DOECENTRO UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JU N HO DE 2017)
ACADÊMICA:
Rita Siqueira C. Lourenço ORIENTADORA:
Profª Ms. Cláudia Maria Miranda M. Alencar
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
RITA SIQUEIRA CAMPOS LOURENÇO
PALMAS-TO JUNHO DE 2017
RITA SIQUEIRA CAMPOS LOURENÇO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Tocantins, orientado pela Prof.ª Msc. Cláudia Maria Miranda Alencar Rocha, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Arquiteta e Urbanista.
PALMAS-TO JUNHO DE 2017
RITA SIQUEIRA CAMPOS LOURENÇO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Tocantins, orientado pela Prof.ª Msc. Cláudia Maria Miranda Alencar Rocha, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Arquiteta e Urbanista. Data de Aprovação: ____/____/_____
______________________________________________________ Prof.ª Msc. Cláudia Maria Miranda Alencar Rocha Universidade Federal do Tocantins Orientadora
______________________________________________________ Prof.º Msc. Luiz Gomes de Melo Junior Universidade Federal do Tocantins Examinador
______________________________________________________ Prof.º Artur Alvarenga Santiago Universidade Federal do Tocantins Examinador
______________________________________________________ Universidade Federal do Tocantins Examinador Convidado
PALMAS-TO JUNHO DE 2017
Dedico este trabalho Ă queles que se foram em virtude da falta de estoque nos bancos de sangue do paĂs.
AGRADECIMENTOS
É chegada a hora de prestar a minha gratidão àqueles que tanto me ajudaram a chegar até aqui. Por serem tudo o que eu precisava, eu agradeço: À Deus, arquiteto do universo, por me mostrar todo dia que sou capaz de completar desafios como este e ir atrás dos meus sonhos, e que, apesar das dificuldades que o tempo trouxe, sempre me deu motivos para ser feliz. Aos meus pais, Thelma e Jayme, que guiaram a minha vida até aqui me dando suporte e incentivo para ser quem hoje sou. Aos meus irmãos e cunhados, que, em Palmas, foram a minha família e, em Brasília, meu ombro amigo. Aos amigos que a UFT me deu, Wanellyse, Tânia, Lia, Mathaus, Danielly e Scharley, que muito contribuíram para o meu crescimento pessoal e profissional. À turma do Curso de Arquitetura e Urbanismo 2016/2, turma Profº Pedro Lopes, que confiou a mim a tarefa de liderar a organização das celebrações da nossa tão sonhada formatura, além de se mostrarem verdadeiros parceiros rumo à conquista do título de arquitetos. Aos amigos de infância, juventude, intercâmbio e todos aqueles que a vida me deu, por cada conversa, por cada viagem, por cada conselho, acampamento, show e todos os momentos em que, graças a vocês, fui feliz. Ao meu melhor amigo e amado Bruno que foi meu porto seguro e me ajudou a não sucumbir às aflições causadas pela exigência do curso, e que escolheu dividir comigo esse tempo tão intenso de vida universitária, bem como à sua família que me deu suporte durante esses anos morando sozinha. À professora Cláudia Maria Miranda Alencar Rocha pela valiosa orientação neste Trabalho de Conclusão de Curso, e às professoras Ana Beatriz Velasques e Mariela Cristina Oliveira pelas oportunidades que deram início à minha trajetória na vida acadêmica.
"Desejo ver um mundo melhor, mais fraternal, em que as pessoas nĂŁo queiram descobrir os defeitos das outras, mas sim, que tenham prazer de ajudar o outro." Oscar Niemeyer
LOURENÇO, Rita Siqueira Campos. Doecentro: Uma Nova Proposta para o Hemocentro de Palmas/TO. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal do Tocantins, Palmas/TO, 2017.
RESUMO Este trabalho apresenta uma proposta de anteprojeto arquitetônico para o novo Hemocentro de Palmas, Tocantins, aqui intitulado Doecentro, propondo uma identidade e forma física que desassocie o nome da edificação “hemocentro” do estigma da “edificação da saúde”, muito correlacionado com enfermidades, entendendo este edifício não só como um centro laboratorial de coleta, processamento e distribuição de sangue, mas também, como um equipamento comunitário de cunho social, onde é exercida a nobre ação solidária do doador, que cede parte de si mesmo para que outros possam viver. Com este propósito, foi pensado um projeto sob as diretrizes de receptividade e funcionalidade que, além de abrigar adequadamente todas as funções laboratoriais de um hemocentro coordenador, possa ser um ambiente que favoreça o bem-estar de seus usuários, podendo assim vislumbrar a possibilidade de servir como elemento motivacional para a doação. Palavras-chave: Arquitetura, Hemocentro, Estabelecimentos Assistenciais à Saúde, Humanização.
ABSTRACT This paper presents a proposal for an architectural design for the new Hemocentro (Blood Bank and Processing Centre) of Palmas, Tocantins, here called Doecentro, which means Donation Center, proposing a new identity and enviroment that disassociates the name hemocenter from the stigma of the health buildings existents at Brazil, very correlated with diseases. By understanding this building not only as a laboratory center responsable for the collection, processing and distribution of blood, but also as a community-based social equipment that holds the noble solidarity action exercised by the donors, who gives up part of theirseves so that others may live. With this purpose, a project was conceived under the guidelines of receptivity and functionality, which in addition to adequately shelter all the laboratory functions of a Hemocentro Coordenador (State Coordinating Blood Bank and Processing Centre), can be an environment that favors the well-being of its users, thus being able to glimpse the possibility of serving as motivational element for blood donation. Keywords: Architecture, Blood Bank, Heath Buildings, Humanized Care.
LISTA DE SIGLAS
ABBS – Associação Brasileira de Bancos de Sangue ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária APM – Área Pública Municipal ASSINFRA – Assessoria de Infraestrutura e Engenharia Clínica AV – Área Verde EAS – Estabelecimentos Assistenciais de Saúde ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde FAU – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo HRAN – Hospital Regional da Asa Norte PRÓ-SANGUE – Programa Nacional do Sangue e Hemoderivados RDC – Resolução da Diretoria Colegiada SBHH – Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia SINASAN – Sistema Nacional de Sangue e Hemoderivados SMHN – Setor Médico Hospitalar Norte SUS – Sistema Único de Saúde UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro UFT – Universidade Federal do Tocantins
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Notícia do dia 22/04/2016: Hemocentro de Palmas com baixo estoque de sangue. ...........14 Figura 2 - Notícia Portal Conexão Tocantins: Hemorrede necessita com urgência de todos os tipos de sangue.................................................................................................................................................15 Figura 3 - Hemocentro Coordenador em Palmas (HEMOTO) ..............................................................18 Figura 4 - Exemplos internacionais de hemocentros. ..........................................................................19 Figura 5 - Cartazes do filme/documentário "Até a Última Gota" ...........................................................28 Figura 6 - Primeiro hemocentro do Brasil: HEMOPE, em Recife. .........................................................29 Figura 7 - Notícias do Jornal Boletim dos anos 80 sobre mudanças na política do sangue. ...............30 Figura 8 - Fluxograma geral do doador, sangue e paciente .................................................................38 Figura 9 - Fluxograma Geral do Doador de Sangue, Bolsa de Sangue .................................................39 Figura 10 - Organograma dos ambientes de um hemocentro. ............................................................42 Figura 11 - Localização da Fundação Hemocentro de Brasília. ............................................................43 Figura 12 - Acessos e fluxos do Hemocentro de Brasília. ....................................................................44 Figura 13 - Entorno da Fundação Hemocentro de Brasília ...................................................................44 Figura 14 - Vista da fachada norte do Bloco B do Hemocentro de Brasília ..........................................45 Figura 15 - Elevador de carga localizado na sala de coleta do Hemocentro de Brasília .......................46 Figura 16 - Vista aérea do Hemocentro de Brasília ..............................................................................46 Figura 17 - Acesso principal do Hemocentro de Brasília .....................................................................47 Figura 18 - Interior do Hemocentro de Brasília....................................................................................47 Figura 19 - Localização e entorno do Hemocentro RP.........................................................................48 Figura 20 - Anfiteatro do Hemocentro RP ...........................................................................................48 Figura 21 - Vista aérea do Campus da USP de Ribeirão Preto .............................................................49 Figura 22 - Complexo do Hemocentro RP (FMRP/USP) ......................................................................50 Figura 23 - Fachada principal do Hemocentro RP ...............................................................................50 Figura 24 - Hemocentro RP .................................................................................................................51 Figura 25 - Interior do Hemocentro RP ...............................................................................................51 Figura 26 - Identidade visual do Hemocentro RP ................................................................................52 Figura 27 - Fachada do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre .................................53 Figura 28 - Sala de espera do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre .......................54 Figura 29 - Interior do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre ...................................54 10
Figura 30 - Laboratórios de Australian Red Cross Blood Service Processing Centre...........................55 Figura 31 – Área de descanso do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre ..................55 Figura 32 - Entorno e localização do HEMOTO ....................................................................................56 Figura 33 - Localização HEMOTO ........................................................................................................57 Figura 34 - Frente do HEMOTO............................................................................................................58 Figura 35 - Vista do espaço entre os blocos A e B do HEMOTO ..........................................................58 Figura 36 - Estrutura física do HEMOTO ..............................................................................................59 Figura 37 - Recepção do HEMOTO ......................................................................................................59 Figura 38 - Sala de coleta de sangue do HEMOTO ..............................................................................60 Figura 39 - Interior do Bloco B do HEMOTO ........................................................................................60 Figura 40 - Fundo do terreno do HEMOTO ..........................................................................................61 Figura 41 - Vista área 201 Sul .............................................................................................................64 Figura 42 - Vista aérea da região .........................................................................................................65 Figura 43 - Estudo do terreno..............................................................................................................66 Figura 44 - Vista 1 do terreno escolhido..............................................................................................67 Figura 45 - Vista 2 do terreno escolhido..............................................................................................67 Figura 46 - Diagrama explicativo do partido formal .............................................................................73 Figura 47 - Detalhe: reservatório de água ............................................................................................79 Figura 48 - Esquema do estudo de incidência solar ............................................................................82 Figura 49 - Vistas 3D do projeto ..........................................................................................................85
LISTA DE QUADROS E TABELAS
Tabela 1 - Classificação dos ambientes de serviços de hemoterapia. ..................................................31 Tabela 2 - Caracterização do público de um hemocentro coordenador ..............................................37 Tabela 3 - Quadro de setores de funções de um Hemocentro Coordenador ........................................37 Tabela 4 - Áreas mínimas e recomendadas no programa arquitetônico de um hemocentro ...............39 Tabela 5 - Quadro de áreas úteis e construídas recomendadas. ..........................................................41 Tabela 6 - Quadro de índices para a localização escolhida ..................................................................65 Tabela 7 - Programa Arquitetônico do DOECENTRO ...........................................................................74 Tabela 8 – Taxas e índices do edifício .................................................................................................77 Tabela 9 - Classificação do DOECENTRO segundo Corpo de Bombeiros ............................................79
SUMÁRIO INTRODUÇÃO .............................................................................................. 16 1 SOBRE ESTE TRABALHO .............................................................................. 17 1.1 OBJETIVO GERAL:........................................................................................................... 17 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: .............................................................................................. 17 1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 17
CAPÍTULO 1: APARATO TEÓRICO 2 ARQUITETURA PARA A ÁREA DA SAÚDE ........................................................... 21 2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO...................................................................................................... 21 2.2 GUIAS E LEGISLAÇÃO..................................................................................................... 22 3 DOAÇÃO, HEMOTERAPIA E HEMOCENTRO ......................................................... 22 3.1 O QUE É?......................................................................................................................... 22 3.2 HISTÓRICO ..................................................................................................................... 25 3.3 HEMOCENTRO ................................................................................................................ 31 4 ARQUITETURA PARA HEMOCENTRO ................................................................ 36 4.1 PÚBLICO ......................................................................................................................... 36 4.2 FUNÇÕES E SETORES ..................................................................................................... 37 4.3 FLUXOS ........................................................................................................................... 38 4.4 PROGRAMA E PRÉ-DIMENSIONAMENTO ....................................................................... 39 4.5 ORGANOGRAMA ............................................................................................................. 41 5 ESTUDO DE CORRELATOS ............................................................................ 42 5.1 FUNDAÇÃO HEMOCENTRO DE BRASÍLIA ....................................................................... 43 5.2 HEMOCENTRO RP - RIBEIRÃO PRETO/SP (USP) ........................................................... 47 5.3 RED CROSS BLOOD SERVICE PROCESSING CENTRE – MELBOURNE/AU ..................... 53 5.4 HEMOTO – HEMOCENTRO DE PALMAS/TO .................................................................... 56
CAPÍTULO 2: PROPOSTA 6 LOCALIZAÇÃO ........................................................................................... 64 7 DIRETRIZES ............................................................................................. 70 8 PROJETO ................................................................................................. 70 8.1 ZONEAMENTO ................................................................................................................. 70 8.2 FORMA ............................................................................................................................ 73 8.3 PROGRAMA .................................................................................................................... 74 8.4 RESERVATÓRIO DE ÁGUA .............................................................................................. 78 8.5 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA ............................................................................................... 79 8.6 INCIDÊNCIA SOLAR (CONFORTO AMBIENTAL) .............................................................. 82 8.7 VISTAS 3D DO PROJETO ................................................................................................ 85 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 86 9 BIBLIOGRAFIA .......................................................................................... 87 10 PRANCHAS ............................................................................................. 92
APRESENTAÇÃO
De acordo com a legislação brasileira, todo ato de doação de sangue ou hemocomponentes, deve ser voluntário e gratuito. Os componentes obtidos através do sangue são amplamente utilizados, e distribuídos pelos hospitais em um serviço ininterrupto, para que vidas sejam poupadas, para que a saúde seja mantida. A transfusão sanguínea é um procedimento comum e altamente utilizado, já a doação de sangue é um ato esporádico e realizado por poucos cidadãos. Em um artigo do periódico Saúde & Transformação Social da Universidade Federal de Santa Catarina, consta que entre os fatores que desmotivam a doação de sangue “76% estão relacionados às causas médicas, 74% à desconfiança da esterilidade do material, 65% ao fato de já ter tido hepatite e 48% por considerar o ambiente hospitalar desagradável”. (RODRIGUES; LINO; REYBNITZ, 2011) As baixas no estoque de bolsas de hemocomponentes são um problema recorrente em Palmas, como mostra a notícia exposta na imagem a seguir, e que, por muitas vezes, fazem vítimas na nossa sociedade. Figura 1 - Notícia do dia 22/04/2016: Hemocentro de Palmas com baixo estoque de sangue.
Fonte: G1 TOCANTINS, 2016
Sendo voluntário todo o ato de doação, não podendo os órgãos governamentais, ou a própria sociedade mobilizada, proporem qualquer tipo de valor monetário ou recompensador ao doador, cabe as ações de incentivo atraírem voluntários até os edifícios que abrigam os pontos de coleta de sangue. 14
A principal unidade de coleta de uma capital é o seu Hemocentro, um local que tem por objetivos principais o recebimento de voluntários, a triagem dos doadores, a análise laboratorial sanguínea, a coleta de sangue, o processamento de hemocomponentes e a central de distribuição. Palmas conta com um déficit de doações preocupante, como mostra a notícia a seguir, que poderia tentar ser reduzido com medidas de atração de pessoas ao Hemocentro, que atualmente, encontra-se pequeno, não vivenciado e visualmente esquecido na malha urbana da Capital. Figura 2 - Notícia Portal Conexão Tocantins: Hemorrede necessita com urgência de todos os tipos de sangue.
Fonte: CONEXÃO TOCANTINS, 2016
Um local atrativo, visualmente interessante, confortável, com atividades de lazer e cultura, são pontos de destaque numa cidade e têm o potencial de serem lembrados. O ideal era que todos pudessem se lembrar assim de um ponto de coleta de sangue, para que ali tivessem a curiosidade de vivenciar e a livre vontade de retornar. Apresenta-se aqui, então, o Hemocentro como um edifício com característica de equipamento urbano de cunho social, podendo, dentro do limite de ação do arquiteto, ajudar na atração de doadores de sangue, logo, podendo influenciar no aumento da obtenção de hemocomponentes necessários para salvar uma vida.
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INTRODUÇÃO Entendendo um hemocentro não só como um centro laboratorial de processamento e distribuição de sangue, mas também como um equipamento comunitário onde é exercida a nobre ação solidária de doação de uma parte de si mesmo para que outros possam viver, este trabalho apresenta uma proposta de anteprojeto para o novo Hemocentro de Palmas, Tocantins, hoje chamado HEMOTO, em funcionamento e localizado no Plano Diretor Norte da Capital. Os hemocentros, apesar de serem tratados pelos órgãos regulamentadores da construção civil como Estabelecimentos Assistenciais a Saúde (EAS), assim como hospitais e pronto atendimentos, possuem a particularidade de ter como principal público alvo pessoas saudáveis, nãoenfermas, ao contrário da grande parte dos outros EAS. Apesar disso, a linguagem construtiva dos hemocentros reproduzida no Brasil ainda permanece a de um ambiente hospitalar, visualmente monótono, desconfortável e pouco receptivo. Atualmente, prega-se o conceito de humanização para os espaços de mantimento da saúde, colaborando com processos terapêuticos e qualidade de vida dos pacientes e profissionais envolvidos, agindo diretamente sobre a utilização da cor, conforto, iluminação e programação visual dos ambientes. Esse conceito é pouco presente no HEMOTO que possui instalações subdimensionadas, efeito visual de claustro e pobreza de variedade de cores com predominância do branco. Com o intuito de criar uma nova proposta, tanto arquitetônica, como de identidade, para o Hemocentro de Palmas, rompendo com o estigma de “edifício hospitalar”, e atribuindo um novo significado, resolveu-se adotar um nome inédito que comunicasse o cerne da proposta de um hemocentro - a doação - logo, foi proposto o nome DOECENTRO. Através de pesquisa bibliográfica, estudo das normas vigentes, visitas técnicas, análise de correlatos e adoção da metodologia de projeto arquitetônico proposta pelo professor e arquiteto Laert Pedreira Neves (2012), em seu livro “Adoção do Partido na Arquitetura”, buscou-se, neste trabalho, apresentar uma proposta de projeto que fuja dos padrões da arquitetura de hemocentros desenvolvida atualmente no país, que rompesse com a imagem de claustro e monotonia da arquitetura hospitalar, que desatrelasse do espaço de coleta a visão de ambiente rudimentar, adquirida pela sociedade em virtude do histórico da criação dos bancos de sangue no Brasil. E ainda, criar possibilidades de atratividade ao edifício do hemocentro como equipamento urbano, e não como estrutura isolada, propondo uma construção adequada que segue as normas sanitárias vigentes, sem deixar de lado o conforto de um ambiente humanizado, tanto para doadores como para os profissionais envolvidos. 16
1 SOBRE ESTE TRABALHO
1.1 OBJETIVO GERAL: Apresentar um estudo e proposta de anteprojeto arquitetônico do Hemocentro Coordenador de Palmas-TO.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • •
• •
Conceber um espaço receptivo que proporcione conforto aos doadores e servidores; Conceber um espaço que abrigue todas as funções do hemocentro (doação, análise, processamento e distribuição de sangue) adequadamente e segundo as normas vigentes; Conceber um edifício que interaja com a comunidade e assim, tenha uma memória afetiva local; Criar um ambiente de saúde que não seja cercado, comprimido, porém aberto e convidativo.
1.3 JUSTIFICATIVA A estrutura física do Hemocentro Coordenador de Palmas (HEMOTO), inaugurada em 2010, não se configura como referência de ambiente confortável, receptivo e atrativo para seus doadores de sangue e funcionários. Localizada na Avenida NS-1, no Plano Diretor Norte da Capital, a edificação passa desapercebida para os transeuntes da região, até mesmo para os pedestres, devido a sua localização centralizada no terreno, pequenas dimensões estruturais e forma enclausurada por elementos decorativos que atuam como uma “jaula de pilares inclinados” em suas fachadas, como podemos observar na imagem a seguir.
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Figura 3 - Hemocentro Coordenador em Palmas (HEMOTO)
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016
Atualmente, pode-se dizer que, o espaço físico subdimensionado do HEMOTO está reduzindo as possibilidades de medidas de atração de doadores, como eventos, confraternizações abertas e palestras, bem como o conforto do ambiente de trabalho dos servidores. Um novo projeto para o hemocentro é uma proposta não só viável como muito bem-vinda, ainda mais se aliada aos conceitos de humanização e integração urbana dos ambientes de saúde, um tópico muito discutido e estimulado em todo o sistema de saúde do país, tanto na esfera pública como privada. Através de pesquisas, constatou-se, que a exemplo do que se tem sido projetado atualmente fora do Brasil, um hemocentro tem toda a capacidade de ser um espaço visualmente interessante, convidativo, moderno e confortável, como mostram os exemplos a seguir.
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Figura 4 - Exemplos internacionais de hemocentros.
Fonte: ARCHELO, 2014; ARCHDAILY, 2013; ARCHDAILY, 2012.
No ponto de vista acadêmico, a escolha do tema deste trabalho se justifica pelo seu ineditismo, como proposta de Trabalho de Curso na Universidade Federal do Tocantins. Acredita-se que a opção feita pelo desenvolvimento da temática de Arquitetura de Hemocentros abra caminhos para que outros alunos e pesquisadores se interessem pela relevância do planejamento arquitetônico de edificações da saúde, um eixo que ainda causa muita insegurança nos estudantes e profissionais da área da arquitetura e engenharia.
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CAPÍTULO 1: APARATO TEÓRICO
2 ARQUITETURA PARA A ÁREA DA SAÚDE
2.1 CONTEXTUALIZAÇÃO Segundo Góes (2010), autor de diversos livros e publicações na área da arquitetura da saúde, no início do século 20 foi introduzido por Oswaldo Cruz no Brasil, o conceito da produção de uma arquitetura de edifícios da saúde que tivessem como principais conceitos o sanitarismo e a eficácia terapêutica. A arquitetura começa a ser atribuída a função de criar um espaço técnico, inteiramente funcional, capaz de canalizar a circulação desordenada de fluidos, objetos e corpos que constituíam os suportes físicos do contágio indiscriminado. (FIOCRUZ, 1990, p. 191, apud GÓES, 2010, p. 6)
Atualmente, a situação dos edifícios para a saúde, tanto os mais antigos, quanto os mais novos, principalmente os da esfera pública, encontram-se, com raras exceções, segundo Góes (2010), beirando o colapso, seja pela falta da manutenção devida, ou pelas ampliações desenfreadas e mal projetadas, justificadas talvez pela falta de capacitação dos arquitetos no âmbito de projeto para edifícios da saúde, os quais possuem muitas particularidades funcionais e organizacionais. Espaços mal definidos, super ou subdimensionados, pecam pela exiguidade de espaço, privando todo o usuário, funcionário ou paciente, do conforto necessário para mantimento da saúde e práticas terapêuticas. E além disso, a utilização de acabamentos e mobiliários de péssima qualidade, sem levar em conta seus riscos de contaminação cruzada pela higrospicidade do material escolhido, prejudicam, ao invés de contribuir, a finalidade do edifício. Não é só necessário pensar o estabelecimento da saúde apenas para o paciente, enfermo, necessitado de cuidados e conforto, mas também pensar nas equipes de trabalhadores que lá oferecem serviços, muitas vezes exaustivos, a base de longos plantões de atendimento, sem nenhum contato com o meio exterior, sem integração do ambiente de trabalho com a cidade, chegando a causar sentimentos de claustrofobia e confinamento, pois são raros os espaços integrados, abertos, providos de luz solar e ventilação natural. “Um espaço assim estabelecido não chama à produção dos que aí trabalham nem gera a confiança necessária aos que precisam de seus serviços. Não cria saúde, produz doenças”. (GÓES, 2010, p. 6)
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2.2 GUIAS E LEGISLAÇÃO Na literatura e regulamentações brasileiras que tangem o assunto de arquitetura da saúde, como, por exemplo, clínicas, hospitais, hemocentros e postos de atendimento, as edificações projetadas para tal objetivo recebem o nome de Estabelecimentos Assistenciais à Saúde (EAS). Desde 1977, através da Portaria 400/BSB, todos esses ambientes têm sido submetidos às diretrizes de projeto criadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), pelo Ministério da Saúde e outros órgãos governamentais, que visam, por meio destas normativas, tornar a edificação projetada adequadamente um auxílio no controle de infecções cruzadas e uma máquina eficiente no quesito abrigar enfermos e propiciar melhores condições de trabalho para os profissionais da saúde. (GÓES, 2011) O principal regulamento técnico brasileiro para o projeto de um EAS foi publicado pelo Ministério da Saúde, através da ANVISA, gerando uma Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) de número 50, publicada em fevereiro de 2002. A RDC n.º 50/02 veio regulamentar o planejamento, programação, elaboração, avaliação e aprovação de projetos físicos de reforma, construção ou ampliação de estabelecimentos assistenciais à saúde, tanto para a esfera pública, como para a área privada. Todos os projetos de EAS deverão ser, obrigatoriamente, submetidos às diretrizes propostas nessa resolução, e só poderão entrar em funcionamento se seu projeto e edificação forem aprovados pelos avaliadores do órgão responsável de cada município. (BRASIL, 2002) O não-cumprimento das normas previstas na RDC n.º 50/02 constitui infração à legislação sanitária federal, como disposto no artigo 10, incisos II e III, da Lei n.º 6.437/77. (BRASIL, 2002) Além das legislações, o Ministério da Saúde, em parceria com universidades e institutos de pesquisa, também publica guias de projeto, sem valor de lei, porém de muita valia para o aparato de pesquisa técnica anterior à projetação dos edifícios assistenciais à saúde, pesquisas estas praticadas por arquitetos e engenheiros.
