RG 143 - Guarulhos 462 anos

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CIDADANIA

Todo apoio à conclusão do Hospital da Mulher da JJM DIA DA JUSTIÇA Operadores do Direito comemoram o 8 de dezembro ENTREVISTA Cirurgião plástico Júlio Soncini Ano XXI nº 143 / Dezembro 2022 Diretor Responsável: Valdir Carleto clickguarulhos.com.br Guarulhos tem muita gente boa nos mais diversos segmentos Talentos guarulhenses IMAGEM DE FUNDO: DEJONGJET303 / DEPOSITPHOTOS.COM. GABRIEL MARTINELLI: CBF OFICIAL / FLICKR.COM. REBECA ANDRADE: MARCELO SANTOS. JANDILISA GRASSANO: ÍNDIO REIS. MILTON SALES: MARCIO SALATA. OUTRAS IMAGENS: DIVULGAÇÃO

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Guarulhos tem muitos talentos: na Arte, na Cultura, na Educação, nos Esportes, na Ciência. Reunimos alguns.

6 entrevista

Uma vida dedicada aos estudos e ao aprimoramento; o cirurgião plástico Júlio Soncini

Parabéns, Guarulhos?

Vivo em Guarulhos há 47 anos e me sinto muito mais guarulhense do que paulistano, tendo sido, inclusive, acolhido como Cidadão Guarulhense em 1992, pela Câmara Municipal, por iniciativa do então vereador Lúcio Nogueira.

E, sentindo-me guarulhense, doi-me ver o comportamento de boa parte da população. Há um hábito de pessoas de melhor formação e mais elevado nível socioeconômico de culpar quem vive nos estratos mais pobres pelas mazelas da cidade. Ainda que sejam mais graves os males praticados por quem não teve oportunidade de obter uma educação formal mais aprimorada, é comum ver atitudes nada recomendáveis tomadas por pessoas a bordo de carros muito caros e residentes em imóveis de luxo.

A começar por jogar uma “simples” bituca de cigarro na rua até quem contrata clandestinos para retirar entulho de obra, que acaba despejado em vias públicas e terrenos baldios, há muita gente cometendo absurdos, que acabam danificando a cidade e prejudicando toda a coletividade.

Os governantes certamente têm sua parcela de culpa, principalmente pela falta de criatividade, pela insistência em usar as mesmas soluções para velhos problemas. Porém, após sucessivas gestões de partidos diferentes e permanecendo situações semelhantes, está mais do que provado que, independentemente de quem esteja no comando, é a população que precisa mudar o jeito de agir.

Dizem que se cada um cuidar da frente de sua casa, o mundo estará resolvido. Mas quase sempre o problema começa dentro de casa: na separação do lixo, que a grande maioria não faz; na reciclagem de materiais, que quase ninguém pratica; na economia de água, que só se faz por questão monetária e não por consciência planetária. Espero que isto mude. Para que possamos, de verdade, dizer Parabéns, Guarulhos!

expediente

Diretor Responsável: Valdir Carleto (MTb 16.674) valdir@revistaguarulhos.com.br

Fotografia: Elisvitrê, Índio Reis e divulgação Comercial: Nilza Maza Distribuição: Luiz Aparecido Monteiro

Impressão e acabamento: Grass Indústria Gráfica Tel: (19) 3646-7070

Tiragem: 8.000 exemplares

A RG - Revista Guarulhos é uma publicação da Carleto Editorial Eireli - ME

41 anos de Jornalismo com Responsabilidade Social Av. Barber Greene, 836, sala 2, J.Sta.Clara, Guarulhos. CNPJ: 10.741.369/0001-09 Tel.: (11) 2461-9310 / 98849-7425

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Por Valdir Carleto
índice
KERLY NORA OLIVEIRA FOTO: ANTONMATYUKHA / DEPOSITPHOTOS VALDIR CARLETO
FERNANDA
27 Hospital da Mulher Caminhada do Bem mobiliza a sociedade e políticos para concluir importante ação social 18 Dia
No dia 8 de dezembro, operadores do Direito têm uma data especial 16
Câmara Municipal outorga título de Cidadã Guarulhense a Jandilisa Grassano 12 empresas Evento Poder Empreendedor retoma formato presencial com Júnior Araújo e Rogério Ribeiro Gastronomia ......................... 22 e 24 Incentivos fiscais.............................26 População mundial.........................28 Pet eterno.........................................49 ÍNDIO REIS 4
da Justiça
Homenagem

Pesquisa e prática em cirurgia plástica

O médico cirurgião-plástico Júlio Alberto Soncini tem consultório em Guarulhos e faz cirurgias no Hospital Nipo-Brasileiro. Estudioso, participa continuamente de congressos de atualização e tem artigos em livros, em revistas especializadas e em publicações científicas de vários países

Onde nasceu e qual a sua ligação com a cidade de Guarulhos?

Eu nasci em São Paulo, na avenida Paulista. Fui criado na Mooca e Guarulhos, porque meu pai tinha uma fábrica aqui, uma siderurgia. Então, em 1978 nós viemos morar aqui, no Jardim Maia.

Onde e quando se formou?

Universidade São Francisco, Bragança Paulista, 1984.

Como e quando concluiu que queria ser médico?

Eu fui ser médico por causa de um amigo, pois via seu pai sempre de terno branco, sentado na sala, estudando, sempre estudando. Eu era menino e isso me chamou a atenção e me influenciou bastante. Embora meu pai tivesse uma fábrica, eu acabei mudando totalmente o rumo da minha vida por causa daquilo.

Por que escolheu a cirurgia plástica como especialidade?

Foi interessante o motivo da escolha pela cirurgia plástica. O internato no sexto ano da faculdade naquela época se fazia no hospital do Tatuapé, na ala dos queimados. Eu adorava aquilo e falei: “É isso que eu quero fazer da minha vida, eu quero trabalhar com paciente queimado, ver em que eu posso ajudar essas pessoas”. Eram pessoas carentes, pessoas que precisavam mesmo de ajuda, sofrimento que você vivia e eu falei que era isso que eu queria fazer.

Quais outros cursos de aperfeiçoamento e atualização fez?

Eu fiz tudo que se possa imaginar. Eu fiz cirurgia geral, depois cirurgia plástica na Beneficência Portuguesa no chamado Instituto de Recuperação Humana, com o professor Jorge Psillakis. Depois aí a gente vai diversificando: fui fazer cirurgia da mão com o doutor Bloch, cirurgia da mama com o doutor Ricardo Bustos e microcirurgia no Hospital das Clínicas,

em 1989, e vários outros cursos; congressos, desde 1986. Eu já participei de um livro que o professor Psillakis escreveu. Desde então eu participo de vários cursos, vários livros e ainda agora estamos lançando mais um livro, que é o Tratado Latino-Americano de Feridas. E isso eu venho fazendo seguidamente nesses 38 anos. Não deixo de fazer congresso, acabei de vir do Congresso Brasileiro, onde apresentei reconstrução de pálpebra pós-queimadura. Faço em média mais de dez congressos durante o ano, todos os anos.

Também atua como professor?

Às vezes, sim. Em congressos eu tenho falado bastante. Falei na Jornada Paulista de Cirurgia Reconstrutiva, no Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica. Sou tesoureiro na Sobratafe (Sociedade Brasileira do Tratamento Avançado de Feridas) e isso me ajuda muito para que eu me mantenha sempre atualizado. 

ENTREVISTA
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Pode falar sobre a pele de tilápia, que tem sido comentada em redes sociais?

A pele de tilápia é descoberta um grande amigo, o doutor Edmar Maciel, cirurgião de Fortaleza. Ele desenvolveu na Faculdade Federal de Fortaleza o uso dessa pele, que é esterilizada através de raios gama e isso serve para curativos em queimaduras de segundo grau ou terceiro grau. Por enquanto, isso está na fase de certificação desse tratamento e funciona de forma excelente, esclarecendo que não é uma coisa definitiva: não é que vai trocar a pele por uma de tilápia; ela vai agilizar na cicatrização.

Quais artigos seus publicados em revistas científicas destaca?

Eu destaco o que publiquei na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, sobre 500 abdominoplastias, avalizadas pelo professor Baroudi, idealizador de várias técnicas. Ele que avalizou todo o meu trabalho, eu tive essa honra; são poucos cirurgiões que têm aval

de um professor do nível do Baroudi. Esse trabalho foi bem interessante. Outro trabalho que nós fizemos foi a reconstrução de mama que eu tenho no Plastic and Reconstructive Surgery, que é a revista mais importante sobre cirurgia plástica e eu tenho um artigo publicado em 2016

O que seria pioderma gangrenoso?

É uma doença não infecciosa, com destruição do tecido ao redor da lesão. É uma doença neutrofílica autoimune, que só desenvolve a partir de um corte, de uma incisão. Houve caso de uma paciente no consultório de Guarulhos que é relevante comentar: após realizar aumento mamário, houve destruição total de ambas as mamas. E em 2014, não tinha na literatura nenhuma solução para esse caso. Foi realmente um desafio.

Como se chegou ao diagnóstico?

Foi em conjunto com médicos do Hospital das Clínicas da USP e do Nipo-brasileiro, e exames específicos de cultura e biópsia das lesões. Obtivemos boa e aceitável reconstrução das mamas. Após a recuperação, essa paciente engravidou, chegando a amamentar seu nenê! Foi uma vitória incrível da paciente.

dos flancos. Após a dissecção, plicatura dos músculos retos e ressecção dos excessos cutâneos, foram aplicados pontos de adesão em toda a extensão das regiões dissecadas. Resultados: A conduta com o uso sistemático dos pontos de adesão demonstrou ser eficaz, sem a necessidade do uso de drenos de qualquer natureza dada a inexistência de seroma em todos os casos operados. Conclusão: Nas abdominoplastias tipo pubiana transversal baixa, a dissecção limitada do retalho cutâneo estendida até o apêndice xifoide, associada a pontos de adesão e lipoaspiração concomitante, tem dispensado o uso de drenos a vácuo, sem a existência de seroma, além de determinar resultados gratificantes.

