Jornal RJ News - edição 14

CIRCULAÇÃO NAS CIDADES: MACAÉ, RIO DAS OSTRAS, CASIMIRO DE ABREU, CARAPEBUS, QUISSAMÃ E CONCEIÇÃO DE MACABU

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Macaé, 21 de outubro de 2020 - ANO I - Nº 14 - Periodicidade: Bissemanal - quarta-feira e sábado.

RJ News entrevista Maxwell Vaz e Ricardo Bichão

Os candidatos à Prefeitura de Macaé, Maxwell Vaz e Ricardo Bichão, são os entrevistados de hoje, no RJ News. Os candidatos destacaram os seus principais projetos para a saúde, educação, geração de emprego e também algumas particularidades de suas propostas. Maxwell Vaz disse que pretende ser conhecido como o prefeito que mais gerou emprego na cidade, já Ricardo Bichão pretende fazer um governo justo, voltado principalmente para as comunidades mais carentes.

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Maxwell Vaz e Ricardo bichão falam das suas propostas para Macaé

Casimiro de Abreu nunca elegeu mulher em cargos políticos As eleições 2020 podem ser um marco em Casimiro de Abreu. Isso porque a cidade nunca elegeu uma mulher em cargos políticos. Esse ano, 74 mulheres, de um total de 212 candidatos,

disputam uma das nove vagas do poder legislativo da cidade. A jornalista Thaiany Pieroni conversou com algumas candidatas sobre o tema e abordou a expectativa delas sobre a disputa eleitoral.

Deputados do Rio vão à Brasília defender os royalties Pág. 2

Escolas Estaduais de Macaé e Carapebus cancelam o retorno das aulas Pág. 7

Após aumento de casos de Covid-19, Dr. Aluízio afirma: “Não vamos flexibilizar mais nenhuma atividade”

Pág. 3 Arquivo pessoal

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Macaé Sub20 perde na estreia da Taça Rio e Serra Macaense se prepara para Taça Corcovado Pág. 8

Macaé volta a registrar alta em

novos casos de Covid-19

Setenta e quatro candidatas disputam uma das vagas do Legislativo, em Casimiro de Abreu

O ponteiro do Covidímetro Macaé Grau de Contaminação voltou a subir e está prestes a sair do verde e voltar para o amarelo. Nos últimos cinco dias a cidade registrou um aumento de 794 novos casos da doença e quatro óbitos. Até ontem, a cidade somou 8.703 casos confirmados de

Covid-19. Na última quarta-feira, dia 14 de outubro, eram 7.909 pessoas infectadas.

A taxa de reprodução do vírus na cidade é de 0.98 e a ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do SUS está em 25%.

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RJ NEWS

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Editorial

Representantes do Estado do Rio de Janeiro se mobilizam contra

as novas regras para a redistribuição dos royalties de petróleo Ação está marcada para ser julgada no dia 03 de dezembro

Thaiany Pieroni

Enquanto as pessoas sambam, a Covid-19 aumenta Quando foi que as autoridades médicas disseram que a vida poderia voltar ao normal? Pois é... A população esqueceu que o mundo vive um momento de pandemia. O que muitos não imaginavam aconteceu... O número de casos de Covid-19 em Macaé deu um salto na última semana: seria o resultado do feriadão de 12 de outubro?

Flexibilização do comércio, dos restaurantes, praias lotadas, viagens. O que se viu, nos últimos dias, foi realmente um samba na cara da pandemia. O ser humano esqueceu que ele não é de ferro. Ignorou máscaras, álcool em gel e demais medidas de segurança para simplesmente aproveitar o momento.

No entanto, a falta de amor ao próximo, de respeito com o outro, resultaram no aumento de 794 novos casos da doença em apenas 6 dias, ou seja, mais de 130 casos por dia. O que falta para as pessoas terem um pouco mais de consciência? Vale a pena aproveitar a qualquer custo?

Faltam aproximadamente 10 dias para o próximo feriadão: 02 de novembro. Vamos torcer para que a população se conscientize. Se cada um fizer a sua parte passaremos bem por esse momento.

Por uma vida com mais amor e respeito ao próximo.

Expediente RJ NEWS é uma publicação da 3WB Worth Brasil Serviços e Suporte Empresarial Ltda.

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Thiago Lontra/Alerj

rante o Regime de Recuperação Fiscal, o Rio enviou R$ 450 bilhões, o que pagaria toda nossa dívida por três vezes. Hoje, a situação fiscal do Rio é delicada também porque manda muita riqueza para a União dividir para o país inteiro”, revelou.

Os presidentes da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio), Eduardo Eugênio e Antônio Florêncio de Queiroz, respectivamente, lembraram que os royalties foram criados como forma de compensação aos possíveis danos ambientais decorrentes da exChico Machado ressalta que, como morador de Macaé, cidade grande produtora do petróleo, ploração do petróleo. “O Rio não é beneficiário entende a importância dos royalties de nada; apenas é compensado pelos danos Representantes do Estado do Rio de Janeiro estão se que lhe são causados. É preciso ficar claro que a parte “ruim” mobilizando para ir à Brasília na próxima semana, para tentar é enfrentada exclusivamente pelo Rio de Janeiro”, esclareceu retirar da pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) a Ação Florêncio.

Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4917) do Estado do Rio de O procurador geral do estado, Bruno Teixeira Dubeux, Janeiro, que questiona as novas regras para a redistribuição afirmou que o processo em tramitação no STF - questionando dos royalties de petróleo entre estados e municípios. a validade da lei 12.734/2012 que redistribui os royalties e O julgamento da ação está marcado para o dia 03 de participações especiais é o mais importante acompanhado pela dezembro e, caso a ADI 4917 seja derrubada, o Estado do Rio procuradoria. “Esse processo já entrou na pauta do STF algumas terá que seguir a nova forma de partilha de royalties, aprovada vezes e saiu. Na última vez, foi criado um grupo de trabalho com pela Câmara Federal por meio da lei 12.734, de 2012. O representantes de estados produtores e não produtores para assunto foi discutido no Fórum Rio de Desenvolvimento, se chegar a um consenso. Em meados de abril, o Espírito Santo realizado online nesta segunda-feira, dia 19 de outubro, apresentou uma proposta de acordo caso STF, e essa proposta pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro apresentava basicamente um marco temporal para que as novas (Alerj). Na ocasião, o Estado lembrou que essa nova divisão regras pudessem passar a valer. A PGE do Rio se manifestou em geraria perdas de receitas estimadas em até R$ 57 bilhões juízo no sentido de que a proposta do estado seria a data em nos próximos cinco anos, sendo R$ 23 bilhões referentes aos que o STF homologasse o acordo entre os estados, preservando todos os contratos em vigor”, contextualizou Dubeux. pagamentos de retroativos.

O Deputado Estadual Chico Machado (PSD) afirmou que faz questão de participar dessa discussão por entender que o Estado precisa desses recursos.”Eu sou de uma cidade produtora de royalties de Petróleo, que é Macaé, e até os anos 80, éramos uma cidade de pescadores, da agricultura. Com o advento do petróleo surgiram diversas questões sociais e principalmente de segurança pública e nós precisamos muito desses recursos. Caso ocorra essa mudança será uma verdadeira catástrofe financeira para todo o Estado do Rio de Janeiro“, ressaltou o deputado.

Chico Machado acredita que a justiça será feita. “A nossa expectativa é que a justiça seja feita. Nós já fomos prejudicados na constituição de 88 com a questão do ICMS do Petróleo, que não é gerado na origem, só no consumo final.

