Supra Ensino Maio 2015 by Editora Supra Ltda.

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ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/98

Acessórios esportivos............................................22

Impressão...............................................................11

Acessórios de limpeza...........................................18

Instrumentos musicais...........................................24

Armário multiúso.............................................20,23

Jogos educacionais...........................................16,17

Arquivo deslizante.................................................20

Jogos gigantes espumados................................16,17

Assessoria nutricional............................................25

Laboratório: equipamentos....................................31

Áudio equipamentos................................................7

Laboratório: mobiliário....................................28,31

Balanço para bebê.................................................18

Laboratório: Produtos.......................................28,31

Banda.....................................................................28

Lavadoras de alta pressão.................................18,34

Bebedouro....................................................12,20,27

Lixeira....................................................................12

Berço......................................................................22

Limpeza, produtos.................................................12

Brindes..............................................................24,27

Lousa interativa....................................2ª capa, 7,21

Brinquedos educativos / Pedagógicos..............16,17

Máquina desentupidora.........................................18

Brinquedoteca..............................................17,19,23

Modelo anatômico.................................................31

Brinquedos..............................................16,17,23,34

Móveis de aço...................2ª capa, 14,20,29,3ª capa

Brinquedos Temáticos...........................................19

Móveis escolares..............................1ª capa,2ª capa,

Caderno personalizado..........................................27

13,14,20,22,29,3ª capa, 4ª capa.................................

Cama empilhável.............................................7,9,22

Móveis para escritório.................................14,20,33

Cantina / Alimentação...........................................25

Móveis para refeitório...........................................22

Canudo para diploma.............................................20

Paisagismo.............................................................24

Capacitação de docentes........................................32

Piso de borracha...............................................15,16

Capacho.................................................................34

Piso esportivo........................................................22

Capelo....................................................................20

Piso....................................................14,15,18,32,33

Carro coletor..........................................................18

Piso Paviflex..........................................................32

Carro funcional......................................................18

Piso em vinílico...........................................14,32,33

Casinha de boneca.................................................16

Playground..............................................16,17,18,34

Cenografia..............................................................19

Playground com espuma.......................................16

Cine educativo.......................................................12

Playground em tronco de eucalipto.......................17

Circuito de Atividades......................................16,17

Projetor................................................................7,21

Construções esportivas..........................................22

Protetor de coluna p/ quadras...........................24,33

Cobertura de policarbonato..............................30,31

Protetor de parede.............................................24,33

Colchonete.............................................................16

Purificador de água................................................12

Copiadora: equipamento digital............................11

Quadra poliesportiva.............................................22

Cortina..............................................................31,32

Software administrativo.....................................26,3

Dedetização/ Desentupimento...............................11

Softaware para documentos..................................30

Enceradeira............................................................34

Tapetes personalizados..........................................34

Ensino a distância..................................................32

Tecnologia educacional.........................................12

Espelho em acrílico...............................................22

Tela de projeção..................................................7,21

Estante para biblioteca...........................................13

Toldos...............................................................30,31

Etiquetas................................................................20

Teinamentos, DVDs..............................................10

Fanfarra.................................................................24

Uniformes Escolares................................................7

Filtro de água........................................................12

Varredora...............................................................18

Gaveteiro...............................................................13

Ventilador...............................................................20

Grama sintética......................................................18

Vidraria para laboratório.......................................31

APRENDIZADO Por Natália Mancio

Matemática, a vilã das matérias? O que diretores e professores têm feito para mudar essa realidade e diminuir as dificuldades de aprendizado dos alunos

Colégio Padre Eustáquio (Créditos Juliana Garcia)

Ame ou odeie! Detestada por uns e amada por outros, a matemática traz inúmeros benefícios para o desenvolvimento das crianças e deve ser inserida desde cedo na vida delas. A disciplina é tão importante que ganhou uma data em sua homenagem, 06 de maio – o Dia Nacional da Matemática. Grande parte dos alunos em idade escolar não apresenta afinidade com a matéria. Mesmo sendo de extrema importância, em especial no dia a dia, ela é julgada como uma disciplina muito difícil. Essa “fama de malvada” interfere fora e, principalmente, dentro da escola. Diretora e coordenadora pedagógica do Colégio Itatiaia, de São Paulo, Adriana Iassuda, explica que todo esse pavor que os estudantes têm pode ter uma causa específica, já que todos têm capacidade de aprender a matéria, porém cada um no seu ritmo. “Algumas crianças têm mais facilidade, já outras se desenvolvem melhor em disciplinas como o português e, para estas em específico, não é recomendado forçar o estudo, pois pode gerar uma aversão e o resultado ser contrário ao que se esperava”, explica. Além das atividades em sala de aula, existem diversas maneiras de estimular seu aprendizado. Os pais e familiares podem ensinar brincando, por meio de jogos e brincadeiras. Eles também