Descritores: Abdominoplastia; Lipoaspiração; Aderências teciduais; Drenagem por sucção; Seroma; Retalhos cirúrgicos.

sobre o sucesso do tratamento de reconstrução de mama com curativos de pressão negativa. É uma revista mundial. Nós somos referências mundiais em tratamento de pioderma gangrenoso. Importante citar também que colaborei no livro do professor Juarez Avelar, sobre embriologia de membros superiores. Outro estudo interessante, junto com outros colaboradores: durante dez anos, toda segunda-feira de manhã, no SVO (Serviço de Verificação de Óbitos) da Faculdade de Medicina da USP, dissecamos peças para estudo da anatomia, originando o livro “Retalhos fasciocutâneos”, que contém vários artigos para reconstrução de mão, antebraço, perna, pé... Tudo isso é um arsenal enorme de estudo nesses 38 anos e agora estamos lançando o nosso novo livro, o Tratado Latino-Americano, no qual sou colaborador.

Como saber se é doença autoimune e não infecção? Através de várias culturas e biópsias. Faz-se a cultura da secreção, a biópsia de vários pontos e se vê se não tem fungo, bactéria ou micro-organismo. Toda a equipe do Nipo-brasileiro me ajudou. A moça tinha apenas dezenove anos. Se não tivéssemos diagnosticado a tempo, o quadro poderia se agravar. Por isso é que fizemos questão de publicar esse caso no Plastic and Reconstructive Surgery, por ter sido realmente um diagnóstico importante.

A quais instituições da Medicina é filiado?

Sou especialista em cirurgia plástica desde 1990. Em 2011, passei a ser titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; depois me filiei à Federação Latino-Americana de Cirurgia Plástica; sou titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiães; titular da Sociedade Brasileira de Queimaduras; trabalhei por três anos na Fórmula 1, com Ayrton Senna, de 1990 a 1992. Sou também membro da American Society of Plastic Surgery e Inter-

 ENTREVISTA 166 Rev. Bras. Cir. Plást. 2016;31(2):166-171 Revisão da técnica de abdominoplastia com dissecção reduzida e fixação com pontos de Baroudi JULIO ALBERTO SONCINI RICARDO BAROUDI DOI: 10.5935/2177-1235.2016RBCP0027 Artigo Original Instituição: Hospital Nipo Brasileiro, São Paulo, SP, Brasil. A review of abdominoplasty technique with reduced dissection and fixation with Baroudi sutures Introdução: Um estudo retrospectivo foi realizado em 500 abdominoplastias tipo incisão transversal pubiana baixa, combinada com lipoaspiração de 2007 a 2014. Em todas, a dissecção do retalho cutâneo abdominal foi restrita, em que foram aplicados pontos de adesão em toda a extensão das regiões dissecadas. Foi ainda avaliado o uso ou não de drenos de sucção a vácuo. Em 33% dos casos não foram utilizados estes drenos e não foram também detectados sinais de seroma, comprovando a eficácia dos pontos de adesão. Métodos: Em todas as abdominoplastias a via de acesso foi da região pubiana transversal baixa estendida até o nível das espinhas ilíacas
bilateralmente, associada à lipoaspiração nas regiões
anterossuperiores
■ RESUMO
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, São
SP,
de
8
Artigo submetido: 11/6/2012. Artigo aceito: 15/4/2016.
Paulo,
Brasil. Conflitos
interesse: não há

national Society Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), que é a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica. Tenho certificados de quase todas as fábricas de próteses no mundo, em diversos países, as quais visitei, procurando conhecer os processos de produção e ter embasamento para poder indicar com segurança.

O senhor se considera um médico humanizado?

Sim, totalmente. Faço muitas cirurgias gratuitas, com paciente queimado. Há alguns anos fazíamos aqui no Sesi em Guarulhos, onde, junto com o Rotary, nós montamos um circo, orientando crianças queimadas no pós e também na prevenção de queimaduras. Chegamos a atender 5 mil crianças em um fim de semana. Como sou ainda diretor do Instituto Pró-Queimados, uma vez por ano, na época do Natal, levamos as nossas crianças queimadas pro clube, onde sempre tinha um jogador. Foi o Neto, foi o Caio, foi o César Sampaio, vários jogadores conhecidos. Nós passávamos o dia inteiro com as crianças. Atualmente, eu e meu filho Gustavo, também médico, participamos de missões voluntárias no sertão nordestino e na floresta amazônica, no barco Papa Francisco.

Como define atendimento humanizado?

O paciente que entra aqui não é uma mama, um abdôme. É um ser hu-

mano e deve ser tratado como tal. Precisa todo um conjunto de atitudes. Muita gente confunde falando que a primeira visita para cirurgia plástica é uma avaliação. Não é avaliação: é uma consulta. Você tem que examinar o paciente como um todo; saber exatamente qual o seu estado emocional, qual o seu estado laboratorial, qual o seu estado cardíaco, pra ver se ela pode ou não fazer uma cirurgia. Tudo isso faz parte de um bom relacionamento. Dificilmente se decide operar numa consulta só. É preciso saber entender, captar o que o paciente espera. Focar no ser humano, sempre colocar em primeiro lugar o bem-estar do paciente.

Alguma pergunta que não foi feita e que gostaria de responder?

Sim. Por que eu estou em Guarulhos? Em 1989, fui chamado pelo doutor Sebastião Pannocchia e doutor Moura, ginecologista muito conhecido na cidade. Eles me chamaram para tratar de pacientes no Hospital Pio XII, que, em convênio com a Infraero, tinha muitos pacientes queimados, vindos do aeroporto. Foi o início da minha vida profisssional. Eu comecei a ir ajudar uma vez por semana, duas vezes por semana e acabei ficando treze anos no Hospital Pio XII. Era um movimento absurdo. Não tinha sábado, não tinha domingo. Opera-

mos a fazer quase dez mil cirurgias só no Pio XII. Esee trabalho foi publicado; gosto de publicar tudo que faço, porque será útil para outras pessoas. Cito o caso de um menino de 22 anos que atendi naquela ocasião. Ele tinha uma ferida e não sabíamos o que era. Foi levado para o Vital Brasil, onde foi descoberto que havia sido uma picada de aranha, que não era comum aqui, só havia no Chile; aranha marrom, de pouco mais de um centímetro. Desafios como esse me fizeram ficar em Guarulhos. Em 1998, lembro-me do caso de uma menina de 8 anos, que foi atingida por um rojão em um dia de jogo do Brasil e França. Atendi essa menina, ela ficou internada comigo seis meses. E ela vem aqui até hoje, mais de 20 anos depois. É o tipo de coisa que não tem preço, algo muito especial, muito diferente. Ter um paciente que confia em você durante todos esses anos não há dinheiro que pague.

 ENTREVISTA
2007 10
Júlio e seu filho Gustavo, a bordo do barco Papa Francisco, em missão no rio Tapajós, 2021 Integrantes do Instituto Pró-Queimados,

Poder Empreendedor apresentou relatos de Júnior Araújo e Rogério Ribeiro

Em 22 de novembro, o evento “Poder empreendedor”, iniciativa do empresário, jornalista e coach Fábio Carleto, voltou a ser realizado no formato presencial, no auditório do Colégio Carbonell.

O evento já trouxe nomes notórios do mundo dos negócios, a começar pelo agora saudoso professor Antonio Veronezi, e outros como Luíza Trajano, Geraldo Rufino, Alexandre Ostrowiecki e José Maria Soares, que relataram suas trajetórias, dificuldades que tiveram de superar e as ideias que representaram o caminho para as vitórias alcançadas.

Desta vez, não foi diferente. Depois de uma atividade de network, na qual os convidados trocam opiniões, informações e cartões, no primeiro bloco, Fábio Carleto entrevistou o empresário José Araújo Jr. – o Júnior Araújo, proprietário da Perfil Líder, fabricante de eletrocalhas, e da Eletroferro, loja de materiais elétricos e hidráulicos. No segundo bloco, Rogério Ribeiro falou de sua carreira à frente da Restitui Logística.

De vendedor a empresário Júnior Araújo relatou que começou a trabalhar com 13 anos, como office-boy. O interesse em aprender e a desenvolver-se fez com que tivesse outras experiências ainda muito jovem, iniciando-se no campo das vendas de metais, no qual destacou-se, a ponto de vir a ser campeão mundial de vendas do setor. Depois dessa conquista, a empresa que representava resolveu criar equipe própria. Foi o gatilho para que Júnior resolvesse empreeender por conta própria.

Contou as provações pelas quais passou após empreender também no comércio, as soluções encontradas e a resiliência necessária para continuar acreditando, crescendo e gerando novos empregos.

Estrada para as nuvens Tendo também iniciado como office-boy aos 13 anos, Rogério Ribeiro não parava nos empregos, porque queria empreender na empresa dos outros. Teve sociedades que não deram certo, acumulou muitas dívidas e passou por momentos de desespero, chegando a cogitar tirar a própria vida.

Após desafiar a existência de Deus, obteve respostas que fizeram crescer nele uma fé inabalável, à qual credita todo sucesso que sua empresa vem obtendo.

Começou do nada, transportando cinco quilos por dia e hoje a Restitui ocupa área de 25 mil metros quadrados, com dezenas de carretas e o plano para, em breve, constituir uma empresa de transporte aéreo.

ACONTECEU
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FOTOS: NORA OLIVEIRA

Ótica Stella Maris comemora 50 anos de atividades

A história da Ótica Stella Maris, que está comemorando 50 anos desde a fundação, se confunde com a de Ives Gabrieli Zacharias Calixto, pois ele está à frente da rede há 46 anos. A ligação dele com o ramo ótico começou aos 12 anos de idade. E já há algum tempo ele procura transmitir experiência e exemplos ao filho Leonardo, que, gradativamente, está assumindo o bastão da Ótica Stella Maris.

Ives começou no centro de São Paulo, trabalhando como aprendiz de montagem na J.Basili, grande atacadista do ramo ótico. Depois foi montador, cuidou do estoque e, após somar várias experiências, passou a ser gerente de varejo.

Atuou como vendedor externo por 18 anos, incluindo dois no Rio de Janeiro, então a serviço das Óticas Brasil, a Corujinha, maior rede de lá na época. A convite da J.Basili, voltou para montar um laboratório de lentes próprio, produzindo lentes especiais que ainda não havia no mercado local. Elaborava modelos de armações para a Indústria de Óculos Sistema. Montou e manteve por vários anos a Fábrica de Óculos Ives St. Paul, em Vinhedo.

Quando Ives veio para Guarulhos, era para comprar para outra pessoa uma pequena ótica, em um outro ponto da rua Cavadas. Mas, por fim, foi ele quem assumiu a loja e lá ficou por oito anos.

