Teste

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tĂŠcnica da imagem



Os

fatores que podem melhorar ou piorar a reprodutibilidade técnica de uma imagem Fundamental para a maioria dos processos de impressão, a retícula nada mais é do que a decomposição da imagem original em pequenos pontos que, olhados de longe, causam uma ilusão de ótica produzindo o efeito dos meios tons. Mais do que reproduzir cores as retículas são responsáveis pela qualidade final do material impresso, resultado esse que depende de uma série de fatores. Analisando imagens impressas notamos que quanto m ­ aior o número de pontos, ­maior é o detalhamento da foto. Os pontos podem variar entre formato, tamanho, inclinação e distanciamento entre si. É importante notar que a reprodução destas variáveis esbarra em alguns limites técnicos, exigindo do profissional assumir escolhas entre as características ideias de impressão. Quando decompomos nossa imagem em pequenos pontos os meios-tons se apagam, resultando na perda de detalhes e nitidez. Dado esse efeito, presumimos que se aumentarmos a lineatura resolvemos esse problema. Contudo, quando a matriz é gerada, há uma limitação no tamanho do ponto que podemos reproduzir nas chapas e conseqüentemente no resultado em diferentes substratos. Se não respeitarmos a referência adequada de quantidade de pontos, haverá perdas nas áreas de luz e de sombra diminuindo assim a quantidade de tons na reprodução de uma imagem, ou seja, a imagem terá um resultado inverso ao esperado, os detalhes irão desaparecer ao invés de tornarem a imagem mais nítida.

Em relação aos substratos, devemos pensar na porcentagem e também na lineatura: quan­to mais poroso, mais absorvente será o substrato. Portanto, se o ponto de retícula for mui­to pequeno, acabará au­men­tan­do de tamanho, juntando-se aos pontos adjacentes e resultando num grande borrão. Utilizada na grande maio­ ria dos ma­ te­ riais impressos, a retícula con­ven­cio­nal, conhecida também AM (Amplitude Modulada), possui pontos em tamanhos diferentes, os ­quais estão alinhados regularmente, formando uma estrutura de distribuição uniforme, sendo a distância entre os pontos constante para qualquer área da imagem. É possível controlar a quantidade dos pontos determinando a li­nea­tu­ra, além de escolher seus po­si­cio­na­men­tos e angulação em que estão dispostos. O que acontece é que, mesmo com os controles men­cio­na­dos an­te­rior­men­te, temos uma formação li­near na mudança dos tons, pela disposição dos pontos. Não é raro enxergar “de­graus” ou mudanças bruscas de tons em gra­ dien­tes e para esses erros damos o nome de Efeito Moiré. Podemos entender o moiré como uma “configuração de interferência provocada pela combinação de duas estruturas repetitivas de freqüências quase iguais e de mesma angulação”. (Manoel Schroeder) Para resolver problemas desse tipo, algumas formas diferentes de reticulagem foram introduzidas na reprodução das imagens. A retícula estocástica, conhecida também como FM (Frequência Modulada), não possui diferença no tamanho dos pontos, que são dis­tri­buí­dos de forma alea­tó­ ria, e não possui angulação ou lineatura. Com a introdução desse tipo de retícula temos a sobreposição de cores, a eliminação do moiré, a suavização de degradês o que resulta em uma reprodução fotográfica com maior qualidade e detalhes mais realçados. Por fim, temos a retícula denominada de híbrida, uma mistura inteligente da retícula AM e a FM. Utiliza um ângulo diferente para cada cor e permite trabalhar com lineaturas mais altas, com uma variação de ganho de ponto bem menor que a da retícula FM. Ela proporciona contrastes impressionantes e detalhamento sem igual devido à melhor distribuição dos pontos nas áreas de luz e sombra, além de um ganho significativo de detalhamento nas imagens.


Original a meiO-tOm cOlOridO

original tom contÍnuo Original que tem toda a gama de tons intermediários do branco para o preto, que se misturam uns sobre os outros sem interrupções. Ao contrário do original à traço, percebemos o limite dos elementos visuais por variações de tons (os meios-tons) – sejam eles abruptos (quando há um grande contraste entre os elementos) ou tênues (como no caso das sombras, por exemplo).


original à traço Original sem gradação de tons, em preto e branco absolutos. A diferença de tons se obtém variando a extensão das superfícies desenhadas através de traços mais ou menos largos, mais ou menos afastados.

Original a meio-tom monocromático


reprOduçãO de traçO cOm cOr aplicada (pantOne)

reprOduçãO de tOm cOntínuO cOm cOr aplicada (pantOne)

escala cmYK CMYK é a abreviatura do sistema de cores formado por Ciano (Cyan), Magenta (Magenta), Amarelo (Yellow) e Preto (blacK). A escala CMYK funciona devido à absorção de luz e sua utilização é empregada em impressos gráficos onde a tinta (pigmento) é aplicada sobre um suporte ou papel e as combinações ocorrem de 0% a 100% de cada uma delas.


ESCALA PANTONE Pode-se dizer que o Pantone é um tabela com mostras de diversas cores com uma numeração específica e que serve de referência para o impressor identificar a cor pura a 100%, isto é, uma cor que não é feita por combinação de pigmentos no papel, mas que é aplicada como ela é, e assim alcançando a tonalidade de cor exata e sem variação.

Reprodução de tom contínuo colorido com retícula convencional (CMYK)


reprOduçãO de tOm cOntinuO mOnOcrOmáticO cOm retícula cOnvenciOnal

retÍcula estocÁstica A retícula estocástica, conhecida também como FM (Frequência Modulada), não possui diferença no tamanho dos pontos, que são distribuídos de forma aleatória, e não possui angulação ou lineatura. Com a introdução desse tipo de retícula temos a sobreposição de cores, a eliminação do moiré, a suavização de degradês o que resulta em uma reprodução fotográfica com maior qualidade.


rETÍCULA CONVENCIONAL Utilizada na grande maio­ria dos ma­te­riais impressos, a retícula con­ven­cio­nal, conhecida também AM (Amplitude Modulada), possui pontos em tamanhos diferentes, os q­ uais estão alinhados regularmente, formando uma estrutura de distribuição uniforme, sendo a distância entre os pontos constante para qualquer área da imagem. É possível controlar a quantidade dos pontos determinando a li­nea­tu­ra, além de escolher seus po­si­cio­na­men­tos e angulação em que estão dispostos.

Reprodução de tom contínuo colorido com retícula estocástica


Referências BAER, Lorenzo. Produção Gráfica. São Paulo; SENAC, 1999. http://www.formags.com.br/index.php/tecnologias/2012-06-14-06-57-40/reticula-hibrida http://www.idemdesign.net/pt/artes-graficas/pre-press/76-reticula-reticulagem



trabalho desenvolvido por mariana rms para a disciplina de produção Gráfica ministrada pelo Prof. Manoel Schroeder na instituição UTFPR.


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