GPS | Master Degree Porject

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3,50 euros | Mensal | Maio 2016 | n•1

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Camboja em 3 dias | Principais pálacios, praias e passeios

O destino é só o início

From Kibera with love | O testemunho de Diana Nicolau

Nova Zelândia | A Natureza em exibição plena


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GPS | Nota do Editor

Nota do Editor

Novos destinos, novas tendências Texto fictício num universo onde tudo dança ao ritmo das tendências, nós queremos apresentar-lhe o nosso compasso. Sabemos que já nos conhece a letra e a pauta, mas na Let’s go desta estação mostramos-lhe uma outra versão com novos destinos. Queremos que aprecie a melodia, ainda que a escute com um formato diferente. A edição que agora tem em mãos é sinónimo de uma enorme vontade em inovar, reflectir o mundo das viagens e apresentar as últimas novidades em destinos. Uma compilação de vários géneros melódicos, revelados com uma orquestração ainda mais audaz e contemporânea. Neste número, a Let’s go desvenda-lhe o timbre da estética e indica-lhe os sons perfeitos dos destinos internos e externos. Entre no nosso ritmo e deixe-se levar pela nossa música. Não se vai arrepender! Num universo onde tudo dança ao ritmo das tendências, nós queremos apresentarlhe o nosso compasso. Sabemos que já nos conhece a letra e a pauta, mas na Let’s go desta estação mostramos-lhe uma outra versão com novos destinos. Queremos que aprecie a melodia, ainda que a escute com um formato diferente. A edição que agora tem em mãos é sinónimo de uma enorme vontade em inovar, reflectir o mundo das viagens e apresentar as últimas novidades em destinos. Uma compilação de vários géneros melódicos, revelados com uma orquestração ainda mais audaz e contemporânea. Neste número, a Let’s go desvenda-lhe o timbre da estética e indica-lhe os sons perfeitos dos destinos internos e externos. Entre no nosso ritmo e deixe-se levar pela nossa música. Não se vai arrepender!

Ficha técnica: Edição: Rita Isabel Pardal | Coordenção: Fernando Coelho | Design e Paginação: Rita Isabel Pardal | Capa: Rita Isabe Pardal | Revisão: Rita Isabel Pardal | Fotografia: João Cajuda, João José, Miguel Baptista, Diana Nicolau | IPT Maio 2016 | Impresso a Junho de 2016 pela Duplix



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Sumรกrio

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GPS | Diário Gráfico

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Diário Gráfico

Descobrir Israel

Destaque fictício três precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões para retrato 100 c. vi

com Ricardo Cabral Entrada fictícia precisava de cem sessões de trabalho para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões de pose para um retrato. Aquilo a que chamamos a sua obra era para ele apenas o ensaio e a aproximação à sua pintura. Texto de Cátia Fernandes.


Destaque fictício três precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões para retrato 100 c.

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GPS | Diário Gráfico

Destaque fictício três precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões para retrato 100 c. Destaque fictício três precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões para retrato 100 c. Destaque fictício três precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões para retrato 100 c.


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GPS | Os 10 melhores blogs

Os 10 melhores blogs portugueses de viagens Deixamos-te aqui a lista dos blogs portugueses de viagens que deves seguir se és um apaixonado por viagens, ou se estás a pensar fazer uma nos próximos tempos .

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1. Filipe Morato Gomes Intitula-se de “uma espécie de viajante profissional” e já fez duas voltas ao mundo! No seu blog fala de um pouco de tudo sobre as viagens que já fez, as suas experiências e assuntos relacionados com viagens. Venceu o prémio de Melhor Blogue de Viagens Profissional nos Blogger Travel Awards 2015.

2. Viaje comigo

3. Viajar entre viagens

Escrito por Susana Ribeiro, uma jornalista completamente apaixonada por viagens que decidiu partilhar os seus gostos e experiências neste espaço que é o seu blog. O Viaje comigo foi o vencedor eleito pelo público dos Blogger Travel Awards 2015.

No BTL Travel Awards 2015 foi eleito o melhor blog de viagens pessoal. Os autores deste blog são Carla Mota e Rui Pinto, um casal Português. Nos últimos dez anos, percorreram juntos, de mochila às costas, os quatro cantos do mundo.

4. Fui dar uma volta Um blog onde o autor partilha as suas viagens e aventuras pelo mundo. Veja as suas viagens e inspire-se para fazer também você uma!


5. Nelson Carvalheiro

8. Cruza Mundos

O autor partilha com os seus seguidores o seu gosto por viagens, gastronomia e fotografia. Visite este blog e vai sentir-se super entusiasmado e inspirado para a sua próxima viagem!

Ricardo A.M. Ribeiro, num espaço de tempo relativamente curto visitou cerca de trinta e cinco países, em apenas sete anos. Neste Blog “Sobre viagens” ele conta-nos tudo.

6. Comedores de Paisagem Um blog onde se fala de viagens, sítios improváveis e receitas.

prémio da BTL “Melhor Blogue de Fotografia de Viagens”.

10. Roadrunner Um blog inspiracional onde o autor, anónimo, partilha fotografias das suas viagens por Portugal e pelo estrangeiro.

9. Uma foto, uma história Gabriel Soeiro Mendes criou o blog em 2013, e passado alguns meses, já em 2014, ganhou o

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7. O meu escritório é lá fora Carlos Bernardo, amante do desporto e de viagens, percebeu que poderia unir as suas duas paixões. “A travessia, a rota, o desafio, o sair da zona de conforto, a diversidade, a Natureza”, no blog ele partilha as suas aventuras.

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GPS | Dicas de Viagem

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Dicas de Viagem

Durante uma viagem vais encontrar vários viajantes, uns que levaram pouca bagagem e outros que desejavam ter feito o mesmo. Confesso que ao contrario de muita gente, fazer a mala de viagem é das coisas que mais me deixa feliz… Há sempre uma questão pertinente: “O que levar na mala de viagem?” Imprime a lista e começa a fazer a mala! Texto de João Cajuda

O que levar na mala? Que tipo de mala de viagem? Para mim, é importante carregar pouca coisa na mochila. Já lá vão os tempos em que levava demasiada roupa que acabava por nunca usar. Geralmente viajo sempre com duas mochilas, ambas backpack (depende do destino e tipo de viagem). Uma para roupa, outra para o computador e aparelhos de electrónica (Iphone, carregadores, cameras de filmar, etc…)

O que levar na mala de viagem? Não é preciso tirar um curso para aprender a fazer uma boa mala de viagem. É preciso alguma boa dose de paciência e organização. Meter tudo ao molhe e fé

em Deus não é a melhor solução.

