Revista Weekend - Edição 398 A

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Guarulhos, 25/05/2018 Ano 9 - Edição extra n.º 398A

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Roteiro delicioso Foto: Rafael Almeira | BentoBurguer

A Weekend traz dicas de hamburguerias da cidade para você comemorar o Dia do Hambúrguer, 28 de maio


Imagens meramente ilustrativas.

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[ CAPA ] Por Jônatas Ferreira Fotos: Guia do Hambúrguer e banco de imagens

Uma matéria

tentadora! U

ma das opções mais tradicionais e presentes nos cardápios dos restaurantes ao redor do mundo é o hambúrguer. Essa iguaria tem arrebanhado milhares de adeptos por todo o globo, adaptando-se aos costumes de cada país, tamanha popularidade desse lanche, que já deixou de ser um alimento fast-food, para ser um prato gourmet, uma alternativa mais requintada. Os hambúrgueres artesanais não escolhem ambientes, tampouco ocasiões. É uma boa pedida para encontros românticos, jantar especial em família ou somente um happy hour entre amigos. A seleção de condimentos não tem limites. Cada casa usa uma infinidade de combinações para dar exclusividade a esse prato tão usual, atraindo o público ávido pelo diferente. Nada impede, por exemplo, de um lanche francês trazer um blend feito com filé mignon banhado no molho poivre vert ou um bom hambúrguer à mexicana ser servido com pimentões, guacamole e doritos. As possibilidades são milhares, e, como disse, não se restringe à culinária de um único país.

DESTRINCHANDO ESSA IGUARIA A revista Weekend procurou Marcos Vigorito, fundador do Guia do Hambúrguer, site especializado na iguaria e que está em funcionamento desde 2010, para explicar para os leitores todos os procedimentos e conceitos por detrás do prato mais popular do mundo. O crítico gastronômico sugere que para fazer um blend ideal, uma opção é seguir à risca o que os norte-americanos indicam: a parte dianteira do boi, como o acém, peito, pescoço, paleta e costela. “A proporção ideal entre gordura e carnes em um hambúrguer é de 80% da proteína e 20% de gordura pura, mas que pode chegar a até 30% para um hambúrguer preparado na churrasqueira”, explica. No entanto, Vigorito diz que o grande segredo não está somente na composição das carnes, mas na boa procedência e que as proteínas precisam ser frescas, nunca congeladas. “Isso serve para

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manter a suculência do disco. Carnes congeladas normalmente perdem muito líquido no processo de descongelamento e ficam sempre mais secas. E uma das qualidades mais importantes para um hambúrguer saboroso e gostoso é o suco da carne, que, aliás, é vermelho e não é sangue”, pontua o crítico do Guia do Hambúrguer, que também esclarece que o sangue do animal é todo retirado no momento do abate do boi. O líquido visto quando a carne é servida entre ao ponto e malpassada contém uma substância chamada mioglobina, que dá a cor vermelha. “O tempero do hambúrguer é colocado apenas no momento de levá-lo à frigideira ou grelha: sal e pimenta do reino são os condimentos ideais. Está proibido usar creme de cebola, ovo, cebolinha e salsinha na mistura da carne. Seria algo como temperar uma peça bonita de picanha com esses ingredientes e levar à churrasqueira”. Sobre hambúrgueres de porco, frango e até mesmo peixe, que estão sendo inseridos nos cardápios, Vigorito enfatiza que as técnicas e proporções entre carne e gordura são as mesmas do hambúrguer bovino, exceto o de peixe. Para os discos veganos ou vegetarianos, a receita mais comum é à base de proteína de soja, que é um substituto direto da carne. Mas como não tem o mesmo sabor, depende muito de temperos adicionais para ficar apetitoso. Segundo Vigorito, existem hamburguerias especializadas em lanches vegetarianos, com discos preparados com grão de bico, beterraba, abóbora, shimeji, entre outros. “São uma alternativa saborosa para que todos possam desfrutar de um hambúrguer, respeitando suas escolhas. É importante ressaltar que a diferença entre vegetariano e vegano é que no hambúrguer vegano não pode ter qualquer tipo de ingrediente de origem animal, nem no hambúrguer e nem no pão. Por exemplo, se tiver um queijo com leite de vaca, não é vegano, pois contém derivados do leite. Para ser vegano é necessário que todos os ingredientes sejam de origem vegetal”.



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TENDÊNCIAS APETITOSAS A nova tendência é o smash burger, que são hambúrgueres prensados na chapa, tradicionais dos Estados Unidos. Segundo o especialista do Guia do Hambúrguer, essa modalidade conquistou o paladar dos brasileiros porque normalmente é feito com uma carne mais fininha, de 90g a 120g e servido ao ponto para bem passado. “Para ser considerado smash, uma bola de carne sem ser moldada é colocada sobre uma chapa quente e prensada com uma espátula até ficar arredondada e parecendo um hambúrguer”. “Pela praticidade de não ser moldado e até por usar geralmente menos carne, os smash burgers passaram a ser mais baratos e tornaram-se populares. Outro ponto favorável é que eles não são servidos malpassados, porque o objetivo de se fazer um smash burger é

aquela crostinha crocante e caramelizada que a carne sofre durante a chapa: a reação de Maillard – nome de quem a descobriu. Essa reação química é que dá sabor e odor aos alimentos e deixa o smash burger mais saboroso”, explica Vigorito. Outro tipo de hambúrguer é o recheado. Basicamente é um hambúrguer com recheio de queijo derretido. “Esse modelo foi originalmente batizado de Juicy Lucy ou Jucy Lucy e tem origem nos Estados Unidos. Duas hamburguerias reivindicam sua autoria desde os anos 50: Matt’s Bar e 5-8 Club”.

A RECEITA DO GUIA DO HAMBÚRGUER: • Blend com 50% de acém, 30% de peito bovino ou granito (ponta de peito) e 20% de gordura do peito. Peça para o açougueiro limpar as carnes e pesá-las. Para 1 kg de blend, que rende dez hambúrgueres de 100g ou cinco de 200g, use 500g de acém limpo, 300g de peito bovino sem gordura e 200g de gordura pura do peito bovino (gordura de capa); • Peça ao açougueiro para cortar tudo em cubos e moer duas vezes no moedor de carnes. Não serve processador de alimentos; se não, a carne se torna uma pasta; • Depois da carne moída, forme bolas com a mão ou com uma balança. Para os hambúrgueres moldados, é necessário bater o hambúrguer, que é o processo de jogar com força a bola de carne umas vinte vezes de uma mão contra a outra, como uma bola de baseball, antes de formatá-la; • Aperte a carne usando um aro de fritar ovo ou com as próprias mãos até formar um disco. Leve à frigideira ou churrasqueira. O diâmetro de um hambúrguer é em média 11 cm e encolherá por volta de 1cm após ser preparado e deve ficar do tamanho do pão que for usar; • Para preparar o hambúrguer na frigideira, deixe-a esquentar em fogo médio-alto, dê preferência às panelas ou chapas de ferro e que tenham o fundo mais grosso. Após aquecê-la, coloque um pouquinho de manteiga e a carne por cima. Você vai ouvir aquele barulhinho; caso não ouça, a chapa ainda está fria; • Coloque o sal e a pimenta na superfície da carne, mas seja generoso para realçar bem o sabor da carne. Após 3 minutos, vire a carne e repita o sal e a pimenta, coloque o queijo escolhido e deixe mais três minutos. Não precisa jogar água ou qualquer coisa do gênero. Tampe a panela apenas rapidamente para ajudar a derreter o queijo ou use um abafador para hambúrgueres; • Fazendo desta forma, terá um hambúrguer de 180g a 200g ao ponto, rosado por dentro. Caso prefira mais bem passado, aumente o tempo para 5 minutos de cada lado. Um malpassado leva 2 minutos no máximo. Segundo o Guia do Hambúrguer, esse é o verdadeiro cheeseburger e dispensa qualquer complemento. Aproveite!

