studos científicos.
FASHION ARCH
O brutalismo transcende a estética e se torna um estilo de vida.
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O brutalismo transcende a estética e se torna um estilo de vida.
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A TOPVIEW DE UM JEITO QUE VOCÊ NUNCA VIU! A NOVA COLUNISTA DE ESTILO DA REVISTA, A INFLUENCIADORA E EMPRESÁRIA STEPHANIE GARCIA, ASSINA A DIREÇÃO CRIATIVA E DE ARTE DO EDITORIAL DE MODA DESTA EDIÇÃO. PÁG. 38
UM NOVO CONCEITO DE MODA EXCLUSIVA PÁG. 32
AMOR E BOA GASTRONOMIA
PÁG. 61
A NOITE MAIS ESPECIAL DO ANO PÁG. 63
ARCH
O NOVO SHOWROOM DA SIMONETTO PÁG. 69
SZL COMEMORA 50 ANOS PÁG. 71
COOL É SER CONSCIENTE
PÁG. 74
DESCUBRA A EXPERIÊNCIA
PÁG. 89
TURISMO NÁUTICO SUSTENTÁVEL
PÁG. 94
EDIÇÃO
O AMANHÃ COMEÇA COM "S" DE "SUSTENTÁVEL"
As novas gerações redefinem a moda sustentável. PÁG. 76
SOCIAL VIEW
WEEFOR CLUBE DE VANTAGENS
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NOVA COLEÇÃO CASAMENTO NA TOSCANA PÁG. 106
INAUGURAÇÃO BRUNA PASSAURA NO PÁTIO BATEL
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LANDORE EVENTO DE LANÇAMENTO
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PPT PRÊMIO PERSONALIDADES TOPVIEW 2024
PÁG. 110
TENDÊNCIAS O QUE VOCÊ VAI USAR NOS PRÓXIMOS MESES?
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K-POP A COREIA É TOP?
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AUTENTICIDADE O DESAFIO DE SER ÚNICO PÁG. 34
VIAGENS OS NOVOS DESTINOS DA MODA PÁG. 64
TOP TALK
Anna Carolina Bassi cresceu rodeada de moda por influência de seus pais, empreendedores do setor. Anos depois, colocou seu espírito empreendedor para jogo e deu início à sua própria marca.
PÁG. 19
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ESTÁ NA HORA de falarmos sobre moda. Sim, durante este tempo todo, parece que não estávamos falando muito sobre isso. O que trago aqui é uma crítica geral a todo um sistema comunicacional sobre a moda no Brasil: precisamos, realmente, discutir sobre moda.
Sou jornalista desde 2018, pós-graduada em Produção de Moda, Comunicação e Styling e tenho diversos cursos relacionados a essa área: História da Moda, Coolhunter , Jornalismo de Moda, Produção de Moda, entre outros.
Após apresentar um pouco do meu currículo, posso dizer que, no Brasil, nos veículos de comunicação, cada vez menos, estamos discutindo, de fato, sobre moda. Vejo diversos influenciadores expressando suas opiniões — já falaremos mais sobre isso — e cada vez menos veículos de comunicação fazendo o mesmo.
Durante uma SPFW, só leio textos, obviamente muito técnicos, sobre as tendências que desfilaram por lá. Enxergo um jornalismo factual que, em minha opinião, parece mais do mesmo e, quando temos um texto opinativo, ele sempre contém um viés bombástico. A verdade é: nem todos os desfiles da nossa semana de moda são, de fato, interessantes.
Veja, de maneira alguma eu quero desmotivar a moda brasileira, só quem está nesse meio sabe o quanto é difícil ser um empreendedor de moda no Brasil – e a resposta a isso é complexa e antropológica. O incentivo é pequeno, pois, aqui, a moda é vista como algo
secundário – o Brasil ainda é um país que carece de necessidades básicas humanas.
Temos mão de obra, excelente matéria-prima e bons fornecedores — a exportação de insumos brasileiros para o mercado de luxo internacional é gigante. Porém, poucos estilistas brasileiros têm acesso, porque a cadeia no nosso país é diferente.
Nas redações — inclusive na nossa —, é claro que há profissionais de extremo conhecimento; eu tiro o chapéu para as descrições técnicas de cada desfile que ocorreu no Brasil. É notável que há muito entendimento de moda, mas só se fala sobre o que é bom e, com isso, colocando-me no lugar dos leitores, não há visibilidade sobre o que é real na moda. É sempre: tudo muito lindo e deslumbrante. Às vezes, só não é.
mim, só deixa a comunicação de moda ainda mais confusa. É preciso muito repertório e pesquisa, é necessário ter conhecimento para opinar.
Obviamente, há muita gente boa se expressando com verdade e autenticidade. O que quero dizer é: como comunicadores, não precisamos jogar pedras, mas nem sempre devemos jogar rosas. A moda é um dos assuntos mais antigos do mundo, mas nem por isso deve ser banalizada ou comedida.
TEMOS MÃO DE OBRA, EXCELENTE MATÉRIA-PRIMA E BONS FORNECEDORES — a exportação de insumos brasileiros para o mercado de luxo internacional é gigante. Porém, poucos estilistas brasileiros têm acesso, porque a cadeia no nosso país é diferente.
Onde quero chegar é: falta um pouco de verdade sobre tudo. Falta autenticidade nas opiniões. É sempre mais do mesmo. Os veículos de comunicação têm medo de fazer uma crítica com viés negativo e serem expostos por desmotivar um mercado que já tem tantas desmotivações.
Nas redes sociais, vejo o movimento contrário: muitas opiniões negativas, mas pouca técnica e conhecimento. Muitas vezes, é uma análise rasa, mas que rende diversos likes o que, para
Nesta edição, nossa redação se propôs a trazer discussões e aprofundamento. Mergulhada totalmente em moda, nossa revista lança, pela primeira vez, uma edição com duas opções de capa. Estrelando, Stephanie Garcia, nossa nova colunista de estilo, que, com muita autenticidade, assinou a direção criativa de um editorial com muito conceito e, claro, muita moda.
Além disso, discutimos de maneira profunda a moda em diversos aspectos: autenticidade, sustentabilidade, economia e arquitetura. Olha, a moda está em tudo. Por isso, convido-nos a falar mais abertamente sobre isso, com muito conhecimento e verdade — é o que eu espero do nosso e dos demais conteúdos por aí. Desafio-nos a elevar o nível de comunicação de moda. Pois só assim, elevaremos a nossa querida e amada moda para outro nível – que não o secundário. x
ANNA CAROLINA BASSI CRESCEU RODEADA DE MODA POR INFLUÊNCIA DE SEUS PAIS, EMPREENDEDORES DO SETOR. ANOS DEPOIS, COLOCOU SEU ESPÍRITO EMPREENDEDOR PARA JOGO E DEU INÍCIO À
PRÓPRIA MARCA. EM CADA PEÇA, ELA TRAZ UMA GRANDE PARTE DE SUAS VIVÊNCIAS, SEJA NA PRÓPRIA MODA, NA ARTE, EM VIAGENS OU EM TODAS AS EXPERIÊNCIAS QUE INSPIRAM
POR TALITA SOUZA
Defina sua carreira em uma frase. Sem dúvidas, a melhor definição é: "trabalho árduo e trabalhar com o que amamos é a chave do sucesso." Uma curiosidade sobre você; Sou uma pessoa extremamente caseira, embora não pareça, devido ao meu trabalho.
O que é moda para você?
Moda é arte, moda é com certeza mais do que estarmos alinhados aos movimentos do mercado, é entender e se sentir bem com o que estamos usando. Por muito tempo, as pessoas utilizavam o que era ditado pelo mercado. Hoje, cada vez mais essa liberdade de criação e de escolhas se torna mais leve e sutil. Sempre fui apaixonada por esse universo, e ver o quanto a moda transforma a vida de tantas pessoas é muito incrível.
Como você avalia a indústria da moda nacional atualmente?
Com as novidades de tecnologia e as redes sociais, tudo tem se transformado, e muito positivamente. Mais pessoas e marcas tendo oportunidades de serem vistas e acessadas de diversas formas e de diversos lugares do mundo.
Último presente que se deu?
Um brinco.
Se você pudesse escolher uma pessoa no mundo para tomar um café, quem convidaria?
Ralph Lauren.
Quem mais te inspira atualmente?
Acho que, desde sempre, minha grande inspiração de vida foi e sempre será minha família. São eles que estão ao meu lado em todas as situações – e por quem eu trabalho arduamente.
Se pudesse ter um único pedido atendido sem limitações, qual seria?
Saúde para mim e minha família sempre! x
por Mellanie Anversa
A Prada, uma das marcas mais procuradas do mundo segundo a Lyst, assinou um traje espacial com a Axiom Extravehicular Mobility Unit (AxEMU) durante o congresso Internacional de Astronáutica, em Milão, na Itália. O traje será usado na missão Artemis III da NASA.
Tem como falar de moda sem falar de Comme Des Garçons? Fundada por Rei Kawakubo, a marca japonesa é conhecida por desafiar as convenções de moda com designs conceituais e inovadores. Sua estética vanguardista explora formas não convencionais, questionando os limites entre moda e arte. Onde encontrar? No site www.farfetch. com/br. Preço: R$ 24.515,00.
Segundo a Lyst, a Miu Miu é a marca mais queridinha do mundo. Estando no top 10 nos últimos anos, a grife de Miuccia Prada é um sucesso absoluto entre a GenZ, que segue muitas tendências lançadas pela Miu Miu. Onde encontrar? No site www.miumiu.com/br. Preço: R$ 10.500,00.
Pela primeira vez no top 10 da Lyst, a The Row é, no momento, uma das marcas mais procuradas no mundo. Criada pelas irmãs Olsen, a marca é inspirada pela estética clean e atemporal, combinando luxo discreto com peças de corte impecável. Onde encontrar? No site www.therow. com. Preço: U$ 5.900,00 (aproximadamente R$ 33.689,00).
Também no top 10 da Lyst, a marca espanhola Loewe destaca-se por sua abordagem artística e inovadora sob a direção criativa de Jonathan Anderson. Suas coleções combinam tradição artesanal com designs modernos e ousados. Onde encontrar? No site www.loewe.com. Preço: U$ 2.100,00 (aproximadamente R$ 11.991,00).
Criada por Airon Martin, a Misci é uma marca brasileira que une design contemporâneo com referências culturais brasileiras. Focada em peças que exploram identidade e inovação, a marca traz uma abordagem minimalista e sofisticada para a moda nacional. Onde encontrar? No site www.misci.com.
Preço: R$ 3.670,00.
Em colaboração com Renan Estivan, a Dendezeiro reforça a estética brasileira com esta bolsa de tapeçaria. Onde encontrar? No site www.dendezeiro.com.br.
Preço: R$ 1.600,00.
Um dos desfiles mais comentados da última São Paulo Fashion Week foi o da Artemisi. A marca da designer Mayari Jubini foi um sucesso nessa edição, mas, anteriormente, a marca também já foi a escolha de artistas internacionais, como Demi Lovato, Julia Fox e Katy Perry. Onde encontrar? No site www. artemisigallery.com.
Para comemorar seus 25 anos em terras brasileiras, a Zara lança sua nova coleção, a Brasil Edition. As peças procuram capturar elementos tradicionais, como o crochê e a renda, em silhuetas contemporâneas. Onde encontrar? No site www.zara.com/br. Preço sob consulta.
Ainda na onda do Brasilcore, algumas marcas internacionais têm usado o país como fonte de inspiração na música e também para criar peças de roupas. A Palace é uma das marcas internacionais que usou a estética brasileira, ou melhor, a Seleção Brasileira, como inspiração em uma de suas últimas coleções. Onde encontrar? No site shop.palaceskateboards.com. Preço sob consulta.
NOVA LOJA
STREETWEAR BRASILEIRO
Uma das maiores marcas de streetwear brasileira, a Pace, inaugurou sua primeira loja física em São Paulo. O espaço, que não se estende somente à moda, tem referências brasileiras e nipônicas. Onde encontrar? No endereço Alameda Itu, 1.466, Cerqueira César - São Paulo.
CLÁSSICO 1
A regata Waffle, da Hist, foi desenvolvida em malha waffle, com bastante elasticidade, para proporcionar conforto e maleabilidade no corpo. Onde encontrar? No site www.howiseethings.com.br. Preço: R$ 229,00.
A AGUI é uma marca brasileira de calçados que, apesar de ter 30 anos de história, está com uma nova proposta, oferecendo calçados não só de qualidade como, também, com designs criativos e únicos. Onde encontrar? www.agui.com.br. Preço: R$ 479,00.
CLÁSSICO 2
CLÁSSICO 3 A
Feita com a modelagem boxy tradicional da Egho Studios, a regata é feita com tecido 100% algodão de alta gramatura. Além disso, tem efeito envelhecido e com puídos nas extremidades. Onde encontrar? No site eghostudios.com.br. Preço: R$ 249,00.
Com um tecido macio e um toque de elasticidade, a regata da Dod oferece um design básico, perfeito para diversas combinações. Onde encontrar? No site www.dodalfaiataria.com.br. Preço: R$ 299,00.
PARA O LOOK OFFICE
O óculos de sol Precious em ouro rosa, diamantes e forma retangular é uma peça que deixa um look office, por exemplo, muito mais interessante. Onde encontrar? No site www.cartier.com.br. Preço: R$ 136.500,00.
OUSANDO NO OFFICE
Ousar no look office não é tarefa fácil, mas a Jacquemus nos ensina que ela sabe muito bem fazer isso. A Bermuda Salti de lã da marca é um clássico reconfigurado que cabe muito bem no dia a dia do escritório. Onde encontrar? No sitewww. farfetch.com/br. Preço: R$ 4.383,00.
Uma boa negociação nos business pede um acessório mais elaborado. A bolsa Weekender, da Rimowa, dá a seriedade de uma boa negociação, sem perder o estilo pessoal. Onde encontrar? No site www.rimowa.com/br. Preço: R$ 10.300,00.
Os cristais Swarovski ficam lindos em qualquer lugar. Parte da família Lucente, desenhada pela diretora criativa Giovanna Engelbert, esta caneta faz parte do dia a dia de qualquer bom(a) empresário(a). Onde encontrar? No site www.swarovski.com.br. Preço: R$ 469,00.
Quando se fala em técnicas para alfaiataria, a Jil Sander é incontestável. Provando que calça boa é calça com caimento de qualidade, a marca apresenta uma calça pantalona de lã com diversas pregas, tornando a peça ainda mais interessante. Onde encontrar? No site www.farfetch.com/br. Preço: R$ 16.738,00.
Com camada dupla no decote, o suéter de lã da Bottega Veneta é a nova peça queridinha dos influenciadores de moda do mundo todo. Onde encontrar? No site www.bottegaveneta.com. Preço: U$ 2.600,00 (aproximadamente R$ 14.846,00).
No mundo dos relógios, é pouco comum, em comparação ao mercado de roupas, o lançamento de novos designs de coleções já consagradas. Porém, a Patek Philippe apresentou uma reformulação da sua coleção Cubitus que tem gerado muita opinião controversa entre os fãs da marca. Onde encontrar? No site www.patek.com. Preço sob consulta.
A mais recente coleção de A$AP ROCKY para a Puma traz design e silhuetas inspirados no automobilismo. Onde encontrar? No site us.puma. com. Preço: U$ 250,00 (aproximadamente R$ 1.427,00).
O tema 2025 do Met Gala promete resgatar as raízes da moda masculina negra. Intitulada "Superfine: Tailoring Black Style", a exposição do Museu de Arte Metropolitana de Nova York, que também define o tema do evento, foca o dândi negro e a sua influência.
Desde 2015, Rihanna possui uma colaboração com a Puma em que reinventa o mundo esportivo. Em sua terceira versão, a cantora e empresária lança mais uma versão do modelo Avanti, dando continuidade aos modelos “chuteira”, que estão em alta. Onde encontrar? No site br.puma.com. Preço: R$ 899,00.
O desfile que quebrou a internet em janeiro deste ano acaba de ganhar um novo capítulo. A Maison Margiela lançou o Nighthawk, uma docuficção que mescla cenas dos bastidores da produção da coleção com elementos de terror. Estrelado por Kim Kardashian, Gwendoline Christie e Monica Bellucci, o filme é dirigido por Sasha Kasiuha e conta com a assinatura do diretor criativo da marca, John Galliano. Onde encontrar? No site www.youtube.com.
O mês de outubro ficou marcado pelo retorno do Victoria's Secret Fashion Show, o icônico desfile de lingerie que se tornou famoso pela presença das maiores supermodelos e por performances de grandes nomes da música. Além de Gigi Hadid, que abriu as passarelas, o desfile contou com a presença das brasileiras Adriana Lima, Valentina Sampaio, Isabeli Fontana e Alessandra Ambrósio.
REINVENTADO
Com o tratamento Bianchetto, da Maison Margiela, a nova bota com o icônico design Tabi (inspirado na tradicional meia japonesa do século XV — lançado pela primeira vez na coleção de estreia da Maison em 1989), é a novidade da maison. Onde encontrar? No site www.maisonmargiela.com. Preço sob consulta.
SÉTIMA ARTE A MODA CONTEXTUALIZANDO O CINEMA
Usada pelos atores da série The Menendez Brothers, um documentário americano de 2024 sobre crimes reais, a marca de moda esportiva Sergio Tacchini foi fundada em 1966 e ficou conhecida pelas cores e pelos designs modernos em um momento em que a moda esportiva era quase totalmente branca. Onde encontrar? No site www.sergiotacchini. com. Preço sob consulta.
MODA E CINEMA DEMOGORGON NA PASSARELA
Mostrando que a moda e o cinema também andam lado a lado, a Ssense desfilou, no início deste ano, uma peça inspirada no monstro da série Stranger Things, o Demogorgon. Onde encontrar? No site www.ssense.com. Preço: U$ 2.940,00 (aproximadamente R$ 16.787,00).
DESCUBRA AS APOSTAS QUE DOMINARÃO OS CLOSETS NOS PRÓXIMOS MESES, COM INSIGHTS DAS SEMANAS DE MODA MUNDO AFORA
POR TALITA SOUZA
KOPENHAGEN, NOVA YORK, Londres, Milão, Paris. Seriam precisas, pelo menos, 18 horas dentro de um avião para ir a todas essas cidades, sem escalas, além de incontáveis horas em desfiles, para descobrir as tendências que vão dominar as coleções, lojas e closets nos próximos meses.
“ESTA TEMPORADA FASHION DEFINE O QUE O MUNDO vai usar nos próximos tempos. Não só em relação à roupa, mas também ao comportamento.”
— Tete Conde
Nas páginas a seguir, você saberá quais foram os grandes destaques das principais semanas de moda mundo afora – sem nenhuma preocupação com a logística. Convidamos Stephanie Conde, mais conhecida como “Tete”, para nos contar em primeira mão suas impressões. Além de criadora de conteúdo, ela é palestrante e analista de mercado e comportamento na indústria fashion. Segundo Tete, “esta temporada fashion define o que o mundo vai usar nos próximos
tempos. Não só em relação à roupa, mas também ao comportamento.”
De acordo com ela, podemos esperar uma moda mais extravagante a partir do que foi apresentado no Hemisfério Norte. Estamparia, transparências, bordados, brilhos e metalizados fazem parte disso e já devem ser vistos nos primeiros dias de verão.
“Uma das coisas que acho interessante é que a moda voltou. Estamos começando a ver a moda respirar novamente, após ter vivido uma explosão de vendas seguida de uma retração muito forte. Minha esperança é que, em 2025, tenhamos uma projeção de recuperação, com maior fôlego e investimentos mais signifi cativos na área”, diz Tete sobre a perspectiva para o setor como um todo.
