DOECENTRO: Uma Nova Proposta Para o Hemocentro de Palmas/TO

Page 1

DOECENTRO UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JU N HO DE 2017)

ACADÊMICA:

Rita Siqueira C. Lourenço ORIENTADORA:

Profª Ms. Cláudia Maria Miranda M. Alencar


UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

RITA SIQUEIRA CAMPOS LOURENÇO

PALMAS-TO JUNHO DE 2017


RITA SIQUEIRA CAMPOS LOURENÇO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Tocantins, orientado pela Prof.ª Msc. Cláudia Maria Miranda Alencar Rocha, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Arquiteta e Urbanista.

PALMAS-TO JUNHO DE 2017



RITA SIQUEIRA CAMPOS LOURENÇO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Tocantins, orientado pela Prof.ª Msc. Cláudia Maria Miranda Alencar Rocha, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Arquiteta e Urbanista. Data de Aprovação: ____/____/_____

______________________________________________________ Prof.ª Msc. Cláudia Maria Miranda Alencar Rocha Universidade Federal do Tocantins Orientadora

______________________________________________________ Prof.º Msc. Luiz Gomes de Melo Junior Universidade Federal do Tocantins Examinador

______________________________________________________ Prof.º Artur Alvarenga Santiago Universidade Federal do Tocantins Examinador

______________________________________________________ Universidade Federal do Tocantins Examinador Convidado

PALMAS-TO JUNHO DE 2017


Dedico este trabalho Ă queles que se foram em virtude da falta de estoque nos bancos de sangue do paĂ­s.


AGRADECIMENTOS

É chegada a hora de prestar a minha gratidão àqueles que tanto me ajudaram a chegar até aqui. Por serem tudo o que eu precisava, eu agradeço: À Deus, arquiteto do universo, por me mostrar todo dia que sou capaz de completar desafios como este e ir atrás dos meus sonhos, e que, apesar das dificuldades que o tempo trouxe, sempre me deu motivos para ser feliz. Aos meus pais, Thelma e Jayme, que guiaram a minha vida até aqui me dando suporte e incentivo para ser quem hoje sou. Aos meus irmãos e cunhados, que, em Palmas, foram a minha família e, em Brasília, meu ombro amigo. Aos amigos que a UFT me deu, Wanellyse, Tânia, Lia, Mathaus, Danielly e Scharley, que muito contribuíram para o meu crescimento pessoal e profissional. À turma do Curso de Arquitetura e Urbanismo 2016/2, turma Profº Pedro Lopes, que confiou a mim a tarefa de liderar a organização das celebrações da nossa tão sonhada formatura, além de se mostrarem verdadeiros parceiros rumo à conquista do título de arquitetos. Aos amigos de infância, juventude, intercâmbio e todos aqueles que a vida me deu, por cada conversa, por cada viagem, por cada conselho, acampamento, show e todos os momentos em que, graças a vocês, fui feliz. Ao meu melhor amigo e amado Bruno que foi meu porto seguro e me ajudou a não sucumbir às aflições causadas pela exigência do curso, e que escolheu dividir comigo esse tempo tão intenso de vida universitária, bem como à sua família que me deu suporte durante esses anos morando sozinha. À professora Cláudia Maria Miranda Alencar Rocha pela valiosa orientação neste Trabalho de Conclusão de Curso, e às professoras Ana Beatriz Velasques e Mariela Cristina Oliveira pelas oportunidades que deram início à minha trajetória na vida acadêmica.


"Desejo ver um mundo melhor, mais fraternal, em que as pessoas nĂŁo queiram descobrir os defeitos das outras, mas sim, que tenham prazer de ajudar o outro." Oscar Niemeyer


LOURENÇO, Rita Siqueira Campos. Doecentro: Uma Nova Proposta para o Hemocentro de Palmas/TO. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal do Tocantins, Palmas/TO, 2017.

RESUMO Este trabalho apresenta uma proposta de anteprojeto arquitetônico para o novo Hemocentro de Palmas, Tocantins, aqui intitulado Doecentro, propondo uma identidade e forma física que desassocie o nome da edificação “hemocentro” do estigma da “edificação da saúde”, muito correlacionado com enfermidades, entendendo este edifício não só como um centro laboratorial de coleta, processamento e distribuição de sangue, mas também, como um equipamento comunitário de cunho social, onde é exercida a nobre ação solidária do doador, que cede parte de si mesmo para que outros possam viver. Com este propósito, foi pensado um projeto sob as diretrizes de receptividade e funcionalidade que, além de abrigar adequadamente todas as funções laboratoriais de um hemocentro coordenador, possa ser um ambiente que favoreça o bem-estar de seus usuários, podendo assim vislumbrar a possibilidade de servir como elemento motivacional para a doação. Palavras-chave: Arquitetura, Hemocentro, Estabelecimentos Assistenciais à Saúde, Humanização.

ABSTRACT This paper presents a proposal for an architectural design for the new Hemocentro (Blood Bank and Processing Centre) of Palmas, Tocantins, here called Doecentro, which means Donation Center, proposing a new identity and enviroment that disassociates the name hemocenter from the stigma of the health buildings existents at Brazil, very correlated with diseases. By understanding this building not only as a laboratory center responsable for the collection, processing and distribution of blood, but also as a community-based social equipment that holds the noble solidarity action exercised by the donors, who gives up part of theirseves so that others may live. With this purpose, a project was conceived under the guidelines of receptivity and functionality, which in addition to adequately shelter all the laboratory functions of a Hemocentro Coordenador (State Coordinating Blood Bank and Processing Centre), can be an environment that favors the well-being of its users, thus being able to glimpse the possibility of serving as motivational element for blood donation. Keywords: Architecture, Blood Bank, Heath Buildings, Humanized Care.


LISTA DE SIGLAS

ABBS – Associação Brasileira de Bancos de Sangue ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária APM – Área Pública Municipal ASSINFRA – Assessoria de Infraestrutura e Engenharia Clínica AV – Área Verde EAS – Estabelecimentos Assistenciais de Saúde ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde FAU – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo HRAN – Hospital Regional da Asa Norte PRÓ-SANGUE – Programa Nacional do Sangue e Hemoderivados RDC – Resolução da Diretoria Colegiada SBHH – Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia SINASAN – Sistema Nacional de Sangue e Hemoderivados SMHN – Setor Médico Hospitalar Norte SUS – Sistema Único de Saúde UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro UFT – Universidade Federal do Tocantins


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Notícia do dia 22/04/2016: Hemocentro de Palmas com baixo estoque de sangue. ...........14 Figura 2 - Notícia Portal Conexão Tocantins: Hemorrede necessita com urgência de todos os tipos de sangue.................................................................................................................................................15 Figura 3 - Hemocentro Coordenador em Palmas (HEMOTO) ..............................................................18 Figura 4 - Exemplos internacionais de hemocentros. ..........................................................................19 Figura 5 - Cartazes do filme/documentário "Até a Última Gota" ...........................................................28 Figura 6 - Primeiro hemocentro do Brasil: HEMOPE, em Recife. .........................................................29 Figura 7 - Notícias do Jornal Boletim dos anos 80 sobre mudanças na política do sangue. ...............30 Figura 8 - Fluxograma geral do doador, sangue e paciente .................................................................38 Figura 9 - Fluxograma Geral do Doador de Sangue, Bolsa de Sangue .................................................39 Figura 10 - Organograma dos ambientes de um hemocentro. ............................................................42 Figura 11 - Localização da Fundação Hemocentro de Brasília. ............................................................43 Figura 12 - Acessos e fluxos do Hemocentro de Brasília. ....................................................................44 Figura 13 - Entorno da Fundação Hemocentro de Brasília ...................................................................44 Figura 14 - Vista da fachada norte do Bloco B do Hemocentro de Brasília ..........................................45 Figura 15 - Elevador de carga localizado na sala de coleta do Hemocentro de Brasília .......................46 Figura 16 - Vista aérea do Hemocentro de Brasília ..............................................................................46 Figura 17 - Acesso principal do Hemocentro de Brasília .....................................................................47 Figura 18 - Interior do Hemocentro de Brasília....................................................................................47 Figura 19 - Localização e entorno do Hemocentro RP.........................................................................48 Figura 20 - Anfiteatro do Hemocentro RP ...........................................................................................48 Figura 21 - Vista aérea do Campus da USP de Ribeirão Preto .............................................................49 Figura 22 - Complexo do Hemocentro RP (FMRP/USP) ......................................................................50 Figura 23 - Fachada principal do Hemocentro RP ...............................................................................50 Figura 24 - Hemocentro RP .................................................................................................................51 Figura 25 - Interior do Hemocentro RP ...............................................................................................51 Figura 26 - Identidade visual do Hemocentro RP ................................................................................52 Figura 27 - Fachada do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre .................................53 Figura 28 - Sala de espera do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre .......................54 Figura 29 - Interior do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre ...................................54 10


Figura 30 - Laboratórios de Australian Red Cross Blood Service Processing Centre...........................55 Figura 31 – Área de descanso do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre ..................55 Figura 32 - Entorno e localização do HEMOTO ....................................................................................56 Figura 33 - Localização HEMOTO ........................................................................................................57 Figura 34 - Frente do HEMOTO............................................................................................................58 Figura 35 - Vista do espaço entre os blocos A e B do HEMOTO ..........................................................58 Figura 36 - Estrutura física do HEMOTO ..............................................................................................59 Figura 37 - Recepção do HEMOTO ......................................................................................................59 Figura 38 - Sala de coleta de sangue do HEMOTO ..............................................................................60 Figura 39 - Interior do Bloco B do HEMOTO ........................................................................................60 Figura 40 - Fundo do terreno do HEMOTO ..........................................................................................61 Figura 41 - Vista área 201 Sul .............................................................................................................64 Figura 42 - Vista aérea da região .........................................................................................................65 Figura 43 - Estudo do terreno..............................................................................................................66 Figura 44 - Vista 1 do terreno escolhido..............................................................................................67 Figura 45 - Vista 2 do terreno escolhido..............................................................................................67 Figura 46 - Diagrama explicativo do partido formal .............................................................................73 Figura 47 - Detalhe: reservatório de água ............................................................................................79 Figura 48 - Esquema do estudo de incidência solar ............................................................................82 Figura 49 - Vistas 3D do projeto ..........................................................................................................85


LISTA DE QUADROS E TABELAS

Tabela 1 - Classificação dos ambientes de serviços de hemoterapia. ..................................................31 Tabela 2 - Caracterização do público de um hemocentro coordenador ..............................................37 Tabela 3 - Quadro de setores de funções de um Hemocentro Coordenador ........................................37 Tabela 4 - Áreas mínimas e recomendadas no programa arquitetônico de um hemocentro ...............39 Tabela 5 - Quadro de áreas úteis e construídas recomendadas. ..........................................................41 Tabela 6 - Quadro de índices para a localização escolhida ..................................................................65 Tabela 7 - Programa Arquitetônico do DOECENTRO ...........................................................................74 Tabela 8 – Taxas e índices do edifício .................................................................................................77 Tabela 9 - Classificação do DOECENTRO segundo Corpo de Bombeiros ............................................79


SUMÁRIO INTRODUÇÃO .............................................................................................. 16 1 SOBRE ESTE TRABALHO .............................................................................. 17 1.1 OBJETIVO GERAL:........................................................................................................... 17 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: .............................................................................................. 17 1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 17

CAPÍTULO 1: APARATO TEÓRICO 2 ARQUITETURA PARA A ÁREA DA SAÚDE ........................................................... 21 2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO...................................................................................................... 21 2.2 GUIAS E LEGISLAÇÃO..................................................................................................... 22 3 DOAÇÃO, HEMOTERAPIA E HEMOCENTRO ......................................................... 22 3.1 O QUE É?......................................................................................................................... 22 3.2 HISTÓRICO ..................................................................................................................... 25 3.3 HEMOCENTRO ................................................................................................................ 31 4 ARQUITETURA PARA HEMOCENTRO ................................................................ 36 4.1 PÚBLICO ......................................................................................................................... 36 4.2 FUNÇÕES E SETORES ..................................................................................................... 37 4.3 FLUXOS ........................................................................................................................... 38 4.4 PROGRAMA E PRÉ-DIMENSIONAMENTO ....................................................................... 39 4.5 ORGANOGRAMA ............................................................................................................. 41 5 ESTUDO DE CORRELATOS ............................................................................ 42 5.1 FUNDAÇÃO HEMOCENTRO DE BRASÍLIA ....................................................................... 43 5.2 HEMOCENTRO RP - RIBEIRÃO PRETO/SP (USP) ........................................................... 47 5.3 RED CROSS BLOOD SERVICE PROCESSING CENTRE – MELBOURNE/AU ..................... 53 5.4 HEMOTO – HEMOCENTRO DE PALMAS/TO .................................................................... 56

CAPÍTULO 2: PROPOSTA 6 LOCALIZAÇÃO ........................................................................................... 64 7 DIRETRIZES ............................................................................................. 70 8 PROJETO ................................................................................................. 70 8.1 ZONEAMENTO ................................................................................................................. 70 8.2 FORMA ............................................................................................................................ 73 8.3 PROGRAMA .................................................................................................................... 74 8.4 RESERVATÓRIO DE ÁGUA .............................................................................................. 78 8.5 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA ............................................................................................... 79 8.6 INCIDÊNCIA SOLAR (CONFORTO AMBIENTAL) .............................................................. 82 8.7 VISTAS 3D DO PROJETO ................................................................................................ 85 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 86 9 BIBLIOGRAFIA .......................................................................................... 87 10 PRANCHAS ............................................................................................. 92


APRESENTAÇÃO

De acordo com a legislação brasileira, todo ato de doação de sangue ou hemocomponentes, deve ser voluntário e gratuito. Os componentes obtidos através do sangue são amplamente utilizados, e distribuídos pelos hospitais em um serviço ininterrupto, para que vidas sejam poupadas, para que a saúde seja mantida. A transfusão sanguínea é um procedimento comum e altamente utilizado, já a doação de sangue é um ato esporádico e realizado por poucos cidadãos. Em um artigo do periódico Saúde & Transformação Social da Universidade Federal de Santa Catarina, consta que entre os fatores que desmotivam a doação de sangue “76% estão relacionados às causas médicas, 74% à desconfiança da esterilidade do material, 65% ao fato de já ter tido hepatite e 48% por considerar o ambiente hospitalar desagradável”. (RODRIGUES; LINO; REYBNITZ, 2011) As baixas no estoque de bolsas de hemocomponentes são um problema recorrente em Palmas, como mostra a notícia exposta na imagem a seguir, e que, por muitas vezes, fazem vítimas na nossa sociedade. Figura 1 - Notícia do dia 22/04/2016: Hemocentro de Palmas com baixo estoque de sangue.

Fonte: G1 TOCANTINS, 2016

Sendo voluntário todo o ato de doação, não podendo os órgãos governamentais, ou a própria sociedade mobilizada, proporem qualquer tipo de valor monetário ou recompensador ao doador, cabe as ações de incentivo atraírem voluntários até os edifícios que abrigam os pontos de coleta de sangue. 14


A principal unidade de coleta de uma capital é o seu Hemocentro, um local que tem por objetivos principais o recebimento de voluntários, a triagem dos doadores, a análise laboratorial sanguínea, a coleta de sangue, o processamento de hemocomponentes e a central de distribuição. Palmas conta com um déficit de doações preocupante, como mostra a notícia a seguir, que poderia tentar ser reduzido com medidas de atração de pessoas ao Hemocentro, que atualmente, encontra-se pequeno, não vivenciado e visualmente esquecido na malha urbana da Capital. Figura 2 - Notícia Portal Conexão Tocantins: Hemorrede necessita com urgência de todos os tipos de sangue.

Fonte: CONEXÃO TOCANTINS, 2016

Um local atrativo, visualmente interessante, confortável, com atividades de lazer e cultura, são pontos de destaque numa cidade e têm o potencial de serem lembrados. O ideal era que todos pudessem se lembrar assim de um ponto de coleta de sangue, para que ali tivessem a curiosidade de vivenciar e a livre vontade de retornar. Apresenta-se aqui, então, o Hemocentro como um edifício com característica de equipamento urbano de cunho social, podendo, dentro do limite de ação do arquiteto, ajudar na atração de doadores de sangue, logo, podendo influenciar no aumento da obtenção de hemocomponentes necessários para salvar uma vida.

15


INTRODUÇÃO Entendendo um hemocentro não só como um centro laboratorial de processamento e distribuição de sangue, mas também como um equipamento comunitário onde é exercida a nobre ação solidária de doação de uma parte de si mesmo para que outros possam viver, este trabalho apresenta uma proposta de anteprojeto para o novo Hemocentro de Palmas, Tocantins, hoje chamado HEMOTO, em funcionamento e localizado no Plano Diretor Norte da Capital. Os hemocentros, apesar de serem tratados pelos órgãos regulamentadores da construção civil como Estabelecimentos Assistenciais a Saúde (EAS), assim como hospitais e pronto atendimentos, possuem a particularidade de ter como principal público alvo pessoas saudáveis, nãoenfermas, ao contrário da grande parte dos outros EAS. Apesar disso, a linguagem construtiva dos hemocentros reproduzida no Brasil ainda permanece a de um ambiente hospitalar, visualmente monótono, desconfortável e pouco receptivo. Atualmente, prega-se o conceito de humanização para os espaços de mantimento da saúde, colaborando com processos terapêuticos e qualidade de vida dos pacientes e profissionais envolvidos, agindo diretamente sobre a utilização da cor, conforto, iluminação e programação visual dos ambientes. Esse conceito é pouco presente no HEMOTO que possui instalações subdimensionadas, efeito visual de claustro e pobreza de variedade de cores com predominância do branco. Com o intuito de criar uma nova proposta, tanto arquitetônica, como de identidade, para o Hemocentro de Palmas, rompendo com o estigma de “edifício hospitalar”, e atribuindo um novo significado, resolveu-se adotar um nome inédito que comunicasse o cerne da proposta de um hemocentro - a doação - logo, foi proposto o nome DOECENTRO. Através de pesquisa bibliográfica, estudo das normas vigentes, visitas técnicas, análise de correlatos e adoção da metodologia de projeto arquitetônico proposta pelo professor e arquiteto Laert Pedreira Neves (2012), em seu livro “Adoção do Partido na Arquitetura”, buscou-se, neste trabalho, apresentar uma proposta de projeto que fuja dos padrões da arquitetura de hemocentros desenvolvida atualmente no país, que rompesse com a imagem de claustro e monotonia da arquitetura hospitalar, que desatrelasse do espaço de coleta a visão de ambiente rudimentar, adquirida pela sociedade em virtude do histórico da criação dos bancos de sangue no Brasil. E ainda, criar possibilidades de atratividade ao edifício do hemocentro como equipamento urbano, e não como estrutura isolada, propondo uma construção adequada que segue as normas sanitárias vigentes, sem deixar de lado o conforto de um ambiente humanizado, tanto para doadores como para os profissionais envolvidos. 16


1 SOBRE ESTE TRABALHO

1.1 OBJETIVO GERAL: Apresentar um estudo e proposta de anteprojeto arquitetônico do Hemocentro Coordenador de Palmas-TO.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • •

• •

Conceber um espaço receptivo que proporcione conforto aos doadores e servidores; Conceber um espaço que abrigue todas as funções do hemocentro (doação, análise, processamento e distribuição de sangue) adequadamente e segundo as normas vigentes; Conceber um edifício que interaja com a comunidade e assim, tenha uma memória afetiva local; Criar um ambiente de saúde que não seja cercado, comprimido, porém aberto e convidativo.

1.3 JUSTIFICATIVA A estrutura física do Hemocentro Coordenador de Palmas (HEMOTO), inaugurada em 2010, não se configura como referência de ambiente confortável, receptivo e atrativo para seus doadores de sangue e funcionários. Localizada na Avenida NS-1, no Plano Diretor Norte da Capital, a edificação passa desapercebida para os transeuntes da região, até mesmo para os pedestres, devido a sua localização centralizada no terreno, pequenas dimensões estruturais e forma enclausurada por elementos decorativos que atuam como uma “jaula de pilares inclinados” em suas fachadas, como podemos observar na imagem a seguir.

17


Figura 3 - Hemocentro Coordenador em Palmas (HEMOTO)

Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016

Atualmente, pode-se dizer que, o espaço físico subdimensionado do HEMOTO está reduzindo as possibilidades de medidas de atração de doadores, como eventos, confraternizações abertas e palestras, bem como o conforto do ambiente de trabalho dos servidores. Um novo projeto para o hemocentro é uma proposta não só viável como muito bem-vinda, ainda mais se aliada aos conceitos de humanização e integração urbana dos ambientes de saúde, um tópico muito discutido e estimulado em todo o sistema de saúde do país, tanto na esfera pública como privada. Através de pesquisas, constatou-se, que a exemplo do que se tem sido projetado atualmente fora do Brasil, um hemocentro tem toda a capacidade de ser um espaço visualmente interessante, convidativo, moderno e confortável, como mostram os exemplos a seguir.

18


Figura 4 - Exemplos internacionais de hemocentros.

Fonte: ARCHELO, 2014; ARCHDAILY, 2013; ARCHDAILY, 2012.

No ponto de vista acadêmico, a escolha do tema deste trabalho se justifica pelo seu ineditismo, como proposta de Trabalho de Curso na Universidade Federal do Tocantins. Acredita-se que a opção feita pelo desenvolvimento da temática de Arquitetura de Hemocentros abra caminhos para que outros alunos e pesquisadores se interessem pela relevância do planejamento arquitetônico de edificações da saúde, um eixo que ainda causa muita insegurança nos estudantes e profissionais da área da arquitetura e engenharia.

19


CAPÍTULO 1: APARATO TEÓRICO


2 ARQUITETURA PARA A ÁREA DA SAÚDE

2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO Segundo Góes (2010), autor de diversos livros e publicações na área da arquitetura da saúde, no início do século 20 foi introduzido por Oswaldo Cruz no Brasil, o conceito da produção de uma arquitetura de edifícios da saúde que tivessem como principais conceitos o sanitarismo e a eficácia terapêutica. A arquitetura começa a ser atribuída a função de criar um espaço técnico, inteiramente funcional, capaz de canalizar a circulação desordenada de fluidos, objetos e corpos que constituíam os suportes físicos do contágio indiscriminado. (FIOCRUZ, 1990, p. 191, apud GÓES, 2010, p. 6)

Atualmente, a situação dos edifícios para a saúde, tanto os mais antigos, quanto os mais novos, principalmente os da esfera pública, encontram-se, com raras exceções, segundo Góes (2010), beirando o colapso, seja pela falta da manutenção devida, ou pelas ampliações desenfreadas e mal projetadas, justificadas talvez pela falta de capacitação dos arquitetos no âmbito de projeto para edifícios da saúde, os quais possuem muitas particularidades funcionais e organizacionais. Espaços mal definidos, super ou subdimensionados, pecam pela exiguidade de espaço, privando todo o usuário, funcionário ou paciente, do conforto necessário para mantimento da saúde e práticas terapêuticas. E além disso, a utilização de acabamentos e mobiliários de péssima qualidade, sem levar em conta seus riscos de contaminação cruzada pela higrospicidade do material escolhido, prejudicam, ao invés de contribuir, a finalidade do edifício. Não é só necessário pensar o estabelecimento da saúde apenas para o paciente, enfermo, necessitado de cuidados e conforto, mas também pensar nas equipes de trabalhadores que lá oferecem serviços, muitas vezes exaustivos, a base de longos plantões de atendimento, sem nenhum contato com o meio exterior, sem integração do ambiente de trabalho com a cidade, chegando a causar sentimentos de claustrofobia e confinamento, pois são raros os espaços integrados, abertos, providos de luz solar e ventilação natural. “Um espaço assim estabelecido não chama à produção dos que aí trabalham nem gera a confiança necessária aos que precisam de seus serviços. Não cria saúde, produz doenças”. (GÓES, 2010, p. 6)

21


2.2 GUIAS E LEGISLAÇÃO Na literatura e regulamentações brasileiras que tangem o assunto de arquitetura da saúde, como, por exemplo, clínicas, hospitais, hemocentros e postos de atendimento, as edificações projetadas para tal objetivo recebem o nome de Estabelecimentos Assistenciais à Saúde (EAS). Desde 1977, através da Portaria 400/BSB, todos esses ambientes têm sido submetidos às diretrizes de projeto criadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), pelo Ministério da Saúde e outros órgãos governamentais, que visam, por meio destas normativas, tornar a edificação projetada adequadamente um auxílio no controle de infecções cruzadas e uma máquina eficiente no quesito abrigar enfermos e propiciar melhores condições de trabalho para os profissionais da saúde. (GÓES, 2011) O principal regulamento técnico brasileiro para o projeto de um EAS foi publicado pelo Ministério da Saúde, através da ANVISA, gerando uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) de número 50, publicada em fevereiro de 2002. A RDC n.º 50/02 veio regulamentar o planejamento, programação, elaboração, avaliação e aprovação de projetos físicos de reforma, construção ou ampliação de estabelecimentos assistenciais à saúde, tanto para a esfera pública, como para a área privada. Todos os projetos de EAS deverão ser, obrigatoriamente, submetidos às diretrizes propostas nessa resolução, e só poderão entrar em funcionamento se seu projeto e edificação forem aprovados pelos avaliadores do órgão responsável de cada município. (BRASIL, 2002) O não-cumprimento das normas previstas na RDC n.º 50/02 constitui infração à legislação sanitária federal, como disposto no artigo 10, incisos II e III, da Lei n.º 6.437/77. (BRASIL, 2002) Além das legislações, o Ministério da Saúde, em parceria com universidades e institutos de pesquisa, também publica guias de projeto, sem valor de lei, porém de muita valia para o aparato de pesquisa técnica anterior à projetação dos edifícios assistenciais à saúde, pesquisas estas praticadas por arquitetos e engenheiros.

