O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS
Supra Ensino
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/09
Acessórios de limpeza..........................................20,22
Letreiros....................................................................19
Acessórios poliesportivos..........................................26
Lixeira..................................................................20,22
Adesivo 3D anti-impacto............................................29
Locações de técnologia...............................1ª capa, 28
Agendas Escolares....................................................21
Lousa escolar............................................................18
Armário multiúso.......................................................20
Lousa interativa / Digital............................1ª capa, 9,28
Arte em Paredes........................................................19
Marketing educacional..........................................30,31
Bebedouro.................................................................14
Máquinas desentupidoras de esgoto..........................27
Brindes......................................................................20
Modelo anatômico.....................................................23
Brinquedoteca......................................................25,29
Móveis escolares.....................................2ª, 4ª capa, 9
Brinquedos..............................16,17,25,29,34, 3ª capa
Móveis para escritório..............................2ª, 4ª capa, 9
Brinquedos educativos / pedagógicos........................17
Móveis para laboratório.............................................27
Bolas promocionais...................................................20
Móveis para refeitório........................... 2ª, 4ª capa, 9
Cadernos e diários escolares.....................................21
Painéis e Letreiros.....................................................19
Cama empilhável......................................................5,7
Papel de Parede.........................................................29
Câmeras de segurança.........................................20,26
Parede lousa..............................................................19
Canudo para diploma.................................................18
Persianas..............................................................19,29
Capelo.......................................................................18
Pintura........................................................16,19,26,32
Carro coletor.........................................................20,22
Piso................................................................13,19,29
Carro funcional.....................................................20,22
Piso anti-impacto..................................................13,29
Casinha de boneca..........................................16,17,25
Piso de borracha..................................................13,19
Cobertura metálica....................................................15
Piso ecológico...........................................................29
Coberturas: Vidro e Policarbonato..............................16
Piso esportivo......................................................13,19
Construção: quadras esportivas................................26
Piso Laminado...........................................................19
Contabilidade Online..................................................32
Piso paviflex..............................................................29
Corrimãos.................................................................34
Piso vinílico..........................................................19,29
CFTV....................................................................20,26
Playground........................................16,17,34, 3ª Capa
Diário de Classe.........................................................21
Playground com espuma...................16,17,34, 3ª Capa
Doação.................................................................24,33
Playground em tronco de eucalipto............................16
Enceradeira ..........................................................20,22
Porteiro eletrônico e interfone...............................20,26
Engenharia e reformas................................16,22,26,32
Projetor...................................................1ª capa, 22,28
Estrutura metálica......................................................15
Protetor de parede................................................14,29
Exterminador de mosquito.........................................14
Quadro branco/ magnético.........................................18
Ferramentas técnológicas educacionais.......1ª capa, 28
Reformas...................................................16,22,26,32
Filtro de água............................................................21
Revestimento para colunas........................................14
Gestão escolar...........................................................11
Sensores de presença...............................................34
Gráfica.......................................................................21
Software administrativo .............................................11
Grama sintética.....................................................17,29
Tapetes Personalizados..............................................22
Impressora................................................................22
Tematização de Parede..............................................19
Interface web............................................................11
Toldos.............................................................16,23,29
Jogos educativos.......................................................17
Tratamento de Piso....................................................32
Jogos gigantes espumados..................................16,17
Uniformes escolares..................................................18
Jovens Gênios...........................................................21
Ventiladores...............................................................14
Laboratório: produtos................................................23
Vidraria para laboratório.............................................23
Lavadoras de alta pressão....................................20,22
ADMINISTRATIVO Por Natália Mancio
Tudo na nuvem?