Na última temporada de moda, o boho chic ganhou uma releitura statement . E a responsável por isso tem nome: Chemena Kamali, diretora criativa da Chloé, que chegou para renovar e dar um novo status à marca. “Ela trouxe uma nova moda boho chic contemporânea que agora a gente está vendo sendo usada em larga escala. É bem provável que a gente tenha a pulverização dessa moda. Se você olhar em qualquer loja, vai ver uma estamparia animal print , lenços…”, comenta Tete.
Chemena leva a responsabilidade e o protagonismo de revolucionar os códigos da marca, algo que, segundo Tete, é exigido pelos consumidores e pela indústria de tempos em tempos. E a diretora criativa inovou mais uma vez na Paris Fashion Week.
Outras representantes desse movimento são a também francesa Isabel Marant e a australiana Zimmermann. Tete ainda destaca Pharrell Williams, à frente da Louis Vuitton, como um nome ligado ao country, estética associada ao boho e que é fruto da intersecção entre o mundo da moda e da música e se volta mais ao guarda-roupa masculino.
Uma tendência que vem concomitantemente, mas em contraponto ao boho, é o design arrojado e contemporâneo, quase arquitetônico, marcado por cores escuras, pontas extravagantes, ombreiras e detalhes estruturados. A grande inspiração para esse movimento é Rick Owens. A marca mais representativa nesse sentido é a Balenciaga, com o diretor criativo Demna. “A marca elevou o conceito de streetwear ”, comenta Tete. Porém, Olivier Rousteing trouxe a pegada pesada e andrógina com elegância e em um contexto de glamour que já é típico da Balmain, segundo ela.
O sportwear é um fruto da pandemia que ainda permanece em alta, com uma série de peças dinâmicas e tecnológicas, que tornam possível serem usadas em diferentes atividades ao longo do dia – uma necessidade do mundo atual que a moda sabe muito bem como retratar. Para Tete, a combinação entre a flecha e a gladiadora apresentada pela Dior exemplifica exatamente isso. Esse movimento também acompanha o hi-lo , ou seja, a mistura entre peças mais luxuosas e descoladas ou statement e simples, “como um trench coach combinado com uma rasteirinha ou um vestido de gala com Havaianas”, exemplifica Tete.
Os clássicos nunca saem de moda, mas, definitivamente, não são mais os mesmos. Tete alerta para a “revisitação” de peças atemporais com um novo olhar. “A Yves Saint Laurent trouxe uma nova perspectiva dos clássicos, especialmente na alfaiataria. As silhuetas ficaram muito mais amplas, remetendo aos anos 80”, explica a analista. “A própria Hermès trouxe uma nova Birkin”, completa ela. Apesar de todas as marcas prezarem por manter pelo menos uma peça clássica em seu portfólio, algumas, como Dior e, principalmente, Chanel, optaram por uma linha mais segura nesta temporada, mantendo o desejo da consumidora fiel. Diante disso, foi possível observar uma paleta muito neutra, color bloking sutil e tecidos de requinte nas passarelas.
Prada, Schiaparelli, Valentino e Versace são as grandes marcas representantes do exagero visto na última temporada de moda. “O extravagante vem e pede essa desinformação mais carregada. Vemos que a Prada sempre teve uma linearidade, mas, desta vez, a mulher veio mais extravagante”, defende Tete. A maior novidade foi a estreia de Alessandro Michele na Valentino, com um desfile que dividiu opiniões entre quem defende a estética tradicional da marca e a assinatura do estilista. Entre um desfile e outro, não passaram despercebidos os brilhos, a transparência, o color blocking com cores chamativas e as estruturas.
1. Como você descreve seu estilo?
a) Despojado e romântico.
b) Moderno e ousado.
c) Confortável e prático.
d) Elegante e clássico.
e) Extravagante e chamativo.
2. Qual é a sua peça indispensável?
a) Um vestido fluido com estampas étnicas.
b) Um blazer com cortes geométricos e ombreiras.
c) Um tênis estiloso que combina com qualquer look.
d) Um terno ou trench coat que nunca sai de moda.
e) Um vestido com muito brilho e metalizado.
MAIORIA A: boho chic contemporâneo
Seu estilo é livre, fluido e criativo. Você adora estamparia, bordados e peças que transmitem uma vibe natural, mas com um toque moderno.
MAIORIA B: contemporâneo arrojado Você ama inovação e ousadia no design. Suas escolhas são sofisticadas, marcadas por cortes estruturados e um estilo quase arquitetônico.
3.O que você mais valoriza em uma roupa?
a) Liberdade de movimento e criatividade nas combinações.
b) Design arrojado e inovação nas formas.
c) Conforto e versatilidade para o dia a dia.
d) Clássicos que podem ser reinventados com toques sutis.
e) O impacto visual e a possibilidade de chamar a atenção.
4. Qual cidade você escolheria para assistir a uma semana de moda?
a) Paris.
b) Londres.
c) Nova York.
d) Milão.
e) Kopenhagen.
MAIORIA C: sportwear hi-lo Você preza por conforto sem abrir mão do estilo. Peças versáteis e tecnológicas, que funcionam para várias ocasiões, são a sua escolha.
MAIORIA D: clássico e moderno Você aprecia peças atemporais, mas com um olhar contemporâneo. Gosta de revisitar clássicos, como alfaiataria e trench coats , mantendo um toque de modernidade.
MAIORIA E: extravagante fashion
Seu estilo é ousado e dramático. Você adora brilhos, metalizados, cores vibrantes e estruturas que não passam despercebidas! x
COMBINANDO EXCLUSIVIDADE E ATENDIMENTO PERSONALIZADO, A LOJA DE ROUPAS MULTIMARCAS DE ALTO PADRÃO OFERECE EXPERIÊNCIAS ÚNICAS PARA AS CLIENTES
POR MARIANA BRIDI
A LANDORE, LOJA de roupas multimarcas de alto padrão, chega a Curitiba com uma proposta que vai além da moda: oferecer uma experiência personalizada e diferenciada para mulheres que buscam exclusividade e autenticidade.
A marca nasce da amizade e da visão compartilhada de Andressa Pacionik e Lorena Simental, duas mulheres que encontraram na moda uma paixão em comum. Com uma curadoria criteriosa de marcas brasileiras, a Landore combina elegância e sofisticação em cada detalhe, sendo a única
loja da cidade a trazer a renomada marca Lalibela com exclusividade.
UMA PLATAFORMA DE CONEXÃO E EXPERIÊNCIAS DE MODA
A Landore não se limita a ser apenas uma loja de roupas. A principal missão da marca é criar momentos significativos e conexões genuínas, proporcionando uma experiência única e próxima, que foge da tendência digital e impessoal do mercado. O espaço físico da marca oferece um atendimento intimista e com hora marcada, garantindo que cada cliente se sinta
especial e acolhida. Para aquelas que preferem a comodidade do lar, a experiência é levada até elas, com serviços que incluem entrega de peças selecionadas e consultorias completas com ajuste personalizado.
DIFERENCIAIS
O que torna a Landore única no mercado é o compromisso com uma curadoria sofisticada de peças de grifes brasileiras e com o atendimento personalizado. A loja oferece consultorias de estilo para ajudar as clientes a expressar a personalidade por meio das roupas. Além disso, a história da Landore reflete um espírito de autenticidade e acolhimento, em que cada cliente é tratado como parte dessa trajetória.
EVENTO DE LANÇAMENTO: MODA, ARTE E CONEXÃO
No dia 03 de outubro, a Landore realizou um coquetel de lançamento exclusivo, celebrando o início de suas atividades em Curitiba. O evento, que apresentou a coleção de verão da Lalibela, foi marcado por um desfile interativo, em que as modelos circulavam entre os convidados, permitindo uma experiência imersiva.
O evento proporcionou uma experiência sofisticada e acolhedora para os convidados, com uma exposição de joias da Alure Diamonds, criação do ourives José Spegel, e uma apresentação sensorial da Herborô, com fragrâncias assinadas pela perfumista Joyce Nascimento. x
BEBIDAS BOTHANICAL GIN @BOTHANICALGIN BAR CWBAR @CWBAREVENTOS
PRODUTOS GRÁFICOS GRÁFICA S2 CURITIBA @GRAFICAS2CURITIBA
SOCIAL MEDIA, FOTO E VÍDEO NATRIBO @NATRIBOSTUDIO
FOTOGRAFIA RAFAEL SANFILIPPO @RAFASANFILIPPO_
JOIAS ALURE DIAMONDS @ALURE_JOIAS CABELEIREIRA LARISSA DANTAS @ LARISSADANTASLP MAQUIADORA KAROLINE ROCHA @KAROLINEROCHA.MAKEUP MÚSICO KENDRI ALBUQUERQUE @KENDRIALBUQUERQUE_VOCAL ÁGUA OH ÁGUA @OHAAGUA PERFUMES PERSONALIZADOS HERBORÔ @HERBOROAROMAS
CONSULTORIA DE IMAGEM GABRIELLE CHAIBEN @GABRIELLECHAIBEN
MODELOS NICOLLY ROCHA @JAPINHAZS.NICKY, GABRIELLE LOURENÇO @GABLOURE, LUANA NEGRINI @LUANANEGRINI E KIMBERLY RHIANE @KIMBERLYRHIANE
VIEWS OF BRAND
COMO EQUILIBRAR AS TENDÊNCIAS E OS PADRÕES GLOBAIS AO JEITO ÚNICO DE SER?
POR TALITA SOUZA
ERA UMA VEZ uma época em que a moda era regida por grandes ciclos, normalmente acompanhados por grandes mudanças sociais e/ou movimentos estéticos significativos. Não por acaso, conseguimos identificar estéticas de acordo com as décadas: a cintura baixa dos anos 1920, as pinups dos anos 1950, as sobrancelhas finas dos anos 1970 e por aí vai. No entanto, um outro acontecimento marcante para a história da humanidade provocou uma quebra e tanto nessa linearidade: a chegada da internet e, principalmente, das redes sociais.
As
Não é incomum se deparar com incontáveis novas estéticas em apenas uma rolada no feed. "Cottagecore", "CLT Core", "clean girl", "mob wife" são apenas alguns dos frutos do TikTok. Mas, em vez de perdurarem por uma década ou mais, esses movimentos não passam de um ano. O ciclo das tendências acelerou no mesmo ritmo do consumo de informações e, diante de tantas influências e em meio aos algoritmos, a maior dificuldade é encontrar a própria autenticidade.
Na moda contemporânea, a busca pela autenticidade tem se tornado um tema central, refletindo uma necessidade de equilíbrio entre a adesão às tendências globais e a preservação de uma identidade única.
MUDANÇA ESTÉTICA AO LONGO DA HISTÓRIA
A transformação estética ao longo da história foi influenciada por mudanças sociais e econômicas. Andressa Ignácio da Silva, socióloga e professora do Centro Universitário Uninter, explica que as grandes migrações de populações, principalmente da zona rural para as cidades, moldaram profundamente os padrões estéticos das pessoas. “Quando indivíduos migram ou mudam de um contexto social para outro, eles observam as normas e padrões de comportamento e vestuário dos novos espaços que estão adentrando", comenta Andressa. Isso significa que a moda não é um fenômeno isolado, mas uma resposta a mudanças mais amplas na sociedade, seja por meio da Revolução Industrial ou das transformações culturais que se seguiram. Rodolfo Ward, doutor em Artes Vi -
suais, oferece uma visão complementar ao conectar as mudanças estéticas à evolução da arte e à tecnologia. Ele destaca como, na Grécia Antiga, a estética estava ligada à filosofia e à matemática, com o ideal de beleza sendo algo quase intangível e acessível apenas por meio da razão. Ao longo do tempo, essas concepções evoluíram, especialmente durante o Renascimento, quando a arte passou a incorporar novas abordagens, como o realismo e a perspectiva.
Ward também ressalta o impacto da Revolução Industrial na arte e na estética. “A invenção da fotografia, por exemplo, permitiu que os artistas explorassem o abstrato, enquanto a fotografia capturava o real com precisão", afirma. O advento da fotografia digital, por sua vez, levou a uma mistura entre o real e o fictício, criando novos paradigmas estéticos.
“AS PLATAFORMAS DIGITAIS SÃO CRIADAS PARA GERAR ENGAJAMENTO – e o que vemos no Instagram são imagens que seguem um padrão estético ditado pelo consumo e pela necessidade de pertencimento.”
Rodolfo Ward
Na sociedade contemporânea, a cultura de massa tem uma influência marcante na definição de padrões estéticos. De acordo com Andressa, "os indivíduos que produzem conteúdo têm forte impacto sobre como as pessoas se comportam em relação às tendências estéticas e ao que será considerado belo e desejado". Ela argumenta que existe uma necessidade dupla: de um lado, o desejo de pertencer a um padrão; de outro, a busca por autenticidade.
Esse equilíbrio entre conformidade e autenticidade se reflete na tensão que muitas pessoas sentem ao tentar se encaixar em certos padrões, mas, ao mesmo tempo, destacar-se de forma única. Nas redes sociais, esse fenômeno é ainda mais evidente. Imagens e conteúdos cuidadosamente editados para engajar são moldados por um desejo coletivo de aceitação e pertencimento.
Rodolfo acrescenta que as redes sociais desempenham um papel fundamental na construção do conceito de beleza nos dias atuais. “As plataformas digitais são criadas para gerar engajamento – e o que vemos no Instagram são imagens que seguem um padrão estético ditado pelo consumo e pela necessidade de pertencimento”, observa. Ele argumenta que esse processo é moldado por forças econômicas e de mercado, com a mercantilização da arte e da moda influenciando o que é considerado esteticamente desejável.
O MUNDO NA PALMA DA MÃO
A globalização trouxe um novo cenário para a moda, permitindo a circulação de tendências estéticas de diferentes culturas e regiões. Andressa aponta que, por meio da globalização e das tecnologias de comunicação, "há uma difusão de padrões de massa que são seguidos mesmo por pessoas que não compartilham dos mesmos valores ou das mesmas perspectivas culturais”. No entanto, ela também ressalta que esse mesmo fenômeno permite que indivíduos e grupos defendam estéticas regionais, criando um espaço de diversidade estética. Ward explora esse conceito de hibridização estética, que, segundo ele, é o produto do encontro de diferentes influências culturais. Ele cita o streetwear como um exemplo de como essa hibridização se manifesta na moda, combinando elementos do hip-hop americano, do punk britânico e do minimalismo japonês para criar algo novo e único.
O papel da tecnologia digital nesse processo é crucial. Ward destaca como a arte digital e a manipulação de imagens permitiram que novos padrões estéticos surgissem, especialmente com a popularização de plataformas como o Instagram, em que filtros e edições de imagem transformam a percepção da realidade. “A selfie se tornou uma forma de expressão pessoal e coletiva, permitindo que as pessoas criem versões idealizadas de si mesmas e compartilhem essas imagens com o mundo", acrescenta.
Com tantas influências globais à disposição, surge a questão: como afirmar uma identidade própria em meio a um mar de tendências? Para Andressa, a busca pela autenticidade na moda está profundamente ligada ao equilíbrio entre a conformidade às normas sociais e o desejo de se destacar. Ela acredita que, enquanto as pessoas continuam a ser influenciadas por padrões globais, há uma tendência crescente de valorização das estéticas regio -
nais e personalizadas. Entre outros fatores, a busca pela autenticidade contempla uma quebra de expectativa e a escolha de não agradar na forma de se vestir e de se expressar, de forma geral. Ou seja, ter coragem para bancar uma escolha estética que esteja fora dos padrões e, mais do que isso, conseguir sustentar opiniões divergentes a partir dessa escolha. Mais do que um repertório estético, agir dessa forma demanda uma boa dose de autoconhecimento. x
Nossa capa, Stephanie, é influenciadora digital e empresária de sucesso. Aos 32 anos, a paulistana vive um momento de ascensão em sua carreira, conquistando números impressionantes e mantendo uma forte conexão com seus seguidores, que estão cada vez mais engajados com seu conteúdo.
Hoje, ela inicia uma nova fase em sua carreira como colunista de estilo aqui na TOPVIEW.
Frequentemente mencionada nas nossas páginas, Stephanie agora ocupa um espaço permanente na revista, além de estar estreando na edição de novembro, que traz como tema central a moda e marca o começo de sua colaboração.
Nesta edição, Stephanie não apenas estrela a capa como, também, assume a direção criativa e de arte de um editorial de 16 páginas. “Este editorial é diferente de tudo o que já foi visto na TOPVIEW”, destaca. Para ela, o projeto vai além de uma série de imagens; é uma extensão de suas vivências e contribuições ao universo da moda.
A relação de Stephanie com a moda é antiga e familiar: neta e bisneta de mulheres que atuaram na alta-costura, ela cresceu entre linhas e tecidos. Aos 19 anos, lançou, com sua mãe, a marca OLYMPIAH, inspirando-se no legado da bisavó. Durante nove anos, a marca foi sinônimo de sucesso e reconheci-
mento no mercado. Desde então, Stephanie vem se dedicando à carreira de influenciadora, uma escolha que trouxe mais flexibilidade e liberdade para explorar o lifestyle que compartilha em suas redes sociais.
Neste editorial de estreia, ela propõe uma leitura própria do estilo “Corporate Core”, com foco na alfaiataria. As peças escolhidas refletem cortes sofisticados e tons de destaque, como o butter yellow e o vinho, que são tendências fortes para a temporada. Na estética, combina a leveza e o peso em um mix de contrastes entre o romântico e o masculino, apostando também em uma beleza fora dos padrões, com sobrancelhas descoloridas e maquiagem elegante, além de cabelo molhado, para um visual ousado.
Stephanie reuniu peças de marcas parceiras, como Missoni, e de designers nacionais como Gloria Coelho e Cris Barros, adicionando, ainda, uma seleção secondhand da TROC, uma abordagem que reflete seu comprometimento com o consumo consciente.
Ela destaca o trabalho da equipe envolvida, que colaborou para criar uma proposta que reflete integralmente seu olhar e sua autenticidade. Os leitores poderão acompanhar suas colaborações mensais, que trarão conteúdos exclusivos sobre estilo e lifestyle , tanto na edição impressa quanto no portal e nas redes sociais da TOPVIEW.
STARRING STEPHANIE GARCIA FOTOGRAFIA GUTYERREZ ASSISTÊNCIA DE FOTOGRAFIA JESSICA BRUNING FILME E BASTIDORES CAMILA CARDOSO RIBEIRO SET DESIGN E PROD. DE OBJETOS FRANCISCO WOLF STYLING IAGO SPELLMEIER ASSISTÊNCIA DE STYLING GIOVANE
REYNARD BELEZA TABATHA BACKSTAGE DE BELEZA MIRELLA BUTTURA DIREÇÃO CRIATIVA E DE ARTE STEPHANIE GARCIA EDIÇÃO, PRODUÇÃO EXECUTIVA E COORDENAÇÃO MELLANIE ANVERSA RETOUCH GUSTAVO BARBOZA CAPTAÇÃO DE MÍDIAS DIGITAIS DUDA MARTINS, JULIA
GIOSEFFI E PHAOLLA LAIDENS
O SUCESSO DA COREIA DO SUL É EVIDENTE, MAS QUANDO E COMO ISSO ACONTECEU?
ENTENDA A ORIGEM DO K-POP, DOS K-DRAMAS, E COMO A CULTURA SUL-COREANA ESTÁ INFLUENCIANDO O MUNDO
POR CAROL MACHADO
"DY-NA-NA-na, na-na, na-na-na, na-na-na, life is dynamite" , você pode não saber – ainda – o que é K-pop, mas já pode ter ouvido esse refrão chiclete por aí. A canção Dynamite , do grupo sul-coreano BTS, é uma das músicas mais conhecidas do estilo musical. A canção, que mistura a língua coreana e o inglês, já recebeu diversos prêmios. Porém, antes de falar do maior fenômeno musical do K-pop, é preciso entender como surgiu o estilo musical e quando a onda Hallyu chegou ao Brasil.
O QUE É O K-POP?
