Revista Guarulhos - Edição 131

Guarulhos, 458 anos Ano XVII nº 131 / Dezembro 2018 Diretor Responsável: Valdir Carleto

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Foto da Rodovia Presidente Dutra, década de 1960

Sessão nostalgia

Guarulhenses relembram locais que deixaram saudade...

ENTREVISTA

João José Mesquita Cury conta como foi parar na direção do The Noite, com Danilo Gentili

PERFIL

Atriz Adriana Lessa volta à novela da Rede Globo e se destaca em ‘O Sétimo Guardião’

EMPREENDEDORISMO

Valdir da Roda Center, entre negócios e prestação de serviços à comunidade

índice

editorial Por Valdir Carleto

Banco de imagens

Em vez de saudade, prestígio

12 capa

Revista Guarulhos resgata a história de estabelecimentos que marcaram época Alexandre de Paulo

6 entrevista

O guarulhense João José Mesquita Cury, que veio à cidade participar do Poder Empreendedor, falou à RG sobre a sua vida, carreira, e como se tornou diretor do The Noite, com Danilo Gentili

Guarulhense Adriana Lessa volta a brilhar na tela da TV Globo

Divulgação / Leo Faria

46 perfil

Graças ao apoio de muitos guarulhenses que atenderam nosso pedido, estamos publicando nesta edição fotos e histórias de estabelecimentos que deixaram saudade, ocupando um espaço na mente e no coração de muita gente da cidade.

Razões as mais diversas fizeram com que esses locais já não existam. E não cabe aqui esmiuçar quais sejam. A razão-raiz, no entanto, está, em boa parte dos casos, em uma espécie de complexo de vira-latas que os habitantes de Guarulhos cultivaram por décadas e, até certo ponto, infelizmente ainda cultivam. Sabe aquela história de que a galinha do vizinho bota ovo mais amarelinho? Pois é. Temos mania de achar que tudo em outros lugares, inclusive e principalmente na vizinha São Paulo, é melhor.

Guarulhos mudou muito, graças à dedicação de muitos cidadãos e famílias locais, que se empenharam em deixar uma cidade melhor para seus filhos e netos. É bem verdade que essa mudança positiva se deve, em boa medida, aos que vieram de fora e apostaram todas as fichas no potencial de Guarulhos, trazendo investimentos, experiência, novas ideias e novos hábitos.

Melhor do que virmos a sentir saudade do que temos hoje é passar a prestigiar o comércio e os serviços locais, valorizando a cidade, zelando por ela, preservando-a. cuidando dela, tendo orgulho dela, amando-a e respeitando-a, como filhos dela que somos, naturais ou adotivos. 

expediente Arquivo pessoal

50 negócios

Valdir, proprietário da Roda Center, conta um pouco da sua trajetória como empreendedor

Diretor Responsável: Valdir Carleto (MTb 16.674) valdir@revistaguarulhos.com.br Redação: Alexandre de Paulo, Jônatas Ferreira e Tamiris Monteiro Fotografia: Alexandre de Paulo e Rafael Almeida Design Gráfico: Williane Rebouças Comercial: Maria José Gonzaga e Patrícia Matos contatos@revistaguarulhos.com.br Distribuição: Luiz Aparecido Monteiro Impressão e acabamento: Grass Indústria Gráfica - Tel: (19) 3646-7070

38 bem-estar

Como a meditação pode contribuir com o esporte?

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Tiragem: 8.000 exemplares A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Eireli - ME opiniao@carletoeditorial.com.br

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ENTREVISTA

Por Valdir Carleto | Fotos:Alexandre de Paulo

Diretor do The Noite é o guarulhense João Mesquita Ele falou à RG, ao participar no evento Poder Empreendedor

João José Mesquita Cury: Os mais próximos te chamam de Zezé...

Sim. José era o nome do meu avô paterno, que não tive oportunidade de conhecer. Era para eu seu José Cury Neto. Porém, meu avô materno, o Dr. Mylton Mesquita, fez questão que constasse o sobrenome dele, o que, aliás, muito me honra.

Nascido em Guarulhos? nascido e criado Lembranças da infância?

Eu e minha irmã tivemos uma infância muito familiar. Sou de uma família muito unida, meu avô sempre defendeu muito isso; tivemos uma infância conectada com os primos, tios...

6

Passávamos as tardes na casa de meus avôs maternos, após as aulas. Vivemos no Jardim Maia, eu ia a pé para o Colégio Mater Amabilis, de lá para a casa da minha avó Wecy, que paparicava muito a gente. Jogava bola na rua, brincava com primos e amigos no edifício Soimco. Guardo essas lembranças com muito carinho e valorizo muito a família.

Qual a sua formação?

Em comunicação social, rádio e TV pela Faap.

Até que ponto a formação foi essencial para sua carreira?

Ela te dá uma segurança, mas para você se formar de fato um

radialista, ter sucesso de alguma forma, tem de ter perseverança, é um mercado muito disputado, paga mal. É preciso acreditar no que está fazendo, fixar metas e fazer tudo para cumpri-las, ganhar toda experiência possível. Não dá para ficar preso, achando que ao sair da faculdade está tudo resolvido. Ela norteia, mas não dá garantia de emprego. Se cheguei até o ponto atual, foi por experiência profissional.

Há muitos que conquistam espaço sem ter a formação...

Chegam, mas mais pela parte técnica do trabalho. A formação não é obrigatória, mas cada vez mais solicitada pelo mercado. Para ser registrado, é preciso ter um registro na DRT.



ENTREVISTA

Sabe-se que você tinha um hobby desde criança, de caçar erros técnicos em programas de TV. Isso lhe foi útil? Há algo bizarro, marcante, para contar?

Não me lembro de casos específicos. Mas meus pais diziam que era horrível assistir televisão comigo, porque eu acabava saindo da fantasia de quem está vendo uma novela, por exemplo. Eu gostava de saber como aquilo estava sendo feito, como era a iluminação atrás... Havia um quadro, acho que era do Jô Soares, que procurava erros em filmes. Eu achava fantástico, pois era algo mostrando que tem gente por trás; quando a gente está assistindo, esquece disso.

Fale de sua passagem pelo rádio e da importância disso para sua evolução profissional.

Você é muito jovem para ser diretor geral de um programa de televisão, que tem uma das maiores redes.

Quantos anos tem?

Tenho 31. O rádio me deu uma percepção do mercado, de como funciona profissionalmente; ali aprendi o que é hierarquia, a ter responsabilidade quanto a prazos, a entender o que é trabalhar. A partir dali, não tive mais medo de enfrentar situações, tomar bronca. Aprendi muito sobre conteúdo editorial; era um programa editado no roteiro, de forma minuciosa; eu acompanhava de perto a edição, o que me deu um repertório que eu não tinha.

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Quanto à experiência de participar do CQC, na Band?

Foi um boom na minha vida.

Meu sonho sempre tinha sido trabalhar com esporte ou com humor. Quando cheguei ali, vi que era o que eu queria. Era uma sensação, o programa do momento. O público-alvo eram as pessoas com quem eu convivia.

Eu ficava lisonjeado e perplexo ao ver o quanto a fantasia se aproximava da realidade. Eu me

acostumei a escrever textos de humor, porque era produtor de conteúdo, escrevia os textos para os repórteres irem para a rua e acompanhava tudo com eles, até o primeiro corte de edição; lá obtive muitos contatos e o CQC me deu uma sede de ir para a frente, de não permitir nunca que minha carreira estacionasse.

Do CQC você foi para o Planeta Brasil, na Globo Inter-

nacional. Como foi essa experiência? É um programa exibido apenas fora do Brasil. Para vê-lo lá fora, as pessoas compram pelo Pay-per-View. Mostrava assuntos dos imigrantes que vivem nos Estados Unidos para os imigrantes, criando um vínculo da Globo Internacional com o consumidor de lá. Contava histórias como a de um rapaz do Alaska, como ele sobreviveu ao chegar na América.

Morei dois anos em Los Angeles. Escrevia o roteiro e apresentava o programa. Viajava o tempo todo; muito desgastante, mas conheci bem os Estados Unidos, tendo contato com lugares e gente que jamais imaginei que fosse conhecer. Isso me deu um repertório editorial para trabalhar com roteiro, elaborar uma entrevista... Foi muito valiosa a experiência, tanto a de fazer o programa quanto a de morar lá.

