Bruno Kelly/VP
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INFORMATIVO PUBLICITÁRIO ESPECIAL
2 mascotes
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Doação Fotos: Divulgação
Cães
Pimpão É um SRD (Sem Raça Definida) de 3 anos. Está castrado e vermifugado. Precisa ser vacinado. Carente, o cão convive bem com outras pessoas. Contatos: tel. (12) 3018-2179 ou 8804-2321 com Telma Tuan Uma boxer de aproximadamente 2 anos. A cadela é dócil e está vacinada. Ela será entregue castrada para o futuro dono. Contatos: (12) 3933-1965 ou 9739-7853 ou sumeyer@uol.com.br Dinho Doa-se cãozinho muito dócil, 1 ano de idade, vacinado, vermifugado e castrado. Ele precisa urgente de um lar. Luiz Gustavo (12) 3942-8244
Balumba É um filhote de labrador com 60 dias. O cão, que está vermifugado e vacinado, espera ser adotado para alegrar a família. Contatos: (12) 3933-1965 ou 97397853 Pequenino Doa-se o cão Pequenino, de 2 meses. Outros cães iguais e que apresentam ser espertos e saudáveis estão à disposição. Raquel (12) 3944-7606
Brenda Doa-se uma cadela fêmea, preta, 1 ano, porte médio, vacinada, castrada, vermifugada, dócil e brincalhona. Meire: (12) 3942-9153 e 9703-7371
Siamês Doa-se gatinhos filhotes de siamês com 2 meses. Os filhotes já estão vermifugados e serão castrados. Cláudia: (12) 91147229
Fox Paulistinha Fêmea mestiça de fox paulistinha, 8 meses, castrada. Muito dócil e calma. Convive bem com outros animais. Contato: (12) 39443908
Corujinha É um gato macho, tem 1 ano, pelo tigrado. O animal é dócil e se dá bem com pessoas, cães e outros gatos. Será doado castrado. Chris: (12) 9120-0629
Bola de Neve Macho de porte médio, todo branco, 1 ano, muito alegre e ativo. Ótimo para dar alertas no quintal. Lisiane: (12) 3917-4103
Boxer Doa-se macho puro. O cão tem 1 ano, extremamente dócil e brincalhão. Convive bem com crianças. Raquel: (12) 3944-7606
Meiga Doa-se uma gatinha meiga e carinhosa com 6 meses. Ela está castrada, vacinada e vermifugada. Cláudia: (12) 9114-7229
mascotes Circula no 1º domingo de cada mês
Gatos Brincalhões Doa-se os cães Menina, de 5 anos, e Nenem, de 4 anos e meio, que estão sem lar e ficam em uma área pública do Jardim Aquarius, em São José, onde correm risco de ser envenenados. Lá eles são alimentados há mais de quatro anos. A fêmea está castrada, vermifugada e vacinada. Já o macho está vermifugado e será castrado assim que for adotado. Ambos são dóceis, brincalhões e ótimos para guarda. Serão doados juntos. Fabiane: 9164-0140 Filhotões Doa-se 9 filhotes de porte grande, estão saudáveis e são muito brincalhões. Ana ou Mauro: (12) 3944-1241
Textos Rodrigo Machado Diagramação Alessandra Maria da Silva
Filhote Doa-se uma gata chamada Fumacinha. Tem pelos escuros. Está vermifugada e será castrada antes de ser entregue. Aída: (12) 3431-9732
Labrador Doa-se um macho de 2 anos, caramelo puro, muito dócil e brincalhão. Célia: (12) 3944-3908
Diretor Comercial Arnaldo Stein Gerente Comercial Priscilla Xavier (priscilla@valeparaibano.com.br)
Taz Macho de porte médio, 8 meses, muito dócil e brincalhão, mas excelente cão de guarda. Lúcia: (12) 3944-2654
Bebel Fêmea de porte médio, pelo longo, preta, 1 ano e meio, castrada e vacinada, muito brincalhona com a família, mas é excelente como cão de guarda. Lisiane: (12) 3917-4103
