Supra Ensino Maio 2016 2

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ANUNCIANTE SUPRA DESDE FEV/98


Acessórios de limpeza..........................................14,22

Impressão.................................................................12

Acessórios esportivos...............................................30

Instrumentos musicais..............................................33

Agenda Escolar..........................................................31

Jogos educacionais..............................................16,17

Alimentação infantil...................................................19

Jogos gigantes espumados..................................16,17

Armário multiúso.......................................................22

Laboratório: equipamentos........................................26

Áudio equipamentos..................................................18

Laboratório: mobiliário.................................................7

Balanço para bebê.....................................................20

Laboratório: Produtos.............................................7,26

Banda, bandinha........................................................33

Lavadoras de alta pressão....................................14,22

Bebedouro.......................................................18,20,23

Lousa interativa............................................2ª capa,27

Berço........................................................................14

Modelo anatômico.....................................................26

Brindes............................................................18,30,31

Móveis escolares...1ª capa, 2ª capa,13,21,28, 4ª capa

Brinquedos......................................................14,16,17

Móveis para escritório............................1ª capa, 21,28

Brinquedos educativos / Pedagógicos...................16,17

Móveis para refeitório................................................14

Brinquedos Temáticos.....................................14,16,17

Papel de Parede.........................................................25

Brinquedoteca.................................................14,16,17

Pasta Zip Zap............................................................16

Caderno personalizado..............................................31

Piso................................................................15,25,33

Cama empilhável...............................................7,11,17

Piso de borracha..................................................15,25

Cantina / Alimentação................................................19

Piso em vinílico.........................................................25

Cantoneiras...............................................................18

Piso esportivo......................................................30,25

Canudo para diploma.................................................26

Piso Paviflex..............................................................25

Capacitação de docentes...........................................32

Playground......................................................16,17,34

Capelo.......................................................................18

Playground com espuma......................................16,17

Carro coletor.........................................................14,22

Playground em tronco de eucalipto............................17

Carro funcional.....................................................14,22

Projetor.....................................................................18

Casinha de boneca..........................................14,16,17

Protetor de coluna p/ quadras...............................26,34

Cine educativo...........................................................27

Protetor de parede................................................26,34

Circuito de Atividades...........................................16,17

Purificador de água...................................................20

Cobertura de policarbonato......................22,24,3ª capa

Quadra poliesportiva..................................................30

Construções esportivas.............................................30

Software administrativo .............................................29

Copiadora: equipamento digital..................................12

Software para documentos........................................29

Cortina......................................................................25

Tapetes......................................................................33

Desentupidora...........................................................32

Tecnologia educacional..............................................27

Digitalização de livros................................................33

Tela de projeção...........................................18,2ª capa

Enceradeira..........................................................14,22

Toldos.....................................................22,24,3ª capa

Ensino a distância.....................................................32

Treinamentos, DVDs..................................................10

Estojo Zip Zap...........................................................16

Uniformes Escolares.................................................20

Etiquetas...................................................................34

Varredora.............................................................14,22

Faixas decorativas.....................................................18

Ventilador..................................................................18

Filtro de água.......................................................20,23

Vidraria para laboratório.............................................26

Grama Sintética....................................................17,25


ENSINO

Por Natália Mancio

Ensino integral cresce no Brasil Passar mais tempo na escola oferece novas possibilidades de aprendizagem

Há dois anos, os pais de Rafael - que trabalham o dia todo e não têm com quem deixar o filho em casa - decidiram matriculá-lo no ensino integral. Assim como ele, mais de 4 milhões de crianças passam ao menos 7 horas por dia na escola. Os dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2014 ainda revelam que as matrículas em educação integral apresentaram um crescimento expressivo - 41,2%. A falta de tempo é uma das principais razões pelas quais as famílias optam pelo ensino integral. Além de proporcionar segurança e economia, reduzindo, por exemplo, os custos extras com babás, atividades extras e deslocamentos. O ensino integral vem crescendo no Brasil, tanto nas redes públicas quanto particulares, sendo que a escola em tempo integral é uma das vinte metas do Plano Nacional de Educação. O governo entende que a jornada ampliada na escola pode melhorar a qualidade de ensino. “A educação integral não é mais uma necessidade, mas sim uma oportunidade