Quantos tempo vais? 1 Semana? 6 Meses? Não precisas de levar umas calças e sapatos diferentes para todos os dias. Tenta organizar a roupa de modo a que possas repetir algumas peças. Eu por exemplo se for viajar 1 mês levo roupa para 10 dias… depois vou lavando. É muito fácil lavar uma t-shirt ou umas cuecas na casa de banho do hotel. Para além disso podes sempre meter a roupa numa lavandaria, em poucas horas e por menos de 3 (Ásia) está novamente cheirosa. Outra coisa que faço é comprar roupa… eheh, mas a verdade é que em


bom restaurante ou hotel. Levo uns confortáveis e velhos para andar todos os dias e uns chinelos. Tento sempre separa-los por sacos, assim podem estar misturados com a roupa que nada se vai sujar.

Importante

certos países é tão barato que mais vale do que levar.

Para onde vais? Tem atenção ao clima que vais apanhar… Não precisas de levar o casaco gigante que te ocupa metade da mala se não vai estar um frio de rachar. Se fores para uma grande cidade provavelmente vais levar roupa mais bonitinha, se fores para o Cambodja levas a mais velhinha… eheh. A roupa tem que ser adequada ao tipo de viagem. Sapatos ou Ténis? Depende… se for fazer backpacking tento levar sempre uns ténis mais bonitinhos para alguma ocasião que seja necessário como ir jantar a um

PASSAPORTE!! Bilhetes de avião impressos (tenho no e-mail, mas levo sempre impressos) Documentos de seguro de saúde de viagem. Mete os documentos como o passaporte, vistos e carta de condução no e-mail. Fotocopias do nosso passaporte, carta de condução e vistos (podes também para além disso tirar uma foto com o telemóvel) Fotografias tipo-passe para os visto. Informação de contacto de emergência caso te aconteça algo Bolsa à prova de água para protegeres documentos e dinheiro. 100$US em dinheiro, em todo o lado aceitam dollars. Saco de plástico para a roupa suja. Caderno para escreveres notas Canetas Transformador ou adaptador de electricidade Cartão de crédito / Cartões Multibanco Os livros / guias / mapas que levei Identificação nas mochilas Mete no Backgroud bloqueado teu telémovel em Inglês informação para contacto caso percas o telefone. Isqueiro Cdeado pqueno e tipo corrente de bicicleta, útil para viagens de comboio grandes, assim podes dormir à vontade que ninguém te leva a mala. Bolsa de anca para guardar as coisa que precisamos ter sempre mais à mão Ter uma mochila leve e maleável, de preferencia à prava de chuva para pequenos passeios.

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GPS | Reportagem

Reportagem

Notas de

Viajante

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Este português é um dos bloggers de viagens mais influentes do mundo


João Cajuda é o 15o blogger de viagens mais influente do mundo. A escolha foi feita pela plataforma de dados Rise, que elaborou um ranking com os mais de mil autores ligados aos blogues de viagens. O cálculo foi feito a partir da sua influência nas redes sociais — os quase 320 mil seguidores no Facebook, 80 mil no Instagram e 13 mil no Twitter deram uma boa ajuda. Texto de José Mata

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No ano passado, o mesmo ranking tinha colocado João Cajuda em 27.º lugar. No top 100 houve ainda espaço para mais um português: o blogger Nelson Carvalheiro (do blogue com o mesmo nome do autor) ficou em 40.º lugar.

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GPS | Reportagem

No ano passado, o mesmo ranking tinha colocado João Cajuda em 27.º lugar. No top 100 houve ainda espaço para mais um português: o blogger Nelson Carvalheiro (do blogue com o mesmo nome do autor) ficou em 40.º lugar.

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Aos 32 anos, não foram as viagens que tornaram João Cajuda famoso. Ele é filho do treinador de futebol Manuel Cajuda e em 2005 interpretou o papel do mimado Nélson na série da TVI, “Morangos com Açúcar — Geração Rebelde”. Mais tarde ainda passou por umas quantas novelas da mesma estação, como “Ilha dos Amores” (2007) ou “Olhos nos Olhos” (2014), até se tornar num bem sucedido blogger de viagens. No João Cajuda (é assim que se chama a página), o ator dá dicas de viagens, fala sobre os hotéis por onde passou e até convida os leitores a viajar com ele. Há uma tour pensada para Marrocos, mas para já ainda não tem datas definidas. João Cajuda passou por dezenas de países, como Indonésia, Itália, Tailândia ou Camboja. No ranking da Rise obteve uma pontuação de 99,04 em 100. Em primeiro lugar ficou Gary Arndt, que venceu três vezes o prémio de Fotógrafo de Viagens do Ano, atribuído pela Sociedade Americana de Escritores de Viagens e Associação Norte-americana de Jornalistas de Viagens. Nullorem alitati temporum esequos simint estoreperis et, sitem cum res rem. Adignim reruntinus est aspis magnatemo bla volesec tiossitis necea quid quaestotasim cor abo. Atempor itibusdant lignis ma delis aut arum ex expeliquis sum seque restrum adigendi ditias verepudit occustia sundita seque nus dit, ommo qui reprero bero temodit labores as nost, quundae perferu mquias diciissim et es moditat esequis magniscia quis aborem. Itatestrum sum, conet molore verro moluptae repress imoditias simaxim poresse quatem ut a quae sum sa pro maioribus si con re rem doloritibusa que la quidebis es dolest quasperiatur moloreprat re elit ut alit verspel laceati orrovid earumqu iberuptatio eumqui doles as audam id mincto quam, sum quam nia voloraepta necearum quos expel esecaborae venist, volo estiasp eruptas accusam idene aut od quis velestem int et parcill aboribust, optatem etur simaio con pratetur, earupta dolorupti di res modissinvent volorepudit eum qui sunt atiis ea quam que molum audam sit aut explation pa quist quam, omnitio volorporem dollaut aliquasite volum sincimus


No ano passado, o mesmo ranking tinha colocado João Cajuda em 27.º lugar. No top 100 houve ainda espaço para mais um português: o blogger Nelson Carvalheiro (do blogue com o mesmo nome do autor) ficou em 40.º lugar.

