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Associados ganham canal de compras on line Em sintonia com a globalização e ciente de todas as facilidades e comodidades que a rede web oferece, a ATR acaba de implementar um novo produto a seus associados: o canal de compras on line, que já está disponibilizado no portal da Associação

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Produção Há algum tempo, a Associação vem de­senvolvendo a implemen­ta­ção e ins­talação do sistema, rea­li­zando

apenas a operação e ad­mi­nis­tração de com­pras de alguns produtos para as empresas. No en­tanto, foi de­tecta­ do que o sistema ofe­recia o mes­mo produto em condições de pre­ços diferentes para cada em­presa, o que gerou alguns descon­tenta­mentos. A partir daí, a ATR Brasil im­plementou um novo sistema de operação de cotação de preços, sin­tetizando dessa forma, todos os fornecedores com preços iguais a qualquer que seja a empresa as­so­ciada. “Os fornecedores são di­vi­didos por grupo de produtos que tra­balham em seu portfólio, bus­ can­do uma agi­lidade maior no tempo de res­postas das solicita­ções de cada em­presa”, explica. Divulgação

brir um canal de compras facili­t a­d or capaz de gerar comodidade, segu­r an­ç a e ra­­pi­dez. É nisso que nos úl­timos me­ses a ATR vem inves­tindo: em um iné­dito sis­tema de compras ca­­paz de be­neficiar todos os asso­cia­dos atra­ vés da internet. O sistema ofe­rece opções de compra e cotação de pre­ ços dos principais insumos uti­lizados nas em­presas do seg­mento do trans­ porte de commodities agrícolas. Para utilizar o sistema de com­pras é simples. Basta acessar a página da associação (www.atrbrasil.com. br) através do login e senha individual de cada empresa – caso o associado ain­d a não seja cadastrado será neces­sário a validação dos dados cadastrais e a criação de um login e senha. A partir daí é possível fazer a solicitação de co­ta­ção de preços de qualquer produto. A cotação é enviada para os fornecedores cadastrados. Um dos di­ferenciais deste novo sistema oferecido pela Associação é que ele busca o menor preço do produto soli­ci­tado. “Este canal de compras opera co­mo se fosse um sistema de leilão, ob­tendo sempre as condições comerciais mais favoráveis para a empresa asso­ciada a ATR”, explica Rogério Martins, secretário executivo da ATR Brasil.

Como funciona Assim que é feita a solicitação de co­tação do produto em questão, a em­presa tem o conhecimento de quem são os fornecedores que estão cui­dando de sua solicitação. “Dessa for­ma fica mais fácil, pois a associada tem um controle de co­mo está o an­ da­mento de sua solici­tação e de qual é a empresa forne­cedora que está cuidan­do disso”, lembra Martins. Ao

“A ATR Brasil acredita que a Cen­­tral de Compras é uma gran­ de oportunidade de redu­ção de cus­­tos e aquisição de in­sumos em condições favorá­veis para ca­­ da empresa asso­cia­da. Te­mos a certeza de que, com a cres­­cente utilização do sis­tema de com­pras, desperta­re­mos o in­te­resse em novos for­nece­do­res a se ca­das­ trarem no sis­te­ma para par­ticipar das co­tações”. Rogério Martins, Secretário Executivo da ATR Brasil obter as res­­postas dos fornecedores, abre-se então a negociação final, podendo acertar quais as condições de pa­ga­mentos, local da entrega do produto so­­licitado, prazo da entrega, tipo de fre­te, entre outros. Um outro benefício que esse sis­te­ma oferece é que não há a ne­cessi­da­de de ligações telefônicas, o que gera uma grande economia final. “Isso é im­portante porque a maioria das em­presas depende de fornecedores de outras cidades e isso gera um custo expressivo na conta telefônica. Com esse sistema, certamente as asso­cia­das terão uma economia signifi­cativa”, des­taca o secretário executivo. “Com um simples acesso, a empresa pode solicitar as cotações para os mais diversos for­ ne­cedores de qualquer localidade do Brasil, desde que esteja devida­mente cadastrada no sistema”, conclui.