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para aprimorar o desenvolvimento e o crescimento pessoal e intelectual das crianças. Educar vai muito além de ensinar as disciplinas formais, é também transmitir valores e princípios em sua totalidade. Por isso, a escola integral funciona como um espaço onde os alunos podem ampliar uma série de habilidades e competências”, explica Esther Cristina Pereira, psicopedagoga e diretora da Escola Atuação. Dos 1500 alunos da instituição, 760 são atendidos em período integral. Além das aulas regulares, os estudantes ainda participam de atividades como capoeira, teatro, música, culinária, futsal, dança e aulas de hidráulica e elétrica. Atendendo às necessidades das famílias as escolas atualmente podem ter alunos em período integral e alunos em meio período, sendo que esses também participam das atividades propostas. O Colégio Mary Ward, por exemplo, possui o curso integral e o semi-integral, para os alunos da Educação Infantil e Fundamental I, desenvolvendo projetos

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de acordo com a proposta pedagógica do colégio e proporcionando aos alunos desse curso experiências significativas, que atendendo às mudanças do mundo, promovem momentos de diversão, convivência, aprendizado e reflexão. O tempo a mais que o aluno passa no colégio precisa ser significativo, para contribuir com o seu desenvolvimento e aprendizado. “O Ensino em período integral no Brasil está em ascensão, é imprescindível que esse crescimento seja planejado de forma que traga qualidade de ensino e de atividades extras para os alunos, pois ficar mais tempo na escola nem sempre significa melhor aprendizado, e como foi a evolução da educação infantil, que antes tinha o foco no cuidar, o ensino em período integral também precisa ser pensado para não ficar apenas no cuidar, esse novo modelo traz um novo Mindset, modelo mental, para o ensino, provocando reflexões e mudanças diante da complexidade da sociedade atual.”, detalha Alexandra Grassini, professora do Período Integral e Semi-Integral da instituição. Para Gabriela Martins, diretora do Colégio Horizontes Uirapuru, o ensino período integral é uma unanimidade na educação. Segundo a especialista, os benefícios para os alunos são evidentes. Mas o período extra é também positivo para os pais, ainda mais com o cotidiano de grandes cidades, como São Paulo. “Conciliar a vida pessoal e profissional é uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas famílias contemporâneas. As metrópoles exigem de seus cidadãos cada vez mais dedicação para o trabalho e para as atividades sociais e culturais. Além disso, a reestruturação do papel dos casais, que obriga marido e mulher a dividirem, de forma igualitária, os deveres em relação à manutenção, administração da casa e à atenção à prole. Todas essas circunstâncias tornaram premente a solução de problemas em geral relativos ao dilema básico: onde e com quem


deixar as crianças no período fora de casa? Uma escola de ensino integral distribui a grade curricular obrigatória nos dois períodos, não havendo a opção de frequência em um só período. No caso do Colégio Horizontes Uirapuru, as disciplinas obrigatórias estão todas no mesmo período, ficando para o oposto, o complementar opcional, as atividades complementares que facilitam a vida corrida dos pais, que não precisam levar os filhos de um lado para o outro.”. A diferença entre a rotina de uma escola de período integral para uma de currículo tradicional, é a organização das várias atividades que a criança realiza durante o dia na escola, a rotina precisa ser planejada de maneira que contemple todas as atividades, também é importante a infraestrutura necessária às escolas de período integral, como a existência de refeitório, quadras poliesportivas e espaço para descanso. É necessário diferenciarmos dois pontos. Quando se fala de disciplina, ela está relacionada ao ensino regular. A parte pedagógica pertence ao professor de sala, que trabalha os conhecimentos necessários para o desenvolvimento do aluno. “No Espaço e Ação, que é o integral do Colégio Renovação, não existem disciplinas. Há um conjunto de atividades que objetivam despertar os valores, a curiosidade e o interesse das crianças, com reflexo direto na vivência do dia a dia. Tudo é pensado e encaminhado para promover o desenvolvimento

sociocultural e afetivo. Valores como responsabilidade, disciplina, gentileza, integração e respeito ao outro, assim como as brincadeiras e o esporte, que estão sempre em pauta para o desenvolvimento físico e mental. ”, esclarece Cinira Estevam, orientadora pedagógica do Colégio Renovação. A ampliação do tempo do aluno na escola favorece a construção das relações, o desenvolvimento da aprendizagem e o autoconhecimento. No Colégio Marista Arquidiocesano, o espaço do Período Integral possibilita a investigação e a interação. É um ambiente que, acima de tudo, promove o desenvolvimento integral e a aprendizagem como formas de ser e estar no mundo. “No Integral, os alunos têm momentos para a realização da lição de casa, para o estudo, desenvolvimento de atividades artísticas e dinâmicas em grupo. Como parte da grade curricular, são oferecidas atividades extras com especialistas, tais como natação, iniciação esportiva, balé, judô, futebol, violão, teatro, inglês, jazz, etc. A higiene pessoal faz parte da rotina e é acompanhada por professores. A alimentação conta também com o apoio de uma nutricionista que atende às necessidades dos alunos (inclusive as individuais) e elabora mensalmente um cardápio balanceado e variado, de forma a incentivar hábitos saudáveis. ”, detalha Sonia de Macedo Pereira, coordenadora do Período Integral do Colégio Marista

