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Rio das Ostras - Edição nº 755 de 04 a 10 de Setembro de 2015
Órgão Oficial do Município de Rio das Ostras - Ano XII - Edição nº 755 - de 04 a 10 de Setembro de 2015
VIGILÂNCIA EM SAÚDE Projeto captura mosquitos para identificar vírus circulantes Rio das Ostras recebeu nesta semana técnicos da Vigilância em Saúde do Governo do Estado que, pela primeira vez, trazem uma técnica de captura de mosquitos para identificação de vírus que têm esses insetos como vetores. Pelos resultados é possível saber onde estão os insetos infectados, por quais vírus, e assim permitir medidas mais eficazes de controle e prevenção dessas doenças no Município. A inciativa, promovida em parceria pela Secretaria de Estado de Saúde, Fundação Oswaldo Cruz- Fiocruz e UFRJ, com apoio da Prefeitura, permite identificar sorotipos da dengue (I, II, III ou IV), além dos vírus da chikungunya, zika e outros que possam estar presentes no Estado do Rio de Janeiro e na Região da Baixada Litorânea. ARMADILHAS - A técnica, trazida da Alemanha, se baseia na instalação de armadilhas para captura desses insetos, que são recolhidos e enviados ao laboratório para análise e classificação. Em Rio das Ostras foram instaladas armadilhas “BG Sentinel”, dentro de residências de moradores em Nova Cidade, Gelson Apicelo, Cidade Praiana, Cidade Beiramar, Palmital e Nova Cidade. Neste tipo de aparelho, o inseto é atraído por feromônio, sendo capturado em uma rede. Também foram utilizados em outros seis locais um equipamento de sucção para captura dos mosquitos que estão no ambiente. Marcelo Batista Silvano, técnico da Vigilância em Saúde do Estado, explica que o BG Sentinel fica instalado por 48 horas em cada residência. “O mosquito coletado é congelado e transportado em recipiente térmico até o laboratório para análise”. PREVENÇÃO - O coordenador do Programa de Controle da Dengue da Secretaria de Saúde, Jorgito Oliveira, explica que como há a transmissão de doenças como dengue e, possivelmente chikungunya ou zika, no Estado e na Região da Baixada Litorânea, é muito importante a identificação de quais vírus são circulantes na cidade. “Com esses resultados podemos saber se nossa população está suscetível ao tipo de vírus presente e ainda orientar nossas estratégias de bloqueio”, diz o coordenador.