Você tinha a expectativa de vir a ser o diretor geral do programa do Danilo Gentili?

Curiosamente, quando eu estava lá fora eu assisti muitos talk-shows. E, como já éramos amigos, eu e Danilo trocávamos informações sobre o que eu fazia lá e o que eles estava fazendo aqui. Aconteceu naturalmente. Eu não esperava ser diretor tão cedo, embora, lógico, fosse algo que eu mentalmente alimentava.



9

ENTREVISTA

Faça uma autocrítica, apontando um grande erro e um grande acerto seu como diretor de TV. Um grande acerto pontual eu não saberia apontar, talvez uma ideia, uma sacada. Mas eu me saio bem na logística, como encaixar o convidado no dia certo, como fazer para recebê-lo bem.

Um erro pontual de que me lembro e que, como diretor, assumo, pois se algo não acontece como o esperado, é responsabilidade da direção, é que foi trocado o convidado e a equipe esqueceu de trocar a caneca da entrevistada, que foi a Maísa, que tinha 16 anos.

Quando ela bebeu, percebeu que tinha a água estava com gosto estranho. Sem saber o que tinha na caneca, o Danilo brincou dizendo “a gente pôs vodca!”. Ele experimentou, sentiu que era vodca e ficou sem graça. No intervalo, a gente se desculpou com ela e com o pai, que relevou. Ficou tão natural, que eu autorizei ir para o ar, o que nos deu problema com o Ministério Público, porque estaríamos incentivando o consumo por menor de idade.

Que lições você tirou desses episódios?

Por mais certo que as coisas estejam indo, não se pode baixar a guarda. O programa vinha fluindo muito bem, e a onda ia nos levando. Mas, se deixar a onda levar de uma vez, ela te leva pro outro lado e você nem percebe.

Foi o que pode ter acontecido comigo naquele dia.

Se dependesse de você, o que seria feito para melhorar a qualidade da programação da TV brasileira?

Acho que, de forma geral, estamos bem servidos, pelo que o público busca. Entendo que é dever mostrar ao espectador que há coisas mais bacanas que poderiam ser vistas. Temos de produzir novidades. Não falo de importar ideias, copiar o que fazem lá fora só porque deu certo. Em resumo, a TV brasileira precisa de mais criatividade.

10

Quanto à audiência que a internet vem roubando das TVs, como encara isso?

Vem roubando, de fato, porém menos do que esperávamos.

Comercialmente, a TV vai muito bem. De forma esperta, as emissoras vêm sabendo tomar de volta, utilizando as redes sociais. Na verdade, a TV não perdeu público. Apenas ele está vendo TV por meio de outras opções, outras plataformas. E o monitor de TV, a tela grande, continua atraindo muita gente ainda. Evidente que causa preocupação, mas não com o desespero que se teve no início. A TV não vai acabar. Uma prova disso é o rádio, que está aí até hoje, firme e forte.

A interatividade do veículo rádio com o ouvinte é muito maior com o uso da internet do que antes...

Sim. O que é preciso é aprender a usar as redes sociais para agregar.

E para conquistar o público jovem, que, de certa forma, passa muito bem sem ver TV? Esse é o grande lance. Vejamos o público infantil. O SBT tem muita programação para crianças e tem ótimo resultado com isso. O jovem consegue segurar o celular e assistir à TV ao mesmo tempo. Mas ele não abre

mão de um nem do outro. Ele quer ver TV e se comunicar ao mesmo tempo pelo Facebook, Whats e Twitter. Para cativá-lo, é preciso mostrar para ele que não precisa prescindir de um para acompanhar o outro.

Adotar a linguagem dele, saber o como os jovens estão falando.

Até que ponto considera importante que Guarulhos tenha sua própria emissora de TV? Guarulhos é tão grande e tão importante, que é até estranho que não tenha. Mas é porque somos muito reféns de São Paulo. Querendo ou não, São Paulo está aí, do nosso lado. Fazer parte da Grande São Paulo, embora faça a gente crescer, faz também ficarmos presos à Capital.

Ter uma TV em Guarulhos é importante para não esquecermos que somos uma cidade, não um bairro; criar uma identificação.

Mas é preciso saber que para isso se gasta dinheiro e não é fácil manter. Eu não poderia me atribuir o direito de dizer qual é o caminho para dar certo. É preciso continuar tentando, público tem, empresas para investir também. Importante saber o que está acontecendo na cidade.

Mensagem final Devemos acreditar em Guarulhos, gostar, ter orgulho dela. 

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CAPA Por Alexandre de Paulo e Valdir Carleto

Guarulhos que deixou saudade...

Por melhor e mais relevante que seja, nada é eterno neste mundo. Monumentos erigidos em homenagem a períodos áureos, representando grandes civilizações, seguem o ciclo natural de início, apogeu e queda, tal qual a vida humana. Porém os vestígios na história, documentados das mais variadas formas, preservam as lembranças e causam nostalgia.

Numa escala menor, uma cidade como Guarulhos, nos seus 458 anos de fundação, tem muito o que ser lembrado. Não vamos tratar aqui de fatos históricos específicos, ainda que a existência de estabelecimentos que deixaram saudade esteja vinculada à vida cotidiana da cidade e das pessoas.

O primeiro beijo, o começo de um namoro, o nascimento de uma grande amizade, o início na profissão... Tudo é marcado por um período no tempo e lugar no espaço. O que nos interessa retratar aqui são as memórias que marcaram os guarulhenses e fi12

zeram desses estabelecimentos pontos inesquecíveis.

As causas e os porquês deles não existirem mais são diversas: falta de sucessores, conjunturas econômicas adversas, modernização, mudança nos hábitos e nos costumes, entre outros.

A partir de uma postagem no Facebook, surgiram centenas de sugestões de locais. Porém, foi muito difícil obter fotos e dados de muitos dos lugares citados, embora nossa objetivo fosse agradar a todos. Buscamos contatos com familiares dos antigos proprietários dos estabelecimentos e logramos êxito em vários casos, o que nos leva a agradecer a todos que colaboraram, fornecendo depoimentos e fotos.

Se, após a circulação da RG, surgirem mais fotos, podemos enriquecer esta pauta em postagens no portal de notícias Click Guarulhos.

Desejamos boas lembranças aos leitores...

CAPA

‘Trenzinho da Cantareira’ circulou por 50 anos entre Guarulhos e SP Falta de planejamento e de visão de futuro retardou em 53 anos o retorno dos trens de passageiros à cidade

No dia 31 de maio de 1965, o saudoso “trenzinho da Cantareira”, da Estrada de Ferro Cantareira (montada pela canadense Tramway), cantado em versos pelo também saudoso Adoniran Barbosa, na icônica “Trem das Onze”, fazia a sua última viagem entre os ramais Tucuruvi (em São Paulo) e Guarulhos. Era o fim de meio século de atividade. A falta de planejamento e de visão do futuro deixou Guarulhos sem transporte sobre trilhos por mais 53 anos (as estações Parque Cecap e Aeroporto, da Linha 13 Jade, da CPTM, só foram inauguradas em março deste ano, 2018). O Anel Viário, que liga a Vila Galvão ao Parque Cecap, foi traçado e pavimentado sobre os antigos e desativados trilhos e dormentes da estrada de ferro.

O marco inaugural do ramal Guarulhos, que se estendeu pelas estações Vila Galvão, Torres Tibagy, Vila Augusta, Gopoúva, Centro e Base Aérea de São Paulo (Basp, em Cumbica), se deu no dia 4 de fevereiro de 1915. Ele era uma extensão da estação do 14

Areal, na Capital, conectada pela intermediária Tucuruvi, aberta em 1913. O limite entre a zona Norte de São Paulo e Guarulhos era a antiga estação Guapira, depois denominada Jaçanã. Centenas de milhares de passageiros foram transportados por 50 anos entre os dois importantes municípios da Grande São Paulo.