Fornecedores Para se cadastrar no sistema de cotação das empresas, basta acessar o site da ATR Brasil (www. atrbrasil.com.br) e clicar no link Fornecedores.


Arquivo Pessoal

A agricultura nacional e o descaso do governo

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Brasil sempre foi consi- derado como o País do futuro. Es­ta­mos acos­tu­mados a ouvir que temos tudo que o mundo precisa, princi­pal­mente no que se

refere a recursos li­g a­d os à agri­ cultura. O que mais se ouve é que seremos uma das po­tências mun­ diais, mas nossos governan­tes não acreditam nessa máxima. Assistimos perplexos à realida­ de dos agricultores desesperados com a queda de produção e com

a taxa de câmbio – eles que são produtores de divisas para o País. Este problema não deveria ser de ordem agrícola e sim uma preo­c upação do Ministério da Fa­zenda, do Banco Central e do Go­verno Federal. Mas, esse descaso não acon­ tece só na agricultura. Outros se­to­res vivenciam a mesma reali­ dade, como as grandes empre­sas produtoras de bens de capi­tal, que deveriam ser expor­t a­d o­r as e estão importando produtos da China e de outros países da Ásia. O motivo: nosso câmbio propor­ ciona essa operação e degrada a performance das em­p resas nacionais. Até alguns dias atrás, nos de­ pa­ramos com invasões do MST – Movimento Sem Terra em todo ter­ritório nacional. Hoje, vemos o MST estagnado, apenas anali­ sando como os agricultores re­sol­ verão seus entraves. Só nos falta

ATR News é o informativo oficial da Associação Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas do Brasil Av. Presidente Vargas, 2001 - sala 52 Telefone/fax (16) 3911-9390 CEP 14020-260 Ribeirão Preto SP www.atrbrasil.com.br Tiragem: 1.000 exemplares Veiculação: bimestral Impressão Gráfica: Maxicolor Gráfica e Editora

Coordenação Editorial: Verbo Comunicação Empresarial (verbo@verbo.jor.br) Jornalistas Responsáveis: Andréa Berzotti MTb 27.973 Luciana Grili MTb 30.292 Diagramação: Rita Corrêa Silva (rcs.dg@itelefonica.com.br) Colaboração: Adriano Oliveira

“Apesar de todos esses problemas, o Governo Federal nunca arreca­dou tanto dinheiro do povo brasileiro como agora. No mês passado quase R$ 40 bilhões”

ver o MST passar a contribuir com os agricultores em suas para­lisações. Apesar de todos esses proble­ mas, o Governo Federal nunca ar­reca­dou tanto dinheiro do povo brasileiro como agora. No mês pas­ sado quase R$ 40 bilhões. Esse é o retrato da nossa socie­dade e nunca assistimos a tanta baderna e roubal­ heira como no governo petista. Por isso, ficamos estarrecidos com essa situação e não temos respostas nem para nossos fi­lhos que nos questionam por que os gov­ ernantes roubam tanto, com tantos necessitados no país? Em contra­ partida o que se vê nas ruas são os bandidos ma­tarem os policiais, lutando numa guerra de igualdade. Os gover­nantes não dão o exemplo que seu povo me­rece e fica mais fácil para alguns se apoiarem nesta situação e opta­rem pelo caminho do banditismo. Esse é um momento de refle­xão, pois nossas eleições estão perto. Chegou a hora de darmos uma resposta – um grito final a esses governantes e mostrar­mos a força que tem uma grande nação.

Um forte abraço a todos.

