ALMANÁUTICA Informativo Brasileiro de Náutica e Esportes do Mar – Ano III – nº 14 – set./out. 2014 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
ISSN: 23577800 14
PRA QUEM TEM O MAR NA ALMA E QUER MAIS CONTEÚDO!
Guarapiranga em Festa
Novo TTNAB Salvador
Lagosta: aprenda a fazer
O novo Beneteau 35
Jogos Olímpicos da Juventude Seca na hidrovia Meteorologia e Oceanografia Eleição no ICSC Capotaria revitalizada Aquece Rio Jet, Sup, Kite, Va’a, Mergulho, Artigos e muito mais!
ALMANÁUTICA
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EDITORIAL
No abismo
Se você olhar os veleiros pelo litoral brasileiro, vai achar basicamente dois tipos: novos e velhos. Por trás da aparente obviedade, esconde-se um abismo do mercado náutico brasileiro, e no fundo, nós, consumidores. De um lado, os veleiros que em geral tem mais de 30 anos e são passados de dono para dono conservados, reformados diversas vezes ao longo de décadas. Do outro lado do abismo os novos, que se dividem em brazucas e importados, estes últimos cada vez mais numerosos. E por um simples fato: acabam saindo quase que pelo mesmo preço que os aqui produzidos, pelo excesso de impostos, falta de mercado e incentivos a que os estaleiros que heroicamente se propõem a construir, devem sujeitar-se. Decidido o valor, por alguns pés a menos adquire-se um importado em menos tempo e com uma produção em escala que garante a correção de erros de acabamento e projeto em pouquíssimo tempo, de maneira que quando chega às suas mãos já está pra lá de testado. O mercado pífio do Brasil já enterrou muitos estaleiros (a maioria daqueles veleiros velhinhos lá do outro lado do nosso abismo e alguns até recentes...), e deixou muita gente sem emprego. Emprego aliás que custa ao empresário um absurdo inexplicável pela política trabalhista paternalista, cara e surrealista. E nossos governantes estudam a cobrança de IPVA para embarcações! Enquanto isso as iniciativas de escolinhas de vela pelo litoral vivem de esmolas, ao invés de incentivos governamentais. E a educação física nas escolas litorâneas continuará a ser a bola de futebol por muitos e muitos anos ainda. Nossos campeões continuarão vindos de uma elite que pode ter e manter um barco às próprias expensas. Para comparar, vamos lembrar um pouco da entrevista que fizemos com Tom Touber (Volvo Ocean Race) na edição anterior: “Hoje na Holanda há mais de um milhão de barcos e mesmo para as crianças a vela é um esporte nacional. Mais da metade das crianças menores de 16 anos passa pelo menos uma vez na vida por um acampamento de vela, treinados e com muita diversão com seus amigos. Devido a existência da vela nos muitos clubes, ela não é um esporte de elite, mas é acessível para a maioria das pessoas. Isto resultou em uma forte indústria naval”. Entendeu a profundidade do abismo? Ricardo Amatucci - Editor
Foto da capa
Murillo NOVAES Aquece Rio
A gloriosa ex-capital da república, hoje capital do estado homônimo, Rio de Janeiro, foi palco, neste inverno que já se vai, de um dos principais eventos mundiais da vela olímpica, a regata-teste das raias que serão o epicentro do mundo vélico no vindouro 2016. Como já é sabido pelo dileto leitor – tendo sido, inclusive, alvo de nossas críticas neste mesmo espaço de alma boa e náutica –, a cloaca de Guanabara é o destino final de boa parte dos vergonhosos 70% do esgoto não tratado, ou mal tratado, da cidade que almeja, e merece, ser a vitrine do mundo daqui a dois anos. Nesta altura, já é também de domínio público que os prometidos (ao COI e a nós) 80% de despoluição da baía (número, aliás, de delírio quase surrealista já que não há índices sintéticos e confiáveis do problema como um todo...) não serão alcançados nem que a vaca tussa ou que o golfinho engasgue, como preferir. Parafraseando o incansável guerreiro da biologia carioca, Mario Moscatelli, nossas “otoridades” não estão nem aí. E cumprir metas e promessas não é bem o ponto forte de nossos dirigentes, convenhamos. Infelizmente. E nem entremos muito no mérito do PDBG – Plano de Despoluição da Baía de Guanabara, porque dos seus quase 20 bi investidos em décadas, mais da metade evaporou em tenebrosas transações. Mas nos voltemos ao mar. E a Deus, que é brasileiro, e a Éolo, que gosta bem de soprar, e a Netuno, que protege as criaturas marinhas, e até mesmo a São Sebastião, padroeiro deste lar. Pois não é que o evento-teste transcorreu de forma tranquila e
foi um sucesso? I-na-cre-di-tá-vel!! Aqueles que estiveram na marina da Glória e viram a praia onde desciam as pranchas e os catamarãs com água translúcida devem estar, como eu, se sentindo tocados pela graça divina. Deve fazer mais ou menos uns 10 anos que aquela prainha, ao lado da praia do Flamengo, não experimentava uma água tão limpa. Milagre! Milagre! Milagre!! Oremos ao senhor. E agradeçamos penhorados às correntes marinhas de sul, às poucas chuvas no período e à proverbial sorte que acompanha esta gente bronzeada que mostra seu valor. É verdade que os barcos cata-lixo e as barreiras nos rios que desembocam na Guanabara estavam funcionando e enxugando o gelo do problema do lixo flutuante da maneira que podiam e ajudaram marginalmente. E é verdade também que não houve, salvo um problema pontual aqui e ali, nenhuma catástrofe desportiva grave para nenhum atleta devido ao lixo. Embora Bimba, nosso multicampeão da RS:X, e alguns gringos tenham tido que retirar da quilha de suas pranchas os gregos souvenires plásticos presenteado pela nossa generosa baía. Enfim... O fato é que no principal problema de nossas raias olímpicas, a água suja, que fará do Rio, inevitavelmente, as mais poluídas de todos os tempos das olimpíadas modernas, demos uma sorte tremenda. Teremos novamente a mesma sorte em 2015, na próxima regata-teste? Em 2016 nos jogos? Não sei. E me preocupa muito não sabê-lo. E é evidente que é necessário e urgente o maior esforço possível de mitigação do problema (porque solução, nesta altura, é inviável) por parte dos governos. Que as urnas sejam generosas com nosso meio ambiente. No entanto, do ponto de vista técnico e da organização o Aquece Rio foi um sucesso. Os cinco campos de regata, dois deles bem para fora da barra, em frente a Copacabana e Niterói,
permitiram disputas técnicas, de qualidade, e com tudo, de CRs a juízes e auxiliares, funcionando muito bem de maneira geral. Ponto para nós. E parabéns ao Waltinho Böddener e suas noites mal dormidas. O outro problema crônico destes jogos sem legado aparente para a vela nacional, as instalações da marina da Glória, deram conta do recado. Mesmo com tudo montado como estruturas provisórias, o imenso espaço do lounge superior e os pátios de barcos eram amplos, funcionais e confortáveis. Detalhe um “pouquinho” negativo e bastante nojento foi ver e, principalmente, sentir o cheiro daquela vala negra que desemboca bem na bacia da marina nas proximidades do píer onde, justamente, se concentravam os botes das delegações estrangeiras. Deu vergoinha. Brava! Mas nada que uma rede coletora não resolva. No fim, o saldo é altamente positivo. Eu, lá no bote de imprensa, responsável pelos insanos coleguinhas das imagens, e acredito que todos que trabalharam para que o evento transcorresse da melhor forma possível, saí satisfeito. Os atletas, na sua esmagadora maioria, saíram contentes também e as críticas, sempre tão necessárias e importantes para o aprimoramento de qualquer coisa, foram feitas e ouvidas. E espero que sejam levadas em conta por aqueles que tem alguma condição de melhorar a competição de vela olímpica no Rio de Janeiro em 2016. Não podemos esmorecer. Há ainda muito por fazer. E vamos torcer! E por falar nisso, para finalizar, os meus parabéns mais orgulhosos e sinceros à dupla Martine Grael e Kahena Kunze, nosso único ouro, velejando em casa. Arrebentaram, meninas!! Fui!! Murillo Novaes é jornalista especializado em náutica. Mantém o blog www.murillonovaes.com
Dos Leitores “Acabo de ler a estória na coluna do Hélio Viana, como sempre, muito bem escrita. Mas essa, fez com que eu revivesse os maravilhosos dias que, por algumas vezes, curti com ele naquela região e com aquelas pessoas. Que gostoso!”
“Queremos agradecer a valiosa colabora“Parabéns pelo esforço que tem feito para ção deste importante meio de comunicação divulgar a vela no Brasil!” no apoio à vela. Será um bom incentivo para a vela e clubes na Guarapiranga. Bons ventos.”
Fernando Kwasnicka – Ilhabela/SP
Sergio Utagawa - São Paulo
Crônicas Flutuantes Disformática
Teria sido lido num hebdomadário de importância editado em cidade de bom porte, situada entre as latitudes 21º e 25º dentre os oito mil e tantos quilômetros de praias límpidas do Salvelindo: nova marina, instalando-se em área nobre do litoral X, admite para inicio imediato marinheiros vários. A fila de candidatos ia, da portinhola vigiada por câmaras, drones e um segurança a la Maguila, até a birosca do Caôro, distância que somava aí coisa de uns oitenta e sete, oitenta e oito passos... O mar, por de trás das luxuosas dependênA foto desta edição é de Ricardo Amatucci cias, aparentemente estava calmo. e mostra a cauda de uma baleia jubarte nas imediações de Abrolhos (BA). - Dá licença moço, eu vim por causa do anúncio... o do jornal. Almanáutica: - Inserir folha de rosto. Jornalista Responsável: Paulo Gorab - Sô daqui mesmo do bairro. ISSN: 23577800 14 - Verificando o nome do usuário e a Jornal bimestral, com distribuição nacional senha. nos principais polos náuticos do Brasil. - Sabe que é moço, faz tempo que eu... Ano 03, número 14 set./out. de 2014 - Nome do usuário e senha inválidos. Depto. Jurídico: Dra. Diana Melchheier - Aqui nessa região pobrinha nossa... Contato: falecom@almanautica.com.br Almanáutica é uma marca registrada. - Selecionar sumário e gerenciar fontes Proibida a reprodução total ou parcial. bibliográficas Visite nosso site e fique por dentro das novi- Do quê que se trata exatamente? Eu dades diariamente: sei fazer um pouco de tudo, sabe? www.almanautica.com.br
- Ajuda do Outlook Express ou mostrar o assistente do Office? - É... bem, escola mesmo eu nunca passei do premero ano do grupo mas... - Definir acesso e padrões do programa. - Desde de piazinho que eu ajudava o velho na lida da pesca... sô bão de remá! - Central de soluções HP: fazendo logoff de username. - Tem tempos que o pescado quase que sumiu cá por esses canto. - Layout da Web ou direto para o Hiperlynk? - Olha moço... o senhor me descurpa mas... - Não é possível estabelecer uma conexão. - Mas... mas... Tava no jornal que não precisava de... - Conexões de rede... Barra de tarefas. - Tarefas é comigo mesmo, é só mandar. - Windows Media player: visualizar impressão. - Peraí seu moço, que eu sou honesto eu garanto. Só não tenho carteira de trabalho. - Salvar como página da Web de arquivo único? - Tô achando que num sô o único não... tem uma fila aí ó!... inté o Caôro! - Dados de aplicativos Microsoft.