3 DOAÇÃO, HEMOTERAPIA E HEMOCENTRO
3.1 O QUE É? Amplamente aplicada, a Hemoterapia, é um meio de tratamento que faz uso terapêutico do sangue para tratar enfermidades como a perda massiva de sangue e hemofilia. 22
É papel do hematologista, o profissional da especialidade de Hematologia, estudar as doenças, bem como seus métodos de tratamento, que envolvem as células sanguíneas. (BRAGA; SANTOS; BURSZTYN, 2011) Um exemplo de hemoterapia é a transfusão sanguínea, um procedimento comum e muito utilizado, sintetizado pela citação a seguir: Transfusão de sangue é o ato pelo qual o médico transfere certa quantidade do sangue total ou de alguns dos seus componentes e derivados (plasma , plaquetas , hemácias , leucócitos , albumina , fatores de coagulação etc.) de um indivíduo, chamado doador, para o sistema circulatório de outro indivíduo, chamado receptor. (ABCMED, 2011)
O processo de transfusão se inicia em um posto de coleta, local específico para recebimento de pessoas dispostas a doar seu próprio sangue, que seguirá para testes de tipo e sanidade em uma unidade de análise, e caso esteja livre de doenças transmissíveis, seguirá para o processamento, onde poderá ser dividido em compostos (hemocomponentes) para logo ser distribuído pela rede de hospitais da região. O hemocentro é o edifício onde se compreendem todas estas funções e ainda abriga o corpo técnico e administrativo da rede de políticas de sangue regional. As unidades funcionais que compreendem os serviços de Hemoterapia e Hematologia podem contemplar uma ou mais funções relacionadas à coleta, ao processamento, ao armazenamento, à distribuição e à transfusão de sangue e hemocomponentes. (BRASIL, 2012) A ANVISA, através da RDC de n.º 50/02, fornece a seguinte lista de diretrizes funcionais para o desenvolvimento de atividades hemoterápicas e hematológicas, comumente desenvolvidas em hemocentros: 4.9.1-recepcionar e registrar doadores; 4.9.2-manter arquivo de doadores; 4.9.3-fazer triagem hematológica e clínica de doadores; 4.9.4-coletar sangue ou hemocomponentes; 4.9.5-prestar assistência nutricional aos doadores; 4.9.6-proporcionar cuidados médicos aos doadores; 4.9.7-processar sangue em componentes; 4.9.8-analisar as amostras coletadas de doadores; 4.9.9-emitir laudo da análise realizada; 4.9.10-fazer a liberação e rotulagem dos produtos após o resultado das análises laboratoriais; 4.9.11-estocar sangue e hemocomponentes; 4.9.12-testar os hemocomponentes produzidos; 4.9.13-promover teste de compatibilidade entre a amostra de sangue de pacientes e hemocomponentes ou sangue de doadores;
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4.9.14-distribuir sangue e hemocomponentes; 4.9.15-coletar amostra de sangue de pacientes; 4.9.16-promover terapêutica transfusional em paciente; 4.9.17-promover a aféreses terapêutica em paciente; e 4.9.18-realizar procedimentos de enfermagem. (BRASIL, 2002, p. 30)
O processo da doação realizado em um hemocentro, segundo a Associação Brasileira de Bancos de Sangue – ABBS (s/d), é procedido através de 5 etapas, como exposto a seguir:
Etapa 1 - A Doação: Primeiramente é realizado um cadastro do doador e em seguida o candidato à doação passa por uma triagem médica individual, onde são investigados vários fatores relativos a segurança do doador e receptor. Ao ser aprovado na triagem, o doador procede-se à doação, onde são coletados cerca de 500 ml de sangue e alguns tubos de amostras que serão encaminhados para a realização dos exames. Todo este processo é devidamente identificado, com um número, para que se possa rastrear a doação, o sangue e seus respectivos componentes, bem como os exames realizados.
Etapa 2 - O Processamento: Após a coleta, a bolsa de sangue é encaminhada para processamento, onde 4 (quatro) componentes são produzidos a partir de uma única doação.
Etapa 3 - Exames Realizados no Sangue Doado: As amostras de sangue coletadas junto com a bolsa são encaminhadas para a realização de dois tipos de testes: •
Testes Sorológicos (ex.: para hepatites, hiv, chagas, sífilis, vírus htlv i/ii)
•
Testes Imunohematológicos (ex.: tipagem abo e rh)
Etapa 4 - Armazenamento: Após a coleta e o processamento, cada componente do sangue produzido é devidamente armazenado de acordo com suas exigências, até que sejam liberados os resultados de todos os testes realizados.
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Etapa 5 – Distribuição: Após essa liberação, as bolsas já podem ser devidamente rotuladas e encaminhadas para os hospitais para serem transfundidas.
Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50kg, estar em boas condições de saúde, descansado e alimentado, além de obedecer aos intervalos mínimos de doação: homens podem doar 4 vezes ao ano com intervalo de 2 meses e mulheres podem doar 3 vezes ao ano, com intervalo mínimo de 3 meses. (PRÓ-SANGUE, 2016?) Além dos requisitos apresentados, existem outros empecilhos para a doação que deverão ser consultados com um profissional da saúde ou diretamente no posto de coleta. Segundo dados da ANVISA (2004), o perfil do doador brasileiro se caracteriza por ser amplamente masculino (65,67%), que se declaram de etnia branca (49,45%) com ensino médio completo (39,70%), que têm de 30 a 39 anos (28,25%) e que estão empregados (35,77%), pertencentes a classe social baixa e média renda (43%). Dentre todos os doadores entrevistados pela pesquisa Perfil do Doador Brasileiro da ANVISA, apenas 3,96% classificou os ambientes de doação de sangue que frequentaram como agradável a ponto de ser motivo para um possível retorno.
3.2 HISTÓRICO O cerne de toda a doação de sangue é a sua captação para posterior transfusão, por isso, é impossível falar da história da doação, sem mencionar a história do desenvolvimento da transfusão de sangue. Segundo Learoyd (2006), por volta de 1492, houve a primeira tentativa registrada de terapia à base sanguínea do mundo, quando decidiu-se coletar sangue de três garotos jovens, “puros e sem pecados”, e utiliza-lo no tratamento do, então enfermo, Papa Inocêncio VII. A experiência foi frustrada, e ambos doadores e receptor faleceram. Após esse fato, os relatos de testes de transfusão sanguínea têm base na captação de sangue de animais, até que em 1818, na Inglaterra, James Blundell, conduziu a primeira transfusão sanguínea eficaz de uma pessoa para outra, curando com sucesso uma mulher com hemorragia pós-parto. (SOUZA, 2012) A história da doação de sangue se divide academicamente em duas partes: O Período Empírico, onde pouco se sabia sobre as particularidades e riscos da transfusão sanguínea, e o Período Científico, onde foi dada a origem de todos os estudos e métodos para o manejo de sangue, chegando 25
até os dias de hoje, onde quase todo o mundo conta com redes de ambientes especializados e preparados para a doação e transfusão sanguínea. Para entendimento do processo histórico percorrido desde o experimento do Papa Inocêncio VII até a criação dos primeiros bancos de sangue, foi elaborada a linha do tempo, a seguir baseada nas informações coletadas no trabalho de pesquisa de Souza (2012), Learoyd (2006) e do Comunity Blood Centre (s/a).
Período Empírico - Grécia até 1.900 •
1492: A primeira terapia de sangue doado, coletado de três garotos, “puros e livre de pecados”, para o Papa Inocêncio VII. Todos morreram nessa tentativa;
•
1665: Richard Lower realizou transfusão de sangue experimental em animais;
•
1667: Jean Baptiste Denis, em Paris, realizou a primeira experiência de transfusão em um ser humano, com sangue de carneiro;
•
1818: James Blundell conduz a primeira transfusão de sangue bem-sucedida de uma pessoa para outra, em mulheres com hemorragias pós-parto.
Período Científico - De 1.900 até os dias de hoje •
1901: Landsteiner criou o sistema de tipos sanguíneos A, B, O e AB
•
1916: Dá-se início ao armazenamento de sangue pós-coleta, através do uso de garrafas de vidro e solução de citrato de glicose, que permite o armazenamento de sangue durante alguns dias;
•
1922: O serviço de captação de doadores de sangue é estabelecido em Londres.
•
1930: É criada pelos Soviéticos a primeira rede de ambientes para coletar e armazenar sangue para transfusões.
•
1936: Em Barcelona é criado o primeiro banco de sangue com coleta, análise e armazenamento refrigerado em garrafas de vidro, para servir de apoio aos hospitais da linha de frente durante a Guerra Civil Espanhola.
•
1942: Landsteiner criou o sistema de identificação do Fator Rh.
•
1950: Em um dos mais influentes bancos de sangue do mundo, Walter Carl e Murphy introduziram a bolsa plástica para coleta de sangue substituindo garrafas de vidro quebrável, e assim permitiram a evolução do fracionamento do sangue em hemocomponentes.
26
No Brasil, os cirurgiões foram os primeiros a testar o método de transfusão sanguínea como terapia, porém o melhor relato que se tem registro sobre o princípio da prática doação e transfusão é de meados de 1910, de um professor de Clínica Médica de Salvador, Garcez Fróes, que através de um aparelho improvisado por ele, capta de 129 ml de sangue de um servente do hospital e transfunde para uma paciente com metrorragia por pólipo uterino. (JUNQUEIRA et al., 2005) Aos poucos foram surgindo estudos e publicações que elevaram a popularidade do processo de transfusão e assim foram surgindo os ambientes de serviços especializados em hemoterapia, que eram organizações simples, contando com um médico transfusionista e com um corpo de doadores em boas condições de saúde e com tipo sanguíneo “O” universal. (JUNQUEIRA et al., 2005) Segundo, Junqueira (2005), os primeiros bancos de sangue funcionavam sob a política de remuneração do doador, que recebiam, aproximadamente, 500 a 750 réis por centímetro cúbico de sangue doado. Não se admitiam doadores voluntários , nem de emergência. Este método remunerado proporcionou oportunidades de comércio e lucratividade para muitos “banqueiros”, profissionais médicos e não-médicos que enxergavam aquela atividade como um empreendimento, com oportunidades de lucro na venda do sangue captado por preços abusivos. O pior nessa situação é que a maior parte dos doadores era composta por pessoas socialmente excluídas, de pobre condição de higiene e saúde, em busca de dinheiro, e, nesse meio, os bancos de sangue, sem regimento de leis sanitárias, não eram obrigados a submeter o doador a triagem e nem o sangue coletado a exames sorológicos, causando transfusões contaminadas e deixando suja a imagem dos postos de coleta sanguínea. (JUNQUEIRA et al., 2005; SARAIVA, 2005) O pagamento tornava-se fator responsável pelo aumento do número de pessoas que procuravam os bancos de sangue para fazer sua doação e os bancos de sangue privados tornavam-se, também, cada vez mais numerosos. Era comum encontrar nas filas de doação de sangue, os mendigos, os alcoólatras, pessoas anêmicas e pessoas fragilizadas, de uma maneira geral. (BRASIL, 2013, p.10)
O assunto da doação de sangue remunerada se tornou polêmico, sendo tema de um premiado filme/documentário brasileiro chamado “Até a Última Gota”, do diretor Sérgio Rezende, que retrata o comércio de sangue nos países subdesenvolvidos, retratando a morte do operário Jucenil Navarro de Souza que, em virtude do desemprego, vendia sangue para comprar comida para a família, e assim, acaba morrendo na porta de um supermercado logo após a venda de seu sangue a uma casa de saúde em Caxias, no Rio de Janeiro.
27
Figura 5 - Cartazes do filme/documentário "Até a Última Gota"
Fonte: MORENA FILMES, 2013.
Além do documentário, o assunto também está inserido na letra da canção de Chico Buarque de Holanda: “Vai Trabalhar, Vagabundo”, que conta sobre a vida de um típico malandro carioca: "Passa o domingo no mangue, segunda-feira vazia, ganha no banco de sangue pra mais um dia". Segundo Saraiva (2005), nessa época, até mesmo alguns serviços públicos remuneravam os doadores de sangue. O primeiro banco de sangue público do Brasil foi inaugurado em 1941 no Instituto Fernandes Figueira, no Rio de Janeiro, e logo em 1942 foram fundados dois outros serviços: o Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e o Banco de Sangue do Pronto-Socorro do Recife. (SARAIVA, 2005) Em 1943, a renomada Universidade de São Paulo cria o Banco de Sangue do Hospital das Clínicas, e em 1944, no Rio de Janeiro, enquanto capital federal, foi inaugurado o Banco de Sangue do Distrito Federal. Porém, foi apenas em 1949 que foi criada a primeira entidade a promover a doação de sangue voluntária, como expressão de altruísmo e não como uma fonte de lucro, a Associação de Doadores Voluntários de Sangue do Rio de Janeiro. (BRASIL, 2013; SARAIVA,2005) Em 1950 foi promulgada a primeira lei de regulamentação e incentivo a doação voluntária (Lei Federal n°1.075/50), na qual está previsto o abono de um dia de trabalho ao funcionário público que doasse voluntariamente o seu sangue a qualquer instituição pública. A partir dos anos 50 muitas foram as mudanças na organização dos serviços de hemoterapia no Brasil: foram criadas comissões, sociedades e organizações que muito batalharam pela normatização da doação sanguínea, aplicação de métodos de triagem clínica, análise sorológica do sangue captado, e a exclusão da remuneração de doadores e o veto da comercialização do sangue. 28
A primeira mudança veio em 1965, com a publicação de normas básicas para atendimento aos doadores e prestação de serviço de transfusão, além da obrigatoriedade da aplicação dos testes sorológicos para a segurança dos envolvidos no processo de transfusão, muito necessária durante o ápice da contaminação por HIV no país. (BRASIL, 2013) Juntamente com a luta para se acabar com a doação paga deu-se início ao processo de melhoria na qualidade dos ambientes prestadores de serviços de hemoterapia no Brasil, e assim, com auxílio da parceria feita com a França, em 1977, entra em funcionamento o primeiro Hemocentro brasileiro, o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), projetado de acordo com o modelo dos centros franceses de hemoterapia adaptado a realidade brasileira, que serviu como base para a criação do Programa Nacional do Sangue e Hemoderivados (Pró-Sangue). (BRASIL, 2013) Figura 6 - Primeiro hemocentro do Brasil: HEMOPE, em Recife.
Fonte: GOOGLE STREET VIEW, 2016.
Segundo Guerra (2005), presidente da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH) para o biênio 1979-1981, e principal militante para a doação voluntária de sangue no país, foi no dia 1º de maio de 1980 que se findou a doação remunerada no estado de São Paulo, e no mesmo ano, a medida foi tomando conta do Brasil.
29
Figura 7 - Notícias do Jornal Boletim dos anos 80 sobre mudanças na política do sangue.
Fonte: ANDRADE, 2004.
Em 2001 foi aprovada a lei nº. 10.205, que proíbe a remuneração ao doador pela doação de sangue, proíbe a comercialização da coleta, processamento, estocagem, distribuição e transfusão do sangue, componentes e hemoderivados e torna de responsabilidade do poder público o estímulo da doação como ato relevante de solidariedade humana e compromisso social. Juntamente com a lei supracitada foi criada a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados, com a missão de desenvolver políticas que promovam segurança e qualidade, regulamentando boas práticas nos serviços hematológicos e hemoterápicos, inclusive com relação a projetação de ambientes específicos para essas áreas, culminando no Guia Para Elaboração de Projetos de Hematologia e Hemoterapia lançado em 2013. Atualmente, como afirma Rodrigues (2011), a doação de sangue ainda não faz parte do cotidiano da maior parte dos brasileiros e, por isso, a inserção da doação é um processo lento que necessita de estratégias e de captação que estimule o doador a buscar as unidades de coleta, qualquer que seja ele: um posto intra-hospitalar ou um hemocentro, mas que ele tenha a possibilidade de escolher um ambiente e um serviço bem prestado que o receba bem e que o faça retornar.
30
3.3 HEMOCENTRO Segundo a RDC n.º 151/2001 (ANVISA), para a saúde pública, gerida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), existem 7 níveis de complexidade dos serviços de hemoterapia, sendo dois deles denominados hemocentro, divididos de acordo a amplitude da sua atuação regional e atribuições referentes ao seu raio de influência, são eles o Hemocentro Coordenador e o Hemocentro Regional. A seguir a descrição segundo a RDC supracitada:
TIPO
Tabela 1 - Classificação dos ambientes de serviços de hemoterapia. FUNÇÃO ABRANGÊNCIA
NATUREZA
- Assistência às áreas a que se propõe - Ensino e pesquisa - Formação de RH - Controle de qualidade - Suporte técnico - Integração das instituições públicas e filantrópicas - Apoio técnico à Secretaria de Saúde na formulação da Política de Sangue e Hemoderivados no Estado, de acordo com o Sistema Nacional de Sangue e Hemoderivados SINASAN e o Plano Nacional de Sangue e Hemoderivados - PLANASHE e em articulação com as Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica.
Referência Estadual, localizada preferencialmente na capital
Pública
HEMOCENTRO REGIONAL
- Coordenar e desenvolver as ações estabelecidas na Política de Sangue e Hemoderivados do Estado para uma macrorregião de saúde, de forma hierarquizada e acordo com o SINASAN e o PLANASHE. - Poderá encaminhar a uma Central de Triagem Laboratorial de Doadores as amostras de sangue para realização dos exames.
Atuação macrorregional
Pública
NÚCLEO DE HEMOTERAPIA
- Desenvolver as ações estabelecidas pela Política de Sangue e Hemoderivados no Estado, de forma hierarquizada e de acordo com o SINASAN e o PLANASHE - Poderá encaminhar a uma Central de Triagem Laboratorial de Doadores as amostras de sangue para realização dos exames.
Âmbito local ou regional, atuação microrregional
HEMOCENTRO COORDENADOR
Pública ou Privada
31
UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO
- Realizar coleta de sangue total e transfusão, localizada em hospitais ou pequenos municípios, onde a demanda de serviços não justifique a instalação de uma estrutura mais complexa de hemoterapia. - Poderá ou não processar o sangue total e realizar os testes imuno-hematológicos dos doadores. - Deverá encaminhar para a realização da triagem laboratorial dos marcadores para as doenças infecciosas a um Serviço de Hemoterapia de referência
Âmbito Local
Pública ou Privada
UNIDADE DE COLETA
- Realizar coleta de sangue total, podendo ser móvel ou fixa. Se for móvel, deverá ser pública e estar ligada a um Serviço de Hemoterapia. Se fixa, poderá ser pública ou privada. - Deverá encaminhar o sangue total para processamento e realização dos testes imunohematológicos e de triagem laboratorial dos marcadores para as doenças infecciosas a um Serviço de Hemoterapia de referência
Âmbito Local
Pública ou Privada
- Realizar dos exames de triagem das doenças infecciosas nas amostras de sangue dos doadores coletado na própria instituição ou em outras. A realização de exames para outras instituições só será autorizada mediante convênio/contrato de prestação serviço, conforme a natureza das instituições;
Âmbito local, regional ou estadual
Pública Privada
ou
- Armazenar, realizar testes de compatibilidade entre doador e receptor e transfundir os hemocomponentes liberados. O suprimento de sangue a estas agências realizar-se-á pelos Serviços de Hemoterapia de maior complexidade.
Localização preferencialmente intra-hospitalar
Pública Privada
ou
CENTRAL DE TRIAGEM LABORATORIAL DE DOADORES
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL
Fonte: BRASIL, 2002. Adaptado pela autora.
A proposta desenvolvida neste trabalho será a de um Hemocentro Coordenador, na tabela destacado em amarelo, para substituir o já existente em Palmas. No ramo da regulamentação do funcionamento dos hemocentros, desde a criação da Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados, instituída pela Lei Federal n.º 10.205/2001, intensificou-se o processo de regulamentação e normatização das atividades, profissionais e ambientes relacionados a hemoterapia. Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) de número 34/2014, que dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue, é obrigatório que todos ambientes destinados aos serviços 32
relacionados à hemoterapia tenham projeto aprovado pelo órgão de vigilância sanitária competente e que seus fluxos, estrutura, dimensionamento, segurança, higiene, conforto e funcionalidade estejam de acordo com todas as normativas existentes, conforme o artigo de número 8 disposto a seguir: Art. 8º O serviço de hemoterapia deve possuir projeto arquitetônico aprovado pelo órgão de vigilância sanitária competente. § 1º A estrutura física do serviço de hemoterapia deve apresentar ambientes e fluxo compatíveis com as atividades desenvolvidas, observando aquelas que requeiram salas ou áreas exclusivas, de forma a minimizar o risco de ocorrência de erros, otimizar as atividades realizadas e possibilitar a adequada limpeza e manutenção, de acordo com a legislação vigente. § 2º A estrutura física do serviço de hemoterapia deve ser projetada, construída e mantida de modo a garantir sua integridade frente a efeitos do tempo, variações climáticas, utilização de agentes de limpeza, possíveis infiltrações, bem como dispor de processos definidos para controle de pragas, incluindo dispositivos contra entrada de animais sinantrópicos. § 3º O serviço de hemoterapia deve assegurar atendimento às legislações vigentes relacionadas à biossegurança, à saúde do trabalhador, à segurança predial e ao gerenciamento de resíduos. (BRASIL, 2014)
No Estado do Tocantins, o sistema da hemorrede é 100% público, de acordo com a Secretaria da Saúde (BRASIL, 201?), constituída por 19 unidades hemoterápicas, sendo 1 (um) Hemocentro Coordenador, localizado na capital Palmas, 1 (um) Hemocentro Regional, em Araguaína, 1 (um) Núcleo de Hemoterapia (NH), em Gurupi, 2 (duas) Unidades de Coleta e Transfusão (UCT), em Porto Nacional e Augustinópolis, e 14 Agências Transfusionais Intra-hospitalares. A espacialização da hemorrede no Estado pode ser conferida no Mapa 1: Hemorrede do Tocantins, na página seguinte. Já na cidade de Palmas, encontram-se 2 pontos de coleta de sangue, o Hemocentro Coordenador, localizado na quadra 301 do Plano Diretor Norte, e um posto de coleta dentro do Hospital Geral de Palmas, localizado na quadra 201 do Plano Diretor Sul. A espacialização desses dois locais dentro da malha urbana no município e a sua relação com outros equipamentos importantes da cidade pode ser conferido no Mapa 2: Pontos de Coleta de Sangue de Palmas, onde também pode ser observado a posição do hemocentro com relação a densidade populacional do município. O projeto arquitetônico deste trabalho objetiva criar um novo Hemocentro Coordenador, capaz de abrigar todas as funções que o compete adequadamente – coleta, análise, processamento, distribuição de sangue, ensino e pesquisa, atendimento ao paciente portador de coagulopatia e funções administrativas.