O K-pop é um gênero musical da Coreia do Sul que mistura diversos gêneros, como pop, rock, rap e hip-hop. A nomenclatura é uma abreviação para "Korean Pop". O K-pop se destaca no mercado musical porque em cada lançamento dos artistas, há um conceito, coreografias e visuais. O estilo musical surgiu no início dos anos 1990 com o grupo Seo Taiji & Boys – o trio conquistou os jovens sul-coreanos. Coincidentemente, foi nessa época que o pop estava passando por mudanças e incorporando outros estilos musicais, como o rock e o rap. Com isso, o trio também aderiu essa influência e, com maestria, conseguiu unir os gêneros ocidentais com a música coreana. Logo depois, Seo
Taiji & Boys passou a atrair o olhar do governo, que percebeu a aderência dos jovens ao estilo não só musical como, também, ao visual, e passou a investir na indústria para girar a economia do país.
Com a popularidade do trio, outras empresas passaram a copiar seus conteúdos e, assim, começou a nascer o K-pop. A base do hip-hop e as danças de Seo Taiji & Boys influenciam os artistas até os dias atuais – e isso não acontece por acaso, já que Yang Hyun-suk, um dos integrantes do grupo, é o fundador da empresa YG Entertainment.
COMO SURGEM OS GRUPOS DE K-POP?
As empresas musicais da Coreia do Sul, como a Hybe, YG Entertainment e JYP são as responsáveis por criar os grupos de K-pop. Os jovens que desejam se tornar " idols" (como são chamados os artistas da indústria) procuram essas empresas para ter a chance de realizar o sonho de ser um cantor. Esses jovens passam por uma espécie de treinamento antes de serem apresentados ao mercado.
O processo normalmente começa quando a pessoa ainda é muito jovem: o Jung Kook, do BTS, por exemplo, começou a ser um "trainee" (como são chamados os artistas que ainda não foram apresentados ao mercado
da música) quando tinha apenas 13 anos e seu " debut " (estreia) aconteceu quando ele tinha apenas 15 anos. Essa estreia só acontece quando o trainee termina o treinamento e a empresa decide se o idol já está pronto. Há artistas que foram trainees por vários anos – um exemplo é o caso de BangChan, membro do grupo Stray Kids, que ficou nove anos em treinamento antes de poder subir aos palcos.
Os grupos de K-pop são geralmente divididos em unidades. Nesse sentido, há membros destinados a realizarem as partes vocais das canções, outros a fazer a parte do rap, outros responsáveis por criar coreografias e os que atuam como compositores das canções.
O SOFT POWER E A ONDA HALLYU
A princípio, a Coreia do Sul queria expandir o gênero musical na Ásia, principalmente no Japão. Por isso, é muito comum que alguns grupos de K-pop realizem lançamentos de músicas em japonês. O governo usou a estratégia de soft power para expandir a cultura para os países vizinhos, visando ter lucro financeiro com o estilo musical. De acordo com Cristian Kim, cônsul do Consulado da Coreia do Sul no Paraná, esse movimento começou após uma crise financeira pela qual o país estava passando nos anos 1990.
“O movimento de soft power da República da Coreia começou após a crise financeira asiática de 1997. O governo coreano reconheceu que a exportação de cultura e entretenimento poderia ser uma forma de revitalizar sua economia e promover uma imagem positiva internacionalmente”, explica Kim.
Esse conceito foi alimentado inicialmente pela crescente popularidade dos dramas televisivos coreanos nos anos 1990, seguidos por sucessos musicais, como o K-pop, e filmes coreanos. “O governo coreano investiu pesado em sua indústria cultural, apoiando diretamente setores como música, cinema, televisão e videogames, que passaram a conquistar audiências globais. Esse movimento culminou na "Onda Hallyu", ou seja, "Onda Coreana", que se tornou um fenômeno global”, acrescenta o cônsul.
Segundo Kim, a Hallyu trouxe diversos benefícios para a Coreia do Sul, entre eles, um grande crescimento econômico. “A exportação de cultura gerou bilhões de dólares em receitas para a economia coreana. K-pop, filmes, dramas, moda e cosméticos conquistaram mercados internacionais, atraindo consumidores e turistas interessados na cultura do país. Isso gerou um aumento nas exportações de produtos culturais e indústrias associadas, como eletrônicos e beleza.”
Além disso, isso contribuiu para que a forma como os outros países viam a Coreia do Sul mudasse, aumentando o turismo na região. “A popularização da cultura coreana melhorou a percepção global da Coreia, promovendo o país como uma nação moderna, inovadora e atraente. Isso fortaleceu suas relações internacionais, aumentou o turismo e contribuiu para sua imagem como um centro cultural global”, afirma Kim.
A primeira grande explosão da música coreana para o ocidente aconteceu com o lançamento da música Oppan Gangnam Style , do rapper Psy,
em 2012. O videoclipe da canção foi o primeiro a alcançar a marca de um bilhão de visualizações no YouTube.
A coreografia divertida e o visual do artista chamou a atenção do ocidente. Após o sucesso mundial do artista, o governo sul-coreano passou a investir ainda mais na cultura do país. Com o surgimento das redes sociais, a propagação de outras culturas ficou mais rápida e fácil de consumir. Se, anteriormente, a maioria da população brasileira era influenciada pela
televisão com filmes de Hollywood, hoje, as redes sociais ditam as tendências mundiais.
“A globalização trouxe uma nova realidade. Se, antes, nós podíamos somente observar e ver a cultura americana, nós quase não conhecíamos nada do outro lado. Com a globalização e a internet, a gente começa a ter a notícia em momento real. A partir desse ponto, a notícia chega e a gente sabe o que está acontecendo na Ásia, na Coreia, na China, na Rússia”, afir -
ma a doutora em Sociologia e coordenadora de cursos de pós-graduação na área de Negócios da UNINTER.
O NASCIMENTO DO BTS
Há um consenso quando se diz que Psy foi o primeiro artista sul-coreano a ganhar visibilidade, e há quem diga que o grupo BTS seguiu os passos do rapper e até “pavimentou” o mercado para os artistas sul-coreanos.
BTS é a abreviação para Bangtan Sonyeondan, na tradução livre significa "meninos à prova de balas". O
grupo foi lançado em 2013, contudo, a explosão para o mundo aconteceu após o sucesso das canções Dynamite e Butter. Não demorou muito para que as colaborações internacionais acontecessem e, com isso, o BTS já esteve com artistas como Snoop Dogg, Halsey, Nicki Minaj, Sia, Coldplay, entre outros grandes nomes da indústria musical.
A UNIÃO BRASIL E COREIA DO SUL De acordo com Kim, a relação entre o Brasil e a Coreia do Sul co -
meçou formalmente em 1959, com o estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países. Desde então, os laços comerciais, culturais e tecnológicos se aprofundaram.
Os benefícios dessa união incluem a importação de produtos brasileiros para a Coreia do Sul. Além disso, segundo Kim, a popularidade da cultura coreana fortaleceu o intercâmbio cultural e promoveu o turismo entre os dois países – e isso também inclui a educação, já que universidades e instituições brasileiras e coreanas têm colaborado em projetos de pesquisa.
A presença da Coreia do Sul no Brasil está cada vez mais evidente. Recentemente, artistas sul-coreanos estiveram no país para realizar shows, entre eles, grupos de K-pop e atores de K-dramas (popularmente conhecidos como "Doramas"). Neste ano, já pisaram em solo brasileiro os artistas Sung Hoon, Seo In Guk, Twice, NCT, entre outros.
O empresário Sam Lee fundou a empresa Sam Entretenimento com um amigo sul-coreano. A agência tem sede no Brasil e na Coreia do Sul e é responsável por trazer os artistas sul-coreanos em solo brasileiro para realizar o fan meeting (encontro dos artistas com os fãs).
De acordo com Sam, o processo de escolha para trazer o artista é realizado com base no público. “Examinamos os pedidos dos fãs e temos um termômetro do que está em alta no Brasil. Fazemos algumas pesquisas de campo, focando artistas que têm público no Brasil, os que têm K-dramas conhecidos, e fazemos os contatos junto ao escritório da Coreia do Sul”, explica Sam.
O influenciador Rapha Chung, de 22 anos, nasceu no Brasil, mas é de uma família sul-coreana. O jovem comenta que, na infância, não tinha muitas referências da Coreia do Sul na mídia. “Quando eu era pequeno, lembro de ver pouquíssimas vezes a Coreia na mídia. Lembro-me de uma ou outra reportagem sobre o K-pop e grupos da época, como o Bigbang. Acredito que, com o lançamento de
Gangnam Style , do Psy, as pessoas começaram a ser mais expostas ao entretenimento sul-coreano”, relembra o influenciador.
Chung acredita que a popularização da cultura coreana colaborou em muitos aspectos para a população coreana e seus descendentes. “Na minha experiência, as pessoas se tornaram mais interessadas em aspectos culturais do país, o que não era comum. Com certeza, isso impactou positivamente o mercado asiático, restaurantes e lojas de produtos de beleza, por exemplo”, diz o jovem.
O influenciador percebeu em seus próprios conteúdos o interesse que os brasileiros têm na Coreia do Sul. Em uma viagem recente ao país, o jovem publicou alguns vídeos mostrando lugares e comidas da região e os vídeos ganharam muitas visualizações. “Eu abordei mais esses temas na minha viagem à Coreia do Sul, em janeiro de 2024. Postei um primeiro vídeo, antes de entrar no avião, dizendo que eu ia fazer a viagem e iria registrar alguns momentos. Quando desci do avião, o vídeo tinha repercutido muito (atualmente, com 4,7 milhões de visualizações). Foi quando eu percebi o interesse das pessoas pelo tema e resolvi gravar mais”, explica Chung.
K-DRAMA E K-FOOD
Os K-dramas também são responsáveis pela explosão da cultura coreana no mundo. Por meio das obras audiovisuais, os telespectadores conhecem um pouco sobre a comida, a moda e o comportamento dos sul-coreanos.
As produções, que possuem em média 16 episódios com duração de uma hora cada, assim como no Ocidente, são classificadas por gêneros. Os mais populares (ao menos no Brasil), são os de romance, que, geralmente, alcançam o top 10 da Netflix entre os conteúdos mais vistos da plataforma. É comum que os fãs ao assistirem a essas obras deparem-se com a culinária típica e fiquem com vontade de provar os pratos, já que os personagens sempre parecem contentes ao comê-los. Com isso, surgiu um novo mercado no Brasil, voltado para o
Galbijjim,
Utt/ultimate - ídolo favorito de todos os grupos
Bias - ídolo favorito de um grupo
Bias wrecker - ídolo que "rouba" sua atenção
Maknae - membro mais novo do grupo
Líder - membro responsável por liderar o grupo
Debut - quando um grupo ou artista é lançado no mercado musical
Comeback - quando o grupo ou artista lança um novo álbum/música
LIghstick - bastões de luz usados nos shows dos grupos (cada um tem um design diferente)
Photocard - fotos colecionáveis dos ídolos
Fanchart - bordões usados pelos fãs durante as apresentações dos artistas
Rap line - unidade de artistas de um grupo que fazem os trechos de rap nas canções
Vocal line - unidade de artistas de um grupo responsáveis por cantar – são geralmente os membros que alcançam "high notes" ("notas altas") e tem as melhores técnicas de canto
Dance line - artistas de um grupo considerados os melhores dançarinos –alguns deles também são responsáveis pelas coreografias
Main vocal - membro de um grupo que se destaca pela técnica vocal, geralmente o cantor principal
Main dancer - o membro de um grupo que se destaca pela técnica de dança
– às vezes, também é o responsável pelas coreografias do grupo
Visual - o membro considerado mais bonito, o rosto do grupo
GG - sigla usada para se referir aos grupos femininos
BG - sigla usada para se referir aos grupos masculinos
Collector - pessoa que faz coleção de photocards ou álbuns de K-pop
comércio de comidas e bebidas da Coreia do Sul. Mas não são em todas as cidades do país que é possível encontrar um pouco da gastronomia coreana. Ao perceber isso, a empresária Suellen Hey Kakuda abriu a loja Sarang, em Curitiba, com produtos asiáticos.
“A ideia de abrir a Sarang Korean
Market surgiu da minha própria dificuldade em encontrar produtos coreanos aqui em Curitiba. Como sou fã de Doramas há 15 anos e gosto muito de K-pop, percebi que esse nicho, além de estar em alta, permitiria que eu trabalhasse com algo de que realmente gosto. Foi aí que decidi trazer um pouco da Coreia do Sul
para a cidade”, explica Suellen.
Já Daniel Kim, sul-coreano que reside em Curitiba, abriu o restaurante Saiso após perceber a popularidade dos K-dramas e do K-pop no Brasil. Depois de se formar no Ensino Superior, servir o exército militar sul-coreano e morar lá durante oito anos, Daniel voltou para o Brasil. “Nessa época, muitos brasileiros estavam reconhecendo a Coreia e os coreanos de uma forma totalmente diferente do que há oito anos. Então, com a minha experiência de trabalhar em muitos bares e restaurantes coreanos, surgiu uma ideia de mostrar a comida do meu país também para os brasileiros. Afinal, muito se mostra em filmes, séries e documentários – e quem acompanha a vida dos famosos de lá tem vontade e curiosidade de conhecer o sabor da culinária sul-coreana”, relata o empresário.
Ele afirma que o interesse pela cultura sul-coreana é de todas as idades. “O público que procura o nosso estabelecimento é bastante variado. Desde que eu abri, já vi desde bebês e crianças até idosos. Vejo que não tem um público específico para experimentar comida coreana...mas, claro, quem mais procura aqui são pessoas que acompanham muito os Doramas, os filmes, e escutam e acompanham o K-pop. Mas também vem muita gente experimentar por curiosidade e acaba gostando muito – e isso é muito gratificante”, diz Kim.
TURISMO
O turismo na Coreia do Sul aumentou significativamente: o país recebeu 7,7 milhões de estrangeiros no primeiro semestre de 2024, segundo o jornal Skift. Com a alta procura, agências de viagens especializadas em viagens para a Ásia começaram a surgir no Brasil. Entre as mais famosas, está a MinÁsia, que, atualmente, conta com mais de 100 mil seguidores no Instagram e já levou mais de 500 brasileiros para a Coreia do Sul.
“Adolescentes, jovens e adultos, em sua maioria mulheres [são o público], mas vêm surgindo muitos homens também. Na MinÁsia, nós levamos pessoas para a Coreia do Sul de 18
a 90 anos (enquanto puderem viajar e estiverem lúcidos), já levamos até pessoas de 81 anos”, explica a CMO da MinÁsia.
MODA COREANA
A presença da Coreia do Sul vai muito além da música, dos Doramas e da gastronomia. A indústria da moda também está com os olhos voltados para o país. Esse movimento é perceptível após diversos artistas de K-pop se tornarem embaixadores de grandes marcas de luxo, como Valentino, Calvin Klein, Bottega Veneta, Celin, Tiffany & Co., Louis Vuitton, entre outras.
De acordo com Daniela Dornellas, curadora da plataforma Fashion Meeting, mentora e estrategista de marcas de moda, os idols se tornaram uma referência mundial na indústria da moda.
“Pode-se considerar que, hoje em dia, os famosos das bandas de gênero K-pop são os magnatas da moda, por conta da inovação que eles utilizam ao se vestirem e do requinte em aderir a peças de marcas de luxo. Eles se tornaram uma referência mundial, tanto para as parcerias com as marcas, pois são ótimos em vender as peças, quanto também como inspiração para outros criadores, pois demonstram a paixão pela moda e disseminam o desejo de ser e se vestir como eles”, explica a especialista.
Ela diz que foi marketing e o timing
perfeito que aconteceu entre a música e a moda atualmente. “A Tiffany & Co. também convidou uma coreana para ser embaixadora da marca: a famosa Rosé, do grupo Blackpink. Por conta de sua personalidade e do seu estilo autêntico na utilização das peças, ela personifica e transmite atitude por meio dos acessórios”, explica a especialista. No Met Gala deste ano, o Stray Kids marcou presença no evento, com todos os integrantes usando roupas da Tommy Hilfiger. Além disso, na mais recente Paris Fashion Week, diversos idols marcaram presença em diversos desfiles, mostrando o quanto estão inseridos no meio – já que este é o evento de moda mais concorrido e requisitado do mundo.
Mas não são apenas os artistas que são requisitados pelas gigantes marcas mundiais: a marca sul-coreana Gentle Monster é uma das das maiores referências quando se trata desse segmento. “Disruptiva e contemporânea, a Gentle Monster transcedeu do mercado de óculos às passarelas, colecionando uma A-List de celebridades e astros do K-Pop como Rosalía, Pharrell, Jennie, do Blackpink, Lewis Hamilton e outros nomes. O case ganhou investimentos do grupo LVMH, em 2017, provando que o customer experience, combinado a boas estratégias de marketing, é a fórmula do sucesso”, diz a curadora. x
A CHEF CAMILLA VALEIXO, DO FILOMENA GASTRONOMIE, ACREDITA QUE UNIR AMOR À BOA GASTRONOMIA É O SEGREDO PARA UMA CEIA DE NATAL INESQUECÍVEL
Poder trocar abraços, ouvir histórias e compartilhar sorrisos com aqueles que amamos é o maior presente que o Natal pode nos proporcionar. Mas viver essa data tão especial e cheia de afeto ao redor de uma mesa repleta de delícias é ainda melhor! Afinal, a gastronomia é uma oportunidade única de criar memórias entre família e amigos que ficam para sempre em nossos corações. Então, a união entre afeto e comida boa é o que faz do Natal um momento tão único no ano. Quem não se lembra do sabor único dos temperos de uma receita herdada da avó? Ou não passou a manhã de Natal comendo guloseimas com os primos, cozinhando com as crianças ou correndo de um lado para o outro com uma torta de frutas fresquinhas à mão? Ou, ainda, de acabar entrando em uma acirrada discussão sobre a presença de uvas-passas no arroz, para depois morrer de rir com a seriedade dos argumentos? Para a chef Camilla Valeixo, são momentos como esses que fazem a magia do Natal acontecer e a ceia se tornar muito mais do que uma refeição: uma verdadeira experiência inconfundível de amor e carinho.
A chef, que está à frente da Filomena Gastronomie, entende a importância de partilhar uma refeição saborosa, feita a partir de ingredientes selecionados e com a qualidade ímpar de um menu pensado com antecedência. Por isso, oferece opções de pratos especiais e catering para diversos tipos de eventos ao longo do ano: corporativos, em família, com amigos, para menos ou mais pessoas… com o Natal se aproximando, não poderia ser diferente.
NATAL NA FILOMENA GASTRONOMIE
A marca conta com menus exclusivos para tornarem sua ceia ainda mais especial do que já é.
Entre as especialidades, o tradicional peru de Natal, cuja suculência deixa os convidados com água na boca; o bacalhau servido com acompanhamentos de primeira qualidade; a deliciosa torta de pistache, que fará os
convidados pedirem bis; e a famosa pavlova de frutas vermelhas, carro-chefe da casa. Além dessas opções, Camilla oferece uma gama de pratos feitos sob medida para seu evento que se encaixam naquilo que você e sua família desejam para as festas de fim de ano.
Para um menu completo, um serviço de catering ou um prato feito sob medida, as encomendas de Natal da Filomena Gastronomie estão abertas até o dia 15 de dezembro. Até lá, convidamos você a sonhar com os sabores que o(a) esperam, sejam eles tradicionais ou mais ousados, e imaginar a ceia de Natal perfeita ao lado de suas pessoas preferidas.
