Supra Ensino Março 2014 by Editora Supra Ltda.

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ANUNCIANTE SUPRA DESDE AGO/05

Acessórios esportivos.......................................26,32

Lavadoras de alta pressão......................................24

Armário multiúso......................2ª capa, 13,23,20,25

Lousa.....................................................................25

Áudio equipamentos...............................18,19,21,25

Lousa interativa.........................18,19,22,25,3ª capa

Balanço para bebê.................................................16

Máquina desentupidora.........................................22

Banda.....................................................................29

Marketing digital...................................................29

Bebedouro.........................................................23,34

Materiais pedagógicos...........................................20

Berço......................................................................26

Modelo anatômico.................................................33

Brinde.................................................................7,34

Móveis de aço........................................13,20,25,26

Brinquedos educativos / Pedagógicos..............14,17

Móveis escolares......................2ª capa, 13,20,21,25,

Brinquedoteca........................................................29

26,3ª capa, 4ª capa.....................................................

Brinquedos........................................................14,17

Móveis para escritório.................................20,21,26

Cama elástica.........................................................14

Móveis para refeitório............................13,20,25,26

Cama empilhável......................................9,14,17,27

Papel de parede......................................................14

Cantina / Alimentação......................................11,27

Papel pet................................................................34

Canudos para diplomas.........................................26

Paisagismo.............................................................32

Capacitação de docentes........................................29

Persianas................................................................14

Capacho.................................................................24

Piscina de bolinhas...........................................14,17

Capelo....................................................................26

Piso de borracha....................................................15

Casinha de boneca............................................17,29

Piso esportivo...................................................26,32

Cine educativo.......................................................20

Piso........................................................................14

Circuito de Atividades......................................14,17

Placas de E.V.A.....................................................17

Claviculário...........................................................22

Playground........................................................14,17

Construções esportivas.....................................26,32

Playground com espuma.......................................14

Cobertura de policarbonato..............................30,31

Playground em tronco de eucalipto.......................16

Colchonete.............................................................17

Projetor..............................................18,19,21,22,25

Copiadora: equipamento digital............................16

Protetor de coluna p/ quadras...........................24,33

Cortina...................................................................14

Protetor de parede.............................................24,33

Desratização..........................................................26

Purificador de água...........................................23,34

Descupinização......................................................26

Quadra poliesportiva........................................26,32

Desentupidora........................................................26

Quadro branco/ magnético....................................22

Ensino a distância..................................................32

Quadro de aviso.....................................................22

Espelho de acrílico................................................26

Rede de proteção...................................................14

Estante para biblioteca...........................................26

Software administrativo...................1ª capa, 7,28,31

Etiquetas Adesivas.................................................34

Sonorização............................................18,19,21,25

Fanfarra..................................................................29

Tabela de basquete............................................26,32

Filtro de água...................................................23,34

TNT.......................................................................20

Gaveteiro...............................................................13

Tapetes personalizados..........................................24

Grama sintética.................................................17,32

Tatame...................................................................20

Instrumentos musicais...........................................29

Tecnologia educacional.........................................12

Jardinagem.............................................................32

Tela de projeção......................................18,19,21,22

Jogos gigantes espumados................................14,17

Tênis de mesa........................................................17

Laboratório: equipamentos....................................33

Toldos...............................................................30,31

Laboratório: mobiliário.........................................24

Ventilador...............................................................22

Laboratório: Produtos............................................33

Vidraria para laboratório.......................................33

EDUCAÇÃO

Por Natália Mancio

Aprender fazendo arte Como a arte e a cultura podem ser instrumentos para o desenvolvimento de alunos dentro e fora de sala de aula

O lúdico já está presente em salas de aula desde os primeiros anos das crianças quando chegam à educação infantil. Porém, cada vez mais atividades relacionadas à arte e cultura têm sido presentes no currículo, não só de crianças, mas de adolescentes e jovens. O ensino regular tem agregado e aumentado o contato de alunos com outras formas de aprendizado, entendendo após muitos anos de estudos que essa aproximação faz diferença no desenvolvimento intelectual e pessoal. O contato com a arte é visto por profissionais da área como fundamental para o desenvolvimento de crianças na mesma proporção da alfabetização. “Assim como somos iniciados na alfabetização e no letramento, a iniciação artística escolar é imprescindível para o desenvolvimento saudável dos alunos e garantia de um ambiente escolar favorável à ampliação do repertório cultural da comunidade educativa.”, explica Ana Lúcia Santos Nascimento, arte-educadora do Colégio Mary Ward. O ensino de artes fortalece o senso crítico, estimula o trabalho em equipe e de forma cooperativa, a capacidade de decisão, atenção e entre outras coisas, o respeito. “Através da arte podemos promover meios dos alunos se manifestarem de maneiras diversas,

