Rochas & Equipamentos N.103

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Rochas & Equipamentos | 4º Trimestre 2011 | Nº 103 | Preço: € 8.00

Poeiras Inova:Tradição e Inovação

BI-FIO 2000

pat e n t e d

Alto rendimento com grande qualidade de corte, num sistema inovador e único no mundo



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REVISTA DA INDÚSTRIA DA PEDRA NATURAL NATURAL STONE INDUSTRY MAGAZINE PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL Nº 103 - 26º ANO 4º TRIMESTRE 2011 OUTUBRO | NOVEMBRO | DEZEMBRO DIRECTOR NUNO HENRIQUES C.I.P. Nº 2414 nuno@rochas.info

Rochas & Equipamentos | 4º Trimestre 2011 | Nº 103 | Preço: € 8.00

PROPRIEDADE COMEDIL - COMUNICAÇÃO E EDIÇÃO, LDA. NIPC - Nº 502 102 152 EDITORES: COMEDIL - COMUNICAÇÃO E EDIÇÃO, LDA.

Empresa Jornalística Registada no Instituto de Comunicação Social nº 223679

Poeiras Inova:-

BI-FIO 2000

Tradição e inovação

pat e n t e d

Alto rendimento com grande qualidade de corte, num sistema inovador e único no mundo

ADMINISTRAÇÃO, REDACÇÃO E PUBLICIDADE: Rua das Enfermeiras da Grande Guerra, 14-A 1170 - 119 LISBOA - PORTUGAL Telef.: + 351 21 812 37 53 | Fax: + 351 21 814 19 00 E-mail: rochas@rochas.info www.rochas.info

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CAPA: Capa - Bi-Fio Rooler 2000 G EDITOR EXECUTIVO: NUNO HENRIQUES DESIGN E PRODUÇÃO: ÁLVARO CARRILHO (umovoacavalo.com) DIR. ADMINISTRATIVA: M. JOSÉ SOROMENHO REDACÇÃO: MANUELA MARTINS DEP. COMUNICAÇÃO E ASSINATURAS: M. JOSÉ SOROMENHO IMPRESSÃO E ACABAMENTO: Etigrafe - artes Gráficas, Lda. PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA: COMÉDIL, LDA.

ROCHAS&EQUIPAMENTOS E A SUA DIRECÇÃO EDITORIAL PODERÃO NÃO CONCORDAR NECESSARIAMENTE COM TODAS AS OPINIÕES EXPRESSAS PELOS AUTORES DOS ARTIGOS PUBLICADOS OU POR AFIRMAÇÕES EXPRESSAS EM ENTREVISTAS, COMO NÃO SE RESPONSABILIZA POR POSSÍVEIS ERROS, OMISSÕES E INEXACTIDÕES QUE POSSAM EVENTUALMENTE EXISTIR. ROCHAS&EQUIPAMENTOS NÃO É PROPRIEDADE DE NENHUMA ASSOCIAÇÃO SECTORIAL. DISTRIBUIÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL: EMPRESAS EXTRACTORAS E TRANSFORMADORAS DO SECTOR DA PEDRA NATURAL, FABRICANTES E REPRESENTANTES DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, ABRASIVOS, FERRAMENTAS DIAMANTADAS, ACESSÓRIOS, ARQUITECTOS, CONSTRUTORES, DESIGNERS, ENGENHEIROS, GEÓLOGOS, EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO E SERVIÇOS, ENTIDADES OFICIAIS, ENTIDADES BANCÁRIAS, UNIVERSIDADES, INSTITUTOS E FEIRAS SECTORIAIS. PREÇO: 8,00 € DEP. LEGAL Nº 40622/90 REGISTADO NO I.C.S. Nº 108 066 ROCHAS & EQUIPAMENTOS É MEMBRO DAS ASSOCIAÇÕES JORNALÍSTICAS:

ASSINATURA ANUAL: PORTUGAL: 32 Euros TIRAGEM: 3000 Ex. COLABORADORES A. Casal Moura Octávio Rabaçal Martins Victor Lamberto Hélder Martins Tiago Silva

BÉLGICA

ROCHAS & EQUIPAMENTOS


Sumário Summary Editorial Editorial

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Notícias News

Participação Portuguesa no 1º Congresso Internacional de Geologia em Timor Leste

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Grupo Galrão Destaca-se no Facebook

Missão Empresarial Luso-Brasileira 2012

Global Stone 2012 Vai Ser no Alentejo Impressora 3D Cria Prédios Inteiros em Rocha Entrevista Interview

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Carlos Caxaria, Subdirector Geral da DGEG, Engenheiro de Minas

Roteiro das Minas Um Património Mais Acessível Novo Metal Mais Leve do que Esferovite 1ª Bienal Internacional da Pedra em Vila Viçosa EDM Assina Contratos com o Estado para Exploração de Minérios

Produtos Products

Documentos Documents

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Centrais de Triagem e Valorização de Resíduos de Construção e Demolição ROCHAS ORNAMENTAIS DE TIMOR LOROSAE

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Construal Poeiras Bi-Fio Roller 2000G Mercados Markets

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PROMOVA A SUA EMPRESA, REALIZE UM EVENTO! INE Disponibiliza Estatísticas Preliminares de 2011 Evolução da Produção e Exportação Mundial de Rochas Ornamentais

Feiras & Congressos Fairs & Congresses

R & E Buyers Guide R & E Buyers Guide

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Portugal em Força na Marmomacc 2011 Stone+tech 2011 Um Espaço Estrategicamente Mais Reduzido Primeira Feira Internacional de Equipamentos para Construção na África do Sul

ROCHAS & EQUIPAMENTOS

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Editorial Editorial

nuno@rochas.info

2012 será um ano decisivo para Portugal e para os portugueses. É tempo de resolução, reagrupar e progredir. Por força das necessidades voltámos à nossa gene expansionista. Em todo o globo arquitectos portugueses projectam, engenheiros implementam, gestores administram, assim como toda uma linha de profissionais de topo que executam alguns dos melhores projectos mundiais e ajudam as empresas portuguesas a expandir-se. Portugal vai além dos 92090km2. Portugal é grande. Podem apostar que, quando se começar a construir na lua estará lá um português, assim como materiais portugueses. É meu entender que a solução para os portugueses, como povo, foi e será sempre o seu empreendedorismo. Independentemente da base de operações, é vital para o futuro garantir recursos e conquistar novos mercados. Neste número falamos de um garantido mercado futuro: a República Democrática de Timor-Leste. A globalização oferece novos desafios e novas respostas. Com uma competição planetária, nunca foi tão claro que o Negócio é Guerra. E a guerra não é para todos. Uma das maiores armas da humanidade é a informação e o controle de opinião. Desde sempre que os orgãos de informação “mainstream” são controlados por grupos de interesse. Não é por acaso que hoje assistimos a uma nova caça às bruxas com a maçonaria em destaque em vez de discutirmos o direito ao lobby. Equacionamos a moral de uma empresa - que é das maiores empregadoras do país - por se estabelecer na Holanda, quando o mercado global e a concorrência internacional assim o permitem e obrigam. Devíamos antes reflectir sobre a criação de melhores condições de funcionamento para as restantes empresas – já que reduzir os salários, não é, claramente, a solução. Na maioria dos países ocidentais existem sinergias entre o poder político e o poder económico. Em Portugal é mais uma simbiose. Se olharmos, por exemplo, para o nosso poder legislativo, o número de deputados actuais pertencentes aos quadros de grandes grupos económicos ascende a 100... Tendo o país mais de 350 000 empresas, é injusto. Resta ao sector continuar a trabalhar e a crescer. Pois esse é o caminho. Mas o Estado é também – quer o leitor queira ou não - um parceiro. E é nesta visão que entrevistamos o Eng.º Carlos Caxaria (Subdirector Geral da DGEG) que, afirmamos sem rodeios, é um dos melhores defensores do nosso sector, gerindo muitos dos diferendos entre as várias administrações com razão e justiça. De um parceiro, devemos estar, também, receptivos a aceitar a critica como contributo para o crescimento. Tendo crescido dentro do sector, já vi muito e ouvi ainda mais. Ao longo destes 30 anos, o sector da Pedra Natural é rico em “estórias”. Assistimos à queda de alguns dos grandes “players”, que hoje não são mais do que uma vaga memória. Assistimos, também, ao aparecimento e crescimento de nomes que são hoje uma marca em Portugal e no mundo. É inevitável que alguns destes se percam no tempo, mas outros irão aparecer. Pois o sucesso está lá para quem o trabalha. E o sucesso é para ser aplaudido e desejado e não criticado e invejado. Deixo-vos com uma pergunta: está o sector pronto para reconhecer quem melhor trabalha? Um Bom 2012 é o desejo de toda a nossa equipa para os nossos leitores.

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Máquina Polidora de Cabeças Destinada ao polimento de topos direitos e redondos, para mármore e granito.

Polishing Head Machine - For straight and round edge polishing machine, for marble and granite.

Construal

Máquina de Ponte - Cabeça rotativa, disco de ø 300 a ø 625 mm, destinada ao corte de mármore e granito.

Bridge Machine - Rotative head, with a ø 300 a ø 625 mm disc, for cutting marble and granite.

www.construal.pt Avenida da Aviação Portuguesa, Nº 5 - Apartado 14 Fação - 2715 901 Pêro Pinheiro - Portugal Tel. +351 219 678 280 Fax. +351 219 678 289 email: construal@construal.pt


«As empresas têm que orientar-se para o mercado externo»

Carlos Caxaria, Subdirector Geral da DGEG, Engenheiro de Minas Rochas: Neste momento de crise o Estado tem uma estratégia nacional para os recursos geológicos? Carlos Caxaria: O Estado está a desenvolver um plano que vinha já do anterior governo. O actual governo está a desenvolver uma estratégia alargada que não abrange apenas as rochas ornamentais mas é transversal aos recursos metálicos e não metálicos. Esperamos ter esta estratégia definida antes do fim do primeiro trimestre de 2012. Rochas: Qual é a relevância da rocha ornamental nessa conjectura? Carlos Caxaria: Vai dar-se uma especial atenção aos sectores que tenham mais potencial de exportação. O país precisa de exportar. Vão ser criadas e desenvolvidas acções concretas no âmbito individual, regional e de organizações mais vocacionadas para as exportações. O objectivo é colocar a pedra lá fora e aumentar con6

sideravelmente as exportações de rocha ornamental, entre outras matérias-primas. Rochas: Na rocha ornamental é clara a diminuição do seu comércio no contexto interno devido à diminuição da construção. Mas esta situação também se verifica em relação aos mercados externos. Existe uma análise de quais são esses mercados e de como trabalhá-los? Carlos Caxaria: O Estado não pode substitui-se às empresas. No mercado interno funciona a lei da oferta e da procura. O que o Estado pode fazer é criar condições através da regulamentação da actividade económica e de organizações especializadas que tentem contribuir para apoiar a exportação. Mas é preciso que as empresas estejam disponíveis porque as empresas também têm que motivar-se e mobilizar-se para esses objectivos.

