COMUNICA!
Jornal mural do Curso de Com. Social - Jornalismo - Universidade Federal de Uberlândia - Ano 5 - Número 09 Kennedy Rosa, Geane Amaral e Carolina Rodrigues
Se você quer saber mais sobre o Cine-debate, mande um email para cacosufu@gmail.com, ou visite a fan-page: facebook.com/cacosufu e o blog: cacosufu.blogspot.com.
Enriquecer o currículo
Érika Abreu e Ana Beatriz Cerqueira
É a partir do segundo período que estudantes da UFU podem começar a formação complementar livre. São disciplinas optativas que podem ser cursadas à livre escolha do aluno. Para o próximo semestre, os discentes de Jornalismo terão três alternativas ligadas ao curso. O estudante deve fazer a matrícula no Portal do Aluno e o procedimento é igual ao das disciplinas obrigatórias. O período de inscrição acontece do dia 07 a 09 de outubro. No Guia Acadêmico pode ser consultada uma lista com 28 disciplinas optativas que abrange diversas áreas acadêmicas, como Fotografia, oferecida pela Faculdade de Artes. Caso o estudante queira uma disciplina fora da lista ele deve procurar a coordenação do curso. Guilherme Fragosso, aluno do 3º período, alerta, “é preciso ser ponderado, analisar bem antes de escolher, ver a compatibilidade de horários, para não sobrecarregar e não comprometer as matérias obrigatórias”. Em Jornalismo, ao longo da formação acadêmica é necessário que se curse um mínimo de 180 horas. Aluna do primeiro período do curso, Gabriela Junqueira, afirma que deseja cursar optativas o quanto antes, para poder fazer mais de três, “afinal, são boas para a construção do currículo profissional e vão me ajudar a ter mais conhecimento sobre minhas áreas específicas de interesse”. Isley Borges, estudante do 5º semestre, acredita que no caso do Jornalismo as optativas assumem um papel fundamental, já que é um curso muito amplo e abrange áreas distintas, "mas ainda há muito o que melhorar", afirma, "devido ao número reduzido de professores com os quais o curso conta, faltam mais optativas específicas, oferecidas pelos professores de Jornalismo".
Mariana Almeida, Tarsis Duarte e Talita Vital
Mariana Almeida
Com caráter lúdico e jornalístico, minicursos, painéis e oficinas voltados para o curso de Comunicação Social são organizados para integrar a Terceira Semana de Comunicação, a SEMACOM, que acontecerá nos dias 11 a 14 de novembro, na Universidade Federal de Uberlândia. O projeto que já abordou temas como “Jornalismo Atrás das Câmeras” e “Política no Jornalismo”, esse ano vem com uma proposta voltada para o lado prático da profissão e terá atividades desenvolvidas em período integral, em salas de aula e no anfiteatro do bloco 5O B, com emissão de certificados para organizadores, monitores e participantes. Desde a primeira edição, cabe ao Centro Acadêmico da Comunicação Social “FrancklinTannús”, CACoS, a organização do evento, porém nessa edição todo o corpo discente foi convidado a integrar a organização. “Fazemos isso para não criar um círculo de pensamento interno do CACoS, pois precisamos de cara nova, de gás novo”, afirmam os integrantes Carlos Gabriel Ferreira e Gabriel Rodrigues. Os assuntos a serem abordados pelo evento este ano ainda são segredo, mas a promessa é debater tudo aquilo que ainda seja pouco discutido no curso de Comunicação da UFU.
Em busca de espaço no mercado de trabalho
Gabriela Junqueira, Maria Clara Vieira e Luisa Caleffi
Os alunos da Primeira Turma de nalistas recém formado. Jornalismo da Universidade Federal de Valorizar aulas teóricas, ter o háUberlândia receberam seus diplomas rebito de apurar com profundidade, ler centemente e agora enfrentam o mercado bastante sobre a cultura de forma gede trabalho e começam a trilhar uma carral, desenvolver a escrita, ter interesse reira. por questões sociais, ter pensamento De acordo com Lucas Felipe Jerôcrítico e fazer estágios no máximo de nimo, jornalista freelancer, o mercado é áreas possíveis são conselhos que os instável e a oferta de empregos varia de entrevistados dão para aqueles que, região para região, por isso, fica difícil em breve, serão futuros jornalistas. prever se você será absorvido logo ou Mas nem todos pensam em ir panão. “No Rio de Janeiro, há muito espaço ra o mercado profissional, como é o para quem tem interesse em assessoria e caso de Diélen Borges, professora e afinidade com a área de marketing”, jornalista recém formada. Ela decidiu afirma Lucas sobre o mercado da cidade continuar a dar aulas de redação enem que mora atualmente. quanto presta concursos na área da Cindhi Belafonte formada pela UFU A experiência que o aluno constrói Comunicação e realiza seu mestrado dentro da Universidade com os laboratórios de rádio, em Tecnologias, Comunicação e Educação pela UFU. TV e jornal impresso, por exemplo, é fundamental para Diélen pretende seguir carreira acadêmica. Essa decio conhecimento da composição do texto e das termino- são foi tomada devido a baixa remuneração dos jornalogias presentes no mercado. Para Cindhi Belafonte, re- listas. “Talvez a não obrigatoriedade do diploma esteja pórter júnior de um jornal impresso de Uberlândia, são refletindo na remuneração dos jornalistas, que está estas experiências que destacam o currículo de um jor- aquém do que merecem”, afirma. Luisa Caleffi
Centro Acadêmico de Comunicação Social, CACoS “Francklin Tannús”, há dois anos. Todos os meses são exibidos filmes e documentários com temas atuais. Não possui local e horário fixos, então essas informações são divulgadas por meio de cartazes fixados nos corredores da UFU. O professor convidado pelos integrantes do CACos escolhe o filme que será veiculado, com o objetivo de promover debates entre os estudantes sobre assuntos não trabalhados em sala de Reprodução aula. Há emissão de certificado de horas extras, além de pipoca e refrigerante grátis. Carlos Gabriel Ferreira, coordenador geral do CA, diz que os cines-debates oferecem novos horizontes aos alunos de maneira agradável, pois além de divertir, o cinema também pode ensinar. Segundo a professora Christiane Pitanga, Designer Gráfica e mestre em Ciências da Comunicação, que já participou do evento indicando o filme ‘Domésticas’, este projeto tem entretenimento, por meio dos filmes, além das discussões de temas inerentes à sociedade, importantes para a formação crítica dos alunos. Para a aluna de Comunicação Social – Jornalismo, Maysa Vilela, este projeto é importante para os universitários, pois proporciona reflexão através do cinema, e consegue estabelecer uma ligação entre valores e comunicação.