33
MAPA 1: HEMORREDE DO TOCANTINS
N
AUGUSTINÓPOLIS
UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO
LOCALIZAÇÃO DO ESTADO
TOCANTINÓPOLIS
XAMBIOÁ
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMJST)
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRX)
ARAGUAÍNA
HEMOCENTRO REGIONAL AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMDO)
COLINAS
LEGENDA Somente Agências Transfusionais
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMCT)
Oferece Coleta de Sague HGP HRD HRA HRM HRPA HRG HRX HMCT HMJST HMSJBT HMDO
GUARAÍ
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRG)
PEDRO AFONSO
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRPA)
Hospital Geral de Palmas Hospital Regional de Dianópolis Hospital Regional de Arraias Hospital Regional de Miracema Hospital Regional de Pedro Afonso Hospital Regional de Guaraí Hospital Regional de Xambioá Hospital Municipal de Colinas do Tocantins Hospital Municipal José Sabóia de Tocantinópolis Hospital Municipal São João Batista de Taguatinga Hospital e Maternidade Dom Orione
MIRACEMA
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRM)
PALMAS
PARAÍSO
HEMOCENTRO COORDENADOR UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO (HGP) AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMDR)
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRP)
PORTO NACIONAL
UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO
GURUPI
DIANÓPOLIS
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRD)
NÚCLEO DE HEMOTERAPIA AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRG)
TAGUATINGA
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMSJBT)
ARRAIAS
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRA)
0
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)
ACADÊMICA:
Rita Siqueira C. Lourenço
ORIENTADORA:
Profª Ms. Cláudia Alencar
20
40
60
80
100 km
FOLHA
01
01
Residencial Avalon
MAPA 2: PONTOS DE COLETA DE SANGUE DE PALMAS/TO Residencial Caribe
PARQUE P ARQUE SUÇUAP SUÇUAPARA ARA
AV 207 N A
TÔ
AC 60 SU 1 -N N O 70
AC 60 SU 2 -N N E 70
N
AV AV V-SE -SE 20
602 S
601 S
ACSU-SO 60
701 S
60
E
N
PARQUE P ARQUE CESAMAR 412 S
ASR-SE 45
504 S ARSE 51
506 S ARSE 52
A 412 S AV AVSE A VSE 45 A . LO-11 AV
512 S ASR-SE 55
612 S ASR-SE 65
APARECIDA AP ARECIDA DO RIO NEGRO
712 S ASR-SE 75
T O - 020 TO
ACSE 80
804 S ARSE 81
806 S ARSE 82
812 S ASR-SE 85
ACSE 90
904 S ARSE 91
906 S ARSE 92
912 S ASR-SE 95
ACSU-SE 100
1004 S ARSE 101
1006 S ARSE 102
1012 S ASR-SE 105
ACSU-SE 110
1104 S ARSE 111
1106 S AR-SE 112
1112 S ASR-SE 115
ACSU-SE 120
1204 S ARSE 121
1206 S ARSE 122
ACSU-SE 130
1304 S ARSE 131
1306 S ARSE 132
ACSU-SE 140
802 S 902 S
801 S
AC-SO 80 AC-SO 90
1002 S
ARSO 124
803 S ACSO 81
ACSU-SO 100
1211 S ARSO 125
805 S
ARSO 82
1102 S
ARSO 114 1
807 S
ARSO 83
ACSU-SO 110
1111 S AR-SO 115
S
A . LO-5 AV
404 S ARSE 41
706 S ARSE 72
1202 S
1113 S ARSO 116
33
312 S
704 S ARSE 71
ACSU-SO 120
ARSO 104
AESE
ASR-SE 35
606 S ARSE 62
1302 S
1011 S ARSO 105
34
AE 308
A 308 S AV AVSE 33 A
604 S ARSE 61
ACSU-SO 130
1013 S ARSO 106
308 S ARSE 33
212 S ASR-SE 25
S
A . LO-13 AV
1402 S
ARSO 94
AESE
AV 506 S AV AVSE 52 A
ACSU-SO 140
911 S ARSO 95
809 S
A . LO-3 AV
210 S ARSE 24
AE 310
AV A V. LO-19
AVSO 83 A
ARSO 84
AVSO 72 A
AV 807 S A
811 S ARSO 85
208 S ARSE 23
306 S ARSE 32
A . LO-15 AV
703 S ARSO 71
AV 705 S A
AE 707 S AESO 73
206 S ARSE 22
112 S ASR-SE 15
AVSE41 AVSE41
AVSO 71 A
AV AV V-SO -SO 63
709 S
ARSO 74
ALC 815 S ALC-SO 86
110 S ARSE 14
AV 703 S A
AVSO 73 A
711 S ARSO 75
108 S ARSE 13
AV A V 404 S ACSU-SE 40
2
AVSE 31 A
AV AV V-SE -SE 40
AASE 50
1
603 S ARSO 61
AV A V 607 S
AV 707 S A
913 S
-N
50
AC
AV 402 S A
AVSO 40 A
702 S
AV A V-SO V -SO 76
106 S ARSE 12
112 N ASR-NE 15
AV 304 S A
503 S ARSO 51
605 S ARSO 62
AV A V 713S
ARSO 86
ACSU-SE 10
ACSU-SE 20
AV 401 S A
AVSO 64 A
ARSO 76
2
50
N 2
NE
102 N
101 N
ACSU-NO 10
304 S AESE 31
ACSU-SO 70
AV 611 S A
713 S
102 S
204 S ARSE 21
AV 202 S A
3 607 S ARSO 63
110 N ARNE 14
AVSO 31 A
403 S ARSO 41
505 S ARSO 52
108 N ARNE 13
104 S ACSE 11
AV 201 S A AVSO 20 A
A . LO-4 AV
106 N ARNE 12
ACSU-SE 60
507 S ARSO 53
611 S ARSO 64
ALC 613 S ALC-SO 64
405 S ARSO 42
407 S ARSO 43
409 S
509 S ARSO 54
511 S
AE 206 N
A . JK AV 104 S ACSE 1
AA-SE
AV A V 303 S
303 S ARSO 31
AE 409 S AESO 44
ARSO 44
101 S
AVSO 21 A
4
ACSU-SE 70
305 S ARSO 32
AV 203 S A
401 S
307 S ARSO 33
AE 303 S AESO 31
AV 205 S AV AVSO A VSO 21
201 S
AVSO A VSO 11
205 S ARSO 22
ACSU-SO 20
HGP
AV 103 S A
309 S ARSO 34
ACSU-SO 10
103 S ACSO 11
AV A V 105 S AVSO A VSO 12
207 S ARSO 23
AA-SO
202 S
105 S
ARSO 12
ARSO 55
212 N ASR-NE 25
208 N ARNE 24
AVNE 12 A
AV A V 206 N
TO - 05 TO 0
ARSO 13
P PALACIO ARAGUAIA
103 S ACSO 1
AVSO A VSO 1
104 N ACNE 1
402 S
AE 103 S AE-SO 1
AV 103 S A
ACSU-SO 40
AE 105 S AE-SO 12
AA-NE
501 S
AVNO A VNO 14
209 S ARSO 24
411 S
104 N ACNE 11
AA-NO
ACSU-SO 50
AV A V 109 N
103 N ACNO 1
107 S
ARSO 14
ARSO 45
AV 206 N A AVNE 23 A
AV 204 N A
412 N ASR-NE 55 A . LO-12 AV
AVNE 51 A
AVNE 41 A
AVNE 11 A
AA-NE 20
502 S
AE-NO 13
AE 107 N
ARNO 12
AVSO A VSO 13
ALC 513 S ALC-SO 55
408 N ARNE 54
AV 306 N A
AV 304 N A
A NE 2 AV 20 AV 202 AV 20 02 N
202 N
A . LO-14 AV
406 N ARNE 53
304 N ARNE 41
TO - 010 TO
AVNO A VNO 13
109 S
103 N ACNO 11
105 N
AV A V 107 N
ALC 311 S ALC-SO 34
A 30 AV 02 N A NE 30 AV
508 N ARNE 64
506 N ARNE 63
AENE 23
109 N ARNO 14
ALC 311 S ALC-SO 34
AANO 20
ARNO 21
107 N ARNO 13
AV A V 107 S
LOCALIZAÇÃO DA CAPITAL
201 N
203 N
205 N
ARNO 22
A 301 N AV A NO 30 AV A NO 20 AV A 201 N AV
AVNO 21 A
AV 203 N A
AVNO A VNO 22
AV 205 N A
207 N
ALC 111 S ALC-SO 14
AVNO 31 A
AVNO A VNO 32
ARNO 23
ALC 111 N ALC-NO 14
T O-080 - P PARAÍSO ARAÍSO TO-080
AV A V 303 N
AV A V 305 N
AVN0 33 A
AVNO 23 A
512 N ASR-NE 65
404 N ARNE 51
ACSU-NE 10
AV 307 N A
ALC 109 N ALC-NO 13
AV A V. LO-18 (A (AV. P PARQUE)
606 N ARNE 74
604 N ARNE 71
SU
1
-N
40
AC
AC
AA
303 N ARNO 31
504 N ARNE 61
N 50 2 E 40 SU-N
AC 3 SU 01 -N N O 40
305 N ARNO 32
30
307 N ARNO 33
SU
403 N ARNO 41 ALC 309 N ALC-NO 33
O
N
AC 50 SU 1 -N O
H
405 N ARNO 42
N
Santo Amaro
60
A 403 N AV AVNO 51 A 407 N ARNO 43
AV .T
603 N ARNO 71 503 N ARNO 61
ALC 409 N ALC-NO 43
5
EO
605 N ARNO 72
607 N ARNO 73 409 N AR-NO 44
203 S ARSO 21
LOCALIZAÇÃO DO ESTADO
S-1
40
LAGO DA UHE LAJEADO
AV .N
NIO
SE
G
Lagoa da Ema
TO-010 T O-010 LAGEADO
UR AD O
Residencial Polinésia
1404 S ARSE 141
1406 S ARSE 142
1504 S ARSE 151
1506 S ARSE 152
905 S
903 S ACSO 91
1005 S
1003 S ARSO 101
1105 S
1103 S ARSO 111
1205 S
1203 S ARSO 121
ARSO 92
901 S
907 S
ARSO 93
7
909 S
AV 90 A
913 S ARSO 96
S AV AV V-S -SO O 93
A . LO-21 AV
ALC 1015 S ALC-SO 106
1007 S
ARSO 103
ARSO 102
1001 S
A . LO-23 AV
1009 S
1109 S
1107 S
ARSO 113
ARSO 112
1101 S
A . LO-25 AV
ALC 1115 S ALC-SO 116
1305 S ARSO 132
A 1309 S AV AVSO 134 A
1201 S 1301 S
A 1307 S AV AVSO 133 A
ARSO 122
1303 S ARSO 131
1401 S
ARSO 123
1503 S ARSO 151
1501 S
ACSU-SO 150
A 1407 S AV AVSO 141 A
LEGENDA
1502 S
AE 1309 S
1311 S ARSO 135
1207 S
1209 S
A E - S O 13 4
1213 S ARSO 126
ACSU-SE 150
A . LO-27 AV
ALC 1215 S ALC-SO 126
1212 S ASR-SE 125
A 1312 S AV AVSE 135 A A .P AV PARQUE
POSTOS DE COLETA DE SANGUE
H
A 1412 S AV AVSE 145 A
ATUAL HEMOCENTRO COORDENADOR DO TOCANTINS (HEMOTO)
Residencial Bertaville
Irmã Dulce
HGP UNIDADE DE COLETA DE SANGUE NO HOSPITAL GERAL DE PALMAS (HGP)
Área Aeroportuária
União Sul Jardim Aureny IV
REFERÊNCIAS 1
HOSPITAL OSWALDO CRUZ
2
HOSPITAL DA UNIMED (SAU)
3
HOSPITAL CRISTO REI
4
HOSPITAL MATERNIDADE DONA REGINA
Jardim Aureny III
/ ÇU RU A UA IRAN TAQ RIT 30 BU Jardim Aureny II
AEROPORTO DE PALMAS
Taquaralto Taquaralto 6ª Et. (Santa Fé)
T 20
Jd. América II
Jd. América I
Taquari T aquari T 35
T 34 T 44
T 33
T 32
T 43
T 42
T 31
Taq. aq. 2ª Et. Fl. 01
Taq. T aq. 1ª Et. Fl. 02
Residencial Maria Rosa
Taq. T aq. 1ª Et. Fl. 03
Morada do Sol St. 01
Jardim Irenilda
Taq. T aq. 4ª Et. Fl. 01 (Bela Vista)
T 30
Morada do Sol
Jd. Sônia Regina
T 41 Sol Nascente
Jd. Vitória I
Palmas Sul
Jd. Bela Vista
PALMAS/TO
Jd. Vitória II Jd. Paulista
SEM ESCALA
Distrito Industrial de T Taquaralto
TO-050 T O-050
ACADÊMICA:
Rita Siqueira C. Lourenço
ORIENTADORA:
Profª Ms. Cláudia Alencar
PORTO POR PORT TO NACIONAL
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)
Santa Fé 4ª Et.
Taquaralto T aquaralto 3ª Et. Vale do Sol V
Sol do ada 02 Mor St.
T 21
Taq. T aq. 1ª Et. Fl. 01
Sol do ada 03 Mor St.
T 22
na ele
T 23
H ta.
7746 - 13153
0
Jd. Laila Taq. 5ª Et. Fl. 01 T (Jardim Sta. Bárbara)
.S
858 - 2196
Jd. Aeroporto
Loteamento Nova Flamboyant
Jd
4125 - 7745
Santa Fé 2ª Et.
Jd. Janaína
DENSIDADE POPULACIONAL 2197 - 4124 0 - 199
200 - 857
TO
Santa Fé 3ª Et.
Lago Sul
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS (UFT) REGIÃO DE CLÍNICAS, LABORATÓRIOS E HOSPITAIS VIAS HIDROGRAFIA RODOVIAS ESTADUAIS AVENIDA PARQUE AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO AVENIDA JUSCELINO KUBITSCHEK ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL LAGO DA UHE LAJEADO
Jardim Aureny I
FOLHA
01
01
4 ARQUITETURA PARA HEMOCENTRO Como descrito no item “2.2 Histórico”, a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH), criada em 2001 é responsável pelo lançamento, em 2013, do Guia Para Elaboração de Projetos de Hematologia e Hemoterapia. A criação desse Guia, muito utilizado na elaboração da proposta desse trabalho, foi graças a extensa pesquisa feita pelos profissionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio do Espaço Saúde da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) encomendada pelo CGSH. Publicada pelo Ministério da Saúde, tinha como objetivo orientar os profissionais envolvidos na elaboração dos Projetos de Serviços de Saúde, com ênfase em Hematologia e Hemoterapia, disponibilizando informações que promovam significativa melhora na qualidade destes projetos, agindo como uma ferramenta de fácil interpretação e com qualidade gráfica, integrando as recomendações do Espaço Saúde da FAU/UFRJ com a legislação vigente para EAS que são a RDC 50/02 e RDC 189/03. Logo, neste trabalho, foram utilizadas como normativa de adequação legal as seguintes fontes: •
RDC 50/02 (BRASIL, 2002)
•
RDC 189/03 (BRASIL, 2003)
•
Guia Para Elaboração de Projetos de Hematologia e Hemoterapia (BRASIL, 2013) A seguir, serão apresentados estudos feitos a partir desse material citado, gerando assim
um memorial dos conceitos e regras básicas necessárias à projetação de um Hemocentro Coordenador.
4.1 PÚBLICO Além das tarefas internas de administração, recebimento do doador, funções laboratoriais, um Hemocentro Coordenador também tem outras funções que englobam outros tipos de público, como, por exemplo, o ensino, pesquisa e extensão e atendimento ao paciente portador de coagulopatia, doença que acomete a coagulação sanguínea, interferindo diretamente da capacidade de cicatrização e aumentando a incidência de hemorragias internas. Na tabela a seguir é possível conferir sobre os vários tipos de usuários de um hemocentro do Hemocentro.
36
Tabela 2 - Caracterização do público de um hemocentro coordenador
PÚBLICO
ATIVIDADES • Cientistas Laboratoriais • Médicos • Enfermeiros • Assistentes Sociais • Administradores • Servidores da Manutenção • Servidores da Limpeza • Professores (preceptores) • Técnicos • Pesquisadores
SERVIDORES
PERFIL DA MAIORIA
• Adultos (25 a 45 anos) • Classe Média
• Homens • Adultos (30 a 39 anos) • Classe C • Empregados • Tem filhos
DOADORES
• Doar Sangue
VISITANTES
• Pesquisa e Extensão • ONG’s • Empresas
Variável
PACIENTES
• Hemofílicos • HIV Positivo
Variável
Fonte: A autora, com informações de BRASIL, 2014.
4.2 FUNÇÕES E SETORES Segundo o Brasil (2013), as funções do hemocentro devem ser divididas em setores para melhor manejo de equipamentos e atividades. A seguir um quadro elaborado para sintetizar as funções exercidas em cada setor proposto pela por Brasil (2013). Tabela 3 - Quadro de setores de funções de um Hemocentro Coordenador
SETOR
ATENDIMENTO AO DOADOR
ATENDIMENTO AO PACIENTE
FUNÇÕES ABRIGADAS Recepção ao doador e visitante Registro de pessoas Espera Triagem Clínica Coleta de Sangue Coleta de Sangue por Aférese Lanchonete Descanso Recepção Espera Consultórios Coleta de Amostra Transfusão Apoio ao portador de coagulopatia
37
Laboratórios de Análise Sanguínea Laboratórios de Processamento das Bolsas de Sangue
ANÁLISE LABORATORIAL ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO
ATIVIDADES DE APOIO
Escritórios Reuniões Palestras Reuniões Confraternizações Estudos Coordenação Depósitos Arquivos Central de Material Central de Manutenção Central de Resíduos
Fonte: A autora, com informações de BRASIL, 2013.
4.3 FLUXOS Sendo os 3 principais públicos de um Hemocentro Coordenador o doador, os servidores e os pacientes, e a matéria fundamental de trabalho o sangue, o padrão de fluxo organizacional a ser utilizado no projeto do edifício é o aconselhado pelo Ministério da Saúde (2013), como exposto a seguir. Figura 8 - Fluxograma geral do doador, sangue e paciente
Fonte: BRASIL, 2013. Adaptado pela autora.
38
Figura 9 - Fluxograma Geral do Doador de Sangue, Bolsa de Sangue
Fonte: BRASIL, 2013. Adaptado pela autora.
4.4 PROGRAMA E PRÉ-DIMENSIONAMENTO Baseado na normativa de requisitos básicos para Edificações Assistenciais a Saúde contida na RDC 50/02 e na extensa pesquisa realizada pela equipe do Espaço Saúde da UFRJ exposta no Guia Para Elaboração de Projetos de Hemoterapia e Hematologia, publicado pelo Ministério da Saúde (2013), foi elaborada a tabela a seguir contendo as áreas mínimas e/ou recomendadas para cada setor de um Hemocentro Coodernador. Tabela 4 - Áreas mínimas e recomendadas no programa arquitetônico de um hemocentro SETOR
ÁREA MÍNIMA (RDC 50/02)
ATENDIMENTO AO DOADOR
ÁREA RECOMENDADA (BRASIL, 2013) 448,40 m²
Arquivo De Doadores
Variável
21,10 m²
Captação De Doadores
Variável
59,20 m²
Coleta De Amostra De Sangue
3,50 m²
18,40 m²
Consultório Indiferenciado
7,50 m²
14,40 m²
Lanchonete Para Doadores
1m² Por Doador
41,00 m²
Sala Para Aféreses De Doador
8m² (2 Doadores)
46,10 m²
Sala Para Coleta De Sangue De Doadores
8m² (2 Doadores)
70,40 m²
24m² (Até 8 Doadores)
41,40 m²
Sala Para Recuperação De Doadores
6,00 m²
18,50 m²
Telefonia / Disque-Sangue
Variável
15,50 m²
Triagem Clínica
7,50 m²
25,60 m²
Triagem Clínica / Recuperação De Doadores
Variável
30,00 m²
Triagem Hematológica
4,00 m²
18,30 m²
Unidade Móvel De Coleta
Variável
28,50 m²
Sala Para Recepção, Registro e Espera De Doadores
39
ATENDIMENTO AO PACIENTE Aférese Terapêutica
252,20 m² 8,50 m² Por Doador
73,00 m²
Coleta De Amostra De Sangue
3,50 m²
18,40 m²
Consultório Indiferenciado
7,50 m²
14,40 m²
Copa
2,60 m²
5,80 m²
Deposito De Material De Limpeza
2,00 m²
2,20 m²
Variável 10 m² (Sala Individual) ou 8,50 m² (Por Leito) 4,00 m²
40,5 m²
1,60 m²
3,80 m²
Recepção e Espera de Pacientes E Acompanhantes Sala De Transfusão Sala De Utilidades Com Pia De Despejo Sanitários Para Pacientes E Acompanhantes ANÁLISE LABORATORIAL
87,6 m² 6,5 m² 704,40 m²
Agencia Transfusional (Grande Estrutura Ou Ambiente)
12,00 m²
55,20 m²
Classificação E Distribuição de Amostras
3,00 m²
18,20 m²
Distribuição Externa
Variável
18,20 m²
Laboratório De Controle De Qualidade Do Produto Final
10,00 m²
25,20 m²
Laboratório De Histocompatibilidade
Variável
204,70 m²
Laboratório De Imunohematologia (Sem Automação)
Variável
20,30 m²
Laboratório De Imunohematologia (Com Automação)
Variável
23,80 m²
Laboratório De Sorologia
Variável
110,10 m²
Laboratório De Teste De Ácido Nucleico
Variável
72,20 m²
Recebimento De Amostras
Variável
30,50 m²
Sala De Distribuição/ Compatibilidade
12,00 m²
24,50 m²
Sala De Preparo De Reagentes
3,00 m²
15,10 m²
2 m² Por Freezer
18,00 m²
Sala Para Liberação E Rotulagem
6,00 m²
17,50 m²
Sala Para Procedimentos Especiais
Variável
22,70 m²
Sala Para Processamento De Sangue
Variável
28,20 m²
Sala Para Estocagem De Hemocomponentes
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS Sala Administrativa Sala De Direção Sala De Reuniões
48,20 m² 5,50 m² Por Pessoa
16,20 m²
12,00 m²
12,60 m²
2 m² Por Pessoa
19,40 m²
ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO
290,60 m²
Auditório
1,20 m² Por Pessoa
50,40 m²
Biblioteca
Variável
136,80 m²
Coordenação De Ensino
Variável
19,20 m²
Laboratório De Treinamento
Variável
30,00 m²
Sala De Aula
2,00 m² Por Aluno
29,00 m²
Sala De Estudos
1,30 m² Por Aluno
25,20 m²
ATIVIDADES DE APOIO Abrigo De Recipientes De Resíduos (Lixo) - Deposito De Resíduos Biológicos E Comuns Abrigo De Recipientes De Resíduos (Lixo) - Deposito De Resíduos Químicos Abrigo De Recipientes De Resíduos (Lixo) - Higienização De Recipientes Coletores Almoxarifado 1 Almoxarifado 2
183,90 m² Variável
5,40 m²
Variável
3,20 m²
Variável
3,20 m²
10% Da Área Das Oficinas
14,40 m²
Variável
47,50 m²
40
Banheiro Para Funcionários E Alunos (Próximo ao Quarto de Plantão) Central De Material Esterilizado - Simplificada (Lavagem) Central De Material Esterilizado - Simplificada (Estocagem) Copa
1 Bacia Sanitária, 1 Lavatório e 1 Chuveiro Para Cada 10 Funcionários 4,80 m²
5,00 m² 5,80 m²
4,80 m²
5,40 m²
2,60 m²
5,80 m²
2,00 m²
2,20 m²
Quarto De Plantão Para Funcionários E Alunos
5,00 m²
7,20 m²
Sala De Armazenamento Temporário De Resíduos
Variável
3,20 m²
1,30 m² Por Pessoa
30,20 m²
Sala De Utilidades Com Pia De Despejo
4,00 m²
6,50 m²
Sala Para Lavagem E Secagem De Vidrarias
3,00 m²
10,80 m²
1,60 m² (Individual) 1 Bacia Sanitária E 1 Lavatório Para Cada 10 Funcionários 1,60 m² (Individual) 0,5 m² Por Funcionário/Turno, Sendo 25% Masculino E 75% Feminino
3,80 m²
Deposito De Material De Limpeza
Sala De Estar Para Funcionários E Alunos
Sanitários Para Doadores E Publico Sanitário Para Funcionários E Alunos (Geral) Sanitário Para Pacientes E Acompanhantes
Vestiário Central Para Funcionários E Alunos (Administrativo)
3,20 m² 3,80 m²
17,30 m²
1 Bacia Sanitária, 1 Lavatório E 1 Chuveiro Para Cada 10 Funcionários Fonte: BRASIL, 2002; BRASIL,2013. Elaboração da autora, 2017.
Ao analisar o quadro acima, é possível concluir que, adotando o recomendado para construção de um Hemocentro Coordenador, faz-se necessário uma área útil de 1.927,7m², que acrescida de 30% de espaço utilizado para circulação e áreas ocupadas por paredes conforme sugere Neves (2012), totaliza 2.506,01m² de área de construída. Tabela 5 - Quadro de áreas úteis e construídas recomendadas. SETOR
ÁREA ÚTIL
30% DE CIRCULAÇÃO E PAREDES
ÁREA DE CONSTRUÇÃO ESTIMADA
ATENDIMENTO AO DOADOR
448,40 m²
134,52 m²
582,92 m²
ATENDIMENTO AO PACIENTE
252,20 m²
75,66 m²
327,86 m²
ANÁLISE LABORATORIAL
704,40 m²
211,32 m²
915,72 m²
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
48,20 m²
14,46 m²
62,66 m²
ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO
290,60 m²
87,18 m²
377,78 m²
ATIVIDADES DE APOIO
183,90 m²
55,17 m²
239,07 m²
TOTAL 1927,70 m² 578,31 m² 2.506,01 m² Fonte: A autora, 2017 (dados baseados em BRASIL, 2016 e formulação em NEVES, 2012).
4.5 ORGANOGRAMA Góes (2010) apresenta como sugestão para embasamento da distribuição dos ambientes do hemocentro, segundo suas correlações, o seguinte organograma, que será utilizado para embasar 41
a organização física da proposta arquitetônica deste trabalho, juntamente com as correlações sugeridas pelo Guia Para Elaboração de Projetos de Hemoterapia e Hematologia (BRASIL, 2013). Figura 10 - Organograma dos ambientes de um hemocentro.
Fonte: GÓES, 2010.
5 ESTUDO DE CORRELATOS A seguir são apresentados projetos de hemocentros que serviram como referência na elaboração deste trabalho. O primeiro correlato apresentado é o da Fundação Hemocentro de Brasília, que serviu como referência do modo funcionamento e de programa arquitetônico para uma unidade de Hemocentro Coordenador, a mesma caracterização que recebe o DOECENTRO dentro da Hemorrede do Estado do Tocantins. O segundo correlato vem como exemplo de estrutura de um hemocentro de referência, idealizado e administrado por uma das grandes universidades brasileiras de renome internacional, a Universidade de São Paulo. 42
O terceiro correlato, o Australian Red Cross Blood Service and Processing Centre (Centro de Processamento e Serviços de Sangue da Cruz Vermelha da Austrália), é um ícone em design de interiores e projeto arquitetônico de edificações de saúde, vencedor de 3 prêmios de Arquitetura e Design em seu país de origem, a Austrália. Seu estilo arquitetônico se tornou inspiração para este trabalho como um exemplo de inovação nos ambientes de saúde, com seus espaços amplos, integrados, uso de cores quentes, comunicação visual criativa e bem planejada, além do uso de materiais que nos remetem ao conforto, como tijolinhos, madeira e carpete. O quarto correlato apresenta o atual Hemocentro Coordenador de Palmas (HEMOTO), suas particularidades, estrutura física, problemas e potenciais. Aproveita-se o estudo desse correlato para apresentar dos dados de contingente dos usuários necessários para a projetação da proposta arquitetônica deste trabalho, o DOECENTRO. É cabido dizer que, através de muito esforço de pesquisa, foi possível angariar todas as plantas baixas dos correlatos aqui apresentados, que foram minuciosamente analisados pela autora, mas que não constarão impressas neste trabalho em virtude da grande dimensão do conteúdo dos arquivos dos projetos arquitetônicos de tais edifícios.
5.1 FUNDAÇÃO HEMOCENTRO DE BRASÍLIA O edifício da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), o Hemocentro Coordenador do Distrito Federal, foi construído em 1984, com área de 3.560 m², localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (SMHN), quadra 03, conjunto A, na Asa Norte, em Brasília. Figura 11 - Localização da Fundação Hemocentro de Brasília.
Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora.
43
Figura 12 - Acessos e fluxos do Hemocentro de Brasília.
Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora.
Segundo informações dadas à autora durante visita técnica, realizada em setembro de 2016, a Assessoria de Infraestrutura e Engenharia Clínica (ASSINFRA) do FHB afirma que o hemocentro recebe uma média de 250 doadores por dia. Já o corpo técnico e administrativo do Hemocentro de Brasília é, desde 2011, formado por aproximadamente 349 funcionários. (BRASIL, 2017) Localizado no Plano Piloto da Capital Federal, o complexo é formado por dois blocos de prédios, com 2 pavimentos e 1 subsolo, projetado pelo arquiteto Fábio Lisboa Saldanha. O edifício encontra-se próximo a dois grandes shoppings centers (Brasília Shopping e Liberty Mall), ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), e à Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS). Figura 13 - Entorno da Fundação Hemocentro de Brasília
Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora.
Seu padrão visual e construtivo remete à vertente brutalista da arquitetura moderna brasileira desenvolvida a partir dos anos 50, que se consolidou e ganhou notoriedade expressiva nos 44
anos 60, sendo reconhecida pelo abuso de envoltória em concreto aparente, não deixando de utilizar também, artifícios da arquitetura moderna tradicional, como brises, planos de vidro e sistema viga/laje/pilar. Figura 14 - Vista da fachada norte do Bloco B do Hemocentro de Brasília
Fonte: PANORAMIO, 2014. Adaptado pela autora.
A setorização das funções abrigadas pelo edifício do Hemocentro de Brasília é feita através da separação por pavimento e bloco. No Bloco B encontram-se os ambientes de funções administrativas, já no Bloco A estão os espaços de atendimento ao doador e funções técnicas (laboratoriais), separados por pavimento, ou seja, o fluxo das etapas do processamento do sangue respeita uma ordem vertical de circulação. O doador é recebido no pavimento térreo onde a bolsa sangue e os tubos de amostras para exame são coletados. A bolsa é levada através de um elevador de carga para processamento no subsolo, e os tubos de amostras seguem para os laboratórios de análise no pavimento superior.
45
Figura 15 - Elevador de carga localizado na sala de coleta do Hemocentro de Brasília
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016.
Em visita técnica, foi explicado à autora que o setor de processamento de sangue foi locado no subsolo devido ao peso do maquinário utilizado no processo do fracionamento e armazenamento das bolsas. Figura 16 - Vista aérea do Hemocentro de Brasília
Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora.
Apesar de espaçoso o terreno do Hemocentro de Brasília não possui permeabilidade e interação com o meio urbano a sua volta, por ser fechado por grades e ter apenas 1 (um) acesso para pedestres e outro para carros.
46
Figura 17 - Acesso principal do Hemocentro de Brasília
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016.
No interior do pavimento térreo do Bloco A, onde é realizado todo o serviço de atendimento ao doador percebe-se um ambiente muito simples, sem aplicação de nenhuma diretriz significativa de design que o torne mais aconchegante e receptivo. A cor predominante é o branco, porém nota-se na recepção a tentativa de mudança na monotonia visual com a adição de uma parede vermelha e quadros. Figura 18 - Interior do Hemocentro de Brasília
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016.
5.2 HEMOCENTRO RP - RIBEIRÃO PRETO/SP (USP) O Hemocentro da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da instituição Universidade de São Paulo (USP), mais chamado de Hemocentro RP, é parte do grande complexo do campus universitário do município e famoso por abrigar os melhores cursos de graduação e pós-graduações na área da saúde de todo o Brasil.
47
Figura 19 - Localização e entorno do Hemocentro RP
Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora.
O Hemocentro RP é referência no ramo da assistência, ensino e pesquisa na área da hematologia no Brasil, em virtude disso é considerado um dos melhores hemocentros do país, recebendo cerca de 100 mil doações na sua sede e unidades associadas, uma média de 8.000 doações, ao mês, conseguidas com um árduo trabalho de divulgação, programas motivacionais, cursos, palestras, e campanhas de ensino, muitas vezes realizadas dentro do anfiteatro do próprio hemocentro. (COVAS, 2002) Figura 20 - Anfiteatro do Hemocentro RP
Fonte: HEMOCENTRO RP, 2012
A equipe de servidores é formada por 400 funcionários, médicos, biologistas, pesquisadores, enfermeiros, fisioterapeutas, dentistas, psicólogos, técnicos e auxiliares de laboratório, assistentes sociais, captadores de doadores e administradores. (COVAS, 2002)
48
A sede do hemocentro está localizada próximo ao Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, ao Colégio Brasileiro de Hematologia, à Escola de Enfermagem e à Faculdade de Medicina da USP/RP. Figura 21 - Vista aérea do Campus da USP de Ribeirão Preto
Fonte: SKYSCRAPERCITY, 201?. Adaptado pela autora.
O terreno onde se localiza, dentro Campus da USP/RP, abriga 2 blocos do Biocentro, um centro de biotecnologia aplicada à hematologia, hemoterapia, oncologia e imunologia, e o prédio principal do Hemocentro RP, que conta com ambientes para coleta, análise, processamento, distribuição e transfusão de sangue, além de salas específicas para ensino e pesquisa. Paralelamente à atividade assistencial hemoterápica, o Hemocentro de Ribeirão Preto desenvolve um intenso e consistente programa de pesquisa como parte do CTC, Centro de Terapia Celular, atuando nas áreas de Hemoterapia, Hematologia, Transplante de Medula Óssea, Biologia Molecular e Celular, voltadas para as doenças do sangue e infecções. Além disso, o Hemocentro promove, permanentemente atividades de treinamento de recursos humanos, ensino e divulgação das informações resultantes de suas atividades junto à comunidade científica e à população em geral, agilizando a disseminação dos conhecimentos e a transferência dos resultados das pesquisas desenvolvidas para a sociedade, reiterando sua meta de cumprir, com seriedade e determinação, o papel social que lhe é atribuído. (COVAS, 2002)
49
Figura 22 - Complexo do Hemocentro RP (FMRP/USP)
Fonte: USP, 2008. Adaptado pela autora.
A estrutura física do Hemocentro RP se configura visualmente como uma junção de peças em formato de caixas retangulares envoltas por brises que protegem as fenestrações da insolação direta. Figura 23 - Fachada principal do Hemocentro RP
Fonte: USP, 201?.
50
Além de conter ambientes comuns aos hemocentros localizados dentro de blocos de planta retangular, há um amplo anfiteatro, o único espaço da volumetria do edifício com forma arredondada, como demonstra a imagem a seguir. Figura 24 - Hemocentro RP
Fonte: SKYSCRAPERCITY, 201?. Adaptado pela autora.
O interior do edifício do Hemocentro RP tem a predominância das cores: azul claro, branco e detalhes em vermelho. O prédio foi construído com estrutura de viga/laje/pilar de concreto e alvenaria de vedação e algumas das divisórias internas são do tipo octanorm (um sistema modular de divisórias). Figura 25 - Interior do Hemocentro RP
Fonte: REVIDE, 2015; HEMOCENTRO RP, 2016
51
Com o intuito de atribuir uma nova imagem ao Hemocentro RP, foi encomendado, à empresa Commgroup Branding, um projeto de identidade visual. A empresa, por sua vez, montou um portfólio de propostas de como veicular a nova identidade através da aplicação do logotipo nos mais diversos itens relacionados ao hemocentro, e dentro disso incluía a arquitetura e o design do ambiente, aplicando o conceito de merchandising visual à doação de sangue, como mostram as imagens a seguir retiradas do projeto citado. (COMMGROUP BRANDING, 2015) Figura 26 - Identidade visual do Hemocentro RP
Fonte: COMMGROUP BRANDING, 2015.
Atualmente, o plano de identidade ainda não foi incorporado de forma notável ao ambiente do hemocentro, sua utilização está mais aplicada à itens de mídia impressa, redes sociais, web site e documentos. Tal fato, inspirou a proposta de identidade corporativa aliada ao marketing visual do projeto proposto neste trabalho, adotando um novo nome e logo (DOECENTRO) e incorporando-os ao edifício.
52
5.3 RED CROSS BLOOD SERVICE PROCESSING CENTRE – MELBOURNE/AU O Australian Red Cross Blood Service Processing Centre (Centro de Serviços e Processamento de Sangue da Cruz Vermelha Australiana), localizado na cidade de Melbourne, na Austrália, pode ser considerado como o edifício que, no Brasil, chamamos de hemocentro, pois abriga praticamente as mesmas funções previstas para tal edificação brasileira. Figura 27 - Fachada do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre
Fonte: ARCHDAILY, 2013
Projetado pelo grupo australiano de arquitetos DesignInc em 2012, com uma área construída de 17.500m², aproveitando a envoltória de uma fábrica abandonada dos anos 20, o edifício foi projetado para atrair doadores e criar espaço suficiente para abrigar com conforto todas as funções de hemocentro que o antigo Centro localizado em Southbank não mais cabia. (DESINGINC, 2012) Criado para suprir a demanda de hemocomponentes pelas próximas 3 décadas, o edifício possui estilo industrial natural da envoltória antiga, enriquecido com técnicas e acabamentos contemporâneos que remetem ao conforto e à receptividade como madeira, tijolinhos, carpete e luz natural. (ARCHDAILY, 2013) A transparência é evidente em todo o projeto, com vazios de visualização e vistas robustas, permitindo que funcionários e visitantes vejam através dos ambientes de laboratórios e áreas de descanso. Isso melhora a interatividade e integra o processo de gerenciamento de sangue com a função central do edifício que é salvar milhares de vidas australianas a cada ano. (ARCHDAILY, 2013. Tradução livre do inglês pela autora.)
53
Figura 28 - Sala de espera do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre
Fonte: ARCHDAILY, 2013 Figura 29 - Interior do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre
Fonte: DESINGINC, 2012
A qualidade do ar foi um elemento muito levado em consideração no projeto. Os laboratórios possuem um sistema rígido de controle de temperatura e umidade, porém, nas outras 54
áreas, como salas administrativas, lanchonetes, áreas de espera, descanso e convivência, a maior preocupação foi atribuir ventilação capaz de melhorar o bem-estar e saúde dos usuários do edifício, para isso, os arquitetos optaram por uma planta menos rígida, com mais aberturas e a inclusão de vegetação nas áreas internas. (ARCHDAILY, 2013) Figura 30 - Laboratórios de Australian Red Cross Blood Service Processing Centre
Fonte: DESINGINC, 2012 Figura 31 – Área de descanso do Australian Red Cross Blood Service Processing Centre
Fonte: DESINGINC, 2012
55
A estrutura do edifício foi executada com mais de 1000 toneladas de aço e é capaz de se sustentar mesmo com a incidência comum de terremotos na região. Outra curiosidade sobre o Centro são as suas características sustentáveis, como o sistema de reuso de águas pluviais com capacidade para 50.000 litros de água, abastecendo todo o sistema de descarga dos sanitários do prédio, além disso, o edifício também conta com aquecimento de água por uso de energia solar e móveis internos com certificação ecológica australiana. (ARCHDAILY, 2013) O projeto arquitetônico do Centro de Serviços e Processamento de Sangue da Cruz Vermelha Australiana, é vencedor de prêmios importantes em seu país de origem pelo seu design e sustentabilidade, sendo eles os citados abaixo: • • •
Australian Timber Design Awards 2012 - Rising Star [Adrian Doohan for DesignInc] Interior Design Excellence Awards [IDEA] 2012 - Sustainability Award Interior Design Excellence Awards [IDEA] 2012 - Workplace Over 1000sqm - Highly Commended 5.4 HEMOTO – HEMOCENTRO DE PALMAS/TO O atual prédio sede do Hemocentro Coordenador do Estado do Tocantins, o HEMOTO, está
localizado na Quadra 301 Norte, às margens da Avenida NS-1, na APM (Área Pública Municipal) de número 3-A, na Área de Comércio e Serviço Urbano ACSU-NO 40, no Plano Diretor Norte da capital, Palmas, Tocantins. A região de sua localização é um bairro popularmente conhecido como Vila União. Figura 32 - Entorno e localização do HEMOTO
Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora.
56
Figura 33 - Localização HEMOTO
Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora.
O edifício do HEMOTO foi implantado em um terreno de 18.400 m² e a sua área construída é de 1.252,37 m². As funções do hemocentro coordenador são abrigadas em 2 blocos térreos de dimensões iguais, e outros 3 blocos menores ao fundo. A principal característica estética da construção são os elementos verticais inclinados de concreto que envolve os blocos. Estes elementos possuem função estrutural de apoio para a marquise e atuam como brises fixos que proporcionam sombras nas fachadas do edifício. Entretanto, não são suficientes para atuar como uma solução de conforto térmico para a parte interna do edifício, uma vez que, as frestas entre os elementos ainda são pontos de insolação e por isso se faz necessário o uso de aparelhos de ar condicionado.
57
Figura 34 - Frente do HEMOTO
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016. Figura 35 - Vista do espaço entre os blocos A e B do HEMOTO
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016.
Os dois blocos grandes localizados próximo ao único acesso, na frente do terreno, são: o Bloco A, que abriga as funções relativas à captação, recebimento de doadores, e laboratórios de processamento de bolsas de sangue, e o Bloco B, que contempla funções administrativas, ensino e gerência. Os outros 3 blocos menores ao fundo abrigam funções de laboratório, apoio e serviços de manutenção.
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Figura 36 - Estrutura física do HEMOTO
Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2016. Adaptado pela autora. No bloco A se encontra o setor de atendimento ao doador, que primeiramente chega na recepção para ser cadastrado, passa pela sala de triagem adjacente à recepção e caso aprovado, é encaminhado a parte restrita onde se dá o processo de captação do sangue.
No dia da visita técnica ao HEMOTO, comemorava-se o Dia do Doador com uma mesa de coffee break aberto ao público na recepção (foto a seguir). Figura 37 - Recepção do HEMOTO
Foto: Acervo pessoal da autora, 2016.
59
Figura 38 - Sala de coleta de sangue do HEMOTO
Fonte: FOLHA CAPITAL, 2016.
O interior do bloco B é composto por 1 corredor central com portas de acesso para salas tanto à direita quanto para a esquerda. A cor predominante, como em toda a edificação, é o branco com portas de madeira envernizada. Figura 39 - Interior do Bloco B do HEMOTO
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016.
Não foi permitido o acesso ao interior dos blocos menores, porém foi possível perceber que o fundo do terreno, onde estão localizados, está menos cuidado que a frente, não possui pavimentação e conta com a presença de muita poeira, que pode influenciar na durabilidade e qualidade da sanitização dos ambientes.
60
Figura 40 - Fundo do terreno do HEMOTO
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2016.
A política de liberação de dados para pesquisas acadêmicas do HEMOTO é restrita e necessita de requisitos cadastrais que não estão previstos na ementa do Trabalho de Curso, do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, aqui desenvolvido. Entende-se a importância da segurança do compartilhamento desses dados com a comunidade externa por parte da equipe do HEMOTO, porém, como é de extrema necessidade as informações de contingente de usuários do edifício para o feitio da proposta aqui apresentada, foram utilizados cálculos de aproximação feitos a partir de dados oficiais obtidos através nos materiais divulgados pelos órgãos governamentais de saúde do Estado, e informações extraoficiais obtidas com funcionários anônimos. Informações disponíveis no Portal da Transparência do Governo do Estado do Tocantins (BRASIL, 2016a) confirmam que existem 236 funcionários vinculados aos serviços intitulados: Gerência Técnica do Hemocentro, Gerência de Gestão do Hemocentro e Hemocentro Regional de Palmas. Este número se equipara ao contingente de servidores que deve abrigar a estrutura do Hemocentro Coordenador do Tocantins, que atualmente, conforme constatado em visita técnica, não se faz presente em totalidade na edificação em funcionamento. Segundo dados disponibilizados pela ANVISA (2015), a cada mil habitantes do Estado do Tocantins, em média, 16 são doadores de sangue. Isso significa que, aproximadamente, 4.477 pessoas, no município de Palmas, são doadoras rotineiras de sangue. (BRASIL, 2015; IBGE, 2016) No primeiro quadrimestre (janeiro a abril) de 2016, segundo dados do Relatório Detalhado da Secretaria da Saúde do Estado do Tocantins, a Hemorrede do Estado recebeu um total de 10.521 61
candidatos a doação e processou um total de 7.287 bolsas de sangue coletadas, produzindo um total de 18.608 bolsas de hemocomponentes, um resultado ainda longe da meta estipulada no Plano Estadual da Saúde, que seriam 60.000 bolsas de hemocomponentes. (BRASIL, 2016b) Através destes dados, pode-se estimar que o Hemocentro Coordenador de Palmas, deve estar apto a receber uma média de 70 doadores ao dia.
62
CAPÍTULO 2: PROPOSTA
6 LOCALIZAÇÃO Como demostrado pelo mapa exposto anteriormente neste trabalho, Mapa 2: Pontos de Coleta de Palmas de Palmas/TO, o HEMOTO, se localiza na região norte da cidade, isolado de grande parte da população. A partir deste pensamento, buscou-se na região sul, próximo à área de concentração de centros clínicos e hospitais, uma gleba que pudesse dar visão ao novo hemocentro e, assim, torna-lo parte da memória visual da sociedade palmense, estimulando à ida ao posto de coleta de sangue, partindo da premissa de que “aquilo que é visto, é lembrado”. Ao se referenciar pela localização do edifício do Hospital Geral de Palmas, como o maior centro de saúde de referência do Estado do Tocantins, buscou-se uma área próxima, passível de receber uma edificação do tamanho de um hemocentro. Uma das áreas disponíveis encontradas foi na parte leste da quadra 201 Sul (AV-SO-20), que apesar de estar descrita na Lei do Uso do Solo (Lei nº 321/15) de Palmas como uma Área Verde, conta com a presença de edificações pequenas de uso privado e grandes áreas de desmatamento, funcionando como ponto de parada de caminhões de frete. Figura 41 - Vista área 201 Sul
Fonte: GOOGLE EARTH PRO, 2017. Adaptado pela autora.
64
Figura 42 - Vista aérea da região
Fonte: PANORAMIO, 2008. Adaptado pela autora.
Tendo em vista que o Plano Diretor de Palmas estabelece que as Áreas Verdes da cidade são propriedades públicas ou particulares, destinadas “à implantação ou preservação de arborização e ajardinamento, podendo ser parcialmente utilizada para implantação de Equipamentos Urbanos e Comunitários” (BRASIL, 1994, p.3), e que dentro da classificação de Equipamentos Comunitários estão os ambientes de assistência social e similares, é cabível a proposta da implantação de um hemocentro no local, ainda contando com a premissa de atribuir função social à uma área nobre da Capital que atualmente está sendo utilizada meramente como estacionamento. (BRASIL, 1994). A partir do pressuposto de que será dado entrada no processo junto a prefeitura para a utilização da área, faz-se também o pedido de alteração da nomenclatura do uso do solo para Área Especial (AE), para que se possa, através da legislação do Uso do Solo, obter-se os índices e taxas construtivas, vez que, dentro do que está permitido para uso das AE’s, estão os Centros Comunitários e Postos de Saúde. Tabela 6 - Quadro de índices para a localização escolhida
Quadro de Índices – Uso do Solo como Área de Equipamento AFASTAMENTOS
FRENTE
FUNDO
LATERAL
10m
10m
10m
TAXA DE OCUPAÇÃO
ÁREA TOTAL
ÁREA SEM O AFASTAMENTO
OCUPAÇÃO PERMITIDA
20%
15.250,06 m²
11.910,73 m²
3.050,012m²
ÍNDICE DE APROVEITAMENTO
ÁREA TOTAL
OCUPAÇÃO PERMITIDA
Nº DE PAVIMENTOS PERMITIDOS
15.250,06 m²
3.050,012m²
5
1
Fonte: A autora, baseado nos índices de BRASIL, 2015.
65
Além do já apontado, listam-se abaixo alguns motivos para escolha da área destacada na imagem acima: •
Trazer o hemocentro para a região sul e assim tornar mais democrático o acesso ao hemocentro para a população;
•
Aproximar da região de concentração de hospitais na cidade, facilitando a rede de distribuição de hemocomponentes;
•
Atribuir função social a parte de uma área verde desmata e utilizada como estacionamento de caminhões, em uma região nobre da cidade, às margens da Teotônio Segurando. Figura 43 - Estudo do terreno
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017.
66
Figura 44 - Vista 1 do terreno escolhido
Fonte: GOOGLE STREET VIEW, 2016. Adaptado pela autora. Figura 45 - Vista 2 do terreno escolhido
Fonte: GOOGLE STREET VIEW, 2016. Adaptado pela autora.
Nas próximas páginas, para tornar mais fácil a leitura gráfica, serão apresentados em mapa os resultados da Mapa 3: Caracterização do Entorno e o Mapa 4: Estudo do Terreno Escolhido.
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MAPA 3: CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO
N LOCALIZAÇÃO DO ESTADO
LOCALIZAÇÃO DA CAPITAL
LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO
AV-SO-11
AV 103 S ACSU-SO-20
ACSU-SE-20
201 S
ARSO-21
203 S
202 S
ARSE-21
204 S
AV-SO-21
AV 205 S AVENIDA LO-5
AV-SO-20
AV-SE-20
AV 201 S
AE-SE-21
AV 202 S
AE 304 S
AV-SO-31
AV-SO-40
303 S
AV 401 S
AVENIDA NS-2
ARSO-31
AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO
AV 303 S AVENIDA NS-5
AE-SO-31
AE 303 S
AV-SO-21
AV 203 S
AV-SE-40
AV 402 S
AE-SE-31
AE 304 S
AVENIDA LO-9
AE-SE-41
AE 404 S ARSO-41
403 S
ACSU-SO-40
401 S
ACSU-SE-40
402 S
ARSE-41
AE 404 S
MAPA DO ENTORNO
50
100
150
200
LEGENDA ÁREA ESCOLHIDA APROXIMAÇÃO DO CURSO DO CÓRREGO COMPRIDO ÁREA RESIDENCIAL ÁREA VERDE ÁREA DE COMÉRCIO E SERVIÇO URBANO ÁREA DE EQUIPAMENTOS
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)
HOSPITAIS DE GRANDE PORTE
ÁREA DESMATADA E ESTACIONAMENTO DE CAMINHÕES DE FRETE
ESPAÇO CULTURAL JOSÉ GOMES SOBRINHO
PARQUE FRANSCISCO XAVIER DE OLIVEIRA
FEIRA DA 304 SUL
PROJETO AMA / ORQUIDÁRIO / ANEXO DA PREFEITURA DE PALMAS
ACADÊMICA:
Rita Siqueira C. Lourenço
ORIENTADORA:
Profª Ms. Cláudia Alencar
FOLHA
01
01
MAPA 4: ESTUDO DO TERRENO ESCOLHIDO
N
AV-SO-20
AV 201 S
LOCALIZAÇÃO DA CAPITAL
LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO
LOCALIZAÇÃO DA QUADRA
A
LOCALIZAÇÃO DO ESTADO
151,41
ÁREA TOTAL
10
90,42
15.250,06m² 10
ÁREA SEM AFASTAMENTOS
11.910,73m²
AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO
104,14
10
07 7,
AVENIDA LO-5
A
155,78
MAPA DO TERRENO
10
20
30
40
ESCALA: 1/1000
LEGENDA TERRENO ESCOLHIDO AFASTAMENTOS COTAS DE NÍVEL
LEITO CARROÇÁVEL
10,51
CALÇADA
TERRENO DELIMITADO
4,99
95,43 5
CORTE AA - DECLIVE
10
15
ESCALA: 1/500
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)
ACADÊMICA:
Rita Siqueira C. Lourenço
ORIENTADORA:
Profª Ms. Cláudia Alencar
FOLHA
01
01
7 DIRETRIZES Para atingir os objetivos específicos do projeto proposto neste trabalho, foram traçadas duas diretrizes principais que sintetizam as metas estabelecidas: receptividade e funcionalidade. Um hemocentro receptivo é capaz de transmitir ao visitante a sensação de acolhimento. Uma das contribuições para tal ser possível é o edifício ser confortável, não só ergonomicamente, como também ambientalmente. Outros fatores a serem considerados são os elementos que contribuem para a sensação de bem-estar e estimulam a memória afetiva local: a amplitude dos ambientes, boa climatização, presença de luz natural e vegetação. Outro fator importante é a inserção urbana da edificação, ou seja, que a sua localização seja igualitária para os cidadãos, ampliando a possibilidade de angariar mais público, por sua vez, mais doadores. Atribuir outra função ao estabelecimento também pode ajudar a atrair mais visitantes, e assim, trazer mais movimento e vida ao espaço. Sendo a doação de sangue um ato de cunho solidário, imagina-se que um hemocentro pode se tornar um local de referência social ao abrir-se para o público como um ponto de doação permanente de itens limpos, como vestimentas, alimentos não perecíveis, entre outros, além de disponibilizar ao público salas de reunião e auditório com capacidade de acolher organizações benevolentes e todos aqueles que se unirem em prol da solidariedade.
8 PROJETO
8.1 ZONEAMENTO O estudo para definição de zoneamento foi feito com base nos setores principais de funcionamento de um Hemocentro Coordenador apresentados no item “4.1 Funções e Setores” deste trabalho, sendo eles: • Setor de Atendimento ao Doador • Setor de Análise Laboratorial 70
• Setor de Atividades Administrativas • Setor de Ensino, Pesquisa e Treinamento • Setor de Atendimento ao Paciente • Atividades de Apoio Os ambientes das atividades de apoio estarão distribuídos dentro de cada setor de acordo com as necessidades específicas para cada zona. A sintetização esquemática em planta do estudo e das estratégias de zoneamento podem ser conferidas a seguir no Mapa 5: Estudo de Zoneamento.