E os royalties ficou como uma compensação pela questão do ICMS”, lembrou.

O presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), destacou a importância dessa união de forças para resolver o problema. “Sabemos dos gravíssimos impactos dessa situação para o Estado. E tão importante quanto os impactos, é a nossa atuação conjunta. Precisamos nos unir, primeiro pela retirada da ação da pauta do STF, e depois para fazemos um entendimento com o Congresso e com o Governo Federal para reverter os prejuízos do Rio. A saída é modificar a lei que retirou os royalties do estado, onde são prospectados 80% da produção do Petróleo. O Rio não pode abrir mão dessa receita”, comentou Ceciliano.

O governador em exercício, Cláudio Castro, disse que em 2017, o Rio repassou R$ 170 bilhões em impostos arrecadados para a União repartir com os outros estados e só recebeu de volta R$ 20 bilhões: “O estado manda de lucro líquido para a União cerca de R$ 150 bilhões por ano. Du-

O secretário de Estado de Fazenda, Guilherme Mercês, apresentou os cenários possíveis para a renegociação da distribuição dos royalties e participações especiais. O primeiro cenário seria a aplicação integral da lei, com pagamento retroativo de 2013 a 2019 a todos os contratos. A perda para o estado entre 2020 e 2025 seria de R$ 57 bilhões. O que seria, de acordo com o secretário, praticamente toda a arrecadação prevista em um ano. O segundo cenário refere-se à aplicação da lei, sem pagamento retroativo, para todos os contratos a partir de 2020. A perda do Rio somaria R$ 34 bilhões. Uma terceira opção seria a aplicação da lei apenas para aqueles campos com contratos assinados a partir da edição da lei, sem o pagamento retroativo. Nesse caso, o Rio teria uma perda menor, em torno de R$ 3 bilhões, no período entre 2020 e 2025. E o último cenário trata da aplicação da lei apenas para campos com contratos assinados a partir de 2020, ou seja, após a decisão do STF. A perda do Rio seria de meio bilhão de reais. “É preciso ter uma visão mais ampla. A discussão não é só sobre distribuição dos royalties, mas a respeito do pacto federativo, da distribuição de recursos aos estados e municípios.

A perda com a redistribuição dos royalties representa colapso financeiro e de prestação de serviços do estado”, destacou Guilherme Mercês.

Divulgação Alerj

O presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), destacou a importância dessa união de forças para resolver o problema

RJ NEWS

Setenta e quatro candidatas lutam para que

Casimiro de Abreu

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tenha uma mulher eleita pela primeira vez Thaiany Pieroni

A cidade faz parte dos municípios do Brasil, que não possuem mulheres nem no Executivo, nem no Legislativo As mulheres aos poucos estão conquistando vários espaços dentro do universo que até então eram dominados pelos homens, e, neste ano, setenta e quatro candidatas tentam ocupar mais um espaço: Uma cadeira no Legislativo de Casimiro de Abreu. A cidade nunca teve uma mulher no cargo.

Para a candidata Simone Feitosa, há uma série de fatores que podem contribuir com essa dificuldade das mulheres conseguirem uma cadeira no legislativo, entre elas, a primeira é o que ela nomeia de “coronelismo na política”, que faz com que os mesmos nomes perpetuem no poder. A segunda é a falta de conscientização da própria população.

“Existe uma discriminação muito grande. Nós, mulheres, não temos direito a fundo partidário, temos menos material para trabalhar, é tudo mais difícil. Mas, mesmo assim eu continuo aqui sendo resistência. Essa é a quarta vez que venho candidata. Na última eleição fiquei como suplente, e hoje meu nome aparece em destaque nas pesquisas. Acredito que vamos conseguir mudar essa realidade”, contou Simone.

A candidata ressaltou que ter uma mulher ocupando uma cadeira no legislativo representa muito para a sociedade. “Além de quebrarmos essa hegemonia e sair desta triste estatística de nunca ter eleito uma mulher, ter uma mulher na Casa Legislativa significa ter alguém para fiscalizar a questão da falta de políticas públicas voltada para elas. Hoje, por exemplo, temos apenas dois ginecologistas para atender todo o município, precisamos entender para onde as verbas estão indo, já que para muitas especialidades precisamos nos dirigir a outros municípios”, lembrou a candidata.

Paula Penélope é outra mulher que disputa a vaga de vereadora em Casimiro de Abreu. Ela contou que uma das motivações para entrar na disputa eleitoral foi justamente a falta de representatividade feminina no cenário político casimirense. “Eu decidi tentar o cargo, primeiramente, após perceber que a cidade nunca conseguiu eleger uma mulher, e isso me incomodou muito, em segundo lugar porque já faço parte de uma ONG na cidade e sei que, mesmo sem dinheiro, já conseguimos fazer muita coisa, imagina tendo voz dentro do legislativo. Por fim, eu acredito no mandato compartilhado e quero aplicar isso no nosso município”, disse a advogada e geóloga, de 42 anos.

meira vez disputar uma eleição. “Eu sou minhoca da terra, tenho 53 anos, sou professora, atualmente trabalho como auxiliar de creche, e decidi pela primeira vez me candidatar, após receber um convite. Acredito que nós, mulheres, temos a mente mais aberta, tendemos a enxergar melhor as coisas e será um grande ganho para a política da nossa cidade ter uma representante mulher”, frisou

Arquivo pessoal

A professora Rejane Jorge não é candidata, mas como moradora da cidade afirmou que está entusiasmada com à inserção de grandes mulheres da localidade no circuito político municipal.

“A classe feminina de modo geral, já provou sua capacidade em muitos segmentos da sociedade, contribuindo com destaque ao crescimento socioeconômico Simone Feitosa disputa pela quarta vez as eleições em Casimiro de Abreu do nosso país. Somos maioria no planeta! Muitas de nós, responsáveis pelo sustento e empáticas. A política necessita disso para humanizar de de nossas famílias, exercemos papéis com dupla e às vezes, forma mais eloquente nossos direcionamentos, cujo sua aplitripla jornada de trabalho sem nos descuidarmos daquele à cação beneficiará a todos”, ressaltou a eleitora. qual fomos condicionadas no passado, de sermos apenas “do lar”. Na política, ainda estamos em pequeno número E também tem eleitor do sexo masculino que acredita devido à falta de interesse da classe e, também pelo tabu no potencial das mulheres para transformar a política. Vitor de que ‘política é assunto de homem’. Precisamos derrubar Fialho é um desses eleitores. “ Eu acredito que a visão essa soberania, pois essa predominância nos afasta da pro- feminina de gestão é diferenciada. A intuição, empatia, moção daquilo que é primordial às mulheres, tais como políti- fidelidade e um pouco de proteção materna são fatores de cas públicas voltadas às nossas demandas. As mulheres são equilíbrio na administração. Acho que muito disso, o homem, inteligentes, criteriosas, organizadas e, sobretudo, sensíveis de uma forma geral, não consegue alcançar”, avaliou.

Arquivo pessoal

Para ela, o fato da mulher, ter uma rotina, normalmente com mais responsabilidades acaba resultando na dificuldade de alcançar o cargo. “Acho que para a mulher acaba sempre sendo mais difícil por conta da jornada dupla.

