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D

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ESIGNER LOURES | EDIÇÃO 2021

FUNDADO POR RITA ISABEL PARDAL

BERTRAND LIVREIROS

GRUPO IMPRESA PU BLISHER

SOMOS LIVROS

TRIPL A VISÃO

A REVISTA LITERÁRIA ONDE SE ESTREOU COMO PAGINADORA FREELANCER. P.2017

COLABOROU COM A V+, VISÃO JÚNIOR E VISÃO HISTÓRIA, APÓS O ESTÁGIO. P.2017

CORDEL D'PRATA

F R E E L A NCE R

REDES SOCIAIS

OUTROS ARES

ESTÁGIO EM CRIAÇÃO DE CONTEÚDOS DIGITAIS E PAGINAÇÃO DE LIVROS. P.2019

FOTOGRAFOU PARA ALGUNS EVENTOS E MAQUILHOU NUMA CURTA-METRAGEM. P.2014

"

GRUPO IMPRESA PU BLISHER II

JORNAIS

CARREIRA COMEÇOU NA IMPRENSA ESCRITA

Estágio Curricular, em várias áreas, no E xpresso, durante 6 meses. Regressou para paginar a versão ipad, temporariamente. P.2016 e 2018

P.2019

CONTRATADA PARA COBRI R UMA BAI X A DE PATERN I DADE, FOI- LH E OFERECI DO UM NOVO CONTRATO, SEM TERMO. COM PLE TOU EM FE VEREI RO, 2 ANOS DE LIGAÇÃO COM A PU BLICAÇÃO DA COFINA.

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HÁ MUITA COISA QUE AINDA QUERO APRENDER.

"

Depois de passar pela área Editorial, Comunicação e Marketing, pretendo estabelecer uma ligação possa progredir na minha jovem carreira, ter estimulação criativa e viver novas ex periências prof issionais. Inglês

Espanhol

rita.isabel.pardal@gmail.com

PAGINAÇÃO E INFOGRAFIA MULTIPLATAFORMA

GRÁFICO EDITORIAL CONTEÚDOS DIGITAIS

DESDE 22 DE NOVEM BRO DE 1994

CORREIO DA MANHÃ

PROPÕE CONTRATO POR TEMPO INDETERMINADO

INCLUÍ OS SEGUINTES SUPLEMENTOS:

917 323 293

linkedin.com/in/risabelpardal

CÍRCULO DE LEITORES - GRUPO BERTRANDCÍRCULO

MARKETING & COMUNICAÇÃO DESENVOLVIMENTO DA REVISTA, PUBLICAÇÕES PARA REDES SOCIAIS E SITE, NEWSLETTERS, BANCAS USADAS NA FEIRA DO LIVRO, PEÇAS FÍSICAS PROMOCIONAIS. P.2017 RELAÇÃO DUROU 2 ANOS E MANTÊM CONTACTO.

O QUE VIRÁ AGORA?

NOVO DESAFIO PROFISSIONAL PROCURA-SE P.2021

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INSTITUTO POLITÉCNICO DE TOMAR

WORLD ACADEM Y

LICENCIADA EM ARTE MULTIMÉDIA

MUDOU DE VIDA INTERESSOU-SE COM O DESIGN PELA CRIAÇÃO EDITORIAL DE CONTEÚDOS

VERTENTE DE ANIMAÇÃO. ILUSTRAÇÕES DIGITAIS, ESTUDOS ARTÍSTICOS.

PÓS-GRADUAÇÃO. DESIGN DE LIVROS, REVISTAS, JORNAIS, EM VERSÃO DIGITAL E IMPRESSA.

EDIÇÃO DE VÍDEO, E DE FOTOGRAFIA PROMOCIONAL, ESCRITA PARA REDES SOCIAIS.

P.2012 a 2015

P.2015 a 2017

P.2018 a 2019

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RITA PARDAL CAN DI DATA AO CARGO DE DESIGN E R

EDITORIAL

PORQUE ME CANDIDATO À VOSSA EMPRESA? AQUI ESTÁ A RESPOSTA. A curiosidade. Algo que me desde pequena, seja porque quero saber da das pessoas com quem me preocupo, quando imagino o final do livro que me acompanha este mês e até o motivo pelo qual se faz alguma coisa de uma determinada maneira. Claro que nem sempre ser curiosa me trouxe coisas boas. Por exemplo, começar a ler uma crónica sobre um filme, perceber que existem os "spoilers" e que já fui bombardeada com metade do enredo antes de chegar a meio do texto. Posso afirmar que, na minha vida profissional, a curiosidade tem guiado as minhas escolhas: O meu estágio curricular deu-me a conhecer uma redação de um jornal, neste caso a do Semanário Expresso. A decisão que tomei fez com que aprendesse a trabalhar em equipa, com profissionais de áreas completamente diferentes da minha mas que se complementam e que funcionam em conjunto; A passagem pela Bertrand Livreiros ajudou-me a desmistificar a ideia que tinha na minha cabeça sobre como se trabalhava o marketing de uma editora. Ver mulheres em cargos de chefia nesta empresa deixou-me mais motivada e esperançosa para um futuro onde me vejo a liderar a minha própria equipa; O Círculo de Leitores ainda cimentou mais essa visão. Percebi que é um clube do livro que ainda está em funcionamento, onde todos se esforçam para o manter ativo. Por vezes foi desafiante, no que toca a modernizar algumas estratégias - tendo em conta que a maioria dos sócios são idosos ou vivem em zonas mais rurais - e nem sempre era fácil tentar coisas novas; Finalmente, o Correio da Manhã saciou aquela questão "Já sei como funciona um semanário, como é que faz um jornal diário?" e, ainda por cima, o mais vendido do País. Por isso mesmo, quero ter a oportunidade de trabalhar numa empresa que potencie o meu crescimento profissional e pessoal porque quero dar o próximo passo, desafiar-me a nível criativo, integrar uma equipa que me expanda os horizontes, me ajude a evoluir com profissional e na qual gostaria de contribuir com a minha força de vontade, criatividade e, obviamente, a curiosidade para elevar a vossa empresa. Acredito que seria um percurso bem cimentado. R

VIDA EM NÚMEROS

POR CENTRO DAS ENTIDADES EMPREGADORAS COM QUEM TRABALHEI, ERAM NACIONAIS. GOSTAVA DE TER A OPORTUNIDADE DE COLABORAR, NO FUTURO, COM UMA EMPRESA INTERNACIONAL.

É O NÚMERO DE PRIMAVERAS QUE JÁ VIVI. VEJO-ME COMO UMA MULHER, LUTADORA E PERFECTIONISTA. PRETENDO SEMPRE TERMINAR QUALQUER PROJETO O MAIS COMPLETO POSSÍVEL.

EMPREGOS FORA DA ÁREA QUE ESTUDEI. COM 18 ANOS, FUI RESPONSÁVEL PELA LIMPEZA DE UMA CASA ALUGADA A TURISTAS. ESTIVE NUMA LIVRARIA, POR 4 MESES. GOSTEI MUITO DE TRABALHAR EM EQUIPA, DE ESTAR RODEADA DE LIVROS E DE GANHAR MAIS NOÇÃO SOBRE O NEGÓCIO DA VENDA DE LIVROS.

26 2 OUTROS PONTOS DE FOCO

Algo que gosto de fazer é passear por parques ou para zonas mais rurais, perto de praia. Tirei esta fotografia em S. Bartolomeu dos Galegos, na zona do Oeste, durante umas mini-férias em que andei a caminhar por trilhos que estão por lá assinalados.

instagram

behance

instagram.com/a_shortsighteds_ journal

behance.net/risabelpardal

Aventuro-me pela fotografia. Convido-vos a procurarem-me nesta rede social para verem algumas imagens.

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4 100 ANOS DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NA ÁREA DO DESIGN GRÁFICO E EDITORIAL. PAGINAÇÃO DE JORNAIS DIÁRIOS E SEMANÁRIOS EM PAPEL E DIGITAIS, REVISTAS, CATÁLOGOS DE LIVROS. AINDA NÃO PASSEI POR PUBLICAÇÕES DE MODA, CULINÁRIA, LIFESTYLE OU POR AGÊNCIAS.

RITA ISABEL PARDAL

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QUE TUDO

Podem avaliar estes trabalhos e outros no meu portfolio online, nesta plataforma da adobe.


portfólio

DESIGNER JÚNIOR

QUATRO ANOS DE E XPERIÊNCIA, TRABALHOU COM EMPRESAS NACIONAIS NA ÁREA EDITORIAL, MARKETING E COMUNICAÇÃO DESI GN GRÁF ICO

DECORAÇÃO DE VEÍCULOS DE ENTREGAS TALHO LISBOETA DESEJOU PAINÉIS DIFERENTES PARA OS TRÊS CARROS DE DISTRIBUIÇÃO. P.8 E 9

DESIGN EDITORIAL

CONTEÚDOS DIGITAIS

EXPERIÊNCIA EM REVISTAS E JORNAIS

PROJETOS PARA DIVULGAÇÃO EM REDES SOCIAIS

CATÁLOGOS PARA VENDA DE LIVROS, PUBLICAÇÕES DE CARÁCTER CULTURAL E NOTICIOSO.

