l i nha de tvs da lg: a seleção favorita da copa do mundo
novembro luís carlos silveira
l i nha de tvs da lg: a seleção favorita da copa do mundo
novembro luís carlos silveira
fundador do kurotel
valdeci castro, o ex-ajudante de garçom que administra o rancho português
Por walterson sardenberg s º
presidente da febraban, isaac sidney analisa o cenário e defende reformas
Por eduardo fiora
os dez anos de história da marca britânica triumph no b r asil
Por Marcos diego nogueira
Qual é a origem da BMW? O primeiro veículo da marca foi a R32, que nasceu há quase 100 anos, lá em 1923, com uma engenharia adaptada dos motores de aviões.
Agora, a jornada continua com a BMW R18. Inspirada nas revolucionárias R32 e R5, ela chega com visual clássico, tecnologia sofisticada e o maior motor boxer BMW de todos os tempos. São 1.802 cc, 91 cv e torque abundante de 158 Nm a 4.750 rpm para continuar escrevendo a história do #MakeLifeARide em caminhos guiados por você.
São Paulo sempre foi conhecida por sua grande diversidade. E não existe lugar melhor para representar isso que o Itaim, onde você conta com as infinitas possibilidades de uma vida totalmente cosmopolita. Tudo e todos se encontram no Itaim.
*A metragem pode variar decorrente da disponibilidade do depósito da unidade, conforme memorial descritivo. **Pé-direito de 3,34 m de piso a piso para as unidades tipo. Informações e imagens preliminares sujeitas a alterações. Monza Incorporação SPE Ltda. Registro de incorporação sob nº 04, na matrícula 198.456, do 4° Cartório Oficial de Registro de Imóveis de São Paulo, em 27/11/2020. Forenza Incorporação SPE Ltda. Registro de incorporação sob nº 04, na matrícula 198.457, do 4° Cartório Oficial de Registro de Imóveis de São Paulo, em 21/5/2021. Intermediação: Lindenberg Vendas Ltda.: Rua Joaquim Floriano, 466, Ed. Corporate, 2° andar - CEP: 04534002 - CRECI: 20267-J. Houste.com Consultoria Imobiliária Ltda.: Rua Fernão Dias, 11 O, Cj. 5 e 6 - CEP: 05427-010 - CRECI: 24596J.
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EMPREENDIMENTO BUENO BRANDÃO 257 - SÃO PAULO-SP. Incorporadora responsável TGSP-88 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA., pessoa jurídica de direito privado, com sede no Município de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, nº 14.261, Ala B, 14º andar, Condomínio WTorre Morumbi, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, inscrita no CNPJ/MF sob nº 34.583.520/0001-96. Projeto arquitetônico: Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados. Projeto paisagístico: Cardim Arquitetura Paisagística. Projeto paisagístico: EDSA – Criação Conceitual do Paisagismo. Projeto de arquitetura de interiores: Roberto Migotto Arquitetura de Interiores. Memorial de incorporação registrado sob o R.06, da matrícula nº 201.003, em 20.10.2022, do 4º Oficial de Registro de Imóveis de São Paulo/SP e Patrimônio de Afetação averbado sob Av.07 da referida matrícula. As informações constantes no memorial de incorporação e nos futuros instrumentos de compra e venda prevalecerão sobre as divulgadas neste material. As informações referentes às estimativas orçamentárias das despesas condominiais são meramente ilustrativas e poderão sofrer alterações após as realizações das Assembleias de Instalação dos Condomínios. Todas as imagens e perspectivas aqui contidas são meramente ilustrativas. As tonalidades das cores, formas e texturas podem sofrer alterações. Os acabamentos, quantidade de móveis, equipamentos e utensílios singular Perspectiva Ilustrada Preliminar do Detalhe da Fachada.Visite nosso espaço conceito: Rua Bueno Brandão, 257 Vila Nova Conceição
serão entregues conforme o memorial descritivo do empreendimento e projeto de decoração. Os móveis e utensílios são sugestões de decoração com dimensões comerciais e não fazem parte do contrato de aquisição da unidade. As medidas dos apartamentos são internas e de face a face. A vegetação exposta é meramente ilustrativa, apresenta o porte adulto de referência e será entregue de acordo com o projeto paisagístico, podendo apresentar diferenças de tamanho e porte. As vistas do entorno apresentadas nas ilustrações artísticas são aproximadas e imprecisas, ou seja, meramente ilustrativas e podem não corresponder exatamente à realidade presente ou à realidade no momento da entrega. A incorporadora não se responsabiliza pelas construções vizinhas ao empreendimento. Itens como acréscimo nas edificações existentes no entorno, aberturas de janelas, alterações de afastamentos, entre outras condições dos imóveis de terceiros podem ser verificados no local, cabendo ao Poder Público fiscalizar a regularidade das construções vizinhas ao empreendimento. Demais informações estarão à disposição no futuro plantão de
Inspirada na diversidade, movimento e vida tão rica de nossos oceanos, é lançada a 2ª Edição da Coleção Voice Of The Oceans.
Para celebrar as conquistas deste novo ano de expedição a coleção traz o Colar Raia, símbolo de proteção e sabedoria.
A Coleção Voice Of The Oceans é uma parceria com a expedição da Família Schurmann, que carrega o mesmo nome, e une duas famílias em prol do combate aos detritos plásticos em nossos mares.
Parte das vendas da coleção é revertida ao projeto da expedição.
Confira o lançamento nas lojas Julio Okubo e no site.
i n t i m i s s i m i . c o m . b r | @ i n t i m i s s i m i b r a s i l o f i c i a l
Camila QueirozDescubra todos os benefícios que as Geladeiras Panasonic têm para sua casa e sua família.
the president Publicação Da c ustom eD itora nº 58
André Cheron Fernando Paiva (in memorian)
Diretor De conteúDo Mario Ciccone mario@customeditora.com.br
eDitor executivo e DiGital Raphael Calles raphaelcalles@customeditora.com.br
ARTE
Diretor Raphael Alves raphaelalves@customeditora.com.br
eDitor conviDaDo Walterson Sardenberg Sº texto André Boccato, André Chaves, Andreia Mariano, Eduardo Fiora, Eliana Malizia, Fran Oliveira, Françoise Terzian, Luiz Maciel, Marcos Diego Nogueira, Messina Neto, Ney Ayres, Ricardo Chaves Prado e Tatiana Sasaki FotoGraFia Claus Lehmann e Germano Lüders revisão Goretti Tenorio
THE PRESIDENT facebook.com/revistathepresident @revistathepresident linkedin.com/showcase/revistathepresident www.customeditora.com.br
Diretor executivo André Cheron andrecheron@customeditora.com.br
Diretor comercial Ricardo Battistini +55 11 97401-8565 battistini@customeditora.com.br
Gerentes De contas e novos neGócios Fernanda Espíndola +55 12 98182-6734 fernandaespindola@customeditora.com.br Mirian Pujol +55 11 99231-7971 mirianpujol@customeditora.com.br Ney Ayres +55 11 97687-5942 neyayres@customeditora.com.br
assistente comercial Gabriel Matvyenko gabrielvyenko@customeditora.com.br
DiGital Maria Beatriz Catiari mariacatiari@customeditora.com.br
ADMINISTRATIVO/FINANCEIRO
Alessandro Ceron alessandroceron@customeditora.com.br
Circulação: Novembro Tiragem desta edição: 35.000 exemplares CTP, impressão e acabamento: Margraf
Custom Editora Ltda. av. nove de Julho, 5.593, 9º andar – Jardim Paulista são Paulo (sP) – ceP 01407-200 tel. (11) 3708-9702
ATENDIMENTO AO LEITOR atendimentoaoleitor@customeditora.com.br tel. (11) 3708-9702
Em 2010, quando THE PRESIDENT foi lançada, não havia dúvida sobre quem ocuparia a capa da revista: um empresário brasileiro ou com negócios no Brasil. E assim vem sendo ao longo de 12 anos. Sempre um empresário. Afinal, desde os planos inciais a revista tomou como compromisso a defesa intransigente do empreendorismo e da iniciativa privada como motor do desenvolvimento nacional.
Nesta edição 58, que marca o aniversário de 12 anos da publicação, esse compromisso continua inabalável. Apostar no empreendedorismo, além de fé no Brasil, nas suas oportunidades e no aumento de empregos, representa, ainda, a chance de ouvir grandes histórias. Como a dos empresários entrevistados neste número comemorativo.
Aqui está, por exemplo, a história do médico Luís Carlos Silveira. Ainda na faculdade, ele se debatia, inquieto, com os os rumos da medicina, a seu ver até então especializada em demasia, e incapaz de observar o paciente como um todo. Silveira imaginava uma clínica sem a aparência ostensiva de hospital, onde uma equipe multidisciplinar diagnosticasse e tratasse com mais recursos e menos pressa. Surgia assim o Kurotel, um spa médico instalado em Gramado (RS) e várias vezes premiado como o melhor da América Latina.
Outra bela história de empreendorismo é a da família Gama, dos irmãos Gustavo e Guilherme. Há 24 anos, os pais da dupla de empresários tinham uma empresa que revendia equipamentos para cozinhas industriais. Foi quando agregaram ao portfólio máquinas de café. Logo perceberam, no entanto, que seria mais vantajoso alugar as tais máquinas e fazer a manutenção delas. Disso resultou a Gran Coffee. A empresa hoje abastece e dá manutenção a mais de 30 mil máquinas de café. É, disparado, a líder do mercado.
No caso da paulista Rachel Maia, que lutou com muito talento e garra para chegar aonde chegou, as dificuldades foram bem maiores, pois era preciso não só encontrar um lugar no mercado mas, antes de tudo, encarar preconceitos. Mulher, negra e criada em uma família modesta da periferia paulistana, Rachel foi galgando patamares como executiva, até tornar-se nome de destaque à frente de grandes multinacionais. Ela queria ainda mais. Corajosa, lançou-se à frente da própria empresa, a RM Consulting, cuja premissa é apresentar às corporações colaboradores eficientes, também originários de estratos menos favorecidos.
Adolpho Lindenberg Filho, por seu turno, não passou por esses percalços financeiros. No seu caso, a dificuldade foi outra: manter, incólume, a excelência da construtora e incorporadora inaugurada pelo pai, conhecidíssima pelos imóveis de alto padrão, em um segmento empresarial concorridíssimo. Pois o desafio foi vencido com todos os méritos.
No número de aniversário, THE PRESIDENT quer agradecer ao meio empresarial brasileiro, que a recebeu de braços abertos, e, em especial, a você, caro leitor, que nos tem prestigiado. Boa leitura!
andré cheron PublisherCIDADE JARDIM SÃO PAULO (11) 3198-9458
VILLAGE MALL RIO DE JANEIRO (21) 3252-2846
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De perfumes a laptop, faça sua lista de presentes para o fim de ano
O momento do setor bancário, segundo Isaac Sidney, presidente da Febraban
Com portfólio versátil, a Triumph celebra dez anos no mercado brasileiro
Rachel Maia transforma a sua bandeira em uma eficiente plataforma de negócios
Os irmãos Gama, da Gran Coffee, falam de tradição familiar e da nova fase da empresa
Ele traz no nome um sinônimo de imóvel de alto padrão: Adolpho Lindenberg Filho
Fundador do Kurotel, Luís Carlos Silveira expande o alcance da própria medicina
Com o seu país no nome, João Portugal Ramos é uma referência em enoturismo
Valdeci Castro. É ele quem comanda o premiado restaurante Rancho Português
Home Spray Jardim, Jader a lmeida
A fragrância celebra dez anos da mesa de apoio Jardim, que marca uma venda anual de mais de 1.500 peças. O perfume de ambiente conta com notas de frutos frescos suculentos e cítricos, corpo floral e fundo terroso. jaderalmeida.com
A bandeja dourada integra a coleção Poli, que homenageia uma jarra assinada pela arquiteta Camila Fix há 25 anos. A base recuada proporciona a sensação de que as peças flutuam. saintjames.com.br
Com corpo de aço inox, os talheres são revestidos com um acabamento em PDV titânio ultrarresistente. O conjunto conta com 30 peças. shop.casavalli.com.br
Grelha Quadrada Si G nature, le Creu S et Integra a coleção Signature da companhia, mas conta com o novo tom Agave, que se inspira nas cores das plantas suculentas: um degradê que vai do verde Artichaut ao azul Deep Teal. lecreuset.com.br
ApA relho de jA ntA r Str Au SS , por Amelinh A Am A ro
O conjunto é composto por pratos fundos, rasos e de sobremesa. Amelinha ficou conhecida como uma das maiores experts em mesa posta no Brasil. O conjunto é vendido com exclusividade na Divino Espaço. divinoespaco.com.br
Churrasqueira a Gás Genesis ii s -335 Weber
Permite o controle da temperatura e oferece uma manutenção facilitada: livre de cinzas e carvão. spicy.com.br
Poltrona tê, Estúdio Mula Pr E ta O nome vem do desenho: o encosto se apoia em uma base no formato da letra T. Tem a assinatura do designer André Gurgel e do arquiteto Felipe Bezerra. mulapreta.com
Sugestões para presentear neste fim de ano – inclusive a si próprio
Por RAPHAEL CALLESO robô aspirador tem conectividade com smartphone e assistente de voz, como a Alexa, da Amazon. A autonomia é de 80 minutos de trabalho. amzn.to/3EoOEAq
y v E s saint Laur E nt y LE Parfum
Perfume masculino, este fougère amadeirado oriental traz notas de lavanda e óleo de gerânio. Na base, o cedro da Virgínia, vindo dos Estados Unidos, tem seu óleo retirado a partir de um processo de destilação molecular. sephora.com.br
PE ar Ly boostE r Caviar, bE bELLE
Com ácido hialurônico e extrato de caviar, promete nutrir, rejuvenescer e renovar a pele a partir de uma nanotecnologia de alta penetração na epiderme. bebellecosmeticos.com
r imowa attaCH é s i Lv E r Nos anos 1990, a mala desta marca se tornou um ícone, em especial nos filmes de Hollywood. Agora, ganha visual repaginado e silhueta esbelta. rimowa.com
Em edição limitada, o lançamento celebra o verão. A versão feminina acena com um floral frutado com uma dimensão amadeirada, enquanto a masculina é cítrica com facetas amadeiradas intensas. dolcegabbana.com aCE r
O notebook gamer oferece uma placa de vídeo NVIDIA GeForce RTX 3060 com 6 GB GDDR6, processador Intel Core i7 de 11ª geração, 16 GB de memória DDR4, 512 GB SSD e – ufa! – tela de 15,6 polegadas. br-store.acer.com
foqu E a ação, Co LECion E r E su Ltados Lançado pela Editora Gente, o livro foi escrito pelo campeão olímpico de vôlei
André Heller. Surge da união da experiência no esporte de alta performance com os conhecimentos de gestão e empreendedorismo do autor.
Apresenta estratégias utilizadas por Heller para superar os desafios que enfrentou. editoragente.com.br
Conjunto bLoom&bLossom, i ntimissimi A calcinha brasileira de renda floral tem acabamentos de cor contrastante, com forro 100% algodão. Faz conjunto com o soutien Balconette. intimissimi.com.br
La vi E Est bELLE domain E d E L a ros E , Lan Côm E Esta é uma versão floral frutada gourmand e de edição limitada do simbólico perfume feminino
La Vie Est Belle, apresentado em 2012. O lançamento celebra a inauguração de uma propriedade ecológica da companhia na França. lancome.com.br
ÓCu Los d E so L Lanvin Lnv605s 219 Robusto e com personalidade, o modelo está disponível na versão Tortoise (tartaruga) e em outros tons, como preto, vermelho ou verde. @marchonbrasil
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Os líderes corporativos precisam atuar como agentes de transformação e conquistar a confiança dos stakeholders
Por André Ch Aves*a volatilidade e in C erteza dos anos pandêmi C os assolaram as empresas em geral. Mas, dentro delas, algumas funções foram mais afetadas do que outras. Uma delas é a do CEO. Sacudido de seu pedestal tradicional e posição privilegiada, ele não deveria mais, hoje, liderar de forma totalmente centralizada. Ou com o simples mandato de gerar lucro e apaziguar os ânimos e ansiedade dos shareholders
Agora, os CEOs devem abordar questões sociais, ambientais e de governança que antes não eram priorizadas. Na verdade, eram escanteadas e até mesmo, em algum dos casos, negligenciadas.
Por conta deste momento de grande mudança comportamental e estrutural, o Future Hacker decidiu abrir um debate com as altas lideranças mundo afora. O intuito foi discutir previsões sobre o futuro reservado às empresas, aos mercados em que operam e aos stakeholders que atendem. Entre as questões abordadas estava se a equipe executiva e o conselho deveriam antecipar a inovação e disrupção em suas corporações.
Seguem aqui cinco tendências interessantes desse amplo debate:
1) A função de CEO demanda agora perfil mais humano. Procura-se que tenha habilidade de liderar com altruísmo, autenticidade e sensibilidade. A era de Narciso caducou, ficou obsoleta, old fashioned;
2) O CEO deve acreditar que a inovação oferece uma oportunidade inigualável de transformação e reinvenção. Se não enxergar ou ainda não enxergou isso, será atropelado pelo tempo;
3) O CEO deve estar preparado para liderar não apenas seus negócios, mas também servir como líder de causas. Precisa usar sua voz e influência para defender políticas sobre saúde, segurança e educação que beneficiem todas as partes interessadas, incluindo funcionários, clientes e acionistas;
4) Os CEOs irão definir e inspirar mais um senso de propósito e direção da empresa, maximizando o impacto, tanto para o negócio quanto para sua comunidade;
5) Os CEOs devem fazer parte de um ecossistema de liderança com uma equipe executiva composta por líderes empresariais com um ponto de vista multidisciplinar, plural e um conselho que atua como parceiro de pensamentos transversais, não óbvios e apenas solucionador de problemas imediatos.
Os desafios os CEOs são inúmeros daqui para a frente. Não sabemos qual será o segredo do sucesso, mas arrisco um palpite: o mercado irá cada vez mais absorver e privilegiar os profissionais que souberem acessar novos pensamentos, mais plurais e transversais, criativos. Serão aqueles que souberem antecipar as condições da sociedade, os que tiverem espírito colaborativo dentro e fora da corporação, os que compreenderem com clareza o papel de suas empresas na sociedade. Tais características serão o novo alicerce para profissionais que almejam o topo das suas corporações, agora num cenário muito mais complexo e desafiante. T P
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Felipe Massa Piloto e cliente BTGO Bueno Brandão 257, da incorporadora Tegra, traz um time de peso na concepção do projeto, com unidades de 500 metros quadrados
o prazer de estar a poucos passos de uma charmosa praça, ao estilo de vida mais tradicional. A tranquilidade de residir em um bairro seguro e com ampla oferta de passeios. O conforto de morar em um ambiente amplo, com 500 metros quadrados nas unidades padrão, e a exuberante vista mais desejada de São Paulo: o Parque Ibirapuera.
O Bueno Brandão 257 é mais que um endereço. Trata-se de um retiro no bairro paulistano da Vila Nova Conceição, com assinatura Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados, escritório americano responsável por ao menos um milhar de projetos de primeiríssima. A torre tem apenas uma unidade por pavimento, integrada à natureza, seja pela imperdível vista ou pelo projeto paisagístico nos terraços com floreiras.
O paisagismo foi conceituado pela EDSA, escritório americano, que se dedica ao uso adequado dos recursos da Terra e à criação cuidadosa de ambientes humanos, e da Cardim Arquitetura Paisagística, que foi responsável pela tropicalização das espécies. Juntas, elas integram a vida cotidiana à tranquilidade de espécies nativas. Para os arquitetos Ricardo Cardim e Alessandra Caiado Cardim, as
áreas verdes do empreendimento permitirão aos moradores se sentirem fora da cidade de São Paulo, em um ambiente acolhedor e com muito verde, incluindo árvores frutíferas nativas e raras da Mata Atlântica. Além disso, proporcionará benefícios ambientais como a diminuição de ruídos da rua, além de um ar mais puro e úmido.
A decoração de interiores carrega o peso de Roberto Migotto, um dos mais conceituados arquitetos do país. Conhecido por seus projetos atemporais, ele alia o contemporâneo ao clássico. “Para as áreas comuns do empreendimento, criamos um projeto que traduz o conceito Tegra de morar”, diz. “Criamos um lugar sofisticado e elegante, mesclando revestimentos nobres como madeira, pedras naturais como o limestone Atlantic Blue e o quartzito Vitória Régia, entre outros.”
O professor Antônio Carlos Mingrone (FAU-USP), da Mingrone Iluminação, assume a responsabilidade de adequar à perfeição os pontos de luz dos ambientes comuns. Seus mais de 4,5 mil projetos nacionais e internacionais – muitos deles detentores de prêmios aqui e lá fora – asseguram uma exploração excepcional de luz e sombra. Ele comenta: “A ideia é
proporcionar cenários e atmosferas que aguçam a percepção e valorizam o desenho arquitetônico”.
Em 25 pavimentos, o Bueno Brandão dispõe de 22 unidades de 500 metros quadrados, cinco suítes e cinco vagas de garagem; uma unidade com 711 metros quadrados, cinco suítes, cinco vagas na garagem e uma área externa com jardim e piscina privativa; e uma cobertura de 923 metros quadrados, cinco suítes, sete vagas na garagem e piscina privativa.
O projeto conta com importantes diferenciais no quesito sustentabilidade. A incorporadora é empreendedora AQUA-HQE, fazendo com que todos os seus empreendimentos em obra ou em fase de lançamento atendam requisitos sustentáveis de cuidado com o entorno, o paisagismo e o compromisso nas questões de conforto acústico, térmico e lumínico. Este selo comprova ainda as boas práticas nos canteiros de obra, por meio de um forte programa de gestão de resíduos, monitoramento da qualidade do ar e da água, e uso de materiais e equipamentos ecoeficientes. t p tegraincorporadora.com.br/bb257
A BASF reafirma, no dia a dia, seu inabalável compromisso com o meio ambiente e o futuro do planeta
O a Q ueciment O gl O bal é um d O s mai O res desafi O s d O n O ss O temp O . Nesse sentido, a indústria química, que se encontra na base de outras indústrias, dos alimentos aos fertilizantes, da construção civil ao setor automotivo, da cosmética à produção de objetos eletrônicos, tem um importante papel de facilitadora rumo a uma economia cada vez mais sustentável e circular. Sustentabilidade, neste caso, significa trocar matérias-primas de origem fóssil por fontes renováveis ou recicladas. Também denota ganhar o máximo de eficiência energética, valorizando cada kilowatt gasto nos processos
A BASF sempre teve um forte posicionamento de liderança em sustentabilidade, e o tema permeia todas as decisões da empresa. Está comprometida com o Acordo Climático de Paris. Assumiu o compromisso de, até 2030, ter 100% de sua demanda global por energia proveniente de fontes renováveis. Desde 1990 até o ano de 2021, já reduziu, em termos globais, pela metade suas emissões de CO2, dobrando, no mesmo período, sua capacidade de produção. O objetivo é zerar, até 2050, as emissões líquidas de CO2. Diante dessa meta audaciosa, cerca de 40% do investimento anual global da BASF em pesquisa e desenvolvimento são direcionados para evitar e reduzir emissões de gases de efeito estufa, melhorar a eficiência energética e de recursos e otimizar processos.
BASF investe em fontes renováveis de matérias-primas, como palm oil. Na página ao lado, Programa Mata Viva conserva vegetação nativa para proteger as margens do Rio Paraíba do Sul, em Guaratinguetá
Brasil: p OT ê Ncia de B iOprOdUTO s
No quadro das mudanças climáticas, o Brasil tem uma relevância especial. Não apenas pela biodiversidade única no mundo, podendo se tornar uma potência mundial em desenvolvimento e produção de bioprodutos, mas também pelo posicionamento geográfico – uma vantagem competitiva para a geração de energia a partir de fonte solar e eólica – e por já ter uma matriz energética proveniente, em boa parte, de fontes renováveis. Esse cenário favorável foi decisivo para a BASF, na América do Sul, dar mais um passo em direção à sustentabilidade. Em 2022, iniciou a aquisição de um dos mais importantes certificados globais sobre matriz de energia renovável: o I-REC (International Renewable Energy Certificate). Esta plataforma internacional possibilita a transação de certificados de utilização de energia renovável, por meio do rastreamento de características ambientais relacionadas à energia. No Brasil, seis das oito unidades produtivas da BASF já têm essa creditação.
