Supra Ensino Março 2019

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Acessórios de limpeza.....................................19,24,27

Lavadoras de alta pressão...............................24,27,32

Acessórios poliesportivos..........................................21

Letreiros....................................................................13

Adesivo 3D anti-impacto............................................16

Lixeira..............................................................33,24,27

Agendas escolares....................................................27

Lousa digital...............................................33, 3º capa

Armário multiúso.......................................................19

Lousa escolar..............................................33, 3ª capa

Arquitetura e urbanismo............................................24

Lousa interativa.................................................3ª capa

Bebedouro.................................................................20

Marketing educacional..........................................30,31

Brindes......................................................................16

Máquinas desentupidoras de esgoto..........................24

Brinquedos......................................................17,25,34

Modelo anatômico.....................................................21

Brinquedos educativos / pedagógicos........................17

Móveis escolares....................................2ª, 3ª, 4ª capa

Brinquedoteca...........................................................25

Móveis para escritório.............................2ª, 3ª, 4ª capa

Bolas promocionais...................................................16

Móveis para laboratório.............................................22

Cadernos e diários de classe.....................................27

Móveis para refeitório..............................2ª, 3ª, 4ª capa

Cama empilhável......................................................5,7

Painéis e Letreiros................................................13,23

Câmeras de segurança..............................................28

Parede lousa.............................................................23

Comunicação visual..................................................13

Persianas..................................................................16

Canudo para diploma.................................................20

Pintura..................................................................17,34

Capelo.......................................................................20

Piso...........................................................15,16,19,25

Carro coletor....................................................24,27,33

Piso de borracha........................................15,16,19,25

Carro funcional.....................................................24,27

Piso ecológico......................................................15,16

Casinha de boneca....................................................17

Piso esportivo......................................................15,25

Cobertura metálica....................................................11

Piso paviflex..............................................................16

Construção: quadras esportivas................................21

Piso vinílico.....................................................16,19,25

Copiadora: equipamento digital..................................22

Playground...........................................................17,34

CFTV.........................................................................28

Playground com espuma...........................................17

Diário escolar.............................................................27

Playground em tronco de eucalipto............................34

Doação.................................................................26,32

Porteiro eletrônico e interfone....................................32

Doação de roupas e brinquedos.................................26

Produtos de limpeza..................................................27

Enceradeira .....................................................19,24,27

Projetor......................................................................22

Engenharia e reformas.........................................17,28

Protetor de parede.....................................................33

Estrutura metálica......................................................11

Quadro branco/ magnético.........................................33

Exterminador de mosquito....................................16,34

Reformas..............................................................17,34

Gestão escolar............................................1º Capa, 29

Revestimento para colunas........................................19

Gráfica......................................................................13

Software administrativo ................................1º Capa,28

Grama sintética.....................................................17,25

Tela de projeção.........................................................22

Impressora................................................................22

Telefone corporativo..................................................28

Interface web..............................................1º Capa, 29

Toldos..................................................................13,23

Jogos educativos.......................................................17

Uniformes escolares..................................................20

Jogos gigantes espumados..................................17,25

Ventilador...................................................................20

Laboratório: produtos................................................21

Vidraria para laboratório.............................................21


PROJETOS

Por Natália Mancio

Vamos falar sobre finanças?

Escolas apostam em projetos de educação financeira para aprimorar formação dos alunos De acordo com dados recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 32% da Geração Z está inadimplente. Essa geração abrange pessoas até 21 anos, cerca de 13 milhões, com valor médio de R$ 1.676,00 de dívida. Estabilidade econômica, noção de juros e moras, controle de mesadas e prioridades na hora de escolher com o que gastar. Parece impossível, mas essas noções podem ser facilmente compreendidas por crianças e adolescentes quando ensinadas desde pequenas sobre a importância da responsabilidade com as finanças. O capital é a base da sociedade global. Saber lidar com o dinheiro, tanto do ponto de vista da sua aquisição bem como do seu uso, é condição básica de desenvolvimento pessoal e convivência social. Há diversos estudos demonstrando que pessoas que sabem organizar suas finanças são capazes de viver melhor. O Colégio Salesiano tem em sua grade curricular a Educação Financeira. Em 2018 se tornou obrigatório a educação financeira na base curricular escolar. É importante que desde cedo as crianças aprendam a controlar suas finanças para que quando crescerem