MOODBOARDS, PUBLICAÇÕES E AÇÕES PARA AS REDES SOCIAIS DE DUAS MARCAS.

P.6,7, 10 A 19

P.24 E 25


NESTA EDIÇÃO NOS PEQUENOS DETALHES

FOTOS NÁDIA DIAS

Estava a frequentar o último ano da licenciatura quando decidi aprender a maquilhar e fui fazer uns workshops. Aprendi, com duas profissionais portuguesas, a fazer pequenas caracterizações. Desde deixar a pele perfeita, pequenas caracterizações e maquilhagem para editoriais de moda.

SUMÁRIO DESIGN EDITORIAL

6

TRANSFORMAR OS CONTEÚDOS INFORMATIVOS EM PÁGINAS APELATIVAS

DESIGN EDITORIAL

10

ENTRE LIVROS, REVISTAS E MARKETING PROMOVER A LEITURA UMA PÁGINA DE CADA VEZ

INFOGRAFIA

19

DEPOIS DOS GRAFISMOS, CHEGAM OS GRÁFICOS

DESIGN EDITORIAL

22

A UNIÃO ENTRE O DESIGN DE LIVRO E A FOTOGRAFIA DE AUTOR VIAGENS EM FORMATO POCKET E DIGITAL

APRESENTAÇÃO EM CRÓNICA RITA PARDAL

J

DI R ETOR A E DITOR IAL

DESIGN GRÁFICO

8

REBRANDING: CELEBRAÇÃO DO NEGÓCIO DE FAMÍLIA

DESIGN EDITORIAL

16

QUANDO ENTREI NA REDAÇÃO DE UM JORNAL PELA PRIMEIRA VEZ

DESIGN EDITORIAL E GRÁFICO

21

HÁ SEMPRE UM ABSTRACTS BOOK NAS CONFERÊNCIAS

CONTEÚDOS DIGITAIS

24

ECOLÓGICO, APETITOSO, COM BAMBO INCLUÍDO O PROJETO MAIS INTENSO DO CURSO

á não conto pelos dedos das mãos a minha idade. Cheguei a essa conclusão quando tentei mostrar a uma criança quantos anos tenho. São mais de dez. Ainda assim, tenho uma mão cheia de trabalho. E conto em ter uma longa carreira, daquelas que não cabem nos dedos das mãos. O Editorial é uma paixão antiga. Enquanto crescia, a minha avó paterna só me oferecia livros e postais pelo aniversário. Aprendi a observar as capas, perder-me pelas ilustrações e tenho aquele hábito que muitas pessoas têm de gostar do cheiro a livros novos. Depois, a minha mãe, uma grande consumidora de revistas e jornais, que me passava esse gosto quando comprava, todos os meses, a revista da Barbie, depois a das Witch, passando pela intemporal Bravo. Por isso é que, quando decidi fazer o mestrado, nada me fez confusão. Fui sempre conduzida para o papel, a imagem, as cores. Nunca me virão na praia sem um livro; regressar de viagem sem um postal ou o cartão de memória cheio com fotografias - que não partilho mas que guardo com carinho; ver um pacote de açúcar engraçado e trazê-lo comigo. Tudo é, para mim, algo que quero guardar como recordação, levar comigo quando der o próximo passo. Sou uma nostálgica. R


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6 Design Editorial

Jornal Correio da Manhã

DESIGN EDITORIAL

IMAGENS COFINA MEDIA

JORNAL CORREIO DA MANHÃ

TRANSFORMAR OS CONTEÚDOS INFORMATIVOS EM PÁGINAS APELATIVAS

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Paginação diária Apesar de ex istirem vários modelos de página, são muitas vezes adaptados ou utilizados como base para desenhar novas versões e formatos.


Jornal Correio da Manhã

O

s primeiros meses no Correio da Manhã foram de formação, d e a p re n d iza g e m e de compreensão do método de trabalho. Comecei por f inalizar páginas: colocar as fotograf ias em alta resoluçã o - após tratame nto -, arranjar te x t o - v e r s e e x i s t i a m d e n t e s d e cavalo, se era preciso ajustar palav ras para cab e re m to das nas caixas de tex to e verif icar se os estilos de carácter ou parágrafos estavam bem aplicados. Ao f inal de três meses, passei também a desenhar páginas. A secção em que temos mais liberdade criativa é a VI DAS, dedicada às noticias d o m u n d o cor-de-rosa. Também é comum fazerem-se altera-

Design Editorial 7

A PREOCUPAÇÃO ESTÉTICA COM A SECÇÃO DESPORTO É FREQUENTE. ções nos formatos das páginas, caso haja alguma fotografia que justifique ter mais destaque ou quando é utilizada mais do que uma imagem, fazendo composições fotográficas. Gosto de desenhar, em especifico, as secções VIDAS e DESPORTO, devido às fotograf ias que nos são dadas. Por norma, são boas para recortar por terem movimento e isso é um aspecto positivo para criar algo que chame à atenção do leitor. R


8 Design Gráfico

Talho Pardais, Lda.

DESIGN GRÁFICO

IMAGENS TALHO PARDAIS, LDA.

TALHO PARDAIS, LDA.

CARTÕES DE VISITA E PANFLETOS Além da decoração dos carros de serviço, desenhei cartões de visita para o talho, com o novo nome, e panfletos para distribuir pela zona de Lisboa, a fazer propaganda ao recente serviço de entrega ao domicílio. R

REBRANDING: CELEBRAÇÃO DO NEGÓCIO DE FAMÍLIA

·

Novos tempos Com a pandemia, o talho que pertence à minha família decidiu adaptar os seus serviços para estar mais próximo dos clientes durante o conf inamento


Talho Pardais, Lda.

D

esd e qu e m e re co rdo, que sempre ouvi o meu p a i f a l a r, c o m i m e n s o orgulho, do seu negócio. Este pertencia ao meu a v ô e à s u a f a m í l i a, o que significa que o talho já tem mais de 50 anos de funcionamento. A idade avançada do meu avô e o seu falecimento no ano passado foram dois factores de peso para este processo criativo. Primeiro porque

Design Gráfico 9

achei que era essencial marcar os a n o s d e ex i stê n c i a d o ta l h o e, e m se g u n d o, ti n h a qu e m ante r a i m agem chave - os pardais - e utilizar o amarelo, a cor identificativa da loja. A partir daqui, a pedido do meu pai, criei uma fusão entre os elementos acima assinalados, o novo nome “Mansão da Carne” e a vertente gourmet que a loja apresenta desde o final de 2019. Inicialmente, desenhei a decoração para a carrinha maior, mais plana.

PELA PRIMEIRA VEZ, CRIEI DECORAÇÃO PARA OS VEÍCULOS DE UMA EMPRESA Em seguida, foi criada uma adaptação para a carrinha mais pequena, a Citroën, que ainda tinha a decoração

antiga. Tudo para que todos os veículos ficassem com a mesma apresentação. Com a crescente vaga de pedidos para entregas ao domicílio, chegou uma terceira carrinha, que foi decorada com os pardais a “rasgar” as laterais da carrinha. Em suma, este projeto foi especial por estar ligado à minha família, a uma perda pessoal, e por ter sido a minha primeira experiência em decoração de carrinhas de distribuição. R


10 Design Editorial

Círculo de Leitores

DESIGN EDITORIAL

CÍRCULO DE LEITORES

ENTRE LIVROS, REVISTAS E MARKETING

·

Comunicação A experiência mais longa que tive, começou com a paginação de uma revista e tornou-se em algo maior que isso

F

oi por causa de um trabalho que f iz para a Bertrand Editora, que o gabinete de Marketing e Comunicação do Círculo de Leitores (CL) me descobriu. O objectivo desta colaboração consistia em que fosse a ponte e ntre o CL e a ag ê ncia que tratava de todo o design da empresa. Após alguns mes e s à ex p e r i ê n c i a, fo i - m e p ro posto continuar mas como designer gráfica. O que mais me entusiasmou foi a oportunidade de trabalhar para uma revista literária. Quando comecei a estudar design editorial, a primeira coisa em que pensei foi na possibilidade de criar livros, desenhar capas e tomar decisões para fazer

uma publicação apelativa ao olhos do seu público alvo. Neste caso, como era um catálogo literário, a maior preocupação era promover os produtos. Os elementos a serem desenvolvidos em primeiro lugar eram a capa e as duplas do Lançamento Exclusivo. O tema de capa era sempre o novo livro ou a coleção exclusiva a ser lançada. Iniciava o processo criativo com a concepção de três testes: uma com os livros, outra seria uma reprodução da capa da obra e uma de tema livre. Quando havia um lançamento infantil, fazia composições com as ilustrações das obras. Depois deste processo, era decidido,com todo o departamento de marketing e comercial, qual o grafismo a seguir. R

NEM SEMPRE A CAPA DE TESTE, COM A IDEIA MAIS CRIATIVA ERA A ESCOLHIDA.

