xxx bienal de são paulo · curriculum vitae · portfólio · conceito · proposta de identidade visual ¶ Rômulo Nascimento
Formação · Mestrando em Letras e Artes, pela Universidade do Estado do Amazonas, com graduação em Desenho Industrial pela Universidade Federal do Amazonas [2001] e especialização em Artes Visuais pelo Senac-Am [2010]. Atua como diretor de arte e pesquisador nas áreas de história do livro, artes visuais e design.
Produções artísticas e prêmios · 2010/2011 – Publicação da obra semfé. · 2006 – Curta metragem: Passarão. Exibido no Amazonas Filme Festival, Prêmio especial do júri. · 2005 – Curta metragem: Eu trocado. Exibido no Amazonas Filme Festival, Prêmio especial do júri.
· 2004 – Concurso para Marca da Rede Amazonas Design, 1.º lugar. · 2001 – Prêmio Samsung de Design, ilustração editorial “Futur_”, Prêmio especial do júri, São Paulo, sp.
portfólio · 2009 , Projeto gráfico de livro · 2010/11 , semfé · 2009-11 , trabalhos pessoais
a b e r t u r a s conceitos
palavras e seus significados, traduções e traições, apreensões e fugas: caminhos iminências poéticas – depois de conhecer o material disponível, ver os depoimentos, ler, conhecer os trabalhos desenvolvidos, sonhar, entender o funcionamento e abrangência de uma bienal de arte, brasileira, pensar, ansiar, desejar muito estar na próxima, verbalizar, criar e ... [ ] página em branco, rabisco desenhos e letras nas tentativas iniciais de encontrar / extrair sentido, perceber alguma luz no liquidificador neural, um sabor mais definido, sentido, e chego ao conceito de abertura que se abriu pra outro: janelas. Não o espaço de comunicação exterior-interior de uma edificação comum. Janela para a arte. Abertura que necessita da participação ativa do ex-expectador, agora construtor de significados, para que o “quadro/obra” seja pendurado na “parede” de sua existência, deslocado e vivo, tavez dolorido, poético, estranho, belo, livre, cheio e vazio, indefinível, humano... A poesia foi outro caminho eleito, assim como a busca por uma voz particular neste ofício, design. Encontrou sua linguagem nos trabalhos realizados [ver portfólio] e inquietações particulares que são as de quem busca [-se] vida e sentido, na Arte.
bienal de arte de são paulo conceito incontornável, suas 30 edições, tantas obras, artistas, contribuições e histórias, polifônica e atual, indefinível. Nessas vozes plurais encontram-se as belas peças produzidas pelo design de outras edições, seus cartazes, agora, acredito produzir a do ano 2010, a xxx [trigésima]. Dessa tradição de soluções projetuais o “30” é chamado ao palco xxx xxxxxxxxxxx xxx xxxxxxx x o “x” da questão vem junto, incógnita, algarismo romano decimal, se coloco um x em cima de um quadrado, estou escolhendo-o, marcando esta opção. Trato de marcar minha abertura anterior com este, não fechando a janela, deixando entreaberta, meio fechada, cheia de camadas poéticas e temporais. Risco 3 vezes o “x”, um em cima do outro, camadas, sobreposições, cortes, misturas, derivações, somas, provocações, 3x, trípico [?].
Do seu desenho ( x) posso extrair asas, voar não garanto, viajar sim, constelação. Também marcar um lugar, talvez do tesouro, um cruzamento, dois ponteiros de mesmo tamanho, o xis manuscrito tem a dimensão do humano tempo, eu redemoinho
primeiros traços pensar o suporte sendo aberto, arranhado, marcado, buscado com as mãos, ao abrir vemos camadas, misturas, vozes, ecos, a principio muitas cores, são os primeiros cartazes, redemoinho em ação, mistério. página posterior construção imagética feita a partir de 3 “xis” em negativos sobre fundos coloridos, mais um “xis” em positivo. Estudos de composições entre tipografia [interstate] e imagem, variando o movimentos e ordem.
experimentos rotações, misturas, utilização de texturas, ruídos.
página posterior capa de impresso, recortada na forma irregular do “x” tendo ao fundo a orelha dobrada servindo de fundo
sinalização proposta inicial
pĂĄgina posterior tela de abertura para vinheta