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Marcelo Camargo Presidente ATR BRASIL


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NTC (Associação Nacio- nal do Transporte de Car­gas e Logística) acaba de lançar, no último dia 05 de maio, a criação da CTAGRO/NTC - Câmara Técni­ca de Transporte do Agrone­ gócio. Constituída por empresá­rios e re­p resentantes de entidades liga­das ao setor de transporte do agro­ne­gócio, a CTAGRO/NTC tem por objetivo oferecer propostas e de­ba­ter assuntos pertinentes a es­ te seg­mento. Através de encontros men­sais, o novo órgão também deve dis­cutir e buscar soluções para os

presentando a ATR Brasil na CTA­ pro­blemas enfrentados pelo setor. GRO/NTC. A primeira reunião acon­te­ceu no Pa­lácio dos Trans­portes, em São Paulo, e reu­niu en­tidades como a ATR Brasil (or­ ganizadora do evento de lança­men­to), ATC FORT, Coo­per­carga, Setcamar, Coo­p ertrans, Sintropar, Sin­diponta e NTC. Ocupando o cargo de vice-coordenador da Câ­ mara Técnica, Milton Jo­ Entidades participantes da primeira reunião da NTC, nas Deramio estará re­ no Palácio dos Transportes, em São Paulo

Divulgação

Agronegócio ganha soluções

ATR reforça parceria Divulgação/ Menca

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Representantes da ATR e diretores da empresa Vipal reunidos no início do mês de maio, no Rio Grande do Sul

epresentantes d a ATR Bra­s i l visitaram no dia 12 de maio a unidade da empresa Bor­rachas Vipal, em Nova Prata, no Rio Grande do Sul. O objetivo do encon­ tro, que tam­bém con­tou com a presença de um distribuidor da Vipal, a refor­madora Bia Pneus,

foi reforçar a im­­portância da par­ceria existente entre as empresas, além de forta­lecer e favorecer as condi­ções co­mercias para divul­gação entre os as­sociados da ATR Brasil. Considerada uma das maiores fabri­ cantes mundiais de produtos para reforma e reparos de pneus e câmaras de ar, a Borrachas Vipal atua no mercado há mais de 30 anos e exporta sua marca para mais de 90 países.

Evento aborda custos no TRC Ministradas pela economista Maria José Liberato Montanari, as au­las abor­­daram noções básicas so­bre cus­to ideal para contrata­ção de fretes do TRC e per­mi­ti­ ram aos pre­sentes ela­borar ques­t ões en­f ren­t a­d as no dia-a-dia, para que solu­ções fos­sem discutidas. Além disso, a economis­ta apon­tou os principais er­ros cometidos pe­las empre­ sas, ao fecharem contrato com clientes embarcado­res,

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des­ta­can­do a importância de uma aná­lise rigorosa da lucrativi­da­de espe­rada e do contrato assumido.

Participantes do curso oferecido pelo Sest/Senat sobre análise de custos no Transporte Rodoviário de Cargas

Divulgação/ Menca

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empre objetivando oferecer bons serviços as suas as- socia­das, a ATR Brasil rea­lizou no mês de março, em parce­ria com o Sest/ Senatde Ribeirão Preto, o curso “Aná­lise de Custos no TRC”. A iniciativa proposta pela ATR Brasil surgiu a partir da constata­ ção de que o setor de TRC (Trans­ porte Rodoviário de Cargas) de Agro­negócio vem so­frendo grande dificuldade em operar na prática, com os fretes oferecidos no mer­ca­do atualmente.


IC Transportes: responsabilidade com clientes e colaboradores

IC opera com caminhões do tipo semi-reboque, basculantes e graneleiros. 100% da frota é rastreada via satélite

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osso objetivo é mais do que atender as neces­ -sidades dos clientes e colaboradores. Queremos superar suas expectativas”. Com essas pa­lavras, Ivan Camargo, diretor e pro­prietário da IC Transportes Ltda, define a missão de sua empresa, que hoje atende os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Paraná. Inaugurada em 1982, a IC Trans­ portes tinha como sede inicial o Auto Posto 3 Vias, também dirigido por Ivan. Dez anos depois, a pri­ mei­ra sede própria, em Campinas, já apontava o grande crescimento da transportadora. Hoje, com 14 filiais e matriz na cidade de Sumaré (SP), a empresa é espe­cializada em transporte agrícola - granéis sólidos. A IC Transportes é certificada pelo SASSMAQ, pela ISO 9001:2000, e recebeu o “Certificado de Acidente Zero” envolvendo cargas perigosas, no ano passado. “Os programas de­senvolvidos aqui são consti­tuí­ dos por controle de performance e cons­cientização e resultam sempre em expressiva queda no índice de acidentes”, diz o diretor da IC. Além disso, a empresa se preo­ cupa constantemente com ques­tões como crescimento profis­s io­n al, satisfação, motivação e espíri­ to de equipe dos colaboradores. De acordo com Ivan, a dedicação

