Supra Condomínio Maio 2017

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Acessórios para academia.........................................24

Instalações Elétricas..................................................29

Acessórios para limpeza......................................7,9,11

Interfone....................................................................30

Acessórios poliesportivos.........................................32

Lavadora automática de piso..................................7,11

Acolchoados para elevador.......................................7,1

Lavadora de alta pressão .......................................7,11

Arquitetura e Urbanismo.........................................9,19

Limpeza de fachada.............................................28,29

Armário multiúso....................................................7,11

Limpeza, produtos...............................................7,9,11

Aspirador ..............................................................7,11

Lixeira.................................................................7,9,11

Assessoria Contábil...................................................22

Manutenção de bombas e máquinas..........................22

Bebedouro.................................................................15

Máquinas para limpeza...........................................7,11

Bicicletário..............................................................7,11

Multifuncional............................................................24

Bombas....................................................................22

Paisagismo................................................................30

Brinquedos......................................................32,33,34

Pára Raio..................................................................29

Cadeira para portaria.........................................7,11,23

Persianas..................................................................34

Caixas de correio.......................................................23

Pintura predial......................................................28,29

Calhas.......................................................................15

Piso de borracha..........................................4ª capa,34

Capacho.........................................................7,9,11,23

Piso esportivo...........................................................34

Carrinho de compras..............................................7,11

Piso Vinílico.........................................................32,34

Carro Coletor.......................................................7,9,11

Piso: restauração.......................................................28

Carro Funcional...................................................7,9,11

Placas de identificação...........................................7,11

Casinha de boneca .........................................32,33,34

Placas de sinalização..............................................7,11

CFTV.........................................................................30

Playground em madeira........................................33,34

Cobertura.............................................................19,23

Playground em plástico...................................32,33,34

Cobertura em policarbonato/vidros ......................19,23

Playground em tronco de eucalipto.......................33,34

Coletor de bituca.....................................................7,11

Portaria Virtual..........................................................19

Construtora..........................................................28,29

Protetor de coluna p/ garagem...........................2ª capa

Copiadora.................................................................24

Protetor de pára-choque....................................2ª capa

Corrente do bem A.A.C.D..........................................31

Protetor de parede.............................................2ª capa

Dispenser para papel higiênico/papel toalha.........7,9,11

Protetor de porta...............................................2ª capa

Dispenser para sabonete líquido..........................7,9,11

Purificador de água...................................................15

Doação de agasalho..........................................3ª capa

Reparos de bombas e máquinas................................22

Elevador................................................................24,25

Restauração de fachadas......................................28,29

Elevador: equipamentos........................................24,25

Restauração de pisos...........................................28,29

Elevador: manutenção..........................................24,25

Sensores de Presença.....................................22,29,30

Enceradeira............................................................7,11

Sinalização.............................................................7,11

Engenharia...........................................................28,29

Síndico profissional.....................................................7

Escada........................................................................7

Tapete personalizado.........................................7,11,23

Espelho convexo.....................................................7,11

Toldos.......................................................................23

Exterminador de mosquito.........................................28

Tratamento de piso....................................................28

Ginastica: equipamentos............................................24

Trava de carrinho.......................................................23

Grama Sintética.........................................................34

Trava Eletrônica de carrinho.......................................22

Iluminação de Emergência....................................22,29

Varredora................................................................7,11

Impermeabilização...............................................28,29

Ventilador...................................................................15

Impressão.................................................................24


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Portaria remota

Mais segurança e economia em condomínios? Muitas pessoas entendem que a portaria remota é uma maneira simples de substituir os porteiros de verdade, os quais seriam substituídos por sistemas eletrônicos que ficam de olho na entrada e saída do seu condomínio ou prédio por meio de câmeras e internet. Na verdade, é importante esclarecer, a presença do porteiro no condomínio é substituída por dispositivos eletroeletrônicos que permitiram remotamente a visualização, o contato via áudio, o tráfego de dados e o acionamento remoto para abertura de portas ou portões. A gestão de entrada e saída de moradores, visitantes e entregas dentro do condomínio será feita à distância. A portaria remota depende de câmeras para captação e banda larga para envio imagens à uma Central 24 horas. De lá, profissionais especializados em monitoramento acompanham a movimentação e tomam as providências necessárias. Já os moradores têm a entrada é autorizada por meio de identificação de proximidade ou biométrica. A portaria remota permite o controle

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de acessos de uma portaria à distância e tornou-se grande aliada dos condomínios. A tecnologia melhora a qualidade da segurança, minimizando falhas humanas e reduzindo custos. O sistema controla o prédio à distância 24 horas por dia, utilizando câmeras e as imagens gravadas são enviadas às centrais de monitoramento, onde profissionais especializados acompanham a movimentação do local. A ItaBrasil, empresa de gestão imobiliária especializada em soluções completas para condomínios, oferece um sistema recomendado para prédios com até 90 unidades. Totalmente automatizado, reduz aproximadamente 50% a 60% das despesas com mão de obra para segurança, afirma Audrey Ponzoni, diretor de operações da FMG, holding que controla as bandeiras ItaBrasil e HFlex. Fabricio Figueiredo, Diretor Comercial da Guarnieri Segurança, parceira especializada da ItaBrasil, revela que a portaria remota funciona através de uma linha de dados que conecta toda a guarita à Central

de Monitoramento. “Conseguimos operá-la remotamente da mesma maneira como um porteiro alocado no condomínio, porém, com muito mais segurança.”, diz. Os moradores são cadastrados com fotos, identificação biométrica e também recebem um controle remoto anticlonagem para acesso com veículos. Além disso, os registros de acesso com áudio e vídeo são cadastrados e arquivados em relatórios completos, o que permite que os condôminos monitorem seu prédio e seus filhos pela internet ou por aplicativos de celular, por exemplo. O monitoramento remoto é mais seguro e eficiente porque funciona através de câmeras que repassam o processo em tempo real e “elimina o risco de o funcionário ser rendido por marginais”, reitera Fabricio. Outro dado favorável à portaria remota é revelado por uma pesquisa da Guarnieri Segurança que aponta que cerca de 70% dos porteiros adormecem no turno da noite. “A Portaria Remota diminui também os riscos de ações trabalhistas”, completa Os profissionais trabalham em equipe evitando a sonolência durante