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Rochas: Para informar os leitores que não sabem qual é o papel da DGEG nesta estratégia e qual é a sua ligação às empresas? Carlos Caxaria: A Direcção Geral é a tutela dos recursos geológicos, na vertente reguladora, coordenadora e legislativa. No que às pedreiras diz respeito o licenciamento não é da competência da DGEG mas a Direcção Geral tem um papel de coordenação da legislação, nesse processo. Tudo o que tem a ver com o sector mineiro, os metálicos e os não metálicos está centrado neste organismo: a contratação, a fiscalização, a regulação, a estratégia, as negociações com as empresas… Nos depósitos minerais metálicos há uma negociação contrato a contrato, não é como nas pedreiras. Há também a vertente de ligação ao poder político. Muito do que se tem conseguido fazer, designadamente o artigo 5º, o ordenamento das pedreiras, foi através da ligação ao poder político.


co.fi.plast


Entrevista Rochas: Já existe algum sinal do artigo 5º? Criou alguma mudança efectiva? Carlos Caxaria: Sabemos que nalgumas circunstâncias alguns serviços em Serras D’Aire e Candeeiros contestam o despacho. Não podem contestar o despacho. Às empresas compete-lhes, quando estas coisas acontecerem, fazer chegar ao poder político as reclamações. Aí é que as empresas devem actuar individualmente para o poder político tomar conhecimento dessas situações. Porque a aplicação da legislação no terreno depende e passa por pessoas é preciso identificar quem faz interpretações não consentâneas com o espírito da lei. Rochas: Uma das críticas que é feita a este despacho é precisamente que ele dá azo a várias interpretações…. Carlos Caxaria: Isso acontece com todos os processos legislativos. No dia em que se façam leis que sejam claras não são precisos advogados! Há sempre espaço para várias interpretações. Mas no Estado, designadamente no âmbito dos ministérios da economia e do ambiente deve haver uma só interpretação. Foi uma legislação que resultou de vários equilíbrios. Mesmo assim há quem a conteste. Mas são indivíduos isolados que escapam ao controlo e fiscalização do sistema. Há visões fundamentalistas de agentes que estão no terreno. E esses têm que ser denunciados. Tem a ver com pessoas. Há lóbis mais ambientalistas….Em todos os países e a todos os níveis, des-

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de o político às áreas mais operacionais. Se a empresa acha que a exigência não é legal denuncie e reclame mas para isso tem que pedir as interpretações dos agentes por escrito para poder proceder a comunicações oficiais. Rochas: Algumas empresas dizem que a lei das pedreiras apesar de ter mudado alguma coisa não está adequada às novas realidades. O que pensa disto? Podemos esperar algumas mudanças do enquadramento legislativo? Carlos Caxaria: Mudanças legislativas no enquadramento das pedreiras, agora, são pouco prováveis. Há, efectivamente, problemas na aplicação da lei e na maneira como diferentes ministérios encaram essa legislação. O sector da indústria extractiva tem sofrido algumas resistências no que respeita ao ordenamento do território e ao ambiente, principalmente nas áreas protegidas. Mas isso deve-se ao facto de haver abordagens diferenciadas à lei, quando esta deveria ter uma leitura uniforme. Rochas: Não vamos então ter alterações nos tempos mais próximos? Carlos Caxaria: No que diz respeito à lei das pedreiras, não. No sector mineiro admitimos que isso possa acontecer mas só após a definição da estratégia. É preciso definir uma estratégia em que seja assumida politicamente a importância do sector para que depois seja construída uma lei em conformidade. Não vamos inverter o processo.

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Rochas: Os empresários queixam-se muito de que o poder político não os ouve. Isto é verdade? Carlos Caxaria: Poderá ser verdade nalgumas circunstâncias. Mas o que acontece é que a maior parte das vezes os empresários, quando vão falar com o poder político, é apenas para pedir dinheiro. E isso não é suficiente. É preciso que os empresários, através das associações, peçam coisas concretas que tenham a ver com o sector. Por exemplo: ramais de comboio para transportar os produtos directamente aos portos de forma mais barata, questões relacionadas com os portos ou ramais de ligação à rede que já existe, etc. É preciso que os empresários apareçam a pedir condições de trabalho e não dinheiro para gerirem a seu belo prazer. Faz falta que as pressões sejam mais colectivas do que individuais, designadamente na criação de condições de apoio à exportação e de infra-estruturas. Rochas: Mas esses problemas sectoriais já estão identificados? Carlos Caxaria: Sim, claro. E esse é que deve ser o foco do pedido das empresas e das associações. Esta região neste sítio precisa disto e este porto também…Insistam em situações concretas. Até porque actualmente temos um ministério com competências concentradas, os transportes estão incluídos no ministério da economia, o que proporciona uma visão mais global dos problemas.


Entrevista A pressão do sector económico é importante. Sempre numa perspetiva de interesse sectorial e não do interesse individual. É imperioso que as empresas vão além do pedido de subsídios… Imperioso que peçam algo que corresponda às necessidades dos sectores. Rochas: Esse seria o papel das associações, não? Carlos Caxaria: As empresas têm que pedir às associações … Rochas: Há uma falha clara das associações? Carlos Caxaria: Não posso falar pelas empresas. Mas há coisas que devem estar na agenda permanente. O Estado tem imensas situações e processos para decidir. Quem mais insiste é quem mais ouvido é. Rochas: Estão identificados alvos prioritários para as exportações e podemos esperar acções concertadas para esses mesmos alvos, o caso por exemplo de Moçambique? Carlos Caxaria: Alvos de exportação para poder facturar: eles existem e um dos objectivos é a Ásia que é o grande mercado consumidor das próximas décadas, logo as nossas empresas têm que preparar-se e dimensionar-se para responder a esse mercado. Como as nossas empresas não têm dimensão é preciso criar estruturas e condições para levar as empresas a trabalharem em associação. Quando surgirem propostas nesse sentido gostaríamos que os empresários respondessem e acolhessem essas iniciativas de forma positiva e colaborante. Como

o mercado interno não está bem e temos dificuldades e há determinados tipos de pedras que nós não temos gostaríamos de poder levar algumas empresas que aqui não têm trabalho para os PALOP para que aí possam criar riqueza, sinergias positivas. Essa intenção existe e também a de criar alguma cobertura institucional que ainda não está bem definida. Rochas: Após a crise do sub prime nos Estados Unidos o grande mercado mundial passou a ser a China. Mas a China importa essencialmente bloco. Países tradicionalmente exportadores de chapa e ladrilho caso da Turquia e do Brasil começaram também a exportar mais quantidade em bloco. Estes países ponderam criar legislação que dificulte a exportação de bloco e fomente a exportação de chapa e ladrilho. As Serras D’Aire e Candeeiros exportam maioritariamente bloco para a China…isso é uma preocupação da DGEG? Carlos Caxaria: É uma preocupação mas não é fácil de ultrapassar. A DGEG e o Estado não podem substituir-se à dinâmica das empresas. Isso tem a ver com a estratégia da empresa e do mercado cada um é que sabe. O problema é o mercado. O mercado interno não consome. E as empresas que estavam exclusivamente dependentes do mercado interno estão a passar um mau bocado e não é previsível que a situação mude tão depressa tirando alguns nichos de mercado que algumas empresas ainda conseguem manter. As empresas têm que orientar-se

para o mercado externo, definir uma estratégia. E como não têm dimensão é bom que pensem em associar-se sem desconfianças e com equipas profissionais viradas para a exportação. Isto implica que as empresas internamente não se ponham logo à partida a criar condições semelhantes àquelas que fazem com que não consigam vender porque se forem abordadas para trabalhar para a exportação e avançarem com preços que não conseguem vender estão a inviabilizar a abertura dessa porta. Rochas: Existe neste momento alguma acção bandeira para actividades futuras na área dos recursos geológicos? Carlos Caxaria: O foco neste momento está mais centrado na área mineira e nos metálicos face à procura e ao preço das matérias-primas. Esse é o principal foco. No entanto considerando que a rocha ornamental é uma das vertentes que contribui significativamente para as exportações com valores que se aproximam dos 300 milhões de euros por ano tem que fazer um esforço para subir esses valores 5 a 10% ao ano. Tem que haver um esforço que passa pelas empresas, pelas associações, e passa por uma dinâmica que até hoje não se conseguiu implantar. As empresas não conseguem trabalhar em conjunto são muito individualistas. Tenho a certeza que se conseguíssemos dar a volta a isso íamos fazer disparar as exportações.

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Entrevista

Rochas: Tendo o sector mineiro um futuro auspicioso é benéfico para as rochas ser um subsector deste? Carlos Caxaria: Directamente não há nenhuma correlação directa entre o sector mineiro metálico cujo objectivo é produzir concentrados e vendê-lo e as rochas ornamentais. Nem as unidades transformadoras dos minérios estão directamente ligadas à rocha ornamental. Poderão eventualmente criar-se sinergias entre os dois sectores se os sectores mineiros criarem infra-estruturas residenciais para os trabalhadores que se instalam nas zonas desfavorecidas onde por tradição se situam as minas. Rochas: E nas questões ambientais? Carlos Caxaria: Nas questões ambientais as rochas ornamentais podem eventualmente vir a beneficiar de regras que o sector mineiro possa vir a adoptar. Politicamente pode levar a perceber que o país não tem condições para grandes fundamentalismos ambientais, sem prejuízo do cumprimento de regras ambientais e isso de algum modo pode ter reflexos positivos no acesso ao território pelas empresas de rochas ornamentais.