A ÚNICA EDIÇÃO CELEBRATIVA Em 2018, desenvolvi a capa natalícia da revista. Começou a ser pensada em outubro, para o seu lançamento a meio de novembro. Fiz montagens com papel de embrulhos, uma paisagem abstrata com neve e pinheiros mas a escolhida tinha um presépio inspirado em vitrais. Ao longo da revista, era possível ver que alguns grafismos da capa decoravam o interior do catálogo. R


Círculo de Leitores

Design Editorial 11

Edição nº 243 Edição nº 244

de leitores

Clássicos da Literatura Ilustrados

As Mulherzinhas

A Volta ao Mundo em 80 dias

de leitores A Bíblia dos Segredos das

Avós

As Viagens de Gulliver

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Natal 2018

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Estes três exemplares eram, para mim, as escolhas mais promissoras para as respectivas edições mas foram rejeitadas. N' "Os Clássicos da Literatura", fiz uma composição de várias personagens e escolheram reproduzir uma das capas da coleção. "A Bíblia do Segredos(...)" apresentava uma imagem, apelando à nostalgia, mas optaram pelas representações florais. No Natal, os pinheiros foram trocados pelo presépio. R


12 Design Editorial

Círculo de Leitores

DESIGN EDITORIAL

CÍRCULO DE LEITORES

IMAGENS CÍRCULO DE LEITORES

PROMOVER A LEITURA, UMA PÁGINA DE CADA VEZ Promoção

·

A diversidade de produtos exigia uma atenção diferente para cada secção


Círculo de Leitores

T

udo o que queria era desenhar páginas que fizessem os sócios comprarem livros. Assim que assumi a responsabilidade, estudei as bas e s d a rev i sta, p a ra p e rceber quais a regras estabelecidas: como se apresentavam os livros; ver as fotograf ias de autores que eram escolhidas; entender a lógica das caixas de preços, promoções e descontos em vigor. Achei igualmente impor-

Design Editorial 13

tante ver várias edições como forma de me familiarizar com as maquetes de páginas possíveis. Quando a capa e a dupla do Lançamento E xclusivo estivessem aprovadas, elaborava o Livro Recomendado (editado pelo CL) que tinha a nova obra, e outras em promoção, de um autor específico. Encarregaram-me das duplas Acessórios (sabonetes, velas, objecto colecionáveis, canecas, produtos entre os quais da marca Mr.

APESAR DA FUNÇÃO DE PROMOVER, NÃO SE TRATAVA APENAS DE UM CATÁLOGO Wonderful ). Desenvolvia um grafismo acentuado para essa secção, uma vez que a edição poderia coincidir com da-

tas especiais: o Dia da Mãe, a Páscoa... Outra secção a meu cargo era a de Música e Vídeo. Era das mais trabalhosas pois tinha que preencher pouco espaço reservados para muitos produtos. Na última edição em que colaborei, desenhei páginas infantis nas quais pude dar uso às ilustrações das obras apresentadas e construir pequenas composições, que alegrassem as duplas e chamassem mais à atenção dos mais novos. R


14 Design Gráfico

Círculo de Leitores

DESIGN GRÁFICO

CÍRCULO DE LEITORES

30€

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o, a expressã que conheço r inglês a aprende Desde miúda decidi voltar o literal. mas só quando no seu significad coisas boas, pensar parei para com muitas a. Muito Os 40 vieram , mais confianç nunca, desafios do que a, novos melhor renovad que sempre me sentir apesar de uma alegria r uma língua será que, para aprende mais. Mas do velha eu sempre ? tudo, e estaria demasia na garganta idade para para a poder espinha há uma foi uma ... também dizem que Os antigos populares, da tradição e, percebe ditos com quem da Camgostei dos falar de istas quebrar. gosto sempre que os especial o que dizem do Nestas coisas, melhor Quis saber língua esninguém s neste desafio. aprender uma para isso, meus parceiroa capacidade de bridge*, resções sobre de Cambridge, o de as investiga 40 anos. da Universidade O departament aos o não letivo todo o mundo. mais de 5 milhões trangeira em departament

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Apesar de já ser pouco comum, o CL mantém o hábito de enviar postais a clientes que reservem 24,99€ os seus livros por correio. 29, Existia já um modelo, cujo CONDIÇÕES ESPECIAIS DE LANÇAMENTO as cores eram adaptadas à obra e a parte frontal era reorganizada. R

1 0

RESERVAS VIA POSTAL

luggage bagagem

119

examinar

de * Cambridgepelas certificações

15

O simp de Cr para a num li de e am il

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NE WSLE T TERS SEMANAIS A concepção deste tipo de propaganda era nova para mim, uma vez que estava mais habituada a desenvolver conteúdos para papel. Foi um processo auto didata, com muitas tentativas e erros, que me fizeram adquirir mais competências para o digital. R

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Gramática essencial 1 Passives and agents: Present Simple,

Past Simple, Present

Perfect

2 Connectors: adição – moreover; furthermore; des; in addition to

3 Phrasal verbs: get away; set out/off; hold up; stop off

besi what’s more; besi-

Achamo s a primeir nossa atenção a mais nat no facto um suit. de ser

see somebody off; take off; make a fresh start; to be off

A: A really cool suit? B: No, a really cool suitcase

street; to 4 Idioms: to be righttoupbeone’s (something/somein the open air; to take (something/some the beaten track; of a comfort zone one) for granted; to be out

.A

A dica do

Vamos trocar por miúdos

tipo de passiva em inglês que

a um Chamamos passiva idiomática língua. não tem equivalente na nossa corres em inglês do que a que corresEsta passiva é talvez mais frequente um exemplo: ponde à nossa. Vamos ver A frase na voz ativa: Joana’s uncle gave her a really

cool suitcase.

Será na voz passiva: Joana was given a really cool ou

A really cool suitcase was

suitcase by her uncle.

given to Joana by her uncle. 120

Prof. Jona

Esta passiva só nos portugu “soa” e ês. Reparem os que as transfor tanto, é mações uma pessoa. forma de Por isso sujeito tem na frase de “him” passiva, a “he” ou e de “her” a “she”!

Pratic ar

até acert ar

1. Comple te as frases ponhacom a as na voz informa ç passiva acresce com um ntando a informa su ção da caix the money for his trips. all the informa tion we wanted . how spicy w the food will be. a range 1. They gave Filipa

She

121

Cristina Ferreira tirou o curso de Ciências da Comun para a TVI depois de um curso de apresentaçã conseguem!»coordenado por Emídio Rangel. Conduziu, durante 13 de Manuel Luís Goucha, o Você na TV! programa líde TV!, Em setembro de 2018, anunciou a sua mudança para que foi a mais noticiada transferênc ia televisiva d Portugal. Tem um blogue, o Daily Cristina Cristina, e uma re próprio, líder de mercado.

lês Porque, afinal, falar ing

é fácil!

O seu livro anterior, Sentir, Sentir bateu recordes de vendas e alcançou a marc exemplares. É considerada uma das mulheres mais influentes do

FEIRA DO LIVRO DE LISBOA O CL marca sempre presença na Feira do Livro de Lisboa. A decoração dos painéis promove o lançamento exclusivo que esteja em vigor. Em 2018, o 2º painel promovia autores e obras exclusivas. O de 2019 não chegou a ser impresso. No seu lugar, foi uma imagem comemorativa dos 70 anos da Porto Editora. O 2º painel de 2020 promovia as redes sociais e formas de entrega e pagamento do CL. R

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nhar «É o meu calca Com a garantia ia de qualidade assum de Aquiles», da Universida2016 em de de , ira Cristina Ferre Cambridge – a maior Sentir.mundial no seu livroreferência no que se refere um is deinglesa à língua Hoje, e depo lha método que agora parti ido nvolv dese livro neste com a colaboração da Universidade de Cambridge, transmite uma mensagem clara:

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VATICANO

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PODER, HIPOCRISIA, HOMOSSEXUALIDADE

Frédéric Martel

«A homossexualidade no clero é uma questão muito importante, que me preocupa.» Papa Francisco

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«Por detrás da rigidez há sempre qualquer coisa escondida: em numerosos casos, uma vida dupla.» Ao pronunciar estas palavras, o papa Francisco tornou público um segredo que esta investigação vertiginosa explora, pela primeira vez, com grande detalhe.