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as madrugadas. A portaria remota minimiza erros de procedimento como períodos de intervalo dos funcionários, quando a guarita é deixada vazia. Além disso, não há risco de fraudes, pois o sistema dificulta o repasse de informações sobre o condomínio aos bandidos, uma vez que não há um funcionário para ser rendido no assalto, acrescenta Ponzoni. Para as situações emergenciais, os moradores podem acionar o alarme de pânico, um botão que sinaliza o problema para a Central de Monitoramento. Imediatamente, os operadores entram em contato com o síndico, a polícia e as pessoas relacionadas na ficha cadastral do próprio condômino para solucionar a situação de modo rápido e eficiente. Marcelo Cunha, diretor de Tecnologia e Projetos do GRUPO GR explica que a portaria virtual entra como um investimento até um pouco alto de início, mas que permitirá uma grande economia no longo prazo. “Todos os moradores podem se sentir seguros, pois, um bom projeto de portaria remota deverá prever redundância de sistema de energia elétrica e tráfego de dados via banda larga e, se executado por uma empresa de segurança, contará ainda com a cobertura de serviços patrimonial em caso de emergência técnica nas operadoras de dados ou, aumento de fluxo de visitantes em caso de eventos. Isso pode parecer um detalhe mas, se a empresa instaladora não possuir essa infraestrutura para suprir o sistema com vigilantes em caso de emergência,

o projeto ficará comprometido.” Esse tipo de serviço é ideal para dois tipos de conjuntos: com poucos moradores, que desejam substituir o porteiro pelo sistema, ou aqueles grandes que têm duas ou três portarias e optam por manter somente uma portaria física. Antes de contratar a empresa, sugerimos que os clientes verifiquem quantos condomínios o porteiro virtual monitora. O ideal é que cada um cuide de, no máximo, quatro. Leia atentamente o contrato e verifique o que está incluído no serviço e veja se consta o pagamento de internet, por exemplo. O sistema opera, normalmente, com conexão da web. Se o serviço não estiver incluído,

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o condomínio terá de pagar à parte. O ideal é que conste no contrato o nome de duas operadoras de internet, para o caso de uma ter pane, a outra entrar em ação e, assim, o sistema poder operar com tranquilidade. Algumas empresas oferecem nobreak que pode garantir quatro horas de funcionamento, caso a energia caia. Se não estiver incluído no serviço, o condomínio terá de comprar. Verifique ainda se a empresa oferece suporte para o caso de quebra de um portão, por exemplo, e um funcionário para atuar como porteiro, no caso de o sistema der uma pane. “Os investimentos iniciais são altos, em torno de R$ 45.000 a R$ 60.000, considerando-se não apenas o investimento para adequação do condomínio a instalação dos equipamentos, bem como, das rescisões trabalhistas dos porteiros orgânicos. Mas, o investimento será amortizado no médio prazo.”, completa Cunha. O especialista em direito imobiliário, Dr. Rafael da Mota Mendonça explica que uma das vantagens é a Diminuição dos custos à longo prazo, atendimento 24 horas e aumento da segurança, uma vez que os moradores utilizam cartões de acesso ou a biometria para acessar o sistema de comunicação com a central. “Ocorre uma diminuição dos custos, uma vez que o condomínio celebra contrato com a empresa prestadora de serviço e não diretamente com o empregado.”, finaliza.

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Ética nos condomínios

Qual a verdadeira dimensão deste problema? Hoje em dia existe uma gama de profissionais especializados em sindicância condominial. Além de estarem preparados para esta atribuição, de tamanha responsabilidade, eles têm uma carreira pela frente, sendo assim, qualquer deslize pode significar o fim de uma profissão promissora. Vale a pena salientar que os casos confirmados de corrupção ativa em gestão condominial foram realizados por síndicos voluntários (moradores), que gozavam da confiança da coletividade. Existem casos em que o desfalque realizado por um síndico chega a proporcionar prejuízos financeiros de mais de 100 mil reais e o condomínio é obrigado a promover uma arrecadação extra significativa para honrar com seus compromissos. “Vale ressaltar que o síndico é apenas o representante legal do condomínio, sendo que todos os proprietários são igualmente donos do bem comum, por isso, todos arcam com os prejuízos proporcionados.”, explica Ricardo Karpat é diretor da Gábor RH, administrador de empresas especializado em recursos humanos e possui experiência profissional de 15 anos no segmento de condomínios. O advogado, Arnon Velmovitsky, explica que o trabalho do conselho fiscal e de todos os condôminos é

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importante na fiscalização de gastos do condomínio, a fim de evitar não só desperdício como também eventuais fraudes e até mesmo corrupção de membros da administração do prédio. Checar os valores pagos das despesas como material de limpeza é importante para apurar se há algum desvio. Ele alerta ainda que o perigo de um síndico sem ética é grande. “Aumentar o gasto e por via de consequência a cota de condomínio, onerar a folha e pagamento, com consequências futuras em relação aos direitos dos funcionários e custos correntes e de rescisões.”. A assembleia especialmente convocada poderá destituir o síndico e eleger novo síndico. O artigo 1349, do Código Civil disciplina o assunto e estabelece o quorum necessário: Art. 1349. A assembleia, especialmente convocada para o fim estabelecido no § 2º do artigo antecedente, poderá, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, destituir o síndico que praticar irregularidades, não prestar contas, ou não administrar convenientemente o condomínio. O advogado Luiz Felipe de Mesquita Bergamo, do Figueiredo e Bergamo Advogados Associados, relata que na hora da votação da eleição do síndico,