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O PÃO “O pão é o segundo ingrediente principal no hambúrguer: é ele quem envolve o disco de carne. Além do básico pão de hambúrguer, fofinho e leve, existem variações como o pão com gergelim, pão australiano (pão preto levemente adocicado com mel), pão integral e o pão brioche (bem amanteigado que combina muito bem com a carne). O ideal é que, independente do tipo usado, passe manteiga na superfície e sele como um pão na chapa, para impermeabilizá-lo e evitar que o suco da carne molhe a base do pão”, explica o profissional. SERVIÇO O site guiadohamburguer.com disponibiliza diversos tutoriais com fotos de como preparar o seu hambúrguer em casa, além de uma série de notícias referentes a essa iguaria apaixonante.



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Guarulhos não seria diferente de outras partes do mundo quando o assunto são boas e diversificadas opções de hambúrgueres artesanais. Para que você aproveite o Dia Nacional do Hambúrguer – 28 de maio – saboreando essas delícias produzidas em nossa cidade, separamos algumas casas em um roteiro exclusivo para você, leitor da revista Weekend, aproveitar.

X-FRANGO OHH! Lanches: Com ambiente aconchegante e familiar, traz inovações nos lanches com composições desenvolvidas pela casa. Destaque para o X-Frango, composto por pão de formato quadrado, blend de carne bovina com frango desfiado e molho de alho, queijo cremoso, tomate, alface e maionese. Custa R$ 15. A casa também serve almoço e porções variadas. Como sobremesa, sorvetes e milk-shakes. Especialidade: drink de caipirinha com sorvete. Delivery pelo WhatsApp e Ifood. Informações: 4372-2338/98846-1168. De segunda a sábado, das 10h30 às 23h30 e domingo das 17h às 23h. Endereço: Avenida Bom Clima, 585, Bom Clima. Instagram: @oohlanches

JIMI Bentoburger: Decorada com criações do proprietário, a hamburgueria lembra os bares fundo de garagem norteamericanos. São nove opções de lanches, batizados com nomes de personalidades icônicas do rock. O destaque fica para o que homenageia Jimi Hendrix, feito com pão australiano, duplo blend de 150 gramas de fraldinha, encapado com bacon fatiado, duplo cheddar, barbecue artesanal e cebola caramelizada. Custa R$ 38. Quem quiser, pode pedir como acompanhamento a cerveja Leuven, exclusiva do restaurante. Informações: 982174380. Quarta e domingo das 18h30 às 24h. Quinta, sexta e sábado das 18h30 às 2h. Endereço: Rua Rafael Balzani, 60, Vila Moreira. Instagram: @bentoburger.com.br.

LARISSA BURGER Vira-latas: A casa tem mais de 70 rótulos de cerveja importada e artesanal e lanches com opções para veganos e vegetarianos. O destaque fica para o sanduíche de inverno, no qual é feito um buraco no pão e jogado queijo de foundue. O lanche é feito de pão com gergelim, molho da casa, hambúrguer de picanha 160 gramas, tomate, bacon; além de acompanhar batatas para serem molhadas no foundue. Custa R$ 29,90. Em breve, novidades no cardápio. Desde 2010, a casa promove trabalho social com animais, em que uma verba é revertida mensalmente para ONGs ou protetores independentes de Guarulhos. Informações: 2382-7032. Terça a quinta, das 16h às 23h. Sexta e sábado, das 16h à 0h30. Domingo, das 16h às 22h. Endereço: Avenida Dr. Timóteo Penteado, 904, Centro. Instagram: @hamburgueria_vira_latas.

LE PINGUÊ Le Pinguê: A casa tem ambiente moderno, com espaço exclusivo para crianças. Inspirado nos sabores da Argentina, o carro-chefe é composto por pão de mandioca e molho de tomate caseiro, hambúrguer de 190 gramas de carnes selecionadas, queijo derretido e o molho chimichurri. Diferencial da casa é a opção de trocar o blend bovino pelo de shitake em qualquer lanche. O lanche custa R$ 23,90 e no combo R$33,90, com bebida, batata e maionese da casa. Como sobremesa, a casa oferece sorvetes gourmets, brownies e milk-shakes. Faz entrega pelo Ifood. Informações: 2441-2831. Segunda e terça, das 12h às 21h. Quarta das 12h às 22h. Quinta e sexta, das 12h às 23h. Sábado, das 18h às 23h. Não abre aos domingos. Endereço: Avenida Emilio Ribas, 897, Jardim Tijuco. Instagram: @Hamburguerialepingue

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DIVINO BURGUER Lanchinhos de Itu: Ambiente aconchegante e familiar, consagrado pelos sanduíches que trazem características do interior paulista. Lançou recentemente a linha nova de hambúrgueres artesanais, tendo destaque o Divino Burguer, com blend de 150 gramas, pão brioche e molho da casa, fatias de tomate e cebola roxa, alface, fatia de cheddar e requeijão cremoso. Custa R$ 22. Quem quiser pode pedir uma cerveja Eisenbahn Long Neck por R$ 7,90. A casa faz entregas pelo Pedidos Já, Ifood e Uber Eats. Informações: 2600-5842. Segunda a quinta, das 11h às 22h30. Sexta, das 11h às 23h30. Sábado, das 18h às 23h30. Feriados, das 18h às 22h30. Não abre aos domingos. Endereço: Rua Diogo Farias, 200, Centro. Facebook: @lanchinhosdeitu

BOB’S PICANHA ARTESANAL Bob’s: Primeira rede de fast-food genuinamente brasileira, com 65 anos de mercado. Destaque fica para o Bob’s Picanha Artesanal, feito com pão italiano assado na hora, com dois hambúrgueres de 100 gramas cada, queijo, bacon, ovo, maionese, alface e tomate. O lanche custa R$ 28,90, com batata e refrigerante, ambos em tamanho médio. Como sobremesa, destaque para o famoso milk-shake de Ovomaltine. A unidade passa por remodelação para o novo conceito Bob’s, e estará de cara nova em breve. Continua atendendo normalmente. Informações: 2443-5898. De segunda a sábado, das 9h às 21h. Não abre aos domingos. Endereço: Praça Teresa Cristina, 31, Centro. Instagram: @bobsbrasil

X-TUDO Postinho: Entre os seus mais de 400 pratos, um dos mais tradicionais restaurantes guarulhenses – desde 1989 – tem como um dos carros-chefes o X-Tudo artesanal, feito de filé mignon, acompanhado de queijo, bacon, ovo, cebola, vinagrete, maionese e salada de alface e tomate. Custa R$ 21, com fritas sai R$ 29. O Postinho tem duas unidades em Guarulhos, sendo uma na Vila Galvão e outra no Centro. A casa tem como destaque a sua fiel clientela. Informações: 2452-0256/ 2468-0805. Domingo a quinta, das 9h à 1h. Sexta, sábado e feriados, das 9h às 2h. Endereços: Unidade 1 – Av. Timóteo Penteado, 4.338, Vila Galvão/ Unidade 2 – Rua Luiz Faccini, 108 – Centro.