Segundo reportagem do site www.saopauloantiga.com.br/estacao-guarulhos/, “(...) com muita pompa e a presença de diversas autoridades deu-se a inauguração da Estação Guarulhos do Trem da Cantareira. Em trem expresso que saiu da estação Mercado em São Paulo, estava o prefeito paulistano, Washington Luís, diversas autoridades municipais e estaduais, além do Dr. Torres Tibagy, engenheiro chefe do Tramway da Cantareira. Na outra extremidade da linha férrea aguardavam na plataforma da estação diversas personalidades guarulhenses, como o prefeito de Guarulhos, (Capitão) Gabriel José Antonio, e o presidente da Câmara Munici-

pal, Felício Marcondes”.

Sidnei Pereira, em artigo publicado em maio de 2015 no blog Mural, da Folha de S. Paulo, afirma que “(...) A ferrovia (Tramway) foi inaugurada em 1894 apenas para viabilizar a construção de reservatórios de água na Serra da Cantareira (que à época sofria com desabastecimento), mas logo a população pediu que o trem substituísse o transporte público de bondes puxados a burro. No início, foi usada para passeios nos domingos e feriados.

Com o tempo, as viagens passaram a ser diárias”.

O jornal O Estado de S. Paulo apontou em reportagem de Luiz Felipe Barbiéri, em setembro de 2015, a inviabilidade econômica para manutenção da ferrovia. “Em 1965, após décadas de serviço e milhões de passageiros transportados, toda a linha Tramway foi desativada. Dois mil passageiros eram transportados por dia, em média, mas o movimento não era suficiente para cobrir as despesas mensais da companhia”.

CAPA

Quantas lembranças guardadas no “escurinho dos cinemas”...

Cine Star - Centro - 1978

Cine São Francisco - Praça Tereza Cristina - 1970

Cine República - Praça Conselheiro Crispiniano - 1960

A principal diversão da maioria dos jovens guarulhenses em meados das décadas de 1950/60 era frequentar as sessões “no escurinho” dos cinemas. Havia boas salas em Guarulhos como, por exemplo, o Cine República, na rua D. Pedro II, no Centro; o Cine Santo Antônio, na avenida Guarulhos, na Vila Augusta; o Cine Jade, na rua Eugênia Machado da Silva, na Vila Galvão; o Cine São Francisco, na praça Tereza Cristina, também no Centro. Na década de 1970, foi inaugurado o emblemático Cine Star, localizado onde hoje fica o Plenário da Câmara Municipal de Guarulhos, na rua João Gonçalves.

“Em 1978, com apenas sete anos de idade, vivi a minha primeira experiência no cinema.

Acompanhado da minha mãe, Izabel, e do meu irmão mais velho, Silas, fui ao Cine Star, assistir ao inesquecível ‘Superman: O Filme’.

Lembro-me da grandeza da tela e 16

do quanto projetei a minha imaginação naquela fantástica história.

Por anos a fio, o ator Christopher Reeve me serviu de inspiração e referência. Por ironia do destino, tal qual o personagem principal da trama, me tornei jornalista”, conta Alexandre de Paulo.

Segundo o professor e historiador Silvio Ribeiro, membro efetivo da Academia Guarulhense de Letras, havia um quinto cinema, localizado no interior do Sanatório Padre Bento, no Gopoúva. “Lá eram tratados os doentes do ‘Mal de Hansen’, porém só era permitido acesso dos internos. A partir do início dos anos 1960, com a erradicação da referida doença, o Sanatório foi quase totalmente desativado, tendo as dependências do cinema sido liberadas para todos”, disse.

No local funciona atualmente o Teatro Padre Bento, que após longos anos em estado de aban-

Cine Jade - Vila Galvão - foto: Silvio Ribeiro

dono, foi recuperado e está em uso da população guarulhense, embora com algumas limitações.

“Atualmente todos os cinemas citados não existem mais, somente restando a saudade dos que se beneficiaram de suas sessões, dos grandes filmes, de aventuras, faroeste, seriados e outros que traziam muita satisfação para todos”, lembra o historiador.

Na década de 1990, Guarulhos passou a contar com modernas salas de cinema. O pioneiro foi o Poli Shopping; depois, já próximo da virada do século, veio o Internacional Shopping, com várias salas; depois o Bonsucesso, o Pátio Guarulhos e o mais recente, Parque Maia, que têm em suas instalações cinemas com tecnologia de ponta. “Contudo, apesar de todas essas benesses, sinto falta do carinho, do amor e principalmente do respeito que se apresentava a todos, nos tempos dos anos 50”, finaliza Ribeiro.

17

CAPA

Amdel Móveis atendeu a várias gerações de famílias

Amilton, com a esposa Maria e sua filha Luciana

A Amdel Móveis, que fez história em Guarulhos por décadas, surgiu da sociedade formada pelos empresários Adel Salman Rabah, que na época comercializava louças e alumínio, e Amilton Fiorin, antigo conhecido dos comerciantes da cidade, descrito pelos amigos como um homem que desde a juventude já aliava “talento e ótimos requisitos de liderança”. O nome Amdel nasceu da junção dos prenomes dos dois sócios. No começo, uma loja pequena: a Amdel teve o seu primeiro endereço na rua Dom Pedro II, principal via comercial do Centro, na esquina com a rua Luiz Gama. No mesmo local, pouco tempo depois, foi construído um prédio onde instalaram sua sede própria. Após a dissolução da sociedade, que durou quase 20 anos, Fiorin transferiu a loja para a avenida Esperança, onde permaneceu por mais treze anos. Por fim, mudou-se para a av. Emílio Ribas, no Jardim Tranquilidade, até que um incêndio consumiu o estabelecimento em 1º de janeiro de 2008.

Descendente de italianos, nascido em Monte Alto (SP), 18

Amilton José Fiorin mudou para Guarulhos nos anos 1940, junto com os seus pais. Otávio Fiorin, patriarca da família, veio trabalhar como caseiro numa propriedade na região onde hoje fica o bairro Torres Tibagy.

O primeiro trabalho de Amilton, aos doze anos de idade, foi na loja Rádio Eletro Guarulhos, como auxiliar de escritório. Na época, 1952, o município era classificado como emergente e o comércio local começava a ganhar força em relação à Capital. Apesar de relativamente perto (12 km), a precariedade do transporte público inibia a “viagem” de consumidores para o centro de São Paulo.

Em 1956, Guarulhos tinha 90 indústrias de grande porte, 80 pequenas fábricas, 40 portos de extração de areia e três matadouros. Apesar da vocação desenvolvimentista, bairros próximos do Centro ainda tinham características rurais.

“Até o final da década de 1950, passava boiada na rua Dom Pedro II. Vinham pela Timóteo

Penteado, desciam a Emílio Ribas e seguiam para o matadouro (onde atualmente está o Tiro de Guerra). Os carros paravam para a boiada passar”, gostava de relembrar.

Em 1972, Fiorin casou-se com Maria da Conceição, com quem teve três filhos: Luciana, Lucimara e Amilton Jr. Entre tantas outras atividades como comerciante, compôs durante várias gestões a diretoria do Clube dos Diretores (Dirigentes) Lojistas de Guarulhos (CDL), a Associação Comercial e Industrial de Guarulhos (Acig) e o Rotary Club. Sempre foi muito respeitado entre os comerciantes e pelas autoridades locais. Ponderado, teve atuação decisiva em mediação de conflitos. Foi ele quem articulou a eleição de Luis Roberto Mesquita para a presidência da então Acig, gestão que representou um divisor de águas na história da entidade, atual Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos (ACE).

Faleceu em 2013. E é ainda reverenciado como uma liderança que deixou apenas bons exemplos a serem cultivados.

CAPA

Roma Vídeo, maior locadora da cidade, era parada obrigatória no fim de semana

Interior da loja da avenida Paulo Faccini

A Roma Vídeo nasceu em dezembro de 1986, na av. Paulo Faccini, e encerrou as suas atividades em dezembro de 2001, no mesmo local. Foi a maior e mais badalada locadora de VHS (Vídeo Home System “Sistema Doméstico de Vídeo”, em tradução livre) de Guarulhos. Os lançamentos de filmes do momento não tardavam a chegar e sempre havia diversas cópias para atender a exigente clientela.