A BASF também realiza uma avaliação detalhada de sustentabilidade de todos os seus produtos, o que permite um melhor gerenciamento e orientação de todo o portfólio. Produtos classificados como “aceleradores” – soluções que contribuem substancialmente para a sustentabilidade na cadeia de valor – têm vendas incentivadas. É meta da empresa aumentar considera-
velmente as vendas dessa categoria de produtos. Já aqueles classificados como “desafiados” – soluções que não tem atributos relevantes de sustentabilidade – são eliminados gradualmente. Isso resulta numa maior integração da sustentabilidade nos processos estratégicos, de P&D e de apoio ao cliente.
A BASF criou o Mata Viva® em 1984, na fábrica localizada em Guaratinguetá (SP), com o intuito de melhorar a qualidade da água, conservar o solo e restaurar a vegetação nativa para proteger as margens do rio Paraíba do Sul. O programa já promoveu a restauração de aproximadamente 750 hectares de floresta, com o plantio de mais de 1,3 milhão de mudas de árvores – um exemplo de prática regenerativa adotada pela BASF há quase quatro décadas que reverte efeitos das mudanças climáticas, protege o ciclo da água e restaura o solo e a biodiversidade.
A ênfase na compra e/ou produção de matérias-primas renováveis de base biológica é outra vertente importante de atuação da companhia. É o caso do Elastollan® N Bio-based, um poliuretano termoplástico (TPU) de base biológica produzido a partir de recursos renováveis usado na produção de calçados com performance e facilidade de design. Outro exemplo, agora no segmento de cosméticos, é o lançamento do novo biopolímero modificador sensorial Verdessence™ RiceTouch, produto à base de plantas, natural e biodegradável, que proporciona uma sensação de pele leve e aveludada, e é indicado para vários tipos de cosméticos naturais e orgânicos. Apenas no ano de 2021, a BASF comprou cerca de 1,3 milhão de toneladas de matérias-primas renováveis derivadas de várias cadeias de valor, como óleos vegetais, gorduras, grãos, álcool, açúcares e madeira.
É assim, agregando o conceito de sustentabilidade em todas as cadeias de produção, que a BASF reafirma, dia a dia, seu compromisso com um futuro mais saudável, para o planeta e todos os seus habitantes. t p
Conheça as novidades da linha 2022 de TVs da LG, líder mundial na tecnologia OLED evo, e escolha com qual craque da tecnologia você irá assistir ao Brasil na Copa
o futebol é um A form A de A rte instantânea, com duração média de 90 minutos, que traz a possibilidade do encanto na próxima jogada. É aquela jogada quase impossível de ser feita, mas que o craque de repente faz. Ou a defesa feita pelo goleiro e impedindo o gol, tão elástica que seu corpo parece feito de material diferente daquele do corpo humano. E, ato seguinte, a bola pode ser lançada por ele e tocada ainda mais rapidamente para o outro lado do campo, onde estará outro craque que a mandará para o fundo das redes. E quando isso acontece, explode mais do que um estádio; explode um país inteiro.
Se futebol é arte, que seja apreciado como arte, com qualidade de imagem e som capaz de levar para a sua casa toda a emoção que os jogos da Copa provocam. O bom é que você já encontrou a TV de que precisa, nesta página, que traz o que há de melhor das TVs LG, além de outras soluções que vão proporcionar a melhor experiência para os fãs de futebol.
Um novo painel de TV evo é o destaque desse lançamento que recebeu o Prêmio de Inovação na CES 2022, a maior feira de tecnologia do mundo, criada pela Consumers Electronics Association. A tecnologia OLED apresenta pixels com 125 padrões de cores que se autoiluminam e, por não precisarem de uma iluminação traseira, garantem mais brilho e nitidez em relação às TVs com tela LCD. E a tecnologia LG OLED evo está equipada com o novo processador inteligente Alpha9 de quinta geração e com a tecnologia Brightness Booster da LG, que permite que as Smart TVs da série G2 ofereçam 30% mais brilho por meio de dissipação de calor aprimorada e um algoritmo mais avançado (em relação à linha 2021). Com isso, a experiência de assistir a um jogo de futebol, por exemplo, atinge outro patamar, com um nível de aprimoramento e inovação possível apenas para quem
lidera o mercado global de tecnologia OLED há nove anos. Outro destaque da série OLED evo G2 Gallery Edition é o design mais refinado de toda a linha, permitindo uma montagem nivelada à parede, com um design minimalista que simula uma obra de arte pendurada na sua parede. Que ganhará vida assim que for apertada a tecla “ON” e o show começar.
A série LG OLED evo C2, que apresenta a altíssima performance da linha C, tem como destaque a primeira OLED evo de 42 polegadas do mundo, desenvolvida especialmente para o público gamer. Com tempo de resposta rápido, otimizador de jogos e recursos exclusivos, como Dolby Vision para games - exclusivo das TVs LG -, tela de 120hz, 4 entradas HDMI, GeForce Now e Nvidia G-SYNC e Free Sync Premium.
Eleita pelo rtings.com como a “Melhor TV 4K para Games” e a “Melhor TV do Mercado”, a linha está disponível em tamanhos até 83 polegadas.
A LG também apresenta uma linha ampliada para 2022 na categoria de TV com telas LED/LCD, com uma variedade de tamanhos de 55 a 86 polegadas, como a nova série LG QNED80 4K, LG QNED MiniLED 90 4K e LG QNED MiniLED 99, esta com resolução 8K. A oferta de tamanhos nesta linha vai de 55 a 86 polegadas.
A série QNED conta com tecnologia de filtragem de cores Quantum Dot e NanoCell, além de pontos de iluminação MiniLEDs que oferecem reprodução estelar atingindo até 100% de volume de cor. Graças à tecnologia de escurecimento da LG QNED, que usa algoritmos para mapear informações dos objetos e enviá-las aos blocos de escurecimento da retroiluminação, a mesma imagem de alta qualidade é obtida em diferentes ângulos de visão de forma nítida e natural, minimizando o efeito halo. Ou seja, não importa em que lugar da sala você esteja, o espetáculo estará garantido.
O grande sucesso da CASACOR São Paulo deste ano, repetindo o impacto causado na Semana de Design de Milão,
onde foi lançada, é a exclusiva LG OLED Objet Collection Posé. Criada em parceria com a Moooi, sofisticada marca holandesa de estilo de vida e design, a linha Objet Collection adiciona um toque de classe para o segmento de TVs.
prOj ETOr LG Ci NEbE am HU715QW
Pensando no segmento Home Cinema Premium, que vem apresentando crescimento significativo, a novidade para 2022 é o Projetor LG CineBeam HU715QW. Com esse equipamento de última geração, capaz de projetar até 120 polegadas mesmo estando posicionado a apenas 35 centímetro da parede, você terá uma sala de cinema em casa. Som estéreo de 40W com Quad Woofer e Bluetooth Surround Ready e outros recursos de conectividade oferecem a melhor experiência audiovisual, seja de um filme ou de um jogo.
S OUND bar S S p8a E S p9a
Ampliando o portfólio de áudio, a LG Electronics anuncia a chegada de dois novos modelos de Sound Bars no país – SP8A e SP9A. Compatíveis com imagem 4K e qualidade de áudio Meridian, proporcionam uma experiência cinematográfica
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completa por meio dos melhores recursos de Inteligência Artificial, que englobam os principais comandos de voz: Alexa, Google Assistente, Apple AirPlay2 e a tecnologia própria da marca LG ThinQ AI. As Sound Bars LG possuem o sistema Dolby Atmos, que projeta o som precisamente nos espaços promovendo uma ambientação 360º e criando uma atmosfera de som tridimensional.
O SEU Dri NQUE GEL a DO p Or mai S TE mp O
Para manter a sua bebida gelada durante todo o jogo, sem precisar ficar pegando mais gelo toda hora, a LG conta com a nova geladeira Side by Side Instaview UVnano. Ela possui a exclusiva tecnologia Craft Ice™, que produz gelos esféricos que derretem lentamente, conservando a refrescância e o sabor de bebidas em geral. A ideia é ter toda a sofisticação de um bar dentro de casa.
Essa linha também traz o InstaView Door-in-Door, um elegante painel de vidro que se ilumina com duas batidas e
possibilita a visualização do conteúdo da geladeira sem a necessidade de abrir a porta, o que resulta na economia de energia. Para não perder nenhum momento dos jogos, a conectividade trazida pelo aplicativo LG ThinQ permite controlar o produto remotamente sem ter que levantar-se do sofá, como mudar a temperatura do refrigerador e freezer, por exemplo.
FaC i L i Da DE Na HOra DOS pET i SCOS Outro produto para agregar aos dias de jogos é o Micro-ondas Grill LG, que auxiliará na hora de descongelar ou até mesmo cozinhar petiscos para consumir durante uma partida de futebol. O micro-ondas conta com revestimento antiaderente, para impedir que a gordura grude nas paredes internas, facilitando a hora da limpeza. O produto ainda conta com receitas pré-programadas, que serve de grande ajuda na cozinha, tudo ao toque de um botão. t P
C O m a pr O ximidade d O fim de um an O marcado pela retomada da atividade econômica pós-pandemia e pela expectativa do resultado da eleição presidencial, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney Menezes Ferreira, é bastante assertivo ao falar sobre os desafios do “governo de plantão”, que a partir de janeiro de 2023 “tem o dever de pacificar o país”, e do próprio setor bancário, que, segundo ele “amadureceu, ao longo das últimas décadas, num ambiente de muita competividade”, trazendo inúmeros benefícios ao consumidor, como o Pix e sistemas de segurança nas transações bancárias.
Maranhense da capital, São Luís, 50 anos, Ferreira já esteve do outro lado do balcão: o Banco Central, onde ingressou, em 2001, por meio de concurso público. No BC foi diretor de relacionamento institucional e cidadania na gestão de Ilan Goldfajn, além de chefe de gabinete e secretário-executivo no mandato de Henrique Meirelles e procurador-geral na presidência de Alexandre Tombini.
THE PRESIDENT O que esperar do governo que conduzirá o Brasil até 2026?
Isaac Sidney - Nas últimas décadas, o crescimento do PIB no Brasil tem sido medíocre, governo após governo. Infelizmente, vivemos a contradição de sermos um país enorme, rico, com potencial incomparável, mas que não consegue consolidar um crescimento sustentável. Andamos em círculos. O
governo que assume em janeiro tem o desafio e o dever de pacificar o país, para que possamos construir um novo modelo econômico. Precisamos de uma economia com menor participação do Estado, mais aberta ao exterior, baseada na iniciativa privada e com um ambiente de negócios mais favorável aos investimentos e ao empreendedorismo. Do contrário, não vamos sair do lugar.
Quais as reformas estruturais que devem ser priorizadas no curto prazo?
A reforma tributária é a mãe das nossas reformas e deveria ser a prioridade número um de qualquer governo. Precisamos de um sistema tributário sustentável, que permita prover recursos para as atividades e investimentos do setor público e ajude a destravar o crescimento econômico. É preciso ainda repensar e reformar o Estado, para melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços públicos. Teremos de combinar de alguma forma a expertise do privado com o controle público, com boas agências regulatórias, sem interferências políticas ou do governo de plantão, seja qual for.
De olho em 2022 e projetando 2023, o que dizer sobre crédito e inadimplência?
As projeções para o mercado de crédito no Brasil em 2022 e 2023 tiveram uma melhora expressiva entre setembro e outubro. Os bancos elevaram a projeção de alta da carteira de crédito para 2022, passando de expansão de 11,4%
para 13,9%. Para 2023, a média das projeções para a expansão da carteira total subiu de 6,9% para 8,0%. Essa melhora das expectativas pode ser atribuída aos números positivos da economia, ao crescimento maior que o esperado da atividade e às medidas de estímulo do governo, como a reedição dos programas públicos de crédito. Por outro lado, houve ligeira piora na projeção para a inadimplência da carteira livre do fim deste ano, que subiu de 3,8% (em agosto) para 3,9%, mesmo nível apresentado pelo Banco Central, sinalizando a expectativa de um cenário ainda relativamente confortável.
O fechamento de agências bancárias irá se intensificar?
O processo de enxugamento da estrutura é natural, porque reflete o novo perfil do consumidor, que busca, e encontra, conveniência, comodidade, segurança e rapidez nos canais digitais dos bancos. O cliente está deixando de ir à agência, porque consegue realizar a quase totalidade das transações em outros canais. Estamos levando a agência e o banco para a palma da sua mão. Mas não há no país um único município desassistido de algum tipo de serviço bancário. Atualmente, temos mais de 20 mil agências, 25 mil postos de atendimento eletrônico, 19 mil
postos de atendimento bancário e 185 mil correspondentes.
Como a Febraban enxerga o boom das fintechs?
Competição não é novidade e a Febraban enxerga com naturalidade a entrada de novos players . Mais que isso, defendemos que ela se intensifique e se aprimore. A indústria bancária amadureceu, nas últimas décadas, num ambiente de muita competividade. Por outro lado, defendemos, com firmeza, que essa competição encontre regulamentações isonômicas, de forma a não gerar distorções ou privilégios para participantes. Mas há muita confusão entre concentração e falta de competição. Uma coisa não guarda relação direta com a outra. A atividade bancária tem maior grau de concentração, em especial no chamado varejo bancário. No caso do mercado brasileiro, o nível de concentração é considerado moderado, como o próprio BC reconhece. Mas, nem de longe, falta competição no setor financeiro.
O Pix foi incorporado pelos brasileiros. Qual a sua avaliação sobre esse sistema?
O Pix fez bem para a sociedade e para os bancos. A Febraban sempre apoiou a implantação desse sistema de pagamentos,
que representa um passo importante para o setor, os consumidores e a economia brasileira. Além de facilitar a vida dos clientes, ele reduz a necessidade de transporte e logística de cédulas, que totaliza cerca de R$ 10 bilhões ao ano, e aumenta a inclusão financeira, estimulando a competitividade e aprimorando a eficiência no mercado de pagamentos. Isso justifica os volumes significativos de transações e de adesões de clientes.
Como tornar mais visível o open finance? O open finance vem, aos poucos, se consolidando com sucesso no sistema financeiro brasileiro. Instituições financeiras já vêm anunciando novos produtos usando esse instrumento. Em setembro, foi batido um recorde no número de chamadas realizadas: 335 milhões na semana. Já temos 5,53 milhões de clientes PF e 34,1 mil clientes PJ únicos com consentimento fornecido. Continuamos agregando uns 200 mil por semana. Esse sistema trará benefícios para o cliente final, que passará a ter maior controle e transparência sobre suas informações financeiras.
Uma pesquisa da Febraban em 2022 aponta que os bancos priorizam investimentos em inteligência artificial. O que há de novo em tecnologia? O orçamento total dos bancos brasileiros destinados à tecnologia, englobando despesas e investimentos, deverá atingir, em 2022, R$ 35,5 bilhões, um avanço de 18% em relação ao do ano passado. Uma revolução tecnológica está acontecendo nos bastidores do setor bancário. O uso cada vez mais frequente de algoritmos, inteligência artificial, blockchain, chatbot e ambientes cada vez mais seguros com uso de biometria trará aos
bancário também já começou a estudar as principais iniciativas
"
n o caso do mercado brasileiro, o nível de concentração é considerado moderado, mas não falta competição no setor financeiro"
Como acertar o alvo e identificar se a estratégia da sua empresa está realmente focada no cliente principal?
Por Andrei A M A ri A no*e m 1989, o A tor t om H A nks recebi A su A primeir A indic A ção A o o sc A r com o filme Quero Ser Grande. O longa marcou época e uma cena memorável conquistou a imaginação de uma geração. Nela, o protagonista, vivido por Hanks, dançava em um piano gigante e alcançava o emprego dos sonhos de um menino que tinha acabado de se transformar em adulto: passar o dia inteiro testando brinquedos.
O filme mostrou o sucesso da empresa após “uma criança” assumir o cargo de vice-presidente e trouxe uma grande lição ao mundo dos negócios, que nem sempre é óbvia no dia a dia dos gestores. Você, de fato, pensa como seu cliente principal? Mesmo quando não é ele quem realiza a compra?
Diversos setores passam pela mesma situação e precisam avaliar a jornada pelo olhar do que definimos como “Cliente Composto”, em que o cliente principal é o beneficiário e o cliente secundário é o responsável pela compra.
O mercado de grandes petshops é um exemplo. O setor vive expansão acelerada para atender 1,6 bilhão de pets no mundo, sendo 149,6 milhões só no Brasil.
O ritmo de crescimento é superior ao da população e a tendência de humanização dos pets demonstra que os bichinhos são tratados como membros da família. Esse comportamento sustenta a evolução da indústria voltada para cuidados com animais de estimação. Novos avanços do segmento vão desde alimentos 100% naturais, gadgets para a saúde, até produtos e serviços combinando estilos entre pets e tutores.
Assim como no filme, imagine a situação de um ser humano se transformando em um pet por uns dias. Certamente perceberíamos a necessidade de refinar a compreensão e as experiências oferecidas.
Tomamos como exemplo o serviço de banho. Será que o pet está realmente tendo a melhor experiência ao ser colocado em um local estressante com muitos barulhos e, ao terminar, ter de aguardar ansiosamente em uma jaula minúscula pelo seu tutor? Quando o cachorro ou gato tem um sentimento negativo recorrente, demonstrará um desconforto que se tornará em uma rejeição total ao estabelecimento. Parece faltar uma sincronia de postura entre como o bichinho é tratado dentro e fora de casa.
Em um mundo onde as necessidades e expectativas estão intimamente ligadas, as organizações devem repensar seus mapas e jornadas unificadas. Assim, conseguirão observar se as experiências estão sendo refletidas em todas as camadas formando conexões emocionais positivas.
A pergunta certa e principalmente a atitude correta levam a transformações no jeito que a empresa entrega seu produto ou serviço. Essa é a verdadeira revolução que constrói resultados. T P
(*) Andreia Mariano é estrategista em experiência do cliente, com passagens por Bradesco e American Express, e fundadora da FuturExperience
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Com o objetivo de ampliar o debate sobre boas práticas empresariais nas áreas ambiental, social e de governança corporativa, o Instituto S Company e a revista THE PRESIDENT promoveram palestra sobre ESG no restaurante Aguzzo, em São Paulo.
Durante jantar com empresários, Alexandre Arnone, advogado e chairman do Instituto S Company, desmistificou conceitos, falou sobre os riscos do greenwashing e sobre os impactos da nova resolução da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). “A partir de janeiro de 2023, as empresas listadas na Bolsa deverão obrigatoriamente apresentar seus indicadores, e isso impactará toda a cadeia produtiva”, disse.
Mais que um alerta, o especialista forneceu uma espécie de “mapa da mina” destacando que o primeiro passo para o planejamento de uma política ESG estruturada é a implementação do Balanço Social e Ambiental (BSA). “O BSA é o instrumento que possibilita mensurar e divulgar de forma transparente as ações executadas”, completou. O Instituto S Company é uma consultoria de ESG com foco no aspecto social. Com equipe composta por advogados, contadores e auditores, vem auxiliando empresas na aplicação das normas técnicas e na mensuração de resultados.
Andrea Muniz, relações públicas do Instituto S Company, acredita que a palestra deu visibilidade a um tema urgente. “Todas as empresas deverão se conscientizar e se adaptar, independentemente do porte ou segmento”, afirmou. Para o headhunter Guilherme Fernandes, da consultoria de RH Alexander Hughes, o evento teve duplo papel: colocou em pauta um assunto prioritário e promoveu o networking entre os empresários presentes. “Este tipo de encontro fomenta a troca de experiências acerca de um tema que é essencial para o crescimento das empresas.”
Ao fim da palestra, o empresário Rafael Azrak, do restaurante Aguzzo, fez questão de afirmar que pretende replicar aprendizados em seu negócio. Para o jantar, ele serviu clássicos da gastronomia italiana, harmonizados com vinhos Tormaresca, produzidos em Puglia e importados pela Berkmann Wine Brasil. Para os apreciadores de coquetéis, a APTK Spirits ofereceu seus drinques engarrafados, como Negroni e Fitzgerald. Outro destaque foi a Cachaça Paulista, produto de exportação com certificação da agência americana FDA. O evento também teve apoio da Vigor e da Construtora Adolpho Lindenberg, que apresentou informativo sobre seu lançamento na rua Groenlândia. t p
m ar C o t omasetta tem graduação pelo Istituto Europeo di Design, em Milão, e passagens por Prada, Chloé, Louis Vuitton e Givenchy, onde atuou como diretor criativo de produtos de couro. Em meados de 2021, ele assumiu o cargo de diretor artístico da Montblanc.
De início, Tomasetta mergulhou na essência da maison alemã, que produz desde as simbólicas canetas até relógios, artigos de couro e, mais recentemente, dispositivos eletrônicos. Agora, em 2022, com o conhecimento total da companhia, das áreas de atuação e as minúcias que definem seus códigos estéticos, o designer apresenta as primeiras linhas desenhadas sob sua batuta. Assim mesmo: como um maestro.
A pena da simbólica linha de instrumentos de escrita Meisterstück está presente em detalhes das linhas de couro de mesmo nome: Meisterstück Classic e Selection Soft. Outros detalhes que integram o corpo da caneta também foram reproduzidos, assim como tonalidades que fazem parte da história da companhia. O simbólico logo – a estrela arredondada de seis pontas que na verdade representa as seis geleiras que convergem para o Mont Blanc – é tradicionalmente retratado em branco e preto, mas já foi desenhado em vermelho e azul.
Com isso, além dos clássicos artigos de couro preto que integram a coleção Classic, itens em vermelho e azul também
passaram a fazer parte da linha. Tomasetta descreve que o objetivo era trazer o design da coleção ainda mais perto do símbolo atemporal da Montblanc: o instrumento de escrita Meisterstück. Diz ele: “Espelhamos algumas das características distintivas, como a pena, a cor e o brilho da resina preciosa da caneta, com seu toque suave e sensual”.
Nas peças, os recortes, o toque, o brilho e até mesmo as ferragens remetem o entusiasta às canetas. Basta um olhar atento à maneira que alças e tiras são afixadas às peças na coleção Classic, ou mesmo os puxadores vintage do zíper feito em paládio.
A segunda coleção, Meisterstück Selection Soft, ganha um couro ainda mais macio e um apelo mais jovem. Nela, compartimentos úteis foram movidos para fora da bolsa. “Trata-se, acima de tudo, de uma experiência prática para o jovem que gosta de Montblanc, dando-lhe acesso mais fácil ao que ele precisa do lado de fora da bolsa”, comenta o diretor artístico.
A peça-chave da coleção Soft é a bolsa 24/7, desenhada com foco na versatilidade. Trata-se de um híbrido entre uma bolsa, uma pasta de documentos e uma mochila, com variadas opções de armazenamento externo. t P
Ambas as coleções já estão disponíveis no Brasil. montblanc.com.br
a M ais nova M otocicleta da BMW Motorrad chegou ao mercado brasileiro. Mas não é apenas mais um lançamento. É algo para marcar época. Estamos falando da BMW R 18, um misto de clássico e moderno para marcar a estreia da fabricante no segmento cruiser.
A novíssima moto chegou com alma roqueira. Um clássico rock alemão, claro. A mais nova integrante do portfólio da montadora foi inspirada na BMW R 5, de 1936. O projeto de
Rudolf Schleicher (1897-1989) revelou-se disruptivo para a época - o mais importante da carreira do histórico chefe de desenvolvimento da BMW. A R5 conseguia ser sofisticada e antecipar tendências, como o chassi em berço duplo e o tanque em forma de gota. No caso da R 18, a motocicleta se destaca pela funcionalidade e uma aprimorada experiência ao dirigir. Traz emoção ao condutor, com segurança, desempenho e um pacote tecnológico completo.
Herdeira do modelo histórico, a BMW R 18 tem visual clássico e maior motor boxer já produzido, com 1.802 cilindradas
Cheia de estilo e personalidade, a BMW R 18 faz sua estreia no BrasilQuem comanda o rock’n’roll da R 18 é seu motor boxer de 2 cilindros. O ronco da motocicleta tem a personalidade de uma guitarra Gibson Les Paul, a preferida de músicos como Paul Kossoff (Free) e Jimmy Page (Led Zeppelin). O estilo e a aparência da peça seguem a linhagem de propulsores da BMW Motorrad. Com 1.802 cilindradas, ele é o maior motor boxer já produzido. Refrigerado a ar, gera 91 cavalos de potência a 4.750 rpm, com torque de 158 Nm a 3.000 rpm. Já o câmbio tem seis marchas – ainda melhor para experiência a bordo da moto.