CLÁSSICO AUSTRALIANO Braseiro: A Padaria Braseiro, em seus dois endereços, serve refeições e lanches diversos, inclusive hambúrgueres. Uma especialidade que está sendo lançada pela casa é feita com pão australiano, hambúrguer artesanal com cebola caramelizada e queijo cheddar. Acompanha maionese verde da casa e fritas. Custa R$ 24.90. A Braseiro também tem como tradição bolos e doces, dos quais aceita encomendas para festas. Informações: 2468-8359/ 2441-1603. Abre todos os dias das 6h às 22h30. Endereços: Unidade 1 – Avenida Mariana Ubaldina do Espírito Santo, 779, Bom Clima/ Unidade 2 – Avenida Tiradentes, 3281, Bom Clima.



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QUEEN Maria Cereja: O ponto de encontro de Guarulhos lançou uma série de novos hambúrgueres que fazem homenagem a bandas de rock que são fenômenos mundiais. Destaque fica para o Queen, composto por blend puro de salmão, rúcula, cream cheese e queijo estepe. Acompanha molho tártaro. Produtos frescos e de fabricação própria. Custa R$ 23,90. A casa também serve bolos, petit fours e outras guloseimas. Estacionamento gratuito. Informações: 24432202. Segunda a quinta, das 6h às 22h30. Sexta, das 6h às 23h. Sábado, das 6h30 às 23h. Domingo e feriado, das 6h30 às 22h30. Endereço: Avenida Paulo Faccini, 1287, Centro. Instagram: @ padariamariacereja

BURGER SALADA Adega33: Instalada no coração boêmio da cidade, a casa é um dos pontos mais badalados nas noites de Guarulhos. Entre as cinco opções de lanches, destaque para o hambúrguer de 160 gramas, maionese verde da casa, muçarela gratinada no maçarico, alface e tomate. Acompanha fritas. Às quartas, o lanche, milk-shake e batata sai por R$ 19,90; nos dias normais: R$ 34,50, apenas o hambúrguer e fritas. O milk-shake Ovomaltine vem com borda cremosa e Kit-kat. Informações: 3428-6294. Funciona de terça a domingo a partir das 17h até o último cliente. Endereço: Rua Tapajós, 120, Jardim Barbosa. Intagram: @adega33.

Anuncio Rev Weekend terça-feira, 15 de maio de 2018 18:54:51


[ COLUNA DO CARLETO ]

LUZ ACESA DE DIA

NÃO SÃO SÓ 11

Enquanto muitos bairros queixam-se da escuridão, debitada à má conservação da iluminação pública da cidade, há locais onde luminárias permanecem acesas durante o dia. A da foto fica na esquina da rua Marajó com a avenida Paulo Faccini, no Centro. A empresa terceirizada não está dando conta do serviço.

A Câmara tem 34 vereadores. Tirando esses 11, restam 23; parece maioria folgada, mesmo nas votações que exigem 2/3. Porém, há os vereadores aliados ao deputado Eli Corrêa Filho: Jesus, Ramos da Padaria, Romildo Santos e Sandra Gileno, para não ir mais a fundo. Se o time de Eli resolver somar com os 11, serão 15, no mínimo. De certa forma, Guti passa a ficar na mão de Eli.

NOVA POLÍTICA

NA MÃO DELE OU DELA?

POR FALAR EM LUZ... Projeto de lei proposto pelo Excutivo, autorizando a firmar Parceria Público-Privada para gestão do sistema de iluminação da cidade, gerou embate entre a gestão do prefeito Guti e parte de sua base aliada. Alguns vereadores questionaram a qualidade do projeto, considerado muito vago, pois dá excessivo direito à empresa que obtiver a concessão, sem definir com exatidão as contrapartidas. Enfim, faltou luz nas entrelinhas.

NO APAGAR DAS LUZES Apesar da celeuma, o projeto foi aprovado na quinta-feira, dia 17. Mas, além do voto contrário da bancada petista, de oposição ao atual governo, quatro vereadores da base aliada votaram contra: Toninho da Farmácia, Paulo Roberto Cecchinato, Acácio Portela e Eduardo Barreto. O Diário Oficial do dia 18 publicou exonerações de indicados por eles.

Para quem se elegeu pregando uma nova postura na condução da política local, a atitude do prefeito chocou. Afinal, Guti fez nome na cidade opondo-se à administração petista e defendendo a independência do Poder Legislativo. Quer dizer que vereador aliado é obrigado a só dizer Sim?

E AGORA? Diante das exonerações de comissionados indicados por Cecchinato, ele tomou a iniciativa de recomendar a seu filho e xará, que era scretário-adjunto de Obras, e a outro afilhado para deixar os cargos. Leia-se: rompeu com o Bom Clima. Isoladamente, ter o decano dos vereadores no calcanhar da Administração pode não parecer tão incômodo. O problema, além de político, é matemático, como bem frisou o jornalista Pedro Notaro: somando os sete vereadores do PT com esses quatro, chega-se a 11. Pode ser grave.

Se Eli não assusta, vale lembrar: em várias situações quem articula é a esposa, Francislene, cujos argumentos podem ser muito convincentes.

CAMINHONEIROS Quando redigia esta coluna, era o terceiro dia das paralisações de caminhoneiros de todo o Brasil, contra os escorchantes preços dos combustíveis. A população, simpática ao movimento, “por-

que alguém tem de fazer alguma coisa”, começava a sentir os efeitos: empresas de ônibus sem diesel para rodar; aviões sem poder levantar voo; problemas na coleta de lixo, desabastecimento nos supermercados, aumento do preço de gêneros de primeira necesidade, perda de horários...

EFEITO VENEZUELA Se o desabastecimento se agravar, os brasileiros terão uma amostra do drama dos venezuelanos: mesmo com dinheiro na mão, não há o que comprar.

AZEREDO PRESO Finalmente, foi efetivada a primeira prisão de um tucano por causa do mensalão mineiro.

SOLTO E CALADINHO Graças a habeas-corpus concedido por Gilmar Mendes, o articulador Paulo Preto foi solto. E, por isso, não fará delação premiada contra tucanos graúdos.

SANTA CLARA À NOITE A inauguração da praça Taxista Robson de Jesus Xavier, na rua Dorezópolis, Jardim Santa Clara, deu novo e melhor aspecto ao bairro, propiciando um espaço para lazer e convivência dos moradores. A revitalização foi feita pela Guarucoop, em contrapartida à cessão do terreno onde foi construída sua nova sede.

Novas notas da Coluna do Carleto durante a semana em www.clickguarulhos.com.br.

Diretor Responsável: Valdir Carleto (MTb 16.674) valdir@revistaguarulhos.com.br Editora: Tamiris Monteiro (MTb 65.493) Redação: Jônatas Ferreira Revisão: Valdir Carleto Fotografia: Rafael Almeida Design Gráfico: Williane Rebouças // Rogério Hanssen Comercial: Maria José Gonzaga // Patrícia Matos // Meire Falabella comercial@revistaguarulhos.com.br Administrativo: Viviane Sanson // Sérgio Scatolin Distribuição Luiz Aparecido Monteiro Impressão e acabamento: Gráfica Mar-Mar Ltda. Tel: (11) 3652-5244

Tiragem: 13 mil exemplares Venha conferir nas manhãs das sextas-feiras Distribuição gratuita em quase 150 condomínios, displays em pontos comerciais de grande fluxo, e em locais com salas de espera 36 anos de Jornalismo com Responsabilidade Social Carleto Editorial Eireli ME - CNPL 10.741.369/0001-09 Av. João Bernardo Medeiros, 74, Bom Clima, Guarulhos.