Ronaldo Coelho – Veleiro Feitiço - SP
Coluna do escritor José Paulo de Paula - Perdão, mas é barco de motor, daquelas lanchinha ou de vela? - Times new Roman ou Arial Ronded MT Bold? - Olha seu moço... Eu vim por causa do anúncio...o do jornal; num falava que precisava de falar ingrêis. - Conectar-se ao computador remoto ou Dropbox? - Não senhor, isto é, não sei, mas... drópi o quê? - Esse programa executou uma operação ilegal e será fechado. - Olha doutor... - Ctrl+ALT+Shift+Del - Precisa francêis também? - O computador a qual você está tentando se conectar não responde. Tente novamente mais tarde. - Eu...eu... olha... - Todo o conteúdo não salvo será perdido. - Mas eu ainda nem comecei!!! - Excluir arquivo para a lixeira! - O senhor tá querendo dizer que eu sou... - Próximoooo. José Paulo é biólogo, artista plástico, capitão amador e conta, em crônicas com muito humor, situações vividas a bordo com sua família no livro “É proibido morar em barco”, à venda na Livraria Moana
Umas e Outras
Histórias de um navegante im pre ciso
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UM GIRO PELA COSTA As principais notícias de Sul a Norte. O que acontece nos polos náuticos.
Rio Grande do Sul Santa Catarina Opt Jangadeiros Eleição no ICSC Soling no VDS a lio Vian Por Hé
Que liberdade é essa, que aprisiona a alma? Eu sempre tive curiosidade de saber o que acontece depois com quem realiza A Viagem dos sonhos. Uma resposta original veio da boca do baiano Cristiano Rolim, que deu a volta ao mundo no B&B 36´ Vagabond, bem relax, com muitas festas e nenhum Radar, AIS ou SSB: rapaz, sinceramente eu não sei, acho que vou estudar filosofia. Confesso que tive um choque quando Egle e Ivan Perdigão anunciaram a venda do Taai-Fung II, o Samoa 29’ construído no grupo autodenominado Sindicato Ajuricaba - quando nos juntamos para fazer oito barcos projetados por Roberto Cabinho Barros. Depois de cruzeirar em flotilha comigo entre São Francisco do Sul e Natal e morar a bordo por três anos, os Perdigões resolveram voar mais alto. Agora viajam de avião! Na época Ivan contou que não houve nada extraordinário por trás da decisão, apenas que o barco estava sendo pouco usado. O mesmo motivo levou Vilmar e Gina Brás a venderem o Jornal, também irmão gêmeo do MaraCatu. O casal deu a volta ao mundo em quatro anos e meio e na volta fundou a ONG Associação Náutica de Itajaí – ANI, a escola do mar para jovens que é referência em inclusão social, educação ambiental e cultura náutica. Já Marçal e Eneida Ceccon venderam o Rapunzel, um Dinieper de aço de 43 pés, e se embrenharam no mato. Decisão difícil para quem construiu seu barco e viveu 21 anos a bordo. Marçal conta tudo lá no blog (http://wp.me/p9E59-1HC) e eu tomo a liberdade de resumir aqui pra fazer caber nesse espaço. Hoje eles moram numa casinha de madeira que mais parece um barco, na beira da represa de Igaratá-SP. O correio não chega lá, não tem CEP, nem sinal de telefone ou internet. “É quase como morar na Ilha da Cotia”. Marçal logo descobriu que “grama é a craca de quem mora em uma chácara, menos mal que não precisa cortar ela em apneia!”, então, pra ocupar as mãos, está restaurando um Dodge M37, jipão 4X4 da guerra da Coréia. O casal mudou de offshore pra off road! O curioso é que nos últimos anos a bordo eles perceberam que a liberdade desse estilo de vida faz com que se deixe de curtir certas coisas que depois se tornam importantes. A vida a bordo é um barato, mas o barco é um compromisso natural que limita a participação na vida familiar, as oportunidades, os interesses. Como ele anteviu em 2007, na legenda de uma foto do seu livro Um Giro Pelo Atlântico: Que liberdade é essa, que aprisiona a alma? Quando saíram para o mar em 1991 eles já sabiam até quando ficariam a bordo: enquanto houvesse a perspectiva de viajar. “Não fazia sentido viver em um barco só por ser diferente ou exótico, barcos são para viajar”. É a síntese de tudo. De que adianta morar a bordo se o barco não sai do porto? Eu não sei por você, mas o que tenho a fazer agora é tirar a bunda dessa cadeira, dar umas demãos de tinta anti-incrustante no MaraCatu e sair pra velejar. Hélio Viana é cruzeirista de carteirinha, mora a bordo do MaraCatu, leva a vida ao sabor dos ventos e mantém o maracatublog.com
Iniciou em setembro o Curso Optimist I, que tem como principal objetivo a iniciação à vela para crianças de 8 a 14 anos que querem aprender a velejar de uma forma divertida e segura com o barco da classe Optimist. A iniciativa é do setor de vela do Clube dos Jangadeiros, celeiro de campeões do Opt. “Abordamos assuntos como as partes do casco e da vela, direções do vento, montagem do barco, nós básicos, manobras, formas de velejar (ênfase em través), saída e chegada à rampa, virada e Bossa Nova vence o Troféu Amizade desvirada”, destaca a instrutora Carol Boening. As aulas acontecem próximas da ilha A tripulação do barco Bossa Nova formada do clube, sempre com o acompanhamento por George Nehm, Marcos Pinto Ribeiro e de um instrutor com um bote a motor. Lúcio Pinto Ribeiro venceu o Troféu Amizade da classe Soling realizado no Veleiros do Sul em Porto Alegre, no início de agosto. Em segundo lugar o Don’t Let Me Down, com Cícero Hartmann, Flávio Quevedo e André Renard e terceiro para El De- Nos dias 19 a 21 foi realizada a Búzios molidor, com Kadú Bergenthal, Eduardo Sailing Week Monotipos, organizada pela Cavalli e Renan Oliveira. A edição deste FEVERJ e pelo Iate Clube Armação de ano do Troféu Amizade levou também o Búzios. nome de Freundschafts Preis, em comemo- O evento contou com velejadores das clasração aos 190 anos da Imigração Alemã no ses Optimist (ranking carioca), 420 e Laser Brasil. A premiação foi realizada no início Radial. da noite no salão social do Clube com a Tiago Quevedo e Gabriel Lopes, ambos do presença da Comodoria, do presidente do Veleiros do Sul (RS) travaram uma acirraConselho Deliberativo, Newton Aerts, re- da disputa pelo primeiro lugar mas Tiago presentantes da Comissão Executiva das Quevedo levou a medalha de ouro. Comemorações dos 190 anos da Imigração Em terceiro lugar ficou Clara Penteado Alemã no Brasil, Silvio Aloysio Rocken- (ICRJ). Nicolas Bernal, do Yacht Club bach, Hans Peter Gerwy, representante da Santo Amaro (SP), ficou em 1º lugar na Delegacia da Capitania dos Portos em Por- categoria veterano infantil e Pedro Cotrim to Alegre, capitão-tenente Darcy Dalbon, (ICRJ), 1º lugar na categoria veterano mi(Volnys Bernal) presidente da Associação das Federações rim. Esportivas do RS, Nelson Ilha, vice-presidente da FEVERS, Paulo Ruano, comodoro do Iate Clube Guaíba, Vanderlei Valdir Wacholz.
Depois de acirrada disputa entre Alexandre De Carlos Back / Rogério Capella (Chapa Navegar) e Denisson Moura de Freitas / Maneca Alves (Chapa Mar Azul), Back foi eleito para o próximo mandato 2014-2016. Essa eleição – realizada no dia 16 de agosto - destacou-se pela grande mobilização dos associados pró Navegar, muitos deles viajando de longe para Santa Catarina para participar da eleição. O esforço deu certo. Foram 419 votos no total, sendo 224 para a Chapa Navegar e 192 para a Chapa Mar Azul (dois nulos e um em branco) com apenas 32 votos de diferença para Back. A nova gestão assumiu a Comodoria dia 01 de setembro. Bons Ventos!
Rio de Janeiro Búzios
Ricardo Padebos - VDS
Brasília - DF Foi realizada pela Flotilha 516 da Classe Snipe de Brasília nos dias 16 e 17/8, a 11ª Taça Xangô, em homenagem ao Sócio Fundador e Velejador do Iate Clube de Brasília, Álvaro Sampaio. Sampaio incentivou a classe Snipe na cidade de Brasília e principalmente no Iate Clube.
Itaupu: 80 anos Um dos mais tradicionais clubes paulistas da Represa Guarapiranga comemorou seus 80 anos com uma grande regata. Teve até helicóptero. Dia 09 de agosto de 2014 foi um dia ímpar na história do Yacht Club Itaupu. As comemorações do 80º aniversário do clube iniciaram às 10h. A Marinha do Brasil, sob o comando do Capitão-de-Fragata Daniel Américo Rosa Menezes, esteve presente com um destacamento de oficiais e marinheiros liderando a cerimônia de hasteamento das bandeiras do Brasil, do Estado de São Paulo, do Yacht Club Itaupu e da Itália.
110 embarcações na festa do Itaupu
Back é o novo Comodoro do ICSC
Salvamar: anote!
Salvamar é o nome pelo qual é conhecido o Serviço de Busca e Salvamento da Marinha. Sua missão é prestar socorro ao navegante em apuros, atendendo as emergências relacionadas à salvaguarda da vida humana no mar. Embarcação à deriva, apoio aos tripulantes, resgate; naufrágio com tripulação desembarcada para balsa, “homem ao mar”; doentes a bordo ou embarcações desaparecidas, são as principais missões do Salvamar. Os alertas ocorrem por telefone (185 ou 0800-2856158) ou por meio da Rede Nacional de Estações Costeiras (RENEC) da Embratel, que opera em VHF e HF e retransmite as emergências. Os telefones por região estão no site http://www.mar.mil.br/salvamarbrasil/ Tiago Quevedo leva o ouro em Búzios contatos.html. Que tal ter a bordo?