NO ARMÁRIO

Durante quatro anos, Frédéric Martel percorreu os meandros do Vaticano e conduziu uma investigação no terreno em mais de trinta países. Entrevistou dezenas de cardeais e encontrou-se com centenas de bispos e de padres. Este livro revela a face escondida da Igreja: um sistema construído desde os mais pequenos seminários até ao Vaticano, assente, ao mesmo tempo, sobre uma vida homossexual escondida e sobre a mais radical homofobia. A esquizofrenia da Igreja é insondável: quanto mais um prelado é homofóbico em público mais provável é que seja homossexual na vida privada.

VATICANO

O celibato dos padres, a interdição do preservativo pela Igreja, a cultura do segredo em torno do tema do abuso sexual, a demissão do papa Bento XVI, a misoginia do clero, o fim das vocações para o sacerdócio, os ataques ao papa Francisco: um mesmo segredo liga todas estas questões e este livro levanta o véu. Durante muitos anos indizível, esse segredo tem um nome, Sodoma. A cidade bíblica de Sodoma terá sido destruída por Deus por causa da homossexualidade dos seus habitantes. Ora, hoje, é no Vaticano que se encontra uma das maiores comunidades homossexuais do mundo.

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Portuguesas e Cultura GRAF ADOS

s PARA OS PRIMEIROS o Franco e Carlos Fiolhai Direção de José Eduard PEDIDOS

alguns Memórias, confissões, desabafos, os bons e maus momentos. A infância, o trabalh o a emigração, na fábrica e o constante sonho e persistência mais. de quem queria De quem se sonhou: cantor. culo, De espetáculo em espetá de e são já maisde trinta anos a estrada, Tony Carreira partilh so finalmente um percur pode de vida a que ninguém retirar valor, coragem e dedicação.

«Por detrás da rigidez há sempre qualquer coisa escondida: em numerosos casos, uma vida dupla.» Papa Francisco

Apresentação de dezenas de casos, baseados em centenas de entrevistas com padres, bispos e cardeais Investigação de quatro anos conduzida em 30 países

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Frédéric Martel No Armário do Vaticano Poder, Hipocrisia e Homossexualidade Frédéric Martel Sextante Editora Capa Flexível | 648 págs. | 14 x 23,5 cm

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Escritor, investigador e jornalista, Frédéric Martel é autor de uma dezena de livros, entre eles De la culture en Amérique (Gallimard, 2006), Mainstream (Flammarion, 2010), e Smart, Enquête sur les Internets (Stock, 2014). Estes livros foram traduzidos em vinte países. É o anfitrião de um programa de rádio na France Culture dedicado às indústrias criativas, aos media e à internet. É ainda investigador universitário associado a universidades em França e na Suíça.

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MAIO

PODER, HIPOCRISIA E HOMOSSEXUALIDADE

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«Por detrás da rigidez há sempre qualquer coisa escondida: em numerosos casos, uma vida dupla.» Ao pronunciar estas palavras, o papa Francisco tornou público um segredo que esta investigação vertiginosa explora, pela primeira vez, com grande detalhe.

DO VATICANO

NO ARMÁRIO

Durante quatro anos, Frédéric Martel percorreu os meandros do Vaticano e conduziu uma investigação no terreno em mais de trinta países. Entrevistou dezenas de cardeais e encontrou-se com centenas de bispos e de padres. Este livro revela a face escondida da Igreja: um sistema construído desde os mais pequenos seminários até ao Vaticano, assente, ao mesmo tempo, sobre uma vida homossexual escondida e sobre a mais radical homofobia. A esquizofrenia da Igreja é insondável: quanto mais um prelado é homofóbico em público mais provável é que seja homossexual na vida privada.

VATICANO

O celibato dos padres, a interdição do preservativo pela Igreja, a cultura do segredo em torno do tema do abuso sexual, a demissão do papa Bento XVI, a misoginia do clero, o fim das vocações para o sacerdócio, os ataques ao papa Francisco: um mesmo segredo liga todas estas questões e este livro levanta o véu. Durante muitos anos indizível, esse segredo tem um nome, Sodoma. A cidade bíblica de Sodoma terá sido destruída por Deus por causa da homossexualidade dos seus habitantes. Ora, hoje, é no Vaticano que se encontra uma das maiores comunidades homossexuais do mundo.

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Design Gráfico 15


16 Design Editorial

Jornal Expresso

DESIGN EDITORIAL

JORNAL EXPRESSO

QUANDO ENTREI NA REDAÇÃ DE UM JORNAL PELA PRIMEI Papel e digital

P

·

O estágio aumentou o meu gosto pela paginação, em várias frentes e para

IMAGENS EXPRESSO

isei, pela primeira vez, o chão da redacção do Expresso em Agosto de 2016. Apresentei o meu portfólio ao Marco Grieco, o director de arte, e no final da entrevista deu-me a notícia que q u e ri a o u v i r: i n i c i a ri a o m e u e stá gio em Setembro. Só tenho boas memórias desses 6 meses. Aprendi muito com todos os meus colegas, sobre desenhar jornais e revistas, em vários formatos. Algo que não nos ensinam na escola é o funcionamento das hierarquias de uma redação ou publicação: o que faz um editor, um diretor editorial ou um diretor de arte, por exemplo. Posso afirmar que percebi a importância de todos os cargos para um funcionamento eficaz e organizado. Pedi ao Marco para experimentar as dife re ntes á re as g rá f i cas qu e h aviam: a paginação em formato papel, em formato digital e a infografia - onde tinha pouca experiência.

Estive um mês a desenhar apenas páginas da revista E em papel e depois aprendi a adaptá-las para ipad. Quando ganhei prática, passei a desenhar algumas páginas mais simples do suplemento Economia e do jornal. A E tinha design mais livre do que o dos jornais. Podíamos enaltecer as fotografias, desenhar conteúdos elegan-

A CULTURA É UM TEMA QUE ME INTERESSA E TIVE A SORTE DE PAGINAR A REVISTA E tes desde reportagens a entrevistas. Também passei por páginas com uma maquete definida : o Top de Vendas ou as Agendas Culturais. Via-me a trabalhar novamente nesta redação e na revista por me identificar com a linha editoral e com o seu design. R


Jornal Expresso

Design Editorial 17

ÃO IRA VEZ

IMAGEN S EXPR ESSO

a diferentes suportes

UM BREVE REGRESSO: O FINAL DA VERSÃO ORIGINAL PARA IPAD

·

Jornal digital O crescimento do consumo notícias online, fez com que houvesse uma versão digital do jornal E xpresso

D

ois anos depois de ter t e r m i n a d o o e s t á g i o, fui contactada para integrar numa pequena equipa de designers gráficos que iria fazer a adaptação para ipad do Expresso e do suplemento Economia, durante uns meses, até ser descontinuado. Atualmente, o formato ipad é a igual

à versão feita para o site e foi preciso que, durante o período de transição, houvesse uma equipa para garantir a paginação da versão original paralelamente à nova. Assim que as páginas estivessem fechadas, eram-nos passadas e, a partir daí, paginávamos para digital, com o texto já revisto, as fotografias tratadas e as infograf ias já vinham

adaptadas para serem integradas. Reunia-mo -nos à sex ta-feira de manhã e tínhamos que entregar tudo até às 24h, hora em que o jornal seria disponibilizado nas aplicações. Tivemos alguns percalços, mas quase sempre estava tudo pronto a horas. Foram uns dias intensos por causa da pressão de cumprir o horário e ter tudo bem feito. R


18 Infografia

INFOGRAFIA

JORNAL EXPRESSO

Jornal Expresso


Jornal Expresso

Infografia 19

DEPOIS DOS GRAFISMOS, CHEGAM OS GRÁFICOS

P

or não ter tido muito contacto co m a cri açã o d e i n f o g rá f i c o s d u ra n t e o m e s t r a d o, c o m p a r a t i vamente com desenhar uma revista ou um livro, e scolhi dividir o tempo do meu estáescolhi gio para adquirir conhecimentos na criaçã o de gráf icos. N esta secção, trabalhei para as três publicações e para a plataforma digital diária. Logo na primeira semana fui presenteada com um grande trabalho sobre o cancro do pâncreas. Foi desafiante organizar a informação que a jornalista me tinha passado. Com a

ajuda dos meus colegas, reuni ícones, manipulei ilustrações e construí as imagens para o jornal em papel, recriei para formato Ipad e num outro ajustável para o site (tanto em computador como em telemóvel). Todos os trabalhos realizados eram a triplicar. Perto do Natal, com a ajuda do meu coordenador, fiz um projeto sobre o azeite português. O mais importante era demonstrar o crescimento da exportação do nosso produto e quem eram os principais compradores. Por norma, fazia os gráficos publicados diariamente no site, no Expresso Diário e os gráficos mais simples. R