71
MAPA 5: ESTUDO DE ZONEAMENTO ESTRATÉGIAS Fachadas maiores voltadas para norte e sul, diminuindo a superfície de incidência solar leste/oeste. Acesso de carros pela via coletora onde a velocidade permitida é menor, atribuindo segurança ao fluxo de entrada e saída do terreno. Locação da estrutura física na parte já desmatada do terreno, diminuindo a necessidade de retirada de massa arbórea existente. Localização do edifício próximo às vias de maior circulação de pessoas, garantindo maior visibilidade. SETOR ADMINISTRATIVO
SETOR DE ENSINO
SETOR DE LABORATÓRIOS
Localizado adjacente ao setor de ensino, abrigando também as funções administrativas do mesmo.
Localizado próximo aos laboratórios e mais próximo à edificação do Hospital Geral de Palmas presente no outro lado da avenida LO-5, em virtude da relação de suas funções (profissionais residentes e acadêmicos em internato)
Localizado ao centro, adjacente aos setores de funções correlacionadas: setor de ensino e administração.
SETOR DE ATENDIMENTO AO PACIENTE
SETOR DE ATENDIMENTO AO DOADOR PARQUE Localização leste, com vista para a avenida Teotônio Área propícia para parque com equipamentos Adjacente aos laboratórios (pela interdependência de seus serviços) e Segurado, área verde e Espaço Cultural. Adjacente ao que estimulem à visitação e propiciem integração pessoal, atribuindo memória a afetiva local. próximo ao acesso público ao edifício. setor de laboratórios por correlação funcional.
N
ACESSO PÚBLICO
ADM.
ENSINO
LABORATÓRIOS
PACIENTES
ATENDIMENTO AO DOADOR
ACESSO SERVIDORES E ALUNOS
SE PÕE
NASCE ÁERA PROPÍCIA PARA PARQUE
VENTOS
ZONEAMENTO
10
20
30
40
ESCALA: 1/1000 LEGENDA
TERRENO ESCOLHIDO
AFASTAMENTOS
COTAS DE NÍVEL
CAMPOS DE VISÃO
VEGETAÇÃO ARBUSTIVA
ÁRVORES
ESTACIONAMENTOS
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)
ACADÊMICA:
Rita Siqueira C. Lourenço
ORIENTADORA:
Profª Ms. Cláudia Alencar
FOLHA
01
01
8.2 FORMA A concepção do partido formal do edifício seguiu as diretrizes apresentadas no diagrama a seguir, inspirado no declive da topografia visível na Avenida Teotônio segurado na quadra onde se localiza a proposta arquitetônica deste trabalho. Figura 46 - Diagrama explicativo do partido formal
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017.
73
8.3 PROGRAMA Seguindo a diretriz da concepção de um espaço amplo e receptivo, exposta nos objetivos específicos deste trabalho, tomou-se a decisão de se apropriar de grande parte da área de ocupação permitida pela legislação, objetivando obter ambientes amplos, que além de atender as áreas recomendadas pelo Ministério da Saúde (2013), pudessem dispor de circulações confortáveis, bem como, vãos de entradas de luz natural e inserção de vegetação. Dividindo os ambientes com base no zoneamento proposto no Mapa X aliado ao partido formal do edifício, pôde-se chegar ao programa apresentado na tabela a seguir. Tabela 7 - Programa Arquitetônico do DOECENTRO AMBIENTE
SETOR
ÁREA
TÉRREO ATENDIMENTO AO DOADOR AFÉRESE
ATENDIMENTO AO DOADOR
50,60 m²
ARQUIVO DE DOADORES
ATENDIMENTO AO DOADOR
62,40 m²
CAPTAÇÃO DOADORES / TELEFONIA
ATENDIMENTO AO DOADOR
65,36 m²
CIRCULAÇÃO / ESPERA
ATENDIMENTO AO DOADOR
87,56 m²
COLETA DE AMOSTRA
ATENDIMENTO AO DOADOR
34,40 m²
COLETA DE SANGUE
ATENDIMENTO AO DOADOR
70,92 m²
CONSULTÓRIO
ATENDIMENTO AO DOADOR
20,24 m²
COPA / DESCANSO
ATENDIMENTO AO DOADOR
14,31 m²
LANCHONETE DOADORES
ATENDIMENTO AO DOADOR
66,47 m²
RECEPÇÃO REGISTRO E ESPERA DOADORES
ATENDIMENTO AO DOADOR
65,40 m²
RECUPERAÇÃO DOADORES
ATENDIMENTO AO DOADOR
58,80 m²
SAGUÃO
ATENDIMENTO AO DOADOR
37,70 m²
TRIAGEM CLÍNICA / RECUPERAÇÃO
ATENDIMENTO AO DOADOR
16,51 m²
TRIAGEM CLÍNICA
ATENDIMENTO AO DOADOR
17,85 m²
TRIAGEM HEMATOLÓGICA
ATENDIMENTO AO DOADOR
17,85 m²
ENTRADA DE FUNCIONÁRIOS E ALUNOS
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
42,49 m²
SALA ADMINISTRATIVA 1
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
39,13 m²
SALA ADMINISTRATIVA 2
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
43,71 m²
SALA DA DIREÇÃO
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
55,58 m²
SALA DE REUNIÃO
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
42,27 m²
ALMOXARIFADO
ATIVIDADES DE APOIO
47,35 m²
ALMOXARIFADO OFICINAS
ATIVIDADES DE APOIO
42,40 m²
CME (CENTRAL MATERIAL ESTERELIZADO) ESTOCAGEM
ATIVIDADES DE APOIO
31,62 m²
CME (CENTRAL MATERIAL ESTERELIZADO) LAVAGEM
ATIVIDADES DE APOIO
24,40 m²
COPA
ATIVIDADES DE APOIO
6,39 m²
COZINHA / BALCÃO LANCHONETE
ATIVIDADES DE APOIO
28,74 m²
DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)
ATIVIDADES DE APOIO
2,51 m²
DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)
ATIVIDADES DE APOIO
1,52 m²
DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)
ATIVIDADES DE APOIO
9,48 m²
ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
ATIVIDADES DE APOIO
74
DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)
ATIVIDADES DE APOIO
2,55 m²
DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)
ATIVIDADES DE APOIO
4,54 m²
FRALDÁRIO
ATIVIDADES DE APOIO
3,07 m²
GUARDA-VOLUMES
ATIVIDADES DE APOIO
10,51 m²
LAVAGEM DE VIDRARIAS
ATIVIDADES DE APOIO
28,76 m²
LIXO COMUM
ATIVIDADES DE APOIO
6,73 m²
LIXO QUÍMICO
ATIVIDADES DE APOIO
6,25 m²
LIXO TEMPORÁRIO
ATIVIDADES DE APOIO
2,42 m²
SALA DE UTILIDADES
ATIVIDADES DE APOIO
22,19 m²
SALA TÉCNICA
ATIVIDADES DE APOIO
8,80 m²
VESTIÁRIO FEMININO
ATIVIDADES DE APOIO
13,01 m²
VESTIÁRIO FEMININO
ATIVIDADES DE APOIO
12,87 m²
VESTIÁRIO MASCULINO
ATIVIDADES DE APOIO
12,38 m²
VESTIÁRIO MASCULINO
ATIVIDADES DE APOIO
11,39 m²
WC FEMININO
ATIVIDADES DE APOIO
8,13 m²
WC FEMININO
ATIVIDADES DE APOIO
15,04 m²
WC FEMININO
ATIVIDADES DE APOIO
11,15 m²
WC MASCULINO
ATIVIDADES DE APOIO
12,05 m²
WC MASCULINO
ATIVIDADES DE APOIO
8,15 m²
WC MASCULINO
ATIVIDADES DE APOIO
15,88 m²
WC PNE
ATIVIDADES DE APOIO
3,38 m²
WC PNE
ATIVIDADES DE APOIO
3,63 m²
WC PNE
ATIVIDADES DE APOIO
2,63 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
9,77 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
15,18 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
14,54 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
4,95 m²
CIRCULAÇÃO / ARMÁRIOS
CIRCULAÇÃO
16,53 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
79,24 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
22,19 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
76,07 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
13,97 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
59,15 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
25,19 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
25,19 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
66,13 m²
ELEVADOR
CIRCULAÇÃO
5,74 m²
ELEVADOR
CIRCULAÇÃO
5,40 m²
ESCADA
CIRCULAÇÃO
9,50 m²
ESCADA
CIRCULAÇÃO
10,68 m²
ESCADA
CIRCULAÇÃO
6,74 m²
HALL
CIRCULAÇÃO
53,87 m²
AUDITÓRIO
ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO
113,18 m²
BIBLIOTECA
ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO
173,07 m²
COORDENAÇÃO
ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO
35,63 m²
ESTAR FUNCIONÁRIOS ALUNOS
ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO
35,98 m²
LABORATÓRIO DE TREINAMENTO
ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO
107,19 m²
CIRCULAÇÃO
ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO
75
RECEBIMENTO AMOSTRAS
ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO
29,74 m²
SALA DE AULA
ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO
75,61 m²
SALA ESTUDOS
ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO
36,56 m²
CONVENÇÕES 1
FUNÇÃO EXTRA
49,86 m²
CONVENÇÕES 2
FUNÇÃO EXTRA
45,32 m²
DOAÇÕES LIMPAS VARIADAS
FUNÇÃO EXTRA
53,11 m²
DISTRIBUIÇÃO EXTERNA
LABORATÓRIOS (PROCESSAMENTO)
35,30 m²
ESTOCAGEM
LABORATÓRIOS (PROCESSAMENTO)
31,99 m²
LABORATÓRIO DE CONTROLE QUALIDADE FINAL
LABORATÓRIOS (PROCESSAMENTO)
30,41 m²
LABORATÓRIO DE PROCESSAMENTO
LABORATÓRIOS (PROCESSAMENTO)
69,85 m²
QUARTO PLANTÃO
LABORATÓRIOS (PROCESSAMENTO)
18,75 m²
FUNÇÃO EXTRA
LABORATÓRIOS (PROCESSAMENTO)
ÁREA ÚTIL - TÉRREO
2791,04 m²
2º PAVIMENTO ATENDIMENTO AO PACIENTE AFÉRESE TERAPÊUTICA
ATENDIMENTO AO PACIENTE
119,07 m²
ASSISTENTE SOCIAL
ATENDIMENTO AO PACIENTE
16,51 m²
COLETA AMOSTRA
ATENDIMENTO AO PACIENTE
26,24 m²
CONSULTÓRIO INDIFERENCIADO
ATENDIMENTO AO PACIENTE
17,85 m²
CONSULTÓRIO INDIFERENCIADO
ATENDIMENTO AO PACIENTE
17,85 m²
CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
ATENDIMENTO AO PACIENTE
20,24 m²
ESPERA PACIENTES E ACOMPANHANTES
ATENDIMENTO AO PACIENTE
65,40 m²
SAGUÃO SUPERIOR
ATENDIMENTO AO PACIENTE
37,88 m²
SALA DE TRANSFUSÃO
ATENDIMENTO AO PACIENTE
122,76 m²
TERRAÇO / ESTAR
ATENDIMENTO AO PACIENTE
69,37 m²
BARRILETE
ATIVIDADES DE APOIO
66,00 m²
CIRCULAÇÃO / ARMÁRIOS
ATIVIDADES DE APOIO
16,53 m²
COPA / DESCANSO
ATIVIDADES DE APOIO
14,31 m²
DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)
ATIVIDADES DE APOIO
2,55 m²
DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)
ATIVIDADES DE APOIO
4,54 m²
DML (DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA)
ATIVIDADES DE APOIO
2,51 m²
FRALDÁRIO
ATIVIDADES DE APOIO
3,07 m²
GUARDA-VOLUMES
ATIVIDADES DE APOIO
10,51 m²
LAJE TÉCNICA (LAJE IMPERMEABILIZADA)
ATIVIDADES DE APOIO
411,62 m²
LIXO T.
ATIVIDADES DE APOIO
2,42 m²
REPOUSO COM COPA
ATIVIDADES DE APOIO
53,11 m²
SALA TÉCNICA 2
ATIVIDADES DE APOIO
8,80 m²
VESTIÁRIO FEMININO
ATIVIDADES DE APOIO
13,01 m²
VESTIÁRIO FEMININO
ATIVIDADES DE APOIO
12,87 m²
VESTIÁRIO MASCULINO
ATIVIDADES DE APOIO
12,38 m²
VESTIÁRIO MASCULINO
ATIVIDADES DE APOIO
11,39 m²
WC FEMININO
ATIVIDADES DE APOIO
11,15 m²
WC MASCULINO
ATIVIDADES DE APOIO
12,05 m²
WC PNE
ATIVIDADES DE APOIO
3,38 m²
WC PNE
ATIVIDADES DE APOIO
4,88 m²
WC PNE
ATIVIDADES DE APOIO
4,40 m²
WC PNE
ATIVIDADES DE APOIO
2,63 m²
ATIVIDADES DE APOIO
76
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
9,77 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
4,95 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
87,75 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
11,70 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
59,15 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
15,18 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
13,97 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
76,07 m²
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
50,60 m²
ELEVADOR
CIRCULAÇÃO
5,74 m²
ELEVADOR
CIRCULAÇÃO
5,40 m²
ESCADA
CIRCULAÇÃO
9,50 m²
ESCADA
CIRCULAÇÃO
10,68 m²
HALL LABORATÓRIOS
CIRCULAÇÃO
42,68 m²
ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO
62,40 m²
CLASSIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE AMOSTRAS
LABORATÓRIOS (ANÁLISE)
29,74 m²
DISTRIBUIÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO
LABORATÓRIOS (ANÁLISE)
23,99 m²
LABORATÓRIO DE IMUNOHEMATOLOGIA 1
LABORATÓRIOS (ANÁLISE)
78,22 m²
LABORATÓRIO DE IMUNOHEMATOLOGIA 2
LABORATÓRIOS (ANÁLISE)
84,52 m²
LABORATÓRIO DE HISTOCOMPATIBILIDADE
LABORATÓRIOS (ANÁLISE)
210,86 m²
LABORATÓRIO DE SOROLOGIA
LABORATÓRIOS (ANÁLISE)
181,19 m²
PREPARO REAGENTES
LABORATÓRIOS (ANÁLISE)
48,07 m²
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
LABORATÓRIOS (ANÁLISE)
38,64 m²
TESTE ÁCIDO NUCLEICO
LABORATÓRIOS (ANÁLISE)
101,02 m²
ENSINO, PESQUISA E TREINAMENTO ENSINO E PESQUISA LABORATÓRIOS (ANÁLISE)
ÁREA ÚTIL - 2º PAVIMENTO
2459,06 m²
TOTAL ÁREA ÚTIL
5250,10 m²
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017.
As taxas e índices construtivos previstos em projeto para o edifício do DOECENTRO podem ser conferidas na tabela a seguir: Tabela 8 – Taxas e índices do edifício
Quadro de Índices – Uso do Solo como Área de Equipamento AFASTAMENTOS
FRENTE
FUNDO
LATERAL
10m
10m
10m
TAXA DE OCUPAÇÃO
ÁREA TOTAL
ÁREA SEM O AFASTAMENTO
OCUPAÇÃO PERMITIDA
OCUPAÇÃO NO PROJETO
TAXA DE OCUPAÇÃO NO PROJETO
20%
15.250,06 m²
11.910,73 m²
3.050,012m²
3.045,90m²
19,97% ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA
6.091,80m²
ÍNDICE DE APROVEITAMENTO
ÁREA TOTAL
OCUPAÇÃO PERMITIDA
Nº DE PAVIMENTOS PERMITIDOS
Nº DE PAVIMENTOS NO PROJETO
1
15.250,06 m²
3.050,012m²
5
2
Fonte: A autora, baseado nos índices de BRASIL, 2015.
77
8.4 RESERVATÓRIO DE ÁGUA O dimensionamento do reservatório de água seguiu os parâmetros descritos nas normas: NBR 9077/01 – Saídas de emergência em edifícios, NBR 13714/00– Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio, NBR 5626/98 – Instalação predial de água fria, além das recomendações descritas no Manual do Arquiteto (2014). O primeiro passo para o dimensionamento da caixa d’água foi a previsão da quantidade de público diário do DOECENTRO, um edifício de laboratórios de carácter público, enquadrado na categoria D, quanto ao seu tipo de uso e ocupação para a ABNT, que indica a quantidade média de 1 pessoa por 7,00m² de área, totalizando assim, para a área útil aproximada de 5.300m², um contingente de 760 pessoas/dia. (ABNT, 2001) A NBR 5626 afirma que “a concessionária deve fornecer ao projetista o valor estimado do consumo de água por pessoa por dia em função do tipo de uso do edifício” (ABNT, 1998), porém, estes dados não foram cedidos pela concessionária, logo, foi adotado o valor, disponibilizado pelo Manual Do Arquiteto (2014), de 50 litros de água por dia por pessoa, estipulado para a categoria de Edifícios Públicos ou Comerciais. Calculou-se, então, o valor de 38.000 litros para a reserva de 1 dia da caixa d’água. Porém o recomendado é que seja para 2 dias, logo 76.000 litros. Adicionando ao valor calculado uma reserva emergencial para incêndio de 18m³, conforme a Tabela 4 da Norma Técnica Nº17 do Corpo de Bombeiros do Tocantins, totaliza 94.000 litros de água para a capacidade do reservatório de água do edifício do DOECENTRO. (BRASIL, 2010b) Em projeto, a caixa d’água planejada possui 2 (dois) compartimentos, para facilitar a limpeza e manutenção, com capacidade de 53.057,56 litros cada, totalizando 106.115,14 litros. Observa-se que, em virtude da complexidade da edificação laboratorial de carácter público, optou-se, para o cálculo do reservatório, não descontar as áreas de laje técnica, circulação vertical e jardins da área útil do edifício.
78
Figura 47 - Detalhe: reservatório de água
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017.
8.5 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA De acordo com as tabelas de classificação contidas na Norma Técnica Nº 08 – Saídas De Emergência Em Edificações, do Corpo de Bombeiros do Estado do Tocantins (BRASIL, 2010a), fez-se a classificação do edifício do DOECENTRO, sintetizada pelo quadro exposto a seguir: Tabela 9 - Classificação do DOECENTRO segundo Corpo de Bombeiros
OCUPAÇÃO/USO Serviços profissionais, pessoais e técnicos
DESCRIÇÃO
DIVISÃO
CARGA DE INCÊNDIO (Qfi)
Laboratórios (outros)
D–4
300MJ/m2
TABELA 1 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO À ALTURA Tipo
Denominação
Altura
II
Edificação Baixa
H ≤ 6,00 m
H é a medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao piso do último pavimento.
TABELA 2 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO ÀS SUAS DIMENSÕES EM PLANTA Natureza do Enfoque Quanto à área do maior Pavimento (Sp) Quanto à área total. St (soma das áreas de todos os Pavimentos da edificação)
Código
Classe da edificação
Parâmetros de área
O
De grande pavimento
Sp > 750 m²
U
Edificações muito grandes
At > 5000 m²
TABELA 3 - CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUANTO ÀS SUAS CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS Código
Característica
Tipo
Especificação
79
Z
Edificação em que a propagação do fogo é difícil.
Prédios com estrutura resistente ao fogo e isolamento entre pavimentos.
Prédios com concreto armado ou estrutura metálica calculado para resistir ao fogo com divisórias incombustíveis sem divisórias leves, com parapeitos de alvenaria sob as janelas ou com abas prolongando os entrepisos e outros.
TABELA 4 - DADOS PARA O DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS Divisão
População (A)
D
Uma pessoa por 7,00 m² de área (E)
Capacidade da U de passagem Escadas e Acesso e descargas Portas rampas 100
60
100
TABELA 5 - DISTÂNCIAS MÁXIMAS A SEREM PERCORRIDAS Tipo de edificação Z
Grupo e divisão de ocupação C, D, E, F, G-3, G-4, H, I, L e M
Com chuveiros ou com detectores automáticos Mais de uma saída 55,00 m*
TABELA 6 - NÚMERO DE SAÍDAS E TIPOS DE ESCADA Grupo
Número Saídas Térreas
D
2
O (área de pavimento > 750 m²) Altura: H ≤ 6 Nº Escada Tipo Escada NE - Escada não 2** enclausurada (escada comum)
*As distâncias máximas a serem percorridas para atingir as portas de acesso às edificações e o acesso às escadas ou as portas das escadas (nos pavimentos) constam da tabela 5 e devem ser contadas a partir da porta de acesso do compartimento mais distante, desde que o caminhamento interno deste compartimento não ultrapasse 15,00m. Caso o caminhamento interno deste compartimento seja maior que 15,00m, o excedente a 15,00m será contado na distância máxima a ser percorrida. ** Larguras mínimas a serem adotadas: As larguras mínimas das saídas de emergência, em qualquer caso, devem ser as seguintes: a) 1,20m para as ocupações em geral, ressalvando o disposto a seguir;
Fonte: BRASIL,2010a
Para conferência das distâncias da rota de fuga foram elaboradas as plantas expostas na prancha a seguir.
80
ESTUDO 01: SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
N
28,18m
39,24m
PROJEÇÃO COBERTURA
ENTRADA PÚBLICA
20m
37,00m
11,
39,14m
37
,7
0m
ENTRADA FUNCIONÁRIOS
TÉRREO
SAÍDA DE CARGA E LIXO
ESCALA: 1/750
PROJEÇÃO COBERTURA
22,23m
17,70
m
31,09m
20,63m
ZIO
VA
28,71m
10,15m
IO
VAZ
ZIO
37,00m
O VA ZI
ZIO
VA
VA
TELHA DE FIBROCIMENTO I: 10%
VAZ IO
PROJEÇÃO COBERTURA
2º PAVIMENTO
ESCALA: 1/750
PROJEÇÃO COBERTURA
LEGENDA ROTA DE FUGA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)
ACADÊMICA:
Rita Siqueira C. Lourenço
ORIENTADORA:
Profª Ms. Cláudia Alencar
FOLHA
01
01
8.6 INCIDÊNCIA SOLAR (CONFORTO AMBIENTAL) Para realizar os estudos de incidência solar no edifício, que são diretamente relacionados com a previsão da qualidade do conforto ambiental nos ambientes internos, foi feita a simulação da radiação incidente nas fachadas, pela manhã e pela tarde, durante as 4 estações do ano, referentes aos 2 tipos de posicionamento solar: solstícios (verão e inverno) e equinócios (primavera e outono). Para tal simulação utilizou-se o software Autodesk Revit, configurado com altura do sol e azimute compatíveis com a data do início de cada estação do ano, obtidos através da plataforma de estudo solar Sun Earth Tools (2017). A previsão para a data certa do início de cada estação em 2017 foi informada pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosférica da USP (2017). E o horário de análise escolhido para ser aplicado em cada estudo de insolação nas fachadas se deu pela seguinte premissa: escolher a hora onde o ângulo da altura solar fosse o mais próximo de 30º (graus), tanto pela manhã, quanto pela tarde, ângulo esse que promove uma grande possibilidade de entrada de luz nas fenestrações do edifício, como mostra o esquema abaixo. Figura 48 - Esquema do estudo de incidência solar
Fonte: Acervo pessoal da autora, 2017.
A seguir serão apresentados os estudos aplicados às fachadas do edifício do DOECENTRO juntamente com as informações técnicas que guiaram o feitio das simulações de incidência solar.
82
ESTUDO 02: INCIDÊNCIA SOLAR SOLSTÍCIOS
N
VERÃO MANHÃ
VISTA SUDOESTE
VISTA NORDESTE
VISTA SUDOESTE
VISTA NORDESTE
SEM ESCALA
SEM ESCALA
TARDE
SEM ESCALA
INVERNO
SEM ESCALA
CARTA SOLAR DE PALMAS APLICADA - SOLSTÍCIO DE VERSÃO
Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.
DATA: 21/12/2017 COORD: -10.1987482, -48.3346284 HORA ELEVAÇÃO DO SOL AZIMUTE 06:49:52 -0.833 114 07:00:00 1.45 113.56 08:00:00 15.08 111.72 MANHÃ 09:00:00 28.82 111.24 10:00:00 42.53 112.54 11:00:00 55.96 117.11 12:00:00 68.39 130.04 13:00:00 76.47 168.55 14:00:00 72.44 219.57 15:00:00 60.97 239.43 16:00:00 47.78 246.22 TARDE 17:00:00 34.14 248.51 18:00:00 20.39 248.64 19:00:00 6.7 247.31 19:33:20 -0.833 246
Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.
MANHÃ
VISTA SUDOESTE
VISTA NORDESTE
VISTA SUDOESTE
VISTA NORDESTE
SEM ESCALA
SEM ESCALA
TARDE
SEM ESCALA
SEM ESCALA
CARTA SOLAR DE PALMAS APLICADA - SOLSTÍCIO DE INVERNO
Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)
ACADÊMICA:
Rita Siqueira C. Lourenço
ORIENTADORA:
Profª Ms. Cláudia Alencar
DATA: 21/06/2017 COORD: -10.1987482, -48.3346284 HORA ELEVAÇÃO DO SOL AZIMUTE 07:29:22 -0.833° 66.32° 08:00:00 6.03° 64.83° 09:00:00 19.16° 60.64° MANHÃ 10:00:00 31.62° 54.17° 11:00:00 42.84° 44.12° 12:00:00 51.66° 28.48° 13:00:00 56.16° 6.28° 14:00:00 54.63° 342.09° 15:00:00 47.72° 323° 16:00:00 37.53° 310.37° TARDE 17:00:00 25.6° 302.3° 18:00:00 12.76° 297.07° 19:00:00 -0.59° 293.72° 19:01:06 -0.833° 293.67 Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.