3 DOAÇÃO, HEMOTERAPIA E HEMOCENTRO

3.1 O QUE É? Amplamente aplicada, a Hemoterapia, é um meio de tratamento que faz uso terapêutico do sangue para tratar enfermidades como a perda massiva de sangue e hemofilia. 22


É papel do hematologista, o profissional da especialidade de Hematologia, estudar as doenças, bem como seus métodos de tratamento, que envolvem as células sanguíneas. (BRAGA; SANTOS; BURSZTYN, 2011) Um exemplo de hemoterapia é a transfusão sanguínea, um procedimento comum e muito utilizado, sintetizado pela citação a seguir: Transfusão de sangue é o ato pelo qual o médico transfere certa quantidade do sangue total ou de alguns dos seus componentes e derivados (plasma , plaquetas , hemácias , leucócitos , albumina , fatores de coagulação etc.) de um indivíduo, chamado doador, para o sistema circulatório de outro indivíduo, chamado receptor. (ABCMED, 2011)

O processo de transfusão se inicia em um posto de coleta, local específico para recebimento de pessoas dispostas a doar seu próprio sangue, que seguirá para testes de tipo e sanidade em uma unidade de análise, e caso esteja livre de doenças transmissíveis, seguirá para o processamento, onde poderá ser dividido em compostos (hemocomponentes) para logo ser distribuído pela rede de hospitais da região. O hemocentro é o edifício onde se compreendem todas estas funções e ainda abriga o corpo técnico e administrativo da rede de políticas de sangue regional. As unidades funcionais que compreendem os serviços de Hemoterapia e Hematologia podem contemplar uma ou mais funções relacionadas à coleta, ao processamento, ao armazenamento, à distribuição e à transfusão de sangue e hemocomponentes. (BRASIL, 2012) A ANVISA, através da RDC de n.º 50/02, fornece a seguinte lista de diretrizes funcionais para o desenvolvimento de atividades hemoterápicas e hematológicas, comumente desenvolvidas em hemocentros: 4.9.1-recepcionar e registrar doadores; 4.9.2-manter arquivo de doadores; 4.9.3-fazer triagem hematológica e clínica de doadores; 4.9.4-coletar sangue ou hemocomponentes; 4.9.5-prestar assistência nutricional aos doadores; 4.9.6-proporcionar cuidados médicos aos doadores; 4.9.7-processar sangue em componentes; 4.9.8-analisar as amostras coletadas de doadores; 4.9.9-emitir laudo da análise realizada; 4.9.10-fazer a liberação e rotulagem dos produtos após o resultado das análises laboratoriais; 4.9.11-estocar sangue e hemocomponentes; 4.9.12-testar os hemocomponentes produzidos; 4.9.13-promover teste de compatibilidade entre a amostra de sangue de pacientes e hemocomponentes ou sangue de doadores;

23


4.9.14-distribuir sangue e hemocomponentes; 4.9.15-coletar amostra de sangue de pacientes; 4.9.16-promover terapêutica transfusional em paciente; 4.9.17-promover a aféreses terapêutica em paciente; e 4.9.18-realizar procedimentos de enfermagem. (BRASIL, 2002, p. 30)

O processo da doação realizado em um hemocentro, segundo a Associação Brasileira de Bancos de Sangue – ABBS (s/d), é procedido através de 5 etapas, como exposto a seguir:

Etapa 1 - A Doação: Primeiramente é realizado um cadastro do doador e em seguida o candidato à doação passa por uma triagem médica individual, onde são investigados vários fatores relativos a segurança do doador e receptor. Ao ser aprovado na triagem, o doador procede-se à doação, onde são coletados cerca de 500 ml de sangue e alguns tubos de amostras que serão encaminhados para a realização dos exames. Todo este processo é devidamente identificado, com um número, para que se possa rastrear a doação, o sangue e seus respectivos componentes, bem como os exames realizados.

Etapa 2 - O Processamento: Após a coleta, a bolsa de sangue é encaminhada para processamento, onde 4 (quatro) componentes são produzidos a partir de uma única doação.

Etapa 3 - Exames Realizados no Sangue Doado: As amostras de sangue coletadas junto com a bolsa são encaminhadas para a realização de dois tipos de testes: •

Testes Sorológicos (ex.: para hepatites, hiv, chagas, sífilis, vírus htlv i/ii)

Testes Imunohematológicos (ex.: tipagem abo e rh)

Etapa 4 - Armazenamento: Após a coleta e o processamento, cada componente do sangue produzido é devidamente armazenado de acordo com suas exigências, até que sejam liberados os resultados de todos os testes realizados.

24


Etapa 5 – Distribuição: Após essa liberação, as bolsas já podem ser devidamente rotuladas e encaminhadas para os hospitais para serem transfundidas.

Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50kg, estar em boas condições de saúde, descansado e alimentado, além de obedecer aos intervalos mínimos de doação: homens podem doar 4 vezes ao ano com intervalo de 2 meses e mulheres podem doar 3 vezes ao ano, com intervalo mínimo de 3 meses. (PRÓ-SANGUE, 2016?) Além dos requisitos apresentados, existem outros empecilhos para a doação que deverão ser consultados com um profissional da saúde ou diretamente no posto de coleta. Segundo dados da ANVISA (2004), o perfil do doador brasileiro se caracteriza por ser amplamente masculino (65,67%), que se declaram de etnia branca (49,45%) com ensino médio completo (39,70%), que têm de 30 a 39 anos (28,25%) e que estão empregados (35,77%), pertencentes a classe social baixa e média renda (43%). Dentre todos os doadores entrevistados pela pesquisa Perfil do Doador Brasileiro da ANVISA, apenas 3,96% classificou os ambientes de doação de sangue que frequentaram como agradável a ponto de ser motivo para um possível retorno.

3.2 HISTÓRICO O cerne de toda a doação de sangue é a sua captação para posterior transfusão, por isso, é impossível falar da história da doação, sem mencionar a história do desenvolvimento da transfusão de sangue. Segundo Learoyd (2006), por volta de 1492, houve a primeira tentativa registrada de terapia à base sanguínea do mundo, quando decidiu-se coletar sangue de três garotos jovens, “puros e sem pecados”, e utiliza-lo no tratamento do, então enfermo, Papa Inocêncio VII. A experiência foi frustrada, e ambos doadores e receptor faleceram. Após esse fato, os relatos de testes de transfusão sanguínea têm base na captação de sangue de animais, até que em 1818, na Inglaterra, James Blundell, conduziu a primeira transfusão sanguínea eficaz de uma pessoa para outra, curando com sucesso uma mulher com hemorragia pós-parto. (SOUZA, 2012) A história da doação de sangue se divide academicamente em duas partes: O Período Empírico, onde pouco se sabia sobre as particularidades e riscos da transfusão sanguínea, e o Período Científico, onde foi dada a origem de todos os estudos e métodos para o manejo de sangue, chegando 25


até os dias de hoje, onde quase todo o mundo conta com redes de ambientes especializados e preparados para a doação e transfusão sanguínea. Para entendimento do processo histórico percorrido desde o experimento do Papa Inocêncio VII até a criação dos primeiros bancos de sangue, foi elaborada a linha do tempo, a seguir baseada nas informações coletadas no trabalho de pesquisa de Souza (2012), Learoyd (2006) e do Comunity Blood Centre (s/a).

Período Empírico - Grécia até 1.900 •

1492: A primeira terapia de sangue doado, coletado de três garotos, “puros e livre de pecados”, para o Papa Inocêncio VII. Todos morreram nessa tentativa;

1665: Richard Lower realizou transfusão de sangue experimental em animais;

1667: Jean Baptiste Denis, em Paris, realizou a primeira experiência de transfusão em um ser humano, com sangue de carneiro;

1818: James Blundell conduz a primeira transfusão de sangue bem-sucedida de uma pessoa para outra, em mulheres com hemorragias pós-parto.

Período Científico - De 1.900 até os dias de hoje •

1901: Landsteiner criou o sistema de tipos sanguíneos A, B, O e AB

1916: Dá-se início ao armazenamento de sangue pós-coleta, através do uso de garrafas de vidro e solução de citrato de glicose, que permite o armazenamento de sangue durante alguns dias;

1922: O serviço de captação de doadores de sangue é estabelecido em Londres.

1930: É criada pelos Soviéticos a primeira rede de ambientes para coletar e armazenar sangue para transfusões.

1936: Em Barcelona é criado o primeiro banco de sangue com coleta, análise e armazenamento refrigerado em garrafas de vidro, para servir de apoio aos hospitais da linha de frente durante a Guerra Civil Espanhola.

1942: Landsteiner criou o sistema de identificação do Fator Rh.

1950: Em um dos mais influentes bancos de sangue do mundo, Walter Carl e Murphy introduziram a bolsa plástica para coleta de sangue substituindo garrafas de vidro quebrável, e assim permitiram a evolução do fracionamento do sangue em hemocomponentes.

26


No Brasil, os cirurgiões foram os primeiros a testar o método de transfusão sanguínea como terapia, porém o melhor relato que se tem registro sobre o princípio da prática doação e transfusão é de meados de 1910, de um professor de Clínica Médica de Salvador, Garcez Fróes, que através de um aparelho improvisado por ele, capta de 129 ml de sangue de um servente do hospital e transfunde para uma paciente com metrorragia por pólipo uterino. (JUNQUEIRA et al., 2005) Aos poucos foram surgindo estudos e publicações que elevaram a popularidade do processo de transfusão e assim foram surgindo os ambientes de serviços especializados em hemoterapia, que eram organizações simples, contando com um médico transfusionista e com um corpo de doadores em boas condições de saúde e com tipo sanguíneo “O” universal. (JUNQUEIRA et al., 2005) Segundo, Junqueira (2005), os primeiros bancos de sangue funcionavam sob a política de remuneração do doador, que recebiam, aproximadamente, 500 a 750 réis por centímetro cúbico de sangue doado. Não se admitiam doadores voluntários , nem de emergência. Este método remunerado proporcionou oportunidades de comércio e lucratividade para muitos “banqueiros”, profissionais médicos e não-médicos que enxergavam aquela atividade como um empreendimento, com oportunidades de lucro na venda do sangue captado por preços abusivos. O pior nessa situação é que a maior parte dos doadores era composta por pessoas socialmente excluídas, de pobre condição de higiene e saúde, em busca de dinheiro, e, nesse meio, os bancos de sangue, sem regimento de leis sanitárias, não eram obrigados a submeter o doador a triagem e nem o sangue coletado a exames sorológicos, causando transfusões contaminadas e deixando suja a imagem dos postos de coleta sanguínea. (JUNQUEIRA et al., 2005; SARAIVA, 2005) O pagamento tornava-se fator responsável pelo aumento do número de pessoas que procuravam os bancos de sangue para fazer sua doação e os bancos de sangue privados tornavam-se, também, cada vez mais numerosos. Era comum encontrar nas filas de doação de sangue, os mendigos, os alcoólatras, pessoas anêmicas e pessoas fragilizadas, de uma maneira geral. (BRASIL, 2013, p.10)

O assunto da doação de sangue remunerada se tornou polêmico, sendo tema de um premiado filme/documentário brasileiro chamado “Até a Última Gota”, do diretor Sérgio Rezende, que retrata o comércio de sangue nos países subdesenvolvidos, retratando a morte do operário Jucenil Navarro de Souza que, em virtude do desemprego, vendia sangue para comprar comida para a família, e assim, acaba morrendo na porta de um supermercado logo após a venda de seu sangue a uma casa de saúde em Caxias, no Rio de Janeiro.

27


Figura 5 - Cartazes do filme/documentário "Até a Última Gota"

Fonte: MORENA FILMES, 2013.

Além do documentário, o assunto também está inserido na letra da canção de Chico Buarque de Holanda: “Vai Trabalhar, Vagabundo”, que conta sobre a vida de um típico malandro carioca: "Passa o domingo no mangue, segunda-feira vazia, ganha no banco de sangue pra mais um dia". Segundo Saraiva (2005), nessa época, até mesmo alguns serviços públicos remuneravam os doadores de sangue. O primeiro banco de sangue público do Brasil foi inaugurado em 1941 no Instituto Fernandes Figueira, no Rio de Janeiro, e logo em 1942 foram fundados dois outros serviços: o Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e o Banco de Sangue do Pronto-Socorro do Recife. (SARAIVA, 2005) Em 1943, a renomada Universidade de São Paulo cria o Banco de Sangue do Hospital das Clínicas, e em 1944, no Rio de Janeiro, enquanto capital federal, foi inaugurado o Banco de Sangue do Distrito Federal. Porém, foi apenas em 1949 que foi criada a primeira entidade a promover a doação de sangue voluntária, como expressão de altruísmo e não como uma fonte de lucro, a Associação de Doadores Voluntários de Sangue do Rio de Janeiro. (BRASIL, 2013; SARAIVA,2005) Em 1950 foi promulgada a primeira lei de regulamentação e incentivo a doação voluntária (Lei Federal n°1.075/50), na qual está previsto o abono de um dia de trabalho ao funcionário público que doasse voluntariamente o seu sangue a qualquer instituição pública. A partir dos anos 50 muitas foram as mudanças na organização dos serviços de hemoterapia no Brasil: foram criadas comissões, sociedades e organizações que muito batalharam pela normatização da doação sanguínea, aplicação de métodos de triagem clínica, análise sorológica do sangue captado, e a exclusão da remuneração de doadores e o veto da comercialização do sangue. 28


A primeira mudança veio em 1965, com a publicação de normas básicas para atendimento aos doadores e prestação de serviço de transfusão, além da obrigatoriedade da aplicação dos testes sorológicos para a segurança dos envolvidos no processo de transfusão, muito necessária durante o ápice da contaminação por HIV no país. (BRASIL, 2013) Juntamente com a luta para se acabar com a doação paga deu-se início ao processo de melhoria na qualidade dos ambientes prestadores de serviços de hemoterapia no Brasil, e assim, com auxílio da parceria feita com a França, em 1977, entra em funcionamento o primeiro Hemocentro brasileiro, o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), projetado de acordo com o modelo dos centros franceses de hemoterapia adaptado a realidade brasileira, que serviu como base para a criação do Programa Nacional do Sangue e Hemoderivados (Pró-Sangue). (BRASIL, 2013) Figura 6 - Primeiro hemocentro do Brasil: HEMOPE, em Recife.

Fonte: GOOGLE STREET VIEW, 2016.

Segundo Guerra (2005), presidente da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH) para o biênio 1979-1981, e principal militante para a doação voluntária de sangue no país, foi no dia 1º de maio de 1980 que se findou a doação remunerada no estado de São Paulo, e no mesmo ano, a medida foi tomando conta do Brasil.

29


Figura 7 - Notícias do Jornal Boletim dos anos 80 sobre mudanças na política do sangue.

Fonte: ANDRADE, 2004.

Em 2001 foi aprovada a lei nº. 10.205, que proíbe a remuneração ao doador pela doação de sangue, proíbe a comercialização da coleta, processamento, estocagem, distribuição e transfusão do sangue, componentes e hemoderivados e torna de responsabilidade do poder público o estímulo da doação como ato relevante de solidariedade humana e compromisso social. Juntamente com a lei supracitada foi criada a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados, com a missão de desenvolver políticas que promovam segurança e qualidade, regulamentando boas práticas nos serviços hematológicos e hemoterápicos, inclusive com relação a projetação de ambientes específicos para essas áreas, culminando no Guia Para Elaboração de Projetos de Hematologia e Hemoterapia lançado em 2013. Atualmente, como afirma Rodrigues (2011), a doação de sangue ainda não faz parte do cotidiano da maior parte dos brasileiros e, por isso, a inserção da doação é um processo lento que necessita de estratégias e de captação que estimule o doador a buscar as unidades de coleta, qualquer que seja ele: um posto intra-hospitalar ou um hemocentro, mas que ele tenha a possibilidade de escolher um ambiente e um serviço bem prestado que o receba bem e que o faça retornar.

30


3.3 HEMOCENTRO Segundo a RDC n.º 151/2001 (ANVISA), para a saúde pública, gerida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), existem 7 níveis de complexidade dos serviços de hemoterapia, sendo dois deles denominados hemocentro, divididos de acordo a amplitude da sua atuação regional e atribuições referentes ao seu raio de influência, são eles o Hemocentro Coordenador e o Hemocentro Regional. A seguir a descrição segundo a RDC supracitada:

TIPO

Tabela 1 - Classificação dos ambientes de serviços de hemoterapia. FUNÇÃO ABRANGÊNCIA

NATUREZA

- Assistência às áreas a que se propõe - Ensino e pesquisa - Formação de RH - Controle de qualidade - Suporte técnico - Integração das instituições públicas e filantrópicas - Apoio técnico à Secretaria de Saúde na formulação da Política de Sangue e Hemoderivados no Estado, de acordo com o Sistema Nacional de Sangue e Hemoderivados SINASAN e o Plano Nacional de Sangue e Hemoderivados - PLANASHE e em articulação com as Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica.

Referência Estadual, localizada preferencialmente na capital

Pública

HEMOCENTRO REGIONAL

- Coordenar e desenvolver as ações estabelecidas na Política de Sangue e Hemoderivados do Estado para uma macrorregião de saúde, de forma hierarquizada e acordo com o SINASAN e o PLANASHE. - Poderá encaminhar a uma Central de Triagem Laboratorial de Doadores as amostras de sangue para realização dos exames.

Atuação macrorregional

Pública

NÚCLEO DE HEMOTERAPIA

- Desenvolver as ações estabelecidas pela Política de Sangue e Hemoderivados no Estado, de forma hierarquizada e de acordo com o SINASAN e o PLANASHE - Poderá encaminhar a uma Central de Triagem Laboratorial de Doadores as amostras de sangue para realização dos exames.

Âmbito local ou regional, atuação microrregional

HEMOCENTRO COORDENADOR

Pública ou Privada

31


UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO

- Realizar coleta de sangue total e transfusão, localizada em hospitais ou pequenos municípios, onde a demanda de serviços não justifique a instalação de uma estrutura mais complexa de hemoterapia. - Poderá ou não processar o sangue total e realizar os testes imuno-hematológicos dos doadores. - Deverá encaminhar para a realização da triagem laboratorial dos marcadores para as doenças infecciosas a um Serviço de Hemoterapia de referência

Âmbito Local

Pública ou Privada

UNIDADE DE COLETA

- Realizar coleta de sangue total, podendo ser móvel ou fixa. Se for móvel, deverá ser pública e estar ligada a um Serviço de Hemoterapia. Se fixa, poderá ser pública ou privada. - Deverá encaminhar o sangue total para processamento e realização dos testes imunohematológicos e de triagem laboratorial dos marcadores para as doenças infecciosas a um Serviço de Hemoterapia de referência

Âmbito Local

Pública ou Privada

- Realizar dos exames de triagem das doenças infecciosas nas amostras de sangue dos doadores coletado na própria instituição ou em outras. A realização de exames para outras instituições só será autorizada mediante convênio/contrato de prestação serviço, conforme a natureza das instituições;

Âmbito local, regional ou estadual

Pública Privada

ou

- Armazenar, realizar testes de compatibilidade entre doador e receptor e transfundir os hemocomponentes liberados. O suprimento de sangue a estas agências realizar-se-á pelos Serviços de Hemoterapia de maior complexidade.

Localização preferencialmente intra-hospitalar

Pública Privada

ou

CENTRAL DE TRIAGEM LABORATORIAL DE DOADORES

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL

Fonte: BRASIL, 2002. Adaptado pela autora.

A proposta desenvolvida neste trabalho será a de um Hemocentro Coordenador, na tabela destacado em amarelo, para substituir o já existente em Palmas. No ramo da regulamentação do funcionamento dos hemocentros, desde a criação da Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados, instituída pela Lei Federal n.º 10.205/2001, intensificou-se o processo de regulamentação e normatização das atividades, profissionais e ambientes relacionados a hemoterapia. Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) de número 34/2014, que dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue, é obrigatório que todos ambientes destinados aos serviços 32


relacionados à hemoterapia tenham projeto aprovado pelo órgão de vigilância sanitária competente e que seus fluxos, estrutura, dimensionamento, segurança, higiene, conforto e funcionalidade estejam de acordo com todas as normativas existentes, conforme o artigo de número 8 disposto a seguir: Art. 8º O serviço de hemoterapia deve possuir projeto arquitetônico aprovado pelo órgão de vigilância sanitária competente. § 1º A estrutura física do serviço de hemoterapia deve apresentar ambientes e fluxo compatíveis com as atividades desenvolvidas, observando aquelas que requeiram salas ou áreas exclusivas, de forma a minimizar o risco de ocorrência de erros, otimizar as atividades realizadas e possibilitar a adequada limpeza e manutenção, de acordo com a legislação vigente. § 2º A estrutura física do serviço de hemoterapia deve ser projetada, construída e mantida de modo a garantir sua integridade frente a efeitos do tempo, variações climáticas, utilização de agentes de limpeza, possíveis infiltrações, bem como dispor de processos definidos para controle de pragas, incluindo dispositivos contra entrada de animais sinantrópicos. § 3º O serviço de hemoterapia deve assegurar atendimento às legislações vigentes relacionadas à biossegurança, à saúde do trabalhador, à segurança predial e ao gerenciamento de resíduos. (BRASIL, 2014)

No Estado do Tocantins, o sistema da hemorrede é 100% público, de acordo com a Secretaria da Saúde (BRASIL, 201?), constituída por 19 unidades hemoterápicas, sendo 1 (um) Hemocentro Coordenador, localizado na capital Palmas, 1 (um) Hemocentro Regional, em Araguaína, 1 (um) Núcleo de Hemoterapia (NH), em Gurupi, 2 (duas) Unidades de Coleta e Transfusão (UCT), em Porto Nacional e Augustinópolis, e 14 Agências Transfusionais Intra-hospitalares. A espacialização da hemorrede no Estado pode ser conferida no Mapa 1: Hemorrede do Tocantins, na página seguinte. Já na cidade de Palmas, encontram-se 2 pontos de coleta de sangue, o Hemocentro Coordenador, localizado na quadra 301 do Plano Diretor Norte, e um posto de coleta dentro do Hospital Geral de Palmas, localizado na quadra 201 do Plano Diretor Sul. A espacialização desses dois locais dentro da malha urbana no município e a sua relação com outros equipamentos importantes da cidade pode ser conferido no Mapa 2: Pontos de Coleta de Sangue de Palmas, onde também pode ser observado a posição do hemocentro com relação a densidade populacional do município. O projeto arquitetônico deste trabalho objetiva criar um novo Hemocentro Coordenador, capaz de abrigar todas as funções que o compete adequadamente – coleta, análise, processamento, distribuição de sangue, ensino e pesquisa, atendimento ao paciente portador de coagulopatia e funções administrativas.

33


MAPA 1: HEMORREDE DO TOCANTINS

N

AUGUSTINÓPOLIS

UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO

LOCALIZAÇÃO DO ESTADO

TOCANTINÓPOLIS

XAMBIOÁ

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMJST)

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRX)

ARAGUAÍNA

HEMOCENTRO REGIONAL AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMDO)

COLINAS

LEGENDA Somente Agências Transfusionais

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMCT)

Oferece Coleta de Sague HGP HRD HRA HRM HRPA HRG HRX HMCT HMJST HMSJBT HMDO

GUARAÍ

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRG)

PEDRO AFONSO

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRPA)

Hospital Geral de Palmas Hospital Regional de Dianópolis Hospital Regional de Arraias Hospital Regional de Miracema Hospital Regional de Pedro Afonso Hospital Regional de Guaraí Hospital Regional de Xambioá Hospital Municipal de Colinas do Tocantins Hospital Municipal José Sabóia de Tocantinópolis Hospital Municipal São João Batista de Taguatinga Hospital e Maternidade Dom Orione

MIRACEMA

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRM)

PALMAS

PARAÍSO

HEMOCENTRO COORDENADOR UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO (HGP) AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMDR)

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRP)

PORTO NACIONAL

UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO

GURUPI

DIANÓPOLIS

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRD)

NÚCLEO DE HEMOTERAPIA AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRG)

TAGUATINGA

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMSJBT)

ARRAIAS

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRA)

0

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)

ACADÊMICA:

Rita Siqueira C. Lourenço

ORIENTADORA:

Profª Ms. Cláudia Alencar

20

40

60

80

100 km

FOLHA

01

01


Residencial Avalon

MAPA 2: PONTOS DE COLETA DE SANGUE DE PALMAS/TO Residencial Caribe

PARQUE P ARQUE SUÇUAP SUÇUAPARA ARA

AV 207 N A

AC 60 SU 1 -N N O 70

AC 60 SU 2 -N N E 70

N

AV AV V-SE -SE 20

602 S

601 S

ACSU-SO 60

701 S

60

E

N

PARQUE P ARQUE CESAMAR 412 S

ASR-SE 45

504 S ARSE 51

506 S ARSE 52

A 412 S AV AVSE A VSE 45 A . LO-11 AV

512 S ASR-SE 55

612 S ASR-SE 65

APARECIDA AP ARECIDA DO RIO NEGRO

712 S ASR-SE 75

T O - 020 TO

ACSE 80

804 S ARSE 81

806 S ARSE 82

812 S ASR-SE 85

ACSE 90

904 S ARSE 91

906 S ARSE 92

912 S ASR-SE 95

ACSU-SE 100

1004 S ARSE 101

1006 S ARSE 102

1012 S ASR-SE 105

ACSU-SE 110

1104 S ARSE 111

1106 S AR-SE 112

1112 S ASR-SE 115

ACSU-SE 120

1204 S ARSE 121

1206 S ARSE 122

ACSU-SE 130

1304 S ARSE 131

1306 S ARSE 132

ACSU-SE 140

802 S 902 S

801 S

AC-SO 80 AC-SO 90

1002 S

ARSO 124

803 S ACSO 81

ACSU-SO 100

1211 S ARSO 125

805 S

ARSO 82

1102 S

ARSO 114 1

807 S

ARSO 83

ACSU-SO 110

1111 S AR-SO 115

S

A . LO-5 AV

404 S ARSE 41

706 S ARSE 72

1202 S

1113 S ARSO 116

33

312 S

704 S ARSE 71

ACSU-SO 120

ARSO 104

AESE

ASR-SE 35

606 S ARSE 62

1302 S

1011 S ARSO 105

34

AE 308

A 308 S AV AVSE 33 A

604 S ARSE 61

ACSU-SO 130

1013 S ARSO 106

308 S ARSE 33

212 S ASR-SE 25

S

A . LO-13 AV

1402 S

ARSO 94

AESE

AV 506 S AV AVSE 52 A

ACSU-SO 140

911 S ARSO 95

809 S

A . LO-3 AV

210 S ARSE 24

AE 310

AV A V. LO-19

AVSO 83 A

ARSO 84

AVSO 72 A

AV 807 S A

811 S ARSO 85

208 S ARSE 23

306 S ARSE 32

A . LO-15 AV

703 S ARSO 71

AV 705 S A

AE 707 S AESO 73

206 S ARSE 22

112 S ASR-SE 15

AVSE41 AVSE41

AVSO 71 A

AV AV V-SO -SO 63

709 S

ARSO 74

ALC 815 S ALC-SO 86

110 S ARSE 14

AV 703 S A

AVSO 73 A

711 S ARSO 75

108 S ARSE 13

AV A V 404 S ACSU-SE 40

2

AVSE 31 A

AV AV V-SE -SE 40

AASE 50

1

603 S ARSO 61

AV A V 607 S

AV 707 S A

913 S

-N

50

AC

AV 402 S A

AVSO 40 A

702 S

AV A V-SO V -SO 76

106 S ARSE 12

112 N ASR-NE 15

AV 304 S A

503 S ARSO 51

605 S ARSO 62

AV A V 713S

ARSO 86

ACSU-SE 10

ACSU-SE 20

AV 401 S A

AVSO 64 A

ARSO 76

2

50

N 2

NE

102 N

101 N

ACSU-NO 10

304 S AESE 31

ACSU-SO 70

AV 611 S A

713 S

102 S

204 S ARSE 21

AV 202 S A

3 607 S ARSO 63

110 N ARNE 14

AVSO 31 A

403 S ARSO 41

505 S ARSO 52

108 N ARNE 13

104 S ACSE 11

AV 201 S A AVSO 20 A

A . LO-4 AV

106 N ARNE 12

ACSU-SE 60

507 S ARSO 53

611 S ARSO 64

ALC 613 S ALC-SO 64

405 S ARSO 42

407 S ARSO 43

409 S

509 S ARSO 54

511 S

AE 206 N

A . JK AV 104 S ACSE 1

AA-SE

AV A V 303 S

303 S ARSO 31

AE 409 S AESO 44

ARSO 44

101 S

AVSO 21 A

4

ACSU-SE 70

305 S ARSO 32

AV 203 S A

401 S

307 S ARSO 33

AE 303 S AESO 31

AV 205 S AV AVSO A VSO 21

201 S

AVSO A VSO 11

205 S ARSO 22

ACSU-SO 20

HGP

AV 103 S A

309 S ARSO 34

ACSU-SO 10

103 S ACSO 11

AV A V 105 S AVSO A VSO 12

207 S ARSO 23

AA-SO

202 S

105 S

ARSO 12

ARSO 55

212 N ASR-NE 25

208 N ARNE 24

AVNE 12 A

AV A V 206 N

TO - 05 TO 0

ARSO 13

P PALACIO ARAGUAIA

103 S ACSO 1

AVSO A VSO 1

104 N ACNE 1

402 S

AE 103 S AE-SO 1

AV 103 S A

ACSU-SO 40

AE 105 S AE-SO 12

AA-NE

501 S

AVNO A VNO 14

209 S ARSO 24

411 S

104 N ACNE 11

AA-NO

ACSU-SO 50

AV A V 109 N

103 N ACNO 1

107 S

ARSO 14

ARSO 45

AV 206 N A AVNE 23 A

AV 204 N A

412 N ASR-NE 55 A . LO-12 AV

AVNE 51 A

AVNE 41 A

AVNE 11 A

AA-NE 20

502 S

AE-NO 13

AE 107 N

ARNO 12

AVSO A VSO 13

ALC 513 S ALC-SO 55

408 N ARNE 54

AV 306 N A

AV 304 N A

A NE 2 AV 20 AV 202 AV 20 02 N

202 N

A . LO-14 AV

406 N ARNE 53

304 N ARNE 41

TO - 010 TO

AVNO A VNO 13

109 S

103 N ACNO 11

105 N

AV A V 107 N

ALC 311 S ALC-SO 34

A 30 AV 02 N A NE 30 AV

508 N ARNE 64

506 N ARNE 63

AENE 23

109 N ARNO 14

ALC 311 S ALC-SO 34

AANO 20

ARNO 21

107 N ARNO 13

AV A V 107 S

LOCALIZAÇÃO DA CAPITAL

201 N

203 N

205 N

ARNO 22

A 301 N AV A NO 30 AV A NO 20 AV A 201 N AV

AVNO 21 A

AV 203 N A

AVNO A VNO 22

AV 205 N A

207 N

ALC 111 S ALC-SO 14

AVNO 31 A

AVNO A VNO 32

ARNO 23

ALC 111 N ALC-NO 14

T O-080 - P PARAÍSO ARAÍSO TO-080

AV A V 303 N

AV A V 305 N

AVN0 33 A

AVNO 23 A

512 N ASR-NE 65

404 N ARNE 51

ACSU-NE 10

AV 307 N A

ALC 109 N ALC-NO 13

AV A V. LO-18 (A (AV. P PARQUE)