eleger um conselho atuante e que fiscalize as atitudes do síndico. Além disso, participar das Assembleias e exigir a prestação de contas do mandato do síndico. “O perigo maior de um síndico sem ética é o superfaturamento de orçamentos, além de exigência de comissões para contratação de serviços em geral. Um Conselho atuante e que fiscalize o síndico sempre é a melhor solução para evitar esse problema.”, reforça. Rafael da Mota Mendonça é sócio fundador do escritório Antunes & Mota Mendonça Advogados, mestre e doutorando em Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro e conta que constituir um Conselho Fiscal que seja atuante é uma das melhores formas de evitar a corrupção nos condomínios. “Os desvios na administração do condomínio geram responsabilidade do síndico no âmbito civil e penal. Os condôminos devem mover ação contra o síndico corrupto exigindo que o mesmo restitua todos os danos causados ao condomínio. Além disso, no âmbito penal, os condôminos devem denunciar o síndico por qualquer desvio de valores do condomínio.”, completa. Flavio Martins Filho, presidente do Conselho do Grupo FMG alerta que a falta de transparência nos condomínios fere princípios éticos e deixa margem para desconfiança. Explica ainda que uma boa gestão de condomínio representa um condomínio organizado com bons serviços prestados aos condôminos e a automatização de processos para acompanhamento do dia a dia de um condomínio pelos moradores auxilia. “A Ita Brasil, por exemplo, utiliza o sistema Live - Portal do Condomínio, que disponibiliza aos usuários todas as informações e documentos digitais do condomínio, além de reservas de áreas de lazer e serviços de facilities. Também tem que haver uma situação financeira saudável, assim como o asseio da edificação. A prestação de contas transparente é fundamental, porém, o tratamento aos funcionários não é menos importante.”, finaliza.


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ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAR/15

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Revista Supra Condomínio ADMINISTRAÇÃO Por Natália Mancio

Procurações nos condomínios Como cuidar para que não exista um monopólio?

Utilizar procurações é uma prática crescente entre síndicos que desejam manter suas posições por mais anos nos condomínios onde atuam. Tratase de um processo antigo, mas que nem sempre pode ser aplicado, uma vez que há Convenções de Condomínio que apresentam restrições quanto ao assunto. Porém, o dia a dia condominial é regido pela Convenção, ou seja, conjunto de normas gerais que detalham os direitos e deveres dos condôminos. Por isso, é importante consultar a Convenção do seu condomínio antes de contar com procurações para uma possível reeleição. Entre as restrições que costumam ser utilizadas com relação a procurações, estão: estabelecer limite de procuração para cada condômino, impossibilitar familiares do outorgante da procuração de serem os procuradores e não permitir que o próprio síndico seja o procurador. “Vale alertar que não existe qualquer previsão na legislação que possa vedar esta prática. Pelo contrário. O Código Civil, em seu art. 653, legitima o uso de procurações, seja qual for o seu propósito.”, explica Fábio Oliveira, diretor jurídico da BAP, especialista em Administração de Condomínios, Locação de Imóveis, Gestão Predial, Compra e Venda de Imóveis e Assessoria a Construtoras. O advogado Luiz Felipe de Mesquita Bergamo, do Figueiredo e Bergamo Advogados Associados, explica que As procurações geralmente são outorgadas pelo proprietário do imóvel quando este não pode comparecer nas Assembleias. “As procurações podem conferir totais poderes para o outorgado votar em nome do proprietário aos assuntos relacionados na pauta da Assembleia ou determinar em quais assuntos o outorgado pode votar em nome do proprietário. O mais comum é outorgar totais poderes para voto nos assuntos relacionados no edital de convocação. Se o proprietário não reside no condomínio ou não quiser/puder comparecer na Assembleia e possui confiança em outro

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morador, outorgando a procuração, o benefício é não ter que participar da Assembleia. Porém corre-se o risco do outorgado votar como bem entender sobre os assuntos da Assembleia.”, completa. Existem dois tipos de procuração uma somente para uma assembleia e outra para toda e qualquer assembleia. Os poderes são determinados pelo Outorgante – dono do imóvel – e devem abranger todos os itens da Ordem do Dia, para que o representante possa discutir e votar as matérias apresentadas. “A outorga de procuração envolve relação de confiança entre o representante e o representado. Não há na legislação qualquer restrição quanto ao número de procurações outorgadas a uma pessoa. Há uma discussão quanto a validade da convenção limitar o número de procurações por pessoa, diante da ausência nos diplomas legais. O legislador procurou interferir o mínimo possível no que diz respeito a convenção de condomínio, pelo que parte dos juristas entende que é válida a limitação.”, detalha o advogado Arnon Velmovitsky. Ele alerta ainda para os riscos de uma concentração grande de procurações. “Há efetivamente risco quando se outorga uma procuração a pessoa que não é da confiança do outorgante. Muitas das vezes temos disputas entre vários grupos pelo controle da administração do prédio, que saem em busca de procurações. Não

se deve outorgar procuração a pessoa que não seja de absoluta confiança do outorgante.”, complementa. A administradora de condomínios, por sua vez, possui o papel de alertar aos Condomínios se as suas Convenções possuem itens específicos sobre a utilização de procurações, e quais são os requisitos que precisam ser observados. Para evitar futuras dissidências em relação ao tema, os moradores insatisfeitos com as regras impostas, ou até mesmo com a inexistência delas, podem propor a alteração da Convenção do Condomínio em assembleia, para que esta passe a regular a forma como as procurações serão outorgadas a outro condômino ou até mesmo ao próprio Síndico que estiver tentando a reeleição. O condômino insatisfeito com a prática também pode buscar o Poder Judiciário com intuito de anular a respectiva Assembleia Condominial em que foram utilizadas as procurações. Porém – e para que o mesmo obtenha sucesso na demanda judicial –, ele deverá comprovar que as procurações apresentadas foram irregulares ou apresentaram vícios. “Na prática, costumamos verificar que as deliberações poderão, sim, surtir efeito na vida do condômino, pois ao eleger uma pessoa para representar o Condomínio, está tomará decisões importantes que poderão não agradar o próprio morador que concedeu a procuração. Daí a importância de envolver-se ativamente nas assembleias.”, finaliza Fábio Oliveira.