Guarapiranga - SP a tradicional macarronada a todos os participantes e convidados. Às 17h teve início a cerimônia de premiação com a entrega da caneca comemorativa aos comandantes classificados nas três primeiras posições de cada classe juntamente com o fita azul. O Sr. Hans Ludwig, Comodoro do São Paulo Yacht Club entregou uma placa comemorativa em homenagem ao Itaupu. Com a presença da Marinha do Brasil O Fita Azul foi o Tornado BRA52 do CoEm seguida foram recepcionados ex-Co- mandante Tomas Hofmeister. modoros e diretores com um café da ma- Nossos parabéns ao prestigioso clube e nhã. seus diretores e associados! A regata comemorativa de aniversário teve início às 13:20h com a participação de 110 embarcações com a linha de largada em frente ao Itaupu. No momento da largada dois helicópteros da Marinha do Brasil sobrevoaram a raia, engrandecendo o evento com a distinta homenagem do Comandante do 8º Distrito Naval, Vice-Almirante Liseo Zampronio. A regata foi documentada por filmagem através de um drone, feito pioneiro em regatas na Represa de Guarapiranga. Muita festa e homenagens no final Após o encerramento da regata foi servida
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Guarapiranga - SP
Circuito Guarapiranga pega fogo em 2014 Organizado pelos principais clubes da represa, este ano as competições estão superando as expectativas
O Circuito Guarapiranga é uma competição de veleiros organizada pelos clubes ASBAC, ITAUPU; Clube de Campo do Castelo e Clube de Campo São Paulo. É realizado ao longo do ano e o objetivo principal é a diversão e confraternização entre velejadores. Promovida entre os meses de fevereiro a novembro, a competição é apoiada pela FEVESP, pelo Almanáutica que divulga as competições, e é realizada sempre na represa de Guarapiranga. O Circuito tem a intenção de congregar a todos, sejam velejadores de cruzeiro, regateiros, os que possuem barcos de competição, os iniciantes e velejadores mais experientes e consagrados. Cada etapa é organizada por um dos quatro clubes e após cada regata, a autoridade organizadora oferece uma pequena festa de confraternização quando são anunciados os resultados da regata e é feita a entrega das medalhas. São premiados os três primeiros colocados de cada grupo e os dez primeiros colocados na classificação geral. Os barcos são categorizados em quatro grupos:
FEVESP apoia mais essa realização ner 19, Delta 21, FAST 230, Flash 195, Sailor 19) Grupo 3 - Barcos multicasco (Hobie Cat 14, Hobie Cat 16, Hobie Cat 21, A-Class, Super Cat 17, Tom Race, Tornado) Grupo 4 - Monotipos, (Laser, Olímpico, Snipe, 470, 420, Holder 12, Dingue, 49, 29, Lightining, Star, Finn, Sharpie 12M, Day Sailer, Flash 13,5 e Flash 16,5, Europa, 2.4)
ganizadora é estipular um sistema de Rating unificado para uma gama de barcos tão diversa, porque apesar de seu caráter de recreação e confraternização, o Circuito Guarapiranga pretende congregar as diversas classes num sistema de classificação que seja ao mesmo tempo justo e que promova igualdade entre todos os tipos de embarcação, desde os barcos mais lentos até aos velozes catamarãs, proporcionando oportunidade de boas classificações a todos. Neste primeiro ano, a comissão optou por um mix entre os sistemas RGS e Portsmounth com adaptações para acomodar e equalizar os barcos menores, típicos da represa, e também os barcos paralímpicos (da ONG – Superação) sediados no ASBAC. Em cada etapa, é cobrada uma taxa de inscrição de R$ 20,00 por tripulante, respeitado o limite de tripulantes de cada classe. A taxa é paga ao clube organizador do evento e seu objetivo é cobrir parte dos custos da competição.
Barcos não mencionados podem competir, mas são analisados e classificados pela Comissão Técnica. Barcos de outros Clubes e Entidades náuticas da represa são amplamente convidados a participar.
Santos - SP Palestra no CIR O Clube Internacional de Regatas de Santos realizou uma programação aberta ao público no final de agosto. A programação incluiu brechó náutico, duas palestras e um “queijo e vinho” para encerrar a programação. Na primeira palestra, Volnys Bernal falou sobre a navegação pelo Lagamar, com as belezas e os desafios da navegação pela região que engloba a Ilha Comprida, Ilha do Cardoso, Ilha do Superagui, Baia dos Pinheiros, Ilha das Peças, Baia das Laranjeiras, Ilha do Mel e Baia de Paranaguá. Depois foi a vez do casal Philippe Gouffon e Frederique Grassi, que contaram como foram os preparativos e a navegação de ida e volta à Cidade do Cabo em dezembro e janeiro passado, num veleiro velamar 32. A Sede Náutica do Clube Internacional de Regatas fica localizada na Praia Nossa Senhora dos Navegantes, mais conhecida como Pouca Farinha, no Guarujá, junto ao canal portuário de Santos. O acesso é feito por barca do clube (gratuita) a partir do Pier Edgard Perdigão (pier dos passeios de escuna) em Santos, a cada 30 minutos. Parabéns aos organizadores dessa importante iniciativa para a divulgação da vela no clube!
Rio de Janeiro Aquece Rio
Veleiros de quatro clubes e convidados disputam as etapas do Circuito 2014 Grupo 1 - Barcos Cabinados até 16 pés (Marreco, Tahiti, Caribe, Boto, Paturi) Grupo 2 - Barcos Cabinados acima de 16 pés (Velamar 24, Gaivota 23, Velamar 27, Brasília 27, Brasília 23, Oday 23, Bruma 19, Rio 20, Atoll 23, Cruiser 23, Voyage 23, Velamar 18, Tchê 17, Delta 17, Newport 25, Pomar 5.5, Flash 205, Ranger 22, Velamar 22, Poli 19, Skipper 21, Microton-
Ao final do ano após apuração da pontuação de todas as etapas, serão anunciados os vencedores anuais do torneio em cada classe e na classificação geral. Nesta ocasião o clube ASBAC oferecerá premiação aos vencedores do torneio (do 1º ao 3º em cada classe e do 1º ao 10º na geral), além da premiação normal da etapa. Um dos grandes desafios da comissão or-
Terminado o Aquece Rio International Sailing Regatta - o primeiro evento teste para as Olimpíadas Rio 2016, o saldo brasileiro foi apenas razoável. Após sete dias de competições para as dez classes olímpiVelamar 27 e demais: Rating ajustado cas o Brasil acabou com sete barcos entre os dez primeiros. A dupla que já lidera o As inscrições podem ser feitas online con- ranking mundial, Martine Grael e Kahena forme as instruções emitidas, ou então na Kunze na classe 49er FX obteve o melhor resultado. “Pra mim foi um campeonato de secretaria do clube organizador da etapa. altos e baixos, os primeiros dias foram um Confira o calendário para 2014: pouco irregulares, depois consegui melhoData Clube Tipo de Regata rar. Fiquei um pouco decepcionado, mas tiro boas lições da competição”, comentou 15/02 ASBAC Percurso Robert Scheidt. O Brasil não teve repre29/03 CCSP Barla-Sota sentantes nas medal races de Laser Radial 17/05 ITAUPÚ Percurso e 470 masculino. Pelos critérios da CBVela 28/06 CASTELO Barla-Sota para a selecionar a equipe que vai disputar 23/08 CCSP Percurso os Jogos do Rio 2016, 15 atletas das dez 13/09 ITAUPÚ Barla-Sota classes olímpicas entrarão no time por in25/10 CASTELO Barla-Sota dicação do Conselho Técnico. 22/11 ASBAC Percurso Confira o resultado da equipe brasileira: Venha você também participar! Eduardo Ribeiro – ASBAC
FX 1º Martine Grael e Kahena Kunze 10º Juliana Senfft e Gabriela Nicolino 49er 9º Marco Grael e Gabriel Borges 14º Dante Bianchi e Thomas Lowbeer Laser 4º Robert Scheidt 12º Bruno Fontes Radial 19º Maria Cristina Boabaid 24º Fernanda Decnop Finn 4º Jorge Zarif 17º Bruno Prada RS:X Masc 6º Ricardo Santos 20º Albert Carvalho RS:X Fem 7º Patricia Freitas 19º Bruna Martinelli 470 Fem 5º Fernanda Oliveira e Ana Barbachan 6º Renata Decnop e Isabel Swan 470 Masc 14º Henrique Haddad e Bruno Bethlem 20º Geison Mendes e Gustavo Thiessen Nacra 13º Samuel Albrecht e Geórgia Rodrigues 16º Clinio de Freitas e Claudia Swan
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Recife - PE Cabanga deve ampliar área
Ilhabela - SP Ilhabela Sailing Week 2014
A Comodoria do Cabanga Iate Clube de Pernambuco, representados pelo diretor de Vela de Oceano, João Jungmann, e pelo Comodoro Marcos Medeiros (na foto do site do clube, de camisa vermelha), apresentou à Marinha o projeto de ampliação da área de atracação da sede Recife. O encontro, realizado na última sexta-feira (1º de agosto), no Restaurante Azú, contou com a presença do capitão-de-Mar-e-Guerra da Capitania dos Portos de Pernambuco, Lázaro Dias, do capitão de Fragata, Araújo, do capitão de Corveta, Dário, além da Tenente Helenilde. Durante o encontro, o comandante da Capitania dos Portos de Pernambuco conheceu detalhes do projeto, que resultará na criação de uma dársena com mais de 174 vagas. “Nos próximos dias estaremos enviando oficialmente o projeto à Capitania dos Portos”, anunciou Marcos Medeiros. Já era hora. Aliás, passou... Este importante clube – não só pela Refeno, mas pela importância estratégica de sua localização para a navegação costeira e das travessias além dos visitantes estrangeiros precisa não só dessa ampliação, como da dragagem para aumentar o calado que impede veleiros maiores de entrarem ou saírem em marés baixas. Um absurdo que tem sido protelado pelas ditas autoridades ambientais, como se a dragagem do local fosse prejudicar algum tipo de bioma ou vida marinha, inexistente pela poluição que há anos atinge toda a cidade do Recife. Nossos parabéns pelo feito ao competente Marcos Medeiros que faz um belo trabalho há muitos anos à frente da Refeno e do Cabanga.