Responsabilidade Social A IC também está fortemente comprometida com o terceiro setor, através de diversas ações internas. A gestão ambiental, por exemplo, é parte integrante da rotina de traba­ lho da empresa. A transportadora mantém compromisso permanente com sua política ambiental, tradu­zi­ da em investimentos e procedi­men­ tos para preservação do meio am­ biente. “A IC construiu uma Estação de Tratamento de Efluentes, onde os resíduos são tratados e dispos­tos dentro dos padrões de exigência da Cetesb”, explica Ivan. Na área de segurança humana, a transportadora mantém convê­nio com a S.O.S. Cotec, empresa es­­pecializada

no atendimento a aci­dentes com cargas perigosas. Por meio dessa parceria, é possível uma atuação responsável e imediata em caso de acidentes envolvendo este tipo de carga. “Nossa frota é ras­treada via satélite, através do sistema GPS. Além disso, os veí­cu­los são equipados com EPIs [equi­pamento de proteção individual] e kits de emergência”, acrescenta Ivan. ATR e IC Transportes Como associada da ATR Brasil, a IC Transportes trabalha desde o início junto à entidade, já que a em­ presa é sócia fundadora da ATR. A re­lação de parceria e experiência con­junta têm sido importante nas ope­rações de ambas as insti­tui­ções. Para o diretor da IC, a ATR Brasil cumpre com seu papel, mos­trandose competente na con­quista de seus propósitos. “O vín­c ulo de nossa empresa com uma entidade forte e atuante como a ATR é de elevada importância, pois fortalece nosso setor na defesa pelos interesses coletivos”, conclui.

Estrutura Física

A IC Transportes tem sua sede na cidade de Sumaré (SP), numa área de 35.000 m2, dos quais 5.100 m2 correspondem à parte construída, onde estão instalados: - Escritório Administrativo e Departamento Comercial - Sala de Treinamento - Oficina Mecânica - Almoxarifado - Abastecimento de Veículos - Borracharia - Lavador - Estação de Tratamento de Efluentes - Restaurante - Área de lazer para colaboradores

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dispensada é refletida na agilida­ de, eficiência e bons resultados da transportadora. “No ano passado cada funcionário recebeu, em mé­ dia, 36 horas de treinamento. A em­presa estimula estes processos, pois, assim, fortalece as relações de trabalho e promove eficiência nas atividades”, completa Ivan.

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Betel Transportes busca qualificação no setor dos transportes

Vista aérea da sede da Betel Tran­spor­ tes: um completo centro de operação de transportes

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tuando no setor nacional de transportes rodoviários de cargas há 11 anos, a Betel Transportes, Comércio e Re­ pre­sentações é uma empresa lo­ calizada na cidade de Cosmópolis que traba­lha com frota própria e é especializada no transporte rodo­viá­ rio de produtos e insumos agrí­colas a granel, além de contai­ne­res e de cargas perigosas. Atual­mente fun­ ciona como centro das opera­ções de transportes, dotado de am­plos es­critórios adminis­tra­tivos, ofi­cina mecânica, pátio de es­tacio­na­mento, posto de a­basteci­mento, lava­dor de veí­culos com sis­tema de reuti­li­za­ção de água, tratamento de e­fluen­tes, refeitório, área de des­canso e pátio para containeres. A empresa atua prin­c ipalmente no transporte de matérias-prima para composição de fertilizantes, como enxofre, sulfato e nitrato de amô­nio, cloreto de po­ tás­sio, fosfatados, uréia, etc. Além