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Revista Supra Condomínio FINANÇAS Por Natália Mancio

De olho nas contas

Como equilibrar custos e evitar que o condomínio entre no vermelho Crise, operações como a Lava Jato, troca de presidentes, instabilidade econômica. Tudo isso vem mexendo com o bolso dos brasileiros e fazendo com que muitos não consigam arcar com as suas contas no final do mês. E isso funciona em todas as esferas. A crise econômica que atingiu o Brasil nos últimos anos também trouxe reflexos para os condomínios. A inadimplência cresceu, por outro lado, os custos com mão de obra e serviços aumentaram, gerando dificuldades financeiras, principalmente, nos condomínios pequenos uma vez que nestes o número de unidades que participam do rateio é menor, e por consequência, a inadimplência gera mais dificuldades. Odilon Ayres, gerente da Síndica Consultoria, empresa de sindicância profissional coligada com a ItaBrasil – Gestão Imobiliária, explica que inicialmente é possível pensar em dois campos gerais de economia: - Consumo de água: vistoria periódica em toda a área comum e também nas áreas privativas (vasos sanitários e torneiras dos aptos) para encontrar possíveis vazamentos. É prudente procurar empresas especializadas em individualização e discutir o custo em assembleia geral. - Consumo de energia: substituição das lâmpadas para led e instalação de

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sensores de presença nas áreas comuns, principalmente nas garagens, o que irá gerar uma grande economia no período da madrugada. Ele alerta ainda que os moradores devem estar cientes de como estão as contas do condomínio e ajudar na economia. “Periodicamente enviar circular de conscientização informando o consumo geral do condomínio e respectivo custo, aproveitando para fazer um apelo relacionado a sustentabilidade.”, completa Odilon. Todo prédio deve ter em sua agenda de obrigações as manutenções preventivas que são bem mais baratas que as obras de reparação. Dentre essas manutenções estão a verificação do para-raio, bomba de água, elevadores, impermeabilização, etc. A prevenção evita um gasto desnecessário e muito maior caso algo quebre, estrague e dê defeito. Maria Saldanha, Síndica Profissional e coordenadora da Gestão Predial BAP alerta que os contratos de manutenções podem ser negociados, a fim de não haver reajustes, mesmo que provisionados em contrato. Fazer o máximo de cotações e negociar um bom desconto junto aos fornecedores que já veem atendendo ao condomínio. “Podemos rever o quadro de funcionários, para que não haja horas extras desnecessárias remanejando

seus horários ou até mesmo a mudança em todo o quadro de horários. A prática de horário de 12x36 vem atendendo muito bem aos condomínios, tendo uma redução relevante em toda a folha.”. Ela completa e reforça as medidas apontadas por outros especialistas como algumas práticas com as concessionárias, também fazem uma diferença no final do mês. “A substituição de lâmpadas frias para led, pode reduzir o consumo em até 60% da conta, a colocação de sensores de presença nos corredores, também ajuda contribuir nesta redução. Com o fornecimento de água podemos colocar o bloqueador de ar, que evita a passagem de ar pelo leitor do hidrômetro, válvulas redutoras de pressão nas torneiras, verificação das instalações hidráulicas nas unidades e nas áreas comuns, para buscar possíveis vazamentos e assim repará-los, fará a diferença. O investimento para o tratamento de água para que possa ser reutilizada para regar plantas e lavar áreas comuns já é uma realidade nas novas edificações, porém também podem ser aplicados em qualquer outra edificação, desde que tenha espaço para tal. Em muitas das reduções em condomínio, a princípio, é preciso um investimento inicial com um retorno muitas das vezes em seus primeiros meses.”, finaliza. A Portaria Remota do Grupo Pro Security, Intelligent Service, lançada em 2014, foi criada exatamente para esse perfil de condomínios, com até 45 unidades, ou para portarias de baixo fluxo em condomínios grandes e também pensando na economia. E a redução de custo é uma das principais vantagens para o condomínio ressaltadas por todos os clientes que já adotaram o Intelligent Service. “Com a implantação do Intelligent Service, portaria virtual do Grupo Pro Security, os condôminos optaram por investir a economia de, aproximadamente, 60% do orçamento em melhorias e na formação de fundo de reserva e há três anos possibilita manter o valor da taxa condominial inalterada”, observa Matias Feitosa, síndico que implantou o sistema.


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Revista Supra Condomínio ESTRUTURA Por Natália Mancio

A escolha do piso

Veja o que levar em conta na hora da escolha do revestimento ideal para cada área Escolher o piso ideal para o condomínio é uma tarefa difícil. Muitas vezes, os responsáveis pela compra acabam não pesquisando e se preocupam apenas com a estética do material ou com o preço. Dados como resistência à abrasão, teor de absorção, resistência a químicos e principalmente custos de manutenção precisam ser levados em consideração sempre. Toda área deve ter um piso específico alinhado com a necessidade, segurança, conforto e um custo benefício que satisfaça o padrão de cada condomínio. Outro ponto muito importante é este piso seguir a mesma linha de decoração do estilo proposto para o projeto para que a harmonia entre os ambientes seja preservada. Por isso vale prestar atenção nas escolhas das áreas comuns externa e internas, áreas de lazer como piscinas, brinquedotecas, quadras, etc. “Nós poderíamos dizer que é essencial termos diferentes pavimentações em cada espaço. Do mesmo modo que alteramos o que vestimos para nos adequarmos a diferentes temperaturas, situações

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e eventos o piso deve estar alinhado e ambientado a necessidade de onde está instalado.”, explica Maria Saldanha, Síndica Profissional e coordenadora da Gestão Predial BAP. Durabilidade, manutenção, garantia, qualidade e beleza são fatores que se não levados em conta no momento da escolha pesarão no bolso dos condôminos em um médio prazo. Ambientes de alto tráfego, por exemplo, precisam de uma atenção especial nestes quesitos, muitas vezes um piso acaba saindo mais barato em um primeiro momento mas sua manutenção e durabilidade acabam onerando a conta quando olhamos ela em um período de 2 ou mais anos. A Master House Manutenções e Reformas é uma rede especialista em serviços de alvenaria, elétrica, hidráulica, jardinagem, pintura, gesso e drywall, impermeabilização e montagens e possui 70 unidades espalhadas em diversas regiões do Brasil e, inclusive, possui um máster franqueado nos Estados Unidos. De acordo com Luiz Augusto Mortari, arquiteto da empresa, é interessante

utilizar pisos com características drenantes em circulações de jardins ou ambientes abertos, como passeios sob pergolados, calçamentos para pedestres em empreendimentos residenciais. Além de dar uma característica refinada, auxilia a permeabilidade do terreno. Já para áreas de lazer como playgrounds, por exemplo, é muito comum a utilização de pisos emborrachados, enquanto que brinquedotecas e espaços fitness combinam muito com pisos vinílicos de encaixe ou colantes. Para vagas à céu aberto, tem-se adotado muito hoje em dia a utilização do concregrama, pois além de dar estabilidade ao terreno em função das formas de concreto, tem a grama que permite um ar leve e agradável, além de também favorecer a questão da permeabilidade do solo. Em ambientes fechados e sem interferências climáticas combinam mais com pisos lisos, sejam eles porcelanatos polidos, brilhantes ou foscos, podemos empregar pisos de madeira também. Para áreas descobertas onde os usuários optem por algo limpo, leve