Disputada neste ano por 130 barcos, a Ilhabela Sailing Week já tem data marcada para 2015: entre os dias 4 e 11 de julho. A 41ª edição da Ilhabela Sailing Week trouxe medalhistas olímpicos e campeões mundiais de diversas classes às raias de Ilhabela. Torben e Lars Grael, Bruno Prada, Reinaldo Conrad, Maurício Santa Cruz, André Fonseca, o argentino Santiago Lange ajudaram a elevar o nível da competição. A festa foi considerada a melhor da história das 41 edições da Ilhabela Sailing Week pela organização. A banda tocou mais de três horas, com um repertório baseado em sucessos do rock dos anos 70, 80 e 90. O público não queria permitir que o show terminasse e a melhor definição foi do tripulante do BL3 Urca, o engenheiro civil Osvaldo Ferraz: “Parecia aquela festa de formatura do colégio em que ninguém queria que acabasse e todos se confraternizavam no fim, entre alegres e tristes, porque não se encontrariam diariamente a partir do dia seguinte”. Esta edição também teve um importante apoio da Prefeitura que montou uma das melhores programações culturais dos últimos anos, com shows do Ira, Zeca Baleiro e Arnaldo Antunes, entre outros. Segundo dados da secretaria de turismo de Ilhabela, a Ilhabela Sailing Week contribuiu para que cinco mil pessoas estivessem na cidade durante o evento. “Nossa pousada (a Armação dos Ventos) estava com 95% de ocupação e a escola de vela BL3 trabalhou com 100%, tanto que tivemos dois barcos competindo com tripulação completa. Para melhorar ainda mais, fomos campeões na classe RGS-Cruiser”, explicou Pedro Rodrigues, parceiro do Almanáutica.
Campeões da 41ª ISW
Marcos Medeiros apresenta o projeto à Marinha do Brasil: Ampliação à vista
São Paulo - interior
Clube de Campo Água Nova inaugura pier flutuante
as premiações para todas as classes. Para
Clube fundado no rio Tietê por segurança e estrutura da Comissão de Readeptos da caça e da pesca em 1950, gatas foram colocadas duas lanchas, uma inaugura agora seu pontão flutuante para controle da linha de largada e chegada
e outra na bóia para controle de passagem. No último final de semana de agosto foi re- E em caso de desistência ou risco aos paralizada a 1ª Regata Clube Água Nova , para a inauguração de seu novo – e primeiro píer flutuante. O Clube de Campo e Náutica Água Nova foi fundado em de maio de 1950, às margens do rio Tietê, com o nome de Clube de Caça e Pesca Água Nova. Em dezembro de 1966, o Água Nova mudou-se para uma área de 12 hectares que hoje ocupa, às margens da Represa de Barra Bonita, no município de São Manuel. A Novo pontão flutuante após 64 anos programação incluiu além da regata festiva ticipantes, uma das lanchas estava lá para no sábado, um jantar, uma palestra abor- o resgate. Parabéns ao Água Nova e à inidando diversos temas relacionados à nave- ciativa dos velejadores e da diretoria. O gação e vela. No domingo um Match Race interior precisa desse tipo de atitude para por Classes. Uma diversão! Depois, claro, incrementar a vela!
S40 – Pajero (Sérgio Rocha) C30 – Zeus (Inacio Vandresen) HPE – Ginga (Breno Chvaicer) ORC A – Seu Tatá (Paulo Cesar Haddad) ORC B – Lucky V (Ralph de Vasconcellos Rosa) ORC C -Bravísismo 4 (Ian Muniz) ORC Geral – Seu Tatá (Paulo Cesar Haddad) IRC – Rudá (Guilherme Hernandes) RGS A – Montecristo (Julio Cechetto) RGS B – Total Balance (Sérgio Klepacz) RGS C – Azulão (Marcelo Polonio) RGS Cruiser – BL3 (Clauberto Andrade) RGS Geral – Azulão (Marcelo Polonio) Por equipes – Escola Naval (Bijupirá/Breklé/Dourado/Quiricomba) Sul-Americano de Star – Lars Grael/Samuel Gonçalves Sul-Americano de ORC 500 – Seu Tatá (Paulo César Haddad) Sul-Americano de ORC 600 – Orson (Carlos Eduardo Souza e Silva)
Jogos Olímpicos da Juventude
De 16 a 28 de agosto aconteceu em Nanjing (ou Nanquim em português), China, os Jogos Olímpicos da Juventude. O Brasil foi representado por Maria Hackerott, técnica da delegação vela e pelos atletas Natascha dos Santos Boddener, Pedro Luiz Marcondes Correa e Daniel Rocha Pereira. Daniel Pereira (Búzios Vela Clube) tem 14 anos e teve o primeiro contato - e treina - no projeto social do velejador olímpico Ricardo Winicki, o Bimba. Ele conquistou a vaga para a China no Campeonato Sul-Americano, na Argentina quando enfrentou 40 velejadores. Natascha é do Naval Charitas, em Niterói e apesar de velejar, também gosta de jogar futsal e futebol na escola. No primeiro ano do ensino médio, “penso em fazer medicina”, contou. “Sou muito detalhista e adoro ficar testando as regulagens do barco e sei lidar bem com vento fraco”. Já Pedro Luiz (YCSA), que é treinado por Adriana Kostiw, assegurou a vaga na Represa Guarapiranga, ao conquis-
Daniel Pereira foi o 12º na geral Tecno
tar o título do Campeonato Sul-americano de Byte. Se falar de música ele é direto: “Eletrônica. Mas curto quase tudo, menos pagode e funk”. Com 16 anos, encara sua última competição na Byte CII. Depois dos Jogos Olímpicos da Juventude, o brasileiro migrará para a classe 420, fazendo uma transição para chegar à 470, que é uma Classe Olímpica. No encerramento da competição, nossos representantes ficaram fora do pódio. Pouco quer dizer em termos de vela. Na classe Byte CII masculina, Pedro Correa chegou a ficar em segundo até a última regata, quando acabou em 14º. Terminou em sexto. Na Byte feminina, Natascha Bodenner ficou em 29º na regata final e terminou sua participação em 17º lugar. Daniel Pereira foi o 11º na regata final e 12º no geral da Tecno293/Windsurfe.
ALMANÁUTICA
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Qual o melhor veleiro para um iniciante? Fizemos essa pergunta ao nosso parceiro, Juca, proprietário de um Classe Brasil, e que dá aulas de vela para iniciantes na escola “Cusco Baldoso” “Qual o melhor veleiro para um iniciante?” Como instrutor de vela oceânica essa é a mesma pergunta que meus alunos me fazem com muita frequencia. Nesse momento assumo meu lado advogado (minha outra profissão - risos) e lembro que a maioria das respostas certas começa com um “depende”... Parece em um primeiro momento que estou fugindo pela tangente, mas não é bem assim. O melhor veleiro, para qualquer pessoa, é aquele que você pode comprar, manter e usar. Se algum desses elementos não estiver presente o barco com toda a certeza não será um bom barco para você. Então, tudo depende. É melhor um dingue que vai para a água toda semana do que um Bavaria super equipado abandonado por falta de recursos para mantê-lo ou de tempo para usá-lo.
O melhor veleiro é o que você usa...
Da mesma forma é preferível esperar um pouco e capitalizar para comprar um veleiro maior que o leve com algum conforto para aquele final de semana em família do que forçar a esposa a encarar um veleiro mais esportivo, que não seja compatível com o perfil dela. Dessa forma, respondendo à pergunta, o melhor barco depende de quanto você está disposto a pagar; quanto gastará para mantê-lo e quando poderá usá-lo. Tudo tem que estar ao al-
cance da mão, como em um bom cockpit. Um fator que entra nessa equação, para os iniciantes, é velejar antes – seja no barco do amigo, seja fazendo um charter na Ilha Grande, um curso de vela ou participar como tripulante de uma regata. O melhor dos mundos, aliás, é aliar um pouco de cada uma dessas coisas e conhecer mais de um barco, de mais de um tamanho, em mais de um lugar. Meus alunos Cassio e Christiane, por exemplo, começaram com um Daysailer na represa de Guarapiranga e passado cerca de um ano, compraram
O Day Sailer acabou virando um Fast 345 um Fast 345, hoje em Ubatuba. É um caminho, mas existem outros. O meu aluno Celso Antunes, antes de comprar um Atoll 23 participou do cruzeiro que a ABVC organiza no Rio Tietê e de quebra, além de velejar, fez muitos amigos. O Marcello Yesca veio ao curso aprimorar seus conhecimentos, trouxe a esposa Fernanda e acabou convencendo-a a comprar um 27 pés. Aliás, marido inteligente que quer convencer a esposa a embarcar nessa – literalmente – sempre a leva para velejar antes com alguém mais experiente, fica a dica! Um veleiro é mais do que um meio de transporte e velejar, mais do que um esporte, é um meio de vida. Velejar tem que ser divertido, em qualquer situação. Se não estiver sendo, há algo de errado. E vamos no pano mesmo!
Bahia Na web: “A Bordo” Programa de rádio Apresentado por Everton Fróes, Marcelo Fróes e Julival Góes, o programa de rádio “A Bordo” vai ao ar todos os domingos, das 10 às 11 horas pela rádio Metrópole de Salvador, (101.3 FM). E o melhor, pode ser ouvido ao vivo pelo site da rádio que fica em radiometropole. com.br ou www.metro1.com.br (no menu da direita abaixo do banner de publicidade). Trazendo os mais variados assuntos da náutica e - claro – as notícias locais, “A Bordo” é um dos poucos programas de rádio brasileiros dedicados à náutica. Na programação, notícias da Baía de Todos os Santos, dos clubes náuticos e marinas apresentando as atividades, tendências e projetos da área governamental, meio ambiente, além de curiosidades, classificados e até sorteios. Se você quiser participar ligue para a rádio (71) 3505-5000 ou mande um email para vianautica.nautica@yahoo.com.br
Socicam, atual administradora do antigo “Tenab” dá vida nova ao Terminal Turístico e Náutico em Salvador, que agora é TTNAB Localizada no coração de Salvador, ao lado do Mercado Modelo e em frente ao Elevador Lacerda, a Marina do Terminal Turístico Náutico da Bahia - TTNB está numa fase de renovação sob a administração da Socicam Náutica e Turismo, desde setembro de 2013. Responsável por gerir mais de 120 terminais de passageiros no território brasileiro, a Socicam assumiu o TTNB com o objetivo de incrementar a prestação de serviço de transporte hidroviário e de turismo e, especialmente, com o compromisso de contribuir com a qualificação do segmento náutico de esporte e lazer na Bahia. Reconhecida pelos velejadores e amantes do mar como um porto seguro na Baía de Todos os Santos, a Marina do TTNB fez história na náutica, quando recepcionou grandes regatas nacionais e internacionais, contribuindo para a expansão desse segmento no Brasil. Ciente da importância da Marina, a Socicam vem envidando esforços para dotá-la de maior disponibilidade de vagas e excelência na prestação do serviço.