não tenham problemas nesse quesito. Pensando nisso, foi incorporado a disciplina de Educação Financeira à grade nas duas unidades, Santa Teresinha e Liceu Coração de Jesus, desde o ensino fundamental I ao ensino médio, mostrando na prática como se organizar financeiramente. O projeto de educação financeira ocorre semanalmente e tem como objetivo gerar nas crianças a consciência sobre o valor do dinheiro, desenvolver hábitos de consumo consciente, planejar sonhos de curto e médio prazo, desenvolver o hábito de poupar e contribuir para a criação de uma nova geração de pessoas independentes financeiramente. “Dentro da matemática podemos abordar juros simples e compostos, parcelamentos, o perigo de dever o cartão de crédito e as possibilidades de conquistar um produto dos sonhos com economia inteligente do dinheiro, e pesquisas de preços. Muitas vezes os alunos ficam surpresos ao descobrir que os juros são altos e que vale mais a pena poupar e esperar, do que fazer um grande parcelamento.”, afirma Luciano Ishihara Soares de Castro, Coordenador Pedagógico na Colégio

Salesiano Santa Teresinha. Para os coordenadores dos dois colégios, um caminho para minimizar a má administração dos jovens de hoje, e daqueles que estão se formando, é investir na educação financeira, em parceria com as famílias. Edward Claudio Júnior, educador financeiro explica que quanto mais cedo o tema for abordado entre as crianças, melhor. Mudar um hábito comportamental em um adulto é bem mais difícil do que ensinar a criança a ter uma relação mais saudável com o dinheiro. Ela aprenderá isso na infância e levará para o resto da vida. Edward trabalha com educação financeira em empresas e escolas, através de uma metodologia comportamental baseada na realização de sonhos. “Eu represento uma empresa de educação financeira que possui projetos nas escolas e tem uma metodologia que se chama DSOP. D diagnosticas, S de sonhar, O de orçar e P de poupar. Todo processo se desenvolve no sentido da realização de sonhos. A criança aprende com essa metodologia a importância de fazer um diagnóstico, pesquisar preços, quantificar o valor de cada sonho que ela deseja realizar

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e qual seria o valor que precisaria ser poupado por determinado tempo, para realizar o sonho. Ela dá muito resultado tanto para crianças quanto adultos.”, conta. No Colégio FECAP a “Educação Financeira” (exatamente com este nome) é disciplina curricular obrigatória na segunda série dos 9 cursos técnicos oferecidos. Isto quer dizer que tanto alunos que estudam Administração e Comércio Exterior tem esta disciplina na grade, quanto alunos que estudam Produção de Áudio e Vídeo e Meio ambiente, por exemplo. Segundo o professor Marcelo Krokoscz, diretor da instituição, o principal objetivo desta disciplina é fornecer conceitos, técnicas e instrumentalizar os alunos para administrar os seus rendimentos, nas suas decisões de poupança e investimento e no seu consumo consciente. “O programa da disciplina é desenvolvido por meio do aprendizado de conteúdos como planejamento financeiro, mercado de ações, produtos bancários entre outros. Por meio disto, a expectativa pedagógica é que o aluno desenvolva competências para compreender a relação das pessoas com suas finanças pessoais, seja capaz de identificar hábitos de consumo e compreender quais investimentos podem ser adequados na sua vida pessoal e familiar.”, completa. Esse tipo de conteúdo é muito importante, pois possibilita ao aluno planejar e vivenciar situações que