606 N ARNE 74

604 N ARNE 71

SU

1

-N

40

AC

AC

AA

303 N ARNO 31

504 N ARNE 61

N 50 2 E 40 SU-N

AC 3 SU 01 -N N O 40

305 N ARNO 32

30

307 N ARNO 33

SU

403 N ARNO 41 ALC 309 N ALC-NO 33

O

N

AC 50 SU 1 -N O

H

405 N ARNO 42

N

Santo Amaro

60

A 403 N AV AVNO 51 A 407 N ARNO 43

AV .T

603 N ARNO 71 503 N ARNO 61

ALC 409 N ALC-NO 43

5

EO

605 N ARNO 72

607 N ARNO 73 409 N AR-NO 44

203 S ARSO 21

LOCALIZAÇÃO DO ESTADO

S-1

40

LAGO DA UHE LAJEADO

AV .N

NIO

SE

G

Lagoa da Ema

TO-010 T O-010 LAGEADO

UR AD O

Residencial Polinésia

1404 S ARSE 141

1406 S ARSE 142

1504 S ARSE 151

1506 S ARSE 152

905 S

903 S ACSO 91

1005 S

1003 S ARSO 101

1105 S

1103 S ARSO 111

1205 S

1203 S ARSO 121

ARSO 92

901 S

907 S

ARSO 93

7

909 S

AV 90 A

913 S ARSO 96

S AV AV V-S -SO O 93

A . LO-21 AV

ALC 1015 S ALC-SO 106

1007 S

ARSO 103

ARSO 102

1001 S

A . LO-23 AV

1009 S

1109 S

1107 S

ARSO 113

ARSO 112

1101 S

A . LO-25 AV

ALC 1115 S ALC-SO 116

1305 S ARSO 132

A 1309 S AV AVSO 134 A

1201 S 1301 S

A 1307 S AV AVSO 133 A

ARSO 122

1303 S ARSO 131

1401 S

ARSO 123

1503 S ARSO 151

1501 S

ACSU-SO 150

A 1407 S AV AVSO 141 A

LEGENDA

1502 S

AE 1309 S

1311 S ARSO 135

1207 S

1209 S

A E - S O 13 4

1213 S ARSO 126

ACSU-SE 150

A . LO-27 AV

ALC 1215 S ALC-SO 126

1212 S ASR-SE 125

A 1312 S AV AVSE 135 A A .P AV PARQUE

POSTOS DE COLETA DE SANGUE

H

A 1412 S AV AVSE 145 A

ATUAL HEMOCENTRO COORDENADOR DO TOCANTINS (HEMOTO)

Residencial Bertaville

Irmã Dulce

HGP UNIDADE DE COLETA DE SANGUE NO HOSPITAL GERAL DE PALMAS (HGP)

Área Aeroportuária

União Sul Jardim Aureny IV

REFERÊNCIAS 1

HOSPITAL OSWALDO CRUZ

2

HOSPITAL DA UNIMED (SAU)

3

HOSPITAL CRISTO REI

4

HOSPITAL MATERNIDADE DONA REGINA

Jardim Aureny III

/ ÇU RU A UA IRAN TAQ RIT 30 BU Jardim Aureny II

AEROPORTO DE PALMAS

Taquaralto Taquaralto 6ª Et. (Santa Fé)

T 20

Jd. América II

Jd. América I

Taquari T aquari T 35

T 34 T 44

T 33

T 32

T 43

T 42

T 31

Taq. aq. 2ª Et. Fl. 01

Taq. T aq. 1ª Et. Fl. 02

Residencial Maria Rosa

Taq. T aq. 1ª Et. Fl. 03

Morada do Sol St. 01

Jardim Irenilda

Taq. T aq. 4ª Et. Fl. 01 (Bela Vista)

T 30

Morada do Sol

Jd. Sônia Regina

T 41 Sol Nascente

Jd. Vitória I

Palmas Sul

Jd. Bela Vista

PALMAS/TO

Jd. Vitória II Jd. Paulista

SEM ESCALA

Distrito Industrial de T Taquaralto

TO-050 T O-050

ACADÊMICA:

Rita Siqueira C. Lourenço

ORIENTADORA:

Profª Ms. Cláudia Alencar

PORTO POR PORT TO NACIONAL

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)

Santa Fé 4ª Et.

Taquaralto T aquaralto 3ª Et. Vale do Sol V

Sol do ada 02 Mor St.

T 21

Taq. T aq. 1ª Et. Fl. 01

Sol do ada 03 Mor St.

T 22

na ele

T 23

H ta.

7746 - 13153

0

Jd. Laila Taq. 5ª Et. Fl. 01 T (Jardim Sta. Bárbara)

.S

858 - 2196

Jd. Aeroporto

Loteamento Nova Flamboyant

Jd

4125 - 7745

Santa Fé 2ª Et.

Jd. Janaína

DENSIDADE POPULACIONAL 2197 - 4124 0 - 199

200 - 857

TO

Santa Fé 3ª Et.

Lago Sul

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS (UFT) REGIÃO DE CLÍNICAS, LABORATÓRIOS E HOSPITAIS VIAS HIDROGRAFIA RODOVIAS ESTADUAIS AVENIDA PARQUE AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO AVENIDA JUSCELINO KUBITSCHEK ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL LAGO DA UHE LAJEADO

Jardim Aureny I

FOLHA

01

01


4 ARQUITETURA PARA HEMOCENTRO Como descrito no item “2.2 Histórico”, a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH), criada em 2001 é responsável pelo lançamento, em 2013, do Guia Para Elaboração de Projetos de Hematologia e Hemoterapia. A criação desse Guia, muito utilizado na elaboração da proposta desse trabalho, foi graças a extensa pesquisa feita pelos profissionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio do Espaço Saúde da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) encomendada pelo CGSH. Publicada pelo Ministério da Saúde, tinha como objetivo orientar os profissionais envolvidos na elaboração dos Projetos de Serviços de Saúde, com ênfase em Hematologia e Hemoterapia, disponibilizando informações que promovam significativa melhora na qualidade destes projetos, agindo como uma ferramenta de fácil interpretação e com qualidade gráfica, integrando as recomendações do Espaço Saúde da FAU/UFRJ com a legislação vigente para EAS que são a RDC 50/02 e RDC 189/03. Logo, neste trabalho, foram utilizadas como normativa de adequação legal as seguintes fontes: •

RDC 50/02 (BRASIL, 2002)

RDC 189/03 (BRASIL, 2003)

Guia Para Elaboração de Projetos de Hematologia e Hemoterapia (BRASIL, 2013) A seguir, serão apresentados estudos feitos a partir desse material citado, gerando assim

um memorial dos conceitos e regras básicas necessárias à projetação de um Hemocentro Coordenador.

4.1 PÚBLICO Além das tarefas internas de administração, recebimento do doador, funções laboratoriais, um Hemocentro Coordenador também tem outras funções que englobam outros tipos de público, como, por exemplo, o ensino, pesquisa e extensão e atendimento ao paciente portador de coagulopatia, doença que acomete a coagulação sanguínea, interferindo diretamente da capacidade de cicatrização e aumentando a incidência de hemorragias internas. Na tabela a seguir é possível conferir sobre os vários tipos de usuários de um hemocentro do Hemocentro.

36


Tabela 2 - Caracterização do público de um hemocentro coordenador

PÚBLICO

ATIVIDADES • Cientistas Laboratoriais • Médicos • Enfermeiros • Assistentes Sociais • Administradores • Servidores da Manutenção • Servidores da Limpeza • Professores (preceptores) • Técnicos • Pesquisadores

SERVIDORES

PERFIL DA MAIORIA

• Adultos (25 a 45 anos) • Classe Média

• Homens • Adultos (30 a 39 anos) • Classe C • Empregados • Tem filhos

DOADORES

• Doar Sangue

VISITANTES

• Pesquisa e Extensão • ONG’s • Empresas

Variável

PACIENTES

• Hemofílicos • HIV Positivo

Variável

Fonte: A autora, com informações de BRASIL, 2014.

4.2 FUNÇÕES E SETORES Segundo o Brasil (2013), as funções do hemocentro devem ser divididas em setores para melhor manejo de equipamentos e atividades. A seguir um quadro elaborado para sintetizar as funções exercidas em cada setor proposto pela por Brasil (2013). Tabela 3 - Quadro de setores de funções de um Hemocentro Coordenador

SETOR

ATENDIMENTO AO DOADOR

ATENDIMENTO AO PACIENTE

FUNÇÕES ABRIGADAS Recepção ao doador e visitante Registro de pessoas Espera Triagem Clínica Coleta de Sangue Coleta de Sangue por Aférese Lanchonete Descanso Recepção Espera Consultórios Coleta de Amostra Transfusão Apoio ao portador de coagulopatia

37


Laboratórios de Análise Sanguínea Laboratórios de Processamento das Bolsas de Sangue

ANÁLISE LABORATORIAL ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO

ATIVIDADES DE APOIO

Escritórios Reuniões Palestras Reuniões Confraternizações Estudos Coordenação Depósitos Arquivos Central de Material Central de Manutenção Central de Resíduos

Fonte: A autora, com informações de BRASIL, 2013.

4.3 FLUXOS Sendo os 3 principais públicos de um Hemocentro Coordenador o doador, os servidores e os pacientes, e a matéria fundamental de trabalho o sangue, o padrão de fluxo organizacional a ser utilizado no projeto do edifício é o aconselhado pelo Ministério da Saúde (2013), como exposto a seguir. Figura 8 - Fluxograma geral do doador, sangue e paciente

Fonte: BRASIL, 2013. Adaptado pela autora.

38


Figura 9 - Fluxograma Geral do Doador de Sangue, Bolsa de Sangue

Fonte: BRASIL, 2013. Adaptado pela autora.

4.4 PROGRAMA E PRÉ-DIMENSIONAMENTO Baseado na normativa de requisitos básicos para Edificações Assistenciais a Saúde contida na RDC 50/02 e na extensa pesquisa realizada pela equipe do Espaço Saúde da UFRJ exposta no Guia Para Elaboração de Projetos de Hemoterapia e Hematologia, publicado pelo Ministério da Saúde (2013), foi elaborada a tabela a seguir contendo as áreas mínimas e/ou recomendadas para cada setor de um Hemocentro Coodernador. Tabela 4 - Áreas mínimas e recomendadas no programa arquitetônico de um hemocentro SETOR

ÁREA MÍNIMA (RDC 50/02)

ATENDIMENTO AO DOADOR

ÁREA RECOMENDADA (BRASIL, 2013) 448,40 m²

Arquivo De Doadores

Variável

21,10 m²

Captação De Doadores

Variável

59,20 m²

Coleta De Amostra De Sangue

3,50 m²

18,40 m²

Consultório Indiferenciado

7,50 m²

14,40 m²

Lanchonete Para Doadores

1m² Por Doador

41,00 m²

Sala Para Aféreses De Doador

8m² (2 Doadores)

46,10 m²

Sala Para Coleta De Sangue De Doadores

8m² (2 Doadores)

70,40 m²

24m² (Até 8 Doadores)

41,40 m²

Sala Para Recuperação De Doadores

6,00 m²

18,50 m²

Telefonia / Disque-Sangue

Variável

15,50 m²

Triagem Clínica

7,50 m²

25,60 m²

Triagem Clínica / Recuperação De Doadores

Variável

30,00 m²

Triagem Hematológica

4,00 m²

18,30 m²

Unidade Móvel De Coleta

Variável

28,50 m²

Sala Para Recepção, Registro e Espera De Doadores

39


ATENDIMENTO AO PACIENTE Aférese Terapêutica

252,20 m² 8,50 m² Por Doador

73,00 m²

Coleta De Amostra De Sangue

3,50 m²

18,40 m²

Consultório Indiferenciado

7,50 m²

14,40 m²

Copa

2,60 m²

5,80 m²

Deposito De Material De Limpeza

2,00 m²

2,20 m²

Variável 10 m² (Sala Individual) ou 8,50 m² (Por Leito) 4,00 m²

40,5 m²

1,60 m²

3,80 m²

Recepção e Espera de Pacientes E Acompanhantes Sala De Transfusão Sala De Utilidades Com Pia De Despejo Sanitários Para Pacientes E Acompanhantes ANÁLISE LABORATORIAL

87,6 m² 6,5 m² 704,40 m²

Agencia Transfusional (Grande Estrutura Ou Ambiente)

12,00 m²

55,20 m²

Classificação E Distribuição de Amostras

3,00 m²

18,20 m²

Distribuição Externa

Variável

18,20 m²

Laboratório De Controle De Qualidade Do Produto Final

10,00 m²

25,20 m²

Laboratório De Histocompatibilidade

Variável

204,70 m²

Laboratório De Imunohematologia (Sem Automação)

Variável

20,30 m²

Laboratório De Imunohematologia (Com Automação)

Variável

23,80 m²

Laboratório De Sorologia

Variável

110,10 m²

Laboratório De Teste De Ácido Nucleico

Variável

72,20 m²

Recebimento De Amostras

Variável

30,50 m²

Sala De Distribuição/ Compatibilidade

12,00 m²

24,50 m²

Sala De Preparo De Reagentes

3,00 m²

15,10 m²

2 m² Por Freezer

18,00 m²

Sala Para Liberação E Rotulagem

6,00 m²

17,50 m²

Sala Para Procedimentos Especiais

Variável

22,70 m²

Sala Para Processamento De Sangue

Variável

28,20 m²

Sala Para Estocagem De Hemocomponentes

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS Sala Administrativa Sala De Direção Sala De Reuniões

48,20 m² 5,50 m² Por Pessoa

16,20 m²

12,00 m²

12,60 m²

2 m² Por Pessoa

19,40 m²

ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO

290,60 m²

Auditório

1,20 m² Por Pessoa

50,40 m²

Biblioteca

Variável

136,80 m²

Coordenação De Ensino

Variável

19,20 m²

Laboratório De Treinamento

Variável

30,00 m²

Sala De Aula

2,00 m² Por Aluno

29,00 m²

Sala De Estudos

1,30 m² Por Aluno

25,20 m²

ATIVIDADES DE APOIO Abrigo De Recipientes De Resíduos (Lixo) - Deposito De Resíduos Biológicos E Comuns Abrigo De Recipientes De Resíduos (Lixo) - Deposito De Resíduos Químicos Abrigo De Recipientes De Resíduos (Lixo) - Higienização De Recipientes Coletores Almoxarifado 1 Almoxarifado 2

183,90 m² Variável

5,40 m²

Variável

3,20 m²

Variável

3,20 m²

10% Da Área Das Oficinas

14,40 m²

Variável

47,50 m²

40


Banheiro Para Funcionários E Alunos (Próximo ao Quarto de Plantão) Central De Material Esterilizado - Simplificada (Lavagem) Central De Material Esterilizado - Simplificada (Estocagem) Copa

1 Bacia Sanitária, 1 Lavatório e 1 Chuveiro Para Cada 10 Funcionários 4,80 m²

5,00 m² 5,80 m²

4,80 m²

5,40 m²

2,60 m²

5,80 m²

2,00 m²

2,20 m²

Quarto De Plantão Para Funcionários E Alunos

5,00 m²

7,20 m²

Sala De Armazenamento Temporário De Resíduos

Variável

3,20 m²

1,30 m² Por Pessoa

30,20 m²

Sala De Utilidades Com Pia De Despejo

4,00 m²

6,50 m²

Sala Para Lavagem E Secagem De Vidrarias

3,00 m²

10,80 m²

1,60 m² (Individual) 1 Bacia Sanitária E 1 Lavatório Para Cada 10 Funcionários 1,60 m² (Individual) 0,5 m² Por Funcionário/Turno, Sendo 25% Masculino E 75% Feminino

3,80 m²

Deposito De Material De Limpeza

Sala De Estar Para Funcionários E Alunos

Sanitários Para Doadores E Publico Sanitário Para Funcionários E Alunos (Geral) Sanitário Para Pacientes E Acompanhantes

Vestiário Central Para Funcionários E Alunos (Administrativo)

3,20 m² 3,80 m²

17,30 m²

1 Bacia Sanitária, 1 Lavatório E 1 Chuveiro Para Cada 10 Funcionários Fonte: BRASIL, 2002; BRASIL,2013. Elaboração da autora, 2017.

Ao analisar o quadro acima, é possível concluir que, adotando o recomendado para construção de um Hemocentro Coordenador, faz-se necessário uma área útil de 1.927,7m², que acrescida de 30% de espaço utilizado para circulação e áreas ocupadas por paredes conforme sugere Neves (2012), totaliza 2.506,01m² de área de construída. Tabela 5 - Quadro de áreas úteis e construídas recomendadas. SETOR

ÁREA ÚTIL

30% DE CIRCULAÇÃO E PAREDES

ÁREA DE CONSTRUÇÃO ESTIMADA

ATENDIMENTO AO DOADOR

448,40 m²

134,52 m²

582,92 m²

ATENDIMENTO AO PACIENTE

252,20 m²

75,66 m²

327,86 m²

ANÁLISE LABORATORIAL

704,40 m²

211,32 m²

915,72 m²

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

48,20 m²

14,46 m²

62,66 m²

ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO

290,60 m²

87,18 m²

377,78 m²

ATIVIDADES DE APOIO

183,90 m²

55,17 m²

239,07 m²

TOTAL 1927,70 m² 578,31 m² 2.506,01 m² Fonte: A autora, 2017 (dados baseados em BRASIL, 2016 e formulação em NEVES, 2012).

4.5 ORGANOGRAMA Góes (2010) apresenta como sugestão para embasamento da distribuição dos ambientes do hemocentro, segundo suas correlações, o seguinte organograma, que será utilizado para embasar 41


a organização física da proposta arquitetônica deste trabalho, juntamente com as correlações sugeridas pelo Guia Para Elaboração de Projetos de Hemoterapia e Hematologia (BRASIL, 2013). Figura 10 - Organograma dos ambientes de um hemocentro.

Fonte: GÓES, 2010.

5 ESTUDO DE CORRELATOS A seguir são apresentados projetos de hemocentros que serviram como referência na elaboração deste trabalho. O primeiro correlato apresentado é o da Fundação Hemocentro de Brasília, que serviu como referência do modo funcionamento e de programa arquitetônico para uma unidade de Hemocentro Coordenador, a mesma caracterização que recebe o DOECENTRO dentro da Hemorrede do Estado do Tocantins. O segundo correlato vem como exemplo de estrutura de um hemocentro de referência, idealizado e administrado por uma das grandes universidades brasileiras de renome internacional, a Universidade de São Paulo. 42


O terceiro correlato, o Australian Red Cross Blood Service and Processing Centre (Centro de Processamento e Serviços de Sangue da Cruz Vermelha da Austrália), é um ícone em design de interiores e projeto arquitetônico de edificações de saúde, vencedor de 3 prêmios de Arquitetura e Design em seu país de origem, a Austrália. Seu estilo arquitetônico se tornou inspiração para este trabalho como um exemplo de inovação nos ambientes de saúde, com seus espaços amplos, integrados, uso de cores quentes, comunicação visual criativa e bem planejada, além do uso de materiais que nos remetem ao conforto, como tijolinhos, madeira e carpete. O quarto correlato apresenta o atual Hemocentro Coordenador de Palmas (HEMOTO), suas particularidades, estrutura física, problemas e potenciais. Aproveita-se o estudo desse correlato para apresentar dos dados de contingente dos usuários necessários para a projetação da proposta arquitetônica deste trabalho, o DOECENTRO. É cabido dizer que, através de muito esforço de pesquisa, foi possível angariar todas as plantas baixas dos correlatos aqui apresentados, que foram minuciosamente analisados pela autora, mas que não constarão impressas neste trabalho em virtude da grande dimensão do conteúdo dos arquivos dos projetos arquitetônicos de tais edifícios.

5.1 FUNDAÇÃO HEMOCENTRO DE BRASÍLIA O edifício da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), o Hemocentro Coordenador do Distrito Federal, foi construído em 1984, com área de 3.560 m², localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (SMHN), quadra 03, conjunto A, na Asa Norte, em Brasília. Figura 11 - Localização da Fundação Hemocentro de Brasília.

Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora.

43


Figura 12 - Acessos e fluxos do Hemocentro de Brasília.

Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora.

Segundo informações dadas à autora durante visita técnica, realizada em setembro de 2016, a Assessoria de Infraestrutura e Engenharia Clínica (ASSINFRA) do FHB afirma que o hemocentro recebe uma média de 250 doadores por dia. Já o corpo técnico e administrativo do Hemocentro de Brasília é, desde 2011, formado por aproximadamente 349 funcionários. (BRASIL, 2017) Localizado no Plano Piloto da Capital Federal, o complexo é formado por dois blocos de prédios, com 2 pavimentos e 1 subsolo, projetado pelo arquiteto Fábio Lisboa Saldanha. O edifício encontra-se próximo a dois grandes shoppings centers (Brasília Shopping e Liberty Mall), ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), e à Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS). Figura 13 - Entorno da Fundação Hemocentro de Brasília

Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora.

Seu padrão visual e construtivo remete à vertente brutalista da arquitetura moderna brasileira desenvolvida a partir dos anos 50, que se consolidou e ganhou notoriedade expressiva nos 44


anos 60, sendo reconhecida pelo abuso de envoltória em concreto aparente, não deixando de utilizar também, artifícios da arquitetura moderna tradicional, como brises, planos de vidro e sistema viga/laje/pilar. Figura 14 - Vista da fachada norte do Bloco B do Hemocentro de Brasília

Fonte: PANORAMIO, 2014. Adaptado pela autora.

A setorização das funções abrigadas pelo edifício do Hemocentro de Brasília é feita através da separação por pavimento e bloco. No Bloco B encontram-se os ambientes de funções administrativas, já no Bloco A estão os espaços de atendimento ao doador e funções técnicas (laboratoriais), separados por pavimento, ou seja, o fluxo das etapas do processamento do sangue respeita uma ordem vertical de circulação. O doador é recebido no pavimento térreo onde a bolsa sangue e os tubos de amostras para exame são coletados. A bolsa é levada através de um elevador de carga para processamento no subsolo, e os tubos de amostras seguem para os laboratórios de análise no pavimento superior.

45


Figura 15 - Elevador de carga localizado na sala de coleta do Hemocentro de Brasília

Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016.

Em visita técnica, foi explicado à autora que o setor de processamento de sangue foi locado no subsolo devido ao peso do maquinário utilizado no processo do fracionamento e armazenamento das bolsas. Figura 16 - Vista aérea do Hemocentro de Brasília

Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora.

Apesar de espaçoso o terreno do Hemocentro de Brasília não possui permeabilidade e interação com o meio urbano a sua volta, por ser fechado por grades e ter apenas 1 (um) acesso para pedestres e outro para carros.

46


Figura 17 - Acesso principal do Hemocentro de Brasília

Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016.

No interior do pavimento térreo do Bloco A, onde é realizado todo o serviço de atendimento ao doador percebe-se um ambiente muito simples, sem aplicação de nenhuma diretriz significativa de design que o torne mais aconchegante e receptivo. A cor predominante é o branco, porém nota-se na recepção a tentativa de mudança na monotonia visual com a adição de uma parede vermelha e quadros. Figura 18 - Interior do Hemocentro de Brasília

Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016.

5.2 HEMOCENTRO RP - RIBEIRÃO PRETO/SP (USP) O Hemocentro da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da instituição Universidade de São Paulo (USP), mais chamado de Hemocentro RP, é parte do grande complexo do campus universitário do município e famoso por abrigar os melhores cursos de graduação e pós-graduações na área da saúde de todo o Brasil.

47


Figura 19 - Localização e entorno do Hemocentro RP

Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora.