Digitalização do acervo acadêmico tem prazo definido Em abril de 2018, o Ministério da Educação - MEC publicou a portaria de nº 315 que deu início ao processo de digitalização do acervo acadêmico, e desde então, portarias complementares surgiram para determinar normas e procedimentos para a conversão dos documentos e informações que compõem o acervo acadêmico para o meio digital. A Portaria MEC nº 315/2018 é específica para a conversão dos documentos e informações que compõem o acervo acadêmico para o meio digital. Com o objetivo de estabelecer ações preventivas e corretivas para zelar pela integridade e pela confiabilidade na emissão de diplomas, o MEC publicou em 5 de abril de 2018 a Portaria nº 330, que dispõe sobre a emissão de diplomas em formato digital nas instituições de ensino superior pertencentes ao sistema federal de ensino. Em 11 de março de 2019, publicou a portaria nº 554, regulamentando a portaria nº 330 e determinando a data-limite de 11 de março de 2021 para as IES implementarem essas exigências. “No Rio de Janeiro, por exemplo, uma ex-aluna da UniverCidade encontrou os documentos dos estudantes no lixo, meses após a instituição ter sido descredenciada pelo MEC. Foram descobertas 17 pastas com documentos originais de quase 300 alunos sendo descartadas de maneira irregular. A instituição que tinha sido fechada pelo MEC não liberava os documentos necessários para os alunos fazerem a transferência para outra instituição dificultando a vida dos discentes.”, conta o professor José Rubens Salles Toledo, especialista quando o assunto é digitalização do acervo acadêmico. Ele é autor do livro ‘Secretaria Acadêmica: MEC e Acervo Digital’ e responsável pelo curso que ensina
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na prática como as novas exigências do Ministério da Educação (MEC) precisam ser implementadas nas Instituições de Ensino Superior (IES). Ele relata um outro caso que teve grande repercussão, quando a Universidade Iguaçu teve 65.173 diplomas cancelados por irregularidades. Após a avaliação da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, foram descredenciadas 25 instituições e durante um período a universidade não pode emitir nem os diplomas dos próprios alunos. “Esses casos podem ter mostrado ao MEC que as instituições precisavam rever o arquivamento da vida acadêmica dos alunos. Além disso, estamos numa fase de transição que exige que os documentos possam ser acessados de maneira mais fácil. O importante é que as instituições saibam que ainda é possível acertar as irregularidades e cumprir o
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prazo estabelecido pelo MEC. Existem várias alternativas para o cumprimento das exigências.”, alerta o especialista. Rafael Nunes, gerente de desenvolvimento de negócios Adobe da Solo Network explica que além de digitalizar o acervo acadêmico, as Instituições de Ensino Superior precisarão implementar um sistema de Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED), que será o repositório dos documentos digitalizados. O GED deverá atender alguns requisitos: • Ter a capacidade de utilizar e gerenciar base de dados adequada para a preservação do acervo acadêmico digital; • Possibilidade de indexação que permita a pronta busca e recuperação do acervo acadêmico digital; • Método de reprodução do acervo
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAR/14
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acadêmico digital que garanta a sua segurança e preservação; • Utilização de certificação digital padrão ICP-Brasil, conforme disciplinada em lei, pelos responsáveis pela mantenedora e sua mantida, para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica do acervo. As IES também deverão constituir um Comitê Gestor para elaborar, implementar e acompanhar a política de segurança da informação relativa ao acervo acadêmico. A Portaria 315 estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC) é uma normativa que entrou em vigor em abril de 2018. Esta norma torna obrigatório que até abril de 2020, todas as Instituições de Ensino Superior, façam a digitalização de todos os documentos referentes às atividades acadêmicas dos alunos de cursos de graduação e pósgraduação, presencial e a distância. Mas o que deve ser digitalizado? E como? Existe um padrão de armazenamento? A resposta é bem simples: deve-se digitalizar todo o acervo acadêmico. O MEC entende por acervo acadêmico “o conjunto de documentos produzidos e recebidos por instituições públicas ou privadas que ofertam educação superior, pertencentes ao sistema federal de ensino, referentes à vida acadêmica dos estudantes e necessários para comprovar seus estudos.”. Rafael Nunes conta que a forma escolhida