Arquidiocesano. Cada escola tem certa liberdade para elaborar seu currículo. Na instituição MEI – Magnum Escola Integral, os alunos ficam o dia inteiro, almoçam, tomam banho e fazem, no contraturno, atividades que complementam sua formação. “No MEI, além de realizar o dever de casa e estudar para avaliações, as crianças contam com aulas de natação, arte, música, informática, inglês, oficina de esportes (Handbol e Futsal) e recreação. Além disso, eles têm uma alimentação acompanhada por nutricionista.” , conta Sérgio Porfírio, diretor de Ensino da instituição. Crianças que estudam em período integral possuem maior autonomia, desenvoltura e proatividade, pois durante o período na escola elas se envolvem em uma ampla gama de atividades que enriquecem o conhecimento corporal e intelectual. “Mais tempo na escola significa mais tempo para se desenvolver em todos os aspectos”. Elas também conseguem trabalhar melhor a resolução de conflitos e a tomada de decisões, já que os pais não estão sempre por perto. Mas nem por isso a família pode deixar de participar da rotina escolar. “Não basta apenas olhar o boletim e cobrar boas notas. Pais que se interessam pelo dia a dia escolar tendem a exercer uma influência positiva, pois isso se reflete no comportamento da criança”, revela Esther.

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PROJETOS

Por Natália Mancio

Aproximação com o 3° setor Escolas desenvolvem projetos com organizações sociais para fortalecer a cidadania

Organizações sociais e instituições de ensino tradicionais por muitos anos desenvolveram projetos paralelos, mesmo que algumas apresentassem propostas semelhantes. Com o passar dos anos, essa distância vem diminuindo e a aproximação fortalece as duas partes envolvidas, e em especial, os alunos. Atuando há 35 anos na educação de crianças e adolescentes, a Escola Carlitos desenvolveu o Projeto Companheiros da Leitura. Visando preparar os alunos para compartilhar seus aprendizados literários com crianças que não possuem o mesmo acesso, o projeto faz parte do plano de ações sociais da Instituição. Os estudantes são incentivados a ampliar a pratica da leitura, contando histórias para meninos e meninas de 3 a 4 anos do Centro de Educação Infantil Higienópolis. Cada aluno lê parte de uma obra de qualidade, onde consegue exercitar a leitura em voz alta numa situação real de interação. O contato com crianças menores proporciona aos estudantes da Carlitos aperfeiçoar novas formas de expressão, bem como ressaltar a importância de partilhar o conteúdo aprendido. Acompanhados de uma bibliotecária e da diretora da escola, os alunos do 3º ano vão quinzenalmente, em horários extra aula, contar histórias para os pequenos do CEI Higienópolis. O trabalho, realizado pelos estudantes com dedicação e competência, permite além de mais acesso à cultura e a integração entre diferentes universos. “O objetivo do projeto é que os alunos do 3º ano adquiram uma leitura em voz alta fluente e expressiva. Para que eles vejam sentido nessa aprendizagem, propusemos que eles lessem contos em voz alta para as crianças entre 3 e 5 anos do Centro de Educação Infantil Pacaembu. Quinzenalmente, os alunos vão ao CEI Pacaembu e leem as histórias, que eles escolhem previamente, para pequenos grupos de crianças.”, explica Laura Piteri, diretora pedagógica da instituição. Em uma parceria com a ONG Vale Verde, os alunos do módulo de empreendedorismo digital do Poliedro criaram um web aplicativo para smartphones, que monitora o

