Supra Ensino Setembro 2017

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Acessórios de limpeza.....................................29,32,34

Laboratório: equipamentos........................................27

Agenda......................................................................27

Laboratório: mobiliário..........................................13,20

Anéis de formatura....................................................13

Laboratório: Produtos......................................13,20,27

Ar condicionado........................................................11

Lavadoras de alta pressão...............................29,32,34

Armário multiúso.......................................................32

Lixeira.............................................................29,32,34

Arquitetura e Urbanismo.......................................26,32

Lousa escolar.........................................................5,22

Balanço para bebê.....................................................16

Lousa interativa...........................................................5

Bebedouro..................................................13,18,22,25

Mochilas...................................................................20

Brindes.................................................................20,27

Modelo anatômico.....................................................27

Brinquedos............................................16,17,23,29,34

Móveis escolares.......2ª capa, 3ª capa,4ª capa,5,11,24

Brinquedos educativos / Pedagógicos...................16,17

Móveis para escritório..............2ª capa,4ª capa,5,11,24

Brinquedos Temáticos......................................16,17,29

Móveis para refeitório.......2ª capa, 3ª capa,4ª, capa,5,

Cama empilhável......................................................7,9

11,24

Canudo para diploma.................................................26

Papel de parede.........................................................22

Capelo.......................................................................26

Parede lousa.........................................................26,32

Carro coletor....................................................29,32,34

Piso................................................................15,21,22

Carro funcional................................................29,32,34

Piso de borracha..................................................15,21

Casinha de boneca..........................................16,17,29

Piso em vinílico....................................................21,22

CFTV.........................................................................18

Piso esportivo...........................................................21

Circuito de Atividades...........................................16,17

Piso Paviflex.........................................................21,22

Cobertura Metálica......................................1º capa, 28

Playground......................................................16,17,34

Copiadora: equipamento digital.............................21,27

Playground com espuma......................................16,17

Digitalização de livros................................................34

Playground em tronco de eucalipto............................16

Doação de brinquedos...............................................33

Porteiro Eletrônico.....................................................18

Enceradeira.....................................................29,32,34

Protetor de parede.....................................................18

Ensino a distância.....................................................32

Purificador de água..............................................13,25

Estrutura Metálica........................................1ª capa, 28

Quadro branco/ magnético.........................................22

Filtro de água.............................................13,18,22,25

Robótica......................................................................7

Gestão Escolar...........................................................31

Sensor de presença...................................................18

Gráfica......................................................................27

Software administrativo .............................................31

Grama Sintética....................................................17,21

Tatame......................................................................18

Impressão............................................................21,27

Tela de projeção...........................................................5

Interface Web............................................................23

Toldos.......................................................................26

Interfone....................................................................18

Uniformes Escolares..................................................20

Jogos educativos..................................................16,17

Ventilador...................................................................18

Jogos gigantes espumados..................................16,17

Vidraria para laboratório.............................................27


PEDAGOGIA

Por Natália Mancio

Hora de Combater o Bullying

Como as escolas estão buscando acabar com a prática entre os alunos De acordo com dados do IBGE, divulgados no ano passado, 46,6% dos alunos já sofreram algum tipo de bullying na escola. E 7,4% declararam que são humilhados frequentemente, sendo sua aparência um dos principais motivos. O bullying acontece na maioria das vezes de forma velada, sem que seja percebido pelos educadores. Pode ser aquele olhar depreciativo ou de ameaça para com o outro, comentários feitos ao pé do ouvido com a intenção de aterrorizar ou intimidar o colega e que ocorrem de forma frequente, às vezes por um período longo, sem que seja percebido pelos demais. A vítima – o aluno alvo deste tipo de agressão – por sua vez, não conta para ninguém por medo dos agressores ou por dificuldade de abordar o assunto que o magoa tanto. Normalmente são comentários sobre sua pessoa envolvendo físicos ou comportamentais com os quais já tem dificuldade de lidar. A melhor forma de ajudar é fortalecendo a vítima ou os colegas mais próximos a ela (que já tenham notado algo) para que tragam ao conhecimento de quem pode ajudar, como: professor, coordenador, orientador ou outro educador da escola com quem se sintam mais à vontade. No Colégio Santa Amália, muito antes da Lei de Prevenção ao Bullying (Lei Federal 13.185), já desenvolvíamos projetos de