O Hemocentro RP é referência no ramo da assistência, ensino e pesquisa na área da hematologia no Brasil, em virtude disso é considerado um dos melhores hemocentros do país, recebendo cerca de 100 mil doações na sua sede e unidades associadas, uma média de 8.000 doações, ao mês, conseguidas com um árduo trabalho de divulgação, programas motivacionais, cursos, palestras, e campanhas de ensino, muitas vezes realizadas dentro do anfiteatro do próprio hemocentro. (COVAS, 2002) Figura 20 - Anfiteatro do Hemocentro RP

Fonte: HEMOCENTRO RP, 2012

A equipe de servidores é formada por 400 funcionários, médicos, biologistas, pesquisadores, enfermeiros, fisioterapeutas, dentistas, psicólogos, técnicos e auxiliares de laboratório, assistentes sociais, captadores de doadores e administradores. (COVAS, 2002)

48


A sede do hemocentro está localizada próximo ao Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, ao Colégio Brasileiro de Hematologia, à Escola de Enfermagem e à Faculdade de Medicina da USP/RP. Figura 21 - Vista aérea do Campus da USP de Ribeirão Preto

Fonte: SKYSCRAPERCITY, 201?. Adaptado pela autora.

O terreno onde se localiza, dentro Campus da USP/RP, abriga 2 blocos do Biocentro, um centro de biotecnologia aplicada à hematologia, hemoterapia, oncologia e imunologia, e o prédio principal do Hemocentro RP, que conta com ambientes para coleta, análise, processamento, distribuição e transfusão de sangue, além de salas específicas para ensino e pesquisa. Paralelamente à atividade assistencial hemoterápica, o Hemocentro de Ribeirão Preto desenvolve um intenso e consistente programa de pesquisa como parte do CTC, Centro de Terapia Celular, atuando nas áreas de Hemoterapia, Hematologia, Transplante de Medula Óssea, Biologia Molecular e Celular, voltadas para as doenças do sangue e infecções. Além disso, o Hemocentro promove, permanentemente atividades de treinamento de recursos humanos, ensino e divulgação das informações resultantes de suas atividades junto à comunidade científica e à população em geral, agilizando a disseminação dos conhecimentos e a transferência dos resultados das pesquisas desenvolvidas para a sociedade, reiterando sua meta de cumprir, com seriedade e determinação, o papel social que lhe é atribuído. (COVAS, 2002)

49


Figura 22 - Complexo do Hemocentro RP (FMRP/USP)

Fonte: USP, 2008. Adaptado pela autora.

A estrutura física do Hemocentro RP se configura visualmente como uma junção de peças em formato de caixas retangulares envoltas por brises que protegem as fenestrações da insolação direta. Figura 23 - Fachada principal do Hemocentro RP

Fonte: USP, 201?.

50


Além de conter ambientes comuns aos hemocentros localizados dentro de blocos de planta retangular, há um amplo anfiteatro, o único espaço da volumetria do edifício com forma arredondada, como demonstra a imagem a seguir. Figura 24 - Hemocentro RP

Fonte: SKYSCRAPERCITY, 201?. Adaptado pela autora.

O interior do edifício do Hemocentro RP tem a predominância das cores: azul claro, branco e detalhes em vermelho. O prédio foi construído com estrutura de viga/laje/pilar de concreto e alvenaria de vedação e algumas das divisórias internas são do tipo octanorm (um sistema modular de divisórias). Figura 25 - Interior do Hemocentro RP

Fonte: REVIDE, 2015; HEMOCENTRO RP, 2016

51


Com o intuito de atribuir uma nova imagem ao Hemocentro RP, foi encomendado, à empresa Commgroup Branding, um projeto de identidade visual. A empresa, por sua vez, montou um portfólio de propostas de como veicular a nova identidade através da aplicação do logotipo nos mais diversos itens relacionados ao hemocentro, e dentro disso incluía a arquitetura e o design do ambiente, aplicando o conceito de merchandising visual à doação de sangue, como mostram as imagens a seguir retiradas do projeto citado. (COMMGROUP BRANDING, 2015) Figura 26 - Identidade visual do Hemocentro RP

Fonte: COMMGROUP BRANDING, 2015.

Atualmente, o plano de identidade ainda não foi incorporado de forma notável ao ambiente do hemocentro, sua utilização está mais aplicada à itens de mídia impressa, redes sociais, web site e documentos. Tal fato, inspirou a proposta de identidade corporativa aliada ao marketing visual do projeto proposto neste trabalho, adotando um novo nome e logo (DOECENTRO) e incorporando-os ao edifício.

52


5.3 RED CROSS BLOOD SERVICE PROCESSING CENTRE – MELBOURNE/AU O Australian Red Cross Blood Service Processing Centre (Centro de Serviços e Processamento de Sangue da Cruz Vermelha Australiana), localizado na cidade de Melbourne, na Austrália, pode ser considerado como o edifício que, no Brasil, chamamos de hemocentro, pois abriga praticamente as mesmas funções previstas para tal edificação brasileira. Figura 27 - Fachada do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre

Fonte: ARCHDAILY, 2013

Projetado pelo grupo australiano de arquitetos DesignInc em 2012, com uma área construída de 17.500m², aproveitando a envoltória de uma fábrica abandonada dos anos 20, o edifício foi projetado para atrair doadores e criar espaço suficiente para abrigar com conforto todas as funções de hemocentro que o antigo Centro localizado em Southbank não mais cabia. (DESINGINC, 2012) Criado para suprir a demanda de hemocomponentes pelas próximas 3 décadas, o edifício possui estilo industrial natural da envoltória antiga, enriquecido com técnicas e acabamentos contemporâneos que remetem ao conforto e à receptividade como madeira, tijolinhos, carpete e luz natural. (ARCHDAILY, 2013) A transparência é evidente em todo o projeto, com vazios de visualização e vistas robustas, permitindo que funcionários e visitantes vejam através dos ambientes de laboratórios e áreas de descanso. Isso melhora a interatividade e integra o processo de gerenciamento de sangue com a função central do edifício que é salvar milhares de vidas australianas a cada ano. (ARCHDAILY, 2013. Tradução livre do inglês pela autora.)

53


Figura 28 - Sala de espera do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre

Fonte: ARCHDAILY, 2013 Figura 29 - Interior do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre

Fonte: DESINGINC, 2012

A qualidade do ar foi um elemento muito levado em consideração no projeto. Os laboratórios possuem um sistema rígido de controle de temperatura e umidade, porém, nas outras 54


áreas, como salas administrativas, lanchonetes, áreas de espera, descanso e convivência, a maior preocupação foi atribuir ventilação capaz de melhorar o bem-estar e saúde dos usuários do edifício, para isso, os arquitetos optaram por uma planta menos rígida, com mais aberturas e a inclusão de vegetação nas áreas internas. (ARCHDAILY, 2013) Figura 30 - Laboratórios de Australian Red Cross Blood Service Processing Centre

Fonte: DESINGINC, 2012 Figura 31 – Área de descanso do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre

Fonte: DESINGINC, 2012

55


A estrutura do edifício foi executada com mais de 1000 toneladas de aço e é capaz de se sustentar mesmo com a incidência comum de terremotos na região. Outra curiosidade sobre o Centro são as suas características sustentáveis, como o sistema de reuso de águas pluviais com capacidade para 50.000 litros de água, abastecendo todo o sistema de descarga dos sanitários do prédio, além disso, o edifício também conta com aquecimento de água por uso de energia solar e móveis internos com certificação ecológica australiana. (ARCHDAILY, 2013) O projeto arquitetônico do Centro de Serviços e Processamento de Sangue da Cruz Vermelha Australiana, é vencedor de prêmios importantes em seu país de origem pelo seu design e sustentabilidade, sendo eles os citados abaixo: • • •

Australian Timber Design Awards 2012 - Rising Star [Adrian Doohan for DesignInc] Interior Design Excellence Awards [IDEA] 2012 - Sustainability Award Interior Design Excellence Awards [IDEA] 2012 - Workplace Over 1000sqm - Highly Commended 5.4 HEMOTO – HEMOCENTRO DE PALMAS/TO O atual prédio sede do Hemocentro Coordenador do Estado do Tocantins, o HEMOTO, está

localizado na Quadra 301 Norte, às margens da Avenida NS-1, na APM (Área Pública Municipal) de número 3-A, na Área de Comércio e Serviço Urbano ACSU-NO 40, no Plano Diretor Norte da capital, Palmas, Tocantins. A região de sua localização é um bairro popularmente conhecido como Vila União. Figura 32 - Entorno e localização do HEMOTO

Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora.

56


Figura 33 - Localização HEMOTO

Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora.

O edifício do HEMOTO foi implantado em um terreno de 18.400 m² e a sua área construída é de 1.252,37 m². As funções do hemocentro coordenador são abrigadas em 2 blocos térreos de dimensões iguais, e outros 3 blocos menores ao fundo. A principal característica estética da construção são os elementos verticais inclinados de concreto que envolve os blocos. Estes elementos possuem função estrutural de apoio para a marquise e atuam como brises fixos que proporcionam sombras nas fachadas do edifício. Entretanto, não são suficientes para atuar como uma solução de conforto térmico para a parte interna do edifício, uma vez que, as frestas entre os elementos ainda são pontos de insolação e por isso se faz necessário o uso de aparelhos de ar condicionado.

57


Figura 34 - Frente do HEMOTO

Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016. Figura 35 - Vista do espaço entre os blocos A e B do HEMOTO

Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016.

Os dois blocos grandes localizados próximo ao único acesso, na frente do terreno, são: o Bloco A, que abriga as funções relativas à captação, recebimento de doadores, e laboratórios de processamento de bolsas de sangue, e o Bloco B, que contempla funções administrativas, ensino e gerência. Os outros 3 blocos menores ao fundo abrigam funções de laboratório, apoio e serviços de manutenção.

58


Figura 36 - Estrutura física do HEMOTO

Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora. No bloco A se encontra o setor de atendimento ao doador, que primeiramente chega na recepção para ser cadastrado, passa pela sala de triagem adjacente à recepção e caso aprovado, é encaminhado a parte restrita onde se dá o processo de captação do sangue.

No dia da visita técnica ao HEMOTO, comemorava-se o Dia do Doador com uma mesa de coffee break aberto ao público na recepção (foto a seguir). Figura 37 - Recepção do HEMOTO

Foto: Acervo pessoal da autora, 2016.

59


Figura 38 - Sala de coleta de sangue do HEMOTO

Fonte: FOLHA CAPITAL, 2016.

O interior do bloco B é composto por 1 corredor central com portas de acesso para salas tanto à direita quanto para a esquerda. A cor predominante, como em toda a edificação, é o branco com portas de madeira envernizada. Figura 39 - Interior do Bloco B do HEMOTO

Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016.

Não foi permitido o acesso ao interior dos blocos menores, porém foi possível perceber que o fundo do terreno, onde estão localizados, está menos cuidado que a frente, não possui pavimentação e conta com a presença de muita poeira, que pode influenciar na durabilidade e qualidade da sanitização dos ambientes.

60


Figura 40 - Fundo do terreno do HEMOTO

Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016.

A política de liberação de dados para pesquisas acadêmicas do HEMOTO é restrita e necessita de requisitos cadastrais que não estão previstos na ementa do Trabalho de Curso, do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, aqui desenvolvido. Entende-se a importância da segurança do compartilhamento desses dados com a comunidade externa por parte da equipe do HEMOTO, porém, como é de extrema necessidade as informações de contingente de usuários do edifício para o feitio da proposta aqui apresentada, foram utilizados cálculos de aproximação feitos a partir de dados oficiais obtidos através nos materiais divulgados pelos órgãos governamentais de saúde do Estado, e informações extraoficiais obtidas com funcionários anônimos. Informações disponíveis no Portal da Transparência do Governo do Estado do Tocantins (BRASIL, 2016a) confirmam que existem 236 funcionários vinculados aos serviços intitulados: Gerência Técnica do Hemocentro, Gerência de Gestão do Hemocentro e Hemocentro Regional de Palmas. Este número se equipara ao contingente de servidores que deve abrigar a estrutura do Hemocentro Coordenador do Tocantins, que atualmente, conforme constatado em visita técnica, não se faz presente em totalidade na edificação em funcionamento. Segundo dados disponibilizados pela ANVISA (2015), a cada mil habitantes do Estado do Tocantins, em média, 16 são doadores de sangue. Isso significa que, aproximadamente, 4.477 pessoas, no município de Palmas, são doadoras rotineiras de sangue. (BRASIL, 2015; IBGE, 2016) No primeiro quadrimestre (janeiro a abril) de 2016, segundo dados do Relatório Detalhado da Secretaria da Saúde do Estado do Tocantins, a Hemorrede do Estado recebeu um total de 10.521 61


candidatos a doação e processou um total de 7.287 bolsas de sangue coletadas, produzindo um total de 18.608 bolsas de hemocomponentes, um resultado ainda longe da meta estipulada no Plano Estadual da Saúde, que seriam 60.000 bolsas de hemocomponentes. (BRASIL, 2016b) Através destes dados, pode-se estimar que o Hemocentro Coordenador de Palmas, deve estar apto a receber uma média de 70 doadores ao dia.

62


CAPÍTULO 2: PROPOSTA


6 LOCALIZAÇÃO Como demostrado pelo mapa exposto anteriormente neste trabalho, Mapa 2: Pontos de Coleta de Palmas de Palmas/TO, o HEMOTO, se localiza na região norte da cidade, isolado de grande parte da população. A partir deste pensamento, buscou-se na região sul, próximo à área de concentração de centros clínicos e hospitais, uma gleba que pudesse dar visão ao novo hemocentro e, assim, torna-lo parte da memória visual da sociedade palmense, estimulando à ida ao posto de coleta de sangue, partindo da premissa de que “aquilo que é visto, é lembrado”. Ao se referenciar pela localização do edifício do Hospital Geral de Palmas, como o maior centro de saúde de referência do Estado do Tocantins, buscou-se uma área próxima, passível de receber uma edificação do tamanho de um hemocentro. Uma das áreas disponíveis encontradas foi na parte leste da quadra 201 Sul (AV-SO-20), que apesar de estar descrita na Lei do Uso do Solo (Lei nº 321/15) de Palmas como uma Área Verde, conta com a presença de edificações pequenas de uso privado e grandes áreas de desmatamento, funcionando como ponto de parada de caminhões de frete. Figura 41 - Vista área 201 Sul

Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2017. Adaptado pela autora.

64


Figura 42 - Vista aérea da região

Fonte: PANORAMIO, 2008. Adaptado pela autora.

Tendo em vista que o Plano Diretor de Palmas estabelece que as Áreas Verdes da cidade são propriedades públicas ou particulares, destinadas “à implantação ou preservação de arborização e ajardinamento, podendo ser parcialmente utilizada para implantação de Equipamentos Urbanos e Comunitários” (BRASIL, 1994, p.3), e que dentro da classificação de Equipamentos Comunitários estão os ambientes de assistência social e similares, é cabível a proposta da implantação de um hemocentro no local, ainda contando com a premissa de atribuir função social à uma área nobre da Capital que atualmente está sendo utilizada meramente como estacionamento. (BRASIL, 1994). A partir do pressuposto de que será dado entrada no processo junto a prefeitura para a utilização da área, faz-se também o pedido de alteração da nomenclatura do uso do solo para Área Especial (AE), para que se possa, através da legislação do Uso do Solo, obter-se os índices e taxas construtivas, vez que, dentro do que está permitido para uso das AE’s, estão os Centros Comunitários e Postos de Saúde. Tabela 6 - Quadro de índices para a localização escolhida

Quadro de Índices – Uso do Solo como Área de Equipamento AFASTAMENTOS

FRENTE

FUNDO

LATERAL

10m

10m

10m

TAXA DE OCUPAÇÃO

ÁREA TOTAL

ÁREA SEM O AFASTAMENTO

OCUPAÇÃO PERMITIDA

20%

15.250,06 m²

11.910,73 m²

3.050,012m²

ÍNDICE DE APROVEITAMENTO

ÁREA TOTAL

OCUPAÇÃO PERMITIDA

Nº DE PAVIMENTOS PERMITIDOS

15.250,06 m²

3.050,012m²

5

1

Fonte: A autora, baseado nos índices de BRASIL, 2015.

65


Além do já apontado, listam-se abaixo alguns motivos para escolha da área destacada na imagem acima: •

Trazer o hemocentro para a região sul e assim tornar mais democrático o acesso ao hemocentro para a população;

Aproximar da região de concentração de hospitais na cidade, facilitando a rede de distribuição de hemocomponentes;

Atribuir função social a parte de uma área verde desmata e utilizada como estacionamento de caminhões, em uma região nobre da cidade, às margens da Teotônio Segurando. Figura 43 - Estudo do terreno

Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017.

66


Figura 44 - Vista 1 do terreno escolhido

Fonte: GOOGLE STREET VIEW, 2016. Adaptado pela autora. Figura 45 - Vista 2 do terreno escolhido

Fonte: GOOGLE STREET VIEW, 2016. Adaptado pela autora.

Nas próximas páginas, para tornar mais fácil a leitura gráfica, serão apresentados em mapa os resultados da Mapa 3: Caracterização do Entorno e o Mapa 4: Estudo do Terreno Escolhido.

67


MAPA 3: CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO

N LOCALIZAÇÃO DO ESTADO

LOCALIZAÇÃO DA CAPITAL

LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO

AV-SO-11

AV 103 S ACSU-SO-20

ACSU-SE-20

201 S

ARSO-21

203 S

202 S

ARSE-21

204 S

AV-SO-21

AV 205 S AVENIDA LO-5

AV-SO-20

AV-SE-20

AV 201 S

AE-SE-21

AV 202 S

AE 304 S

AV-SO-31

AV-SO-40

303 S

AV 401 S

AVENIDA NS-2

ARSO-31

AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO

AV 303 S AVENIDA NS-5

AE-SO-31

AE 303 S

AV-SO-21

AV 203 S

AV-SE-40

AV 402 S

AE-SE-31

AE 304 S

AVENIDA LO-9

AE-SE-41

AE 404 S ARSO-41

403 S

ACSU-SO-40

401 S

ACSU-SE-40

402 S

ARSE-41

AE 404 S

MAPA DO ENTORNO

50

100

150

200

LEGENDA ÁREA ESCOLHIDA APROXIMAÇÃO DO CURSO DO CÓRREGO COMPRIDO ÁREA RESIDENCIAL ÁREA VERDE ÁREA DE COMÉRCIO E SERVIÇO URBANO ÁREA DE EQUIPAMENTOS

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)

HOSPITAIS DE GRANDE PORTE

ÁREA DESMATADA E ESTACIONAMENTO DE CAMINHÕES DE FRETE

ESPAÇO CULTURAL JOSÉ GOMES SOBRINHO

PARQUE FRANSCISCO XAVIER DE OLIVEIRA

FEIRA DA 304 SUL

PROJETO AMA / ORQUIDÁRIO / ANEXO DA PREFEITURA DE PALMAS

ACADÊMICA:

Rita Siqueira C. Lourenço

ORIENTADORA:

Profª Ms. Cláudia Alencar

FOLHA

01

01


MAPA 4: ESTUDO DO TERRENO ESCOLHIDO

N

AV-SO-20

AV 201 S

LOCALIZAÇÃO DA CAPITAL

LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO

LOCALIZAÇÃO DA QUADRA

A

LOCALIZAÇÃO DO ESTADO

151,41

ÁREA TOTAL

10

90,42

15.250,06m² 10

ÁREA SEM AFASTAMENTOS

11.910,73m²

AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO

104,14

10

07 7,

AVENIDA LO-5

A

155,78

MAPA DO TERRENO

10

20

30

40

ESCALA: 1/1000

LEGENDA TERRENO ESCOLHIDO AFASTAMENTOS COTAS DE NÍVEL

LEITO CARROÇÁVEL

10,51

CALÇADA

TERRENO DELIMITADO

4,99

95,43 5

CORTE AA - DECLIVE

10

15

ESCALA: 1/500

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)

ACADÊMICA:

Rita Siqueira C. Lourenço

ORIENTADORA:

Profª Ms. Cláudia Alencar

FOLHA

01

01


7 DIRETRIZES Para atingir os objetivos específicos do projeto proposto neste trabalho, foram traçadas duas diretrizes principais que sintetizam as metas estabelecidas: receptividade e funcionalidade. Um hemocentro receptivo é capaz de transmitir ao visitante a sensação de acolhimento. Uma das contribuições para tal ser possível é o edifício ser confortável, não só ergonomicamente, como também ambientalmente. Outros fatores a serem considerados são os elementos que contribuem para a sensação de bem-estar e estimulam a memória afetiva local: a amplitude dos ambientes, boa climatização, presença de luz natural e vegetação. Outro fator importante é a inserção urbana da edificação, ou seja, que a sua localização seja igualitária para os cidadãos, ampliando a possibilidade de angariar mais público, por sua vez, mais doadores. Atribuir outra função ao estabelecimento também pode ajudar a atrair mais visitantes, e assim, trazer mais movimento e vida ao espaço. Sendo a doação de sangue um ato de cunho solidário, imagina-se que um hemocentro pode se tornar um local de referência social ao abrir-se para o público como um ponto de doação permanente de itens limpos, como vestimentas, alimentos não perecíveis, entre outros, além de disponibilizar ao público salas de reunião e auditório com capacidade de acolher organizações benevolentes e todos aqueles que se unirem em prol da solidariedade.

8 PROJETO

8.1 ZONEAMENTO O estudo para definição de zoneamento foi feito com base nos setores principais de funcionamento de um Hemocentro Coordenador apresentados no item “4.1 Funções e Setores” deste trabalho, sendo eles: • Setor de Atendimento ao Doador • Setor de Análise Laboratorial 70


• Setor de Atividades Administrativas • Setor de Ensino, Pesquisa e Treinamento • Setor de Atendimento ao Paciente • Atividades de Apoio Os ambientes das atividades de apoio estarão distribuídos dentro de cada setor de acordo com as necessidades específicas para cada zona. A sintetização esquemática em planta do estudo e das estratégias de zoneamento podem ser conferidas a seguir no Mapa 5: Estudo de Zoneamento.

71


MAPA 5: ESTUDO DE ZONEAMENTO ESTRATÉGIAS Fachadas maiores voltadas para norte e sul, diminuindo a superfície de incidência solar leste/oeste. Acesso de carros pela via coletora onde a velocidade permitida é menor, atribuindo segurança ao fluxo de entrada e saída do terreno. Locação da estrutura física na parte já desmatada do terreno, diminuindo a necessidade de retirada de massa arbórea existente. Localização do edifício próximo às vias de maior circulação de pessoas, garantindo maior visibilidade. SETOR ADMINISTRATIVO

SETOR DE ENSINO

SETOR DE LABORATÓRIOS

Localizado adjacente ao setor de ensino, abrigando também as funções administrativas do mesmo.

Localizado próximo aos laboratórios e mais próximo à edificação do Hospital Geral de Palmas presente no outro lado da avenida LO-5, em virtude da relação de suas funções (profissionais residentes e acadêmicos em internato)

Localizado ao centro, adjacente aos setores de funções correlacionadas: setor de ensino e administração.

SETOR DE ATENDIMENTO AO PACIENTE

SETOR DE ATENDIMENTO AO DOADOR PARQUE Localização leste, com vista para a avenida Teotônio Área propícia para parque com equipamentos Adjacente aos laboratórios (pela interdependência de seus serviços) e Segurado, área verde e Espaço Cultural. Adjacente ao que estimulem à visitação e propiciem integração pessoal, atribuindo memória a afetiva local. próximo ao acesso público ao edifício. setor de laboratórios por correlação funcional.

N

ACESSO PÚBLICO

ADM.

ENSINO

LABORATÓRIOS

PACIENTES

ATENDIMENTO AO DOADOR

ACESSO SERVIDORES E ALUNOS

SE PÕE

NASCE ÁERA PROPÍCIA PARA PARQUE

VENTOS

ZONEAMENTO

10

20

30

40

ESCALA: 1/1000 LEGENDA

TERRENO ESCOLHIDO

AFASTAMENTOS

COTAS DE NÍVEL

CAMPOS DE VISÃO

VEGETAÇÃO ARBUSTIVA

ÁRVORES

ESTACIONAMENTOS

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)

ACADÊMICA:

Rita Siqueira C. Lourenço

ORIENTADORA:

Profª Ms. Cláudia Alencar

FOLHA

01

01


8.2 FORMA A concepção do partido formal do edifício seguiu as diretrizes apresentadas no diagrama a seguir, inspirado no declive da topografia visível na Avenida Teotônio segurado na quadra onde se localiza a proposta arquitetônica deste trabalho. Figura 46 - Diagrama explicativo do partido formal

Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017.