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para a digitalização terá que garantir a confiabilidade, autenticidade, integridade e durabilidade das informações. Deverá ainda utilizar certificado digital padrão ICPBrasil para garantir a autenticidade, integridade e validade jurídica do acervo. “Não existe um padrão exigido. Todavia o padrão de armazenamento de arquivos amplamente utilizado no mundo é o PDF (Portable Document Format). Nós recomendamos a utilização do formato chamado PDF/A (também conhecido como ISO-19005-1) voltado para o arquivamento de longo prazo.”, conta o gerente da Solo Network. Poderão ser aplicadas as penalidades previstas na Lei nº 9.394, de 1996, especialmente: a) desativação de cursos e habilitações; b) intervenção; c) suspensão temporária de atribuições da autonomia; d) descredenciamento; e) redução de vagas autorizadas; f) suspensão temporária de ingresso de novos estudantes; g) suspensão temporária de oferta de cursos. Dra. Cristina Sleiman, advogada, pedagoga, mestre em sistemas eletrônicos alerta que é importante ressaltar que o art. 45 institui que a conversão deverá atender aos seguintes critérios: I - os métodos de digitalização devem garantir
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a confiabilidade, autenticidade, integridade e durabilidade de todas as informações dos processos e documentos originais; e II - a IES deverá constituir comitê gestor para elaborar, implementar e acompanhar a política de segurança da informação relativa ao acervo acadêmico, conforme definido nesta Portaria, no Marco Legal da Educação Superior e, de maneira subsidiária, em suas normas institucionais. Mas será que as secretarias acadêmicas estão preparadas para esse processo de conversão para o meio digital? Agora elas precisam se preparar e entender como podem atuar nesse processo. Neste momento em que o MEC determina normas e procedimentos para o acervo acadêmico, elas são convocadas para se tornarem gestoras do acervo acadêmico em arquivos digitais.Em razão disso, é tão importante buscar ajuda de profissionais que possam atuar em conjunto para fazer as adequações exigidas pelo MEC. E a partir de agora, quem passa a ter a responsabilidade legal é a mantenedora da IES, cujo presidente deve responder, nos termos da legislação civil e penal, pela guarda e pela manutenção do acervo acadêmico, inclusive nos casos de negligência ou de utilização fraudulenta, bem como do depositário de acervo acadêmico (DAA), solidariamente responsável pela manutenção e pela custódia do acervo acadêmico, incluindo os seus antecessores. “Vale ressaltar que o não cumprimento das novas exigências do MEC tem como penalidade o rebaixamento da nota ou até o descredenciamento da instituição. Por isso, é necessário nesse momento trazer o assunto à tona para que seja possível fazer as adequações necessárias dentro do prazo previsto. O Diploma Digital será um documento nato digital e deverá fazer parte do acervo acadêmico digitalizado. Ele surge para estabelecer ações preventivas e corretivas para zelar pela integridade e pela confiabilidade na emissão de diplomas. Entre todas as exigências do MEC essa é a mais simples, tendo em vista que existem soluções prontas disponíveis para a implantação da emissão do Diploma Digital.”, finaliza o professor José Rubens Salles Toledo.
ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/12
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PEDAGOGIA
Por Natália Mancio
A CNV no contexto escolar
Projetos têm o objetivo de desenvolver o diálogo, a tolerância e a empatia Criada pelo psicólogo americano Marshall B. Rosenberg, a “Comunicação não-violenta” é um método que visa a resolução de conflitos de maneira pacífica, em que predomina a comunicação eficaz e com empatia. No contexto escolar, a CNV tem o papel de trabalhar a comunicação como fator preponderante nos relacionamentos, além de fortalecer o espaço educacional no contexto pacífico, mediando valores e atitudes no dia a dia, além de promover cooperação entre alunos e professores. Na Educação Infantil, fase em que a criança desenvolve intensamente as primeiras ferramentas para as relações interpessoais e as noções de valores morais, a ideia foi abordar valores como o respeito, a diversidade, amizade e a troca através do viés “É conversando que a gente se entende”. Nesse contexto, o enfoque para a CNV foi desenvolvido a partir de quatro componentes: observação - observar as ações concretas que nos afetam; sentimento - identificar e nomear o que estão sentindo em relação ao observado; necessidade - informar ao outro as necessidades, valores e desejos conectados aos sentimentos; e pedido - pedir para que algumas ações concretas sejam realizadas para atender nossas necessidades.