Procura-se Lilica É uma poodle pequena, com pelos mesclados em cinza e branco. É dócil e sumiu no último dia 17, numa terça-feira, na rua Rubião Júnior, no centro de São José. Ela tem 13 anos. Contatos com Ênkelin: tel. (12) 9716-0910 ou enkelin@terra.com.br
Filhotes Doa-se seis filhotes (SRD) de pequeno porte. Eles nasceram no último dia 24 e esperam uma nova família. Gislaine: (12) 97380542 ou 3018-5687
Editor Edilon Rocha (edilon@valeparaibano.com.br)
Fucinho Doa-se um gato preto e branco chamado Fucinho. Ele tem pêlos escuros e brancos. Está vermifugado. Aída (12) 34319732
Lindos Filhotes Lindos filhotes de 45 dias. Pretos, marrons e preto e branco. Vermifugados. Contatos: (12) 3942-9153 e 9703-7371
Tom Com 1 ano e meio, Tom é um bull terrier na cor de tom claro. Ele está vermifugado, vacinado e castrado. Contatos: (12) 39331965 ou 9739-7853 ou sumeyer@uol.com.br
Minúscula Fêmea de porte bem pequeno, 7 meses, está acostumada a ficar dentro de casa. Muito dócil, amorosa e esperta. Será doada castrada. Raquel: (12) 3944-7606
Av. Samuel Wainer, 3755 - Jd. Augusta São José dos Campos - SP CEP 12216-710 - Caixa Postal 8030 PABX (12) 3202-4000 Comercial (12) 3202-4051 Fax Comercial (12) 3202-4002
Poodle Doa-se um poodle standart (um pouco abaixo do joelho) macho, com 1 ano e meio, muito dócil e brincalhão. Adora um colo e um cafuné. Cibele: (12) 39441210 Docinha É uma fêmea de 7 meses, preta mesclada de branco, super dócil, vacinada e vermifugada. Ela será castrada antes de ser entregue. Meire: (12) 3942-9153 e 9703-7371
Zequinha Macho de porte médio, 6 meses, vacinação em dia, saudável e muito esperto. É amigo e muito companheiro. Paula: (12) 81690083 ou 4141-1254
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Labrador Doa-se filhote de labrador com 5 meses de porte grande. Ele é preto e está vermifugado e vacinado. Meire: (12) 3942-9153 e 9703-7371
Siamês Puro Doa-se um gato macho siamês puro, com 3 meses, muito esperto e brincalhão. Raquel: (12) 3944-7606
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Profissão Perigo
Auxiliar já levou 32 mordidas Quem faz o leva e traz de bichos para a clínica corre perigo, mas não desiste da atividade
Fotos: Roosevelt Cássio
O dia-a-dia do auxiliar de veterinário Franco James Costa, 35 anos, parece ser tranquilo aos olhos dos clientes da clínica Pet’s Passo, em São José. O trabalho de transportar cães e gatos revela, porém, ser uma atividade de risco e pesada: James já levou 32 mordidas de cães. A exemplo de outros auxiliares, Costa gosta de animais, ainda que para ficar perto deles seja necessário escolher uma “profissão perigo”. Ele é quem auxilia os outros profissionais durante o atendimento aos bichos e é o responsável por levar os cães e gatos até o veterinário ou estético canino, momento em que surge o perigo à sua frente. “Foi o meu primeiro emprego na área de pet. Desde o início vi que tinha que ser esperto”, diz Costa, que trabalha com cães e gatos há 14 anos. A paixão pelos animais resultou nas mordidas por todo o corpo e até mesmo no rosto, atacado por um fila. Ele sofreu ferimentos próximos à boca e teve de passar por uma pequena cirurgia. “Lembro que trabalhei o dia todo com aquele cachorro. Vi que ele era um cão bravo. Aos poucos ganhei a sua confiança, mas no momento de ir embora ele ficou assustado por ter muita gente na recepção. Ele ficou agitado e acabou me mordendo”,