Se um homem tem agenda durante todo o fim de semana, ele vai avisar a mulher e vai. Já no caso da mulher, ela tem que se preocupar em deixar comida pronta, casa arrumada, encontrar quem cuide das crianças. Então, algumas até pensam, será que quero mais esse trabalho?”, observou a candidata.

Outra mulher que também entrou na disputa é Rosa Cristina. Moradora de Barra de São João, decidiu pela priArquivo pessoal

Falta de representatividade estimulou Paula Penélope a disputar uma vaga no legislativo

Rosa Cristina decidiu disputar sua primeira eleição aos 53 anos

RJ NEWS

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Ricardo Bichão pretende fazer um governo justo e terá olhar voltado para as comunidades mais carentes

Tathiana Campolina

Divulgação

Então quando chega no teto do pagamento, que já foram feitos todos os exames, acontece aquela fila. Então nós vamos cortar.

Não vou mais terceirizar. Esse dinheiro, boa parte dele, será para comprar equipamentos, porque a mão de obra nós já temos. Já temos médicos capacitados, gabaritados. Os médicos sentem muita falta de apoio, de estrutura. Eles querem participar melhor do governo, mas esse atual governo não deixa, ele blinda tudo.

Então nós iremos trabalhar em conjunto, no coletivo, com os melhores médicos de Macaé. Iremos ouvir, iremos montar um Conselho de Saúde, para juntos melhorar a saúde do município.

RJ News: Na educação o senhor possui vários projetos, como o Centro Educacional Tecnológico, Formação de Atletas, Escola Municipal de Idiomas, Centro de Formação de Escoteiros Mirins. Esses projetos terão vários polos na cidade? Como vão funcionar? Como alinhar todos eles para melhorar a educação na cidade?

Ricardo Bichão pretende levar gestão empresarial para a prefeitura

Ricard Souza Carvalho, mais conhecido como Ricardo Bichão, nasceu na Nova Holanda, em Macaé. Filho de uma empregada doméstica e um pedreiro, ele começou a trabalhar cedo. Iniciou criança, aos 9 anos, puxando caixa de gelo para vender para os pescadores do mercado de peixe. Aos 13, foi flanelinha e aos 15 iniciou o sonho do seu projeto próprio: construir o seu barco.

Aos 18 anos, entrou no mar pela primeira vez, de onde tirou o seu sustento durante anos. Ele nunca trabalhou para ninguém, sempre foi gestor dos seus negócios. Ricardo Bichão é um empresário bem-sucedido há quase 20 anos, um gestor nato, que se diz preparado para enfrentar os desafios da Prefeitura Municipal de Macaé. Candidato pelo PRTB, Ricardo pretende levar o conhecimento da gestão empresarial, para dentro do poder público.

RJ News: Por que o senhor resolveu ser candidato a prefeito de Macaé?

Ricardo: Eu recebi vários pedidos de amigos de infância das comunidades e dos moradores dos bairros mais carentes, porque eu já venho fazendo um trabalho social há muitos anos e também sou voluntário da Cruz Vermelha. Eu sei as dificuldades que as pessoas enfrentam e há 40 anos Macaé só teve governo que olhou para um lado da cidade, da ponte para cá, que só fazem politicagem e que não levam estrutura decente para dentro das comunidades mais carentes. Sabemos que o município cresceu desordenadamente, sem estrutura nenhuma. Então temos duas Macaé’s: uma da ponte para lá e outra da ponte para cá. Eu estou doando o meu conhecimento, o meu caráter para a minha cidade. Até aqui eu fiz para mim, meus negócios estão consolidados no município, mas eu sinto muita falta de uma gestão comprometida e é isso que eu quero fazer, levar um novo modelo de gestão para o poder público, com a legalidade, moralidade, publicidade e com a eficiência.

RJ News: Macaé é uma cidade complexa para governar. O senhor já pensou como vai governar Macaé?

Ricardo: Vai ser muito trabalho, sabemos que o município tem muitos cargos, é um cabide de emprego, uma máfia. Então irei trabalhar com meritocracia. Só existe uma renovação para Macaé: é Ricardo Bichão. Eu sou gestor na prática. Não estudei para ser gestor, mas aprendi na prática, eu sei fazer a coisa andar. Vai ser muito trabalho? Vai. A parte principal será enxugar os contratos superfaturados. O dinheiro nosso está sangrando pelos contratos que vem se arrastando durante muitos anos. Irei levantar tudo e o que estiver errado eu vou cortar.

Ricardo: Nosso governo será um governo justo. O rico ele tem dinheiro, ele tem condições de pagar a escolinha para os filhos, cursos, esporte. Eu vou olhar muito para as comunidades.

Oitenta por cento da população de Macaé é pobre. Estou falando da Malvinas, Nova Holanda, Nova Esperança, Piracema, Ajuda de Baixo, Ajuda de Cima, Planalto, Lagomar. A grande camada de Macaé é muito pobre. Então vamos fazer ginásio poliesportivo, estilo Brizolão. Iremos levar atividades esportivas de várias modalidades para dentro comunidade, dando direito e oportunidade ao jovem. O esporte forma cidadão de bem, de caráter. É ali que nós vamos começar a preparar os jovens de hoje para o futuro de amanhã. É lá dentro que iremos começar a trabalhar a mente delas. As comunidades são muito carentes de esporte e a droga está muito forte dentro delas. As comunidades viraram terra sem lei. Nós vamos fazer o nosso papel, vamos abraçar os jovens, colocá-los do ginásio para dar essa oportunidade para ele. A Escola de Idiomas deverá ser dentro desse complexo esportivo. Vamos dar aula de idiomas o dia inteiro. Crianças de 8, 9 anos de idade já vão estar falando inglês, se Deus quiser. Dá para fazer isso, atender cerca de 240 alunos por dia em cada comunidade. Serão vários complexos esportivos: é dentro do furacão da pobreza, da desigualdade social, que nós iremos dar oportunidade.

pretende fazer para fomentar a economia da cidade, sem expor a saúde das pessoas?

Ricardo: Vai ser difícil, mas vai dar para trabalhar bem.

Quem tem dinheiro hoje é o Governo Federal, o Estado está quebrado. Já tenho um alinhamento com o vice-presidente da república, o general Amilton Mourão, que é do mesmo partido que o meu. Ele já falou comigo: “prefeito, ganha lá o mandato que as portas estarão abertas para você”. Então iremos fomentar vários projetos, queremos abraçar o Governo Federal, vamos ter um governo técnico, para trazer toda a estrutura do Governo Federal para dentro de Macaé. Então vamos fazer uma força-tarefa, a partir de janeiro, para ver todos os projetos que a União irá disponibilizar para o município. Empregabilidade: temos um projeto da Petrobras, que foi lançado em 1990, só que não foi feito porque os governantes daquela época para cá não quiseram abraçar esse projeto, que é a ampliação do porto da Imbetiba. Hoje está acontecendo um esvaziamento, devido à má administração do atual governo e dos governos anteriores.

Isso é muito sério. Eles falam do porto do Lagomar, mas é tudo mentira. Já temos o terminal pronto, é só ampliar o que já temos.

Já conversei com os responsáveis pela Petrobras, levei a ideia ao Governo Federal. Este projeto já está em andamento e eu quero muito ampliar esse porto. Vamos garantir o futuro de Macaé através dessa ampliação. Invés de fazer um porto em cima de areia, que é inviável demais, isso não deu certo no Porto do Açu; aqui nós temos um ponto estratégico. O porto no Lagomar é mentira, não é viável. Aqui na Imbetiba é verdade e nós vamos abraçar a verdade. Também iremos criar um polo industrial muito grande e vamos doar para indústrias virem para Macaé, qualquer tipo de fábrica. Iremos também dar incentivo fiscal, não podemos dar muito, mas podemos ajudar e contribuir. Vamos investir naquele pequeno e médio empreendedor, através de um crédito municipal, uma linha de crédito para ajudar esse pequenininho também a gerar emprego no município.