Em 1976, Ives iniciou a Ótica Stella Maris onde é hoje a loja matriz, na rua Cavadas, 236, Itapegica. Aos poucos, foi ampliando e, atendendo a demanda de moradores de bairros distantes do Centro, abriu filiais no Jardim Presidente Dutra, São João, Pimentas, Vila Flórida e a mais recente, na avenida Salgado Filho, Jardim Santa Mena.

Seguindo os passos do pai, seu filho Leonardo trabalha na ótica desde os 15 anos. Formou-se ótico e optometrista e a cada época cuida de uma das lojas. Para Ives, o segredo da longevidade em um ramo tão concorrido é agir com honestidade, contar com funcionários que o acompanham há 20 anos e até há mais de 40 anos, atualizar-se continuamente e oferecer aos clientes manutenção

dos óculos adquiridos na Stella Maris. “Fico feliz quando percebo que o cliente sai satisfeito, enxergando melhor e quando volta para comprar novamente ou trazer os filhos e netos. A sensação de dever cumprido é algo muito bom”, conclui.

A Ótica Stella Maris tem obtido, ano após ano, a classificação Ouro, como a rede que mais vende lentes Varilux em Guarulhos.

ACONTECEU
Trabalhar com boas marcas é um princípio defendido por Ives Ives Zacharias e o filho, Leonardo ELISVITRÊ
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GUARULHOS CENTRO

A Arte na vida da nova Cidadã

Guarulhense, Jandilisa Grassano

A artista plástica, poetisa, escritora e pianista Jandilisa Grassano recebeu da Câmara Municipal, em 4/11, o título de “Cidadã Guarulhense”, por iniciativa do vereador Edmilson Souza (Psol).

Considerando que vivemos em um país que não valoriza a Arte, ela ficou comovida com a homenagem e manifesta sua gratidão à cidade por tê-la acolhido e prestigiado, agora e em outras oportunidades.

Em entrevista à TV Câmara, dias depois, comentou que as pessoas veem a Arte como um hobby, não encarando que haja pessoas que a adotam como atividade profissional. Disse que há quem pergunte: “Além de ser artista, o que você faz profissionalmente?”. Todo mundo acha bonito, mas poucos dão valor.

Nesse cenário, para sobreviver, para poder vender obras a preço vil, muitos artistas optam por produzir em série, agindo mais como copistas do que dedicando-se à verdadeira Arte, que exige criatividade, originalidade e estudo. É preciso muita resiliência para permanecer durante décadas produzindo Arte, sem aceitar imposições do mercado, sem abdicar do respeito ao próprio trabalho.

Jandilisa Grassano soube posicionar-se quanto a esse que-

sito. As concessões que fez no sentido de tornar mais acessíveis suas obras foram concentradas em seu projeto Democratizando a Arte – Arte para Todos.

Nascida em São Paulo e tendo vivido parte de sua vida no Norte do Paraná, teve como uma das razões para ser reconhecida como Cidadã Guarulhense o fato de nunca ter negado apoio a iniciativas de benemerência, doando obras para serem leiloadas ou sorteadas, compartilhando seus conhecimentos como professora voluntária de crianças e jovens promissores e encabeçando atividades de cunho social nas ruas e praças da cidade.

“Eu, Jandilisa, nasci Jandira Elisa e a vida me chamou de Jandilisa, Jandi, Jan. Fiz muita coisa. Fiz o que gostei. Cantei e amava cantar e toquei piano; adorava tocar. Ser ouvida, ‘musicar’. Nem sei se esta palavra existe. Não importa: eu adoro criar. E foi criando, criança... quase igual... Criei e juntei à criança que fui e às que encontrei”, relembra, citando seu apego à arte desde a infância.

Conta uma passagem interessante, que talvez explique sua sensibilidade: “Ainda no berço, fez-me companhia uma criança já crescidinha e com cabelos presos aos lados com fitas

FOTOS: ÍNDIO REIS ARQUIVO PESSOAL
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Vereador Edmilson e a homenageada

vermelhas. Era uma menininha negra muito gracinha. Detalhe: somente eu via essa criança linda e amável com quem vi muitos desenhos coloridos. Criança, cor, desenhos! Um futuro já se desenhava à minha frente. Cantei, toquei, desenhei, fiz bolos, plantei árvores...com crianças. Vivi à volta com crianças e jovens”, relata, entre sorrisos e lágrimas.

Radicando-se em Guarulhos na década de 1980, buscou colocar em prática projetos adormecidos, integrando-se a movimentos culturais locais, ao mesmo tempo em que cursava a Faculdade de Belas Artes de São Paulo, complementando a formação superior em Letras e Música que já trazia de Arapon-

gas (PR), cidade onde havia feito parte do Coral Alvorada.

Desenvolveu técnicas exclusivas e criou materiais próprios com os quais pôde alçar voos mais ousados e inusitados. Visando transmitir seus conhecimentos, teve ateliê em São Paulo e, em Guarulhos, criou o Iccla – Instituto de Cultura, Ciências, Letras e Artes, por meio do qual divulgou o trabalho de artistas anônimos locais. Pelo Iccla, promoveu eventos como o ComerciArte, NegociArte e EducArte.

No final dos anos 1990, foi secretária-adjunta de Cultura em Guarulhos, quando esperava ter condições de fazer mais pela cidade, mas pôde compreender que no serviço público nem to-

dos os planos podem ser postos em prática.

É natural que, diante das incompreensões que sofrem os artistas, haja momentos nos quais prevaleça um sentimento de irresignação, de desânimo até. Porém, para Jandilisa, basta observar a beleza de uma flor ostentando o brilho do orvalho, presenciar o canto de um pássaro ou ouvir uma bela melodia, para reavivar o seu ânimo artístico, o seu criativo talento, espalhando cores e poemas, para tornar menos cinzento o planeta Terra.

“Sim. Vivi para fazer Arte. Não por acaso, um de meus livros chama-se ‘Minha vida, uma Arte só...’. E outro, ‘Um quê de arte’, conclui.

Jandilisa em entrevista à TV Câmara Membros da Academia Guarulhense de Letras Integrantes da Mesa entoando o Hino Nacional
CULTURA 17
Familiares e amigos presentes à cerimônia

Feliz a cidade que aniversaria

no Dia da Justiça!

Celebrado desde 1940, o Dia da Justiça foi oficializado em 9 de agosto de 1951, por meio do artigo 5º do Decreto de Lei nº 1.408/51.

Significativa, a data visa a enaltecer os operadores do Direito e todos que lutam pela democracia, igualdade de direitos e o cumpri mento dos deveres.

É motivo de júbilo para os guarulhenses que o Dia da Justiça seja comemorado junto com o aniversário de fundação da cidade, que comemora 462 anos.

8 de dezembro é data consagrada a Nossa Senhora da Conceição e faz referência ao dia da concepção de Maria, a mãe de Jesus.

Parabéns aos guarulhenses que colaboram para o desenvolvimento da cidade e, em espe cial, aos que se dedicam de forma honrada à área do Direito, tendo por ideal e princípio a defesa da Justiça.

8 DE DEZEMBRODIA DA JUSTÇA
Odival Barreira e Lima dr.odival@gmail.com (11) 2440.7380 / (11) 2443.1390 (11) 99957.0092 Rua São Jorge, 102 - Jd. São Jorge Cível - Família Criminal - Tribunal do Júri FOTO: ANTONMATYUKHA DEPOSITPHOTOS 18
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Ki-Tuti: comida “da vó” e encomendas para o Natal

Dona de uma comida típica de casa de avó, Tuti começou a Ki-Tuti no Parque Cecap, vendendo feijoada e hoje oferece um cardápio variado e tem uma ampla lista de clientes fiéis, porque surpreende no tempero e no capricho com que prepara as refeições. “Os clientes que provam minha comida sempre voltam”, disse a chéf.

Com talento e coragem, Tuti pilota seu empreendimento e seu

fogão, prezando sempre pela qualidade e sabor. Durante a semana, oferece opções de prato feito, com o carro-chefe da casa sendo servido às quartas e sábados. Para o Natal, há a opção do seu menu especial, mas com pedidos limitados de ceia, devido à alta procura. É possível encomendar os pratos pelo WhatsApp da Ki-Tuti: 11 97434-2655, com retirada na portaria do Condomínio Bahia. Não há serviço de entregas.

GASTRONOMIA
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temos pizzas inteiras ou em pedaços • Almoço e jantar • Variedade em pães e doces • Torta de morango • Bolos • Salgados para festa • Baguetes de Metro • “O famoso pão francês” R. Albino Fantazini, 90 - V. Augusta - (esq. com av. Guarulhos, alt. 1320) Estacionamento por 1h na av. Guarulhos, 1231 www.padarianovaguarulhos.com.br Tel: 2422.7188 O novo endereço para agradar seu paladar Rua Santo Antônio, 1413 - Vila Galvão 95222-0395 TRATORIA (sexta, sábado e domingo, das 12h às 16h e das 19h30 às 23h) MASSAS ARTESANAIS servidas com vários tipos de molhos a escolher BRACHOLA ESPECIAL CHÁ DA TARDE (terça, quarta e quinta, das 16h às 19h) AMPLO BUFFET COM MUITAS GOSTOSURAS BISTRÔ (sexta, sábado e domingo, das 19h30 às 23h) COMBOS PARA 2 PESSOAS composto por 2 antepastos a escolher, 1 garrafa de vinho tinto Reserva Especial Bistrô do Bisnonno e cesta de pão italiano por um preço único Tudo elaborado observando as tradicionais receitas italianas da família do Chef Celso Trotta, passadas desde seus bisavós.
Caponata, Sardela, Alichella, 11 tipos de patês servidos com os deliciosos pães italianos da Padaria 14 de Julho, uma das mais tradicionais do Bexiga. Vinhos tintos Reserva Especial do Bisnonno: seco, demi sec e suave 23
ANTEPASTOS:

Bisnonno é bistrô, tratoria e tem chá da tarde

O Bistrô do Bisnonno, inaugurado em outubro, na Vila Galvão, reúne no mesmo espaço bistrô, tratoria e chá da tarde, com a intenção de ser um ambiente no qual as pessoas se sintam em casa.

Comandada pelo chéf Celso Trotta, o Bistrô do Bisnonno atende apenas pessoalmente e em horários específicos para cada atividade. A tratoria atende às sextas, sábados e domingos, das 12h às 16h e das 19h30 às 23h. O bistrô, nos mesmos dias, apenas à noite. Para o chá da tarde, a casa atende de terça, quarta e quinta, das 16h às 19h.