Expresso, 23 de dezembro de 2016

PRIMEIRO CADERNO

S

Como mudou o terrorismo na Europa Rui Cardoso e Margarida Mota O terrorismo marca os anos 60 e 70 na Europa, embora assumindo características muito diferentes das atuais, marcadas pelos grupos jiadistas e pelos atentados visando mortes em massa de civis indiferenciados, de que foram exemplo maior os atentados de Paris (2015) ou Bruxelas (2016). O terrorismo desses anos tinha um lado ideológico muito vincado e uma característica diferente: visava em geral alvos simbólicos, fossem instalações físicas ou pessoas, procurando-se que daí resultasse o máximo de repercussão pública. Daí os raptos ou assassínios de diplomatas, membros de governos, empresários ou militares por grupos como as Brigadas Vermelhas italianas ou o Baader-Meinhof alemão. O balanço da mortalidade na Europa entre os anos 70 e 80 é inflacionado por uma componente extraeuropeia que tinha

que ver com sequestros de aviões ou ataques em aeroportos feitos em geral por grupos do Médio Oriente, sobretudo palestinianos, por vezes em coordenação com organizações europeias como após a prisão dos líderes do Baader-Meinhof (desvio para Mogadíscio de um avião da Lufthansa por um comando palestiniano em outubro de 1977). A falta de doutrina de intervenção e de pessoal preparado fez com que algumas das tentativas policiais de resgate redundassem em banhos de sangue. Houve também ataques em grandes eventos como os Jogos Olímpicos de 1972: massacre da delegação israelita pelos palestinianos do Setembro Negro. Na Irlanda do Norte (IRA) e no País Basco (ETA) misturavam-se reivindicações independentistas, guerrilha e terrorismo, sendo estas duas realidades responsáveis por boa parte dos atentados e vítimas na Europa ao longo desse período. Em 1974 dá-se o pico dos atentados do IRA na Irlanda do Norte e Inglaterra, por vezes em bares e outros locais públi-

cos causando 91 mortos. No País Basco, o máximo das mortes atribuídas à ETA foi em 1980 (93 mortos). Tudo isto dá vários picos entre 1972 e 1988, ano em que na explosão do avião da Pan Am que sobrevoava Lockerbie (atribuído a agentes de Kadhafi) morreram 259 pessoas. Tudo se começa a diluir na década de 90, com diminuição de ocorrências e vítimas. O primeiro sinal de mudança para o paradigma jiadista é o atentado de argelinos no metro parisiense de Saint-Michel (1995) mas, mesmo com atentados como os da Al-Qaeda nos comboios suburbanos de Madrid (11 de março de 2004), nunca se volta ao acumulado anual de vítimas das décadas anteriores. Contudo, do Iraque ao Líbano, do Afeganistão ao Paquistão, da Nigéria ao Iémen, os atentados dos últimos dez anos têm sido mais numerosos e muitíssimo mais sangrentos. Perante o Daesh ou o Boko Haram os grupos esquerdistas dos anos 70 não passavam de aprendizes. rcardoso@expresso.impresa.pt

NÚMERO DE MORTOS EM ATAQUES TERRORISTAS NA EUROPA OCIDENTAL ENTRE 1970 E 2015

400 350 300 250 200 150 100

Pico dos atentados do IRA 91 Mortos

50 0 1970

1972

1974 1975

Massacre nos Jogos Olímpicos de Munique 18 Mortos

1980

1985

Bomba na estação de Bolonha 85 Mortos

1988

1990

1995

2000

2004 2005

2010

2015

Atentados de Madrid 191 Mortos

Atentado ao avião da Pan Am em Londres 259 Mortos

FONTE: GLOBAL TERRORISM DATABASE

QUATRO TIPOS DE ATAQUES ATÉ AOS ANOS 80

SIMBÓLICOS Atentados e raptos visando alvos de grande visibilidade: empresários, membros do governo, diplomatas, polícias, etc. Método típico de grupos como as Brigadas Vermelhas italianas e a Fração do Exército Vermelho alemão (Baader-Meinhof) ao qual se atribuem 34 mortes, entre atentados bombistas e ataques a tiro, ao longo de 30 anos de atividade. Foi também o método de grupos vindos do Médio Oriente (arménios, iranianos, palestinianos, etc.): ataque à delegação olímpica israelita em Munique (1972) ou ao embaixador israelita em Londres (1982) SEPARATISTAS Efeitos locais da luta armada de grupos separatistas como a ETA (País Basco) ou IRA (Irlanda do Norte). A ETA começa a partir dos anos 90 a alargar os atentados a autarcas e políticos bascos e não apenas a polícias ou militares, enveredando pelo assassínio sem restrições. No segundo caso, quase guerra civil entre católicos e protestantes com múltiplos ajustes de contas locais, guerrilha contra a presença inglesa, retaliações militares contra civis como o Domingo Negro (30/1/72) e “exportação” para a Inglaterra de atentados bombistas, muitas vezes contra civis.

PIRATAS DO AR Desvios de aviões comerciais ou ataques em aeroportos por grupos não europeus, “exportando” para a Europa conflitos do Médio Oriente ou Norte de África. O caso mais sangrento foi o do avião da Pan Am feito explodir por agentes de Kadhafi sobre Lockerbie (Escócia) MASSACRES EM MASSA Na Europa os ataques a alvos civis indiscriminados visando causar o máximo de vítimas são raros até aos anos 80. Ainda assim bombas do IRA visaram locais públicos, causando dezenas de vítimas civis. O mais sangrento ataque deste tipo foi o da estação de Bolonha pelo qual diversos neofascistas foram julgados e condenados. Isto muda a partir de 1995 quando um grupo argelino ataca no metro de Paris, atingindo a máxima expressão em Madrid e Londres, aqui já com inspiração da Al-Qaeda. Ainda não se sonhava, então, com atentados como os do “Charlie Hebdo” e muito menos com o ataque à talibã na Sexta-feira Negra de Paris. Neste contexto a exceção dissonante é o ataque do “lobo solitário” de extrema-direita Breivik na Noruega em 2011

DÉCADAS AGITADAS

OBJETIVO ESPETÁCULO

1979

1970 Comando da Fração do Exército Vermelho liberta o líder preso, Andreas Baader, em Berlim

foi o pico do número de atentados na Europa Ocidental (mas não de mortos) com um total de 1019 ocorrências

1973 Bomba da ETA mata primeiro-ministro espanhol Carrero Blanco

3 países, Irlanda do Norte, Espanha e Itália foram de 1970 a 2007 os que tiveram mais ataques terroristas, ligados a violência separatista nos dois primeiros casos

829 vítimas mortais da ETA em Espanha entre 1960 e 2011: 468 membros das forças de segurança e 343 civis. 1980 foi o ano mais sangrento, com 93 mortos atribuídos a atentados do grupo

1978 Brigadas Vermelhas sequestram e acabam por matar ex-PM italiano Aldo Moro 1980 Ocupação da embaixada iraniana em Londres por separatistas e operação de resgate pelo SAS (7 mortos) 1982 Palestinianos do grupo Abu Nidal matam embaixador israelita em Londres 1984 Dissidentes do IRA põem bomba em Brighton no congresso do Partido Conservador para assassinar a PM britânica Margaret Thatcher que escapa à explosão (5 mortos)

ATENTADOS SANGRENTOS FORA DA EUROPA OCIDENTAL PÓS-11 DE SETEMBRO

ESTADOS UNIDOS, 11.9.2001 Quatro aviões são desviados por membros da Al-Qaeda. Três embatem no World Trade Center e no Pentágono. Morrem 2996 RÚSSIA, 23.10.2002 Homens e mulheres armados tomam o teatro Dubrovka, Moscovo. Exigem a saída russa da Tchetchénia. Morrem 170 reféns INDONÉSIA, 12.10.2002 Um grupo ligado à Al-Qaeda mata 202 pessoas de 20 nacionalidades em Bali. São usadas bombas e suicidas

RÚSSIA, 1.9.2004 Um comando tchetcheno sequestra 1100 pessoas (777 crianças) numa escola de Beslan, Ossétia do Norte, durante três dias. Após o resgate russo há 385 mortos ÍNDIA, 11.7.2006 Sete bombas em panelas de pressão detonam em 11 minutos, na linha ferroviária de Bombaim, matando 209. Grupo islamita diz querer vingar a minoria muçulmana ÍNDIA, 26.11.2008 Dez atentados sincronizados contra vários

edifícios de Bombaim (café, hotel, hospital, centro judaico, cinema, etc.), matam 195. A vaga de terror prolonga-se durante três dias

QUÉNIA, 2.4.2015 Al-Shabaab somali ataca Universidade de Garissa e mata 148 pessoas

PAQUISTÃO, 16.12.2014 Três árabes, dois afegãos e um tchetcheno, afetos aos talibãs paquistaneses, matam 141 numa academia militar em Peshawar