formaçãovoltadosàculturadepazerespeito à diversidade. Acreditamos que o aluno está na escola não somente para aprender conteúdos curriculares, mas também para aprender a conviver com o outro. Essa formação focava o autoconhecimento e as relações interpessoais. “ Hoje temos o projeto Cultura de Paz desenvolvido com os alunos do Ensino Fundamental 1 e o de Direitos Humanos no Ensino Fundamental 2. Nele trabalhamos por meio da literatura Infantil e da própria vivência das crianças os valores essenciais para a boa convivência e provocamosodebatenabuscadepropostas que busquem o respeito ao outro e as possibilidades de resolução de conflitos, por meio do diálogo.”, conta Maria Elisa Sperling, Diretora Pedagógica da instituição. De acordo com Luiz Felipe Caldeira, orientadoreducacionaldaEducaçãoInfantil do Colégio Humbold uma maneira efetiva de ajudar um aluno que sofre bullying é inicialmente identificar a vítima de bullying na escola e/ou em casa. Ele lista llguns comportamentos podem sem indicativos e os pais e professores devem ficar atentos se a criança mostrar os seguintes sinais: • Não querer mais frequentar as aulas; • Pedir para mudar de turma ou escola; • Dificuldade de atenção; • Queda no rendimento escolar; • Apresentar sintomas como dor de

cabeça ou de estômago, suor frio. A principal característica do aluno que sofre bullying é a insegurança e a baixa autoestima. Diferente do que pode se imaginar, estas são causas e não consequências do bullying. Alunos com boa autoestima não são vítimas de bullying, pois estes não se sentem atingidos pelas brincadeiras e “perseguições”, assim não viram alvos recorrentes. Nesse sentido, o Colégio Humboldt trabalha desde os anos inicias a importância do desenvolvimento da autoestima através da relação do aluno com os professores, com os pais e colegas, tendo sempre o olhar atento da equipe para os que já apresentem sinais de baixa autoestima. Além da capacitação das professoras, os pais também são chamados para orientação sobre como contribuir para o desenvolvimento da autoestima de seus filhos. Eles possuem um programa de prevenção ao Bullying que anualmente contempla pais, professores e alunos doFII e ensino médio com palestras de especialistas sobre Bullying, cyberbullying e educação digital. “Acreditamos que promovendo a capacidade dos alunos de reconhecer e identificar os próprios sentimentos e dos outros, assim como o saber lidar com eles dentrodesimesmosenosrelacionamentos, tenderão a buscar soluções não violentas para os conflitos interpessoais, pois aprenderam a falar de seus sentimentos, a compartilhar suas experiências, a ouvir e respeitar o outro do jeito que ele é, com seus defeitos e qualidades, e a olhar para si e se reconhecer como parte do todo.”, completa Karin Kenzler, orientadora educacional do Ensino Médio do colégio. Simone Domingues, professora do curso de Psicologia da UNG Universidade, explica que durante o período escolar a pessoa está criando consciência sobre quem é, por isso é natural inseguranças. O que facilita a existência dos agressores, por eles se fortalecerem das fraquezas de seus alvos. Domingues ressalta a preocupação com a proporção que o medo vivenciado pela vítima pode tomar. “Em situações ele pode levar a uma depressão profunda, tão grave, que a criança pode tentar o suicídio”. Normalmente o aluno não conta que está passando pelo problema, ele tem Continua Pág. 06

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vergonha, por isso os pais e professores devem ficar atentos com mudanças de comportamento. Se o estudante passar a não querer ir para a escola, expressar manifestações de isolamento ou até mesmo de violência, pode ser um sinal. O ideal, para Simone, é que as escolas façam dinâmicas e palestras sobre o assunto, para explicar o que é o bullying, ensinar estratégias de ajuda e orientar as vítimas a falarem sobre seu tormento com um responsável. O assunto bullying e os conflitos na escola são tratados ao longo de todo ano letivo dentro do Colégio Loyola, de Belo Horizonte, por meio de diversas iniciativas que envolvem famílias, professores, coordenadores, funcionários de áreas administrativas e, principalmente, os alunos. São projetos que visam à boa convivência escolar, ao diálogo e ao respeito com o outro, independentemente das diferenças. Os projetos de destaque são: Assembleias, Estreitando Laços, Conviver, além dos núcleos de Apoio Educacional e o de Educação Para a Paz. Nas Assembleias, cerca de mil alunos do 1º ao 5º Ano do EF se reúnem, pelo menos, uma vez por mês para discutirem assuntos de interesse coletivo e juntos encontrarem soluções. Nesses encontros, o professor atua como mediador da conversa. A cada assembleia, as crianças pontuam o que deve ser conversado, como convivência. No Projeto Conviver, alunos do 5º EF aprendem sobre convivência por meio de literatura específica e atividades a partir dessa prática. São obras que abordam limitações, talentos, singularidades e prevenção de conflitos por meio de histórias. Após o contato com as obras, os alunos são encorajados a atuar