A especialidade da casa são as massas artesanais, como o talharim, o tagliatelle, o pappardelle e gnochi (nhoque) de batata. As massas artesanais recheadas são: o conchiglione,

que pode ser com recheio de quatro queijos ou queijo e presunto; o rondelli, também de quatro queijos ou queijo e presunto e ainda a opção queijo com tomate seco. Outra alternativa é o gnochi recheado com queijo. As massas podem ser servidas com molho ao suco, de linguiça toscana ou calabresa, quatro queijos ou à bolonhesa.

Rosa Helena Pelegrino, esposa de Celso e conhecida em Guarulhos por seus muitos anos trabalhando na Maternidade Jesus, José e Maria, comenta sobre o carro-chefe, que é o pappardelle: “É uma pasta tradicional da cozinha italiana.

Esta pasta é mais larga do que o talharim e que o tagliatelle. Para mim, é a mais saborosa. É acompanhada de brachola, elaborada com carnes em corte especial, o que garante o melhor cozimento em molho de tomates, sendo recheada com cenoura, linguiça calabresa e especiarias”.

GASTRONOMIA
SERVIÇO: BISTRÔ DO BISNONNO Rua Santo Antonio, 1413, Vila Galvão (a poucos metros da rua Treze de Maio)
95222-0395
Salão da tratoria
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Salão do bistrô

Veja como contribuir com os fundos Fumcad e FMDPI em vez de pagar IR

O Fumcad - Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e o FMDPI – Fundo Municipal de Direitos da Pessoa Idosa, são modalidades de fundo especial, definidos no artigo 71 da Lei nº 4.320/1964, como “o produto de receitas especificadas que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação”.

Destinam-se a captar recursos para financiar a execução de políticas públicas, ações e programas de atendimento a crianças e adolescentes e às pessoas idosas. Está sujeito obrigatoriamente aos controles internos e das prefeituras e/ ou tribunal de contas do município em que operar.

Como funcionam as doações e destinação no Imposto de Renda Pessoa Física?

Todo contribuinte que fizer sua declaração no modelo completo pode destinar até 6% do valor devido do seu Imposto de Renda Pessoa Física para o Fundo Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente e o Fundo Municipal de Direitos da Pessoa Idosa, sendo 3% do valor que se é obrigado a pagar para cada um dos Fundos (não é possível destinar 6% para um único fundo).

Não se trata de uma doação, mas sim de uma destinação, pois o contribuinte está apenas direcionando uma pequena parte do seu imposto a pagar para ações específicas, realizadas no âmbito municipal, estadual ou nacional, podendo ser aplicado diretamente em projetos, programas e ações voltados para o bem-estar de crianças, adolescentes e idosos na sua cidade.

Caso tenha imposto a restituir,

também é possível efetuar a destinação diretamente na declaração, na qual o valor destinado irá somar a sua restituição, que quando for recebida será corrigida pela Selic.

Atenção: Mesmo o contribuinte que tenha imposto a restituir e optou pela destinação, deverá efetuar o pagamento do Darf da doação, para que seja efetivamente restituído o valor total.

Como fazer a destinação?

Ao preencher a Declaração no modelo completo, irá aparecer em Fichas da Declaração, a opção Doações Diretamente na Declaração, onde o contribuinte irá clicar na aba que quiser destinar (Criança e Adolescente ou Idoso) e preencher as opções; Tipo de fundo: Municipal, selecionar o estado de São Paulo e o município de Guarulhos, que já irá conter o CNPJ do fundo, e colocar no valor o total que irá doar para o fundo escolhido. No lado direito da tela, irá aparecer o valor disponível para doação ao fundo. Pode-se pode colocar o total demonstrado ou um valor menor. Caso queira doar para os dois fundos (Fumcad e FMDPI), é só repetir o passo a passo nas duas abas.

Após entregar a Declaração, o contribuinte deverá imprimir o (s) Darf (s) – Doações Diretamente na Declaração – ECA / Idoso e efetuar o pagamento até o dia 30 de abril de 2023. Após o pagamento, deverá encaminhar o comprovante de depósito, via e-mail, informando CPF, nome e telefone para contato ao Fumcad/FMDPI: fumcad@guarulhos.sp.gov.br.

Ficou com alguma dúvida? Consulte seu contador de confiança ou sinta-se à vontade para conhecer os serviços da Conquiste Contabilidade e Consultoria e poderemos lhe auxiliar na sua destinação aos fundos da Prefeitura de Guarulhos, ou outro que desejar.

TRIBUTAÇÃO
/ DEPOSITPHOTOS.COM ROSELI GONÇALVES Diretora CONQUISTE CONTABILIDADE E CONSULTORIA 2440-4051 98678-5689
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Roseli Gonçalves Contadora, Administradora e Pós-Graduada em Gestão Financeira e Tributaria
FOTO: PHOTOGRAPHEE.EU
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Caminhada do Bem obteve adesões em favor do Hospital da Mulher

A Caminhada do Bem, promovida pela Maternidade Jesus, José e Maria em 20/11, obteve pleno êxito, com quase mil pessoas participando, cumprindo a finalidade social do evento: mobilizar a sociedade civil para a causa e arrecadar fundos para a conclusão do Hospital da Mulher, cuja estrutura foi erguida há dez anos. Faltam instalações internas, acabamento e equipamentos, o que é mais caro. A primeira fase deve ser no térreo, com ambulatório de atendimento a mulheres vítimas de violência.

Todas as despesas do evento foram custeadas por patrocinadores. Entre outros apoios, a JJM contou

com ajuda da Prefeitura na organização do trajeto, e com o Rotary Club, ACE Guarulhos e a Namastê no planejamento, execução e divulgação. Na execução, foi fundamental a atuação dos voluntários do Projeto Abraço.

Saindo da avenida Dr. Carlos de Campos, os participantes caminharam até até avenida Papa João XXIII e seguiram pela avenida Paulo Faccini até a avenida Tiradentes, retornando pela outra pista, até voltar ao ponto de partida.

O prefeito Guti ordenou à Secretaria da Saúde iniciar campanha entre empresas para que adotem salas da nova unidade.

V I V A G U A R U L H O S !

Parabéns, Guarulhos, pelo 462º aniversário. Parabéns, povo progressista e trabalhador. Os comerciários têm orgulho em fazer parte dessa história e contribuir no fortalecimento economia.

w w w . c o m e r c i a r i o s d e g u a r u l h o s . o r g . b r
Vamos construir uma cidade inclusiva e um Brasil mais justo! Walter dos Santos - Presidente
CIDADANIA
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O Planeta Terra já tem 8 bilhões de habitantes

Um dia para não se esquecer. Em 15 de novembro de 2022 o mundo atingiu a marca de 8 bilhões de habitantes, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU).

Para o secretário-geral da ONU, António Guterres, atingir o marco é uma prova de avanços científicos e melhorias em questões como nutrição, saúde pública e saneamento. No entanto, o líder da ONU adverte, em artigo de opinião, que à medida que a família humana cresce, também está ficando mais dividida.

São bilhões de pessoas em dificuldades como fome, o exôdo populacional em busca de ajuda e vida melhor, além de questões como “dívidas, dificuldades, guerras e desastres climáticos”.

De acordo com a ONU, a população global levou 12 anos para crescer de sete para oito bilhões, mas irá demorar 15 anos para chegar a nove bilhões, em 2037.

Habitantes pelo mundo

Desde o início de 2022, 116,7 milhões de pessoas nasceram em todo o mundo. A China é o país mais populoso, com cerca de 1,4 bilhão de habitantes. A Índia aparece em segundo lugar, com 1,3 bilhão. Os dois países somam 25% da população mundial.

Já o Brasil possui mais de 215 milhões de habitantes e está em sétimo lugar na lista dos mais populosos, sendo o mais habitado da América do Sul.

Expectativa de vida

De acordo com a ONU, a expectativa de vida no mundo atingiu 72,8 anos em 2019, o que representa um aumento de quase nove anos desde 1990. Ainda que tenha caído para 71 anos em 2021, como reflexo da pandemia do novo coronavírus, a projeção é de que a longevidade média global chegue a 77,2 anos em 2050.

Onde vivem?

À medida que as regiões crescem em ritmos diferentes, a distribuição geográfica da população global está mudando.

A partir deste ano, mais da metade da população mundial viverá na Ásia, com a Índia e a China representando a maior parte dos habitantes no Leste e Sudeste da Ásia, onde se concentram 2,3 bilhões de pessoas.

Interação nas redes sociais

O Fundo de População das Nações Unidas - Unfpa promove a campanha #8BillionStrong, na qual os usuários compartilham material de educação sobre oito tendências para um mundo de oito bilhões de pessoas.

As medidas envolvem a desaceleração do crescimento, menos filhos, vidas mais longas, pessoas em movimento, populações envelhecidas, mulheres conquistando posições cada vez mais importantes.

ATUALIDADES
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É tradição fazer edições comemorativas do aniversário da cidade em torno de reminiscências. E poderíamos mais uma vez enaltecer feitos de antepassados, que tanto contribuíram para Guarulhos ser a potência que é hoje.

No entanto, desta vez preferimos mostrar aos guarulhenses algumas pessoas que desenvolvem trabalhos muito interessantes e relevantes, em diversos segmentos.

É evidente que, ao escolher determinados nomes, estamos come-

Uma cidade, muitos talentos

tendo uma série de injustiças, pois há uma infinidade de artistas, escritores, esportistas, técnicos e cientistas que mereceriam estar entre os que figuram nesta edição.

Por circunstâncias do momento, algumas pessoas que queríamos ouvir não estavam disponíveis. Para elaborar as matérias de outros, como Rebeca Andrade e Gabriel Martinelli, recorremos a pautas anteriores que fizemos com eles e as atualizamos.

Enfim, quisemos fazer ver aos nossos leitores que, além da pujança

econômica e da importância política de Guarulhos no cenário nacional, a cidade gerou ou abriga uma série de talentos, em várias áreas, pois é quase certo que inúmeros guarulhenses conhecem o trabalho desses personagens, mas ignoram que é gente daqui e que isso é um motivo a mais para termos orgulho de pertencermos a esta comunidade que produz riquezas, gera empregos, mas também ostenta para o mundo arte, cultura, conhecimento e uma incrível capacidade de vencer desafios.

