Revista Copa Verde - Edição Especial

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A defasagem dos campeonatos estaduais tem feito as federações de futebol buscar alternativas para encher os estádios no primeiro semestre de cada ano. Porém, agora os apaixonados pelo esporte que fez o Brasil ser referência mundial na categoria, têm mais uma grande competição regional pra acompanhar nas próximas temporadas. No último dia 21 de abril, conhecemos o campeão da Copa Verde 2014. Com a boa aceitação do público que acompanha o esporte mais popular no país da Copa do Mundo. Em uma pequena retrospectiva, vamos saber como tudo aconteceu. A Copa Verde deste ano contou com novos atrativos para os clubes que estariam na competição, incluindo a vaga na Copa Sul-Americana em 2015. A competição teve formato de mata-mata, já que os clubes que a disputariam ainda deviam dividir as atenções com os estaduais. A distribuição das vagas dos times foi determinada a partir do ranking de federações da CBF. O Distrito Federal teve dois representantes, o campeão Brasília e o Brasiliense. O torneio organizado pela CBF contou com 16 participantes: Náutico RR, Paysandu-PA, Princesa do Solimões-AM, Santos-AP, Paragominas-PA, Remo-PA, Plácido de Castro-AC, Nacional-AM, Interporto-TO, Brasiliense-DF, Brasília-DF Vilhena-RO, Mixto-MT, Desportiva-ES, Cuiabá-MT e Cene-MS. Em um Mané Garrincha cheio, o segundo jogo da decisão, contra o Paysandu-PA, teve expulsão, pênalti, prorrogação e decisão emocionante na disputa de penalidades. O campeão Brasília-DF passou por jogos difíceis, deixando Cene-MS, Cuiabá-MT, Brasiliense-DF pelo caminho. O título veio após a disputa de pênaltis terminada em 7 a 6 para o time da Capital Federal. Com a alta dos regionais, nasce uma boa discussão para o calendário do futebol brasileiro. Será que vale a pena ver novamente um Rio-São Paulo e Sul-Minas no lugar dos Estaduais? Com o sucesso da Copa Verde a Confederação Brasileira de Futebol já pensa na hipótese da volta desses torneios.



{TRAJETÓRIA} primeiro jogo Conheça a campanha do Brasília na competição

Brasília pressiona, mas não consegue sair do zero contra o Cene-MS Jogando em casa, mesmo sem o apoio do torcedor, que compareceu em número reduzido, o Brasília recebeu a agremiação do CeneMS, nessa quarta-feira (12), no estádio Serejão, em Taguatinga-DF, pela partida de ida da Copa Verde 2014. Com o público reduzido, os dois times começaram a disputa por uma vaga na Copa Sul-Americana do próximo ano (direito adquirido pelo campeão da nova competição organizada pela CBF). Ao final, um 0 x 0

com sabor de derrota para o time da capital federal. O time do Distrito Federal começou a partida desperdiçando excelentes chances de abrir o marcador. Logo aos 6 minutos, o atacante Claudecir ficou cara a cara com o goleiro do Cene, que defendeu o chute do centroavante. No lance seguinte, Novamente o artilheiro do Brasília, que girou para cima do zagueiro na entrada da área e bateu para o arqueiro sul mato-grossense espalmar.

O Colorado seguiu pressionando e aos 12’, Alekito avançou livre, mas o goleiro do Cene, André Moreto, fez defesa milagrosa. Porém, os brasilienses sofreram baixa importante antes dos 20 minutos de partida. O volante Pedro Ayub recebeu entrada dura e deixou o campo de maca, Daniel o substituiu. Mesmo assim, os comandados do técnico Luis Carlos Carioca não diminuíram o ímpeto. O time de Mato Grosso do Sul não conseguia chegar com perigo ao gol do Brasília.


Sendo assim, o time candango encurralou o adversĂĄrio no seu campo de defesa. Mas os visitantes resistiam com as boas defesas do goleiro AndrĂŠ Moreto. Antes de terminar o primeiro tempo, os donos da casa ainda tiveram uma boa oportunidade de inaugurar o marcador com Alekito chutando em cima do goleiro do Cene. O segundo tempo do confronto foi o inverso da etapa inicial. O Cene partiu para cima e, logo aos trĂŞs minutos, os visitantes assustaram o goleiro Artur. Em cobrança de falta, o meia Biro Biro acertou uma pancada para o defesa do arqueiro do BrasĂ­lia. Aos 10’, os mandantes responderam, mas Alekito nĂŁo concluiu bem. No lance seguinte, Gilmar bateu falta da intermediĂĄria no ângulo, mas o goleiro do Cene alcançou e espalmou. O jogo voltou a ficar nas mĂŁos do BrasĂ­lia, que imprimiu um ritmo acelerado em busca da marcação do primeiro gol. Aos 16 minutos, o camisa oito, ClĂŠcio cobrou falta perigosa, e a bola saiu raspando a trave direita de AndrĂŠ Moreto. O Colorado ainda tentou mais algumas vezes chegar ao tento que daria a vantagem no duelo, mas de nada adiantou.

O confronto ficou amarrado no meio de campo a partir da metade da etapa final, mas sempre com o domĂ­nio e com a bola nos pĂŠs, o BrasĂ­lia praticamente nĂŁo deu chances ao adversĂĄrio de tentar surpreender. No entanto, os candangos nĂŁo conseguiram furar o bloqueio na defesa do rival. â€œĂ‰ o tipo de torneio que nĂŁo tem jeito, se vocĂŞ nĂŁo conseguiu vencer dentro de casa tem que ser fora. LĂĄ eles vĂŁo oferecer o contra ataque, pode ser uma chance a mais para a gente conseguir vencerâ€?, analisou o tĂŠcnico do BrasĂ­lia Luis Carlos Carioca. Para o tĂŠcnico do Cene-MS, o resultado foi importante

â€œĂ‰ o tipo de torneio que nĂŁo tem jeito, se vocĂŞ nĂŁo conseguiu vencer dentro de casa tem que ser fora. LĂĄ eles vĂŁo oferecer o contra ataque, pode ser uma chance a mais para a gente conseguir vencerâ€?

para sua equipe. Principalmente pelas circunstâncias em que ocorreu a partida. “Estou muito satisfeito. Empate fora de casa ĂŠ uma vitĂłria, principalmente no sistema mata mataâ€?, disse, acrescentando que o time sulmatogrossense deve respeitar o BrasĂ­lia no jogo de volta. “O BrasĂ­lia ĂŠ um time organizado e que disputa competiçþes de alto nĂ­vel. É claro que nĂŁo vai ser fĂĄcil, mas vamos para cima e tentar usar o fator campo lĂĄ em Campo Grandeâ€?, finalizou. A outra metade do jogo de 180 minutos entre as duas equipes serĂĄ realizada no prĂłximo dia 20, no estĂĄdio MorenĂŁo, em Campo GrandeMS, o vencedor sairĂĄ classificado. Em caso de empate sem gols, a disputa serĂĄ decidida na cobrança de pĂŞnaltis. Se houver empate com gols, o Colorado garante a vaga. O BrasĂ­lia agora volta suas atençþes para o jogo contra o Sobradinho. A partida serĂĄ no sĂĄbado (15), Ă s 16h e vĂĄlido pela sexta rodada do CandangĂŁo 2014. đ?›Ľ