como atores sociais e protagonistas de suas histórias, por meio das escolhas que fazem, exercitando e construindo relações pelas quais aprenderão a se responsabilizar, tudo inspirado no conteúdo dos livros. Especialistas concordam que a temática deve fazer parte da proposta pedagógica da escola, o respeito às diferenças. “Cada aluno tem a sua forma particular de sentir as coisas boas e ruins que lhe acontecem no cotidiano da escola; mas certamente, sofrer qualquer tipo de bullying não lhe fará bem algum. É difícil achar que um aluno em processo de sofrimento consiga se sair bem nos estudos ou se relacionar de forma tranquila com os colegas. Ele pode se tornar introspectivo, agressivo, apático, desmotivado e desinteressado pelos estudos. Bullying não é brincadeira, bullying é coisa séria!”, finaliza Anna Paula Jorge Jardim, vice diretora do Colégio Nossa Senhora das Dores, de Belo Horizonte. O bullying pode ser o fator desencadeante de depressão em crianças, jovens e adolescentes, mas também nos adultos. As vítimas de bullying também podem desencadear transtornos emocionais, alterações de comportamento, dificuldades sociais e até doenças físicas. “A pessoa que sofre bullying se sente excluída, discriminada, injustiçada, a dor é imensa e o sofrimento pode ser insuportável. Se o problema não for identificado e ocorrer de maneira contínua, pode levar o jovem a desencadear graves enfermidades e coloca em risco a própria vida desse jovem.”, alerta do Dr. Roberto Debski, psicólogo, médico e diretor da Clínica Ser Integral, de Santos. Marcos Arthur, autor do livro “Entre silêncios e gesto”, da Editora do Brasil, que

trata sobre a temática do bullying relata a importância de se debater o tema de forma, muitas vezes, lúdica. “Esse livro conta a históriadeumgaroto(cujoapelidoeraTabó) muito tímido, que sofria constantemente bullying dentro da escola. Além da timidez, ele havia contraído, pouco tempo após ter nascido, a poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil. Obviamente não foi nada fácil para ele enfrentar as agressões que sofria. Porém, acima de tudo, a história de Tabó é uma história de superação. Posso afirmar que sem a ajuda dos pais, de sua irmã e alguns amigos, ele não teria conseguido enfrentar uma situação assim, tão séria e delicada. Acredito muito no diálogo, acho fundamental que se converse com o aluno atingido e também com os prováveis agressores, junto aos pais de todos os envolvidos. Sem o diálogo (às vezes até com a participação de especialistas), não acredito na perspectiva de amenizar o problema, menos ainda de resolvê-lo.”. Um aluno que sofre bullying precisa de apoio para que a prática seja interrompida. É fundamental que os adultos responsáveis por ele não tenham qualquer forma de tolerância para com esse comportamento. Tania Paris, fundadora da ASEC explica que em qualquer intensidade, desde o que alguns chamam de “brincadeira” até as formas mais agressivas, como envolver os colegas para fazerem cyberbullying, o bullying precisa ser interrompido. “Então, pais e professores devem se comunicar e alinhar as medidas que serão tomadas, e para deixarem os canais de comunicação bem abertos para que o aluno possa ter segurança de contar-lhes sobre as agressões que sofre.”. Crianças e adolescentes que são vítimas de bullying podem se fechar, evitando falar sobre a agressão. É o que alerta Eduardo Calbucci, diretor do Programa Semente e educador há mais de 20 anos. E conta que o que deve ser trabalhado em sala de aula para evitar esse tipo de atitude é a empatia, diversidade, pluralidade e respeito às diferenças. “A escola, a família e a sociedade precisam mostrar a importância de lidar bem com a alteridade. Crianças não nascem intolerantes. Elas são levadas a isso nos processos de socialização. Logo, é perfeitamente possível corrigir esse caminho, e o melhor espaço para isso é a sala de aula.”. Pensando em facilitar educadores e pais, a especialista em educação há mais de 10 anos e CEO da rede Minds, Leiza Oliveira, lista 5 dicas de como combater o bullying na escola: Continua Pág. 08