EGITO, 31.10.2015 Charter russo com turistas descola de Sharm el-Sheikh e explode (224 mortos). Ramo local do Daesh reivindica

NIGÉRIA, 3.1.2015 O grupo jiadista Boko Haram faz massacres sistemáticos na cidade de Baga. O terror dura cinco dias e visa tropas estrangeiras e civis locais (150 mortos)

IRAQUE, 3.7.2016 Ataque à bomba em Karrada, uma área comercial maioritariamente xiita em Bagdade, mata 341. O Daesh (sunita) reclama a autoria do atentado

23

fisga

E

ram 15h59 do dia 22 de março de 2001. Terça-feira. Helena Velez acabara de dar à luz uma menina, a que chamaria Mia, no hospital da Póvoa do Varzim. “O parto foi normal, correu tudo lindamente. Até que, na altura de expulsar a placenta, tive uma hemorragia enorme. Lembro-me de não conseguir parar de tremer, com frio, de me levarem para o bloco.” Estávamos a uma terça. Helena só acordou no sábado, na unidade de cuidados intensivos do hospital. Inteirouse então do que acontecera: levara 27 unidades de sangue, além das plaquetas. “O equivalente ao sangue de dois adultos”, conta a agente de seguros, hoje com 41 anos. Ironia das ironias, Helena não pode doar sangue — porque recebeu transfusões, e desde 1980 que a OMS assim o proíbe, por causa do risco de transmissão de uma variante da doença de CreutzfeldtJakob (vCJD). Como tal, tomou como missão persuadir as pessoas à sua volta da importância vital de doar sangue — ela que tem a perfeita perceção de que, se não houvesse stock de sangue no hospital, não estaria aqui. “Não há dia que passe que não pense nisso”, assegura. Por isso, quase obriga os seus próximos a fazer aquilo que ela não pode. “Ao meu companheiro e ao meu irmão, praticamente chantageei-os para que se tornassem dadores. É a melhor prenda que me podem dar”, reconhece. Quando o Instituto Português do Sangue lhe pediu para ser o rosto de uma campanha para a dádiva de sangue, nem hesitou. Nesta, surgiam Helena e a filha, Mia, agora com 5 anos, que dizia: “Obrigada por salvarem a vida da minha mãe.” O poster da campanha ganhou lugar residente lá em casa, no quarto da filha. “Aquele dia mudou a minha vida”, partilha Helena. “As pessoas não têm noção da importância que dar sangue pode ter.” Gracinda de Sousa, médica imunohemoterapeuta e vogal do Conselho Diretivo do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), não diria melhor. “O espírito da dádiva de sangue é o das pessoas de bem, cidadãos conscientes da sua responsabilidade cívica, generosos e altruístas”, salienta. “A Organização Mundial de Saúde preconiza a dádiva de sangue voluntária e benévola (como a praticada em Portugal), como um objetivo planetário, fundamental para a equidade, mas também como garante ético da segurança”, recorda. Em 2015, foram colhidas 337.580 unidades de sangue, doadas por 223.924 dadores. Cada unidade de sangue colhida tem 450 ml

DISTRIBUIÇÃO DE GRUPOS SANGUÍNEOS Na população portuguesa

BRh-

BRh+

6,4%

1,3%

ABRh+

3%

ABRh-

0,6%

ORh-

7%

ARh+

ARh-

39%

7,7% ORh+

35% FONTE: “ABO, REVISTA DE MEDICINA TRANSFUSIONAL”, Nº 29, JAN./MAR. 2007

NÚMERO DE DADORES E DE DÁDIVAS ANUAIS Valores em milhares

Nº de dadores

Nº de dádivas

400

300

200

100

0

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

FONTE: HEMOVIGILÂNCIA.NET 2015

“O ESPÍRITO DA DÁDIVA DE SANGUE É O DAS PESSOAS DE BEM, CIDADÃOS CONSCIENTES DA SUA RESPONSABILIDADE CÍVICA, GENEROSOS E ALTRUÍSTAS”, SALIENTA GRACINDA DE SOUSA, MÉDICA IMUNOHEMOTERAPEUTA E VOGAL DO CONSELHO DO INSTITUTO PORTUGUÊS DO SANGUE E DA TRANSPLANTAÇÃO

E 8

de sangue. “Todos os tipos de sangue são importantes”, assume Gracinda de Sousa, mas em situações de maior escassez, “poderá acontecer que os concentrados de eritrócitos (CE) do Grupo Sanguíneo O Rh negativo fiquem mais reduzidos, uma vez que CE com este tipo de sangue podem ser administrados a doentes com outros tipos de sangue”, explica. Contudo, estamos longe dos valores de 2010, em que contávamos com 293.571 dadores, e 419.574 dádivas. Ao Expresso, o Conselho Diretivo do IPST reconhece que as recentes investigações judiciais a casos suspeitos de corrupção no sector do sangue podem influenciar a decisão de potenciais dadores. Mas rejeita quaisquer problemas. “A atividade da colheita e fornecimento de sangue em Portugal é intocável e está distante deste cenário apontado de corrupção e de favorecimentos. O IPST garante aos portugueses e a todos os dadores que o seu sangue é aproveitado no limite das possibilidades técnicas e dos recursos do país e sê-lo-á cada vez mais com a estratégia delineada e já lançada de fracionamento do plasma”, esclarece. Em Portugal, os tipos de sangue mais comuns são o A+ (39,8%) e o O+ (36,2% da população), segundo dados do Instituto Português do Sangue. Seis por cento da população tem o tipo sanguíneo O-; 6,6% é A-; 2,9% tem o tipo AB+; 1,1% é B-; e 0,5% tem AB -. O alelo B é o mais raro no mundo: apenas 16% da população mundial.

QUEM PODE DOAR SANGUE

A dádiva de sangue é um ato cívico desejável, mas há muitas restrições. Na verdade, apenas podem doar sangue pessoas com idades entre os 18 e os 65 anos, com peso igual ou superior a 50 kg, em bom estado de saúde e com hábitos de vida saudáveis. Para as mulheres, a doação pode ser feita de quatro em quatro meses, e para os homens, de três em três. Não podem doar sangue todas as pessoas com risco de terem doenças transmissíveis pelo sangue, bem como utilizadores de drogas injetáveis ou inaladas, ou indivíduos que praticam sexo não seguro. Também quem tem tatuagens ou piercings tem de esperar seis meses após a última intervenção (ou quatro meses, se for negativo o teste de ácidos nucleicos para a hepatite C). Isto porque durante o processo da tatuagem pode ter-se contraído algum vírus, que pode ser transmitido ao paciente na altura da transfusão. Finalmente, todos os que receberam transfusões após 1980.

IMAGENS EXPRESSO

·

Troca Após dois meses na paginação, passei para a secção de infografia, onde conclui o meu estágio curricular


20 Design Editorial

Bertrand Livreiros/Editora

DESIGN EDITORIAL

BERTRAND LIVREIROS/EDITORA

DIFERENTES EDIÇÕES, O MESMO CATÁLOGO

·

IMAGENS BERTRAND/SOMOS LIVROS

Acaso Proposta de trabalho para a Somos Livros surgiu de forma inesperada e abriu portas a futuros projetos

A

pós concluir o está g i o c u rri c u l a r, precisava de enc o n t ra r u m e m prego. Como tal, procurei em lojas, com o objeti vo de continuar a minha tese durante o meu tempo livre. A primeira chamada que recebi foi da Bertrand Livreiros, para trabalhar como livreira e atendimento ao público numa das suas lojas. Durante a entrevista, referi que estava a frequentar o mestrado em design editorial e expliquei em que consistia o curso. Avisaram que se fosse selecionada, entrariam em contacto comigo. Ao fim de uma semana recebi a chamada, onde me a convida-

ram para trabalhar na paginação da edição de verão do catálogo/ revista Somos Livros. Colaborei neste projeto por três edições. Pagineivos catálogos no interior, entrevistas a escritores, receitas que promoviam alguns receituários ou novos livros de culinária, textos sobre a livraria Bertrand original, passatempos, entre outros temas. Entre as três revistas houve um novo design e foi preciso ir a d a pta n d a l g u n s c o nte ú d o s que já estavam feitos, ao novo formato da revista. Foi com esta primeira experiência no grupo editorial BertrandC írculo que, mais tarde, co m e ce i a trabalhar ap e nas para o Círculo de Leitores. R


4º Congresso Estoril Vigotsky

Design Editorial e Gráfico 21

DESIGN EDITORIAL E GRÁFICO

4º CONGRESSO ESTORIL VIGOTSKY

· HÁ SEMPRE UM ABSTRACTS Confiança

A organização do evento quis repetir a colaboração da edição anterior

BOOK NAS CONFERÊNCIAS ESTORIL VIGOTSKY CONFERENCE 2016

IV International Congress of Psychology IMAGENS ESTORIL VIGOTSKY CONFERENCE/INSTITUTO QUINTO AIRES