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GPS | Rota dos Descobrimentos

Rota dos Descobrimentos

Barcelos

As mais valias a Norte: história, gastronomia e arte popular

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Destaque fictício três precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões para retrato 100 c.


Destaque fictício três precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões para retrato 100 c. Texto fictício parece-me que agora que estou melhor e que consigo dar uma orientação mais precisa aos meus estudos. Conseguirei atingir o objectivo tão procurado e durante tanto tempo perseguido? Continuo como sempre a estudar a natureza e

Texto fictício parece-me que agora que estou melhor e que consigo dar uma orientação mais precisa aos meus estudos. Conseguirei atingir o objectivo tão procurado e durante tanto tempo perseguido? Continuo como sempre a estudar a natureza e parece-me que faço lentos progressos”. A pintura é o seu mundo e a sua maneira de existir. Trabalha sozinho, sem alunos, sem a admiração por parte da familia, sem encorajamento por parte dos júris. Já velho, interroga-se sobre se a novidade da sua pintura não decorreria de uma perturbação da sua visão, se toda sua vida não se teria baseado num acidente do seu corpo. Porquê tanta incerteza, tanto esforço, tantos falhanços e de repente, o sucesso? Jovem, aos 13 anos, inquietava os seus amigos com os seus acessos de cólera e as suas depressões. Zola, que era amigo de Cezanne desde criança, foi o primeiro a ver nele o génio e o primeiro a falar dele como um “génio abortado”. Sete anos mais tarde, aos 20, decidido a tornarse pintor, duvida do seu talento e não ousa pedir ao pai que o envie para Paris. As cartas de Zola recriminam-lhe a instabilidade, a fraqueza e a indecisão. Já em Paris escreve: “Mais não fiz que mudar de lugar e o aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade.

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Destaque fictício três precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões para retrato 100 c.

Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a praticar, surge para ele com o medo da vida e com o medo da morte. Segreda a um amigo: “É o medo, sinto que ainda me restam quatro dias na terra, mas e depois? Creio que sobreviverei e não me quero arriscar a esturricar in aeternum”

O que ver? Vai-se tornando cada vez mais tímido, desconfiado e susceptível. Vem alguma vezes a Paris mas, quando encontra amigos, faz-lhes de longe sinal de que não lhes quer falar. A ideia de uma pintura “sobre a natureza” surge em Cézanne a partir da mesma fraqueza. E a sua extrema atenção à natureza, à cor, e o carácter inumano da sua pintura também. “Devemos pintar uma face como se fosse um objecto”, a sua devoção ao mundo visível apenas são uma fuga ao mundo humano.

Onde ir? É possivel que, no momento das suas fraquezas nervosas, Cézanne tenha concebido uma forma de arte válida para todos. Entregue a si mesmo, pode olhar a natureza como só um homem sabe fazê-lo.


Destaque fictício três precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões para retrato 100 c. Destaque fictício três precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões para retrato 100 c.

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Portugueses pelo Mundo

Quer viajar com o Miguel? 32

Há um novo operador turístico na cidade que está a revolucionar o mundo das viagens. Só tem de fazer as malas — ele, o Miguel, trata do resto.


Em setembro do ano passado, Miguel Baptista estava a fazer uma viagem por Marrocos quando percebeu que o seu grupo precisava de uma experiência diferente. “Eles estavam fazer as mesmas coisas que já faziam em Portugal. Sair, ir beber um copo, dançar”, conta o fotógrafo profissional de 44 anos. Naquele momento, Miguel decidiu arranjar um plano: “Programei um jantar no deserto. Convidei alguns locais, coloquei uns tapetes e umas velas nas dunas, e pedi às pessoas que se sentassem em círculo”. Foi mais longe ainda: chamou uns amigos de Marrocos para ensinarem o grupo a rezar como os muçulmanos e contratou uns músicos de Marraquexe para atuarem mais tarde. “Gerou-se um ambiente de magia, muito emotivo. Até as pessoas mais fortes acabaram com as lágrimas nos olhos.” Mais tarde, houve quem confessasse a Miguel que, naquela noite, tinha revelado coisas que nem sequer a sua família e amigos mais próximos sabiam. Há uma nova operadora turística na cidade. A Queres Viajar Comigo? foi fundada oficialmente no início deste ano por Miguel Baptista, que convida qualquer pessoa a juntar-se a ele nas suas viagens. Como?

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GPS | Portugueses pelo Mundo

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Basta entrar na página de Facebook da agência e ver para onde é que ele vai a seguir. Os grupos geralmente têm entre dez a 12 pessoas e há roteiros para vários destinos — Portugal, claro, mas também Marrocos, Escócia, Tailândia ou Indonésia (ilhas Mentawai). Uma coisa está garantida: as viagens vão ser sempre fora do normal. “Eu naturalmente já sou uma pessoa irreverente. Se toda a gente está a ir para um lado, eu quero ir para o outro.” Esse espírito está presente em todas as viagens, assim como a vontade de introduzir experiências diferentes em todos os percursos — tal como na aventura em Marrocos. “Eu quero que as pessoas viviam algo de novo, algo que mexa com elas.” Esse ponto é, de facto, fundamental pela Miguel

Baptista. Até porque foi uma das razões para fundar a Queres Viajar Comigo?. Em 2010, Miguel vivia em Faro, tinha um relacionamento estável e trabalhava na área das Relações Públicas. “Tinha uma vida perfeitamente normal”. O diagnóstico de um tumor na garganta, porém, virou-lhe a vida do avesso. “Jurei que se ficasse bem haveria de fazer algo na minha vida, algo que mudasse também a vida das outras pessoas”. Assim foi: Miguel Baptista acabou uma relação de 18 anos, deixou o Algarve e foi viajar. Miguel Baptista agarrou-se à fotografia, mas precisava de algo mais. Até porque ainda faltava mudar a vida das outras pessoas. A oportunidade surgiu em “março ou abril de 2015”, quando o fotógrafo profissional decidiu fundar a Queres Viajar


“Eu naturalmente já sou uma pessoa irreverente. Se toda a gente está a ir para um lado, eu quero ir para o outro.” 35

Comigo?. Para o fazer, juntou-se a uma empresária algarvia apanhada pela crise, Filomena Apolinário, e a Sílvia Casqueiro, uma amiga que tinha conhecido na Tailândia e que também queria fazer qualquer coisa diferente. “A fotografia é a minha verdadeira paixão. As viagens eram a combinação perfeita.” As primeiras viagens da operadora realizaramse no final de 2015, ainda numa espécie de soft opening. Desde então, Miguel Baptista já fez mais de 20 viagens em grupo. Há duas possibilidades: se um grupo quiser fazer uma viagem com o Miguel, ele organiza um percurso personalizado. Na maior parte dos casos, porém, acontece precisamente o contrário: o fotógrafo avisa no Facebook que vai para um determinado destino e quem quiser junta-se a ele.