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[ CRÍTICA ] Por Jônatas Ferreira

A série “3%”

Fotos: divulgação

e o complexo de vira-latas

O brasileiro é um Narciso às avessas, que cospe na própria imagem. Eis a verdade: não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a autoestima”. Nelson Rodrigues. O jornalista e cronista Nelson Rodrigues é um dos autores nacionais que mais admiro. Tanto por seu talento nato com as palavras, quanto pela crítica de tons cínicos que tão bem usava. Termos que muitos falam, mas que poucos sabem de sua origem, são oriundos dos toques desse escritor e dramaturgo. Uma das expressões por ele alcunhadas e uma das mais afamadas é a do “complexo de vira-latas”, com a qual designava a baixa autoestima do povo brasileiro. Tomo a liberdade de utilizá-la para contextualizar “3%”, a primeira série destas bandas a ser produzida e distribuída internacionalmente pela Netflix. A princípio, a obra apresenta-se como uma cópia tupiniquim de “Jogos Vorazes”, devido ao cenário distópico que nos é apresentado. Todo o enredo gira em volta de uma série de testes que serve para separar duas sociedades existentes. A primeira, uma terra paupérrima, sem tecnologia e com pessoas que pouco valor dão à vida, é nominada como Continente. A segunda, um lugar excêntrico, farto, cujos moradores são aqueles que conquistam o direito por meio das provas que enfrentam, chama-se Maralto. Desnecessário dizer onde está concentrado o maior número da população, não é? O conjunto de testes que dá direito à passagem para esse mundo deleitoso é conhecido como Processo, o qual ocorre uma vez por ano. Ao completar 20 anos, os jovens do Continente têm a única oportunidade da vida de participarem do Processo e granjear o

direito de ser um cidadão do Maralto. O problema é que apenas 3% deles podem entrar para “o lado de lá”. No Continente, existe um grupo revolucionário denominado “A Causa”, que busca a todo custo acabar com o sistema estabelecido. Composto por pessoas avessas à organização que impera e por outros que só estão ali apenas por questões pessoais, é a única oposição ao regime. As atuações dos atores enriquecem a produção e mostram como brasileiros reagiriam em um cenário como o de 3%. Existem, sim, aqueles que não souberam dar a vida que o personagem exige, mas nada que ponha em descrédito a qualidade do todo. Os cenários foram bem elaborados, apesar de seguirem o básico nesse tipo de enredo. Enquanto o Continente é uma paisagem desolada, cheia de ruínas, pessoas na miséria e distantes da tecnologia, o Maralto é sua verdadeira antítese – ainda que na primeira temporada é mostrado muito pouco desse lugar paradisíaco. Não espere grandes efeitos especiais, pois disso a série carece devido ao orçamento que o diretor Pedro Aguilera tinha em mãos (R$ 10 milhões) para a primeira temporada. A crítica, no entanto, é o ponto-chave da trama. Baseada na desigualdade social por meio da meritocracia, o pensamento que a série propõe é uma “porrada” para lá de bem dada em quem prega que as pessoas devem viver conforme suas capacidades, quando a escolha de quem pode chegar ao topo, ou não, é feita por uma série de regras criadas a partir de um único conceito. Chama a atenção, por exemplo, que em provas que se espera equitativas, é permitido a máxima “vencer é o que importa, o resto é consequência”.


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[ CRÍTICA ]

A série peca um pouco em exceder o didatismo sobre essa questão, ou seja, martela constantemente na mente do telespectador sobre a meritocracia e suas consequências, mas isso não chega a ser ruim, já que a forma como a série apresenta seus conceitos e preconceitos é totalmente abrasileirada. E isso é justamente o que considero ser o charme de 3%: os elementos são bem distintos do que a produção audiovisual americana fabrica, sendo possível notar um Brasil que pode aventurar-se na ficção científica e sair-se bem. As discussões podem ser ampliadas na segunda temporada, pois é sugerido que A Causa pode não ser a grande oposição

esperada. Afinal, até que ponto vale destruir o sistema, somente por destruir? É, inclusive, um detalhe muito corriqueiro na realidade em que vivemos, de confrontos exacerbados de ideias nas redes sociais, em que predomina o mote do “nós contra eles”, sejam quem forem uns e outros. Outra crítica colocada de forma sutil refere-se à religião e sua capacidade de implantar ideias na mente de seus adeptos, mesmo que sejam, na visão dos de fora, intoleráveis. É bom citar que o enredo passa perto do que poderíamos caracterizar como sendo uma intervenção militar e outros problemas relacionados a situações que passamos, mas que jamais

contaríamos para ninguém. Aliás, romance, definitivamente, não é o forte da série. A segunda temporada de 3% foi lançada em abril deste ano e traz um conteúdo amadurecido, com produção mais robusta. Se na primeira temporada o roteiro é mais contextual, a segunda tem mais ação e reviravoltas, de deixar a gente de cabelo em pé. O enredo tem uma construção dinâmica. Não enrola e deixa sempre uma sensação de “quero mais” ao final de cada episódio. Há questões que ficam no ar. Provavelmente, serão exploradas em uma terceira temporada. Afinal, ganchos foram deixados com esse intuito, recurso semelhante ao que ocorreu na primeira parte da série.

CONCLUSÕES A série é antiga, de 2016. Fiquei decepcionado comigo mesmo quando percebi o que perdi, pelo simples preconceito de menosprezar a série por tratar-se de uma produção brasileira, já que estamos acostumados a consumir e ter como boas apenas as produções ‘gringas’. Mais chateado fiquei quando percebi que, ao contrário do que pensava ao início, a série não é uma cópia disfarçada de “Jogos Vorazes”, pois, apesar da premissa ser a mesma, não traz nenhuma semelhança em seu enredo ou produção. E também me entristeci por ter pensado que não passaria de mais uma produção falida que transmitisse somente a crítica pela crítica. Em resumo, incorporei a velha máxima rodriguiana do complexo de vira-lata. Lamentável! Segundo a Netflix, 3% é a série de língua não-inglesa do serviço de streaming mais assistida nos Estados Unidos. Outro dado que não sei avaliar se é bom ou ruim: cerca de 50% de sua audiência vêm de outros lugares do globo. Austrália, Canadá, França, Itália, Coreia do Sul e Turquia são alguns dos países que se tornaram fãs da obra. Em sua grande maioria, a crítica especializada internacional foi positiva em suas considerações. No Brasil, no entanto, os pontos negativos predominaram. Por que será? Dica que dou: vá além do primeiro episódio e você não se arrependerá. A primeira temporada conta com oito capítulos, duração de 40 a 50 minutos cada um, em média. Já a segunda é composta por dez partes, com o mesmo tempo da primeira.