dis­so, transporta tam­bém produtos a­grícolas, como soja, açúcar, milho, farelos, cargas a granel e cargas se­cas em geral. Hoje, a Betel opera em linha di­re­ta nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Goiás, com filiais infor­ma­ ti­zadas e interligadas com a matriz. Seus serviços são contratados prin­ ci­palmente para fins alfandegários, desembaraço aduaneiro e movi­men­ tação de armazéns, atuando nas prin­cipais rodovias e portos do País. Para ga­rantir maior segurança da carga transportada, a frota da trans­ por­tadora é totalmente rastrea­da via sa­télite, através do sistema GPS (Glo­b al Positioning System). Do mesmo mo­do, a política de reno­va­ ção e subs­ti­tuição da frota própria pos­sibilita que a idade média de seus veículos se man­tenha em uma das mais baixas do setor, em torno de dois anos. Socialmente Responsável A empresa está atenta para a im­ portância do desenvolvimento pro­fis­ sional de suas equipes de tra­ba­lho. Constituída de forma a a­tender toda e qualquer legislação per­ti­nente ao transporte de cargas em geral, a Betel pro­porciona um aten­dimento de qua­li­dade, alinhado com ações de res­ponsabilidade so­cial e am­ bi­ental. “Considera­mos que uma em­presa é reconhe­cida como social­

Parceria

Desde o início de suas atividades, em 1995, a Betel Transportes formou uma importante parceria comercial e operacional com a IC Transportes, devido à afinidade e semelhança de gestão entre elas. De um lado, a IC, uma empresa de porte que detém maior volume de frota e negócios. De outro a Betel, que possui um grande conhecimento das exigências dos clientes. Isso permite a essas empresas uma otimização do carregamento em regime de frota própria, possibilitando um maior controle de qualidade no atendimento e segurança para os clientes.

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mente responsá­vel quando ela con­ tribui para a me­lhoria da sociedade e com o de­senvolvimento susten­tá­vel da na­ção. O sucesso das ações neste sen­tido é percebido através do re­torno que ela é capaz de gerar para a comunidade”, destaca Valmir Brustolin, diretor da Betel Trans­por­ tes, que investe e apóia diver­sos pro­jetos de solidariedade. A Betel é também uma das em­ pre­s as sócia-fundadora da ATR Brasil e vislumbra oportunidades de aproximação com entidades as­ sociativas que representam o setor de trans­por­tes. Estas ações visam a defesa dos inte­res­ses deste se­tor, bar­r an­d o a con­c or­r ên­c ia pre­d a­ tória para manter-se em mercado competitivo. Certificações De olho na profissionalização de sua equipe e nas exigências dos clientes em busca de empresas res­ponsáveis e qualificadas no se­tor de trans­portes, a empresa im­plantou em 2004, e já renovou em sua versão 2005, o SASSMAQ – Sistema de Ava­liação de Se­gu­ran­ça, Saúde, Meio Ambiente e Quali­dade, desenvolvido pela Abiquim. Alinhados com a con­quista desta certificação e da implan­tação do Sis­tema Integrado de Ges­tão – SIG, alcançados, no ano de 2005, com a certificação ISO 9001:2000 e ISO 14001:2004, a transportadora bus­ca conciliar, em suas atividades, o aumento da pro­dutividade com sustentabilidade de processos, a racionalização do uso de recursos naturais, redução e be­neficiamento de resíduos e melhoria do de­sem­penho da segurança e saúde ocu­pacional.