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GPS | Portugueses pelo Mundo “A fotografia é a minha verdadeira paixão. As viagens eram a combinação perfeita.”

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Não têm de se preocupar com nada — ele trata do alojamento, dos voos e do que vão fazer no local. Os viajantes só têm de fazer a mala, proceder ao pagamento e aparecer no aeroporto à hora marcada. Até agora, a Queres Viajar Comigo? tem sido um sucesso: para além dos grupos estarem sempre preenchidos, há muitos repetentes — algumas pessoas já viajaram quatro vezes com Miguel. E também já houve quem se apaixonasse pelo caminho: “Há casais que se conheceram comigo e que hoje vivem juntos.” Há muitas pessoas a viajar sozinhas, sobretudo mulheres — o número ronda os 90%. “Mas não é uma regra. Agora, por exemplo, vou levar quatro casais numa viagem até Marrocos.” Já só falta falar nos preços. Os valores podem variar consoante o número de dias ou destino, mas, por exemplo, uma viagem completa para os Açores (quatro dias, três noites) fica a 375€ por pessoa.


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Para lá da Fronteira

From Kibera with Love 38

Destaque fictício três precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões para retrato 100 c.


milhões de habitantes).

Diana Nicolau (que integrou recentemente o elenco da novela da SIC Mar Salgado) viajou para o Quénia, onde vai ser voluntária no projeto From Kibera With Love, cuja ação incide em Kibera, nos arredores de Nairobi (considerada a maior favela do mundo, com 2,5

“E chegou o dia! O início de um compromisso vitalício. Vou de malas cheias de presentes, medicamentos, livros e surpresas, mas principalmente de coração cheio com tanto amor que tenho recebido nos últimos tempos”, escreveu a atriz. Diana Nicolau ficou a conhecer o projeto através da sua criadora, Marta Baeta, que depois de ter passado três meses a fazer voluntariado, no âmbito de um projeto escolar em Kibera, decidiu regressar a Portugal, vender tudo o que tinha e mudar-se de vez para lá. Para reunir mais apoios, a atriz criou uma página de crowdfunding. “Levo na mala, o meu computador, câmara, tripé, microfone, presentes para as crianças, muito amor, e os bolsos cheios dos donativos generosos que vocês fizeram através do crowdfunding que criei há 5 dias”, explicou ainda Diana Nicolau. Texto de João José

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Diana Nicolau (que integrou recentemente o elenco da novela da SIC Mar Salgado) viajou para o Quénia, onde vai ser voluntária no projeto From Kibera With Love, cuja ação incide em Kibera, nos arredores de Nairobi (considerada a maior favela do mundo, com 2,5


milhões de habitantes). “E chegou o dia! O início de um compromisso vitalício. Vou de malas cheias de presentes, medicamentos, livros e surpresas, mas principalmente de coração cheio com tanto amor que tenho recebido nos últimos tempos”, escreveu a atriz. Diana Nicolau ficou a conhecer o projeto através da sua criadora, Marta Baeta, que depois de ter passado três meses a fazer voluntariado, no âmbito de um projeto escolar em Kibera, decidiu regressar a Portugal, vender tudo o que tinha e mudar-se de vez para lá. Para reunir mais apoios, a atriz criou uma página de crowdfunding. “Levo na mala, o meu computador, câmara, tripé, microfone, presentes para as crianças, muito amor, e os bolsos cheios dos donativos generosos que vocês fizeram através do crowdfunding que criei há 5 dias”, explicou ainda Diana Nicolau. “E chegou o dia! O início de um compromisso vitalício. Vou de malas cheias de presentes, medicamentos, livros e surpresas, mas principalmente de coração cheio com tanto amor que tenho recebido nos últimos tempos”, escreveu a atriz. Diana Nicolau ficou a conhecer o projeto através da sua criadora, Marta Baeta, que depois de ter passado três meses a fazer voluntariado, no âmbito de um projeto escolar em Kibera, decidiu regressar a Portugal, vender tudo o que tinha e mudar-se de vez para lá. Para reunir mais apoios, a atriz criou uma página de crowdfunding. “Levo na mala, o meu computador, câmara, tripé, microfone, presentes para as crianças,

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Diana Nicolau (que integrou recentemente o elenco da novela da SIC Mar Salgado) viajou para o Quénia, onde vai ser voluntária no projeto From Kibera With Love, cuja ação incide em Kibera, nos arredores de Nairobi (considerada a maior favela do mundo, com 2,5

“E chegou o dia! O início de um compromisso vitalício. Vou de malas cheias de presentes, medicamentos, livros e surpresas, mas principalmente de coração cheio com tanto amor que tenho recebido nos últimos tempos”, escreveu a atriz. Diana Nicolau ficou a conhecer o projeto através da sua criadora, Marta Baeta, que depois de ter passado três meses a fazer voluntariado, no âmbito de um projeto escolar em Kibera, decidiu regressar a Portugal, vender tudo o que tinha e mudar-se de vez para lá. Para reunir mais apoios, a atriz criou uma página de crowdfunding. “Levo na mala, o meu computador, câmara, tripé, microfone, presentes para as crianças, muito amor, e os bolsos cheios dos donativos generosos que vocês fizeram através do crowdfunding que criei há 5 dias”, explicou ainda Diana Nicolau. “E chegou o dia! O início de um compromisso vitalício. Vou de malas cheias de presentes, medicamentos, livros e surpresas, mas principalmente de coração cheio com tanto amor que tenho recebido nos últimos tempos”, escreveu a atriz. Diana Nicolau ficou a conhecer o projeto através da sua criadora, Marta Baeta, que depois de ter passado três meses a fazer voluntariado, no âmbito de um projeto escolar em Kibera, decidiu regressar a Portugal, vender tudo o que tinha e mudar-se de vez para lá.