QUEM É CAMILLA VALEIXO? Advogada de formação, descobriu sua verdadeira paixão pela gastronomia e criou a Filomena Gastronomie. Ela "adora fazer uma festa" e encanta a todos os clientes com seus pratos únicos, que unem perfeccionismo, criatividade e amor pela culinária. x
experiência
UMA EXPERIÊNCIA INESQUECÍ-
VEL em uma noite mágica: é exatamente isso que o Ópera Arte promete proporcionar aos seus convidados neste Réveillon. Localizado na icônica Ópera de Arame, um dos mais impressionantes e visitados pontos turísticos de Curitiba, o evento promete ser uma celebração à altura do deslumbrante cenário natural que o cerca. Cercada por vegetação exuberante e um lago tranquilo, a Ópera de Arame, com sua estrutura metálica única e uma atmosfera encantadora, será o pano de fundo perfeito para uma noite cheia de emoções.
O Réveillon Ópera Arte vai muito além de uma simples festa de virada de ano. A data se transforma em uma verdadeira experiência sensorial, em que cada detalhe é pensado para criar memórias inesquecíveis. O evento começa com um jantar exclusivo, preparado por chefs renomados, um menu requintado com pratos que harmonizam sabores contemporâneos e ingredientes cuidadosamente selecionados. A ceia, desenhada para agradar aos paladares mais exigentes, contará com uma seleção de pratos elaborados, acompanhados de
uma carta de vinhos e drinks sofisticados, que complementam perfeitamente a experiência gastronômica.
Além do jantar, a programação da noite inclui atrações musicais que prometem embalar os convidados em uma atmosfera envolvente. A seleção musical é diversificada, trazendo desde apresentações ao vivo de bandas e DJs a performances artísticas que encantam pela originalidade e beleza. Esses espetáculos são preparados para dialogar com o ambiente, criando uma fusão entre a arte, a música e a natureza ao redor.
A decoração do espaço também merece destaque. Cuidadosamente preparada para a ocasião, ela vai transformar a Ópera de Arame em um verdadeiro cenário de conto de fadas, com luzes suaves, elementos naturais e toques de sofisticação que complementam o ambiente e destacam a grandiosidade do local. Toda essa preparação busca garantir que cada convidado se sinta imerso em um ambiente mágico, pronto para dar as boas-vindas ao ano novo com estilo e elegância.
O Réveillon Ópera Arte é mais do
que uma festa, é uma celebração da vida, da arte e da beleza natural de Curitiba. O evento oferece aos participantes a oportunidade de celebrar a virada do ano de forma única, cercados por uma atmosfera incomparável e em um dos cenários mais bonitos da capital paranaense. Entre brindes, performances artísticas, boa música e uma gastronomia de alto nível, cada momento será uma oportunidade para criar memórias duradouras e iniciar o novo ano de uma maneira inesquecível.
Essa experiência singular faz do Ópera Arte um dos eventos mais aguardados da cidade. A combinação da natureza exuberante, a arquitetura imponente da Ópera de Arame e a proposta de imersão em arte e entretenimento transforma a virada de ano em um espetáculo para os sentidos. Em mais uma edição mágica, o Ópera Arte promete transformar a sua virada de ano em um momento memorável, em que a exuberância natural e a celebração se encontram, proporcionando aos convidados uma noite verdadeiramente especial e única. x
(41) 9 9999-2091 @opera_arte
DESTINOS FORA DO CONVENCIONAL ESTÃO SE TORNANDO AS OPÇÕES FAVORITAS
PARA QUEM BUSCA CONSUMIR E APRENDER MAIS SOBRE O MERCADO DA MODA
NOS ÚLTIMOS ANOS, a indústria da moda tem explorado novos horizontes, deixando de lado destinos já consagrados, como Milão, Nova Iorque e Paris, para abraçar cidades que trazem novas perspectivas para o universo fashion. Esses locais têm se destacado por apoiar pautas fundamentais para o futuro da moda e também por oferecer uma cultura local rica e inovadora. E, em busca de adquirir mais conhecimento e ir atrás do que esses novos destinos podem proporcionar, o Fashion Meeting, uma plataforma educacional de empreendedorismo de moda no Brasil, oferece, além dos seus cursos, o Fashion Meeting Experience, um projeto premium com imersão cultural e educativa.
POR ANANDA OLIVEIRA
Para a diretora do Fashion Meeting, Daniela Dornellas, esses novos destinos trazem uma riqueza imensa de conhecimento e experiências práticas que vão além do que se pode aprender em uma sala de aula. Ela destaca que os cursos oferecidos pela plataforma proporcionam uma imersão no mercado da moda, o que é essencial para entender os desafios e as inovações em tempo real. “Eu costumo brincar que é como você estar em uma churrascaria e ter acesso somente ao cardápio. Assim funciona para o conhecimento estratégico. As nossas imersões educacionais elevam o seu profissionalismo no quesito networking”, afirma.
O Fashion Meeting Experience já tem destinos que fogem do tradicio-
nal, como Tóquio e Marrocos, além de cidades costumeiras como Milão e Paris. Daniela revela que está em estudos para incluir a China nos próximos anos. Ela ressalta que conhecer o mercado de moda em destinos não tão tradicionais oferece vantagens estratégicas, como prever tendências e adaptar estratégias de marketing. “Quem investe em conhecimento e pesquisa de mercado consegue prever tendências e inovar em seus produtos e serviços”, explica.
Explorar esses novos destinos não é apenas uma questão de estilo, mas uma decisão estratégica para quem busca estar à frente das tendências e, ao mesmo tempo, colaborar com um futuro mais sustentável para a indústria.
Conhecida como um epicentro de tecnologia e cultura, Tóquio vem se firmando também como um destino de destaque no mundo da moda. A Rakuten Fashion Week Tokyo combina a inovação tecnológica com o estilo urbano, apresentando designers que exploram desde o uso de materiais inovadores até cortes futuristas. A moda em Tóquio reflete o espírito da cidade: ousado, tecnológico e em constante transformação.
Famosa por seu estilo alternativo, Berlim também tem conquistado espaço no calendário fashion. A Berlin Fashion Week é reconhecida por abraçar a diversidade e por defender um propósito claro em suas coleções. O evento promove uma moda engajada e reflete a própria essência da cidade, que se destaca por sua história. A semana de moda em Berlim se transformou em uma plataforma de discussão sobre os rumos da indústria e os impactos sociais que ela gera.
Conhecida pelo design minimalista e funcional, Estocolmo tem atraído os olhares do mundo da moda. A Stockholm Fashion Week é um espaço em que o foco na sustentabilidade é um dos pilares do evento. A moda sueca está cada vez mais mostrando que o minimalismo pode ser uma ferramenta poderosa para o futuro da moda, com um compromisso que reflete a cultura de respeito ao meio ambiente e ao consumo consciente.
A Lakmé Fashion Week, em Mumbai, traz a riqueza e a diversidade da moda indiana para os holofotes internacionais. Mais do que apenas tecidos luxuosos e cores vibrantes, o evento tem se tornado uma plataforma para discutir a sustentabilidade e a preservação das tradições artesanais. Designers indianos estão reinventando técnicas antigas, como o tingimento manual e o bordado, criando uma conexão entre o passado e o futuro da moda. x
CONHEÇA CINCO DESTINOS MENOS COMUNS PARA TER UMA VIRADA DE ANO INESQUECÍVEL SEM SAIR DO BRASIL
QUANDO PENSAMOS EM lugares para comemorar a virada do ano e ter um Réveillon inesquecível, os destinos mais badalados são os primeiros que vêm à mente. No entanto, há quem busque lugares mais tranquilos, a fim de fugir da agitação e focar um início de ano mais calmo e tranquilo. Para quem deseja escapar dos destinos convencionais e embarcar em uma experiência autêntica, o Brasil oferece cenários extraordinários. Desde campos repletos de vida selvagem até florestas intocadas, esses destinos menos óbvios permitem uma conexão mais intensa com a natureza, sem abrir mão do conforto e de uma gastronomia requintada.
Sendo assim, pedimos para nossa embaixadora de viagens e travel designer, Flavia Duque, indicar cinco destinos.
Localizada no Pantanal Sul, a Fazenda Caiman proporciona uma experiência imersiva no maior bioma úmido do planeta. O local oferece uma estrutura que mistura conforto e rusticidade, com acomodações sofisticadas e opções exclusivas de passeios para conhecer a fauna local. Durante o dia, é possível explorar trilhas e fazer passeios de barco ou a cavalo para avistar jacarés, capivaras e diversas aves da região, proporcionando um contato próximo com a vida selvagem. À noite, o céu estrelado do Pantanal cria o cenário perfeito para uma virada de ano tranquila, valorizando a experiência de viver o ambiente natural em sua forma mais pura.
A Serra da Canastra, em Minas Gerais, é um paraíso para os amantes de paisagens naturais e aventuras ao ar livre. A região abriga o Parque Nacional da Serra da Canastra, no qual é possível explorar cachoeiras grandiosas, como a famosa Casca D’Anta, com cerca de 186 metros de altura. Além das trilhas e do ecoturismo, o local é um santuário para espécies da fauna brasileira, como o tamanduá-bandeira e o lobo-guará. A cultura mineira se destaca na produção do tradicional queijo Canastra, que se tornou um símbolo do terroir da região. Celebrar o Réveillon na Serra da Canastra é uma oportunidade de desacelerar, apreciar o silêncio e se conectar com a natureza de forma profunda.
O Cristalino Lodge está localizado na Floresta Amazônica e oferece uma experiência única para quem busca uma virada de ano em contato direto com a natureza. Com um forte compromisso com a sustentabilidade, o Lodge se integra ao ambiente amazônico, oferecendo acomodações confortáveis, mas que respeitam o ecossistema. As atividades incluem trilhas que levam a mirantes com vistas espetaculares e passeios de barco pelo Rio Cristalino, permitindo ao visitante vivenciar a biodiversidade da floresta. O Cristalino Lodge é também um lugar de pesquisa e preservação ambiental, ideal para quem quer começar o novo ano com uma conexão profunda com a natureza.
A Chapada dos Veadeiros, em Goiás, é conhecida por suas paisagens místicas e cheias de energia. Com cachoeiras de águas cristalinas, cânions e formações rochosas milenares, o destino é perfeito para quem busca uma virada de ano cercado de belezas naturais e vibrações positivas. Durante o dia, é possível explorar trilhas como a do Vale da Lua e visitar locais conhecidos pela energia espiritual, como o Jardim de Maytrea. A região atrai aqueles que buscam relaxamento, mas também momentos de introspecção e renovação pessoal. Passar o Réveillon na Chapada dos Veadeiros é uma maneira de iniciar o ano em equilíbrio com a natureza e consigo mesmo.
No coração da Bahia, a Chapada Diamantina é um destino para quem deseja um Réveillon marcado pela aventura e pela exuberância natural. Com um relevo que alterna montanhas, planaltos e vales profundos, o local oferece atrações para todos os tipos de viajantes, como a Cachoeira da Fumaça, o Morro do Pai Inácio e as grutas da região. Além da beleza cênica, a Chapada é um local de rica cultura local, em que o visitante pode experimentar a hospitalidade baiana. A virada de ano na Chapada Diamantina proporciona uma experiência que combina emoção, paz e conexão com o cenário único do interior baiano.
Mas, se você ainda quiser continuar com os destinos mais badalados, Flavia Duque também sugeriu algumas opções!
ÉZARO FABIAN PARTICIPOU DO 25º EPISÓDIO DO MERCADO IMOBILIÁRIO DE CANTO A CANTO, NA
JOVEM PAN NEWS, E CONTOU TUDO SOBRE A HISTÓRIA DE SUCESSO DA CONSTRUTORA PLAENGE
ÉZARO FABIAN, FUNDADOR da Plaenge, é um nome de destaque no mercado imobiliário e participou do programa Mercado Imobiliário de Canto a Canto para compartilhar sua trajetória, marcada por desafi os e inovações. Após se formar em Engenharia Industrial, um dos cursos mais concorridos da época, Ézaro buscava desafi os maiores. Aos 30 anos, motivado pelo desejo de empreender, fundou a Plaenge, que se consagrou pela excelência nas construções.
A primeira grande obra da empresa foi a fábrica da Coca-Cola, em 1971, na região metropolitana de Londrina. Três anos depois, em 1974, construiu seu primeiro edifício residencial, o Olga, com 12 andares, no centro de Londrina.
Com o passar dos anos, a Plaenge expandiu para outras cidades e foi pioneira na construção civil ao adotar
redes de microcomputadores e controle digital das informações. Em 2003, a empresa entrou no mercado de Curitiba, projetando empreendimentos de alto padrão que foram fundamentais para o desenvolvimento do Ecoville. Em 2009, iniciou sua trajetória internacional com projetos no Chile e, em 2023, concluiu a obra da central de apartamentos decorados em uma localização estratégica, o que marcou o lançamento de seu primeiro empreendimento residencial em Santiago.
Com uma visão empreendedora única e a capacidade de antecipar tendências do mercado, Fabian transformou a Plaenge em um exemplo de sucesso empresarial, mantendo sempre o foco no compromisso com a excelência e a satisfação dos clientes. Sua liderança inspiradora, combinada com um forte
senso de ética e inovação, contribuiu para a expansão da empresa em diversas regiões do Brasil e até mesmo no exterior.
Durante o bate-papo no programa Mercado Imobiliário de Canto a Canto, Ézaro compartilhou os desafi os que enfrentou e suas visões sobre o futuro do setor imobiliário e sobre a evolução do mercado. O episódio é uma oportunidade imperdível para profi ssionais da área e para todos os que desejam aprender com uma das maiores referências do ramo.
O episódio completo da entrevista está disponível no canal da TOPVIEW no YouTube e você pode acompanhar todas as atualizações do mercado imobiliário aos sábados, às 12h, na Jovem Pan News 107.1. x
INTEIRAMENTE RENOVADO, O
showroom da Simonetto Jardim das Américas, assinado pela arquiteta Gabrielle Marques, é mais do que um espaço de exposição. É uma celebração ao design, à funcionalidade e ao bom gosto. A composição do ambiente traz uma contemporaneidade que não se prende às modas passageiras, sendo, ao mesmo tempo, atemporal, acolhedora e marcante.
A iluminação cuidadosamente planejada realça o mobiliário, destacando acabamentos e detalhes em um verdadeiro espetáculo de luz e sombras. A brincadeira com ripados, que percorrem o entorno superior e se assemelham a ondas, aproveita o pé-direito duplo da loja, trazendo uma leveza dinâmica que transforma o ambiente em um local fluido e conectado.
“Formas orgânicas estimulam nossa
interação e conexão social justamente por serem formas presentes na natureza. Então, quando trabalhamos com esses elementos nos móveis e complementos, como a palha no pendente desse projeto, por exemplo, conseguimos gerar uma maior conexão com o nosso real habitat”, comenta Gabrielle.
O novo showroom também oferece uma renovação em toda a loja, não apenas na vitrine. A proposta acolhedora e versátil dos móveis planejados se expande até mesmo para um espaço de quarto kids, permitindo que cada visita seja uma experiência agradável e inclusiva para todas as idades.
“É uma grande alegria ver mais esse sonho finalmente pronto, superando todas as nossas expectativas. É um projeto que, com certeza, reflete o que temos de melhor, e quem ainda não teve a oportu-
nidade de conhecer precisa vir e sentir o que criamos aqui”, acrescenta Luciano Nogueira, diretor comercial do Grupo Viveto.
A visita ao novo showroom da Simonetto Jardim das Américas é um convite para se reconectar com o belo, o natural e o funcional. Mais do que uma simples exposição de móveis, o espaço convida a viver e sentir o design em toda a sua plenitude. x DESIGN ATEMPORAL E FORMAS ORGÂNICAS SÃO OS GRANDES DESTAQUES DESTE PROJETO, QUE IMPRIME INOVAÇÃO E AUTENTICIDADE
Jaqueline Nogueira, diretora administrativa do Grupo Viveto, não deixa de expressar seu agradecimento a todos os que participaram da construção desse projeto. “Cada colaborador teve um papel essencial para que esse ambiente ganhasse vida. A Gabrielle Marques, com seu talento brilhante, soube traduzir a essência da Simonetto em cada canto desse showroom”, conclui.
SIMONETTO JARDIM DAS AMÉRICAS
Av. Coronel Francisco H. dos Santos, 913 Jardim das Américas | (41) 3527-2157 @simonettoja
CURITIBA, 1974. EM meio à efervescência do Centro da cidade, Marcos Coutinho deu os primeiros passos de um empreendimento que, na época, ninguém imaginava que duraria tanto. Nascia ali, quase sem alarde, a SZL Imóveis. Mas havia algo de diferente naquela pequena empresa, que logo se tornaria uma referência no mercado imobiliário curitibano.
Décadas se passaram desde então e muito mudou na cidade. Em meio às mudanças, a SZL Imóveis permaneceu firme, como uma testemunha das transformações que moldaram Curitiba. Hoje, em 2024, a empresa comemora 50 anos de uma história construída tijolo a tijolo, sempre com um olhar atento para o futuro, mas sem esquecer suas origens.
O comando da empresa agora está nas mãos de Augusta Coutinho, filha de Marcos, que carrega consigo o mesmo compromisso que seu pai estabeleceu: oferecer um serviço baseado na transparência e no respeito.
Para celebrar o marco dos 50 anos de uma história forte e presente, a SZL lança o Projeto Legado, uma série de
POR IZABELLY LIRA
podcasts que conta a história da empresa, mas, mais do que isso, traz parceiros e clientes que compartilham tendências do mercado imobiliário e de áreas relacionadas.
“O PROJETO LEGADO VAI ALÉM DE UMA CELEBRAÇÃO.
"O Projeto Legado vai além de uma celebração. É uma iniciativa que conecta as pessoas ao espírito inovador da SZL, presenteando nossos clientes e toda a Curitiba com tendências e uma visão especializada do mercado imobiliário e das áreas de atuação dos convidados do podcast, criando uma experiência enriquecedora para todos”, destaca Augusta. Cinco décadas após sua fundação, a SZL Imóveis permanece como um ponto de referência para quem busca mais do que negócios — busca confiança. Para Augusta, o Projeto Legado não
É uma iniciativa que conecta as pessoas ao espírito inovador da SZL, presenteando nossos clientes e toda a Curitiba com tendências e uma visão especializada do mercado imobiliário e das áreas de atuação dos convidados do podcast, criando uma experiência enriquecedora para todos.” — Augusta Coutinho
é apenas uma homenagem ao passado, mas uma ponte para o futuro, uma maneira de reafirmar a importância das conexões humanas e compartilhar tendências para quem busca uma marca sólida para administrar seu patrimônio imobiliário.
Enquanto o mercado imobiliário de Curitiba segue em constante transformação, a SZL permanece como um símbolo de estabilidade e confiança. Mais do que vender e alugar imóveis, o foco da imobiliária é o sucesso do cliente em cada etapa do processo. Com meio século de história, a SZL Imóveis está pronta para abraçar novos desafios e construir os próximo capítulos de sua jornada. x
SZL IMÓVEIS R. Pres. Faria, 51 - 11º andar - Centro (41) 99965-3366 www.szlimoveis.com.br
COM FORMAS DESCONSTRUÍDAS, CORES SÓBRIAS E AUTENTICIDADE, O BRUTALISMO TRANSCENDE A ESTÉTICA E SE TORNA UM ESTILO DE VIDA
NA INTERSECÇÃO ENTRE moda e arquitetura, existe um ponto no qual o conceito “belo” é subvertido: no brutalismo, a estética crua, fria, pesada e até distópica é uma forma encontrada para chegar à essência e à verdade das coisas. Talvez, o maior representante desse movimento seja Rick Owens. Das peças com estruturas desconstruídas, estonadas e destroyed à própria casa, em um prédio histórico de cinco andares que ficou desocupado por 20 anos, o estilista da Califórnia leva o conceito do brutalismo para a vida.
Em 2013, Owens exibiu sua coleção Pré-histórica na Carpenters Workshop Gallery, em Londres. Composta de sete peças, os elementos iam do branco ao preto, sem parar em nenhum ponto intermediário. O nome escolhido para o espetáculo remete à inspiração do artista: as origens da humanidade.