[ AGENDA ] Por Jônatas Ferreira | Fotos: divulgação

5º PET’S DAY GUARULHOS 26 de maio O Parque Julio Fracalanza recebe palestras com especialistas sobre pets, Cãominhada no entorno do parque, área de recreação para dogs, feira de adoção e distribuição de brindes e prêmios. Rua Joaquim Miranda, 428, Vila Augusta. Sábado, das 9h30 às 13h30.

sessões de Quick Massage gratuitas em apoio ao Dia do Desafio, campanha mundial, lançada no Brasil pelo Sesc, que conscientiza sobre a importância da atividade física e de outras práticas para a manutenção da saúde e do bem-estar. Não é necessário agendamento prévio. Rua Luiz Faccini, 132, Centro. Quarta, das 9h às 12h.

PODER EMPREENDEDOR BENEFICENTE 28 de maio A empresária Loredana Piovesan Glasser e a coach Miriam Tsugawa são as palestrantes da 15ª edição do evento Poder Empreendedor, desta vez com viés beneficente: a bilheteria arrecadada será doada para a Maternidade Jesus, José e Maria. Inscrições no site poderempreendedor.com.br. Colégio Carbonell, avenida Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, 2687, Vila Augusta. Segunda-feira, a partir das 18h30. R$ 50.

EXPOSIÇÃO NO ADAMASTOR Até 19 de junho A ligação entre o homem, a natureza e o cosmo, percepção que o visitante da exposição EWÉ tem ao mirar o conjunto de obras do artista Adilson Lopes. Gratuita. Adamastor, Centro. Diariamente, das 8h às 22 horas.

MASSAGEM GRATUITA 30 de maio O Senac Guarulhos oferece à população

SHOW DE JAZZ 25 de maio Show instrumental com saxofone, piano, contrabaixo e bateria. Interpretações de composições do jazz contemporâneo e da música brasileira. Aberto a todos. Espaço Novo Mundo. Av. Salgado Filho, 1453, Centro. Sexta, das 21h às 22h.

SUGESTÃO DE FILME A vida extra-ordinária de Tarso de Castro Filme biográfico do idealizador do periódico “Pasquim”, Tarso de Castro, um dos maiores jornalistas do Brasil. Ao investigar sua vida, vem à tona a história de um país embriagado pela ditadura e pela censura, onde o sonho de democracia nascia de uma geração libertária.


[ OPORTUNIDADE] Por Valdir Carleto Fotos: divulgação

Prazo para inscrição de Empresas Parceiras da Formação Profissional vai até 15 de junho

E

stá em curso na Secretaria do Trabalho a preparação para a terceira edição da Premiação com o Selo Empresa Parceira da Formação Profissional. O prazo para inscrição, que terminaria em 31 de maio, foi prorrogado para 15 de junho. Os prêmios serão entregues no dia 18 de julho, a partir das 18h30, no Auditório Luis Roberto Mesquita, da Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos. A Comissão Julgadora é formada por representantes de diversos segmentos da cidade: Arão Ruben de Oliveira, da Comissão Municipal de Emprego de Guarulhos; Misael Viana, da Secretaria do Trabalho; Paulo Nascimento, da SDCETI; Lucia C. Bezerra, da Secretaria de Educação; Gilson Nascimento, da Câmara Municipal; Claudia Sampaio, do Conselho Municipa da Criança e do Adolescente; Paulo Ruiz, do Ciesp Guarulhos; Renato Daracdjian, diretor do Senai; Mauro Arruda, do Ministério do Trabalho. O Selo Empresa Parceira da Formação Profissional é regido pela Lei nº 6.445/2008 e regulamentada pelo Decreto nº 27250/2010. Tem por objetivo enaltecer, reconhecer, divulgar e premiar o empenho das empresas e instituições de ensino na formação profissional de pessoas da cidade, com ênfase nos jovens, para que tenham a oportunidade de adquirir experiência e, assim, possam buscar vagas no mercado de trabalho.

Podem inscrever-se empresas dos setores da indústria, comércio ou serviços e instituições de educação profissional, sediadas no Município há pelo menos três anos. As instituições de ensino profissionalizante, com ou sem fins lucrativos, devem oferecer cursos de habilitação técnica e tecnológica e formação profissional destinados a jovens e adultos. São considerados programas de formação e qualificação profissional: todas as ações implementadas por empresas ou organizações, cujo objeto de atuação promova o desenvolvimento de habilidades e competências profissionais, contribuindo para a inserção de jovens e adultos no mercado de trabalho e para requalificação de trabalhadores frente às inovações tecnológicas do mundo do trabalho. Por exemplo, as empresas que atuam com os programas: Jovem Aprendiz, Projovem Urbano e Trabalhador, PNQ, Formare e outros. Até o momento, cerca de quinze empresas e instituições inscreveram-se. Porém, a secretária do Trabalho, Telma Cardia, entende que muitas outras certamente desenvolvem programas nesse sentido e que merecem obter reconhecimento. Por esse motivo, a Comissão concluiu por estender o prazo até 15 de junho. Para efetuar a inscrição, deve-se acessar o portal da Secretaria de Trabalho (www.guarulhos.sp.gov.br/secretarias/trabalho) e em seguida clicar na aba “Selo de Empresa Parceira”.


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Comprometimento e versatilidade fazem da Perfil Líder uma indústria de destaque

De “portões” abertos desde 2006, a Perfil Líder já é considerada uma das três maiores empresas do Brasil no que tange à produção de eletrocalhas, perfilados, eletrodutos e leitos para cabos. Atualmente está instalada na zona industrial de Guarulhos, numa área de 18 mil m², dispondo de um completo e moderno parque fabril, com capacidade para processar duas mil toneladas de aço por mês. À frente do negócio está José Araújo Junior, que hoje também ocupa o posto de presidente da Asec (Associação dos Empresários de Cumbica) e detém títulos como o de “Industrial do Ano”, conquistado em 2016. Em 12 anos de existência, o crescimento da companhia é notório e, embora também tenha passado pela tempestade da crise, a companhia soube aliar oportunidades com competência. “A Perfil Líder fornece todo o material de infraestrutura para fios e cabos elétricos; então, atendemos desde obras de médio e pequeno porte, como lojas dentro de shoppings, restaurantes, prédios residenciais e comerciais, etc, até obras de grande porte, como do metrô e CPTM, shoppings, hospitais, refinarias, indústrias, usinas e outras. Nosso portfólio é bastante amplo: fornecemos nossos produtos para oito estádios construídos para a Copa do Mundo, para a linha Jade da CPTM, ampliação do aeroporto, construção do Parque Shopping Maia e para obras de supermercados como Carrefour e Extra”, diz Júnior. A Perfil Líder também foi a responsável pelo nascimento de outra marca, a Eletroferro, que hoje existe para atender engenharias, construtoras, instaladores elétricos e também o consumidor final. Vende toda a linha elétrica que a Perfil não vende, ou seja, a Perfil Líder fornece toda a linha de infraestrutura para instalações e a Eletroferro complementa fornecendo a parte elétrica, como luminárias, fios, cabos, disjuntores, quadros de comando, etc.