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singulares e autênticas. Temos a chance explorar as habilidades, talentos e a sensibilidade que cada aluno traz com ele.”, completa Jamerson Francisco, estudante de pedagogia e arte-educador na Escola Bilíngue Saci. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais Para a Educação Infantil de 2010, p. 25 e 26, aponta, nas Práticas Pedagógicas Da Educação Infantil, garantir entre muitas outras experiências, práticas que: Incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza. Portanto, utilizar a arte como auxílio no desenvolvimento das crianças torna-se uma ferramenta fundamental para que este processo de desenvolvimento e descobertas seja mais prazeroso e significativo a elas. Na infância os detalhes são de extrema riqueza, os sons, as cores, os cheiros e texturas. Os sentidos da criança estão a todo momento “colhendo” novas informações e assim constituindo cada um através de suas trocas como o meio em que vivem. O contato com a arte e a cultura podem ajudar de várias maneiras, na memorização. Para o coordenador de artes do Colégio Humboldt, Maurício

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dos Anjos, atividades artísticas auxiliam no desenvolvimento pois o aluno sempre está em contato com melodias e ritmos que na maioria das vezes devem ser lembradas e relembradas para tocar, por exemplo. “A cada momento ele se surpreende com sua produção artística e que antes ele julgava não ser capaz de executá-las, no trabalho em grupo, onde as crianças só percebem que são capazes quando veem seus colegas superando desafios.”, exemplifica Maurício. O papel do arte-educador vai além de complementar o trabalho do educadores regulares, segundo pedagogos e professores, é necessário existir uma conexão entres os educadores. “O educando ganha muito mais quando temos uma equipe de educadores onde todos se tornam presentes nas decisões pedagógicas. É importante o arteeducador se envolver com a instituição em que trabalha conhecer sua Proposta Pedagógica, os educadores regulares, a rotina da instituição, ou seja, fazer parte daquela comunidade escolar.”, diz Jamerson, que também reforça que, por outro lado, é importante a instituição cuidar para que haja o envolvimento do arte-educador na comunidade escolar. Convidar os arte-educadores para as reuniões pedagógicas, por exemplo,

pode ser um meio de estreitar a relação deles com educadores regulares, coordenações pedagógicas e as famílias dos alunos. Cada processo de aprendizado, seja ele através de artes plásticas, música ou qualquer outra forma de expressão da arte, são trabalhadas de formas diferentes, porém, com o mesmo objetivo: o desenvolvimento e a transformação do aluno através da arte. No Colégio Pio XII, as arte-educadoras Ana Maria Simões de Araújo e Luciana Calegari Santos Lima, entendem e buscam trabalhar de maneira diferenciada. “Em arte educação trabalhamos com as fases do desenvolvimento da criança e também, com a construção plástica. A criança em contato com a Arte aguça a sensibilidade, as emoções e a criatividade. Existem nesse desenvolvimento as fases de recepção da obra de arte. O arteeducador articula o desenvolvimento social e cognitivo da criança.”, explicam. Diferenciando ainda que na música buscam desenvolver diversos processos cognitivos, comparando, organizando, selecionando e com a arte, opera-se com todos os processos da aprendizagem, não só racionais, mas também, com os afetivos e emocionais. Atendendo mais 200 mil alunos de escolas parceiras em todo o Brasil por meio de uma coleção de livros didáticos que vai da Educação Infantil até o Ensino Médio, a Rede Pitágoras considera a Arte como manifestação particular da capacidade de construção simbólica do ser humano, e acredita que o estudo da disciplina deve criar oportunidade para que o aluno tenha acesso aos bens culturais. Para a docente do Colégio Pitágoras Cidade Jardim e autora dos