A atriz e estilista Julia Fox – considerada um ícone de estilo da nova geração – traz para suas roupas elementos como a autenticidade " unapologetic " (“sem remorso”, em tradução livre), a vulnerabilidade e o caos estético, segundo definição própria. Os olhares para seus looks e composições de beleza foram despertados após o relacionamento com Kanye West, mas ela sempre foi uma entusiasta do novo e do estranho, de peças DIY (“Faça Você Mesmo”) a sobrancelhas descoloridas.
ORIGEM NO CAOS
O momento histórico no qual surgiu o movimento brutalista explica muito de suas características. Entre as décadas de 1950 e 1960, as guerras vigentes reduziram a disponibilidade de materiais e recursos, o que levou a obras simples, de rápida edificação e que priorizavam a funcionalidade frente à estética. Colunas expostas, tijolos aparentes, chapas de metal e madeiras com acabamento rústico passaram a dominar os espaços. O maior exemplo brasileiro de obra brutalista é o Museu de Arte de São Paulo (MASP).
“A origem do termo "brutalismo" nos leva à Inglaterra durante os primeiros anos da década de 1950, por meio de uma arquitetura que se caracterizou pela expressão de seus materiais”, explica Debora Gigli, doutora e professora de História do Design do Centro
Universitário Belas Artes de São Paulo. “Surge primeiramente com o Arquiteto Le Corbusier, influenciado pela arquitetura modernista, geométrica e de materialidade e aparência brutal”, completa. No contexto atual, o brutalismo relaciona-se com o minimalismo ao priorizar obras de superfícies limpas e virgens, de volumes imponentes e carregados, mas, ao mesmo tempo, de simplicidade de formas. “A arquitetura brutalista compartilha os mesmos conceitos, posturas e sensibilidades da arquitetura moderna, no entanto, traz como particularidade uma arquitetura que cria composições formais próprias, usando princípios da razão e geometria”, completa a professora.
DAS CIDADES ÀS PASSARELAS
Na moda, o brutalismo não necessariamente significa peças simples – pelo contrário: a aparência bruta pode ter um trabalho imenso por trás. A proposta estética ganha espaço com tecidos encorpados, com os quais é possível moldar novas formas e criar peças arquitetônicas ou no trabalho de desbotamento para dar um ar de gasto às peças.
Nas temporadas de moda de 2022 e 2023, foi possível vivenciar um renascimento do brutalismo, em coleções de Rick Owens, Louis Vuitton e Mugler. Não por acaso, o momento histórico remete ao início do movimento, com as incertezas do pós-pandemia.
“Acho que o que mais me atrai no brutalismo é essa coisa dramática, arrojada, crua e direta ao ponto. Ele não tem muito floreio”, diz Lucas Lyra, estilista fundador da marca UMS 458LL. “Em alguns momentos, ele flerta com o wabi-sabi, a ideologia oriental da beleza no destruído, no ‘não padrão’”, completa.
Entre os elementos do movimento que Lyra traz para suas peças, estão as escolhas das cores, com uma paleta sóbria e muita presença de preto, branco e cinza, além de recortes e shapes inspirados em obras arquitetônicas. Fizeram parte da última coleção, Natura Humana , peças e acessórios com aço, um exemplo claro de suas inspirações brutalistas, punks e góticas. “Eu procuro muito isso. Essa coisa que pode se passar por desleixada, mas é um desleixo controlado e elegante”, finaliza. x
MUITAS VEZES, A MODA CIRCULAR É VISTA COM CERTO PRECONCEITO, POR ESTAR DISTANTE DA MAIORIA DOS CONSUMIDORES DO BRASIL
MUITAS VEZES, AO ouvir a palavra "brechó", as pessoas torcem o nariz. Isso porque o termo "moda circular" (que vem da economia circular) ainda é algo distante da maioria dos consumidores no nosso país. O tema, apesar de ser visto com certo preconceito (natural em decorrência da cultura do reuso apenas por questão de necessidade), há alguns anos, vem ganhando espaço na moda a partir da prática por celebridades e ícones influenciadores, como Zendaya e Sarah Jessica Parker. Fato é que, para nós, é mais usual comprar, usar e, depois de perder o valor de "novo", acumular no fundo do guarda-roupa, não é? Mas e se, em vez de acumular os 70% do guarda-roupa sem uso (já que os números apontam que usamos apenas de 20 a 30% do que temos), criássemos o hábito de passar para frente, inclusive ganhando espaço de qualidade no dia a dia para escolher apenas entre os itens que de fato terão chance de serem escolhidos?
Ainda, na hora da compra, imagina-se que o brechó é um ambiente escuro, empoeirado, com peças doadas e de baixa qualidade. Contudo, muito se evoluiu e podemos dizer que existem brechós que muitos clientes poderiam facilmente confundir com uma loja multimarcas. Por quê? Porque, há algum tempo, existe o movimento de conferir uma "nova" ou melhor reputação aos brechós, em que, na verdade, em grande parte, acontece uma verdadeira curadoria das roupas, com inspeção de qualidade e viabilidade de venda, antes mesmo de serem anunciadas.
O desafio aqui é comunicar para a população em massa esse reposicionamento. E como agente da mudança
surgem grandes empresas no mercado, como a TROC, plataforma de compra e venda de roupas premium, que cofundei em 2016 conta com milhares de lojinhas de pessoas do Brasil inteiro e também de influenciadoras e celebridade renomadas, como Paolla Oliveira e Bruna Marquezine, que fazem questão de se posicionar a favor do consumo consciente. Em 2020, a TROC foi adquirida pelo maior grupo de moda da América Latina (reforçando mais uma vez a tese de que os brechós e a moda circular veieram para ficar) o grande motivo foi a TROC ser referência no mercado, não só como serviço de qualidade, mas, também, como educadora, conscientizadora e promotora dessa nova tendência de brechó.
A verdade é que a moda circular tem se tornado cada vez mais uma tendência global: o Google Trends confirma que a busca por “consumo consciente de roupas” cresceu mais de 600% nos últimos cinco anos – e uma forma importante e acessível de consumir consciente é comprando roupas usadas.
Mais do que isso, o relatório anual da plataforma ThredUp prevê que o mercado alcançará 1,8 trilhão de reais até 2028, já que vem crescendo três vezes mais rápido do que o mercado tradicional de varejo de roupas no último ano.
O movimento está acontecendo e, com ele, vem surgindo uma grande onda de impacto positivo. Só a TROC já é responsável pela economia de quase dois bilhões de litros de água no planeta, realizando o reuso das roupas que já existem. É nisso que eu acredito, fazer sustentabilidade... comprar com consciência tem sido cada vez mais fácil, acessível e também cool x
AS NOVAS GERAÇÕES REDEFINEM A MODA E EQUILIBRAM ESTÉTICA, ÉTICA E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE
MODA E SUSTENTABILIDADE
A relação entre essas duas palavras se tornou praticamente intrínseca nos últimos anos. Afinal, o tema passou a habitar a mente dos consumidores e se tornar um fator decisivo para suas escolhas de compra, especialmente nas gerações mais jovens. Por outro lado, as fast fashions e coleções em tempo recorde não param de crescer. Um estudo publicado pela IBM em 2022 revelou que a importância da sustentabilidade só cresce para os consumidores e, para 51% deles, o tema se mostrou mais importante do que há um ano atrás. O relatório Sustainable Market Share Index 2021 revela que a disponibilidade de produtos com eti-
POR TALITA SOUZA
quetas sustentáveis cresceu 2,7% mais rápido do que a dos produtos convencionais entre os anos de 2015 a 2021.
ESTUDO DE GERAÇÕES
O foco em sustentabilidade como uma necessidade e não mais um diferencial das marcas surge, principalmente, com foco no comportamento das novas gerações, especialmente aquelas que passam a ter poder de compra. Formando quase 30% da população mundial, a Geração Z (de pessoas nascidas aproximadamente entre 1996 e 2012) é ambiental e socialmente consciente, de acordo com uma definição do Worth Global Style Network (WGSN), empresa global de previsão de tendências. Além de outras características, como
a frugalidade nos hábitos e a criatividade, a Gen Z é a geração mais “ecoconsciente” entre todas as existentes, isto é, a que mais está atenta às mudanças climáticas e às mudanças do padrão do comportamento de consumo com base nisso. Ainda segundo levantamento da WGSN, o sentimento que predomina na geração é uma desesperança diante dos desafios impostos pelas crises globais.
Para Andreia Meneguete, pesquisadora na Universidade de São Paulo (USP) nos temas de moda, luxo e sustentabilidade e coordenadora da pós-graduação em Marketing de Moda e Beleza na ESPM, esse cenário “representa um desafio e uma oportunidade
para as marcas, que precisam se adaptar às expectativas variadas enquanto navegam pela autenticidade e transparência.”
A especialista explica que as gerações mais jovens (Millennials e Geração Z) tendem a ver a sustentabilidade como um valor não negociável, muitas vezes priorizando marcas que adotam práticas sustentáveis, mesmo que isso signifique pagar mais ou mudar hábitos de consumo. Já as gerações mais velhas (Baby Boomers e Geração X) estão mais dispostas a adotar práticas sustentáveis, mas o fazem com um foco maior na qualidade e durabilidade dos produtos, com menos pressão para mudanças rápidas no comportamento de compra. Andreia atenta para outras características da Geração Z, segundo ela, marcada por diferentes classes sociais e, portanto, por paradoxos. Portanto, a sua relação com a moda é tensionada entre sustentabilidade e aceleração do tempo. Ela explica: “eles compreendem os problemas do mundo em um cenário macro, mas também se aproximam de atender aos seus desejos individuais e de pertencimento. Portanto, é comum ver a incoerência entre discurso e prática. Ou seja: eles vão exigir um mundo melhor, mas também vão comprar em uma fast fashion quando isso for conveniente.”
PREOCUPAÇÃO DAS EMPRESAS
Na indústria, o olhar para a sustentabilidade veio na década de 1970, quando passou a existir uma percepção de uma futura escassez de materiais. Mas é em 1987 que o termo “desenvolvimento sustentável” aparece alinhado aos negócios.
O termo "ESG" é o atualmente mais utilizado para tratar de questões ambientais em empresas e indústria. O acrônimo vem das palavras em inglês “Environmental, Social and Governance”, em português, a tradução literal dessas palavras seria "Ambiental, Social e Governança". A preocupação com esses temas não só direciona a indústria de maneira mais positiva como é um fator para atração de investimentos. Porém, para que a sustentabilidade seja, de fato, uma realidade, é preci-
“HOJE, TEMOS UM DISCURSO MUITO RASO SOBRE SUSTENTABILIDADE, focado no produto. Mas sustentabilidade é sobre como você age internamente com sua equipe, quanto a sua costureira e bordadeira recebem. É muito mais sobre pessoas.”
— Sérgio Calado
so pensar de maneira estrutural. Para Andreia, “sustentabilidade é muito mais do que uma tendência de consumo. A sustentabilidade deve ser um modelo de pensamento, indo muito além de práticas isoladas” e, nesse sentido, ainda há um longo caminho a ser trilhado.
CONTRAPARTIDAS
Sérgio Calado, segundo suas próprias palavras, caiu de paraquedas no mundo da moda. Formado em Publicidade, ele começou a se apaixonar por esse universo ao participar de editoriais de moda em revistas. Não demorou muito para que seu espírito criativo despertasse a vontade de assinar suas próprias peças, mas ela estava acompanhada de um certo incômodo: “Fui me deparando com práticas que não são muito legais e me questionei se valia a pena ter mais uma marca que iria gerar mais roupas”, conta.
Foi a partir de uma extensa pesquisa sobre materiais que Calado fundou a Calado.co, uma marca que aplica a sustentabilidade dos primeiros desenhos até a venda das roupas. Atualmente, os destaques são as peças feitas a partir de couro de salmão, refugo da indústria alimentícia, e ourela de algodão, material que provém de grandes marcas brasileiras de coleções antigas.
Como essas não são matérias-primas usuais na indústria, é preciso desenvolver novas técnicas e treinar profissionais para aplicá-las. É aí que entra um outro pilar essencial da produção sustentável. “Hoje, temos um discurso muito raso sobre sustentabilidade, focado no produto. Mas sustentabilidade é sobre como você age internamente com sua equipe, quanto a sua costureira e bordadeira recebem. É muito mais sobre pessoas”, afirma Calado.
O resultado e o impacto ambiental é medido pelo que sobra, como a quantidade de lixo gerada, que é praticamente nula. “Isso acontece porque o processo é muito artesanal. Quando os materiais sobram, a gente utiliza pra fazer outras coisas, como acessórios com uma pegada de upcycling”, explica o empresário.
Marcas internacionalmente conhecidas também já ganharam visibilidade por suas práticas sustentáveis. Stella McCartney se destaca como a primeira marca a utilizar o couro de cogumelo Mylo em suas peças. Para desenvolver o material, a designer britânica, conhecida por seu compromisso com práticas éticas e pela defesa do veganismo, uniu-se à empresa californiana de biotecnologia Bold Threads, garantindo acesso a esse material, cultivado a partir do micélio do cogumelo.
A brasileira Farm Rio conquistou a certificação B Corp, reconhecida globalmente por avaliar o empenho das empresas em promover uma economia inclusiva, equitativa e regenerativa. O reconhecimento veio após a implementação de um programa que reestruturou seu modelo de negócios e abrangeu áreas como governança, comunidade, meio ambiente e trabalhadores. Entre suas iniciativas de impacto, destacam-se a parceria com o povo Yawanawá, o projeto Re-Farm Jeans, que economiza recursos, o plantio de 1 milhão de árvores e o compromisso de ser 100% carbono neutro desde 2021.
DIVULGAÇÃO E CONSUMO
Apesar de ser pioneiro em várias práticas sustentáveis que são parte essencial das coleções e dos pilares da empresa, Calado prefere não usar isso como estratégia de marketing. “Não saímos gritando aos quatro ventos”, afirma. Isso porque considera que a sustentabilidade deve ser estrutural nas organizações, sejam elas ligadas à moda ou não. Além disso, ele defende que a sustentabilidade não se vende sozinha, é preciso pensar no design e na função das roupas com a mesma intenção.
Ainda é parte da atuação de marcas como essa o processo de “educar” o consumidor a adaptar o seu comportamento para o modelo de produção sustentável. Isso porque a produção em menor escala implica em tempo maior de espera e depende da disponibilidade de materiais. Por outro lado, ganham uma dimensão mais especial e exclusiva a partir de um trabalho muito mais atencioso. x
KARLA PETRELLI EMBAIXADORA
A PARCERIA ENTRE TOPVIEW E TROC VAI FAZER O FIM DE ANO DE MUITAS CRIANÇAS MELHOR
NESTE ANO, A tradicional campanha “Brinquedo do Bem”, que já faz parte do calendário de ações sociais do Instituto RIC há uma década, ganhou um toque inovador. E quem diria que a moda premium estaria no centro dessa transformação? A união entre o Instituto RIC, a TROC e a TOPVIEW é a mais nova combinação de solidariedade, sustentabilidade e sofisticação. A ideia é genial: além de brinquedos, agora o projeto também arrecada roupas de marcas renomadas, que serão vendidas no site da TROC, o maior brechó online de moda de luxo e premium do Brasil. Todo o valor obtido com as vendas será destinado à compra de brinquedos para crianças em situação de vulnerabilidade social.
INSTITUTO RIC
MODA COM PROPÓSITO
Não é de hoje que a moda tem se reinventado – e a TROC está na vanguarda desse movimento ao promover o consumo consciente e a moda circular. Marcas conhecidas pelo design e qualidade são doadas e, depois, avaliadas e vendidas com um destino nobre: o sorriso de uma criança no Natal. A curadoria da TROC foi responsável pelo trabalho de avaliação, cadastro e venda dos itens pelo site. Uma verdadeira ponte entre o mundo da moda e quem mais precisa.
“A gente tem uma lojinha bem especial, com peças de embaixadoras, apresentadoras e outras pessoas incríveis que fizeram desapegos de marcas superdesejadas e peças de muita qualidade”,
O Instituto é o coração social do Grupo Ric, com o desenvolvimento de tecnologias sociais inovadoras em programas e projetos que promovam a saúde coletiva, a sustentabilidade e o desenvolvimento social.
MINUTO DO BEM
comenta Luanna Toniolo, fundadora e CEO da TROC.
Esse projeto mostra como a moda pode assumir um papel protagonista em questões sociais. Peças que, em outros contextos, poderiam acabar esquecidas em um guarda-roupa ganham nova vida e transformam outras!
MUITO ALÉM DO ESTILO
Com a economia gerada pela parceria entre Instituto RIC, TROC e TOPVIEW, quem ganha são todos — desde o doador, que sabe que fez a diferença, até as crianças, que receberão um presente inesperado. “A gente está unido para fazer o Natal de milhares de crianças muito mais feliz”, afirma Luanna. Neste Natal, o melhor presente não estará debaixo da árvore, mas no gesto de doar com propósito!
Apresentado toda sexta-feira para todo o Paraná no RIC Notícias Live e no Viver Mais, o Minuto do Bem é um espaço dedicado à divulgação e impulsionamento de ações sociais relevantes no Paraná. Essa é mais uma idealização do Instituto RIC. x CONHEÇA!
CLASSE EM QUADRA RAQUETE PRO STAFF 97L V14 WILSON
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OS ESPORTES E O ESTILO PODEM SE ENCONTRAR
A VIDA É híbrida e nossas roupas precisam acompanhá-la: o trabalho, o cuidado com a casa, os eventos sociais e a manutenção da vida saudável andam juntos. Não por acaso, o athleisure , estética que alia o casual e funcional ao sofisticado, ganha cada vez mais espaço nas passarelas e no street style . A seguir, confira os principais acessórios e outfits que garantem bom desempenho – e muito estilo – nos esportes.
Acessório indispensável para manter as raquetes sempre à mão, essa bolsa une a praticidade a um estilo sóbrio, que vai garantir a combinação perfeita com qualquer look. Onde encontrar? No site www.armani. com.br ou na loja Armani do Pátio Batel. Preço: R$ 1.350,00.
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Em couro de bezerro 100%, este porta-taco de golfe é um acessório que não pode faltar nas viagens para praticar o esporte. Em azu- marinho, ele conta com uma textura que dá mais elegância à peça. Onde encontrar? No site www.farfetch.com. Preço: R$ 1.208,00.
Em tricot, este colete confeccionado em lã combina o esportivo com o clássico em cores contrastantes. Onde encontrar? No site www.levi.com.br ou loja Levi’s do Pátio Batel. Preço: R$ 499,90.
O jeito mais prático de se manter elegante e confortável. Nas cores clássicas da marca, o colete é aquela primeira opção sem erro para os dias mais frios. Onde encontrar? No site br.tommy.com ou na loja Tommy Hilfiger do Jockey Plaza. Preço: R$ 1.389,00.
Conforto e durabilidade estão presentes nesta sela de tons sóbrios e super elegante. Onde encontrar? No site www.horsenobre.com. Preço: R$ 3.900,00.
REFORMULADO
Um clássico que não pode sair da bolsa, mas com aquele toque moderno. O formato quadrado funciona para todos os rostos e o toque diferente fica por conta da estampa. Onde encontrar? No site www.farfetch.com. Preço: R$ 4.561,00.
Com toque western , a bolsa é confeccionada em couro de flor integral flexível. Tem alça ajustável e uma fivela de destaque. Onde encontrar? No site www.ralphlauren.global. Preço: R$ 839,99.
Os materiais escolhidos para a necessárie garantem a praticidade de diversas divisórias com a elegância que só a Prada pode proporcionar. Onde encontrar? No site www.prada.com ou na loja Prada do Shopping Pátio Batel. Preço: R$ 5.600,00.
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Pensado para uma visibilidade perfeita, este óculos conta com a tecnologia Ridgelock, da Oakley, que evita que condições adversas penetrem nas lentes. Onde encontrar? No site www.oakley. com ou na loja Prada do Shopping Pátio Batel. Preço: R$ 820.49.