Everton Fróes comanda o “A Bordo”
Lembre-se que sua participação com o contato, sugestões, críticas ou elogios nos meios de comunicação que divulgam a vela e a náutica, é a melhor maneira de ajudá-los em seu trabalho. Participe! O Programa “A Bordo” tem como colaboJuca é parceiro do Almanáutica e dá aulas de vela. Veja o anúncio na página 05 radores a Fundação Baía Viva, Marina e como física, geografia, biologia, história, Estaleiro Aratu, Marina Boat, Sanave a Soagregando assim um caráter multidiscipli- cicam - Náutica e Turismo, Marina Jacob Adventure e a Campomar Náutica. nar para a aula de Educação Física. (parte I) Por atuar principalmente em um ambiente Peter Thomas Comber é Professor e fora da sala de aula, os alunos tem a oporinstrutor de vela (Dick Sail) e fala sobre tunidade de experimentar conceitos da físia modalidade como ensino nas escolas ca e da mecânica (propulsão da embarcação), entender como se formam os ventos, Analisando as metodologias de ensino as análises meteorológicas, e a influência atualmente utilizadas pelas escolas, sabe- do clima e topografia no regime de ventos, -se que há muito a ser melhorado. Pode-se que é a força motriz principal de um bardar maior significância àquilo que se está co a vela. Como os astros, também a triaprendendo, utilizar atividades práticas gonometria e a geometria são ferramentas para complementar as teorias ensinadas, fundamentais para a navegação. Perceber vivenciar a teoria como forma de assimila- os problemas urbanos de infraestrutura, ção da matéria dada, promover um diálogo que provocam a poluição das águas e orlas, maior entre professor e aluno, desenvolver fruto do crescimento desordenado das ci- A regata que agita Paraty em setembro a crítica e o questionamento despertan- dades. Observar a fauna, flora e o meio am- A sexta edição da Regata do Pigão (apelido assim a curiosidade e o interesse dos biente no entorno das águas e da orla, e até do do organizador Murilo, do veleiro Filho alunos sobre os temas. Ao contrário de a história do desenvolvimento geopolítico do Vento) acontece em Paraty em setembro simplesmente “despejar” nos alunos uma utilizando a navegação. O aluno através (dia 20) nas proximidades da Ilha Rasa. quantidade de informações que talvez desta vivência poderá ter uma visão mais Como sempre, depois da regata muita connão tenha muita utilidade na vida prática, sistêmica de como utilizar os conhecimen- fraternização, pizza, sorteio de brindes e o ideal seria formar melhores cidadãos, tos adquiridos nas aulas de educação física entrega dos troféus. As embarcações serão que sejam críticos, que saibam utilizar o na resolução de problemas do dia a dia, na divididas em 3 classes definidas por tamaconhecimento adquirido na transformação qualificação para o desenvolvimento de nho: até 30 pés; de 31 a 38 e acima de 38 para uma sociedade melhor. uma nova carreira, bem como a valoriza- pés. A competição acontece com apoio do O ensino do velejar na aula de educação ção do trabalho em equipe e o relaciona- Jornal Almanáutica, da ABVC e do Institufísica, pode ser utilizado como ferramenta mento social. to Náutico de Paraty. multidisciplinar utilizando diversas abordagens do ensino da Educação Física como por exemplo no desenvolvimento motor e cognitivo, locomoção e estabilização, resistência muscular, entre outros. Também pode ser utilizado a abordagem cultural, na qual o professor pode contextualizar a aula com temas que fazem parte da realidade sócio-histórica dos alunos fazendo uma ponte entre outras matérias escolares
Vela e Educação Física
Terminal Turístico Náutico: Vida nova
Paraty Regata do Pigão
Novo TTNAB: Reformado e bem melhor Dentre as melhorias que já podem ser conferidas, nota-se o cuidado com as instalações em terra, vestiários, varanda e estacionamento; a reforma de dois píeres; a implantação de vigilância 24 horas, com circuitos de CFTV; a disponibilização de reservas on-line; o oferecimento de serviços de pequenos reparos e assistência técnica para as embarcações; a realização de gestão integrada com software customizado; e a criação de um site para o TTNB www.socicamnauticaeturismo.com.br. Para os próximos meses, há a previsão de investimento de mais de três milhões de reais da Socicam no TTNB, que inclui reforma e modernização do antigo terminal de passageiros de transporte hidroviário e ampliação da Marina para um número de 120 vagas, com a instalação de um bar e restaurante panorâmico. A administradora também vem retomando o relacionamento com os eventos náuticos na Bahia. Já em Julho deste ano, numa parceria com a ABVC, recepcionou os velejadores da 7ª Edição do Cruzeiro Costa Leste que navegaram do Rio de Janeiro-RJ a Salvador-BA. E em junho recebeu o navegador português, Ricardo Diniz, que navegou de Lisboa a Salvador para homenagear a seleção de futebol de Portugal na Copa do Mundo 2014.
São Paulo - interior Pense num prejuízo... Só entre janeiro e junho deste ano (na comparação com os seis primeiros meses de 2013), o transporte de soja na Hidrovia Tietê-Paraná já havia sofrido uma queda de quase 50%. Agora a situação piorou com a paralisação do transporte de cargas pela Hidrovia Tietê-Paraná. A causa é a falta de chuvas que fez descer o nível da hidrovia em 5 metros em alguns trechos. De acordo com o governo do Estado, a situação mais grave é no canal de Pereira Barreto, onde as margens estão cedendo e assoreando o leito do rio. Com 2,4 mil quilômetros de extensão, a hidrovia interliga os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. O transporte de cargas pela hidrovia é cerca de 30% mais barato que o rodoviário. Todos os anos, são escoadas mais de 6 milhões de toneladas de produtos como milho, soja, açúcar, celulose e madeira e, para se ter uma ideia do prejuízo causado pelas barcaças que estão paradas, a quantidade transportada por um comboio pelo rio é equivalente a 200 viagens de caminhão. Os empurra-
dores que levam as barcaças com farelo de soja, grãos e celulose pela hidrovia Tietê-Paraná estão estacionados há várias semanas no centro-oeste paulista. Esta é a pior crise enfrentada pelo setor. O último comboio carregado com soja que veio de Goiás, chegou ao Porto Intermodal de Pederneiras em maio e, por enquanto, não há expectativa de chegada de outras embarcações. O engenheiro José Gheller trabalha em uma empresa que constrói embarcações. O grupo transportava 300 toneladas por mês, mas sem serviço por causa da restrição da navegação, 500 funcionários já foram demitidos. Caso a situação persista, outros 2,5 mil empregados poderão perder emprego. Um galpão com 6 mil metros quadrados foi construído no ano passado para armazenar celulose que chegava pela hidrovia e era transportada para os trens. Hoje a estrutura está vazia. O administrador conta que a empresa investiu na compra de 112 vagões e cinco locomotivas para transportar a celulose para Santos. A empresa esperava transportar 1 milhão de toneladas este ano, mas só conseguiu movimentar 120 mil toneladas e os 70 funcionários do Porto Intermodal foram dispensados. A retomada do transporte na hidrovia Tietê-Paraná não deve ocorrer antes de novembro.
Novo modelo da Beneteau substitui Oceanis 34
O novo modelo Oceanis 35 da Beneteau tem muitas opções de configuração A Beneteau fará o lançamento do novo Oceanis 35 que substituirá o modelo Oceanis 34. O 35 pés – com um deslocamento de pouco mais de 5 toneladas, boca de 3,70m, ele vem equipado com um motor Yanmar 29 e apresenta diferentes opções de layout interno com duas ou três cabines, além de versões voltadas para uma velejada de um dia, de final de semana ou para cruzeiro mais longo. Mas peca no quesito tanque de água, com apenas 130 a 200 litros, dependendo da versão. O lançamento mundial deve acontecer no salão náutico de Cannes, que acontece em setembro, na França.
Bahia Aratu-Maragojipe
A regata Aratu-Maragojipe comemorou este ano a sua 45ª edição. Com trechos de navegação pela Baía de Todos os Santos e pelo lendário Rio Paraguaçu - palco de lutas pela independência da Bahia – todos os anos reúne mais de 300 veleiros e saveiros numa festa magnífica. A regata nasceu em 1969 como “Regata de São Bartolomeu”, em homenagem ao Santo padroeiro da cidade de Maragojipe. Nas primeiras edições apenas os tradicionais saveiros competiam. O evento teve início no dia 29 de agosto, à noite, com uma grande Cerimônia de Abertura que reuniu autoridades governamentais, velejadores, imprensa, patrocinadores e convidados, na sede do Aratu Iate Clube. E a competição foi no sábado, dia 30, com três largadas para as diversas classes inscritas. Mais uma vez, uma linda festa!
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Meteorologia & Oceanografia O modelo de previsão BRAMS5 Bem vindos a bordo novamente caros amigos nautas. Este é um artigo muito especial para mim e, espero que para os leitores também, porque fala de algo extremamente importante para nós navegadores, e aborda diversos aspectos de um produto “brasileiríssimo”. Grande parte das ferramentas de previsão de tempo que utilizamos, são baseadas em cálculos realizados por modelos matemáticos complexos, no entanto nem sempre um modelo ou ferramenta escolhida é a mais adequada para determinada região de interesse do navegador. Em alguns casos sua resolução coloca ainda mais em risco a busca pela informação desejada. E o quê escolher? Qual escolher? Primeiramente é importante entender que existem modelos regionais de curto prazo e modelos globais. Para a navegação de final de semana ou navegação costeira curta, que é a mais praticada pela maioria de nós, escolheremos sempre os modelos regionais de curto prazo. E mesmo depois desta escolha uma pergunta ainda persiste. Qual modelo regional escolher? Antes de decidirmos qual o modelo mais adequado para a nossa segurança, farei um pequeno parêntese. Sempre busco escrever meus textos e artigos de forma atemporal, mas me deparei com um desafio: como escrever de forma atemporal sobre algo cujo tempo é a variável de maior peso? Modelos matemáticos evoluem ao longo do tempo e assim como nós, adquirem inteligência. Eles tem alma. E quê alma! Enfim. Escolheremos a partir de agora o BRAMS (modelo matemático de domínio do CPTEC). Inicialmente sua resolução era
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de 20 km x 20 km e, após um excelente trabalho realizado por matemáticos, meteorologistas e cientistas do CPTEC em 2013, entrou em produção o BRAMS 5.0 cuja resolução é de 5 km x 5 km, fazendo com que uma previsão para a Baía de Todos os Santos, Baía de Guanabara ou Santos esteja devidamente “fatiada” para os nautas de plantão. Após um ano em operação, a avaliação feita mostra que seu desempenho é muito superior à versão anterior. A comparação feita com o modelo GFS do National Center for Environmental Prediction (NCEP) – principal centro de previsão do tempo dos Estados Unidos – mostrou que o produto nacional é “pedra preciosa”. Para quem não está familiarizado com o assunto, o GFS é modelo utilizado no software UGRIB, produto altamente difundido no Brasil. Os benefícios trazidos pelo BRAMS5 para a comunidade náutica são incontáveis, começando com o aumento da segurança e a salvaguarda da vida humana no mar, em consequência, a preservação do bem material e a economia dos equipamentos e combustível. Com o aperfeiçoamento do BRAMS5, que fornece um detalhe maior e melhor das áreas de necessidade do navegador, passamos a ter uma ferramenta de alta credibilidade, e podemos já trazer este aliado para a nossa vida cotidiana. Para os que estão acostumados com as previsões numéricas do CPTEC (aquelas que ficam fixadas nos quadros de avisos dos clubes e marinas), as previsões regionais com a utilização do BRAMS5 podem ser extraídas via internet no endereço: http://previsaonumerica.cptec.inpe.br/ golMapWeb/DadosPages?id=Brams5 Faça o uso sem economia da informação, e bons ventos para todos nós. Até breve.