Eu acredito que essas indústrias virão para cá, eu já tenho uma indústria, que vai fazer a liquefação do gás, irá investir R$ 500 milhões em Macaé. Eles estão esperando eu ganhar para vir para cá. A construção civil vai fomentar a mão de obra local – 80 por cento da mão de obra dessas empresas serão de Macaé, já pedi para essas empresas aumentarem a mão de obra local.

RJ News: No setor de infraestrutura o seu plano de governo cita “restauração geral do sistema viário RJ News: No seu plano de governo está escrito municipal”. Poderia explicar mais sobre isso? “cumprir rigorosamente a Lei da Transparência.

Como o senhor pretende cumprir esse ítem?

Ricardo: A mobilidade urbana de Macaé pode melhorar muito. Iremos fazer anéis viários com túneis, para tirar um pouco de sinal na cidade. Você nas grandes cidades e até em pequenos municípios tem aqueles famosos “mergulhão”, que são aqueles pequenos túneis, com 2,2 metros de altura, só para carros pequenos, para eliminar os sinais e proporcionando um melhor fluxo. Iremos fazer uns estudos, por exemplo, na Amaral Peixoto sentido Barra e sentido Centro. Aquele sinal trava tudo.

Vamos fazer uma obra que vai ficar para a história de Macaé, para resolver o problema de trânsito ali na ponte Ivan Mundim.

Na Linha Azul e Linha Verde vamos fazer a mesma coisa para melhorar o gargalo de quem entra na cidade. Estamos estudando para ver a melhor solução para Macaé.

RJ News: Também no seu plano de governo diz “implantar transporte ferry boat”. Como seria?

Ricardo: Ferry boat é uma barca que tem um pequeno calado, que transporta moto, bicicleta e pessoas. Os moradores da Nova Holanda, Nova Esperança não vão precisar pegar mais ônibus na Amaral Peixoto. Deus nos deixou o Rio Macaé e nós iremos aproveitá-lo. Iremos começar a onda “Navega Macaé”. Serão cinco minutos para chegar ao centro. Terá um terminal bacana, com rampa de acesso, roleta. A barca vai subir e descer o rio. É um projeto fantástico.

Ricardo: Iremos espalhar painéis digitais em toda cidade, para sermos transparentes. Estamos vivendo uma nova era: a era da publicidade, da moralidade. Isso que estou falando: será transparência total. Será um governo participativo. Eu como prefeito, quero receber os empresários; teremos uma Secretaria Offshore, só para tratar de assuntos da indústria do petróleo. Eu quero chamar para perto do governo toda cidade de Macaé, todos representantes de bairros. É o morador que sabe o problema.

RJ News: O que você pretende levar para a Serra?

Ricardo: A serra é linda, e as belezas naturais não são mais exploradas pelo turista, porque não tem estrada. Primeiro investimento que farei será melhorar a qualidade das estradas da serra. Do Sana ao Frade são 23 quilômetros de estrada que está toda deteriorada. Vamos fazer uma estrada urgente ali.

No turismo, vamos fomentar o turismo radical, abrir linhas de créditos para o proprietário de terra poder explorar o turismo.

Também faremos uma Ceasa para auxiliar o produtor rural a escoar a sua mercadoria.

RJ News: Para o pescador, quais são os seus planos?

Ricardo: Sim. O orçamento da saúde é acima de R$500 milhões. Porém, há contratos milionários para fazer exames.

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Ricardo: Eu quero subsidiar o combustível, isenção fiscal, RJ News: Nós estamos saindo de uma crise RJ News: No seu plano de governo, o senhor cita que vai diminuir em quase R$ 1 o preço do litro de óleo. Iremos provocada por uma pandemia.

O próximo prefeito “suporte suficiente para atendimentos, acabando com as filas”. O senhor acha possível acabar com terá alguns desafios pela frente. O que o senhor ajudar muito o pescador com essa medida. O pescador não tem uma área de resfriamento do as filas?

peixe. Existe um método de congelar o peixe com o hidrogênio, você consegue congelar toneladas de pescado em uma hora. Com isso ele pode congelar o peixe para esperar melhorar o preço do produto e vender na hora que lhe convém, aumentando a renda dele.

Vamos fazer estaleiro, oficina de pesca, jateamento no casco, manutenção - a parte mecânica, uma cobertura fixa para o mercado de peixe e não ficar colocando tendas, como tem lá hoje. Vou ceder o maquinário para os pescadores, dando condições para o pescador trabalhar.

RJ News: Qual a importância do seu vice no seu mandato?

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Ricardo Bichão começou a vida vendendo gelo para comerciantes do Mercado Municipal de Peixe, foi pescador, hoje é empresário e disputa a vaga do Executivo de Macaé

Ricardo: O Dr. Carlão é considerado o médico do povão. Ele é muito amado pela população de Macaé. Ele é diferenciado demais e eu acredito que ele fará um ótimo trabalho na saúde do município.

Ele sabe toda carência que tem em Macaé e fala muito em resolver os problemas de saúde da cidade. Ele está muito empenhado nisso e eu acredito muito que ele fará um ótimo trabalho para o município.

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RJ NEWS

Maxwell Vaz quer ser o prefeito do trabalho e renda

Tathiana Campolina

Maxwell Vaz, 61 anos, casado com Helena há 37 anos, pai de dois filhos, Rodolfo e Rouan, e avô de Miguel e Antonella.

Natural de Santo Antônio de Pádua, Maxwell mudou para Macaé em 1982, após ser aprovado no concurso da Petrobras. A vida na política de Maxwell se pautou pela dedicação em movimentos sociais. Católico, conheceu padre Pedro e começou a se envolver e ajudar a ONG Catalunya em Missão. Foi presidente da Associação de Moradores do seu bairro, presidente do asilo, em Imbetiba, e diretor do Sindicato dos Petroleiros Norte Fluminense (Sindipetro-NF). Com toda essa atuação social, se destacou entre os amigos petroleiros e aceitou o desafio do grupo de ser candidato a vereador. Maxwell disputou sete eleições e venceu as últimas quatro. Atualmente se sente preparado para ser prefeito da cidade e é o candidato do partido Solidariedade.

RJ News: por que o senhor resolveu ser candidato a prefeito de Macaé?

Maxwell: O que mais me motivou foi pegar toda experiência que adquiri durante os anos e colocar em outro patamar, colocar toda essa experiência à disposição das pessoas. Eu olho os problemas e vejo a solução. Gerar trabalho e renda é o meu maior desafio, porque se eu conseguir fortalecer as pessoas, dar autonomia para as pessoas, eu vou fortalecer meu município. Eu não acredito em município forte com pessoas abandonadas nos guetos, as pessoas sem urbanismo, sem saneamento básico... Eu acredito que valorizando as pessoas a gente fortalece município. Então vamos transformar o nosso município em um município mais forte.

RJ News: Macaé é uma cidade complexa para governar. Já imagina como vai atuar?