A casa chegou a ter oito filiais e três pontos dentro de grêmios de empresas. Cadastrou mais de 120 mil clientes, registrou mais de 300 funcionários, chegando a ter 80 em um único período. Participou da vida de muitos guarulhenses, que ali conseguiram o seu 20

Terezinha Nogueira, com os filhos Alexandre, Sandro e Júnior

primeiro emprego. No auge, foi eleita entre as 10 maiores locadoras do Brasil, recebendo prêmio em solenidade nacional, em 1994, no Hotel Maksoud Plaza, oferecido pela União Brasileira de Vídeo, Associação Brasileira de Vídeo, Ancine e Associação Paulista das Vídeos Locadoras.

“Por três anos seguidos, fomos premiados na VSDA, em Los Angeles e Las Vegas, pelos estúdios produtores de filmes, cinema e vídeo de Hollywood (1992, 94 e 98), além de ser a 1ª empresa de varejo de Guarulhos a veicular um comercial em horário nobre na TV Globo”, lembra um dos sócios, Almir Nogueira Jr. “Teve uma época em que a principal via de cultura, lazer

e entretenimento da cidade, a Paulo Faccini, sofreu com infinitas obras, enchentes e problemas estruturais, o que muito nos prejudicou”, recorda, Erros foram poucos, porém nada que determinasse o fechamento; foram circunstâncias de mercado, como a pirataria, TVs a cabo e concorrência desleal que nos levaram a encerrar as atividades, decisão tomada dois anos antes do adeus definitivo.

As lojas foram se encerrando gradualmente, até a matriz parar também”, conta o sócio Alexandre Damato Nogueira.

Eles recordam que em um período, foram contratados os serviços da equipe do Olho Vivo, para produzir o jornal Roma News, que divulgava as atividades da rede e dicas de

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filmes, sinopses e críticas. A jornalista Marisa Pulsone e o designer Renato Ranazzi atuavam nessa publicação, que incluía depoimentos de clientes.

Uma promoção que marcou época foi a que era veiculada pelo Olho Vivo e incentivava as pessoas a fixar o adesivo Roma Vídeo nos carros. Quem fosse fotografado e tivesse a foto publicada na semana ganhava brindes. No início, o repórter-fotográfico Gilson Santos Ferreira tinha dificuldade para achar carros com adesivos. Depois, tornou-se fácil. Foi um sucesso.

“Hoje é bacana encontrar pessoas que nos contam que fizemos parte de um longo período de suas vidas, com as diversas histórias, e colaboradores que nos agradecem pelo que aprenderam trabalhando conosco. Acho que, sem querer, ajudamos a formar profissionais competentes e pessoas de bom caráter”, conta o caçula, Sandro Nogueira.

Filhos do saudoso contabilista Almir Nogueira, os três irmãos que dirigiam a empresa seguiram caminhos distintos após o encerramento da Roma Vídeo. Almir Nogueira Jr., ou simplesmente Júnior, é pai de duas filhas e diretor de marketing em São Paulo, especialista em varejo do mercado automotivo. Alexandre possui uma empresa de transportes de turistas nos EUA, em Orlando, na Flórida, onde mora atualmente com a família. Sandro é advogado e escritor, especialista em Direito Cibernético e mora em São Paulo, com a mulher e uma filha. Porém os laços afetivos da família com Guarulhos nunca se perderam. Além de frequentar a casa da mãe, Terezinha, aqui ainda cultivam amigos, parentes e negócios.

No alto, exemplar do jornal Roma News; ao lado, fachada da loja da avenida Dr. Timóteo Penteado

Lua Nua: embalado por música ao vivo O Lua Nua Bar, na avenida Dr. Timóteo Penteado, foi palco para muitas bandas guarulhenses se apresentarem ao vivo.

O espaço também agitava o público com hits dos anos 1990, em playbacks. A banda Utopia passou por ali, porém foram os shows já com o nome Mamonas Assassinas que imortalizaram o bar. Foi lá, em agosto de 1995, que os Mamonas assinaram contrato com a gravadora EMI. A banda estourou no País e fez muitos shows pelo Brasil. Porém, pela força fatídica do destino, o sonho acabou: em um trágico acidente na Serra da Cantareira, no dia 2 de março de 1996, todos os integrantes faleceram.

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CAPA

Brie, queijo, vinho e boa música O bar Brie, na parte elevada de um prédio da avenida Paulo Faccini, funcionou de 1986 a 2000. Nos primeiros anos, pertenceu a Oswaldo Gaeta. De 1989 a 1995, teve os músicos Marcos de Camargo e Luiz Carlos Esteves, o Luca, como proprietários. Dali em diante, Marcos ficou sozinho na direção.

Além dos queijos e vinhos que eram especialidade da casa, o Brie se celebrizou como espaço para a música ao vivo, com destaque para o grupo América Índia, do qual Marcos fez parte por um período, e que, além de gravar vários discos, excursionou por muitos lugares, teve fases de altos e baixos, até dissolver-se, com seus integrantes trilhando caminhos diferentes.

Grupo América Índia (foto cedida por Eduardo Lopes, líder do grupo)

Marcos de Camargo, com o sobrinho Renato

Porpet’s, a primeira loja de fast-food da cidade No início dos anos 1970, os brasileiros importaram dos EUA um conceito de alimentação que já fazia muito sucesso entre os norte-americanos desde 1950, o fast-food. A comida rápida, em tradução livre, preparada e servida em minutos, logo fez a cabeça da juventude. Na época, ainda não se questionava os males à saúde que pesquisas posteriores apontaram nesse novo hábito alimentar: muita caloria, gordura, açúcar e pouca nutrição; causadores de obesidade e diabetes.

A Porpet’s Hambúrguer foi a primeira loja fast-food de Guarulhos e região. Inaugurada em dezembro de 1982, funcionou até 1995. Seus sócios eram Claudio Pasciani, Eldon Fiorin e Roberto Bissoli (já falecido), apelidado de “Porpeta”, o que originou o nome da casa.

“Antes disso só havia uma loja do McDonald’s na Avenida Paulista, aberta em 1981, e uma loja do Bob’s, também na cidade de São Paulo”, conta Fiorin.

“No começo foi difícil, pois a casa estava muito à frente do que havia em Guarulhos e grande parte do público ‘estranhava’. Depois foi um grande sucesso, não obstante os repetidos ‘planos econômicos’ dos diversos malfadados governos que tivermos no período de sua existência.

Felizmente, quem conheceu tem ótimas lembranças da casa”, complementa ele.

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CURIOSIDADE Fast-food, termo em inglês cujo significado é “comida rápida”, surgiu na Califórnia (Estados Unidos), com a abertura da primeira loja McDonald´s, fundada pelos irmãos Richard e Maurice McDonald. A sua principal característica é a rapidez no fazer e servir o combo: pão com hambúrguer (acrescido de maionese, catchup e mostarda), acompanhado de batatas fritas e refrigerante.

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CAPA

Ponto Chic: referência de agito, paquera e rachas memoráveis O legendário bar e choperia Ponto Chic, que funcionou na rua Dom Pedro II entre 19721979, em frente à também saudosa Comercial Mesquita, era o verdadeiro point da juventude guarulhense da época.

Antônio Tadeu Farias Gomes, comerciante e dono do restaurante Tot’s, no Jardim Santa Francisca, filho do antigo proprietário do Ponto Chic, Antonio Gomes de Souza, lembra com alegria os áureos tempos ali vividos. “Era o principal ponto de encontro da cidade. A ‘Banda Bicha’ (tradicional grupo que abre os festejos de carnaval) começou lá, provavelmente em 1973. O local era eclético, reunia todo mundo: políticos, jornalistas, profissionais liberais, comerciantes...”, contou.

Uma curiosidade que Antônio revelou, com empolgação, é que a rua D. Pedro II se transformava em pista de corrida. “A principal peripécia da rapaziada era tirar rachas. Íamos da Matriz (Catedral) até o cruzamento com a rua João Gonçalves. Tinha Camaro, Maverick V8, era uma loucura”, lembrou, rindo, porém com os olhos marejados.