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1. Entenda os grupos formados na escola e promova interação entre eles 2. Fique atento a revistas ou qualquer material que circule pela escola 3. Atenção as redes sociais dos alunos e da própria rede de ensino 4. Converse com os alunos 5. Entenda o convívio desses jovens com os seus pais Nesse último item, a especialista alerta que a reunião de pais e professores é algo bem comum nas escolas, porém as entrelinhas dessas reuniões é o que evidencia a dica. “Converse com os jovens separados dos pais e se perceber algo diferente do comum, relação intrincada que foge dos parâmetros saudáveis de convivência, leve ao conselho da escola e trace um plano para ajudar nessa relação jovens e pais. Novamente: a omissão é o que faz com que as relações não melhores e docentes devem interferir quando perceberem algo errado.”, detalha. Juliane Feldmann, neuropsicopedagoga clínica e coordenadora da Equipe Multidisciplinar noProjetoAprendercomTerapianoEspaço Impar afirma que a criança que não tem nenhum prejuízo social e cognitivo deveria ser capaz de resolver esse tipo de conflito sozinha. Caso não tenha essa capacidade a proteção deve vir de adultos ou instituições sociais, afim de não causar traumas mentais, doenças psiquiátricas, evasões escolares e suicídios. “A superação do Bullying depende das características individuais de cada um, de um suporte familiar que lhe transmita segurança e autoconfiança aumentando assim sua autoestima. Lembro que o agressor também é uma vítima, onde está tentando nos dizer: “Por favor, me inclua,

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estou vivo, existo, cuide de mim, olhe para mim!” são crianças sobrecarregadas, carregando a dor e a infelicidade de algo.”. A Educação Escolar é responsável por grande parte da formação das nossas crianças, entretanto, esse processo responsável por provocar reflexões, orientar uma formação humana capaz de tornar o aluno apto a integrar a sociedade, pode ser ameaçado por ações prejudiciais, antigamente vistas como apenas “brincadeiras”, nomeadas atualmente como bullying. Diferente do que se pensa normalmente, o bullying sempre existiu, porém, o fenômeno começou a receber estudos apenas em 1970 pelo professor da Universidade da Noruega, Dan Olweus. O que chamou a atenção do professor foi o fato de que todos os jovens com tendências suicidas sofreram, em algum momento, algum tipo de ameaça.

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Desde o reconhecimento do fenômeno por parte do professor Olweus, o bullying sofreu diferentes mutações, uma vez que a tecnologia e as redes sociais também foram utilizadas para esse malefício, sendo assim, o controle, seja dos pais ou da própria escola, é dificultado nesse ambiente virtual que ainda peca pela falta de legislação para garantir segurança aos seus usuários. Para Caio Fernando de Oliveira - professor e coordenador do Colégio Eniac, acolher os alunos em suas diferenças e demonstrar que a pluralidade é parte fundamental da nossa sociedade é papel da escola. “Para tanto, é imperativo que se ofereçam maneiras de os jovens se manifestarem e se aproximarem uns dos outros, que não somente em momentos realização de trabalhos acadêmicos tradicionais.”. Atividades de esportes, de música, de artes diversas, de computação dentre outras devem se conjugar com a grade curricular e transformar a escola em um espaço que se distancie da frieza das aulas entediantes e a transforme em um espaço em que os jovens podem se expressar usando vários recursos. “Aquilo a vem se chamando de “Metodologias Ativas” pode ser uma boa alternativa para melhorar o espaço de convivências entre os alunos e minimizar o bullying, na medida que aproxima os diferentes. Isso porque as referidas metodologias promovem o aluno como sujeito dos processos, que geralmente são coletivos e precisam considerar os contrastes de outros colegas de grupo. Seminários, pesquisas, debates, exposições, textos coletivos, feiras, entre outras atividades podem animar a referida aproximação e promover as diferenças visando uma sociedade mais tolerante.”, finaliza Victor Ávila, professor de Língua Portuguesa do Eniac.