possuir o maior coração terrestre do mundo - para contextualizar o assunto; contação e dramatização das histórias que envolvem sentimentos; vídeo varal de histórias: “O Monstro das Cores”; além de confecção do pote dos sentimentos identificados pelo grupo através das histórias contadas. Já no 1º ano, foi proposto para os alunos um passeio divertido pela temática da CNV, com passo a passo explorado a partir de um enredo protagonizado pela “Gigi”, uma girafa que saiu do pote de brinquedos da sala e passou a ser a mais nova integrante da turma. Nessas circunstâncias, as discussões para a resolução de conflitos foram permeadas pelos 4 passos da CNV (observação, sentimento, necessidades e pedido). Os fatos deram lugar aos julgamentos e às opiniões. A mediação da professora foi para que conseguissem comunicar claramente suas necessidades aos outros e, também, no reforço de valores como respeito, tolerância e paciência que permeiam e que contribuem para a resolução dos conflitos através do diálogo e a
No Colégio Cruzeiro, entre as atividades desenvolvidas com os alunos do Maternal estão rodas de conversa; brincadeiras de telefone sem fio - importância na atenção ao relatar e ouvir fatos; elaboração de cartaz com imagens que retratam a comunicação; leitura de histórias, como “É conversando que a gente se entende” e “Rita não grita”; utilização de imagens e objetos referentes à girafa - animal símbolo da comunicação não-violenta por
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promoção a uma cultura de paz. A CNV estimula que as pessoas percebam e calibrem o seu olhar sobre os acontecimentos em sua volta focando no fato do ocorrido e não no julgamento ou na interpretação dos fatos ocorridos. Isso faz com que em relação ao tema conflitos e desenvolvimento de habilidades, as pessoas olham essa oportunidade de calibrar esse olhar para lidar com o que é real e não com as histórias que criam sobre uma questão. “A CNV ajuda a minimizar muitos conflitos nesse ponto e ajuda a nomear os sentimentos que aquele fato gera nas pessoas. E por fim a CNV traz uma necessidade de as pessoas conseguirem perceber, mapear e investigar qual a necessidade de não está sendo atendida e está gerando esse sentimento. Ela também faz as pessoas investigarem necessidades e também faz os pedidos corretos e específicos daquilo que as pessoas precisam.”, explica Allessandra Canuto, especialista em solução de conflitos e tomada de decisão – coach, treinadora & consteladora organizacional.
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Por meio de uma abordagem relacional de diálogos mais saudáveis, propondo uma nova maneira de se comunicar consigo mesmo em primeiro lugar e depois com o outro, a CNV pode ajudar muito nos conflitos e desenvolvimento de habilidades em sala de aula, pois a ideia principal não é que não haja mais conflitos, mas sim, que os estudantes tenham competências e habilidades necessárias para resolvê-los e os profissionais escolares possam despertar esse olhar sendo facilitadores dessa resolução de conflitos e promoção de diálogos. “Quando as pessoas se conectam com seus sentimentos e necessidades, assumem responsabilidade sobre o que quer que seja, dessa forma, os diálogos tornam-se mais facilitados e efetivos, pois exponho meus limites de forma respeitosa e o outro pode me ouvir e entender atenciosamente. Além disso, garantimos que as reais necessidades sejam atendidas nessa relação, através de uma escuta genuína e uma fala verdadeira. Nenhuma mudança é possível se não houver engajamento, é necessário estabelecer uma rede de apoio para que a CNV seja praticada e as pessoas se retroalimentem. Uma mudança na comunicação requer tempo, estudo e aprimoramento, por isso, a importância desse cuidado com a CNV. Ela é uma abordagem valorosa de comunicação e resolução de conflitos, mas necessita de prática.”, relata Camila Cury, psicóloga e presidente da Escola da Inteligência. Anna Paula Jorge Jardim, vicediretora do Colégio Nossa Senhora
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das Dores (Unidade Floresta), de Belo Horizonte, explica que algumas técnicas facilitam o trabalho com a CNV em sala de aula. No entanto, podemos partir do desenvolvimento de quatro habilidades básicas: 1) Observar sem avaliar e sem juízo de valores; 2) Identificar e expressar sentimentos; 3) Informar as necessidades, valores e desejos, 4) Pedir o que deseja de forma clara e objetiva. “Como educadores, podemos usá-la para estimular que venha à tona o que há de melhor em nossos alunos. Trabalhar com a CNV significa utilizar palavras e atitudes positivas no lugar de atitudes negativas que muitas vezes nos dominam. É expressar-se honestamente e receber o outro com empatia.”, lista a profissional. Uma das bases para a Comunicação