Continuing the dialogue with Vigotsky June 9 – 11, 2016

Contents 1 Foreword Committees Contents Plenary Sessions

Death Penalty and Spanish Speakers in the United States: The Interface among Legal, Social and Neuropsychological Issues Vigotsky in the 21th Century Emptiness in Psychological Science and Practice Vygotsky for applied neuropsychology Revisionist Revolution in Vygotsky Studies: The State of the Art Socio-cultural and systemic-dynamic approaches to adult education Cultural-historical perspective on autobiographical memory Perezhivanie as a concept of cultural-historical theory: theoretical content and contexts Vygotsky-Luria’s studies on “conscious action” and current research on executive function: Advantages and limitations. Revisiting Vygotsky’s Psychology of Language within the Metatheories of Holographic Movement and the “Third Space” The cognitome: an extension of the functional systems theory

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Meetings

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Free Comunication Sessions (in English)

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“Experiences in Russia and how that influenced my Research and Life” Q&A Session ISCAR- The International Society for Cultural-historical Activity Research Meeting ISAN - The International Society of Applied Neuropsychology Bi-univocal cultural mediation: A tool to promote legitimate participation Elaborating mathematical tasks through neoVygotskian lens Creation of an imbalance in the quest for a balance: Families and teachers’ awareness in the zone of proximal development during emergent literacy Contributing to the Development of a Neuropsychological Research Instrument: A validation of BIN in 7 years old Portuguese children Rorschach analysis of children with behavior problems: an exploratory study Paths of violence and bullying: a case study of a singular individual

Cultural-historical activity theory as a methodological basis for studying teenage bullying Main concepts of Vygotsky’s cultural-historical theory in ICDP program L.Vygotsky: from abstract psychology of psychic to specific human psychology Using a neo-Vygotskian approach to study social interactions: How methodology shapes results Are Lisbon museums inclusive times and spaces for non-formal learning? A neo-Vygotskian analysis Cultural-historical approach in risky and non-adaptive vs. resilient behaviour to negative consequences of radiation effects The Vigotsky’s ideas in psychological rehabilitation of people with different extreme experience.

Free Comunication Sessions (in Portuguese) 21

Round Table

Rita Leal Autism School: A new perspective on autism

Abstracts

Plenary Sessions 5 7 9 11

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Sebenta MegaMente and Compêndio AptaMente – from an instrumental duality to a cognitive triangulation Understanding to read. Reading to understand. A teaching and intervention program in reading comprehension for the 2nd year of the 1st cycle of Basic Education Ludo-pedagogical interventions inside the classroom: a historical-cultural way to face children learning difficulties at school. Rorschach study on children with enuresis and their mothers The intervention of the Angolan Clinical Psychologist viewed under socio-historic factors towards culture and religion Psychological Assistance in Shelter Female Blue Horizon - Luanda Unprotected children and victims of witchcraft What children and youth think about politics? Meaning analysis of youth and emergent adulthood life goals Personality in Analysis - Study of emerging adulthood Psychologist’s practice between citizenship and barbarism: reflections on practices with young people in trouble with the law The contribution of neuropsychological for medicalization process in public schools of brazilian center-west

Author Index

31 32 33

Meetings “Experiences in Russia and how that influenced my Research and Life” Question/Answer Session with Students/Participants

Plenary sessions highlight prominent speakers and current issues and topics in psychology. The EVC16 has organized sessions encompassing a broad range of interests.

DOROTHY (DOT) ROBBINS

34 34 35

As a North American, I was privileged to be able to spend time in Russia with a number of well-known psychologists, including V. Zinchenko, B. Bratus, G.L. Vygodskaya, E. Kravtsova, J. Glozman, A.A. Leontiev, etc. It was a time that I will never forget and this session will focus on sharing some of my personal experiences in Russia. Students/ participants will be encouraged to ask questions and share their views.

ANTONIO E. PUENTE

University of North Carolina Wilmington, United States of America

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ISCAR and international research Contemporary perspectives and challenges

Death Penalty and Spanish Speakers in the United States: The Interface among Legal, Social and Neuropsychological Issues

NIKOLAY VERESOV, ISCAR Executive Committee

In the United States, a significant amount of the states still allow for the death penalty in the most compelling of legal and social situations. Approximately 15 years ago, the United States Supreme Court passed a decision called “Atkins” that was based on a case in the state of Virginia in which a “retarded” man had murdered. The Court indicated that if this individual was indeed “retarded” they could not be sentenced to die. It turns out that a significant amount of inmates facing the death penalty are Spanish-speakers. This posed several challenges to the legal system. 1) There were few psychologists who spoke Spanish, 2) There were few tests of intellectual and neuorpsychological abilities adapted into Spanish and 3) It was difficult to take into consideration all three prongs of the definition of intellectual disability. These included the following: 1) Subaverage IQ, 2) Adaptive deficits and 3) Orin before the age of 18. This presentation will discuss the difficulties of dealing with the lack of psychometric tools and the problem of defining what is cultural and what intellectual and neuropsychological. In addition, specific focus will be provided on the major problems of understanding and “translating” adaptive deficits for individuals of a different cultural background. Specific strategies that are heavily embedded in Vigotskian theory and Lurian approach will be presented as a means of understanding how the limits of western science can be bridged with Russian neuropsychological theory and approaches.

For whom: Portugal, Brazil and Angola ISCAR members or interested in joining ISCAR. About: General information about ISCAR; Report about 2014 ISCAR Congress in Sydney, Australia; Future plans; Next 2017 Congress in Quebec, Canada. Main goals: to support researchers from Portugal, Brazil and Angola doing culturalhistorical research; to improve international collaboration; to promote publications and participation in various activities in ISCAR.

The International Society of Applied Neuropsychology Meeting conducted by PROFESSOR DR. JANNA GLOZMAN and PROFESSOR DR. LIUDMILA LIUTSKO (ISAN Presidency) For whom: Members of ISAN Executive Committee Portugal, Brazil, Spain, Russia and Israel and all interested in joining ISAN. About: General information about ISAN Organization of post-graduate training courses in applied neuropsychology; Preparation of the 5th Luria Memorial International Congress in Portugal, in 2017; Future plans.

31

Key words: Death penalty, Spanish Speakers, Social Justice, North American & Russian neuropsychology

1 Presentation abstracts were not subject to linguistic revision. This revision is the responsibility of the authors.

www.neuroassistance.wordpress.com 11

27

O

Estoril Vigotsky Confe re n c e c o nta cto u -me para fotografar o e v e n t o. C o m o m e encontrava a trabalhar, tive que recusar. Ainda assim, transmitiram-me a nec e ss i d a d e d e te re m u m a b stra cts book para a audiência seguir o evento e para guardar uma cópia dos artigos científicos debatidos. A imagem principal do evento já tinha sido def inida. Surgiu assim a capa, com destaque para o título do evento

A QUANTIDADE DE TEXTO ESCRITO FOI DETERMINANTE PARA O DESIGN DO LIVRO e uma barra em rodapé com os patrocínios e organizadores. Para o abstracts book era importante criar três secçõe diferenciadas: rso Pl a n e ry S e ss i o ns (d i sc u rs os mais aguardados do congresso), Meetings (pequenas conversas) e Free Communication Sessions (psicólogos que pretendiam apresentar investigações próprias, relacionadas com o congresso). Encontra-se disponível apenas na plataforma digital ISSUU. R

ALÉM DO DESIGN DO ABSTRACT BOOK, PEDIRAM-ME PARA FAZER O PAINEL IDENTIFICATIVO DO CONGRESSO. ESTA IMAGEM TINHA CERCA DE 4 METROS DE ALTURA E ESTEVE EXPOSTA NA ENTRADA DO CENTRO DE CONGRESSO DO ESTORIL DURANTE A REALIZAÇÃO DO EVENTO.