73


8.3 PROGRAMA Seguindo a diretriz da concepção de um espaço amplo e receptivo, exposta nos objetivos específicos deste trabalho, tomou-se a decisão de se apropriar de grande parte da área de ocupação permitida pela legislação, objetivando obter ambientes amplos, que além de atender as áreas recomendadas pelo Ministério da Saúde (2013), pudessem dispor de circulações confortáveis, bem como, vãos de entradas de luz natural e inserção de vegetação. Dividindo os ambientes com base no zoneamento proposto no Mapa X aliado ao partido formal do edifício, pôde-se chegar ao programa apresentado na tabela a seguir. Tabela 7 - Programa Arquitetônico do DOECENTRO AMBIENTE

SETOR

ÁREA

TÉRREO ATENDIMENTO AO DOADOR AFÉRESE

ATENDIMENTO AO DOADOR

50,60 m²

ARQUIVO DE DOADORES

ATENDIMENTO AO DOADOR

62,40 m²

CAPTAÇÃO DOADORES / TELEFONIA

ATENDIMENTO AO DOADOR

65,36 m²

CIRCULAÇÃO / ESPERA

ATENDIMENTO AO DOADOR

87,56 m²

COLETA DE AMOSTRA

ATENDIMENTO AO DOADOR

34,40 m²

COLETA DE SANGUE

ATENDIMENTO AO DOADOR

70,92 m²

CONSULTÓRIO

ATENDIMENTO AO DOADOR

20,24 m²

COPA / DESCANSO

ATENDIMENTO AO DOADOR

14,31 m²

LANCHONETE DOADORES

ATENDIMENTO AO DOADOR

66,47 m²

RECEPÇÃO REGISTRO E ESPERA DOADORES

ATENDIMENTO AO DOADOR

65,40 m²

RECUPERAÇÃO DOADORES

ATENDIMENTO AO DOADOR

58,80 m²

SAGUÃO

ATENDIMENTO AO DOADOR

37,70 m²

TRIAGEM CLÍNICA / RECUPERAÇÃO

ATENDIMENTO AO DOADOR

16,51 m²

TRIAGEM CLÍNICA

ATENDIMENTO AO DOADOR

17,85 m²

TRIAGEM HEMATOLÓGICA

ATENDIMENTO AO DOADOR

17,85 m²

ENTRADA DE FUNCIONÁRIOS E ALUNOS

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

42,49 m²

SALA ADMINISTRATIVA 1

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

39,13 m²

SALA ADMINISTRATIVA 2

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

43,71 m²

SALA DA DIREÇÃO

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

55,58 m²

SALA DE REUNIÃO

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

42,27 m²

ALMOXARIFADO

ATIVIDADES DE APOIO

47,35 m²

ALMOXARIFADO OFICINAS

ATIVIDADES DE APOIO

42,40 m²

CME (CENTRAL MATERIAL ESTERELIZADO) ESTOCAGEM

ATIVIDADES DE APOIO

31,62 m²

CME (CENTRAL MATERIAL ESTERELIZADO) LAVAGEM

ATIVIDADES DE APOIO

24,40 m²

COPA

ATIVIDADES DE APOIO

6,39 m²

COZINHA / BALCÃO LANCHONETE

ATIVIDADES DE APOIO

28,74 m²

DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)

ATIVIDADES DE APOIO

2,51 m²

DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)

ATIVIDADES DE APOIO

1,52 m²

DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)

ATIVIDADES DE APOIO

9,48 m²

ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS

ATIVIDADES DE APOIO

74


DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)

ATIVIDADES DE APOIO

2,55 m²

DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)

ATIVIDADES DE APOIO

4,54 m²

FRALDÁRIO

ATIVIDADES DE APOIO

3,07 m²

GUARDA-VOLUMES

ATIVIDADES DE APOIO

10,51 m²

LAVAGEM DE VIDRARIAS

ATIVIDADES DE APOIO

28,76 m²

LIXO COMUM

ATIVIDADES DE APOIO

6,73 m²

LIXO QUÍMICO

ATIVIDADES DE APOIO

6,25 m²

LIXO TEMPORÁRIO

ATIVIDADES DE APOIO

2,42 m²

SALA DE UTILIDADES

ATIVIDADES DE APOIO

22,19 m²

SALA TÉCNICA

ATIVIDADES DE APOIO

8,80 m²

VESTIÁRIO FEMININO

ATIVIDADES DE APOIO

13,01 m²

VESTIÁRIO FEMININO

ATIVIDADES DE APOIO

12,87 m²

VESTIÁRIO MASCULINO

ATIVIDADES DE APOIO

12,38 m²

VESTIÁRIO MASCULINO

ATIVIDADES DE APOIO

11,39 m²

WC FEMININO

ATIVIDADES DE APOIO

8,13 m²

WC FEMININO

ATIVIDADES DE APOIO

15,04 m²

WC FEMININO

ATIVIDADES DE APOIO

11,15 m²

WC MASCULINO

ATIVIDADES DE APOIO

12,05 m²

WC MASCULINO

ATIVIDADES DE APOIO

8,15 m²

WC MASCULINO

ATIVIDADES DE APOIO

15,88 m²

WC PNE

ATIVIDADES DE APOIO

3,38 m²

WC PNE

ATIVIDADES DE APOIO

3,63 m²

WC PNE

ATIVIDADES DE APOIO

2,63 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

9,77 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

15,18 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

14,54 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

4,95 m²

CIRCULAÇÃO / ARMÁRIOS

CIRCULAÇÃO

16,53 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

79,24 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

22,19 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

76,07 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

13,97 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

59,15 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

25,19 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

25,19 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

66,13 m²

ELEVADOR

CIRCULAÇÃO

5,74 m²

ELEVADOR

CIRCULAÇÃO

5,40 m²

ESCADA

CIRCULAÇÃO

9,50 m²

ESCADA

CIRCULAÇÃO

10,68 m²

ESCADA

CIRCULAÇÃO

6,74 m²

HALL

CIRCULAÇÃO

53,87 m²

AUDITÓRIO

ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO

113,18 m²

BIBLIOTECA

ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO

173,07 m²

COORDENAÇÃO

ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO

35,63 m²

ESTAR FUNCIONÁRIOS ALUNOS

ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO

35,98 m²

LABORATÓRIO DE TREINAMENTO

ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO

107,19 m²

CIRCULAÇÃO

ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO

75


RECEBIMENTO AMOSTRAS

ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO

29,74 m²

SALA DE AULA

ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO

75,61 m²

SALA ESTUDOS

ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO

36,56 m²

CONVENÇÕES 1

FUNÇÃO EXTRA

49,86 m²

CONVENÇÕES 2

FUNÇÃO EXTRA

45,32 m²

DOAÇÕES LIMPAS VARIADAS

FUNÇÃO EXTRA

53,11 m²

DISTRIBUIÇÃO EXTERNA

LABORATÓRIOS (PROCESSAMENTO)

35,30 m²

ESTOCAGEM

LABORATÓRIOS (PROCESSAMENTO)

31,99 m²

LABORATÓRIO DE CONTROLE QUALIDADE FINAL

LABORATÓRIOS (PROCESSAMENTO)

30,41 m²

LABORATÓRIO DE PROCESSAMENTO

LABORATÓRIOS (PROCESSAMENTO)

69,85 m²

QUARTO PLANTÃO

LABORATÓRIOS (PROCESSAMENTO)

18,75 m²

FUNÇÃO EXTRA

LABORATÓRIOS (PROCESSAMENTO)

ÁREA ÚTIL - TÉRREO

2791,04 m²

2º PAVIMENTO ATENDIMENTO AO PACIENTE AFÉRESE TERAPÊUTICA

ATENDIMENTO AO PACIENTE

119,07 m²

ASSISTENTE SOCIAL

ATENDIMENTO AO PACIENTE

16,51 m²

COLETA AMOSTRA

ATENDIMENTO AO PACIENTE

26,24 m²

CONSULTÓRIO INDIFERENCIADO

ATENDIMENTO AO PACIENTE

17,85 m²

CONSULTÓRIO INDIFERENCIADO

ATENDIMENTO AO PACIENTE

17,85 m²

CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

ATENDIMENTO AO PACIENTE

20,24 m²

ESPERA PACIENTES E ACOMPANHANTES

ATENDIMENTO AO PACIENTE

65,40 m²

SAGUÃO SUPERIOR

ATENDIMENTO AO PACIENTE

37,88 m²

SALA DE TRANSFUSÃO

ATENDIMENTO AO PACIENTE

122,76 m²

TERRAÇO / ESTAR

ATENDIMENTO AO PACIENTE

69,37 m²

BARRILETE

ATIVIDADES DE APOIO

66,00 m²

CIRCULAÇÃO / ARMÁRIOS

ATIVIDADES DE APOIO

16,53 m²

COPA / DESCANSO

ATIVIDADES DE APOIO

14,31 m²

DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)

ATIVIDADES DE APOIO

2,55 m²

DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)

ATIVIDADES DE APOIO

4,54 m²

DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)

ATIVIDADES DE APOIO

2,51 m²

FRALDÁRIO

ATIVIDADES DE APOIO

3,07 m²

GUARDA-VOLUMES

ATIVIDADES DE APOIO

10,51 m²

LAJE TÉCNICA (LAJE IMPERMEABILIZADA)

ATIVIDADES DE APOIO

411,62 m²

LIXO T.

ATIVIDADES DE APOIO

2,42 m²

REPOUSO COM COPA

ATIVIDADES DE APOIO

53,11 m²

SALA TÉCNICA 2

ATIVIDADES DE APOIO

8,80 m²

VESTIÁRIO FEMININO

ATIVIDADES DE APOIO

13,01 m²

VESTIÁRIO FEMININO

ATIVIDADES DE APOIO

12,87 m²

VESTIÁRIO MASCULINO

ATIVIDADES DE APOIO

12,38 m²

VESTIÁRIO MASCULINO

ATIVIDADES DE APOIO

11,39 m²

WC FEMININO

ATIVIDADES DE APOIO

11,15 m²

WC MASCULINO

ATIVIDADES DE APOIO

12,05 m²

WC PNE

ATIVIDADES DE APOIO

3,38 m²

WC PNE

ATIVIDADES DE APOIO

4,88 m²

WC PNE

ATIVIDADES DE APOIO

4,40 m²

WC PNE

ATIVIDADES DE APOIO

2,63 m²

ATIVIDADES DE APOIO

76


CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

9,77 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

4,95 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

87,75 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

11,70 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

59,15 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

15,18 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

13,97 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

76,07 m²

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

50,60 m²

ELEVADOR

CIRCULAÇÃO

5,74 m²

ELEVADOR

CIRCULAÇÃO

5,40 m²

ESCADA

CIRCULAÇÃO

9,50 m²

ESCADA

CIRCULAÇÃO

10,68 m²

HALL LABORATÓRIOS

CIRCULAÇÃO

42,68 m²

ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO

62,40 m²

CLASSIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE AMOSTRAS

LABORATÓRIOS (ANÁLISE)

29,74 m²

DISTRIBUIÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO

LABORATÓRIOS (ANÁLISE)

23,99 m²

LABORATÓRIO DE IMUNOHEMATOLOGIA 1

LABORATÓRIOS (ANÁLISE)

78,22 m²

LABORATÓRIO DE IMUNOHEMATOLOGIA 2

LABORATÓRIOS (ANÁLISE)

84,52 m²

LABORATÓRIO DE HISTOCOMPATIBILIDADE

LABORATÓRIOS (ANÁLISE)

210,86 m²

LABORATÓRIO DE SOROLOGIA

LABORATÓRIOS (ANÁLISE)

181,19 m²

PREPARO REAGENTES

LABORATÓRIOS (ANÁLISE)

48,07 m²

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

LABORATÓRIOS (ANÁLISE)

38,64 m²

TESTE ÁCIDO NUCLEICO

LABORATÓRIOS (ANÁLISE)

101,02 m²

ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO ENSINO E PESQUISA LABORATÓRIOS (ANÁLISE)

ÁREA ÚTIL - 2º PAVIMENTO

2459,06 m²

TOTAL ÁREA ÚTIL

5250,10 m²

Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017.

As taxas e índices construtivos previstos em projeto para o edifício do DOECENTRO podem ser conferidas na tabela a seguir: Tabela 8 – Taxas e índices do edifício

Quadro de Índices – Uso do Solo como Área de Equipamento AFASTAMENTOS

FRENTE

FUNDO

LATERAL

10m

10m

10m

TAXA DE OCUPAÇÃO

ÁREA TOTAL

ÁREA SEM O AFASTAMENTO

OCUPAÇÃO PERMITIDA

OCUPAÇÃO NO PROJETO

TAXA DE OCUPAÇÃO NO PROJETO

20%

15.250,06 m²

11.910,73 m²

3.050,012m²

3.045,90m²

19,97% ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA

6.091,80m²

ÍNDICE DE APROVEITAMENTO

ÁREA TOTAL

OCUPAÇÃO PERMITIDA

Nº DE PAVIMENTOS PERMITIDOS

Nº DE PAVIMENTOS NO PROJETO

1

15.250,06 m²

3.050,012m²

5

2

Fonte: A autora, baseado nos índices de BRASIL, 2015.

77


8.4 RESERVATÓRIO DE ÁGUA O dimensionamento do reservatório de água seguiu os parâmetros descritos nas normas: NBR 9077/01 – Saídas de emergência em edifícios, NBR 13714/00– Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio, NBR 5626/98 – Instalação predial de água fria, além das recomendações descritas no Manual do Arquiteto (2014). O primeiro passo para o dimensionamento da caixa d’água foi a previsão da quantidade de público diário do DOECENTRO, um edifício de laboratórios de carácter público, enquadrado na categoria D, quanto ao seu tipo de uso e ocupação para a ABNT, que indica a quantidade média de 1 pessoa por 7,00m² de área, totalizando assim, para a área útil aproximada de 5.300m², um contingente de 760 pessoas/dia. (ABNT, 2001) A NBR 5626 afirma que “a concessionária deve fornecer ao projetista o valor estimado do consumo de água por pessoa por dia em função do tipo de uso do edifício” (ABNT, 1998), porém, estes dados não foram cedidos pela concessionária, logo, foi adotado o valor, disponibilizado pelo Manual Do Arquiteto (2014), de 50 litros de água por dia por pessoa, estipulado para a categoria de Edifícios Públicos ou Comerciais. Calculou-se, então, o valor de 38.000 litros para a reserva de 1 dia da caixa d’água. Porém o recomendado é que seja para 2 dias, logo 76.000 litros. Adicionando ao valor calculado uma reserva emergencial para incêndio de 18m³, conforme a Tabela 4 da Norma Técnica Nº17 do Corpo de Bombeiros do Tocantins, totaliza 94.000 litros de água para a capacidade do reservatório de água do edifício do DOECENTRO. (BRASIL, 2010b) Em projeto, a caixa d’água planejada possui 2 (dois) compartimentos, para facilitar a limpeza e manutenção, com capacidade de 53.057,56 litros cada, totalizando 106.115,14 litros. Observa-se que, em virtude da complexidade da edificação laboratorial de carácter público, optou-se, para o cálculo do reservatório, não descontar as áreas de laje técnica, circulação vertical e jardins da área útil do edifício.

78


Figura 47 - Detalhe: reservatório de água

Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017.

8.5 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA De acordo com as tabelas de classificação contidas na Norma Técnica Nº 08 – Saídas De Emergência Em Edificações, do Corpo de Bombeiros do Estado do Tocantins (BRASIL, 2010a), fez-se a classificação do edifício do DOECENTRO, sintetizada pelo quadro exposto a seguir: Tabela 9 - Classificação do DOECENTRO segundo Corpo de Bombeiros

OCUPAÇÃO/USO Serviços profissionais, pessoais e técnicos

DESCRIÇÃO

DIVISÃO

CARGA DE INCÊNDIO (Qfi)

Laboratórios (outros)

D–4

300MJ/m2

TABELA 1 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO À ALTURA Tipo

Denominação

Altura

II

Edificação Baixa

H ≤ 6,00 m

H é a medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao piso do último pavimento.

TABELA 2 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO ÀS SUAS DIMENSÕES EM PLANTA Natureza do Enfoque Quanto à área do maior Pavimento (Sp) Quanto à área total. St (soma das áreas de todos os Pavimentos da edificação)

Código

Classe da edificação

Parâmetros de área

O

De grande pavimento

Sp > 750 m²

U

Edificações muito grandes

At > 5000 m²

TABELA 3 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO ÀS SUAS CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS Código

Característica

Tipo

Especificação

79


Z

Edificação em que a propagação do fogo é difícil.

Prédios com estrutura resistente ao fogo e isolamento entre pavimentos.

Prédios com concreto armado ou estrutura metálica calculado para resistir ao fogo com divisórias incombustíveis sem divisórias leves, com parapeitos de alvenaria sob as janelas ou com abas prolongando os entrepisos e outros.

TABELA 4 - DADOS PARA O DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS Divisão

População (A)

D

Uma pessoa por 7,00 m² de área (E)

Capacidade da U de passagem Escadas e Acesso e descargas Portas rampas 100

60

100

TABELA 5 - DISTÂNCIAS MÁXIMAS A SEREM PERCORRIDAS Tipo de edificação Z

Grupo e divisão de ocupação C, D, E, F, G-3, G-4, H, I, L e M

Com chuveiros ou com detectores automáticos Mais de uma saída 55,00 m*

TABELA 6 - NÚMERO DE SAÍDAS E TIPOS DE ESCADA Grupo

Número Saídas Térreas

D

2

O (área de pavimento > 750 m²) Altura: H ≤ 6 Nº Escada Tipo Escada NE - Escada não 2** enclausurada (escada comum)

*As distâncias máximas a serem percorridas para atingir as portas de acesso às edificações e o acesso às escadas ou as portas das escadas (nos pavimentos) constam da tabela 5 e devem ser contadas a partir da porta de acesso do compartimento mais distante, desde que o caminhamento interno deste compartimento não ultrapasse 15,00m. Caso o caminhamento interno deste compartimento seja maior que 15,00m, o excedente a 15,00m será contado na distância máxima a ser percorrida. ** Larguras mínimas a serem adotadas: As larguras mínimas das saídas de emergência, em qualquer caso, devem ser as seguintes: a) 1,20m para as ocupações em geral, ressalvando o disposto a seguir;

Fonte: BRASIL,2010a

Para conferência das distâncias da rota de fuga foram elaboradas as plantas expostas na prancha a seguir.

80


ESTUDO 01: SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

N

28,18m

39,24m

PROJEÇÃO COBERTURA

ENTRADA PÚBLICA

20m

37,00m

11,

39,14m

37

,7

0m

ENTRADA FUNCIONÁRIOS

TÉRREO

SAÍDA DE CARGA E LIXO

ESCALA: 1/750

PROJEÇÃO COBERTURA

22,23m

17,70

m

31,09m

20,63m

ZIO

VA

28,71m

10,15m

IO

VAZ

ZIO

37,00m

O VA ZI

ZIO

VA

VA

TELHA DE FIBROCIMENTO I: 10%

VAZ IO

PROJEÇÃO COBERTURA

2º PAVIMENTO

ESCALA: 1/750

PROJEÇÃO COBERTURA

LEGENDA ROTA DE FUGA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)

ACADÊMICA:

Rita Siqueira C. Lourenço

ORIENTADORA:

Profª Ms. Cláudia Alencar

FOLHA

01

01


8.6 INCIDÊNCIA SOLAR (CONFORTO AMBIENTAL) Para realizar os estudos de incidência solar no edifício, que são diretamente relacionados com a previsão da qualidade do conforto ambiental nos ambientes internos, foi feita a simulação da radiação incidente nas fachadas, pela manhã e pela tarde, durante as 4 estações do ano, referentes aos 2 tipos de posicionamento solar: solstícios (verão e inverno) e equinócios (primavera e outono). Para tal simulação utilizou-se o software Autodesk Revit, configurado com altura do sol e azimute compatíveis com a data do início de cada estação do ano, obtidos através da plataforma de estudo solar Sun Earth Tools (2017). A previsão para a data certa do início de cada estação em 2017 foi informada pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosférica da USP (2017). E o horário de análise escolhido para ser aplicado em cada estudo de insolação nas fachadas se deu pela seguinte premissa: escolher a hora onde o ângulo da altura solar fosse o mais próximo de 30º (graus), tanto pela manhã, quanto pela tarde, ângulo esse que promove uma grande possibilidade de entrada de luz nas fenestrações do edifício, como mostra o esquema abaixo. Figura 48 - Esquema do estudo de incidência solar

Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017.

A seguir serão apresentados os estudos aplicados às fachadas do edifício do DOECENTRO juntamente com as informações técnicas que guiaram o feitio das simulações de incidência solar.

82


ESTUDO 02: INCIDÊNCIA SOLAR SOLSTÍCIOS

N

VERÃO MANHÃ

VISTA SUDOESTE

VISTA NORDESTE

VISTA SUDOESTE

VISTA NORDESTE

SEM ESCALA

SEM ESCALA

TARDE

SEM ESCALA

INVERNO

SEM ESCALA

CARTA SOLAR DE PALMAS APLICADA - SOLSTÍCIO DE VERSÃO

Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.

DATA: 21/12/2017 COORD: -10.1987482, -48.3346284 HORA ELEVAÇÃO DO SOL AZIMUTE 06:49:52 -0.833 114 07:00:00 1.45 113.56 08:00:00 15.08 111.72 MANHÃ 09:00:00 28.82 111.24 10:00:00 42.53 112.54 11:00:00 55.96 117.11 12:00:00 68.39 130.04 13:00:00 76.47 168.55 14:00:00 72.44 219.57 15:00:00 60.97 239.43 16:00:00 47.78 246.22 TARDE 17:00:00 34.14 248.51 18:00:00 20.39 248.64 19:00:00 6.7 247.31 19:33:20 -0.833 246

Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.

MANHÃ

VISTA SUDOESTE

VISTA NORDESTE

VISTA SUDOESTE

VISTA NORDESTE

SEM ESCALA

SEM ESCALA

TARDE

SEM ESCALA

SEM ESCALA

CARTA SOLAR DE PALMAS APLICADA - SOLSTÍCIO DE INVERNO

Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)

ACADÊMICA:

Rita Siqueira C. Lourenço

ORIENTADORA:

Profª Ms. Cláudia Alencar

DATA: 21/06/2017 COORD: -10.1987482, -48.3346284 HORA ELEVAÇÃO DO SOL AZIMUTE 07:29:22 -0.833° 66.32° 08:00:00 6.03° 64.83° 09:00:00 19.16° 60.64° MANHÃ 10:00:00 31.62° 54.17° 11:00:00 42.84° 44.12° 12:00:00 51.66° 28.48° 13:00:00 56.16° 6.28° 14:00:00 54.63° 342.09° 15:00:00 47.72° 323° 16:00:00 37.53° 310.37° TARDE 17:00:00 25.6° 302.3° 18:00:00 12.76° 297.07° 19:00:00 -0.59° 293.72° 19:01:06 -0.833° 293.67 Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.

FOLHA

01

02


ESTUDO 02: INCIDÊNCIA SOLAR EQUINÓCIOS

N

PRIMAVERA MANHÃ

VISTA SUDOESTE

VISTA NORDESTE

VISTA SUDOESTE

VISTA NORDESTE

SEM ESCALA

SEM ESCALA

TARDE

SEM ESCALA

OUTONO

SEM ESCALA

DATA: 22/09/2017 COORD: -10.1987482, -48.3346284 HORA ELEVAÇÃO DO SOL AZIMUTE 07:02:46 -0.833° 89.97° 08:00:00 13.25° 87.41° 09:00:00 27.98° 84.35° MANHÃ 10:00:00 42.62° 80.3° 11:00:00 57.02° 73.69° 12:00:00 70.63° 58.88° 13:00:00 79.62° 8.29° 14:00:00 73.09° 306.55° 15:00:00 59.84° 288.13° 16:00:00 45.53° 280.6° TARDE 17:00:00 30.92° 276.2° 18:00:00 16.2° 272.99° 19:00:00 1.45° 270.24° 19:09:16 -0.833° 269.83 CARTA SOLAR DE PALMAS APLICADA - EQUINÓCIO DE PRIMAVERA Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.

Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.

MANHÃ

VISTA SUDOESTE

VISTA NORDESTE

SEM ESCALA

SEM ESCALA

TARDE

VISTA SUDOESTE

VISTA NORDESTE

SEM ESCALA

SEM ESCALA

CARTA SOLAR DE PALMAS APLICADA - EQUINÓCIO DE OUTONO

Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)

ACADÊMICA:

Rita Siqueira C. Lourenço

ORIENTADORA:

Profª Ms. Cláudia Alencar

DATA: 22/05/2017 COORD: -10.1987482, -48.3346284 HORA ELEVAÇÃO DO SOL AZIMUTE 07:21:20 -0.833° 69.77° 08:00:00 8.03° 67.83° 09:00:00 21.5° 63.54° MANHÃ 10:00:00 34.33° 56.96° 11:00:00 45.97° 46.52° 12:00:00 55.16° 29.59° 13:00:00 59.6° 4.6° 14:00:00 57.28° 337.88° 15:00:00 49.35° 318.25° 16:00:00 38.33° 306.01° TARDE 17:00:00 25.8° 298.39° 18:00:00 12.51° 293.48° 18:58:24 -0.833° 290.34° Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.

FOLHA

02

02


8.7 VISTAS 3D DO PROJETO A seguir algumas imagens das fachadas externas do edifício do DOECENTRO, feitas, com auxílio de softwares de manipulação 3D, pela autora. Figura 49 - Vistas 3D do projeto

85


Para ver algumas perspectivas interativas do interior do edifício do DOECENTRO, por favor, leia, com seu smartphone ou tablet, os QR Codes a seguir: BIBLIOTECA

COLETA DE SANGUE

SALA DE AULA

RECEPÇÃO

LANCHONETE DO DOADOR


9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao decorrer deste trabalho, foi constatado que um projeto de arquitetura para a saúde é um produto complexo e multidisciplinar, sendo árduo trabalhar, o arquiteto sozinho, em sua concepção, pois muito do saber necessário para atribuir funcionalidade ao edifício é de conhecimento específico de outras áreas profissionais. No desenvolvimento das plantas do hemocentro aqui proposto, foi possível dar-se conta da complexidade do serviço laboratorial de uma edificação como essa. Em virtude disso, muito foram consultadas publicações técnicas da área da hematologia, biomedicina, medicina e enfermagem. No ramo da arquitetura da saúde, onde tudo é regulamentado, onde cada decisão projetual será submetida à análise normativa, é um desafio projetar pensando em conceitos, estabelecendo diretrizes voltadas à influência do ambiente construído no emocional humano, sem esquecer da segurança sanitária que tal edificação deverá proporcionar. Entretanto, ao projetar um hemocentro, tendo ciência de que vários são os fatores que incentivam a doação, e de que somente um ambiente bem projetado não irá solucionar o déficit nos bancos de sangue do país, nós arquitetos, não devemos nos deixar impelir ao entender que somos capazes, de fazer, no que nos cabe, a diferença.