Maxwell: A complexidade da cidade está na diversidade. É uma cidade que praticamente 60 por cento das pessoas são oriundas de outras regiões. Então essa complexidade, gerada pela diversidade e pluralidade cultural, é também uma coisa boa, porque são novas inteligências, novas culturas. Eu acho isso uma coisa boa. Não acho ruim você ter uma diversidade cultural, ter uma pluralidade de ideias. Essa cidade tem tudo para se desenvolver mais do que as outras, porque ela pode pensar fora da a caixinha. É preciso ter atitude. Existe uma grande diferença entre governar e ter atitudes proativas. Por exemplo, o Centro de Convenções e o Parque de Exposição abandonados há praticamente oito anos. Dois equipamentos enormes de valor que custa para o município mensalmente quase R$ 50 mil para poder mantê-los. As pessoas passam por lá e veem dois elefantes brancos, mas eu vejo dois cavalos de corrida. Vamos terceirizar, fazer uma chamada pública lícita, e coloca na mão de duas empresas competentes, para promover eventos e gerar emprego. Uma outra coisa parada que nós temos, lá em Imbetiba, são aqueles quebra-mares. Eles estão lá... Vamos lá colocar um deck, para embarque e desembarque de escuna, para fazer passeios para as ilhas e potencializar o turismo. São essas coisas que vão construir uma nova uma nova Macaé, mas tem que ter diversidade tem que ter criatividade.

RJ News: No seu plano de governo tem um item que está escrito “Saúde para todos”. Como você pretende atingir esse objetivo em relação à saúde?

Maxwell: Aonde que a saúde é mais cara? Quando ela vai para o hospital. Esse governo preferiu trabalhar com hospital, por conta de uma característica do prefeito, que é um médico cirurgião. Ele entende de saúde dentro do hospital, inclusive ele levou prefeitura para dentro do hospital. Ele não sabe fazer política pública de saúde. Eu estou aprendendo com as pessoas que sabem. Política pública de saúde, para ser barata e ser para todos, ela precisa acontecer nos bairros. Temos que evitar que as pessoas cheguem à situação tão grave, que precise ir para o hospital. As pessoas têm que ser tratadas nas UBS, nos postinhos de saúde. É na atenção básica que a saúde fica barata e ela é para todos. Outra forma de organizar e gerenciar isso, eu penso em implantar um sistema digital em toda a prefeitura, não apenas para a saúde. No caso da saúde, é preciso ter um programa informatizado, que seja capaz de integrar todo o sistema. Se a pessoa está no posto de saúde lá do bairro base e, de repente, ela precisa de ir a um outro posto de saúde, vai estar lá no sistema todas as informações dela. O médico, quando atender, já vai conseguir marcar o exame ou uma cirurgia. Quando eu falei para todos é para tirar o conchavo. Hoje para marcar a

Tepor vai ter todo apoio institucional para poder avançar. Vou atrair empresas para Macaé, para diversificar nossa economia.

RJ News: No seu plano de governo está escrito “Educação dialogando com esporte e cultura” e também tem um item sobre a implantação de escola cívico-militar.

Como que seria esse processo?

RJ News: Em relação ao trabalho e renda, quanto tempo você acha que é possível uma retomada da empregabilidade da população? Qual expectativa?

Maxwell: Eu penso que a educação ela não pode ter só o critério de escolaridade, ou seja, ensinar a criança escrever, fazer a conta de somar ou subtrair... isso é a escolaridade. Mas você precisa ter outros componentes que possam formar o caráter das crianças. A cultura e o esporte são elementos atrativos para a criança poder ir à escola. Eu penso em outros atrativos para escola, como a modernização da escola, informatização, usar audiovisual, que seja capaz de oferecer para criança um ambiente moderno. Infelizmente hoje dá pena de ver a situação das escolas, a gente vê as professoras lutando para oferecer o melhor para os alunos, mas dentro do ambiente totalmente precário, sem conforto. Isso me incomoda muito, mas me incomoda ao ponto de querer fazer alguma coisa para mudar essa realidade. Eu farei o seguinte: uma escola que esteja em situação precária eu vou fazer uma escola nova perto. Quando tiver pronta, transferir as crianças para a escola nova e, no lugar da escola velha, transformá-la em uma área de lazer para a nova unidade escolar. Mas tem espaço para isso? Tem, porque o solo, quem legisla sobre ele é o município. A gente desapropria. Eu também penso em dar mais autonomia para a escola, inclusive autonomia financeira. Vamos estudar a possibilidade das nossas escolas terem a mesma autonomia financeira das escolas do estado.

Ela mesmo vai comprar sua merenda, vai fazer os seus pedidos, para possibilitar uma rapidez para resolver seus problemas. No caso de ter autonomia financeira para fazer a gestão da própria merenda, também dá um suporte para o bairro, possibilitando o consumo local e fortalecendo o comércio do bairro.

Eu penso em abrir uma escola cívico-militar e ela vai ser por adesão. Essa escola terá um conceito diferenciado na disciplina e hierarquia. Vamos começar com uma escola para a gente sentir se a população deseja esse tipo de educação.

RJ News: O seu plano de governo fala em deixar um legado. Você gostaria de ser conhecido como o prefeito que fez o que?

Maxwell: O prefeito que gerou mais trabalho e renda para as pessoas, que tirou as pessoas de uma situação precária, às vezes de uma alimentação precária. Eu penso que eu vou deixar vários legados, mas esse eu acho que vai ser o mais importante, porque ele vai cuidar do cidadão, quero dar autonomia para as pessoas. Tanto que eu tenho um projetinho, que é a criação da Zona Especial de Serviços. A prefeitura vai pegar uma área e fazer várias lojinhas, para pegar aquela pessoa afetada pela crise, como a pessoa que conserta fogão, geladeira, ferro elétrico, secador; sapateiro, entre outras, profissões importantes, eles terão uma lojinha para trabalhar. Eles vão pagar só água e luz. A prefeitura vai dar a sessão para eles trabalharem, no conceito shopping.

RJ News: Estamos saindo de uma crise de uma pandemia. O que pretende fazer para fomentar a economia da cidade, sem expor a saúde das pessoas?

Maxwell: A pandemia no mundo inteiro já saiu daquele estágio mais grave. A crise que a gente vai ter no ano que vem é uma a crise da economia, um pouco gerada pela pandemia e um pouco gerada pela falta de gestão dos municípios, especialmente no estado do Rio de Janeiro, que entrou numa crise muito grande: o governador envolvido em improbidade, o secretário de saúde envolvido um monte de problemas e os municípios, de uma forma geral, também deixaram de aproveitar várias oportunidades, os prefeitos se “encastelaram” dentro das prefeituras e não buscaram diversificar a economia. Pela LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) que nós votamos, ano que vem teremos uma perda de mais de R$400 milhões na arrecadação.

Então vai ser um ano muito difícil. E aí que eu chamo o eleitor

Maxwell: Em três meses eu já vou tomar algumas providências.

Em três meses eu acho que eu já consigo terceirizar o Centro de Convenções e o Parque de Exposição. Já vou começar a trabalhar as empresas que ganharem a licitação e já vão gerar emprego, mas isso será pouca coisa. O que gera muito emprego e que a gente vai dinamizar nos primeiros seis meses, e vamos conseguir evoluir muito, é a construção civil. O número de obras que está paralisado é impressionante. Então, a partir do momento que você tem essa meta: alvará de obra de casa tem que sair em 30 dias, de prédio uns 45. Mas tem que dar condição ao servidor de despachar isso, por isso que eu estou falando que leva um tempo. Quando você libera uma obra de uma casa, você está empregando no mínimo seis pessoas, fora os trabalhos indiretos.