CAPA
MÁRCIO MONTEIRO ÍNDIO REIS LEO AVERSA REPRODUÇÃO / INSTAGRAM GABRIEL MARTINELLI MARCELO SANTOS MARCIO SALATA 30
Por Valdir Carleto
PARABÉNS À CIDADE QUE PASSOU SUA HISTÓRIA GERANDO CONEXÕES! A conexão com aquilo que você imaginar. SÃO CINCO RODOVIAS, O MAIOR AEROPORTO DA AMÉRICA DO SUL, LIMITES TERRITORIAIS COM SEIS CIDADES. www.unisa.br | (11) 2141-8555 | @unisaoficial 450 POLOS – NOTA MÁXIMA NO MEC MAIS DE 100 CURSOS PRESENCIAIS E EAD

A versatilidade de Adriana Lessa nos palcos, nas telas e nos áudios

Adriana Lessa, atriz, radialista e apresentadora, iniciou a carreira como atriz em 1986, sob direção teatral de Antunes Filho, com os espetáculos “Macunaíma” e “A Hora e Vez de Augusto Matraga”, em São Paulo e também na França, Espanha, Canadá, Áustria, Alemanha e Grécia.

Nascida em São Paulo, no bairro da Liberdade, cresceu em Guarulhos, onde teve sua formação, sendo marcante sua passagem pela ACM Guarulhos. Quanto ao momento em que despertou para o desejo de ser artista, conta que desde criança brincava interpretando situações.

Em teatro musicado de revista, foi dirigida por Abelardo Figueiredo no espetáculo “Brasil Canta e Dança”, na Costa do Marfim, Trinidad e Tobago e Curaçao, além do Brasil.

Em teatro musical, participou de “Cartola, o mundo é um moinho (indicada ao Prêmio Bibi Ferreira 2017, como atriz coadjuvante), “Rent”, entre o outros.

Na TV, como atriz, está atualmente em Bugados, para Canal Gloob. Atuou também em “Araponga”, “Chiquinha Gonzaga”, “Terra nostra”, “Aquarela do Brasil”, “O clone”, “Senhora do destino”, “Sessão de terapia”, “Cidade proibida”, “O sétimo guardião”, “Sexo e as negas (TV Globo), “A garota da moto”, “Corações feridos” (SBT), “Escrava mãe (RecordTV), entre outras participações.

Apresentou na Rede TV: Bastidores do Carnaval e TV Fama; entre

outros programas, atuou na MTV Brasil e TV Bandeirantes. Protagonizou campanhas publicitárias e colocou sua voz em audiobooks, assim como na audiossérie “Batman, Despertar” (como Martha Wayne, mãe de Batman), com exclusividade para Spotify Brasil, trabalho lançado simultaneamente em nove países e que por dias figurou como número #1 entre os mais ouvidos. Como cantora, fez participações especiais em importantes grupos de rap, como DMN, PMC, Poetas de Rua e Filosofia de Rua. No âmbito social, empresta sua imagem a campanhas de conscientização quanto a Parkinson e, ainda, saúde mental.

Outra atuação que Adriana destaca é o curta-metragem produzido por meio da Lei de Incentivo à Cultura de Guarulhos, “Não somos mais o que éramos”, que fez parte da Mostra Guarulhense de Cinema, exibida no Sindicato dos Bancários local.

Adriana pode ser vista em trabalhos recém-lançados: “Depois do Universo” (Top #1 no Brasil e top #6 no mundo, pela Netflix); na série “Rota 66, a Polícia que mata” (baseado no livro de Caco Barcelos) e “Amado”, no qual interpreta a comandante da Polícia Militar da cidade satélite de Ceilândia. Estes dois estão disponíveis na plataforma Globoplay.

Com tantos trabalhos desenvolvidos em várias vertentes, Adriana Lessa se pergunta como teria sido

sua trajetória se não fosse negra. Quantas mais oportunidades poderia ter? Quantas protagonistas teria desempenhado? Qual projeção talvez tivesse alcançado? “Importante trazer a questão racial para reflexão na sociedade civil, nas empresas nacionais e multinacionais, assim também a reflexão sobre o negro na economia brasileira; afinal, como apresentou a filósofa Angela Davis, ‘Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela, porque tudo é estabelecido a partir da base da pirâmide social onde se encontram as mulheres negras’”, conclui.

CAPA
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Cidade proibida, Amado, Escrava mãe, O sétimo guardião, Bugados, Rota 66 e O clone
31 e A categoria metalúrgica parabeniza Guarulhos pelo 462º aniversário Desejamos saúde a nosso povo, emprego, renda e qualidade de vida. A caminho dos 60 anos, em abril, o Sindicato reafirma os ideais dos nossos fundadores Ao ensejo da eleição de Lula, esperamos medidas que revigorem nossa indústria e reconduzam o País ao respeito pela vida humana e à natureza Guarulhos pode contar com os metalúrgicos! W W W . M E T A L U R G I C O . O R G . B R @ M E T A L U R G I C O S G U A R U L H O S 4 6 2 A N O S JOSINALDO BARROS (CABEÇA) Presidente Diretoria Metalúrgicos em Ação 33

Os múltiplos papéis desempenhados por Igor Cotrim na TV e no cinema

Filho de militar, Igor Cotrim aos nove anos já assistia, em um quarto separado, a filmes que não eram indicados para sua idade. Na época, a atuação de Jack Nicholson chamou sua atenção. Acabou se decidindo por cursar Arte Dramática na USP, abandonando o curso de Mecânica na Escola Técnica Federal, no terceiro ano. Antes da EAD, participou de oficinas de teatro no Mazzaropi e Três Rios.

Entre os papéis que desempenhou, destaca o “Boca de lixeiro”, do Sandy & Júnior, na Globo, personagem que ajudou a criar desde o nome e que interpretou por quatro anos. “O nome do Boca era para ser Osvaldo. Brinquei, sugerindo que deveria ser Cleosvaldo Tártari. Dois anos depois, Júnior me chamou de Cleosvaldo no programa. Retruquei, chamando-o de Durval, nome verdadeiro do Xororó”... (risos).

O primeiro longa-metragem do qual participou foi “Elvis & Madonna”, com o qual ele e Simone Spoladore, além do diretor Marcelo Lafitti, ganharam dezenas de prêmios no mundo tudo, inclusive vencendo Wagner Moura e Selton Mello. Faturou até um prêmio da Associação dos Travestis do Rio de Janeiro. Atuou também em “Os príncipes”, que obteve prêmio em Pernambuco. Fez também o primeiro filme brasileiro para a Netflix.

Recentemente, fez o sargento corrupto no filme nacional “Amado”, contracenando com a também

guarulhense Adriana Lessa. Participou também de uma temporada do reality “A fazenda”.

Igor destaca o personagem Simeão na série “Gênesis”, da TV Record, que considera um papel muito forte, a ponto de ter precisado de terapia para se desvencilhar da carga negativa do vilão. No momento, depois de interpretar Eliúde na série “Reis – A escolha”, está representando o papel de Asher, neto do personagem que fez na temporada anterior. “Na primeira temporada, fiz Eliúde, que abre a Arca da Aliança. Indiana Jones não abriu a Arca. Então, Indiana é Nutella comparando com Eliúde. E agora faço o neto dele, que é um personagem mais carinhoso, amoroso com as filhas e com a mulher. Esse papel é um presente”, comemora.

Conta que no breve intervalo de 15 dias entre Gênesis e Reis, participou do filme “O martelo e a coroa”, no qual interpreta Nietzsche.

CAPA
Em Amado, filme de Edu Felistoque e Erik de Castro
na Globo No set de filmagem
Em Sandy & Júnior,
Como Asher, em Reis – A escolha
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Com Cris Carniato em Reis – A escolha
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A música desde sempre na vida do violeiro urbano Amauri Falabella

Cantor e compositor nascido em São Paulo, Amauri Falabella mora em Guarulhos desde 1978. Começou a gostar de música desde criança, influenciado pelo pai, Olímpio, que tocava violão e cantava muito bem. Conta que sua mãe, Terezinha, cantava o dia inteiro e o rádio estava sempre ligado “Ouvíamos de tudo: samba, música caipira, brega, música americana. Aprendia muitas músicas com eles”, conta.

Aprendeu violão com seu pai, que lhe passou os primeiros acordes e ritmos. Ainda muito jovem, passou a dar aulas de violão popular. Na década de 1980, começou a tocar profissionalmente, em bares de São Paulo e de Guarulhos.

Quando começou a compor, foi abandonando os trabalhos em casas noturnas e passou a participar de festivais de música. “No final dos anos 70, ouvi a canção “O violeiro’, de Elomar, que mudou completamente meu modo de ouvir música popular e depois conheci

Em 1982, participou de um festival de música no Parque Cecap e teve classificadas três entre as dez finalistas, em parceria com amigos e interpretadas pelo grupo Origens, formado por jovens do conjunto residencial. Embora não tenha conquistado prêmio naquele festival, serviu de experiência para outras ocasiões.

Entre os compositores cujas obras passou a apreciar como contou, alguns se tornaram amigos e parceiros como Dercio Marques. “Eu o conheci pessoalmente em 97, quando ele me proporcionou fazer pela primeira vez gravação de uma canção minha, a ‘Ciranda lunar’, que entrou no CD ‘Cantigas de abraçar’, do Dercio”, relembra.

Depois conheceu Vidal França, quando estava gravando seu primeiro CD. “Ele escreveu um poema chamado ‘Trilha’, que depois eu musiquei e gravei com a participação dele no meu CD ‘Violeiro urbano’, registra.

Momento marcante na carrei-

ra de Amauri Falabella foi no ano 2000, quando teve a felicidade de ter a canção “Brincos” classificada para a final do festival da música brasileira da rede Globo. Não venceu entre as músicas escolhidas pelo júri, mas foi a melhor na votação popular. Desde então, “Brincos” faz parte de todos os shows.

Amauri costuma estar na programação de várias unidades do Sesc. Diz achar que um fato que o ajudou bastante a seguir em frente e abriu muitas portas foi ter cinco CDs gravados com músicas inéditas. “Só regravei uma canção, ‘O morceguinho’, do João do Vale, no primeiro CD. Todas as demais canções são minhas ou de amigos de cantoria”, afirma. São estes os CDs gravados por Amauri: “Ciranda lunar” (2001), “Violeiro urbano” (2006 ), “Amauri Falabella” (2010), “Parceria” (2015). Em 2020, durante a pandemia, gravou um álbum no formato violão e voz, chamado “Tempo de paz”.