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Gastagus Viajar para ajudar 44

Destaque fictício três precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e c


“E chegou o dia! O início de um compromisso vitalício. Vou de malas cheias de presentes, medicamentos, livros e surpresas, mas principalmente de coração cheio com tanto amor que tenho recebido nos últimos tempos”, escreveu a atriz. Diana Nicolau ficou a conhecer o projeto através da sua criadora, Marta Baeta, que depois de ter passado três meses a fazer voluntariado, no âmbito de um projeto escolar em Kibera, decidiu regressar a Portugal, vender tudo o que tinha e mudar-se de vez para lá. Diana Nicolau ficou a conhecer o projeto através da sua criadora, Marta Baeta. Texto de João José

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Texto fictício parece-me que agora que estou melhor e que consigo dar uma orientação mais precisa aos meus estudos. Conseguirei atingir o objectivo tão procurado e durante tanto tempo perseguido? Continuo como sempre a estudar a natureza e parece-me que faço lentos progressos”. A pintura é o seu mundo e a sua maneira de existir. Trabalha sozinho, sem alunos, sem a admiração por parte da familia, sem encorajamento por parte dos júris. Já velho, interroga-se sobre se a novidade da sua pintura não decorreria de uma perturbação da sua visão, se toda sua vida não se teria baseado num acidente do seu corpo. Porquê tanta incerteza, tanto esforço, tantos falhanços e de repente, o sucesso? Jovem, aos 13 anos, inquietava os seus amigos com os seus acessos de cólera e as suas depressões. Zola, que era amigo de Cezanne desde criança, foi o primeiro a ver nele o génio e o primeiro a falar dele como um “génio abortado”. Sete anos mais tarde, aos 20, decidido a tornar-se pintor, duvida do seu talento e não ousa pedir ao pai que o envie para Paris. As cartas de Zola recriminamlhe a instabilidade, a fraqueza e a indecisão. Já em Paris escreve: “Mais não fiz que mudar de lugar e o

Destaque fictício três precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e c


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aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade. Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade. Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o

testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade. Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas

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Diana Nicolau (que integrou recentemente o elenco da novela da SIC Mar Salgado) viajou para o Quénia,

trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade. Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade.


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Gap Year Fazer do Mundo a tua universidade


As possibilidades são muitas, não há regras nem limites. Um Gap Year não é apenas viajar e/ou fazer voluntariado, há uma infinidade de hipóteses. Inês Neves e Inês Vicente puseram de lado as tradicionais opções, e construíram o seu próprio cenário – fizeram as malas, foram estudar e pelo meio fizeram um Gap Year. Texto de Carolina Pereira

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Destaque fictício três precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e c

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trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade. Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade. trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade. Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51,


Diana Nicolau (que integrou recentemente o elenco da novela da SIC Mar Salgado) viajou para o Quénia,

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trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade. Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade.

Diana Nicolau (que integrou recentemente o elenco da novela da SIC Mar Salgado) viajou para o Quénia,


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Entrada fictícia precisava de cem sessões de trabalho para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões de pose para um retrato. Aquilo a que chamamos a sua obra era para ele apenas o ensaio e a aproximação à sua pintura. Escreve aos anos: Vivo num tal estado de perturbações cerebrais, numa perturbação tão grande que temo a todo o momento, que a minha frágil razão não aguente. Texto de Cátia Fernandes e fotos de Miguel Costa.


Zim ba bué

Os novos Safaris com o apelo selvagem de África GPS | Maio de 2016

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Destaque fictício um precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões para retrato 100 c.

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Texto fictício parece-me que agora que estou melhor e que consigo dar uma orientação mais precisa aos meus estudos. Conseguirei atingir o objectivo tão procurado e durante tanto tempo perseguido? Continuo como sempre a estudar a natureza e parece-me que faço lentos progressos”. A pintura é o seu mundo e a sua maneira de existir. Trabalha sozinho, sem alunos, sem a admiração por parte da familia, sem encorajamento por parte dos júris. Já velho, interroga-se sobre se a novidade da sua pintura não decorreria de uma perturbação da sua visão, se toda sua vida não se teria baseado num acidente do seu corpo. Porquê tanta incerteza, tanto esforço, tantos falhanços e de repente, o sucesso? Jovem, aos 13 anos, inquietava os seus amigos com os seus acessos de cólera e as suas depressões. Zola, que era amigo de Cezanne desde criança, foi o primeiro a ver nele o génio e o primeiro a falar dele como um “génio abortado”. Sete anos mais tarde, aos 20, decidido a tornar-se pintor, duvida do seu talento e não ousa pedir ao pai que o envie para Paris. As cartas de Zola recriminamlhe a instabilidade, a fraqueza e a indecisão. Já em Paris escreve: “Mais não fiz que mudar de lugar e o aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade. Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a


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Destaque fictício um precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões para retrato 100 c.

praticar, surge para ele com o medo da vida e com o medo da morte. Segreda a um amigo: “É o medo, sinto que ainda me restam quatro dias na terra, mas e depois? Creio que sobreviverei e não me quero arriscar a esturricar in aeternum” Vai-se tornando cada vez mais tímido, desconfiado e susceptível. Vem alguma vezes a Paris mas, quando encontra amigos, faz-lhes de longe sinal de que não lhes quer falar. A ideia de uma pintura “sobre a natureza” surge em Cézanne a partir da mesma fraqueza. E a sua extrema atenção à natureza, à cor, e o carácter inumano da sua pintura também. “Devemos pintar uma face como se fosse um objecto”, a sua devoção ao mundo visível apenas são uma fuga ao mundo humano. É possivel que, no momento das suas fraquezas nervosas, Cézanne tenha concebido uma forma de arte válida para todos. Entregue a si mesmo, pode olhar a natureza como só um homem sabe fazêlo. “Como pintor torno-me mais lúcido quando confrontado com a natureza”. Italianos, Tintoretto, Delacroix, Courbet, Impressionistas, em particular, Pissarro, a quem Cézanne deve a concepção da pintura, não como a realização de cenas imaginadas, mas como o estudo preciso das aparências, não como um trabalho de atelier antes como um trabalho sobre natureza. Tudo nos vem dela, por ela existimos, esqueçamos tudo o resto”. Apesar disso foi necessário vencer grandes dificuldades para levar por diante a empresa e evitar a efemeridade que caracterizara as tentativas anteriores de introduzir aquele tipo de imprensa em Portugal. Caetano Alberto, sobre quem pesava a maior responsabilidade, tinha que trabalhar por si e dirigir o trabalho de seus discípulos, emendando, retocando e acabando a maior parte das gravuras, o que obrigava a dias de trabalho de 18