Eu vejo que a construção civil pode ser de imediato a maior alavanca para gerar trabalho e renda.

RJ News: E para a serra? Quais são os principais projetos?

Maxwell: O desenvolvimento econômico para a região serrana tem duas vertentes: o turismo, que se divide em várias possibilidades – o turismo rural, ecoturismo, o esporte radical – e tem o agronegócio, que é um grande segmento. Macaé é um dos maiores produtores de carne do estado do Rio de Janeiro.

A gente precisa dar esse suporte para os pequenos tomarem posição de produzir também. Uma coisa pretendemos fazer na parte da agricultura familiar é criar grupos e dar autonomia para eles. Vou entregar um kit com trator, com tudo, para ficar em comodato com eles. Os produtores serão responsáveis por botar o óleo, gasolina e cuidar do equipamento, o que facilitará o trabalho de todos.

RJ News: O senhor cita no seu plano de governo a preocupação com as minorias, como os invisíveis e os portadores de necessidades especiais. Como será a sua atuação para essa população?

Maxwell: Eu pretendo apoiar as instituições que fazem esse tipo de trabalho, que já têm essa experiência. Eu acho que o prefeito tem que ser humilde, tem que compreender que, embora ele tenha toda uma estrutura da prefeitura, ele pode não ter a experiência necessária para poder cuidar dessas pessoas tão especiais. Eu admiro muito o trabalho da Vânia Tolipan, com os Portadores da Alegria, da Rita, no Sentrinho, da Apae. Eu admiro e respeito a experiência deles. Então por que eu não posso fazer uma parceria com eles e a gente ampliar o trabalho que eles fazem hoje de uma forma tão bonita, tão inteligente, tão dedicada? Eles podem fazer melhor com apoio da prefeitura. Eu vou fazer muita parceria, tudo que eu puder fazer parceria vou fazer. É até uma forma de enfrentamento da crise.

RJ News: Seu vice demorou ser anunciado. Qual a importância dele para o seu mandato?

Maxwell: O vice é uma figura muito importante na chapa e infelizmente o eleitor não vê essa importância. O vice tem que ser uma pessoa preparada, com responsabilidade, tem que ser uma pessoa que tenha estrutura emocional, estrutura familiar, porque se acontecer alguma coisa com prefeito, uma tragédia, é o vice que vai assumir. O meu vice é o Subtenente Ronaldo, do Corpo de Bombeiro. Eu vejo nele uma pessoa preparada, trabalhou anos dedicados ao serviço público, sabe como funciona a máquina administrativa do serviço público. Ele sabe o que é uma prioridade, ele sabe o que é importante para salvar vidas.

Ele é uma pessoa preparada para cuidar de pessoas. Acho que demorei a escolher meu vice por conta da responsabilidade. Eu tenho muito orgulho de ter feito essa escolha e, principalmente, dele ter aceitado.

para responsabilidade. Como que você vai entregar seu município em um momento tão difícil para uma pessoa sem experiência, uma pessoa que não conhece o município, que não conhece e não tem articulação política. É um desafio muito grande e eu me preparo para isso a cada dia. Eu enxergo isso eu sei o que vai acontecer. Será preciso desenvolver projetos, em parceria com o governo federal, e ir buscar os recursos da União, mas preciso de projeto, precisa da gente estar lá em Brasília, buscando, conversando com os gestores. No meu governo o

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Após quatro mandatos na Câmara Municipal, Maxwell Vaz é candidato a prefeito de Macaé

cirurgia tem que ter um conchavo, tem que ter um pedido de um vereador, tem que ter um pedido de alguém. Isso é vergonhoso.

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Maxwell Vaz disse que o seu vice, Subtenente Ronaldo, é extremamente preparado para assumir o cargo

Maxwell Vaz conversa com a população sobre os seus projetos para Macaé

RJ NEWS

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Macaé registra aumento de 794 novos casos de Covid-19 em seis dias

Daniela Bairros

Desde o dia 06 de agosto, o município de Macaé está na faixa verde, ou seja, baixo grau do risco de contaminação do novo coronavírus. Desde então, decretos flexibilizaram a reabertura de vários segmentos da economia, dentre eles, o comércio de rua, localizado no calçadão da Avenida Rui Barbosa.

O Covidímetro Macaé Grau de Contaminação tem chamado a atenção para o ponteiro, que atualmente está na faixa verde, se aproximando da faixa amarela, que significa risco moderado de contaminação do coronavírus.

O município, segundo o boletim do Centro de Triagem do Paciente com Coronavírus, voltou a registrar aumento de casos. Em seis dias, 794 casos novos casos foram confirmados, com mais quatro mortes, totalizando, segundo a Prefeitura de Macaé, 165 óbitos, sendo os mais recentes: um homem de 47 anos, portador de diabetes; uma mulher de 65 anos portadora de doença hematológica (aquelas que afetam o sangue); uma jovem de 17 anos portadora de doença renal crônica e um homem de 49 anos, portador de hipertensão arterial e diabetes. Macaé tem, atualmente, 8.443 casos confirmados de Covid-19.

Na última quarta-feira, dia 14 de outubro, eram 7.909 pessoas infectadas.

Média móvel de mortes Desde o início da pandemia do novo coronavírus, em 16 de março, foi criado o portal da transparência Central de Informações de Registro Nacional CRC, que registra os óbitos nas cidades com mais de 50 mortes suspeitas ou confirmadas pela doença.

Segundo os números do portal da transparência CRC Nacional, Macaé registra até o dia 19 de outubro, desde o início da pandemia, dia 16 de março, 189 óbitos. Em comparação com o número divulgado pela prefeitura, 165, a diferença é de 24 óbitos.

De acordo com o professor e doutor em Física, Antonio C.C. Guimarães, que também integra o GT (Grupo de Trabalho) de Enfrentamento à Covid-19 da UFRJ Macaé, o número divulgado pelo CRC Nacional é diferente e maior do que o divulgado pela prefeitura, porque a administração

municipal só divulga os números referentes aos residentes em Macaé. “Como a cidade recebe pessoas de outros municípios, sejam moradores temporários ou pessoas que vêm se hospitalizar, mais pessoas acabam falecendo em Macaé e entram na contagem do Registro Civil, que registrou o local do óbito e não o de residência”, explicou ao RJ News.

Ainda de acordo com o professor Antônio Guimarães, os dados dos últimos dias podem mudar, pois se a certidão de óbito demora para ser emitida, os dados divulgados no sistema podem demorar até duas semanas um óbito aparecer no sistema. “Mas em Macaé é rápido. Os dados do Brasil são bem menores que o divulgado pelo Ministério da Saúde, na verdade pelo Consórcio de Imprensa, pois as secretarias de saúde já divulgaram os óbitos, mas as respectivas certidões de óbito ainda não entraram no sistema do Registro Civil”, explicou.

Segundo o CRC Nacional, as mortes por Covid-19 no país, até essa segunda-feira, dia Bruno Campos 19 de outubro, eram 145.139. No Estado do Rio de Janeiro, 10.237.

Segundo o professor, a média móvel de mortes desceu para um patamar ainda alto, em comparação com a esfera nacional. “Constatamos que é o número de óbitos por semana em cada esfera, dividido pela população de cada esfera, ou seja, nacional, estadual e municipal. Então, é possível comparar município, com estado e país”, disse.