{TRAJETÓRIA} segundo jogo Brasília derrota CENE fora de casa e avança à segunda fase

Diferentemente do jogo de ida, quando criou diversas oportundiades de gol e não conseguiu marcar, nessa quinta, no estádio Morenão em Capo Grande-MS, a pontaria do Brasília estava afiada e o time candango não encontrou muitas dificuldades para vencer o CENE por 2 a 0 e se classificar à segunda fase da Copa Verde. Os gols do jogo foram marcados por Tamaré e Clécio, um em cada tempo. Na segunda fase, o Colorado enfrenta o Cuiabá-MT. Sem querer corres riscos, as duas equipes iniciaram a partida se estudando. Com bom toque de bola, o time candango usava bem

bem os lados do campo, com Tamaré pela direita e Kaká pela Esquerda. E foi do camisa 6 a primeira grande chance de gol. Aos 11 minutos, Kaká recebeu em boa condição e disparou uma pancada, que passou perto da meta cenista. Na criação das jogadas, Gilmar distribuía bem a bola e municiava o ataque do Colorado candango. Mais perigoso no jogo, o Brasília voltou a assustar aos 25 minutos. Kaká fez boa jogada pela esquerda e cruzou na cabeça de Igor, mas a conclusão do atacante passou sobre o travessão. Aos 30’, Alekito sofreu falta na entrada da área, Gilmar cobrou com perigo e por pouco não colocou os visitantes em vantagem. O lance pareceu ter acordado o CENE, que resolveu partir para

lance pareceu ter acordado o CENE, que resolveu partir para o ataque e assustou o goleiro Artur em algumas investidas ofensivas. Mas a justiça foi feita ao time que mais mostrava interesse pela vitória. Aos 41’, Tamaré cobrou falta de muito longe, a bola encobriu a barreira e venceu o goleiro André Moreto, 1 a 0. Por pouco o placar não foi ampliado logo aos dois minutos da etapa complementar. Maycon saiu jogando errado e perdeu a bola para Claudecir. O atacante Colorado finalizou e quase marcou o segundo tento do jogo.


Na sequência, o tÊcnico Luiz Carlos Carioca precisou fazer uma alteração forçada. Machucado, Igor saiu para a entrada do volante Pedro Ayub. A mudança reforçou a marcação Colorada. Sem atitude para reagir, o CENE observava o tempo passar e pouco assustava o goleiro Artur. O Brasília tinha a partida sob controle e apenas administrava o resultado.

O jogo esfriou e sĂł voltou a ter emoção aos 27 minutos. Em chute forte de Dubinha, o goleiro Artur precisou se esticar para salvar o Colorado em uma grande defesa. A resposta veio de forma mortal. Aos 34’, ClĂŠcio apareceu como um foguete e completou para o fundo do barbante, 2 a 0. Os zagueiros do time local reclamaram de uma falta,

mas o ĂĄrbitro confirmou o segundo tento dos visitantes. Com a vitĂłria tranquila, o BrasĂ­lia avança na competição e enfrenta o CuiabĂĄ-MT na segunda fase. O jogo de ida estĂĄ agendado para a prĂłxima quarta-feira, dia 26, no estĂĄdio SerejĂŁo. O confronto de volta acontece uma semana depois, em CuiabĂĄ. đ?›Ľ

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{TRAJETĂ“RIA} terceiro jogo BrasĂ­lia faz dever de casa, vence o CuiabĂĄ-MT e fica mais perto das semifinais O BrasĂ­lia sentiu o peso da maratona de jogos nesse inĂ­cio de temporada e teve dificuldades para vencer o CuiabĂĄ-MT por 1 a 0, nessa quarta-feira (26), no estĂĄdio BezerrĂŁo, pelo duelo de ida das quartas-de-final da Copa Verde. Em sua dĂŠcima apresentação neste ano, o Colorado saiu de campo invicto, mas jogou abaixo das atuaçþes anteriores, apesar de nĂŁo ter sofrido grandes riscos durante os noventa minutos. O Ăşnico gol do jogo foi marcado pelo atacante Alex Martins (foto), ainda na primeira etapa. O artilheiro da noite, no entanto, deixou o campo de jogo com uma lesĂŁo no joelho e virou preocupação para a partida de volta. Com a vitĂłria por 1 a 0, o BrasĂ­lia vai a CuiabĂĄ-MT, no dia 9 de março, com a vantagem de jogar pelo empate na partida de volta. Uma vitĂłria pelo mesmo placar favorĂĄvel aos cuiabanos levarĂĄ a disputa da vaga Ă s semifinais para as penalidades mĂĄximas. Qualquer outra vitĂłria dos donos da casa por diferença de um gol, desde que nĂŁo seja 1 a 0, classifica a equipe candanga pelo gol marcado fora de casa. O vencedor do duelo enfrenta na semifinal quem passar da disputa entre Brasiliense e Vilhena-RO. O JacarĂŠ largou na frente ao bater os rondonienses por 1 a 0, no SerejĂŁo. Sem querer arriscar muito nos primeiros minutos,

as equipes iniciaram o duelo se estudando. O BrasĂ­lia tinha mais posse de bola e se aproximava do gol em bolas levantadas na ĂĄrea. Em um lance de oportunismo, aos 23 minutos, o atacante Alex Martins (que substituiu o titular da posição, Claudecir) nĂŁo desperdiçou a oportunidade e cabeceou firme para a rede do time mato-grossense. O jogo seguiu movimentado atĂŠ o fim do primeiro tempo, porĂŠm com rarĂ­ssimas finalizaçþes. O Dourado retornou para a etapa complementar mais adiantado, mas esbarrava na boa marcação do BrasĂ­lia. Aparentemente cansando, o time da casa preocupava-se mais em segurar a vitĂłria parcial e se armava na tentativa de encaixar um contra-ataque para decretar o resultado. Na melhor oportunidade dos cuiabanos no jogo, aos 20 minutos, o zagueiro Samuel pegou a sobra dentro da pequena ĂĄrea e finalizou na junção das traves do goleiro Artur. O Colorado respondeu dois minutos depois. Alex Martins aproveitou o rebote da zaga e pegou de primeira, a bola subiu muito e saiu pela Ăşltima linha. Em uma boa jogada do Colorado, aos do 34’,Colorado o volante O paredĂŁo Daniel levantou a cabeça e tentou surpreender o goleiro Willian Alves com um disparo de longa distância, a bola passou a esquerda da meta cuiabana.