Não Violenta é a empatia. Se colocar no lugar do outro é essencial para se comunicar de forma positiva e eficaz. Nas escolas, entre outras opções, uma das melhores formas de se trabalhar a habilidade é através da leitura. Por meio dos livros, crianças e jovens conseguem se colocar no lugar de personagens, analisar as reações e enxergar atitudes tanto positivas quanto aquelas que poderiam ser diferentes. Foi exatamente através da leitura que o La Salle Águas Claras, em Brasília (DF), trabalhou a empatia na escola. Por meio do projeto “Leituras de Empatia”, produzido pela plataforma de leitura digital Árvore de Livros, alunos do Ensino Médio realizaram uma série de leituras e atividades que trabalhavam o tema na sala de aula. Já na primeira atividade, os
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resultados também se refletiram na comunicação: por iniciativa própria, os estudantes decidiram escrever bilhetes com mensagens positivas e espalhá-los por toda a escola, incluindo armários, corredores, murais e banheiros. Para a professora Suzana Borges, que trabalhou o projeto da Árvore de Livros na escola, a leitura foi um instrumento importante nesse processo. “O contato com histórias é capaz de dar aos jovens a oportunidade de vivenciar situações inéditas, colocar-se no lugar das personagens, conhecer formas de resolução de conflitos, entender as diferenças, além do potencial transformador que as boas leituras carregam simplesmente por ampliar horizontes. Os alunos aprenderam a se importar com o próximo através deste projeto.”, explica a professora. No primeiro semestre do ano, um projeto do Departamento de Inglês do Colégio Vital Brazil serviu para lembrar aos alunos que não é preciso grandes esforços para se criar um ambiente bem mais agradável de se estar. A concepção do projeto surgiu por ocasião da Semana Antibullying, no início de abril. Em busca de uma abordagem diferente para o tema, que tivesse caráter mais propositivo (de boas ações) do que preventivo (de casos de bullying), a coordenadora assistente de Inglês, Maíra Malosso, encontrou na internet um concurso internacional de redação, promovido pela Goi Peace Foundation, entidade japonesa dedicada a fomentar uma cultura de paz, com apoio da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Com o tema “Creating a Society Full of Kindness” (“Criando uma Sociedade Repleta de Gentileza”), o concurso instigava crianças e jovens do mundo inteiro a refletir sobre o significado do termo “gentileza” e a propor formas de se criar uma sociedade mais gentil. Como inscrição, os participantes tinham de apresentar não só a redação (em inglês, alemão, espanhol, francês ou japonês), mas também uma lista de 10 atos de gentileza que pudessem realizar em seu dia a dia – atos simples, como “cumprimentar os outros na rua” ou “ajudar pessoas a carregar sacolas” –, como “inspiração” para a reflexão e a escrita.
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GESTÃO
Por Natália Mancio
Mês de arrumação
As escolas aproveitam a época para preparar o ano letivo seguinte Dezembro é hora de avaliar o ano letivo que terminou e já investir na preparação do próximo. Apesar do cansaço dos professores e profissionais da educação, é no mês de dezembro que se iniciam os planejamentos para o próximo ano. Além do calendário escolar, que contemplam os dias letivos e demais atividades e eventos da escola, os professores trabalham revisando os planejamentos e reestruturandoos para o ano seguinte. Idealizar e planejar projetos interdisciplinares que agregam à aprendizagem do aluno, também pode ser feito nessa época. Muitas escolas investem em reuniões de formação profissional, fortalecimento e confraternização da equipe, enturmação e planejamento das reuniões iniciais com as famílias. Para Anna Paula Jorge Jardim, vicediretora do Colégio Nossa Senhora das Dores (Unidade Floresta), de Belo Horizonte, o que não pode faltar nesse momento de arrumação da casa, é uma avaliação criteriosa do que foi positivo no ano letivo de 2019. “Ressaltando os resultados satisfatórios obtidos e assim agradecer às equipes de trabalho, bem como, elencar o que é necessário melhorar para o ano escolar de 2020. Organizar a equipe de trabalho para o ano seguinte, também é algo fundamental nesse período.”, alerta. Cintia Sant´Anna, diretora