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provavelmente poderão ocorrer no dia a dia. Sendo assim, essas práticas formam o estudante para agir na vida adulta de forma consciente. No Instituto Alpha Lumen, em São José dos Campos o projeto de educação financeira consiste em apresentar, de forma lúdica e mais realista possível, os desafios enfrentados por todas as pessoas ao lidar com suas finanças. Os alunos são envolvidos no tema por meio de projetos que exigem destes a manipulação do dinheiro, o planejamento, o cumprimento de metas, a prática da disciplina, da paciência, da proatividade e do trabalho conjunto visando um

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objetivo. “Eles aprendem, de maneira divertida e desafiadora, a levantar custos, estabelecer preços, margens, impostos, uso de cartão de crédito, taxas, juros, inflação e diversos outros elementos da economia, que fazem parte de nosso dia a dia, para que cheguem à vida adulta mais preparados.”, detalha o professor Rafael de Souza Fonseca. “É extremamente relevante que os alunos desenvolvam a habilidade de planejamento e bom uso de seus recursos, tendo o dinheiro como referência, para que, ao longo de suas vidas, sejam capazes de colocar metas claras e traçar planos para a concretização de seus sonhos.”, complementa. O modelo tradicional de ensino hoje no Brasil não é o melhor, mas mesmo assim ainda é o que dá a base de transformação para as crianças. O conhecimento sobre educação financeira pode criar uma sociedade mais consciente e rica. E livre para escolher sonhos de consumo, bons relacionamentos, ótimos trabalhos e equilíbrio em tudo na vida. “Hoje nós, a maioria dos adultos, sofremos muito por não saber como lidar com o dinheiro. Fazemos escolhas erradas, compramos sem poder, misturamos decisões financeiras com o nosso emocional, não sabemos organizar as finanças e temos medo de investir nosso dinheiro fora da caderneta de poupança. A educação financeira nas escolhas trará liberdade e prosperidade para essa nova geração. Eu acredito que ter dinheiro é

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liberdade. E saber lidar com o dinheiro é ter uma liberdade ainda maior.”, alerta Cirlene Carnielli, especialista em finanças. Sabrina Mestieri Nakao é fundadora do projeto Crianças e finanças, YouTuber em desenvolvimento, mãe de 3, palestrante e consultora de finanças infantil e acredita que seja importante ensinar educação financeira nas escolas porque o brasileiro não tem nenhuma cultura de poupar, primeiro consome e depois parcela o pagamento. Essa não deveria ser a ordem. “Hoje as escolas deixam muito a desejar sobre educação financeira, mesmo as que dizem ter. Eu criei uma metodologia de educação financeira onde uni os ensinamentos da Super Nany com a técnica dos envelopes. Desenvolvi a carteira educativa para a separação do dinheiro por prioridades com cores, o cofre inteligente, e uma formula em passos para incentivar o empreendedorismo infantil. Estou finalizando um jogo educativo, um tapete onde a competição é contra si mesmo e não com adversários, um jogo que pode ser aplicado nas escolas facilmente e que ensina a meritocracia e não a sorte como os demais jogos da área. Desenvolvi o quadro dos sonhos com metas. Dou palestra para escolas sobre a inserção dessa metodologia nas escolas, uma aula para capacitar os professores e outra para os pais darem continuidade em casa. Hoje tento dividir esse conhecimento no meu canal do YouTube que leva o mesmo nome do projeto.”, conta.