22 Design Editorial

Projeto Curricular - Livro

DESIGN EDITORIAL

PROJETO CURRICULAR - LIVRO

A UNIÃO ENTRE O LIVRO E A FOTOGRAFIA DE AUTOR

·

Projeto editorial De um livro cheio de texto para uma obra repleta de imagens de todos os cantos do mundo e relatos de uma longa vida

D

esign do livro. A disciplin a q u e m e d e s p e r to u o inte resse assim que soube da sua existência. A c re d i to q u e a p re n d i tudo o que havia para saber sobre estética de livros. Como projeto final foi-nos dada a escolher entre fazer o design de um livro fictício ou redesenhar um cuja paginação que não fizesse justiça ao conteúdo. Optei pela última. Estava a ler uma biografia sobre o fotógrafo Sebastião S a l g a d o e e stra n h e i a fa lta d e fo tos no livro. Só tinha uma hipótese: fazer um design melhor. Foi desaf iante. N unca tinha feito nada igual, estava muito insegura em relação ao que estava a desenvolver e via este projeto como um teste à escolha que tinha tomado. Arranjei uma cópia do texto, pesquisei os t ra b a l h o s d e S e b a st i ã o, foto g ra f i a s r e l a t i v a s à s u a v i d a, r e l i o l i vro para decidir o que era importante ilustrar, determinei as regras de paginação e imprimi numa gráfica. Impresso, entregue e avaliado. Recebi o feedback que queria: dá vontade de ser folheado. R


Projeto Curricular - Revista

Design Editorial 23

DESIGN EDITORIAL

PROJETO CURRICULAR - REVISTA

VIAGENS EM FORMATO POCKET E DIGITAL

·

jovialidade Criar uma revista onde faço parte do público-alvo

S

e há um sonho que quero concretizar é o de dar a volta a o M u n d o. C o m o ta l, quando nos foi proposto desenhar uma revista de viagens, sabia que me entusiasmaria muito desenvolver este projeto final, das disciplinas de Design de Publicações Periódicas e de Edições Periódicas Digitais, do início ao fim. Foi-nos dado um plano de conteúdos e secções da revista e um nome. A par tir daí t í nhamos qu e def inir o conceito da publicação. O meu conceito era o número três: GPS (o nome da revista) é composto por três le tras, na capa destacaria três destinos, a revista era dividida em três cores - Azul para destinos internacionais, com grandes reportagens fotográf icas, Vermelho para temas nacionais, influenciadores de viagem e o Laranja para uma vertente de viagens de voluntariado. Esta revista destina-se a um público entre 25 e os 35 anos, com um estilo de vida sustentável, citadino, em constante movimento, ligado às redes sociais e novas tecnologias, daí o pequeno formato. R


24 Conteúdos Digitais

Projetos Curriculares

CONTEÚDOS DIGITAIS

PROJETOS CURRICULARES

ECOLÓGICO, APETITOSO COM BAMBO INCLUÍDO

·

Ambiente A comunicação será direta, com cores suaves e neutras. A utilização dos produtos é o mote para publicações

REDES SOCIAIS DO EVENTO Tanto no Facebook como Instagram da The Bam &Boo foi divulgada imagem do evento. Haverá especial atenção para promover os parceiros. As imagens terão referências aos produtos de higiene oral e também incentivar à aquisição dos mesmos. R

O QUE É O ECOBRUNCH ? Este brunch ecológico foi criado a pensar na divulgação dos produtos de higiene da The Bam&Boo e resulta da fusão com o café Fauna&Flora, uma vez que a partilham as mesma preocupações ambientais. O local escolhido foi o Budah Eden. Após a refeição e prática de atividades como o yôga, os participantes são convidados a experimentarem as escovas de bambo. R

VALE DE OFERTA A todos os participantes será oferecido um voucher para incentivar à aquisição de um plano de subscrição e aquisição de uma escova de dentes da The Bam&Boo, com o intuito de fidelizar e convidar novos clientes. R

SI N A LÉ TICA DO E VENTO


Projetos Curriculares

Conteúdos Digitais 25

O PROJETO MAIS INTENSO DO CURSO

·

Estratégia Este trabalho consistia em captar, através do digital e social, jovens entre os 25 e os 30 anos, consumidores do café como uma expêriencia social

HISTÓRIAS PARA PUBLICAÇÕES 1. Jovem surfista, na casa dos 30, corre pelo areal com a prancha na mão. Vai surfar antes do trabalho. Apanha uma onda gigantesca. Vive perto da praia. Regressa a casa e celebra o feito com um expresso de Buondi, na bancada da cozinha.

3. Ao ficar com o número de telemóvel de uma rapariga, o universitário envia um SMS a convidá-la para mais um café em sua casa. Passam horas sem uma resposta. Ela aparece à sua porta, com uma caixa de cápsulas para um ou mais cafés com ele.

2. Rapaz de 25 anos, sai apressado do escritório onde esteve a trabalhar. É final do dia. Atravessa uma estação muito movimentada do metro de Lisboa. Mais uma vez, a carruagem vai cheia. Já em casa, aterra no sofá e aprecia uma chávena do seu café favorito.

4. Durante um campeonato de skate, vários amigos competem entre si. Alguns acabam por ganhar troféus, outros nem por isso. Mesmo assim, organizam um jantar em casa dos campeões e festejam à volta da mesa, com Buondi depois da sobremesa. R

2

3

CHÁVENA COMEMORATIVA

4

Esta chávena não tem asa ou pega com o propósito de ser o mais semelhante possível com o formato da cápsula. A ideia é levá-la como recordação, após tomar beber o café na rua. R

MOOD DE INSTAGRAM

CAPA PARA FACEBOOK Com o conceito estipulado, a ideia era criar uma imagem que mostrasse o espaço exterior e interior. Tinha de se ver um ambiente confortável, seguro, o que a nossa casa nos deve oferecer. A mensagem: A intensidade vem de dentro. R

1

Cada história seria representada por dois posts, criando uma linha por situação. Existiria uma publicação intermédia, que servia para implementar a imagem das cápsulas. Haveriam perguntas nas imagens, como forma de interação directa com os seguidores e para os mesmo se sentirem


EM ÚLTIMO LUGAR ANTES

CURTÍSSIMAS

DEPOIS

REVISTA VISÃO EM MODO TRIPLO

ANTES

DEPOIS

DESCOBRIR A EDIÇÃO DE FOTOGRAFIA

A

lém de gostar de tirar fotografias, por vezes experimento editá-las recorrendo ao Photoshop. Comecei por pequenos exercícios de correção de cores, equilíbrio de brancos e dos tons médios. Depois de frequentar o módulo de Fotografia, no curso de Criação de Conteúdos Digitais, aprendi a trabalhar melhor com o Lightroom. Uma das coisas que achei mais vantajosa foi o facto de puder tratar, de forma i gu al, um set co mpl eto d e fo tograf ias sem que haja diferença entre elas. Também decidi investir mais tempo em melhorar a minha edição de retratos, no tratamento da pele (reduzir os poros, tirar borbulhas, disfarçar a vermelhidão que temos no rosto). Além disso, fazia muitos mockups. R

DEPOIS

ANTES

EXPERIMENTEI FOTOGRAFAR RETRATOS DE ALGUNS COLEGAS DO CURSO, ASSIM COMO EDITORIAIS DE MODA E IMAGENS PROMOCIONAIS DE MARCAS DE BIJUTERIA.

portfólio UM SUPLEMENTO DO JORNAL

O meu estágio no Expresso trouxe um fruto, meses após o ter terminado. Como me encontrava a escrever a tese, estava a procurar trabalho na área mas sem pressa pois pretendia terminá-la antes disso. Tinha conhecido alguns dos designers da revista semanal Visão por uma colega minha, enquanto ambas estagiavámos, e foi através de uma dessas pessoas que o meu nome surgiu quando precisavam de alguém para ajudar na paginação e finalização de uma edição da Visão História. Receberam boas referências por parte do Expresso e, depois da primeira experiência, voltei a colaborar com mais outra edição da Visão História, duas Visão Junior e da V+ (conhecida atualmente por Visão Saúde). R

CORDEL D'PRATA EDITORA DIGITAL Depois de ter saído do Círculo de Leitores e ter concluído o curso de Criação de Conteúdos Digitais, fui estagiar para a Editora Cordel d'Prata. É uma empresa recente com uma grande legião de fãs e um bom portfólio de novos autores. A minha passagem por lá durou apenas dois meses mas serviu para ver como é que podemos utilizar as redes sociais a favor do crescimento do nosso negócio. Fiz algumas publicações para o Facebook e Instagram, promovi os seus livros mais recentes, alguns passatempos e o seu evento anual: a Gala dos Autores. Também tive oportunidade de paginar alguns livros quando precisavam de ajuda, e sempre a ganhava mais conhecimentos editoriais. R

FUNDADO POR RITA ISABEL COSTA ALVAREZ DIRECTORA EDITORIAL: RITA ISABEL PROJE TO GRÁFICO: RITA ISABEL EDITORA: RITA ISABEL

PARDAL PARDAL PARDAL PARDAL

ESTA PUBLICAÇÃO É MERAMENTE ILUSTRATIVA. APENAS SERVE COMO PORTFÓLIO DE UMA JOVEM DESIGNER E NÃO DEVE SER VISTO COMO FONTE DE INFORMAÇÃO OU NOTICIOSA, APESAR DE CONTER CONTEÚDO REAL.

SE PRETENDE MAIS INFORMAÇÕES, PODE CONTACTAR ATRAVÊS DOS SEGUINTES MEIOS: 917 323 293 | RITA.ISABEL.PARDAL@GMAIL.COM


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