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acadêmica da Maple Bear, explica que constantemente a instituição oferece treinamento para todas as equipes escolares. “Nossas escolas se preparam durante o mês de janeiro, através de treinamentos e workshops que chamamos de “Central Trainings”, realizados em diversos locais do país. Nesse período também acontecem os reparos estruturais, bem como a capacitação de todos os funcionários. Assim começamos o ano letivo recebendo nosso aluno da melhor maneira possível. Dessa maneira capacitamos a todos seguindo os mais altos padrões acadêmicos e de segurança.”, detalha. Ao final de cada ano é necessário fazer uma avaliação do planejamento pedagógico previsto para o período, em função de preparar a próxima etapa. “Nossa escola sempre estabelece no mês de dezembro as linhas gerais do planejamento do ano seguinte. Especialmente, neste ano, frente à implantação das alterações propostas pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular), dedicamos um bom tempo a esta tarefa. Estando pronto o planejamento dos conteúdos, fica para janeiro o trabalho dos professores em relação à execução dos mesmos: como trabalhar e como avaliar? Colocamos o foco na metodologia e nos instrumentos de avaliação.”, explicam as profissionais
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Maria Antonieta Villela, Coordenadora Pedagógica do Colégio Sion, e Maria Bernadete Silveira, diretora pedagógica do Colégio Sion. “Esta também é a hora de pensar nos projetos, nos trabalhos interdisciplinares, enfim, na maneira como os conteúdos serão desenvolvidos. Mais do que nunca é o momento de pensar em como desenvolver as habilidades e competências dos alunos através de situações que os coloquem em posição de protagonistas da aprendizagem.”, complementam. Fátima Beatriz De Benedictis Delphino, coordenadora dos cursos de Pós-graduação na área de Educação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo — UNISAL, lista que pode ser adiantado no mês de dezembro? • Calendário Escolar • Festas e Eventos que devem constar do calendário • Cursos a serem oferecidos • Número de alunos por sala • Atribuição docente • Planilhas de Custos • Análise de melhorias necessárias na infraestrutura Maria Cristina Bernardes, coordenadora de pedagogia da UNISAL – Unidade Lorena, conta que no mês de dezembro, ao término do ano letivo costuma-se, e deve-se, por meio do Conselho de Série/Ano, fazer uma análise do andamento geral da escola, do processo de aprendizagem dos alunos propondo para o ano seguinte ações (acompanhamento específico) para atender as necessidades dos alunos e a partir da análise do Conselho, gestão e professores devem traçar metas para o ano seguinte. Estas metas devem fazer parte da Proposta Pedagógica da Escola. Ela completa ainda que não pode faltar a reflexão sobre o ano vigente e, a partir das análises, a revisão da Proposta Pedagógica da Escola que deve propor ações para atender as necessidades dos alunos, sempre com foco no processo de ensino e de aprendizagem. “Para janeiro há o período de Planejamento que deve ser realizado à luz das reflexões e análises do ano anterior. É o momento de propor ações, organizar os Planos de Ensino e preparar a escola para a acolhida dos alunos..”, finaliza Maria Cristina Bernardes.
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/07
ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/12
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/16
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O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/09
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUN/13
ANUNCIANTE SUPRA DESDE DEZ/03
ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/19
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUL/03 ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/08
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/98
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE DEZ/15
ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/17
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O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/16
ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/06
ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/16
O MELHOR GUIA DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA ESCOLAS
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE ABR/99
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JAN/97
ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/17
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/00 ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/12
ANUNCIANTE SUPRA DESDE SET/14
ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUL/01
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/19
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/18
ANUNCIANTE SUPRA DESDE MAI/05
ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/19
ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/14 ANUNCIANTE SUPRA DESDE OUT/00
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/18
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ANUNCIANTE SUPRA DESDE NOV/12 ANUNCIANTE SUPRA DESDE JUL/13
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“Quem não se mexe, dança!”