Luciano Guerra, é especialista em meteorologia pela UFF/RJ e trabalha com modelos meteorológicos no Operador Nacional do Sistema Elétrico ONS.
ALMANÁUTICA
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Procura-se um veleiro
Mulher na pista
Leitor compra veleiro antigo, projeto de Eberhard Fischer e precisa de ajuda... O leitor Bruno Hoorn mora em Florianópolis e adquiriu um veleiro de madeira (na foto ao lado de Sibele Amaral). Ele descobriu que pertenceu a uma Classe chamada Toninha e que o projetista foi o Engenheiro naval Eberhard Fischer. Agora Bruno está à procura de informações sobre o barco e o projeto, para fazer uma restauração mais próxima do original. Ele pretende juntar tudo para ter um histórico desta embarcação e nos escreveu pedindo
Jet ski
O “Toninha”, um projeto de Fischer ajuda. Para ajudar, fizemos umas pesquisas e conseguimos algumas informações que publicamos agora... Eberhard Fischer foi um velejador do Iate Clube Brasileiro, em Niterói, RJ. Ele já havia construído dois Toninhas em 1959, um de sua propriedade e outro de Carlos Heizier. Em 1961 já eram oito, com mais dois sendo construídos em maio de 61. Por volta de 1960 eles fundaram uma associação – a AOVJ a Associação Oceanica de Veleiros Júnior, porque a ABVO à época não quis deixar que os chamados (pelos próprios donos e pela imprensa da época) “anões de oceano” participassem da ABVO.
A paulistana Renata Maynard competiu ‘em casa’, na etapa de abertura da Copa São Paulo de Jet Ski, realizada de 29 a 31 de agosto na Represa do Guarapiranga. “A minha paixão pelo jet ski começou na Guarapiranga, as águas da represa faz parte da minha vida desde que nasci. Como moradora do local afirmo que ela tem uma ótima infraestrutura para realização da competição, com bons ventos e está dentro da cidade de São Paulo”, comentou.
SUP
Mike Waltze faz filme sobre história do SUP
Filmado e dirigido por Mike Waltze, “That First Glide” sem título em português, e infelizmente não lançado por aqui (seria algo como “Aquela Primeira Descida”) é um filme que conta a história do Stand Up Paddle, desde os primeiros povos até a atualidade. Mais do que uma história chata, é um show de imagens e depoimentos de lendas do Stand Up como Laird Hamilton, Robby Naish, Kai Lenny, Dave Kalama, Gerry Lopez e Brian Keaulana. Lançado em 2012 no Havaí, no Maui Arts and Cultural Center e no Turtle Bay Resort, além da Nova Zelândia e Califórnia ele pode ser adquirido em DVD no site oficial (thatfirstglide.com) por U$25.00. O problema é o frete internacional que sai por mais U$38. Total? 63 doletas...
Renata: Guarapiranga é sua casa Por morar junto à represa, Renata explicou que treina aos finais de semana. Ela também já confirmou presença na segunda e última etapa da Copa São Paulo de Jet Ski, marcada para o período de 19 a 21 de setembro no mesmo local. A paulistana promete brigar pela vitória na Super Course Turbo Stock e talvez em mais uma categoria que ainda não definiu. Esta abertura da Copa São Paulo de Jet Ski também é válida pela quarta e penúltima etapa Campeonato Brasileiro de Jet Ski – Grand Prix 2014.
Rio Grande do Norte
Regata da Batalha O nome era uma alusão ao tamanho dos Classe Toninha em comparação aos veleiros que competiam à época. Em 26 de maio de 1961 o Jornal do Brasil (reprodução acima e ao lado) trouxe uma matéria onde Fischer contava as principais medidas dos Toninha: 6,36m de comprimento, 2 metros de largura, linha d’água de 5,33m, área vélica de 24,25m e 740 kg de deslocamento total. Com velas de Dacron! Eles ficavam baseados no Iate Clube Brasileiro, em Niterói, e formaram uma Classe chamada Veleiros Júnior. E também partir da edição de 10 de dezembro de 1959 do Jornal Correio da Manhã, conseguimos descobrir alguns nomes de Toninha que nesse ano já navegavam pela Baía da Guanabara. Eram: Silvia (de Eric Tauser), Sirius III (do próprio Fisher) e Hein Muck (de Holf Will). E também que Carlos Heizier foi proprietário de um Toninha, mas não conseguimos levantar o nome. Quem puder ter mais alguma informação pode contatar o Bruno pelo email bruhoorn@hotmail.com E não se esqueça de mandar com cópia pra nossos registros: falecom@almanautica.com.br Foto ao lado: Gunther Muller
Toniniha em ação nos áureos anos
A Diretoria de Vela do Iate Clube do Natal informou o resultado final da Regata Batalha Naval do Riachuelo. Ficaram assim os resultados por Classe: Mullticasco Especial 1º Super Cat - Lula e Reginaldo 2º Borinha - Zeca 3º Bravo – Airton Viegas Laser 1º Rodrigo 2º Eules Dingue 1º Gilson 2º Flávio Freitas Day Sailer 1º Freitas Classe Sub-20 1º Terapia - Geraldo 2º Rastague - Alexandre 3º Atrevido – Ricardo Maia Oceano 1º Musa - Erico 2º Tuta – Ricardo Barbosa Snipe 1º Paulo Pereira 2º Marcelo e Multson 3º Protestado - Carlos Siqueira (Participação Especial) 4º Ricardo Português (Participação Especial)
Documentário de Stand Up Paddle
Bahia SUP ECO
Pacelli: “O vento baiano não perdoou” No início de agosto aconteceu o Bahia Sup Eco, campeonato que valeu como segunda etapa do brasileiro e baiano, e seletiva para o mundial ISA Games 2015 nas categorias Race, Paddle Board e Wave. Realizado na Grande Laguna em Sauipe, Bahia. Embora o local seja uma lagoa de 1.000.000 m² de águas normalmente calmas e limpas, este ano Éolo brindou os competidores com ventos fortes, dificultando a competição e a vida dos supistas. Ian Vaz (RJ) venceu na profissional masculino, Nicole Pacelli (SP) a profissional feminino, Jairo Flores (BA) a master masculino e Paulo Sefton (SC) a grand master masculino. “Estou muito feliz de ter ganhado esse evento, as condições estavam difíceis e o vento da Bahia não perdoou”, comentou Nicole. (Foto Abasup)
Justa Homenagem
kite
Nayara Licarião fala do Brasileiro de regatas e da última novidade na raia: os kites foil Teve início a primeira etapa do nosso Campeonato Brasileiro de regatas, de 1 a 3 de Agosto na Praia de Intermares/PB os melhores atletas do Brasil começaram as disputas pelo título da categoria em 2014. Os atletas da casa se deram bem, e o Wilson Bodete deu o seu primeiro passo rumo ao tetra campeonato como o tambem paraibano Kaká Dutra em segundo, seguido do Maranhense Bruno Lobo, que foi um dos destaques e promete entrar de cabeça na disputa pelo título. Entre as meninas, consegui voltar à agua depois de 2 meses de ter nascido minha filhota e ficar com o título da etapa numa disputa acirradíssima com a Cearence Liana Maia.
Va’a São quase 200 praticantes no Brasil O Brasil vai sediou pela primeira vez o Mundial de Va´a (Canoa Polinésia), em sua 16ª edição. A competição aconteceu de 12 a 17 de agosto na cidade do Rio de Janeiro, com a chancela da Federação Internacional (IVF) e da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) e recebeu cerca de dois mil atletas de diversas nacionalidades na Lagoa Rodrigo de Freitas. E para quem acha que esse esporte não é bem representado no Brasil, ou que começou agora, é bom alguns esclarecimentos. 2013 terminou com um total de 196 canoístas da modalidade de Va’a cadastrados na Confederação Brasileira de Canoagem. Esse número mostra que a modadlidade vem se consolidando principalmente nos estados do Sudeste onde a modalidade é muito praticada. Hoje também temos núcleos da modalidade nos estados da Bahia, Espírito Santo e até em Alagoas! A história do Va´a no Brasil começou em setembro de 1994, quando o brasileiro Ronald Williams iniciou seus primeiros contatos no intuito de trazer o Va´a, ou canoagem polinésia, para o Brasil. O primeiro clube de Va’a do Brasil foi criado em 1999: o Rio Va’a Club. De lá para cá o esporte se difundiu e a primeira competição da modalidade, chancelada pela Confederação Brasileira de Canoagem aconteceu no ano de 2007 em conjunto com os Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro. Após cinco dias de competições o Brasil ficou em quarto lugar no quadro geral de medalhas, com cinco medalhas de ouro, doze de prata e três de bronze. O Taiti ficou com o primeiro lugar seguido da Austrália e do Havaí. O paratleta Guilherme Borrajo (ouro com a Seleção Brasileira de Vôlei Sentado no Parapan 2007) conquistou a medalha de bronze na V1 200 LTA. Debora Benivides na V1 200m LTA feminino e Luis Carlos Cardoso na V1 200m A masculino
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Os vereadores da câmara municipal de João Pessoa, concederam a comenda de Talento Esportivo a Wilson Veloso, atleta do Kitesurf conhecido como Bodete. Wilson Veloso é bicampeão mundial master na categoria kiterace. “Estou muito feliz! Isto prova que o reconhecimento tarda mas nunca falha para aqueles que assim como eu, lutam e acreditam nos seus ideais, caminhando sempre de forma honesta e correta”, comentou Bodete. Homenagem mais que justa a um esportista de talento.