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devem estimular a criança a contar em atividades corriqueiras, como no momento de pagar as contas, perguntar para a criança em qual momento ela estará economizando ou se há dinheiro suficiente para fazer a compra. “Temos que tirar de nossas cabeças e de nossas crianças que a matemática é uma vilã e nasceu para atrapalhar, mas que muito pelo contrário, seus benefícios podem ser comprovados no dia a dia”, resume Adriana. Entendendo esse papel importante da matemática, a cultura escolar em relação à matéria vem mudando. Diretores conscientes de que se ela for desenvolvida de forma significativa pode trazer bons resultados no desenvolvimento intelectual de nossos alunos, passaram a apoiar projetos de aprendizagem, proporcionando o envolvimento do maior número de pessoas possível (alunos, pais, professores e pessoal de apoio). Porém cabe ao professor a tarefa de escolher, planejar e executar atividades, aulas e projetos que tratem a matemática da forma que acreditamos ser a forma mais adequada. Patrick Oliveira de Lima, coordenador da área de Matemática do Colégio Marista Arquidiocesano, da capital paulista, acredita que boas atividades

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associadas a práticas didáticas diferenciadas podem colaborar para o mito seja superado e a matéria passe a ser vista como uma disciplina essencial para o desenvolvimento pleno do aluno, deixando de ser algo complexo feito para alunos com “facilidade” e passe a ser vista por todos como uma matéria prazerosa ao alcance de todos. Bons exemplos de atividades que tratam o ensino “de números e fórmulas” de forma contextualizada vêm sendo realizados com o 5º ano do Ensino Fundamental da instituição com a colaboração de toda comunidade escolar. “O primeiro projeto foi desenvolvido no mês de abril e trata do ensino de frações de uma forma lúdica e prática no restaurante Habib’s, enquanto que o segundo projeto integrado com outras matérias, trata da exploração da nossa estação meteorológica, buscando entender todos os significados dos dados fornecidos por ela, com atividades práticas de coleta e tratamento de dados coletados presencialmente pelos nossos alunos na estação.”, conta. Existem alunos que apresentam dificuldades tanto na aprendizagem da Matemática, quanto aos desafios diários dos professores em ensiná-la, pois muitos trazem recordações de sentimentos negativos em relação a essa disciplina, as quais, muitas vezes implicam em bloqueios para aprender e para ensinar. Em São Paulo, Fernanda Bonfim, professora de Matemática do Colégio Aprendendo a Aprender, relata que quando os alunos chegam à escola, eles já têm uma representação da Matemática, sendo influenciados pelas vivências pessoais. “O aluno, sujeito ativo da aprendizagem, aprende ao fazer, levantar e testar hipóteses, experimentar, aplicar conhecimentos e representar o pensamento. Cabe ao professor criar situações para que os alunos interajam entre si, trabalhem em grupo, busquem informações e produzam novos conhecimentos. É fundamental que o professor observe e dialogue com seu aluno para compreender suas dúvidas, inquietações, expectativas e necessidades ao propor uma atividade. O importante é despertar nele a curiosidade e o desejo para aprender” e completa, “Nossa

Aulas do Instituto Padre Machado (Crédito Luciana Ferreira)

escola tem sempre a preocupação de envolvê-los em situações reais do dia a dia. Desta maneira conseguimos atingir os objetivos propostos do ensino da matemática.”. O professor de Matemática, do Instituto Padre Machado de Belo Horizonte, Glayson Carvalho, acredita que a fama pode ser desfeita com um aprendizado voltado para sólida compreensão dos conceitos, propriedades e operações, aliada a uma carga de resolução de exercícios e atividades diversos com aplicações práticas e alguma característica lúdica e interativa. “Temos um laboratório de Matemática, construído e constantemente atualizado com trabalhos de alunos, utilizado realização de atividades mais lúdicas e interativas. E realizamos anualmente uma feira de Matemática, com o objetivo de desenvolver trabalhos onde o aluno possa aplicar os conteúdos relacionados com a sua série.”. A escola utiliza softwares como Cabri, Geogebra e Matlab e recursos da plataforma UNO, para apresentar alguns conteúdos de maneira mais dinâmica e tecnológica, permitindo uma compreensão mais intensa e significativa. O Colégio Padre Eustáquio, de Belo Horizonte também utiliza estratégias da robótica, ambientes virtuais de aprendizagem, e plataformas de jogos pedagógicos em formato de games para envolver mais e suprir as dificuldades dos alunos. “O projeto Mangahigh é uma plataforma de jogos educacionais online, em formato de games. Os estudantes podem se inscrever em competições semanais, em consonância com o conteúdo e o planejamento do professor, que contam com a participação de alunos de escolas brasileiras e do