“No início, atendíamos pequenos e médios instaladores, engenharias pequenas que retiravam com veículos pequenos e entregávamos em tempo recorde. Com o crescimento da empresa, perdemos essa agilidade de pronta entrega e consequentemente muitos desses negócios. Aí surgiu a ideia de montarmos um CD (centro de distribuição) mais próximo do Centro e das rodovias (Dutra e Fernão Dias). Nós colocamos uma quantidade enorme de itens de giro, como perfis, tubos e leitos para cabos. Ficamos assim durante dois anos, mas com o passar do tempo, vinham eletricistas no CD que retiravam esses produtos, mas também precisavam de fios e cabos e acabavam indo aos dois lugares. Esse público começou a nos pedir para ter tudo no CD. Foi quando surgiu a ideia de montar uma loja de matérias elétricos. A princípio tinha receio de colocar material elétrico e confrontar com meu cliente final, porque também vendo para lojistas. Para não ter esse confronto, surgiu a Eletroferro, que tem outro CNPJ. A Eletroferro hoje é um cliente da Perfil Líder”, explica Júnior. Recentemente, a Perfil Líder teve seu parque fabril modernizado com a implementação de novas máquinas e equipamentos. “Ganhamos em produtividade, nossa logística interna melhorou muito”. E mesmo diante de um momento econômico delicado, as perspectivas da empresa são boas. “Nossa produção não aumentou como pensávamos que fosse aumentar. É um ano de Copa do Mundo, eleição e os investidores ficam com receio, porque ninguém sabe ainda quem vai assumir ou como será o próximo ano. Contudo, conseguimos equilibrar as contas e o crescimento de volume de peças produzidas deve ser em torno de 4 a 7 por cento. Nosso faturamento deve aumentar em torno de 12 a 15 por cento”, finaliza.



Cuidar da saúde animal,

a missão da Phibro

Originária do grupo Phillip Brothers Inc, a Phibro foi fundada em 1916; tornou-se independente em 1947 e iniciou os negócios no Brasil em 1995, com a aquisição de uma unidade fabril em Bragança Paulista. Em dezembro de 2000, adquiriu os negócios globais de Nutrição Animal da Pfizer e definiu em 2003 sua identidade como Phibro Animal Health Corporation, explicitando sua missão, que é produzir medicamentos para a saúde animal. Atua em cinco continentes, mas a fábrica de Guarulhos, na avenida Presidente Tancredo de Almeida Neves, é a principal em todo o mundo. Atualmente, a unidade emprega 361 colaboradores, incluindo pessoas com necessidades especiais, 26 estagiários e dez menores aprendizes. Segundo seu diretor sênior de Operações, Odair Glavina, a empresa

investe continuamente no desenvolvimento de novas tecnologias, com foco total em biotecnologia. Cita como exemplo a construção da fábrica de Virginiamicina no Brasil: a Phibro detém o know-how de produção, desde a obtenção do micro-organismo até a fase final de purificação. Menciona também o investimento de 3 milhões de dólares na construção do Laboratório de Qualidade, Pesquisa e Desenvolvimento, com área de 1.800 m2, na planta de Guarulhos. Entre 2010 e 2017, foram adquiridas empresas no Brasil, Israel e Argentina, para produção de vacinas, microminerais e aditivos nutricionais. Toda sua produção é voltada a grandes empresas criadoras de suínos, aves, bovinos e, mais recentemente, também à aquacultura. Nenhuma linha de produtos é voltada ao chamado

mercado Pet. Ele explica que os medicamentos produzidos pela Phibro são adicionados em percentuais mínimos na fabricação de rações com as quais os animais são alimentados, nas grandes criações destinadas ao abate. Chega a 70% da produção o volume exportado. Glavina salienta a preocupação do grupo com a responsabilidade ambiental: “A legislação brasileira é rigorosa, mas vamos muito além. Enquanto a exigência legal é de reduzir o nível de matéria orgânica em 80% dos efluentes, nosso grau de purificação chega a ultrapassar 99%”, afirma. A estação de tratamento de efluentes tem capacidade para 8,5 milhões de litros. O diretor explica que a fumaça que se vê na chaminé é vapor d’água, que, ao contrário do que possa parecer, ajuda a melhorar a umidade do ar em dias mais secos.


Estação de tratamento de efluentes tem capacidade para 8,5 milhões de litros

Meio ambiente e sustentabilidade

Atividades de educação ambiental e recreação com alunos de escolas da região

Ariane Garcia, chefe do Departamento de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, enumera atividades e iniciativas da Phibro voltadas à preservação do meio ambiente e à educação ambiental. Por ocasião de 5 de junho, por exemplo, Dia Mundial do Meio Ambiente, grupos de crianças e adolescentes de escolas da cidade são convidados a passar uma tarde na empresa, participando de peças de teatro, plantio de horta comunitária, atividades de reciclagem e aprendendo sobre o aproveitamento de óleo de cozinha. Cada dois litros de óleo são trocados por duas pedras de sabão. Algumas ações são feitas em parceria com a Casa de Convivência, ONG cuja sede é perto da empresa. Por meio do Projeto Phibro Sustentável, famílias da região são convidadas a conhecer a empresa de perto. Mães participam de oficinas de bijuterias, oficinas de culinária e de outros aprendizados que lhes permitem auferir ganho para sobrevivência ou para complementar a renda familiar. Parte do que produzem a partir dos cursos pode ser comercializada entre funcionários da Phibro. Já o projeto Phibro de Portas Abertas recebe famílias para um tour pela fábrica e oferece testes de glicemia, pressão arterial, orientação sobre saúde bucal e nutrição, por exemplo. Motivando colaboradores a atuar nesse trabalho de conscientização, há o Grupo Fazendo a Diferença, pelo qual, além de dedicar-se a esse trabalho social, funcionários da empresa colaboram mensalmente com doações que custeiam despesas com essas atividades. “Mais importante do que o valor arrecadado é que essas pessoas estão plenamente engajadas na busca de resultados concretos”, comenta, acrescentando que o mais recente Pic-Nic Literário reuniu 114 crianças para uma tarde inesquecível de conhecimento e, no final do evento, ganharam obras do Folclore Brasileiro.


[ CAPA ] Por Valdir Carleto e Tamiris Monteiro Fotos: Rafael Almeida e divulgação

Guarulhos produz

o que você consome Você consome o que Guarulhos produz?

É

muito provável que quem está lendo esta revista consuma produtos fabricados em Guarulhos e não se dê conta disso. Nesta edição extra da Weekend, em comemoração ao Dia da Indústria, 25 de maio, queremos destacar o quanto as empresas da cidade estão presentes na vida da população. Muitas marcas que fazem parte do cotidiano dos brasileiros e mesmo de povos de outros países são produzidas em Guarulhos, por empresas especificamente da cidade ou que fazem parte de grupos e têm uma unidade local. Na capa, expusemos alguns exemplos. Consideramos importante que os consumidores saibam que esses produtos são de Guarulhos e que, na medida do possível, deem preferência às marcas guarulhenses, ajudando a gerar empregos e impostos na cidade. Em alguns casos, pode não ser factível. O Toddy, por exemplo: se o consumidor prefere achocolatado de outra marca dificilmente mudará para prestigiar o produto local. Já em relação a muitos outros tipos de produtos, porém, por suas características semelhantes às de outras marcas, essa conscientização pode favorecer as marcas locais. A Damapel está no mercado há 55 anos, com foco na produção

de papéis absorventes, como os higiênicos Dama e Fancy, lenços Pop Safari, papel toalha Quick e guardanapos Donna. Foi pioneira na implantação de tecnologia de ponta e alto grau de automação nesse ramo com foco na preservação do meio ambiente. Como reconhecimento pelos investimentos em sustentabilidade, recebeu o prêmio “Empresa Amiga do Meio Ambiente” em 2016. Estabelecida no bairro do Bonsucesso, com mais de 40 anos de experiência em produtos de higiene e limpeza doméstica, a Gtex Brasil soma dez marcas em seu portfólio: Baby Soft, Urca, Ufe, Amazon, Cristal, Rio, Ruth Care, Clean Max, Dipol e Scarlim. Com quatro fábricas, nos Estados de São Paulo, Pernambuco, Mato Grosso e Rio de Janeiro, conta com 1.200 colaboradores e está entre as 10 maiores empresas do segmento; teve expansão de 20% em 2016 e 2017. Há produtos guarulhenses que são campeões de venda, como os da Bauducco, exportados para o mundo todo. O fabricante é a Pandurata Alimentos, que também produz a marca Visconti e tem unidades fabris e centro de distribuição em Guarulhos, além de fábricas em São Paulo e Extrema (MG). Há pouco tempo, a empresa lançou o pão de forma Visconti, concorrendo com marcas sedimentadas no mercado.