Dos casos confirmados, 5.762 testaram positivo por testes sorológicos e 2.681 por testes RT-PCR (swab), uso de cotonete.

Segundo a prefeitura, 8.638 pacientes se recuperaram e não apresentam mais sintomas da doença.

O Covidímetro aponta ainda que a taxa de reprodução do vírus é de 0.98, de letalidade 1,9% e de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do SUS, 25%.

Especialistas da UFRJ Macaé avaliam que flexibilização pode ser o motivo do aumento dos casos de Covid-19 na cidade

A média móvel de mortes, conforme o professor Antônio Guimarães, é uma maneira de ‘alisar’ a curva. “Os dados podem variar estatisticamente de um dia para o outro e aí a curva fica cheia de sobes e desces. Para se ver o comportamento, é melhor ‘apagar’ essas variações estatísticas e a média móvel faz isso, ou seja, soma os óbitos de sete dias consecutivos, três antes e três depois da data, e divide por sete”, explicou.

Município poderá enfrentar

segunda onda de casos da doença Daniela Bairros

A médica sanitarista, professora da UFRJ Macaé e Coordenadora Técnica do GT (Grupo de Trabalho) de Enfrentamento à Covid-19, Kathleen Tereza da Cruz, afirmou que a cidade poderá enfrentar a segunda onda de casos da doença. Para ela, o aumento do número de doentes na cidade é atribuído às medidas de flexibilização, reabertura do comércio e a circulação maciça de pessoas nas ruas.

“Era esperado sim que Macaé tivesse uma nova onda dos casos. Com a reabertura do comércio e outras atividades, muitas pessoas estão indo para as ruas. Com o isolamento social, a taxa chegou a 60% no município e o vírus circulava de uma forma mais lenta, apenas entre pessoas que convivem entre si. Se um grupo de pessoas não tem contato com outro grupo, é muito mais difícil transmitir o vírus. Agora, como está todo mundo voltando para a rua, tendo uma vida normal, as pessoas estão achando que as coisas estão melhorando. O Brasil está tendo um comportamento bastante estranho, porque o país inteiro continua tendo casos, óbitos, não existe uma conduta, no âmbito federal, que estimule as pessoas terem um comportamento responsável durante a pandemia.

Então, era sim esperado que Macaé tivesse a segunda onda de casos. Não só aqui, mas no Brasil e em vários lugares do mundo, onde a segunda onda já começou. Por que aqui não seria assim?”, explicou Kathleen.

Ao RJ News, a médica sanitarista frisou que para poder fazer uma intervenção na pandemia, de forma adequada, é preciso conhecer a população que está sendo afetada. Ela disse que apesar de Macaé estar realizando testes, ter o centro de testagem e até mesmo um laboratório, as intervenções não estão acontecendo no sentido de conseguir ‘correr’ e rastrear a doença.

“Não se tem o controle, hoje, do que está acontecendo.

Nós não temos testagens em massa. Para eu saber se a pandemia está controlada, teria que ter testagem em massa no Brasil, não só em Macaé. Nós não temos, por exemplo, um controle por bairros que seja efetivo, que eu consiga saber em que rua, quais domicílios há mais casos. A própria informação do covidímetro é muito precária, porque é uma informação que trabalha com dados epidemiológicos, que não correspondem à magnitude do problema. Os números de casos são menores do que a quantidade de casos que

realmente está acontecendo. Porque há a quantidade de pessoas infectadas com sintomas leves e essas pessoas continuam circulando na cidade. Como é que eu identifico, como eu posso fazer uma ação que controle da pandemia, se eu não sei quem são as pessoas que estão ficando doentes?”, indagou a professora da UFRJ Macaé. Para ela, atualmente, as informações sobre a pandemia em Macaé não são suficientes. “São dados epidemiológicos muito precários. Essas informações do número de casos não correspondem à realidade”, concluiu.

Rui Porto Filho

Professora da UFRJ Macaé e Coordenadora Técnica do GT (Grupo de Trabalho) de Enfrentamento à Covid-19, Kathleen Tereza da Cruz, avalia que quantidade de testes ainda é insuficiente para a testagem em massa

RJ NEWS

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Dr. Aluízio fala do aumento do número

de casos da Covid-19 em Macaé Prefeito disse que não vai fará flexibilização de novas atividades enquanto número de casos não estabilizar

Thaiany Pieroni

Na tarde desta terça-feira, 20 de outubro, o Prefeito de Macaé, Dr. Aluízio, realizou uma coletiva de imprensa virtual, com o intuito de esclarecer o atual cenário epidemiológico da cidade, que registrou um aumento no número de casos de coronavírus confirmados, na última semana.

tem 8.703 casos confirmados, deste total foram registrados 165 óbitos e apenas 65 pacientes ainda estão com o vírus ativo. Com relação à taxa de letalidade o número está em 1,9%, a ocupação de leitos em 25% e a taxa de contaminação é de 0,98%.

O Prefeito também ressalta que os números altos são conseqüência do elevado número de testes que a cidade realizou até o momento. Foram 31.892, o que corresponde a cerca de 15% de toda a população macaense.

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De acordo com o prefeito, que também é médico, o município ainda está na faixa verde de contaminação. Quando o Governo do Estado fala sobre a bandeira laranja, se refere a todo o Norte Fluminense. Atualmente, Macaé registra um número de 26 casos por 100 mil habitantes, o que é considerado um número tolerável, mas que exige atenção de todos.

“Não podemos pensar que porque estamos na faixa verde, que estamos livre da doença. A flexibilização precisa acontecer aos poucos e ser acompanhada. Precisamos entender o momento e a partir desse entendimento tomar as atitudes necessárias.

As pessoas também precisam continuar tomando as devidas precauções”, frisou o prefeito.

Sobre a flexibilização das atividades, Dr. Aluizio sinalizou que não pretende realizar novas flexibilizações, neste momento, porém, também não pretende retroceder com as medidas de flexibilização, que já foram tomadas até agora.

“Não vamos flexibilizar nenhuma atividade, enquanto não percebermos uma nova estabilização dos casos. Mas, não temos interesse em tomar novas medidas restritivas. O que vamos precisar é da conscientização de cada um. As pessoas estão se encontrando mais, não estão usando máscara, deixaram de usar o álcool e levar as mãos, de forma constante. É preciso que entendam, que só nós mesmo podemos nos salvar da Covid-19, adotando os cuidados necessários”, ressaltou Dr. Aluízio.

Dr. Aluízio também sinalizou uma preocupação com a chegada do verão, estação na qual as pessoas tendem a ir mais à praia e muitas delas não utilizam máscara.

De acordo com o gráfico apresentado, atualmente Macaé

Durante entrevista coletiva virtual, Prefeito de Macaé, dr. Aluízio, disse estar preocupado com a chegada do verão

Escolas Estaduais de Macaé e Carapebus voltam a ter aulas suspensas devido a nova onda de Covid-19 Thaiany Pieroni

A Secretaria de Educação do Governo do Estado do Rio de Janeiro voltou atrás na decisão de retornar com as aulas presenciais para parte dos alunos do 3º ano do ensino médio e do 4º módulo de Educação de Jovens e Adultos (EJA) nos municípios de Macaé e Carapebus. A decisão foi tomada após os

municípios retornarem para a bandeira laranja (risco moderado para contágio de covid-19).