conta. Mesmo colecionando mordidas pelo corpo, Costa não abre mão da paixão pelo trabalho com os mascotes. Para ele, o que importa é o contato direto com os animais. “Tenho satisfação em
O auxiliar de veterinário coloca o cão sem o acessório no carro
pegar o cachorro e cuidar. Gosto de vê-lo indo embora feliz, cheiroso e bonito.” INTIMIDADE - Outro que gosta de bichos mais não dá bobeira no contato com eles é o empresário Luiz Antônio Batista, 38 anos, da Pet Shop Clean Dog. Batista toma alguns cuidados no primeiro contato com o dog, principalmente se for de grande porte. Ele prefere conhecer o animal antes de pegá-lo para o atendimento. “Quando o cão é grande e sua raça tem características de feroz, vou até a casa e vejo como ele reage. Tomo esses cuidados para não ser atacado numa interpretação errada dos meus movimentos, mas geralmente os pequenos dão mais trabalhos”, conta. Batista lembra de um caso atípico com uma mascote da raça bernese, conhecida por ser maior e mais pesada que o pastor alemão. “Coloquei-a numa caixa de transporte. Ao deitar lá dentro, ela quebrou a porta (de plástico) e ficou apavorada com a situação, mas não chegou a me atacar.” Por Rodrigo Machado
Franco James segura pit bull sob a proteção da focinheira
Gatos também fazem estragos cães e gatos. “Perigo existe em qualquer profissão. Para os donos, os cães são sempre bonzinhos, mas temos que ficar espertos. Uma dica legal é conversar com o bichinho e sempre chamá-lo pelo nome”, explica o estético canino Rafael Borçoi Santos, 20 anos, da Pet Shop Kicão, de Caçapava. Ele considera gatos mais imprevisíveis do que cachorros por
Macetes antirrisco Auxiliares tentam ganhar a confiança do animal Evitam falar alto próximo ao bicho
Não levantam as mãos Utilizam coleira e focinheira Conversam com a “fera” Chamam o pet pelo nome
conta do instinto. “Em outubro passado, um boxer me mordeu. Foi um machucado pequeno, mas doeu. Já gato é complicado. Além de morder, ele ataca com as unhas.”
‘
Já fui mordido várias vezes por excesso de confiança. O cachorro só quer ser respeitado. É instinto de defesa Franco James Costa, auxiliar de veterinário
‘
Não existem regras ou técnicas específicas para garantir a segurança dos auxiliares e estéticos caninos. Alguns preferem ganhar a confiança do cãozinho, outros escolhem apostar em coleiras e focinheiras. Mas uma coisa é certa: para trabalhar nessa área o profissional deve ser apaixonado por mascotes e aprender alguns ‘macetes’ para evitar incidentes com
Luiz Antônio Batista da Clean Dog: estratégia para não virar vítima
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Achados e Perdidos
Como procurar cachorro ou gato d
Conheça histórias dramáticas e também relatos com final feliz, como o do cão Xandinho, que fugiu do Fotos: Roosevelt Cássio
Boa ação decreta fim da agonia
A protetora Eliana com Xandinho: fugido do Jardim Apolo, ele só foi encontrado no Chácaras Reunidas
rio. No local, era outro que foi salvo e recolhido por uma amiga”, completa. Eliana continuou a saga pelos quatro dias seguintes. Fez vários cartazes e distribui-os em pontos de ônibus, recorreu a blogs, ao Orkut e à televisão. “Não tive descanso. Trabalhei na procura todos os dias, em horários de almoço, à noite e até de madrugada saía à procura dele. Rezei para São Francisco me mostrar onde o Xandinho estava”, conta.