livros de arte das coleções da Rede, Cláudia Torres, as novas formas de alfabetização abrangem não somente a leitura de palavras, mas também uma nova perspectiva de mundo. Por ser um sistema simbólico, de representação, a subjetividade contida na arte proporciona uma infinidade de leituras e interpretações. “A alfabetização artística, cultural e estética proporciona aos alunos a decodificação de mensagens, levando-os a refletirem sobre as imagens com que se deparam, porque não só se lê obra de arte, mas também se leem produtos da indústria cultural como a publicidade, por exemplo, procurando considerar qual a ideia essencial que quer ser transmitida. Um objeto, uma música ou uma dança, por exemplo, contêm várias informações e podem revelar novas culturas e estabelecer relações entre povos, lugares e tempos.”. A coordenadora de Educação Infantil e de Música do Colégio do Carmo de Santos, Denise Ferrauche, a Arte e a Música podem e devem ser inseridas em qualquer atividade regular de sala de aula. “No ensino de frações, por exemplo, podemos relacionar com os Valores Musicais que são proporcionais uns aos outros com os pedaços de uma pizza. Dentro desse conteúdo podemos inserir a Arte confeccionando uma “pizza musical” com diversos materiais e cantando músicas italianas ou que relacionem com pizza.”. Para ela a Arte e a Música na educação infantil têm como prioridade o desenvolvimento da audição, da linguagem oral e da socialização e através dela, aprendese a sentir, a expressar e a pensar nas manifestações presentes no cotidiano, estimulando na criança qualidades preciosas, como concentração, coordenação motora, audição, o

respeito a si próprio e ao outro, destreza no raciocínio e disciplina pessoal. Tudo isso contribuindo para a formação do indivíduo.

Sambando em prol da educação A Lei Nº11.769, de 2008: “A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular...” - alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9.394 de 1996 “A arte é um patrimônio cultural da humanidade, e todo ser humano tem direito ao acesso a esse saber”. Algumas escolas já tem inserido a musicalização como forma de complemento educacional. Em paralelo à esse movimento, o projeto Agência Nacional do Samba tem como proposta trazer novos caminhos para a educação brasileira com arte-educação, utilizando conceitos de Educação 3.0. De acordo com Rudy Serrati, idealizador do projeto, a inserção da música será dada por meio da integração de elementos do teatro e das artes aplicados em vídeoaulas pedagógicas e práticas em salas de aula, e que serão oferecidas a todas as escolas do Brasil via internet. “A proposta pretende quebrar barreiras e dar condições aos professores de aplicarem estas aulas culturais envolvendo a história do samba e seus expoentes. “A ideia inicial é oferecer e aplicar este estudo de forma gratuita aos governos municipais das localidades em que realizaremos o projeto. Por ora, focamos em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. Posteriormente, queremos pulverizar estes resultados para todo o Brasil, apresentando este plano de aulas culturais e pedagógicas ao Governo Federal e disponibilizar a todas as escolas espalhadas pelo Brasil com acesso à internet.”.

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COMPORTAMENTO Por Natália Mancio

Sala de aula social

Como o excesso de uso das redes sociais pelos jovens pode ser revertida para atividades que integrem escolas e alunos O estudo intitulado “Papo Social”, realizado pela Hello Research a partir de 1,3 mil entrevistas pessoais domiciliares feitas em 70 cidades espalhadas por todas as regiões do Brasil, traçou o perfil quem são os brasileiros nas redes sociais, quais seus temas favoritos, os temas odiados, como os homens e mulheres estão agrupados, como são suas relações com amigos, seguidores e marcas, entre outros pontos. Um recorte do estudo intitulado de “Papo Social”, revela que 23% dos jovens entre 16 e 20 anos, afirmaram utilizar o Facebook o dia todo, e que somente 5% acessam menos de uma vez por semana. E que 68% acessa entre 1 vez por dia e 2 vezes por semana. Os números são assustadoramente altos e revelam a atenção desprendida para as redes sociais. E como estão inseridos no meio e na sociedade, revela a importância que elas tem ocupado na vida dos alunos. É comum ouvir relatos de professores que reclamam da desatenção de alunos em sala de aula, sempre ligados nas redes através de smartphones, tablets ou outros aparelhos digitais. Porém, uma parte desses educadores está buscando remar a favor dessa corrente, trazendo as redes sociais para dentro das salas de aula. Segundo Mônica Maturino, docente no Colégio do Carmo de Santos (SP), a