mundo todo.”. Maria Esperança de Paula, Coordenadora da Tecnologia Educacional da instituição ainda explica como os pais podem ajudar os filhos que apresentam dificuldade de aprendizado em matemática. “Investir e auxiliar em estratégias de autonomia de estudo; promover uma rotina diária de estudos do conteúdo estudado na escola; fazer um link da matemática para o uso social no cotidiano da criança e incentivar o uso correto da linguagem matemática”, lista. Discalculia e déficit de atenção, por exemplo, são distúrbios que farão com que os alunos sempre vejam a disciplina como a vilã. Reginaldo Rodrigues da Silveira, professor de Matemática do Liceu Santa Cruz, localizado em São Paulo, acredita que a forma como a criança tem o primeiro contato com a matéria vai ser decisiva para que ela goste ou não. Se ela for apresentada a um

ensino agradável, através de recreações e de uma didática mais adequada, o gosto vai ser natural. “Aqui no Liceu, apresentamos a Matemática com jogos, atividades práticas, novas estratégias em sala de aula, projetos envolvendo desafios de lógicas, avaliações continuas, avaliações on-line, plantões de duvidas que auxiliam e facilitam o aprendizado, trazendo o aluno para próximo dos professores. Nossos alunos estão sempre motivados a participarem de Olimpíadas de Matemática, Olimpíadas de Astronomias, etc.”, exemplifica. De acordo com especialistas, o concreto e o lúdico, na aprendizagem da matemática, são muito importantes para que, mais tarde, os alunos consigam compreender seus conceitos sem tantas dificuldades. Jogos matemáticos são essenciais para que, além de desconstruírem a já falada fama da matemática, os alunos sintam que ela está presente em quase tudo, em seu dia-a-dia. “Pode-se criar em sala de aula, assim como o Cantinho da Leitura, da Língua Portuguesa, um Espaço Matemático, onde tenham materiais construídos pelas próprias crianças, como QVL, material dourado, fita métrica, calculadora, dominó, jogo da memória, dinheirinho, mini supermercado, etc., todos contextualizados para a construção do raciocínio lógico-matemático. No segmento do Ensino Fundamental I, o Colégio Magnum Buritis adota uma coleção de livros paradidáticos, com situações contextualizadas que desafiam e estimulam os alunos a enfrentar e resolver situações-problema que os aproxima da vida cotidiana. As professoras também constroem blocos com desafios e passatempos matemáticos, para que os alunos sejam ainda mais estimulados a raciocinar matematicamente.”, conta Renata Loyola, professora da instituição.

Atividade com alunos do Colégio Marista Arquidiocesano em parceria com o Habib’s

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INOVAÇÃO

Por Natália Mancio

Dos filmes para sala de aula

Instituições de ensino utilizam a tecnologia e o encantamento dos robôs para ilustrar e tornar as aulas mais atrativas para alunos Figuras presentes nos filmes de ficção científica até pouco tempo atrás, os robôs se tornaram realidade e resolveram ocupar um lugar inusitado, mas de extrema importância: as salas de aulas. Para estabelecer uma interação maior entre a alta tecnologia e as crianças e adolescentes, a direção da Escola Atuação trouxe diretamente da França para Curitiba o robô NAO. “O modelo tradicional de aulas expositivas - em que o professor fala e o aluno anota - já está saturado. Precisamos criar novas formas de chamar a atenção dos estudantes para o conteúdo. Por isso, pensamos no robô como uma forma de contribuir com o processo de aprendizagem. Ele vai atuar em uma série de atividades, como contar histórias para os alunos e auxiliar no ensino da língua inglesa”, explica Esther Cristina Pereira, psicopedagoga e diretora da instituição. Criado especialmente para pesquisadores e estudantes, hoje, já existem mais de 10 mil exemplares do NAO espalhados ao redor do mundo, o da escola é o primeiro da cidade. O Colégio Padre Eustáquio, de Belo Horizonte também acredita na participação ativada da tecnologia, e em especial a robótica, no desenvolvimento