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PROJETOS

Por Natália Mancio

Jogando e aprendendo

Escolas cada vez mais inserem jogos dentro das propostas educacionais Para atrairmos a atenção dos alunos que hoje provém de diferentes níveis sociais, culturais, de diferentes raças e religiões e, com toda a tecnologia que os cercam, as aulas precisam estar centradas em metodologias diversificadas, utilizando ferramentas que os auxiliarão na construção do conhecimento. Entre essas ferramentas, os jogos e brincadeiras auxiliam enormemente o processo educacional. Os jogos têm uma relevância, no favorecimento do empoderamento de seus participantes, ou seja, além da diversão, o jogo comporta o elemento da liberdade, pois cada aluno tem a escolha de agir da maneira que deseja, enquanto joga. Neste sentido, o sujeito que joga libera a possibilidade, o poder e a potência que cada pessoa tem para ser sujeito da sua vida. A prática docente, assim, toma uma dimensão social e deve ser favorável à autonomia do aluno, pois, consonante a muitos estudiosos da educação, ensinar não é apenas transferir conhecimento: exige risco, curiosidade, alegria, esperança, comprometimento, saber escutar, disponibilidade para o diálogo, humildade, tolerância, exige apreensão da realidade, dentre outros atributos. No Ensino Fundamental I do Colégio Mater Amabilis, Unidade Parceira do Sistema de Ensino Poliedro, os jogos e brincadeiras são usados como ferramentas de apoio para desenvolver habilidades dentro e fora da sala de aula como extensão das matérias bases, para que o

conhecimento que os alunos receberam, não fique somente no limite das quatro paredes de uma sala de aula, mas que vá além. No Laboratório de Matemática, com o uso de jogos e até a construção desses, o aluno tem uma extensão da matéria de matemática, e, na prática, ele entende melhor o que está aprendendo na teoria e consegue sanar suas dúvidas. “Nas aulas na Sala de Xadrez, o aluno desenvolve o raciocínio lógico, a concentração, o trabalho em equipe, o cumprimento de regras, o respeito e tempo de cada indivíduo, e até mesmo o saber ganhar e perder, entre outras habilidades.”, conta Érika Cristina dos Santos Ozaki Henrique, professora do

Ensino Fundamental da instituição. O Colégio Marista Arquidiocesano utiliza bastante jogos em sala de aula, inclusive na Educação Infantil a utilização dessas práticas é bastante comum como estratégia de ensino. Usamos jogos de trilha (para compreender sequência numérica), quadro dos 50, entre outros. No Fundamental I e II, os jogos também são implementados como ferramenta didática e ajudam a trabalhar conteúdos em um ambiente que vai além da sala de aula e motivam e incentivam os estudantes no processo de estudo diário. O professor acaba se apropriando cada vez mais de atividades matemáticas diversificadas, se utiliza mais da tecnologia no ensino e personaliza o ensino de matemática a partir de jogos, por exemplo, de acordo com a necessidade de cada aluno. “A plataforma Matific é um ambiente virtual com atividades matemáticas no formato de games interativos e atividades práticas. É inteiramente associado ao currículo da escola e as atividades são selecionadas e indicadas pelo professor de acordo com a necessidade da turma e/ou aluno. Os relatórios individuais gerados pelo Matific permite ao professor ações específicas e personalizadas em relação a necessidade de cada aluno.” Detalha Patrick Oliveira de Lima, coordenador de Matemática do colégio.Da Educação Infantil ao o 3º ano, as Continua Pág. 12

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ferramentas educacionais são autorais nas unidades Liceu Coração de Jesus e Colégio Salesiano Santa Teresinha. Em algumas séries o game Minecraft é utilizado para projetos de tratamento de água, descobrimento do Brasil e Cidades Inteligentes. Além disso, no Colégio Salesiano Santa Teresinha, os alunos possuem uma caixa de areia interativa que usa a realidade aumentada (interactive sandbox) para estudos das formações geológicas, relevo submarino, curvas de nível, erupção de vulcão e simulações de catástrofes naturais. Batizada de Dom Box, essa ferramenta foi desenvolvida por nossa equipe de Tecnologia Educacional inspirada em um projeto open source da Universidade da Califórnia (UCDAVIS), tendo alcançado o reconhecimento do próprio pesquisador californiano. Graças ao sucesso dessa iniciativa, essa metodologia também será implementada no Liceu Coração de Jesus em breve. “Os board games, ou jogos de tabuleiro, são ferramentas lúdicas que estimulam cada vez mais o raciocínio lógico e estratégico dos seus praticantes. Dentro da escola, esses jogos proporcionam o desenvolvimento de alguns conceitos matemáticos, trabalho em equipe e troca de experiências entre os alunos. Isso ficou ainda mais evidente em um trabalho desenvolvido recentemente pelaa1ªsériedoEnsinoMédio,nadisciplina de Química, onde os alunos desenvolveram jogos de vários tipos para ajudar outros alunos com dificuldades na aprendizagem.”, explica Felippe Zancarli: Coordenador de Tecnologia Educacional das duas unidades. A Escola Municipal “Dom Alberto Johnnes Steeger”, localizada em Guararema