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escola deve trabalhar assuntos cotidianos nas mais diversas áreas, e apostar em novas tecnologias e estratégias buscando socializar o conhecimento. “A internet vem sendo um ambiente cada vez mais familiar para professores e alunos. Temos nos empenhado para que esse recurso seja cada vez mais utilizado e de forma consciente.”. No Colégio do Carmo, algumas ações já vem sendo realizadas na busca dessa aproximação com as redes sociais, por exemplo. “Alunos de um de nossos 2ºs anos do ensino médio, mantêm um grupo fechado no Facebook com a professora de redação, onde eles trocam ideias sobre debates realizados em sala de aula. Esta é uma iniciativa dos próprios alunos. E temos também uma atividade anual, chamada Arena de Debates, que acontece no segundo semestre de todos os anos, é comum a formação de grupos em redes sociais, em que participam alunos e professores para que a comunicação deles seja mais rápida e eficaz.”, exemplifica a professora, que leciona Redação e Literatura há 33 anos. O professor de História, Marcos Veiga acredita que o uso de tecnologia ainda é muito tímido, porém crescente e inevitável. “A tendência é que exista uma convergência entre o espaço da

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sala de aula e o espaço da casa do aluno. Algumas iniciativas ainda levam em consideração o ambiente da sala de aula, criando plataforma de salas de aula virtuais, quando na verdade deveriam repensar a relação entre professor e aluno a partir da própria relação virtual e não a partir da modalidade de ensino tradicional baseada na sala de aula, alguém que fala e alguém que escuta.”. É de comum acordo entre educadores, pedagogos e coordenadores na “limitação” e controle do uso excessivo. Porém, não é interessante desconsiderar a importância que as redes têm no dia a dia dos alunos, e que muitos utilizam o conteúdo aprendido nelas como referência para sua vida pessoal, e também para o futuro profissional. Mônica Maturino acredita que é no incentivo ao uso consciente do acessório que reside o maior interesse e sentido da educação: oportunizar a mudança de atitudes. “O ideal é negociar o uso. Com argumentos simples e convincentes. É impossível proibir o uso. Acredito que, em determinadas situações, o uso tem lá suas vantagens. Não me importo se os meus alunos fotografam o “agendão” ou um recado de última hora da lousa. É pra isso mesmo que temos essa ferramenta. Negociando, estabelecendo combinados fica muito mais fácil desenvolver uma nova conduta, mais flexível sem ser levianamente permissiva.”, completa.

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EDUCAÇÃO

Por Natália Mancio

Escola integral: quando ela é a melhor opção? Escolas de ensino integral são vistas hoje como uma opção de economia e educação completa

Laura Domingues se desdobrava com uma rotina puxada. Com três filhos em idades escolares semelhantes, ela chegava a sair cinco vezes ao dia para levar as crianças para atividades que iam além da grade curricular da escola. “Eu levava o mais velho para a judô de manhã, depois os três para a escola à tarde. Ai precisava buscar os menores e levar para a natação e depois sair de novo para buscar os três, em dois locais diferentes. Fora as aulas de futebol e os eventos que sempre apareciam. Com o trânsito de São Paulo, era enlouquecedor.”. O relato da mãe em tempo integral e psicóloga nas áreas vagas é muito comum se pararmos para ouvir desabafos de pais que precisam se dividir em vários para dar conta de tantas atividades que envolvem seus filhos. Para esses pais, ter a opção de que seus filhos possam passar o dia todo na escola tem passado a ser uma solução prática, segura e otimizadora de seu tempo e dos filhos. Pensando nessa demanda, muitas escolas atualmente estão adotando o regime integral como opção para os pais, onde o aluno passa a maior parte do dia na escola. “Meus filhos não frequentaram creche quando eram novinhos, por isso não tinha a experiência de tê-los o dia todo fora de casa. Quando tive a opção na escola de que eles pudessem reunir algumas atividades que faziam fora, em horários diferentes, foi ótimo. Vi que conseguia reunir inclusive as atividades do meu filho de 14 anos.”, explica a psicóloga. Andréa Bellingall, coordenadora e psicóloga do Núcleo de Educação Infantil Passo a Passo 2, explica as diferenças básicas entre a educação integral para crianças e adolescentes. “Nas escolas de educação infantil, a criança divide o dia em atividades lúdicas e atividades pedagógicas. Banho, colação, almoço, lanche e jantar são oferecidos. Para os pequenos, um soninho após o almoço também faz parte da rotina. No ensino

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médio e fundamental, os alunos de período integral utilizam do tempo extra para fazer deveres, grupos de estudo, aulas de reforço e atividades complementares, como esportes e idiomas.”. Na visão e experiência de Andréa, o período integral além de facilitar a vida dos pais que trabalham fora, estimula o desenvolvimento da criança. “Ao invés de ficar em casa, muitas vezes acompanhada por uma babá e sem atividades direcionadas, na escola, a criança ocupa seu tempo ampliando o seu convívio social além de estar sempre sendo estimulada por uma equipe especializada.”, explica a coordenadora. Seja pelo trânsito, distâncias, excesso de compromissos, incompatibilidade de agendas ou outros problemas de mobilidade, a dificuldade dos pais em organizar uma logística, levando e buscando os filhos em atividades fora da escola é um dos principais fatores que colaboram com a decisão dos pais em deixar seu filho em um só lugar com todas as atividades reunidas. Normalmente dentro da escola elas