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Programa de Educação Ambiental Ensinando a Plantar - Colégio Poliedro

crescimento de plantas e mudas de arvores à distância. A ação faz parte do Programa de Educação Ambiental Ensinando a Plantar, idealizado pela ONG Vale Verde. Ao todo, mais de 900 mudas nativas da Mata Atlântica foram plantadas por estudantes do Poliedro e serão monitoradas pelo aplicativo. “Os alunos recebem de maneira muito natural e positiva projetos como esse, primeiro porque eles já têm dentro da grade curricular do Ensino Fundamental II a matéria Educação para a Cidadania, onde desde cedo conhecem a importância do terceiro setor. Além disso, todos os jovens têm o ideal de ‘mudar o mundo’. Com ajuda de novas tecnologias, os alunos têm a possibilidade de concretizarem um conceito de forma real, como foi o caso do aplicativo da ONG Vale Verde.”, detalha o professor do Módulo de Empreendedorismo Digital do Colégio Poliedro, Massayuki Yamamoto. O Colégio Liceu Santa Cruz possui uma parceria com a Associação Vaga Lume que cria oportunidades de intercâmbios culturais por meio da leitura, da escrita e da oralidade com comunidades da Amazônia Legal. Mirna Eloi Suzano, diretora da instituição explica que a relevância desse tipo de contato é exatamente estabelecer conexões entre os alunos e propostas diferenciadas de intervenção social. “Assim, demos

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início ao Programa Rede, voltado à educação e para o desenvolvimento sustentável. O objetivo é construir um trabalho compartilhado entre alunos do Liceu e moradores de comunidades rurais da Amazônia. No final do projeto será elaborado um livro com histórias escritas em parceria entre estudantes daquelas comunidades e do Liceu.”. Anselmo Sampaio, coordenador do Programa Empreendedorismo Social do Colégio Magnum Cidade Nova, de Belo Horizonte conta que a escola possui projetos que aproximam alunos do trabalho de organizações sociais. E isso se dá através do contato permanente dos alunos, com visitas semanais a várias instituições dos mais variados tipos de atendimento: atendimento a portadores de condições especiais, portadores câncer, idosos, crianças e adolescentes em condição de risco social, etc. “Além das visitas para desenvolver atividades pedagógicas, artísticas, esportivas e culturais; os alunos se dedicam também ao trabalho de mutirão para realizar o sonho de reforma e manutenção do espaço físico das instituições. É através deste contato que o nosso aluno adquire o sentido amplo de cidadania, pois estimula a sensibilidade e o respeito ao diferente, ao menos favorecido, reforçando o papel formativo da escola e trazendo à prática a noção de empreendedorismo social.”, finaliza.


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ENSINO

Por Natália Mancio

Muito além do bê-á-bá

Escolas se adaptam ao novo perfil dos alunos e renovam quando o tema é aprender a ler Quando falamos em métodos diferentes para o ensino da leitura ou escrita, em geral, parte-se de um pressuposto para o qual a língua é um sistema de códigos a ser decifrado e dessa forma pode ser ensinada como se fosse uma técnica. Esse modo de pensar tende a desconsiderar outras dimensões da língua como a histórica, a cultural, a parte social e até mesmo a política. Atualmente compreendese que o ensino da leitura e da escrita deve estar vinculado aos seus usos sociais reais, que são sempre múltiplos e variados, o que nem sempre é possível ser de contemplado quando a escolha pedagógica recai no uso dos métodos. Isto significa pensar que ensinar a ler e, consequentemente, a escrever, é um modo de reconhecer que as crianças produzem experiências criando diferentes modos de usos e inserções de tal sistema. Segundo Vera Fellipin, professora do 1° ano do Ensino Fundamental do Colégio Marista Arquidiocesano, não existe uma fórmula, mas na escola a criança aprende procedimentos de leitura

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que facilitarão a compreensão do que está escrito. “É claro que elas também precisam adquirir conhecimentos básicos, como reconhecer as letras do alfabeto, pontuação, ortografia, mas um texto é muito mais que a reunião das letras e suas regras. Existe um conhecimento de mundo e de como esse texto aparece culturalmente que é tão relevante quanto a decodificação das palavras. Nesse sentido, é muito importante repertoriar as crianças com o conhecimento dos diferentes gêneros textuais, suas características e utilizá-los efetivamente como uma prática social.”. Realmente não existem fórmulas, mas sim metodologias que dão contribuições mais significativas. No método fônico, por exemplo, começa-se com a percepção do som pelas crianças, que existem palavras com sons parecidos, sons diferentes, e que estes sons são formados por pequenos pedaços que são as sílabas e estas sílabas são formadas por letras que tem sons e que estas letras ao se reorganizarem formam outras silabas, outras palavras e assim sucessivamente. Luciana Brites,