Aos 45’, KakĂĄ foi Ă linha de fundo e cruzou na segunda trave. A bola tinha a direção do ângulo, mas o goleiro Willian Alves saltou bonito para espalmar a escanteio e evitar o que poderia ser o segundo gol do time Colorado. A nota triste foi a saĂ­da do atacante Alex Martins, com uma lesĂŁo no joelho. Apesar do placar magro, o tĂŠcnico Luiz Carlos Carioca comemorou o resultado e atribuiu ao cansando a atuação abaixo da mĂŠdia do time no duelo desta quarta. “Vantagem ĂŠ vantagem e eu nĂŁo posso desprezar vantagem alguma. Nosso time estava desgastado devido aos muitos jogos seguidos. Acho que para esse jogo de volta em CuiabĂĄ a gente vai conseguir descansar alguns jogadores, o time vai estar com o gĂĄs renovado para mantermos o nosso ritmoâ€?, comentou o treinador do Colorado. As equipes fazem o duelo de volta somente em 9 de março, em CuiabĂĄ-MT. Quem passar do confronto, enfrenta o vencedor de Brasiliense e Vilhena-RO nas semifinais. Antes, porĂŠm, o BrasĂ­lia vai a campo pela nona rodada do CandangĂŁo. No sĂĄbado (1°/3), o Colorado visita o Santa Maria no BezerrĂŁo. Na quinta-feira (6), o time vermelho faz duelo atrasado da oitava rodada contra o Capital, Ă s 20h, no SerejĂŁo. đ?›Ľ


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{TRAJETÓRIA} quarto jogo Brasília arranca empate do Cuiabá e se garante na semifinal

Empate com sabor de vitória. Com a igualdade em 0x0 o Brasília conseguiu em Cuiabá-MT o resultado que precisava para seguir em frente na Copa Verde. Com o goleiro Artur inspirado, o Colodado segurou o ímpeto dos donos da casa e avançou para as semifinais da competição. O adversário agora será o Brasiliense, que bateu o VilhenaRO por 4x3 e ficou com a outra vaga. "Viemos para ganhar, não viemos para ficar atrás. Vamos buscar a vitória", avisou Tamaré antes da bola rolar. Mais cauteloso pelo lado do Cuiabá, o jogador Éder Sciola declarou: "Vamos procurar fazer um bom jogo". Quando a bola rolou, o Brasília procurou segurar o jogo. Com a vantagem conquistada no primeiro jogo, o Colorado resolveu jogar nos contra-ataques. Aos sete minutos, Claudecir arriscou de fora a área, o goleiro William Alves deu rebote a Tamaré, que acabou finalizando por sobre o gol dos donos da casa. Melhor em campo, o Brasília chegou novamente aos 14

Brasília chegou novamente aos 14 minutos. Kaká e Alekito tramaram boa jogada pela esquerda com o atacante fazendo a finalização e quase vencendo o goleiro William Alves, que apenas observou a bola se perder pela linha de fundo. Antes dos 20 minutos, Gilmar sentiu uma contusão e obrigou o técnico Luiz Carlos Carioca a fazer sua primeira alteração no Brasília. Na vaga entrou o jovem Matheuzinho e Gilmar explicou o que aconteceu logo após deixar o campo "Bati um escanteio e senti uma fisgada. Não deu para continuar", lamentou. Aos 22 minutos, o forte calor de 35 graus que castigava o estádio Presidente Dutra obrigou o árbitro Rodrigo Guarizo a fazer uma parada técnica. Quando a bola voltou a rolar, Gean e Éder Sciola começaram a comandar a reação do Cuiabá na partida. Com boas jogadas da dupla, o Dourado chegou a ameaçar com mais frequência a meta do goleiro Artur, mas sem transformar o domínio em gols.


A pressão do Cuiabå aumentou e numa cobrança de escanteio, aos 37 minutos, Edilson apareceu na årea do Brasília para finalizar no trave de Artur. Dois minutos depois, Thiago Chulapa recebeu lançamento em profundidade e entrou livre, na cara de Artur, mas o goleiro Colorado conseguiu sair bem, tocar na bola e evitar o gol dos cuiabanos. No intervalo, a caminha dos vestiårios, o tÊcnico Luiz Carlos Carioca reclamou do time. "Eu vou dizer que não fizemos um bom primeiro tempo. Meu time não estå jogando o que tem que jogar, estamos errando muitos passes", resumiu. Logo aos trinta segundos da etapa final, Thiago Chulapa novamente saiu na cara de Artur e outra vez o goleiro colorado conseguiu fazer o corte. A resposta do Brasília tambÊm não tardou. Aos três minutos, Daniel recebeu na årea do Cuiabå e mandou na trave de William Alves, desperdiçando a preciosa chance do time candango abrir o placar. Com esse início forte de segunda etapa, os dois times partiram de forma intensa em busca

do resultado. O CuiabĂĄ voltou melhor e partiu em busca do gols com as descidas sempre perigosas de Éder Sciola e EdĂ­lson, levando os mandantes a comandar as açþes do jogo atĂŠ os 25 minutos. O BrasĂ­lia equilibrou o jogo a partir da segunda metade da etapa, mas totalmente desatento na partida, o atacante Claudecir perdeu algumas boas oportunidades de abrir o placar. Tanto que, acabou substituĂ­do por Vanbasty. Aos 38, Pedro

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Ayub

avançou atĂŠ a entrada da ĂĄrea e tocou para Alekito, que chutou forte, mas William Alves fez a defesa. No minuto seguinte, Fernando tentou novamente, da entrada ĂĄrea, mas a bola passou por cima do gol cuiabano. ApĂłs o apito final, o tĂŠcnico Luiz Carlos Carioca, mesmo insatisfeito com a atuação do time, parabenizou seus comandados. "Esse grupo estĂĄ jogando hĂĄ 12 jogos e conseguimos um resultado bom, classificamos. EstĂŁo todos de parabĂŠns. Agora ĂŠ preparar para o prĂłximo confronto pelo CandangĂŁo, na quinta-feira", finalizou. Δ




{TRAJETÓRIA} quinto jogo Brasiliense mostra eficiência, bate Brasília fora de casa e fica perto da decisão