Aulas do Colégio Padre Eustáquio

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dos estudantes. Eles possuem um projeto em que os alunos trabalham desde a estrutura, mecânica e eletricidade, até o software de programação dos robôs. “Os alunos do Colégio Padre Eustáquio iniciam essas aulas desde o 6º ano até o 9º ano (Ensino Fundamental II). Eles têm a oportunidade de colocar em prática alguns conceitos que são dados em sala de aula, envolvendo as disciplinas de Matemática e Física. As disciplinas de Física e Matemática utilizam kits de diversas peças dentre elas Kits de montagem (sucatas), motores e sensores, controláveis por computadores e softwares que permitem programar protótipos como luminária de mesa, veículos com motor e transmissão, batedeira, braço robótico, perna robótica dentre outros.”, explica Rosana Aparecida Santos, Supervisora Escolar da instituição. “Os nossos alunos são integrantes de uma geração que domina e utiliza diversos recursos tecnológicos em seu dia a dia, o que facilita o despertar do interesse para aprendizagem. Não é incomum o aluno auxiliar o professor durante as aulas criando um ambiente propicio ao trabalho escolar.”, completa. Cleusa Raquel de Paula Diniz, coordenadora de Tecnologia Educacional do Colégio Marista Arquidiocesano, São Paulo, acredita que a tecnologia está inserida na vida do aluno e, se bem utilizada na escola, viabiliza o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais para a vida do estudante. A escola também possui aulas de robótica e projetos que trazem a tecnologia para dentro de sala de aula. “Temos dois laboratórios de robótica que atendem as atividades curriculares desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, além das turmas do curso de robótica extracurricular. Os educadores das diversas disciplinas, com apoio da equipe de tecnologia educacional, utilizam os kits da LEGO® para desenvolver os projetos de robótica que estão inseridos nas atividades curriculares.”. De acordo com Cleusa, os projetos são desenvolvidos a partir dos objetivos e conteúdos das disciplinas e buscam criar situações ativas de aprendizagem, desenvolver a criatividade, trabalhar a organização espacial e a construção de

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Robô NAO da Escola Atuação

conceitos de forma lúdica e interativa, favorecendo o trabalho colaborativo e valorizando o conhecimento científico. “Estamos sempre buscando a melhor forma de utilizar e pensar a tecnologia. Neste ano, por exemplo, o Marista Arquidiocesano, em parceria com a FTD Educação, promoverá em setembro o ‘I Simpósio Marista de Tecnologia, Educação e Linguagem’ para problematizar e atualizar as reflexões, representações e interpretações quanto à relação entre Tecnologia, Educação e Linguagem e discutir práticas solidárias e sustentáveis, nos processos interativos de ensino-aprendizagem.”, conta. A tecnologia tem se tornado uma grande parceira para os professores. Na Escola Atuação eles também possuem quadros interativos conectados com a internet, que auxiliam no momento de passar alguma informação ou de mostrar algo que está acontecendo no mundo. “A tecnologia é maravilhosa, mas precisa seu uso deve ser consciente e responsável. No contexto educacional e pedagógico, não se pode deixar de incorporar as novas linguagens ao processo de aprendizagem. Com elas, tornamos as aulas mais dinâmicas e interativas, mas é preciso cuidado.”, complementa Esther.

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SAÚDE

Por Natália Mancio

TDAH

Transtorno requer atenção especial de pais, especialistas e educadores, sempre com o foco no suporte aos alunos

O Transtorno do Déficit de Atenção - TDAH é um transtorno no funcionamento cerebral que tem por base um trio de sintomas formado: por alteração da atenção, da impulsividade e da velocidade da atividade física e mental. Essa definição de Ana Beatriz Barbosa Silva, no livro Mentes Inquietas, TDAH: Desatenção, Hiperatividade e Impulsividade pode ser um norte para pais, professores e especialistas começarem a identificar e entender o que se passa na mente de quem precisa superar esse transtorno. Lourdes de Paula Gomes, psicóloga e diretora da FACIS – Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo relata que a instabilidade de atenção é o sintoma mais importante. “Uma pessoa com TDA pode ou não apresentar hiperatividade física, mas sempre apresentará forte tendência a dispersão. Soma-se ao quadro a dificuldade de organização; períodos de grande cansaço mental e às vezes físico; baixa autoestima ou menos valia; impulsividade; hiperatividade mental ou psíquica; dificuldades nos relacionamentos ou inaptidão social; agressividade; insônia e descontrole alimentar.”. No ambiente escolar, a psicóloga explica que a instabilidade de atenção ou a dispersão acabam por impedir que a criança absorva o conteúdo programático escolar, na medida em que desvia com facilidade sua atenção. “A hiperatividade física pode trazer dificuldades disciplinares, pois não consegue manter-se sentado por muito