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e seguro, os pisos de porcelanato antiderrapantes são mais indicados. “Acredito que a padronização de pisos em espaços interligados ou entre áreas que se complementam permite uma qualidade estética favorável, minimiza a informação visual e, assim, amplia o ambiente. Quando se emprega pisos com características diferentes você cria uma barreira visual no ambiente e muitas vezes isso pode tornar o espaço visualmente menor do que o esperado. Em outros casos, essas mesmas barreiras visuais entre áreas empregam charme e aconchego a ambientes específicos. Acredito ser papel do arquiteto conceituar esses usos juntamente com o cliente.”, completa. Audrey Ponzoni, diretor de Operações, Projetos e Facilidades da FMG, holding corporativa que encabeça a ItaBrasil – Gestão Imobiliária detalha quais os locais em um condomínio que precisam de um piso diferenciado:

Áreas operacionais • Vestiário de funcionários, copa de funcionários, depósitos de lixo, depósitos de limpeza: recomendamos previsão de piso cerâmico ou similar que possibilite lavagem. Preferencialmente, rebaixado em relação as demais áreas, evitando refluxo de líquidos; • E s t a c i o n a m e n t o : Recomendamos que seja previsto piso epóxi (específico para estacionamento), além

disso prever pontos de água e energia elétrica distribuídos, permitindo a lavagem das áreas, caso haja necessidade atentar quanto ao correto escoamento dessas águas, para não causar empoçamento e infiltração entre os subsolos.

Áreas de lazer Nessas áreas os pisos são prédefinidos pela decoração, porém recomendamos evitar instalação de pisos escorregadios. • Em áreas voltadas à recreação infantil recomendamos o uso de pisos emborrachados; • Sanitários e copa: Recomendamos previsão de pisos rebaixados em relação as demais áreas; • Sala de ginástica: Recomendamos previsão de piso vinílico.

Audrey explica que na hora de decidir sobre a compra é necessário uma assembleia para votação e apresentação dos valores, simulando os custos somados à taxa condominial vigente para aprovação da compra. “Em caso de aprovação, estes custos serão repassados ao condomínio e rateados entre os condôminos como despesas extras. Caso o condomínio possua algum fundo de reserva, o valor também poderá ser disponibilizado para esse tipo investimento.”, detalha. Maria Saldanha também explica sobre a indecisão dos condôminos. O maior impasse

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que vemos nos condomínios se dá devido a divergência de opiniões principalmente quando a questão é gosto. Infelizmente nem todos gostam de cinza, ou bege ou marrom... Nem todos moradores tem informações importantes como os quesitos levantados acima para interferir com propriedade no melhor custo benefício para o bem comum, por isso o mais interessante é que hajam pessoas responsáveis por esta tarefa para se chegar a um denominador comum. Se a escolha for bem feita podemos chamar o pagamento para a reforma de investimento pois com certeza valorizará o ambiente e trará muitos benefícios aos condôminos já se a escolha não for tão boa assim e o piso estiver sendo trocado por uma falha na escolha anterior o bolso de cada morador é que acabará arcando com esta conta. Luiz Augusto Mortari acredita que os moradores podem interferir nessas escolhas, porém não acredita na imposição por parte dos moradores, já que cada piso traz uma característica diferente, tendo em si a capacidade de deixar o ambiente mais limpo, mais amplo, mais quente, frio, aconchegante, etc. “Acho que é responsabilidade do arquiteto e construtor apresentar opções aos moradores, elencando suas principais características, de forma que os moradores possam definir, em consenso, qual é mais agradável ou qual combina mais com o imóvel, ou empreendimento, em questão.”, finaliza. Supra Condomínio

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Confusão que passa dos limites

Além de multas, moradores considerados antissociais podem perder o direito de morar no local Mesmo contra o regulamento, um morador resolveu anunciar o seu

apartamento no Airbnb. A ação, que acabou com o morador tendo que desistir do negócio, parecia ser o único problema que os vizinhos enfrentariam, até que surgiu outro revés: uma moradora, no mesmo prédio, resolveu adotar alguns gatos – muitos, aliás. A benfeitoria, porém, acabou causando um cheio insuportável nos corredores do prédio. “Estamos verificando a melhor forma de solucionar o problema de maneira amigável”, conta Arnon Velmovitsky, advogado especializado em direito imobiliário e representante do condomínio na Rio de Janeiro. Quem mora em condomínios sabe que essas histórias não são exceções. Barulho excessivo, morador com muitos animais, bagunça, brigas... todo mundo tem ou conhece alguém que teve vizinhos problemáticos. No entanto, poucos sabem que existem leis para prevenir que casos como esse se repitam. “O artigo 1336, do Código Civil determina que nenhum condômino deve usar a sua moradia de forma que afete o sossego, a segurança, a salubridade e aos bons costumes dos moradores.”, afirma Velmovitsky. O morador antissocial é aquele que tem incompatibilidade de convivência condominial, que mantém comportamento nocivo, conduta imoral, violenta, incompatível com os bons costumes, que causa, de maneira geral, dano ou incômodo aos demais condôminos. De acordo com o especialista em direito do Consumidor, Vinícius Zwarg, sócio do escritório Emerenciano, Baggio e Associados, a expulsão do morador chamado “antissocial” é uma questão controversa. “Parte da doutrina entende não haver amparo legal para se expulsar condôminos antissociais. Para esta corrente (pela impossibilidade de exclusão do condômino) - majoritária, diga-se -, a lei já prevê a aplicação de penalidades administrativas (artigos 1.316 e 1.317 do CC) que chegam,