Atualmente segue a vida com o ofício de inventar canções, participar dos espetáculos e sempre lecionando violão e viola caipira.

CAPA
também as coisas do Vital Farias, Xangai, Vidal França, Dércio Marques e outros”, relata.
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encarna Elvis nos palcos da vida

O guarulhense Adam Roman era aluno do então Colégio McLuhan (uma das unidades do atual Marconi), quando foi incentivado pelos professores Elza e Marcos Cárfora e pela “tia” Regina a dedicar-se ao canto. “Aos 8 anos, conheci o disco Good Rockin Tonight. “Aos 12 anos, comecei a ajudar nos eventos do Fã Clube Gang Elvis, que existe desde 1967, do Walteir Terciani”, lembra.

Faz shows de tributo a Elvis Presley por todo o Brasil e com participações internacionais, que lhe renderam notáveis conquistas.

Mas, afinal, quando Adam sentiu que seria um bom intérprete de Elvis? “Percebi quando fui observado por pessoas que trabalharam com o próprio Elvis e curiosamente fui convidado pelo próprio Marcelo Costa a conhecer sua coleção. Ele ganhou um disco de ouro pelo álbum “Good Rockin Tonight”, que inclusive foi o disco pelo qual conheci Elvis e nem sabia que ele estava por trás”, revela.

Quisemos saber por que escolheu Elvis. “Por que Elvis, por detrás do artista, era um ser humano de luz, generoso. Tinha seus defeitos, como todos nós, mas era muito grato a Deus pela missão que lhe foi dada. E a partir deste ponto, busco até hoje a profissionalização técnica do meu segmento”, explica.

Em 2008, Adam deu início à primeira turnê por teatros Brasil afora e fez um show memorável no Teatro Adamastor. “Foi quando conheci o jornalista Valdir Carleto, que me deu uma baita força. Sou grato por ele ter tido sensibilidade para ver

algo no meu trabalho”, conta.

Adam continuou se especializando tecnicamente, estudando inglês, teatro, com acompanhamento do coach vocal Alexandre Presbiteris, até que, em 2014, em um campeonato oficial que aconteceu no Brasil, para eleger os melhores ETAs (Elvis Tribute Artist) da América Latina, ele ficou em primeiro lugar na categoria gospel. “Fui para os EUA, em Memphis, e lá, no mundial ‘Images of the King’, fiquei em terceiro lugar na categoria anos 50/60”, comenta, feliz com a vitória alcançada.

Sobre os trabalhos atuais, diz: “Continuo na estrada, encontrando pessoas de luz, que me abriram portas, como o saudoso professor Ribamar e sua esposa, Jô. Sigo me especializando tecnicamente, estudando violão, piano e canto, para oferecer o melhor possível, fazendo shows solo ou com minha banda, desde teatros pelo Brasil, clubes, prefeituras e para festas particulares como aniversários, casamentos e outros eventos. Sempre com muito respeito à memória do Elvis. Brinco que a luz dele nos ilumina. Cito a sigla “TCN”, que significa: “Tomando Conta de Nós”.

Entre as pessoas que o influenciaram positivamente, rende homenagem ao avô materno, professor Tadeusz Roman. “Menção honrosa ao meu avô polonês, diretor de escola em Guarulhos, e que tinha uma sala de música em casa”. Cita também o tio Ian Rocha, que tinha o CD por meio do qual descobriu Elvis.

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Adam Roman
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TECNOLOGIA

Os diversos meios tecnológicos dentro ou fora da sala de aula, auxiliam os procedimentos e atividades pedagógicas. Elas ajudam consideravelmente na evolução contribuindo com o cognitivo para construção de frases e cálculos matemáticos

PROVAS

ADAPTADAS

O Colégio adota o sistema de provas adaptadas aos alunos que fazem acompanhamento externo com profissionais especializados e que apresentem dificuldades curriculares pedagógicas.

ALUNO

Buscamos sempre compreender quais são as dificuldades e necessidades dos alunos, que tipo de soluções funcionam melhor dentro de seu contexto e realidade.

FAMÍLIAS

A parceria escola e família será sempre o ponto chave! A família colabora com informações para a construção de processos, além de seu apoio ser fundamental para engajamento das crianças na instituição.

COORDENAÇÃO

A Coordenação Pedagógica recepciona os alunos e a família de maneira acolhedora, desde o início propõe reuniões para entender a necessidade do aluno.

PROFESSORES

Nossos professores estão preparados para atender alunos que possuem laudo ou ainda estão em busca de uma orientação, com dificuldades pedagógicas. A relação dos professores com os alunos é pautada na empatia e no respeito.

ESPECIALISTAS

O Colégio atua com parceria em paralelo com os profissionais que atendem os alunos A equipe de Coordenação é responsável pela mediação dos encaminhamentos e orientações a serem desenvolvidas.

Q u a n d o c r e s c e m o s j u n t o c o m a l g u é m , a c o n e x ã o é e s p e c i a l . . . C o m o i r m ã o s , a j u d a m o s u m a o o u t r o É a s s i m q u e a c o n t e c e u c o m G u a r u l h o s e o P r i m a v e r a s Parabéns
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Revista Meia

Marcelo Menezes completou 30 anos de carreira, com show em vários países

Com 30 anos de carreira na música, Marcelo Menezes vive em Guarulhos há 16 anos. Sua esposa e família vivem na cidade há 50 anos e eles se conheceram em um show que ele fazia no Rio de Janeiro.

Conta que começou a tocar violão em 1983 e que seu primeiro show como profissional foi em 1992, com Cristina Buarque, cantora com a qual trabalhou por muitos anos, junto com o grupo Dobrando a Esquina.

Indagado sobre o que destaca em sua carreira, responde que são todos os trabalhos feitos com artistas ligados ao samba, gravações, seus parceiros musicais e os quatro álbuns que fez nesses 30 anos.

Entre trabalhos que desenvolveu, cita projetos com Zé Kéti, Carmen Costa, Elton Medeiros, João Nogueira, Mario Lago, Paulo César Pinheiro, Chico Buarque, Cristina Buarque, Miúcha, Sergio Ricardo, Carlinhos Vergueiro, Delcio Carvalho, Da. Ivone Lara, Zezé Motta, Walter Alfaiate, Roberto Silva, Henrique Cazes, Guilherme de Brito, Nelson Sargento, Monarco, Ivor Lancellotti, Quarteto em Cy, Ruy Faria (MPB-4), Roque Ferreira, Luis Carlos da Vila e outros.

Enumera shows realizados em vários países. Na França: Méribel, Aix-les-Bains, Montarret, no Circuit de Musique Bresilienne, Ano do Brasil na França, no Carreau du Temple. Em Portugal: Évora, Moura e Beja, no Festival de Línguas Lusas. Na China: 3o “Meet in Beijing“ Arts Festival (Shanghai, Beijing e Tianjin). No Brasil: Projeto Pixinguinha com Roque Ferreira, Teresa Cristina, Monarco, Ivor Lancellotti, Delcio Carvalho e outros.

“Em 2017 fiz um álbum instrumental com o grupo Água de Moringa, tocando minhas músicas. Em 2019, lancei o álbum Guardião, de

parcerias com Paulo César Pinheiro. Em junho de 2022, comemorando 30 anos de carreira, lancei o álbum Marcelo Menezes. Neste trabalho estão alguns de meus parceiros: Paulo César Pinheiro, Delcio Carvalho, Eduardo Gudin, Roberto Didio, Nei Lopes, Ivor Lancellotti, Jorge Simas, Gisa Nogueira, Teresa Cristina, Ana de Holanda, Chico Alves, Mário Lago Filho, Marceu Vieira e Roque Ferreira”, relata.

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Rebeca Andrade, campeã olímpica e mundial

A ginasta guarulhense Rebeca Rodrigues Andrade, nascida e criada na Vila Fátima, deu seus primeiros saltos com apenas 5 anos de idade no Ginásio Bonifácio Cardoso, localizado na Vila Tijuco.

Ela tem seis irmãos, todos criados por dona Rosa, sua mãe, que, em um gesto de muita coragem, permitiu que a filha, com 9 anos, fosse morar em Curitiba (PR) para evoluir na ginástica. No ano seguinte, Rebeca foi para o Flamengo, no Rio de Janeiro.

Em 2016, Rebeca deu entrevista a Jônatas Ferreira, da Revista Weekend (Carleto Editorial). Na época, foi relatado que ela, com seus muitos voos e piruetas, realizou o sonho de todo atleta: a Olimpíada, obtendo o 8º lugar em grupo e o 11º lugar entre as melhores do mundo na ginástica artística no Rio-2016.

Apesar de não ter obtido medalha naquela ocasião, cativou o público com suas performances alegres e já demonstrava, com muita simplicidade, simpatia e um belo sorriso, que era uma grande promessa para 2020, o que veio se confirmar nas Olimpíadas de Tóquio, realizadas em 2021, por causa da pandemia. A ginasta brasileira sagrou-se campeã olímpica e primeira atleta brasileira a conquistar duas medalhas – uma de ouro e uma de prata – em uma mesma edição dos Jogos Olímpicos.

Em outubro de 2021, Rebeca Andrade brilhou no Mundial de ginástica artística em Kitakyushu, no Japão. A atleta foi medalha de ouro no salto e prata nas barras assimétricas, conquistando suas primeiras premiações em Mundiais.

Em 2022, mais uma vez a atleta guarulhense Rebeca Andrade conquistou o título do individual geral do Mundial de Ginástica Artística disputado em Liverpool (Inglaterra).

Para garantir a conquista, a brasileira de 23 anos somou o total de 56.899 pontos, com destaque para os 15.166 pontos obtidos no salto, aparelho no qual já havia garantido outra medalha

dourada na edição do Mundial de 2021 no Japão.

Depois da ótima performance no salto, a atleta teve uma boa atuação na barra, que lhe garantiu 13.800 pontos. O terceiro aparelho foi a trave, no qual somou 13.533. Depois a brasileira voltou a apresentar a coreografi a do Baile de Favela para fechar a decisão com 14.400 pontos e o título mundial.

Após a nova conquista, a ginasta declarou que estava orgulhosa e feliz: “Essa medalha significa que todo o meu trabalho, da equipe multidisciplinar e de todas as meninas que treinam comigo deu resultado. Trabalhamos muito duro. Estou orgulhosa, sinto um orgulho enorme e estou muito feliz”.