Bitrem e Rodotrem: o que diz a lei

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uito se diz, com razão, que a lei existe para ser interpreta- tada. Isto não sig­ni­fica que as normas legais possam ser ma­ nejadas no interesse de se­tores pú­blico ou privado. Sobretudo, no cam­po das normas que disci­pli­nam a configuração dos veículos ro­do­viá­ rios de carga, a vontade da lei não oferece margem à inter­pre­ta­ções, porque 25 metros são 25 me­tros para todos os seus desti­na­tá­rios, se­ja qual for seu interesse. É claro que há certos princípios que devem ser observados em re­ lação a norma jurídica -quando esta é total ou parcialmente disciplinada por lei nova, ou ainda quando esta textualmente revoga a anterior. Por exemplo, se uma resolução nova do Contran (Resolução 184/2005, artigo 2º) define CVC como sendo o conjunto transportador composto de duas ou mais unidades in­cluindo a unidade tratora, isso sig­nifica que um veículo articulado composto de cavalo-mecânico e semi-reboque passa a ser clas­s i­ficado como CVC, com limite de PBTC de até 57 toneladas (res­pei­tados os limites por eixo ou conjun­to de eixos), introduzindo um novo limite de PBTC não previsto na re­solução anterior (Resolução 12/98, artigo 2º, inciso), que fixava o limite genérico de 45 toneladas por uni­d ade ou combinação de veículos. Muito bem. Feito este preâm­bulo, temos verificado que asso­ciados da ATR Brasil vêm enfren­tando difi­cul­ dades relacionadas à gestão ope­ racional dos veículos tipo bitrem e rodotrem, princi­pal­mente quanto à necessidade de AET. Nos últimos anos, devido à popu­ larização desses veículos, o Con­ selho Nacional de Trânsito – Con­ tran, valendo-se de estudos desen­ volvidos no âmbito do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), vem promovendo a regula­men­tação da circulação dos mesmos: - Resolução 68/98: disciplinou os requisitos de segurança de CVCs; - Resolução 164/2004: estabele­ceu a dispensa de AET para CVCs com PBTC de até 57 toneladas, vin­ culada à ade­quação da sina­lização das rodovias; - Resolução 184/2005: alterou as

re­soluções 12/98 e 68/98, flexi­bi­ li­zando a expedição de AET para veí­culos com dimensões excedentes e inserindo definitivamente o bi­trem no rol de veículos sem depen­dência de AET para trafegar; - Resolução 189/2006: alterou a Resolução 184/2005, admitindo a expedição de AET para o rodotrem com comprimento inferior a 25 me­ tros, desde que registrado até 03 de fevereiro de 2006. Diante disso, a primeira questão que se coloca é: se os órgãos e en­ti­dades que compõem o cha­mado Sis­tema Nacional de Trân­si­to devem obe­diência às normas editadas pelo Con­tran. Ou­tra ques­tão é saber se, após ex­pedida uma AET para rodo­trem, o mesmo ór­gão está obrigado a renová-la. Proponho as seguintes respostas: 1. O Contran está no topo do Siste­ma Nacional de Trânsito - estabe­le­cido no artigo 7º do Código de Trânsito Brasileiro - sendo qualificado como o órgão de hierarquia máxima no campo normativo e consultivo. Desse modo, não resta dúvida sobre a obri­gação de todos os demais órgãos e entidades do SNT em cumprir as re­soluções emanadas do Contran. No entanto, apesar de parecerem ób­vias, subsistem órgãos e entidades in­tegrantes do SNT que insistem em descumprir as normas do Contran. Isso se verifica, por exemplo, no Estado de Goiás, no qual a ATR Bra­sil, obteve liminar para impedir que a AGETOP exija do associado a AET para bitrem. 2. Por outro lado, quanto à renova­ção de AET para rodotrem, a ques­tão admite que a expedição de AET, nos

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termos da Resolução 68/98, com as alterações dadas pelas Resoluções 184/2005 e 189/2006, depende do atendimento aos re­quisitos nela ex­ pressamente es­tabelecidos, sendo certo que des­de a edição da Reso­ lu­ção 189/2006, o interessado pode re­querer AET mesmo que o compri­ mento do veículo (registrado até 03 de fe­vereiro de 2006) seja inferior a 25 metros. Alguém poderá suscitar a questão das pontes. Trata-se de as­p ecto relevante do problema, que po­de justificar a negativa de AET, desde que demonstrado pelo órgão ou en­ti­dade com circuns­cri­ ção sobre a via que as condições estruturais para suportar a CVC já não são as mes­mas. Mas o ônus de tal comprovação não poderá ser transferido para o usuário da via, sob pena de se inverter as fun­ções indelegáveis do órgão, ou en­ti­dade de trânsito que vem a ser o res­ponsável pela conservação da via. Este último ponto pode con­ti­ nuar gerando dificuldades para o associado, que terá de adotar na apreciação caso a caso, segundo as suas conveniências, posturas de submissão ou resistência às exigências do órgão, contestando a negativa de AET quando esta se revelar inconsistente ou mesmo ilegal, valendo-se neste caso da assessoria jurídica da entidade para sopesar os riscos de uma demanda judicial. Moacyr Francisco Ramos é as­ sessor jurídico da ATR Brasil