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psicopedagoga da Neuro Saber, explica que é muito importante o uso de uma metodologia para a alfabetização, pois o processo de aprendizagem de leitura e escrita não é natural para a criança e sim totalmente aprendido tendo que ter como ponto de referência a aquisição da capacidade de aprender o código alfabético, o qual é a união entre o som e grafia das letras. Dr. Clay Brites, neuropediatra da Neuro Saber explica que existe um período de maturidade para aprender a ler - por volta dos 6 aos 7 anos mas é muito importante a criança ser estimulada com letras, sons, rimas, livros, enfim sempre de uma forma lúdica e prazerosa. “Sabemos que o processo de alfabetização deve se dar nesta época e caso a criança tenha problemas e não consiga se alfabetizar deve-se encaminhar o mais rapidamente o possível para uma avaliação com uma psicopedagoga, ou profissional habilitado.”, completa. Ao iniciar o contato com a leitura é importante que a professora e/ou familiares se preocupem em fazer uma leitura clara e fiel ao texto do livro, pois se durante a leitura o adulto marcar o texto com os vícios da oralidade, as crianças, quando tiverem maior autonomia para a escrita e leitura, entenderão que devem utilizar os mesmos recursos. Por exemplo: “Daí a Branca de neve, chegou na casa dos anões... Ela ficou com medo na floresta né? .... Aí o Lobo Mau chegou, ele assoprou e derrubou a casa de palha do porquinho...” Estas palavras não estão presentes no texto escrito e, ao escutálas as crianças entenderão que são necessárias para escrever ou contar suas histórias. Outro cuidado importante é escolher temas que sejam significativos para aquela criança, ou para aquele grupo de alunos. “O tamanho do livro ou texto não é importante, desde que seja algo interessante para eles. Uma criança pequena que ainda não lê sozinha pode compreender as histórias por meio de textos que tenham imagens que


auxiliem a entender o desenvolvimento da trama. Casas, onde existem familiares leitores e escolas, e professores, que estimulam a leitura, provocam um bom incentivo à valorização da leitura pela criança.”, conta Altamar Roberto de Carvalho, gestor educacional do Sistema de Ensino Poliedro. O importante é que o processo de aprendizado seja “indolor”, semelhante ao da fala, que acontece naturalmente pela exposição do indivíduo a um grupo falante. Para Gabriela Lian Branco Martins, diretora do Colégio Horizontes Uirapuru a alfabetização hoje, começa a acontecer pela exposição aos estímulos crescentes da vida digital, midiática e tecnológica, tanto no campo do lazer, quanto da informação. “Pela convicção de que a alfabetização deve ser natural, o que passa a ter uma dimensão de grande relevância, é a sistematização do processo, que resgata o que já foi internalizado e continua a organizá-lo ao longo da escolaridade. Isso não significa uma ruptura com o que foi postulado nas bases, essa sistematização implica num trabalho de “formiguinha”, onde as correções devem ser pautadas também pelo princípio construtivista de que cada erro é uma nova oportunidade para aprender, numa troca iminentemente dialogal. Portanto, nada de canetas vermelhas estigmatizantes.”, detalha. Para Priscila Moraes, coordenadora pedagógica EI da Escola do Futuro cada indivíduo possui um ritmo próprio e o aprendizado se dá nesse ritmo individual

para cada um. E as crianças não aprendem a ler todas ao mesmo tempo, até o tempo escolar para a alfabetização ocorrer é do primeiro ao terceiro ano. “Atualmente há ferramentas que auxiliam no processo de aprendizagem, e que se aproximam do que já existe. Podem ser usadas para ampliar modelos, mas nunca exclusivamente como único meio de se ensinar. Por exemplo, hoje temos como desenhar letras com o dedo em um tablet, existem programas dos mais diversos que auxiliam nessa apresentação das letras, mas eliminar o uso do desenho com o dedo na areia para se demonstrar as formas das letras seria um erro.”. As especialistas Élida Marques e Amanda Leal de Oliveira, do Projeto Ler é uma Viagem. O fato da criança ter acesso à tecnologia e à informação não quer dizer que ela realmente esteja usufruindo desse conteúdo para ampliar seus horizontes e sua forma de ler o mundo e a realidade que a cerca. Por isso, nesse processo de transição de suportes de escritas, do mundo analógico para o virtual, é fundamental a participação de um mediador cultural. Existem sim, novas ferramentas, mas os professores ainda transitam inseguros entre mundos presenciais e virtuais. “Às vezes queremos que nossos filhos e alunos leiam tão bem quanto sabemos que eles podem fazer, mas temos que admitir que o interesse da criança hoje pode ser muito mais disperso, por haver tantas fontes de conhecimento e