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«É preciso que os empresários apareçam a pedir condições de trabalho e não dinheiro (...)» Rochas: Há alguma mensagem que queira deixar às empresas do sector? Carlos Caxaria: Pedir para se associarem e para criarem uma tabela de preços realista na expectativa de terem espaço de manobra no mercado externo. A concorrência internacional é esmagadora por isso têm que fazer preços competitivos. Associem-se, pois são poucas as empresas que individualmente têm capacidade de exportar. Rochas: Na experiência que a DGEG tem de trabalhar com multinacionais no sector mineiro há algo que possa ser transposto para o sector das rochas ornamentais? Carlos Caxaria: São sectores com características diferentes. Mas noções como experiência, rigor e planeamento são universais. Rochas: Faz falta aos sector das rochas ornamentais uma grande multinacional? Carlos Caxaria: Eu acho que temos boas empresas. Num universo de 1000 empresas são cerca de trinta ou quarenta as que estão bem estruturadas e que são dirigidas por empresários. Depois temos outras mais pequenas que vivem a gerir o dia-a-dia. Mas mesmo essas pequenas empre-

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sas, se olharem para o mercado externo numa perspectiva de associativismo, podem vir a adquirir mais-valias. O importante é que haja rigor na execução e no cumprimento das regras que vierem a ser adoptadas e definidas em conjunto. Isto é muito importante para não comprometer uma estrutura só porque em determinada situação a conjuntura se altera e podem ganhar mais uns tostões e então furam o acordo… Isto tem que ser planeado, rigoroso, com objectivos definidos, em venda, com contratos assinados para todos ficarem contentes. Rochas: Das suas palavras depreende-se que o Estado conta com as empresas como parceiros? Carlos Caxaria: Claramente. E cada vez mais. Rochas: Resta saber se as empresas encaram o Estado como parceiro e não apenas como financiador… Carlos Caxaria: O problema é que as empresas só querem dinheiro. Ora o Estado não tem que dar dinheiro tem que dar condições. As empresas têm que pedir, em conjunto, condições para o sector e não coisas para si, isoladamente.■


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Produtos

Construal

Completa Gama de Equipamentos A Construal, Construtora Mecânica Lda., completou a sua gama de máquinas de polir projectando e comercializando um novo modelo – a Polidora de Cabeças PC08. A máquina polidora vem permitir a realização de pequenos trabalhos de acabamentos dos topos.

O novo modelo da máquina fresadora é particularmente indicado para os trabalhos mais simples

Velocidade tapete

0 ÷ 3 m/min

Largura tapete

600 mm

Espessura mínima a trabalhar Espessura máxima direita Largura mínima a trabalhar

20 mm

Dimensões totais

6,1 x 2,3 x 2,2 m

Peso

6000 kg

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60 mm 200 mm

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como os tampos de cozinha, as bases de duche, etc.

Maquina polidora de topos com gestão automática das cabeças e dos pressores. Fabricada de acordo com as necessidades do cliente: 1 Calibrador 8 Cabeças de polir 2 Cabeças para bisel superior 2 Cabeças para bisel inferior 1 Cabeça para disco superior (opção) 1 Cabeça para disco inferior (opção) Capaz de realizar, simultaneamente: calibração, polimento , bisel superior e inferior, corte inferior e superior. Destaca-se pelo seu desempenho e produção de todo tipo de material: mármore, granito e compostos.


Produtos

Na gama de equipamentos de controlo numérico (CNC) a empresa lançou, também, este ano, um novo modelo de Máquina Fresadora – FA01. Há quarenta e seis anos (desde 1965) no mercado da indústria de equipamentos para rochas ornamentais,

a Construal continua a investir na concepção e comercialização de equipamentos próprios.

Máquina Fresadora

Largura Comprimento Dimensões Altura Mesa Curso Eixo Y Velocidade máxima Curso Eixo X Velocidade máxima Curso Eixo Z Velocidade máxima Potencia Motor Velocidade principal Cone

6.000 mm 3.100 mm 2.700 mm 3000 x 1800 mm 3.100 mm

Centro de trabalho CNC de 3/4 eixos.

30.000 mm/min

Possibilidade de desenvolvimento de uma interface em ambiente Windows o que permite juntar de uma forma simples todas as informações necessárias e facilita a utilização da máquina.

1.800 mm 30.000 mm/min 350 mm 7.500 mm/min 9.2 KW 0-10000 rpm ISO 40

A inclinação da cabeça automática entre 0 a 3º permite a execução de rebaixes de forma fácil e eficaz. Sistema de ventosas, ou colocação directa na mesa, com tacos, para posicionamento e fixação das peças.

Utilização de um CAD/CAM com sequências de trabalho (sequencia de ferramentas) e formas pré-definidas adaptadas ao cliente, permitindo também importação de ficheiros DXF ou desenhar a peça a executar de forma simples. Armazém de ferramentas de 12, 24 ou 32 posições segundo a necessidade do cliente.

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Produtos

Poeiras Bi-Fio Roller 2000G Dando continuidade ao trabalho que desenvolve há vinte e seis anos na área específica do fio diamantado e das máquinas que operam com essa ferramenta, o Grupo Poeiras lançou recentemente no mercado, através da empresa mãe, a Poeiras-Máquinas e Ferramentas Lda, uma nova máquina de corte de chapa e blocos - POEIRAS BI-FIO ROLLER 2000G - um sistema de tensionamento independente por fio, já patenteado. Esta máquina, única no mundo, admite uma tolerância entre fios de 240mm. Como factor relevante para o aumento da competitividade das empresas, destaca-se o facto de os tempos de paragem para manutenção serem praticamente nulos, com este equipamento. A máquina já está funcional. A Rochas e Equipamentos entrevistou o Director Comercial da POEIRAS, Ricardo Poeiras, engenheiro, que nos falou sobre a mesma. Rochas: O que é que distingue este equipamento de todos os outros que estão no mercado? Poeiras: A nossa BI-FIO tem uma polivalência única pois pode tirar chapa de todas as medidas desde 20 mm até 460 mm, de forma totalmente automática, variando a espessura do corte, durante o ciclo, sem necessidade de qualquer paragem ou intervenção do operador. Outro factor muito relevante é o facto de os tempos de paragem para manutenção serem quase nulos, ao contrário de outras máquinas de fios múltiplos. Embora o espaçamento mínimo entre fios seja de 60 mm a máquina, ao estar por exemplo com 400 mm entre fios e ao fazer incrementos múltiplos de 20 mm vai tirando chapas a 20 mm seguidas 2 a 2 de forma totalmente automática e intercambiável durante o mesmo ciclo, sem necessidade de qualquer paragem para mudança de medidas. Conseguimos também desenvolver um sistema auto-compensante, que admite uma diferença de comprimentos entre fios

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Marmoz


Produtos

Ricardo Poeiras, Engenheiro, Director Comercial

muito significativa, o que se traduz num maior aproveitamento dos mesmos, sem necessidade de reparação. Rochas: Já fizeram vários testes ao equipamento? Poeiras: Sim e estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos. Este novo modelo, além de inovador nos aspectos que já referimos permite obter rendimentos que, graças ao sistema já patenteado de tensionamento (Poeiras Independente Inteligent Tension System) são francamente surpreendentes pela positiva, pois quer as velocidades de corte, quer a rentabilidade dos fios diamantados, da nossa participada Diamond Service Portuguesa, estão muito acima dos anteriormente alcançados, mesmo a nível mundial. Rochas: Falando do futuro: qual é o próximo equipamento que vão lançar no mercado? Poeiras: Não posso ainda adiantar-lhe informação muito concreta, apenas dizer-lhe que o facto de trabalharmos há vinte e seis anos em equipamentos de corte com fio diamantado dá-nos uma experiência que nos permite garantir aos nossos clientes o desenvolvimento de novas máquinas, dentro desta tecnologia, estando para breve o lançamento de novos modelos com outras funcionalidades, como nos propusemos desde o início deste nosso projecto (DLMFDIAMANTADO), apoiado no âmbito do QREN.■

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Xiamen Stone Fair


Mercados

PROMOVA A SUA EMPRESA, REALIZE UM EVENTO! por: Hélder Martins* 1ªParte: Os eventos constituem um instrumento cada vez mais valorizado pelo mundo associativo e empresarial. As modalidades variam de acordo com as necessidades dos organizadores ou até mesmo dos patrocinadores. Enquanto um workshop, por exemplo, visa uma abordagem profunda sobre um determinado assunto de maneira mais prática, o seminário consiste numa exposição oral para os participantes que possuam algum conhecimento prévio do assunto a ser debatido. São uma forma imediata e altamente eficaz para transmitir informação e veicular a imagem. São meios preciosos para dirigentes e profissionais em geral que procuram não apenas manter-se informados sobre as tendências nas suas áreas, mas também conhecer-se melhor e expandir as suas redes de contatos, num verdadeiro networking. Os eventos diferenciam-se, sobretudo, pelo objectivo, dimensão, tipo de participantes, abrangência dos temas e abertura à discussão e pela natureza (formativa ou de negócio, institucional e convivial). Vejamos as principais características dos mais correntes tipos de eventos, divididos em três grandes grupos e apresentados por ordem alfabética:

Eventos de Natureza Formativa e de Negócio Bolsa de Negócios Trata-se de uma “praça” virtual, alojada, por exemplo, num site ou num portal, e através da qual se põe em contacto a oferta e a procura de oportunidades de negócio em determinado sector ou local. Colóquio É uma “conversa” entre duas ou mais pessoas sobre temas em discussão na sociedade. A participação é livre e a duração do evento é reduzida. Conferência Consiste sempre em duas partes: o auditório e os oradores. Estes podem discorrer sobre um assunto previamente escolhido e que sejam do seu domínio. No final deste período, respondem a perguntas for-

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muladas pelo auditório. A conferência visa um público específico que demonstra familiaridade com o assunto abordado. Dos produtos informativos interativos é o mais complexo e o que oferece melhor relação custo-benefício. Além de oferecer aos participantes a absorção de informação prática, dá também a oportunidade de realizar contatos e negócios, além de trocar experiências com os demais participantes, uma vez que o público de conferências tem bastante familiaridade com o tema abordado. Contactos bilaterais São uma forma muito pragmática de encontro entre empresas que oferecem e outras que procuram determinados produtos, serviços ou oportunidades. São estabalecidos de acordo com uma agenda muito rigorosa e detalhada. Os principais promotores são as associações empresariais e as càmaras de comércio e indústria.


