HISTORIAS DE LÁ HISTÓRIAS DE CÁ
HISTÓRIAS DE CÁ
Grupo: Bianca Nakazato
Emanuelle Santos Estela Cunha Juliana Nordi Fernanda Nunes Natรกlia Alonso Roberta Neumann Vanessa Santos
Disciplina: Cultura Brasileira e Diversidade Étnicas
Profa. Me.: Denise Rampazzo da Silva Atividade: Sequência didática
História da África e Cultura Afro-Brasileira
Tema: Histórias de cá e histórias de lá Faixa etária: Educação Infantil – 4 e 5 anos Duração: Cinco semanas (O tempo de duração pode mudar com o decorrer do projeto. Trabalhar com flexibilidade, para atender o ritmo da turma e aprofundar em determinados assuntos de acordo com o interesse das crianças ). Justificativa: Vivemos em um contexto de sociedade, na qual o preconceito está inserido no nosso cotidiano como se fosse uma atitude correta. Essas ações consideradas comuns, vão interagindo e se inserindo em nós, na maioria das vezes sem nenhuma outra possibilidade de pensar de outra forma. Por isso, apresentamos a proposta da sequência didática “Histórias de Cá e Histórias de Lá”. Uma maravilhosa oportunidade de mostrar às crianças a rica cultura africana. Objetivos:
Conhecer e valorizar diferentes culturas; Reconhecer a diversidade e desenvolver atitudes que respeitem as diferenças;
Conhecer diversas histórias africanas.
Ampliar o conhecimento de mundo e meio ambiente.
Conteúdo: Apresentar as crianças conceitos de geografia, utilizando o mapa mundi salientando o continente africano e o Brasil. Este mapa será utilizado no decorrer do projeto. A cada história navegaremos para um país diferente. Através dos contos, apresentar diferenças culturais entre Brasil e alguns países do continente africano e também contribuir para a ampliação do repertório de histórias, habilidades artísticas e aprimoramento da linguagem oral. Temas transversais: Pluralidade cultural, Ética, Meio Ambiente. Áreas envolvidas: Língua portuguesa, ciências, geografia e artes.
Livros e contos Africanos trabalhados:
Menina Bonita do Laço de Fita Autora: Ana Maria Machado Editora Ática
Número de páginas: 23
Uma linda menina negra desperta a curiosidade e interesse de um coelhinho branco devido sua tamanha beleza. Ele admirava-a e sonhava em ter filhos com sua cor, mas não sabia como. Para isso passa a questioná-la e obtém diversas respostas da menina que passa a inventar coisas para se divertir: ela diz que tomou banhos de tinta preta, tomou muito café ou comeu muita jabuticaba. Ele tenta de tudo, porém em vão. Até que um dia a mãe da menina diante de tantas questões lhe conta a verdade, que isso é fruto de sua origem, seu pai era negro, com a também, a avó. Ele entende que precisa se casar com uma coelhinha preta, já que todos realmente parecemos com nossos parentes, foi em busca do que tanto queria. Se casa com uma linda coelha preta de lacinho no pescoço e passam a ter muitos filhotes de todas as cores.
O Marimbondo do Quilombo Autora: Heloisa Pires Lima Editora Ática Número de páginas: 24
Um carcará de bico torto será o interlocutor do muleke (grafia banto) do conto. A partir de um engano do pássaro, o personagem o desafia a lembrar para desfazer o engano. Na verdade, ele está enganando o carcará para retornar ao lugar de onde foi retirado, ou seja, o reino de Zambi (deus banto). No desfecho, o muleke identifica o reino perdido na Serra da Barriga e o leitor descobre que o muleke se chama Zumbí. Também que o narrador é um marimbondo que tudo acompanhou. O tempo todo relembrar o passado aparece na busca das antigas terras. As tentativas fazem referência à algumas das atuais áreas “remanescentes de quilombos” ( Eldorado (SP), Quissange (RJ) e Kalunga (cerrado), no diálogo com Palmares (séc. 17).
A semente que veio da África Autora: Heloisa Pires Lima, Georges Gneka e Mário Lemos Editora Salamandra
Número de páginas: 55
O livro de literatura infantil “A semente que veio da África”, apresenta muitas formas de conhecer a árvore Baobá (ou Embondeiro): por meio de lendas, mitos, relatos, ilustrações, jogos. O baobá é uma árvore que pode viver até seis mil anos. Além da longa vida, esta árvore se caracteriza pela abundância e pela generosidade. Suas sementes são castanhas comestíveis, que também são usadas para se fazer um tipo de bebida semelhante ao café. Com o óleo da castanha se faz sabão. A polpa de suas frutas tem vitamina C. Ela também dá flores e uma sombra deliciosa. E quando morre, o baobá desaba sobre si mesmo, deixando uma montanha de fibras das quais se fazem cordas, tecidos, fios de instrumentos musicais e cestos. Através da história desta tão significativa árvore, levaremos as crianças a um mergulho na cultura e paisagem africana, e no imaginário de seu povo. Os textos vêm acompanhados de depoimentos pessoais dos autores, rememorando aspectos da infância e do convívio com o baobá.