entretenimento à disposição a qualquer hora numa plataforma eletrônica.”. Mas é preciso atenção! Com a chegada da tecnologia, muitas crianças usam esse recurso para conhecimento, porém outros fatores podem causar desequilíbrio pessoal como: a socialização, quando as crianças perdem muito tempo presas aos aparelhos e sozinhas; às questões motoras, mantendo-as sempre sentadas ou deitadas e fazendo movimentos repetitivos; visual e auditivo, através do excesso de barulhos e atenção visual voltada para o que se apresenta na tela. Especialistas reforçam que utilizar um recurso tecnológico e dele fazer uso não quer dizer que necessariamente houve aprendizado. O melhor método para ensinar uma criança a ler é o respeito. Respeito à faixa etária, ao tempo próprio, oferecendo recursos para desenvolver a escrita e entender que cada criança tem o seu próprio ritmo. “A alfabetização é o momento mais importante de sua vida, mas para que ela possa ser eficaz é preciso que a criança tenha sido preparada com os conteúdos próprios da Educação Infantil. É entender e reconhecer a fase do desenvolvimento infantil nesse processo. É na educação infantil que todo o processo de aprendizagem começa a tomar forma e, se malfeita, causará sequelas para a vida toda.”, finaliza Magda Asenete, pedagoga e diretora da In Company Assessoria e Treinamento.

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Pesquisa – Material didático Segundo a pesquisa realizada pela Rabbit Research, cada vez é maior a interferência do material didático na escolha das famílias para rematricular ou trocar os seus filhos de escola. POLIEDRO 2 ETAPA 3 UNINTER 4 MATERIAL PRÓPRIO 5 MATHEMA 6 POSITIVO 7 ANGLO 8 ARI DE SÁ 9 FTD 10 LIVRO 11 OBJETIVO 12 PITÁGORAS 1

2014

2015

9 8,8

9 8,9 9 8,7

8,2 8 8,5 8,4 8 8,9 8

8,8 8,4 8 8,7 8,9 9 7,5

2016

9,3 9 9 9 8,9 8,8 8,75 8,7 8,7 8,7 8,7 8,5

Marketing de coopetência - O marketing de coopetência é feito por meio da cooperação de várias empresas com o mesmo propósito ou o mesmo nicho de mercado. O trabalho que agrega valor e divisas para ambas as empresas que cooperam chama-se rede de valor. No segmento educacional, o marketing de coopetência acontece pelos incrementos de parceiros que

Antes de optar por um material didático, não analise somente a “força” da marca, mas leve em consideração a sua proposta metodológica, o valor das apostilas, a logística de entrega e, principalmente, a 2014

13 PUERI DOMUS

9,3

2015 2016

8,3

14 SM 15 UNO

6,8

16 MACKENZIE 17 SUCESSO

8,2

8,2 8,5 8,5

18 MULTIPLO - OXFORD 19 COC

7,5

8,3

20 MODERNA 21 OPET 22 Scipione 23 DOM BOSCO 24 J PIAGET

8,4 8,1

7,9 8,8

8,5 8,5 8,4 8,3 8,3 8,3 8 8 8 8 7,8 7,8

complementam o trabalho pedagógico, como os sistemas de ensino, empresas de gestão, escolas de idiomas, empresas esportivas e projetos diferenciados, como empreendedorismo e incentivo à leitura, etc. Na busca por um diferencial competitivo, algumas escolas valorizam de forma excessiva o marketing de coopetência, correndo o risco de tornar sua imagem

sinergia com a sua proposta pedagógica. Segue o ranking de satisfação de cerca de 500 gestores, clientes da Rabbit, realizada nos meses de abril e maio de 2016. 2014 2015 2016

25 MAXI 26 RCE 27 SER

28 UNIVERSITÁRIO 29 ÉTICO 30 IRIUM

8 9 6,5 6,5 8

7,5 8,7 7,8 7 6,4 7,6

7,7 7,5 7,3 7,2 7 7

Amostragem insuficiente 31 EXPOENTE 32 FARIAS BRITO 33 FORMANDO CIDADÃOS 34 SIGMA

8 8 8 8

dependente da empresa complementar. Sugestão da utilização coerente do marketing de coopetência na campanha de captação de alunos:

Christian Rocha Coelho Especialista em Andragogia Diretor do Grupo RABBIT Gestão, Comunicação, Marketing e Pesquisa Educacional

www.rabbitmkt.com.br

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