86


9 BIBLIOGRAFIA ABBS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BANCO DE SANGUE. Doação de Sangue. Sem data. Disponível em: < http://www.abbs.com.br/doacao-de-sangue/> Acesso em: 08 Fev. 2017. ABCMED. (2011). Transfusão de sangue: o que é? Como ela é feita? Quando ela deve ser feita? Existe alguma complicação possível?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/exames-eprocedimentos/523844/transfusao-de-sangue-o-que-e-como-ela-e-feita-quando-ela-deve-ser-feitaexiste-alguma-complicacao-possivel.htm>. Acesso em: 2 fev. 2017. Acesso em: 25 fev. 2017. ANDRADE, Maria Cristina C. Lages Balestrin de. A Hemoterapia No Brasil Histórico, Características, Principais Desafios. Aula do Centro de Hematologia de São Paulo. São Paulo, 2004. Disponível em: < http://www.chsp.org.br/pdfs_wordpress/aulas/8_CB_PUC25.08.pdf>. Acesso em: 02 Fev. 2017. ARCHDAILY. Australian Red Cross Blood Service Melbourne Processing Centre / DesignInc, 27 Set 2013. Disponível em: <http://www.archdaily.com/431879/au stralian-red-cross-blood-servicemelbourne-processing-centre-at-design-inc/> Acesso em: 08 Fev. 2017. ARCHDAILY. Flashback: Prathama Blood Centre / Matharoo Associates, 07 Fev 2012. Disponível em: <http://www.archdaily.com/205033/flashback-prathama-blood-centre-matharoo-associates>. Acesso em: 08 Fev. 2017. ARCHELLO. Regional Blood Center In Racibórz, 6 Ago. 2014. Disponível em: <http://www.archello.com/en/project/regional-blood-center-racib%C3%B3rz> Acesso em: 08 Fev. 2017. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13714: Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626: Instalação predial de água fria. Rio de Janeiro: ABNT, 1998. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referência – Rio de Janeiro: ABNT, 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, 2001. BRAGA, R. Paula; SANTOS, O. Mauro César; BURSZTYN, Ivani. Diretrizes para o projeto de arquitetura dos ambientes de Hemoterapia e Hematologia: sala para recepção, registro e espera de doadores e sala para coleta de sangue de doadores. In: 2º. Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído e X Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projeto na Construção de Edifícios 03 e 04 de Novembro de 201?. Anais...Rio de Janeiro, 2011. BRASIL. Câmara Municipal De Palmas. Lei Complementar nº 321 de 13 de agosto de 2015. Dispõe sobre a divisão da Área Urbana da Sede do Município de Palmas em Zonas de Uso e dá outras providências. 87


BRASIL. Câmara Municipal De Palmas. Lei Nº 468 De 06 De Janeiro De 1994. Aprova o Plano Diretor Urbanístico de Palmas (PDUP) e dispõe sobre a divisão do solo do Município, para fins urbanos. BRASIL. Governo do Distrito Federal. Governo de Brasília. Fundação Hemocentro de Brasília. Site da Fundação Hemocentro de Brasília / Sobre O Hemocentro / O Hemocentro. Brasília, 2017. Disponível em: <http://www.fhb.df.gov.br/sobre-o-hemocentro/o-hemocentro.html> Acesso em: 08 Fev. 2017. BRASIL. Governo do Estado do Tocantins. Diário Oficial do Estado. Decreto nº 3950, de 25 de janeiro de 2010. Institui Normas Técnicas de Competência do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins – CBMTO. Anexo XI: Norma Técnica Nº 8 – Saídas De Emergência Em Edificações. Palmas, 2010a. BRASIL. Governo do Estado do Tocantins. Diário Oficial do Estado. Decreto nº 3950, de 25 de janeiro de 2010. Institui Normas Técnicas de Competência do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins – CBMTO. Anexo XI: Norma Técnica Nº17 – Sistemas De Hidrantes Para Combate A Incêndio. Palmas, 2010b. BRASIL. Governo do Estado do Tocantins. Secretaria da Saúde. Hemorrede do Tocantins/ Site da Secretaria da Saúde do Estado do Tocantins/Atenção à Saúde/Hemorrede. Palmas: Secretaria da Saúde, 201?. Disponível em: < http://saude.to.gov.br/atencao-a-saude/hemorrede/> Acesso em: 08 de dezembro de 2016. BRASIL. Governo do Estado do Tocantins. Secretaria da Saúde. Portal da Transparência / Servidores, dezembro de 2016a. Disponível em: <http://transparencia.to.gov.br/pessoal/> Acesso em: 08 Fev. 2017 BRASIL. Governo do Estado do Tocantins. Secretaria da Saúde. Relatório Detalhado Do Quadrimestre Anterior – RDGA 1º Quadrimestre 2016. Palmas: Secretaria da Saúde, 2016b. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC N° 34, de 11 de junho de 2014. Dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue. Brasil, 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Perfil do Doador de Sangue Brasileiro. 2004. Disponível em: < http://www.anvisa.gov.br/hotsite/doador_sangue/pdsbfiles/opiniaod.htm> Acesso em: 12 de Fev. 2017 BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 189, de 18 de julho de 2003. Dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue. Brasil, 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC N° 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasil, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Glossário temático: Sistema de Apoio à Elaboração de Projetos de Investimentos em Saúde (SomaSUS) / Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

88


BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Hematologia e hemoterapia: guia para elaboração de projetos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Caderno de informação : sangue e hemoderivados : dados de 2014 / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada e Temática. – 9. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão do Trabalho na Saúde. Técnico em Hemoterapia: Livro Texto / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde – Brasília : Ministério da Saúde, 2013. COMMGROUP BRANDING. Brand Idea / Hemocentro RP. Site publicado em 2015. Disponível em: <http://www.commgroupbranding.com.br/works/hemocentro-ribeirao-preto/> Acesso em: 04 mar. 2017. COMMUNITY BLOOD CENTER. History of Blood Banking. Disponível <http://givingblood.org/about-blood/history-of-blood-banking.aspx> Acesso em: 01 Fev. 2017

em:

CONEXÃO TOCANTINS. (02 de ago. de 2016). Hemorrede necessita com urgência de todos os tipos de sangue. Disponível em:<http://conexaoto.com.br/2016/08/02/hemorrede-necessita-com-urgenciade-todos-os-tipos-de-sangue> Acesso em: 31 de jan. de 2017. COVAS, Dimas Tadeu. Centro Regional de Hemoterapia. In: Revista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e do Hospital das Clínicas da FMRP, 35: 419-424, jul./set. 2002. FMRP: Ribeirão Preto, 2002. DESINGINC. Site oficial. Australian Red Cross Blood Service Melbourne Processing Centre. 2012. Disponível em: <http://www.designinc.com.au/projects/australian-red-cross-blood-servicemelbourne-processing-centre> Acesso em: 05 de mar. 2017. FOLHA CAPITAL. Jogadores de Palmas doam sangue no Hemocentro, 23 de jun. de 2016. Disponível em: <http://www.folhacapital.com.br/portal/noticias/view/258/jogadores-de-palmas-doam-sangue-nohemocentro> Acesso em: 01 de mar. de 2017. G1 TOCANTINS. (22 de abr. de 2016). Com estoques baixos, Hemocentro de Palmas busca doadores de sangue. Disponível em: <http://glo.bo/1r5anV5> . Acesso em: 02 Fev. 2017. GÓES, Ronald de. Manual Prático de Arquitetura Hospitalar. 2ª Edição. São Paulo: Blucher, 2011. GÓES, Ronald de. Manual Prático de Arquitetura Para Clínicas e Laboratórios. 2ª Edição. São Paulo: Blucher, 2010. GUERRA, Celso C. Fim da doação remunerada de sangue no Brasil faz 25 anos. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., São José do Rio Preto , v. 27, n. 1, p. 1-3, Mar. 2005. Disponível em: 89


<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151684842005000100001&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 02 Fev. 2017. HEMOCENTRO RP. Canal do YouTube. TV Hemocentro-Video Institucional Hemocentro RP, 19 jul 2012. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=xP-3KHDCmlQ> Acesso em: 04 mar. 2017. HEMOCENTRO RP. Página do Facebook. Post do dia 14 set. 2016. Disponível em: <https://www.facebook.com/hemocentrorp/photos/a.176702549132179.42601.174264572709310/8 41999352602492/?type=3&theater2016> Acesso em: 04 mar. 2017. IBGE (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA). Tocantins / Palmas, 2016. Cidades. IBGE, 2016. Disponível em: <http://cod.ibge.gov.br/5SE>. Acesso em: 09 Fev. 2017. JUNQUEIRA, Pedro C.; ROSENBLIT, Jacob; HAMERSCHLAK, Nelson. História da Hemoterapia no Brasil. In: Rev. Bras. Hematol. Hemoter., v. 27, n.3,p.201-207, 2005. LEAROYD, Phil. A Short History Of Blood Transfusion. National Blood Service: Inglaterra, 2006. MANUAL DO ARQUITETO. Cálculo do dimensionamento do Reservatório, 04 de abr. de 2014. Disponível em: <http://manualdoarquiteto.blogspot.com.br/2014/04/calculo-do-dimensionamentodo.html> Acesso em: 10 de mai. de 2017. MORENA FILMES. Até a Última Gota, 2013. Disponível <http://www.morenafilmes.com.br/blog/?page_id=168> Acesso em: 01 Fev. 2017

em:

NEVES, Laert Pedreira. Adoção do Partido na Arquitetura. 3ª Edição. Salvador: EDUFBA, 2012. PANORAMIO. Atribuição-Obras não derivadas, 2008. Foto postada pelo usuário Emerson-bm3. Disponível em:< http://www.panoramio.com/photo/14610684?source=wapi&referrer=kh.google.com> Acesso em: 26 Fev. 2017. PANORAMIO. Hemocentro de Brasília, 2014. Foto postada pelo usuário RNLatvian. Disponível em:<https://www.google.com.br/maps/uv?hl=ptBR&pb=!1s0x935a3afe9f7500c9%3A0x4796ec9e660 5d445!2m19!2m2!1i80!2i80!3m1!2i20!16m13!1b1!2m2!1m1!1e1!2m2!1m1!1e3!2m2!1m1!1e5!2m 2!1m1!1e4!3m1!7e115!4shttp%3A%2F%2Fblog.grancursosonline.com.br%2Fcentrooeste%2Fdistrito-federal%2F!5shemocentro%20de%20brasilia%20%20Pesquisa%20Google&imagekey=!1e4!2s106897035&sa=X&ved=0ahUKEwjwd3DxZ_SAhVCFpAKHZxTAKMQoioIcjAK> Acesso em: 10 Fev. 2017. PRÓ-SANGUE. Requisitos básicos para doação de sangue. São Paulo: 2016?. Disponível em: <http://www.prosangue.sp.gov.br/artigos/requisitos_basicos_para_doacao> Acesso em: 08 Fev. 2017. REVIDE. Hemocentro de Ribeirão Preto comemora 25 anos,16 Out. 2015. Disponível em: <http://www.revide.com.br/noticias/hemocentro-de-ribeirao-preto-comemora-25-anos-783/> Acesso em: 04 mar. 2017.

90


RODRIGUES, Rosane Suely May; LINO, Monica Motta; REYBNITZ, Kenya Schmidt. Estratégias de captação de doadores de sangue no Brasil: um processo educativo convencional ou libertador? In: Saúde & Transformação Social/Health & Social Change, ISSN 2178-7085, v.1, n.3,, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, 2011. RODRIGUES, Rosane Suely May; REIBNITZ, Kenya Schmidt. Estratégias de captação de doadores de sangue: uma revisão integrativa da literatura. Texto contexto - enferm. Florianópolis , v. 20, n. 2, p. 384-391, Jun. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010407072011000200022&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 02 Fev. 2017. SARAIVA, João Carlos Pina. A história da Hemoterapia no Brasil. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., São José do Rio Preto , v. 27, n. 3, p. 156-158, Set. 2005. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151684842005000300004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 28 Jan. 2017. SKYSCRAPERCITY. Ribeirão Preto/SP, jun. 2015. Tópico postado pelo usuário Ale Oliveira em Latin American & Caribbean Forums > Brasil > Fóruns Regionais > São Paulo> Ribeirão Preto/SP. Disponível em: <http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1823345> Acesso em: 03 de mar. 2017. SOUZA, Gabriela Fátima. Instrumento De Boas Práticas De Enfermagem Em Hemoterapia Na Unidade De Terapia Intensiva: Uma Construção Coletiva. Florianópolis, 2012. SUN EARTH TOOLS. Ferramentas para designers e consumidores de energia solar. São Paulo, 2017. Disponível em: < https://www.sunearthtools.com/dp/tools/pos_sun.php?lang=pt#annual > Acesso em: 10 mai. 2017. USP - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Pesquisadores do Hemocentro RP desenvolvem kit nacional para exame confirmatório de HTLV. Ribeirão Preto, 201?. Disponível em: <http://www.fmrp.usp.br/pesquisadores-do-hemocentro-rp-desenvolvem-kit-nacionalpara-exame-confirmatorio-de-htlv/> Acesso em: 01 mar. 2017. USP - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Hemocentro de Ribeirão Preto. Plantas Hemocentro. Ribeirão Preto, 2008. Disponível em: < http://lgmb.fmrp.usp.br/inctc/images/stories/pdf/plantas_hemocentro.pdf> Acesso em: 01 mar. 2017. USP - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosférica. Departamento de Astronomia. Início das estações do ano (2005–2020). São Paulo, 2017. Disponível em: < http://www.iag.usp.br/astronomia/inicio-das-estacoes-do-ano > Acesso em: 10 mai. 2017.

91



PONTOS DE COLETA DE SANGUE DE PALMAS-TO Residencial Caribe

N

SE G UR AD O

70

O

-N

60

SU

AC

AC 60 SU 2 -N N E 70

A . LO-5 AV

A 308 S AV AVSE 33 A

AV-SO-21

312 S

ASR-SE 35

AV 205 S

402 S

ACSU-SE 40

412 S

506 S ARSE 52

A 412 S AV AVSE A VSE 45

AVENIDA LO-5

A . LO-11 AV

512 S ASR-SE 55

A . LO-13 AV

704 S ARSE 71

706 S ARSE 72

712 S ASR-SE 75

804 S ARSE 81

806 S ARSE 82

812 S ASR-SE 85

904 S ARSE 91

906 S ARSE 92

912 S ASR-SE 95

AV-SO-21

612 S ASR-SE 65

702 S

APARECIDA AP ARECIDA DO RIO NEGRO

805 S

ARSO 82

803 S ACSO 81

T O - 020 TO

905 S

901 S

907 S

ARSO 93

903 S ACSO 91

ARSO 92

902 S

909 S

7

913 S ARSO 96

AC-SO 90

A . LO-21 AV

ALC 1015 S ALC-SO 106

1109 S

1107 S

1105 S

1103 S ARSO 111

1205 S

1203 S ARSO 121

1104 S ARSE 111

1204 S ARSE 121

1304 S ARSE 131

1306 S ARSE 132

1404 S ARSE 141

1406 S ARSE 142

1504 S ARSE 151

1506 S ARSE 152

1002 S

ARSO 102

ACSU-SE 100

ACSU-SO 100

ARSO 124

ARSO 103

ACSU-SE 110

1211 S ARSO 125

ARSO 104

1004 S ARSE 101

ACSU-SE 120

ARSO 114 1

1003 S ARSO 101

ACSU-SE 130

1111 S AR-SO 115

1005 S

1101 S

1113 S ARSO 116

1007 S

1001 S

1009 S

1011 S ARSO 105

ACSU-SE 140

A . LO-23 AV

1013 S ARSO 106

AV 203 S

1006 S ARSE 102

1012 S ASR-SE 105

1106 S AR-SE 112

1112 S ASR-SE 115

1206 S ARSE 122

AV-SO-20

ARSO-31

1212 S ASR-SE 125

303 S

H

UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRD)

NÚCLEO DE HEMOTERAPIA AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRG)

2

HOSPITAL DA UNIMED (SAU)

3

HOSPITAL CRISTO REI

4

HOSPITAL MATERNIDADE DONA REGINA

1102 S

Área Aeroportuária

AE-SE-41

AE 404 S

União Sul

ARSO-41

403 S

Jardim Aureny III

Jardim Aureny II

7746 - 13153

T 20

Jd. América II

Jd. América I

Taquari T aquari T 35

T 34 T 44

T 33

T 32

T 43

T 42

T 31

Taq. T aq. 1ª Et. Fl. 02

Sol do ada 02 Mor St.

858 - 2196

T 21

Morada do Sol St. 01

Jardim Irenilda

Taq. T aq. 4ª Et. Fl. 01 (Bela Vista)

T 30

ÁREA ESCOLHIDA APROXIMAÇÃO DO CURSO DO CÓRREGO COMPRIDO

Jd. Sônia Regina

Sol Nascente

Palmas Sul

Jd. Bela Vista

100

150

LEITO CARROÇÁVEL

200

CALÇADA

TERRENO DELIMITADO

LEGENDA

Morada do Sol

T 41

Jd. Vitória I

50

Residencial Maria Rosa

Taq. T aq. 1ª Et. Fl. 03

ÁREA RESIDENCIAL ÁREA VERDE ÁREA DE COMÉRCIO E SERVIÇO URBANO ÁREA DE EQUIPAMENTOS

PALMAS/TO

Jd. Vitória II Jd. Paulista

SEM ESCALA

Distrito Industrial de T Taquaralto

TO-050 T O-050

4125 - 7745

Jd. Laila

Taq. aq. 2ª Et. Fl. 01

HOSPITAIS DE GRANDE PORTE

ÁREA DESMATADA E ESTACIONAMENTO DE CAMINHÕES DE FRETE

ESPAÇO CULTURAL JOSÉ GOMES SOBRINHO

PARQUE FRANSCISCO XAVIER DE OLIVEIRA

FEIRA DA 304 SUL

PROJETO AMA / ORQUIDÁRIO / ANEXO DA PREFEITURA DE PALMAS

PORTO POR PORT TO NACIONAL

200 - 857

T 22

MAPA DO ENTORNO

Santa Fé 4ª Et.

Sol do ada 03 Mor St.

Loteamento Nova Flamboyant

T 23

DENSIDADE POPULACIONAL 2197 - 4124 0 - 199

100 km

Santa Fé 2ª Et.

Taquaralto T aquaralto 3ª Et. Vale do Sol V

Taq. T aq. 1ª Et. Fl. 01

T Taq. 5ª Et. Fl. 01 (Jardim Sta. Bárbara)

a

80

Jd. Aeroporto

len

60

Taquaralto Taquaralto 6ª Et. (Santa Fé) Jd. Janaína

He

40

AFASTAMENTOS COTAS DE NÍVEL

TO

Santa Fé 3ª Et.

ta.

20

LEGENDA TERRENO ESCOLHIDO

Lago Sul

.S

0

40

Jardim Aureny I

Jd

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRA)

30

/ ÇU RU A UA IRAN TAQ RIT 30 BU 0

REGIÃO DE CLÍNICAS, LABORATÓRIOS E HOSPITAIS VIAS HIDROGRAFIA RODOVIAS ESTADUAIS AVENIDA PARQUE AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO AVENIDA JUSCELINO KUBITSCHEK ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL LAGO DA UHE LAJEADO

ARRAIAS

20

ESCALA: 1/1000

402 S

401 S

10

ARSE-41

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS (UFT)

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMSJBT)

MAPA DO TERRENO

ACSU-SE-40

ACSU-SO-40

AE 404 S

AEROPORTO DE PALMAS

TAGUATINGA

155,78

Irmã Dulce

REFERÊNCIAS

GURUPI

AE-SE-31

AE 304 S

AVENIDA LO-9

A .P AV PARQUE

Jardim Aureny IV

DIANÓPOLIS

AV 402 S

11.910,73m²

Residencial Bertaville

HGP UNIDADE DE COLETA DE SANGUE NO HOSPITAL GERAL DE PALMAS (HGP)

HOSPITAL OSWALDO CRUZ

AV-SE-40

10

ÁREA SEM AFASTAMENTOS

10

A 1412 S AV AVSE 145 A

ATUAL HEMOCENTRO COORDENADOR DO TOCANTINS (HEMOTO)

1

AV 401 S

A 1312 S AV AVSE 135 A

POSTOS DE COLETA DE SANGUE

PORTO NACIONAL

AV-SO-40

ÁREA TOTAL

15.250,06m²

A

ACSU-SO 120

1202 S

1302 S

ACSU-SO 130

1501 S

ACSU-SO 150

LEGENDA

1402 S

1503 S ARSO 151 A 1407 S AV AVSO 141 A

HEMOCENTRO COORDENADOR UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO (HGP) AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMDR)

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRP)

ACSU-SO 140

PALMAS

1303 S ARSO 131

1502 S

1305 S ARSO 132

A 1309 S AV AVSO 134 A

ACSU-SE 150

A 1307 S AV AVSO 133 A

ARSO 122

1301 S

ARSO 123

1401 S

1311 S ARSO 135

1207 S

1209 S

AE 1 3 0 9 S

1213 S ARSO 126

A E - S O 13 4

ALC 1215 S ALC-SO 126

AE 304 S

AV-SO-31

A . LO-27 AV

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRM)

PARAÍSO

ARSO 112

ACSU-SO 110

MIRACEMA

ARSO 113

AE-SE-21

AV 202 S

AV 303 S

A . LO-25 AV

ALC 1115 S ALC-SO 116

AV-SE-20

AV 201 S

90,42

606 S ARSE 62

AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO

604 S ARSE 61

AV A V. LO-19

807 S

ARSO 83

AVENIDA LO-5

ASR-SE 45

AV 506 S AV AVSE 52 A

104,14

ACSU-SO 40

PARQUE P ARQUE CESAMAR 404 S ARSE 41

504 S ARSE 51

151,41

S

S

AVENIDA NS-2

101 N

102 N

ACSU-NE 10

102 S

101 S

ACSU-SE 10

ACSU-SO 10

201 S

202 S

AVSE 31 A

204 S

A

34

33

ARSE-21

10

N

60

AC 50 SU 1 -N O

N

E

2

-N

50

SU

AC

AESE

AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO

ARSO 94

AESE

AE 308

AVENIDA NS-5

911 S ARSO 95

809 S

AE 310

308 S ARSE 33

AE-SO-31

ARSO 84

306 S ARSE 32

202 S

212 S ASR-SE 25

AE 303 S

811 S ARSO 85

AVSO 72 A

AVSO 83 A

913 S

ARSO 86

703 S ARSO 71

AV 705 S A

AE 707 S AESO 73

ACSU-SO 70

709 S

ARSO 74

304 S AESE 31

ACSU-SE-20

201 S

203 S

A . LO-3 AV

210 S ARSE 24

ACSU-SO-20

ARSO-21

A . LO-15 AV

AVSO 71 A

AC-SO 80

711 S ARSO 75

AV 807 S A

713 S

ARSO 76

208 S ARSE 23

AV 703 S A

AV AV V-SO -SO 63

AVSO 73 A

ALC 815 S ALC-SO 86

206 S ARSE 22

AV AV V-SE -SE 40

602 S

ACSU-SO 60

603 S ARSO 61

AV A V 607 S

AV 707 S A

Hospital Geral de Palmas Hospital Regional de Dianópolis Hospital Regional de Arraias Hospital Regional de Miracema Hospital Regional de Pedro Afonso Hospital Regional de Guaraí Hospital Regional de Xambioá Hospital Municipal de Colinas do Tocantins Hospital Municipal José Sabóia de Tocantinópolis Hospital Municipal São João Batista de Taguatinga Hospital e Maternidade Dom Orione

AV 402 S A

502 S

2

701 S

AV A V-SO V -SO 76

204 S ARSE 21

112 S ASR-SE 15

AVSE41 AVSE41

AVSO 64 A

AV A V 713S

110 S ARSE 14

AV A V 404 S

1201 S

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRPA)

AVSO 40 A

802 S

AV 611 S A

S AV AV-S V-SO O 93

PEDRO AFONSO

AV 401 S A

503 S ARSO 51

605 S ARSO 62

108 S ARSE 13

AV 304 S A

1

AV-SO-11

A . JK AV

AV AV V-SE -SE 20

3 607 S ARSO 63

106 S ARSE 12

112 N ASR-NE 15

104 S ACSE 11

AV 202 S A

LOCALIZAÇÃO DA QUADRA

AV 103 S

A . LO-4 AV

110 N ARNE 14

AVSO 31 A

403 S ARSO 41

505 S ARSO 52

AV A 90

GUARAÍ

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRG)

AVSO 20 A

LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO

07

HGP HRD HRA HRM HRPA HRG HRX HMCT HMJST HMSJBT HMDO

507 S ARSO 53

AV 201 S A

AVSO 21 A

LOCALIZAÇÃO DA CAPITAL

7,

509 S ARSO 54

611 S ARSO 64

Oferece Coleta de Sague

212 N ASR-NE 25

108 N ARNE 13

AV A V 303 S

303 S ARSO 31

405 S ARSO 42

407 S ARSO 43

409 S

ARSO 44

ACSU-SO 20

AV 203 S A

4

104 S ACSE 1

AA-SE

AASE 50

AE 303 S AESO 31

305 S ARSO 32

AE 409 S AESO 44

ALC 613 S ALC-SO 64

208 N ARNE 24

106 N ARNE 12

104 N ACNE 1

ACSU-SE 20

HGP

205 S ARSO 22

307 S ARSO 33

AA-SO

ACSU-SO 50

207 S ARSO 23

309 S ARSO 34

511 S

AE 206 N

ACSU-SE 60

AV A V 105 S

AV 205 S AV AVSO A VSO 21

ARSO 55

AVNE 23 A

104 N ACNE 11

P PALACIO

103 S ACSO 11

AVSO A VSO 11

411 S

AV 206 N A

AVNE 12 A

AV A V 206 N

ACSU-SE 70

105 S

AV 103 S A

209 S ARSO 24

ARSO 45

412 N ASR-NE 55

TO T O - 050

AVSO A VSO 1

ARSO 13

AA-NE

LOCALIZAÇÃO DO ESTADO

A . LO-12 AV

AVNE 51 A

AVNE 41 A

AVNE 11 A

ARAGUAIA

103 S ACSO 1

AVSO A VSO 12

ALC 513 S ALC-SO 55

408 N ARNE 54

AV 306 N A

AV 304 N A AV 204 N A

LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO

A . LO-14 AV

406 N ARNE 53

304 N ARNE 41

ACSE 80

AE 103 S AE-SO 1

AV 103 S A

ACSU-NO 10

103 N ACNO 1 AE 105 S AE-SO 12

AA-NO

203 S ARSO 21

AVNO A VNO 14

ARSO 12

ALC 311 S ALC-SO 34

A 30 AV 02 N A NE 30 AV A NE 2 AV 20 AV 202 AV 20 02 N

202 N

AA-NE 20

LOCALIZAÇÃO DA CAPITAL

508 N ARNE 64

506 N ARNE 63

ACSE 90

AE-NO 13

AV A V 109 N

107 S

109 S

ARSO 14

103 N ACNO 11

105 N

ARNO 12

AE 107 N

109 N ARNO 14

ALC 311 S ALC-SO 34

504 N ARNE 61

50

O - 010 TO T

107 N ARNO 13 AVNO A VNO 13

AVSO A VSO 13

HEMOCENTRO REGIONAL AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMDO)

201 N

AANO 20

ARNO 21

LOCALIZAÇÃO DO ESTADO 512 N ASR-NE 65

AENE 23

AV A V 107 N

ALC 111 S ALC-SO 14

A 301 N AV A NO 30 AV A NO 20 AV A 201 N AV

AVNO 21 A

AV 203 N A

203 N

205 N

ARNO 22

1

N PARQUE P ARQUE SUÇUAP SUÇUAPARA ARA

AVNO A VNO 22

AV 205 N A

AV A V 107 S

LOCALIZAÇÃO DA CAPITAL

AVNO 31 A

AVNO A VNO 32

AVNO 23 A

AV 207 N A

207 N

T O-080 - P PARAÍSO ARAÍSO TO-080

AV A V 303 N

N

AV-SO-20

AV 201 S

AV A V. LO-18 (A (AV. P PARQUE)

606 N ARNE 74

604 N ARNE 71

404 N ARNE 51

3

303 N ARNO 31

N

N

Santo Amaro

AC

40

305 N ARNO 32

AV A V 305 N

AVN0 33 A

ARNO 23

LEGENDA Somente Agências Transfusionais

2 E 40 SU-N

AC 3 SU 01 -N N O

307 N ARNO 33

ALC 109 N ALC-NO 13

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMCT)

N

AA 02 NE N 40

ALC 309 N ALC-NO 33

ALC 111 N ALC-NO 14

COLINAS

AC 40 SU 1 -N N O 50

403 N ARNO 41

AV 307 N A

ARAGUAÍNA

H

405 N ARNO 42

401 S

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMJST)

A 403 N AV AVNO 51 A 407 N ARNO 43

501 S

TOCANTINÓPOLIS

XAMBIOÁ

AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRX)

503 N ARNO 61

409 N AR-NO 44 ALC 409 N ALC-NO 43

601 S

LOCALIZAÇÃO DO ESTADO

5

603 N ARNO 71

60

LAGO DA UHE LAJEADO

LOCALIZAÇÃO DO ESTADO

S-1

605 N ARNO 72

607 N ARNO 73

AV .T EO TÔ NIO

Lagoa da Ema

AV .N

TO-010 T O-010 LAGEADO

UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO

FACHADAS

Residencial Polinésia

801 S

AUGUSTINÓPOLIS

CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO

Residencial Avalon

HEMORREDE DO TOCANTINS

10,51

4,99

95,43 5

CORTE AA - DECLIVE

10

15

ESCALA: 1/500

ESTUDO DE CORRELATOS

ESTUDO DE ZONEAMENTO

ESTUDO DE CORRELATOS ESTRATÉGIAS Fachadas maiores voltadas para norte e sul, diminuindo a superfície de incidência solar leste/oeste. Acesso de carros pela via coletora onde a velocidade permitida é menor, atribuindo segurança ao fluxo de entrada e saída do terreno. Locação da estrutura física na parte já desmatada do terreno, diminuindo a necessidade de retirada de massa arbórea existente. Localização do edifício próximo às vias de maior circulação de pessoas, garantindo maior visibilidade.