Mercados Curso Consiste na dissecação de determinado assunto ou conjunto de temas com o fim de treinar ou ensinar a fazer. É composto de exposições de pessoas normalmente com formação académica que procuram passar o seu conhecimento aos participantes. O foco está mais na teoria que na prática, porém não a exclui. É indicado para pessoas que têm baixo ou nenhum conhecimento sobre o assunto, com exceção dos cursos de especialização, cujo objetivo é o aperfeiçoamento daqueles que já dominam o assunto. A participação é paga, normalmente. Encontro de Negócios Trata-de de eventos que põem em contacto empresários e compradores de diferentes proveniências mas com objectivos de oferta e procura nos mesmos sectores. Podem ter um carácter mais ou menos formal, podendo chegar ao ponto do agendamento de contactos bilaterais. Feira Pode assumir diferentes designações e modalidades, como Trade Fair, Trade Show, Exhibition B2B, etc. Basicamente divide-se em dois grandes grupos: feira de consumo, dirigida ao público em geral, e feira profissional, reservada a empresas e profissionbais de um determinado sector.

Seminário Consiste numa exposição oral para participantes que possuam algum conhecimento prévio do assunto a ser debatido. A dinâmica do seminário divide-se em três momentos: a fase de exposição, a de discussão e a de conclusões. Trata-se de um produto informativo mais focado, porém parcial. A informação tem normalmente uma única fonte - o orador - e, por consequência, pode apresentar certa subjectividade. O moderador deve conhecer o assunto, participar e levantar questões e resumir as conclusões. Workshop Tem como objetivo detalhar, aprofundar um determinado assunto de maneira mais prática. Normalmente possui um moderador e um ou dois expositores. A dinâmica da sessão divide-se em três momentos: exposição, discussão em grupos ou equipe e conclusão. Geralmente, está ligado a uma conferência, em que são discutidos outros assuntos relacionados ao tema do workshop. São aplicados custos de participação normalmente.■ Continução (2ª parte -Eventos de Natureza Institucional e Promocional)

* Hélder Martins é Licenciado em Gestão de Marketing com MBA em Negociação e Finanças Internacionais

Missão É uma visita de trabalho preparada para um grupo de empresários que se deslocam com o intuito de, com uma rigorosa agenda pré-estabelecida, visitar locais de negócio e encontrar-se com outros empresários com objectivos comuns.

hsgmartins@gmail.com

António Rabaçal Martins

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Mercados

INE Disponibiliza Estatísticas Preliminares de 2011 A pedido da revista Rochas e Equipamentos o INE disponibilizou as estatísticas preliminares relativas às exportações de rochas ornamentais, de Janeiro a Setembro de 2011. A versão preliminar completa, referente ao ano em curso, estará disponível em Fevereiro. Entretanto, a passagem dos valores de 2010 de preliminares a provisórios acontecerá em Janeiro e a versão definitiva está prevista para Maio.

Dados preliminares 2010 (Janeiro a Dezembro) e Janeiro a Setembro 2011 Unidade:Euros EXPORTAÇÃO

2010

2011 (Janeiro a Setembro)

438.753.770

324.982.124

1.828.951

1.568.725

Mármores e travertinos

61.268.690

47.760.966

Granito, pórfiro, basalto, arenito e outras pedras de cantaria ou de construção

41.042.898

27.176.935

ROCHAS ORNAMENTAIS Ardósia

Pedras para calcetar (excepto ardósia) Pedras naturais de cantaria ou de construção (excepto de ardósia)

31.531.475

28.843.854

159.202.648

115.997.212

1.803.890

2.363.742

Mármore, travertino e alabastro

79.258.784

52928217

Granito

16.002.588

9.446.258

Pedras calcárias (excepto de mármore, travertino e alabastro)

28.083.976

22.066.606

Granito de qualquer forma, polido, decorado ou trabalhado

18.729.870

16.829.609

Lousas e quadros para escrever ou desenhar, mesmo emoldurados

Unidade: Euros

2010

2011 (Janeiro a Setembro)

36.762.238.417

EXPORTAÇÃO (TOTAL PORTUGAL)

31.381.471.487

(PESO %) FACE AO TOTAL EXPORTAÇÕES TOTAL ROCHAS ORNAMENTAIS

Fonte: Comércio Internacional

20

ROCHAS & EQUIPAMENTOS

2010

2011 (Janeiro a Setembro)

1,2

1,0


Wires


Mercados

Exportação Líderes Mundiais na Exportação de Rochas Ornamentais Países China

2009 Milhar Ton. 11.733

% 28,6

2010 Milhar Ton. 12,496

% 25,8

Procedendo a uma análise das trocas comerciais (importações/exportações)por tipo de material (calcários/granitos) e por tipo de acabamento (em bloco/transformado) Montani conclui que as transacções de rochas ornamentais em bloco aumentaram proporcionalmente mais do que as transacções de pedra transformada o mesmo acontecendo com as transacções de calcários em geral em relação às transacções de granito.

Índia

5.311

12,9

5.005

10,3

Turquia

4.868

11,9

6.603

13,6

Itália

2.835

6,9

3.144

6,5

Equipamentos

Espanha

1,968

4,8

2.468

5,1

Brasil

1,651

4,0

2.226

4,6

Portugal

1,089

2,7

1,381

2,8

Alemanha

737

1,8

731

1,5

Àfrica do Sul

380

0,9

403

0,8

USA

369

0,9

449

0,9

Grécia

359

0,9

748

1,5

Noruega

350

0,9

412

0,8

França

246

0,6

257

0,5

Finlândia

241

0,6

331

0,7

Continuando a sua análise do sector, designadamente no que se refere às transacções de equipamentos/ maquinaria Montani considera que Itália continua a destacar-se em todos os parâmetros: investigação, qualidade, design, segurança. As principais novidades, tanto na extracção como na transformação foram fabricadas neste país europeu. As exportações italianas em equipamentos para o sector ultrapassaram 680 mil toneladas que corresponderam a transacções no valor de 613.147.000 euros o que posicionou o país nos valores de 2004, os melhores de sempre nos últimos 13 anos. Em relação aos países destinatários os principais adquirentes foram a China, o Irão a Turquia o Brasil e a Alemanha.■

Outros

8.941

Total

21,6

11.844

24,6

100,0

48,498

100,0

(Fonte:tabela 35 da obra citada)

Luso Rochas

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS


Mercados

Evolução da Produção e Exportação Mundial de Rochas Ornamentais Foi publicado e lançado publicamente durante a Feira de Verona o “XXII Rapporto Marmo e Pietre Nel Mondo 2011” da autoria de Carlo C.Montani (edição bilingue “XXII World Marble and Stones Report 2011”).

Produção De acordo com este Relatório cuja fonte o autor apresenta como sendo uma elaboração pessoal, Portugal está entre os primeiros dez países líderes mundiais na produção de rochas ornamentais. Surge em oitavo lugar, só ultrapassado, no contexto dos países europeus, por Itália e Espanha e à frente da França e da Grécia.

Líderes Mundiais na Produção de Rochas Ornamentais em 2010 Países

Milhar Toneladas

%

China

33.000

29,4

Índia

13.250

11,9

Turquia

10.000

8,9

Irão

8.500

7,6

Itália

7.800

7,0

Brasil

6.750

6,1

Espanha

5.750

5,2

Portugal

2.750

2,5

USA

1.850

1,7

Grécia

1.650

1,5

França

1.150

1,0

África do Sul Outros Total

850

0,8

18.200

16,3

111.5000

100.0

A China continua a liderar a produção mundial, seguida pela Índia, Turquia, Irão e Itália. Numa análise do “Consumo Mundial de Pedra per capita” (tabela 90 da obra citada) também referente ao ano de 2010 Portugal aparece em quinto lugar, depois da Bélgica, da Suíça da Grécia e de Itália. A mesma análise da produção mas feita em função dos continentes revela que a Europa é responsável por 25% da produção mundial, a Ásia por 59,1% o continente americano por 9,9% e a África e Oceânia por 6%. Procedendo a uma análise das várias utilizações da pedra natural Montani afirma que ¾ da produção é usada na construção e o restante em arte funerária e mobiliário urbano. Na construção a maior fatia vai para os pavimentos, seguindo-se os “trabalhos especiais”, os revestimentos internos, os revestimentos externos e em 5º lugar as escadas. O autor destaca uma subida nos “trabalhos especiais” que, afirma, revelam a existência de uma tecnologia mais sofisticada que permite uma maior variedade de utilizações e melhores acabamentos.■

(Fonte:Tabela 11 da obra citada)

ROCHAS & EQUIPAMENTOS

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Notícias

Grupo Galrão Destaca-se no Facebook O Grupo Galrão, Mármores e Granitos, já está no Facebook, desde Outubro. Além do site, a empresa conta agora, também, com esta presença nas redes sociais. O objectivo foi dar mais visibilidade à empresa e aos produtos comercializados, considerou o Director Comercial em resposta à revista Rochas e Equipamentos. Paulo Diniz afirmou que têm recebido vários contactos através do facebook sobretudo de pessoas e empresas que estão no estrangeiro. No facebook a empresa anuncia agora, entre outros materiais, a sua nova colecção denominada Paper Stone.■

Global Stone 2012 Vai Ser no Alentejo O GLOBAL STONE CONGRESS 2012 é um evento que se realiza há cerca de 6 anos e que consiste num encontro mundial entre actores e especialistas que formam o sector da Pedra Natural. Foi realizado pela 1ª vez em 2005, no Brasil, e já passou por Itália e Espanha. Portugal, através da Associação VALORPEDRA, com a colaboração de diversas empresas e entidades, tem agora a oportunidade de assumir a organização e realização da 4ª Edição do GLOBAL STONE CONGRESS, que vai realizar-se entre 16 e 20 de Julho no Alentejo, em Borba. O Cluster da Pedra, reconhecido em 2008, encontra-se actualmente a desenvolver uma estratégia de internacionalização, sustentabilidade e competitividade, enquadrada na mobilização e cooperação de todos os actores do Cluster em Portugal, pelo que a organização deste evento, em Portugal, assume um

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS

contexto muito oportuno. A sede do evento será em Borba mas é intenção da organização dinamizar actividades sectoriais itinerantes, envolvendo vários concelhos no Alentejo para que os participantes beneficiem o mais possível das tradições de uma região rica em recursos naturais, cultura, história, paisagem e gastronomia. O evento tem um cariz científico mas a organização pretende, também, dotá-lo de uma forte componente prática, susceptível de interessar aos empresários do sector. A revista Rochas e Equipamentos é um dos media partner deste congresso.■ http://globalstone2012.com


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Notícias

Impressora 3D Cria Prédios Inteiros em Rocha O designer italiano Enrico Dini, com formação em engenharia civil, criou um protótipo de impressora D-Shape que constroi edifícios em pedra! O objectivo, a curto prazo, é usar poeira lunar! O processo de impressão começa com uma fina camada de areia que se mistura com cola à base de magnésio. A “rocha” é então construída camada a camada. A resolução é 25dpi o que o criador considera razoável para uma impressão a esta escala. Dini afirma que a impressora constrói 4 vezes mais rápido do que a construção convencional, reduz os custos para metade (o processo custa metade do preço do cimento Portland) e cria menos resíduos o que é mais benéfico para o ambiente. A tecnologia afigura-se particularmente interessante para arquitectos, sobretudo na fase de elaboração de protótipos, o que este equipamento consegue a custos mais reduzidos e mais rápidos de forma a testar e aperfeiçoar o produto ainda na fase da concepção.