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ATR é representada em Brasília

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om o objetivo de legitimar sua representação junto aos associados e acom­ panhar a tendência das principais entidades setoriais nacionais, a ATR Brasil conta, desde de março de 2005, com um Escritório de Interes­ ses Governamentais na capital fe­deral, sob responsabilidade de Roberto Carsalade Queiroga. Através dessa representação, a ATR tem levado a voz de seus as­socia­dos aos principais fóruns de dis­cussão nacional, respeitan­ do as características do setor de trans­porte de carga rodoviário, em espe­cial o transporte de produtos relacio­nados ao agronegócio. Junto ao Poder Executivo, tem a­tuado diretamente com o Ministério dos Transportes, ANTT, DNIT e Con­ tran, propondo políticas para o setor, avaliando os programas do governo e seus atendimentos às demandas específicas dessa atividade. Sem­pre participativo, auxilia a ATR Brasil em diversas reuniões da Frente Na­cional dos Transportadores de Car­ga Rodoviário, juntamente com ou­tras entidades e o Ministério dos Transportes. Nesses encon­ tros, a­valiam ações do governo e propõem medidas que atendam às neces­si­dades do transportador de

carga ro­doviário (tanto pessoa física quanto jurídica). No Poder Legislativo, acompa­ nha a tramitação de projetos de lei de interesses do setor, avaliando seus impactos e propondo aos par­ lamentares parceiros, mudan­ças que venham de encontro às de­mandas de empresas transporta­doras de carga rodoviária. A parti­ci­pação do escritório de Brasília junto à Dire­ toria da ATR Basil na discus­são da Medida Provisória 219, por exemplo, foi fundamental para a conquista do crédito tributário sobre a sub-con­ tratação do frete por autô­nomos. Segundo dados da própria Receita Federal, esta vitória repre­sentou uma economia de R$ 150 milhões para o setor transportador de car­ ga rodoviário, em especial à­quele relacionado ao frete de pro­dutos agrícolas. Este episódio per­mitiu uma maior comunicação da ATR com os parlamentares, colo­candoos como parceiros para os pró­ximos desafios que estão em tramitação no Congresso Nacional. Ainda como vitória legislativa al­cançada junto aos interlocutores go­vernamentais, destaca-se o fim das AETs (Autorização Especial de Trân­s ito) para bitrens e os trabalhos em desen­v olvimento,

como o Programa de Renovação da Frota, a Regulação do Setor de Transporte de Cargas e a suspensão de PIS/Cofins para pro­dutos destinados à exportação. To­dos esses temas estão sendo trata­d os exaustivamente com o Ministé­rio dos Transportes, Con­ gresso Na­cional, Receita Federal, entre outros órgãos oficiais. Através desta representação e das parcerias na capital federal, es­ peramos alcançar mais con­quistas para o setor, bem como nos proteger de ameaças legisla­tivas ou gover­ namentais, ocorridas em função da ausência de uma re­presentação, que conhecesse a es­pecificidade do setor direciona­do ao agronegócio.

Roberto Carsalade Queiroga: responsável pelo Escritório de Interesses Governamentais em Brasília

ATR recebe associados paranaenses

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ATR Brasil continua agregando parceiros e crescendo cada vez mais. Agora, a empresa acaba de receber duas novas associadas paranaenses. Uma delas é a Transportadora Gramado Ltda. Com sede na cidade de Cascavel, o grupo administrado por Enezirmo Barbosa de Oliveira possui filiais nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Já a segunda nova associada é a Multitrans Transportes e Armazéns Gerais Ltda, cujo diretor é o José Humberto Ramos. Sua matriz fica no município de Paranaguá e as filiais estão nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

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Resolução 184 causa polêmica