Os desfiles de 7 de Setembro também são recordados com nostalgia: “Saía da praça Getúlio Vargas, descia a rua Capitão Gabriel, e subia de volta pela rua João Gonçalves. Enchia de gente em frente ao bar e dentro também. O chope e as pizzas eram deliciosos, mas o ponto alto era a paquera que rolava”, complementa Antônio. Seu irmão Epaminondas é o Êpa, da lanchonete do Clube Recreativo.

Jesus é conhecido como Senhor Gomes e trabalha na Padaria Chego Lá.

De cima para baixo, em sentido anti-horário: grupo de “cabeludos” em frente ao Ponto Chic; desfile de 7 de Setembro e “opalão” em alta velocidade na Dom Pedro II

Casa Dois Irmãos Fundada por Adib Jorge e José Jorge (o Bolinha), a Casa Dois Irmãos calçou inúmeras famílias guarulhenses por nada menos de 44 anos.

A loja era situada na parte central da rua D. Pedro II. Entre muitos outros que ali trabalharam, esteve Odair Ribeiro, sobrinho da dupla e que por décadas foi diretor-gerente da então Cooperativa de Crédito de Guarulhos, atual Sicoob Cantareira.

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Foto cedida por Adib Jorge Filho

CAPA

Comercial Mesquita tinha de tudo

O lendário Álvaro Mesquita e seus Fordinhos, uma de suas paixões

A Comercial Mesquita foi um dos estabelecimentos mais citados pelos internautas saudosos.

Sua história se confunde com a de seu fundador, Álvaro Mesquita. Ele trabalhava como empregado da Mesquita & Marques, empório de seu irmão Carlos em sociedade com João Marques Luis, que fez história no comércio local.

Casada com Maria Lygia, ele obteve do sogro, Vasco Brancaleoni, em 1956, a cessão do quarto da frente da casa onde a família morava, na rua Dom Pedro II. O jovem casal residia na rua Felício Marcondes, e um imóvel dava fundos ao outro.

Nascia ali a Casa Caça e Pesca,

onde, por muitos anos, os adeptos desses costumes, normais na época, se abasteciam. Gradativamente, foram sendo acrescentados itens, ampliando o espaço para os fundos, pois a família havia se mudado dali, até que, nos anos 1970, Álvaro conseguiu construir um prédio de quatro andares. É o mesmo que hoje sedia a perfumaria Soneda (antes, Sumire). A casa onde ele morava com Ligia era onde há uma entrada da perfumaria na rua Felício Marcondes. Com a ampliação o nome da loja foi alterado para Comercial Mesquita.

Desde crianças, os filhos Álvaro Júnior, Eliana e Luis Roberto ajudavam no atendimento, em-

Padaria Símbolo de Guarulhos Foi uma das primeiras da cidade, fundada na década de 1960, por Antonio de Freitas e esposa Angelina, na esquina da rua D. Pedro II com a rua Padre Celestino. Depois, os filhos Maria Fiorin, Terezinha de Araújo e, principalmente, Manuel de Araújo, assumiram o negócio. Funcionou até 1996.

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bora fosse mais uma brincadeira do que trabalho.

Depois, Júnior estudou medicina e seguiu a carreira. Eliana fez psicologia e atuou no consultório e na Prefeitura por muitos anos. Depois, voltou a ajudar na loja quanto pôde. Luis tornou-se sócio do pai e o acompanhou até ele vir a falecer, em 2009.

Com a abertura de muitos supermercados na cidade, as vendas da loja já não correspondiam ao necessário para a manutenção da estrutura. Os filhos de Álvaro Mesquita, porém, sabiam a importância que o pai dava à loja e preferiram mantê-la até o fim da vida dele. Em 2010, concluíram pelo encerramento das atividades.

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CAPA

Foto Massami O japonês Massami Kishi manteve, por décadas, na rua Felício Marcondes, seu estúdio fotográfico e registrou com suas lentes alguns dos momentos mais relevantes da história da cidade.

Ele fotografou inúmeros casamentos, aniversários e todo tipo de comemorações. De 1998 a 2001 produziu para o Jornal Olho Vivo a coluna “Guarulhos, Século XX”, publicada aos sábados, a qual deu origem

ao livro homônimo, editado em 2007 pela Usina de Ideias. Nelas, contava histórias de personalidades locais, casos pitorescos e comentava cenas históricas.

Seus três filhos enveredaram por outras atividades. Ele vive no bairro do Cabuçu. Amigos que o visitaram relatam que goza de boa saúde, mantém ativo o raciocínio e apenas não consegue expressar-se verbalmente, fazendo-o por escrito.

O jovem Massami Kishi e a fachada do Foto Massami, na rua Felício Marcondes, no Centro de Guarulhos

Artes Nito, um espaço dedicado aos artistas Sérgio K. Nito, filho de “Seo Nito”, lembra com nostalgia do gosto e dedicação de seu pai ao mundo das artes. “Envio uma contribuição com fotos do estabelecimento do meu saudoso pai, Masashi Nito (conhecido por ‘Seo Nito’), que por 34 anos (1970-2004) esteve à frente da “Artes Nito - A Casa dos Artistas”, na rua Felício Marcondes, no Centro”, escreveu Sérgio.

O atelier era totalmente dedicado aos artistas plásticos, principalmente os profissionais e estudantes de pintura artística. “Talvez tenha sido a única loja especializada nessa área, com quase tudo o que se referia às artes plásticas (telas para pintura, tintas artísticas para os mais variados fins, moldes e modelos para pintura, painéis, cavaletes para tela, gravuras, pinturas, etc, além de enquadramento com molduras das mais variadas, que ele fazia com esmero”, lembra.

Segundo Sérgio, o seu querido pai “era não só um comerciante, mas um militante das artes; ele mesmo um bom pintor em telas, e que dava conselhos e sugestões aos aspirantes da pintura artística”, pontua. Ele conclui acrescentando: “Sempre junto, ao seu lado, igualmente dedicada, estava a minha saudosa mãe, Kinuko (“Dona Tereza”). Foram bons tempos...”.

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Primaveras!

No aniversário dessa cidade tão cheia de vida, nós do grupo funerário Primaveras queremos agradecer aos guarulhenses por sermos os guardiões das suas memórias.

Cemitérios preservam histórias, são lugares de amor e de encontro. Participe dos eventos do Primaveras e descubra um jeito mais delicado de lidar com a morte e o luto.

Parabéns e obrigado, Guarulhos!

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COLUMBÁRIO

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FLORICULTURA

CAPA

Diversão nunca faltou

TIA REDONDA

O internauta Valdeci Gonçalves, da Gaivota Sertaneja, foi sócio da Casa do Som com o irmão Celso Gonçalves, que manteve por muito tempo o Street Bar. Valdecir enviou fotos dessas e outras baladas que são lembradas com carinho.

SUNDAY

CASA DO SOM

A BOLHA

STREET BAR

Notícias, também não Muitos lembram com saudade do Jornal Olho Vivo, fundado em 1981 por Valdir Carleto e Elisabetta Gallo. Cresceu aos poucos e fez história pela independência, publicando mazelas de todos os governos e partidos. Em 2007, foi transformado em Diário de Guarulhos, que fechou em 2015. Em um período, foi editado o Jornal de Cumbica, nos últimos tempos tendo à frente Elisabetta e José Paulo Ferrari.

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Outros lugares que ficaram na memória Entre as centenas de internautas que enviaram sugestões, muitos citaram locais dos quais não foi possível obter fotos ou informações mais concretas.

O estabelecimento mais citado foi o Restaurante Recanto Amigo, que ficava na Ladeira Campos Sales, onde hoje se situa a Faculdade de Odontologia da UNG. Em seus últimos anos, teve como proprietário o português Germano Belo Soares, que também teve a célebre Casa de Carnes Cidade Símbolo.