Um dos grandes diferenciais da R 18 no segmento cruiser é o seletor com três modos de pilotagem: Rain, Roll e Rock. No Rain, a moto tem uma resposta suave ao acelerador e ao controle de tração (ASC). Já o Roll se equivale aos demais modelos, com uma resposta mais equilibrada do acelerador e do ASC. Por fim, o Rock permite explorar ao máximo a experiência de pilotar a R 18. O acelerador apresenta uma resposta mais direta, enquanto o controle de tração deixa as rodas “patinarem” um pouco. Em diferentes situações, o condutor tem a possibilidade de buscar a melhor resposta da moto, controlando inclusive o seu torque.
A suspensão da nova BMW não necessita de qualquer ajuste eletrônico. No lugar desse sistema, a R 18 tem um garfo telescópio e suporte central – este sim permite ajustar os amortecedores. Da mesma forma que foram construídos na R 5, os tubos desses garfos são envolvidos em mangas, com 120 mm de curso de suspensão na dianteira e 90 mm na parte traseira. Enquanto isso, os freios têm disco duplo na frente e disco único na traseira, com conjunto de pinças fixas de quatro pistões. Tudo com ABS.
O modelo vendido no Brasil tem um diferencial em relação aos demais mercados. Trata-se do banco do carona, que vem como item de série. Nada melhor para a sua mais nova moto, que combinará com seu estilo de vida e será uma grande companheira de viagem. t P
Veja mais no QR Code:Das geladeiras e máquinas de lavar mais ecoeficientes do mercado à fábrica verde, saiba por que a Panasonic vem se tornando exemplo mundial de gestão e defesa do meio ambiente
l í D er glob A l N o D ese N volvime N to D e tec N ologi A s e soluções inovadoras nos setores de eletroeletrônicos, habitação, automotivo, indústria, comunicações e energia, a Panasonic estabeleceu um plano de longo prazo em sua Visão Ambiental 2050. A companhia assumiu o compromisso de reduzir emissões de CO2 em mais de 300 milhões de toneladas até 2050, o que equivale a 1% do total de emissões globais, estimada em 33 bilhões de toneladas, com a meta de zerar as emissões de CO2 de todas as empresas operacionais até 2030 – meta, aliás, já cumprida.
AUTOprOdUçãO de e N ergi A limpA
A partir de 2024, mais de 60% da energia total consumida pela Panasonic no Brasil será de fonte solar. A energia virá do Com-
plexo Solar de Intrepid, localizado no município de Mauriti, no Ceará, com capacidade de produzir 500MWp e que será responsável por aproximadamente 65% do consumo na fábrica da Panasonic localizada em Extrema, em Minas Gerais.
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A unidade fabril de Extrema (MG) é conhecida como “fábrica verde”, por possuir um sistema de produção ecologicamente sustentável que evita a emissão de 400 mil toneladas de CO2 por ano. Nessa unidade a reutilização da água empregada na produção é de 100% e todos os resíduos gerados nos processos industriais são enviados para empresas de reciclagem ou para destinação ambientalmente adequada, devidamente licenciadas e homologadas pela Panasonic. A fábrica de Extrema
também é parceira na conservação das águas no município, por meio do Projeto Conservador das Águas, que vem fomentando o plantio anual de cerca de 3 mil mudas de árvores nas nascentes e matas ciliares do município.
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Sempre mirando na excelência em eficiência energética, mais de 90% das geladeiras Panasonic se enquadram na categoria A+++. Para alcançar o topo nesse ranking de eficiência energética, a Panasonic atua com duas tecnologias. A Inverter atua sobre o compressor, controlando sua potência e garantindo sempre a melhor economia de energia, o resfriamento mais rápido e a melhor conservação dos alimentos. Já a tecnologia Smartsense monitora a rotina de uso da geladeira, por meio de sensores na abertura da porta, iluminação e temperatura.
Alguns produtos, como a Geladeira Panasonic Frost Free Black Glass - BB71 GVFB ou a Frost Free Aço Escovado –NRBB53 PV3X, possuem mais recursos avançados para monitorar a rotina da casa e ser mais eficiente. Além disso, contam com a tecnologia Climate Control, que controla a umidade dentro da gaveta, preservando melhor frutas e verduras.
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No mesmo caminho de eficiência energética, as máquinas de lavar Panasonic também apresentam o menor consumo de água e a melhor eficiência de lavagem em suas categorias. A economia pode chegar a 30 litros de água em cada ciclo de lavagem.
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Desde janeiro deste ano, a Panasonic criou sua Política de Troca & Reembolso, atuando em prol da logística reversa de itens de grande porte, como geladeiras e máquinas de lavar, evitando que esses materiais sejam descartados de forma irregular e contaminem o meio ambiente. Os produtos são coletados nas residências dos clientes, contabilizados e armazenados, em parceria com a Ecoassist, empresa especializada em logística reversa e descarte ecológico.
Outra parceria nesse sentido foi firmada com a Fast Shop. Em ação conjunta com a Panasonic, a rede vai estimular a compra de geladeiras mais eficientes e realizará o recolhimento do produto utilizado anteriormente para destinação correta no ato da entrega do novo item, sem custo adicional. t P
Com visual inspirado nos grandes esportivos da marca, a nova geração Macan dá um show de design, tecnologia e potência
Por Eliana Malizia*o Porsche m acan chama atenção por onde passa. Ainda mais na cor do carro que avaliei, um azul brilhante (Miami Blue), notado de longe nas ruas e estradas, entre tantos carros pretos e prata. Não tem quem não olhe.
Ao testar um modelo da nova geração por alguns dias, percebi que continua sendo o mais esportivo entre os SUVs compactos. Ele é montado sobre o chassi do Audi Q5 (as duas marcas pertencem ao Grupo Volkswagen) e tornou-se a porta de entrada de boa parte dos brasileiros para come-
çar a sua história com a Porsche.
É o modelo com menor potência da marca alemã. Ainda assim, estamos falando de um motor 2.0 turbo a gasolina quatro cilindros com 265 cv e 44 kgfm de torque. Tudo isso controlado pelo câmbio PDK de sete velocidades, com tração integral e controles de modos de condução fáceis de ajustar. Vale lembrar que existem outras versões. A “T” intermediária tem duas turbinas no mesmo motor com 380 cv. Há também a versão V6 com 440 cv.
Novo Macan chama a atenção com sua cor azul brilhante
Novidades? De cara, os para-choques, proporcionando um visual ainda mais robusto. Os faróis de LED também foram redesenhados e contam com quatro pontos além do projetor. Já as luzes inferiores têm nova grade e friso lateral.
O acabamento interno é de muito bom gosto, para dizer o mínimo. Chama a atenção o novo volante de aro mais fino e a troca de marcha manual, com paddles de mudança. A alavanca do câmbio agora é menor e mais esportiva, fica mais próxima ao motorista. O conjunto dá ainda mais esportividade ao carro. Quanto ao console central elevado, concentra diversos comandos de ajuste dos bancos e tração do veículo. Ah, sim, o conforto dos bancos também merece destaque. Eles “abraçam” e protegem o condutor nas aceleradas mais fortes.
O sistema de multimídia de alta definição tem uma tela de 10,9 polegadas no centro do painel com posição horizontal. Entre as novidades no quesito segurança, há agora alerta de ponto cego e frenagem automática. O novo assistente
opcional de manobra busca e reconhece vagas de estacionamento suficientemente grandes e, com o aperto de um botão, assume as manobras para entrar e sair.
O Porsche Macan é agressivo nas acelerações, com respostas rápidas, além de freios muito eficientes. Nas curvas, a sensação é de que o carro “cola” no asfalto e dá muita segurança. Deu vontade até de pilotar o Macan em uma pista de corrida. Ele tem esportividade de sobra para isso.
Testei tudo de bom que o Macan tem: teto solar panorâmico, bancos com ajuste elétrico, Park Assist, câmera de ré, câmera 360 graus para as manobras em lugares mais estreitos e balizas. Se você quer um crossover com esportividade, este é o carro. T P
(*) Eliana Malizia é repórter, piloto de testes de motos e carros, fundadora do Movimento @_aceleradas_ , além de diretora do site acelerada.com.br. Siga no instagram @eliana.malizia
o mês de setembro de 2022 marcou uma data mais do que especial para a Land Rover no Brasil. A marca britânica celebrou a chegada ao país da nova geração de SUV Range Rover, veículo que promete ser o primeiro totalmente criado sob o conceito Modern Luxury, com alto grau de refinamento – o que, por si só, já é um desafio em se tratando de uma linha que há mais de 50 anos é referência mundial no segmento automotivo de luxo.
A começar pelo visual externo. Para se ter uma ideia, o Novo Ranger eleva a já tradicional filosofia de design reducionista da Land Rover – sempre puro e limpo – a um outro patamar, com uma interpretação contemporânea e estilo moderno.
“Estamos felizes com a chegada das primeiras unidades do Range Rover ao Brasil”, anima-se o diretor-geral da Land Rover no Brasil, Divanildo Albuquerque. “Elas retratam de forma perfeita o conceito Modern Luxury, apresentando um design limpo e fluido, posicionando o Range Rover no topo das marcas globais de ultraluxo.”
E não é apenas por fora que a exuberância do novo Range Rover se faz notar. O interior do veículo também agrada aos olhos e é projetado para trabalhar com os melhores materiais e inovações de bem-estar. Sem contar as tecnologias modernas, intuitivas e relevantes que criam um ambiente de calma e prazer para os ocupantes. Há, ainda, a estreia triunfal de um material premium mais sustentável, que combina Ultrafabrics e mistura de lã criada pela Kvadrat, o principal fabricante europeu de têxteis premium.
Linhas tão modernas quanto a arquitetura de Lina Bo Bardi no Masp
Por falar em tecnologia avançada, o sistema de som promete impressionar até os ouvidos mais exigentes. Os alto-falantes baseiam-se no refinamento fundamental fornecido pela arquitetura corporal MLA-Flex para proporcionar uma viagem calma e serena, garantindo que os passageiros desfrutem de uma experiência de primeira classe. É o sistema Meridian Signature, de nada menos que 1.600 W, o responsável por criar um dos interiores de veículos mais silenciosos, com alto-falantes adicionais de 20 W nos quatro principais apoios de cabeça para uma experiência sonora totalmente imersiva.
Para se ter uma ideia, o sistema Active Noise Cancel de terceira geração é tão detalhista que monitora vibrações nas rodas, ruído dos pneus e sons do motor transmitidos para a cabine. Ele gera um sinal de cancelamento, que é reproduzido através dos nada menos que 35 alto-falantes do sistema. Há ainda um par de alto-falantes de 60 mm de diâmetro nos encostos de cabeça, para cada um dos ocupantes principais da cabine. Cria zonas de silêncio pessoais semelhantes ao efeito dos fones de ouvido high-end .
A conectividade também é uma das especialidades do novo Range Rover. Suas novidades tornam a experiência tecnológica do usuário ainda mais ágil e moderna. A nova tecnologia InControl, por exemplo, faz a interface entre a
tela de infoentretenimento do veículo e o celular do usuário. Suportada pelo sistema PIVI PRO no próprio automóvel, permite que se confira uma gama de recursos de segurança e assistência ao motorista, exibidos na tela central altamente responsiva.
Acha que parou por aí? Nada disso. A presença do sistema Cabin Air Purification Pro reduz os alérgenos, ajuda na remoção de patógenos e baixa significativamente os odores enquanto aumenta a qualidade do ar. Já a tecnologia avançada de nanoeTMX é cientificamente comprovada para reduzir vírus e bactérias, incluindo os vírus SARS -
-CoV-2, um golaço nos tempos atuais.
Tudo isso sem falar no conforto do ar-condicionado de quatro zonas, que proporciona uma experiência personalizada a cada um dos ocupantes dessa verdadeira nave.
O prazer de c ON d U zir
Todo esse universo de design, luxo e conforto não faria tanto sentido se o novo Range Rover não fosse focado no maior dos prazeres que um SUV proporciona: dirigir.
Na realidade, essa tradição de oferecer uma excelente dirigibilidade vem de longa data. Afinal, o Range Rover foi o primeiro SUV de luxo a apresentar suspensão a ar eletrônica, isso no ano de 1992. O novo lançamento, três décadas depois, segue esse pioneirismo ao combinar o sistema DynamicResponse Pro e a suspensão preventiva, que utilizam os dados de navegação eHorizon para ler a estrada à frente e preparar a suspensão para respostas perfeitas.
A tecnologia inteligente também funciona em conjunto com a função Adaptive Cruise Control com Assistente de Direção para suavizar os movimentos corporais resultantes de mudanças bruscas de velocidade.
Vai enfrentar curvas sinuosas? Um sistema de esterçamento das quatro rodas auxilia o motorista nas manobras.
A garantia de um passeio tranquilo passa, ainda, pela suspensão independente que traz o primeiro eixo traseiro de cinco braços da Land Rover, isolando a cabine de imperfeições superficiais de forma eficaz, usando molas de ar avançadas.
Essa e muitas outras tecnologias de auxílio ao motorista, além de opcionais que encaixam perfeitamente no gosto do usuário, podem ser conferidas pessoalmente. No Brasil, os clientes contam com duas opções de motorização: D350 MHEV Ingenium de seis cilindros em linha a diesel e o poderoso P530 V8 a gasolina. Os valores partem de R$ 1.160.650 e podem chegar a até R$ 1.604.170.
experiência secular e portfólio extenso marcam a trajetória da Triumph, maior fabricante britânica de motos e que celebra dez anos de Brasil
Por Marcos Diego NogueiraÉ muito interessante P ensar no modo como as pessoas se locomoviam no início dos anos 1900. Das certezas que temos, no entanto, é de que a marca Triumph já dava os seus primeiros passos, ou melhor, suas primeiras aceleradas em sua terra natal, o Reino Unido. Afinal, foi em 1902 que a primeira Triumph foi produzida em Coventry, na região inglesa conhecida como West Midlands. Não à toa, a motocicleta ficou conhecida como “The Number 1” A partir daí, a marca vem fazendo parte da história. Em 1907, a produção atingiu mil unidades. Duas décadas depois, em 1927, a fábrica de Coventry já estava com 500 mil m², contava com 3 mil funcionários e uma produção anual de 30 mil unidades. Entre esses anos – mais especificamente em 1915 –, a Triumph foi escolhida para fornecer o modelo Type H “Trusty” às tropas aliadas na 1ª Guerra Mundial. Dá para imaginar? Das 57 mil motocicletas produzidas, 30 mil possuem 499 cc com refrigeração a ar e um cilindro, sendo as primeiras no mundo a terem esta tecnologia.
Em termos mundiais, a Triumph é uma empresa global e que hoje atua diretamente em 13 países, por meio de suas filiais, e indiretamente em outros mercados diversos, através de distribuidores independentes. A maior fabricante britânica de motos possui um faturamento mundial em torno de R$ 3,5 bilhões e suas vendas no varejo superaram as 85 mil unidades no exercício financeiro de 2022.
Já com o Brasil a história da Triumph é mais recente, e remete à data de aniversário de 110 anos dessa que, não à toa, é uma das mais tradicionais marcas do mundo no segmento de duas rodas. Em novembro de 2012, mais especificamente, a Triumph foi lançada no mercado nacional. Para se ter uma ideia, a empresa investiu cerca de R$ 19 milhões no Brasil entre 2012 e o ano seguinte, dando início à Triumph Motorcycles Brazil, a décima subsidiária da empresa pelo mundo e que conta até hoje com sede em São Paulo (SP) e fábrica própria em Manaus (AM) – esta, localizada em um condomínio industrial, ocupa 2 mil m 2 .
A marca atualmente conta também com 22 concessionárias em território brasileiro e tem como outra prioridade o seu centro de armazenamento de peças, instalado no município de Louveira (SP), que abriga motocicletas (nacionais e importadas), peças e a linha de roupas, calçados, objetos de uso pessoal e acessórios para motos.
Além do seu lançamento de grande impacto no mercado, outras datas são consideradas icônicas para a Triumph no Brasil, como em 2018, com a chegada das novas gerações de motocicletas Tiger 800 e 1200, destaques nos segmentos de média e alta cilindrada.
De lá para cá, a marca vem colecionando prêmios nesses dez anos de mercado no Brasil. Como o de “Marca do Ano”, em 2022, na categoria “Motocicletas”, ganho pela Triumph na 26ª edição da tradicional “Pesquisa Fenabrave”, realizada pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foi a quinta vez que a fabricante venceu esta premiação – as demais foram em 2015, 2017, 2018 e 2021. Além disso, a Associação Brasileira dos Concessionários Triumph (Abrat) também foi eleita a “Associação de Marca do Ano” no mesmo prêmio, pela terceira oportunidade – as demais foram em 2018 e 2021.
Nesses anos de atuação no país, a Triumph Brasil foi conectando a sua marca a nomes de grande prestígio. O chef , empresário e apresentador Henrique Fogaça é um deles. Amante das motocicletas, o embaixador Fogaça vem contribuindo fortemente para le-
var a marca inglesa a novos públicos. “Para mim, é uma honra anunciar a continuidade deste trabalho em um evento tão importante para a cultura britânica”, afirma Fogaça.
Atualmente, ele roda com um modelo Triumph em São Paulo (SP) e nas suas viagens de fim de semana: a nova big trail Tiger 1200 Rally. E ainda vai receber a clássica Speedmaster, modelo que está sendo lançado no mercado brasileiro neste segundo semestre.
“Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos por esta parceria com o Fogaça, que está contribuindo bastante para dar mais notoriedade à marca diante de diferentes públicos”, afirma Renato Fabrini, general manager da Triumph no Brasil.
Outro nome importante na carteira de embaixadores da marca é o da jor-
nalista especializada em motocicletas e influenciadora digital Karina Simões. Desde 2020 ela tem como desafio contribuir para aproximar a marca inglesa das mulheres motociclistas, uma comunidade que vem crescendo muito nos últimos anos no Brasil. Ela contribuiu também para a ação Women For The Ride (WFTR).
O projeto inovador tem justamente a ideia de trazer o público feminino para o motociclismo, seja para pilotarem, serem garupas ou apenas fãs do assunto.
ExpE riê Ncias i NTEN sas
Para o projeto Women For The Ride, foi criado um comitê feminino dentro da Triumph que definiu três pilares fundamentais para o sucesso do projeto: Produto, Social e Experiências e Treinamentos. No pilar Produto, apresenta novida-
fotos marcelo spatafora e divulgação
des da marca. No pilar Social, o objetivo é engajar as mulheres em ações sociais. Em Experiências e Treinamentos, o WFTR, em conjunto com o Triumph Riding Experience (TRX), está programando passeios e cursos exclusivos para as motociclistas.
O TRX foi lançado em 2013 e é hoje a maior empresa de experiências com motocicleta da América do Sul. Comandada pelo piloto Pablo Berardi, promove ações internacionais, como viagens incríveis a bordo da sua Triumph pela América do Sul e também pela Europa. É possível saber mais sobre essa ação da Triumph no site: triumphexperience.com.br
cOl E çãO dE r E spE i TO É inegável que a Triumph possui o portfólio mais completo do mercado entre as marcas premium, oferecendo três pilares principais de produtos: Clássica, Adventure e Roadster. O foco, inovação e paixão pela engenharia criaram uma ampla variedade de motocicletas, adequadas para todos os gostos e tipos de motociclistas.
Isso inclui a nova Trident 660, a líder do segmento Tiger 900, a transcontinental Tiger 1200, a roadster com maior motor produzido em série do mundo Rocket 3 R, a esportiva de alto desempenho Street Triple 765 RS, a imponente Scram -
bler 1200, e a lendária família Bonneville, incluindo a Bonneville Bobber, Speed Twin 1200, Scrambler 900, Speed Twin 900, e as icônicas Bonneville T120 e T100.
Paralelamente, a marca vem renovando toda a sua linha de motocicletas clássicas nos últimos dois anos, tornando seus modelos retrô cada vez mais tecnológicos. Em julho de 2022 a empresa apresentou oficialmente seu protótipo testado de moto elétrica, o TE-1. Pesando 220 kg, autonomia de 161 km e carregamento de bateria em 20 minutos, ele vai servir de base para os futuros modelos elétricos da marca.
Conheça algumas dessas verdadeiras joias disponíveis no mercado brasileiro:
A Triumph Tiger tem uma história incrivelmente rica, com uma linhagem de modelos off-road que fazem sucesso no mundo todo há mais de 80 anos. A Tiger 900 é líder disparada do segmento Adventure. Inteiramente transformado, o modelo foi desenvolvido para substituir a bem-sucedida Tiger 800, uma lenda do motociclismo mundial, e se tornar uma nova referência no segmento das motocicletas Adventure.
Determinada, forte e única, a Tiger 1200 é inconfundível. Modelo mais avançado da linha já fabricado pela Triumph até hoje, ela chega para se integrar a uma linhagem tradicional, iniciada há 80 anos, projetada para enfrentar as maiores aventuras na estrada e os desafios fora dela, com cada inovação tecnológica, melhoria no motor, especificação nobre e atualização de estilo desenvolvidas especialmente para resultar em uma motocicleta perfeita.
Foi projetada para oferecer o manuseio dinâmico, ágil e confortável, que é marca registrada da Triumph. Perfeitamente equilibrado e fácil de controlar, o novo modelo proporciona uma direção que inspira confiança. O assento duplo é prático e confortável, com uma altura de assento do piloto acessível de 835 mm.
A moto garante ótima aceleração em qualquer marcha, mesmo carregando um passageiro, ou avançando rapidamente pelo tráfego. Ela proporciona o equilíbrio perfeito de um desempenho empolgante disponível desde as faixas mais baixas de rotação, ao longo de todas as marchas, até a potência máxima.
Uma motocicleta única. Seu principal diferencial à linha Rocket III é o seu estilo, que privilegia mais o conforto na pilotagem, tornando-a uma motocicleta de turismo, perfeita para longas viagens. Entre as novidades que o modelo apresenta, destaque para suas rodas de alumínio fundido de raios múltiplos com usinagem exposta no aro. Como a Rocket 3 R, a GT vem equipada com pneus Avon Cobra Chrome, desenvolvidos especialmente para a nova Rocket 3, com uma largura de roda traseira imponente de 240 mm. Os pneus têm detalhes requintados e apresentam grande aderência e alta durabilidade. Como marca inconfundível de uma motocicleta de Turismo, a nova Rocket 3 GT vem também com guidões mais longos, oferecendo mais conforto e capacidade durante as viagens.
Com uma linhagem inigualável, que remonta à primeira e icônica Triumph Bonneville de 1959, a moderna e clássica família Bonneville remodelada faz parte do lendário estilo de motos de design britânico. Toda a linha foi concebida nas avançadas instalações de Pesquisa e Desenvolvimento da Triumph em Hinckley, na Inglaterra. Cada modelo foi planejado para preservar o autêntico DNA de design atemporal lendário e para apresentar uma capacidade moderna à altura da reputação de liderança mundial da Triumph na qualidade e condução de suas motocicletas. No Brasil, a linha completa já está disponível para o consumidor. T P
triumphmotorcycles.com.br
A renomada premiação tem o objetivo de apontar as melhores empresas do Brasil, bem como identificar e difundir suas práticas empresariais de excelência.
A catarinense FG Empreendimentos é destaque nacional em ranking que avalia as melhores empresas do Brasil. No segmento construção civil, decoração e materiais, a empresa que tem à frente o empresário Jean Graciola, conquistou o primeiro lugar absoluto na categoria Desempenho Financeiro do setor no prêmio Época NEGÓCIOS 360º, no anuário que elege as melhores empresas de 2022.
O anuário leva em consideração seis dimensões: inovação, visão de futuro, ESG/socioambiental, ESG/governança, pessoas e desempenho financeiro. A premiação é realizada em parceria com a Fundação Dom Cabral, escola de negócios brasileira mais bem colocada no ranking global do Financial Times.