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[ CAPA ]

Entre elas, está a Panco, que também tem fábrica em Guarulhos, no Jardim Aracília, Bonsucesso. No mesmo bairro, está a General Brands, que fabrica os sucos Camp, em pó ou líquido, e agora lançou chocolate em tablete e detém também as marcas Fructus e Gang. A Ambev, presente em todo o Brasil e em vários países, tem uma grande fábrica em Guarulhos desde a década de 1970. No ramo farmacêutico, Guarulhos conta com o Aché Laboratórios, além da Alergan e a Stiefel. A Mebuki, da vila Endres, fabrica assentos sanitários, inclusive modelos destinados a pessoas com necessidades especiais.

PRESENÇA INDIRETA NA VIDA DAS PESSOAS Porém, nem só de produtos consumidos diretamente pelas pessoas vivem as indústrias de Guarulhos. Muitas outras estão presentes indiretamente na vida dos guarulhenses. A Fesma, por exemplo, fabrica componentes de elevadores, escadas rolantes e até das máquinas para saques de dinheiro no auto-atendimento dos bancos. A Big Format produz infláveis gigantes como o Pixuleco e o pato da Fiesp. Muitos devem se perguntar o que produz a Phibro, entre as avenidas Presidente Tancredo Neves e a Monteiro Lobato. Diferentemente do que muitos guarulhenses pensam, a Phibro nada tem a ver com a Pfizer. Na verdade, antes de ser adquirida pelo grupo Phillip Brothers, a empresa era o braço da Pfizer que atuava no ramo de saúde animal. Em dezembro de 2000, a Phibro, que já tinha uma unidade em Bragança Paulista desde 1995, adquiriu a fábrica de Guarulhos e desde então a atividade é totalmente independente. Produz medicamentos para grandes criadores de animais geralmente para abate. Incluem-se entre os clientes, grupos como Aurora, BRF (Sadia e Perdigão), JBS (Seara, Friboi, Swift), Marfrig e Cargill. Certamente, portanto, praticamente toda a população consome produtos oriundos de animais que podem ter sido tratados com medicamentos produzidos pela Phibro em Guarulhos.

POR QUE MANTER UMA EMPRESA EM GUARULHOS? Alguns guarulhenses ainda torcem o nariz para a cidade, achando que em São Paulo ainda há mais oportunidade e opções do que aqui, mas muitos empresários que mantêm suas indústrias no município encontram boas razões para ficar e prosperar com seu negócio. É o caso da 4Truck, que tem foco no desenvolvimento e produção de implementos rodoviários para o transporte de cargas. De acordo com Osmar Oliveira, sócio fundador da empresa, o primeiro e principal motivo que o fez instalar sua companhia na área industrial da cidade foi o fato do seu negócio ser do setor de transportes rodoviários. “Nosso cliente potencial é muito ligado ao transporte. Guarulhos é uma cidade que tem muito disso, pois está próxima das principais rodovias, no eixo Rio-Minas-São Paulo. Os grandes produtores de implementos rodoviários estão aqui e as principais empresas do setor também. Outra razão é porque a cidade me acolheu muito bem. Tenho uma amiga de Guarulhos, a Loredana Glasser, que é muito especial. Nos conhecemos porque trabalhei muito tempo no ramo da construção civil, a Loredana era fornecedora de blocos para as empresas que trabalhei; então, quando liguei para ela e disse que estava pensando em instalar minha empresa em Guarulhos, ela me deu muito apoio, me apresentou pessoas e me ajudou a encontrar um lugar, logo me aproximei de entidades como Asec e Ciesp e me senti abraçado. Gostei! Acho que foi uma decisão acertada”, relata.

A habilidade de se reinventar faz parte do DNA das indústrias de Guarulhos Existem empresas bastante tradicionais na cidade e muitas delas apresentam uma forte resiliência quando o assunto é se transformar e sobreviver às mudanças do mercado. É o caso da indústria Hammer. Instalada aqui desde 1962, com sede própria na avenida Dr. Timóteo Penteado, a companhia teve seu início em 1951, no bairro da Penha. A empresa atende os segmentos farmacêuticos, veterinário, alimentício, cosmético, químico e construção civil, com produtos próprios ou prestando serviços tanto na injeção plástica quanto na personalização de produtos em serigrafia, tampografia e hot-stamping. Quando nasceu, a Hammer era uma prestadora de serviços mais voltada para a parte de desenvolvimento de ferramentas, mas ao longo dos anos as mudanças foram inevitáveis e fizeram com que a companhia se tornasse uma das principais distribuidoras de seringas para a área veterinária. “A história da empresa começou com meu avô. Depois da guerra (Segunda Guerra Mundial), ele veio para o Brasil e tinha formação de ferramenteiro. Em Guarulhos, ele conheceu o presidente da Brinquedos Estrela. A partir desse contato, começou a desenvolver algumas ferramentas para a marca e uma delas foi feita para produzir a pupila da boneca Dorminhoca, que abria e fechava os olhos. Começamos com uma máquina chamada de “mula manca”, que você tinha que pegar material, jogar no funil e dosar manualmente. Depois ele foi desenvolvendo outras ferramentas, terceirizamos uma parte para a Estrela e começamos a ter outros clientes, também na área de prestação de serviço. Foi assim até 1978, quando meu avô faleceu”, conta a diretora da empresa, Rosemary Hammer. O pai de Rosemary deu continuidade ao negócio e também passou a desenvolver ferramentas próprias. “Em 1998 já estávamos desenvolvendo uma embalagem para linha veterinária. Na época recebemos a solicitação de uma empresa, a Novartis, que importava uma seringa para uso intramamário e foi lançado um desafio para nós. O ferramenteiro topou desenvolver e começamos a entrar nesse segmento da linha veterinária. Foram oito meses para desenvolver o ferramental, mais seis só testando matéria prima, até que chegamos numa receita. A partir daí, começamos a divulgar essa embalagem. Conseguimos atender a maior parte das indústrias farmacêuticas veterinárias. E assim começamos a abrir um caminho com esse item. Depois de alguns anos, nos aprimoramos. Lançamos outras medidas: além da seringa de 10ml, temos seringas de 3ml, 5ml, 30ml, vários formatos, atendimento para linha equestre, de pets e até pássaros. Conforme a necessidade do cliente e dentro do que já temos, tentamos atender”, ressalta.


O Click Guarulhos apóia a gestão Guti?

NÃO! O Click Guarulhos faz oposição à gestão Guti?