Muitos citaram estes lugares: • Padaria Barão • Padaria do Abílio, Taboão • Jac´s Calçados, Centro • Guaru Frios • Vivenda Casa de Chá • Grupo Sérgio Pizzas • Chalé das Panquecas, Centro • Revivendo Bar e Karaokê • Papo e Repapo Bar, Centro • A Bolha, no Guarulhão, Centro • Pista Polato Skate Park • Roda Viva, via Dutra • Recanto Brasileiro, Centro • Boliche do Poli Shopping • Usina balada • Roxy Music balada • Alta Tensão • Esquina 10 • Taberna Bar • Arquearia bar • Bar Imperial • Terraço bar (atrás da Choupana) • Bar Country - virou Street Bar • Bar Odara - na Luiz Faccini • Casa Poli, atual Poli Shopping • Blockbuster - Paulo Faccini • Comercial Aranha • Casa da Borracha, Centro • Senap, Centro e via Dutra • Casa Forghieri de Pneus, Centro • Ciclovaz • Pizzabella, av. Paulo Faccini • Sorveteria Sem Nome • Kawamoto Supermercado 36

• Supermercados Morita • Chico Frios & Chopp • Guaru Frios • Paco Pinturas • Supermercado Nishi • Supermercado Misaki •Te Peguei Frango Frito • De Mari Boutique • Academia Suiei • Cantina Xuxa • Lojas Arapuã • Angará Imóveis • Caetano Imóveis • Jeans Vargas • Jeans Harley • Atlantic Surf • Guaru Surf • Ducal • AMD Parafusos • Calçados Spinelli • Foto Matriz • Foto Koga • Hipermercado Millos • Calvo Atacadista • Supermercado Peralta • Auto Escola Vila Augusta • Casa da Banha • G. Aronson • Uemura Home Center • Mini Golfe • Pomme Academia • Maison D’Estethique • Mercado Turmalina • Vicent’s Dog • Mauí Bar • Dic Calçados • Golfinho Esportes • Loja Guarusan • Ravena Imóveis • Iderol Carrocerias • Livraria e Papelaria Polivalente • Lojas Glória • Melãozinho Sucos • Farmácia Vita • Farmácia São Benedito • Droga Lilian, do Mário Macca • Farmácia do Sr. Valdemar • Car Wash lavagem americana • Padaria Joia Lusa • Padaria Tupã

• Casa de chá Doçaria Miami • Colégio Nove de Julho • Colégio Claretiano • Instituto de E. Monteiro Lobato •Colégio Juvenal de Campos • Bar e Lanchonete do Bicão • Eletrônica Guarani • Padaria Tupã • Padaria Joia Lusa • Rodizio de Pizza Balan • Escondidinho Bar • Dona Julieta Alta Moda •Centro de Dança Roberto Silva • Hangar Bar • Lanchonete Perestroika • One Way Alguns depoimentos “Nao Ponte Grande, de madeira; tomava banho no rio Tietê. O leiteiro deixava o leite na porta, de garrafa, e o filão de pão.

Puxava água do poço, o fogão era de madeira (à lenha). Saudades dos ônibus amarelinhos, pagávamos com passe... Isso me trouxe à memória lembranças dos parquinhos, sábado à noite, e tinha a hora de voltar pra casa... as músicas oferecidas no parque, velhas tardes de domingo, quantas saudades...”, Damares Santana “O Vikings, que era um bar que tocava Rock, ali na Rua da UnG, onde frequentávamos eu, o Dinho dos Mamonas, pessoal da Banda Chernobyl, do X Devotion, além de uma grande galera”, Auriel Filho

Você sabia que em Guarulhos temos um dos mais modernos e completos crematórios do Brasil?

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BEM-ESTAR Por Tamiris Monteiro| Fotos: banco de imagens

Esporte e meditação: uma boa combinação Já está mais do que comprovado que incluir algum esporte na rotina faz muito bem à saúde, mas se você é do tipo que gosta de ir além e melhorar seu desempenho na atividade física, a meditação pode ser uma forte aliada nesse processo.

Em sua origem, o ato de meditar não era exclusividade entre monges, sacerdotes e pessoas que buscam a paz interior; a meditação também era feita por praticantes de artes marciais. De acordo com Jonas Masetti, mestres em Vedanta (estudo milenar do autoconhecimento), um ritual completo de arte marcial sempre envolve algum tipo de aquecimento, alongamento, o exercício em si, e depois a meditação, que muitas vezes é mesclada com ensinamentos. “Foi dessa estrutura que ao chegar ao ocidente e ser difundido para o mundo todo surgiu a prática do esporte.

Infelizmente, alguns rituais, dependendo do estilo, foram perdidos, incluindo a meditação”, complementa.

Mas, afinal, como a meditação pode contribuir com o esporte? Para Jonas, é possível fazer correlações entre as emoções que a pessoa tem e o esporte que ela pratica. Fazer meditação antes ou depois de uma atividade esportiva pode contribuir para despertar o autoconhecimento.

“A prática da meditação serve como um instrumento para levar a pessoa a uma maior compreensão de si mesmo. Mas, 38

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José Masetti

muitos também utilizam a prática para obter maior concentração e foco para alcançar equilíbrio emocional para executar uma tarefa. É muito comum em maratonas, jogos de futebol ou qualquer outra competição que exija muita pressão”, detalha Masetti.

O grito vivido em alguns esportes, por exemplo, age como forma de meditação. “Quando é necessário aquele gás final para alcançar um objetivo dentro de uma competição, por exemplo, todos se reúnem como num jogo de futebol americano para determinar uma energia, como se todos entrassem nessa sintonia. Essas ações são realizadas sem muita técnica. Imagina se de fato esses joga40

dores mergulhassem na prática da meditação, trabalhando o medo do fracasso e a pressão emocional para que pudessem chegar mais longe em seus resultados. A seleção alemã de futebol é um bom exemplo, pois eles usam a meditação antes de todos os treinos para terem mais eficácia”, conta.

Portanto, a prática de meditação é uma compensação para a mente, evitando que ela se utilize de vícios comportamentais que prejudiquem o indivíduo durante o esporte. Ela age como uma prática de reprogramação. “A meditação não é algo que você aproveita de uma única prática. Ela depende de uma continuidade, assim como a prática de um determinado esporte.”, finaliza Masetti. 

DIA DA JUSTIÇA - 8 DE DEZEMBRO

Por: Valdir Carleto

Sem o Direito, a Lei e a Ordem, não há Justiça Por uma feliz coincidência, Guarulhos comemora o seu aniversário de fundação na mesma efeméride do Dia da Justiça. O motivo da dupla comemoração é o mesmo: a data é consagrada a Nossa Senhora da Conceição, chamada Imaculada, e faz referência ao dia da concepção de Maria, a mãe de Jesus.

Embora oficializado apenas em 1951, por meio do artigo 5º do Decreto de Lei nº 1.408, de 9 de agosto, o Dia da Justiça é celebrado desde 1940.

Esta é uma data importan-

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tíssima, não apenas para os operadores do Direito, mas a todos que buscam no cotidiano os valores e a prática da Justiça, aos que lutam para que a igualdade de direitos e o cumprimento dos deveres realmente prevaleçam na sociedade.

Parabenizamos a todos os guarulhenses que constroem diariamente a pujança da cidade e, particularmente, aos que militam na área do Direito, e o fazem de forma honrada e dedicada, independentemente das funções que desempenhem.

DIA DA JUSTIÇA - 8 DE DEZEMBRO

DIA DA JUSTIร A - 8 DE DEZEMBRO

A equipe da Carleto Editorial parabeniza os advogados e todos que militam pelas causas da Justiรงa

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WAGNER S. SANTIAGO ADVOCACIA É REFERÊNCIA de novo conceito de escritório dentro do segmento de atendimento exclusivo a pessoas físicas • Planejamento Previdenciário: análise da vida do trabalhador, possibilitando a concessão de um benefício mais vantajoso; • Aposentadoria Especial: contagem de tempo diferenciada para motoristas de ônibus e caminhão, vigilantes e profissionais da área de saúde, dentre outros.

• Aposentadorias de todos os tipos; • Pensões por morte; • Auxílios-doença previdenciário e acidentário (concessão, reativação e revisão); • Auxílios-acidente e demais auxílios de todos os tipos (concessão, reativação e revisão).

Outro diferencial do escritório é a equipe: “Todos os advogados que aqui trabalham são pós-graduados ou pós-graduandos. Consideramos muito importante mantermo-nos atualizados; afinal, as leis, entendimentos jurisprudenciais, regulamentos, normas mudam a todo o momento. E, justamente por mantermo-nos sempre atualizados, conseguimos com frequência desenvolver teses inovadoras.”, finaliza.