Pela partida de ida da semifinal da Copa Verde, disputada nesse domingo (23), no estádio Bezerrão, o Brasília encurralou o Brasiliense durante os noventa minutos, criou várias oportunidades e esbarrou em grande atuação do goleiro Welder. Apesar das poucas chances criadas pelo lado amarelo, o Brasiliense mostrou eficiência e marcou duas vezes com Zé Roberto e Laécio. Com a vitória por 2 a 0, o Jacaré ficou muito perto da decisão, podendo perder por um gol de diferença no duelo de volta, quarta-feir via era muita gente a beira do campo dando entrevista e com via era muita gente a beira do campo dando entrevista e com a (26), no Serejão. O Colorado precisa vencer por dois tentos de

Temporal - Uma forte chuva que caiu nas na cidade do Gama e durou cerca de 40 minutos acabou alagando grande parte do gramado do Bezerrão. A drenagem do estádio funcionou na região central, mas alguns setores ficaram alagados. Uma hora antes de a bola rolar, o que se solução do problema na ponta da língua, mas sem ação. Somente por volta das 16h35 que alguns funcionários do estádio apareceram com rodos para espalhar a água. Apesar do imprevisto, o jogo começou com “apenas” cinco minutos de atraso.

via era muita gente a beira do campo dando entrevista e com a solução do problema na ponta da língua, mas sem ação. Somente por volta das 16h35 que alguns funcionários do estádio apareceram com rodos para espalhar a água. Apesar do imprevisto, o jogo começou com cinco minutos de atraso.


Colorado ameaça e JacarĂŠ dĂĄ o bote O gramado pesado e escorregadio acabou prejudicando o desempenho dos jogadores. O tĂŠcnico JoĂŁo Carlos Cavalo nĂŁo pĂ´de contar com dois titulares para essa partida. O meia Ramon ficou fora por suspensĂŁo e o atacante Luiz Carlos foi vetado pelo departamento mĂŠdico depois de sentir uma fisgada na coxa direita. Pelo lado do BrasĂ­lia, o treinador Luiz Carlos Carioca optou por uma escalação bastante ofensiva, com Matheuzinho e Gilmar no meio e as descidas do atacante Alekito. Com melhor toque de bola e com jogadores rĂĄpidos na frente, o BrasĂ­lia iniciou a partida sufocando o Brasiliense. O lateral direito TamarĂŠ assustou o goleiro Welder logo no inĂ­cio com dois chutes fortes de fora da ĂĄrea. Aos 10 minutos, o tĂŠcnico Luiz Carlos perdeu o capitĂŁo Pedro Ayub, que saiu de campo com uma lesĂŁo muscular, para a entrada de Daniel. Aos 20 minutos, JĂşlio errou passe bisonho e foi o brigado a parar a jogada com falta em Matheuzinho. O camisa 5, que jĂĄ estava pendurado, recebeu o terceiro cartĂŁo amarelo e vai desfalcar o JacarĂŠ no jogo de volta. No lance seguinte, o Brasiliense saiu em alta velocidade pela esquerda e Cezinha cruzou na medita para ZĂŠ Roberto completar para o barbante, 1 a 0 Brasiliense. Com a vantagem construĂ­da, o time de JoĂŁo Carlos Cavalo conseguiu equilibrar o rimo do jogo. O BrasĂ­lia, por sua vez, sentiu o golpe e se encolheu em campo por alguns momentos. Aos 43’, em bom toque de bola, o time de vermelho quase chegou ao empate. Alekito lançou para Matheuzinho, que dominou bonito no peito e finalizou de perna

Matheuzinho, que dominou bonito no peito e finalizou de perna canhota Ă esquerda do goleiro Welder. O desenho do inĂ­cio da segunda etapa foi idĂŞntico ao do primeiro tempo: o Colorado partindo para o ataque e o JacarĂŠ acuado na retaguarda. Aos oito minutos, Matheuzinho acertou uma bomba de longe e o goleiro Welder se esticou para espalmar Ă escanteio. Na cobrança do tiro esquinado, ClĂŠcio cabeceou com perigo e viu a bola raspar o travessĂŁo antes de sair pela linha de fundo. Aos 17’, o time colorado voltou a entrar na ĂĄrea rival e desperdiçou uma chance incrĂ­vel para igualar o marcador. ClĂŠcio ajeitou de cabeça para Alex Martins dominar no peito e chutar por cima da meta de Welder. Foi a quarta chance de gol desperdiçada da equipe mandante em menos de 20 minutos da segunda etapa. Assim como no primeiro tempo, o Brasiliense acordou e mandou a bola para a rede. Aos 22’, Peninha recebeu pela esquerda, avançou atĂŠ a linha de fundo, levantou a cabeça e cruzou com extrema perfeição para LaĂŠcio mergulhar de peixinho e aumentar a contagem, 2 a 0. A partida esquentou e o BrasĂ­lia voltou a sufocar o time amarelo, mas esbarrou em boas defesas do goleiro do JacarĂŠ, o melhor homem em campo. Aos 31’, Alex Martins cabeceou sozinho na pequena ĂĄrea e o goleiro Welder novamente estava lĂĄ para praticar mais uma defesa milagrosa. De braços cruzados e em silĂŞncio a beira do gramado,

o tĂŠcnico Luiz Carlos Carioca parecia nĂŁo acreditar nas diversas oportunidades criadas e desperdiçadas. E assim a partida se encaminhou atĂŠ o apito final. O BrasĂ­lia com mais volume de jogo e mais oportundiades criadas e desperdiçadas, enquanto o Brasiliense foi mais eficiente e saiu vencedor. Na saĂ­da para o vestiĂĄrio, o meia ZĂŠ Roberto valorizou a garra da equipe amarela. “O time foi guerreiro, a equipe do BrasĂ­lia ĂŠ muito boa, tem jogadores de qualidade e nĂŁo deixou de buscar o resultado em nenhum momento. A gente foi inteligente e soube fazer o resultado. O time estĂĄ de parabĂŠnsâ€?, disse o camisa 10 do JacarĂŠ. “O Brasiliense teve dois ataques e fez dois gols. O meu time criou um caminhĂŁo de oportundiades e nĂŁo fez. Futebol ĂŠ assim, ĂŠ bola na rede. O Brasiliense fez dois e a gente nenhum. O BrasĂ­lia nĂŁo jogou mal, quem viu o jogo sabe que dominamos o tempo todo, atuamos na maior parte no campo do adversĂĄrio, mas, infelizmente, nĂŁo marcamos os gols. DĂĄ para reverter, a gente vai trabalhar para que isso seja possĂ­velâ€?, declarou o treinador Colorado, Luiz Carlos Carioca. Sem muito tempo para descanso, as equipes se reapresentam nesta segundafeira e começam a preparação para o jogo de volta, na quartafeira (26) Ă s 20h, no estĂĄdio SerejĂŁo. Com a vantagem construĂ­da nesse domingo, o JacarĂŠ poderĂĄ perder na volta por um gol de diferença. đ?›Ľ