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Gabriel Martinelli: um guarulhense na Copa do Mundo

Convocado por Tite para compor a Seleção Brasileira para a Copa do Mundo, o guarulhense Gabriel Martinelli está com 21 anos e entrou nos momentos finais da primeira partida do Brasil, contra a Sérvia, mostrando bom desempenho.

Ao convocá-lo, antes de irem para o Catar, Tite assim se manifestou: “Martinelli esteve em duas convocações, manteve o alto nível. Poderiam ser outros, seria justo, existem argumentos para outros. São escolhas. Escolha de um atleta, dentro da característica, modelo de equipe, precisamos de agudos pelo lado”, argumentou.

Quando fechávamos esta edição, acontecia o jogo do Brasil frente à Seleção de Camarões. Martinelli foi posto para jogar desde os primeiros minutos. Embora o Brasil tenha perdido por 1x0 e ele não tenha conseguido marcar, foi um dos melhores em campo.

Gabriel nasceu em Guarulhos. Aos seis anos, ingressou no futsal do Corinthians, permanecendo até os dez anos, quando migrou para o futebol de campo, ficando ali três anos, participando de 139 jogos e marcando 73 gols.

Um momento marcante para o jovem foi em 2012, quando estudava no Colégio Ahmad, pelo qual sagrou-se campeão no futsal da Olimpíada Colegial Guarulhense

Em 2015, seus pais aposentaram-se e resolveram mudar-se para Itu, em busca de uma vida mais tranquila. Ele estava com 13 anos e, embora fosse uma atitude difícil abandonar um time estruturado como o Corinthians, não lhe resta-

va muita alternativa que não fosse acompanhar a família.

Fez um teste no Ituano, onde foi bem recebido por Juninho Paulista, tendo atuado no clube do interior paulista até julho de 2019, quando teve a oportunidade de ser levado por Edu Gaspar para o Arsenal, onde o ex-volante é diretor esportivo. Também de Guarulhos, Edu

atuou no Corinthians e conviveu com o então adolescente Gabriel.

Nas redes sociais, Gabriel Martinelli celebrou assim a escolha para a Seleção de Tite: “Nunca desista dos seus sonhos. Um momento de orgulho para mim e minha família, pois tenho a chance de representar meu país em uma Copa do Mundo. Catar 2022!!”.

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REPRODUÇÃO / INSTAGRAM GABRIEL MARTINELLI
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LUCAS FIGUEIREDO / CBF / FLICKR CBF OFICIAL

Jandilisa Grassano: poetisa, artista e arteira

Nascida em São Pauulo, criada no Paraná, Jandira Elisa Grassano Lopes, filha de Anita, mineira, herdou bastante o jeito de ser e de falar dos mineiros. Do pai, José (Juca) adquiriu o gosto pelas artes.

Em Arapongas (PR), muito jovem, foi professora, secretária, coordenadora, bibliotecária, substituta na direção de escola primária, pianista e estudante de inglês. Lá também fez parte do Coral Alvorada.

Graduou-se em Letras, Música e Artes Visuais. Radicou-se em Guarulhos na década de 1980, casada com Jaime Ferreira Lopes, que faleceu em 2004; tem dois filhos: Emerson e Fabiana.

Adotando o nome artístico de Jandilisa Grassano, participou de inúmeras atividades em ateliês no Brasil e no Exterior. Participou de diversos programas em TVs, incluindo o de Ana Maria Braga, mostrando suas obras e relatando suas experiências. Indagada como prefere ser chamada, tendo em vista suas várias vertentes, resume classificando-se como arteira.

Em Guarulhos, buscou aproximar a cidade com a Itália, trazendo o cônsul italiano, Stefano Alberto Canavesio à Câmara Municipal, ocasião em que ele visitou fábrica da Bauducco.

Nomeada secretária-adjunta da Cultura, procurou valorizar artistas locais, promovendo atividades em vários locais. Levou sua arte às ruas, inclusive utilizando-a como forma de protesto contra a poluição visual provocada pelas campanhas eleitorais.

Publicou os livros “Minha vida, uma Arte só” e “Um quê de Arte”. Foi admitida como membro efetivo da Academia Guarulhense de Letras em 2021 e recebeu em novembro de 2022 o título de Cidadã Guarulhense.

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Professor da Unesp especializou-se

em pesquisar sobre Tiradentes

Nascido em Guarulhos, André Figueiredo Rodrigues é professor e orientador na Pós-Gradução da Unesp, em Assis, interior paulista.

Ele passou a maior parte da vida no Jardim Maria Dirce. Estudou na EE Vicente Melro e, de lá, transferiu-se na 7ª série para o Colégio Kennedy, onde concluiu o ensino médio. Além de se dedicar muito aos estudos, participou de todas as atividades culturais que o Colégio propunha, inclusive indo nas excursões que a professora e diretora Deise Mara Ramos Pombo montava para levar os alunos a conhecer Minas Gerais. “E foi em uma dessas viagens, em 1990, que conheci na cidade de Ouro Preto as histórias sobre o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, nosso maior herói. Encantei-me pela Inconfidência Mineira, que foi uma revolta que pretendeu romper os laços que nos uniam a Portugal, e a história de seus participantes, entre eles o Tiradentes. É sobre essa história e personagens que venho desde meu terceiro ano na faculdade me dedicando a estudar e desvendar alguns de seus segredos”, conta.

André estudou História na USP (1994-1997), onde também concluiu o mestrado (1998-2002) e o doutorado (2004-2008). Lecionou História e disciplinas correlatas em escolas públicas de Guarulhos. Após o mestrado, ingressou como professor de diversas disciplinas nas Faculdades Guarulhos, até 2012, quando passou no concurso público para professor de História da América Portuguesa na Unesp, em seu campus em Assis, onde também é professor e orientador no Programa de Pós-Graduação em História (mestrado e doutorado em História do Brasil Colonial). No Departamento de História da Unesp de Assis, coordena o Núcleo de Es-

tudos Coloniais e é líder do Grupo de Pesquisa CNPq “Paulistânia: território, historiografia e sociedade”. Desde 2019 sou Bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq – nível 2.

Em 2010 ingressou como acadêmico efetivo da Academia Guarulhense de Letras. É presidente da Seção Nacional do Brasil no Instituto Pan-Americano de Geografia e História (IPGH), da Organização dos Estados Americanos (OEA).

monárquico. Anal ninguém de fato sabia como era Tiradentes. Como resultado temos uma face que, mesmo parecida com Jesus Cristo, nos remete ao desejo de progresso, liberdade e igualdade. Fica na mente a famosa frase atribuída a ele: “Se todos quisermos, poderemos fazer deste país uma grande nação”.

Um pronunciamento como este ainda ecoa nos dias de hoje, pois o Brasil sempre foi considerado um país com um futuro promissor. Os elementos físicos, estratégicos e os recursos não faltam. Fica a questão: como seria se os acontecimentos fossem diferentes? Será que estaríamos em uma situação melhor? Anal essa era a proposta. Os autores conseguiram mostrar todos os aspectos históricos e iconográcos possíveis desta gura, o que torna esta leitura obrigatória para quem deseja saber mais a respeito do nosso passado e para não cometer os mesmos erros no futuro.

Meyer Editor do Catálogo de Selos do Brasil

Esta é uma História de “Tiradentes”, do real e do imaginado, contada mediante moedas, cédulas e selos, e que espelha de muitos modos a História do Brasil (...). São as representações de “Tiradentes”, no decorrer dos tempos, (...) o cerne da extraordinária História aqui contada. Kenneth Maxwell Autor do clássico A devassa da devassa maior referência nos estudos da Inconfidência Mineira

EM BUSCA DE UM ROSTO

elementos da numismática e da latelia. Geralmente os aspectos relacionados ao colecionismo de selos e moedas é esquecido como elemento da História e isso foi resgatado de maneira brilhante. Quem sabe outros historiadores irão voltar os seus olhares à latelia e à numismática como fonte, muitas vezes primária, de recursos grácos e documentais do passado. A imagem deste ícone do nosso passado aparece de forma instantânea apenas ao se mencionar a palavra “Tiradentes”. Isto foi fruto de um imenso e intenso trabalho das lideranças republicanas brasileiras que desde o início procuraram fazer esquecer o nosso longo período

téis de escravos, terras e utensílios, conseguirampreservarseuspatrimô nios e lesar a Coroa portuguesa. Este é um livro irreprochável que mapeia dados antes esquecidos nos arquivos, oferecendo ao leitor uma nova janela para estudos sobre um dos episódios mais emblemáticos de nossa história, a Inconfidência Mi neira, bem como sobre uma velha conhecida, de grande atualidade: a corrupção. Logo, leitura obrigatória para todos que se interessam pela história do Brasil.

Maria do Carmo Bergamo

ANDRÉ FIGUEIREDO RODRIGUES nasceu em Guarulhos (SP) em 1974. Graduado, mestre e doutor em história pela USP, é professor nas Faculdades Guarulhos e no Centro Universitário Ibero-Americano (Unibero) / Anhan guera Educacional. É autor de O clero e a Conjuração Mineira entre outros livros.

Os conjurados mineiros eram, afinal, ricos ou po bres?Íntegrosoucorruptos?Desastradospotentados ouambiciososarrivistas?AndréFigueiredoRodrigues empreende minuciosa análise dos Autos da devassa e dos Autos de sequestros, além de examinar preciosa documentação inédita, para revelar complexa rede de interesses por trás das apurações oficiais da época. Rodrigues comprova que todo o processo judicial da Inconfidência resultou de intervenções de pessoas e grupos, direta ou indiretamente implicados, dispos tos a orientar linhas de investigação, omitir atos e agentes ou mesmo incriminar inimigos. E que herdei ros de personagens célebres como Tiradentes, Alva renga Peixoto e Aires Gomes, usando de velhas práti cas de sonegação, ocultaram da Coroa portuguesa expressivo montante de bens e valores que deveriam ter sido confiscados. A fortuna dos inconfidentes surge, pois, já como marco na interpretação de um fato fun dador de nossa memória nacional.