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horas. Note-se que o título da novidade editorial possuía por extensão «Cadernos de Almada Negreiros», o que vincava a natureza individual do projecto e criava maior expectativa em relação ao seu conteúdo. Almada, o incansável animador do movimento modernista, tinha consciência da sua força como comunicador e do interesse que as suas criações suscitavam. Todos os suportes, formatos lhe eram familiares, desde a imprensa à rádio, passando pela conferência, o teatro, o cinema e outras formas de intervenção directa. A maioria das vezes, conseguia despertar opiniões e com Sudoeste não foi excepção. Quando Cézanne se muda par Auvers-sur-Oise produz-se uma mudança. Em contacto com Pissarro abandona os temas tétricos e alegra as cores da sua paleta. As piceladas deixam de ser grossas e quadradas e tornam-se mais subtis e flexíveis permitindo texturas formadas por pequenas manchas de cor com um resultado mais harmonioso. É Pissarro que incita Cézanne à pintura ao ar livre. Cerca 5.000 c.



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Japão Tradição e contemporaneidade no Oriente longínquo Entrada fictícia precisava de cem sessões de trabalho para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões de pose para um retrato. Aquilo a que chamamos a sua obra era para ele apenas o ensaio e a aproximação à sua pintura. Escreve aos anos: Vivo num tal estado de perturbações cerebrais, numa perturbação tão grande que temo a todo o momento, que a minha frágil razão não aguente. Texto de Cátia Fernandes e fotos de Miguel Costa.


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Tudo nos vem dela, por ela existimos, esqueçamos tudo o resto”. Apesar disso foi necessário vencer grandes dificuldades para levar por diante a empresa e evitar a efemeridade que caracterizara as tentativas anteriores de introduzir aquele tipo de imprensa em Portugal. Caetano Alberto, sobre quem pesava a maior responsabilidade, tinha que trabalhar por si e dirigir o trabalho de seus discípulos, emendando, retocando e acabando a maior parte das gravuras, o que obrigava a dias de trabalho de 18 horas. Note-se que o título da novidade editorial possuía por extensão «Cadernos de Almada Negreiros», o que vincava a natureza individual do projecto e criava maior expectativa em relação ao seu conteúdo. Almada, o incansável animador do movimento modernista, tinha consciência da sua força como comunicador e do interesse que as suas criações suscitavam. Todos os suportes, formatos lhe eram familiares, desde a imprensa à rádio, passando pela conferência, o teatro, o cinema e outras formas de intervenção directa. A maioria das vezes, conseguia despertar opiniões e com Sudoeste não foi excepção. Quando Cézanne se muda par Auvers-sur-Oise produz-se uma mudança. Em contacto com Pissarro abandona os temas tétricos e alegra as cores da sua paleta. As piceladas deixam de ser grossas e quadradas e tornam-se mais subtis e flexíveis permitindo texturas formadas por pequenas manchas de cor com um resultado mais harmonioso. É Pissarro que incita Cézanne à pintura ao ar livre. Cerca 5.000 c.

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Texto fictício parece-me que agora que estou melhor e que consigo dar uma orientação mais precisa aos meus estudos. Conseguirei atingir o objectivo tão procurado e durante tanto tempo perseguido? Continuo como sempre a estudar a natureza e parece-me que faço lentos progressos”. A pintura é o seu mundo e a sua maneira de existir. Trabalha sozinho, sem alunos, sem a admiração por parte da familia, sem encorajamento por parte dos júris. Já velho, interroga-se sobre se a novidade da sua pintura não decorreria de uma perturbação da sua visão, se toda sua vida não se teria baseado num acidente do seu corpo. Porquê tanta incerteza, tanto esforço, tantos falhanços e de repente, o sucesso? Jovem, aos 13 anos, inquietava os seus amigos com os seus acessos de cólera e as suas depressões. Zola, que era amigo de Cezanne desde criança, foi o primeiro a ver nele o génio e o primeiro a falar dele como um “génio abortado”. Sete anos mais tarde, aos 20, decidido a tornarse pintor, duvida do seu talento e não ousa pedir ao pai que o envie para Paris. As cartas de Zola recriminam-lhe a instabilidade, a fraqueza e a indecisão. Já em Paris escreve: “Mais não fiz

que mudar de lugar e o aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade. Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a praticar, surge para ele Elianditat quiam, seque noneste rem nonsedi gnimus mossenist, ni as aceatecea cuptatium aborit dero et qui volum re, ea

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Rum illendiscium labor aut ius. Epudis nobitat escienit od moloreperat esequaecus et iumquatium volorrum ea solum arum qui demperitatet quid esciet labo. Erias eos magnimp orioressum volupta quo et quia diti derrum re periatus, volorrum la ad eium unt occusci dustis etur, corerferita sit harum que vit, corro et rest escidebit, quo mos audignamet aut vere volupta tibuscit enet, se etUmeniet latio. Otaspis molupta nulloreriam conseque preium rem que mo est, aspiciatia aces quo is quam quate cor sa plictur? Millectionet eumquodi aut volores sitaquas maiorer atquide bitium fuga. Cit, es delias

Destaque fictício um precisava de cem sessões para uma



Nova Zelândia

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A Natureza em exibição plena

Entrada fictícia precisava de cem sessões de trabalho para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões de pose para um retrato. Aquilo a que chamamos a sua obra era para ele apenas o ensaio e a aproximação à sua pintura. Escreve aos anos: Vivo num tal estado de perturbações cerebrais, numa perturbação tão grande que temo a todo o momento, que a minha frágil razão não aguente. Texto de Cátia Fernandes e fotos de Miguel Costa.