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O projeto de educação financeira do Colégio Eniac tem início a partir do 3º ano do Ensino Fundamental, quando o corpo pedagógico acredita que as crianças estão preparadas para o aprendizado deste conteúdo. “Aqui no Colégio Eniac, o projeto recebe o nome de Cofrinho Solidário e consiste na construção de cofres, junto aos próprios alunos, a partir de material reciclado e com o auxílio da equipe de gurus-makers do FabLab Eniac. O cofrinho é então utilizado para guardar economias dos pequenos estudantes que são convertidas, ao final do ano, em brinquedos doados a crianças carentes de creches parcerias de nossa escola.”, explica Andreia Duarte Caumo, professora do Ensino Fundamental na instituição. O projeto Cofrinho Solidário surge, então, da necessidade de ensinar às crianças sobre o Sistema Monetário e sobre a importância de poupar dinheiro (economizar recursos financeiros), introduzindo, deste modo, o conceito de economia. E em função de sua abordagem solidária, o projeto também trabalha valores como o espírito de colaboração e o fortalecimento da cidadania. No Colégio Marista Diocesano, em Uberaba, Minas Gerais, existe o projeto de Educação Financeira, intitulado “Feirão de Livros”, onde a criança precisa aprender a planejar, calcular, poupar e realizar uma ação como culminância dessas etapas. Essa ação consiste em mobilizar os estudantes para que eles procurem em casa livros

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paradidáticos que não usem mais, tragam para a escola e façam a troca, na biblioteca, por um dinheirinho fictício que batizamos como “TROCADO”. Os trocados seguem a lógica do sistema monetário brasileiro e o desafio é guardar esse dinheiro em um cofrinho e juntar o máximo possível para poder gastar no Feirão. No dia do evento, as crianças visitam a grande livraria montada a partir do foi arrecadado, andam livremente pelo espaço, escolhem os títulos que acharam interessantes, verificam o valor de cada um, observam a quantia que possuem para gastar e passam no caixa para realizarem o pagamento. Ao final, saem com as sacolas cheias de livros. Lívia Longhi Mussi, diretora pedagógica do Colégio Sussurana conta que o projeto de educação financeira visa conscientizar os alunos a aprenderem a poupar para o futuro e lidar com o dinheiro desde cedo. “Os alunos, por meio do programa de investimento financeiro vão poupar o ano inteiro com seu cofre sustentável para alcançar seus sonhos de longo prazo coletivo, com isso iremos trabalhar a diferença de poupar e economizar.”. A importância de implantar a educação financeira desde a infância cria hábitos de saber ganhar, investir, gastar e poupar de forma honesta que se transforma em uma habilidade. “Com isso transformamos nossa sociedade em consumidores consciente e bons cidadãos.”, finaliza Lívia.


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ESTRUTURA

Por Natália Mancio

Entrada e saída sem filas

CET e funcionários promovem ações para propiciar segurança, acessibilidade e melhor fluidez do trânsito Fila dupla. Estacionamento em local proibido. Obstrução de via. Pisca alerta ligado. Uso do celular para avisar que chegou. A lista de problemas é bem grande se formos reunir os principais erros cometidos pelos pais nos horários de entrada e saída das escolas. E é papel de diretores e responsáveis pela administração da escola, dar suporte e opções que possam facilitar esse fluxo. Dois movimentos podem ser feitos em paralelo: buscar essas soluções, muitas vezes estruturais, como recuos e estacionamentos privados, e conscientização de pais e alunos. O Colégio Vital Brazil, localizado na zona oeste de São Paulo, pensando nesse movimento realizou a Semana do Trânsito Consciente. Entre os dias 18 e 22 de fevereiro, a instituição preparou ações para alunos e familiares com o objetivo de conscientizar a comunidade escolar sobre a importância do respeito às regras de segurança, incentivando uma postura de solidariedade no trânsito. Além das atividades pedagógicas desenvolvidas com os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I, os colégios também promovem divertidas e descontraídas intervenções no trânsito, nos horários de entrada e saída, com a colaboração de artistas da Cia Universo de Teatro. Ao esbanjar animação e criatividade, a trupe ajuda a reforçar a importância de seguir as regras de trânsito. As famílias também recebem um e-mail marketing