PUBLIEDITORIAL

Clareza, atendimento exclusivo, desburocratização e inovação são as apostas do escritório WAGNER S. SANTIAGO ADVOCACIA TRABALHISTA | PREVIDENCIÁRIA, administrado pelo advogado Wagner de Souza Santiago. Com uma década de experiência, completados em 2018, o empresário decidiu abrir um modelo de negócio diferenciado que, além de primar pela boa e tradicional advocacia, busca atender cada cliente de forma personalizada e sem burocracia. “Aqui cada cliente é visto como uma pessoa e não como uma cifra. Preocupamo-nos com o cliente pelo que ele é e precisa, e não pelo que ele representa financeiramente”, pontua o empresário.

O escritório atua nas áreas Trabalhista e Previdenciária (INSS) sempre com teses inovadoras, com pedidos diferenciados e muito além, portanto, daqueles considerados corriqueiros.

Na área Trabalhista, atua com os seguintes pedidos, dentre outros: • Progressões horizontais aos servidores públicos municipais e estaduais, mesmo as incorporações anteriores aos últimos cinco anos; • Danos morais e pensões vitalícias decorrentes de infortúnios do trabalho, mesmo os ocorridos antes dos últimos cinco anos; • Equiparações salariais, desvios de função e enquadramentos, mesmo anteriores aos últimos cinco anos; • Quinquênios e sexta parte aos servidores públicos estaduais; • Horas extras e intervalares; • Jornadas em turno ininterrupto de revezamento e demais turnos; • Rescisões indiretas; • Ações declaratórias para reconhecimento de vínculo empregatício, para fins de aposentadoria.

Na área Previdenciária (INSS), atua com os seguintes pedidos, dentre outros:

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PERFIL Por Alexandre de Paulo| Foto: Divulgação TV Globo

Guarulhense, Adriana Lessa esbanja talento e carisma na tela da Globo Adriana Victor Lessa, ou simplesmente Adriana Lessa, é atriz, apresentadora e cantora. Nasceu em Guarulhos, em 1971. Antes de iniciar sua carreira artística compôs o time de vôlei do Corinthians, dos 11 aos 15 anos, e a equipe de atletismo de Guarulhos. Longe das novelas da TV Globo por 14 anos, retornou à casa em novembro deste ano, na telenovela “O Sétimo Guardião”, de Aguinaldo Silva, na qual interpreta a personagem Clotilde Lounge.

A atriz conta que certa vez, acompanhando um amigo num 46

teste de elenco, despertou a atenção do diretor teatral Antunes Filho. Desafiada, também fez o teste e foi aprovada. Estreou em 1986, nos espetáculos “Macunaíma”, de Mário de Andrade, e “A Hora e Vez de Augusto Matraga”, de Guimarães Rosa, ambos sob direção de Antunes Filho. Apresentou-se em São Paulo e participou de festivais na França, Áustria, Espanha, Alemanha, Grécia e Canadá.

Como cantora e bailarina, fez shows a bordo do navio Vasco da Gama/Sea Wind Cruise Line, no espetáculo “Brasil, Canta e

Dança”, sob direção de Abelardo Figueiredo. Navegou pela costa brasileira e por Aruba, Trinidad Tobago, Curaçao, Grécia e Costa do Marfim. Compôs o staff artístico de hotéis em Porto Rico e Japão. Participou como cantora convidada de grupos musicais de estilos variados, como RAP, ritmos caribenhos, forró pé-de-serra e MPB, além de apresentar-se com sua banda em Angola. Apresentou, ao lado de Paulo Brown e Primo Preto, o “Encontro de Rap”, no Vale do Anhangabaú, em 1994. Em 2002, também como cantora, partici-

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PERFIL Naira Messa/Divulgação

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pou do CD e DVD do grupo “Renascer Praise”, gravado ao vivo no Via Funchal, em São Paulo, onde fez um dueto com um dos vocalistas do grupo, Léo Marx, na música “Te Louvarei”.

Depois da temporada no exterior, na volta ao Brasil, foi apresentada ao diretor José Possi Neto, que a dirigiu em eventos musicais e em diversos filmes publicitários, nos quais se familiarizou com a linguagem de teatro-dança.

No teatro, foi dirigida por Cininha de Paula, no musical “Um Gordo em Conquista”; por Wolf Maya, no “Cabaret Brazil”; por Tânia Nardini, no premiado “Rent”, e por Roberto Lage, na leitura dramática do texto de Plínio Marcos “A Mancha Roxa” (2000).

Também se apresentou na peça “Veneza”, dirigida por Miguel Falabella, e em “O Último Bolero”, onde atuou com Francisco Cuoco. No cinema fez filmes de longa, média e curta metragens: “Com que Roupa”, “O Samba Mandou me Chamar”, “Capitalismo Selvagem”, “Amassa que Elas Gostam”, “Papel e Água” e “A Hora Mágica”.

Na TV Globo estrou em “Araponga” (1990), dando início a diversos outros trabalhos. Algum tempo depois, ganhou um papel na minissérie “Chiquinha Gonzaga” (1999), porém o grande sucesso chegou com Naná, na novela “Terra Nostra” (1999-2000). Na Vênus Platinada fez também “Aquarela do Brasil” – finalista do prêmio “Emmy 2001”. Teve papéis de destaque nas novelas “O Clone” e “Senhora do Destino”. Na TV Record, participou da minissérie “O Desafio de Elias” e de “Alma de Pedra”.

“Assim que finalizei meus trabalhos na novela ‘Senhora do Destino’ (2005), fui convidada a participar de ‘A Diarista’, no episódio ‘Dente Inocente’ e, ainda no final das gravações de ‘Senhora do Destino’, recebi o convite para integrar o espetáculo ‘Veneza’, de Jorge Accame, com adaptação e direção de Miguel Falabella, com o qual fizemos uma turnê pelo Brasil”, disse.

Entre 2006 e 2010 apresentou o programa “TV Fama”, ao lado de Nelson Rubens, na Rede TV!. Em 2010, assinou contrato com o SBT para atuar na novela “Corações Feridos”. Em 2012, voltou a atuar na TV Globo, com o programa “Na Moral”, de Pedro Bial.

“Em 2013 integrei a 2° temporada da série ‘Sessão de Terapia’ (baseada na série israelense ‘BeTipul’), com direção Selton Mello. Segui atuando no teatro com ‘Os Monólogos da Vagina’ (2012/2018). Participei, em 2013, de ‘Sexo&As Nêgas’. Em 2014, fui presenteada com ‘Condessa Catarina’, na premiada novela ‘Escrava Mãe’. E fui indicada ao Prêmio Bibi Ferreira, como atriz coadjuvante, pelo musical ‘Cartola, o Mundo é um Moinho’ (2016/2017)”, finalizou.  48

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NEGÓCIOS

Por Valdir Carleto | Fotos: Arquivo pessoal

Valdir da Roda Center, o multitarefas

Valdir Pinto da Silva é um empresário multitarefas. Além de comandar o Roda Center Centro Automotivo, é o vice-presidente de Comércio da ACE - Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos, membro do Rotary Club de Guarulhos e vice-presidente da Associação de Rotarianos de Guarulhos. Tanto na ACE quanto no clube de serviços, envolve-se em atividades sociais, comunitárias e assistenciais.

Ele começou a trabalhar em 1985, com 17 anos, como empregado, na Roda Center, na avenida Monteiro Lobato, Macedo. Foi seu primeiro emprego com carteira assinada e ganhava um salário mínimo, na função de ajudante geral.

Em 2005, já, portanto, com 20 anos de experiência, continuava como funcionário da Roda Center, mas montou na avenida Papa Pio XII, a 50

Stilo Auto Center. O imóvel era vizinho ao de seu emprego e haviaacesso entre os dois locais. Seu estabelecimento só fazia serviços que a Roda Center não fazia. Em 2008, ele assumiu a Roda Center.

Sua história com o Rotary Club de Guarulhos teve início há sete anos e ele incorporou o ideal de servir como uma missão. Atua intensamente e incentiva outras pessoas a participar. Entre outras atividades, ele e companhsiros do clube resolveram criar a Rotary Run, corrida anual com caráter beneficente. Graças às muitas amizades que conquistou na cidade, consegue diversos patrocínios. Os recursos arrecadados com as taxas de inscrição são carreados para um trabalho social de inclusão de jovens da comunidade São Rafael e para a escola estadual República da Venezuela.