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Texto fictício parece-me que agora que estou melhor e que consigo dar uma orientação mais precisa aos meus estudos. Conseguirei atingir o objectivo tão procurado e durante tanto tempo perseguido? Continuo como sempre a estudar a natureza e parece-me que faço lentos progressos”. A pintura é o seu mundo e a sua maneira de existir. Trabalha sozinho, sem alunos, sem a admiração por parte da familia, sem encorajamento por parte dos júris. Já velho, interroga-se sobre se a novidade da sua pintura não decorreria de uma perturbação da sua visão, se toda sua vida não se teria baseado num acidente do seu corpo. Porquê tanta incerteza, tanto esforço, tantos falhanços e de repente, o sucesso? Jovem, aos 13 anos, inquietava os seus amigos com os seus acessos de cólera e as suas depressões. Zola, que era amigo de Cezanne desde criança, foi o primeiro a ver nele o génio e o primeiro a falar dele como um “génio abortado”. Sete anos mais tarde, aos 20, decidido a tornarse pintor, duvida do seu talento e não ousa pedir ao pai que o envie para Paris. As cartas de Zola recriminam-lhe a instabilidade, a fraqueza e a indecisão. Já em Paris escreve: “Mais não fiz que mudar de lugar e o aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade. Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o

testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a praticar, surge para ele com o medo da vida e com o medo da morte. Segreda a um amigo: “É o medo, sinto que ainda me restam quatro dias na terra, mas e depois? Creio que sobreviverei e não me quero arriscar a esturricar in aeternum” Vai-se tornando cada vez mais tímido, desconfiado e susceptível. Vem alguma vezes a Paris mas, quando encontra amigos, faz-lhes de longe sinal de que não lhes quer falar. A ideia de uma pintura “sobre a natureza” surge em Cézanne a partir da mesma fraqueza. E a sua extrema atenção à natureza, à cor, e o carácter inumano da sua pintura também. “Devemos pintar uma face como se fosse um objecto”, a sua devoção ao mundo visível apenas são uma fuga ao mundo humano. É possivel que, no momento das suas fraquezas nervosas, Cézanne tenha concebido uma forma de arte válida para todos. Entregue a si mesmo, pode olhar a natureza como só um homem sabe fazêlo. “Como pintor torno-me mais lúcido quando confrontado com a natureza”. Italianos, Tintoretto, Delacroix, Courbet, Impressionistas, em particular, Pissarro, a quem Cézanne deve a concepção da

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pintura, não como a realização de cenas imaginadas, mas como o estudo preciso das aparências, não como um trabalho de atelier antes como um trabalho sobre natureza. A natureza para os clássicos exigia circunscrição pelos contornos, composição e distribuição das luzes. A isso Cézanne responde: “Eles faziam um quadro e nós procuramos um pedaço de natureza”. E sobre os mestres: “substituiam a realidade pela imaginação e pela abstração que a acompanha”. Sobre a natureza: “É preciso que nos curvemos face a esta obra perfeita. Tudo nos vem dela, por ela existimos, esqueçamos tudo o resto”. Apesar disso foi necessário vencer grandes dificuldades para levar por diante a empresa e evitar a efemeridade que caracterizara as tentativas anteriores de introduzir aquele tipo de imprensa em Portugal. Caetano Alberto, sobre quem pesava a maior responsabilidade, tinha que trabalhar por si e dirigir o trabalho de seus discípulos, emendando, retocando e acabando a maior parte das gravuras, o que obrigava a dias de trabalho de 18 horas. Note-se que o título da novidade editorial possuía por extensão «Cadernos de Almada Negreiros», o que vincava a natureza individual do projecto e criava maior expectativa em relação ao seu conteúdo. pintura, não como a realização de cenas imaginadas, mas como o estudo preciso das aparências, não como um trabalho de atelier antes como um trabalho sobre natureza. A natureza para os clássicos exigia circunscrição pelos contornos, composição e distribuição das luzes. A isso Cézanne responde: “Eles faziam um quadro e nós procuramos um pedaço de natureza”.

Destaque fictício um precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões para retrato 100 c.


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E sobre os mestres: “substituiam a realidade pela imaginação e pela abstração que a acompanha”. Sobre a natureza: “É preciso que nos curvemos face a esta obra perfeita. Tudo nos vem dela, por ela existimos, esqueçamos tudo o resto”. Apesar disso foi necessário vencer grandes dificuldades para levar por diante a empresa e evitar a efemeridade que caracterizara as tentativas anteriores de introduzir aquele tipo de imprensa em Portugal. Caetano Alberto, sobre quem pesava a maior responsabilidade, tinha que trabalhar por si e dirigir o trabalho de seus discípulos, emendando, retocando e acabando a maior parte das gravuras, o que obrigava a dias de trabalho de 18 horas. Note-se que o título da novidade editorial possuía por extensão «Cadernos de Almada Negreiros», o que vincava a natureza individual do projecto e criava maior expectativa em relação ao seu conteúdo.



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Comandatuba e Sauipe: dois lugares rurais de autenticidade


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Texto fictício parece-me que agora que estou melhor e que consigo dar uma orientação mais precisa aos meus estudos. Conseguirei atingir o objectivo tão procurado e durante tanto tempo perseguido? Continuo como sempre a estudar a natureza e parece-me que faço lentos progressos”. A pintura é o seu mundo e a sua maneira de existir. Trabalha sozinho, sem alunos, sem a admiração por parte da familia, sem encorajamento por parte dos júris. Já velho, interroga-se sobre se a novidade da sua pintura não decorreria de uma perturbação da sua visão, se toda sua vida não se teria baseado num acidente do seu corpo. Porquê tanta incerteza, tanto esforço, tantos falhanços e de repente, o sucesso? Jovem, aos 13 anos, inquietava os seus amigos com os seus acessos de cólera e as suas depressões. Zola, que era amigo de Cezanne desde criança, foi o primeiro a ver nele o génio e o primeiro a falar dele como um “génio abortado”.

Sete anos mais tarde, aos 20, decidido a tornar-se pintor, duvida do seu talento e não ousa pedir ao pai que o envie para Paris. As cartas de Zola recriminam-lhe a instabilidade, a fraqueza e a indecisão. Já em Paris escreve: “Mais não fiz que


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mudar de lugar e o aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade. Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a praticar, surge para ele mudar de lugar e o aborrecimento e o tédio perseguem-me.”