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(SP), desenvolve o projeto “Ateliê de jogos: aprendendoatravésdolúdico”,cujoprincipal objetivo é estimular o aluno a elaborar estratégias de ação capazes de promover a integração entre os pares, aprimorar as relações de ensino e aprendizagem, promovendo momentos importantes de interação, que colaboram para a redução da indisciplina na escola. “Utilizamos o HTPC para a formação dos Professores, sensibilizando-os sobre a importância de aulas prazerosas para a melhoria das relações de ensino e aprendizagem, sempre de acordo com o conteúdo de cada ano. Realizamos oficinas para a confecção dos jogos pedagógicos, e, juntos, toda equipe desenhou e pintou no pátio da escola jogos como amarelinha, trilhas, caracol com alfabeto e números, entre outros.”, declara Solange Aparecida da Silva, coordenadora pedagógica da escola. O projeto Role-Playing Games (RPG), produzido e aplicado para aulas de História com alunos da 2ª série do Ensino Médio do Colégio São Paschoall, Unidade Parceira do Sistema de Ensino Poliedro em Uberlândia (MG),, tem a proposta na modalidade de jogos de interpretação, com possibilidades e reflexões. O conteúdo abordado - Guerra de secessão e a vida dos escravos sulistas - é apresentando sob o formato de regras, peças, narrativas e dinâmicas, durante o jogo. “O jogo de tabuleiro assume não apenas a dimensão lúdica, mas também a dimensão pedagógica, estimulando o conhecimento e o convívio social. Ao jogar, o aluno tem a possibilidade de vivenciar espaços educativos, nos quais favoreçam a sua capacidade de questionar, de pensar (operações mentais como: análise, síntese

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e pensamento estratégico), de cooperar, de respeitar os outros e as regras, de interagir, trocar saberes e apreender, oportunizando diversas formas de reflexão, com práticas que efetivem a autonomia, tornando-o responsável no processo de construção de seu próprio conhecimento.”, exemplifica Alinne Grazielle Neves Costa, professora de História da escola. Os jogos, quando devidamente mediados, favorecem o desenvolvimento de diversas habilidades essenciais ao processo de aprendizagem, como por exemplo: atenção, orientação espacial, concentração, pensamento divergente, raciocínio lógico matemático, limiar de frustração etc. De acordo com Regina Eliane Pick, psicopedagógica do Colégio do Bosque Mananciais, Unidade Parceira do Sistema de Ensino Poliedro em Curitiba (PR) os jogos podem ser utilizados também, como um disparador/gatilho para trabalhar determinados conteúdos. “Outro benefício é a motivação dos alunos durante o processo. Favorecem a observação personalizada de cada aluno, por parte do professor. Quando o aluno joga é possível observar “in loco” qual e como está sendo o uso que ele faz do conhecimento que o professor acabou de explicar. A seleção dos jogos precisa ser dirigida às necessidades da turma e de cada aluno e também precisa estar relacionada com o planejamento do conteúdo de sala de aula. A escolha dos jogos também pode contemplar eixos de aprendizagem como: Números e Operações, Pensamento Algébrico, Geometria, Grandezas e Medidas, Educação Estatística.”, finaliza.


