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e d a r u t Lei e-semana fim-d 10
Perspectivas económicas para 2012 A economia mundial enfrenta uma incerteza excepcional. A recessão nos países desenvolvidos, a austeridade colectiva e uma das contracções fiscais mais severas dos últimos anos são apenas um pouco moderadas pelo crescimento nas economias em desenvolvimento. Um pouco, apenas, porque o seu crescimento é mitigado pela deterioração das condições financeiras globais. Eis algumas das perspectivas económicas para 2012 segundo a Euromonitor. De acordo com a Euromonitor, o crescimento mundial vai desacelerar em 2012. A economia vai crescer em termos reais cerca de 3,8 por cento este ano, ficando abaixo dos 3,9 por cento de 2011 e dos 5,2 por cento de 2010. Este ritmo mais lento resulta da instabilidade financeira e dos riscos das dívidas soberanas, que ameaçam espalhar-se por várias economias europeias. Noutros países desenvolvidos, como os Estados Unidos da América (EUA), a indecisão política está a exacerbar também a incerteza económica. Como consequência, os programas de estímulo lançados entre 2010 e 2011 estão a ser substituídos por medidas de austeridade. Para os países em desenvolvimento, o panorama é positivo. A procura externa está a reduzir, mas em muitas destas economias esta quebra está a ser compensada pela procura interna. Contudo, este panorama não está isento de riscos. Alguns países com economias muito abertas e dependentes da procura nos mercados desenvolvidos podem deparar-se com dificuldades. A Euromonitor espera que os
países desenvolvidos cresçam, em 2012, cerca de 1,6 por cento em termos reais. Já nas economias emergentes, o crescimento real agregado será de 5,9 por cento, comparando com os 6,3 por cento de 2011. Muitos países desenvolvidos vão prosseguir com a sua consolidação fiscal e têm muita pouca margem para erro. De acordo com a consultora, o perigo desta consolidação ir longe demais está na queda dos rendimentos disponíveis, o que pode precipitar uma descida abrupta do consumo. Contudo, se os planos de médio prazo não forem implementados, poderá seguirse uma maior instabilidade financeira. Quanto aos preços da “commodities”, estes deverão permanecer relativamente estáveis em 2012. A importação destes bens por parte da China deverá reduzir este ano, dado que a economia chinesa vai ter de se focar no problema da inflação e do mercado imobiliário, o que ajudará a estabilizar os preços. O desemprego, por sua vez,