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em casos extremos, a aplicação de ao correspondente ao décuplo (10 vezes) do valor atribuído à contribuição. Existem inúmeras decisões judiciais nesse sentido. Em sentido contrário, parte da doutrina (e também do Poder Judiciário) entende ser ineficaz a aplicação de inúmeras multas ao condômino antissocial, devendo este ser, em caso extremo, excluído da unidade condominial – e não perder o seu direito de propriedade, que é algo muito diferente. O principal argumento desta corrente está ancorado na função social da propriedade e na prevalência do coletivo ante ao individual. Ou seja, o direito à propriedade não seria absoluto. No entanto, tal exclusão, se assim possível, deve se dar sempre através de ação judicial a fim de se conferir a ampla defesa e o contraditório ao condômino antissocial.”. Outros casos que podem ser classificados como antissociabilidade são consumo de drogas em áreas comuns, objetos atirados pelas janelas, prostituição e agressões físicas. Existem inclusive decisões judiciais em que o condômino antissocial perde o direito de morar no local. “Geralmente são

situações mais graves, quando já se tentou de tudo para amenizar o problema, ou quando foi cometido algum tipo de crime. Os juízes tendem a avaliar essas histórias com muita atenção para não interferirem no direito de propriedade”, conta o advogado, ressaltando que essas medidas devem ser todas apenas em último caso. “Ninguém quer que o vizinho perca a sua moradia, apenas deseja ser respeitado. Onde acaba o direito de um, começa o do outro.”,explica Arnon Velmovitsky. Aquele que não cumpre as regras pode ter que pagar multa de até o quíntuplo do valor da taxa condominial, e mais: se os casos forem recorrentes, os moradores podem se reunir em assembleia extraordinária e determinar o pagamento de até dez vezes a mesma quantia, de acordo com o artigo 1337. E esse morador pode se defender. “A defesa administrativa pode ser feita de próprio punho pelo morador antissocial ou através de representante legal, caso assim prefira. Em caso de ação

judicial, o condômino antissocial deve, preferencialmente, constituir advogado de sua confiança.”, finaliza Vinícius.


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Revista Supra Condomínio ADMINISTRAÇÃO Por Natália Mancio

Organização e planejamento

Primeiros meses do ano são ideais para zerar as pendências e planejar novas ações para condomínios A virada do calendário enche de esperanças e de planos a agenda de todos. A perspectiva de ter 12 meses novinhos em folha para trabalhar, reformar a casa, mudar de emprego ou planejar uma viagem é animadora. Quando pensamos em uma empresa, é o momento de “colocar a casa em ordem” dando início ao ano sem muitas pendências. No caso dos condomínios não é diferente. Os primeiros meses são ideais para planejar assembleias, melhorias nas dependências, aprovar contas, propor mudanças, etc. De acordo com Daniel Adriano Tucciarelli, gerente da gestão predial da BAP, administradora de bens, o mais importante é a organização das pastas de documentos das obras e benfeitorias, bem como do acompanhamento da vida financeira do condomínio. Para que um novo ano se inicie de forma adequada no que tange a novos projetos ou em andamento, o síndico deve estar antenado com todos os aspectos da vida condominial. “Planejar é fundamental. Em projetos planejar significa usar 80% do tempo para estudar e definir caminhos e

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estratégias e somente 20% desse tempo para execução.”, explica o especialista. Ele lista que para um planejamento adequado são essenciais os seguintes itens: • Planejamento financeiro: deve-se levar em conta os saldos existentes, inadimplência e eventuais questões trabalhistas. Analisar a folha de pagamento, onde diversas distorções podem ser encontradas, podendo causar significativos ônus, pois estes incidem sobre os encargos sociais. Sempre importante também avaliar a previsão aprovada e comparar com as despesas realizadas ao longo do último ano. • Equipamentos e bens comuns: dar prioridade inicialmente a todas as manutenções corretivas, a fim de manter todos os componentes da edificação funcionando. Planejar as manutenções preventivas, elaborando um programa periódico. Assim evitará imprevistos indesejáveis e aumentará a vida útil dos equipamentos. Incluir um cronograma financeiro para melhorias e benfeitorias, pois se deve evitar a obsolescência, causando o

envelhecimento do edifício. • Legal: ter pleno conhecimento da convenção, o regimento interno, observando as deliberações das últimas assembleias gerais. Esmiuçar contratos, seguros e vencimentos importantes e obrigatórios, como AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), recarga dos extintores, dentre outros. • Cronograma de reuniões: além das assembleias ordinárias e extraordinárias, reuniões com os diversos conselhos e comissões devem ter seus períodos programados e, em alguns casos, incluir a participação de condôminos. Isso pode facilitar as futuras deliberações nas reuniões formais, uma vez que os assuntos já são de conhecimento prévio. Assessorias especializadas em algumas áreas também podem ser sugeridas para atender casos polêmicos ou pontuais. Todo o condomínio deve ter uma lista com seus compromissos legais, suas manutenções prediais e necessidades periódicas, exemplos: Renovação do AVCB, lavagem da fachada, lavagem da garagem e limpeza da tubulação suspensa, etc. Essa lista pode ser organizada de várias formas, através de uma simples planilha ou um sistema de gerenciamento predial, como a que a Manager utiliza e disponibiliza para os seus clientes. “Essas informações são dinâmicas e a cada ano novas informações devem ser incluídas e assim aperfeiçoando o conhecimento das necessitas de propriedade do condomínio. É aconselhável que os síndicos analisem sua gestão de 2016, aprimorem a lista e façam o planejamento para 2017. Caso o condomínio não possua tal ferramenta ou informações sugiro iniciar o ano na sua elaboração. Vale salientar que essas informações são de propriedade do condomínio e


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sempre devem ser passadas para o sindico seguinte.”, detalha Marcelo Mahtuk, diretor executivo da Manager Gestão Condominial. Ele destaca também que O planejamento anual deve ser feito com base nas necessidades de manutenções e compromissos do condomínio e não deve faltar a expectativa dos condôminos. O conhecimento dos anseios dos condôminos é indispensável para a realização de uma boa gestão. O advogado Rodrigo Karpat destaca a importância da realização de Assembleias Ordinárias nesse período. “Elas tratam exatamente das demandas recorrentes (anuais) do condomínio. Mas isso não impede que aconteçam outras Assembleias (Extraordinárias) para tratar de demandas pontuais que por ventura venham a ocorrer durante o exercício. Com exceção da deliberação sobre o novo orçamento com bastante critério e sempre com uma postura conservadora, que acontece no primeiro trimestre conforme nos referimos anteriormente, as demais demandas dependem da realidade de cada condomínio. Existem dois pontos importantes que também merecem atenção: são a renovação das licenças e o planejamento de férias dos funcionários.”, completa. Especialista em gestão de condomínios e sócio do Instituto Brasileiro de Gestão da Hospitalidade, Armando Lardosa alerta que é necessário que no ano