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INCLUSÃO

Por Natália Mancio

Inclusão de alunos surdos

Como as escolas têm trabalhado para inserir alunos com necessidades específicas no processo de aprendizagem A deficiência auditiva causa alterações no desenvolvimento de linguagem, na produção dos sons da fala, na qualidade da voz, bem como dificultará a alfabetização, interpretação de texto e a perfeita redação. A depender do grau/tipo da perda auditiva, do sucesso do processo de reabilitação, da fluência em português ou LIBRAS, as pessoas com deficiência auditiva precisam, em maior ou menor grau, de adaptações em: ambiente da sala de aula, didáticas das aulas, materiais pedagógicos, provas e avaliações escolares. José Neto, coordenador do Serviço de OrientaçãoEducacionaldoColégioArnaldo, de Belo Horizonte, relata que a instituição possui somente um aluno que tem surdez parcial, que utiliza aparelho, o que favorece sua audição bem como sua compreensão do conteúdo. “O sistema de ensino é regular, porém a forma de avaliação é feita por meio de ficha de desempenho de inclusão. O colégio incentiva sua participação por meio de ações sociais e culturais assim como os demais alunos, além disso, o aluno recebe um relatório dando-o feedback quanto ao seu desempenho acadêmico. E procuramos tratar os alunos da mesma maneira, porem o processo de aprendizagem vai sendo adaptado conforma a realidade daqueles que apresentam laudo médico.”, detalha o coordenador. O Colégio Salesiano Santa Teresinha e o Liceu Coração de Jesus não são propriamente escolas inclusivas – seu material didático digital ainda não está adaptado à língua brasileira de sinais (Libras) –, mas apesar disso o corpo docente de ambos atua para promover o respeito à diversidade e promover inclusão de todos tipos de portadores de necessidades especiais. Nesse sentido, o maior destaque que pode ser citado como exemplo foi um projeto específico realizado recentemente pelo professor Rafael Silva, responsável pelo ensino da disciplina de química na primeira série do colégio Santa Teresinha, na Zona Norte de São Paulo. Ele pediu aos estudantes que identificassem as principais limitações físicas das pessoas e criassem uma “tabela periódica inclusiva”, capaz de atender deficiências, voltada para sobretudooensinodoselementosquímicos

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e suas propriedades aos alunos deficientes auditivos e visuais. Usando complementos luminosos e sonoros, essa tabela organiza os metais, semi metais, não metais, gases nobres, dentre outros, em grupos divididos de forma a facilitar sua localização com por pessoas com necessidades especiais. Atualmente esses colégios possuem apenas com o atendimento de uma aluna deficiente visual, mas o projeto pedagógico dessas duasunidadespermiteumavisãoglobaldos estudantes, respeitando a individualidade e prezando desenvolvimento intelectual, psicossocial, afetivo-emocional e físicomotor dos jovens. Lançada em 2014, a PlayTable é a primeira mesa digital brasileira que oferece jogos educativos para crianças a partir dos três anos, baseados no conceito de ludopedagogia. Desenvolvida pela Playmove, startup da área de negócios de impacto social, a mesa passa a contar agora com 10 livros digitais em Libras. Cristiano Sieves, especialista em ludopedagogia da Playmove, explica que o objetivo dos livros é facilitar a inclusão de alunos surdos nos momentos de interação com os livros. “Segundo a nova Base Nacional Comum Curricular do Ministério da Educação, os alunos devem estar alfabetizados até o segundo ano do Ensino Fundamental e para isso é importante a interação com os livros desdeaEducaçãoInfantil,quenaPlayTableé feita de maneira lúdica e interativa. Crianças surdas geralmente acabam excluídas dos

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momentos de contação de história, e nossos livros em Libras chegam para incluí-las também nestes momentos.”, avalia. A fonoaudióloga, Dra. Lílian Kuhn, da clínica Fono&Com. lista uma série de estratégias para a efetiva inclusão escolar que podem beneficiar o processo de aprendizagem dos alunos com deficiência auditiva: 1. Sentar-se na frente, próximo ao professor e longe das janelas e portas; 2.Receberpreviamenteaprogramaçãodo conteúdo semanal/mensal para que possa se preparar para as aulas com antecedência e diferentes fontes de materiais; 3. Ter um tempo maior para realização de avaliações e atividades; 4. Ter acesso a provas adaptadas com perguntas diretas e questões do tipo “múltiplas respostas”. De acordo com a especialista, em relação à “maneira de tratamento”, ou seja, aos aspectos sociais, não deve haver diferença entre o modo de tratar alunos em processo de inclusão ou não, as diferenças são em relação à linguagem e aspectos pedagógicos. “É claro que ter tolerância, flexibilidade e abertura para entender e aceitar que cada aluno (com deficiência ou não) é único com história de linguagem e processo de aprendizagem diferente de seus colegas é imprescindível para que a inclusão social e escolar seja bem-sucedida!”, finaliza Dra. Lílian.


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