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com orientações sobre o processo de entrada e saída dos alunos nas diferentes portarias, que contam com o auxílio de profissionais das escolas para garantir o rápido embarque e desembarque. Káthia Kobal, coordenadora pedagógica do Ensino Infantil e Fundamental da instituição explica que a ação tem como objetivo contribuir para formação de alunos conscientes de suas ações no trânsito. Através de atividades lúdicas, os alunos conheceram um pouco mais sobre os seus direitos e deveres, multas e infrações, placas e orientações, contribuindo assim, a médio e longo prazo, para o bem-estar coletivo de um trânsito mais respeitável. Tornando-se um pedestre ou condutor, tolerante e gentil, capaz de fazer a diferença. “O projeto conta com o tema central: Ação Responsável. A proposta foi dividida em subtítulos e contou com dinâmicas diferenciadas para cada turma, respeitando desta maneira, os interesses e habilidades específicas da faixa etária. Isso contribuiu para a formação de alunos conscientes de suas ações no trânsito.”. Luciano Marcos Hilarião, vice-diretor administrativo do Vital Brazil explica que o colégio tem um movimento intenso nos períodos de entrada e saída dos alunos, mas que funcionam de forma organizada em função de toda equipe treinada e envolvida para colocar e retirar os alunos dos carros, gerando velocidade no embarque e

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desembarque, e fluidez no trânsito interno (da escola) e externo (na região). “Usamos um aplicativo, que notifica quando o pai, mãe ou responsável estão nas proximidades do colégio. O objetivo é que o inspetor informe o aluno (através do microfone) de que o pai ou a mãe está chegando. Isso a contribui na organização e posicionamento dos alunos para embarque de forma mais rápida. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) iniciou a Operação Escola - 1º Semestre 2019 nas proximidades de 98 escolas, sendo 28 escolas da rede municipal, 12 da rede estadual e 58 particulares. O objetivo dessa operação é desenvolver ações educativas e operacionais, orientando, ordenando e fiscalizando o trânsito nas proximidades das escolas cujo tráfego intenso tem potencial para causar reflexos negativos ao sistema viário. De acordo com informações encaminhadas pela assessoria de imprensa da CET, a operação, que conta com Operadores de Trânsito da CET, além de funcionários de escolas devidamente treinados, visa disciplinar o embarque e desembarque de alunos e propiciar segurança na travessia de pedestres. Filas duplas e estacionamentos irregulares são considerados alguns dos principais problemas que causam reflexos negativos no trânsito e, portanto, deverão ser coibidos. Recomendações da CET ao público em geral: • Respeite a sinalização; • Dê preferência ao uso de transporte público (Metrô, Ônibus e Táxi), pois a oferta de vagas de estacionamento na via pública é limitada; • Se necessitar pedir informações, proceda de forma a não atrapalhar a fluidez do trânsito; • Não estacione em locais proibidos, frente a guias rebaixadas, em canteiros centrais, em fila dupla ou onde haja canalizações com cones e cavaletes; • Não embarque ou desembarque em fila dupla ou afastado da calçada; • Ao avistar a canalização de orientação na pista, reduza a velocidade dos veículos para maior segurança.


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PEDAGOGIA

Por Natália Mancio

TDAH na rotina escolar

Transtorno também exige atenção da família, médicos e escola A sigla significa Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Trata-se de um transtorno neurológico do desenvolvimento, inato, causado por uma disfunção no funcionamento cerebral. O TDAH começa a se manifestar na infância e, em alguns casos, pode acompanhar o indivíduo, por toda a vida. No Brasil, o TDAH possui uma incidência entre 3 a 10% da população infantil, de acordo com estudos realizados pela Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA). Os dados apontam, porém, que, em relação ao gênero, meninas tendem a apresentar primariamente sintomas de desatenção. Na idade escolar, a relação entre meninos e meninas chega próximo de 2:1; na adolescência, entende-se que há equilibro de 1:1; e, nos adultos jovens, ocorre predominante nas mulheres, 2:1. O TDAH é multifatorial, associando-se a variáveis tanto ambientais, quanto clínicas, com base neurológica. Algumas pesquisas sugerem a existência de componentes genéticos (hereditariedade), apontando estar