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ntrou em vigor no início des­ te ano a Resolução no 184/05, que altera as Re­s oluções 12/98, 68/98, e revoga a Resolução 76/98, todas do Contran (Conselho Nacional de Trânsito). Ao mesmo tempo em que inse­re importantes alterações para o trans­ porte rodoviário de cargas, a nova Resolução também gera po­lêmi­ cas, principalmente quando tra­ta da mudança de bitrem para AET (Auto­rização Especial de Trânsito). Por isso, representantes do go­ verno (Ministério dos Transportes, Denatran, DNIT e DER-SP) e do setor rodoviário de transporte de car­­gas (NTC & Logística, Anfir, Anfa­ vea, e Simefre) estiveram reunidos

em Brasília para avaliar os efeitos dessa Resolução. Entre eles, o setor de imple­ mentos rodoviários (Anfavea, Anfir e Simefre) e as montadoras, reivin­ dicaram a volta do limite de 57 to­neladas para 45 toneladas e a a­bolição da exigência de tração 6x4 para os bitrens, daqui a cinco anos. Já de acordo com o DER-SP, a maioria dos conjuntos articulados menor que o tamanho estipulado pela Resolução 184, que é de 17,5 metros. Foi sugerida então, a cria­ ção de um sub-limite para CVCs (Combinações de Veículos de Car­ ga) com até 16,5 metros. Para a NTC & Logística, houve falha semelhante quanto ao com­

primento do conjunto cavalo e car­ reta, uma vez que um dispositivo fala em 18,15 metros e outro induz ao valor de 19,80 metros. A enti­da­de su­geriu que esta ins­ tabilida­de fosse corrigida, adotan­ do-se o li­mite utili­zado na Argentina: 18,60 metros. Durante a VII Reunião do Grupo de AET da ABDER (Associação Bra­si­leira dos Departamentos Es­ ta­duais de Estradas de Rodagem), em que a ATR Brasil esteve pre­ sente, a repre­sentante do DER-SP, Vânia Torquato, foi questionada sobre a grande polê­mica da nova Reso­lu­ção: o retorno das AET para bitrens. Segundo ela, esta possi­ bilidade não existe.

SENAT forma novos gestores

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Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Trans­ porte promove no segun­ do semetre deste ano, mais um curso de capa­ci­tação profissional. Dessa vez, o tema tratado é a “Gestão de transporte de cargas”. O ob­jetivo é

for­mar gestores capacitados, que te­n ham conhecimen­t o especiali­ zado em todas as áreas de uma transportadora. Por isso, as aulas incluem módulos sobre le­gislação de trânsito, medicina do tra­balho, inteli­g ência emocional, gestão

de recursos humanos, lo­gísticas, entre outros. O curso acontece de 09/junho a 25/ novembro, com aulas quinzenais (sex­ tas e sábados), das 8h30 às 17h30. Inscrições: (16) 3638-6600 ou pelo e-mail capit35@sestsenat.org.br

Autorização para conduzir veículos de carga é obrigatória

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provada em fevereiro deste ano, a Lei Complementar 121 de autoria do Depu­ta­do Mário Negromonte, criou o “Sis­te­ ma Nacional de Prevenção, Fis­ca­ lização e Repressão ao furto e rou­bo de veí­culos de carga”. Dentre vários temas, a lei de­ter­ mina que todos os condutores de

veí­culos comerciais de carga pas­ sem a portar uma autorização do proprietário para conduzi-lo. A me­di­ da só não é aplicada se o mo­torista for dono do veículo. Por outro lado, mesmo com a lei já em vigor, o Contran (Conselho Na­cio­nal de Trânsito), afirma que as au­tua­ções serão feitas com cau­tela. De acor­do

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com o órgão, ainda não há regu­la­ mentação para esta regra nem mode­ los para a con­fec­ção desse do­cu­men­ to. “Recomen­damos que se aguarde a regula­mentação da matéria, para o início de ações padronizadas de fisca­ li­­zação de trânsito em todo o território nacional”, disse em nota Alfredo Peres da Silva, presidente do Contran.


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