O presidente da FG Empreendimentos, Jean Graciola, destacou que o resultado atesta o
acerto das estratégias da empresa para superar desafios importantes, contribuindo para o desenvolvimento do destino Balneário Camboriú e apresentando ao mercado produtos cada vez mais disruptivos. “Essa premiação reforça todo o trabalho desenvolvido ao longo dos anos e reforça que todos nossos investimentos em governança corporativa sinalizam um caminho promissor e nos dão segurança para darmos sequência em grandiosos projetos que irão engrandecer ainda mais o skyline do litoral norte de Santa Catarina”, pontua Jean.
A construtora catarinense teve em 2021 um desempenho inédito, registrando lucro líquido na ordem de 35%. Com um VGV alcançado de R$ 1,063 BI de performance de operação no último ano, a empresa registrou um dos maiores resultados em sua história. Entre janeiro e setembro de 2022 a empresa registra um crescimento de 41% em relação ao mesmo período de 2021. A companhia possui R$ 50 bilhões de VGV em landbank, sendo que até o final deste ano projeta um VGV de lançamento na ordem de R$ 6 bilhões.
Central de Negócios FG Av. Brasil, 2260, Centro | 47 3361.2000 Balneário Camboriú/SC
FG EMPREENDIMENTOS ELEITA COMO EMPRESAVinda da periferia de São paulo, r achel Maia tornou-S e u M a executi Va concorrida. f undadora e ceo da r M con Sulting, te M o objeti Vo de abrir a S e M pre Sa S para a correta prática do e S g
Por Fran Oliveira retratos Claus l ehmann
ESG (Environm E ntal, Social and Gov E rnanc E). n a prática, ES ta S trê S l E tra S S ub S tituíram a palavra S u S t E ntabilidad E no univ E r S o corporativo. c om rapid E z. a S i G la S urG iu no m E rcado financ E iro como uma forma d E m E dir o impacto qu E a S açõ ES d E S u S t E ntabilidad E GE ram no S r ES ultado S da S E mpr ES a S .
Fundadora e CEO da RM Consulting, consultoria com foco no S de ESG, Rachel Maia, ex-CEO da Lacoste no Brasil, começou a carreira como controladora financeira sênior na Seven Eleven, onde desenvolveu habilidades analíticas e de liderança como gerente júnior. Depois atuou como controladora sênior de negócios na Novartis Pharmacy e como CFO da Tiffany & Co. do Brasil. Ali, não só liderou a entrada da empresa no mercado brasileiro como gerenciou os aspectos financeiros de sua expansão. Mais tarde, na gestão da Pandora Brasil, estabeleceu o notável crescimento da empresa de dois pontos de venda para mais de 100, em oito anos e meio.
Formada em ciências contábeis pelo Centro Universitário FMU, Rachel traz no currículo “recheios” como o MBA pela Fundação Getulio Vargas; curso de negociação e liderança por meio do Programa de Educação Executiva da Harvard Business School; e treinamento de gerenciamento geral na Universidade de Victoria na Colúmbia Britânica, no Canadá.
No momento, é embaixadora do Projeto Guri, conselheira do Capitalismo Consciente e da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, instituições filantrópicas. Também faz parte da diretoria do Grupo de Mulheres Brasil.
Há quatro anos, fundou a CAPACITA-ME, organização sem fins lucrativos que tem como objetivo atender cidadãos e líderes comunitários, a partir de 18 anos, que estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica e dificuldade de emprego. A entidade oferece cursos gratuitos e formações que propiciem o desenvolvimento de habilidades e apropriação de novas ferramentas.
Mãe orgulhosa de uma jovem e de um menino e mentora de mulheres, entre suas atividades favoritas está a leitura e a permanência com os filhos. Sobre a RM Consulting a executiva resume: “A proposta é dar oportunidades ilimitadas ao talento de forma inclusiva e inovadora. Além de influenciar e impactar pessoas e empresas para expor e demonstrar seu potencial. Focamos a experiência entre pessoas e tecnologia para uma execução perfeita, tornando o ambiente próspero e feliz onde quer que esteja”.
THE PRESIDENT Como você divide a sua vida no pessoal, no profissional e no social?
Rachel Maia – É difícil equilibrar a balança de uma forma 33% para cada um desses aspectos. Muitas vezes o profissional toma 90% do dia. Então o que eu tenho feito — com muita ajuda e com muita análise — é não me culpar por alguns dias ser 90% só da balança profissional. Nos outros dias tento dar uma balizada nesse processo. Muitas vezes tenho viagens em que fico 15 dias fora. Quando estou fora, ligo. Eu falo com meus filhos, falo com meu pai, falo com as minhas irmãs. Eu me cobro muito. E que a minha experiência sirva para que outros façam sem se cobrar tanto. Quando estou com meus filhos, às vezes sobram 10% do meu dia, eu dou os 10% da melhor forma possível. Ou, quando eu estou, passo o dia da melhor forma possível. É essa equação que faço. Você não pode se cobrar não ser igual para as partes profissional, pessoal e para a família. Então, quando der faça de uma forma genuína e intensa, na primeira pessoa do singular, faça por você, não porque os outros estão cobrando que você deve fazer. “Ah, você é uma mulher, você deve ser do lar, você deve ser uma mãe...”. Não devo nada. Não devo satisfação a ninguém.
Fale um pouco dessa sua trajetória. O que a trouxe até aqui?
Foi uma construção. Aos 14 anos, quando comecei a ser monitora, lá no EMEI Castro Alves [escola municipal de educação infantil, em Jordanópolis, bairro da zona sul, da cidade de São Paulo], na rua de baixo da casa da minha mãe e do meu pai, eu não posso dizer que já vislumbrava ser presidente, ser conselheira. Não. Naquele ecossistema em que vivia, vislumbrava trabalhar para comprar cesta básica para ajudar o próximo. Foi isso que eu fiz. Porque meu pai e minha mãe sustentavam sete filhos mais dois primos. Eu
queria pegar os pacotes de arroz, os pacotes de feijão lá de casa e dar para os outros. Aí meu pai disse: “Não dá, a conta não está fechando. Então você pode trabalhar, cabloquinha”. Era mais ou menos desse jeito. Eu trabalhava e comprava tudo em cesta básica. Fiquei oito anos trabalhando nesse ministério, na igreja, que era de ajudar o próximo. Então esse foi o start da minha carreira: como eu poderia ajudar o próximo.
Qual a importância de seus pais na sua formação?
Eles não tiveram muitas oportunidades de estudo. Minha mãe foi até o terceiro ano primário, mas era a mulher mais sábia que conheci. Meu pai foi um autodidata. Entrou como faxineiro na extinta Vasp, a Viação Aérea São Paulo. Saiu como supervisor. Em casa, estudava livros técnicos, prestava concursos, queria galgar posições. Sempre entendi que, lá em casa, tinha que ser pelo estudo, pelo conhecimento adquiri-
do e pela forma com que você tratava os outros. Aprendi dentro de casa. Quando trabalhei no escritório contábil, eu falava: “Puxa vida, acho que eu posso dar mais”. Aí entrei na minha primeira empresa internacional, a Seven Eleven. Fui controller.
Fazia todos os relatórios, mas chegava na porta do presidente, ele falava inglês, e eu tinha só o verbo to be. Era aquele inglês básico de escola pública. Falei para mim mesma: “Está errado esse negócio aqui”. Pedi a conta. Fui para o Canadá aprender inglês.
Por que o Canadá?
Foi o que cabia no meu bolso. Também tinha a questão de estar sozinha, não saber nada da língua. Avaliei que o Canadá me daria mais segurança e teria menos brasileiros. Fui para a costa do Pacífico. Fiquei lá um ano e pouco. Voltei querendo me candidatar onde iria falar inglês. Aí comecei a trabalhar na Novartis, onde fiz o meu primeiro MBA, de Finance Executive, na GV [Fundação
Getulio Vargas]. Na Novartis fiquei cinco anos e meio e usava muito o inglês. Foi muito bom, me ajudou bastante, expandiu meus horizontes. Saí da Novartis, fui para Boston, fiz um aperfeiçoamento em Harvard, voltei depois de oito meses. Namorei muito, fiz muita bagunça lá fora.
O que representa ser mulher negra da periferia?
Na periferia a gente sofre problemas econômicos, claro. Mas tem muita diversão. A gente compartilha, mesmo no pouco. Isso, para mim, é fantástico. Lá em casa sempre tinha um churrasquinho. Minha mãe sempre foi festeira. Uma vez por mês estava todo mundo reunido. Não que a gente tivesse muito dinheiro, mas cada um levava algum prato. A gente juntava tudo e sempre tinha uma festa. Cresci dessa forma.
Como aconteceu sua entrada no mercado de luxo?
Comecei na Tiffany & Co. Na verdade, eu não queria ir para o varejo. Entrei lá
“na periferia sofremos problemas econômicos. mas tem muita diversão. compartilhamos, mesmo no pouco”
por quê? Primeiro, por causa de minhas aptidões profissionais e pela minha habilidade de falar. Meu pai sempre teve o costume de ler jornais e revistas. Sempre disse para nós: “Leiam jornal, mesmo velho, saibam o que está acontecendo no mundo”.
Quando fui entrevistada, o CFO global perguntou: “Rachel, let me know what's going on in the world” [“Rachel, me diga o que está acontecendo no mundo”].
Fiquei nervosa. Comecei a falar do meu background. Ele esperou cinco minutinhos e falou: “Thank you very much. I can see what is in your CV, but I'm not asking you that. I'm asking you what's going on in the world” ["Muito obrigada.
Posso ver o que está em seu CV, mas não estou lhe perguntando isso. Estou lhe perguntando o que está acontecendo no mundo"]. Sabe aqueles dois minutinhos de nervosismo em uma entrevista?
Comecei a falar de todas as notícias. O que estava acontecendo no mundo, no Brasil, na América Latina, e quais eram os efeitos econômicos. Foi uma conversa disruptiva que tivemos e que me fez elegível àquela vaga. Por isso insisto em falar para todas as meninas, sempre que tenho oportunidade: conhecimento é poder. A educação é imprescindível.
Em algum momento da história estabeleceu-se que uma etnia só se sente representada quando membros dela estiverem presentes na política, na educação e na economia. Qual o caminho para que isso aconteça?
Por intermédio de cotas. Apoio e acredito. Não como algo permanente,
mas transitório. Eu não tive portas abertas na primeira batida. Fechou uma porta, vai lá, tenta em outra. A resiliência sempre foi uma característica da minha personalidade. No meu histórico, tenho mais “nãos” do que “sins”. Para cada dez “nãos” havia um “sim”, que eu engrandecia e fazia a coisa de uma forma diferenciada. Acho que é por aí. Temos de ocupar espaços.
Como você trabalha para poder trazer novos modelos para dentro de empresas que, hoje, estão com um pensamento diferente?
Por meio da educação corporativa. É imprescindível. Sem letrar não tem como absorver toda essa transformação cultural que estamos vivendo. Você tem que desconstruir para construir. Não é um novo mindset, é dar espaço para aquilo que antes você não colocava na mesa estratégica. Trabalho com isso na RM Consulting, com a questão de censo e pesquisa. Em um bate-papo com os heads da Bolsa de Valores, da B3, insisti com eles que o censo da diversidade é imprescindível. Você só muda depois de analisar dados. O censo é um diagnóstico para a empresa, mensurando o quanto ela está plural. O quanto você pode entender que você vai ter desafios ou não, porque o consumidor, cada vez mais, tende a cobrar propósito das empresas, e parte do propósito é a pluralidade. Consumidor que não vê pluralidade vai migrar. Faz parte do processo da RM Consulting também pesquisar, dar censo e dar esse diagnóstico de
uma forma instrutiva. E por último, mas não menos importante, é o talent aquisition, recrutar com foco na diversidade. Não sou uma hunting, não tenho uma empresa de hunting tradicional. Você quer a pluralidade? Aí você pode vir comigo. Você quer que perfil? Quer um preto? Eu te indico. Você quer uma mulher com deficiência física? Eu te arrumo. Até ontem esse teu normal te satisfazia? Eu tenho que te falar uma coisa, esse normal não satisfaz mais os objetivos sustentáveis globais.
Como se dá essa mudança? É rápida? Não se muda tão rapidamente. Mas tem que existir o movimento de pensar assim: “Quero transformar essa realidade”. É a mesma coisa de ser antirracista. Em um país como nosso não basta dizer: “Eu não vou mais participar dessa rodinha que tira um barato das pessoas, vou me posicionar e dizer: não é bacana tirar um barato da pluralidade”, que seja de racismo, que seja de homofobia, que seja de sexismo. É preciso atuar de uma forma muito mais ampla. Então, nesse primeiro momento, nessa sua jornada, pode ser que você fique, inclusive, sozinho.
De onde vem sua inspiração? Você se inspira em quem? Tem alguma musa? Alguma mulher negra, ou não?
A minha mãe, a Dona Pretinha, sem sombra de dúvidas. Ela cuidava dos sete filhos mais dois primos. Lavava, cozinhava, fazia faxina para complementar a renda lá de casa, fazia bolo, coxinha. Eu me cansava só de ver. E ela
ainda tinha energia para fazer festa para a família, reunia todo mundo. Ficava ali no meio do salão, dançando, brincando. Então faz parte de mim. Eu poderia ser só conselheira de grandes empresas, nesse momento. Mas não. Tenho trabalhado muito forte a questão da sustentabilidade, de forma bem macro, não só no pilar social, mas da forma macro da sustentabilidade. Estou indo para o Pacto Global, lá na ONU, em Nova York. Vou estar com o pessoal na COP [Conference of the Parties]. Está tendo o Climate Summit Global, é a agenda que estão preparando para a COP. Eu estou enfiada nessas coisas todas. Para falar assim: “Oh, aqui tem gente que também sabe falar desse tema. Tem uma aqui”. Então, isso tudo tem demandado muito trabalho, porque é mudar de forma macro view. Mas, além desses movimentos macro views, trabalho nesse micro, com essas meninas que estão bem próximas a mim, com esses pretos, que têm competência, que têm talento, mas não são enxergados. Tenho essa respon-
sabilidade. Então eu não posso, simplesmente, nesse momento, parar. Mas eu tenho meus planos. Eu vou comprar uma terrinha, vou criar uma galinha.
Um lugar de mato verde para plantar e para colher, é isso?
Eu quero. Eu desejo. Quero fazer produtos sustentáveis, orgânicos. Quero criar umas cabecinhas de gado aí para poder fazer uns produtos. Daquilo que eu acredito, sabe? Aquilo que é pequeno. Quem sou eu na fila do pão desse agrobusiness no Brasil?
Você é muito importante nessa fila do pão.
Mas eu vou ter um negócio aqui chamado Rachel. Vou fazer isso. Mas, para agora, eu ainda tenho muita coisa para fazer para a comunidade. Hoje estou como investidora-anjo de algumas startups. Tem uma que é um marketplace, o Mercadim, focado nos produtos para a diversidade. Daqui a pouco eu quero estar na África, quero estar na
Europa. Quero pegar também deles, trazer para o Brasil. E do Brasil levar para eles. Tem muita coisa a ser feita ainda. Tem gente que sabe produzir com uma qualidade ímpar, mas não encontra espaço. Estou aí como investidora-anjo para poder ajudar alguns desses empreendedores.
E esse é um trabalho na RM Consulting? Neste caso, RM Company. Damos vozes e ecoamos temas importantes para transformação da sociedade que tanto desejamos. Esta é a forma de levar diversidade, equidade e inclusão para dentro das corporações. Temos as unidades de negócio de educação corporativa, pesquisa e certificações, Recrutamento e Seleção (R&S) com foco em diversidade e palestras. Apresentamos também soluções em Diversidade e Inclusão (D&I), programa de aceleração de carreiras, workshop, censo e planejamento estratégico, certificação para o pacto de promoção de equidade racial, entre outras iniciativas. T P
“o E sg veio para se estabelecer e transformar. Empresas que não investirem nisso ficarão para trás”
Ao fA zer – ou receber – este convite, é bem provável que você irá sA bore A r um c A fezinho extr A ído de um A dA s 30 mil máquinA s dA Gr A n c offee
Por Luiz Macie L Retratos Ge RM ano Lüde RMaior produtor e exportador de café, o Brasil ta MB é M ca M inha para ser o M aior consu M idor de café do M undo u M dia, superando os e stados u nidos. é chover no M olhado dizer que não há nada co M o u M cafezinho para ajudar a colocar as ideias e M orde M , rea B astecer as energias no M eio de u M tra B alho duro ou criar u M a MB iente cordial para enca M inhar algu M negócio. é , de longe, a B e B ida M ais sa B oreada pelos B rasileiros – depois da água, evidente M ente.
O que nem todos sabem é que uma empresa que começou pequena 24 anos atrás, tocada apenas pelo casal Paulo e Cristina Gama e por seus filhos Gustavo e Guilherme – que na época eram dois adolescentes –, se transformou na maior fornecedora do café servido em empresas, indústrias, padarias, hospitais e escritórios brasileiros. A Gran Coffee abastece e dá manutenção a mais de 30 mil máquinas de café nesses locais. São cerca de 250 toneladas de café em grão, moído ou acondicionado em sachês, que vão resultar em 35 milhões de doses, todo mês. Desde 2015 a empresa é líder, disparada, nesse mercado.
THE PRESIDENT _ Qual era a expectativa de seus pais ao criar a Gran Coffee, em 1998?
Gustavo Gama – A ideia deles era apenas agregar a oferta de máquinas italianas de café espresso, que estavam chegando ao Brasil, aos equipamentos para cozinhas industriais, padarias e açougues que eles já vendiam. Mas logo perceberam que era mais vantajoso, tanto para a nossa empresa quanto para os clientes, focar o aluguel das máquinas e não a revenda. Era interessante para os clientes, porque o contrato de aluguel garantia assistência técnica permanente. E era interessante para
nós, porque assim teríamos uma receita recorrente. Dois anos depois, quando tivemos certeza do potencial de crescimento da Gran Coffee, fechamos a empresa anterior, que vendia equipamentos de cozinha. Guilherme Gama – Nossos pais começaram com uma máquina, compraram mais uma, depois outra e já começaram a alugar. Hoje mais de 30 mil máquinas em operação no Brasil foram distribuídas por nós.
Quando vocês passaram a participar diretamente do negócio?
Gustavo – Logo no início da empresa. Eu tinha 15 anos na época, mas
ajudava na parte comercial, atendendo clientes. O Guilherme era ainda mais novo, tinha 13, mas ajudava também, controlando as entradas e saídas dos equipamentos.
As 30 mil máquinas que vocês colocaram no mercado são todas alugadas?
Guilherme – Ou alugadas ou comodatadas. No aluguel, fornecemos a máquina a uma padaria, por exemplo, recebemos uma mensalidade desse cliente e garantimos a manutenção sem custos. No regime de comodato a gente fornece a máquina e vende o café ou cobra pelo número de cafés servidos. No caso de um
cliente corporativo grande, como Hospital Albert Einstein e Itaú, por exemplo, a gente cobra por café que sai da máquina e oferece o serviço completo, incluindo funcionários nossos no local para cuidar do abastecimento das máquinas e da manutenção.
Gustavo – Além do café, a gente fornece o copinho, o mexedor, o açúcar, o chocolate, o café com leite. Tudo isso faz parte do pacote que oferecemos aos grandes clientes. Eles só precisam se preocupar em tomar o café e, no final do mês, pagar a conta do que foi consumido. De todo o resto a gente cuida.
A Gran Coffee tem quantos funcionários
Gustavo – Cerca de 1.400, dos quais a maioria, mais de 800, são reabastecedores. Na matriz de um grande banco, por exemplo, seis funcionários nossos passam o dia limpando os equipamentos, reabastecendo e deixando tudo pronto para o colaborador ou o visitante do banco tomar seu café. A nossa empresa é muito intensa em mão de obra e em investimento em equipamento. Essas máquinas são caras, importadas.
Todas importadas ainda?
Gustavo – Eu diria que 99% das máquinas são importadas, a grande maioria delas da Itália. Há também algumas da Suíça, dos Estados Unidos, China, Alemanha. São dezenas de modelos diferentes para atender as necessidades de cada cliente.
Na época da faculdade, vocês continuaram atuando na empresa ou se afastaram? Gustavo – Deixamos o negócio por alguns anos, o Guilherme mais que eu, e depois voltamos. Eu fui fazer administração na Universidade Federal de Santa Catarina e o Guilherme, um ano depois, saiu para fazer administração na [Fundação] Getulio Vargas. Eu me formei em 2006, com 23 anos, trabalhei um curto período em algumas empresas de Santa Catarina e voltei para assumir a área comercial da Gran Coffee, que já estava bem maior. Guilherme – Depois da GV, eu fui para o mercado financeiro. Trabalhei em banco de investimento de 2005 a
2012, lidei com oferta de ações na bolsa, dívida no mercado internacional, fusões e aquisições. Acompanhei muitas histórias de sucesso de empreendedores e vi que nem sempre elas partiram de ideias brilhantes, mas todas envolveram muito esforço e competência. Quis empreender também, por isso voltei à empresa da família.
Havia pressão de seus pais para que voltassem à empresa?
Guilherme – Nenhuma pressão, eles nos deixaram inteiramente livres. Larguei a carreira financeira e vim me juntar à família porque queria ter um propósito maior, que criasse valor. Na época, a empresa tinha 30, 40 colaboradores. Era um negócio ainda pequeno, mas com grande potencial de expansão.
Gustavo – Com a volta do Guilherme, nossa mãe, Cristina, que cuidava da área financeira, se aposentou e passou o posto para ele. E fizemos um plano de aceleração, com foco no mercado B2B, para atender clientes corporativos.
Havia concorrentes que faziam isso na época?
Gustavo – Sim, muitos concorrentes e bem maiores que nós. A Gran Coffee era uma empresa relativamente pequena, que atendia clínicas, concessionárias de veículo, laboratórios, escritórios de advocacia. Nossa primeira grande vitória foi ganhar uma concorrência para atender a matriz do Bradesco, em Osasco [SP]. Logo depois fechamos outros, e que até hoje são alguns dos nossos
maiores clientes, que consomem de 200 a 400 mil doses de café por mês.
Qual foi o pulo do gato para vocês ganharem essas concorrências?
Gustavo – Não teve muito segredo. Foi juntar mais dedicação, mais esforço e mais trabalho para entregar a mesma coisa que os outros entregavam, só que cobrando um pouco menos. E as empresas viam valor numa empresa pequena, com os donos à frente do negócio.
O fato de ser uma empresa familiar foi uma vantagem?
Gustavo – Sim e não. Foi uma vantagem no sentido de ser uma empresa enxuta e muito dedicada, mas uma desvantagem na hora de ganhar a confiança dos grandes clientes. Tínhamos de montar boas apresentações e mostrar que a gente era capaz de fornecer o que eles precisavam. Guilherme – E um contrato foi puxando outro, porque o mercado B2B é muito no boca a boca. Fomos crescendo à medida que um cliente nos indicava para outro, mas também porque sempre tivemos a preocupação de oferecer mais produtos para atender cada vez melhor. Começamos a fornecer, por exemplo, refrigerantes, snacks e chocolates em máquinas de compra automática. Com novos clientes e mais produtos, crescemos seis vezes de tamanho no período de 2011 a 2015, passando de 40 colaboradores para 240.
Um avanço e tanto. Mas o que fizeram depois disso para se tornarem líderes de mercado e empregar 1.400 pessoas? Guilherme – Quando viramos uma
empresa de porte médio para grande chamamos a atenção de players do mercado financeiro, que viram na Gran Coffee uma boa alternativa para aplicarem seu capital. Um deles foi o Pátria, um dos principais fundos de investimentos da América Latina, que hoje é o sócio majoritário da empresa, com 77% das ações. Nossa família ficou com 23%, mas precisava dessa injeção de capital para transformar a Gran Coffee na maior fornecedora de café, máquinas de café, bebidas frias e snacks do país para o setor corporativo.
Fizeram muitas aquisições com o dinheiro novo do Pátria?
Guilherme – Sim, 16 empresas con-
a gran coffee atende hoje 70 das 100 maiores empresas do país e deve faturar este ano r$ 315
correntes foram incorporadas ao grupo entre 2016 e 2020. Além de capitalizar a companhia, o Pátria aportou muito conhecimento. A entrada do Pátria intensificou a capacidade de governança, planejamento e profissionalização da companhia. Intensificamos a operação de snacks e bebidas frias e entramos no mercado de food service.