A Moon Boot já é um clássico quando se fala em neve. Com fechamento frontal com amarração, bico redondo e solado tratorado de borracha, o diferencial fica por conta dos pelos. Onde encontrar? No site www.farfetch.com. Preço: R$ 2.753,00.
Feito com matelassê com penas, esta jaqueta da Miu Miu promete esquentar qualquer um que ame se aventurar no frio. Onde encontrar? No site No site www.farfetch.com/br.
Preço: R$ 24.000,00.
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Para se aventurar no frio, todo cuidado é pouco. Em tricô, o gorro Ski Tuke combina aquecimento e conforto, ideal para passeios durante os dias de inverno. Onde encontrar? No site thenorthface. vtexassets.com. Preço: R$ 349,00.
AVENTURAS NA NEVE LINEA ROSSA SNOWBOARD PRADA
Um item de desejo para qualquer pessoa que adora um esporte no frio. Os itens esportivos da Prada são verdadeiros ícones de estilo. Onde encontrar? No site www.prada.com ou na loja Prada do Shopping Pátio Batel. Preço sob consulta.
OS NÚMEROS NÃO mentem e, no caso da indústria da moda, eles impressionam. Mesmo em meio a crises econômicas globais e incertezas geopolíticas, o mercado da moda de luxo continua a se destacar como um segmento resiliente.
Bernard Arnault, fundador e CEO da holding francesa LVMH, que, entre outras marcas, conta com Louis Vuitton, Dior e Givenchy no portfólio, figura entre as pessoas mais ricas do mundo. Apesar de ter grandes marcas, nas primeiras semanas de setembro de 2024, houve uma desvalorização de 20% nas ações da LVMH, o que resultou em uma perda de aproximadamente R$ 300 bilhões para Arnault, que caiu da primeira para a quinta posição na lista da Bloomberg.
Contudo, o mercado de luxo ainda exibe um potencial impressionante, com uma dinâmica que parece imune às crises que afetam outros setores.
Apesar das crises sociais e econômicas que afetam diversas regiões do mundo, o mercado de luxo tem mostrado resiliência. Segundo o economista, professor e consultor Daniel Poit, não há uma correlação direta entre crises econômicas e a retração no consumo de luxo. "Pessoas com grandes fortunas têm a capacidade de se deslocar e consumir em outras regiões. Elas têm mobilidade, e isso reduz o impacto das crises sobre elas", afirma. Além disso, o consumo de luxo, muitas vezes, está vinculado a eventos culturais e viagens, serviços e experiências que mantêm o setor ativo.
A professora de gestão de moda e luxo na ESPM Mariana Cerone destaca a resiliência dos consumidores de alta renda, parcela da população que, segundo ela, é menos afetada em momentos de crise econômica. "Quando as pessoas falam 'o luxo não tem crise', não é totalmente verdade, mas fato é que, quando a gente compara, estatisticamente, os consumidores de alta renda continuam sendo de alta renda mesmo quando vivem crises, diferentes de outras classes, que podem sair de um patamar para outro", afirma.
A marca
italiana Brunello Cucinelli chegou recentemente ao shopping Cidade Jardim, em São Paulo.
De acordo com Poit, o principal motor por trás do crescimento das marcas de luxo é a contínua concentração de renda global. "Estamos observando que pessoas com alto poder aquisitivo estão se tornando cada vez mais ricas. Uma das formas mais significativas de demonstrar essa riqueza é por meio do consumo de produtos e experiências exclusivas", explica Poit. Isso inclui desde viagens a destinos exóticos até a aquisição de bens como imóveis, obras de arte e automóveis de luxo.
"PESSOAS COM GRANDES FORTUNAS TÊM A CAPACIDADE de se deslocar e consumir em outras regiões. Elas têm mobilidade, e isso reduz o impacto das crises sobre elas."
— Daniel Poit
Ele explica que cidades como Curitiba já abrigam empreendimentos e produtos que competem com padrões europeus, refletindo a ascensão desse mercado de luxo mesmo em regiões emergentes nesse sentido. "A demanda por itens de alto padrão cresce mesmo em mercados menores, em que há pessoas dispostas a gastar milhões de dólares em carros esportivos ou aviões particulares", destaca o especialista.
O turismo sustentável também tem ganhado força no mercado de luxo. "Experiências exclusivas, como viagens realizadas por celebridades, estão cada vez mais valorizadas pelos consumidores de luxo. Eles buscam viver experiências únicas e distintas, especialmente na gastronomia, conhecendo produtores renomados e saboreando os pratos mais elaborados", observa Poit.
Mariana coloca na conta do impulsionamento da moda de luxo a busca por produtos e serviços perso -
nalizados e/ou de edições limitadas e a digitalização, que ajuda as marcas a serem conhecidas globalmente. Como exemplo, ela cita a estratégia da marca espanhola Loewe, que fez uso das redes sociais para reforçar os atributos do branding e até mesmo ensinar a pronúncia correta da marca.
"O mercado de luxo brasileiro cresce, mas em ritmo moderado, se comparado com o cenário global. A estimativa é que o mercado de bens de luxo no Brasil alcance US$ 4,7 bilhões em 2024, o que significa uma taxa de crescimento anual de 4,47% até 2029", diz Mariana. Ela completa: "Essa expansão está ligada ao aumento da fluência nas áreas urbanas e uma maior presença de marcas internacionais. Temos um cenário muito otimista, não à toa, estamos vendo muitas marcas de luxo vindo pra cá."Para além do eixo RioSão Paulo, a especialista observa a chegada de grandes marcas em outros polos, como Curitiba e Goiânia, em
que o setor da agropecuária impulsiona o mercado.
AÇÕES PARA VESTIR
"TRADIÇÃO É UM VALOR
MUITO importante para uma marca de luxo, mas ela precisa inovar."
— Mariana Cerone
Embora alguns produtos de luxo, como bolsas, possam ser vistos como investimento por determinados grupos, Poit alerta que essa percepção é ilusória. "Tecnicamente, bolsas não são um investimento. Existe um mercado que atribui valor a peças raras, mas elas são, na verdade, fruto de uma indústria altamente sofisticada, que combina diversas tecnologias e marketing para criar uma percepção de valor", explica.
Ele complementa: "Essa é a principal armadilha do consumo de luxo. Vivemos em uma era de modismos, e o que era valioso nos anos 1970 pode não ter o mesmo valor hoje. Talvez, em curto prazo, alguns itens possam ser considerados investimento, mas o risco associado a eles é muito maior do que o de ações, por exemplo."
Na perspectiva das marcas, o principal desafio é manter o equilíbrio
entre tradição e inovação. "Tradição é um valor muito importante para uma marca de luxo, mas ela precisa inovar [...] As marcas que sabem usar as estratégias digitais para ressaltar os valores de tradição são o banchmark ideal", exemplifica Mariana. O aumento, por parte dos consumidores, na cobrança por sustentabilidade, transparência e responsabilidade social das marcas é outro ponto para o avanço delas.
O FUTURO DO MERCADO Apesar dos desafios que marcas de luxo como LVMH enfrentam, o futuro do setor parece promissor, desde que as empresas continuem a inovar e se adaptar às demandas dos consumidores. A ampliação da oferta de produtos e experiências será fundamental para manter o mercado aquecido e continuar atraindo consumidores em busca de exclusividade. Mesmo com a recente instabilidade gerada pela queda de fortunas como a de Bernard Arnault, o mercado de luxo, em sua essência, continua a atrair pessoas dispostas a pagar caro pela distinção e exclusividade, mantendo-se como um dos setores mais resilientes da economia global. x
O Grutta1894 apresenta uma proposta sofisticada que vai além da gastronomia.
COM UMA EXPERIÊNCIA
COMPLETA, UNINDO CULINÁRIA DE EXCELÊNCIA A UM AMBIENTE SOFISTICADO, O GRUTTA1894
CONSOLIDOU-SE COMO UM NOVO PONTO DE REFERÊNCIA NA CIDADE
NA CRIAÇÃO DO Grutta1894, os sócios
Paulo Muller Filho, Lucas Muller e Rubens
Busatto revitalizaram um espaço icônico de Curitiba, apresentando uma proposta sofisticada que vai além da gastronomia. O nome, inspirado na entrada imponente, que evoca a forma de uma gruta, antecipa o equilíbrio entre elegância e aconchego, em um ambiente contemporâneo enriquecido por toques de tradição. O segundo “T” no nome fortalece a identidade da marca, refletindo o cuidado e a atenção a cada detalhe, que se traduzem em uma atmosfera intimista e envolvente.
Aberto de quarta a sábado, o Grutta atrai um público que valoriza exclusividade, qualidade e sofisticação. Inspirado nos renomados dining clubs europeus, o espaço é ideal tanto para jantares a dois quanto para celebrações com amigos, proporcionando o equilíbrio perfeito entre festa e refinamento. O ambiente, cuidadosamente projetado, adapta-se com facilidade a diferentes tipos de eventos noturnos, sejam eles sociais ou corporativos.
A gastronomia é a grande protagonista, com um cardápio inicialmente concebido pela chef Laura Mocellin e aprimorado pelo chef Alessandro. Cada prato é preparado com ingredientes frescos e de alta qualidade, sendo a famosa carne de onça um destaque absoluto, reconhecida por críticos locais como a melhor de Curitiba.
Situado em um charmoso palacete de 1894, no coração do Batel, o Grutta oferece uma experiência completa, unindo culinária de excelência a um ambiente sofisticado, consolidando-se como um novo ponto de referência na cidade. x
GRUTTA 1894
Av. N. Sra. Aparecida, 75Seminário, Curitiba @grutta1894
O MOVIMENTO HANDMADE SE DESTACA COMO TENDÊNCIA, ENQUANTO MARCAS REGIONAIS BUSCAM SE DESTACAR EM UM CENÁRIO FOCADO NA EXCLUSIVIDADE E NA QUALIDADE
POR TALITA SOUZA
UM DOS REQUISITOS essenciais para uma marca conseguir o status de maison, ou seja, integrar a alta-costura parisiense, é que todas as peças da coleção sejam desenvolvidas artesanalmente, com todas as etapas feitas à mão. Em uma indústria de grande escala, o handmade não significa somente uma interpretação moderna do que é o verdadeiro luxo na moda como, também, aproxima-se da ideia de obra de arte, uma vez que cada peça se torna única em seus mínimos detalhes.
Quando a moda como conhecemos hoje teve início, tudo era feito à mão, especialmente por alfaiates – figuras cada vez mais raras atualmente. A escala e o modelo de produção mudou drasticamente com a Revolução Industrial. As máquinas entraram em jogo, tornando as roupas mais acessíveis, porém, com menor qualidade e cada vez menos personalização.
“O mercado de luxo preservou o handmade como forma de personalização e com matéria-prima de maior qualidade”, explica Celina Bühler, especialista em mercado de luxo e professora de Luxury Brand Management na ESPM. Para ela, esse segmento de produtos tem maior valowr agregado não só a partir do processo empregado como, também, por conta dos materiais escolhidos.
O PASSADO E O FUTURO DO HANDMADE NO BRASIL
O Brasil é um expoente quando se fala em handmade. Macramê, crochê e renda são exemplos de técnicas ancestrais milenares que foram preservadas por povos indígenas e descendentes de europeus e permaneceram em inúmeras famílias. Além disso, o país é um dos grandes exportadores de algodão e seda do mundo.
Apesar de todo esse contexto, o brasileiro, segundo Celina, ainda tem um perfil de consumo alinhado aos americanos, no qual prevalecem as compras exageradas sem, necessariamente, uma curadoria apurada. Por outro lado, “aos poucos, o brasileiro passa a entender o valor e a abrir o olhar para a qualidade do produto [...] o movimento interno da moda brasileira tem que se erguer para não perder o público de luxo que começou a olhar para o feito à mão”, defende a especialista.
“Estamos em um momento de transformação. Ainda é muito difícil esse olhar do consumidor para o handmade regional. O preço é um impeditivo e ainda temos um desafio de educação cultural”, avalia Celina sobre o cenário atual do setor.
Para ela, a produção à mão ainda tem muito a avançar e se reinventar conforme a disponibilidade de materiais e mão de obra. É possível, por exemplo, que as mesmas técnicas já conhecidas há milhares de anos passem a ser aplicadas em tecidos mais tecnológicos, por exemplo.
A imprevisibilidade faz parte da criação de peças.
A inspiração para criação de peças vem de diferentes fontes.
As formas orgânicas são intrínsecas à Alberta.
Da formação em Artes Visuais à vontade de empreender, Paula Zuchetto deu início à marca Atelier Alberta, que tem uma coleção de pequenas peças de arte que podem ser incorporadas ao cotidiano, feitas sempre de metais e cerâmica. A produção respeita a criação com calma e afeto, considerando o ritmo natural dos materiais utilizados.
Com insumos extraídos da natureza e um fazer manual, naturalmente, é impossível que uma peça saia igual à outra. “O processo da cerâmica é muito apaixonante. A gente nunca pode prever como uma peça vai sair do forno, porque normalmente está diferente. Precisamos deixar o material falar”, conta a dona da marca. Tudo começa com a argila, que é moldada, passa por uma primeira queima, é esmaltada e volta ao forno. Quando a peça envolve metais, o processo é ainda mais longo. Uma peça pode demorar até dois meses para ser executada. Suas inspirações são diversas e se encontram, principalmente, no universo da arte, em movimentos artísticos contemporâneos, além de elementos da natureza e das cidades . “A gente faz um acervo de repertórios”, explica Paula. “Às vezes, consigo seguir um processo mais organizado, mas às vezes é mais caótico”, completa a artista. Na Alberta, o aspecto de exclusividade das peças se dá não apenas no produto, mas na própria relação com as clientes, que podem optar por encomendas personalizadas e pelo processo de venda muito próximo. Para a empreendedora, a marca pode até expandir no futuro, mas vai sempre passar pela sua mão antes.
Bolsa Ratón.
A marca foi criada com a estratégia de upcycling de luxo.
Celeste Queiroga assina as peças da Cruda 1989.
De uma família repleta de artistas, seria quase impossível que Celeste Queiroga não escolhesse trabalhar com criações próprias. A avó era costureira; o pai, fotógrafo e desenhava caricaturas; já a mãe começou a comprar tecidos e criar roupas quando ela ainda era quase um bebê, aos três anos. Enquanto crescia, ela fez aula de pintura, criou suas primeiras peças e, quando decidiu abrir seu próprio negócio, a opção escolhida foi pelo upcycling de luxo: assim nasceu a Cruda 1989.
A marca apresenta bolsas e acessórios feitos a partir de retalhos e materiais selecionados e de extrema qualidade, como couros e tecidos fabricados no Brasil. Todas as etapas passam pela mente e pelas mãos de Celeste. “As minhas mãos sempre foram as minhas melhores ferramentas. Quando eu conto como a bolsa é feita, valoriza muito mais e as pessoas dão mais valor”, diz.
Com a matéria-prima reduzida, as peças acabam sendo feitas em menor escala, seguindo uma linha de exclusividade. “É obvio que não vou ter 50 bolsas vermelhas, 70 bolsas roxas. O máximo que eu já consegui produzir com um retalho de couro foram dez bolsas”, conta a estilista. Ao notar o estilo de vida de suas clientes, Celeste passou a optar por cores mais básicas – apesar dos formatos diferenciados –, ideais para diferentes momentos de vida.
Para Celeste, as inspirações têm fontes diversas e podem vir de filmes e séries, músicas e diversas vivências que permeiam sua vida nos meses anteriores às coleções. A criatividade não tem limites e os próximos passos incluem novos produtos, feitos com tecidos naturais.
Marcos Bernardino se inspirou nas principais alfaiatarias do mundo.
A excelência no processo de produção de roupas está na essência da Dom Bernardino.
É possível lembrar a primeira vez em que consideramos algo belo? Para Marcos Bernardino, buscar essa memória remete à plantação de algodão da sua família, na cidade de Iracema do Oeste, quando ele tinha entre quatro e cinco anos. Esse registro também representa o seu primeiro contato com a moda. O gosto pela coisa só aumentou quando ganhou de presente de sua avó um pequeno kit para fazer reparos em suas próprias roupas.
Já na vida adulta, esse contato se tornou permanente ao trabalhar com marcas como Puma, Ray-Ban e Armani, conhecendo todas as etapas do desenvolvimento de itens de luxo, da criação às peças finais. “Depois disso, resolvi me inclinar de forma íngreme na alfaiataria”, conta. Depois de trabalhar em uma marca do segmento, decidiu que abriria a sua própria. “Minha linguagem era mais moderna e tecnicamente impecável”, continua.
Entre coleções fixas e peças sob medida, a Dom Bernardino preserva, na essência, insumos escassos, como tecidos preservados há mais de 50 anos, e uma confecção minuciosa, que pode se comparar quase a um ritual. Prova disso é o slogan da marca, que já traduz a sua intenção: “Feito por mãos humanas”.
“Gastamos muito mais tempo conhecendo a pessoa e depois partimos para uma avaliação técnica e, a partir dali, vamos a um processo construtivo, as provas”, conta Marcos sobre as peças por encomenda. Mesmo com a atenção voltada ao cliente, ele não deixa de colocar o seu toque em tudo o que faz. “Eu me inspiro nas maiores alfaiatarias do mundo, as italianas. Como homem negro, busco inspiracoes na minha hereditariedade. A cor, o padrão e a textura são elementos muito importantes pra mim”, explica. Para o empresário, apesar do handmade ser um movimento mundial das marcas, a alfaiataria não se rende à moda nem às tendências. “Um bom corte é um bom corte na década de 1930 e agora”, finaliza.
As peças transmitem feminilidade e autenticidade.
A Minú teve início com detalhes que transformam as roupas.
A intersecção entre moda e arte é a inspiração de Maya Mamede.
O nome “Minú” define bem qual é a base criativa da marca idealizada pela diretora criativa Maya Mamede: são as minúcias, os detalhes que as peças destacam em acabamentos impecáveis, formas inovadoras e texturas surpreendentes. Mesmo com estruturas diferenciadas e um design quase arquitetônico, a funcionalidade e a praticidade fazem parte do DNA na confecção de cada roupa.
O ponto de partida para a criação da Minú é o encontro entre moda e arte, que sempre esteve presente na vida de Maya – que ela também define como o seu “ponto liberdade” e também o que toma mais trabalho durante a produção. “O feito à mão permeia muito do que crio [...] Por meio do handmade, desenvolvemos formas esculturais e que escapam do óbvio”, diz a criadora da marca.
Como todo artista, Maya não tem um padrão estabelecido para seu processo criativo. “[Ele] é cheio de contrastes. Em um momento, sou fluida, em outro, metódica. E acho que é justamente esse contraste entre os dois mundos que faz da Minú o que é: uma moda abstrata e realista na mesma medida”, explica ela.
A essência da marca compreende a feminilidade, a fluidez e as formas orgânicas, fruto das inspirações e do próprio processo de trabalho de Maya. “Me sinto comprometida com uma coisa: fazer uma roupa capaz de acender o que há de mais bonito na mulher que nos veste”, conclui ela. x
A AIR PROMO, AGÊNCIA CURITIBANA DE MARKETING PROMOCIONAL,
REALIZA MAIS DE 900 EVENTOS POR ANO NO BRASIL E EM OUTROS
PAÍSES DA AMÉRICA LATINA
COM MAIS DE 900 eventos realizados por ano em todo o território nacional e também na América Latina, a Air Promo, agência curitibana de marketing promocional, está há 13 anos no mercado. Período em que desenvolveu trabalhos de planejamento, criação e execução de eventos e ações para grandes empresas, como Grupo Boticário, Volvo, Femsa e Klabin. A Air Promo, que atualmente faz parte do Grupo Air (que conta no ecossistema com mais cinco empresas), também já desenvolveu o Natal da Universidade Positivo e realizou acordos de licenciamentos inéditos com a Disney Magic Run, corrida que envolveu seis mil participantes.