anterior não tenha havido nenhuma contratempo e como consequência as contas estejam em dia e com a inadimplência controlada. Desta forma pode-se apresentar uma nova previsão orçamentária baseada sem grandes surpresas. “Para se realizar um bom planejamento para o próximo exercício aconselhamos sempre uma postura conservadora na hora de prever os reajustes anuais de tarifas, dissídios das categorias envolvidas e prever uma inadimplência dentro do histórico do condomínio. Não devemos ser otimistas quando se fala em despesas de condomínio, pois sempre acontecem os imprevistos, e não há nada mais desagradável que ser surpreendido com uma cota extra, seja qual for o motivo.”. Rodrigo Karpat complementa ainda que o ideal é fazer um

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plano diretor com necessidades do condomínio devidamente deliberadas em assembleia, a reunião com o conselho no começo do ano também ajuda a nortear os trabalhos. O mapeamento das obrigações como limpeza de caixa d’água, curso de CIPA, laudo ôhmico, para-raios, entre outros, são salutares. Importante também a realização da assembleia ordinária, revisão de contratos, e troca de prestadores necessários logo no começo do ano facilitam a organização. “O planejamento deverá ser feito com base nos anseios de cada coletividade, por isso importante que as decisões passem por assembleias. Em cima dos anseios deverá ser elaborado um plano de curto, médio e longo prazo. Isso ajudará com que os objetivos sejam alcançados e não se perca de vista o que está sendo planejado.”.

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Revista Supra Condomínio JURÍDICO Por Natália Mancio

Contrato legal

Quais as obrigações dos condomínios em relação aos contratos de trabalho dos funcionários?

O condomínio ao contratar empregados, equipara-se ao empregador, nos termos do artigo 2º da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), parágrafo 1º da CLT, de modo que dever cumprir todas as obrigações inerentes a qualquer empregador, como por exemplo: anotar a Carteira de Trabalho e Previdência Social (“CTPS”) de seus empregados, realizar o cadastro de empregados no PIS/PASEP, elaborar e recolher guias de contribuição sindical, FGTS e Previdência Social, manter registro de empregados, controlar horário de trabalho, elaborar cláusulas que especifiquem e diferenciem os serviços de cada um (por exemplo, faxineiro, zelador, porteiro, etc..), dentre outras. Daniel Adriano Tucciarelli, Gerente da gestão predial da BAP administradora de bens explica que uma vez que o condomínio possua um CNPJ, todas as obrigações trabalhistas são de sua responsabilidade. O condomínio passou a ser uma empresa e, como tal, deverá recolher encargos, impostos e etc. “Se o condomínio for administrado por uma

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administradora, as contratações ocorrem através dela com a ajuda do síndico. Estes devem estar em sinergia, afim de realizarem contratações dentro da realidade do edifício.”. A CLT como próprio nome diz, rege as relações de trabalho. Portanto cabe a administração do condomínio se certificar de que toda a legislação seja efetivamente cumprida. Se tivermos um cenário em que haja terceirização de mão de obra, cabe também a administração do condomínio acompanhar a empresa responsável pela mão de obra e se certificar de que todos os direitos trabalhistas sejam corretamente praticados. “Cabe salientar que não existem somente direitos dos trabalhadores independente de sua natureza orgânica/primeirizada ou terceirizada, também há obrigações para os funcionários, e que devem ser igualmente fiscalizadas. Se existe uma estrutura complexa e mais robusta, é possível que tenhamos uma equipe responsável pela gestão, cabendo a ela, em primeiro lugar, acompanhar toda a régua da contratação e da pratica das

atividades trabalhistas dentro do condomínio. Em um segundo, mas não menos importante, segmento desta régua, a administradora deve suportar a gestão se perceber algo que não esteja de acordo. Mesmo que haja terceirização da mão de obra, o ato de orçar empresas no mercado com esse viés deve passar por uma análise tão importante quanto a contratação direta.”, explica o especialista em gestão de condomínios e sócio do Instituto Brasileiro de Gestão da Hospitalidade, Armando Lardosa. O advogado Rodrigo Karpat explica que só temos duas opções de contratação: CLT ou terceirização. E a melhor forma dependerá da característica do empreendimento e a necessidade dos seus condôminos. Fabricio Sicchierolli Posocco, advogado do escritório Posocco & Associados Advogados e Consultores alerta que a regra é que essa contratação deve ser sempre revisada por um profissional de direito com auxílio de um contador. “Todavia, principalmente diante das condições existentes no mercado atual uma boa opção de contratação, especialmente em condomínios grandes, é a contratação de mão de obra terceirizada em relação aos serviços de portaria e limpeza. Todavia, deve-se conferir especial atenção ao contrato, o qual deve ser elaborado e/ou revisado por profissional especializado.”. Há muitas vantagens advindas de boas contratações, como e eliminação de riscos no que se refere a ações trabalhistas, tendo em vista que muitas empresas de terceirização de serviços possuem seguro contra ações dessa natureza, para o caso de uma condenação solidária; possível economia na folha de pagamento; menor risco quanto à ausência de empregados, uma vez que as empresas disponibilizam outros para substituição, entre outras.