Gustavo – Em 2015, quando o Pátria entrou, a gente faturava mais ou menos uns R$ 55 milhões por ano e disputávamos cabeça a cabeça a liderança desse mercado com mais duas ou três empresas. Tínhamos saído lá de baixo, crescendo com as próprias pernas, sem fazer empréstimos bancários, mas queríamos dar
um salto maior e para isso precisávamos atrair um investidor. Então veio o Pátria, que já tinha fazenda, indústria e torrefação de café no portfólio e enxergou a Gran Coffee como uma empresa para comprar o café dessa indústria e prestar o serviço e distribuir. Hoje a gente atende 70 das 100 maiores empresas do Brasil, e devemos faturar este ano uns R$ 315 milhões.
A família continuou comandando o negócio?
Guilherme – Não, a gestão desde então é compartilhada. O Pátria entrou com uma participação menor no começo e em 2019 aumentou para os 77% atuais. Foi quando eles venderam a fazenda e
incorporaram a torrefação ao Gran Coffee. Desde então passamos a ter vários fornecedores de café, aumentando a nossa liberdade de compra.
Hoje vocês ocupam quais postos na empresa?
Gustavo – Eu continuo como diretor comercial e de marketing e o Guilherme é diretor de expansão. O CEO é um executivo profissional, indicado pelo Pátria.
A experiência do Guilherme no mercado financeiro ajudou nas conversas com o Pátria?
Guilherme – Sim, eu tinha um bom relacionamento com o Pátria, que, por sua vez, tinha interesse em café. Então foi juntar as duas coisas. O Pátria é um fundo brasileiro, focado na América Latina e está listado na Nasdaq.
Como foi manter o negócio na pandemia, quando as empresas mandaram os funcionários para casa?
Gustavo – Foi um desafio grande. A gente precisou reduzir jornada e até desligar muita gente, infelizmente, para reestruturar a operação e poder sair vivo. Perdemos quase metade da receita que tínhamos, mas não fomos a zero, porque o atendimento a indústrias e hospitais, por exemplo, que são serviços essenciais, se manteve. E fortalecemos o varejo, que representava 5% da nossa receita e passou para 15%. Nós temos uma marca de café especial que é o Astro Café, uma de café gourmet, que é o Café do Centro, e uma de café superior, que é o Spress Café. Essas três
marcas já estavam no varejo, oferecidas a pessoas físicas, e a gente intensificou essas vendas.
Guilherme – Aproveitamos o momento de crise também para investir em tecnologia, lançar um portal de vendas, otimizar processos internos. Desenvolvemos uma máquina diferenciada e exclusiva, capaz de fazer tanto café espresso como coado, e que conta ainda com produtos lácteos em parceria com a Hershey's. Distribuímos 400 dessas máquinas.
A pandemia está controlada, mas o trabalho remoto, em boa parte, veio para ficar. Isso está afetando os negócios?
Guilherme – Em parte, sim, mas a tendência é que a oferta de produtos melhores compense a queda nas
vendas. De todo modo, o volume de consumo nas empresas já ultrapassou 80% do que era antes da pandemia. As empresas sabem da importância de manter uma base para os funcionários, porque a tendência é o trabalho híbrido e não o home office puro. E elas entenderam também que precisam entregar um ambiente melhor para atrair os colaboradores. Oferecer mais produtos e um café de mais qualidade. Gustavo – Nessa nova realidade, um novo serviço que estamos propondo, que já é uma tendência nos Estados Unidos, é o honestmarket. O que significa isso? São aquelas lojinhas em que o consumidor pega os produtos que quiser, paga num totem de autoatendimento ou num aplicativo e vai embora. Desenvolvemos esse
negócio, começamos a oferecer a grandes empresas, que têm um ambiente controlado, e está dando certo, porque cobrimos os possíveis desvios que houver. A gente chegou a ter 60 dessas microlojas antes da pandemia, elas fecharam durante a crise, mas estão voltando com força. Já instalamos mais de 200 lojas e estamos inaugurando cerca de dez por mês.
Como dar conta da manutenção de 30 mil máquinas? Porque elas dão problema...
Gustavo – Temos 200 técnicos bem treinados para resolver esses problemas, espalhados por nossas dez filiais. Desses, 150 já estão na rua e vão direto para o cliente, assim que são acionados. A maioria dos casos se
resolve com uma limpeza, ou uma troca de peça, em uma ou duas horas. Recebemos cerca de 10 mil chamados por mês, é uma loucura, mas raramente é um defeito grave que exija a troca da máquina. Nas cidades em que não temos filiais, o atendimento é feito por técnicos parceiros, da mesma forma.
Os investimentos vão continuar? A Gran Coffee vai crescer ainda mais? Gustavo – Sim, planejamos investir entre R$ 60 milhões e R$ 80 milhões nos próximos três anos. Em equipamentos, linhas fabris e tecnologia. Queremos continuar crescendo, gerando emprego e consolidando a nossa liderança no mercado nacional. A meta é aumentar a receita para R$ 500 milhões até 2025. T P
Presidente da construtora que leva o nome da família, a dol Pho l indenberg f ilho exalta a tradição de conceber Projetos atem P orais
Por Françoise Terzian retratos claus lehmann
O univers O d O s imóveis de altO padrãO de sãO paul O tem nOme (a d OlphO) e s ObrenOme (l indenberg). a d OlphO l indenberg, mais d O que engenheirO e arquitetO fOrmad O pel O m ackenzie, virOu sinônimO de categ Oria. quand O se fala em residenciais de luxO, a ass O ciaçãO é imediata c Om O nOme l indenberg, marca cujO l O g O remete a uma c Oncha vermelha tOda trabalhada (nesse cas O, O fundad Or se inspirOu em m ariana, mg) e tOrnOu-se, inquestiOnavelmente, uma referência em prOjetO s de estil O ne O clássic O e c Ol Onial atemp Orais, acabamentO s impecáveis, qualidade inquestiOnável, apartamentO s de pel O menO s 400 m2 (da pandemia para cá, a c OnstrutOra pass Ou a abraçar prOjetO s menOres), pé-direitO de mais de 3 metrO s, mármOres imp Ortad O s, muitO s ambientes e hall vistO s O
O primeiro edifício construído pela Construtora Adolpho Lindenberg (CAL) foi o Princesa Imperial, na rua Piauí, em Higienópolis, em estilo neoclássico, nos anos 1960. Na década seguinte, dado o enorme interesse dos clientes por um Lindenberg, a CAL chegou a lançar um empreendimento por semana. Não por acaso, a construtora tornou-se, em 1976, uma das mais antigas companhias brasileiras de capital aberto no setor, até hoje operando sob o ticker CALI3. São mais de 700 empreendimentos erguidos e 7 milhões de metros quadrados construídos - cerca de 95% deles na capital paulista - em 70 anos de história. Em 1969, o famoso Casa Grande Hotel, em Guarujá (SP), também nasceu com a assinatura Lindenberg. Até hoje, seus projetos chamam atenção na rua, a quem quer que olhe. Sem exceções, todos acompanharam o passar das décadas sem perder a elegância.
Desde 1997, a construtora é presidida por Adolpho Lindenberg Filho, 67 anos, paulistano, que almoça todas as segundas com o pai e segue suas preciosas lições. Duas delas: o segredo da beleza está na proporção (no que se refere à arquitetura, vale observar) e o bom relacionamento e respeito a todas as pontas da cadeia (fornecedores, parceiros, clientes, funcionários). Abaixo, a entrevista à THE PRESIDENT.
THE PRESIDENT Impossível falar de Adolpho Lindenberg sem pensar em projetos de primeira linha e cuidado com os acabamentos. A empresa começou com a construção de três casas em estilo colonial… Adolpho Lindenberg Filho – Sim, bem lembrado. Meu pai sempre gostou dos estilos neoclássico e colonial e fez algumas reformas de fazendas no interior paulista, até vir conceber e levantar o primeiro prédio dele em São Paulo, em 1962. Naquela década, ele construiu três casas para vender nos bairros de Cidade Jardim e Jardim Guedala. Foi assim que tudo começou. E papai sempre foi muito bem relacionado. Uma das preocupações perma-
nentes dele era isso. Ele enfatizava que o mais importante em uma empresa é a rede de conexões interpessoais. Ou seja, essa visão impactou bastante nossa organização, bem como o relacionamento com funcionários, clientes, parceiros e fornecedores.
Em termos de projetos, quais as principais preocupações do seu pai? Para ele, a qualidade vem sempre em primeiro lugar e a seguir, e não menos importante, projetos que não envelheçam com o tempo. Ou seja, são projetos que apresentam uma perspectiva de longevidade sob a ótica arquitetônica. Há projetos, por exemplo, de 40, 50 anos, que ainda são muito atuais, já que o valor deles se mantém ao longo dos anos. Esta é, portanto, uma preocupação constante da Adolpho Lindenberg: que os projetos não envelheçam. Não queremos trabalhar com modismos que durem alguns poucos anos. Há vários empreendimentos na região do Itaim que, embora sejam considerados
“bonitos”, deixam a desejar no acabamento e na durabilidade dos materiais utilizados. Tais aspectos são vitais para nossa empresa.
A Lindenberg nasceu em 1954, e o senhor, em 1955, o que significa ter vivido praticamente dentro desse universo. Isso foi determinante para traçar o seu futuro e ao mesmo tempo dar continuidade ao legado do seu pai, não? Sim, de fato [sorri]. Meu programa de sábado era visitar canteiros de obras com ele. Como se vê, não tive outro caminho senão o de tomar gosto em criar projetos, viabilizar empreendimentos e construir prédios residenciais de alto padrão nas áreas mais nobres de São Paulo.
Durante a pandemia, houve uma forte movimentação da classe A migrando para apartamentos maiores ou residências?
Sim, de fato, isso ocorreu. Um público com perfil de poder aquisitivo mais alto
passou a ficar muito mais horas em casa e começou a perceber todos os problemas que não via antes do isolamento social obrigatório. Ele teve a exata percepção do espaço do imóvel, da circulação e dos demais detalhes de construção, como o uso de materiais de má qualidade, seu desgaste e pouca durabilidade e os gastos necessários com reformas para sua conservação. A partir daí, esses consumidores começaram a se planejar e a buscar um upgrade para morar com maior conforto e qualidade.
Como o senhor enxerga o atual momento político e econômico do Brasil? Eu diria que o País tem um problema político bem mais grave que o econômico. No entanto, se a questão política for bem encaminhada, a economia tende a permanecer no rumo certo. Hoje, em São Paulo, por exemplo, a concorrência é muito grande para adquirir novas áreas e alavancar novos empreendimentos. E sem levar em conta os preços dos materiais de
construção, que seguem subindo. Já os salários e o poder aquisitivo do comprador em potencial, nem tanto.
Os custos de uma obra também aumentaram na mesma medida? Sim, demasiadamente. Sobretudo, nestes tempos de alta do preço do minério de ferro, que subiu muito, assim como o do petróleo e do cimento. Todos esses insumos essenciais para uma obra aumentaram acima da inflação. E o índice que usamos na venda, que é o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), não acompanha o custo da construção. Houve um descasamento temporário entre o custo de obra e o valor da venda. Acreditamos que, a partir de agora, isso se normalizará. A única preocupação é com os juros muito altos. Do nosso lado, continuaremos trabalhando incessantemente para manter o orçamento, a qualidade e o prazo de entrega.
Mesmo a classe A tem sentido tais impactos?
Sim, na hora da decisão de compra, a classe A, embora utilize pouco o financiamento, tem essa preocupação e questionamentos sobre se deve ou não retirar o dinheiro que está aplicado para comprar um imóvel. O consumidor se pergunta qual será o preço desse imóvel daqui a seis meses. A dúvida dele é: compro agora ou deixo para depois? Ou seja, embora as vendas ocorram hoje, mas em menor volume, o comprador pensa mais antes de adquirir o imóvel, em razão do cenário político e de questões macroeconômicas, como a alta de juros.
Então foi essa a percepção que freou os lançamentos da construtora no primeiro semestre deste ano?
Em 2021, fizemos grandes lançamentos, como o projeto do Praça Lindenberg Itaim, que já tem 50% de seus apartamentos vendidos, com a entrega das chaves prevista para ocorrer em 2024. No primeiro semestre deste ano, optamos, por questões estratégicas, em adiar nossos lançamentos. Mas eles já voltaram a ocorrer neste segundo semestre, além de outros previstos para acontecer a partir de 2023.
Na opinião do senhor, comprar imóvel na planta continua sendo a opção mais vantajosa para o consumidor?
Sim. Além de poder adquiri-lo por um valor mais competitivo e atraente, o comprador de um imóvel de alto padrão pode adequá-lo segundo suas necessidades e seus desejos pessoais. Ou seja, ao fechar o negócio no início da obra, ele pode definir o número de quartos, a disposição e cor dos espaços e realizar previamente outras transformações que queira. Na planta, há a flexibilidade em promover mudanças sem encarecer o projeto. Além disso, o comprador tem um prazo maior para arrematá-lo. Já em outra situação, em que o imóvel está pronto e com as chaves na mão, deve-se levar em conta os gastos extras, que certamente ocorrerão na hora de quebrar, refazer e realizar todas as mudanças desejadas pelo comprador.
O que move o consumidor de classe A atual a investir em imóveis de alto padrão?
Percebo que há muitos compradores que
fazem esse tipo de investimento tanto para presentear um filho ou uma filha que esteja com casamento marcado, quanto como investimento e alternativa de renda futura para si ou para os filhos. A localização do Praça Lindenberg Itaim, por exemplo, é perfeita nesses dois casos, mas, sobretudo, nesse último, já que o apartamento pode ser alugado facilmente por estar muito próximo da avenida Faria Lima. Ali, há uma procura enorme por pessoas provenientes de outras cidades e regiões do País, que vêm a São Paulo fazer negócios e querem se instalar em um local nobre e de ótima localização.
Qual o atual momento da Lindenberg em termos de capitalização para dar continuidade a obras cujas vendas levam alguns meses para sair?
Permanecemos saudáveis, já que há uma preocupação permanente em nossa corporação de jamais nos endividarmos. Ultrapassamos momentos econômicos e políticos muito piores. Hoje, estamos confiantes e até animados, eu diria, solucionando os problemas e na expectativa de que o cenário melhore em 2023. Se a taxa de juros Selic der uma sinalizada para baixo [ela foi mantida a 13,75% ao ano na última reunião do Copom], provavelmente encerrando o ciclo de alta, creio que haverá um cenário favorável, seja no mercado acionário, seja no de fundos.
Há a previsão de lançamentos de outros imóveis de alto padrão para 2023?
Até março do ano que vem, lançaremos dois empreendimentos. E outros dois no segundo trimestre, totalizando quatro no período de seis meses. Em obras, temos outros seis. Ou seja, temos no total dez empreendimentos de alto padrão em marcha: nove na capital paulista e um em Campinas, no interior do Estado.
Como está o mercado de imóveis de alto padrão? Ainda há muita demanda?
Certamente há uma demanda crescente, com a retomada da economia. Os preços, no entanto, agora se encontram em outro patamar, na faixa de R$ 40 mil por metro quadrado. Antes da pandemia, esse número girava em torno de R$ 25 mil, R$ 30 mil, no máximo.
A diferença de preço se deve ao aumento do custo da obra?
Sim, essa composição está relacionada tanto ao aumento do custo do material quanto ao de mão de obra. Além disso, como o segmento de construção está bastante aquecido, há a falta de pessoal, o aumento da concorrência e, consequentemente, a elevação de preço dos terrenos e dos materiais de construção.
Que tipo de parceria a Lindenberg firmou com a EZTEC, que prevê em cinco anos um investimento conjunto de R$ 1,75 bilhão?
A ideia é somar. A EZTEC é uma gigante do setor que vai nos apoiar bastante sob o aspecto financeiro, a fim de obtermos financiamentos a preços extremamente competitivos, por possuir um grande poder de negociação. Trabalhamos juntos há vários anos e temos muitos projetos e valores em comum. A partir de agora, teremos uma parceria cada vez maior, na qual todos os projetos da Lindenberg passam a contar com a EZCal Participações como coprotagonista de alguns projetos lançados e daqueles que apresentaremos ao longo de 2023 e dos próximos anos.
Qual o principal público a nova parceria quer mirar nesses projetos?
Nosso foco são os consumidores de médio, alto e de alto padrão. Trata-se de um mercado em que a EZTEC é um dos principais players, com uma equipe de vendas muito grande e competente, com mais de 600 corretores, que proporcionarão um atendimento bastante personalizado. Hoje, por exemplo, temos três empreendimentos juntos: dois de médio padrão, na Vila Mariana e em Pinheiros, e um de alto padrão, no bairro do Paraíso. O de alto padrão é composto por dois prédios residenciais na avenida 23 de Maio, onde fica o estacionamento da IBM.
Como está o banco de terrenos da Lindenberg? Há ainda áreas disponíveis em São Paulo?
Sim, há ofertas em algumas regiões da capital para os próximos dois anos. Mas, obviamente, estamos
sempre atentos a novas oportunidades. Assim como outros incorporadores, temos fundos de investimentos buscando terrenos. A concorrência é grande. Adquirimos recentemente uma área privilegiadíssima e muito exclusiva, que era o antigo endereço da Escola Panamericana de Arte, entre a rua Groenlândia e a avenida Brigadeiro Luís Antônio. Também estamos construindo um prédio residencial ao lado do Hotel Unique, nessa mesma região da capital. Considero este projeto o mais moderno que já concebemos.
O que o comprador de imóveis mais deseja e busca nos dias de hoje em sua opinião?
O estilo de vida e as mudanças comportamentais trouxeram novos olhares aos projetos de construção. Antigamente, os apartamentos
Na página ao lado, perspectiva artística do Lindenberg g roenlândia 77
tinham até dois quartos de empregada. Hoje, já não há mais esse tipo de oferta, bem como unidades que ofereçam grandes áreas de serviço. Por outro lado, muita gente deseja ter uma adega própria. Assim, empreendimentos nossos lançados nos últimos anos contemplam as novas tendências.
Cerca de 95% dos empreendimentos da Lindenberg estão localizados na capital. Há planos de expansão para outras regiões do País? Não há nada previsto, mas a construtora sempre está atenta e aberta a oportunidades de novos negócios. Seja em cidades do interior paulista, como Campinas, Piracicaba, Ribeirão Preto, Jundiaí e São José dos Campos, como em capitais, como o Rio de Janeiro.
O senhor está na posição de CEO da Lindenberg desde 1997. Embora seja bastante atuante no dia a dia, já pensa em um sucessor?
Considero muito importante a presença de um Lindenberg na diretoria da empresa. Estamos empenhados na formação do meu filho Marcos para que ele possa me substituir. Quando? Ainda não sei.
Sobre o seu pai, hoje com 98 anos e fundador da Adolpho Lindenberg, o senhor poderia nos revelar o segredo de sua longevidade?
Meu pai, acredite, nunca fez ginástica na vida. Mas ele também não fuma, bebe pouco e sempre foi magro. Ele é adepto da medicina ortomolecular e toma vitaminas desde os 40 anos.
Aliás, já está em andamento a produção de uma biografia sobre ele, para ser lançada antes que ele complete o seu centenário de vida.
Seu pai ainda atua como presidente do conselho de administração da
Lindenberg. Como é essa troca entre o senhor, na posição de CEO, e ele, como chairman? Quais são os principais aprendizados?
Tenho uma enorme alegria e satisfação de almoçar com ele toda segunda-feira. É um privilégio poder conviver com meu pai. Aprendo muito. Ele é muito interessado e quer saber sobre tudo o que está acontecendo na empresa. Dá a todos bons conselhos e é um exemplo a ser seguido. A preocupação com o relacionamento com funcionários, fornecedores e clientes é certamente um de seus maiores legados. T P
Dr. Luís Car Los s i Lveira, fun Da D or e Diretor D o s Pa Mé DiC o Kurote L , C oM e Mora os 40 anos De u M a história De suC esso
Por Walter BaC ellar
À frente do empreendimento está, desde o início, o casal de médicos Luís Carlos Silveira e Neusa Silveira. Os dois se conheceram na Universidade Católica de Pelotas (RS). Entusiasta e um dos precursores da medicina preventiva no Brasil, Luís Carlos Silveira, entrevistado de THE PRESIDENT nesta edição, é especialista em Nutrologia pela Universidade de São Paulo e pela Associação Brasileira de Nutrologia. Escreveu diversos livros sobre receitas do Método Kur e também é autor da obra A Ciência da Cura.
Uma de suas alegrias é ter junto, à frente do Kurotel, as quatro filhas do casal: Evelise, Rochele, Bárbara e Mariela. Outra, o fato de o Kurotel estar completando 40 anos de vida – e sucesso.
NNão é um hotel como os outros. tampouco uma clí N ica como outras ta N tas. o Kurotel - c e N tro c oN temporâ N eo de saúde e Bem-e star é uma com Bi Nação ú N ica de spa, clí N ica médica e hotel. u m e Nclave de ple No coN forto, com 23 mil metros quadrados de área e 8.500 de área coNstruída, i Nstalado Na Bela cidade de Gramado, No ar puro das moN ta N has da serra Gaúcha, a 120 quilômetros de p orto a le Gre. u ma i N iciativa pioN eira que pode se Ga Bar de Gra N de recoN hecime N to, ta N to por parte de médicos como dos eleme N tos liGados à hospedaGem. p or exemplo: coNquistou ci Nco vezes se Guidas o prêmio de “m elhor desti No de Well N ess do Brasil e a mérica l ati Na”, outorGado pelo World luxury spa aWard.
THE PRESIDENT Como se deu o seu interesse pela medicina preventiva?
Dr. Luís Carlos Silveira – A conduta da época regia os questionamentos e o tratamento a ações que levassem à cura. Mas sem o aprofundamento de suas causas, advindas, em sua maioria, de problemas emocionais, como estresse e até mesmo a má alimentação.
Ou seja, o paciente deve ser tratado como um todo.
Isso. Minha experiência foi me mostrando que a gente precisava de algo mais, que o nosso corpo necessita de um exame transdisciplinar. Quer dizer, outras especialidades na área de saúde devem atuar no tratamento. Por que não recorrer, em conjunto, ao apoio de um
psicólogo, de um fisioterapeuta, de um nutricionista? A pessoa tem que ser tratada como um todo e não como partes segmentadas. E assim fui criando a concepção do Kur. Isso em 1971, quando saí da faculdade. Só cinco anos depois, as universidades Harvard e Columbia anunciaram os conceitos da medicina preventiva. Em 71, eu já tinha essa ambição de desenvolver uma medicina da prevenção. Abrimos o Kurotel em 1982. O nome vem da palavra kur, que significa tratamento, cura em alemão.
O Kur já estava na dianteira de uma tendência mundial?
Acredito que sim. Os modelos até então eram de remediar a doença
que já estava instalada. Nosso modelo é o de prevenir, evitar que a doença chegue. Quero voltar uma página atrás para lembrar que a primeira faculdade de medicina no Brasil veio com a corte de Dom João VI. Portanto, há 200 anos. Naquele momento, o curso englobava cadeiras como botânica e mineralogia. Ainda hoje, 25% das medicações alopáticas são de origem vegetal, como a Aspirina e a Digoxina, além do curare – descoberto pelos índios e utilizado para anestesia e relaxamento. Essas cadeiras foram suprimidas pela reforma do ensino médico em 1918. As duas
guerras mundiais intensificaram a indústria dos fármacos, da medicina da droga, em detrimento de uma visão mais plural. Adotou-se o modelo da medicina dos Estados Unidos, quando antes a influência vinha da França e da Alemanha, que praticavam uma medicina mais integral. Depois, com o passar do tempo, passou-se a uma medicina da droga, e não mais da prevenção.
Mas isso está mudando, não?
A partir de 2002 houve a introdução de cadeiras que incrementam a visão da prevenção, mas ainda não é o suficiente. É preciso examinar as relações do
paciente com a família, com o lugar onde trabalha, com uma visão 360º.
Conte um pouco sobre o início do Kur. O Kur se iniciou com dez apartamentos. Substituímos a palavra paciente por cliente. Embora tenhamos aqui todos os recursos de um hospital, o Kurotel é um spa médico, que engloba atividades de hospedagem e spa. Tivemos que desenvolver esse conceito, treinar e capacitar pessoas para receber os clientes de uma maneira integral. Assim fomos construindo uma equipe interdisciplinar, que hoje conta com mais de 100 profissionais.