Os kites tipo “foil” estão pouco a pouco substituindo os tradicionais infláveis A grande novidade para esse ano são os novos modelos de Kite que estão sendo utilizados para condições de vento fraco. Saem os kites infláveis para dar lugares aos kites foils, são kites de aspect raio (AR) bastante alto que proporcionam uma orça absurda, muito parecidos com Paragliders, e chegaram como novidade para deixar na Nayara Licarião é hexacampeã brasileira gaveta os kites infláveis. de kitesurf, mora e veleja em João Pessoa
Wilson Veloso (dir.) é homenageado
ALMANÁUTICA
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CURTAS
MERGULHO
Educação Continuada f Em junho a Bahia Marina completou 15 anos de existência desde sua inaugu-
Esta época, muita gente deixa de mergulhar por causa do tempo mais frio. Então... Vamos estudar! Após a sua formação no Curso de Mergulho Básico chamado de Open Water Diver (designação para todas as certificadoras), você está apto a dar prosseguimento às atividades e descobrir novas técnicas do mergulho com o estudo e aprendizado de muitas e muitas novas vertentes de conhecimento, e com a educação continuada do mergulho. Na verdade, na maioria das aventuras de mergulho autônomo você estará cercado por outros mergulhadores que já possam ter direito a usufruir de realizar os mergulhos de outras formas, pois já realizaram treinamentos que os habilitam a mergulhar em locais mais profundos, ficar mais tempo submersos, usar equipamentos mais técnicos. Logo após conseguir seu certificado continue lendo, trocando experiências com mergulhadores mais antigos. O próximo degrau: o Curso de Mergulho Avançado. É um momento especial, onde você vai rever tudo que já sabe (ou deveria saber) e aprimorar, evoluir; e então irá se aprofundar em conhecimento sobre a física aplicada ao mergulho mais profundo, a fazer o mesmo mergulho que faz durante o dia, mas à noite o mergulho noturno. Também irá ter uma noção sobre o que são as técnicas de busca e recuperação (pode ser de objetos e/ou pessoas, e na minha opinião o que é mais importante, a navegação subaquática. Aprenderá a usar a bússola subaquática. Resumindo, você vai aprender o que precisa para se sentir seguro: o planejamento de seu mergulho. E tudo com estudos teóricos, treinamentos em piscina (águas confinadas) e logo após, a checagem em verificação do aprendizado com mergulho em águas abertas. E assim você vai crescendo na capacidade de se desenvolver com mergulhador e fazer mais e mais novos cursos, novas certificações: Nitrox, caverna, naufrágio, primeiros socorros, trimix, fotosub, sidemount, noturno, filmagem subaquática, manutenção de equipamentos, roupa seca, piloto de ROV e muito mais. Pergunte agora para seu instrutor, ou vá até a escola mais próxima! Flávio Júlio Gomes é 2º Ten IM RM2 da Marinha do Brasil e Instrutor NAUI / PADI
ração, iniciativa do empresário Reynaldo Loureiro. Parabéns e muitos anos de vida!
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Dia 11 de junho foi comemorado o Dia do Escoteiro do Mar. A escolha da data é para lembrar a Batalha Naval do Riachuelo.
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No encerramento da 41ª Ilhabela Sailing Week o prefeito de Ilhabela, Antonio Colucci, entregou ao Comodoro José Yunes o Álvará para Construção da nova sede do YCI.
Papo de Cozinha
Lagosta Fazer uma lagosta – ao contrário do que muitos pensam – é bem fácil e rápido. Claro, existem muitas receitas e maneiras de se servir esse crustáceo. Neste número ensinaremos a fazê-la assada. A primeira coisa a se fazer é conseguir uma lagosta – de preferência viva. É o mais saudável e saboroso, além de garantir que o sabor estará cem por cento no prato. As lagostas congeladas tendem a perder um pouco do sabor e ficarem com a carne um pouco mais dura do que as preparadas frescas.
É bastante fácil de limpar e preparar
partir da ligação da cauda com a parte do corpo/cabeça através da inserção de uma faca no sentido da cabeça, girando e soltando a parte principal da carne.. Posteriormente você solta a parte interna da cauda (use uma tesoura) a partir das laterais. Pronto. Você tem a cauda com a carne. No seu interior, corre o intestino do animal, que precisa ser retirado. Você pode puxar pela extremidade superior, que deve ter ficado exposta quando do corte da cauda. Lave bem em água corrente. Para preparar, você tem ainda a opção de soltar a carne, prepará-la e servir na cauda lavada, ou deixar a carne na cauda e prepará-la assim mesmo. A segunda maneira é mais rápida e simples. Depois de retirar as antenas e patas você corta no sentido longitudinal com uma faca forte e muito bem afiada, com a ajuda de um martelo. Da cabeça ao rabo, dividindo a lagosta em duas partes iguais. Dessa maneira, todo o intestino ficará exposto e basta lavar (pode ser na própria água do mar e depois passar uma água doce). É bem fácil saber o que retirar e limpar: tudo o que não for branco. Isto feito vai ao preparo...
Limpando a lagosta
Preparação
Existem basicamente duas maneiras de se limpar uma lagosta. Em qualquer uma delas você começa separando as antenas, patas deixando apenas o corpo principal. Se você tem espaço, água corrente em abundância e tempo, pode desmembrar a
Coloque as lagostas com a carne para cima em uma travessa que possa ir ao forno. Tempere cada uma delas com sal, pimenta do reino moída na hora, uma colher de sopa rasa de manteiga (pelo amor de Deus, não use margarina!) e um dente de alho
espremido ou picado muito pequeno. Coloque no forno médio (180º pré-aquecido) durante 15 a 20 minutos, ou até começar a sentir o aroma. Antes de retirar veja se a carne está com um tom menos transparente, característico da carne ainda crua. Quando estiver quase pronta, retire do forno, coloque um pouco de parmesão ou pe-
Rápida no preparo, requinte na mesa corino ralado na hora e volte ao forno para gratinar por no máximo 3 a 5 minutos em forno alto. Se gostar e tiver a possibilidade, de um toque cítrico ralando um pouquinho da casca de um limão (de preferência siciliano) e sirva. Acompanha um vinho branco frutado, frisante ou mesmo um espumante. Em noite de luar...
Tietê visto por cima
Lu Marini é um aventureiro que mistura profissões e hobbys. Sua última aventura é sobrevoar Paramotor os 1.136 km do Rio Tietê, da nascente à foz. A expedição levará aproximadamente 20 dias. O objetivo é fornecer um relatório científico do Impacto Ambiental sobre a população e como os problemas no rio estão afetando os moradores, o setor agrícola, a pecuária e a pesca. “Vou ter a oportunidade de ver todo o curso do rio por outro ângulo, e sentir de perto como a degradação afeta a população ribeirinha e o meio ambiente”, comenta Lu Marini. Ele também deve produzir um documentário e um livro sobre o Tietê, com imagens inéditas. A aventura começou em 21/08, em Salesópolis. O projeto se chama “Rastreando o Tietê” e pode ser acompanhado pelo site www.aventurafantastica.com.br
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Oficina do Capitão Tapa no telhado Todo tecido pode ser feito com fibras naturais ou artificiais. As fibras naturais são o algodão, o linho, a lã e a seda. Os tecidos artificiais são feitos com fibras artificiais como a viscose, acetato, poliéster, acrílico e nylon. No caso da capotaria dos barcos, usa-se uma lona acrílica que garante uma proteção efetiva contra diversas situações, além do conforto para o usuário. Suas principais características são não ser impermeável permitindo a passagem do vapor por entre as tramas, evitando o efeito estufa, a proteção solar ao bloquear os raios ultravioleta e, por ser tingido em massa – no momento da extrusão do polímero e não depois do fio pronto – tem maior durabilidade na manutenção da cor. Depois de pronto o tecido recebe um tratamento impermeabilizante e sua capotaria é confeccionada. Quem já pagou por um serviço desses sabe que os valores são altos. Em parte pelo preço do tecido e demais componentes (linhas com tratamento e acabamentos), pela mão de obra que quase sempre é individualizada e até pelo mercado, já que a oferta desse tipo de serviço é restrita. Por isso todo usuário quer que a eficiência da capotaria dure o mais possível. Em geral, se bem cuidadas e não esfregadas (retira a impermeabilização), duram por volta de 3 a 4 anos, no máximo. E lá se vão mais alguns milhares de reais para a reposição da capotaria...
Mas... Alguns artifícios simples podem prolongar a vida útil de sua capotaria e permitir mais um tempo de economia. São basicamente duas medidas: aplicação de uma solução acrílica na lona, tipo hidrofugante a base de silicone como a marca comercial Acqüella, usada (e achada em lojas especializadas) em construção para impermeabilizar tijolos. A aplicação deve ser feita com um rolinho e/ou trincha. Um galão (3,8 litros) custa na faixa de R$90,00 e rende o suficiente para uma capotaria (bimini, dog house e bat-vela) de um 30 pés. Basta que você simplesmente aplique duas demãos (a secagem é rápida) sobre as áreas que queira reimpermeabilizar. Não aplique mais, porque o excesso quando seco pode causar o desplacamento do produto, levando junto o tratamento impermeabilizante. A outra dica é aplicar um selador de costuras onde a linha da costura começa a se romper ou nos locais (em geral nos cantos) onde o tecido abre sua trama e começa a deixar água passar. O selador de costuras é um produto que pode ser encontrado facilmente pela internet ou em lojas físicas na seção de camping, pois é muito utilizado em barracas e seu preço é por volta do R$15,00. a aplicação é feita utilizando um pincel interno da tampa em uma única aplicação e um vidro é suficiente para toda uma capotaria do mesmo tamanho citado. O verão vem aí. Prepare-se!
Túnel do Tempo Em 1953 Getúlio Vargas envia para o Jorge Frank Geyer um telegrama, parabenizando-o pela vitória na Buenos Aires – Rio com o lendário Classe Brasil Cayru. A imagem nos foi enviada por Átila Bohn.
Rio de Janeiro Patescaria em sua XXXIII edição A tradicional festa dos amantes da náutica reuniu mais de 70 embarcações na Ilha de Paquetá (RJ), em homenagem a São Roque, padroeiro da ilha. Organizada pela “Flotilha Guanabara”, o evento contou com a realização da Marina da glória e com o apoio na divulgação do Almanáutica No dia 16 e 17 de agosto aconteceu a XXXIII edição da tradicional Patescaria na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro. Patescaria significa o ato do patesco, um marinheiro inexperiente. Na prática, trata-se de uma grande festa em Paquetá, cuja origem remonta a festa em homenagem a São Roque, o padroeiro da ilha. A festa é sempre animada e reúne muitas embarcações em uma confraternização bem animada no Iate Clube de Paquetá. Esse ano a regata foi realizada no domingo, dia do retorno. Como de costume, rolou a festa de São Roque e a piscina do Iate Clube de Paquetá foi liberada. Mais de 70 embarcações e 120 velejadores participaram com suas famílias . A Patescaria é uma verdadeira festa da vela que reúne todas as tribos: regateiros, cruzeiristas, e mesmo os que raramente saem de seus clubes. Com a organização da Flotilha Guanabara e realização da Marina da Glória e do Paquetá Iate Clube, o evento contou com apoio do Jornal Almanáutica.
Biblioteca de Bordo
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espanhola. Hawkins, no entanto, em seu relato de viagem escrito 30 anos depois, estava convencido que sua expedição fora realizada apenas para fins de descobertas geográficas... Depois de visitar a costa do Brasil, o Dainty atravessou o Estreito de
Pirata Hawkins O livro “A viagem do pirata Richard Hawkins” foi escrito por Eduardo San Martin, baseado nas anotações do próprio Richard Hawkins, um corsário inglês. No livro, Eduardo mantém o tom original da realidade impiedosa nos saques, nas conquistas e nas batalhas. Mais que um relato de viagem verídico, o livro recupera e reconta uma narrativa escrita entre 1603 e 1604.