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também têm um custo menor que fora da escola. Desta forma, podemos observar que o horário extenso é uma tendência da modernidade, que traz mais tranquilidade aos pais sabendo que seu filho está seguro na escola, com pessoas especializadas e atividades dirigidas. “Ao buscar seu filho, já alimentado, de banho tomado e dever feito, os pais em casa poderão exercer, com tranquilidade e sem cobrança, o que podem fazer de melhor para seus filhos, serem 100% pais.”, completa Andréa. Atualmente, não só as escolas particulares adotam esse modelo. O governo do estado tem trabalhado em prol da criação de mais escolas públicas de período integral. Do ano passado para esse, o modelo vem sendo replicado e aumentou em 3 vezes o número de escolas estaduais que oferecem atividades durante o dia inteiro, passando de 69 em 2013, para 181 em 2014. Isso, somente no estado de São Paulo, ampliando o acesso de todos à educação em tempo integral.

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GESTÃO

POR CHRISTIAN BARBOSA*

TEMPO: uma questão de percepção *CEO da TriadPS, especialista em gestão de tempo e produtividade, aponta que muitas vezes nos concentramos em coisas e tarefas que consomem boa parte do nosso tempo, porém elas não são importantes, temos apenas a percepção de que são.

percepção é tão importante quanto as horas do seu dia, se você colocar o binóculo no lado certo, com certeza a recompensa será inevitável. Não acredite, experimente. É tudo uma questão de percepção. Quando estiver com uma dor de cabeça, por exemplo, feche os olhos e imagine toda a sua dor dentro de uma bola, que pode ser grande ou pequena, conforme sua dor. Visualize-se chutando a bola e ela voando para bem longe. Sua dor de cabeça também vai diminuir. Aplico essa técnica, desde que aprendi com meu amigo Gilberto Cury, da SBPNL, nas poucas vezes que tenho dor de cabeça e, quase sempre, ameniza bastante. Quando vamos viajar para um novo lugar, você já se deu conta de que o tempo de volta parece ser mais rápido do que o de ida, na maior parte dos casos? Esses exemplos mostram que na verdade, tudo é uma questão de percepção. Ter mais tempo é uma questão de como enxergamos nosso

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dia a dia, a rotina e nossos objetivos. Uma percepção que altera completamente a realidade.

CADÊ O TEMPO? Todo mundo reclama que não tem tempo, pois essa é a percepção que temos coletivamente, em ambientes abarrotados de e-mails, imprevistos, esquecimentos, estresse, etc. Quando o urgente e o circunstancial se tornam predominantes perdemos a percepção do importante e com isso só pioramos nosso estado de tempo. E se invertêssemos o binóculo nesse caso? E se colocássemos mais coisas importantes nesses dias? Claro que em primeiro lugar você precisa saber o que é importante para você, senão fica quase impossível ter essa percepção. DEFINA SUAS PRIORIDADES Acho que um bom começo é olhar ao redor, entre seus amigos, familiares, possíveis hobbies ou esportes pelos quais você tem curiosidade.

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Ache alguma coisa que estimule sua curiosidade e vontade. Tem que procurar, não adianta ficar sentado na cadeira e achar que tudo vai chegar até você. Depois que achar uma ou outra coisa, comece a intercalar esses momentos na sua agenda. Se o seu dia foi rodeado por situações estressantes, inclua sua aula de yoga. Se a semana foi cheia de problemas, aproveite o fim de semana para uma viagem rápida com a família ou para conhecer novos lugares na sua própria cidade. Está sem ideias para algo novo? Experimente um curso de dança, um novo livro, um filme, etc. Os filhos reclamam que você não tem tempo para eles? Experimente brincar de verdade uma ou duas vezes na semana! Ir à piscina ou praia e jogar uma bola com eles. Elogiar seus bons comportamentos em um almoço sem pressa, enfim, trabalhar com estas pequenas atitudes que farão a diferença no final. Reencontre seu tempo perdido!