em 25% dos familiares, em primeiro grau. As crianças com TDAH podem ser acometidas por alterações gerais no processamento sensorial, principalmente em relação à modulação sensorial. A integridade da modulação sensorial permite que o sistema nervoso responda a alguns estímulos, ignore outros, possibilitando uma resposta adaptativa adequada para cada situação. As crianças são constantemente muito ansiosas, inquietas, às vezes depressivas, com crises ou surtos e choros. Não conseguem se concentrar no que é trabalhado pelo professor, além de agitar quem está ao lado. Geralmente são vistas e rotuladas como mal-educadas, teimosas e indisciplinadas. No entanto, essas crianças não são inquietas, nem desordeiras intencionalmente, mas têm problemas para se concentrar em tarefas, manter a atenção e organizar e terminar coisas. “A pessoa que tem TDAH possui um funcionamento diferenciado no cérebro, mais especificamente

na região do córtex frontal, área responsável por controlar, dentre outras funções, a nossa atenção. Nessa região, acontece uma alteração química dos neurotransmissores, o que dificulta principalmente a concentração, o controle das emoções e dos comportamentos. No caso de crianças com essa condição, os sinais mais comuns ocorrem principalmente na escola. Alguns sinais são: não concluir tarefas, dificuldades no relacionamento com outros estudantes da mesma faixa etária, distrair-se facilmente e, principalmente, apresentar problemas com organização, planejamento e controle das próprias ações.”, explica Gisele Calia, neuropsicóloga e orientadora educacional do colégio Albert Sabin. Ela separa alguns sinais mais facilmente percebidos da presença de TDAH nos alunos: • Apresentam baixa capacidade de manterem-se concentrados até o final em atividades que exijam esforço mental acentuado; • Dificilmente conseguem concluir tarefas no tempo esperado;

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não por não saber resolverem as tarefas, mas por distrações, por mau planejamento e/ou por baixa percepção da passagem do tempo; • Apresentam mais dificuldades que a média dos colegas no relacionamento com outras crianças; • Revelam baixa tolerância à frustração; • Distraem-se muito facilmente com estímulos não pertinentes à atividade; • Apresentam problemas mais graves que a maioria da classe com a organização do material, com planejamento de atividades e com o controle das próprias ações; • Impulsividade: não esperam a vez (na fila, na hora de falar); respondem sem refletir o suficiente; falam o que não falariam se parassem para pensar; tendem a se envolver mais em conflitos físicos que a média das crianças de sua idade. De acordo com a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), é na escola que o TDAH mais se manifesta, pois o sistema escolar é um espaço das primeiras experiências sociais da criança, é o momento em que ela aprende a exercitar seus valores, suas formas de comportamento, suas habilidades e, ocasionalmente, demonstrar algumas dificuldades. Christiane Ferreira, psicopedagoga do Instituto Alpha Lumen, explica que os portadores desse transtorno devem receber acolhida e adaptação

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curricular, mas nem toda instituição tem a sensibilidade para essa aceitação. Alunos com TDAH deixam de manter a atenção sustentada com facilidade, não prestam atenção aos detalhes, comentem erros por descuidos, não escutam quando lhe dirigem a palavra, não conseguem seguir instruções, não terminam as lições de casa, começam uma atividade e passam para outra sem terminar a anterior, têm dificuldades com a organização e planejamento, perdem materiais e objetos com facilidade, é facilmente distraído por estímulos externos e