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS

O autor afirma que este processo pode ser aplicado à escultura, ao mobiliário e à construção de peças várias. Para já o seu sonho é usar a máquina para completar a construção da Sagrada Família, a catedral de Gaudi em Barcelona. Parece ficção…mas já há imagens que atestam a existência e a funcionalidade do equipamento.■


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Notícias

Roteiro das Minas Um Património Mais Acessível Com o objectivo de divulgar e valorizar o património geológico e mineiro a DGEG - Direcção Geral de Energia e Geologia e a EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro, desenvolveram um portal denominado Roteiro das Minas onde poderá consultar informação sobre os pontos de interesse a visitar. A iniciativa conta já com a adesão e o apoio de uma vintena de outras entidades, em todo o país. O roteiro incluiu vinte e seis (26) locais de interesse que se desdobram em cerca de uma centena de

www.roteirodeminas.pt

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS

pontos visitáveis, entre minas, museus mineiros, museus geológicos, centros de interpretação e paisagens naturais com relevância geológica que podem ser usufruídos de uma forma lúdica, mas também numa perspectiva pedagógica e científica. Além de informação científica relevante para o entendimento do local, georeferenciação e construção de itinerários o site disponibiliza ainda informação logística sobre restauração, alojamento e outros motivos de interesse a visitar, e publica periodicamente notícias sobre eventos e exposições temporárias que ocorram na respectiva área de forma a rentabilizar a viagem. Os vinte e seis locais de interesse do roteiro das minas estão em permanente actualização e os organizadores tencionam a muito curto prazo alargar esses locais a trinta e seis.■


Grupo Galr達o


Notícias

Novo Metal Mais Leve do que Esferovite Cientistas da Universidade Irvine, na Califórnia, desenvolveram um material que é tão forte como o metal, mas cem vezes mais leve do que o poliestireno expandido, comercialmente conhecido, em Portugal por esferovite e no Brasil por isopor. Este material é muito utilizado na construção civil pelas suas características: leveza, capacidade de isolamento térmico e baixo custo. O novo material é construído a partir de uma rede de micro tubos de fósforo níquel (99% ar). Os tubos são ocos e têm paredes 1000 vezes mais finas do que um cabelo humano, mas têm a resistência do metal. Os investigadores acreditam que este novo metal poderia ser usado para fazer baterias extraordinariamente leves que poderiam contribuir para reduzir o peso e aumentar a eficiência dos veículos “verdes”.

“Edifícios modernos como a Torre Eiffel ou a Golden Gate Bridge são incrivelmente leves e funcionais, em virtude da sua arquitectura. A estrutura deste novo metal é visualmente muito semelhante”, comentou William Carter, gerente do grupo HRL que está a desenvolver este conceito. Além da leveza a resiliência é outra das características a destacar no novo produto. O investigador principal deste projecto, Lorenzo Valdevit, engenheiro mecânico e aeroespacial considerou que “Este é um material único, micro celular. Se for produzido em larga escala pode revolucionar a eficiência de todos os tipos de equipamento que necessitam de energia intensiva, como os automóveis, por exemplo”.■

1ª Bienal Internacional da Pedra em Vila Viçosa Decorreu em Vila Viçosa, entre os dias 8 e 16 de Outubro, a 1ª Bienal Internacional da Pedra -Stone Project. O evento, organizado pela Câmara Municipal de Vila Viçosa em parceria com a Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, contou com a participação de cerca de duas centenas de arquitectos e estudantes, portugueses e estrangeiros. O objectivo foi promover uma reflexão actual sobre a utilização sustentada da pedra, no território, na arte, na arquitectura e no design.

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Durante o evento a Assimagra associou-se a estas entidades para apresentar publicamente um quiosque todo construído com os resíduos de materiais depositados em escombreiras de mármore, da autoria dos arquitectos Cruz Pinto e Cristina Mantas. O objectivo foi divulgar a utilização de um material de construção sustentável e com elevadas qualidades bioclimáticas. Este primeiro projecto consiste numa peça de mobiliário urbano mas pretende-se alargar o âmbito de utilização da pedra reciclada à arquitectura e a objectos valorizados pelo design.■


Roteiro de Minas


Notícias

EDM Assina Contratos com o Estado para Exploração de Minérios O Estado português assinou com a EDM - Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A., dois contratos para a prospecção e pesquisa de estanho e volfrâmio em Argozelo, Vimioso e para minerais do grupo da platina em Pingarela, Vinhais, Bragança. Os trabalhos de prospecção já começaram.

A EDM, empresa de capitais públicos, é a concessionária do Estado para as actividades de recuperação ambiental de áreas mineiras e antigas pedreiras abandonadas, além da prestação de serviços especializados na área ambiental mineira e participação em projectos de prospecção e pesquisa mineira.

A assinatura destes contratos decorreu no dia 5 de Dezembro, no Lousal, junto ao museu de Ciência Viva, onde a EDM procedeu já à recuperação ambiental da antiga mina.

O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, considerou recentemente que o crescimento do país vai passar, também, pelas minas.“O sector mineiro tem elevado potencial. Portugal tem recursos geológicos e mineiros muito apreciáveis, temos que os potenciar”, afirmou o ministro no dia (2 de Novembro) em que foram assinados 10 contratos com sete empresas para a exploração de minério, sobretudo no Alentejo

Na cerimónia, que contou com a presença do Secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, a EDM procedeu também ao lançamento da obra “A Herança das Minas Abandonadas- O Enquadramento e Actuação em Portugal”. Nesta obra, bilingue (português/inglês), destaca-se um capítulo sobre uma abordagem estratégica dos modelos de recuperação das áreas mineiras abandonadas.

Optimista, o ministro Álvaro Santos Pereira afirma que as minas em Portugal vão contribuir para o crescimento da economia nacional. “Entendemos que os investimentos que vão ser feitos nos próximos anos são muito importantes para o país, que irão criar riqueza, criar muitos postos de trabalhos e que irão contribuir para impulsionar o crescimento económico português e não tenho o mínimo de dúvidas que o crescimento económico passará também por este sector”, salientou. O valor dos contratos ronda os 8,3 milhões de euros. Quanto a empregos criados, sabe-se que a exploração de minério nos concelhos de Montemor-o-Novo e Évora vai criar 140 postos de trabalho directos.■

A Herança das minas abandonadas O enquadramento e a actuação em Portugal Edição: EDM - Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A. DGEG - Direcção Geral de Energia e Geologia

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS


Abressa


Feiras & Congressos

Portugal em Força na Marmomacc 2011 A 46ª edição da Marmomacc que este ano decorreu entre 21 e 24 de Setembro em Verona, Itália, teve um aumento de 8% na participação de expositores estrangeiros, em relação à edição do ano passado. A delegação empresarial portuguesa, congregada pela Assimagra, foi a mais elevada de sempre num certame internacional do sector. A próxima edição será a Marmomacc Americas e vai realizar-se de 24 a 26 de Janeiro de 2012, em Las Vegas, em parceria com Surfaces, a maior feira de revestimentos de pavimentos americana. Os números mais recentes divulgados pelo Istat italiano (The National Institute for Statistics) revelam uma recuperação gradual na importação e exportação de matérias-primas e produtos. Na edição mais recente, em Setembro deste ano (2011), a Marmomacc subiu 8% na participação de expositores estrangeiros e contou com a presença de mais 5 países – 61, contra 56 países em 2010.No entanto, globalmente a edição do ano passado teve mais expositores (1530 contra os 1518 deste ano) e também mais visitantes. Registaram-se, à vista desarmada, menos empresas de equipamentos para o sector, situação que foi equilibrada com a forte presença de expositores nacionais. Verificou-se, também, um menor dinamismo nos eventos paralelos, como seminários técnicos e colóquios. Apesar de a Marmomacc ainda continuar a ser a maior feira de pedra natural da Europa constata-se, pela redução da área de exposição e pela menor variedade de produtos que está a perder terreno em relação à Xiamen Stone Fair, que se realiza na China. A contrariar estes números, menos felizes, regista-se a maior participação de sempre da delegação portuguesa e a avaliação feita pelos empresários de que apesar de haver menos visitantes o volume de negócios foi mais elevado.

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS

O certame foi inaugurado pela sub-secretária do Ministério do Desenvolvimento Económico italiano, Catia Polidori e contou com a presença de vários políticos de outros países: Rajendra Pareek, Ministro da Indústria do Governo do Estado de Rajasthan (Índia), o Cônsul Geral da Índia, Sanjay Kumar Verma, o Embaixador da República do Irão, em Itália, Saywan Barzani, o embaixador de Omã, Said Al Harthy, o Ministro da Cultura da Georgia, Nikolaz Rurua, e o presidente da IMMIB, a associação turca dos exportadores minerais, Mehemer Ozer. O presidente da Veronafiere, Ettore Riello, que também é membro do conselho da AEFI, associação italiana de centros de exposição referiu, sobre a participação na Marmomacc 2011, que “este foi um resultado muito importante, especialmente num momento em que a economia europeia e internacional atravessa um período de crise. O que significa que as feiras são um dos poucos motores ao serviço da economia real. Os eventos internacionais são uma extraordinária plataforma para as nossas empresas. A forte colaboração e aliança com todas




Feiras & Congressos as instituições são vitais para fornecer mais oportunidades ao sector”. O director geral da Veronafiere, Giovanni Mantovani, declarou que “ a Marmomacc é, para muitas empresas, a única ocasião de promoção nos mercados internacionais. Por esta razão iniciativas como a Saudi Stone Tech, em Riyadh, na Arábia Saudita, e a parceria com o maior evento americano do sector, a Surfaces, em Las Vegas, levaram à criação da Stone Expo Marmomacc Americas, programada para Janeiro de 2012.” Anunciou, também, que “a direcção da Veronafiere já está a trabalhar para criar novas oportunidades de negócios para 2014, noutros países da Europa, na península árabe e na área dos BRIC ”.