O sufoco durou seis dias até que ela recebeu de madrugada um telefonema do atendente de hotel Miquéias Gomes de Oliveira, 24 anos. Graças ao conjunto de ações, Xandinho foi reconhecido nas ruas do bairro Chácaras Reunidas, zona oeste da cidade e do outro lado da via Dutra, bem longe do local do desaparecimento. Eliana foi até o local torcendo para que fosse o mascote, e era! “Tive a alegria de reecontrá-lo, mas ele estava magro,
sujo, cheio de mordidas de outros cães e com carrapatos. Sou grata a todos que de alguma maneira me ajudou a encontrá-lo.” Mas, infelizmente, a maioria dos casos não tem final feliz, ou simplesmente não tem um desfecho. Foi o que aconteceu com a doméstica Denilse Teixeira, que há mais de seis meses procura seu cão, sem ter pistas. Leia texto ao lado. “Não perdi a esperança de encontrá-lo”, afirma emocionada. Por Rodrigo Machado
O cartaz fixado no ponto de ônibus e a boa vontade de um atendente de hotel foram determinantes para trazer Xandinho de volta aos braços da técnica em veterinária Eliana Lopes Meira. Miquéias Gomes de Oliveira, 24 anos, deu fim a agonia de Eliana depois que viu a foto do pet e ligou informando que talvez um cão perdido no Chácaras Reunidas fosse o dela. Depois da boa ação, Oliveira vai ganhar, nesta semana, uma faixa em agradecimento. “Quando Eliana chegou e buzinou, Xandinho reconheceu o barulho do carro. Ele levantou as orelhas, abanou o rabinho e saiu correndo em direção à rua. É a segunda vez que encontro um cachorro e devolvo. Entregar o animal ao dono e ver sua felicidade é muito gratificante”, diz.
‘
Na época de férias alguns cães são cuidados por um vizinho distraído que descuida do portão; o cão escapa e se perde porque já havia estranhado o tratador Eliana Meira, protetora de animais
‘
Quem já perdeu um animal de estimação conhece a dor da ausência e o sofrimento da procura pelo mascote. São histórias comoventes com finais tristes, mas também há relatos com desfechos felizes. Cães e gatos que somem, bichos que se acham! Por que eles desaparecem? O que fazer para não perder cães e gatos? O sumiço dos pets é mais comum do que se pensa. Sites e blogs dedicados a quem está à procura são provas da situação dramática, além de anúncios em jornais, faixas e cartazes espalhados pelos bairros. A busca pelo amigo perdido exige algumas ações. A primeira coisa a fazer é procurar o animal pelo bairro e abordar pessoas em busca de informações, além de colar cartazes em locais públicos. Outras dicas são entrar em contato com clínicas veterinárias e CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) (Leia mais dicas no quadro). Foi o que fez a técnica em veterinária e fundadora da Associação Bicho Brasil, Eliana Lopes Meira, 45 anos, ao perder Xandinho no último mês, em São José, no Jardim Apolo. O cachorro, um popular vira-lata, é um dos 15 cães que ela cuida até que seja adotado. Mesmo destinado a ter uma nova família, Eliana o trata como um filho. “Ele escapou desesperado por uma estreita grade com medo de chuva forte e fogos de artifício. Procurei-o em todas as ruas da região central e conversei com várias pessoas”, diz. “Recebi algumas ligações e dentre elas uma pessoa dizia sobre um cão atropelado no Anel Viá-
Miquéia
✓ Proc inform pessoa
✓ Perc mando à noite
✓ Entr terinár redore
✓ Vá a
✓ Colo cais m
mascotes
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desaparecido
o barulho dos fogos e foi achado após 6 dias
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Doméstica quase entra em depressão Em setembro do ano passado, a doméstica Denilse Maria de Assis Teixeira, 45 anos, teve de lidar com a perda do mascote Baby, um pinscher de 9 anos. O cachorro era a alegria da família. “No início foi muito difícil e quase entrei em depressão. Hoje, com o passar do tempo, estou mais tranquila, mas ainda sinto muita falta dele”, afirma. “Meu coração me diz que alguém o encontrou e acabou levando embora.” O cão, que desapareceu durante uma reforma na casa, não estava acostumado a sair sozinho e quando escapou se perdeu. “Durante os três primeiros meses, eu e meu marido andávamos por todas as ruas do bairro até meia-noite.” Denilse ainda faz um apelo caso alguém esteja com Baby: “A gente pode até conversar porque se ele já estiver acostumado com a nova família não vou ter coragem de tirá-lo. Mas quero saber se ele está bem”, desabafa.