NÃO! O Click Guarulhos está sempre ao lado da população. Use o #vcrepórter para enviar queixas e sugestões, com foto ou vídeo!

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16/05/2018 21:29:28


[ CAPA ] Dados do SIRF/2017 apontam que existem cerca de

2.600 indústrias na cidade.

Já o Ministério do Trabalho (MTb) divulgou na RAIS/2016, último dado disponível,

4.227

estabelecimentos industriais.

Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A., AMBEV S.A., Allergan Produtos Farmacêuticos S.A., Biosintética Farmacêutica Ltda.; ABB Ltda., Danone Ltda., Editora FTD S.A., Karina Indústria e Comércio de Plásticos Ltda., Saint Gobain do Brasil Produtos Industriais, Cummins Brasil Ltda., aparecem como as indústrias mais representativas da cidade, segundo a Prefeitura.

INDÚSTRIAS TRAZEM DIFERENTES POSSIBILIDADES E AJUDAM A EXPANDIR A ECONOMIA LOCAL Como mencionado no publieditorial da Perfil Líder, o sucesso da marca foi responsável pelo nascimento da Eletroferro, que hoje dispõe de uma completa linha elétrica que atende engenharias, construtoras, instaladores elétricos e também o consumidor final. Ou seja, um negócio de sucesso gerou outro negócio promissor e a boa notícia é que a Eletroferro, muito em breve, será alocada em um espaço maior. “Surgiu um ponto na avenida Guarulhos, ao lado da Arcelormittal. Lá será a nova loja, com o dobro do tamanho de onde estamos hoje, é uma loja que vai ter estacionamento na frente e no fundo. Esse local também concentra um fluxo maior de pessoas e os ônibus param praticamente na porta, acho que vamos ter um aumento de faturamento no balcão com essa ampliação”, revela José Araújo Júnior, diretor da Perfil Líder. Vendas pela internet também é um projeto futuro que Junior vem estudando.

COMO E QUANDO TEVE INÍCIO A HISTÓRIA DE EXISTIR UMA ZONA INDUSTRIAL NA CIDADE? Não há dados precisos sobre essa informação, mas acredita-se que o processo de industrialização da cidade começou no início do século XX com a chegada do Tramway da Cantareira (Trem da Cantareira – ramal Guarulhos). A incipiente industrialização ganhou um forte impulso nos anos de 1950, com a construção da rodovia Presidente Dutra, um dos principais marcos da industrialização de Guarulhos. A partir daí o munícipio passou a atrair uma grande concentração de indústrias no entorno da rodovia, mais precisamente nas proximidades do bairro de Cumbica, o que futuramente iria resultar no polo industrial. Um segundo grande impulso na industrialização da cidade ocorreu em 1985, com a inauguração do Aeroporto.

As indústrias de Guarulhos geram mais de

87 MIL

postos de trabalho formal, ou seja, com carteira assinada.

Guarulhos possui a Lei 7.306, de 2014, que trata de Incentivos Fiscais: ela prevê a isenção de até 100% do IPTU por um período de até 10 anos para as indústrias que venham a se instalar na cidade e também a isenção do ISSQN da mão de obra utilizada na construção do parque industrial. Em relação às que já estão instaladas na cidade, essa mesma lei prevê a isenção do ISSQN sobre a mão de obra utilizada na ampliação do seu parque industrial.


25 de maio Dia da

INDĂšSTRIA Orgulho de ser uma indĂşstria

Guarulhense!

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PUBLIEDITORIAL

4TRUCK: SINÔNIMO

DE INOVAÇÃO E DINAMISMO A 4TRUCK nasceu em 2012 e em seis anos de atividade consolidou-se como um dos principais fabricantes de implementos rodoviários para a linha de vans e caminhões sobre chassi. E não foi à toa que em menos de uma década a empresa tenha conseguido tanto destaque; afinal, inovação, criatividade e dinamismo são características fortes da companhia. Sempre com um olhar bastante atento às necessidades do mercado, Osmar Oliveira, sócio fundador da empresa, fez com que a 4TRUCK buscasse transformar-se ou adaptar-se a cada oportunidade ou crise que surgisse. “Quando nascemos, em 2012, a febre eram os VUCs (veículos urbanos de carga); em 2013, já estávamos fazendo toda a linha de veículos sobre chassi, de 3 a 12 metros de comprimento. Em 2014, começamos a produzir baús isotérmicos para transporte de carga com temperatura controlada. Em 2015, o mercado despencou demais, ficamos bastante preocupados e começamos a fazer implementos customizados, como carrocerias para transporte de postes, manutenção de redes elétricas, baús com palco e palanques para shows e comícios. O ano de 2016 foi ainda pior que 2015, com a venda de caminhões (principal termômetro do setor) despencando para 1/3 do que foi dois anos antes. Resolvemos então investir no segmento de reformas e serviços, criando a SOS BAÚ, unidade do grupo voltada para a manutenção de frotas multimarcas de implementos”, conta. Mantendo o DNA inovador, em 2017 a empresa resolveu inserir as unidades móveis no portfólio. “Começamos a perceber uma demanda grande de empresas buscando embarcar seus negócios em soluções sobre rodas, como forma de levar seus produtos e serviços para mais próximo do cliente. Franqueadores enxergam o modelo como potencial para a divulgação da marca, gerando experiências para seus consumidores”, explica Oliveira. Uma unidade móvel compacta pode abrigar negócios como

escritório, barbearia, confeitaria, quitanda, oficina, entre tantos outros segmentos. Entre os projetos de destaque desenvolvidos pela 4TRUCK estão a oficina móvel da Volvo, que oferece revisão de caminhões na estrutura do cliente, evitando o deslocamento até alguma concessionária, e a “Quitandinha”, estruturada para levar frutas e verduras frescas para dentro de condomínios. Também em andamento está uma unidade móvel que atenderá a marca Bimbo, desenvolvida para ser uma confeitaria para crianças. O cliente procura a 4TRUCK com um projeto já formatado ou quando possui somente a idéia. A empresa dá todo o suporte na formatação dos projetos e estudo do melhor formato para atender a necessidade do cliente. O equipamento pode ser comprado ou locado, sendo este último modelo o preferido para quem não tem volume alto de capital para investimento imediato ou quer testar o modelo antes do aporte definitivo.

Mais uma conquista de peso

Neste ano a 4TRUCK aposta numa nova parceria para reforçar sua marca e proporcionar experiências para seus clientes e parceiros. A empresa é a nova patrocinadora da equipe Lucar Motor Sport, que disputa a Copa Truck pela escuderia Iveco e tem os corredores Beto Monteiro (campeão do torneio em 2017) e Luiz Lopes como destaques. Entre outras ações que serão feitas durante a temporada, a implementadora customizou a carreta responsável pelo transporte dos caminhões de corrida da equipe, que agora contém oficina e dormitório para o time de mecânicos. O equipamento leva o nome da corporação em letras garrafais, o que proporcionará visibilidade para a marca nos diversos estados brasileiros, além das rotas na Argentina e Uruguai. Ou seja, a 4TRUCK segue a passos firmes buscando ganhar o mercado, as pistas e o mundo.



Guarulhos, 25/05/2018 Ano 9 - Edição extra n.º 398A

clickguarulhos.com.br

Produtos de Guarulhos Weekend comemora o Dia da Indústria mostrando à população local que ela pode orgulhar-se de suas empresas e fazer a diferença para gerar empregos e impostos na cidade


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