FOLHA
01
02
ESTUDO 02: INCIDÊNCIA SOLAR EQUINÓCIOS
N
PRIMAVERA MANHÃ
VISTA SUDOESTE
VISTA NORDESTE
VISTA SUDOESTE
VISTA NORDESTE
SEM ESCALA
SEM ESCALA
TARDE
SEM ESCALA
OUTONO
SEM ESCALA
DATA: 22/09/2017 COORD: -10.1987482, -48.3346284 HORA ELEVAÇÃO DO SOL AZIMUTE 07:02:46 -0.833° 89.97° 08:00:00 13.25° 87.41° 09:00:00 27.98° 84.35° MANHÃ 10:00:00 42.62° 80.3° 11:00:00 57.02° 73.69° 12:00:00 70.63° 58.88° 13:00:00 79.62° 8.29° 14:00:00 73.09° 306.55° 15:00:00 59.84° 288.13° 16:00:00 45.53° 280.6° TARDE 17:00:00 30.92° 276.2° 18:00:00 16.2° 272.99° 19:00:00 1.45° 270.24° 19:09:16 -0.833° 269.83 CARTA SOLAR DE PALMAS APLICADA - EQUINÓCIO DE PRIMAVERA Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.
Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.
MANHÃ
VISTA SUDOESTE
VISTA NORDESTE
SEM ESCALA
SEM ESCALA
TARDE
VISTA SUDOESTE
VISTA NORDESTE
SEM ESCALA
SEM ESCALA
CARTA SOLAR DE PALMAS APLICADA - EQUINÓCIO DE OUTONO
Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)
ACADÊMICA:
Rita Siqueira C. Lourenço
ORIENTADORA:
Profª Ms. Cláudia Alencar
DATA: 22/05/2017 COORD: -10.1987482, -48.3346284 HORA ELEVAÇÃO DO SOL AZIMUTE 07:21:20 -0.833° 69.77° 08:00:00 8.03° 67.83° 09:00:00 21.5° 63.54° MANHÃ 10:00:00 34.33° 56.96° 11:00:00 45.97° 46.52° 12:00:00 55.16° 29.59° 13:00:00 59.6° 4.6° 14:00:00 57.28° 337.88° 15:00:00 49.35° 318.25° 16:00:00 38.33° 306.01° TARDE 17:00:00 25.8° 298.39° 18:00:00 12.51° 293.48° 18:58:24 -0.833° 290.34° Fonte: SUN EARTH TOOLS,2017.
FOLHA
02
02
8.7 VISTAS 3D DO PROJETO A seguir algumas imagens das fachadas externas do edifício do DOECENTRO, feitas, com auxílio de softwares de manipulação 3D, pela autora. Figura 49 - Vistas 3D do projeto
85
Para ver algumas perspectivas interativas do interior do edifício do DOECENTRO, por favor, leia, com seu smartphone ou tablet, os QR Codes a seguir: BIBLIOTECA
COLETA DE SANGUE
SALA DE AULA
RECEPÇÃO
LANCHONETE DO DOADOR
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao decorrer deste trabalho, foi constatado que um projeto de arquitetura para a saúde é um produto complexo e multidisciplinar, sendo árduo trabalhar, o arquiteto sozinho, em sua concepção, pois muito do saber necessário para atribuir funcionalidade ao edifício é de conhecimento específico de outras áreas profissionais. No desenvolvimento das plantas do hemocentro aqui proposto, foi possível dar-se conta da complexidade do serviço laboratorial de uma edificação como essa. Em virtude disso, muito foram consultadas publicações técnicas da área da hematologia, biomedicina, medicina e enfermagem. No ramo da arquitetura da saúde, onde tudo é regulamentado, onde cada decisão projetual será submetida à análise normativa, é um desafio projetar pensando em conceitos, estabelecendo diretrizes voltadas à influência do ambiente construído no emocional humano, sem esquecer da segurança sanitária que tal edificação deverá proporcionar. Entretanto, ao projetar um hemocentro, tendo ciência de que vários são os fatores que incentivam a doação, e de que somente um ambiente bem projetado não irá solucionar o déficit nos bancos de sangue do país, nós arquitetos, não devemos nos deixar impelir ao entender que somos capazes, de fazer, no que nos cabe, a diferença.
86
9 BIBLIOGRAFIA ABBS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BANCO DE SANGUE. Doação de Sangue. Sem data. Disponível em: < http://www.abbs.com.br/doacao-de-sangue/> Acesso em: 08 Fev. 2017. ABCMED. (2011). Transfusão de sangue: o que é? Como ela é feita? Quando ela deve ser feita? Existe alguma complicação possível?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/exames-eprocedimentos/523844/transfusao-de-sangue-o-que-e-como-ela-e-feita-quando-ela-deve-ser-feitaexiste-alguma-complicacao-possivel.htm>. Acesso em: 2 fev. 2017. Acesso em: 25 fev. 2017. ANDRADE, Maria Cristina C. Lages Balestrin de. A Hemoterapia No Brasil Histórico, Características, Principais Desafios. Aula do Centro de Hematologia de São Paulo. São Paulo, 2004. Disponível em: < http://www.chsp.org.br/pdfs_wordpress/aulas/8_CB_PUC25.08.pdf>. Acesso em: 02 Fev. 2017. ARCHDAILY. Australian Red Cross Blood Service Melbourne Processing Centre / DesignInc, 27 Set 2013. Disponível em: <http://www.archdaily.com/431879/au stralian-red-cross-blood-servicemelbourne-processing-centre-at-design-inc/> Acesso em: 08 Fev. 2017. ARCHDAILY. Flashback: Prathama Blood Centre / Matharoo Associates, 07 Fev 2012. Disponível em: <http://www.archdaily.com/205033/flashback-prathama-blood-centre-matharoo-associates>. Acesso em: 08 Fev. 2017. ARCHELLO. Regional Blood Center In Racibórz, 6 Ago. 2014. Disponível em: <http://www.archello.com/en/project/regional-blood-center-racib%C3%B3rz> Acesso em: 08 Fev. 2017. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13714: Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626: Instalação predial de água fria. Rio de Janeiro: ABNT, 1998. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referência – Rio de Janeiro: ABNT, 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, 2001. BRAGA, R. Paula; SANTOS, O. Mauro César; BURSZTYN, Ivani. Diretrizes para o projeto de arquitetura dos ambientes de Hemoterapia e Hematologia: sala para recepção, registro e espera de doadores e sala para coleta de sangue de doadores. In: 2º. Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído e X Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projeto na Construção de Edifícios 03 e 04 de Novembro de 201?. Anais...Rio de Janeiro, 2011. BRASIL. Câmara Municipal De Palmas. Lei Complementar nº 321 de 13 de agosto de 2015. Dispõe sobre a divisão da Área Urbana da Sede do Município de Palmas em Zonas de Uso e dá outras providências. 87
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91
PONTOS DE COLETA DE SANGUE DE PALMAS-TO Residencial Caribe
N
SE G UR AD O
70
O
-N
60
SU
AC
AC 60 SU 2 -N N E 70
A . LO-5 AV
A 308 S AV AVSE 33 A
AV-SO-21
312 S
ASR-SE 35
AV 205 S
402 S
ACSU-SE 40
412 S
506 S ARSE 52
A 412 S AV AVSE A VSE 45
AVENIDA LO-5
A . LO-11 AV
512 S ASR-SE 55
A . LO-13 AV
704 S ARSE 71
706 S ARSE 72
712 S ASR-SE 75
804 S ARSE 81
806 S ARSE 82
812 S ASR-SE 85
904 S ARSE 91
906 S ARSE 92
912 S ASR-SE 95
AV-SO-21
612 S ASR-SE 65
702 S
APARECIDA AP ARECIDA DO RIO NEGRO
805 S
ARSO 82
803 S ACSO 81
T O - 020 TO
905 S
901 S
907 S
ARSO 93
903 S ACSO 91
ARSO 92
902 S
909 S
7
913 S ARSO 96
AC-SO 90
A . LO-21 AV
ALC 1015 S ALC-SO 106
1109 S
1107 S
1105 S
1103 S ARSO 111
1205 S
1203 S ARSO 121
1104 S ARSE 111
1204 S ARSE 121
1304 S ARSE 131
1306 S ARSE 132
1404 S ARSE 141
1406 S ARSE 142
1504 S ARSE 151
1506 S ARSE 152
1002 S
ARSO 102
ACSU-SE 100
ACSU-SO 100
ARSO 124
ARSO 103
ACSU-SE 110
1211 S ARSO 125
ARSO 104
1004 S ARSE 101
ACSU-SE 120
ARSO 114 1
1003 S ARSO 101
ACSU-SE 130
1111 S AR-SO 115
1005 S
1101 S
1113 S ARSO 116
1007 S
1001 S
1009 S
1011 S ARSO 105
ACSU-SE 140
A . LO-23 AV
1013 S ARSO 106
AV 203 S
1006 S ARSE 102
1012 S ASR-SE 105
1106 S AR-SE 112
1112 S ASR-SE 115
1206 S ARSE 122
AV-SO-20
ARSO-31
1212 S ASR-SE 125
303 S
H
UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRD)
NÚCLEO DE HEMOTERAPIA AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRG)
2
HOSPITAL DA UNIMED (SAU)
3
HOSPITAL CRISTO REI
4
HOSPITAL MATERNIDADE DONA REGINA
1102 S
Área Aeroportuária
AE-SE-41
AE 404 S
União Sul
ARSO-41
403 S
Jardim Aureny III
Jardim Aureny II
7746 - 13153
T 20
Jd. América II
Jd. América I
Taquari T aquari T 35
T 34 T 44
T 33
T 32
T 43
T 42
T 31
Taq. T aq. 1ª Et. Fl. 02
Sol do ada 02 Mor St.
858 - 2196
T 21
Morada do Sol St. 01
Jardim Irenilda
Taq. T aq. 4ª Et. Fl. 01 (Bela Vista)
T 30
ÁREA ESCOLHIDA APROXIMAÇÃO DO CURSO DO CÓRREGO COMPRIDO
Jd. Sônia Regina
Sol Nascente
Palmas Sul
Jd. Bela Vista
100
150
LEITO CARROÇÁVEL
200
CALÇADA
TERRENO DELIMITADO
LEGENDA
Morada do Sol
T 41
Jd. Vitória I
50
Residencial Maria Rosa
Taq. T aq. 1ª Et. Fl. 03
ÁREA RESIDENCIAL ÁREA VERDE ÁREA DE COMÉRCIO E SERVIÇO URBANO ÁREA DE EQUIPAMENTOS
PALMAS/TO
Jd. Vitória II Jd. Paulista
SEM ESCALA
Distrito Industrial de T Taquaralto
TO-050 T O-050
4125 - 7745
Jd. Laila
Taq. aq. 2ª Et. Fl. 01
HOSPITAIS DE GRANDE PORTE
ÁREA DESMATADA E ESTACIONAMENTO DE CAMINHÕES DE FRETE
ESPAÇO CULTURAL JOSÉ GOMES SOBRINHO
PARQUE FRANSCISCO XAVIER DE OLIVEIRA
FEIRA DA 304 SUL
PROJETO AMA / ORQUIDÁRIO / ANEXO DA PREFEITURA DE PALMAS
PORTO POR PORT TO NACIONAL
200 - 857
T 22
MAPA DO ENTORNO
Santa Fé 4ª Et.
Sol do ada 03 Mor St.
Loteamento Nova Flamboyant
T 23
DENSIDADE POPULACIONAL 2197 - 4124 0 - 199
100 km
Santa Fé 2ª Et.
Taquaralto T aquaralto 3ª Et. Vale do Sol V
Taq. T aq. 1ª Et. Fl. 01
T Taq. 5ª Et. Fl. 01 (Jardim Sta. Bárbara)
a
80
Jd. Aeroporto
len
60
Taquaralto Taquaralto 6ª Et. (Santa Fé) Jd. Janaína
He
40
AFASTAMENTOS COTAS DE NÍVEL
TO
Santa Fé 3ª Et.
ta.
20
LEGENDA TERRENO ESCOLHIDO
Lago Sul
.S
0
40
Jardim Aureny I
Jd
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRA)
30
/ ÇU RU A UA IRAN TAQ RIT 30 BU 0
REGIÃO DE CLÍNICAS, LABORATÓRIOS E HOSPITAIS VIAS HIDROGRAFIA RODOVIAS ESTADUAIS AVENIDA PARQUE AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO AVENIDA JUSCELINO KUBITSCHEK ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL LAGO DA UHE LAJEADO
ARRAIAS
20
ESCALA: 1/1000
402 S
401 S
10
ARSE-41
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS (UFT)
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMSJBT)
MAPA DO TERRENO
ACSU-SE-40
ACSU-SO-40
AE 404 S
AEROPORTO DE PALMAS
TAGUATINGA
155,78
Irmã Dulce
REFERÊNCIAS
GURUPI
AE-SE-31
AE 304 S
AVENIDA LO-9
A .P AV PARQUE
Jardim Aureny IV
DIANÓPOLIS
AV 402 S
11.910,73m²
Residencial Bertaville
HGP UNIDADE DE COLETA DE SANGUE NO HOSPITAL GERAL DE PALMAS (HGP)
HOSPITAL OSWALDO CRUZ
AV-SE-40
10
ÁREA SEM AFASTAMENTOS
10
A 1412 S AV AVSE 145 A
ATUAL HEMOCENTRO COORDENADOR DO TOCANTINS (HEMOTO)
1
AV 401 S
A 1312 S AV AVSE 135 A
POSTOS DE COLETA DE SANGUE
PORTO NACIONAL
AV-SO-40
ÁREA TOTAL
15.250,06m²
A
ACSU-SO 120
1202 S
1302 S
ACSU-SO 130
1501 S
ACSU-SO 150
LEGENDA
1402 S
1503 S ARSO 151 A 1407 S AV AVSO 141 A
HEMOCENTRO COORDENADOR UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO (HGP) AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMDR)
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRP)
ACSU-SO 140
PALMAS
1303 S ARSO 131
1502 S
1305 S ARSO 132
A 1309 S AV AVSO 134 A
ACSU-SE 150
A 1307 S AV AVSO 133 A
ARSO 122
1301 S
ARSO 123
1401 S
1311 S ARSO 135
1207 S
1209 S
AE 1 3 0 9 S
1213 S ARSO 126
A E - S O 13 4
ALC 1215 S ALC-SO 126
AE 304 S
AV-SO-31
A . LO-27 AV
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRM)
PARAÍSO
ARSO 112
ACSU-SO 110
MIRACEMA
ARSO 113
AE-SE-21
AV 202 S
AV 303 S
A . LO-25 AV
ALC 1115 S ALC-SO 116
AV-SE-20
AV 201 S
90,42
606 S ARSE 62
AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO
604 S ARSE 61
AV A V. LO-19
807 S
ARSO 83
AVENIDA LO-5
ASR-SE 45
AV 506 S AV AVSE 52 A
104,14
ACSU-SO 40
PARQUE P ARQUE CESAMAR 404 S ARSE 41
504 S ARSE 51
151,41
S
S
AVENIDA NS-2
101 N
102 N
ACSU-NE 10
102 S
101 S
ACSU-SE 10
ACSU-SO 10
201 S
202 S
AVSE 31 A
204 S
A
34
33
ARSE-21
10
N
60
AC 50 SU 1 -N O
N
E
2
-N
50
SU
AC
AESE
AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO
ARSO 94
AESE
AE 308
AVENIDA NS-5
911 S ARSO 95
809 S
AE 310
308 S ARSE 33
AE-SO-31
ARSO 84
306 S ARSE 32
202 S
212 S ASR-SE 25
AE 303 S
811 S ARSO 85
AVSO 72 A
AVSO 83 A
913 S
ARSO 86
703 S ARSO 71
AV 705 S A
AE 707 S AESO 73
ACSU-SO 70
709 S
ARSO 74
304 S AESE 31
ACSU-SE-20
201 S
203 S
A . LO-3 AV
210 S ARSE 24
ACSU-SO-20
ARSO-21
A . LO-15 AV
AVSO 71 A
AC-SO 80
711 S ARSO 75
AV 807 S A
713 S
ARSO 76
208 S ARSE 23
AV 703 S A
AV AV V-SO -SO 63
AVSO 73 A
ALC 815 S ALC-SO 86
206 S ARSE 22
AV AV V-SE -SE 40
602 S
ACSU-SO 60
603 S ARSO 61
AV A V 607 S
AV 707 S A
Hospital Geral de Palmas Hospital Regional de Dianópolis Hospital Regional de Arraias Hospital Regional de Miracema Hospital Regional de Pedro Afonso Hospital Regional de Guaraí Hospital Regional de Xambioá Hospital Municipal de Colinas do Tocantins Hospital Municipal José Sabóia de Tocantinópolis Hospital Municipal São João Batista de Taguatinga Hospital e Maternidade Dom Orione
AV 402 S A
502 S
2
701 S
AV A V-SO V -SO 76
204 S ARSE 21
112 S ASR-SE 15
AVSE41 AVSE41
AVSO 64 A
AV A V 713S
110 S ARSE 14
AV A V 404 S
1201 S
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRPA)
AVSO 40 A
802 S
AV 611 S A
S AV AV-S V-SO O 93
PEDRO AFONSO
AV 401 S A
503 S ARSO 51
605 S ARSO 62
108 S ARSE 13
AV 304 S A
1
AV-SO-11
A . JK AV
AV AV V-SE -SE 20
3 607 S ARSO 63
106 S ARSE 12
112 N ASR-NE 15
104 S ACSE 11
AV 202 S A
LOCALIZAÇÃO DA QUADRA
AV 103 S
A . LO-4 AV
110 N ARNE 14
AVSO 31 A
403 S ARSO 41
505 S ARSO 52
AV A 90
GUARAÍ
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRG)
AVSO 20 A
LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO
07
HGP HRD HRA HRM HRPA HRG HRX HMCT HMJST HMSJBT HMDO
507 S ARSO 53
AV 201 S A
AVSO 21 A
LOCALIZAÇÃO DA CAPITAL
7,
509 S ARSO 54
611 S ARSO 64
Oferece Coleta de Sague
212 N ASR-NE 25
108 N ARNE 13
AV A V 303 S
303 S ARSO 31
405 S ARSO 42
407 S ARSO 43
409 S
ARSO 44
ACSU-SO 20
AV 203 S A
4
104 S ACSE 1
AA-SE
AASE 50
AE 303 S AESO 31
305 S ARSO 32
AE 409 S AESO 44
ALC 613 S ALC-SO 64
208 N ARNE 24
106 N ARNE 12
104 N ACNE 1
ACSU-SE 20
HGP
205 S ARSO 22
307 S ARSO 33
AA-SO
ACSU-SO 50
207 S ARSO 23
309 S ARSO 34
511 S
AE 206 N
ACSU-SE 60
AV A V 105 S
AV 205 S AV AVSO A VSO 21
ARSO 55
AVNE 23 A
104 N ACNE 11
P PALACIO
103 S ACSO 11
AVSO A VSO 11
411 S
AV 206 N A
AVNE 12 A
AV A V 206 N
ACSU-SE 70
105 S
AV 103 S A
209 S ARSO 24
ARSO 45
412 N ASR-NE 55
TO T O - 050
AVSO A VSO 1
ARSO 13
AA-NE
LOCALIZAÇÃO DO ESTADO
A . LO-12 AV
AVNE 51 A
AVNE 41 A
AVNE 11 A
ARAGUAIA
103 S ACSO 1
AVSO A VSO 12
ALC 513 S ALC-SO 55
408 N ARNE 54
AV 306 N A
AV 304 N A AV 204 N A
LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO
A . LO-14 AV
406 N ARNE 53
304 N ARNE 41
ACSE 80
AE 103 S AE-SO 1
AV 103 S A
ACSU-NO 10
103 N ACNO 1 AE 105 S AE-SO 12
AA-NO
203 S ARSO 21
AVNO A VNO 14
ARSO 12
ALC 311 S ALC-SO 34
A 30 AV 02 N A NE 30 AV A NE 2 AV 20 AV 202 AV 20 02 N
202 N
AA-NE 20
LOCALIZAÇÃO DA CAPITAL
508 N ARNE 64
506 N ARNE 63
ACSE 90
AE-NO 13
AV A V 109 N
107 S
109 S
ARSO 14
103 N ACNO 11
105 N
ARNO 12
AE 107 N
109 N ARNO 14
ALC 311 S ALC-SO 34
504 N ARNE 61
50
O - 010 TO T
107 N ARNO 13 AVNO A VNO 13
AVSO A VSO 13
HEMOCENTRO REGIONAL AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMDO)
201 N
AANO 20
ARNO 21
LOCALIZAÇÃO DO ESTADO 512 N ASR-NE 65
AENE 23
AV A V 107 N
ALC 111 S ALC-SO 14
A 301 N AV A NO 30 AV A NO 20 AV A 201 N AV
AVNO 21 A
AV 203 N A
203 N
205 N
ARNO 22
1
N PARQUE P ARQUE SUÇUAP SUÇUAPARA ARA
AVNO A VNO 22
AV 205 N A
AV A V 107 S
LOCALIZAÇÃO DA CAPITAL
AVNO 31 A
AVNO A VNO 32
AVNO 23 A
AV 207 N A
207 N
T O-080 - P PARAÍSO ARAÍSO TO-080
AV A V 303 N
N
AV-SO-20
AV 201 S
AV A V. LO-18 (A (AV. P PARQUE)
606 N ARNE 74
604 N ARNE 71
404 N ARNE 51
3
303 N ARNO 31
N
N
Santo Amaro
AC
40
305 N ARNO 32
AV A V 305 N
AVN0 33 A
ARNO 23
LEGENDA Somente Agências Transfusionais
2 E 40 SU-N
AC 3 SU 01 -N N O
307 N ARNO 33
ALC 109 N ALC-NO 13
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMCT)
N
AA 02 NE N 40
ALC 309 N ALC-NO 33
ALC 111 N ALC-NO 14
COLINAS
AC 40 SU 1 -N N O 50
403 N ARNO 41
AV 307 N A
ARAGUAÍNA
H
405 N ARNO 42
401 S
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HMJST)
A 403 N AV AVNO 51 A 407 N ARNO 43
501 S
TOCANTINÓPOLIS
XAMBIOÁ
AGÊNCIA TRANSFUSIONAL (HRX)
503 N ARNO 61
409 N AR-NO 44 ALC 409 N ALC-NO 43
601 S
LOCALIZAÇÃO DO ESTADO
5
603 N ARNO 71
60
LAGO DA UHE LAJEADO
LOCALIZAÇÃO DO ESTADO
S-1
605 N ARNO 72
607 N ARNO 73
AV .T EO TÔ NIO
Lagoa da Ema
AV .N
TO-010 T O-010 LAGEADO
UNIDADE DE COLETA E TRANSFUSÃO
FACHADAS
Residencial Polinésia
801 S
AUGUSTINÓPOLIS
CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO
Residencial Avalon
HEMORREDE DO TOCANTINS
10,51
4,99
95,43 5
CORTE AA - DECLIVE
10
15
ESCALA: 1/500
ESTUDO DE CORRELATOS
ESTUDO DE ZONEAMENTO
ESTUDO DE CORRELATOS ESTRATÉGIAS Fachadas maiores voltadas para norte e sul, diminuindo a superfície de incidência solar leste/oeste. Acesso de carros pela via coletora onde a velocidade permitida é menor, atribuindo segurança ao fluxo de entrada e saída do terreno. Locação da estrutura física na parte já desmatada do terreno, diminuindo a necessidade de retirada de massa arbórea existente. Localização do edifício próximo às vias de maior circulação de pessoas, garantindo maior visibilidade.
N
ACESSO PÚBLICO
ADM.
ENSINO
LABORATÓRIOS
PACIENTES
ATENDIMENTO AO DOADOR
SETOR ADMINISTRATIVO
SETOR DE ENSINO
SETOR DE LABORATÓRIOS
Localizado adjacente ao setor de ensino, abrigando também as funções administrativas do mesmo.
Localizado próximo aos laboratórios e mais próximo à edificação do Hospital Geral de Palmas presente no outro lado da avenida LO-5, em virtude da relação de suas funções (profissionais residentes e acadêmicos em internato)
Localizado ao centro, adjacente aos setores de funções correlacionadas: setor de ensino e administração.
ESTUDO DOS FLUXOS SAÍDA DOADOR LANCHONETE PARA DOADORES
PLANTAS DADOS FOTOS VISITA TÉCNICA
✓ ✓ ✓ ✓
PLANTAS DADOS FOTOS VISITA TÉCNICA
✓ ✓ ✓ ✖
PLANTAS DADOS FOTOS VISITA TÉCNICA
✖ ✓ ✓ ✖
PLANTAS DADOS FOTOS VISITA TÉCNICA
✓ ✖
✓ ✓
ACESSO 1
RECEPÇÃO, REGISTRO E ESPERA DE DOADORES
ACESSO 2
ADMINISTRAÇÃO E APOIO
TRIAGEM HEMATOLÓGICA
TRIAGEM CLÍNICA
RECUPERAÇÃO DE DOADORES
COLETA DE SANGUE DE DOADORES
ANÁLISE LABORATORIAL
PROCESSAMENTO
PRÉ - ESTOQUE
ANÁLISE DE COMPATIBILIDADE
ESTOQUE
ADMINISTRAÇÃO E APOIO SANGUE
DISTRIBUIÇÃO
DOADOR PACIENTE
SETOR DE ATENDIMENTO AO DOADOR PARQUE Localização leste, com vista para a avenida Teotônio Área propícia para parque com equipamentos Adjacente aos laboratórios (pela interdependência de seus serviços) e Segurado, área verde e Espaço Cultural. Adjacente ao que estimulem à visitação e propiciem integração pessoal, atribuindo memória a afetiva local. próximo ao acesso público ao edifício. setor de laboratórios por correlação funcional.