Denilse mostra foto do pinscher que desapareceu durante reforma
Professora perde amiga de 4 patas
as com cãezinhos: ele encontra cachorro perdido e devolve ao dono pela 2ª vez
Dicas
cure o animal pelas redondezas e peça ações para o maior número possível de as
corra todo o local a pé ou de carro, chao o nome do animal, preferencialmente e, por causa do silêncio
re em contato com todas as clínicas verias, canis e abrigos do bairro e dos ars
té o Centro de Controle de Zoonoses
oque cartazes com foto ou faixas em loovimentados com as características do
bicho e deixe telefone para contato ✓ Coloque placa identificadora na guia do cão e do gato com nome e telefone para contato ✓ Informe carteiros, lixeiros, seguranças da rua, porteiros de prédios e motoristas de ônibus ✓ Coloque roupas com o seu cheiro e brinquedos do lado de fora da casa ✓ Publique o desaparecimento em rádios, TV e jornais. A página 2 domascotes publica o anúncio gratuitamente
“Perder a minha cadela foi motivo de grande tristeza. Ela, que esteve conosco por 13 anos, foi presente do meu marido e era como um membro da família. Tinha acesso total à casa e dormia aos nossos pés”. O relato da professora Ênkelin Curi Baptistini, 34 anos, mostra com clareza o drama de quem tem um animal de estimação desaparecido. Ênkelin relata em poucas linhas o que a poodle Lilica significava em sua vida. A mascote desapareceu no último 17 de fevereiro e segundo ela, só há duas hipóteses: Lilica foi acolhida por uma família ou morta atropelada. “Ela era amiga como ninguém. Estava sempre ao meu lado enquanto eu trabalhava no computador. O relacionamento com um cão é uma experiência incrível pelo amor incondicional que ele nos proporciona. Um cachorro sempre demonstra seu amor ao dono”, conta. Um fato interessante ajudou a amenizar a perda de Lilica logo no terceiro dia sem ela. Ênkelin recebeu uma ligação sobre um poodle toy na avenida Ouro Fino, na zona sul de São José e foi atrás para ver se era a ‘filha’ que havia se perdido, mas não era.
“Ela estava desnorteada, andando em círculos no meio da avenida. Logo que parei o carro, ela foi atingida de raspão por uma moto”, conta. “Levei-a para
a casa. Cuidei e dei carinho. No dia seguinte meu marido foi até um pet shop próximo ao local e conseguiu localizar o dono, que ficou muito feliz.”
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Reportagem de Capa
A grande virada do cão Mylow Poodle toy recolhido das ruas de Jacareí vira astro da TV e revoluciona a vida de seu dono amigo é o bicho”, quadro do programa ‘Falando Nisso’, da TV Band Vale. REVÉILLON - Mylow é mais do que um cãozinho adestrado e talentoso: ele é companheiro, amigo e parte da vida de Poloni. O mascote acompanha seu fiel dono em viagens, no trabalho e contribui até com as apresentações no curso de veterinária. “Ele passou a virada do ano comigo no litoral com direito a pular ondinhas.” Para o adestrador e estudante de veterinária Poloni, Mylow o ajuda muito na carreira. “Graças a ele muitas portas se abriram. Hoje ele é muito mais do que um cãozinho de estimação, ele é meu companheiro de todos os momentos.” O malabarista Mylow pula sobre o comando de seu dono, o adestrador e estudante de veterinária André Poloni
Conheça o meu Mascote Divulgação
Nome da criança: Luiz Renan Coutinho Marinelo Idade: 4 anos Animal de estimação: Pinscher Nome do mascote: Pinty Idade: 1 ano e 4 meses Há quanto tempo estão juntos? A pequena Pinty está com o ‘Nan’ desde que ela nasceu! Ela foi um presente da mãe, Sima. O que gostam de fazer juntos? Brincar de luta... O ‘Nan’ agita as mãos e ela começa a lutar com as patinhas. Ela também adora brincar com uma bolinha laranja pela casa. Já passaram por algum momento de tristeza?