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Revista Supra Condomínio SEGURANÇA Por Natália Mancio

Sem férias para a segurança

Como os condomínios devem se preparar para a temporada e evitar o riscos da movimentação na temporada Antigamente as pessoas buscavam apartamentos, pois eram locais mais difíceis de serem assaltados, mas, nos últimos anos, vivenciamos quase que semanalmente a divulgação de um novo assalto ou arrastão em condomínios. “A insegurança existe em todos os locais. E hoje não há mais um critério se o condomínio é luxuoso ou não. Os bandidos estão cada vez mais audaciosos e aproveitam pequenos deslizes e falta de treinamento de funcionários de portaria e limpeza para assaltar apartamentos”, comenta Niv Yossef Steiman, gerente de projetos do GRUPO GR. “Um condomínio que não possui itens estratégicos de segurança, pode, ao menos, seguir alguns procedimentos básicos, como controle de acesso, restrição de horários para entrega, boa iluminação. Mas, o ideal e cuidar da

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segurança de forma séria e é possível planejar a implantação de elementos e sistemas de segurança aos poucos. Essa ação, inclusive, pode reduzir custos elevados e contribuir para a cultura de segurança do condomínio”, comenta Steiman. Com a aproximação da temporada de férias, dois cenários surgem: o aluguel das casas de temporada e a ausência dos condôminos devido à viagens de férias. Ana Carolina de Sousa Araripe, do Grupo Alfa Omega conta que a primeira dica é que o morador avise ao síndico e a empresa de segurança sobre a possível ausência para que ambos possam acompanhar a residência, principalmente acionar medidas de segurança caso note algo estranho e para que a equipe de segurança possa realizar mais rondas na localização. “A segunda dica é avisar um familiar próximo,

deixando as chaves e o telefone de contato, para que caso haja necessidade ele possa aciona o morador, é interessante que seja um familiar que resida próximo, mas não necessariamente no próprio condomínio. Além disso, deixe o sindico e portaria avisados sobre autorização de entrada deste familiar. Se as revistas e jornais forem entregues direto na casa, é seguro cancelar a entrega até o retorno do morador, para não chamar atenção, já que o acúmulo deste tipo de correspondência poderia delatar uma residência vazia.”. É comum neste período a empresa de segurança aumentar a vigilância e rondas nas ruas das residenciais. Luiz Schimitd, diretor da Schimitd Segurança e Serviços lista algumas medidas que síndicos e administradores de condomínio podem tomar nesse período: 1. Pensar no reforço da segurança mediante ao publico que possuem, exemplo, mais crianças ou idosos... mais atividade de festas etc. Cada tipo exige um reforço a mais na sua segurança, seja ela humana ou eletrônica. 2. Controlar muito bem o acesso de pessoas no condominio por conta das férias escolares, festas etc. 3. Conversar com os moradores a respeito da segurança e engajá-los neste período. 4. Avisar a polícia da região também é uma boa prática, fazer contato com o CONSEG Conselho de Segurança é uma boa prática. Schimitd alerta que vale a pena investir em uma segurança reforçada nesse período dependendo do público do condomínio, do custo que isso gerará e se o condominio consegue absorver. Além disso as normas de segurança devem ser adequadas para que o efetivo que chega, tenha alguma atividade à ser realizada e tenha uma boa


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supervisão, caso contrário poderá ser um gasto mal empregado. “Para segurança orgânica temos um reforço de efetivo que pode ser feito para apoiar o contingente que já possuem. No caso de optarem pela eletrônica, a instalação de câmeras de monitoramento e sistemas de controle da acesso e alarme são fundamentais para auxiliar o síndico e as empresas de segurança na gestão desse período.”. É necessário existir um acordo entre síndico e sub-síndico, para que o condomínio não fique sem um representante legal, pois nesse período o fluxo de pessoas aumenta, sobrecarregando o uso de caixa d´água, elevadores, abertura dos portões. “É importante que o síndico e a administradora conscientizem os condôminos sobre as dicas de segurança. Manter os dados do morador e os telefones de emergência atualizados junto à administradora, empresas de Portaria Virtual e Segurança Eletrônica são essenciais.”, completa Ana Carolina. Especialistas indicam que quando o condomínio não tiver uma portaria 24h, é recomendável que os síndicos e administradores busquem mais informações sobre a portaria virtual isso vai garantir mais segurança ao morador não somente durante as viagens, mas no dia a dia também, outras opções quando viajar são: procurar instalar cerca elétrica,

CFTV Digital, sistema de alarme monitorado (pois se ocorrer uma invasão o alarme vai disparar e a central de monitoramento vai enviar uma equipe de pronta resposta no local ou a Polícia), caso a casa não possuir sistema de segurança, contratar uma empresa de locação de cães para guarda e proteção, para deixar no local, sempre avisar um familiar para dar uma olhada na casa, não informar funcionários sobre a viagem e nem quantos dia vai ficar ausente, não contratar seguranças de rua, somente empresas de segurança privada. Niv Steiman ainda destaca algumas dicas de segurança importantes para condomínios (DICA: IMPRIMA E COLE NO MURAL DE SEU PRÉDIO):

CUIDADOS DO SÍNDICO - Manter uma lista com informações sobre atuais e ex-funcionários e reforçar a proibição de entrada sem autorização. - Planejar cuidadosamente a cobertura dos períodos de almoço e troca de turnos. É geralmente nesses instantes que o condomínio fica mais vulnerável. - Desenvolver reuniões periódicas com os condôminos a fim de despertar a consciência para a segurança de todos. - Estabelecer o sistema de identificação com crachá para todos os visitantes, com assinatura do condômino visitado.

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CUIDADOS DA PORTARIA - Não permitir a saída de visitante que carregue objetos ou pacotes, sem autorização do morador visitado. - Se observar veículo com um ou mais ocupantes estacionado nas proximidades do prédio por longo tempo ou que passe várias vezes, lentamente, parecendo estar observando a rotina da portaria e do acesso à garagem, acione a polícia. - Ao abrir o portão da garagem, identificar o motorista e observar se não há risco de entrar alguém junto (exemplo: escondido, abaixado no banco traseiro). - Na entrada ou saída de pessoas do condomínio, somente abrir o portão após verificar se não há suspeitos nas proximidades. CUIDADOS DO CONDÔMINO - Separe antecipadamente todas as chaves e controles que precisará para entrar no condomínio, agilizando ao máximo o seu acesso. - Alterne as ruas que utiliza para chegar a seu condomínio. Prefira pontos que lhe são conhecidos e movimentados. - Mantenha sempre com você os telefones da portaria e do síndico. Se notar algo estranho, avise imediatamente ou peça ajuda. - Desconfie de pesquisas que mapeiam a renda ou hábitos de sua família. Não divulgue informações pessoais e oriente seus familiares e amigos a agir da mesma forma. Supra Condomínio

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G7 Gardens Paisagismo

A G 7 Gardens é uma empresa especializada na criação de jardins, projetos paisagísticos, execução, reforma e manutenção de áreas verdes em residências, comércios e condomínios. 30 Supra Condomínio

Tel.:(11)5511-6863 E-mail:g7@g7gardens.com.br Site:www.g7gardens.com.br


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