Como funciona a relação com um cliente que pretenda utilizar os serviços do Kurotel?
Ao chegar, o cliente já respondeu a um questionário prévio. A equipe médica o examina e em conjunto constrói uma rotina de atividades focadas e personalizadas, de acordo com os seus objetivos, preferências e indicações. Essas atividades são realizadas em conjunto com os profissionais – fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, educadores físicos, passa de consultório em consultório. Há quem chegue aqui com apenas o intuito de emagrecer. Mas diagnosticamos, por exemplo, que o caso é, antes de tudo, de estresse. Ou seja, só dieta e atividade física não serão suficientes. É nesse momento que entra o Método Kur, com seus pilares – alimentação saudável, exercícios físicos, equilíbrio emocional, hidroterapia e fitoterapia. A nossa preocupação é que saia daqui diferente de como entrou. Nossa equipe está preparada para isso, e o nosso método apresenta novos caminhos, que conduzam à saúde.
Como fazer para convencê-lo a manter um novo estilo de vida, mesmo muitos meses depois de deixar o Kurotel?
O melhor instrumento é o bem-estar. Ele está dormindo melhor à noite, a pressão arterial está estabilizada. A dor articular que ele tinha desapareceu. Além disso, a orientação continua após a saída do cliente. Usamos para isso a telemedicina
e o atendimento online. É muito importante reforçar a manutenção de um novo estilo de vida.
O que é feito para o cliente se sentir em um ambiente acolhedor?
Há vários recursos. Um deles é a natureza, muito propícia, de Gramado. Temos uma área muito tranquila e segura para caminhadas, com jardins e árvores características da nossa região. Montamos também uma galeria de artes para a pessoa ampliar um pouco a visão e o contato com o belo. É algo saudável. Todas as noites temos músicas e os jantares com a nossa assinatura, como o Jantar Contemporâneo, o Jantar do Futuro. As pessoas vêm com diferentes objetivos, como emagrecimento, alívio do estresse, recomendação médica, enfim, as mais diversas motivações. Favorecemos o encontro entre elas, o que torna o ambiente amigável e caloroso.
Qual é a capacidade do Kurotel? São 55 apartamentos, com todo o conforto.
Em várias entrevistas o senhor comemora os avanços das descobertas genéticas e a aplicação delas no Kurotel. Como funciona?
Isso foi um salto no tratamento médico. Graças à abertura do genoma humano podemos, cada vez mais, direcionar a melhor medicação para aquele cliente. Por exemplo, eu dava uma determinada medicação anti-hipertensiva para o João, com ótimos resultados. Mas
não funcionava bem com o Pedro. Com as descobertas genéticas, posso ministrar o fármaco correto para o Pedro. Entre outras vantagens, isso minimizou os efeitos colaterais das drogas e maximizou o efeito desejado. É um passo importantíssimo. Na área da nutrição, posso saber agora, por meio de exames, se esse é um indivíduo que tem mais propensão a danos oxidativos, observar suas células e prescrever a alimentação. Os testes genéticos abriram a medicina para o futuro. Faremos cada vez mais prescrições personalizadas. Com medicação personalizada e alimentação personalizada haverá menos necessidade de remédios.
"
a nossa preocupação é que o cliente saia diferente (e melhor) do que entrou. n osso método apresenta novos caminhos que conduzem à saúde"
A tecnologia vem auxiliando nesses exames genéticos, não?
Sim. Temos, por exemplo, o exame do comprimento do telômero. O telômero é aquela ponta do nosso material genético que faz a proteção do material genético, como se fosse a ponta de um cadarço. Está bastante associado à expectativa de vida. Hábitos e estilos de vida interferem de fato nesse comprimento, como dia a dia estressante, substâncias como tabaco e álcool, ou, ainda, dieta equivocada. A avaliação desse comprimento é interessante para que a pessoa possa compreender em que ponto está.
Quais são as doenças da modernidade?
O estresse não poupa nenhum segmento do nosso organismo. Às vezes aparece camuflado por obesidade, alcoolismo ou tabagismo, mas no fundo é estresse. Há recursos além dos farmacológicos para ajudar a conter o processo. Entre essas ferramentas estão as técnicas orientais, como ioga e tai chi chuan. Utilizamos muito o trabalho com a meditação. Na meditação, por meio de eletrodos, podemos ver nitidamente as ondas cerebrais, o que facilita o diagnóstico. Outra ferramenta é o relaxamento muscular progressivo de Schultz, uma técnica
alemã que se baseia em respiração para produzir relaxamento. Mais um recurso é o mind control, controle da mente, técnica de origem americana. Essas são algumas das ferramentas utilizadas sem o efeito colateral de ansiolíticos e de alguns antidepressivos. Veja bem, não sou contra a medicina ortodoxa. Não vou hesitar de utilizar uma medicação alopática quando a pessoa está tendo uma perda, sentindo uma dor. Mas quero usar os fármacos com parcimônia. Os chamados benzodiazepínicos, por exemplo, podem provocar déficit de memória já em médio prazo.
A pessoa percebe que está estressada quando, por exemplo, não consegue dormir ou briga sem propósito. Mas quais seriam os sintomas mais sutis? Há pessoas que, aparentemente, são mais resistentes, não se cansam nunca, mas isso tem um preço. O dia ideal do ser humano deveria ser dividido em três partes iguais: oito horas de trabalho, oito de lazer e oito de sono. Você encurtou o tempo de lazer? O tempo de sono? Pergunte a um executivo se ele tem lazer. Quase nada. Com o telefone celular, é localizado a qualquer hora, em qualquer lugar. Não descansa, não desliga. E isso o organismo vai cobrar, a fatura vem. Entre as pri-
meiras sinalizações do estresse estão problemas gastrointestinais, sintomas de gastrite, com aumento de produção de gases, esofagia, síndrome de intestino irritável, além da insônia. Mais de 65% das pessoas que nos procuram têm insônia. É um índice muito alto.
A pessoa estressada também estressa quem está ao redor?
Se for um chefe de empresa, o estresse dele chegará à linha de produção. Porque a comunicação passa a ser agressiva, provocativa, e transmitirá isso aos funcionários.
Em família também é assim. Há pouco atendemos um pai reclaman-
do da dificuldade extrema de se comunicar com o filho adolescente. Um psicólogo da nossa equipe conversou com ele, orientou. Esse pai descobriu que o filho não era rebelde, como imaginava. O problema estava nele, no pai estressado. O estresse faz com que a pessoa não consiga olhar para dentro de si. Acha sempre que o problema está lá fora.
Como o Kurotel atua em relação aos novos conhecimentos sobre a longevidade?
Estamos em constante atualização. Este ano duas das minhas filhas estiveram em Israel para encontrar um grupo que estuda a longevidade. Estiveram em contato com as mais
Kurotel tem estrutura de um hotel top de linha, com quadras de tênis, suítes e alta gastronomia. Conta ainda com equipamentos de diagnóstico
recentes técnicas para aumentar, com segurança, a longevidade. A grande novidade é a bem-vinda chegada da tecnologia que permite ao próprio paciente participar do processo de saúde. Por exemplo: aparelhos simples para medir a pressão arterial e ter um monitoramento melhor, um real feedback instantâneo. Assim ele pode sinalizar mais rapidamente para o seu médico. Também acontece com o controle da glicemia, evitando o aumento do diabetes. A novidade para o tratamento do estresse é a utilização da realidade virtual, auxiliando as pessoas com transtornos de ansiedade e pânico. Há, ainda, novidades no tratamento de doenças crônicas que até então não tinham soluções, como o Alzheimer e o Parkinson. É importantíssimo ficar atento às novas tecnologias e ao futuro, sem deixar de observar com toda atenção o passado.
Além da tecnologia, o estilo de vida deve ser o nosso foco do presente e futuro. Prezamos pela essência do alimento, exercícios físicos, pela valorização dos relacionamentos e atividades atemporais. A ideia é repensar a vida e as escolhas. T P
Pro P rietário e fundador da vinícola considerada um dos maiores ícones do Alentejo, João Portugal Ramos vem de uma família ligada à arquitetura, mas a avó materna tinha uma vinha. Daí veio a sua paixão pela terra, pelas uvas e pelos vinhos. O seu primeiro emprego foi na região do Alentejo, a maior do país. “Quando cheguei, havia tudo por fazer”, conta. No momento, Portugal Ramos é proprietário de 700 hectares em quatro diferentes regiões. Ele coleciona reconhecimento, premiações e pontuações internacionais, além de produzir a maior marca de aguardente vínica – a popular bagaceira – no país, a CRF. O Grupo João Portugal Ramos também é uma referência em enoturismo, outro dos grandes motores do setor. “Com enorme prazer e sentido de dever cumprido, estou passando o testemunho à próxima geração”, diz Portugal Ramos, presidente do conselho de administração da companhia. “Esta empresa é acima de tudo um negócio geracional.”
A Th E PRE si DENT foi recebida em sua residência - para um jantar exclusivo - tendo uma seleção de vinhos harmonizados com um delicioso arroz de pato, receita secreta da família.
João é uma pessoa muito jovem de espírito, altivo, articulado e de bom humor, nos contou sua história e seus desafios enfrentados.
“A nossa união familiar contribuiu para a cres-
cermos ainda mais”, disse olhando para sua esposa, Tereza. Leia mais sobre o jeito de João Portugal Ramos fazer vinhos e receber muito bem nesta entrevista.
THE PRESIDENT _ Quando era jovem, quem o incentivou a dar impulso na região do Alentejo?
João Portugal Ramos - Apesar de ter nascido lisboeta, desde muito novo comecei a vir para o Alentejo com o meu pai, especialmente durante a época da caça. Foi uma região que sempre me cativou. O meu primeiro emprego foi no Alentejo - no começo, apenas como enólogo. A partir de 1982, acumulei a enologia com a produção de azeites. Fui me apercebendo do potencial dessa região e cada vez mais via o Alentejo como a minha casa. Em 1986, comprei o monte onde ainda hoje vivo em Estremoz. Foi nesse monte que plantei as minhas primeiras vinhas. seis anos depois, vinifiquei o primeiro vinho proveniente das minhas uvas, o Vila santa 1992.
Como começou seu interesse por produzir vinhos?
Apesar de a minha família paterna ser toda muito ligada às artes, o meu avô, o meu pai e o meu irmão são todos arquitetos, a minha avó materna tinha uma quinta na região de Lisboa. Foi aí que comecei a me interessar pelo assunto. Estudei agronomia/enologia pensando que um dia iria ficar a trabalhar na minha quinta de família. i nfelizmente, a minha mãe e os meus tios decidiram vender a propriedade.
Quais principais dificuldades na época de inovar o cultivo profissional?
Quando cheguei ao Alentejo havia muito por fazer. Para terem uma ideia, fui eu que instalei o primeiro sistema de frio – para controlar as temperaturas do vinho, especialmente durante a fermentação.
i novei também no timing de lançamento dos rótulos para consumo diário, porque os produtos chegavam mais cedo ao mercado. isso fez com que o consumidor começasse a apreciar a bebida desta região. Creio que sempre fui inovador ao longo da minha carreira. Porém, mantive as tradições que faziam sentido e sempre me dei muito bem com todos os adegueiros com quem trabalhei. Aprendi muito com eles.
O Alentejo é um terço da área de Portugal. há, portanto, vários terroirs na região. Temos clima atlântico e continental, altitudes muito baixas e muito altas (até 1.000 metros), solos de vários tipos (xisto, mármore, argila e granito), várias castas autóctones e
outras internacionais. Para mim, a grande diferença do terroir do Alentejo para outras regiões é a diversidade que nós aqui temos. se há região com potencial para fazer vinhos diferentes em Portugal é o Alentejo.
Quais uvas se adaptaram na região? Nos tintos, e entre as castas tradicionais, diria a Alicante Bouschet, a Castelão e a Trincadeira. s ão castas que se adaptam muito bem ao clima de Estremoz e que dão origem a vinhos muito bons. Nos brancos, são bem trabalhadas as castas Arinto e Antão Vaz.
Qual diferencial de produção para elaborar vinhos de alta gama?
O trabalho na vinha. Cada vez mais acredito que os grandes vinhos são produzidos lá. É impossível fazer grandes rótulos se não tivermos
grandes uvas. Daí, estudamos cada vez mais as nossas vinhas e os nossos terroirs, além de isolarmos parcelas que acreditamos que vão render produtos diferenciados. No Alentejo, é o caso do próprio Marquês de Borba Reserva, Estremus e dos Vinhos de Parcela: Quinta da Viçosa, Vinha do Jeremias e Vinha de são Lázaro.
Qual é a sua participação na empresa, que se tornou uma das melhores e mais famosas de Portugal?
Fundei a companhia em 1992 e sou ainda o presidente do conselho de administração. Com enorme prazer e sentido de dever cumprido, estou passando o testemunho à próxima geração. Esta empresa é acima de tudo um negócio geracional.
Qual a política sustentável de
desenvolvimento rural?
Atualmente, falamos muito de sustentabilidade. Quando comecei isso não era tema, mas sem o saber já o éramos. Antes de ser enólogo sou agrônomo, e uma das razões que me levaram a estudar agronomia foi a minha paixão pelo mundo rural. isso me levou a ter sempre práticas agrícolas responsáveis e sustentáveis, já reconhecidas em Portugal e no exterior. Depois, creio que sem pessoas não há desenvolvimento sustentável. Como fundador desta empresa, sempre gostei de cuidar da minha equipe da melhor maneira possível, oferecendo ordenados acima da média e boas condições de trabalho. Faço também um grande esforço para que todos sintam que esta empresa também é deles. Temos na companhia pessoas com 30 anos de
casa, e também pais e filhos trabalhando conosco.
O Alentejo e o Douro superior têm condições muito boas para a viticultura biológica. O clima seco faz com que haja pouca pressão de pragas e doenças. Atualmente, temos 30% das vinhas próprias em produção biológica. são mais de 70 hectares. De momento, estamos satisfeitos com esta área certificada. A área restante é toda trabalhada em produção integrada. No Alentejo, toda a nossa vinha faz parte do Programa de Vinhos sustentáveis do Alentejo.
Quando você produz um vinho, o que procura alcançar como enólogo?
Gosto de sentir que os meus vinhos envelhecem bem. Para ter longevidade, é fundamental ter equilíbrio. Gosto de concentração e acidez. Procuro produzir rótulos que consigam refletir o berço, a origem. Quais vinhos destacaria?
O Marquês de Borba Reserva é um rótulo com o qual me identifico, tanto como consumidor quanto produtor.
Tem frescor aliado a potência, mas tudo em harmonia. Apesar de pronto para beber, tem capacidade de guarda impressionante. há ainda o Estremus, que acaba de ser reconhecido como o melhor tinto português pela Revista de Vinhos – A Essência do Vinho. É muito especial e diferenciado. Não posso deixar de destacar também o Duorum Colheita, pela sua qualidade e pelo que significa. isto porque nós começamos,
em 2007, uma quinta no Douro e temos hoje um dos produtos mais reconhecidos na região. É um rótulo que mostra a qualidade do Douro superior. Estou muito orgulhoso desse projeto e dos rótulos que ali nascem, especialmente os mais prestigiados: o Duorum Reserva e O. Leucura.
Outro ponto forte é o enoturismo. De que forma a empresa está trabalhando esse segmento?
O enoturismo vai, ou deve ir, muito além de uma simples visita às caves seguida de uma prova de vinhos. É por isso que abrimos as portas da nossa adega, convidamos o turista a vivenciar a cultura e a tradição local. As experiências que oferecemos passam por degustações diferenciadas, pela escolha da bebida para acompanhar uma determinada refeição, por programas de culinária com sugestões de pairings, piqueniques na vinha, procurar a Garrafa s ecreta na adega ou até pela participação nas colheitas das uvas e no pisa a pé com trabalhadores locais em lagares de mármore, recriando os processos tradicionais. Todos os programas são pensados para que a cultura e a tradição dos sabores do Alentejo acompanhem, em total harmonia, o carácter dos vinhos, proporcionando uma experiência única e inesquecível. Que tipo de gastronomia é preparada para harmonização no enoturismo da adega? sempre harmonizamos com pratos de gastronomia local. Temos o almoço
“ s empre fui inovador ao longo da minha carreira. Porém, mantive as tradições que faziam sentido”
Um brinde à nova geração com os filhos João e Filipa
Marquês de Borba, que acompanha os rótulos dessa marca, o almoço Vila santa e o almoço Reservas. A diferença entre os três está na escolha das bebidas que acompanham a refeição. Temos ainda um programa de tapas, um almoço mais leve com uma seleção de petiscos alentejanos.
Com é feito o Wine Tasting? são três provas distintas que disponibilizamos a quem nos visita. A Prova “Marquês de Borba” com rótulos Marquês de Borba, “Prove Portugal” com vinhos das quatro regiões onde produzimos, e a “Prova Reservas” com os super Premium. Todas são acompanhadas de queijo de ovelha, pão alentejano e de azeite extravirgem Oliveira Ramos Premium.
E o Wine Making for a Day?
O programa “ser enólogo por 1 dia”
consiste em os participantes fazerem o próprio blend com as diversas monocastas que misturam e provam com ajuda da informação e material disponibilizados. Deve-se provar individualmente e saber mais sobre as diferentes castas tipicamente alentejanas. Após escolher o seu melhor blend e criar o seu próprio vinho, procedemos ao engarrafamento e aplicação de um rótulo personalizado. O participante terá a sua garrafa pronta para levar para casa. O programa é acompanhado por uma degustação de queijo e pão alentejano e de azeite extravirgem Oliveira Ramos Premium, incluindo ainda visita à adega e às caves.
Qual é o papel da Casa Flora e Porto a Porto no desenvolvimento da sua empresa no mercado brasileiro? É ponto de honra da nossa empresa,
da nossa família, trabalhar pelo mundo afora com profissionais de elevado reconhecimento, profissionalismo e princípios éticos. Esses parceiros comerciais precisam sentir as nossas marcas como se fossem suas. É assim que resulta a nossa longa parceria no Brasil, com as prestigiadas empresas Casa Flora e Porto a Porto, que nos permite ter uma cobertura por todo o território brasileiro. Dessa maneira, garante-se que as nossas marcas como Marquês de Borba, Duorum ou a mítica aguardente vínica portuguesa CRF estão acessíveis a todo o mercado. A diferenciação está no fato de os nossos parceiros terem equipes experientes, conhecedoras, onde apresentam argumentos de diferenciação únicos, devido à elevada qualidade daquilo que é, para nós, uma missão – construir marcas de qualidade e consistência.
T P
rede rocco Forte de hotéis oferece shows particulares para hóspedes em suas suítes
Por rAPh A el C A llese star em r oma, a P reciar a gastronomia de Fulvio Pierangelini ao som de uma serenata de uma soprano e o dedilhar de um violão. hospedar-se em Edimburgo e ouvir as tradicionais gaitas de fole, em uma tradicional cena escocesa. Ou em Bruxelas, ao lado de amigos, com um show especial de R&B. Na celebração de 25 anos da Rocco Forte hotels, uma série de parcerias com teatros, casas de ópera e músicos em cada localidade de seus empreendimentos permitirá uma experiência musical diferente. Tudo isso na suíte do hóspede, se ele assim o desejar.
A iniciativa foi chamada de Musical suite s ervice e permite a contratação especial de cantores, ou mesmo bandas inteiras, para acompanhar um café da manhã, almoço ou jantar. seja para si, seja para quem te acompanha.
Em Florença, jovens artistas da Maggio Musicale Fiorentino Academy apresentam-se em diversos formatos, que variam de acordo com o desejo do hóspede: um pianista solo, um cantor de ópera ou mesmo um trio de artistas. Em Edimburgo, a flautista nacional escocesa Louise Marshall é a parceira dessa unidade. Além de seu show solo, é possível solicitar a presença de dançarinos para promoverem uma masterclass ao final do jantar.
Ao todo, sete hotéis da rede, que tem propriedades na itália, Bélgica, Reino Unido, Alemanha e Rússia, oferecem as experiências que permitem adicionar ainda mais som e cultura em sua exploração ao redor do mundo. T P roccofortehotels.com
Um dos destinos mais famosos do mundo para prática de esportes de inverno, Aspen já tem sua programação montada para a temporada deste ano
Por rAPh A el C A lles
a s montanhas de a s P en, no estado de c olorado, nos e stados u nidos, destino concorridíssimo para apreciadores dos esportes de inverno no hemisfério Norte, já têm data para suas operações nesta temporada. A estação de esqui Aspen snowmass, com suas quatro montanhas de diversos níveis de dificuldade, dá início às operações já em 14 de novembro – e segue até meados de abril de 2023.
A grande novidade para a estação está na base da montanha Buttermilk, que abre em 17 de dezembro. Ali, uma nova construção de mais de 800 metros quadrados oferecerá todos os serviços para esquiadores. Foram Us $ 23 milhões em investimentos, incluindo um novo restaurante, o Buttermilk Mountain Lodge, e um bar e pátio externo, The Backyard.
Base de Buttermilk ganha edifício de 800 m2 com serviços para esquiadores e novo restaurante
Buttermilk também oferecerá a experiência Jantares no Topo da Montanha em Noites de Lua Cheia. Eles acontecerão nas noites de pico de lua cheia, em 6 de janeiro, 5 de fevereiro e 7 de março de 2023. Os participantes podem subir a pé ou de teleférico, apreciar o pôr do sol com drinques à beira da lareira e descer esquiando após o jantar enluarado.
Esta é a primeira temporada totalmente aberta após as restrições ocasionadas pela pandemia – o ano anterior contou com recorde de visitantes, em sua maioria americanos. O momento é propício para que a estação se apresente renovada a visitantes frequentes e a novos turistas. Além das iniciativas já citadas, são diversas novas atrações gastronômicas em todo o espaço.
O acesso a Aspen pode ser realizado com a linha Roaring Fork Express do aeroporto de Denver para o aeroporto de Eagle County. h á também operações aéreas no aeroporto local, de Aspen Pitkin County. T P aspensnowmass.com
Localizado no Jardins, encontre seu refúgio no Anantara Spa. Viva uma experiência imersiva, que conecta corpo e mente, com massagens que oferecem benefícios holísticos da tradição tailandesa, em um dos mais conceituados hotéis da capital paulista, o Tivoli Mofarrej São Paulo.
Faça sua reserva através do e-mail: spa.tspm@tivolihotels.com ou pelo telefone (11) 3146-6420
No Anantara Spa, as melhores jornadas não são ditas, são sentidas.
Alameda Santos, 1437 - Cerqueira César, São Paulo - 4° andar.
BA’r A hotel, em João Pessoa, oferece experiência completa dentro e fora da propriedade
Por rAPh A el C A lles
e leita, em 2001, como uma das melhores cidades para morar, por conta de seu alto iDh, João Pessoa, a capital paraibana, também acolhe turistas de braços abertos. Com o lema “viva o mundo ao seu redor”, o BA’RA hotel acabou de ser inaugurado, com um investimento de R$ 80 milhões.
Não por acaso, toda essa quantia foi investida em grandes nomes do mercado, como o desenvolvimento de hofmann station e arquitetura da Plan B Arquitectos. Aqui, o pé na areia não é uma opção: é quase mandatório. A via onde o empreendimento se instala é livre de veículos motorizados. A poucos passos, a orla do Cabo Branco promete acolher os hóspedes de 123 unidades de até 60 metros quadrados.
No térreo, iocá é a tratoria comandada pela chef Carol Panarotte, que oferece gastronomia italiana com a brasilidade de
ingredientes orgânicos e de pequenos produtores. Já o rooftop conta com o Orama. seu nome vem do tupi-guarani e significa espetáculo. A vista oferece a fusão do céu com o mar ao sabor de uma gastronomia variada e drinques exclusivos.
Por fim, o spa leva a bandeira UMi, reconhecida pelos protocolos específicos em massagens thai e único no Brasil a utilizar a linha Care Natural Beauty, marca de dermocosméticos com bio performance.
BA'RA Hotel
Av. Cabo Branco, 1148 – Cabo Branco – João Pessoa (PB) barahotel.com.br @oramarooftop @iocarestaurante
na Copa do Mundo do Catar, a bola vai rolar também fora de campo, com inovação, tecnologia e criatividade
Por Messina n eto*A indústri A cri A tiv A conquistou reconhecimento pelo seu alto valor agregado, importância econômica e protagonismo no mundo dos grandes negócios. E do que ela é feita? De “Big Ideas”. Essas grandes ideias são capazes de oferecer experiências únicas e, em grande escala, geram cifras, empregos e inclusão social.