{TRAJETÓRIA} sexto jogo Apoiado no bom resultado de 2 x 0 construído na partida de ida, no último domingo (23) no estádio Bezerrão, o Brasiliense recebeu o Brasília na volta do confronto válido pelas semifinais da Copa Verde 2014. Debaixo de uma chuva contínua, os desgastados times entraram em campo sem muito alarde e com apenas 589 torcedores para acompanhar a classificação dos garotos colorados para as finais da competição. Com gols de Gilmar e Marlon (2), o time do técnico Luiz Carlos Carioca venceu o rival por 3 x 0, reverteu o placar adverso e carimbou o passaporte para a decisão. Com desfalques importantes na mesma posição do campo (Júlio Bastos pelo Brasiliense e Pedro Ayub no Brasília), o Jacaré e o Colorado entraram no gramado com um clima desfavorável para a prática do bom futebol. Mas, a chuva ininterrupta que assustou o público das arquibancadas não atrapalhou o espetáculo por muito tempo. Precisando da vitória por pelo menos dois gols, o Brasília assustou o goleiro Welder com o lateral esquerdo Kaká, em cobrança de falta da entrada da área, aos sete minutos. O goleiro do Brasiliense mandou à escanteio. Aos 17 minutos, o zagueiro André Nunes cometeu falta no atacante Luquinhas. Era a chance da resposta amarela, porém, o meia Zé Roberto cobrou

a chance da resposta amarela, porém, o meia Zé Roberto cobrou nas mãos do goleiro Artur, que despachou o perigo da área. À essa altura do duelo, o Brasiliense tentava ir à frente, mas esbarrava na boa marcação do Brasília. Aos 35 minutos de bola rolando, um lance preocupante. O lateral esquerdo Kaká fez a famosa "cama-degato" para cima de Dedê. Mas o jogador do Brasiliense foi atendido em campo e seguiu na partida. Na cobrança da falta, Peninha recebeu a bola e invadiu a área. O meia chutou para a boa defesa de Artur. Com esse panorama, a etapa inicial acabou assim, 1 x 0 para o time vermelho. O segundo tempo mal começou e o Brasília partiu para cima do adversário. Com quatro minutos, Kaká lançou para Matheuzinho em profundidade na grande área, o meia dominou, arriscou o chute, mas a bola passou renta à trave direita de Welder. A partir daí, o Brasiliense se impôs mais na partida para garantir um resultado que lhe traria a classificação. Os donos da casa igualaram as ações,

chegando com certo perigo à intermediária defensiva do rival. A torcida presente no estádio perdeu a paciência com os sucessivos erros do atacante Luquinhas e passou a pedir a entrada do artilheiro amarelo na temporada com seis gols, Luiz Carlos. O treinador atendeu o pedido da galera e colocou o Imperador em campo, mas sacou Laécio. Luiz Carlos Carioca, por sua vez, mandou a equipe para o atraque, sacando o cansado Igor e o volante Daniel, para as entradas dos homens de frente, Marlon e Nathan. Cavalo continuou com as trocas pontuais, tirando o experiente meia Zé Roberto, que saiu aplaudido, com o jovem Thomaz entrando em seu lugar. Aos 32 minutos, veio o que ninguém do Brasiliense queria que acontecesse. Matheuzinho, em bela jogada individual pela direita, acertou cruzamento perfeito para o recém-promovido no jogo, Marlon, ampliar, 2 x 0 Brasília. O resultado levaria a partida para a disputa por pênaltis, por isso ganhou tons de dramaticidade. O Colorado foi com tudo para tentar marcar o terceiro e, aos 37, Marlon novamente, mas Welder tirou o perigo. Aos 22 minutos, quando entrou em campo substituindo o experiente Igor, o garoto destaque do Brasília na Copa São Paulo de Futebol Júnior


destaque do Brasília na Copa São Paulo de Futebol Júnior 2014, Marlon, nem poderia imaginar que seria o herói da classificação colorada. Aos 40’, quando todos esperavam a disputa por pênaltis, o jovem atacante recebeu a bola dentro da área do rival, arriscou o arremate e marcou um belo gol, cobrindo o goleiro Welder. “Os gols não foram meus, eu costumo falar que sem a ajuda dos outros 10 e do grupo todo que são, 30, 35 jogadores não conseguiria”, comemorou Marlon. O técnico Luiz Carlos Carioca enfatizou que poucos apostavam na classificação do Brasília. “Primeiramente, muitos não acreditavam na gente, mas as pessoas que viram o primeiro jogo, sabem que aquele foi um placar mentiroso, nós chutamos 32 bolas a gol e eles chutaram duas. E o outro fator é acreditar. Eu acho que futebol tem que jogar para frente, para vencer, tem que ter credibilidade e nós jogamos em cima daquilo que eles tinham de melhor e que nós tínhamos também.

Estou bastante feliz com o resultado, com o meu grupo e com todos os atletas que ajudaram”, analisou o treinador. Pelo lado do desclassificado Brasiliense, a cena era de desolação, a maioria dos jogadores, que corriam para se proteger dos torcedores que invadiram o campo e confrontavam com a polícia, sequer deram opinião sobre o resultado. Mas o técnico João Car Carlos Cavalo comentou o jogo, lamentando a falta de atenção nas bolas cruzadas pelos lados do campo. “Nós tivemos um grande problema, principalmente no que diz respeito às bolas alçadas na nossa área. Tomamos três gols de bola aérea”, lamentou. O comandante amarelo fez questão de dizer que o time teve uma boa atuação, mas não soube aproveitar as oportunidades e acabou levando a pior como forma de castigo. “Não adianta ficar falando que jogamos bem, o que conta no final é o resultado. Mas tivemos

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final é o resultado. Mas tivemos um bom volume de jogo, as melhores chances de fazer o gol e não fizemos. Pagamos caro, futebol é assim, a gente paga”, explicou Cavalo para seguir dizendo que agora é focar na disputa das quartas de final do Candangão. “Agora é descansar, levantar a cabeça e enfrentar o Unaí/Paracatu daqui dois dias”, diz. Com o triunfo sobre o Brasiliense, o Brasília se credenciou para enfrentar o Paysandu-PA na grande final da primeira edição da Copa Verde. Os confrontos ocorrem nos dias 8 e 20 de abril, porém, a ordem e os horários das partidas devem ser conhecidos após sorteio realizado na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nesta quinta-feira (27). Ao Jacaré, resta lutar pelo título candango, onde enfrenta a primeira partida das quartas de final contra o Unaí/Paracatu, na sexta-feira (28), às 16h, na casa do adversário. E se preparar para a disputa da Copa do Brasil. Δ