O Mercado Italiano dos Equipamentos Números divulgados durante a feira, cuja fonte foi identificada como sendo o Observatório Marmomacc, revelam que a indústria das rochas ornamentais italiana congrega 11 mil empresas (entre industrias e empresas de pequeno corte) e movimenta 3 bilhões de euros em investimentos. O país é líder em tecnologia, na produção de máquinas e equipamentos para o sector e goza também de uma eficiente política de serviços. Em 2010 as exportações de máquinas e equipamentos registaram globalmente um crescimento de 11%. Sectorialmente, nos equi-

Subtotal com Subprodutos Ardósia bruta Produtos Acabados em Ardósia Pedra-Pomes Total

Marco Balotti, da empresa Pedrini, considerou que “este ano a feira foi melhor do que no ano passado, com interesse especial dos visitantes em máquinas de corte a fio diamantado”. Para o presidente da Associação Italiana de fabricantes de Máquinas e equipamentos para o sector, Assomarmomachine, “os esforços do sector industrial estão concentrados em quatro grandes frentes: upgrade das máquinas direccionadas à extracção, lançamento dos equipamentos multifios e dos equipamentos com controlo numérico, além dos equipamentos para resinagem. No caso dos equipamentos CNC eles são muito mais competitivos e ainda permitem produzir peças mais bem acabadas e com mais rapidez. Da mesma forma que a resina não é utilizada apenas para disfarçar as imperfeições dos materiais mas sim para proporcionar um melhor acabamento da superfície, imprimindo qualidade ao produto”.

EXPORTAÇÕES

Itália – Todos os Países Janeiro - Agosto 2010-2011 Blocos e Chapas de Mármore Blocos e Chapas de Granito Produtos Acabados em Mármore Produtos Acabados em Granito Outros Produtos Acabados em Pedra Subtotal Blocos, Chapas e Produtos Acabados Granulados e Pó (Subprodutos)

pamentos para extracção e transformação de pedra natural constatou-se durante o primeiro semestre de 2010 um aumento de 28,9% em comparação com igual período do ano anterior (2009) de acordo com a informação divulgada pela Confindustria Marmomacchine. Esta procura foi especialmente impulsionada pela China e por países do Médio Oriente e do Norte de África.

2010 Toneladas

2011 Euros

Toneladas

Dif. % 2011/2010 Euros

% Q.de

% Valor

901.562 118.035 584.422 394.783

173.120.764 27.569.443 441.402.879 326.498.417

836.171 114.447 544.414 405.225

186.447.639 27.092.524 454.852.645 346.039.787

-7,25 -3,04 -6,85 2,65

7,7 -1,73 3,05 5,99

114.611

22.479.277

110.223

23.940.125

-3,83

6,5

2.113.412

991.070.780

2.010.481

1.038.372.720

-4,87

4,77

702.447 2.815.859 1.711 6.829 647 2.825.046

35.911.200 1.026.981.980 996.535 4.604.436 391.483 1.032.974.434

681.663 2.692.143 2.561 6.304 491 2.701.500

37.527.134 1.075.899.854 1.209.654 4.344.602 357.544 1.081.811.654

-2,96 -4,39 49,69 -7,68 -24,18 -4,37

4,5 4,76 21,39 -5,64 -8,67 4,73

ROCHAS & EQUIPAMENTOS

37



Feiras & Congressos

IMPORTAÇÕES

Itália -Todos os Países Janeiro - Agosto 2010-2011 Blocos e chapas de Mármores Blocos e Chapas de Granito Produtos Acabados em Mármore Produtos Acabados em Granito Outros Produtos Acabados em Pedra

2010 Toneladas

2011 Euros

Toneladas

Euros

Dif. % 2011/2010 % Q.de % Valor

288.441 561.425 55.152 102.731

55.995.306 123.659.277 23.602.026 45.088.717

246.093 591.769 55.641 114.805

48.466.289 130.844.102 24.518.778 50.665.077

-14,68 5,4 0,89 11,75

-13,45 5,81 3,88 12,37

96.078

14.149.158

85.575

11.206.578

-10,93

-20,8

Subtotal Blocos, Chapas e Produtos Acabados

1.103.826

262.494.484

1.093.882

265.700.824

-0,9

1,22

Granulados e Pó (Subprodutos)

36.977 1.140.803 36.506 13.941 4.728 1.195.977

7.363.899 269.858.383 4.219.933 8.771.805 961.192 283.811.313

58.980 1.152.863 38.203 13.602 4.722 1.209.389

6.456.656 272.157.480 3.916.159 7.777.865 1.003.861 284.855.365

59,5 1,06 4,65 -2,44 -0,13 1,12

-12,32

Subtotal com Subprodutos Ardósia Bruta Produtos Acabados em Ardósia Pedra-Pomes Total

0,85

-7,2 -11,33 4,44 0,37

Fonte: Istat (Instituto Nacional de Estatísticas italiano); informação trabalhada e analisada por Internazionale Marmi e Macchine Carrara

Exportação e Importação de Mármore e Granito Italiano nos Primeiros Oito Meses de 2011 Os números mais recentes das exportações de mármores e granitos italianos, relativos aos primeiros oito meses do ano em curso (Janeiro a Agosto de 2011) revelam, pela primeira vez, em relação aos valores globais das exportações do ano anterior, uma queda em volume (toneladas) -4,87% e um aumento significativo em valor (euros) - +4,77% (quadro em anexo). Nos produtos acabados as exportações de granitos apresentam valores positivos, tanto em volume (+2,65%) como em valor (+5,99%), enquanto os mármores apresentam números negativos no volume e positivos no valor (em euros). Assinala-se, também, um valor mais elevado nas exportações de mármores em bloco (+7,7%) e um valor mais reduzido na exportação de peças transformadas (3,3%). Num comentário a estes números e usando informação sectorial, por países, que não divulgou, a Associação Internazionale Marmi e Macchine Carrara refere que eles reflectem a instabilidade política e social que se tem verificado nos países do Norte de

África e que apenas Marrocos e Argélia registam performances positivas como países destinatários das exportações italianas para esta região. Continuando a sua análise sectorial a associação considera ainda que na União Europeia constata-se uma diminuição das exportações para determinados países da “velha” Europa, ainda que com sinal positivo para a França e a Alemanha, registando-se o crescimento das exportações para alguns mercados da Europa Oriental, como a Eslovénia, a Eslováquia, a Polónia e a Hungria. Fora da União Europeia registando-se, em contrapartida, um saldo positivo das exportações para a Rússia, a Croácia e a Suíça. Estão também a crescer gradualmente as exportações para o Brasil e para o Médio Oriente (Qatar e Kuwait). No que diz respeito às importações a Marmi e Machinne Carrara assinala uma queda acentuada nos mármores em bloco (-14,68% em volume) compensada por um ligeiro aumento das importações de granito mas prefere aguardar pelos resultados globais do ano para poder fazer uma análise mais sustentada uma vez que “o ano de 2011 está a ser profundamente afectado por acontecimentos exteriores ao país e à indústria”.■

ROCHAS & EQUIPAMENTOS

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Feiras & Congressos

Stone+tech 2011

Um Espaço Estrategicamente Mais Reduzido Os organizadores deste evento que se realiza de 2 em 2 anos apostaram em 2011 num espaço mais reduzido. Os expositores de pedra natural e equipamentos para o sector foram concentrados em 7 salas, com uma área 4% mais pequena do que em certames anteriores. As declarações do director do evento deixam perceber que a redução da feira resultou de uma estratégia planeada, em resposta a uma leitura inteligente e realista do contexto económico e social.

mercado”, considerando que “A Stone+tech 2011 ofereceu um espaço saudável, adaptado à procura”. Na sua opinião a localização geográfica, no Norte dos Alpes, é excelente.

Willy Viethen, o Director da feira afirmou que “apesar de o espaço ser mais reduzido o ambiente e o clima de convívio e negócios foi qualitativamente melhor do que há dois anos. Perante o ritmo de concentração de empresas que está a verificar-se no panorama internacional, a situação económica política e social de alguns países, como o Egipto e a retirada de apoios governamentais para deslocações a feiras lançámos a nós próprios o desafio de fazer uma feira mais concentrada, em espaço. Consideramos que este conceito foi bem sucedido e trouxe mais dinâmica ao evento”, considerou.

O espaço foi maioritariamente ocupado por exposição de artesanato (53%) seguindo-se a indústria (21%) e o comércio (16%).

Um balanço realizado e divulgado pela organização do certame que decorreu no Centro de Exposições de Nuremberga, na Alemanha, entre os dias 22 e 25 de Junho, informa que 90% dos expositores considerou ter alcançado os objectivos de fazer novos contactos comerciais e atingir o público-alvo. Nove em cada dez empresas afirmaram ter recebido nos seus stands a visita de países estrangeiros, com maior predominância dos países vizinhos, mas também do resto da Europa. Oitenta por cento dos expositores revelou-se contente com a forma como decorreu a Feira e setenta e cinco por cento confirmou que a participação na Stone+tech é uma actividade importante no seu plano de marketing. O Director da Feira, Willy Viethen, afirmou que o objectivo em futuros eventos vai continuar a ser “adaptar a Feira às exigências e às mudanças do

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Paralelamente decorreram conferências, algumas especificamente dirigidas a estudantes de arquitectura. Um dos palestrantes foi o arquitecto suíço Max Dudler, o vencedor do “German Natural Stone Award 2011”. A próxima Stone+tech realiza-se na Primavera de 2013, de 29 de Maio a 1 de Junho, no Centro de Exposições de Nuremberga.■

BI 699 37 26146 Menos 4% 53% 21% 26% 40% 23%

Stone+tech 2011

Expositores Países Visitantes Profissionais provenientes de 66 países de área Artesanato Indústria Comércio Retalhista dos visitantes ocupam cargos de gestão nas suas empresas dos visitantes trabalham nos sectores de produção dos visitantes trabalham nos sectores comerciais 15% e de marketing Mais de dos visitantes revelam que a Stone+tech é a única Exposição 50% de Pedra Natural que visitam


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Feiras & Congressos Primeira Feira Internacional de Equipamentos para Construção na África do Sul Joanesburgo vai ser o palco da 1ª feira Internacional de Equipamentos para Construção, em Setembro de 2013. O evento denomina-se Bauma África e é organizado pela Messe Munchen, uma das maiores empresas mundiais organizadora de feiras internacionais. A Associação norte americana de fabricantes de equi-

pamentos, AEM, vai ser o patrocinador oficial do primeiro Bauma África. A organização, com sede em Munique promove já feiras semelhantes na China e na Índia. Espera atrair 200 expositores e para esse efeito já assegurou um espaço com uma área de 20.000m2 e criou uma filial na África do Sul.■

Participação Portuguesa no 1º Congresso Internacional de Geologia em Timor Leste Vai realizar-se em Díli, Timor, entre 16 e 20 de Janeiro, o 1° Congresso Internacional de Geologia de Timor Leste. O Congresso é organizado pela Secretaria de Estado dos Recursos Naturais em colaboração com a Universidade de Timor. Além das habituais palestras proferidas pelos convidados e várias comunicações orais haverá um espaço dedicado à apresentação, por parte de geólogos timorenses, de trabalhos de investigação realizados no âmbito de mestrados e pós graduações. O programa inclui ainda duas deslocações para trabalhos de campo e observações no terreno.