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tempo no lugar, além de acentuar a baixa estima, que é a dificuldade mais difícil de ser recuperada, sem ajuda dos pais e de profissionais especializados.”, completa. Orientadora educacional, do Liceu Santa Cruz, de São Paulo, Edir Pereira e Silva afirma que a parceria da escola com os pais de alunos diagnosticados com TADH é fundamental. De acordo com ela, é necessário que se desenvolva um método para monitoração, escola e família, para que se possa ajudar o aluno a atingir um nível de desempenho escolar mais satisfatório. “É imprescindível que a criança ou o adolescente seja um agente ativo no processo de aprendizagem e para isso a escola deve conversar frequentemente com ele para saber como está se saindo em sala de aula e na execução das atividades, ouvindo sua opinião e sugestões que podem ser valiosas. A proposta da escola é que eles vivenciem todo o processo educacional, participando de todas as atividades sugeridas dentro das suas possibilidades. Somos uma escola inclusiva, portanto, o projeto de trabalho com esses alunos está integrado à nossa proposta pedagógica.”. Mesmo com a identificação dos sintomas, preocupação de pais e professores, é indispensável, antes de tudo, que se tenha um diagnóstico preciso do TDAH, com laudo de especialistas para que a escola possa definir o plano de ação que desenvolverá com o aluno. Neda Lian Branco Martins, Fundadora e Educadora Pedagógica do

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Grupo A TDAH reforça que outro fator preliminar de suma importância é o grau de confiança frente à instituição. “Isso se estabelece através da máxima transparência possível sobre o quadro, de parte a parte. A partir de então, a escola pode e deve orientar os pais como agir em casa, de modo a não conflitar com a escola. Os pais têm de ser informados minuciosamente sobre os procedimentos e processo de trabalho com o qual é indispensável que concordem”. Segundo a especialista, o ideal é que o aluno realize normalmente essas atividades em sala de aula, dependendo do caso e do plano estabelecido para aplicação individual. Sendo respeitado seu ritmo, seus trabalhos, exercícios e provas, pois será avaliado de maneira personalizada, mensurando seu progresso frente a si mesmo. “O que existe, é que temos um corpo docente preparado para esse tipo de atendimento e o mais importante, sensível e determinado a acolher de forma personalizada a todos os alunos. Isto sem falar de casos severos para os quais tem que haver monitoria específica oferecida pelos especialistas, para atendimento particular em sala.”, finaliza.

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Política de recursos humanos nas instituições de ensino O mundo está se transformando muito rápido. Sempre evoluímos, mas nunca nessa intensidade e velocidade. Mudanças culturais, políticas, econômicas, tecnológicas e comportamentais que ocorriam em ciclos de cinquenta anos, hoje em dia acontecem em cinco anos ou menos. A aceleração, as imprevisibilidades e incertezas do mundo moderno afetam diretamente as pessoas e por consequência as organizações em que trabalham. Neste contexto, as empresas que necessitam de um grande capital humano, como as prestadoras de serviços, em especial as instituições de ensino, têm mais dificuldade em se estabelecer, organizar e buscar a excelência na

prestação de suas atividades. Para manter a competividade, as escolas geralmente agem de forma equivocada ao aumentar o número de colaboradores, investir em infraestrutura sem planejamento, ampliar treinamentos, implantar recursos tecnológicos muitas vezes subutilizados e, o pior, sistematizar o processo pedagógico de forma que o professor foque no ensino e não mais na aprendizagem. Fim dos tempos! A vantagem competitiva de uma instituição de ensino está ligada a sua proposta pedagógica aplicada no dia a dia por um corpo docente capacitado e eficaz. O objetivo de implantar uma política de recursos humanos é desenvolver o mais valioso patrimônio de uma empresa – as pessoas – através da lapidação e

Os seis processos básicos dos recursos humanos são:

capacitação continuada, retenção de talentos e o aumento da produtividade, para que a escola atinja seus objetivos em busca de suas realizações. Desta forma, às vezes, é melhor não contratar – sem a existência de um planejamento de RH, quando se perde um colaborador, as escolas entram em pânico e tendem a correr para contratar um candidato às pressas escolhendo muitas vezes o “menos ruim”. Por ter uma concepção humanista e pedagógica, as escolas então tentam mudar o comportamento e a personalidade do novo colaborador à custa de punições, gerenciamento constante e muito gasto calórico. Christian Rocha Coelho Especialista em Andragogia Diretor do Grupo RABBIT Gestão, Comunicação, Marketing e Pesquisa Educacional

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