O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade. Aos 42 anos, pensa que morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a praticar, surge para ele mudar de lugar e o aborrecimento e o tédio perseguem-me.” O fundo do seu carácter é dominado pela ansiedade. Aos 42 anos, pensa que


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morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã. A religião, que começa a praticar, surge para ele morrerá jovem e redige o testamento. Aos 46, tem uma paixão atormentada, insuportável, da qual nunca falará. Aos 51, retira-se para Aix, para melhor encontrar a natureza, mas trata-se de um retorno ao meio da sua infância, da sua mãe, da sua irmã.

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Localizado no Sudeste Asiático, o Camboja é ponto de paragem obrigatório em viagens pela região. Da carismática capital Phnom Penh às praias de Sihanoukville, do delta do rio Mekong a Battambang e montanhas envolventes, sem esquecer a obraprima arquitetónica dos templos de Angkor Wat e a vizinha cidade de Siem Riep, as viagens ao Camboja permitem uma imersão em culturas riquíssimas e fascinantes, o contacto com o budismo e os monges budistas e encontros com um povo sofrido mas hospitaleiro. Texto e fotos de Filipe Gomes


Camboja

em 3 dias: Palácios, praias e passeios

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Os Apsarás são ninfas do paraíso de Indra. O nome, significa ‘movendo-se na água,’ tem analogia com Afrodite. São frequentemente citadas nas artes budistas do Camboja até China. Elas são motivos de decorações dos templos de Angkor.

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BANTEAY SREY. Uma espécie de templo em miniatura, com delicadas esculturas e altosrelevos, Banteay Srey é muito popular entre os visitantes. Impredível.

Magníficos altos-relevos no templo Bayon 100 c.


Os bilhetes de entrada em Angkor Wat só podem ser comprados em postos autorizados para o efeito. Existem passes para um, três ou sete dias consecutivos, com preços de 20, 40 e 60 dólares norte-americanos, respetivamente. Os passes são pessoais e intransmissíveis (têm uma fotografia), pelo que não é possível comprar um bilhete para uma semana e vendê-lo a outro viajante ao fim de dias. Recomendo vivamente a compra do passe de três dias para visitar Angkor com calma, porque os templos são muito espaçados e, tendo mais tempo, é possível desfrutar melhor da experiência. Os templos merecem bem os três dias (ou pelo menos dois) e, quando estiveres a planear a visita, não te esqueças

que ver o nascer do sol em Angkor Wat é uma experiência inesquecível. Quanto ao transporte, em Siem Riep aluguei um tuk-tuk com motorista e passei três dias em Angkor. Desta forma, podes definir o itinerário e visitar os templos que preferires, sendo uma opção que permite aproveitar muito bem o tempo. Outra possibilidade mais ecológica será alugar bicicletas e conhecer Angkor Wat num ritmo mais lento. O clima no Camboja é, regra geral, quente e húmido, dividindo-se genericamente em duas estações: a estação húmida, de março a outubro, e a estação seca, que vai de novembro a fevereiro e é a melhor época para visitar Angkor Wat.

Não faltam monges em peregrinação – alguns de walkman e óculos escuros – agora que a liberdade religiosa voltou. 91

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Destaque fictício um precisava de cem sessões para uma natureza morta, cento e cinquenta sessões para retrato 100 c.

fictício parece-me que agora que estou melhor e que consigo dar uma orientação mais precisa aos meus estudos. Conseguirei atingir o objectivo tão procurado e durante tanto tempo perseguido? Continuo como sempre a estudar a natureza e parece-me que faço lentos progressos”. A pintura é o seu mundo e a sua maneira de existir. Trabalha sozinho, sem alunos, sem a admiração por parte da familia, sem encorajamento por parte dos júris. Já velho, interroga-se sobre se a novidade da sua pintura não decorreria de uma perturbação da sua visão, se toda sua vida não se teria baseado num acidente do seu corpo. Porquê tanta incerteza, tanto esforço, tantos falhanços e de repente, o sucesso? Jovem, aos 13 anos, inquietava os seus amigos com os seus acessos de cólera e as suas depressões. Zola, que era amigo de Cezanne desde criança, foi o


primeiro a ver nele o génio e o primeiro a falar dele como um “génio abortado”. fictício parece-me que agora que estou melhor e que consigo dar uma orientação mais precisa aos meus estudos. Conseguirei atingir o objectivo tão procurado e durante tanto tempo perseguido? Continuo como sempre a estudar a natureza e parece-me que faço lentos progressos”. A pintura é o seu mundo e a sua maneira de existir. Trabalha sozinho, sem alunos, sem a admiração por parte da familia, sem encorajamento por parte dos júris. Já velho, interroga-se sobre se a novidade da sua pintura não decorreria de uma perturbação da sua visão, se toda sua vida não se teria baseado num acidente do seu corpo. Porquê tanta incerteza, tanto esforço, tantos falhanços e de repente, o sucesso? Jovem, aos 13 anos, inquietava os seus amigos com os seus acessos de cólera e as suas depressões. Zola, que era amigo de Cezanne desde criança, foi fictício parece-me que agora que estou melhor e que consigo dar uma orientação mais precisa aos meus estudos. Conseguirei atingir o objectivo tão procurado e durante tanto tempo perseguido? Continuo como sempre a estudar a natureza e parece-me que faço lentos progressos”. A pintura é o seu mundo e a sua maneira de existir. Trabalha sozinho, sem alunos, sem a admiração por parte da familia, sem encorajamento por parte dos júris. Já velho, interroga-se sobre se a novidade da sua pintura não decorreria de uma perturbação da sua

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visão, se toda sua vida não se teria baseado num acidente do seu corpo. Porquê tanta incerteza, tanto esforço, tantos falhanços e de repente, o sucesso? Jovem, aos 13 anos, inquietava os seus amigos com os seus acessos de cólera e as suas depressões. Zola, que era amigo de Cezanne desde criança, foi o visão, se toda sua vida não se teria baseado num acidente do seu corpo. Porquê tanta incerteza, tanto esforço, tantos falhanços e de repente, o sucesso? Jovem, aos 13 anos,.



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No próximo número

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Serra da Estrela Suiça China



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Monte Fuji | JapĂŁo






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