{TRAJETÓRIA} sétimo jogo Na primeira parte da decisão da Copa Verde, Brasília perde de virada em Belém Paysandu e Brasília fizeram uma grande partida nessa terça-feira (8), no Estádio Mangueirão, Belém-PA, pelo duelo de ida da final da Copa Verde. Jogando de forma ousada, o time da capital federal abriu o placar com o meia Gilmar, mas viu o Papão da Curuzu virar o marcador com tentos de Héverton e Lima. Com o resultado, os paraenses têm a vantagem do empate no jogo de volta. Já o Colorado precisa de uma vitória simplea para ficar com a taça e com a vaga na Copa SulAmericana de 2015. As equipes voltam a se enfrentar no dia 20 ou 21 de abril, provavelmente no estádio Mané Garrincha. Ovacionado pela torcida bicolor que tomou o estádio, o Paysandu começou em ritmo frenético. O Brasília, por sua vez, não se intimidou com o Mangueirão lotado e explorou jogadas de velocidade e contraataque, principalmente pela direita, com Matheuzinho. Na primeira grande oportunidade, a equipe da casa chegou a abrir o placar aos seis minutos, mas a arbitragem anulou a jogada concluída pelo atacante Lima. O Colorado deu o troco em grande estilo. Aos oito minutos, Gilmar cobrou falta com maestria e mandou a bola no ângulo do goleiro Matheus, 1 a 0 para os candangos.

frenético. O Brasília, por sua vez, não se intimidou com o Mangueirão lotado e explorou jogadas de velocidade e contraataque, principalmente pela direita, com Matheuzinho. Na primeira grande oportunidade, a equipe da casa chegou a abrir o placar aos seis minutos, mas a arbitragem anulou a jogada concluída pelo atacante Lima. O Colorado deu o troco em grande estilo. Aos oito minutos, Gilmar cobrou falta com maestria e mandou a bola no ângulo do goleiro Matheus, 1 a 0 para os candangos. Mas a vantagem durou pouco. Aos 14 minutos, o zagueiro Márcio Santos patinou no gramado irregular e perdeu a bola para Héverton. O ex-jogador da Portuguesa-SP apenas tirou do alcance do goleiro Artur e deixou a decisão empatada, 1 a 1. Jogando aberto, o time da capital federal seguiu atuando bem, principalmente pela direita com as descidas perigosas de Matheuzinho e Alekito.

e deixou a decisão empatada, 1 a 1. Jogando aberto, o time da capital federal seguiu atuando bem, principalmente pela direita com as descidas perigosas de Matheuzinho e Alekito. Da mesma forma, o time da casa levava muito perigo nas investidas. Aos 27’, Yago Pikachu cobrou falta venenosa e obrigou o goleiro Artur a trabalhar em uma defesa milagrosa. Três minutos depois, o goleiro do Colorado errou ao bater o tiro de meta e entregou a bola nos pés do habilidoso Yago Pikachu. O baixinho tentou a virada em arremate de perna canhota, mas foi travado por Márcio Santos. O Colorado sentiu o golpe e viu o time da casa tomar conta da partida e criar as melhores oportunidades. Aos 44’, o Paysandu partiu para cima com tudo e só não virou o placar porque o zagueiro Márcio Santos salvou o chute do atacante Lima em cima da linha. No fim das contas, o Brasília acabou saindo no lucro para o intervalo. Apesar de ter feito um bom primeiro tempo, o Colorado viu os donos da casa desperdiçarem várias oportunidades de matar o jogo.


partiu para cima com tudo e só não virou o placar porque o zagueiro Márcio Santos salvou o chute do atacante Lima em cima da linha. No fim das contas, o Brasília acabou saindo no lucro para o intervalo. Apesar de ter feito um bom primeiro tempo, o Colorado viu os donos da casa desperdiçarem várias oportunidades de matar o jogo. Para tentar melhorar a marcação, o técnico Luiz Carlos Carioca trocou Tamaré por Fernando. A ideia era diminuir o ímpeto de Airton. No embalo da etapa inicial, o Papão retornou muito ofensivo e tratou de marcar o segundo gol. Aos oito minutos, Yago Pikachu levantou a cabeça e cruzou na área. O goleiro Artur cortou mal e a bola sobrou para Lima bater e virar o marcador, para delírio da torcida bicolor, 2 a 1. Disposto a evitar a derrota, o Brasília achava muitos espaços

para atacar, mas afobava demais nas investidas e errava passes bobos no meio campo, facilitando a contenção dos donos da casa. Aos 31’, em contra-ataque fulminante do Brasília, Alekito chutou da entrada da área, a bola desviou na defesa e foi no contrapé de Matheus, que defendeu com a ponta dos dedos. No estilo lá e cá, aos 34’, Pedro Ayub errou passe na intermediária, Héliton cruzou fechado e Airton desviou perigosamente à direita do goleiro Artur. Em mais um bom ataque do Brasília, aos 43’, Kaká recebeu na entrada da área e tinha a opção de tocar para Alekito, que entrava pela direita, sozinho, mas o camisa seis preferiu chutar torto e desperdiçar mais uma grande oportunidade. No lance seguinte, a bola ficou no bate e rebate na entrada da área do Paysandu e

sobrou com Clécio, que mandou nas arquibancadas. Com o resultado, o Paysandu tem a vantagem do empate na partida de volta. Vitória do Brasília por 1 a 0 garante o título e a vaga na SulAmericana para os candangos. O jogo está marcado para o dia 21 de abril, data do 54° aniversário da capital federal, no estádio Mané Garrincha, mas a diretoria colorada pretende atuar um dia antes. Um dos melhores jogadores em campo, o meiaatacante Matheuzinho comentou o resultado. "Jogo difícil, campo pesado por causa da chuva. No segundo tempo eles conseguiram marcar e nós tivemos dificuldade de chegar. Vitória por 1 a 0 lá em Brasília favorece a gente, vamos trabalhar para conquistar o título”, finalizou.Técnico: Mazola Júnior. Δ


{TRAJETÓRIA} oitavo jogo – A Grande Final Brasília mostra que a capital do Brasil tem futebol digno de ser campeão

Em um dia histórico para o futebol da capital do Brasil, com um público de 51.701 pessoas presentes no estádio Nacional Mané Garrincha, o Brasília deu orgulho para a cidade que lhe empresta o nome e que hoje completa 54 anos de fundação. Após derrotar o Paysandu por 2 a 1 no tempo normal (mesmo placar do jogo de ida), na tarde dessa segunda-feira (21), a decisão da Copa Verde foi para as cobranças de pênaltis. Depois de empate na série de cinco cobranças (4x4), com um erro para cada lado, o embate continuou em cobranças alternadas. Coube ao garoto Fernando converter a oitava cobrança e garantir o título para o Colorado. Com essa conquista, o Brasília está na Copa Sul-

o Colorado. Com essa conquista, o Brasília está na Copa SulAmericana de 2015. Vencer era a única alternativa que restava se o Brasília quisesse ficar com o título. Por ter vencido a partida de ida por 2 a1 em Belém-PA, o Paysandu tinha a vantagem do empate na volta. Com esse panorama, era de se imaginar que os donos da casa saíssem mais para o jogo e buscassem o gol a todo o momento, enquanto os visitantes se portassem mais cautelosos para jogar nos contraataques. Com um primeiro tempo perfeito, o Colorado esperou o momento certo e inaugurou o placar.