Hoje, a pauta é sobre uma experiência que vamos presenciar no final do ano, com o pontapé inicial da 22ª edição da Copa do Mundo. O evento é de futebol, mas é muito mais do que isso. E o que está em jogo? A arte do futebol movimenta a indústria do entretenimento, com transmissões espetaculares e câmeras de última geração, para apaixonar bilhões de torcedores.
Os desafios não foram poucos e geraram frisson criativo. Isso porque o comitê organizador precisou propor reflexões sobre espaço, aproveitamento energético, eficiência dos serviços e velocidade 5G.
Para se ter uma ideia, algumas das arenas serão cobertas por uma “nuvem” capaz de filtrar raios UV. Um bom exemplo de tecnologia é o Estádio 974, construído com este número de containers . Muito semelhantes a blocos de Lego, permitem que a praça esportiva seja desmontada logo após a Copa para se tornar em escola, auditório ou ter outra finalidade – em um país que preza muito o espaço, pois não passa de metade do tamanho de Sergipe. Vale destacar ainda o palco do grande final. Por isso, o estádio da final, o Lusail, passada a Copa, abrigará um centro comunitário, com moradias, escolas e espaços comerciais.
O Catar quer ser conhecido pelas inovações criativas que instigam novidades em vários setores. Podemos dizer que nesse megaevento a “disrupção” é a bola da vez e a jogada mais habilidosa do certame.
O nome da redonda é Al Rihla, que significa “A Jornada”, e fará jus ao seu significado, ao percorrer dez cidades do mundo para usar o futebol como uma importante ação social. No coração da Al Rihla existe um dispositivo capaz de estabilizar e dar a ela maior precisão. Já por fora, uma cobertura de poliuretano garante desempenho aerodinâmico superior às demais bolas já chutadas desde Charles Müller.
Agora a pelota está com o mascote batizado de La'eeb, “jogador super-habilidoso” em árabe. Depois do VAR, outra ideia revolucionará a arbitragem: o dispositivo de avaliação semiautomática do impedimento. A solução em tempo real reproduzirá em 3D o instante em que os gols são marcados e avalia a posição exata dos atletas durante a jogada.
Evoluir sempre. Esse é um dos preceitos dessa indústria, cuja criatividade está na sua natureza: a de ser altamente inquietante. Agora que os craques da inovação tecnológica criaram um arsenal de recursos, nossa incansável fé se volta para dentro das quatro linhas. Resta-nos dizer: Avante, Brasil! Nos lemos por aqui! Até mais. A gente se lê por aqui! T P
(*) Messina Neto é diretor de cinema e TV, roteirista e showrunner. Também é sócio do 16x9 Lab
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vA ldeci cA stro é um A simp A ti A . Mas que ninguém se engane: por detrás do sorriso cativante está um homem decidido, um nordestino arretado e muito agregador, com uma invejável capacidade de trabalho.
Prova disso é sua biografia. Ao chegar em São Paulo, aos 19 anos, vindo do interior do Piauí, conseguiu emprego como ajudante de garçom. Pouco mais de seis anos depois, foi soerguido a maître . Hoje, aos 51, pai de três filhos, é o administrador geral da unidade mais central de uma das melhores casas de culinária lusitana da cidade: o Rancho Português, da avenida dos Bandeirantes. Ali comanda com todo o cuidado uma brigada de 68 colaboradores que serve a até 270 pessoas.
O Rancho Português tem muitos prêmios. Entre eles, os das revistas Veja SP e Prazeres da Mesa. Há premiações até mesmo internacionais, como a do Monocle Restaurant Awards, de Washington D.C., capital dos Estados Unidos. Os americanos incluíram o Rancho Português entre os 50 melhores restaurantes do mundo.
O boa-praça Valdeci, claro, tem orgulho desses galardões. Mas isso não o tira um segundo sequer de sua eterna obsessão: servir o cliente com o máximo de respeito, dedicação e carinho.
THE PRESIDENT _ Conte um pouco da sua história, Valdeci. Valdeci Castro – Eu sou do Piauí e vim para São Paulo em 1990. Tinha 19 anos. Em 1991, entrei no grupo. Comecei a trabalhar no restaurante Barbacoa como ajudante de garçom. Fui subindo de cargo até chegar a maître internacional. Participei de muitos eventos da ABIEC, que é a Associação de Frigoríficos do Brasil. Por causa disso, estive na Alemanha, França e Rússia, entre outros países. Estou no grupo há 32 anos.
Qual é a sua cidade no Piauí? Tem só 35 mil habitantes. Chama-se Pedro II. É conhecida por causa de um minério chamado opala. Fica a 200 quilômetros de Teresina.
Você conhecia alguém quando desembarcou em São Paulo? Sim. Dois irmãos meus moravam em São Paulo e trabalhavam em restaurantes. Vim por causa deles. Acabei entrando no ramo e gostei. Continuo até hoje. E sempre no mesmo grupo.
É curioso, porque, na sua profissão, as pessoas costumam mudar bastante de emprego. Gostei e fiz carreira. Em 1998, os donos criaram o primeiro Rancho Português, na rodovia Castelo Branco. Eles têm origem portuguesa, tanto o senhor Manuel Alves quanto o irmão dele, Antônio Alves. Chegaram no Brasil um com 10 anos e o outro com 12. Sonhavam em montar um restaurante de comida portuguesa e montaram. Foi um sucesso, e outras filiais acabaram inauguradas. Eles me convidaram para administrar esta unidade em 2013. E aqui estou.
Esses dois irmãos Alves têm um grupo bem grande, não?
Sim. Só de autopostos rodoviários Graal, que incluem restaurantes grandes, são 51, distribuídos em cinco estados. Recentemente o grupo agregou a Adega Santiago, com restaurantes em São Paulo e no Rio de Janeiro. Tudo começou com o Barbacoa, churrascaria, hoje com três endereços em São Paulo. Já o Rancho Português tem agora cinco lojas, sendo quatro no estado de São Paulo e uma na cidade do Rio de Janeiro, no bairro da Lagoa. Fico feliz em contar que uma das unidades, a de Mairiporã, aberta na rodovia Fernão Dias, em 2019, é administrada pelo meu querido filho, Vítor Hugo.
Seguindo os passos do pai...
Sim. A diferença é que ele é formado em administração de empresas. Tem 27 anos.
Pois é. Você começou como cumim, ou seja, ajudante de garçom. Sim, mas foi por pouco tempo. Eu me esforçava muito e logo fui promovido a garçom. Mais uns três anos me deram o cargo de maître, lá no Barbacoa. Nessa função tive um grande mestre: o famoso Ramón Mosquera Lopez. Havia sido maître do Rodeio. Tive a honra de trabalhar com ele por sete anos. Depois ele saiu e entrou o filho dele, também Ramón, também ótimo. Infelizmente, o Ramón Mosquera veio a falecer. Deixou muita saudade.
Como garçom e maître, você deve ter servido gente importante, chefes de
Estado. Recorda-se de alguém em especial?
É uma profissão que dá a chance de conhecer muita gente. Lembro-me de ter atendido o presidente Bill Clinton no Barbacoa. Ainda recentemente participamos da Bienal do Livro, em um estande chamado Cozinhando com Palavras, e ali tive a honra de atender o atual presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
Do Barbacoa, uma churrascaria, você passou para o Rancho Português, de culinária portuguesa. Como foi a adaptação?
Tive de estudar muito, me aprofundei. Fiz diversos cursos, inclusive em Portugal. Estudei tanto que hoje também sou chef de cozinha. Logo eu, que não cozinhava nem em casa [risos]. Hoje sou eu que cozinho para a minha esposa. Descobri uma vocação, um hobby. E quem diria? De 15 em 15 dias vou ao programa da Claudete
Troiano, na Rede TV, ensinar culinária portuguesa.
A cozinha portuguesa é riquíssima. Exatamente. Se você quiser comer bacalhau todos os dias, pode escolher uma receita diferente. São mais de 365 receitas de bacalhau. A que mais sai no Rancho Português é a do bacalhau à lagareiro. Mas também tem grande procura a do bacalhau à brasa. É puxado com cebola, alho, ovos e batata palha. Desenvolvi uma receita minha, um bacalhau chamado Trás-os-Montes. Criei em homenagem aos proprietários, que são transmontanos. Estive por lá, nessa região, aprendendo muito.
Como é a sua receita?
Levo a posta de bacalhau à chapa, com azeite e um pouco de vinho branco. Adiciono galhos e folhinhas de hortelã. Cozinho as batatas à parte, corto em rodelinhas e dou uma leve fritada no
azeite. Reservo. Adiciono a posta selada às cebolas brangidas no vinho branco e levo no forno por 15 minutos. Depois faço uma crostinha de amêndoas para colocar em cima e levo no forno por mais três minutinhos para gratinar. Por que as amêndoas? Homenageiam Trás-os-Montes, onde há muitos cultivadores de amendoeiras.
Portugal tem maravilhas que nem todo mundo conhece, como queijo da Serra da Estrela.
Vendemos muito esse queijo, viu? Muito mesmo. Um queijo Serra da Estrela gratinado, acompanhado de uma torradinha, é uma iguaria.
Sardinhas também, não é? Adoro. Fazemos um Festival da Sardinha maravilhoso.
É verdade que vocês assam as sardinhas na calçada em frente ao Rancho Português?
Sim. Os donos me pediram: “Valdeci,
vamos fazer um festival de sardinha?”
Topei. Mas jamais imaginei o tamanho do sucesso. Instalamos uma churrasqueira na calçada e começamos a assar. Hoje são quatro churrasqueiras. A cada dois dias é consumida uma tonelada de sardinha. Já estamos no 29º festival. Fazíamos a cada dois meses, mas, em virtude do sucesso, agora são a última sexta e sábado de cada mês. Virou uma festa e tanto. Tem até acordeonista tocando.
Outro prato muito português, além do bacalhau e da sardinha, é o leitão à Bairrada. Tem grande saída, não?
Cada vez maior. Pudera: caprichamos. Servimos o mesmo leitão dos restaurantes de Portugal na Bairrada. Trabalhamos com o mesmo leitão de lá, com o mesmo corte e modo de assar. O tempero também é igual. Temos uma fazenda própria que cuida dos nossos leitões. Se você quer comer um verdadeiro Leitão à Bairrada, não precisa ir mais a Portugal. A cada dois
meses eu vou lá na fazenda, em Descalvado, no interior de São Paulo observar a criação. Também trazemos de uma criação em Bragança Paulista. O leitão fica no forno assando durante duas horas e meia. Termina com aquela suculência, e a crocância em cima da pele.
O leitão vai ao forno dentro do papel-alumínio e é virado a cada 20 minutos. No final, tira-se o papel para dar um choque na pele. Tivemos o cuidado de trazer um assador de Portugal. Ele ficou dois anos aqui no Rancho Português ensinando como se assa o leitão. Quer uma dica? Esta receita vai muito bem harmonizada com um espumante.
A adega de vocês é premiadíssima, com rótulos de vinhos predominantemente portugueses. Quantos são?
São mais de 800 de vinhos portugue-
ses. Também temos de outras nacionalidades. Entre os franceses, Château Petrus e Château Latour. Dos espanhóis, o Veja Sicília e o Pingus. Vinhos de primeira.
Você está citando rótulos que custam muito. Mas há vinhos bem mais acessíveis, claro.
Entre os portugueses, temos vinhos de R$ 55 ou R$ 60. Esses preços vão escalando, pouco a pouco. Até chegar aos vinhos ícones de Portugal, como Barca Velha, Pera Manca, Quinta do Vale do Meão, Mouchão. Nossos rótulos de Barca Velha têm os preços mais altos da carta. Um deles chega a R$ 9,8 mil.
Assim como fizemos com o cozinheiro especialista em assados, também tivemos o cuidado de trazer um confeiteiro de Portugal para ensinar a fazer a massa. Temos um pastel de nata maravilhoso. Não é porque é nosso não, mas é imbatível. Hoje, no Rancho Português da rodovia Fernão Dias, vendemos 40 mil pastéis por mês. No da Castelo Branco, são mais 30 mil. Aqui vendemos entre 10 mil e 15 mil. Contando todos os restaurantes do grupo, chegamos a 200 mil pastéis no mês.
Tudo é grandioso no Rancho Português. Quantas pessoas podem ser servidas ao mesmo tempo nesta unidade?
São 270 pessoas. Tem espaço de sobra. E não é só restaurante. Há também um empório maravilhoso. Você pode vir só para comprar no empório. Ou
provar um bolinho de bacalhau, comer um pastelzinho, tomar um café. Pode vir só tomar um vinho com os amigos. O empório fica aberto das 10h até as 23h. O restaurante vai do meio-dia às 23h.
Onde você comeu melhor em Portugal?
Essa resposta é muito difícil. Na maioria dos lugares você come muito bem por lá. Pode ser só uma portinha, uma tasquinha. Logo o dono vem trazendo, sem você pedir, petisquinhos, entradinhas. Funcionam até como almoço, de tão fartas. Sempre fui muito bem recebido. Eu me sinto como se estivesse no Brasil. Sou suspeito em falar, mas adoro Portugal. A hospitalidade deles é impressionante.
Você é Castro. Tem, provavelmente, ascendência portuguesa. Mandei averiguarem a minha árvore genealógica para ver. O meu nome é Valdeci de Castro Oliveira. Sobrenomes portugueses dos dois lados. Parece que meus antepassados vieram da região do Douro. Estou requisitando a cidadania portuguesa.
Como são os almoços e jantares harmonizados?
Acontecem aos sábados, combinando pratos e vinhos, uma vez por mês. Costumamos fazer em parceria com as importadoras. As pessoas vivem me perguntando: “Quando terá outro jantar harmonizado?”. Adoram. Há outro evento correlato, bem legal: a Feira de Vinho. Em novembro, vou fazer mais uma. Chamamos dez
importadoras e elas põem, no total, 80 rótulos de vinho para degustação. O cliente entra, adquire um voucher, compra acima de duas garrafas e o voucher é reembolsado. O ingresso dá direito a degustar os 80 rótulos da feira.
Começam com vinho branco, harmonizado com a entrada. Depois temos mais dois vinhos tintos à escolha. Escolhemos conforme o prato a ser servido. No final, na hora da sobremesa, finalizamos com um ótimo vinho do Porto.
A pandemia afetou muito os negócios?
Ah, sim. Tivemos de nos reinventar. De certa maneira, foi positivo, porque saímos da zona de conforto. Entramos
“contando as cinco unidades do rancho português, vendemos uma média de 20 toneladas de bacalhau ao mês”
no serviço de delivery, que não tínhamos e nem pretendíamos incrementar. De lá para cá, os resultados do delivery cresceram dez vezes.
Qual á a quantidade de bacalhau vendida?
Contando as cinco casas, sai uma média de 20 toneladas ao mês. Quer dizer, entre os restaurantes brasileiros, somos os maiores compradores de bacalhau. Por isso mesmo, o grupo resolveu montar uma importadora própria. Chama-se Importadora Alves. Primeiro atenderá apenas as nossas casas. Depois, abriremos também para as demais. Além do bacalhau, estamos trazendo vinhos e outros produtos. Também com um e-commerce próprio, para atender ao
consumidor em geral. Você pede seu vinho e levamos até o seu endereço. De início, atenderemos apenas a Grande São Paulo. Conforme formos estudando a demanda, estenderemos o serviço a outras cidades e estados.
Você fala com entusiasmo. Deve ser semelhante ao daquele garoto de 19 anos que desembarcou em São Paulo vindo do interior do Piauí. Você tem que dar o melhor de você. Todo mundo erra, mas é preciso consertar o erro com sabedoria, se doar no trabalho com dedicação, com clareza. O melhor profissional é aquele que se doa àquilo que está fazendo. Você tem de irradiar alegria, felicidade, tranquilidade para as pessoas. Um bom administrador não
administra apenas negócios. Administra, antes de tudo, pessoas.
A brigada deste Rancho Português é de quantas pessoas?
São 68 colaboradores. Costumo dizer a eles que São Paulo tem mais de 50 mil bares e restaurantes e que, entre tamanha concorrência, devemos agradecer muito pelo cliente ter escolhido o Rancho Português. Ele precisa ser tratado com muita atenção, profissionalismo e carinho.
Você costuma voltar para uma temporada na sua cidade, no Piauí? Meus pais moram lá, então vou sempre. É uma cidade maravilhosa. Vou lá matar a saudade da terrinha, sempre. T P
Com decoração Belle Époque, o restaurante a ntonella Maison tem menu versátil e apresentações musicais
Por n ey ay R eso rest A ur A nte Antonell A mA ison, localizado na avenida Brigadeiro Luís Antônio, no Jardim Paulista, em São Paulo, esbanja sofisticação. A casa traz uma decoração que remete à Belle Époque (1871-1914), com móveis vitorianos e referências ao estilo art nouveau. Nos revestimentos e objetos, lembra muito um histórico casarão francês.
O menu é assinado pelo chef Cadu Parolari, que apresenta pratos bem elaborados e refinados. Uma sugestão? O Camembert Enveloppée, em massa filo, geleia de damascos e brioche tostado.
Outro destaque da casa são as performances musicais nas noites de quartas e quintas-feiras. A proposta é entreter os frequentadores com arte e música, resultando em uma experiência
ainda mais envolvente ao longo do jantar, servido à luz de velas.
Às quartas-feiras, o Candle and Piano desta temporada tem o cantor e pianista Matheus Lotus, com um repertório que vai dos standards jazzísticos à bossa nova, incluindo, ainda, hits pops. Já às quintas-feiras, o Dinner Show tem apresentado a edição Ópera com um grupo de cantores e bailarina, dirigidos por Emerson Kulmann, em cinco atos com temas da Broadway e do cinema. Já as sextas-feiras são dias de pista de dança com DJ. Aos domingos, a casa oferece brunch com Terrine de Pato em Massa Folhada, Salmão Gravilax, Pernil de Vitelo Assado e outras delícias. T P antonellamaison.com
a vinícola chilena Concha y toro apresenta Marques de Casa Concha Heritage e a safra 2019 do icônico Don Melchor, ambos de Puente a lto
n os A nos 1880, mA nuel Antonio t ocorn A l plantou as primeiras variedades francesas em Puente Alto, iniciando assim uma D.O. (Denominação de Origem) chave na história do vinho chileno moderno. Hoje, 142 anos depois, Puente Alto desponta em igualdade de grandeza a terroirs consagrados, a ponto de a renomada crítica de vinhos britânica Jancis Robinson considerá-lo similar a Pauillac, em Bordeaux, na França.
Isabel Guilisasti, vice-presidente de Vinhos Finos e Imagem Corporativa da Viña Concha y Toro, comenta: “Puente Alto desempenhou um papel fundamental na história do vinho chileno e se posicionou como uma das grandes origens do mundo para a produção de vinhos base Cabernet Sauvignon. Nosso objetivo é continuar a posicionar a denominação de origem Puente Alto como um terroir de classe mundial e, dessa forma, também apoiar a imagem do Chile como produtor de grandes vinhos”.
A executiva chilena visitou o Brasil para o lançamento de dois grandes tintos da região: Don Melchor 2019 e o novo Marques de Casa Concha Heritage 2020.
a s duas novidades da concha y toro. a baixo, a partir da esq., e nrique t irado, marcelo Papa e i sabel Guilisasti
Don Melchor foi o primeiro vinho ícone da indústria chilena. A safra 2019 é um reflexo de sua origem, Puente Alto, e do rigoroso trabalho liderado pelo diretor técnico e enólogo Enrique Tirado, da Viña Don Melchor. O tinto é composto por 92% de Cabernet Sauvignon, 5% de Cabernet Franc, 2% de Merlot e 1% de Petit Verdot. Descansou 15 meses em barricas de carvalho francês, sendo 72% delas novas e 28% de segundo uso.
Tirado explica: “Don Melchor é a busca constante da melhor expressão de cada uma das videiras dentro da vinha, a fim de alcançar em cada colheita a beleza do equilíbrio do terroir de Puente Alto. Essa é minha verdadeira obsessão. Uso todo o conhecimento e tecnologia como ferramentas para alcançar um maior entendimento, mas, acima de tudo, observar e sentir cada planta e cada vinho é o que nos permite alcançar o equilíbrio perfeito em cada colheita”.
Já o novo Marques de Casa Concha Heritage, safra 2020, traz um blend de Bordeaux que busca expressar fielmente o terroir de onde surgiu toda a tradição e herança vitivinícola. As uvas são provenientes de uma seleção meticulosa dos vinhedos El Mariscal e Don Melchor. O vinho é composto por Cabernet Sauvignon (84%), Cabernet Franc (12%) e Petit Verdot (4%). Cada uma destas variedades confere uma característica específica ao lote final, que irá variar de ano para ano em função da colheita.
Segundo Marcelo Papa, enólogo e diretor técnico da Concha y Toro, é um vinho que reflete a elegância de Puente Alto e que incorpora toda a herança dessa origem, mas com um selo distinto e novo.
As novidades podem ser encontradas na loja virtual da Concha y Toro. T P descorcha.com/br
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Imagens meramente ilustrativas.o rest A ur A nte j A ponês m ori o ht A , com dois endereços em São Paulo (nos Jardins e Itaim Bibi), lançou recentemente sua carta de drinques autorais, elaborada por Marcelo Serrano. Com a chancela de um dos maiores nomes da mixologia do Brasil, a casa busca harmonização com a gastronomia oriental, em especial os pratos à base de peixes e frutos do mar. Serrano tem 22 anos de experiência no Brasil e na Inglaterra, além de ter colecionado prêmios em sua trajetória. A sua carta montada para o Mori Ohta tem 13 drinques autorais inéditos. As receitas priorizam ingredientes orientais e são experiências sensoriais. Vale destacar o Bambu Spicy (Plum saquê, vermute branco, abacaxi, mix de frutas vermelhas e Campari). Acompanha o Sushi Dyo de Salmão. “A ideia é tomar um gole do coquetel e na sequência comer o sushi”, conta Serrano.
Outra criação é o Gueisha. O drinque inclui gim, Hamazzotti, maracujá, Malibu, shrub de lichia e uma das fortes assinaturas de Serrano: a espuma de gengibre. Para os aman-
tes de vodca, recomenda-se o Tokio Mule (vodca, limão, capim-limão e espuma de gengibre), além do Lychee Cup (vodca, shrub de lichia, Aperol) e do Robusto (vodca, Amaretto, pêssego, limão e canela defumada).
À base de gim, existem sugestões como Ginger Collins (gim, amêndoas, limão, ginger beer e hortelã), Ohta G&T (gim de pêra, shrub de maçã-verde, gengibre e tônica), o instagramável Fusion (gim, pitaya, melão, tônica, physalis) e o clássico Gim Tônica, que aqui se torna o Matcha Tônic (gim, Plum saquê, xarope de pêssego com matcha, tônica).
Para os apreciadores de bourbons, Serrano criou o Jack & Ginger (Jack Daniels, limão, açúcar e espuma de gengibre), sem esquecer de outras pedidas que casam perfeitamente com o cardápio japonês. Drinques clássicos da coquetelaria mundial também estão disponíveis, como Dry Martini, Negroni e Bloody Mary. Vale provar cada um deles. T P ohtasushi.com.br
Um vinho que destaca a mineralidade vinda de solos tipicamente calcáreos. O Malbec Terroir Valle de Uco expressa o melhor de Gualtallary e Altamira, na Argentina. Com passagem em foudres de madeira usados e parte em tanques de concreto, o resultado é um vinho com boa estrutura, equilíbrio de uma fruta fresca e mineralidade.
O Malbec Terroir Luján de Cuyo é elaborado com uvas plantadas em solo franco arenoso, característico da região. Estagiando também em foudres de madeira usados e parte por tanques de concreto, este vinho revela fruta fresca, complexidade e profundidade. Nesse rótulo, a mineralidade fica em segundo plano, evidenciado as diferenças de cada terroir.