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os hiperativos não conseguem ficar sentados ou permanecer quietos nas aulas. “Dessa forma, é necessário que se façam adaptações curriculares para as provas, atividades e que esse indivíduo não seja “rotulado” pelos alunos e professores. Necessitam de textos e enunciados mais sucintos, objetivos e claros, sem duplo sentido, sem pegadinha, com tempo maior de prova e com um olhar diferenciado na correção do professor. A escola precisa fazer reforço positivo e intervenções assertivas. Muitas escolas ainda desconhecem o TDAH e não capacitam seus professores para lidarem com o transtorno. Os professores precisam receber todo o suporte informativo sobre o TDAH e entenderem seu mecanismo e suas manifestações nas diferentes idades. A escola deve ser paciente, estabelecer limites e regras e demonstrar afeição e amor.”, relata. “Sabemos que a relação família e escola é fundamental ao desenvolvimento de qualquer criança, sobretudo para as que têm TDAH. As duas devem participar juntas no desenvolvimento da criança; a falta de integração entre a família e a escola faz com que ambas fiquem alheias às dificuldades que a criança possa estar enfrentando. Escola e família trabalhando em cooperação aumentam a probabilidade de a criança ter uma experiência de vida escolar bem-sucedida.”, detalha Elaine Di Sarno, psicóloga e neuropsicóloga. Ela completa ainda que as Intervenções no âmbito escolar são importantes

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e muitas vezes é preciso um acompanhamento psicopedagógico e reforço escolar. A intervenção escolar facilita o convívio dessas pessoas com os colegas e tenta impedir que elas se desinteressem pela escola, o que é muito comum no TDAH. Por meio da integração das instituições família e escola, amparadas por especialistas na área da saúde, a criança com TDAH terá um percurso de conquistas e vitórias em seu desenvolvimento escolar. Pensando neste público específico, que requer um método diferente de ensino, o empreendedor Gabriel Frozi fundou a Recreio Christian School, no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro. A filha de Gabriel, Vitória Frozi, tem déficit de atenção e avisou ao pai que não queria mais estudar, por causa das notas baixas e repetências. Foi aí que surgiu a ideia de criar uma instituição capacitada, com um sistema diferente das tradicionais e profissionais treinados para lidar com as especificidades e dificuldades de quem possui o transtorno. Ele vendeu tudo que tinha e deu um salto no escuro, já que não havia nenhuma outra igual em toda a América Latina. A estrutura de funcionamento pedagógico da Recreio segue um padrão fora do comum, a começar pelo sistema de avaliação. As provas constituem apenas 30% da nota final, sendo os outros restantes 15% de participação, 25% de deveres

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de casa e 30% de projetos. As turmas são pequenas e os alunos com TDAH fazem as provas bimestrais separados do resto da turma, ou têm a avaliação substituída por algum trabalho. “Quando um jovem com déficit de atenção ou hiperatividade tira uma nota ruim, fica desmotivado. A ansiedade atrapalha na hora de fazer uma prova. Temos que olhar o lado positivo destes alunos e alimentá-los com o que eles fazem bem. O sistema não é baseado só em um exame. Se um aluno não tira boa nota no teste e cumpre com as demais obrigações, pode ser aprovado, desde que atinja a média da instituição, que é 7.”, ressalta Gabriel. Outro diferencial são as aulas ao ar livre, fora das tradicionais salas. Os estudantes também são estimulados a usarem pijamas como uniforme, ao menos uma vez por semana, entre outras atividades lúdicas. Ao modificar os métodos e materiais de trabalho, introduzindo novidades, os professores conseguem reter a atenção daqueles que têm dificuldades. Gisele Calia explica ainda que uma das grandes dificuldades da criança com TDAH está na capacidade de automotivação. Trata-se de uma dificuldade em encontrar alegria, prazer, nas atividades cotidianas. Muitas vezes, por se sentir incapaz de realizar coisas simples, devido às suas defasagens de atenção, de planejamento e de persistência,