Em 15 anos, publicou 13 livros, 21 artigos em periódicos especializados, 27 capítulos de livros, 4 verbetes de dicionário especializado e organizou 6 coletâneas, entre outras publicações. “Minhas publicações no geral apresentam como tema a Inconfidência Mineira e seus personagens. De meus livros, os mais famosos são ‘A fortuna dos inconfidentes: caminhos e descaminhos dos bens de conjurados mineiros (1760-1850)’ (editora Globo, 2010), onde, pela primeira vez, se apresenta que os mais importantes personagens do movimento rebelde mineiro foram mulheres e não homens; ‘Inconfidência Mineira: negócios, conspiração e traição em Minas Gerais’ e ‘Em busca de um rosto: a República e a representação de Tiradentes’ (em coautoria com Maria Alda Barbosa Cabreira), ambos publicados pela editora Humanitas FFLCH-USP, em 2020.

devotada às fontes e, a segunda, a personagens, sinaliza domínio pleno dos protocolos da historiogra André Figueiredo Rodrigues é hoje, seguramente, um dos historiadores que melhor domina a documentação, os eventos e os personagens da desaadora Incondência Mineira. Essa condição o historiador adquiriu ao longo de muitos anos de perseverança e inquietude, que o levaram a peregrinar por arquivos e coleções em lugares a que poucos conseguiram chegar. Não há risco em armar que o leitor vai encontrar nessas páginas análises e contribuições empíricas originais que, a um só tempo, consagram a potência do projeto incondente e nos convidam a desbravar novos horizontes.

Figueiredo Instituto de História Universidade Federal Fluminense

Outra área abordada por André é a de Metodologia Científica, sobre a qual publicou quatro livros pela editora Humanitas FFLCH-USP: “Como elaborar referências bibliográficas”, “Como elaborar citações e notas de rodapé”, “Como elaborar e apresentar monografias” e “Como elaborar artigos”.

“E foi graças a esses livros, que venderam mais de 60 mil exemplares, que conheci mais de 30 universidades brasileiras ao proferir con-

ferências e minicursos com temas versando sobre a elaboração de trabalhos acadêmicos na universidade. Atualmente dedico-me a pesquisar a trajetória do traidor de Tiradentes, o coronel Joaquim Silvério dos Reis. Nas horas vagas, estudo a História de Guarulhos”, conclui.

CONTATO: afr123@gmail.com

CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/6478798235384802

ORCID: orcid.org/0000-0001-9286-089X

EM BUSCA DE UM ROSTO André Figueiredo Rodrigues e Maria Alda Barbosa Cabreira Quem foi Joaquim José da Silva Xavier? Muito já foi dito e escrito a respeito do conhecido mártir cuja alcunha “Tiradentes” está no inconsciente coletivo de todos os brasileiros. Neste livro, André Figueiredo Rodrigues e Maria Alda Barbosa Cabreira buscam um rosto ao único integrante da Incondência Mineira que, ao assumir toda a responsabilidade pela revolta, pagou com a sua própria vida no dia 21 de abril de 1792. Resultado de uma extensa pesquisa, os autores mostram toda a iconograa que englobou em seu conteúdo
PPGHIST PROGRAMA PÓS-GRADUAÇÃO CIÊNCIAS UNESP/ASSIS Peter A República e a representação de Tiradentes André Figueiredo Rodrigues Maria Alda Barbosa Cabreira
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ANDRÉ FIGUEIREDO RODRIGUES
A história é uma disciplina em construção, sobretudo porque a des coberta de arquivos e documentos ANDRÉ FIGUEIREDO RODRIGUES a fortuna dos
a fortuna dos inconfidentes Caminhos e descaminhos dos bens de conjurados mineiros (1760-1850) Inconfi dência Mineira André Figueiredo Rodrigues acabada se consagrado Incon Poucos tão nas o vivamente mais combatidos. é enganosa, de na libertação de políticas governo que É por laboriosas, contribuição capítulos se encontrava publicações, conferências A variedade bene divisão
inconfidentes
Luciano Inconfidência Mineira negócios, conspiração e traição em Minas Gerais
HUMANITAS H Uma visão geral dos avanços em pesquisas [sobre a Inconfidência Mineira] é, em essência, o propósito dessa muito bem-vinda nova avaliação (...) feita por André Figueiredo Rodrigues. [Na primeira parte,] três pontos principais a respeito das evidências documentais são levantados nesse livro. O primeiro é o início de uma estimativa abrangente da propriedade confiscada dos acusados. (...) O segundo sobre as fontes e o exame renovado dos livros confiscados (...). O terceiro é a investigação (...) dos escravos listados nos inventários dos inconfidentes.
parte final,
segunda], é uma análise sobre o que os registros históricos nos dizem de vários dos principais “inconfidentes”: José Aires Gomes e Tiradentes, Alvarenga Peixoto, Silvério dos Reis, José de Resende Costa, Manuel Rodrigues da Costa e as mulheres.
André Figueiredo Rodrigues
A
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Kenneth
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Adaptado do Prefácio de
Maxwell

Responder a essa pergunta é primordial para todos, imaginem então para quem trabalha com educação. Esse ofício envolve compromisso com o outro; com a formação integral de crianças, adolescentes e professores; com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária e com os saberes socialmente construídos pela humanidade. Essa breve lista já mostra o tamanho da responsabilidade da escola com o indivíduo que formamos para o mundo.

Todos os anos o colégio escolhe um veículo para explicitar parte de seu trabalho cotidiano. Cinco edições da Revista Parthenon Bom Clima foram publicadas desde 2017. Neste ano, era necessária a mudança de linguagem, por isso optou-se pela construção de um documentário intitulado O que seremos para o mundo? que teve a sua estreia no Cinépolis do Parque Shopping Maia na segundafeira, dia 28/11.

O colégio sempre pautou suas ações sem dissociar a razão da emoção. Com o documentário não foi diferente. Na grande tela de cinema, foi percebida essa ligação, afinal olhares emocionados estavam presentes,

com a certeza da escolha racional por uma escola de qualidade dentro da comunidade guarulhense. Além do documentário retratar o trabalho pedagógico e os valores institucionais sobre os quais o projeto pedagógico é pautado, ele carrega em si a historicidade de dois educadores importantes para esta cidade: Professor Aldo Issa Tahan e Professora Madalena Pannocchia Tahan.O colégio nasceu de um sonho e se perpetua por um trabalho sólido, coerente, constante e responsável, hoje representado por Simone Pannocchia Tahan.

Sensibilidade e poesia estiveram presentes nos registros feitos na escola e pela escola no qual o mosaico de olhares constituem um todo coeso. Uma escola se faz por diversos “eus” para que se construa um nós.

Um documentário que traz um olhar sensível e poético para explicitar um pouco do trabalho realizado pelo Colégio Parthenon Bom Clima

Milton Sales, fundador do projeto político-musical Racionais MC’s, firmou o pé em Guarulhos

Milton Sales, fundador do projeto político-musical banda Racionais Mc’s, junto a Kl-Jay, Mano Brown (DC Brown), Edi Rock e Ice Blue (na época AC Blue), é um símbolo do rap nacional. Apesar de ter nascido em São Paulo, sempre teve família em Guarulhos, e se firmou no Jardim Rosa de França, onde mora.

Com seus ideais libertários, orientou os quatro músicos com estratégia e politização, atuando nas ruas para fazer com que o som do grupo tocasse pelo Brasil, sempre acreditando na música como um

instrumento de libertação.

Com muita alegria, falando com exclusividade para a RG, conta que considera um sucesso a proporção que o grupo tomou, “Os meninos, hoje homens formados, conseguiram ser porta-vozes de ideias libertárias, e trouxeram de volta o sentimento de pertencimento da periferia, com uma música do gueto autêntica. Dos oito aos 23 anos de idade, morei em Guarulhos, e hoje em dia ainda estou na mesma quebrada. E daqui não saio, nunca larguei o pé da minha raiz”, afirma.

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Prefeitura começa a receber corpos de animais de estimação falecidos

A Prefeitura de Guarulhos criou o serviço Pet Eterno, de recepção de corpos de animais de estimação (cachorros, gatos, pássaros, anfíbios, répteis, coelhos e roedores), falecidos. Está disponível em dois endereços em Guarulhos: Bonsucesso (rua Dona Catharina Maria de Jesus, 708) e Vila Rio de Janeiro (avenida Benjamin Harris Hunnicutt, 1.509). O atendimento é exclusivo para os moradores do município e é feito todos os dias, das 7h às 12h e das 13h às 19h.

Para utilizar o serviço gratuito, o munícipe deve apresentar documento com foto, comprovante de

endereço e preencher cadastro.

O animal deve estar embalado em saco plástico resistente, de cor preta.

Os corpos serão mantidos em ambiente refrigerado e, posteriormente, encaminhados à incineração. A gestão do serviço é da Secretaria de

Deixar assento preferencial é a gentileza mais elogiada

te, inclusive para os clientes mais jovens, entre 18 e 34 anos.

Deixar o assento preferencial livre é a atitude mais gentil para quem usa trens e metrôs. Celebrado no dia 13 de novembro, o Dia Mundial da Gentileza inspirou o Grupo CCR a perguntar para os passageiros quais atitudes consideram mais gentis durante a viagem sobre os trilhos. Deixar o assento preferencial livre foi a iniciativa mais destacada no levantamento (72%).

A ação é considerada importan-

Em segundo lugar, está a disposição de oferecer o assento não prioritário nos transportes públicos coletivos para pessoas prioritárias (59%), como idosos a partir de 60 anos, gestantes, passageiros com criança de colo, com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Outras atitudes que apareceram como destaque no levantamento foram: esperar os outros passageiros desembarcarem do trem ou do metrô para entrar (57%), não jogar lixo nos trens e estações (43%), liberar o uso dos elevadores para passageiros prioritários (39%), manter a esquerda livre na escada rolante (37%).

Para o levantamento “Gentileza na Mobilidade”, a empresa ouviu, entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro, mais de 2 mil passageiros de diferentes faixas etárias, nas linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô e das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trem, operadas pela Via Quatro e ViaMobilidade respectivamente em São Paulo; VLT Carioca, no Rio de Janeiro; e na CCR Metrô Bahia.

“Queremos incentivar a gentileza e o respeito ao próximo. Esse levantamento nos traz informações importantes, que serão utilizadas para fortalecer nossas campanhas de comunicação e engajamento”, destaca Marcio Hannas, presidente da CCR Mobilidade.

As mesmas gentilezas devem ser praticadas nas linhas operadas diretamente pelo Metrô e pela CPTM, como a 13-Jade (foto).

ATUALIDADES
Serviços Públicos A Prefeitura não faz o sepultamento de animais e não os retira nas residências.
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