Luiz Renan Marinelo com a pinscher brincalhona Pinty no colo
A Pinty caiu do sofá e sofreu uma convulsão. Todos da família ficaram em pânico. Foi um grande susto! Um momento inesquecível? Quando ela foi viajar com a família nas férias. Eles brincaram muito em um sítio.
Em Caçapava
Poodle herói salva dono em convulsão Que os cães são fiéis todo mundo já sabe! Agora histórias de animais que salvam seus donos de perigos continuam impressionando a cada caso. Há poucos dias, o aposentado Ary Osvaldo Barbosa, 62 anos, de Caçapava, acabou sendo salvo por seu poodle durante uma crise de convulsão. O nome do cão é Luiz Fernando, uma homenagem ao escritor Luiz Fernando Veríssimo. “Como os textos de Veríssimo, o ‘Nan’ é uma boa companhia, e, agora, um herói”, diz Barbosa, que contraiu o vírus da hepatite. Herói porque o cão percebeu que havia algo diferente com o dono e buscou ajuda latindo na varanda da casa onde moram, no Jardim São José. “Todos os dias, eu e o ‘Nan’ tiramos uma soneca depois do almoço. Naquela tarde, não percebi que estava passando mal e acabei perdendo a consciência ao deitar na cama, só fui acordar no hospital.” Segundo Barbosa, um de seus filhos estava voltando para a casa — a uma distância de 200 m — e ouviu o latido do mascote que demonstrava desespero ao entrar e sair da casa. “Meu filho conta que nunca tinha visto algo parecido”. Apressado pelo alarde do cão, o parente socorreu o aposentado mais cedo e o levou ao hospital. “O ‘Nan’ provou que é mais que um cão amigo. Além de guardar a casa, guarda a minha vida”, comenta Barbosa. Divulgação
ACASO - O cãozinho foi encontrado debilitado e abandonado em um ponto de táxi pela mãe do Poloni há dois anos. Segundo ele, o animal tinha problemas comportamentais e fisiológicos. “Nos primeiros dias, cuidei do poodle e tentei procurar um novo dono para ele, mas acabei fazendo um trabalho de adestramento para acabar com os problemas comportamentais”, afirma. “Depois comecei a treiná-lo. Lembro que o Mylow não aceitava nem carinho”, completa Poloni, que fazia curso de adestramento à época. Nos primeiros treinos o mascote se revelou um artista nato. Foram seis meses surpreendendo Poloni a cada dia, ainda mais com as experiências ruins vividas. “Quando percebi, ele estava obedecendo a todos os comandos. Hoje, o Mylow sabe mais de 50 truques e até par ou ímpar ele sabe tirar”, conta. O ‘portfolio’ do mascote também inclui apresentações em concursos, festas de aniversários, encontros de animais e eventos em geral, além de prêmio conquistado no “Meu
Roosevelt Cássio
Do abandono nas ruas para o estrelato. Parece até história de cinema, mas é a vida real do poodle toy Mylow, de 4 anos, de Jacareí. Depois de ganhar a fama e conquistar a final no quadro Cãopeão, do Domingão do Faustão, da Rede Globo, o mascote se prepara para disputar um comercial da CocaCola. Ainda não há data definida para o teste da multinacional de bebidas mais famosa do mundo. Caso o poodle seja aprovado, vai ter sua imagem estampada, além da televisão, em cartazes, revistas e demais comerciais da marca de refrigerantes. Seu dono, André Luís de Paula Poloni, 22 anos, já enviou vídeo e fotos do seu mascote para a CocaCola. No programa domicinal da Globo, que vem dando fama nacional a Mylow, o cão já está na final, no dia 15, quando vai brincar de esconde-esconde, jogar basquete, cruzar as patas, fingirse de morto e doente, dançar, pular, correr e pegar bolinha, entre outros talentos.