VIEWS OF BRAND
Em 2024, conquistou o Megafone de Ouro, principal prêmio de live marketing na América Latina, que é selecionado por meio de indicações e votação do próprio mercado.
“Por meio da nossa agência, levamos Curitiba para o Brasil e para vários outros países. E, com os eventos que realizamos na cidade, como Congresso de Felicidade, Smart City e Feira Internacional de Destinos Inteligentes, ajudamos a fomentar o turismo e a economia paranaense. O Paraná é lindo e precisa ser conhecido por mais pessoas”, fala, com orgulho, Rafael Maia, sócio e diretor de relações institucionais e novos negócios da Air Promo. A agência realizou
grandes shows, como Chitãozinho & Xororó com o Maestro João Carlos Martins, Skank e Fernando & Sorocaba.
O SÓCIO RAFAEL MAIA
Rafael tem longa experiência com mais de 20 anos de atuação em marketing. Ele já foi head of sales marketing do Hard Rock Cafe Curitiba, sendo responsável pelo lançamento da marca na cidade e por todo o desenvolvimento, direção e implementação das atividades globais de marketing e vendas da empresa. Antes disso, trouxe para a cidade nomes internacionais, como o cantor norte-americano Donavon Frankenreiter e a banda Social Distortion. x
AIR PROMO
R. Dr. Goulin, 1.170, Hugo Lange - Curitiba Rua Francisco Alves Cordeiro, 135, Centro - Pinhais (41) 3029-4300 | avagaeminha@airpromo.com.br airpromo.com.br | @airpromo
EVENTO PROMETE CONSOLIDAR O LAGO DE ITAIPU COMO UM POLO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL, IMPULSIONANDO A ECONOMIA E ATRAINDO NOVOS INVESTIMENTOS
O FOZ INTERNACIONAL Boat Show retorna para sua a segunda edição entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro de 2024, prometendo consolidar ainda mais a região da Tríplice Fronteira como um polo para o turismo náutico. Após o sucesso da edição inaugural em 2023, que movimentou mais de R$ 28 milhões em negócios e reuniu um público diversificado em Foz do Iguaçu, o evento deste ano está repleto de novidades e expectativas.
O Lago de Itaipu, palco do evento, não poderia ser mais apropriado para destacar o potencial do turismo náutico de água doce na região, com 1.350 km² de área navegável e uma beleza natural que atrai turistas do mundo todo. Organizado pelo Grupo
Náutica, o evento visa proporcionar uma experiência única em Foz do Iguaçu, promovendo o desenvolvimento local por meio de novos negócios e geração de empregos.
A expectativa é que mais de 10 mil visitantes participem do Boat Show, que reunirá mais de 30 marcas expositoras. Além das embarcações e dos lançamentos do setor, o evento inclui atividades interativas, que prometem ser um dos pontos altos da programação.
FOCO NO TURISMO NÁUTICO SUSTENTÁVEL
visitantes e fomentar o turismo na Tríplice Fronteira, o evento também impulsiona a economia local, gerando empregos diretos e indiretos”, complementa.
“Escolhemos Foz do Iguaçu para fazer o primeiro Boat Show Internacional em 2023 porque acreditamos no potencial náutico do Lago de Itaipu”, explica Thalita Vicentini, diretora do evento. “Além de atrair
Daniela é embaixadora de imóveis da TOPVIEW.
Nesse contexto, o desenvolvimento de infraestruturas náuticas é um fator-chave para transformar o Lago de Itaipu em um destino competitivo no cenário nacional e internacional. Com o apoio do Fórum Permanente de Turismo Náutico, estão previstos novos investimentos em marinas, píeres e portos turísticos, que deverão integrar os 15 municípios lindeiros ao lago, criando um circuito organizado de exploração sustentável das águas locais.
“O turismo náutico não só atrairá visitantes como, também, impulsio-
nará setores como hotelaria e comércio, contribuindo para o desenvolvimento econômico local e a criação de uma nova rota turística no Brasil”, observa Thalita.
A criação de novas rotas de turismo náutico e a implementação de infraestruturas de apoio prometem transformar Foz do Iguaçu em um dos principais polos náuticos do país. Além disso, projetos como a “BR Náutica” – um canal navegável que conectará o Paraná a São Paulo – devem estimular ainda mais a economia regional ao facilitar o tráfego de embarcações e a movimentação turística na rota.
IMPACTO NA GERAÇÃO DE NEGÓCIOS
A primeira edição do evento gerou mais de R$ 28 milhões em negócios e a expectativa para este ano é a de que os números sejam ainda mais expressivos.
Os expositores, que variam de fabricantes de embarcações a fornecedores de acessórios e serviços náuticos, tiveram um retorno positivo em 2023, e muitos já confirmaram presença para este ano. “Os expositores ficaram satisfeitos. Eles venderam barcos, conseguiram abrir novos relacionamentos e negócios, mas, muito mais do que isso, identificaram um novo potencial de mercado na região”, comenta Thalita. Além disso, a ênfase na sustentabilidade coloca o evento em linha com as tendências globais de desenvolvimento responsável, o que é essencial para a preservação das águas e dos ecossistemas da região.
EXPECTATIVAS PARA A EDIÇÃO 2024
Além das embarcações de renome e inovações tecnológicas que serão expostas, a edição deste ano inclui atividades para todas as idades, como demonstrações aquáticas e oportunidades de interação com o mundo náutico. Nesse cenário, "a expectativa é que as vendas e negociações superem os resultados anteriores, consolidando o evento como uma plataforma estratégica para o crescimento do setor náuti-
A expectativa é superar os R$ 28 milhões em negócios gerados na edição anterior.
O evento promete destacar as inovações e os avanços do setor
co", afirma a diretora do evento.
“O evento tem um papel estratégico no fortalecimento do setor náutico e no crescimento da economia local. Queremos mostrar o quanto o Lago
de Itaipu pode ser explorado de maneira sustentável e como esse potencial se traduz em benefícios para a região”, finaliza. x
A edição anterior trouxe uma série de atividades interativas para
O mercado internacional é uma oportunidade gigantesca para expandirmos os negócios brasileiros.
A VERDADE É QUE AINDA SUBEXPLORAMOS O POTENCIAL DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
O COMÉRCIO EXTERIOR
avança. Mas a esmagadora maioria do comércio, do investimento e de outras interações ainda ocorre dentro — e não entre — nações. Apesar de a balança comercial brasileira ter batido novo recorde em 2023, com superávit de US$ 98,8 bilhões, o volume do nosso comércio exterior ainda se limita a menos de 40% das transações brasileiras.
Isso significa que temos muito o que crescer, especialmente se considerarmos que o Brasil tem um mercado de cerca de 215 milhões de habitantes – e o mundo, cerca de 9 bilhões. O mercado internacional é, sem dúvida, uma oportunidade gigantesca para expandirmos nossos negócios.
Não desconhecemos que problemas geopolíticos, como as guerras, e sanitários, como as pandemias, atrapalham e geram riscos para o fluxo de informação e capitais. Porém, a maioria dos economistas concorda que, em condições “normais”, e de uma forma bem simplificada, o
comércio entre as nações melhora a situação do mundo.
Quando uma empresa ou um indivíduo compra um bem ou serviço mais barato, melhor ou com melhor valor agregado, no estrangeiro, o padrão de vida tende a aumentar em ambos os países.
É claro que essa equação é um exercício delicado de diplomacia e economia, de equilíbrio de balança fiscal, geração de empregos e impostos. Mesmo assim, normalmente, o comprador ganha mais do que o vendedor nacional perde.
Há aspectos importantes a se considerar em uma compra estrangeira. É o caso em que os custos de produção não incluem custos sociais ou ambientais, como a poluição, e o preço não cobrado desequilibra a concorrência saudável. Por isso, regras e acordos comerciais apontam o que é mais importante para as nações ao abrirem os seus mercados.
Uma análise mais aprofundada da forma como as empresas, as pessoas e os Estados interagem mostra um
mundo que está apenas começando a perceber o potencial de uma verdadeira interdependência internacional.
A experiência mostra que os episódios de abertura comercial são seguidos de ajustes não só entre indústrias, mas também dentro delas. O aumento da concorrência proveniente de empresas estrangeiras pressiona os lucros, forçando as empresas menos eficientes a contratar, abrindo espaço para empresas mais eficientes.
A expansão e novas entradas trazem consigo melhores tecnologias e novas variedades de produtos. Provavelmente, o mais importante é que o comércio permite uma maior seleção de diferentes tipos de bens.
O fato é que a oportunidade de explorar mercados internacionais está aberta para todos. E estamos falando de um comércio global de US$ 32 trilhões neste ano, se as tendências atuais persistirem, conforme dados da Atualização do Comércio Global do Escritório da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad).
ESPECIALISTA DÁ DICAS SOBRE COMO INVESTIR
EM NETWORKING INTERNACIONAL PODE
ALAVANCAR O SUCESSO DA EMPRESA
POR ANDRÉ NUNES
AS VIAGENS DE negócios em 2024 vão ultrapassar os níveis pré-pandemia, atingindo o valor recorde de US$ 1,5 bilhão (ou 8,5 bilhões de reais, pelo câmbio atual), segundo o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC). O “Relatório de Tendências de Impacto Econômico de 2024”, do WTTC, traz, ainda, os cinco países que lideram os destinos em viagens de negócios: Estados Unidos, China, Alemanha, Reino Unido e França. O que não faltam são motivações para se investir em viagem internacional de negócios, diz a empresária Virginia Peluffo, especialista no setor e presidente do WTC Woman – primeiro grupo de mulheres executivas criado em 2023 pelo World Trade Center (WTC) no mundo, reunindo integrantes de Curitiba, Joinville, Porto Alegre, Brasília e Sinop. Mas as escolhas devem ser estratégicas. “Não basta definir um destino, é preciso criar uma experiência de viagem positiva para melhorar seu sucesso empresarial. A comunicação entre as partes envolvidas, incluindo clientes e leads em potencial, acionistas, fornecedores ou membros do staff da sua companhia em outro país, é parte essencial dessa empreitada
É importante fazer pesquisas e networking com clientes e fornecedores.
de explorar novos mercados”, avalia a executiva, que é acionista do Ponta dos Ganchos Exclusive Resort e fundadora da VIC Travel Management, ambos na região de Florianópolis (SC).
Também é importante que o viajante de negócios conduza pesquisas, explore diferentes métodos de trabalho, aprenda habilidades e faça networking com clientes e fornecedores.
A seguir, Virginia Peluffo lista cinco benefícios de viagens internacionais para o seu negócio.
1) DESENVOLVIMENTO PESSOAL DO STAFF
Para membros mais jovens da sua equipe ou colegas menos experientes, há grandes vantagens adquiridas que ajudam a construir confiança e ampliar habilidades ao se visitar novos lugares, bem como enfrentar desafios que, muitas vezes, não ocorrem no cotidiano do escritório.
2) EVENTOS E INTERAÇÕES PRESENCIAIS
Um relatório da Harvard Business Review mostra que solicitações presenciais são 34 vezes mais eficazes do que aquelas enviadas por e-mail. A pandemia reafirmou a convicção de que, embora as videoconferências sejam úteis, nada substitui os eventos
de networking qualificado com interações presenciais.
3) LAÇOS FORTALECIDOS
Como forma de construir ou aprimorar um relacionamento comercial e o chamado “rapport” (sintonia) com um cliente, fornecedor ou membro remoto da equipe, viagens de negócios para reuniões presenciais podem render dividendos em termos de produtividade e satisfação no trabalho, além de serem decisivas para fechar um negócio, descobrir novas oportunidades e ganhar um novo contrato com clientes em potencial.
4) AUMENTO NA PRODUTIVIDADE
Há fortes evidências de que, ao retornar, os funcionários ficam mais produtivos. Em tempos de equipes afastadas por burnout e acúmulo de jornadas, investir em viagens pode evitar o esgotamento mental do staff especializado.
5) UM MUNDO DE OPORTUNIDADES
Poder visitar uma nova cidade ou país para fins comerciais permite à equipe explorar pontos turísticos e atrações locais. Ao sair da sua cidade, é possível ampliar o olhar para novas culturas e formas de fazer as coisas, gerando incontáveis insights para o seu negócio.
GILBERTO PERALTA, PRESIDENTE DA EMPRESA NO BRASIL, FALA SOBRE A DESCARBONIZAÇÃO DO SETOR
ESTIMA-SE QUE, EM 2024, as companhias aéreas vão conectar quase cinco bilhões de pessoas em 22 mil rotas e 39 milhões de voos e entregarão 62 milhões de toneladas de carga, permitindo US$ 8,3 trilhões em comércio. Não há dúvida de que a indústria da aviação está impulsionando a economias com turismo, comércio eletrônico, comércio e investimento.
O Brasil faz parte dessa movimentação, sendo o maior mercado de aviação da América Latina. Para a gigante Airbus, o Brasil é o mercado mais importante da região, diz Gilberto Peralta, presidente da Airbus no Brasil. A Airbus está presente no país há mais de 45 anos, com três divisões: Helicópteros, Defesa e Espaço e Aeronaves Comerciais. Neste último, a Airbus tem 44% de participação no mercado brasileiro, com mais de 200 aeronaves em serviço e um backlog de mais de 40 aeronaves para os próximos anos.
Filho mais velho de uma família de imigrantes portugueses, Peralta iniciou a carreira em 1979 na General Eletric Celma, em Petrópolis (RJ), como engenheiro de desenvolvimento para reparos de turbinas de aeronaves. “De lá, cresci profissionalmente até me aposentar em 2018, como presidente da GE e gerente regional do negócio de leasing de aeronaves da GE na América Latina. Depois de um ano e meio, fui contratado pela Airbus e estou aqui há quatro anos.”
Nessa longa jornada, viveu durante muitos anos em vários países, incluindo Itália, Estados Unidos e França. “Ter vivido no estrangeiro nos traz uma visão
POR MARISA VALÉRIO
mais ampla de como é o país. Quando você está aqui, vê muitos problemas, erros e coisas ruins. Quando você está no exterior, vê uma série de coisas que podem ser melhoradas e enxerga muitas coisas a que não damos muito valor quando estamos imersos nelas aqui.”
Peralta destaca que o Brasil está dando grandes passos para a descarbonização da aviação, o que é superimportante para o setor. O governo federal acaba de sancionar a regulamentação do Combustível do Futuro, fazendo dos Combustíveis de Aviação Sustentáveis (SAF) parte da matriz energética nacional e colocando o Brasil como um protagonista-chave no cenário global das energias renováveis.
Esse regulamento inclui medidas para aumentar a utilização de combustíveis sustentáveis e de baixa intensidade de carbono e o desenvolvimento da tecnologia nacional de veículos, visando à descarbonização da matriz de transporte.
A seguir, confira a entrevista concedida à TOPVIEW:
Qual é o papel da tecnologia e inovação no setor?
A inovação e a tecnologia sempre fizeram parte da aviação. A evolução constante é uma obrigação e a Airbus tem estado na vanguarda da inovação de novas tecnologias. Temos uma longa história de inovação, como a tecnologia Fly-by-Wire e os controles de barra lateral em uma aeronave comercial de passageiros, entre outras. Nossa pesquisa e nossa tecnologia são impulsionadas principalmente pela aeronave Next Generation, na qual um amplo portfó-
lio de tecnologias estão em estudo. A Airbus investiu mais de 30 bilhões de euros em pesquisa e desenvolvimento desde 2000 e, em média, investe mais de 2 bilhões de euros anualmente. Como o senhor vê o Brasil nessa área? Há muito trabalho tecnológico sendo desenvolvido no mundo todo – e o Brasil faz parte dele. Um exemplo pode ser visto na Helibras. A Helibras é um centro de engenharia de nível 1, que permite à empresa desenvolver soluções locais de engenharia aeronáutica adaptadas às necessidades brasileiras, mas também podem ser exportadas. Alguns projetos feitos no Brasil foram adotados pela Airbus Helicopters na França e na Alemanha, como o Naval Warfare System.
Desenvolvido pelos engenheiros da Helibras, o Naval-Tactical Data Management System (N-TDMS) é uma realidade que faz parte da gama de projetos complexos desenvolvidos na área da aviação mundial, fato que ilustra o trabalho altamente técnico da Helibras. Esse produto, operado pela Marinha do Brasil e pela marinha de um país do Oriente Médio, oferece a capacidade de realizar vigilância marítima em grandes áreas, como a Amazônia Azul, no Brasil. O sistema está equipado com uma série de sensores que incorporam e aumentam a inteligência operacional, transformando-o em um produto de última geração, além de permitir aos operadores gerir situações complexas para a tomada de decisões. Além disso, esse sistema aumenta a capacidade de cumprimento de missões das marinhas que operam em termos de contramedi-
das. Em resumo, a tecnologia desenvolvida por nossos engenheiros brasileiros abriu portas para novos produtos, cada vez mais ousados e inovadores. O senhor tem viajado pelo Brasil para falar sobre o SAF. O que é o SAF e por que ele é importante para o Brasil e para o mundo?
O Combustível Sustentável de Aviação, ou SAF, é derivado de uma série de “matérias-primas” feitas a partir de recursos sustentáveis. Atualmente, o SAF pode reduzir as emissões de CO2 em 80%, em média, ao longo do seu
ciclo de vida. No futuro, essa redução poderá ser ainda maior com a entrada no mercado de novas vias de produção. A indústria global da aviação está comprometida em alcançar emissões de CO2 zero até 2050. Assim, o uso de SAF foi identificado como um dos elementos-chave para atingir os objetivos de redução de emissões. Como o SAF está evoluindo no Brasil?
No contexto brasileiro, o SAF desempenha um papel relevante, pois o país possui um setor agroindustrial forte
e vasto, com grande potencial para a produção de biomassa, bem como uma experiência consolidada em biocombustíveis, como o etanol. Isso coloca o Brasil em uma posição privilegiada para se tornar um líder global na produção de SAF. Vemos um grande potencial para o Brasil com a lei Combustível do Futuro, sancionada pelo presidente Lula, e um número crescente de projetos do SAF no país. Para o mundo, os SAFs são uma ferramenta fundamental na jornada da descarbonização. Desde 2008, a Airbus tem atuado como um importante catalisador no processo de certificação, voos de demonstração, parcerias e defesa de políticas de Combustível de Aviação Sustentável. A Airbus está empenhada com os seus parceiros e as autoridades da aviação civil para tornar realidade a utilização em larga escala dos SAFs.
Quais são as perspectivas para a utilização de SAFs em aeronaves Airbus em todo o mundo?
Todas as aeronaves comerciais da Airbus já podem voar com uma mistura de até 50% de SAF e estamos trabalhando para 100% de capacidade de SAF até 2030, permitindo que nossas aeronaves desempenhem um papel essencial no compromisso mundial com suas metas de descarbonização.
O Brasil acaba de inaugurar sua primeira planta-piloto para a produção de óleo sintético a partir do biogás na Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu, para a produção de SAF. O projeto é um primeiro passo no desenvolvimento nacional do combustível. Qual é a perspectiva da Airbus sobre o progresso da produção de SAF no país em escala comercial?
Como mencionei, o Brasil está em uma posição privilegiada para a fabricação de SAF, uma vez que possui um forte e vasto setor agroindustrial, com grande potencial para a produção de biomassa, bem como uma experiência consolidada em biocombustíveis, como o etanol. Portanto, o país pode ter sucesso nessa jornada.
*A entrevista completa pode ser lida no portal topview.com.br.
INOVAÇÃO E INVESTIMENTO SÃO DOIS CONCEITOS
QUE ANDAM JUNTOS
"INOVAÇÃO" TEM SIDO uma de nossas palavras de ordem na gestão do Grupo Ric. Isso significa não apenas investir firmemente para inovar no nosso core business – de tal forma que somos, hoje, o maior grupo de comunicação multiplataforma do Paraná e um dos maiores do país – como, também, seguir estratégias diversificadas. Uma delas, por meio da Quintal Ventures, vem nos trazendo grandes resultados e nos coloca em destaque em um ranking latino-americano privilegiado.