NEGÓCIOS

Com a esposa, Fátima, e os filhos, Carolina e Gustavo

Vice-presidente da ACE Guarulhos: participação ativa

Coordenando com amigos a Rotary Run. Aqui, com o repórter Ulisses Pinto

Apoiando projeto social que atende a comunidade São Rafael

Há dois anos, assumiu a vice-presidência da Associação de Rotarianos, ombreando com o presidente Henrique Sebastião da Silva, com a difícil tarefa de reestruturar as finanças, o que vem sendo conseguido.

Na ACE, participa desde 2008 e é conselheiro desde 2009. Há três anos entrou para a Diretoria e há um ano assumiu a vice-presidência.

Nono em uma família de dez filhos, é casado com Maria de Fatima Felipe Cabral, pai de Gustavo Felipe, 27 anos; e Carolina, 23, e avô de Isabelle, 5 anos, e Pietro Yuri, 3 anos.

Busca acompanhar o atendimento dos clientes na Roda Center, circula por todos os ambientes da oficina e 52

interfere nas decisões e nos serviços.

A cada ano, no Dia do Cliente, faz promoções, nas quais distribui brindes obtidos de fornecedores. Em 2010, essa atuação rendeu à Roda Center o prêmio Destaque Empresarial, da ACE Guarulhos.

Muito presente nas redes sociais, não hesita em fazer comentários críticos à atuação da classe política, embora busque manter saudável relacionamento com as autoridades locais. “A gente não pode confundir as coisas. Respeitamos as pessoas e torcemos para que, na condição de administradores, façam a coisa certa.

Quando criticamos, é no sentido de contribuir para o aprimoramento”, afirma. 

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LIVROS

Por Jônatas Ferreira| Fotos: Divulgação

AGATHA CHRISTIE UMA BIOGRAFIA/ BESTSELLER

A obra trata-se da única biografia autorizada da escritora. Inédita no Brasil, mesmo tendo sido publicada há cerca de 30 anos, traz um legado que ultrapassa décadas e mantém-se intacto. Conhecida popularmente como a Dama do Crime, as obras da autora já foram adaptadas para o cinema, a TV e o teatro. Acumula honrarias como: a autora com mais livros vendidos no mundo, segundo o Guinness World Records, e A Ratoeira, peça escrita por Agatha, que estreou em 1952 e é famosa por ser a mais encenada na história do teatro, há mais de sessenta anos em cartaz.

TOLOS&MORTAIS/ RECORD

Bernard Cornwell leva seus leitores até o coração da Inglaterra elisabetana. O jovem e atraente Richard Shakespeare sonha em fazer carreira na cena teatral de Londres, um universo dominado por seu irmão mais velho, o ilustre dramaturgo William Shakespeare.

Mas Richard não tem um tostão, nem apoio de seu irmão, que, em vez de o acolhe-lo, o entrega aos cuidados de Sir. Godfrey, um clérigo cruel e pervertido que treina meninos para furtar e encenar.

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SAÚDE

Por Tamiris Monteiro| Fotos: banco de imagens

Qual a melhor maneira de tomar o suco verde:

com ou sem bagaço?

Há varias maneiras de preparar um suco verde. Por ser feito com folhas, legumes, raízes, brotos e sementes, a bebida concentra uma dose surpreendente de nutrientes, com destaque para a clorofila, que no nosso organismo ajuda a desintoxicar, melhorar a digestão, fortalecer o sistema imunológico e aumentar a energia.

Mas depois de pronto, será que existe alguma forma melhor de consumi-lo? De acordo com a nutricionista Erika Borges, isso dependerá muito de qual o objetivo da pessoa. “Em geral, os sucos verdes são utilizados para extrair propriedades fitoquímicas de seus ingredientes, ou para garantir o consumo de frutas, legumes e verduras às pessoas que tenham dificuldade de fazer a ingestão suficiente desses alimentos; garantindo assim, além dos fitoquímicos e micronutrientes, o teor de fibras diárias ao longo do dia”, explica a nutricionista.

Depois de pronto, também existe um tempo determinado para consumi-lo, pois todo suco, após exposto à luz, perde aos poucos as suas propriedades por conta da oxidação de nutrientes importantes, como vitaminas e minerais, então o ideal é que a preparação seja feita na hora do consumo, de preferência de manhã, em jejum, para evitar competição de absorção entre outros nutrientes.

O QUE SÃO OS FITOQUÍMICOS? Basicamente são alimentos naturais que distinguem os seus principais nutrientes pela coloração. Verdes, amarelos, vermelhos, roxos ou alaranjados, todos possuem benefícios que contribuem com a nossa saúde. A nutricionista explica que em produtos de origem vegetal há compostos químicos, além de nutrientes, que garantem características essenciais à sobrevivência na natureza, como cores e aromas que auxiliam em sua reprodução, bem como compostos antioxidantes de proteção que podem beneficiar diretamente a nós humanos, é pensando dessa forma que os nutricionistas defendem o consumo de grupos alimentares diferentes e de cores e texturas variadas. “Mas é importante salientar que da mesma forma que trazem diversos benefícios para a saúde, alguns casos clínicos podem ter restrição de consumo de determinados compostos, sendo assim, conversar com um profissional é o caminho certo para discutir seus benefícios e necessidades”, pontua Erika. 

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Por Jonatas Ferreira | Fotos: Alexandre de Paulo

Eletroferro inaugura nova loja A nova loja da Eletroferro foi inaugurada dia 27/11, na avenida Guarulhos, 1059, Vila Augusta.

Depois de quatro anos funcionando na mesma via, número 713, mudou-se para prédio bem maior, com amplo estacionamento, cafeteria no local e muito mais variedades. A Eletroferro é administrada por Júnior Araújo e Tabata Johnson.

Casa São Bento é a mais nova padaria de Guarulhos

A Casa São Bento Padaria abriu as portas para o público no dia 6/12. Localizada na avenida Guarulhos, 1823, Vila Augusta, além de padaria é restaurante e gelateria, servindo lanches, porções, sucos e bebidas em geral. O destaque fica para os gelatos, sorvetes feitos pela casa, com receitas naturais preparadas pela equipe após curso específico feito na Itália.

Comporta 180 pessoas sentadas e tem estacionamento gratuito, na frente e nos fundos.

Bienal do Livro de Guarulhos é considerada um sucesso

Com o nome “Páginas que Conectam”, a Bienal do Livro de Guarulhos, que ocorreu entre os dias 30 de novembro a 9 de dezembro, foi um sucesso de público. Em seu primeiro fim de semana, por exemplo, mais de 12 mil pessoas circularam pelos mais de 50 estandes do local, participando de palestras, sessões de autógrafos com renomados autores brasileiros e outras atividades literárias.

Nomes como Leandro Karnal, Caco Bacellos, Ilana Casoy e o poeta Bráulio Bessa foram presenças que atraíram um grande número de pessoas para suas palestras.

Primeira corrida de rua nos arredores do aeroporto O GRU Airport, em parceria com a companhia aérea Lufthansa, promoveu no dia 2/12 a Lufthansa Airport Run, 1ª corrida de rua na área do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Entre pousos e decolagens, os participantes percorreram 5k em terreno ao lado do pátio de aeronaves. Além da experiência de correr em um cenário incomum, os três primeiros colocados, tanto da categoria masculina quanto da feminina, receberam uma passagem de ida e volta para a Alemanha, na classe executiva.

Jornalista lança livro sobre gestões do PT em Guarulhos O jornalista Wellington Alves lançou o livro “Guarulhos Vermelha – Acertos, Erros e Polêmicas do PT”. A obra é um resgate histórico das disputas políticas em Guarulhos nos últimos 40 anos. O autor retrata as gestões do Partido dos Trabalhadores em Guarulhos e conta com depoimentos dos ex-prefeitos Elói Pietá e Sebastião Almeida, eleitos pelo PT, e do prefeito Guti, que chegou ao poder com discurso antipetista.

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