Participe! Quer mostrar seu amigão no mascotes. Participe, é de graça. Basta ligar para a equipe do suplemento no tel. 3202-4051 ou enviar mensagem para o e-mail “edilon@valeparaibano.com.br” e “rodrigo@valeparaibano.com.br” e participar do Conheça O Meu Mascote, seção exclusiva para as crianças.
O poodle Luiz Fernando
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mascotes
Quadrinhos e Diversão
Nill
Eventos
Campinas prepara megafeira Pet Fashion tem promessa de ser a maior da América Latina para o consumidor final A cidade de Campinas prepara a primeira Pet Fashion, que acontece no primeiro fim de semana de abril, com a promessa de ser o maior evento pet da América Latina voltado ao consumidor final apaixonado por mascotes. A feira, que espera pelo menos 10 mil pessoas, vai reunir as últimas novidades do mercado de bichos de estimação. Também terá desfile de moda, debates e exposições. O evento acontece nos dias 4
O spray antiestresse de uso externo
e 5 na Estação Cultura e vai oferecer novidades por meio das empresas ligadas ao segmento pet. O Brasil movimenta no setor R$ 4,1 bilhões por ano, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação. Segundo a veterinária e empresária Fabiana Simões Valverde, da organização do evento, 30% da arrecadação obtida com a venda de ingressos serão revertidos a três
A Pet Fashion Quando: 4 e 5 de abril Horário: das 10h30 às 17h Onde: Estação Cultura, em Campinas (Praça Marechal Floriano Peixoto, s/nº, Centro) Convite: R$ 10 + 3 kg de ração ou R$ 30 (área vip) Informações: www.tocca-escola.com.br
entidades que prestam assistência aos animais abandonados. Crianças menores de 10 anos não pagam. “Não há como ignorar este segmento que cresce mundialmente e gera trabalho e renda. Na primeira edição teremos debates sobre tráfico e abandono de animais silvestres, apresentação dos cães da polícia que atuam no combate ao tráfico, além de mostrar os trabalhos realizados por cães terapeutas”, adianta Fabiana.
Nas Prateleiras
Só essa que faltava! Animais de estimação agora podem tomar banho com óleos de essências, cristais e também passam a disponibilizar dos recursos da aromaterapia. A empresa Pet Society está lançando dois produtos com o objetivo de minimizar o estresse e deixar os mascotes mais tranquilos no dia-adia. O Stress Away, que custa R$ 19, é um spray de uso externo feito de essenciais de capim-li-
mão, lavanda e camomila, que juntos controlam, segundo o fabricante, ansiedade, estresse, irritabilidade e hiperatividade. Já os cristais de banho, o segundo produto, são compostos por essências extraídas de diferentes partes de plantas aromáticas. O preço é R$ 42. Os cristais extraídos de plantas aromáticas
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Bichos ‘vips’ tomam banho até com cristais
Proteção
Abrigo de Paraibuna tem 35 cães O Abrigo de Cães de Paraibuna está precisando da ajuda de empresários e de parcerias com ONGs para prestar assistência aos 35 animais recolhidos nos últimos meses. Os pets precisam ser castrados e necessitam de rações e vacinas. Desde 2008, o abrigo recolhe os cães das ruas e os colocam em um galpão da antiga Fapap (Feira Agropecuária de Paraibuna). O problema, segundo a técnica agropecuária Shirley Andreia de Aguiar, era que os animais estavam sem condições básicas para sobrevivência. “Agora estamos trocando a estrutura do galpão e aos poucos melhorando o trabalho”, diz. O grupo também quer divulgar os cães para serem adotados. “Todos eles estão em processo de vermifugação e sendo acompanhados por um veterinário.” Os telefones de contato para informações, parcerias e adoções são (12) 3974-1244 e 9708-3658.