Participa neste congresso o Professor Luís Lopes, com doutoramento em Geologia pela Universidade de Évora, onde lecciona, entre várias cadeiras, a disciplina de Rochas Industriais e Ornamentais. Luís Lopes mantém uma colaboração regular com a Universidade de Timor, orientando várias teses de mestrado, através do Departamento de Geociências da Universidade de Évora. O Congresso realiza-se no Centro de Convenções de Díli, no Mercado de Lama.■ Para mais informações e contactos: https://sitesgoogle.com/site/1cogeotil/home

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS


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Feiras & Congressos

Missão Empresarial Luso-Brasileira 2012 Um conjunto de instituições portuguesas e brasileiras associou-se para promover um intercâmbio entre empresários do sector das rochas ornamentais de Portugal e do Brasil, a decorrer entre 7 e 10 de Fevereiro, durante a Feira de Vitória “Stone Fair 2012”. O objectivo é proporcionar encontros entre empresas portuguesas e brasileiras, não excluindo agentes económicos de outros países; estimular autoridades e empresários a criarem “portas de entrada” para as exportações nacionais e brasileiras; possibilitar o desenvolvimento e internacionalização de PME`s e permitir que as empresas portuguesas que não possuem stands na feira possam apresentar e divulgar os seus produtos. Realizar-se-á um workshop onde, os industriais que manifestem interesse, poderão apresentar, durante 10 minutos, a sua actividade e os produtos comercializados. Os temas previstos são: Assuntos Institucionais:

Comercial:

Protocolo de Intenções entre Governos Municipais; Parceria entre as Associações de empresários do Brasil e Portugal; Intercambio Cultural; Intercambio de estudantes Universitários; Projetos de inclusão Social.

Facilitar o intercâmbio comercial e tecnológico entre as empresas do setor, estimular parcerias, despertar o interesse comercial comum, possibilitar o acesso a novos mercados, aproximar os empreendedores e proporcionar o aumento do poder de competitividade”;

Técnico, Cientifico e Ambiental: Desenvolvimento tecnológico nos sub-sectores extractivo e transformador; Práticas de controle ambiental das atividades de extração e transformação; Aproveitamento dos rejeitos de lavra e resíduos do beneficiamento. Para todos os interessados contactar a Universidade de Évora, Professor Ruben Varela Martins (rubevm@gmail.com) ou a Assimagra (assimagra@assimagra.pt).

Legislação (Importação / Exportação); Possibilidade de participar do programa de concessão de terreno no pólo Industrial de BSF, para implantação de plantas industriais no setor de rochas Ornamentais ou outras atividades produtivas que gerem empregos e desenvolvam o Município; Rodadas de Negócios: oportunidade de jointventure entre empresas Portuguesas e Brasileiras , interesse no intercâmbio de materiais (mármores, calcários, granitos e ardósias), compra e venda de máquinas, equipamentos e acessórios, financiamentos e operações na área de comércio externo.■

Instituições Portuguesas Participantes

Instituições Brasileiras

Assimagra - Associação Portuguesa dos Industriais de Mármores, Granitos e Ramos Afins. Universidade de Évora - Departamento de Geociências. Cevalor – Centro Tecnológico para o Aproveitamento e Valorização das Rochas Ornamentais e Industriais. Associação Valor Pedra. Rochas & Equipamentos.

ANPO – Associação Nacional de Pedras Ornamentais. SEMICRO – Secretaria Municipal da Indústria. Prefeitura Municipal da Barra de São Francisco. UNESF -União de Ensino de São Francisco

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS


Feiras & Congressos Programa da Missão Empresarial Luso-Brasileira 2012 Consoante o número de industriais que adiram a esta iniciativa e os seus objectivos, disponibiliza-se duas hipóteses de programa: Programa 1 Dia 6 Dia 7 Dia 8 Dia 9

Chegada a Vitória Dia livre na Feira Rodada de negócios e workshop (tarde) Partida de manhã para Barra de S. Francisco e visitas a indústrias e encontro de empresas.

Dia 10 Regresso a Vitória Dias 11 e 12 Regresso a Portugal Programa 2 Dia 6 Chegada a Vitória Dia 7 Dia livre na Feira Dia 8 Rodada de negócios e workshop (tarde) Dia 9 Manhã livre na feira; partida à tarde para Barra de S. Francisco Dia 10 Visitas a indústrias e encontro de empresas; regresso a Vitória ao final da tarde. Dias 11 e 12 Regresso a Portugal. De momento a organização procura o melhor preço para a viagem em grupo.

Mocamar

ROCHAS & EQUIPAMENTOS

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Feiras & Congressos

JANEIRO

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►►

Swissbau 17-21 JANEIRO

MARMOL 7-10 FEVEREIRO

VALÊNCIA - ESPANHA

Turquia - Izmir

►►

Cevisama 7-10 FEVEREIRO

►►

VALÊNCIA - ESPANHA

China - Xangai

Concreta 15-19 FEVEREIRO

►►

►►

Suiça - Basel

Stone Expo | Belgium 21-23 JANEIRO

►►

Bélgica - Liege

Surfaces Expo 24-26 JANEIRO

►►

E.U.A. - Orlando

StoneExpo 24-26 JANEIRO

►►

►►

Portugal - Porto

UzBuild 28 FEVEREIRO a 2 Março

►►

Uzbequistão - Tashkent

E.U.A. - Nova York

Budma 24-27 JANEIRO

►►

Kyivbuild TechnoStone 29 FEVEREIRO a 2 Março

►►

Polónia - Wroclaw

Ucrânia - Kiev

FEVEREIRO

MARÇO

Stona International Granite & Stone Fair 1-4 FEVEREIRO

►►

Índia - Bangalore

Vitória Stone Fair 7-10 FEVEREIRO

►►

Brasil - Vitoria | Espirito Santo

Revestir 6-9 Março

►►

Brasil - São Paulo

China Xiamen Stone Fair 6-9 Março

►►

China - Xiamen

Architecture + Construction Materials 6-9 Março

►►

Japão - Tóquio

Luximar

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Agenda 2012

Marble 21-24 Março

MAIO Piedra 8-11 MAIO

►►

StoneTech 25-28 Março

Espanha - Madrid

Domotex Asia ChinaFloor 27-29 Março

Portugal - Lisboa

China - Xangai

Tektónica 8-12 MAIO

►►

Carrara Marmotec 23-26 MAIO

►►

Itália - Carrara

Stone Expo 24-27 MAIO

ABRIL

►►

►►

Coverings 17-20 ABRIL

Ucrânia - Odessa

E.U.A. - orlando

►►

InterKamien 20-22 ABRIL

Madagascar - Antananarivo

►►

Expo Madagascar 31 MAIO a 3 Junho

Polónia - Kielce

Kitchen & Bath Industry Show 24-26 ABRIL

►►

E.U.A. - Las Vegas, Nevada

JUNHO Project Lebanon 5-8 JUNHO

►►

Líbano - Beirute

Interbuild Egypt 21-25 JUNHO

►►

Egito - Cairo

Design Build 27-29 JUNHO

►►

Austrália - Melbourne


Figaljor


Feiras & Congressos

European Stone Festival 29 JUNHO - 1 JULHO

►►

Noruega - Trondheim

AGOSTO

Outubro

►►

CACHOEIRO STONE FAIR 28-31 AGOSTO

►►

FinnBuild 9-12 Outubro

Japão - Tóquio

►►

JULHO

Brasil - Cachoeiro de Itapemirim

KazBuild 4-7 JULHO

SETEMBRO

►►

Finlândia - Turku

Natural Stone 27-30 Outubro ►►

Turquia - Istambul ►►

Bienal da Pedra

Cazaquistão - Almaty

►►

Qindao Stone Exhibition 16-19 JULHO

Grécia - Thessaloniki

Portugal - Alpendorada, Marco de Canaveses

Rebuild Iraq 16-19 Setembro

►►

►►

China - Qingdao

Global Stone Congress 2012 16-20 JULHO

►►

Borba - Portugal

MarmimStone 16-19 Setembro

►►

12-14 Outubro

►►

XI Jornadas Técnicas ANIET (Data e local a definir) Portugal

Iraque - Bagdade

NOVEMBRO

►►

Marmomacc 26-29 Setembro

►►

Itália - Verona

Polónia - PoznaN

Iraque - Erbil

Project Iraq 17-20 Setembro

Kamien 10-12 NOVEMBRO

Japan Home + Building Show 14-16 NOVEMBRO Big Five Show 19-22 NOVEMBRO

►►

E.A.U. - Dubai

Mineralis 23-25 NOVEMBRO

►►

Alemanha - Berlim

Bauma China 27-30 NOVEMBRO

►►

China - Shanghai

DEZEMBRO Saudi Build 3-6 DEZEMBRO

►►

Arábia Saudita - Ryhad

Saudi STONE 3-6 DEZEMBRO

►►

Arábia Saudita - Ryhad

Urmi

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS


Poeiras


Documentos

Centrais de Triagem e Valorização de Resíduos de Construção e Demolição por: Pedro Mimoso Geólogo - Visa Consultores SA Entende-se por Resíduos de Construção e de Demolição (RC&D) os resíduos provenientes de actividades de construção civil e obras públicas nomeadamente escavações, aterros e obras de construção, manutenção e demolição de edifícios e de estradas. Nesta categoria de resíduos incluem‑se os diversos tipos de entulho de materiais de construção, pedras, terras, betão, madeiras, embalagens metálicas e de plástico, papel e materiais de limpeza, etc. Do ponto de vista ambiental, os principais problemas com os RC&D relacionam-se com os grandes volumes produzidos e com a sua deposição irregular. De facto, na maioria das vezes, os RC&D são retirados das obras e depositados clandestinamente em terrenos baldios, nas margens de rios e nas bermas de estradas periféricas. Estes resíduos, quando abandonados nestas condições, são factores de desorganização das redes de drenagem, facilitam a proliferação de vectores nocivos à saúde pública, promovem a interdição parcial de vias e a degradação da qualidade da paisagem. Os custos da remediação destas práticas acabam por recair sobre as autarquias que comprometem recursos, nem sempre mensuráveis, para a sua remoção e/ou tratamento.