N

ACESSO PÚBLICO

ADM.

ENSINO

LABORATÓRIOS

PACIENTES

ATENDIMENTO AO DOADOR

SETOR ADMINISTRATIVO

SETOR DE ENSINO

SETOR DE LABORATÓRIOS

Localizado adjacente ao setor de ensino, abrigando também as funções administrativas do mesmo.

Localizado próximo aos laboratórios e mais próximo à edificação do Hospital Geral de Palmas presente no outro lado da avenida LO-5, em virtude da relação de suas funções (profissionais residentes e acadêmicos em internato)

Localizado ao centro, adjacente aos setores de funções correlacionadas: setor de ensino e administração.

ESTUDO DOS FLUXOS SAÍDA DOADOR LANCHONETE PARA DOADORES

PLANTAS DADOS FOTOS VISITA TÉCNICA

✓ ✓ ✓ ✓

PLANTAS DADOS FOTOS VISITA TÉCNICA

✓ ✓ ✓ ✖

PLANTAS DADOS FOTOS VISITA TÉCNICA

✖ ✓ ✓ ✖

PLANTAS DADOS FOTOS VISITA TÉCNICA

✓ ✖

✓ ✓

ACESSO 1

RECEPÇÃO, REGISTRO E ESPERA DE DOADORES

ACESSO 2

ADMINISTRAÇÃO E APOIO

TRIAGEM HEMATOLÓGICA

TRIAGEM CLÍNICA

RECUPERAÇÃO DE DOADORES

COLETA DE SANGUE DE DOADORES

ANÁLISE LABORATORIAL

PROCESSAMENTO

PRÉ - ESTOQUE

ANÁLISE DE COMPATIBILIDADE

ESTOQUE

ADMINISTRAÇÃO E APOIO SANGUE

DISTRIBUIÇÃO

DOADOR PACIENTE

SETOR DE ATENDIMENTO AO DOADOR PARQUE Localização leste, com vista para a avenida Teotônio Área propícia para parque com equipamentos Adjacente aos laboratórios (pela interdependência de seus serviços) e Segurado, área verde e Espaço Cultural. Adjacente ao que estimulem à visitação e propiciem integração pessoal, atribuindo memória a afetiva local. próximo ao acesso público ao edifício. setor de laboratórios por correlação funcional.

SETOR DE ATENDIMENTO AO PACIENTE ACESSO SERVIDORES E ALUNOS

SE PÕE

NASCE ÁERA PROPÍCIA PARA PARQUE

INTERNA

SAÍDA RECEPÇÃO, REGISTRO E ESPERA DE PACIENTES

DOADOR DE SANGUE

VENTOS

L

20

30

PARTIDO E DIRETRIZES

N

1. MAIORES FACHADAS NO SENTIDO DA MENOR INSOLAÇÃO

10

40

RECEPTIVIDADE

LEGENDA AFASTAMENTOS

COTAS DE NÍVEL

CAMPOS DE VISÃO

VEGETAÇÃO ARBUSTIVA

FUNCIONALIDADE

ÁRVORES

ESTACIONAMENTOS

3. CONCEITO FORMAL

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)

CONSULTÓRIO

COLETA DE AMOSTRA

TRANSFUSÃO

BOLSA DE SANGUE

AB+

RECEPÇÃO

ESPERA

CADASTRO

ESPERA TRIAGEM

TRIAGEM

SAÍDA

LANCHE

COLETA

ESPERA COLETA

HIDRATAÇÃO

COLETA

PROCESSAMENTO

1. INSERÇÃO URBANA

2. CONCEITO VISUAL INSPIRADO NA TOPOGRAFIA DA REGIÃO

ESCALA: 1/1000

TERRENO ESCOLHIDO

EXTERNA

W

S

ZONEAMENTO

DESCARTE

DESCARTE

ARMAZENAMENTO DE LIBERADOS

DISTRIBUIÇÃO

2. PONTO DE REFERÊNCIA SOCIAL

INTERNA

EXTERNA

3. ACOLHIMENTO 5. MEMÓRIA AFETIVA

AMONSTRA DE SANGUE

6. CONFORTO ERGONÔMICO

DOADOR

7. CONFORTO AMBIENTAL 8. SETORIZAÇÃO

4. VÃOS DE ILUMINAÇÃO E INSERÇÃO DE VEGETAÇÃO

ARMAZENAMENTO DE NÃO LIBERADOS

COLETA

DISTRIBUIÇÃO (LABORATÓRIOS)

ARMAZENAMENTO

AMOSTRAS NÃO REAGENTES

DESCARTE

AMOSTRAS REAGENTES

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO

DESCARTE

SANGUE

AMOSTRA DE SANGUE

PRANCHA

ACADÊMICA:

RITA SIQUEIRA C. LOURENÇO

ORIENTADORA:

PROFª MS. CLÁUDIA ALENCAR

DOECENTRO UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO

01

04


VAGAS DE ESTACIONAMENTO TIPO

N VAGAS

Quadro de Índices – Uso do Solo como Área de Equipamento

% AFASTAMENTOS

EXCLUSIVA AMBULÂNCIA PÚBLICO IDOSO LIVRE PNE SERVIDORES IDOSO LIVRE PNE

4 4

5% 5%

2 19 2 23

3% 25% 3% 30%

3 43 3 49 76

TOTAL

4% 57% 4% 64% 100%

FRENTE

FUNDO

LATERAL

10m

10m

10m

TAXA DE OCUPAÇÃO

ÁREA TOTAL

ÁREA SEM O AFASTAMENTO

OCUPAÇÃO PERMITIDA

OCUPAÇÃO NO PROJETO

TAXA DE OCUPAÇÃO NO PROJETO

20%

15.250,06 m²

11.910,73 m²

3.050,012m²

3.045,90m²

19,97%

ÍNDICE DE APROVEITAMENTO

ÁREA TOTAL

OCUPAÇÃO PERMITIDA

Nº DE PAVIMENTOS PERMITIDOS

Nº DE PAVIMENTOS NO PROJETO

ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA

1

15.250,06 m²

3.050,012m²

5

2

6.091,80m²

N

5,15

AVENIDA LO-5

17,98

PONTO DE ÔNIBUS

1,5

4

76,45 76 5

10,37

1,55

3

4

8,59

5

6

7

6,26

8

9

10

22,1

PROJEÇÃO MARQUISE

37,15

-0,10

PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA

SALA DE AULA

BIBLIOTECA

ALMOXARIFADO OFICINAS

SALA ESTUDOS

11

PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA

R LAB. T TREINAMENTO HALL

ESTACIONAMENTO PÚBLICO

MOTOS

29,91

ESTAR FUNC. ALUNOS

18,76

-0,02

12

13

14

14

15

16

17

18

19

20

21

22

53,77

WC F COORDENAÇÃO DML CONVENÇÕES 1

REBAIXO MEIO-FIO ATÉ ASFALTO R

CONVENÇÕES 2

JARDIM VERTICAL

COPA

SALA DA DIREÇÃO

WC PNE

CIRCULAÇÃO LA

CIRCULAÇÃO

COZINHA / BALCÃO CÃ LANCHONETE

DML

SALA DE UTILIDADES

C CME ESTOCAGEM

CME LAVAGEM

LAVAGEM DE VIDRARIAS

SALA TÉCNICA

-0,01

6,59

WC PNE WC M

WC F TRIAG. CLÍNICA TRIAG. HEMAT.

CONSULTÓRIO

5,15

T.CLÍN./RECUP. RECUPERAÇÃO DOADORES

DML

W WC M

ELEV.

-0,02 , W WC F

ÇÃ / ESPERA ESPE CIRCULAÇÃO

RECEP. REGISTRO E ESPERA DOADORES

SAGUÃO

ESCADA COLETA DE AMOSTRA

LETRA CAIXA EM AÇO

SALA DE REUNIÃO

CIRCULAÇÃO

38,06

AUDITÓRIO

12,8

WC M

AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO

6

2

REBAIXO DO MEIO-FIO ATÉ O ASFALTO EM T ODOS OS CAMINHOS DA CALÇADA

1

E FUNCIONÁRIOS UNC ENTRADA DE E ALUNOS

COPA / DESCANSO

ALMOXARIFADO GUARDA-VOLUMES

2,82 ,8

SALA ADMINISTRATIVA 2

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

VEST M

1,48

REBAIXO O DO MEIO-FIO ATÉ O ASFALTO EM TODOS OS CAMINHOS DA CALÇADA

C ESTOCAGEM

QUARTO PLANTÃO

4

5

CIRC/ARMÁRIOS

LIXO QUÍM. CAPTAÇÃO DOADORES / TELEF. TELEF

SDF

6

VEST VEST F

8

RESERVADO PARA O USO DO CORPO DE BOMBEIROS

5

2,65 2 65

ESPERA DE BOLSAS

12,62

AFÉRESE

COLETA DE SANGUE

8,77

VEST M

5,15

4

3

L DML

RECEBIMENTO AMOSTRAS

RN DISTRIBUIÇÃO EXTERNA

1,5

2

LIXO T.

LIXO COM.

-0,01 VEST F

1

LANCHONETE DOADORES

DML

EV ELEV. SALA ADMINISTRATIVA 1

DOAÇÕES LIMPAS VARIADAS A LIM V

LAB. CON. QUALI. FINAL

27,6

ARQUIVO DE DOADORES LAB. LAB PROCESSAMENTO ESS ESSA

15 118,2 PROJEÇÃO MARQUISE

6

-0,10

1,8

IMPLANTAÇÃO ESCALA: 1/250 7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26 5,5

15,85

1

LEGENDA

ESTACIONAMENTO SERVIDOR

2

3

4

12

6,35

MOTOS

9,6

ÁRVORES DE GRANDE E MÉDIO PORTE EXISTENTES RETIRADAS

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

46

47

48

49

ÁRVORES DE GRANDE E MÉDIO PORTE EXISTENTES MANTIDAS

62,45

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)

PRANCHA

ACADÊMICA:

RITA SIQUEIRA C. LOURENÇO

ORIENTADORA:

PROFª MS. CLÁUDIA ALENCAR

DOECENTRO UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO

02

04


FACHADAS 0,05

PLANTAS BAIXAS

N

PEÇA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO TERRA

ESTRUTURA METÁLICA DE SUPORTE PARA PEÇAS IMPERMEABILIZAÇÃO DE CONCRETO

PLANTAS

0,89

ESTRUTURA METÁLICA DE SUPORTE PARA PEÇASDE CONCRETO

PLANTAS

PEÇA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO

IMPERMEABILIZAÇÃO ALVENARIA

TERRA RAÍZES/CAULE

ACABAMENTO INTERNO DA PAREDE

CANO DE IRRIGAÇÃO

MARQUISE

PARADE PARA APROPRIAÇÃO PÚBLICA ARTÍSTICA

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

JANELAS DISPOSTAS EM FITA

LETRA CAIXA

CALHA DISTRIBUIÇÃO

ELEVAÇÃO NORTE SEM ESCALA

0,06

ALVENARIA

ACABAMENTO INTERNO DA PAREDE

PLANTA

CORTE

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

MARQUISE

DETALHE JARDIM VERTICAL

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

PILAR JANELA EM FITA MAXIM-AR

SEM ESCALA ENTREGA DE BOLSAS DE SANGUE

LETRA CAIXA

ELEVAÇÃO SUL SEM ESCALA

MARQUISE

JARDIM VERTICAL

PAREDE PARA APROPRIAÇÃO PÚBLICA ARTÍSTICA

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

MARQUISE

PILAR PILAR

LETRA CAIXA

ELEVAÇÃO LESTE

ELEVAÇÃO OESTE

SEM ESCALA

SEM ESCALA

SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

N PROJEÇÃO COBERTURA

SEM ESCALA

28,18m

39,24m

TÉRREO

ENTRADA PÚBLICA

TÉRREO

20m

11,

ATENDIMENTO AO DOADOR

39,14m

ENSINO, TREINAMENTO E PESQUISA

37

,7

37,00m

LABORATÓRIOS: PROCESSAMENTO

0m

ENTRADA FUNCIONÁRIOS

ADMINISTRAÇÃO

2º PAVIMENTO

SAÍDA DE CARGA E LIXO

ATENDIMENTO AO PACIENTE

PROJEÇÃO COBERTURA

LABORATÓRIOS: ANÁLISE

TÉRREO SEM ESCALA

22,23m

17,70

m

31,09m

20,63m

ZIO

VA

28,71m

PROJEÇÃO COBERTURA

10,15m

IO

VAZ

ZIO

37,00m

ZI O VA

ZIO

VA

VA

TELHA DE FIBROCIMENTO I: 10%

VAZ IO

PROJEÇÃO COBERTURA

2º PAVIMENTO SEM ESCALA

2º PAVIMENTO

LEGENDA

SEM ESCALA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)

ROTA DE FUGA

PRANCHA

ACADÊMICA:

RITA SIQUEIRA C. LOURENÇO

ORIENTADORA:

PROFª MS. CLÁUDIA ALENCAR

DOECENTRO UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO

03

04


ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

ENSINO E PESQUISA 3,55 (NO)

CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)

1,9 0,15

9,02

ESPERA PACIENTES E ACOMPANHANTES 3,55 (NO)

SAGUÃO SUPERIOR 3,55 (NO)

3,4

2,9 3,55

4,57

5,18

CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)

CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)

COLETA AMOSTRA 3,55 (NO)

0,15

0,15

0,5

CIRCU CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)

1,9 0,15

2,05

1,9 0,15 FORRO

2,9

2,9 0,5

0,15

BARRILETE 3,55 (NO)

FORRO

0,5

0,52

0,15

2,05

1,9

2,05

1,39

3,4

9,15

COBERTURA RETRÁTIL

TELHA TÉRMICA (I:10%)

TELHA TÉRMICA (I:10%)

PAINEL DO ELEVADOR

6,9

0,15

0,15

RESERVA TÉCNICA INCÊNDIO

0,4

1,79

2,4

AFÉRESE TERAPÊUTICA 3,55 (NO)

CIRCULAÇÃO CIRCU 0,00 (NO)

CIRCULAÇÃO 0,00 (NO)

SAGUÃO 0,00 (NO)

3,4

3,55 3,55 2,9

2

2,39

0,18

0,18

0,08 JARDIM M 0,00 ,00 (NO)

RECEP. REGISTRO E ESPERA DOADORES 0,00 (NO)

ARQUIVO DE DOADORES 0,00 (NO)

COLETA DE AMOSTRA 0,00 (NO)

JARDIM -0,02 (NO) (NO))

CIRCULAÇÃO / ESPERA 0,00 (NO)

0,15

JAR DIM JARDIM 0,00 00 (NO)

FORRO

0,5

0,00 (NO)

1,7

WC F

0,52

COZINHA / BALCÃO LANCHONETE 0,00 (NO)

0,18

3,05

3,4

0,64 4

2,9 JARDIM -0,02 (NO)

0,00 (NO) (N

0,5

CIRCULAÇÃO IRCU RCULAÇÃ RCU

0,00 (NO)

FORRO

ESCADA 1,78 (NO)

CIRCULAÇÃO

2,1

2,7

2,9 SALA DA DIREÇÃO

DIVISÓRIA

3,05 3,0 05

0,5

LETRA CAIXA EM AÇO FORRO

1,49 1,49

1

1,5

FORRO

CAIXA D'ÁGUA 6,45 (NO)

TELHA TÉRMICA (I:10%)

TELHA TÉRMICA (I:10%)

NÍVEL D'ÁGUA CONSUMO

6,9

6,3

5,45 6,5 9

LAJE TÉCNICA (LAJE IMPERMEABILIZADA) 3,50 (NO)

CAIXA D'ÁGUA EM DOIS COMPARTIMENTOS PARA FACILITAR LIMPEZA

0,61

0,15

LAJE IMPERMEABILIZADA

3,4

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

LANCHONETE DOADORES 0,00 (NO)

-0,02 (NO) -0,0

*(NO) - NÍVEL "NO OSSO" DA ESTRUTURA, SEM ACABAMENTO

CORTE BB SEM ESCALA

MARQUISE: ESTRUTURA EM PERFIS METÁLICOS TIPO 'I", REVESTIDA EM ACM (ALUMÍNIO COMPOSTO)

MARQUISE: ESTRUTURA EM PERFIS METÁLICOS TIPO 'I", REVESTIDA EM ACM (ALUMÍNIO COMPOSTO)

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE (I:10%)

JARDIM VERTICAL (PAREDE VERDE)

PILAR

0,4

0,4

CALHA

CIRC.

3,55 55 (NO) (N

2,9

1,4 0,00 (NO)

LIXO T.

CIRCULAÇÃO 0,00 (NO)

ARQUIVO DE DOADORES 0,00 (NO)

PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA

FORRO

3,05 DML

9

3,55 WC M

PASSA DOCUMENTO

0,5

VEST F 0,00 (NO)

CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)

8,62

ENSINO E PESQUISA 3,55 (NO)

2,9 1,12

0,5 1,3

CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)

0,5

0,15

3,55 (NO)

LIXO T.

1,5

FORRO

DML

0,48

VEST F 3,55 (NO)

2,75

2,92

1,5 2,05

9,01

8,61

FORRO

2,9

FORRO

0,5

PILAR

0,15

0,15

2,85

1,9

CALHA

CIRCULAÇÃO / ESPERA 0,00 (NO)

CIRC.

WC M

0,00 (NO)

CALÇADA 0,00 (NO)

DOE SANGUE , SALVE VIDAS! -0,02 (NO)

*(NO) - NÍVEL "NO OSSO" DA ESTRUTURA, SEM ACABAMENTO

CORTE AA SEM ESCALA

VISTA SUDOESTE

VISTA NOROESTE

SEM ESCALA

SEM ESCALA

DOE SANGUE SALVE VIDAS

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)

PRANCHA

ACADÊMICA:

RITA SIQUEIRA C. LOURENÇO

ORIENTADORA:

PROFª MS. CLÁUDIA ALENCAR

DOECENTRO UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO

04

04


N LOCALIZAÇÃO DO ESTADO

LOCALIZAÇÃO DA CAPITAL

NORTE GERAL

LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO

AV-SO-11

AV 103 S ACSU-SO-20

ACSU-SE-20

201 S

ARSO-21

203 S

202 S

ARSE-21

204 S

AV-SO-21

AV 205 S AVENIDA LO-5

AE-SO-31

AV-SE-20

AV-SO-20

AE-SE-21

AV 202 S

AV 201 S

AE 304 S

AV-SO-31

303 S

AV-SO-40

AV 401 S

AVENIDA LO-5

AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO

ARSO-31

AVENIDA NS-2

AV 303 S AVENIDA NS-5

AE 303 S

AV-SO-21

AV 203 S

AE-SE-31

AE 304 S

AV-SE-40

AV 402 S

AVENIDA LO-9

AE-SE-41

5,15

AE 404 S 17,98

PONTO DE ÔNIBUS

ARSO-41

403 S

1,5

4

76,45 76 5

10,37

1,55

3

4

8,59

5

6

7

6,26

8

9

22,1

37,15

SALA DE AULA

BIBLIOTECA

ALMOXARIFADO OFICINAS

SALA ESTUDOS

11

PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA

LAB. T TREINAMENTO HALL

ESTACIONAMENTO PÚBLICO

MOTOS

29,91

ESTAR FUNC. ALUNOS

18,76

-0,02 -0,10

12

13

14

14

15

16

17

18

19

20

21

22

53,77

WC F COORDENAÇÃO DML CONVENÇÕES 1

REBAIXO MEIO-FIO ATÉ ASFALTO

CONVENÇÕES 2

JARDIM VERTICAL

COPA

SALA DA DIREÇÃO

WC PNE

CIRCULAÇÃO L

CIRCULAÇÃO

COZINHA / BALCÃO CÃ LANCHONETE

DML

SALA DE UTILIDADES

CME ESTOCAGEM

CME LAVAGEM

LAVAGEM DE VIDRARIAS

SALA TÉCNICA

-0,01

6,59

WC PNE WC M

WC F TRIAG. CLÍNICA TRIAG. HEMAT.

CONSULTÓRIO

5,15

T.CLÍN./RECUP. RECUPERAÇÃO DOADORES

DML

WC M W

ELEV.

-0,02 0 WC F W

CIRCULAÇÃO AÇÃ / ESPERA AÇÃ ESPE

RECEP. REGISTRO E ESPERA DOADORES

SAGUÃO

ESCADA

COLETA DE AMOSTRA

LETRA CAIXA EM AÇO

SALA DE REUNIÃO

CIRCULAÇÃO

38,06

AUDITÓRIO

12,8

WC M

ARSE-41

AE 404 S

LEGENDA

10

PROJEÇÃO MARQUISE

PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA

402 S

401 S

1

PARQUE FRANSCISCO XAVIER DE OLIVEIRA

FEIRA DA 304 SUL

PROJETO AMA / ORQUIDÁRIO / ANEXO PREFEITURA DE PALMAS

HOSPITAIS DE GRANDE PORTE

ESPAÇO CULTURAL JOSÉ GOMES SOBRINHO

50

LOCALIZAÇÃO

100

150

200

ESCALA GRÁFICA

AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO

6

2

REBAIXO DO MEIO-FIO ATÉ O ASFALTO EM T ODOS OS CAMINHOS DA CALÇADA

1

ACSU-SE-40

ACSU-SO-40

ENTRADA DE E ALUNOS E FUNCIONÁRIOS UNC

COPA / DESCANSO

ALMOXARIFADO GUARDA-VOLUMES

2,82 2

SALA ADMINISTRATIVA 2

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

VEST M

1,48

REBAIXO O DO MEIO-FIO ATÉ O ASFALTO EM TODOS OS CAMINHOS DA CALÇADA

-0,01

QUARTO PLANTÃO

ESTOCAGEM C

4

5

DML L

CIRC/ARMÁRIOS

LIXO QUÍM. CAPTAÇÃO DOADORES / TELEF. TELEF

SDF

6

VEST VEST F

8

RESERVADO PARA O USO DO CORPO DE BOMBEIROS

5

2,65 2 6

ESPERA DE BOLSAS

12,62

AFÉRESE

COLETA DE SANGUE

8,77

VEST M

5,15

4

3

RECEBIMENTO AMOSTRAS

DISTRIBUIÇÃO EXTERNA ERN

1,5

2

LIXO T.

LIXO COM.