A importância da dança no desenvolvimento do indivíduo
É importante repensar a ideia de que, com a desculpa de manter a ordem, as escolas suprimem os movimentos corporais ao restringir os alunos a longos períodos em suas carteiras, em filas, sentados e quietos, chegando a considerar as atitudes contrárias como atos de indisciplina. A dança, juntamente com a música, é uma das formas mais antigas de demonstração criativa e comunicação não verbal exercida não só pelo homem, mas também por outros animais, como aves, mamíferos e insetos para se acasalar e defender território. Na atual conjuntura onde as artes e as ciências caminham para um espaço comum, a criatividade tornou-se fundamental para o desenvolvimento dos aspectos espaciais, temporais, corporais e relacionais.
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Estudos recentes comprovam que a dança tem o poder de desbloquear o potencial criativo das pessoas. Os movimentos espaciais e padrões sonoros potencializam as inteligências musicais e corporal-sinestésicas que ativam o fluxo da consciência, tornando os sentidos mais aguçados e aumentando a criatividade. Isso ocorre quando a atenção dos nossos sentidos é direcionada a metas realistas, ações reflexivas conscientes e subconscientes e movimentações que energizam o cérebro e propiciam a motivação. A dança deixou de ser somente uma forma de expressão artística e de lazer, passou a fazer parte do desenvolvimento do ser humano consigo mesmo, com o outro e com seu meio. A dança desenvolve a coordenação motora, agilidade, ritmo, percepção espacial e fortalece a musculatura. Também melhora a autoestima, as relações interpessoais, reduz os bloqueios psicológicos, melhora a concentração, sensibilidade e a motivação; fatores importantes para potencializar a criatividade. Esta atividade possibilita:
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•Sair da zona de conforto •Passar por novas experiências •Correr riscos calculados •Se adaptar ao novo •Resolver problemas •Estimular a intuição e a imaginação que são ingredientes importantes para a produção criativa. O currículo escolar deve possuir, além da estrutura, conteúdo e metodologia, o apelo ao imaginário e à originalidade. •Trabalho em equipe Sugestão de exercício psicodramático para a reunião de planejamento estratégico e pedagógico com a dança como tema de fundo. 1 - Aquecimento A intuição e adaptabilidade são ingredientes importantes para a produção criativa. O currículo escolar deve possuir, além da estrutura, conteúdo e metodologia, o apelo ao imaginário e à originalidade. Para isso, o professor precisa: •Estar aberto a novas experiências. •Ter confiança em si próprio. •Permitir ao aluno ter pontos de vista diferentes do seu. •Não rechaçar os erros, mas torná-
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Não é possível inovar sem se movimentar! O ser humano se movimenta desde que nasce. Engatinha, caminha, corre, salta, dança em busca de novas maneiras de utilizar seu corpo. Ao se movimentar por intermédio da dança, expressa suas emoções e pensamentos.
-los pontos positivos no processo de aprendizagem. 2 - Dramatização – O líder escolhe um corpo de jurados e divide os participantes em times. – Pede para cada time escolher dois novos participantes, sem repetir as pessoas. – A atividade é um concurso que alterna sem interrupção diferentes ritmos de dança. Os participantes necessitam de adaptabilidade para se adequar rapidamente às mudanças de ritmos e uma grande dose de criatividade para encantar os jurados.
– O time pode identificar e verbalizar em voz alta o nome de cada ritmo para auxiliar os dançarinos. – Vence a dupla que obter, segundo os jurados, as melhores performances nos variados ritmos: Exemplo: Samba, Discoteca, Ballet, Valsa e Forró. 3 - Comentários Abram uma roda e comentem as sensações e respostas. 4 – Processamento teórico Tradicionalmente, avaliamos apenas a capacidade de dominar os conceitos, de memorizá-los e ex-
pressá-los. A nova organização do currículo apresentado pela BNCC coloca a aluno como protagonista do processo educativo e enfatiza competências antes colocadas em segundo plano. Diante deste cenário, como avaliar a competência criativa do aluno? REFERÊNCIAS ABELE, A., Positive and negative mood influences on creativity: Evidence for asymmetrical effects, Polish Psychological Bulletin.1992 ANTUNES, Celso, Alfabetização Emocional: novas estratégias, Petrópolis – RJ – Editora Vozes 2008 BARBOSA Christian, Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer? São Paulo – SP – Buzz Editora 2019 DWECK, Carol S., Mindset a nova psicologia do futuro – USA – Editora Objetiva
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