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MARINGÁ destino de excelência para cuidados médicos

Quem busca motivos para conhecer Maringá, pode ter dificuldade de escolher apenas uma razão para se render aos atributos do município. Eleita por três vezes pela consultoria Macroplan, em parceria com a revista Exame como ‘Melhor Cidade para Viver’ do país, Maringá ostenta títulos de fazer inveja a cidades do mesmo porte e, quiçá, a cidades ainda maiores. Do turismo de eventos e negócios, passando pela farta arborização, paisagismo e planejamento urbano, até chegar a imensa variedade de serviços especializados, seja na educação, na saúde ou ainda na tecnologia da informação, o munícipio é referência em desenvolvimento socioeconômico e, consequentemente, em qualidade de vida.

Com Produto Interno Bruto (PIB) de mais de R$ 20 bilhões registrados em 2020, a economia da Cidade Canção é a que mais cresce entre as três maiores cidades do Paraná.

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Já o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,808 é maior que a média latino-americana, e a renda per capita de R$ 46.507,75 é superior à média estadual e nacional.

Dados como estes têm atraído novos moradores para a cidade, que, de acordo com a prévia do censo Demográfico de 2022 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atingiu a marca de 454.146 habitantes, um crescimento de mais de 97 mil habitantes em 12 anos, atrás apenas da capital Curitiba.

Um dos motivos que fazem a cidade estar no topo do ranking de ‘Melhor para viver’ é a qualidade dos serviços de saúde, tanto na rede pública como na privada. O município é gestor pleno na área, ou seja, tem autonomia e responsabilidade total pela gestão das ações e serviços de saúde em seu território, desde que estejam em conformidade com as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, investe quase o dobro do que determina a legislação, que seriam 15% do orçamento. “Atualmente, em Maringá, quase 30% do orçamento é destinado à saúde, o que equivale a cerca de R$ 275 milhões por ano. Este valor praticamente se equipara ao que veio da União em 2022, cerca de R$ 295 milhões”, afirma o Secretário Municipal de Saúde, Clóvis Augusto Melo.

Aos valores da União e do município, ainda se somam os recursos que vêm do estado, cerca de R$ 35 milhões no ano passado. É com o montante das três esferas que o município oferece desde assistência básica até tratamentos e procedimentos complexos, como cirurgias cardíacas, oncológicas e muito mais. “Maringá conta com o Hospital

Municipal Thelma Villanova Kasprowicz, que hoje funciona com plena capacidade e é uma das referências para mais de 1 milhão de pessoas das 30 cidades que integram a 15ª regional de saúde. Temos também o Hospital Universitário de Maringá (HUM), gerido pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), que é referência em traumas”, afirma.

E recentemente, a cidade ganhou o Hospital Almodin, referência em cirurgias oculares e fertilização in-vitro, onde desembarcam pacientes de todo o país e do mundo.

A cidade conta ainda com 34 Unidades Básicas de Saúde (UBS), duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e uma ampla estrutura para atendimentos especializados, como os de Saúde Mental e Odontologia, sendo esta última referência nacional. Isso sem falar do Hospital da Criança, que tem 25 mil metros quadrados e, quando atingir o pleno funcionamento, contará com 40 leitos de UTI neonatal e pediátrico. “Por dia, a rede pública de saúde de Maringá atende cerca de dez mil pessoas, isso sem contar os atendimentos eletivos, que só em 2022 foram mais de 200 mil”, diz.

Além do forte investimento na área, Maringá, que em 2022 tinha pouco mais de 2500 médicos ativos, segundo o Conselho Regional de Medicina (CRM), tem outra vantagem na saúde frente a outros municípios: a cidade forma centenas de profissionais todos os anos. Só de médicos, são cerca de 400 em três universidades. “Nosso material humano é muito qualificado, tanto que temos diversos servidores com mestrado, doutorado e até pós-doutorado atendendo na rede pública”, afirma. A parceria com as universidades permite ao poder público firmar convênios, como por exemplo, para que estudantes façam estágios nas unidades do município, o que ajuda tanto no atendimento à população como na formação acadêmica.

Da troca com a iniciativa privada vem outro detalhe importantíssimo para o sucesso da saúde em Maringá: o atendimento feito pelo SUS em clínicas e hospitais privados. “Temos visto uma grande movimentação dos grandes grupos de saúde em Maringá, com diversas aquisições de hospitais, por exemplo. Isso é muito positivo para a cidade, que consegue ampliar o atendimento e garantir assistência gratuita e de extrema qualidade aos munícipes e, com isso, elevar os indicadores do município e consolidar a cidade como referência em saúde”, finaliza.

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