VEST F

1

LANCHONETE DOADORES

DML

LE EV. ELEV. SALA ADMINISTRATIVA 1

DOAÇÕES LIMPAS VARIADAS OA LI V

LAB. CON. QUALI. FINAL

27,6

ARQUIVO DE DOADORES LAB. LA PROCESSAMENTO ESSA

15 118,2 PROJEÇÃO MARQUISE

1,8

6

-0,10

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26 5,5

15,85

1

ESTACIONAMENTO SERVIDOR

2

3

4

12

6,35

MOTOS

9,6

LEGENDA

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

46

47

48

49

ÁRVORES DE GRANDE E MÉDIO PORTE EXISTENTES RETIRADAS

ÁRVORES DE GRANDE E MÉDIO PORTE EXISTENTES MANTIDAS

62,45

3

2

VISTA AÉREA (SEM ARBORIZAÇÃO) SEM ESCALA

IMPLANTAÇÃO ESCALA: 1/250

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

MARQUISE

MARQUISE

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

JARDIM VERTICAL

PAREDE PARA APROPRIAÇÃO PÚBLICA ARTÍSTICA

VAGAS DE ESTACIONAMENTO

PILAR

TIPO

JANELA EM FITA MAXIM-AR

PILAR ENTREGA DE BOLSAS DE SANGUE

N VAGAS

%

4 4

5% 5%

2 19 2 23

3% 25% 3% 30%

3 43 3 49 76

4% 57% 4% 64% 100%

EXCLUSIVA AMBULÂNCIA

LETRA CAIXA

LETRA CAIXA

PÚBLICO IDOSO LIVRE PNE

4

ELEVAÇÃO SUL

6

ESCALA: 1/200

SERVIDORES IDOSO LIVRE PNE

ELEVAÇÃO LESTE ESCALA: 1/200

TOTAL

MARQUISE

PARADE PARA APROPRIAÇÃO PÚBLICA ARTÍSTICA

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

MARQUISE

JANELAS DISPOSTAS EM FITA PILAR

LETRA CAIXA

5

ELEVAÇÃO NORTE ESCALA: 1/200

7

ELEVAÇÃO OESTE ESCALA: 1/200

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)

PROJETO ARQUITETÔNICO CONTEÚDO:

LOCALIZAÇÃO IMPLANTAÇÃO ELEVAÇÕES VISTAS AÉREAS

ESCALA:

ESCALA GRÁFICA 1/250 1/200 SEM ESCALA

ACADÊMICA:

Rita Siqueira C. Lourenço ORIENTADORA:

Profª Ms. Cláudia Alencar

FOLHA

01 DOECENTRO 03 UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO


N

02

0,06 5,89

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

0,15

0,14

10,13

0,15 3,37

3,82

3

0,15

02

11,08 AR QU ISE

0,15 -0,02

0,3

J1

LANCHONETE DOADORES 66,47 m²

2,02

8,17

0,15

SOBE

P2 136

6,33 P2 137

P10 138

0,15 P1 120

P1 119

ESCADA 6,74 m² 0,15

8,88

3

0,15

0,15

AFÉRESE 50,60 m²

8

CAPTAÇÃO DOADORES / TELEF. 65,36 m²

8

P2 251

JARDIM

0,15 2

2

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

COLETA DE SANGUE 70,92 m²

0,15

-0,02

-0,02

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

J1

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

0,4

EÇ ÃO M

2

P2 252

SAÍDA DE LIXO E CARGA

PR OJ

0,15

CIRC/ARMÁRIOS 16,53 m²

P5 153

DML 2,51 m²

A 02

1

J1

LIXO T. 2,42 m²

4,3

12,8

5,25

0,15 2,7

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

P5 154

0,15

0,15 1,28 0,15

J1

P7 161

LIXO QUÍM. 6,25 m² 0,00

RECEBIMENTO AMOSTRAS 29,74 m² 0,00

1,73

7,46

3,43

0,15

P3 206

0,15

0,15

VEST M 12,38 m²

ENTREGA DE BOLSAS DE SANGUE

10,3 0,15

P2 207

0,15

4,5

ESTOCAGEM 31,99 m² 0,00

WC PNE 2,63 m² -0,02

-0,02

LIXO COM. 6,73 m² 0,00

0,15

1,4

7,07

VEST F 13,01 m²

P2 297

QUARTO PLANTÃO 18,75 m² 0,00

P3 205

0,15

P3 298

VEST F 12,87 m²

DISTRIBUIÇÃO EXTERNA 35,30 m² 0,00

P3 299

4,5

-0,02

0,15

0,15

0,15

0,15

2,99

1,45

0,15

2

0,15 2 2,2

0,15

P2 204

0,15

4,85

P2 201

7,85

1,15 0,15

0,15

P2 171

P2 127

0,15

10,21

0,15

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

0,15

7,12

0,15

0,15

4,03

3,12

P2 126

LETRA CAIXA EM AÇO

P2 131

CIRCULAÇÃO 59,15 m²

MONTA CARGA 4,65

4,17

P8 200

0,00

4,35

0,15

0,15

2,1

0,15

0,15

2

CIRCULAÇÃO 76,07 m²

P3 142

VEST M 11,39 m²

-0,02

RECUPERAÇÃO DOADORES 58,80 m²

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

CIRCULAÇÃO / ESPERA 87,56 m²

0,16 1 0,15

P2 134

P2 133

0,15

COLETA DE AMOSTRA 34,40 m²

JARDIM

7,44

7,9

6,85 0,00

5,5

DOAÇÕES LIMPAS VARIADAS 53,11 m² 0,00

0,15

27,6

0,25

P2 132

0,15

P2 130

COPA / DESCANSO 14,31 m² 0,00

0,15

0,15

P2 203

3,14 T.CLÍN./RECUP. 16,51 m² 0,00

9,95

P13 158

5,2

5,2

0,00

0,15

FRALDÁRIO 3,07 m² -0,02

0,00

5,2

5,2

LAB. CON. QUALI. FINAL 30,41 m²

3,86 CONSULTÓRIO 20,24 m² 0,00

0,00

DML 2,55 m²

P2 202

P2 211

2

GUARDA-VOLUMES 10,51 m² 5,48

LAB. PROCESSAMENTO 69,85 m² 0,00

0,15

0,15

0,15

0,15

2,5

0,15 1,25

3,4 TRIAG. HEMAT. 17,85 m²

SOBE

40,33

10,3

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

0,15

118,2

1

-0,02

8

RECEP. REGISTRO E ESPERA DOADORES 0,00 65,40 m²

0,15

0,15

0,15

SAGUÃO 37,70 m² 0,00

3,4 TRIAG. CLÍNICA 17,85 m² 0,00

P2 125

P4 212

0,15

6,8 6,68

J2

29,45

ESCADA 10,68 m²

2,85

2,8 PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

0,15

ENTRADA DE FUNCIONÁRIOS E ALUNOS

0,15

0,15

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

0,15

0,5

J1

0,15 1,92

0,15

2,52

2,5 2,55 0,15

10,07

4,28

0,15

ARQUIVO DE DOADORES 62,40 m²

0,15

0,15

P13 155

0,15

2,08

9,3

2,25

0,15

0,15

SOBE

ALMOXARIFADO 47,35 m² 0,00

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

8,33

SALA ADMINISTRATIVA 2 43,71 m² 0,00

0,15

0,15

4,7

4,7

SALA ADMINISTRATIVA 1 39,13 m² 0,00

ELEV. 5,74 m²

16,39

0,15

0,00

2,35

7,35

0,15

P2 184

0,15

0,15

P2 183

0,15

2,79

P3 271

CIRC. 9,77 m²

P3 272

P6 189

0,15 1,22 0,15 1,18 0,15

0,15

0,13

J2 0,15

0,15 2,5

P6 214

P2 181

J1

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

CIRCULAÇÃO 25,19 m²

ENTRADA DE FUNCIONÁRIOS E ALUNOS 42,49 m² 0,00

P9 209

P3 270

0,15

8

ESCADA 9,50 m²

1,9

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

CIRC. 4,95 m²

0,15

2,5

2,31 P4 216

2,94

2,6

DML 4,54 m² CIRCULAÇÃO 13,97 m²

-0,02

1,82

0,23

P12 356

0,15

0,15 6,35

-0,02

JARDIM

6,65

CIRCULAÇÃO 66,13 m²

JARDIM

0,15

ELEV. 5,40 m²

2,25

3,03

0,00

25,15

WC F 15,04 m²

0,00

2,1

0,15 DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

3,18 0,15

-0,02

P13 157

6,35

CIRC. 15,18 m² 0,00

0,00

0,15

P2 269

5,25

6,9 P2 233

ENTRADA PÚBLICA (DOADORES/PACIENTES)

0,15

0,15

0,15

4 SALA TÉCNICA 8,80 m²

WC PNE 3,38 m² -0,02

-0,02

2,5

0,15

P2 234

0,15 1,1 0,15 1,1 0,15 1,2 0,15

P2 232

0,15

LAVAGEM DE VIDRARIAS 28,76 m² 0,00

CME ESTOCAGEM 31,62 m² 0,00

-0,02

P2 180

9,8

2,2

CME LAVAGEM 24,40 m² 0,00

4,2

SALA DE UTILIDADES 22,19 m² 0,00

P2 288

02

0,65

0,15

10,21

2,5

0,15

0,15

5,19

4,95

0,15

WC F 11,15 m²

5,71

4

0,15

0,15 1,1 0,15

4,62

2,5

2,5

0,15

0,15

5,82

7,8

0,15

0,06

2,1

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

WC M 12,05 m²

0,15

31,45

J1

0,15

6,86

P2 165

AUDITÓRIO 113,18 m²

JARDIM VERTICAL

0,15

P2 166

0,15

CIRC. 14,54 m² 0,00

CONVENÇÕES 2 45,32 m² 0,00

4

CONVENÇÕES 1 49,86 m² 0,00

0,15

P2 164

11,23

P4 215

8,74

DML 1,52 m²

0,22

P2 170

4,2

0,15

DML 9,48 m² 0,00

0,15 CIRCULAÇÃO 22,19 m²

0,15

ESCALA 1/20

41,25

0,00

WC M 15,88 m² P2 218

P2 217

9

J1

-0,02

SALA DA DIREÇÃO 55,58 m² 0,00

A

0,15

2,5

2,5 7,7

2,03

COZINHA / BALCÃO LANCHONETE 28,74 m²

10,7

11

CIRCULAÇÃO 79,24 m²

0,15

0,00

P2 210

0,00

0,15

0,15 0,15

WC PNE 3,63 m²

-0,02

P2 168

PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA 22,06

LAB. TREINAMENTO 107,19 m² 0,00

0,15

COPA 6,39 m² -0,02

-0,02

JARDIM COM COBERTURA RETRÁTIL (PÁTIO)

3,76

2,17

J1 2,5

3,16 P2 287

CORTE

DETALHE - JARDIM VERTICAL

2

0,15

0,15

CALHA DISTRIBUIÇÃO ALVENARIA

PLANTA

P2 169

6,35

1,5

0,15

0,15

P2 167

4,2

2,7

P4 213

6,35

0,15

0,15

9,3

P6 177

CANO DE IRRIGAÇÃO

ACABAMENTO INTERNO DA PAREDE

0,15

2,02

0,15

2,5 6,85

2,15

10,59

P2 163

CIRCULAÇÃO 25,19 m²

SALA DE REUNIÃO 42,27 m² 0,00

-0,02

-0,02

0,15

0,15

0,15

P2 182

0,15

0,15

ALMOXARIFADO OFICINAS 42,40 m² 0,00

5,49 0,15 2,17 0,15

J2

0,15 3,54

COORDENAÇÃO 35,63 m² 0,00

ACABAMENTO INTERNO DA PAREDE

PROJEÇÃO MARQUISE

P2 187

6,18

7,73

0,15

3,63

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

8,88

HALL 53,87 m²

P13 188

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

P2 186

0,00

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

0,15

JARDIM

TERRA RAÍZES/CAULE

0,15

0,15

7,5 0,15

0,00

0,00

38,06

6,68

P2 173

BIBLIOTECA 173,07 m²

14,97

0,15

ALVENARIA

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

16,27

0,15

P11 185

NORTE GERAL

PEÇA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO

IMPERMEABILIZAÇÃO

PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA

18,76

J1

PLANTAS

PLANTA BAIXA - TÉRREO ESCALA 1/125

0,15

ESTAR FUNC. ALUNOS 35,98 m² 0,00

QUIS E

ESTRUTURA METÁLICA DE SUPORTE PARA PEÇASDE CONCRETO

8,08

0,15

MAR

0,15

10,07

PRO JEÇ ÃO

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

0,15

WC F 8,13 m²

6,06

WC M 8,15 m²

0,15

5,93

11,56

SALA ESTUDOS 36,56 m²

1

ESTRUTURA METÁLICA DE SUPORTE PARA PEÇAS

IMPERMEABILIZAÇÃO DE CONCRETO

0,89

0,15

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

J1

SALA DE AULA 75,61 m² 0,00

0,15

TERRA PLANTAS

0,15

0,15

PEÇA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

0,15 1 1

B

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

0,15

0,15

0,05

29,45

31,45

B 02

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

1,9 0,15

0,15 3,4

ENSINO E PESQUISA 3,55 (NO)

CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)

9,02

3,55

4,57

ESPERA PACIENTES E ACOMPANHANTES 3,55 (NO)

SAGUÃO SUPERIOR 3,55 (NO)

CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)

COLETA AMOSTRA 3,55 (NO)

0,15

0,15

5,18

CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)

0,5

CIRCU CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)

1,9

2,05 2,9

FORRO

0,5

0,52

FORRO

2,9

2,9 0,5

BARRILETE 3,55 (NO)

0,15

0,15

1,9

2,05

0,15

1,9

2,05

1,39

3,4

9,15

COBERTURA RETRÁTIL

TELHA TÉRMICA (I:10%)

TELHA TÉRMICA (I:10%)

PAINEL DO ELEVADOR

6,9

0,15

0,15

RESERVA TÉCNICA INCÊNDIO

0,4

1,79

2,4

AFÉRESE TERAPÊUTICA 3,55 (NO)

CIRCULAÇÃO CIRCU 0,00 (NO)

CIRCULAÇÃO 0,00 (NO)

3,4

2 RECEP. REGISTRO E ESPERA DOADORES 0,00 (NO)

SAGUÃO 0,00 (NO)

3,55 3,55 2,9

2,39

0,18

0,18

0,08 JARDIM M 0,00 ,00 (NO)

ARQUIVO DE DOADORES 0,00 (NO)

COLETA DE AMOSTRA 0,00 (NO)

JARDIM -0,02 ((NO) NO))

CIRCULAÇÃO / ESPERA 0,00 (NO)

LANCHONETE DOADORES 0,00 (NO)

0,15

JAR DI M JARDIM 0,00 00 (NO)

FORRO

0,5

0,00 (NO)

1,7

WC F

0,52

COZINHA / BALCÃO LANCHONETE 0,00 (NO)

0,18

3,05

3,4

0,64 4

2,9 JARDIM -0,02 (NO)

0,00 (NO) (N

0,5

CIRCULAÇÃO IRCU RCULAÇÃ RCU

0,00 (NO)

FORRO

ESCADA 1,78 (NO)

CIRCULAÇÃO

2,1

2,7

2,9 SALA DA DIREÇÃO

DIVISÓRIA

3,05 3,0 05

0,5

LETRA CAIXA EM AÇO FORRO

1,49 1,49

1

1,5

FORRO

CAIXA D'ÁGUA 6,45 (NO)

TELHA TÉRMICA (I:10%)

TELHA TÉRMICA (I:10%)

NÍVEL D'ÁGUA CONSUMO

6,9

6,3

5,45 6,5 9

LAJE TÉCNICA (LAJE IMPERMEABILIZADA) 3,50 (NO)

CAIXA D'ÁGUA EM DOIS COMPARTIMENTOS PARA FACILITAR LIMPEZA

0,61

0,15

LAJE IMPERMEABILIZADA

3,4

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

-0,02 (NO) -0,0

*(NO) - NÍVEL "NO OSSO" DA ESTRUTURA, SEM ACABAMENTO

3

CORTE AA ESCALA 1/125

QUADRO DE ESQUADRIAS - JANELAS

MARQUISE: ESTRUTURA EM PERFIS METÁLICOS TIPO 'I", REVESTIDA EM ACM (ALUMÍNIO COMPOSTO)

MARQUISE: ESTRUTURA EM PERFIS METÁLICOS TIPO 'I", REVESTIDA EM ACM (ALUMÍNIO COMPOSTO)

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE (I:10%)

JARDIM VERTICAL (PAREDE VERDE)

No. PILAR

0,4

0,4

CALHA

JANELA COM ESQUADRIA MAXIM-AR - 1 FOLHA JANELA COM ESQUADRIA MAXIM-AR - 1 FOLHA

LARGURA

H

1 0,6

1,5 0,6

ESQUADRIA

VIDRO

ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA

VIDRO COMUM LISO AZUL 3mm VIDRO COMUM LISO AZUL 3mm

QTD 344 22

CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)

ENSINO E PESQUISA 3,55 (NO)

0,5 CIRC.

3,55 55 (NO) (N

FORRO

1,4

2,9

3,05 0,00 (NO)

LIXO T.

CIRCULAÇÃO 0,00 (NO)

ARQUIVO DE DOADORES 0,00 (NO)

0,5

DML

9

3,55 WC M

PASSA DOCUMENTO

2,9 1,12

VEST F 0,00 (NO)

CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)

No. PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA

8,62

LIXO T.

0,5

0,15

3,55 (NO)

1,5

FORRO

DML

0,48

VEST F 3,55 (NO)

2,75

2,92

1,5 2,05

9,01

8,61

QUADRO DE ESQUADRIAS - PORTAS

FORRO

2,9

FORRO

0,5

PILAR

1,3

0,15

0,15

2,85

1,9

CALHA

J1 J2

DESCRIÇÃO

CIRCULAÇÃO / ESPERA 0,00 (NO)

CIRC.

WC M

0,00 (NO)

CALÇADA 0,00 (NO)

DOE SANGUE , SALVE VIDAS! -0,02 (NO)

P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13

*(NO) - NÍVEL "NO OSSO" DA ESTRUTURA, SEM ACABAMENTO

4

P14

DESCRIÇÃO PORTA DE ABRIR - 1 FOLHA PORTA DE ABRIR - 1 FOLHA PORTA DE ABRIR - 1 FOLHA PORTA DE ABRIR - 1 FOLHA PORTA DE ABRIR - 1 FOLHA PORTA VAI-E-VEM - 2 FOLHAS PORTA VAI-E-VEM - 2 FOLHAS PORTA VAI-E-VEM - 2 FOLHAS PORTA DE VIDRO COM ESQUADRIA DE CORRER - 2 FOLHAS PORTA DE VIDRO COM ESQUADRIA DE CORRER - 2 FOLHAS PORTA DE VIDRO COM ESQUADRIA DE CORRER - 2 FOLHAS PORTA DE VIDRO COM ESQUADRIA DE CORRER - 4 FOLHAS + PERSIANA INTEGRADA PORTA DE VIDRO COM ESQUADRIA DE CORRER - 4 FOLHAS + PERSIANA INTEGRADA PORTA VENEZIANA DE ABRIR - 2 FOLHAS

LARGURA

H

MATERIAL/ACABAMENTO

QTD

1 0,9 0,8 0,7 0,6 2,38 2 1,5 2 1,8 1,5 4

2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 3,1

MADEIRA COM PINTURA BRANCA MADEIRA COM PINTURA BRANCA MADEIRA COM PINTURA BRANCA MADEIRA COM PINTURA BRANCA MADEIRA COM PINTURA BRANCA MADEIRA COM PINTURA BRANCA MADEIRA COM PINTURA BRANCA MADEIRA COM PINTURA BRANCA ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA

3 73 14 5 4 5 1 1 4 2 1 1

4

2,35

ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA

4

2

2,1

ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA

1

CORTE BB

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)

ESCALA 1/125

PROJETO ARQUITETÔNICO CONTEÚDO:

PLANTA BAIXA - TÉRREO DETALHE PAREDE VERDE CORTE AA CORTE BB

ESCALA:

1/125 1/20 1/125 1/125

ACADÊMICA:

Rita Siqueira C. Lourenço ORIENTADORA:

Profª Ms. Cláudia Alencar

FOLHA

02 DOECENTRO 03 UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO


29,45

02

7,73

J1

NORTE GERAL PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA 10,59

0,15

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

0,15

5,89

VA Z IO

14,97

14,97

16,27

TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%

QUIS E

0,15

0,15

MAR

0,15

6,68 0,15

0,15

PRO JEÇ ÃO

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

CALHA

PROJEÇÃO MARQUISE

PAINEL DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

10,13 TUBO DE QUEDA D'ÁGUA

J1

JARDIM VERTICAL

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

P2 192

SAGUÃO SUPERIOR 37,88 m²

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

1,78

0,27 0,27

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

3,55

P3 318

FRALDÁRIO 3,07 m² 3,53

P2 237

P2 344

0,15

10,3

0,15

1,5

0,14 P2 256

0,15

0,15

7,44

0,05 1,11 0,15

3,55 P2 257

AFÉRESE TERAPÊUTICA 119,07 m² 3,55

A 02

P9 348

J1

0,15

COPA / DESCANSO 14,31 m² 5,3

0,15

3,88

0,15

3,12

0,15

7,44

0,16

0,15

5,34

0,15

7,07

DIST. COMPATIB. 23,99 m² 3,55

WC PNE 2,63 m² 3,53

0,15

10,3

CLASS. E DIST. AMOSTRAS 29,74 m² 3,55

0,15

J1

0,15

1,73 DML 2,51 m²

0,15

AR QU ISE

0,15

0,15

0,15 0,15

2,2

13,88

P2 306

1,1

0,15

3,27

7,44

SALA DE TRANSFUSÃO 122,76 m² 3,55

VEST F 13,01 m²

VEST M 12,38 m²

0,16 1 0,15

TERRAÇO/ESTAR 69,37 m² 3,55

3,53 WC PNE 4,88 m²

3,53

3,53

P2 253

J1

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

EÇ ÃO M

2

4,3

1,95

P5 244

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

PR OJ

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

0,27

CIRC / ARMÁRIOS 16,53 m² 3,55

P2 307

SDF

P9 259

11

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

10,7 PREPARO REAGENTES 48,07 m² 3,55

20 19 18 17 16 15 14 13 12

9,34

P2 324

0,15

0,15

0,15 2

LIXO T. 2,42 m²

P1 352

118,2

PLANTA BAIXA - 2º PAVIMENTO

0,14

8,59 PROCED. ESPECIAIS 38,64 m² 3,55

P9 246

P10 236

0,15 1 0,15

0,15

CIRCULAÇÃO 59,15 m²

P5 245

9,3

2,1

3,14

8

P2 199

P2 229

40,33

31,45

B

ESCALA: 1/125

02

118,2 29,45

B 02

0,15

18,46 0,15

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

ISE

5,89

14,97

MARQUISE

0,15

30

0,15

CALHA

0,15

8,33

0,15

9,3

0,35

9,67

0,35

12,3

0,15 2,1 0,15

19,44

0,15

12,56

CALHA

TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%

0,15

9,39

CUMEEIRA

0,15

CUMEEIRA

0,15

4,64

0,15

0,16

0,2

LETRA CAIXA

1

4,84

30

0,15

1 0,15

VAZ

IO

13,08

6,35

ZIO VA

6,35

LAJE IMPERMEABILIZADA (RESERVATÓRIO DE ÁGUA)

6,35

20,85

6,26

VA Z

IO

0,15

10,7

0,2

4

0,15

PROJEÇÃO JARDIM VERTICAL FIXADO NA PAREDE

6,84

6,84

0,15

38,06

TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%

11,08

0,15

TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%

MAQUINAS DE AR CENTRAL

CALHA

11,85

0,15

0,15

CALHA

2,5

0,15

CALHA

0,15

0,15

10,13

PAINEL DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

0,15

TUBO DE QUEDA D'ÁGUA

14,97

TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%

MA RQ U

16,27

CALHA

11,08

0,15

CALHA

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

0,15 1 0,15

TUBO DE QUEDA D'ÁGUA

0,15

0,15

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

1

TUBO DE QUEDA D'ÁGUA

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

46,85

VA Z IO

5,2

0,15

3,88

0,15

10,72

0,15 1 0,15

ISE

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

14,86

9,3

0,15

MARQUISE: ESTRUTURA EM PERFIS METÁLICOS TIPO 'I", REVESTIDA EM ACM (ALUMÍNIO COMPOSTO)

CALHA

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO 31,15

Quadro de Índices – Uso do Solo como Área de Equipamento AFASTAMENTOS

0,15

RQ U

0,15

MA

SDF

TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

13,08

0,15

4,5

10,3

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

ESCALA: 1/200

CALHA

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

40,03

PLANTA DE COBERTURA

15,03

2 0,15

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

TUBO DE QUEDA D'ÁGUA

CALHA

2

0,15

CUMEEIRA

0,15

0,15

0,5 0,15

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

0,15

TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%

CUMEEIRA

12

CALHA

ZIO VA10,37

0,15

7,35

0,15

LAJE TÉCNICA IMPERMEABILIZADA ACESSO SOMENTE PARA MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES

0,15

0,5 0,15

28

17,89

5,2

PAREDE DE DIVISÃO DO RESERVATÓRIO

0,15 1 0,15

TUBO DE QUEDA D'ÁGUA

3,04

0,15

0,15

0,2

GERADOR

0,15

A 02

0,15

A 02

0,15

1

P2 341

P2 343

4,5

P3 325

0,15

0,15

1,77

0,15

P2 197

0,15

VEST FEM. 12,87 m²

0,15

2,35

3,53

P3 326

4,5

2,08 0,15

0,15

VEST. MASC. 11,39 m² 5,48

8

0,15

5,2

10,21

CIRCULAÇÃO 76,07 m²

2

0,15

P2 196

3,53

CIRCULAÇÃO 11,70 m²

7,8

0,15

0,15

P2 345

P2 224

GUARDA-VOLUME 10,51 m² 3,55

2,2

3,86

3,55

0,15

29,45

0,15

MONTA CARGA

0,15

PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)

0,15

TUBO DE QUEDA D'ÁGUA

19,44

P2 239

P2 342

2,7

0,15

P2 238

3,55 0,15

0,15

2,1

2

P4 225

2 3 4 5 6 7 8 9 10

1,92

2,65

0,15 0,5

0,650,15

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

0,15 1 0,15

1,78

ENSINO E PESQUISA 62,40 m² 3,55

ZI O VA

0,15

0,27

REPOUSO COM COPA 53,11 m² 3,55

0,15

4,28

6,68

ACESSO SOMENTE PARA MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES

ESCADA 10,68 m² 4,48

DML 2,55 m²

0,15

TESTE ÁCIDO NUCLEICO 101,02 m² 3,55

5,2

5,2

0,15

20 19 18 17 16 15 14 13 12 11

2,7

7,35

2,25

LAJE TÉCNICA (LAJE IMPERMEABILIZADA) 411,62 m² 3,55

TUBO DE QUEDA D'ÁGUA

HALL LABORATÓRIOS 42,68 m² 3,55

ELEV 5,74 m² 0,15

P2 347

P6 190

2,5

P14 226

3,55 3,55

COLETA AMOSTRA 26,24 m² 3,55

GERADOR

PAREDE DE DIVISÃO DO RESERVATÓRIO

0,15

ASSISTENTE SOCIAL 16,51 m²

3,55 P2 240

CIRCULAÇÃO 87,75 m²

3,4

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

3,55

P3 317

0,15

27,6

3,55

ESPERA PACIENTES E ACOMPANHANTES 65,40 m²

CIRC. 9,77 m²

3,4

2,21

0,15 0,15

5,25

2,79

CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO 20,24 m²

0,15

14,33

P3 228

3,55

0,15

0,15

0,2

1,9

0,15

ELEV. 5,40 m²

CIRC. 4,95 m²

A P6 362

0,15

2,5

0,15 3,55

CIRCULAÇÃO 13,97 m²

6,35

IO VAZ

3,01

P3 316

DML 4,54 m²

CIRCULAÇÃO 50,60 m² 6,35

6,26

VA VZA IZO IO

20,85

3,55

ZIO VA

0,15

P2 235

1,7 ESCADA 9,50 m²

02

9,8

0,15

CIRCULAÇÃO 15,18 m² 3,55

P2 195

BARRILETE 66,00 m² 3,55

0,65

7,8

10,21

0,15

0,15

0,15

WC PNE 4,40 m² 3,53

VA ZIO

6,9

4

0,15

P2 346

CONSULTÓRIO INDIFERENCIADO 17,85 m²

0,15

SALA TÉCNICA 2 8,80 m² 3,55

P2 193

0,2

4

4,95

0,15

0,15 1,1 0,15

10,59

2,5

0,15

0,15

2,1

0,15

0,15

6,35

12,3

0,15

0,15

3,53

P2 315

2,2

10,07

2,65

0,15

WC FEM 11,15 m²

WC PNE 3,38 m² 3,53

3,53

1,35

9,3

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

WC M 12,05 m²

6,85

6,84

LAB. IMUNOHEMATO 2 84,52 m² 3,55

MAQUINAS DE AR CENTRAL

0,15

J1

1,1 0,15 1,1

TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%

8,33

31,45 0,15

3,55

DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO

LAB. HISTOCOMPATIBILIDADE 210,86 m²

0,15

P2 191

11,23

CALHA

0,15

0,15

17,12

LAB. SOROLOGIA 181,19 m² 3,55

0,15 ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

38,06

PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA 22,06

0,15 LAB. IMUNOHEMATO 1 78,22 m² 3,55

0,15 1 0,15

N

B

0,15 1 0,15

0,15 1 0,15

ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO

CONSULTÓRIO INDIFERENCIADO 17,85 m²

TUBO DE QUEDA D'ÁGUA

0,15

FRENTE

FUNDO

LATERAL

10m

10m

10m

TAXA DE OCUPAÇÃO

ÁREA TOTAL

ÁREA SEM O AFASTAMENTO

OCUPAÇÃO PERMITIDA

OCUPAÇÃO NO PROJETO

TAXA DE OCUPAÇÃO NO PROJETO

20%

15.250,06 m²

11.910,73 m²

3.050,012m²

3.045,90m²

19,97%

ÍNDICE DE APROVEITAMENTO

ÁREA TOTAL

OCUPAÇÃO PERMITIDA

Nº DE PAVIMENTOS PERMITIDOS

Nº DE PAVIMENTOS NO PROJETO

ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA

1

15.250,06 m²

3.050,012m²

5

2

6.091,80m²

B 02

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)

PROJETO ARQUITETÔNICO CONTEÚDO:

PLANTA BAIXA - 2º PAV. COBERTURA

ESCALA:

1/125 1/200

ACADÊMICA:

Rita Siqueira C. Lourenço ORIENTADORA:

Profª Ms. Cláudia Alencar

FOLHA

03 DOECENTRO 03 UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.