Expediente
O jornal mural COMUNICA é uma produção laboratorial do primeiro semestre do Curso de Comunicação Social – Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia - UFU. Reitor: Elmiro Resende Santos / Diretor da FACED: Marcelo Soares Pereira da Silva / Coord. do curso de Jornalismo: Gerson de Sousa / Professora responsável: Patrícia Amaral (MTb 24.518) / Reportagem, redação, edição e fotografias: alunos da disciplina Projeto Interdisciplinar em Comunicação I / Arte e Diagramação: Ricardo Ferreira de Carvalho / Telefone: (34) 3239-4163
Rádio: sem espaço para alunos
Thaís Fernandes, Amanda Ribeiro e Marina Pagliari
A Rádio Universitária FM é uma emissora credenciada junto ao Ministério da Educação como fundação de apoio à UFU. A Rádio opera em 107,5 Mhz com músicas e programação jornalística, feita somente por funcionários. A gestão da rádio mudou recentemente e de acordo com Sandra Garcia, professora de radiojornalismo, há três anos foi apresentado um projeto para um programa semanal, mas segundo ela, nunca obteve resposta direta a respeito. Hoje, os alunos de Comunicação só conseguem espaço para as aulas de rádio e também para a “Rádio IN”, “Esporte Incomum” e “Sétima Arte”. Victor Albergaria, estudante do curso e ex-voluntário da rádio lamenta não ter um programa veiculado pela emissora. “É muito bom termos uma rádio online do curso, de caráter experimental. Mas acho que o feeling do rádio, o melhor sentimento, é você ser ouvido no aparelho de rádio, é o cara colocar em tal frequência e te ouvir.", acrescenta. Jorge Chamberlain, responsável pela coordenação de programação e produção da rádio, alegou não ter reconhecimento desse projeto e disse que seria necessário que fosse encaminhada uma cópia para que o pedido fosse avaliado. “Agora se vocês pudessem dar uma olhada nesse projeto, ver com ela para quem foi encaminhado, como é que foi, eu posso até partir disso e a gente olhar e conversar com o diretor atual”, disse. De acordo com Jorge, tudo se deve a um ruído de comunicação, uma vez que a Rádio está disposta a conceder esse espaço na grade, contanto que haja um projeto inicial. Sandra disse estar ciente de que a nova gestão está disposta a conceder essa abertura aos alunos, mas alegou que não há nada de concreto a respeito, nem ao menos alguma reunião. “Rola burocracia e ai nessa burocracia o tempo vai passando e de concreto a gente não tem nada, a gente tem a vontade”, declara a professora.
Estudantes mais politizados
Caroline Bufelli e Mariana Capicotto
Democratização dos meios de comunicação, combate as opressões, qualidade de formação do comunicador, reconstrução das novas diretrizes do curso de jornalismo, são algumas das pautas discutidas pela ENECOS, Executiva Nacional de Comunicação Social. Fundada em 1991 com o objetivo de analisar problemáticas referentes aos cursos de comunicação social no país todo, a Executiva também levanta discussões e demandas de âmbito nacional para UNE, União Nacional dos Estudantes, em busca de melhorias para as universidades de todo o Brasil. Com a formação de um curso de comunicação social com habilitação em jornalismo, a UFU, Universidade Federal de Uberlândia, iniciou sua participação na ENECOS no início do ano passado. São três os coordenadores principais da executiva na Universidade, um deles, Carlos Gabriel Ferreira, é Coordenador Nacional e juntamente com o CACOS, Centro Acadêmico de Comunicação Social, faz a ligação entre a ENECOS e a UFU. “Dentro do CACOS, tentamos fazer essa atuação e trazer as bandeiras da executiva para o nosso curso’’, diz Carlos. A busca por qualidade nos cursos de comunicação se torna gradativa devido à interação cada vez maior entre as Universidades e os estudantes. A executiva promove anualmente um evento nacional de comunicação, como é o caso do ENECOM realizado no Piauí neste ano de 2013, que além de envolver estudantes de comunicação de todo o Brasil, coloca em prática os debates sobre suas bandeiras e como isso pode fazer diferença em sua vida profissional. “Um dos mecanismos da ENECOS é ter como objetivo a formação política e mobilizar o estudante de Comunicação Social”, disse Isley Borges, diretor de política do CACOS e participante ativo da ENECOS. Caroline Bufelli
Cine-debate: lazer e discussão Terceira semana da comunicação uma troca de experiências e aprendizado O Cine-debate é um projeto realizado pelo