AULA 1 1ª semana Duração: 40 minutos Livro: A semente que veio da África Conto : A árvore de cabeça para baixo Material: Mapa mundi (África e Brasil)
Apresentação do tema para as crianças com o auxilio de um grande mapa mundi e um barquinho feito de papel, que estarão dispostos no chão no meio da roda. O objetivo é atravessar o oceano com as crianças, partindo Brasil até o continente africano. Fazer perguntas, para instigar a participação dos alunos. Em roda, falaremos sobre o livro “A semente que veio da África.” Explorar as capas, falar sobre os autores, levantar hipóteses do assunto que o livro trata. Contaremos a história “A árvore de cabeça pra baixo”, que faz parte do livro ,“A semente que veio da África”. Fazer uma introdução ao conto, navegando com o barco pelo mapa até chegar em Costa do Marfim, país africano que se passa a história. Neste conto, o baobá se acha uma árvore feia e começa a reclamar sobre isso com Deus. Deus, no começo, responde-a com paciência, mas depois perde a calma e vira a árvore de cabeça para baixo. Por isso dizem que os galhos parecem as raízes.
AULA 2 Atividade 2ª semana Duração: 40 minutos Livro: A semente que veio da África Materiais:
Mapa mundi (Africa e Brasil) Papel A3 (gramatura 180) Canetinhas, lápis de cor, tinta guache, pincel Tesoura Cola Papel craft branco Rolo de pintura Sementes de urucum Gravetos Cola quente
Fazer um Baobá coletivo. Essa atividade se estenderá para os próximo dois encontros. ETAPAS 1. Pintar o papel craft (este servirá de fundo para a colagem da árvore). Discutir com as crianças a cor que será usada para pintar o fundo e com rolinhos e tinta. 2. Nas folhas de papel A3, cada aluno fará seu desenho sobre o conto da “A árvore de cabeça para baixo. Disponibilizar ca-
netinhas, lápis de cor, tinta guache, pincel; para as crianças usaram nos desenhos. 3. Começar a confecção do caule. Sair com as crianças pelo campus da escola (ou arredores) para coletar os gravetos que serão colados no craft, dando forma ao troco. 4. Com os desenho que criamos no início da atividade, em seu verso, desenhar folhas de árvores e corta-las.
Lembre-se: Deixar o espaço para a colagem das folhas que serão feitas no final do projeto.
5. Com a cola quente (a professora que manipulará), fazer a colagem dos gratos junto com as crianças. 6. Após todos gravetos colados. Fazer a colagem das folhas usando cola branca.
AULA 3 2ª semana Duração: 40 minutos Livro: A semente que veio da África
Atividade Dar continuidade a montagem da árvore.
AULA 4 3ª semana Duração: 40 minutos Livro: O Marimbondo do Quilombo Materiais:
Mapa mundi (África e Brasil) Reciclados (caixas de papelão, garrafinhas, etc...) Canetinhas, lápis de cor, tinta guache, pincel Tesoura Cola Linha Com o mapa mundi, disposto no meio da roda, e um avião
de papel (transformar o barquinho de papel, em um avião. Faça a dobradura com as crianças). Voaremos entre os locais que se passa a história (Quilombos do Nordeste; Quilombo do Palmares em Alagoas, próximo a Maceió.)
AULA 5 3ª semana
Atividade Brincadeira Confeccionar a asa. Disponibilizar para as crianças materiais reciclados, canetinhas, lápis de cor, tinta guache, pincel, tesoura, cola, etc. Para a criação das asas. Deixar um tempo para explorarem livremente as asas. Iniciar a atividade dirigida. Sequência de dança com exploração dos movimentos do carcará na dança.
Musica escolhida: Carcará - João do Vale
AULA 6 4ª semana Duração: 40 minutos Livro: Menina Bonita do Laço de Fita Materiais:
Mapa mundi (África e Brasil) Retalhos de tecido
Neste encontro iremos contar a história do livro “Menina bonita do laço de fita”. Navegando com o barco pelo mapa até chegar de volta ao Brasil.
Atividade Fazer bonecas bayomis. As abayomi são pequenas bonecas negras, feitas de pano e sem costura alguma, apenas com nós ou tranças. Como introdução à atividade, conte as crianças uma breve história sobre as bonecas, e o significado do seu nome.
AULA 7 4ª semana Duração: 40 minutos Livro: Menina Bonita do Laço de Fita
Atividade Finalizar as bonecas e brincar.
AULA 7
5ª semana
Duração: 40 minutos Livro: A semente que veio da África Conto: Nyelete e o embondeiro
Neste encontro iremos contar a história “Nyelete e o embondeiro” que faz parte do livro “A semente que veio da África”. Fazer uma introdução ao conto. Como a história da última aula se passava no Brasil, navegando com o barco de papel pelo mapa até chegar em Moçambique, país africano que se passa a história.
Esse história é sobre Nyelete, uma menina que vai visitar os avós no campo pela primeira vez e lá descobre o significado do seu nome, estrela. Foi a primeira vez olhou o céu estrelado do campo e nas conversas com o avó, descobre o eclipse do emboeiro.
Atividade Troca de correspondência. Apresentar a escola Nyamunda, localizada em Moçambique. A proposta é construir junto com as crianças uma carta endereçada para eles.
AULA 8 Duração: 40 minutos Livro: A semente que veio da África
Aula de fechamento que acontecerá assim que recebermos a carta resposta da escola Nyamunda. Fazer uma roda de conversa em volta do mapa e dos livros já lidos, e ler a carta de resposta das crianças de Moçambique. Cada criança irá ganhar uma folha para registrar algo que aprendeu que iremos colar na árvore.
REFERĂŠNCIAS Resumo dos livros http://docslide.com.br/documents/resumo-do-livro-a-semente-que-veio-da -africa.html http://educacao.uol.com.br/resenhas/a-semente-que-veio-da-africa.htm http://dikakids.com.br/2013/07/18053/