O VINHO CERTO EM QUALQUER MOMENTO.Mozzafiato o steria reúne o melhor da gastronomia clássica com rótulos de vinhos do novo e Velho Mundo
Por n ey ay R es
pA r A quem gost A de bons vinhos, associados a uma gastronomia italiana e ambiente agradável e confortável com bom atendimento, o Mozzafiato Osteria é uma ótima pedida. O restaurante está instalado acima da loja da importadora Grand Cru no bairro da Vila Nova Conceição, em São Paulo, e já se transformou em sucesso. A proposta é oferecer receitas tradicionais, bem executadas pelas mãos da jovem chef Thais Andrade – uma grande pesquisadora da culinária do país –, sob o comando dos sócios André Jorge e Erick Murata.
A casa oferece um espaço intimista e sofisticado, com elementos naturais como madeira, plantas, parede de tijolos aparentes contrastando com design impactante de lustres e mobiliário contemporâneo. Quem assina o projeto é o escritório SchwaLuciarab.
No cardápio de entradas, destaque para o Funghi Ripeni (funghi porto belo, recheado com queijo e creme secreto da chef ) e as polentas, como a versão com gorgonzola. Entre pratos principais, a casa oferece os clássicos Linguini al Pesto, Penne Alla Norcina, Spaguetti alla Matriciana e Lasagne del Giorno. De sobremesa, destaque para o Tortino de Mele e o Pistacchio Dolce – doce elaborado com creme de pistache iraniano.
Para preencher a sua taça, pode-se escolher entre os 1.600 rótulos de vinhos do Novo e Velho Mundo expostos nas prateleiras da Grand Cru. O preço cobrado é o da loja, com uma taxa de serviço para consumo nas mesas. T P
mozzafiatoosteria.com.br
a jovem chef t hais a ndrade comanda a cozinha do Mozzafiato o steria, um lugar com pratos clássicos e vinhos de primeira linha
Temos espaço para aniversários, confra T ernizações e even T os corpora T ivos.
Com ambiente sofisticado, o yū sushi traz cardápio tradicional, com toques modernos
Por n ey ay R es
u m A bo A pedid A p A r A quem p A ss A r pela região do Itaim Bibi, em São Paulo, é conhecer o restaurante oriental Yū Sushi. A casa foi projetada pelo escritório do arquiteto Otavio de Sanctis e faz parte do Grupo Saints, que inclui Tartuferia San Paolo, Tuy Cocina, Boteco São Bento e São Conrado Bar.
O projeto reúne clássico e moderno, com detalhes dos restaurantes japoneses cosmopolitas, junto com gravuras e paisagismo dos mais tradicionais. Na entrada, há uma instalação de kanjis (letras japonesas) em LED. Um biombo de madeira com uma gravura clássica é o destaque do balcão do sushi bar. Na fundo do salão, os tetos se abrem, permitindo ao restaurante se transformar em um jardim ao ar livre.
O chef José Maria Azevedo (Nagayama, Ohka) elaborou um cardápio com cortes de peixe frescos aliados em belas apresentações. Vale destacar a Ika Furai (lula à milanesa com
molho tonkatsu), o Nirá (folhas de nirá salteadas com shoyu e lulas grelhadas) e o Tamagô Funai (ovo cozido à milanesa e temperado com ovas de salmão e molho trufado).
Na sobremesa, uma boa pedida é o Yū (esfera de chocolate 56% de cacau de origem, recheada com brownie de matcha, geleia de frutas vermelhas, caramelo e amêndoas caramelizadas).
Já a carta de drinques conta com o talento do maestro Laércio Zulu. O bartender apresenta bebidas autorais e clássicas. Entre as criações, vale brindar com o Katana (saquê Kuromatsu, Vermut Sherry, Zacapa 23 e lâmina de açúcar com pimenta japonesa) e o Kasato Maru (saquê Kurapack, Visinata Cherry, capim-santo, chá verde e fatia de pera com infusão de Licor 43). Tudo muito bem harmonizado. T P
restauranteyu.com.br
Aprecie com moderação.
Embora o reconhecimento ao vinho português nas Américas tenha se consagrado somente na década de 1980, coincidindo com sua adesão à União Europeia, o país é considerado como um dos mais antigos na tradição vitivinícola.
Produtor de uvas nativas de grande apreço, saem de lá vinhos com muita personalidade, como o fortificado Madeira Justino´s, da Ilha da Madeira, ideal para iniciar ou encerrar uma recepção, e os brancos Marques de Borba e Reguengos Reserva, do Alentejo, para acompanhar um prato principal leve e saboroso.
Para aqueles que gostam de eleger uma bebida única para todas as etapas da refeição – da entrada à sobremesa - destacamos o surpreendente espumante Messias Bairrada Brut, um rótulo de castas regionais e emblemáticas.
Para mais informações: casaflora.com.br casafloraimportadora
Desenvolvidos por grandes produtores nacionais e internacionais, rótulos de restaurantes são boas opções de harmonização
Por n ey ay R es
gRUPO R ANC hO PORTUgU ê SO Grupo Rancho Português, em São Paulo e Rio de Janeiro, abriu recentemente uma importadora que trará com exclusividade mais de 100 rótulos de diversos países. Sobretudo de Portugal. Vale lembrar que os restaurantes da rede já têm as maiores adegas de vinhos portugueses no Brasil. Um dos selecionados para receber a marca da casa é o Terras dos Alves, produzido na região de Douro, safra 2019. Sua composição inclui as cepas Tinta Roriz, Touriga Nacional e Tinta Barroca. O Terra dos Alves apresenta aroma de frutas negras e vermelhas, com toques de especiarias. Trata-se de uma bebida elegante e fácil de degustar. Já o reserva safra 2018 é mais encorpado e sua composição abrange as castas Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca Douro Superior.
ranchoportugues.com.br
BAggiO
A Baggio Pizzeria & Focacceria abriu as portas de sua primeira filial no bairro de Moema, em São Paulo. A casa oferece receitas clássicas de pizzas, elaboradas com ingredientes de ótima procedência. A atmosfera remete às típicas tratorias, com toalha xadrez sobre as mesas, vinhos expostos em prateleiras e objetos de antiquário. Em homenagem à matriarca da família, o destaque da casa é o Chardonnay Baggio. A safra 2020, da região Puglia (IGP), do produtor Vinícola Ericco, faz uma combinação perfeita com pizzas à base de queijos. Boa proposta da casa, este vinho branco é aromático, com boa estrutura no paladar, além de fresco e elegante.
pizzariabaggio.com.br @pizzariabaggio.sp
Já a rede NB Steak oferece quatro opções de vinhos da casa para harmonizar com os cortes de carnes nobres, contando com produtores renomados. O primeiro é o tinto premium Talento, da vinícola centenária Salton, produzido em Bento Gonçalves-RS. A sua composição é de 60% Cabernet Sauvignon, 30% Merlot e 10% Tannat. Foi envelhecido por 12 meses em barricas de carvalho francês e apresenta aroma de frutas vermelhas maduras, com toques de especiarias. No paladar, é fácil de beber, além de elegante.
Outro rótulo é o NB Malbec Reserva, da região de Luján de Cuyo, em Mendoza, na Argentina, considerado um dos melhores lugares do mundo para o cultivo desta casta. Esta foi envelhecida por 12 meses em barricas francesas e americanas, com fermentação em bodega. Produzido pela Bodega Goulart, o NB Malbec Reserva tem uma perfeita integração entre a fruta e a madeira, oferecendo um sabor redondo e concentrado. Já o NB Cabernet Sauvignon, da renomada Casa Lapostolle, é produzido com uvas de colheita manual, no Vale de Rapel, no Chile. Intenso e pleno, este tinto tem cor vermelha com tons rubi. O aroma é de frutas vermelhas e cassis. Apresenta corpo médio com boa estrutura tânica final de degustativo longo, ideal para carnes. nbsteak.com.br
Uma das maiores redes de gastronomia de frutos do mar do Brasil, o Coco Bambu optou pelo vinho Regional Alentejano. Trata-se de um branco de corte, com composição de Antão Vaz, Arinto e Roupeiro. A bebida é ideal para degustar frutos do mar. Seus aromas apresentam notas cítricas com toques minerais e florais. Já o paladar é fresco, com boa acidez e mineral.
Outro rótulo da casa é o espumante elaborado pela vinícola brasileira Casa Valduga, feito pelo método Champenoise e maturado em caves subterrâneas por 12 meses. A sua composição é de 60% Chardonnay e 40% Pinor Noir. Tem aroma de frutos tropicais e pão tostado, com paladar expressivo e fresco saboroso. cocobambu.com.br
Localizado na região paulistana dos Jardins, o Vasto Restaurante tem conceito nova-iorquino de fine dining. O vinho da casa é um tinto português da região do Alentejo. Feito com um blend de Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Petit Verdot, o tinto é bem aromático, com toques de frutas vermelhas com especiarias. Na boca, tem corpo médio, é elegante e apresenta boa acidez. Nada melhor da harmonizar com os cortes premium servidos no restaurante.
@vastorestaurante
Localizado na badalada rua Amauri, em São Paulo, o restaurante Dhomus é comandado pelo chef italiano Leonardo Russi. A casa selecionou o vinho Dhomus 100% Sauvignon Blanc, do produtor Monferrato da região vinícola de Monferrato, com mais de 100 anos de história. Passa por maturação de seis meses em tanques de aço inox. É uma explosão de aromas frutas tropicais. Tem paladar intenso e complexo, com final longo e frutado.
@dhomusrestaurante
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Visitar e até se hospedar nas fazendas da Mantiqueira que produzem alguns dos melhores azeites do Brasil é um programa e tanto
Por a n DRÉ Bo CC ato e ani C e aun
A c A nção é conhecid A e tr A z o refrão imp A ct A nte: “O Brazil não conhece o Brasil”. Chama-se “Querelas do Brasil”, de Aldir Blanc e Maurício Tapajós. A verdade é que os autores têm razão. Por exemplo: quantos brasileiros sabem que aqui mesmo, na Serra da Mantiqueira, entre São Paulo e Minas Gerais, se produz azeite de oliva de primeiríssima? São nada menos que 32 produtores, reunidos na Assoolive. Os membros dessa associação que vêm ganhando muitos prêmios no exterior e deixando europeus bem impressionados.
Ao contrário do vinho, que fica ainda melhor mais velho, o azeite é feito para ser consumido o quanto antes. Trata-se de um suco extraído de fruta e não de um fermentado. Assim, consumir um bom azeite nacional é garantia de produto novo e fresco, diferentemente dos azeites importados que
são armazenados e transportados com validade longa. Aliás, a Assoolive criou um Selo de Origem Certificada, que garante a alta qualidade e procedência do azeite para o consumidor final. Ele já pode ser visto nas embalagens, por exemplo, dos azeites Sabiá, Verolí, Oliva Br, Catas Altas da Noruega, Azeite 1244, Santa Clara e Serra que Chora.
A olivicultura, além de orgulho nacional, também pode ser turismo. Sim, porque diversas fazendas de oliveiras da Serra da Mantiqueira estão abertas a visitação, oferecendo palestras e degustações. Em alguns casos, refeições. Em outros, tudo isso e mais hospedagem. Venha. Você vai conhecer – e valorizar – a nossa terra e seus intrépidos produtores, além de entender melhor o fantástico mundo dos azeites, aprendendo a escolher o ideal para cada prato.
Compartilhar experiências, gastronomia e paixão pela comida italiana é o lema do Foglia e sem dúvida o que você irá encontrar por aqui.
Rua Domingos Fernandes, 548, Vila Nova Conceição – SP (11) 3846-9695
O olival Gamarra é a união de esforços de três famílias amigas. As fazendas ficam numa altitude de 1.200 metros, no município mineiro de Baependi. Eles são pioneiros em olivicultura na região e, além da extração de azeites extravirgens do tipo Koroneiki e Limão Siciliano, produzem o suplemento alimentar de extrato da oliveira, óleo hidratante e óleos terapêuticos.
As visitações são sugeridas com guias turísticos em roteiros especiais. Um dos programas começa com a visita aos Olivais Gamarra, aos pés da imponente Serra do Canjica, e segue até duas cachoeiras. Finaliza com a degustação dos azeites premiados Gamarra na casa de chá Águas da Fonte, na cidade de Caxambu. Outro roteiro acontece apenas entre final de janeiro e meados de março, quando são feitas a colheita e extração dos azeites, que os visitantes podem acompanhar. Há, ainda, uma programação especial de um fim de semana completo com hospedagem no Espaço Lua Branca, no entorno do Parque Estadual da Serra do Papagaio.
Baependi- MG olivaisgamarra.com.br @olivaisgamarra, @espaco.luabranca
Reservas: Vanessa Bianco, (35) 98709-9890
Guia turístico: Caio Penha - @caioguiadasaguascaxambu
CATAS A lTAS DA NORUEgA Embora sem a fama dos destinos consagrados, a região de Catas Altas da Noruega, em Minas Gerais, tem se revelado ótima opção para quem quer se aventurar em um simpático passeio e desfrutar de um lugar autêntico com sabores que só o interior mineiro sabe proporcionar.
Ali, a Fazenda Estância do Pinheiro, da Olivais de Catas Altas da Noruega, produz as variedades de azeites Arbequina, Koroneiki e Arbosana. A propriedade tem 30 hectares numa área bem protegida pela Mata Atlântica. O receptivo varia de duas a três horas e inclui palestra sobre a história e produção do azeite, visita aos pomares e degustação dos produtos. Também oferece duas suítes para os interessados em conhecer com mais tempo o projeto da Estância do Pinheiro.
Catas Altas da Noruega -MG @olivaiscatasaltasdanoruega (31) 99782-0441
+55 11 3849-6940 Rua Jacques Félix, 405 - Vila NoVa coNceição são Paulo - sP @kinoshitarestaurante
A Fazenda Serra Que Chora é produtora de azeite e vinho e está fincada em um santo refúgio nas Terras Altas da Mantiqueira, a 4 quilômetros da cidade de Itanhandu, em Minas Gerais. Tem uma pousada e oferece uma rica visita guiada ao olival, onde são apresentados não apenas o processo de cultivo e produção das oliveiras e do azeite, como também curiosidades e fatos sobre esse nobre fruto.
A proposta é oferecer a alta qualidade e o frescor de um azeite novo, produzido em um criterioso processo artesanal que garante qualidade superior. A visitação dura em torno de 30 a 40 minutos e termina com a degustação dos azeites dos tipos Grappolo, Koroneiki e Arbequina. O participante também poderá usufruir do restaurante, aberto ao público. A visitação deve ser agendada e acontece aos finais de semana no período das 11h30 às 15h30.
Itanhandú – MG contato@pousadaserraquechora.com.br @pousadaserraquechora (35) 3361-1233 e (35) 99876-5762
ENDEREÇO: Rua Emanuel Kant, 58 - Jardim Europa
HORÁRIOS:
Terça-feira à Quinta-feira: 12h às 15h / 19h às 23h
Sexta e Sábado: 12h às 23h
Domingo: 12h às 17h
CONTATO: (11) 93279-0201
INSTAGRAM: @immarestaurante
Em 2014, a jornalista Bia Pereira e o administrador e publicitário Bob Vieira da Costa se apaixonaram pelo mundo da olivicultura. Hoje, depois de apenas quatro safras, já acumulam 55 prêmios internacionais com o Azeite Sabiá. A fazenda, instalada em Santo Antônio do Pinhal (SP), produz os tipos Arbequina, Koroneiki, Arbosana e Blend. “Nossa missão é mostrar aos brasileiros que o melhor azeite não é o importado, mas o extravirgem premium, fresco, com baixa acidez, produzido no nosso país”, diz Bia.
As visitas guiadas começam no entorno de uma oliveira de 300 anos. Ali, fala-se um pouco sobre a história da olivicultura na civilização (desde 8.000 a.C), no Brasil e na fazenda. Depois é feito um passeio pelo olival, pela fábrica em cada etapa e, por fim, uma degustação. Há ainda, um empório, com venda de azeites, outros produtos locais e café.
Santo Antônio do Pinhal - SP @azeitesabiá (12) 32666-2282
No alto da Mantiqueira, nas fazendas Santo Antônio e São José do Coimbra, em São Bento de Sapucaí (SP), três amigos cultivam oliveiras e processam os azeites extravirgens OLIQ. São mais de 10 mil pés de oliveiras, de diversas variedades. Os frutos resultam em azeites extravirgens monovarietais do tipo Arbequina e Koroneiki, Blend Grappolo/Arbequina e azeites aromatizados. A primeira safra ocorreu em 2014 com a produção de 2 mil litros de azeite. Neste ano de 2022, mais de 9 mil litros foram produzidos.
A visita guiada proporciona passear pelo pomar, conhecendo as variedades de oliveiras. O que se verá depende da época do ano. Em julho começa a floração. Entre outubro e dezembro, a frutificação. Entre fevereiro e março, a safra. A visita inclui degustação e harmonização de azeites. O visitante poderá usufruir do restaurante, que é integrado aos pomares e jardins, assim como à área de produção. Os azeites extravirgens são utilizados em todos os pratos, inclusive em sobremesas e sorvetes, proporcionando uma experiência gastronômica surpreendente.
São Bento de Sapucaí - SP oliq@oliq.com.br @oliq_azeite, (35) 99988-9926
os charutos Leon e Bucanero são ótimas escolhas para momentos sem hora para acabar
Por ney ay R es
o fim de A no está cheg A ndo. Nada melhor que comemorar com ótimos charutos. Selecionamos duas marcas top de linha.
lEON
Confeccionados com folhas selecionadas de tabaco de diversas regiões, o charuto Leon tem sua composição de blends da safra 2010. Apresenta capa Habano (Equador), capote Pueblo Nuevo e Condega (Nicarágua) e o miolo Jalap, Ometepe, Pueblo Nuevo e Conega (Nicarágua). Produzido pela Tabacalera Pichardo, na Nicarágua, tem um adorável sabor médio a encorpado. Apresenta um conjunto de aromas com notas de especiarias, leve toque de nozes torradas, cacau cedro, ótima construção e boa fluidez. charutosonline.com
Produzido em Cruz das Almas, no sul da Bahia, foi criado em homenagem aos desbravadores com espírito aventureiro. Trata-se de charuto fino com qualidade premium, preparado por um dos poucos produtores brasileiros que utiliza tabaco Cubra com sementes de Cuba. São elaborados de forma artesanal e enrolados com folhas de fumo selecionados. O destaque fica por conta do Porto Royal 58 Black Long Filler (folhas inteiras), 100% Cubra. Charuto aromático, tem boa qualidade de fluxo, nuances aromáticas de cedro, especiarias e uma leve adição de pimenta branca. T P bucaneros.com.br
Por ney ay R es
A visão A trás de um dos gols do estádio do m orumbi, em São Paulo, é da mais privilegiadas, ainda mais para quem está à mesa ou no balcão do By Koji. O restaurante tornou-se reconhecido pela qualidade dos sushis e sashimis, além da arte da apresentação de cada prato.
A grande novidade da casa é o menu Omakasse de sete a oito tempos. Nesse cardápio, o chef Koji Yokomizo privilegia ingredientes sazonais. Cada prato apresenta um delicado equilíbrio de sabores, texturas e cores. Tudo é considerado em detalhes, incluindo os utensílios de mesa.
O Kaiseki, por exemplo, é uma festa tanto para a visão quanto para o paladar. Trata-se de uma experiência culinária diferente de qualquer outra. Você não escolhe o que vai comer. O menu fica a cargo do chef , que antes lhe pergunta sobre restrições alimentares. O intuito é oferecer o que há de melhor no dia: o mais fresco e saboroso, com maior qualidade.
O menu de sete tempos contempla: 1- entrada; 2 - sashimi (sete cortes com destaque para Barriga de Salmão e vieira trufadas); 3 - prato quente; 4 - sushis (peixes brancos); 5 - sushis (frutos do mar e peixes azuis como olho de boi e ouriço); 6 - sushis (ovas e contemporâneos como ovas de salmão) e 7sobremesa e de oito tempos e mais opções de iguarias como sashimi foie gras.
Além da unidade do estádio, o By Koji tem portas abertura na rua da Consolação e no Hospital Albert Einstein, também em São Paulo. T P bykojirestaurante.com.br
s ushis e sashimis especialíssimos: a marca do chef Koji Yokomizo
Cozinha tipicamente portuguesa, com receitas de diferentes regiões de Portugal.
Do clássico ao sofisticado. Cardápio bem elaborado e uma seleta carta de vinhos em ambiente acolhedor.
Assim é o Marialva Cozinha Portuguesa. Sinta-se em casa.
Rua Haddock Lobo, 955 – Jardins, São Paulo / SP Reservas: (11) 3061-0261 / 95956-0546
@marialvaoficial
O tinto Albis, da Haras de Pirque, importado pela Berkmann Wines, é produzido no Chile. Em sua composição prevalece a Cabernet Sauvignon (81%), cabendo o restante a Carménère. A vinícola é comandada pela família Matte, que, em 2002, associou-se a família toscana Antinori. A propriedade fica no Vale do Maipo. Produzido de maneira orgânica, o Albis estagiou por 18 meses em carvalho francês. Tem aroma de frutas negras com notas de especiarias e grafite. É vinho macio, de corpo médio, com taninos elegantes. bwbrasil.com.br
O espumante Ferrari Brut Maximun Blanc de Blanc, da Ferrari, é um dos astros do norte da Itália. A história da vinícola remonta a 1902. Ou seja: haja tradição. Produzido com 100% de Chardonnay, foi maturado ao longo de 36 meses na garrafa. É aromático, intenso, estruturado, fresco, elegante. Recebeu 90 pontos na avaliação da revista Wine Enthusiast. decanter.com.br
O Aliotto, primeiro vinho da propriedade Lunelli, na Itália, é certificado como orgânico. Sua composição: 60% Sangiovese, 40% Cabernet Sauvignon e 10% Merlot e outras castas da região. Produzido em Terricciola, no coração da Toscana, envelhece por 12 meses em barrica de carvalho francês e outros quatro em garrafa. Tem aromas de frutas negras e vermelhas e notas de ervas aromáticas e minerais. No paladar revela-se de médio corpo, com taninos elegantes e boa acidez. decanter.com.br
Alexandre Arnone é advogado e chairman da Arnone Advogados, da Minetoo e do Instituto S Company
Já não bastam para uma empresa os preços competitivos ou os produtos de qualidade. Quem consome e/ou investe quer saber como as companhias harmonizam sua governança e economia com a comunidade, o meio ambiente, os seus colaboradores e todas as partes interessadas. O mundo corporativo precisa se adequar a este novo cenário. Já há normativas sobre esse tema, mas não um padrão definitivo de atuação.
O Balanço Social e Ambiental surge, no Brasil, já reconhecendo essa nova realidade. Trata-se de uma ferramenta regulamentada pelo Conselho Federal de Contabilidade, por meio da Norma Brasileira de Contabilidade T15. A partir dela, é possível demonstrar as informações de natureza social e ambiental de uma organização, organizando-as, em quatro grupos principais: a geração e a distribuição de riqueza; os recursos humanos; a interação da entidade com o ambiente externo; a interação com o meio ambiente.
Em 2015, uma pesquisa realizada pela Nilsen demonstrou que 66% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços de empresas que demonstram responsabilidade social e ambiental. Outra informação importante: quatro anos depois, o Guia Você S/A apontou que todas as 150 empresas elencadas como sendo as melhores para se trabalhar realizam ações de responsabilidade social – e 95% delas têm programas de responsabilidade ambiental.
Os investidores também têm demonstrado tendência para os investimentos em empresas transparentes e responsáveis. Analistas de mercado, investidores e órgãos de financiamento (tais quais o Banco Nacional de Desenvolvimento Social, Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID, Corporação Financeira Internacional) já incluem esse tipo de orientação na lista de documentos necessários para análise dos riscos empresariais.
O Balanço Social e Ambiental é um instrumento que possibilita a tomada de decisões estratégicas. Trata-se de um diferencial para o negócio, agregando valor à empresa e a seus produtos e serviços. Essa ferramenta viabiliza o gerenciamento dos níveis de responsabilidade social e ambiental em seus empreendimentos e se mostra, também, como um excelente instrumento de autoavaliação, proporcionando traçar rotas, de forma assertiva.
É importante estar pronto para medir, melhorar e demonstrar como nos relacionamos com a sociedade e o meio ambiente. Já não basta para o mercado ser economicamente rentável ou realizar ações esporádicas e de cunho assistencialista. É preciso estar cada vez mais engajado com a sociedade, com o meio ambiente e tudo o que os envolve, planejando, monitorando, medindo e demonstrando seu impacto. O Balanço Social e Ambiental vem como resposta para essa demanda. T P
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