O Corporate Venture Capital (CVC) é uma estratégia de investimento em que grandes empresas aplicam capital em startups e pequenas empresas com potencial de crescimento. É uma forma de inovação aberta que traz benefícios para ambas as partes e foi responsável por cerca de um quarto dos negócios de capital de risco na América Latina
no primeiro semestre de 2024, segundo dados divulgados pela Associação de Investimento em Capital Privado na América Latina (LAVCA).
Entre os 16 fundos de CVC mais ativos no período, dez são brasileiros. E, entre esses dez, na sétima posição, está o Grupo Ric, com a Quintal Ventures. Em apenas dois anos, nossa operação engloba sete startups investidas. Quatro delas receberam, além de recursos financeiros diretos, um aporte em forma de projetos de media for equity , em que o investimento entra com projetos de mídia nas plataformas do Grupo Ric. Nossos números de audiência e engajamento com o público são uma moeda poderosa e alavancam a projeção das startups investidas no mercado.
Os projetos de media for equity proporcionam uma exposição de marca das startups, aumentando sua credibilidade
e autoridade nos respectivos mercados. Essa visibilidade gera novas oportunidades de negócios para as empresas investidas.
O empreendedor Osni Mello, fundador da startup Mell.ro, conta que a Quintal ajudou muito a empresa a entender o mercado, formado por corretores e proprietários que utilizam a plataforma para garantia de aluguel em dia e gestão de imóveis. A empresa cresce de 20 a 30% mensalmente, já atua no Brasil inteiro e tem R$ 50 milhões em contratos.
Vida longa e bem-sucedida para todas as nossas investidas! E meu desejo de que os empresários abram os olhos para oportunidades como essa, que fazem sua própria empresa prosperar e contribuem para enriquecer o ambiente de negócios como um todo, gerando oportunidades em larga escala. x
HÁ ALGUMAS SEMANAS, faleceu o maior publicitário de todos os tempos e a pessoa que me fez se apaixonar pelo ofício da propaganda. Como o tema desta edição é moda, pensei em fazer uma pequena homenagem a ele, relembrando três de suas icônicas campanhas para esse segmento, afinal, a publicidade e a moda andam de mãos dadas.
Ao vestir algo no corpo, estamos, antes de mais nada, passando uma mensagem. A boa comunicação dessa mensagem se dá pela publicidade. Washington Olivetto soube como ninguém traduzir posicionamentos para a moda, pois tinha a capacidade de entender muito bem a cultura popular brasileira e porque ele próprio era um cara muito ligado à moda. Foi lendo seu primeiro livro, Os Piores Textos de Washington Olivetto , que conheci, por exemplo, as gravatas italianas de Eugenio Marinella, com as exatas sete dobras de seda, usadas por presidentes americanos como Bill Clinton e Barack Obama.
As três campanhas que separei conseguiram construir posicionamentos para marcas não ligadas ao luxo e, por isso, para mim, têm um valor ainda mais especial. Vamos a elas: “Meu Primeiro Sutiã” – Valisère (1987) foi um comercial icônico que marcou gerações de meninas por abordar de maneira sensível a transição da infância para a vida adulta, “Passeata” – Staroup (1988) foi um comercial criado em período de repressão
militar no Brasil e marcou uma geração como um grito de liberdade. Já “Como Uma Onda” – Rider (1993), trouxe a voz de Tim Maia e a música Como Uma Onda para traduzir a essência da brasilidade nos anos 1990 e permaneceu por muito tempo no imaginário popular. Washington Olivetto formou a atual geração de publicitários no país e merece todas as homenagens que vem recebendo por suas obras e sua genialidade. x
Coube a Ratinho Júnior e a Alexandre Curi (PSD) unir a tropa e reverter a escalada de Graeml, que chegou abrir uma vantagem de 12 pontos em relação a Pimentel nos “trackings” logo após o 1º turno. A decisão foi afastar a antiga coordenação de campanha de Pimentel, composta de aliados de Greca, e montar um “Conselho”, chefiado pelo governador. Curi coordenou as questões políticas e Jorge “Argentino” Gerez, a comunicação. Os secretários estaduais da Casa Civil, João Ortega, e da Comunicação, Cleber Mata, além do irmão do candidato, Daniel Pimentel, completaram o quinteto que “virou a chave” na campanha.
NOVO PREFEITO
Com mais de meio milhão de votos, Eduardo Pimentel (PSD) foi eleito com 57,64%. Cristina Graeml (PMB) ficou com 42,36%. A disputa foi quente, com direito a troca de agressões e reviravoltas. O prefeito eleito agora se concentra na formação da equipe, que deverá aproveitar alguns secretários de Rafael Greca (PSD), mas a expectativa é que trará grande renovação. Espera-se um alinhamento com o governador Ratinho Júnior (PSD). Aliás, a nominata poderá ser divulgada em conjunto com o anúncio de uma reforma do secretariado estadual.
APÓS
“É só um começo”: está é a resposta de Graeml a quem pergunta o que fará depois da derrota. Dona de um capital político de 390 mil votos em Curitiba, ela demonstra que vai seguir no cenário político. Ainda não se sabe se ela voltará para a redação da Gazeta do Povo, na qual trabalhava antes da eleição. Na vida eleitoral, deverá enfrentar um caminho difícil, já que o próprio partido deu sinais de que não a quer mais. Com o discurso “antissistema”, a jornalista também deverá enfrentar resistência dos caciques partidários.
DISCRETO E DECISIVO
Foi discreta, porém decisiva, a participação de Ratinho no segundo turno em Curitiba. Na última semana de campanha, quando Jair Bolsonaro (PL) esteve em São Paulo em um culto evangélico com o governador Tarcísio de Freitas (REP) e o prefeito reeleito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), o apresentador se encontrou reservadamente com o ex-presidente e o convenceu a não vir a Curitiba nem gravar vídeos de apoio para Graeml.
BASTIDORES AGITADOS
DISPUTA NO TJ
Estão quentes os bastidores da disputa pela presidência do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). De um lado, o desembargador Ramon de Medeiros Nogueira conta com a simpatia do atual presidente do órgão, Luiz Fernando Keppen. Do outro, o desembargador Jucimar Novochadlo, que representa a ala dos “desembargadores de carreira”, aqueles que vêm da magistratura. Correm, por fora, duas mulheres, Joeci Camargo e Lídia Maejima.
POSITIVO
O comércio varejista ampliado no Paraná cresceu 5,5%, superando o índice nacional, que foi de 4,5%. Já no período dos últimos 12 meses, o incremento estadual foi de 3,6%, semelhante ao nacional, que registrou 3,7%. Os dados são do IBGE.
Os institutos de pesquisa acertaram “na mosca” no segundo turno de Curitiba. Destaque para o IRG, contratado pela RIC TV Record, que cravou exatamente o resultado das urnas. O diretor-presidente do IRG, Ricieri Garbelini, contou à coluna que o segredo foi atualizar a metodologia com os últimos dados do censo do IBGE. Também explicou que desenvolveu um sistema "antiespiral do silêncio”, nome sociológico do famoso “voto envergonhado”, em que o eleitor ficaria tímido em admitir o voto ao entrevistador.
MOMENTO HISTÓRICO
As eleições da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Paraná têm três advogados inscritos: Flávio Pansieri, Luiz Fernando Pereira, conhecido como "Pereirinha", e Marlus Arns. A expectativa é de que seja uma das disputas mais concorridas da história da entidade.
NEGATIVO
A colheita de trigo, cevada e centeio ficou abaixo da média no Paraná. A produtividade foi prejudicada por questões climáticas, como estiagem e geadas. Os dados são da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento.
Festas, eventos comerciais e muitas datas festivas! Diversas personalidades se reuniram e agitaram Curitiba e várias cidades de todo o mundo nas últimas semanas.
CASAMENTO NA TOSCANA
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NOVA LOJA
ESMO CERÂMICA
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LANÇAMENTO LANDORE
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PRÊMIO PERSONALIDADES
TOPVIEW 2024
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Os eventos do último mês no Ponto Gin foram marcados por muita energia e encontros, reunindo amantes de bons drinks em um ambiente sofisticado e descontraído.
EXCLUSIVIDADE CLUBE DE VANTAGENS WEEFOR
A Weefor realizou um evento para lançar o Weefor CLUB, um clube de vantagens e desenvolvimento criado especialmente para as imobiliárias parceiras, corretores e corretoras. Inspirado no formato TED Talks, o evento teve seis palestras curtas e impactantes sobre o mercado imobiliário, realizadas por convidados especiais.
TOPVIEW
BUSINESS
SOCIAL VIEW
A nova coleção da Mixed traz o conceito de uma poética viagem à Toscana, na Itália, para um casamento imaginário. Para lançar as novas peças do Alto Verão 2025, a loja do Pátio Batel realizou um evento especial para clientes da marca. x
A Clínica Bruna Passaura, focada em estética e saúde, inaugurou sua segunda unidade, no piso L3, do Shopping Pátio Batel. O espaço possui equipamentos modernos distribuídos em três salas e oferece massagens modeladoras com resultado imediato.
A Esmo Cerâmica, uma das principais referências em cerâmica artesanal em Curitiba, inaugurou sua segunda loja, localizada no bairro Juvevê. Para comemorar a nova fase, Bruna Vuelma Dala Rosa, fundadora da marca, reuniu algumas convidadas para vivenciar de perto o processo manual que define a essência da Esmo.
A Breton Curitiba recebeu a arquiteta e designer Karol Suguikawa para um talk sobre etilo e lifestyle no décor. Karol falou para arquitetos e convidados da loja sobre o tema.
A chef Nicole Hauer foi a estrela de mais uma aula-show exclusiva na flagship da Le Creuset, do Pátio Batel. O evento faz parte de uma série mensal que reúne chefs de prestígio para apresentar receitas inovadoras e oferecer aos participantes uma vivência gastronômica. Nicole apresentou uma deliciosa receita de beef stir fry com gengibre e abacaxi proporcionando aos participantes uma imersão na arte culinária.
A Landore realizou um sofisticado coquetel de lançamento no Graciosa Country Club para celebrar o início da marca. Durante o evento, foi apresentado com exclusividade a coleção de verão da marca Lalibela e, ainda, houve uma exposição de joias da Alure Diamonds. Para enriquecer ainda mais a experiência, a Herborô proporcionou um momento sensorial com a perfumista Joyce Nascimento, que apresentou fragrâncias únicas e exclusivas. x
PRÊMIO PERSONALIDADES TOPVIEW 2024
Em uma noite memorável, a TOPVIEW premiou os 30 vencedores do Prêmio Personalidades TOPVIEW 2024, no Museu Oscar Niemeyer. O evento de sucesso reuniu vencedores, finalistas, jurados, clientes e autoridades. x
O Clube Curitibano recebeu o 40° Aberto do Clube Curitibano. Os golfistas disputaram pontos para o ranking estadual da Federação Paranaense e Catarinense de Golfe (FPCG), além do ranking interno do clube. x
O sócio e diretor de relações institucionais e novos negócios do Grupo Air, Rafael Maia, foi agraciado com a Comenda da Ordem da Luz dos Pinhais, a mais alta honraria concedida pelo município de Curitiba. Ele desenvolve projetos que transformam o cenário econômico e turístico da cidade. Pela primeira vez, a comenda foi oferecida a um representante dos setores de turismo, negócios, eventos e entretenimento.
O Experience Awards Retail, uma premiação que reconhece e certifica as empresas que são referência em experiência do cliente, elegeu o Jockey Plaza como um dos shoppings brasileiros que entregam as melhores experiências aos seus clientes. A consulta ouviu mais de 1 milhão de brasileiros e a premiação destaca os melhores varejistas nacionais em cada segmento.
Os mais de 4.500 votos de executivos de todo o estado do Paraná elegeram os grandes vencedores do Prêmio Personalidades ADVB/PR 2024, evento promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil – seção Paraná (ADVB/PR) há 15 anos. Os troféus ficaram com a gerente de marketing e comunicação da Unimed Curitiba, Valéria Lopes (Personalidade de Marketing), o gerente comercial da C. Vale Cooperativa Agroindustrial, Fernando Aguiar (Personalidade de Vendas), e a CEO da Ademicon, Tatiana Reichmann (Empresária do Ano). Todos foram recebidos pela presidente da ADVB/PR, Gislayne Muraro, e a coordenadora do evento e vice-presidente da ADVB/ PR, Laila Sol.
ABAGGE ADVOGADOS
A Abagge Advogados Associados reuniu, no restaurante K.sa, clientes e parceiros para apresentar a nova fase do escritório, reconhecido pela atuação no direito de trabalho empresarial. A banca está expandindo sua atuação para áreas do direito tributário, empresarial, constitucional e legislativo. Outra novidade é a colaboração de consultoras, as advogadas Carmen Valio, Roberta de Amorin Dutra e Cláudia Pavan.
15 ANOS
Os empresários Andrei Amaral, CEO da Fashion Secret Group, e Patrícia Amaral, diretora de eventos, receberam marketplaces , parceiros estratégicos e fornecedores em um evento exclusivo no Tetto Rooftop Curitiba, para comemorar os 15 anos da Secret Outlet, maior outlet online de moda masculina do Brasil. Com quase 500 mil clientes, a marca tem expandido sua presença no mercado online.
A dermatologista Bettina Sanson comemora 30 anos de atuação médica. Formada pela Universidade Federal do Paraná, é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica e Laser. Tem mestrado em Medicina Interna. Em Curitiba, a Clínica Bettina Sanson é referência na área dermatológica.
O DUQ Gastronomia foi o único restaurante de Curitiba premiado no "Melhores da Taça 2024", em uma cerimônia realizada no auditório do J.W. Marriott, em São Paulo. A iniciativa reconhece as melhores cartas de vinhos e bebidas do país. O DUQ estava nas categorias Melhor Carta de Vinhos de Grande Excelência 2024 e Melhor Carta de Bebidas 2024.
DIPLOMACIA CÔNSUL HONORÁRIA DA BÉLGICA
A produtora cultural, empresária e jornalista curitibana Lucia Casillo Malucelli é a nova cônsul honorária da Bélgica para o Paraná. A cerimônia de posse teve a presença do embaixador do Reino da Bélgica no Brasil, Peter Claes, e da cônsul-geral em São Paulo, Valentine Mangez. Lucia assume o consulado, que, por 23 anos, foi exercido pelo seu pai, o advogado João Casillo, que se aposentou do cargo.
RAPHAELLA BOOZ
A Raphaella Booz Concept Celebra, única loja-conceito da marca no Brasil, realizou um desfile para comemorar o primeiro ano no Shopping Crystal, em Curitiba. O evento, que mostrou novidades da marca, também promoveu uma ação social para arrecadar produtos de higiene pessoal para crianças e mulheres em situação de vulnerabilidade. Parte dos lucros do mês de outubro da unidade foi doado para o Instituto Divas em Ação.
A Zuleika Bisacchi Galeria de Arte reabriu com a exposição Raízes do Tempo: Ecologias Compartilhadas, Resiliência e Continuidade . Foram selecionados os trabalhos de seis artistas novos e contemporâneos: Amanda Fahur, Claudia Lara, Dariane Martiól, Gustavo Magalhães, Nelson Sebastião e Roberta Stubs, que transitam por diferentes linguagens artísticas. A reinauguração marca um importante momento para a galeria, que ficou fechada desde 2020.
Um coquetel para convidados exclusivos foi realizado durante a inauguração da loja RARO, um outlet especializado em marcas premium. No acervo, uma curadoria de 500 peças de roupas femininas. A nova loja está no Batel, na esquina das alamedas Taunay e Júlia da Costa.
As arquitetas Suzane Simon e Stella de Barros anunciaram a fusão de seus escritórios para a criação do Simon de Barros Arquitetura. Com sede no Ecoville, em Curitiba, o escritório é especializado em projeto de casas de alto padrão, além de decoração de interiores e execução de obras.
Em uma festa no Graciosa Country Club, a GT Building promoveu o lançamento do edifício The Pineyards, no bairro Cabral, vizinho ao clube. O empreendimento incorpora o conceito de walkability , que oferece tudo o que os moradores precisam a poucos metros de casa, incentivando caminhadas.
A sede do Atellie Beauté, no Ecoville.
ANIVERSARIANTES DE NOVEMBRO
07/11, Luiz Fernando Kubrusly , médico 11/11, Marcos Bertoldi , arquiteto 12/11, Amanda Cidral , produtora de eventos
Sherlock Palmieri e a equipe do Atellie Beauté apresentaram a um grupo de jornalistas e formadores de opinião as principais tendências de cortes, penteados e maquiagem da próxima temporada. Eles receberam Agnelo Souza, da marca japonesa Senscience, para degustação da linha Balance, que nutre e hidrata os cabelos.
08/11, Gerson Guelmann , comerciante
18/11, Simone Soifer , dir. do Pátio Batel
19/11, Viktor Gonçalves , cabeleireiro
22/11, Márzia Lorenzetti , chef de cozinha
24/11, Rogério Portugal Bacelar , advogado
28/11, Paulo Roberto Oliveira , pres. Clube Curitibano
REINALDO
O Shopping Crystal realizou o evento oficial de inauguração da Mercadoteca Batel para a imprensa e convidados. O espaço no piso L3 foi totalmente remodelado e conta com 16 opções gastronômicas e de entretenimento. O projeto do escritório
Claudia Pereira Arquitetura, em parceria com o arquiteto Ralf Sperka, priorizou a integração da área de 1.800 m² como um único espaço, mas com diversas formas de aproveitamento.
A influenciadora Gaby Bragança e Daniela
a cerimônia
Um jantar na Sociedade Hípica Paranaense celebrou os 85 anos do Hospital São Vicente. O evento também comemorou o Dia do Médico. O jantar foi marcado por discursos do corpo diretivo do hospital e homenagens aos médicos, enfermeiros e funcionários. A instituição que tem cerca de 750 médicos em seu corpo clínico, em diferentes especialidades, é referência em transplantes hepáticos e renais e o que mais realiza transplantes hepáticos em Curitiba. O hospital é acreditado em excelência pela Organização Nacional de Saúde – ONA.
ENTRE 1º DE outubro e 1º de dezembro de 2024, a exposição Nó – o Enlace da Renda e da Chita na Casa Fiat de Cultura aborda a diversidade cultural que molda a identidade brasileira. Realizada em parceria com o museu A CASA do Objeto Brasileiro e a Escola de Design da UEMG, a mostra celebra o legado ancestral desses tecidos a partir da união entre design e trabalho artesanal. São 25 criações de grandes estilistas brasileiros. Com curadoria de Carolina Bicalho, Renata Mellão, Silvia Fernandes e Sonia Kiss, a exposição valoriza a tradição e a cultura popular.
A chita, introduzida no Brasil no século 19, tornou-se um ícone da brasilidade, presente em festas e artes populares, enquanto a renda, originária da Europa, estabeleceu-se como patrimônio cultural, preservada por artesãos em todo o país. A mostra propõe uma nova visão sobre esses tecidos, evidenciando a moda como um patrimônio vivo.
Dividida em quatro núcleos, a exposição reflete sobre a moda e saberes ancestrais. A cenografia, assinada por Paulo Waisberg e Clarissa Neves, traz elementos como moringas e bambu, criando uma atmosfera que celebra ainda mais a brasilidade.
Dudu Bertholini, 2025 Chita
A EXPOSIÇÃO NÓ – O ENLACE DA RENDA E DA CHITA É APRESENTADA
PELA CASA FIAT DE CULTURA
Praça da Liberdade, 10 – Funcionários, Belo Horizonte (MG) (31) 3289-8900 @casafiatdecultura x
LARA