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Companhia Preciosa
Hospital reforça equipe canina Regional, em Taubaté, vai ter um terceiro ‘cão terapeuta’ em sua ala de pediatria Thiago Leon/02OUT08
Benefícios do convívio com cão Bem-estar geral Desenvolvimento psicológico e social Qualidade de vida Descentração pessoal Comportamento mais prosocial Redução dos níveis de estresse Efeitos terapêuticos
Lanchonete faz happy hour canino
A cadelinha Magrela no Hospital Regional: diretora técnica e clínica recomenda a terapia com cães
Cachorro até veste avental branco nais aos pacientes. No Hospital Municipal da Criança, a cena se repete com o doutor Chico e
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Em Guarulhos, na Grande São Paulo, o labrador Doutor Chico também faz visitas sema-
Doutor Chico com menina no Hospital da Criança em Guarulhos
seu avental branco todas as sextas-feiras. “Com a visita do cão às crianças procuramos reproduzir o ambiente do lar. Ao fazer isso, conseguimos acelerar o processo de cura e diminuir o período de permanência da criança no hospital. Apenas as crianças portadoras de alergias e pêlos de animais não recebem a visita”, diz a médica e diretora do hospital, Heloísa Helena Sampaio Ferreira de Castro. O cachorro, todo paramentado de médico, percorre, junto com o adestrador, as enfermarias e ambulatórios da instituição. Trata-se de um trabalho que é feito voluntariamente por seu “comandante”. “O dr. Chico parece que nasceu para essa tarefa de alegrar corações, pois é exatamente dócil e muito paciente com os abraços e apertos das crianças”, diz a médica.
Se nós podemos ter happy hour, por que os mascotes não poderiam se encontrar para um “bate-papo”? Acontece no próximo dia 15 em São José, um encontro de cachorros na lanchonete Mandala Lanches, no Jardim das Indústrias (R. Peroba, 238, tel. 3018-3028). O happy hour, que vai ocorrer a partir das 16h, oferecerá biscoito de polvilho elaborado especialmente para os bichos de estimação, demonstração de massagem para cães e distribuição de brindes para os amigos de quatro patas. Roosevelt Cássio
O Hospital Regional do Vale do Paraíba, em Taubaté, vai ampliar o número de cachorros que ajudam na recuperação de crianças internadas. Os cães fazem visitas semanais e levam alegria pelos corredores da pediatria. Além dos voluntários Magrela (SRD) e Nick (poodle), uma labradora chamada Pipoca vai participar da “equipe”. A nova integrante da trupe canina passa por treinamento. Ela é a única que deve morar em um canil numa área externa, anexa ao hospital. Existem diversos estudos que demonstram as influências dos cães nas recuperações de pacientes (leia abaixo). “Está comprovado que a presença dos bichos aumenta a auto-estima e ajuda no tratamento das crianças. O animal resgata a relação do paciente com o mundo exterior”, diz a diretora técnica e clínica do Hospital Regional, Aldineia Martins. No Hospital Regional, essa “pet terapia” foi implementada em setembro do ano passado. Segundo a diretora, há casos em que a criança tinha dificuldade na fisioterapia, mas teve rápida recuperação com a presença do mascote. “O cão estimula a criança a correr, a brincar, enfim a se esforçar nas atividades mais leves do dia-adia”, cita. “Os benefícios mais direto e rápido são a alegria e o bem-estar nos pacientes e funcionários”, completa. Se o animal no ambiente hospitalar pode ser motivo de preocupação para alguns pais e pacientes por causa da higiene do local, por outro a direção investe para evitar qualquer problema. “Para entrar na clínica, o cachorro precisa passar pelo veterinário e por um rigoroso acompanhamento de saúde e de higiene. O cão é acompanhado de perto pela direção do hospital”, diz. Nenhum outro hospital da região permite a entrada de animais. O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de São José dos Campos conhece o programa de reablitação, mas descarta projeto específico para implantação na cidade. Nos hospitais Pio 12 e Antoninho da Rocha Marmo também não há programa semelhante.
Cardápio canino terá biscoitos com ingrediente especial