Com três alterações em relação ao jogo de ida (saíram Marcio Santos, Tamaré e Marlon e entraram Índio, Fernando e Claudecir, respectivamente), o Colorado entrou em campo dando uma leve impressão de certo nervosismo. Com isso, o Papão tentou intimidar os donos da casa com jogadas pela direita de ataque, jogando nas costas do ala Kaká, do Brasília. Mas as investidas não chegaram a assustar o goleiro Artur. Passados os momentos de tensão, o time vermelho botou a bola no chão e começou a dominar as ações da partida. O primeiro chute a gol saiu aos 12 minutos. Claudecir ganhou da marcação no giro de corpo e arrematou cruzado, levando


no giro de corpo e arrematou cruzado, levando perigo ao gol paraense. Quatro minutos depois, Clécio também tentou de fora da área e parou em boa defesa de Matheus. Com uma marcação forte concentrada no setor de meiocampo, o Paysandu tentava anular o ponto forte do rival. Mas, sobressaia a qualidade do meia Gilmar e dos pontas Alekito e Matheuzinho. A única jogada perigosa do Paysandu só aconteceu aos 38 minutos. Zé Antônio disparou pela esquerda, invadiu a área e bateu cruzado. No lance seguinte, em contra-ataque mortal, o Brasília foi para o abraço. Clécio tabelou com Gilmar pela direita, passou pelo goleiro e bateu para o gol. O zagueiro Charles tirou a bola com a mão e a arbitragem assinalou pênalti, além de punir o beque com o cartão vermelho. Gilmar converteu o tiro livre direto com perfeição e deixou o Colorado na frente, 1 a 0. Nos minutos finais, o time visitante ainda tentou o empate com arremate de Bruninho. Os colorados, então, passaram a tocar a bola sem pressa e esperaram o fim do primeiro tempo.

Endiabrado em campo, o Colorado aproveitou a vantagem de estar com um homem a mais em campo e tratou de aumentar a vantagem logo aos nove minutos da etapa complementar. Fernando recebeu pela direita, cortou dois defensores do Paysandu, entrou na área em diagonal e rolou para Alekito encher o pé e estufar a rede do goleiro Matheus, 2 a 0. O Papão sentiu o golpe e viu o rival tomar conta do jogo. Para dar mais ofensividade ao time, o técnico Mazola Júnior sacou o lateral-esquerdo Airton e mandou a campo o atacante Leandro Carvalho. Mas, foi o time de vermelho que continuou incomodando. Aos 16’, Matheuzinho disparou um balaço de longe e viu o goleiro Matheus ter dificuldades para espalmar à escanteio. Os bicolores responderam, aos 23’. Yago Pikachu chutou da entrada da área, a bola desviou na zaga e Leandro Carvalho completou para o gol. André Nunes salvou em cima da linha para delírio da torcida colorada em ampla maioria no estádio. Aos 33’, o Paysandu chegou a diminuir o placar, mas

a arbitragem anulou o lance alegando que o lateral Kaká estava caído em campo, e a bola deveria ter sido chutada para fora. Os jogadores do Papão reclamaram bastante da marcação do homem do apito. O treinador Luiz Carlos Carioca fez todas as alterações às quais tinha direito, deixando a equipe recuada e acabou vendo o Papão diminuir. Aos 39’, Leandro Carvalho bateu cruzado, Artur tentou a defesa, falhou no lance e a bola entrou mansamente depois de trocar na trave, 2x1. Com o resultado decretado no tempo normal, a decisão da Copa Verde foi para os pênaltis. Como normalmente acontece, decisão em cobranças de pênalti é teste para cardíaco. E a disputa do título da Copa Verde não foi diferente. Melhor para os donos da casa, que acertaram sete das oito cobranças, contra seis bolas na rede dos paraenses, e ficaram com a taça da primeira edição da competição Acabou a disputa e começaram as lágrimas dos dois lados. Tristeza do lado azul e alegria imensurável colorida de vermelho. Brasília campeão! Δ




Festa Colorada Dia histórico para o futebol candango Dia 21 de abril de 2014, data em que a Capital Federal comemorou o 54º aniversário com muita festa para os seus moradores, mas a maior delas foi no Estádio Nacional Mané Garrincha. O momento foi especial e inesquecível para quem compareceu ao centro esportivo, futura sede de sete jogos da Copa do Mundo da FIFA 2014 e teve a oportunidade de ver o time do Brasília ser campeão da primeira edição da Copa Verde, credenciando-se para disputar uma competição internacional pela primeira vez na história, a Copa Sul-Americana. Movimentação do torcedor Desde as primeiras horas da tarde os torcedores já se movimentavam em torno do estádio. Porém, o fato marcante em relação ao torcedor foi a enorme quantidade de fanáticos pelo PaysanduPA, que se deslocaram por cerca de 2.000 quilômetros confiantes na vitória e, consequentemente o título do torneio. De acordo com o presidente da torcida “Terror Bicolor”, Paulo Rubens, 48 ônibus saíram entre sexta-feira (18) e sábado (19) da capital paraense e todos estavam certos de que voltariam comemorando. “A confiança é tão grande que viemos com tantos torcedores. Nós vamos voltar para casa comemorando a vitória, eles (Brasília) nos deram trabalho lá, mas vencemos e adquirimos a vantagem, agora chegamos de vez para empurrar os nossos jogadores e estragar a festa no dia do aniversário da cidade”, afirmou Paulo. Com os portões do Mané Garrincha abertos para o espetáculo, o público visitante mostrou que realmente estava presente em peso, ocupando praticamente todo o lado oposto às cabines de imprensa. Mas, a torcida da casa não ficou para traz e respondeu às ações da diretoria colorada, comparecendo em número considerável para ajudar Brasília a vencer o Paysandu no tempo normal, tirando uma invencibilidade de 21 jogos dos paraenses, e nos pênaltis. O promotor de vendas, Mauro Vieira, ressaltou a importância da grandiosidade do evento esportivo para o Distrito Federal, além de mostrar confiança no título. “A torcida veio porque sabe que o Brasília tem condições de vencer. E nós precisamos disso que está acontecendo hoje. Nós somos a capital do país e merecemos ter qualidade no nosso futebol. Independentemente do resultado, espero que seja um marco para Brasília e nossos dirigentes possam enxergar que temos condições de entrar na elite”, sonha o torcedor. A hora da festa Com as equipes de Brasília e Paysandu-PA em campo, a bola rolou e todos puderam acompanhar um jogo digno de uma grande final de futebol. Bela festa nas arquibancadas, excelente partida e a decisão dramática nos pênaltis. Após dois gols marcados (Gilmar e Alekito) pelo Colorado e um pelo Bicolor (Leandro Carvalho), foram necessários oito cobranças de cada lado nas penalidades. Ao final, 7 x 6 para os mandantes, com o surgimento de um herói em campo. O goleiro Artur defendeu duas batidas do adversário e carimbou o título. “No começo bate o nervosismo, mas depois concentrado tive a felicidade de acertar o pênalti do Lima, que é o melhor cobrador deles. Antes das cobranças o Paulo Vitor (ex-goleiro) me falou o que eu deveria fazer e eu segui os conselhos dele. Eu tive a felicidade de defender e passar confiança para os companheiros converter. Não tem coisa melhor que isso que está acontecendo hoje. Agradeço demais a todos, principalmente a minha família e todos no Brasília”, comemorou Artur. O lateral direito Fernando cobrou o último pênalti na sequência alternada. Na batida o goleiro rival