SETOR DE ATENDIMENTO AO PACIENTE ACESSO SERVIDORES E ALUNOS
SE PÕE
NASCE ÁERA PROPÍCIA PARA PARQUE
INTERNA
SAÍDA RECEPÇÃO, REGISTRO E ESPERA DE PACIENTES
DOADOR DE SANGUE
VENTOS
L
20
30
PARTIDO E DIRETRIZES
N
1. MAIORES FACHADAS NO SENTIDO DA MENOR INSOLAÇÃO
10
40
RECEPTIVIDADE
LEGENDA AFASTAMENTOS
COTAS DE NÍVEL
CAMPOS DE VISÃO
VEGETAÇÃO ARBUSTIVA
FUNCIONALIDADE
ÁRVORES
ESTACIONAMENTOS
3. CONCEITO FORMAL
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)
CONSULTÓRIO
COLETA DE AMOSTRA
TRANSFUSÃO
BOLSA DE SANGUE
AB+
RECEPÇÃO
ESPERA
CADASTRO
ESPERA TRIAGEM
TRIAGEM
SAÍDA
LANCHE
COLETA
ESPERA COLETA
HIDRATAÇÃO
COLETA
PROCESSAMENTO
1. INSERÇÃO URBANA
2. CONCEITO VISUAL INSPIRADO NA TOPOGRAFIA DA REGIÃO
ESCALA: 1/1000
TERRENO ESCOLHIDO
EXTERNA
W
S
ZONEAMENTO
DESCARTE
DESCARTE
ARMAZENAMENTO DE LIBERADOS
DISTRIBUIÇÃO
2. PONTO DE REFERÊNCIA SOCIAL
INTERNA
EXTERNA
3. ACOLHIMENTO 5. MEMÓRIA AFETIVA
AMONSTRA DE SANGUE
6. CONFORTO ERGONÔMICO
DOADOR
7. CONFORTO AMBIENTAL 8. SETORIZAÇÃO
4. VÃOS DE ILUMINAÇÃO E INSERÇÃO DE VEGETAÇÃO
ARMAZENAMENTO DE NÃO LIBERADOS
COLETA
DISTRIBUIÇÃO (LABORATÓRIOS)
ARMAZENAMENTO
AMOSTRAS NÃO REAGENTES
DESCARTE
AMOSTRAS REAGENTES
ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
DESCARTE
SANGUE
AMOSTRA DE SANGUE
PRANCHA
ACADÊMICA:
RITA SIQUEIRA C. LOURENÇO
ORIENTADORA:
PROFª MS. CLÁUDIA ALENCAR
DOECENTRO UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO
01
04
VAGAS DE ESTACIONAMENTO TIPO
N VAGAS
Quadro de Índices – Uso do Solo como Área de Equipamento
% AFASTAMENTOS
EXCLUSIVA AMBULÂNCIA PÚBLICO IDOSO LIVRE PNE SERVIDORES IDOSO LIVRE PNE
4 4
5% 5%
2 19 2 23
3% 25% 3% 30%
3 43 3 49 76
TOTAL
4% 57% 4% 64% 100%
FRENTE
FUNDO
LATERAL
10m
10m
10m
TAXA DE OCUPAÇÃO
ÁREA TOTAL
ÁREA SEM O AFASTAMENTO
OCUPAÇÃO PERMITIDA
OCUPAÇÃO NO PROJETO
TAXA DE OCUPAÇÃO NO PROJETO
20%
15.250,06 m²
11.910,73 m²
3.050,012m²
3.045,90m²
19,97%
ÍNDICE DE APROVEITAMENTO
ÁREA TOTAL
OCUPAÇÃO PERMITIDA
Nº DE PAVIMENTOS PERMITIDOS
Nº DE PAVIMENTOS NO PROJETO
ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA
1
15.250,06 m²
3.050,012m²
5
2
6.091,80m²
N
5,15
AVENIDA LO-5
17,98
PONTO DE ÔNIBUS
1,5
4
76,45 76 5
10,37
1,55
3
4
8,59
5
6
7
6,26
8
9
10
22,1
PROJEÇÃO MARQUISE
37,15
-0,10
PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA
SALA DE AULA
BIBLIOTECA
ALMOXARIFADO OFICINAS
SALA ESTUDOS
11
PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA
R LAB. T TREINAMENTO HALL
ESTACIONAMENTO PÚBLICO
MOTOS
29,91
ESTAR FUNC. ALUNOS
18,76
-0,02
12
13
14
14
15
16
17
18
19
20
21
22
53,77
WC F COORDENAÇÃO DML CONVENÇÕES 1
REBAIXO MEIO-FIO ATÉ ASFALTO R
CONVENÇÕES 2
JARDIM VERTICAL
COPA
SALA DA DIREÇÃO
WC PNE
CIRCULAÇÃO LA
CIRCULAÇÃO
COZINHA / BALCÃO CÃ LANCHONETE
DML
SALA DE UTILIDADES
C CME ESTOCAGEM
CME LAVAGEM
LAVAGEM DE VIDRARIAS
SALA TÉCNICA
-0,01
6,59
WC PNE WC M
WC F TRIAG. CLÍNICA TRIAG. HEMAT.
CONSULTÓRIO
5,15
T.CLÍN./RECUP. RECUPERAÇÃO DOADORES
DML
W WC M
ELEV.
-0,02 , W WC F
ÇÃ / ESPERA ESPE CIRCULAÇÃO
RECEP. REGISTRO E ESPERA DOADORES
SAGUÃO
ESCADA COLETA DE AMOSTRA
LETRA CAIXA EM AÇO
SALA DE REUNIÃO
CIRCULAÇÃO
38,06
AUDITÓRIO
12,8
WC M
AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO
6
2
REBAIXO DO MEIO-FIO ATÉ O ASFALTO EM T ODOS OS CAMINHOS DA CALÇADA
1
E FUNCIONÁRIOS UNC ENTRADA DE E ALUNOS
COPA / DESCANSO
ALMOXARIFADO GUARDA-VOLUMES
2,82 ,8
SALA ADMINISTRATIVA 2
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
VEST M
1,48
REBAIXO O DO MEIO-FIO ATÉ O ASFALTO EM TODOS OS CAMINHOS DA CALÇADA
C ESTOCAGEM
QUARTO PLANTÃO
4
5
CIRC/ARMÁRIOS
LIXO QUÍM. CAPTAÇÃO DOADORES / TELEF. TELEF
SDF
6
VEST VEST F
8
RESERVADO PARA O USO DO CORPO DE BOMBEIROS
5
2,65 2 65
ESPERA DE BOLSAS
12,62
AFÉRESE
COLETA DE SANGUE
8,77
VEST M
5,15
4
3
L DML
RECEBIMENTO AMOSTRAS
RN DISTRIBUIÇÃO EXTERNA
1,5
2
LIXO T.
LIXO COM.
-0,01 VEST F
1
LANCHONETE DOADORES
DML
EV ELEV. SALA ADMINISTRATIVA 1
DOAÇÕES LIMPAS VARIADAS A LIM V
LAB. CON. QUALI. FINAL
27,6
ARQUIVO DE DOADORES LAB. LAB PROCESSAMENTO ESS ESSA
15 118,2 PROJEÇÃO MARQUISE
6
-0,10
1,8
IMPLANTAÇÃO ESCALA: 1/250 7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26 5,5
15,85
1
LEGENDA
ESTACIONAMENTO SERVIDOR
2
3
4
12
6,35
MOTOS
9,6
ÁRVORES DE GRANDE E MÉDIO PORTE EXISTENTES RETIRADAS
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
ÁRVORES DE GRANDE E MÉDIO PORTE EXISTENTES MANTIDAS
62,45
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)
PRANCHA
ACADÊMICA:
RITA SIQUEIRA C. LOURENÇO
ORIENTADORA:
PROFª MS. CLÁUDIA ALENCAR
DOECENTRO UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO
02
04
FACHADAS 0,05
PLANTAS BAIXAS
N
PEÇA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO TERRA
ESTRUTURA METÁLICA DE SUPORTE PARA PEÇAS IMPERMEABILIZAÇÃO DE CONCRETO
PLANTAS
0,89
ESTRUTURA METÁLICA DE SUPORTE PARA PEÇASDE CONCRETO
PLANTAS
PEÇA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO
IMPERMEABILIZAÇÃO ALVENARIA
TERRA RAÍZES/CAULE
ACABAMENTO INTERNO DA PAREDE
CANO DE IRRIGAÇÃO
MARQUISE
PARADE PARA APROPRIAÇÃO PÚBLICA ARTÍSTICA
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
JANELAS DISPOSTAS EM FITA
LETRA CAIXA
CALHA DISTRIBUIÇÃO
ELEVAÇÃO NORTE SEM ESCALA
0,06
ALVENARIA
ACABAMENTO INTERNO DA PAREDE
PLANTA
CORTE
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
MARQUISE
DETALHE JARDIM VERTICAL
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
PILAR JANELA EM FITA MAXIM-AR
SEM ESCALA ENTREGA DE BOLSAS DE SANGUE
LETRA CAIXA
ELEVAÇÃO SUL SEM ESCALA
MARQUISE
JARDIM VERTICAL
PAREDE PARA APROPRIAÇÃO PÚBLICA ARTÍSTICA
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
MARQUISE
PILAR PILAR
LETRA CAIXA
ELEVAÇÃO LESTE
ELEVAÇÃO OESTE
SEM ESCALA
SEM ESCALA
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
N PROJEÇÃO COBERTURA
SEM ESCALA
28,18m
39,24m
TÉRREO
ENTRADA PÚBLICA
TÉRREO
20m
11,
ATENDIMENTO AO DOADOR
39,14m
ENSINO, TREINAMENTO E PESQUISA
37
,7
37,00m
LABORATÓRIOS: PROCESSAMENTO
0m
ENTRADA FUNCIONÁRIOS
ADMINISTRAÇÃO
2º PAVIMENTO
SAÍDA DE CARGA E LIXO
ATENDIMENTO AO PACIENTE
PROJEÇÃO COBERTURA
LABORATÓRIOS: ANÁLISE
TÉRREO SEM ESCALA
22,23m
17,70
m
31,09m
20,63m
ZIO
VA
28,71m
PROJEÇÃO COBERTURA
10,15m
IO
VAZ
ZIO
37,00m
ZI O VA
ZIO
VA
VA
TELHA DE FIBROCIMENTO I: 10%
VAZ IO
PROJEÇÃO COBERTURA
2º PAVIMENTO SEM ESCALA
2º PAVIMENTO
LEGENDA
SEM ESCALA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)
ROTA DE FUGA
PRANCHA
ACADÊMICA:
RITA SIQUEIRA C. LOURENÇO
ORIENTADORA:
PROFª MS. CLÁUDIA ALENCAR
DOECENTRO UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO
03
04
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
ENSINO E PESQUISA 3,55 (NO)
CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)
1,9 0,15
9,02
ESPERA PACIENTES E ACOMPANHANTES 3,55 (NO)
SAGUÃO SUPERIOR 3,55 (NO)
3,4
2,9 3,55
4,57
5,18
CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)
CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)
COLETA AMOSTRA 3,55 (NO)
0,15
0,15
0,5
CIRCU CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)
1,9 0,15
2,05
1,9 0,15 FORRO
2,9
2,9 0,5
0,15
BARRILETE 3,55 (NO)
FORRO
0,5
0,52
0,15
2,05
1,9
2,05
1,39
3,4
9,15
COBERTURA RETRÁTIL
TELHA TÉRMICA (I:10%)
TELHA TÉRMICA (I:10%)
PAINEL DO ELEVADOR
6,9
0,15
0,15
RESERVA TÉCNICA INCÊNDIO
0,4
1,79
2,4
AFÉRESE TERAPÊUTICA 3,55 (NO)
CIRCULAÇÃO CIRCU 0,00 (NO)
CIRCULAÇÃO 0,00 (NO)
SAGUÃO 0,00 (NO)
3,4
3,55 3,55 2,9
2
2,39
0,18
0,18
0,08 JARDIM M 0,00 ,00 (NO)
RECEP. REGISTRO E ESPERA DOADORES 0,00 (NO)
ARQUIVO DE DOADORES 0,00 (NO)
COLETA DE AMOSTRA 0,00 (NO)
JARDIM -0,02 (NO) (NO))
CIRCULAÇÃO / ESPERA 0,00 (NO)
0,15
JAR DIM JARDIM 0,00 00 (NO)
FORRO
0,5
0,00 (NO)
1,7
WC F
0,52
COZINHA / BALCÃO LANCHONETE 0,00 (NO)
0,18
3,05
3,4
0,64 4
2,9 JARDIM -0,02 (NO)
0,00 (NO) (N
0,5
CIRCULAÇÃO IRCU RCULAÇÃ RCU
0,00 (NO)
FORRO
ESCADA 1,78 (NO)
CIRCULAÇÃO
2,1
2,7
2,9 SALA DA DIREÇÃO
DIVISÓRIA
3,05 3,0 05
0,5
LETRA CAIXA EM AÇO FORRO
1,49 1,49
1
1,5
FORRO
CAIXA D'ÁGUA 6,45 (NO)
TELHA TÉRMICA (I:10%)
TELHA TÉRMICA (I:10%)
NÍVEL D'ÁGUA CONSUMO
6,9
6,3
5,45 6,5 9
LAJE TÉCNICA (LAJE IMPERMEABILIZADA) 3,50 (NO)
CAIXA D'ÁGUA EM DOIS COMPARTIMENTOS PARA FACILITAR LIMPEZA
0,61
0,15
LAJE IMPERMEABILIZADA
3,4
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
LANCHONETE DOADORES 0,00 (NO)
-0,02 (NO) -0,0
*(NO) - NÍVEL "NO OSSO" DA ESTRUTURA, SEM ACABAMENTO
CORTE BB SEM ESCALA
MARQUISE: ESTRUTURA EM PERFIS METÁLICOS TIPO 'I", REVESTIDA EM ACM (ALUMÍNIO COMPOSTO)
MARQUISE: ESTRUTURA EM PERFIS METÁLICOS TIPO 'I", REVESTIDA EM ACM (ALUMÍNIO COMPOSTO)
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE (I:10%)
JARDIM VERTICAL (PAREDE VERDE)
PILAR
0,4
0,4
CALHA
CIRC.
3,55 55 (NO) (N
2,9
1,4 0,00 (NO)
LIXO T.
CIRCULAÇÃO 0,00 (NO)
ARQUIVO DE DOADORES 0,00 (NO)
PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA
FORRO
3,05 DML
9
3,55 WC M
PASSA DOCUMENTO
0,5
VEST F 0,00 (NO)
CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)
8,62
ENSINO E PESQUISA 3,55 (NO)
2,9 1,12
0,5 1,3
CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)
0,5
0,15
3,55 (NO)
LIXO T.
1,5
FORRO
DML
0,48
VEST F 3,55 (NO)
2,75
2,92
1,5 2,05
9,01
8,61
FORRO
2,9
FORRO
0,5
PILAR
0,15
0,15
2,85
1,9
CALHA
CIRCULAÇÃO / ESPERA 0,00 (NO)
CIRC.
WC M
0,00 (NO)
CALÇADA 0,00 (NO)
DOE SANGUE , SALVE VIDAS! -0,02 (NO)
*(NO) - NÍVEL "NO OSSO" DA ESTRUTURA, SEM ACABAMENTO
CORTE AA SEM ESCALA
VISTA SUDOESTE
VISTA NOROESTE
SEM ESCALA
SEM ESCALA
DOE SANGUE SALVE VIDAS
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)
PRANCHA
ACADÊMICA:
RITA SIQUEIRA C. LOURENÇO
ORIENTADORA:
PROFª MS. CLÁUDIA ALENCAR
DOECENTRO UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO
04
04
N LOCALIZAÇÃO DO ESTADO
LOCALIZAÇÃO DA CAPITAL
NORTE GERAL
LOCALIZAÇÃO DA REGIÃO
AV-SO-11
AV 103 S ACSU-SO-20
ACSU-SE-20
201 S
ARSO-21
203 S
202 S
ARSE-21
204 S
AV-SO-21
AV 205 S AVENIDA LO-5
AE-SO-31
AV-SE-20
AV-SO-20
AE-SE-21
AV 202 S
AV 201 S
AE 304 S
AV-SO-31
303 S
AV-SO-40
AV 401 S
AVENIDA LO-5
AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO
ARSO-31
AVENIDA NS-2
AV 303 S AVENIDA NS-5
AE 303 S
AV-SO-21
AV 203 S
AE-SE-31
AE 304 S
AV-SE-40
AV 402 S
AVENIDA LO-9
AE-SE-41
5,15
AE 404 S 17,98
PONTO DE ÔNIBUS
ARSO-41
403 S
1,5
4
76,45 76 5
10,37
1,55
3
4
8,59
5
6
7
6,26
8
9
22,1
37,15
SALA DE AULA
BIBLIOTECA
ALMOXARIFADO OFICINAS
SALA ESTUDOS
11
PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA
LAB. T TREINAMENTO HALL
ESTACIONAMENTO PÚBLICO
MOTOS
29,91
ESTAR FUNC. ALUNOS
18,76
-0,02 -0,10
12
13
14
14
15
16
17
18
19
20
21
22
53,77
WC F COORDENAÇÃO DML CONVENÇÕES 1
REBAIXO MEIO-FIO ATÉ ASFALTO
CONVENÇÕES 2
JARDIM VERTICAL
COPA
SALA DA DIREÇÃO
WC PNE
CIRCULAÇÃO L
CIRCULAÇÃO
COZINHA / BALCÃO CÃ LANCHONETE
DML
SALA DE UTILIDADES
CME ESTOCAGEM
CME LAVAGEM
LAVAGEM DE VIDRARIAS
SALA TÉCNICA
-0,01
6,59
WC PNE WC M
WC F TRIAG. CLÍNICA TRIAG. HEMAT.
CONSULTÓRIO
5,15
T.CLÍN./RECUP. RECUPERAÇÃO DOADORES
DML
WC M W
ELEV.
-0,02 0 WC F W
CIRCULAÇÃO AÇÃ / ESPERA AÇÃ ESPE
RECEP. REGISTRO E ESPERA DOADORES
SAGUÃO
ESCADA
COLETA DE AMOSTRA
LETRA CAIXA EM AÇO
SALA DE REUNIÃO
CIRCULAÇÃO
38,06
AUDITÓRIO
12,8
WC M
ARSE-41
AE 404 S
LEGENDA
10
PROJEÇÃO MARQUISE
PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA
402 S
401 S
1
PARQUE FRANSCISCO XAVIER DE OLIVEIRA
FEIRA DA 304 SUL
PROJETO AMA / ORQUIDÁRIO / ANEXO PREFEITURA DE PALMAS
HOSPITAIS DE GRANDE PORTE
ESPAÇO CULTURAL JOSÉ GOMES SOBRINHO
50
LOCALIZAÇÃO
100
150
200
ESCALA GRÁFICA
AVENIDA TEOTÔNIO SEGURADO
6
2
REBAIXO DO MEIO-FIO ATÉ O ASFALTO EM T ODOS OS CAMINHOS DA CALÇADA
1
ACSU-SE-40
ACSU-SO-40
ENTRADA DE E ALUNOS E FUNCIONÁRIOS UNC
COPA / DESCANSO
ALMOXARIFADO GUARDA-VOLUMES
2,82 2
SALA ADMINISTRATIVA 2
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
VEST M
1,48
REBAIXO O DO MEIO-FIO ATÉ O ASFALTO EM TODOS OS CAMINHOS DA CALÇADA
-0,01
QUARTO PLANTÃO
ESTOCAGEM C
4
5
DML L
CIRC/ARMÁRIOS
LIXO QUÍM. CAPTAÇÃO DOADORES / TELEF. TELEF
SDF
6
VEST VEST F
8
RESERVADO PARA O USO DO CORPO DE BOMBEIROS
5
2,65 2 6
ESPERA DE BOLSAS
12,62
AFÉRESE
COLETA DE SANGUE
8,77
VEST M
5,15
4
3
RECEBIMENTO AMOSTRAS
DISTRIBUIÇÃO EXTERNA ERN
1,5
2
LIXO T.
LIXO COM.