Dentro da área de cobertura do RJ News, apenas o município de Casimiro de Abreu será atendido com o retorno das aulas

presenciais. A previsão é que as escolas CE Santa Maria, CE Indaiaçu e CE Rio Dourado voltem às aulas na próxima semana.

A professora do Santa Maria, Rejane Jorge, explicou que a escola já está se organizando para receber os alunos.

“Foi feito um mapeamento das salas, disponibilização de álcool em gel, entre outras medidas de segurança para garantir a segurança dos profissionais e dos alunos, que optaram pelo ensino presencial. Aqueles que não quiserem voltar poderão continuar com o estudo online”, frisou.

Além de Casimiro, outros 13 municípios também retornam com as atividades presenciais sendo eles; Duque de Caxias; Italva; Itatiaia; Mesquita; Miracema; Natividade; Nilópolis; Niterói; Piraí; Rio de Janeiro; São Pedro da Aldeia e Seropédica. A previsão é que no total 397 escolas estaduais voltem com aulas presenciais em todo o estado. Juntas, essas unidades somam 60,8 mil alunos.

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Vale lembrar que a prioridade da Secretaria do Estado é atender os alunos que vão fazer as provas do Enem. Para isso, os alunos terão cerca de 35 dias letivos, com possibilidade de aulas aos sábados, até a data da primeira prova, em 17 de janeiro.

Aulas haviam retornado na segunda-feira, 19, para alunos do 3º ano do ensino médio e do 4º módulo de Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Para o secretário de educação do estado, Comte Bittencourt, a medida tenta minimizar os prejuízos causados pela pandemia.

“A corrente estoura do lado mais fraco, socialmente mais fraco.

Nós estamos tentando minimizar o prejuízo desses meninos. Ano que vem, já estamos trabalhando com a hipótese da volta desses meninos para o terceiro ano. Essa oportunidade será dada”, comentou o secretário.

RJ NEWS

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Macaé Sub20 perde para o Botafogo

na estreia da Taça Rio

Daniela Bairros

Serra Macaense no segundo turno do Cariocão

A equipe Sub20 do Macaé Esporte Clube estreou o segundo turno da Taça Rio com derrota. No último sábado, o Leão enfrentou o Botafogo, no Marrentão, em Xerém, na Baixada Fluminense. O Macaé largou na frente, com gol de Ryan, mas levou a virada, já que o time sofreu um ‘apagão’ no segundo tempo e levou quatro gols. No próximo sábado, dia 24, o Macaé enfrenta o Bangu, às 10h, no Marrentão.

O Serra Macaense encerrou a sua participação no primeiro turno do Campeonato Carioca – Série B1, a Taça Santos Dumont, invicto. No último jogo, na tarde de domingo, dia 18 de outubro, contra o Gonaçalense, empatou por 1 a 1, com o gol marcado por Neemias.

Para o técnico do Macaé, Wagner Andrade dos Santos, apesar do placar adverso, o Leão criou boas oportunidades no primeiro tempo. “Poderíamos ter garantido o resultado da partida. Fazer dois gols no primeiro tempo, mas o resultado se manteve no 0 a 0. No segundo tempo, conseguimos uma chance de fazer um gol logo nos primeiros dois minutos de jogo. Pouco depois, a lesão do Fabrício fez com que eu improvisasse o Isaac na posição e, no decorrer da partida, as substituições feitas pelo Botafogo renderam um pouco mais do que as nossas, e eles conseguiram reverter o placar e virar e ganhar o jogo”, disse.

Agora, a equipe do técnico Luiz Felipe dos Santos tem dez dias de preparação até o início da Taça Corcovado, no dia 28 de outubro, contra o Nova Iguaçu, no estádio Ubirajara Reis, em Casimiro de Abreu.

Ao RJ News, o técnico do Verdão, Luiz Felipe dos Santos, ressaltou que a expectativa para o segundo turno é uma boa, já que a equipe, segundo ele, vem em uma crescente, apesar de não ter conseguido classificação para as semifinais. “A equipe fez muito bons jogos, mas infelizmente tivemos muitos empates no primeiro turno. E quando você empata muito, você deixa os pontos necessários, principalmente porque tivemos algumas baixas dentro de casa, onde perdemos dois jogos e empatamos outros”, avaliou.

Eduardo Araújo

Ainda de acordo com o técnico do Macaé Sub20, a equipe vai trabalhar novamente nesta semana, coletivamente, para render melhor. “Alguns erros individuais foram cometidos e isso nos penalizou com alguns gols, o que culminou com a nossa derrota”, declarou.

Andreza Souza

Serra Macaense terá dez dias de preparação antes da Taça Corcovado

Próximo jogo do Macaé Esporte é sábado contra o Bangu

Mesmo como visitante, o Serra não fez uma campanha ruim na primeira fase do Cariocão, segundo Luiz Felipe. “A equipe está invicta, não perdeu.

Então a expectativa é a melhor possível. Esperamos ter resultados melhores, com mais vitórias no segundo turno. Teremos 10 dias para trabalhar e a gente espera alcançar o objetivo neste segundo turno. Sabemos que a competição é difícil, é muito equilibrada. O primeiro turno mostrou isso, mas vamos seguindo trabalhando forte nestes 10 dias. Tivemos muitos atletas lesionados e isso foi um ponto negativo, porque não conseguimos repetir as escalações. Por necessidade, durante os jogos, tivemos que mudar e isso de certa forma prejudica. Mas o nosso coletivo é muito forte e os atletas que entraram conseguiram suprir a necessidade. O segundo turno será melhor, tenho certeza. Vamos fazer um turno bem proveitoso e estar na semifinal, que é o nosso objetivo”, concluiu o técnico do Serra Macaense.

Macaé e Casimiro de Abreu receberão projeto Cinema Presente A ideia é levar um cinema a céu aberto para as praças dos municípios

Thaiany Pieroni

telão de LED de 6 metros, com redução de 75% de energia nas exibições e toda a estrutura seguirá os protocolos de segurança contra o coronavírus. Além disso, o projeto é certificado com o Selo Verde já que opera com consumo consciente de energia e a preocupação com todas as embalagens usadas na execução.

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A organização ressalta que o projeto só foi possível graças ao enquadramento no edital da Lei de incentivo da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa (SECEC) e a contemplação no edital 2019 de patrocínio cultural da Enel.

Projeto estará em Casimiro de Abreu no dia 07 de novembro e, em Macaé, no dia 22

No próximo mês, as cidades de Casimiro de Abreu e Macaé receberão o Projeto Cinema Presente na Praça, que visa oferecer exibições gratuitas de filmes nacionais a céu aberto para cidades do Estado do Rio de Janeiro.

crianças, com a primeira exibição na cidade de Arraial do Cabo.

Agora, segue por outros 19 municípios, incluindo Casimiro de Abreu, com exibição no próximo dia 07 de novembro, e Macaé, onde a programação será no dia 22.

A programação começou no dia 12 de outubro, dia das

Para a realização da atividade, será montado um grande

“Cada vez mais a experiência do Cinema se torna economicamente inviável, para poucos privilegiados. O cinema dos anos 2000 ficou concentrado nos grandes centros urbanos e dentro de shoppings, em multi salas de grandes grupos empresariais. Os antigos distribuidores dos cinemas de rua acabaram dando lugar a multinacionais gananciosas. O alto valor do ingresso cobrado é totalmente fora da realidade brasileira para qualquer família no país, e 80% das cidades do Rio de Janeiro não possuem”, explicou Felipe Flores, Diretor Geral do Cinema Presente.