O lateral direito Fernando cobrou o último pênalti na sequência alternada. Na batida o goleiro rival defendeu, mas a bola pegou efeito e foi para dentro do gol. O jogador comentou o que passou pela cabeça dele naquele momento. “Eu pensei na nossa dedicação e no trabalho até aqui. Eu sabia que Deus iria nos honrar depois de tanta luta, tanta batalha. Mesmo com ele defendendo eu continuei acreditando, não podemos perder a fé nunca”, disse o eufórico atleta. Cumprindo suspensão, o zagueiro Márcio Santos teve que acompanhar o time de fora do gramado. Ele explicou o momento e como foi ver seus companheiros das arquibancadas. “A gente sabe o quanto é difícil e o quanto eu queria estar lá dentro ajudando. Foi uma semana muito complicada para mim, mas Deus nos abençoou. No pênalti do Lima eu falei para Deus, Senhor nós chegamos até aqui e não é aqui que vamos ficar. Aí Ele nos abençoou, o Artur foi feliz e agora estou aqui embaixo para comemorar”, comentou. O atacante Alekito, autor do segundo gol e “pastor” do elenco do Brasília, ressaltou a importância de todos acreditarem na ação divina para tal conquista. “Está aí, tudo isso demonstra o que venho falando. Uma bola que o Artur pegou, depois de tomarmos um gol no final. Depois do jogo do Brasiliense acreditamos que o Senhor estava conosco sabíamos que nenhuma barreira iria nos tirar essa honra. Ninguém acreditava, mas nós acreditávamos. Agora vamos festejar e amanhã já pensar no Candangão e na Copa do Brasil”, ponderou. O comandante do grupo, Luiz Carlos Carioca, que assumiu a equipe após a saída de Marcos Soares, agradeceu a todos os atletas pelo empenho e dedicação. “Nada vence o trabalho, eu sempre acreditei. O grupo é muito bom, foi bem montado, o planejamento da direção bem feito. Agora tudo é feito em cima de trabalho. Estudamos os adversários, demos moral aos nossos jogadores e graças a Deus fomos coroados. O trabalho não é do Luiz Carlos, e sim do Brasília, eu só tive a sorte de estar à frente nesse momento, mas quero muito agradecer a esse grupo que é sensacional” comentou antes de ir ao centro do gramado orar com o restante do elenco colorado. Enfim, bastante emocionado, ainda parecendo não acreditar no que estava acontecendo, o presidente do Brasília, Luiz Carlos Alcoforado, expressou toda a emoção vivida naquele instante. “Esse título não é só para o Brasília time, é para o torcedor da cidade de Brasília, que mora no Distrito Federal, que gosta de futebol. É para todo mundo, porque é uma conquista que vai fazer com que o futebol daqui possa realmente mostrar que temos condições de confrontar com os grandes centros”, avaliou para seguir afirmando que um trabalho bem realizado dá bons frutos. “Nós somos um celeiro de grandes talentos para o futebol. Então, se trabalharmos sempre com profissionalismo iremos crescer sim. É um exemplo para que possamos repensar, mas agora é comemorar o título inédito para o DF”, finalizou. Δ


Artur De goleiro a her贸i em uma partida


O goleiro Artur, do Brasília, pode considerar-se como um dos mais novos heróis que o futebol nos revela constantemente. Nesta segunda-feira (21), na decisão da Copa Verde, Brasília e Paysandu precisaram da disputa por pênaltis para que o público presente no Estádio Nacional Mané Garrincha conhecesse o campeão da primeira edição da competição. O camisa 1 dos colorados brilhou na hora da decisão.

O Paysandu havia balançado a rede nas quatro primeiras oportunidades quando o artilheiro da competição pegou a bola para dar o título ao Papão. Era bater e correr para o abraço. Mas no caminho de Lima tinha Artur, para tristeza da torcida paraense. Depois de pegar também o chute de Heliton, o camisa 1 apenas observou Fernando marcar o gol do título para comemorar.

Durante o tempo normal de jogo, Artur já tinha aparecido muito bem. No gol marcado pelo Paysandu aos 39 minutos da etapa final, ele não teve culpa alguma. Pelo contrário, chegou a tocar de leve na bola, mas não o suficiente para defendê-la. Mas, se não deu para evitar o gol que levou o jogo para os pênaltis, deu para pegar duas cobranças. E o mais importante: o momento em que as defesas ocorreram.

Em entrevista concedida logo após a final no Mané garrincha, o arqueiro do Brasília enalteceu o título, além de revelar um sonho que estava sendo realizado naquele instante. “Foi meu primeiro título nos pênaltis, sempre sonhei com isso. Foi um presente para a cidade. Hoje, toda Brasília torceu pelo Brasília. Mas eu agradeço primeiramente a Deus e depois meus companheiros, que me apoiaram o tempo todo” comemorou eufórico.

Palavra de mestre “Antes do início dos dos pênaltis, ele chegou em mim e deu umas dicas. No momento de cada cobrança eu pensava no que ele havia dito. E fui aquela bola nas alternadas”, revelou Artur, referindo-se aos conselhos do ex-goleiro e ídolo do Fluminense-RJ, Paulo Vítor.

abençoado por pegar justamente a cobrança do melhor batedor deles (Lima), e depois buscar aquela bola nas alternadas”, revelou Artur, referindo-se aos conselhos do ex-goleiro e ídolo do Fluminense-RJ, Paulo Vítor. Δ



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