VEST F
1
LANCHONETE DOADORES
DML
LE EV. ELEV. SALA ADMINISTRATIVA 1
DOAÇÕES LIMPAS VARIADAS OA LI V
LAB. CON. QUALI. FINAL
27,6
ARQUIVO DE DOADORES LAB. LA PROCESSAMENTO ESSA
15 118,2 PROJEÇÃO MARQUISE
1,8
6
-0,10
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26 5,5
15,85
1
ESTACIONAMENTO SERVIDOR
2
3
4
12
6,35
MOTOS
9,6
LEGENDA
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
ÁRVORES DE GRANDE E MÉDIO PORTE EXISTENTES RETIRADAS
ÁRVORES DE GRANDE E MÉDIO PORTE EXISTENTES MANTIDAS
62,45
3
2
VISTA AÉREA (SEM ARBORIZAÇÃO) SEM ESCALA
IMPLANTAÇÃO ESCALA: 1/250
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
MARQUISE
MARQUISE
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
JARDIM VERTICAL
PAREDE PARA APROPRIAÇÃO PÚBLICA ARTÍSTICA
VAGAS DE ESTACIONAMENTO
PILAR
TIPO
JANELA EM FITA MAXIM-AR
PILAR ENTREGA DE BOLSAS DE SANGUE
N VAGAS
%
4 4
5% 5%
2 19 2 23
3% 25% 3% 30%
3 43 3 49 76
4% 57% 4% 64% 100%
EXCLUSIVA AMBULÂNCIA
LETRA CAIXA
LETRA CAIXA
PÚBLICO IDOSO LIVRE PNE
4
ELEVAÇÃO SUL
6
ESCALA: 1/200
SERVIDORES IDOSO LIVRE PNE
ELEVAÇÃO LESTE ESCALA: 1/200
TOTAL
MARQUISE
PARADE PARA APROPRIAÇÃO PÚBLICA ARTÍSTICA
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
MARQUISE
JANELAS DISPOSTAS EM FITA PILAR
LETRA CAIXA
5
ELEVAÇÃO NORTE ESCALA: 1/200
7
ELEVAÇÃO OESTE ESCALA: 1/200
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)
PROJETO ARQUITETÔNICO CONTEÚDO:
LOCALIZAÇÃO IMPLANTAÇÃO ELEVAÇÕES VISTAS AÉREAS
ESCALA:
ESCALA GRÁFICA 1/250 1/200 SEM ESCALA
ACADÊMICA:
Rita Siqueira C. Lourenço ORIENTADORA:
Profª Ms. Cláudia Alencar
FOLHA
01 DOECENTRO 03 UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO
N
02
0,06 5,89
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
0,15
0,14
10,13
0,15 3,37
3,82
3
0,15
02
11,08 AR QU ISE
0,15 -0,02
0,3
J1
LANCHONETE DOADORES 66,47 m²
2,02
8,17
0,15
SOBE
P2 136
6,33 P2 137
P10 138
0,15 P1 120
P1 119
ESCADA 6,74 m² 0,15
8,88
3
0,15
0,15
AFÉRESE 50,60 m²
8
CAPTAÇÃO DOADORES / TELEF. 65,36 m²
8
P2 251
JARDIM
0,15 2
2
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
COLETA DE SANGUE 70,92 m²
0,15
-0,02
-0,02
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
J1
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
0,4
EÇ ÃO M
2
P2 252
SAÍDA DE LIXO E CARGA
PR OJ
0,15
CIRC/ARMÁRIOS 16,53 m²
P5 153
DML 2,51 m²
A 02
1
J1
LIXO T. 2,42 m²
4,3
12,8
5,25
0,15 2,7
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
P5 154
0,15
0,15 1,28 0,15
J1
P7 161
LIXO QUÍM. 6,25 m² 0,00
RECEBIMENTO AMOSTRAS 29,74 m² 0,00
1,73
7,46
3,43
0,15
P3 206
0,15
0,15
VEST M 12,38 m²
ENTREGA DE BOLSAS DE SANGUE
10,3 0,15
P2 207
0,15
4,5
ESTOCAGEM 31,99 m² 0,00
WC PNE 2,63 m² -0,02
-0,02
LIXO COM. 6,73 m² 0,00
0,15
1,4
7,07
VEST F 13,01 m²
P2 297
QUARTO PLANTÃO 18,75 m² 0,00
P3 205
0,15
P3 298
VEST F 12,87 m²
DISTRIBUIÇÃO EXTERNA 35,30 m² 0,00
P3 299
4,5
-0,02
0,15
0,15
0,15
0,15
2,99
1,45
0,15
2
0,15 2 2,2
0,15
P2 204
0,15
4,85
P2 201
7,85
1,15 0,15
0,15
P2 171
P2 127
0,15
10,21
0,15
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
0,15
7,12
0,15
0,15
4,03
3,12
P2 126
LETRA CAIXA EM AÇO
P2 131
CIRCULAÇÃO 59,15 m²
MONTA CARGA 4,65
4,17
P8 200
0,00
4,35
0,15
0,15
2,1
0,15
0,15
2
CIRCULAÇÃO 76,07 m²
P3 142
VEST M 11,39 m²
-0,02
RECUPERAÇÃO DOADORES 58,80 m²
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
CIRCULAÇÃO / ESPERA 87,56 m²
0,16 1 0,15
P2 134
P2 133
0,15
COLETA DE AMOSTRA 34,40 m²
JARDIM
7,44
7,9
6,85 0,00
5,5
DOAÇÕES LIMPAS VARIADAS 53,11 m² 0,00
0,15
27,6
0,25
P2 132
0,15
P2 130
COPA / DESCANSO 14,31 m² 0,00
0,15
0,15
P2 203
3,14 T.CLÍN./RECUP. 16,51 m² 0,00
9,95
P13 158
5,2
5,2
0,00
0,15
FRALDÁRIO 3,07 m² -0,02
0,00
5,2
5,2
LAB. CON. QUALI. FINAL 30,41 m²
3,86 CONSULTÓRIO 20,24 m² 0,00
0,00
DML 2,55 m²
P2 202
P2 211
2
GUARDA-VOLUMES 10,51 m² 5,48
LAB. PROCESSAMENTO 69,85 m² 0,00
0,15
0,15
0,15
0,15
2,5
0,15 1,25
3,4 TRIAG. HEMAT. 17,85 m²
SOBE
40,33
10,3
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
0,15
118,2
1
-0,02
8
RECEP. REGISTRO E ESPERA DOADORES 0,00 65,40 m²
0,15
0,15
0,15
SAGUÃO 37,70 m² 0,00
3,4 TRIAG. CLÍNICA 17,85 m² 0,00
P2 125
P4 212
0,15
6,8 6,68
J2
29,45
ESCADA 10,68 m²
2,85
2,8 PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
0,15
ENTRADA DE FUNCIONÁRIOS E ALUNOS
0,15
0,15
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
0,15
0,5
J1
0,15 1,92
0,15
2,52
2,5 2,55 0,15
10,07
4,28
0,15
ARQUIVO DE DOADORES 62,40 m²
0,15
0,15
P13 155
0,15
2,08
9,3
2,25
0,15
0,15
SOBE
ALMOXARIFADO 47,35 m² 0,00
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
8,33
SALA ADMINISTRATIVA 2 43,71 m² 0,00
0,15
0,15
4,7
4,7
SALA ADMINISTRATIVA 1 39,13 m² 0,00
ELEV. 5,74 m²
16,39
0,15
0,00
2,35
7,35
0,15
P2 184
0,15
0,15
P2 183
0,15
2,79
P3 271
CIRC. 9,77 m²
P3 272
P6 189
0,15 1,22 0,15 1,18 0,15
0,15
0,13
J2 0,15
0,15 2,5
P6 214
P2 181
J1
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
CIRCULAÇÃO 25,19 m²
ENTRADA DE FUNCIONÁRIOS E ALUNOS 42,49 m² 0,00
P9 209
P3 270
0,15
8
ESCADA 9,50 m²
1,9
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
CIRC. 4,95 m²
0,15
2,5
2,31 P4 216
2,94
2,6
DML 4,54 m² CIRCULAÇÃO 13,97 m²
-0,02
1,82
0,23
P12 356
0,15
0,15 6,35
-0,02
JARDIM
6,65
CIRCULAÇÃO 66,13 m²
JARDIM
0,15
ELEV. 5,40 m²
2,25
3,03
0,00
25,15
WC F 15,04 m²
0,00
2,1
0,15 DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
3,18 0,15
-0,02
P13 157
6,35
CIRC. 15,18 m² 0,00
0,00
0,15
P2 269
5,25
6,9 P2 233
ENTRADA PÚBLICA (DOADORES/PACIENTES)
0,15
0,15
0,15
4 SALA TÉCNICA 8,80 m²
WC PNE 3,38 m² -0,02
-0,02
2,5
0,15
P2 234
0,15 1,1 0,15 1,1 0,15 1,2 0,15
P2 232
0,15
LAVAGEM DE VIDRARIAS 28,76 m² 0,00
CME ESTOCAGEM 31,62 m² 0,00
-0,02
P2 180
9,8
2,2
CME LAVAGEM 24,40 m² 0,00
4,2
SALA DE UTILIDADES 22,19 m² 0,00
P2 288
02
0,65
0,15
10,21
2,5
0,15
0,15
5,19
4,95
0,15
WC F 11,15 m²
5,71
4
0,15
0,15 1,1 0,15
4,62
2,5
2,5
0,15
0,15
5,82
7,8
0,15
0,06
2,1
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
WC M 12,05 m²
0,15
31,45
J1
0,15
6,86
P2 165
AUDITÓRIO 113,18 m²
JARDIM VERTICAL
0,15
P2 166
0,15
CIRC. 14,54 m² 0,00
CONVENÇÕES 2 45,32 m² 0,00
4
CONVENÇÕES 1 49,86 m² 0,00
0,15
P2 164
11,23
P4 215
8,74
DML 1,52 m²
0,22
P2 170
4,2
0,15
DML 9,48 m² 0,00
0,15 CIRCULAÇÃO 22,19 m²
0,15
ESCALA 1/20
41,25
0,00
WC M 15,88 m² P2 218
P2 217
9
J1
-0,02
SALA DA DIREÇÃO 55,58 m² 0,00
A
0,15
2,5
2,5 7,7
2,03
COZINHA / BALCÃO LANCHONETE 28,74 m²
10,7
11
CIRCULAÇÃO 79,24 m²
0,15
0,00
P2 210
0,00
0,15
0,15 0,15
WC PNE 3,63 m²
-0,02
P2 168
PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA 22,06
LAB. TREINAMENTO 107,19 m² 0,00
0,15
COPA 6,39 m² -0,02
-0,02
JARDIM COM COBERTURA RETRÁTIL (PÁTIO)
3,76
2,17
J1 2,5
3,16 P2 287
CORTE
DETALHE - JARDIM VERTICAL
2
0,15
0,15
CALHA DISTRIBUIÇÃO ALVENARIA
PLANTA
P2 169
6,35
1,5
0,15
0,15
P2 167
4,2
2,7
P4 213
6,35
0,15
0,15
9,3
P6 177
CANO DE IRRIGAÇÃO
ACABAMENTO INTERNO DA PAREDE
0,15
2,02
0,15
2,5 6,85
2,15
10,59
P2 163
CIRCULAÇÃO 25,19 m²
SALA DE REUNIÃO 42,27 m² 0,00
-0,02
-0,02
0,15
0,15
0,15
P2 182
0,15
0,15
ALMOXARIFADO OFICINAS 42,40 m² 0,00
5,49 0,15 2,17 0,15
J2
0,15 3,54
COORDENAÇÃO 35,63 m² 0,00
ACABAMENTO INTERNO DA PAREDE
PROJEÇÃO MARQUISE
P2 187
6,18
7,73
0,15
3,63
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
8,88
HALL 53,87 m²
P13 188
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
P2 186
0,00
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
0,15
JARDIM
TERRA RAÍZES/CAULE
0,15
0,15
7,5 0,15
0,00
0,00
38,06
6,68
P2 173
BIBLIOTECA 173,07 m²
14,97
0,15
ALVENARIA
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
16,27
0,15
P11 185
NORTE GERAL
PEÇA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO
IMPERMEABILIZAÇÃO
PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA
18,76
J1
PLANTAS
PLANTA BAIXA - TÉRREO ESCALA 1/125
0,15
ESTAR FUNC. ALUNOS 35,98 m² 0,00
QUIS E
ESTRUTURA METÁLICA DE SUPORTE PARA PEÇASDE CONCRETO
8,08
0,15
MAR
0,15
10,07
PRO JEÇ ÃO
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
0,15
WC F 8,13 m²
6,06
WC M 8,15 m²
0,15
5,93
11,56
SALA ESTUDOS 36,56 m²
1
ESTRUTURA METÁLICA DE SUPORTE PARA PEÇAS
IMPERMEABILIZAÇÃO DE CONCRETO
0,89
0,15
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
J1
SALA DE AULA 75,61 m² 0,00
0,15
TERRA PLANTAS
0,15
0,15
PEÇA DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
0,15 1 1
B
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
0,15
0,15
0,05
29,45
31,45
B 02
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
1,9 0,15
0,15 3,4
ENSINO E PESQUISA 3,55 (NO)
CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)
9,02
3,55
4,57
ESPERA PACIENTES E ACOMPANHANTES 3,55 (NO)
SAGUÃO SUPERIOR 3,55 (NO)
CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)
COLETA AMOSTRA 3,55 (NO)
0,15
0,15
5,18
CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)
0,5
CIRCU CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)
1,9
2,05 2,9
FORRO
0,5
0,52
FORRO
2,9
2,9 0,5
BARRILETE 3,55 (NO)
0,15
0,15
1,9
2,05
0,15
1,9
2,05
1,39
3,4
9,15
COBERTURA RETRÁTIL
TELHA TÉRMICA (I:10%)
TELHA TÉRMICA (I:10%)
PAINEL DO ELEVADOR
6,9
0,15
0,15
RESERVA TÉCNICA INCÊNDIO
0,4
1,79
2,4
AFÉRESE TERAPÊUTICA 3,55 (NO)
CIRCULAÇÃO CIRCU 0,00 (NO)
CIRCULAÇÃO 0,00 (NO)
3,4
2 RECEP. REGISTRO E ESPERA DOADORES 0,00 (NO)
SAGUÃO 0,00 (NO)
3,55 3,55 2,9
2,39
0,18
0,18
0,08 JARDIM M 0,00 ,00 (NO)
ARQUIVO DE DOADORES 0,00 (NO)
COLETA DE AMOSTRA 0,00 (NO)
JARDIM -0,02 ((NO) NO))
CIRCULAÇÃO / ESPERA 0,00 (NO)
LANCHONETE DOADORES 0,00 (NO)
0,15
JAR DI M JARDIM 0,00 00 (NO)
FORRO
0,5
0,00 (NO)
1,7
WC F
0,52
COZINHA / BALCÃO LANCHONETE 0,00 (NO)
0,18
3,05
3,4
0,64 4
2,9 JARDIM -0,02 (NO)
0,00 (NO) (N
0,5
CIRCULAÇÃO IRCU RCULAÇÃ RCU
0,00 (NO)
FORRO
ESCADA 1,78 (NO)
CIRCULAÇÃO
2,1
2,7
2,9 SALA DA DIREÇÃO
DIVISÓRIA
3,05 3,0 05
0,5
LETRA CAIXA EM AÇO FORRO
1,49 1,49
1
1,5
FORRO
CAIXA D'ÁGUA 6,45 (NO)
TELHA TÉRMICA (I:10%)
TELHA TÉRMICA (I:10%)
NÍVEL D'ÁGUA CONSUMO
6,9
6,3
5,45 6,5 9
LAJE TÉCNICA (LAJE IMPERMEABILIZADA) 3,50 (NO)
CAIXA D'ÁGUA EM DOIS COMPARTIMENTOS PARA FACILITAR LIMPEZA
0,61
0,15
LAJE IMPERMEABILIZADA
3,4
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
-0,02 (NO) -0,0
*(NO) - NÍVEL "NO OSSO" DA ESTRUTURA, SEM ACABAMENTO
3
CORTE AA ESCALA 1/125
QUADRO DE ESQUADRIAS - JANELAS
MARQUISE: ESTRUTURA EM PERFIS METÁLICOS TIPO 'I", REVESTIDA EM ACM (ALUMÍNIO COMPOSTO)
MARQUISE: ESTRUTURA EM PERFIS METÁLICOS TIPO 'I", REVESTIDA EM ACM (ALUMÍNIO COMPOSTO)
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE (I:10%)
JARDIM VERTICAL (PAREDE VERDE)
No. PILAR
0,4
0,4
CALHA
JANELA COM ESQUADRIA MAXIM-AR - 1 FOLHA JANELA COM ESQUADRIA MAXIM-AR - 1 FOLHA
LARGURA
H
1 0,6
1,5 0,6
ESQUADRIA
VIDRO
ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA
VIDRO COMUM LISO AZUL 3mm VIDRO COMUM LISO AZUL 3mm
QTD 344 22
CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)
ENSINO E PESQUISA 3,55 (NO)
0,5 CIRC.
3,55 55 (NO) (N
FORRO
1,4
2,9
3,05 0,00 (NO)
LIXO T.
CIRCULAÇÃO 0,00 (NO)
ARQUIVO DE DOADORES 0,00 (NO)
0,5
DML
9
3,55 WC M
PASSA DOCUMENTO
2,9 1,12
VEST F 0,00 (NO)
CIRCULAÇÃO 3,55 (NO)
No. PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA
8,62
LIXO T.
0,5
0,15
3,55 (NO)
1,5
FORRO
DML
0,48
VEST F 3,55 (NO)
2,75
2,92
1,5 2,05
9,01
8,61
QUADRO DE ESQUADRIAS - PORTAS
FORRO
2,9
FORRO
0,5
PILAR
1,3
0,15
0,15
2,85
1,9
CALHA
J1 J2
DESCRIÇÃO
CIRCULAÇÃO / ESPERA 0,00 (NO)
CIRC.
WC M
0,00 (NO)
CALÇADA 0,00 (NO)
DOE SANGUE , SALVE VIDAS! -0,02 (NO)
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10 P11 P12 P13
*(NO) - NÍVEL "NO OSSO" DA ESTRUTURA, SEM ACABAMENTO
4
P14
DESCRIÇÃO PORTA DE ABRIR - 1 FOLHA PORTA DE ABRIR - 1 FOLHA PORTA DE ABRIR - 1 FOLHA PORTA DE ABRIR - 1 FOLHA PORTA DE ABRIR - 1 FOLHA PORTA VAI-E-VEM - 2 FOLHAS PORTA VAI-E-VEM - 2 FOLHAS PORTA VAI-E-VEM - 2 FOLHAS PORTA DE VIDRO COM ESQUADRIA DE CORRER - 2 FOLHAS PORTA DE VIDRO COM ESQUADRIA DE CORRER - 2 FOLHAS PORTA DE VIDRO COM ESQUADRIA DE CORRER - 2 FOLHAS PORTA DE VIDRO COM ESQUADRIA DE CORRER - 4 FOLHAS + PERSIANA INTEGRADA PORTA DE VIDRO COM ESQUADRIA DE CORRER - 4 FOLHAS + PERSIANA INTEGRADA PORTA VENEZIANA DE ABRIR - 2 FOLHAS
LARGURA
H
MATERIAL/ACABAMENTO
QTD
1 0,9 0,8 0,7 0,6 2,38 2 1,5 2 1,8 1,5 4
2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 3,1
MADEIRA COM PINTURA BRANCA MADEIRA COM PINTURA BRANCA MADEIRA COM PINTURA BRANCA MADEIRA COM PINTURA BRANCA MADEIRA COM PINTURA BRANCA MADEIRA COM PINTURA BRANCA MADEIRA COM PINTURA BRANCA MADEIRA COM PINTURA BRANCA ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA
3 73 14 5 4 5 1 1 4 2 1 1
4
2,35
ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA
4
2
2,1
ALUMÍNIO COM PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA
1
CORTE BB
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)
ESCALA 1/125
PROJETO ARQUITETÔNICO CONTEÚDO:
PLANTA BAIXA - TÉRREO DETALHE PAREDE VERDE CORTE AA CORTE BB
ESCALA:
1/125 1/20 1/125 1/125
ACADÊMICA:
Rita Siqueira C. Lourenço ORIENTADORA:
Profª Ms. Cláudia Alencar
FOLHA
02 DOECENTRO 03 UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO
29,45
02
7,73
J1
NORTE GERAL PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA 10,59
0,15
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
0,15
5,89
VA Z IO
14,97
14,97
16,27
TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%
QUIS E
0,15
0,15
MAR
0,15
6,68 0,15
0,15
PRO JEÇ ÃO
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
CALHA
PROJEÇÃO MARQUISE
PAINEL DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
10,13 TUBO DE QUEDA D'ÁGUA
J1
JARDIM VERTICAL
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
P2 192
SAGUÃO SUPERIOR 37,88 m²
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
1,78
0,27 0,27
10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
3,55
P3 318
FRALDÁRIO 3,07 m² 3,53
P2 237
P2 344
0,15
10,3
0,15
1,5
0,14 P2 256
0,15
0,15
7,44
0,05 1,11 0,15
3,55 P2 257
AFÉRESE TERAPÊUTICA 119,07 m² 3,55
A 02
P9 348
J1
0,15
COPA / DESCANSO 14,31 m² 5,3
0,15
3,88
0,15
3,12
0,15
7,44
0,16
0,15
5,34
0,15
7,07
DIST. COMPATIB. 23,99 m² 3,55
WC PNE 2,63 m² 3,53
0,15
10,3
CLASS. E DIST. AMOSTRAS 29,74 m² 3,55
0,15
J1
0,15
1,73 DML 2,51 m²
0,15
AR QU ISE
0,15
0,15
0,15 0,15
2,2
13,88
P2 306
1,1
0,15
3,27
7,44
SALA DE TRANSFUSÃO 122,76 m² 3,55
VEST F 13,01 m²
VEST M 12,38 m²
0,16 1 0,15
TERRAÇO/ESTAR 69,37 m² 3,55
3,53 WC PNE 4,88 m²
3,53
3,53
P2 253
J1
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
EÇ ÃO M
2
4,3
1,95
P5 244
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
PR OJ
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
0,27
CIRC / ARMÁRIOS 16,53 m² 3,55
P2 307
SDF
P9 259
11
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
10,7 PREPARO REAGENTES 48,07 m² 3,55
20 19 18 17 16 15 14 13 12
9,34
P2 324
0,15
0,15
0,15 2
LIXO T. 2,42 m²
P1 352
118,2
PLANTA BAIXA - 2º PAVIMENTO
0,14
8,59 PROCED. ESPECIAIS 38,64 m² 3,55
P9 246
P10 236
0,15 1 0,15
0,15
CIRCULAÇÃO 59,15 m²
P5 245
9,3
2,1
3,14
8
P2 199
P2 229
40,33
31,45
B
ESCALA: 1/125
02
118,2 29,45
B 02
0,15
18,46 0,15
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
ISE
5,89
14,97
MARQUISE
0,15
30
0,15
CALHA
0,15
8,33
0,15
9,3
0,35
9,67
0,35
12,3
0,15 2,1 0,15
19,44
0,15
12,56
CALHA
TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%
0,15
9,39
CUMEEIRA
0,15
CUMEEIRA
0,15
4,64
0,15
0,16
0,2
LETRA CAIXA
1
4,84
30
0,15
1 0,15
VAZ
IO
13,08
6,35
ZIO VA
6,35
LAJE IMPERMEABILIZADA (RESERVATÓRIO DE ÁGUA)
6,35
20,85
6,26
VA Z
IO
0,15
10,7
0,2
4
0,15
PROJEÇÃO JARDIM VERTICAL FIXADO NA PAREDE
6,84
6,84
0,15
38,06
TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%
11,08
0,15
TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%
MAQUINAS DE AR CENTRAL
CALHA
11,85
0,15
0,15
CALHA
2,5
0,15
CALHA
0,15
0,15
10,13
PAINEL DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
0,15
TUBO DE QUEDA D'ÁGUA
14,97
TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%
MA RQ U
16,27
CALHA
11,08
0,15
CALHA
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
0,15 1 0,15
TUBO DE QUEDA D'ÁGUA
0,15
0,15
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
1
TUBO DE QUEDA D'ÁGUA
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
46,85
VA Z IO
5,2
0,15
3,88
0,15
10,72
0,15 1 0,15
ISE
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
14,86
9,3
0,15
MARQUISE: ESTRUTURA EM PERFIS METÁLICOS TIPO 'I", REVESTIDA EM ACM (ALUMÍNIO COMPOSTO)
CALHA
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO 31,15
Quadro de Índices – Uso do Solo como Área de Equipamento AFASTAMENTOS
0,15
RQ U
0,15
MA
SDF
TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
13,08
0,15
4,5
10,3
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
ESCALA: 1/200
CALHA
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
40,03
PLANTA DE COBERTURA
15,03
2 0,15
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
TUBO DE QUEDA D'ÁGUA
CALHA
2
0,15
CUMEEIRA
0,15
0,15
0,5 0,15
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
0,15
TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%
CUMEEIRA
12
CALHA
ZIO VA10,37
0,15
7,35
0,15
LAJE TÉCNICA IMPERMEABILIZADA ACESSO SOMENTE PARA MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES
0,15
0,5 0,15
28
17,89
5,2
PAREDE DE DIVISÃO DO RESERVATÓRIO
0,15 1 0,15
TUBO DE QUEDA D'ÁGUA
3,04
0,15
0,15
0,2
GERADOR
0,15
A 02
0,15
A 02
0,15
1
P2 341
P2 343
4,5
P3 325
0,15
0,15
1,77
0,15
P2 197
0,15
VEST FEM. 12,87 m²
0,15
2,35
3,53
P3 326
4,5
2,08 0,15
0,15
VEST. MASC. 11,39 m² 5,48
8
0,15
5,2
10,21
CIRCULAÇÃO 76,07 m²
2
0,15
P2 196
3,53
CIRCULAÇÃO 11,70 m²
7,8
0,15
0,15
P2 345
P2 224
GUARDA-VOLUME 10,51 m² 3,55
2,2
3,86
3,55
0,15
29,45
0,15
MONTA CARGA
0,15
PROJEÇÃO VIGA (MARQUISE)
0,15
TUBO DE QUEDA D'ÁGUA
19,44
P2 239
P2 342
2,7
0,15
P2 238
3,55 0,15
0,15
2,1
2
P4 225
2 3 4 5 6 7 8 9 10
1,92
2,65
0,15 0,5
0,650,15
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
0,15 1 0,15
1,78
ENSINO E PESQUISA 62,40 m² 3,55
ZI O VA
0,15
0,27
REPOUSO COM COPA 53,11 m² 3,55
0,15
4,28
6,68
ACESSO SOMENTE PARA MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÕES
ESCADA 10,68 m² 4,48
DML 2,55 m²
0,15
TESTE ÁCIDO NUCLEICO 101,02 m² 3,55
5,2
5,2
0,15
20 19 18 17 16 15 14 13 12 11
2,7
7,35
2,25
LAJE TÉCNICA (LAJE IMPERMEABILIZADA) 411,62 m² 3,55
TUBO DE QUEDA D'ÁGUA
HALL LABORATÓRIOS 42,68 m² 3,55
ELEV 5,74 m² 0,15
P2 347
P6 190
2,5
P14 226
3,55 3,55
COLETA AMOSTRA 26,24 m² 3,55
GERADOR
PAREDE DE DIVISÃO DO RESERVATÓRIO
0,15
ASSISTENTE SOCIAL 16,51 m²
3,55 P2 240
CIRCULAÇÃO 87,75 m²
3,4
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
3,55
P3 317
0,15
27,6
3,55
ESPERA PACIENTES E ACOMPANHANTES 65,40 m²
CIRC. 9,77 m²
3,4
2,21
0,15 0,15
5,25
2,79
CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO 20,24 m²
0,15
14,33
P3 228
3,55
0,15
0,15
0,2
1,9
0,15
ELEV. 5,40 m²
CIRC. 4,95 m²
A P6 362
0,15
2,5
0,15 3,55
CIRCULAÇÃO 13,97 m²
6,35
IO VAZ
3,01
P3 316
DML 4,54 m²
CIRCULAÇÃO 50,60 m² 6,35
6,26
VA VZA IZO IO
20,85
3,55
ZIO VA
0,15
P2 235
1,7 ESCADA 9,50 m²
02
9,8
0,15
CIRCULAÇÃO 15,18 m² 3,55
P2 195
BARRILETE 66,00 m² 3,55
0,65
7,8
10,21
0,15
0,15
0,15
WC PNE 4,40 m² 3,53
VA ZIO
6,9
4
0,15
P2 346
CONSULTÓRIO INDIFERENCIADO 17,85 m²
0,15
SALA TÉCNICA 2 8,80 m² 3,55
P2 193
0,2
4
4,95
0,15
0,15 1,1 0,15
10,59
2,5
0,15
0,15
2,1
0,15
0,15
6,35
12,3
0,15
0,15
3,53
P2 315
2,2
10,07
2,65
0,15
WC FEM 11,15 m²
WC PNE 3,38 m² 3,53
3,53
1,35
9,3
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
WC M 12,05 m²
6,85
6,84
LAB. IMUNOHEMATO 2 84,52 m² 3,55
MAQUINAS DE AR CENTRAL
0,15
J1
1,1 0,15 1,1
TELHA TÉRMICA TIPO SANDUÍCHE I: 10%
8,33
31,45 0,15
3,55
DISPOSTAS EM FITA LADO A LADO
LAB. HISTOCOMPATIBILIDADE 210,86 m²
0,15
P2 191
11,23
CALHA
0,15
0,15
17,12
LAB. SOROLOGIA 181,19 m² 3,55
0,15 ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
38,06
PAREDE PARA EXPRESSÃO ARTÍSTICA PÚBLICA 22,06
0,15 LAB. IMUNOHEMATO 1 78,22 m² 3,55
0,15 1 0,15
N
B
0,15 1 0,15
0,15 1 0,15
ELEMENTO VAZADO EM CONCRETO
CONSULTÓRIO INDIFERENCIADO 17,85 m²
TUBO DE QUEDA D'ÁGUA
0,15
FRENTE
FUNDO
LATERAL
10m
10m
10m
TAXA DE OCUPAÇÃO
ÁREA TOTAL
ÁREA SEM O AFASTAMENTO
OCUPAÇÃO PERMITIDA
OCUPAÇÃO NO PROJETO
TAXA DE OCUPAÇÃO NO PROJETO
20%
15.250,06 m²
11.910,73 m²
3.050,012m²
3.045,90m²
19,97%
ÍNDICE DE APROVEITAMENTO
ÁREA TOTAL
OCUPAÇÃO PERMITIDA
Nº DE PAVIMENTOS PERMITIDOS
Nº DE PAVIMENTOS NO PROJETO
ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA
1
15.250,06 m²
3.050,012m²
5
2
6.091,80m²
B 02
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PERÍODO: 2016/2 (JUNHO DE 2017)
PROJETO ARQUITETÔNICO CONTEÚDO:
PLANTA BAIXA - 2º PAV. COBERTURA
ESCALA:
1/125 1/200
ACADÊMICA:
Rita Siqueira C. Lourenço ORIENTADORA:
Profª Ms. Cláudia Alencar
FOLHA
03 DOECENTRO 03 UMA NOVA PROPOSTA PARA O HEMOCENTRO DE PALMAS/TO