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Dados de mercado
] Texto: Carina Rodrigues Fotos: DR
Portugueses compram menos produtos de entretenimento
Os consumidores portugueses compram menos produtos de entretenimento, incluindo vídeos, jogos electrónicos, consolas e acessórios. Segundo a GfK Portugal, no primeiro semestre, verificou-se uma quebra de 30 por cento, para os 54,2 milhões de euros, contracção que sucede após um 2011 em que este mercado perdeu 17 por cento face ao ano anterior.
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odas as áreas de produto que compõem o mercado de entretenimento fecharam o primeiro semestre com decréscimos de dois dígitos. Os jogos, que representam 40 por cento da facturação, perderam 32 por cento e as consolas, responsáveis por 27 por cento do valor deste mercado, caíram 30 por cento face ao mesmo período de 2011. O vídeo, que em 2004 representava 42 por cento deste mercado, tem vindo sempre a perder importância, não
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Todas as áreas de produto que compõem o mercado de entretenimento fecharam o primeiro semestre com decréscimos de dois dígitos. Os jogos, que representam 40 por cento da facturação, perderam 32 por cento e as consolas, responsáveis por 27 por cento do valor deste mercado, caíram 30 por cento face ao mesmo período de 2011.
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ultrapassando agora os 23 por cento. Durante o primeiro semestre, a quebra no mercado do “gaming” foi mais acentuada do que no vídeo (-24%), ascendendo a 32 por cento em termos homólogos. O segmento do fixo foi o mais afectado e caiu 36 por cento para os 28 milhões de euros. Todos os produtos demonstraram quebras acima dos 30 por cento, destacando-se as consolas e os acessórios, ambos com 39 por cento. No segmento do portátil, as vendas desceram 19 por cento, para os 13 milhões de euros, com os jogos e as consolas a perderem 27 e 13 por cento, respectivamente, e os acessórios a contrariarem a tendência negativa e a crescerem 22 por cento. O mercado do “gaming” está em dificuldades desde o ano passado, quando caiu 16 por cento face a 2010, depois de anos sucessivos de crescimento. Entre 2002 e 2010, estes produtos subiram 170 por cento. No que toca ao mercado do vídeo, o primeiro semestre fechou a des-
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Tendências de mercado
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Durante o primeiro semestre, a quebra no mercado do “gaming” foi mais acentuada do que no vídeo (-24%), ascendendo a 32 por cento em termos homólogos. O segmento do fixo foi o mais afectado e caiu 36 por cento para os 28 milhões de euros. Todos os produtos demonstraram quebras acima dos 30 por cento, destacando-se as consolas e os acessórios, ambos com 39 por cento.
cer 24 por cento em termos homólogos. Livros em queda Também o mercado do livro não escolar apresenta uma tendência negativa. Apesar dos seis milhões de livros
Também o mercado do livro não escolar apresenta uma tendência negativa. Apesar dos seis milhões de livros vendidos no primeiro semestre deste ano, resultando numa facturação de 64 milhões euros, este mercado caiu três por cento em unidades e nove por cento em valor. Quando comparado o ano de 2011 com o de 2010, verifica-se uma tendência positiva em unidades, de um por cento, mas as mexidas no preço em conjunto com a situação económico-financeira conduziram a uma tendência negativa deste mercado de três por cento por cento em valor.
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vendidos no primeiro semestre deste ano, resultando numa facturação de 64 milhões euros, este mercado caiu três por cento em unidades e nove por cento em valor. Quando comparado o ano de 2011 com o de 2010, verifica-se uma tendência positiva em unidades, de um por cento, mas as mexidas no preço em conjunto com a situação económico-financeira conduziram a uma tendência negativa deste mercado de três por cento por cento em valor. O segmento de literatura perdeu em 2011 alguma da sua relevância para segmentos como o de auto-ajuda. No entanto, após essa perda, no final do primeiro semestre recuperou em parte o seu lugar de destaque no mercado do livro e representou em valor 28 por cento do mesmo. Este segmento de mercado é o segundo mais importante no canal dos “mass merchandisers”, sendo apenas ultrapassado pelo segmento infantil-juvenil. Este vale mesmo mais de um terço das vendas de livros não escolares no conjunto hipermercados/supermercados.