Richard Hawkins (1562 – 1622) foi um corsário inglês que passou toda a sua vida ligada ao mar. Já com seus 20 anos ele acompanha seu tio, William Hawkins, para as Índias Ocidentais e com 21, se torna capitão de uma galeota na expedição de Drake. Em 1593 ele comprou o navio Dainty, construído por seu pai e por ele utilizado em suas expedições, e partiu para as Índias Ocidentais. Alguns acreditam que seu projeto, na verdade, era apreender cargas nas possessões ultramarinas da coroa
Magalhães e chegou a Valparaíso. Depois de saquear a cidade, Hawkins rumou para o norte em direção ao Equador, onde o Dainty foi atacado por dois navios espanhóis. Gravemente ferido, com 27 dos seus homens mortos, e o Dainty quase afundando, ele rendeu-se, em 1 de julho de 1594. Em 1597, Hawkins foi enviado para a Espanha, e preso pela primeira vez em Sevilha e, posteriormente, em Madrid. Ele foi solto em 1602, e, retornando para a Inglaterra, foi nomeado cavaleiro, eleito prefeito de Plymouth, tornou-se membro do Parlamento e Vice-Almirante. Ele morreu em Londres em 17 de Abril 1622. Esse incrível livro não pode faltar em sua biblioteca! E você pode comprá-lo sem sair de casa, na maior e mais confiável livraria especializada em náutica: Moana Livros. www.moanalivros.com.br. Acesse o site agora mesmo e conheça essa obra!
ABVC
INFORMATIVO
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE VELEJADORES DE CRUZEIRO
Palavra de
PRESIDENTE Caros Associados, Ah, esse El Nino! Mais um Cruzeiro Costa Leste realizado. Com total segurança, planejamento e muitas análises meteorológicas, a flotilha chegou a Salvador com uma bela recepção no TTNB após um mês de mar (veja a matéria sobre a nova administração do Terminal Turístico Náutico na pág. 06). Depois da largada do Iate Clube do Rio de Janeiro e ficar preso por quase uma semana em Vitória e muita chuva acompanhando a flotilha, temos certeza que criamos mais homens e mulheres do mar. Parabéns a estes navegadores e a todos os locais que nos receberam de braços e ancoragens abertos. Também com o Cruzeiro Costa Verde não foi diferente. Depois de largar do Saco do Céu em direção a baia de Sepetiba com muito sol e uma quase semana de tempo muito bom, encerraram os dois últimos dias com muito vento e muita chuva. Estes marinheiros aprenderam que, mesmo dentro de uma baia abrigada, todo cuidado é pouco. Parabéns aos 27 veleiros participantes, ao Coqueiro Verde e a Tema e Naldi pela recepção. Nosso novo site está no mar , na web. Mais moderno, melhor interação. Acesse www.abvc.com.br e comente em secretaria@abvc.com.br. Está chegando o São Paulo Boat Show, onde estamos negociando nossa participação neste que é o maior evento náutico de São Paulo. Quem também está chegando é o novo livro de nosso navegador Helio Magalhães. Com patrocínio da ABVC, nossos associados terão grande benefício na aquisição deste roteiro náutico importante da costa de São Paulo e Rio de Janeiro. Neste próximo mês de outubro, com o apoio da ABVC, e realização da Marinha do Brasil e Brancante Seguros, teremos o Simpósio de Segurança do Navegador Amador em São Sebastião-SP. Provas de habilitação e Dia de Mar (treinamento na pratica de técnicas de abandono e segurança no mar) complementam os três dias de curso. Participe! Este mês também ocorre a convocação para mais uma eleição da Diretoria da ABVC que será realizada no dia 29 de novembro (veja a convocação abaixo!) Fique atento e participe. Fique atento também à chamada do Cruzeiro Costa dos Tamoios e, se as chuvas permitirem este ano, a mais um Cruzeiro Costa Fluminense no final do ano. Bons Ventos.
Maurício Napoleão
Costa Leste 2014
Costa Verde
A edição 2014 do Cruzeiro Costa Leste aconteceu entre julho e início de agosto. Partiram 19 veleiros do Iate Clube do Rio de Janeiro, e chegaram 13. Tanto na largada como na maioria das paradas, muitas festas e confraternizações, algumas organizadas pelos próprios participantes. Em Vitória o tempo ruim obrigou os velejadores a atrasar a partida em uma semana. Em com-
Organizado pela ABVC / Paraty, encerrou-se em 26/07/2014, a 5ª edição do Cruzeiro Costa Verde, que destina-se a conhecer a região da Baía de Sepetiba (RJ). A largada foi no dia 16, em Paraty, rumo ilha do Cedro. Alguns veleiros, provenientes de Ilhabela e Ubatuba, rumaram direto para o Saco do Céu (IG), para a reunião de comandantes, que teve lugar no domingo, no restaurante Coqueiro Verde. Dia 18 a flotilha seguiu para a praia da Estopa, na ilha de Jaguanum, porém devido tempo instável, decidimos fundear na ilha de Itacuruçá, na praia Grande, onde rolou um bom bate papo, num boteco que estava aberto, fazendo excelentes pastéis. Dia seguinte, subimos para o canal de Itacuruçá, onde a maioria dos veleiros ancorou no canal, para ir até a cidade. Aproveitamos, como de hábito, para passar na Delegacia da CPRJ, para informar sobre o CCV, e deixar uma lembrança ao Delegado. Compras para o churrasco foram fei-
Tradicional paella gigante em Vitória
pensação o clube nos recebeu de braços abertos, simpatia e alegria. Lá realizamos a famosa paella gigante (foto) e curtimos muito a sauna, a piscina e o turismo maravilhoso da cidade. Este ano foi um ano atípico em termos de meteorologia. Segundo José Ricardo “Toriba”, o meteorologista do grupo e que participou de quase todas as edições do Costa Leste “foi a pior edição em termos de dureza, chuvas e mar. Mas a boa notícia é que todo mundo saiu mais “cascudo”. Afinal ninguém aprende com mar liso”, comentou. O pior trecho foi a travessia Vitória-Abrolhos, onde a maior parte das quebras e desistências ocorreu. Com mar muito grande e desencontrado, chuva e vento ruim, a turma de “cascudos” conseguiu chegar, permanecer e partir na única janela de tempo em 15 dias. Uma bênção entre baleias jubarte, ninhais de atobás, churrasco, mergulhos e visita à Ilha de Santa Bárbara (Rádio Farol de Abrolhos) e Ilha Siriba. As demais paradas também foram ruins em ternos de meteorologia, mas deliciosas pelo carinho com que fomos recebidos: Iate Clube de Ilhéus, com sua Comodoria e Diretoria de Vela e as instalações do clube à disposição, a Pousada Corsário em Santo André com sua atenciosa gerencia (além dos preços especialíssimos para o Costa Leste) e a presença de Izabel Pimentel com muito bate papo. Há que se destacar a parada no TTNAB, agora sob a nova (e competente) administração da Socicam (veja matéria na página 06), onde houve uma recepção com baianas, acarajé e muita caipirinha. E para finalizar a festa no Aratu Iate Clube que também recebe como ninguém quem aporta por lá, e onde a maioria deixa o veleiro por conta das águas tranqüilas, das pessoas receptivas e do convenio que a ABVC tem com o clube. Alguns participaram da Aratu-Maragojipe e seguirão para a Refeno. Outros, menos afortunados, voltam ao trabalho. Mas todos felizes!
Entre uma parada e outra: festa... tas, e seguimos para a praia da Quitiguara, onde, após excelente churrasco, aconteceu tradicional reunião ao redor da fogueira. Esta noite, na Quitiguara, foi uma das piores já vividas, pois ao redor de 23:00 hs. entrou fortíssimo Nordeste, com rajadas superiores a 30 nós, veleiros garraram, bateram, mudaram de ancoragem, e alguns saíram de madrugada, voltando para a praia Grande, abrigada de NE. Alguns veleiros decidiram ir para a Tapera neste mesmo dia. Abortamos a ida para a ilha do Martins, e ficamos na praia Grande, até quinta-feira (24), dia programado para ir para a Ense-
Este ano teve até foto aérea com um drone, tirada por um dos participantes! ada do Abraão. Novamente NE muito forte, postergamos saída, alguns veleiros que saíram antes, voltaram. Ao redor de 12:30 h, vento amainou um pouco, e flotilha seguiu para o Abraão, somente com genoa, e rizada, pois ainda as condições de mar e vento eram bem ruins. A noite, jantar na vila, muito legal.
CONVÊNIOS A ABVC mantém convênios para os sócios. Veja alguns abaixo e outros no site: IATE CLUBES
A turma animada do CCV 2014 Sexta (25) entrou SW forte, e ficamos fundeados no Abraão, indo somente no sábado para a praia da Tapera, onde ocorreu nossa tradicional gincana, muito animada, seguida de um excelente almoço no restaurante da Telma/Naude. Notamos que alguns veleiros que participaram do CCV 2014, deveriam ter se preparado melhor, pois havia carência de amarra para fundeio, rádio VHF portátil, e alguns itens de segurança, o que será exigido no próximo CCV. (Eduardo Schwery, Vice Presidente de Paraty e Comodoro do CCV)
Edital de Convocação para Assembléia Geral Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro Prezados associados da Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro, De acordo com o Estatuto vigente, convocamos todos os associados em dia com suas obrigações a comparecerem dia 29 de novembro de 2014 na rua Bela Cintra, 1970, São Paulo – SP, CEP 01415-002, para a realização da Assembléia Geral. A Assembléia terá início às 11:00h com segunda chamada às 11:30h para, com qualquer quórum deliberar a seguinte ordem do dia: a) Eleger a nova diretoria da associação; b) Aprovar as contas e balancetes do biênio anterior; c) Definir o calendário de eventos de 2015/2016; d) Outros assuntos de interesse.
Mauricio Napoleão Presidente
- Aratú Iate Clube - Cabanga Iate Clube - Iate Clube Guaíba - Iate Clube de Rio das Ostras - Iate Clube do Espírito Santo - Marina Porto Bracuhy - Iate Clube Brasileiro - Jurujuba Iate Clube DESCONTOS Brancante Seguros 7Mares Equipamentos Botes Remar Coninco - Tintas e Revestimentos Ship’s Chandler: Loja Náutica em Paraty Enautic : Loja Náutica Virtual Divevision Loja Virtual E muitos outros. Consulte nosso site para saber dos detalhes de cada parceiro. Seja sócio da ABVC: você só terá vantagens. Se já é associado, traga um amigo!
Midias Sociais
Nosso fórum ou lista de discussão, funciona no Yahoo Grupos. Se você é associado e ainda não participa, basta enviar um e-mail para abvc@yahoogrupos.com.br e solicitar a participação. Estamos também no FACEBOOK. Lá não é preciso ser associado para participar. Conheça e participe!
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