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ela deixa de tentar enfrentar os desafios, não obtém recompensa pela satisfação em ter conseguido superar obstáculos, e essa dinâmica pode virar um ciclo vicioso. Elogiar mais do que repreender, mostrar interesse nas atividades que a criança realiza, propor atividades que despertem prazer e interesse e reconhecer atividades nas quais a criança se destaca são ações fundamentais para que essa criança se sinta mais segura e possa mostrar todo o seu potencial na escola. É importante que os pais e educadores estejam atentos para detectar, o mais rapidamente possível, sinais da presença do transtorno antes que o ciclo de desprazer em relação à escola e, consequentemente, à aprendizagem se estabeleça. Segundo a psicopedagoga Christiane Ferreira, infelizmente nem toda escola está apta para “acolher” essa demanda, ou por falta de conhecimento, ou por má vontade mesmo. A escola deveria acolher entendendo esse transtorno, fazendo adaptações necessárias e formulando práticas e caminhos que os alunos possam otimizar absorção de conteúdos e desenvolver adequadamente as avaliações. “As escolas devem adaptar a didática em sala de aula, avaliações e apoio pedagógico e organizacional, colocar o aluno bem próximo à lousa e trabalhar com estímulos visuais e sensoriais, criar rotinas pré-estabelecidas e acolher com carinho e amor.”, finaliza.


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CONTENÇÃO COGNITIVA Ver as coisas por um ângulo positivo são ainda pior. Segundo Eugênio Mussa, professor do MBA da FIA, a crise tem uma virtude, ela é desconfortável. E como não gostamos desta sensação, precisamos nos mexer para voltar a sentir segurança e conforto. Por exemplo, vocês estão na palestra sentados nestas cadeiras em um local seguro e com ar-condicionado, mesmo assim, de tempos em tempos mudam de posição quando se sentem desconfortáveis. Se continuarmos realizando a mesma coisa que fazíamos há um tempo, não venceremos as dificuldades que estão por vir. O que fizemos até agora foi o

que nos colocou na crise ou, pelo menos, não foi capaz de evitá-la. Independente da sua crença, existe uma energia que faz girar o círculo do sucesso ou do fracasso das empresas. Quando as coisas estão bem, em crescimento, dinheiro no caixa, equipe motivada, parece que atraímos somente coisas boas, como diz o ditado: “dinheiro chama dinheiro”. Mas a recíproca é verdadeira quando a “bruxa está solta”, demissões, inadimplência, perda de aluno e desmotivação, parece que tudo vai ladeira abaixo. Não sei bem os fatores que movimentam estes círculos, mas caso esteja no círculo errado é hora de inovar.

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O acúmulo de problemas e preocupações tem gerado desconforto emocional e até doenças psicossomáticas em uma parcela cada vez maior da população. Além da terapia, um dos principais remédios para reduzir o inconsciente depressivo é tentar ver as coisas por outro ângulo. Conhecido nos meios acadêmicos como contenção cognitiva, ver as coisas por um ângulo positivo funciona como um supressor que reduz as emoções negativas que naturalmente tendem a se alastrar. Podemos enxergar o mundo com olhos otimistas ou pessimistas. Se o problema já está instalado não faz sentido piorá-lo com uma vi-

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A palavra motivação deriva da palavra movimentação, isto é, um ótimo remédio para sair da crise é correr dela, movimentar-se, empreender, incorporar novas tendências e sugestões. Partindo deste princípio, enumere três ações de mudanças e inovações que você introduziu ou precisa implantar na instituição:

líderes comprometidos com a cultura da empresa, capacitados a liderar e com grande conhecimento de

suas atribuições. O problema ocorre quando a instituição possui condutores sem todos os predicados. Por isso, antes de contratar ou promover coordenadores, assistentes, gestores de comunicação e líder de atendimento, verifique se possuem todas as características necessárias. Caso tenha alguma dúvida, não contrate.

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Uma empresa de sucesso é formada por pessoas de sucesso, e isso acontece quando existe uma equipe de

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