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O que faz uma escola crescer de forma sustentável O principal motivo que faz uma instituição de ensino crescer de forma sustentável, isto é, comprometida com o bom ensino, com os alunos, seus familiares e o meio em que vivemos, é a qualidade da sua prestação de serviços pedagógicos, que compreende a proposta pedagógica, o trabalho realizado em sala de aula, a qualidade do corpo docente e as relações interpessoais. É um engano achar que as escolas mais baratas ou as que possuem as melhores infraestruturas são as que têm mais chances de crescer. Na verdade, existem públicos com poderes aquisitivos para todos os tipos de escolas. Famílias mais abastadas buscam escolas com valores maiores e famílias mais simples, sempre que podem escapar da baixa qualidade das escolas públicas, buscam escolas com valores mais módicos. Quanto à infraestrutura, fazendo analogia com um produto, a embalagem tem a sua importância, mas não mantém a satisfação por muito tempo. Se dentro da embalagem não houver um bom produto, que no caso é o pedagógico, a escola não se sustentará por muito tempo. Políticas promocionais de preços e descontos mais agressivos, investimentos na infraestrutura e em tecnologia, estratégias de

antecipação das rematrículas, campanha de propaganda e pós-atendimento, são fatores coadjuvantes, que impactam e mexem com o mercado em um primeiro momento, produzindo efeitos instantâneos, que não perduram por muito tempo. Estas ações são conhecidas como estratégias de gestão de impacto. O marketing educacional que encontramos nas empresas de assessoria e literatura em geral é focado nas estratégias de gestão de impacto, promovendo ações paliativas e circunstanciais.

Gestão de impacto

No segundo semestre tem início o período de alta sazonalidade. É neste período de instabilidade que a escola corre o risco de perder alunos e tem a chance de captar novos. Com mais ênfase nos meses de agosto a novembro, as estratégias de gestão de impacto têm o papel de potencializar o trabalho realizado no primeiro semestre ou minimizar eventuais falhas ou problemas ocorridos. As ações de gestão de impacto para a alta sazonalidade que a Rabbit propõe é a antecipação das rematrículas, que pode reduzir em até 4% a perda, que na média é de 20% do total de alunos da escola (incluindo os formandos). As campanhas de propaganda,

o atendimento e, principalmente, o pós-atendimento efetivo, também podem aumentar em até 5% o número de clientes novos, que na média é de 25% do total de alunos atuais.

Boas escolas com dificuldades em crescer de forma sustentável

É comum nos depararmos com uma escola que mesmo com um bom trabalho pedagógico apresenta dificuldade para crescer de forma sustentável. Logicamente, existem fatores externos que dificultam a vida das instituições de ensino, tais como: o aumento de custos, o excesso de oferta, a concorrência agressiva e o crescimento do nível de exigência e tolerância da clientela. Mesmo diante deste cenário, a instituição precisa levar em consideração os seguintes aspectos: - Miopia empresarial - Será que a escola presta mesmo um bom serviço educacional? “A carreira de educador e mantenedor é escolhida pelo coração e este órgão não enxerga”. Achar que o trabalho é bom, necessariamente não quer dizer que os clientes concordem. Sem a ajuda de pesquisas fica muito difícil verificar o grau de satisfação, a imagem e a qualidade da prestação de serviços. - Uma falha que aparece muito nas pesquisas de satisfação realizadas pela Rabbit é que a proposta pedagógica e a filosofia da escola são muito boas, mas o dia a dia com o professor não reflete esta qualidade. Neste caso, fica clara a falta de gestão por parte dos líderes da instituição. - “O trabalho realizado é bom, mas não ultrapassa os muros da escola”. Falta principalmente ao corpo docente, a cultura de divulgar o que acontece na sala de aula para que a instituição e os seus colaboradores sejam respeitados e valorizados. - Qual a imagem que a instituição de ensino tem formado ao longo do seu tempo de existência? Mesmo sem intenção, às vezes as escolas geram institucionais negativos, como escolas fracas, indisciplinadas, antiquadas ou bagunçadas, que ficam enraizados na memória das pessoas que compreendem o seu público-alvo (alunos, famílias, staff, exalunos, prospects e mercado regional). A falta de comunicação e os erros de imagens são as principais causas que impedem o crescimento de instituições de ensino que possuem um bom trabalho pedagógico. Neste caso, a escola tem que divulgar o que acontece em sala de aula com constância e periodicidade. Christian Rocha Coelho Especialista em Andragogia Diretor do Grupo RABBIT Gestão, Comunicação, Marketing e Pesquisa Educacional

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