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Atendendo à especificidade desta tipologia de resíduos - grandes volumes envolvidos, baixo valor intrínseco e riscos ambientais associados relativamente baixos - a condicionante geográfica afigura-se como um factor crítico da actividade. De facto, o transporte é uma das rubricas fundamentais da estrutura de custos, pelo que a sustentabilidade económica da actividade dependerá, em grande medida, da localização da Unidade de Triagem e de Valorização de RC&D relativamente aos pólos de produção. A quantificação e caracterização do fluxo de RC&D em Portugal tem-se revelado um exercício complexo e de difícil concretização. É frequentemente utilizado o índice de 325 kg/hab/ano (CE, 1999) embora também sejam referidos valores da ordem dos 6 Mton/ano. Não estão também disponíveis e julga-se mesmo que não existirão dados de produção desagregados por região. Em todo o caso, os RC&D são entendidos como um fluxo prioritário a nível europeu, onde se estima uma produção anual da ordem dos 100 Mton.


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Documentos

Não se conhecendo, em rigor, a produção nacional de RC&D também se desconhece, obviamente, o encaminhamento que lhes estará a ser dado e que, genericamente, poderá ser um dos seguintes: Abandono; Eliminação em vazadouro não controlado; Eliminação em Aterro controlado; Reutilização em obra ou; Triagem e Valorização por operador de gestão de resíduos devidamente habilitado. O Decreto-Lei n.º 46/2008, de 12 de Março, estabelece o regime das operações de gestão de resíduos resultantes de obras ou demolições de edifícios ou de derrocadas, compreendendo a sua prevenção e reutilização e as suas operações de recolha, transporte, armazenagem, triagem, tratamento, valorização e eliminação. Destaca-se, na sua redacção, o estabelecimento de uma cadeia de responsabilidade que vincula quer os donos de obra e os empreiteiros quer as câmaras municipais. São ainda criados mecanismos inovadores ao nível do planeamento, da gestão e do registo de dados de RCD, que permitem, em articulação com os regimes jurídicos das obras públicas e das obras particulares, condicionar os actos administrativos associados ao início e conclusão das obras à prova de uma adequada gestão destes resíduos. É também patente o estímulo às soluções de reutilização e valorização dos RC&D, indo de

Urcal

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS

encontro ao Princípio da Hierarquia da Gestão dos Resíduos, consagrada na Lei-Quadro dos Resíduos, que estabelece que a gestão de resíduos deve assegurar que à utilização de um bem sucede uma nova utilização ou que, não sendo viável a sua reutilização, se procede à sua reciclagem ou ainda a outras formas de valorização. Segundo o mesmo princípio, a eliminação definitiva de resíduos, nomeadamente a sua deposição em aterro, constitui a última opção de gestão, justificando-se apenas quando seja técnica ou financeiramente inviável a prevenção, a reutilização, a reciclagem ou outras formas de valorização. A fracção inerte que tipicamente domina a composição dos RC&D é susceptível de ser reciclada para a produção de agregados para a indústria da construção civil e obras públicas. Normalmente estes reciclados podem ser utilizados na base e no corpo de aterros, em pavimentos rodoviários e até no fabrico de betão pronto. Para tal, os agregados produzidos necessitam de ser sujeitos a controlo laboratorial periódico para assegurar a respectiva aptidão de uso. Refira-se que já existe normativo técnico especificamente vocacionado para a utilização de agregados reciclados:


Documentos

Norma LNEC E469-2006: estabelece as características mínimas que os agregados reciclados deverão respeitar para poderem ser utilizados no fabrico de betões de ligantes hidráulicos. Norma LNEC E472-2006: estabelece regras para o fabrico e aplicação de misturas betuminosas recicladas a quente em central, utilizando resíduos de misturas betuminosas.

Neste contexto, as operações de triagem e valorização de RC&D começam a emergir como uma nova oportunidade de negócio, sendo frequentemente implementadas em pedreiras, em actividade ou final de vida, uma vez que utilizam processos e equipamentos similares.■

Norma LNEC E473-2006: fornece recomendações e estabelece requisitos para a utilização de agregados reciclados, abrangidos pela NP EN 13242 e pela EN 13285, em camadas não ligadas (base e sub-base) de pavimentos rodoviários. Norma LNEC E474-2006: fornece recomendações e estabelece requisitos mínimos para a utilização de resíduos de construção e demolição em aterros e camadas de leito de infra-estruturas de transporte, nomeadamente rodoviárias, aeroportuárias e ferroviárias.

Diapor

ROCHAS & EQUIPAMENTOS

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Documentos

ROCHAS ORNAMENTAIS DE TIMOR LOROSAE por: Luís Lopes Universidade de Évora - Departamento de Geociências; Centro de Geofísica de Évora; Associação Valor Pedra

Quem aterra em Timor, a ilha do crocodilo (Fig. 1), ao deixar o aeroporto Nicolau Lobato, fica com a estranha sensação de ter dado a volta ao Mundo e ter chegado a casa. O acolhimento à chegada: “Bom dia... passaporte português? Não é preciso estar na fila da alfândega, passe ao lado, por favor! Os olhares amistosos e a familiaridade da língua rapidamente nos fazem sentir que estamos entre amigos.

Fig. 1 – Baía de Díli, Timor – a ilha do crocodilo.

Segurança e bem-estar são os estados de espírito que nos dominam à chegada e como podemos constatar, são uma constante em todo o País. Não deixa, contudo, de ao mesmo tempo ser familiar e estranho, por exemplo, andarmos literalmente na selva e numa curva do caminho encontrarmos um autóctone que nos saúda com uns “böuns dïas”, num sorriso aberto... inolvidável! O único aspecto menos positivo, para o visitante recém-chegado de Portugal, tem a ver com o clima

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS

equatorial. A humidade constante e amplitude térmica diária acima dos 20° C, requerem um período de adaptação, mas como é usual dizer-se: “Primeiro estranha-se, depois entranha-se.” Para qualquer geólogo a incursão pelo país, à descoberta da Geologia, é um misto de exploração e satisfação profissional. Por um lado as estruturas geológicas estão patentes a todas as escalas e são fáceis de interpretar e, acima de tudo revelam uma história geológica intrincada mas ainda assim per-


Documentos

ceptível. A evolução geológica do sudoeste asiático, com abertura e fecho de oceanos, está escrita nas rochas, e mesmo os últimos eventos geológicos são facilmente identificados pelo mais distraído observador. Por exemplo, constata-se uma elevação das praias com corais recentes que jazem a cotas de 5, 10, 30 metros (Formação do Suai) e que provavelmente atingem os 150m de altitude, o que nos indica uma elevação actual e muito vigorosa de toda a ilha. Há trabalhos em curso com o objectivo de quantificar estas taxas de movimento vertical. Actualmente o Departamento de Geociências da Universidade de Évora está a orientar as teses de dez alunos timorenses do mestrado em Ciências da Terra e Atmosfera desta universidade, cujo principal objectivo é realizar uma revisão da cartografia existente a escalas muito pequenas (1:250.000 e menores) e que não permitem qualquer tentativa de ordenamento do território. Os trabalhos em curso, por um lado, irão permitir conhecer um pouco melhor as unidades geológicas ao mesmo tempo que se poderão descobrir novos materiais e por outro, seguramente que vão dar pistas para novas linhas de investigação.

concretamente nos sucos (equivalentes às nossas freguesias) de Sau, Obrato, Uma Kaduk, Ilheu e Behau. Em seguida apresenta-se o resultado desta análise.

Formação Cablac Nesta formação, datada do Miocénico inferior, destacam-se os calcários com espessuras consideráveis que se apresentam muito pouco fracturados pelo que constituem um potencial muito interessante para a produção de rocha ornamental (Fig. 2). No entanto tanto em termos cromáticos como texturais, não apresentam características peculiares que os destaquem de outros actualmente em produção no Mundo (Fig. 3). Nestes é imprescindível determinar as propriedades físico-mecânicas, não só para os caracterizar mas também para verificar se estas permitem que se destaquem das restantes ofertas mundiais. Para além do aproveitamento como rocha ornamental a sua utilização industrial na produção de agregados, cimento, cal e como fonte de CaCO3 é quase certa.

No que concerne às potencialidades das unidades geológicas timorenses serem produtoras de rochas ornamentais já alguns trabalhos foram realizados, quer durante a ocupação indonésia, por empresas privadas, quer apôs a independência, pelos colegas Jorge Carvalho e Victor Lisboa do LNEG. Assim os dois alunos que estamos a orientar, para além da cartografia geológica da área que lhes foi atribuída também procurarão encontrar rochas que evidenciam alguma potencialidade para serem utilizadas como rocha ornamental. No curto período de tempo que estivemos a realizar trabalho de campo com os alunos Néné Cristóvão e Hélio Cristóvão ficámos com a impressão que existe potencialidade para a exploração de rochas ornamentais em algumas unidades geológicas, em concreto investigaram-se as Formações de Aileu, Wailuli, Maubisse e Cablac aflorantes no Distrito de Manatuto, entre esta cidade, Laclo, Behau e a pequena localidade de Beheda, situada na estrada Díli – Manatuto; mais

Fig. 2 – Afloramentos da Formação de Cablac.

Fig. 3 – Pormenor da textura microcristalina dos calcários da Formação de Cablac.

ROCHAS & EQUIPAMENTOS

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Documentos

Formação Maubisse Na região em estudo não se encontram afloramentos in situ desta unidade do Pérmico inferior, no entanto ocorrem blocos de grandes dimensões, até 4000m3, pouco fracturados e com excelentes potencialidades para aproveitamento industrial e ornamental (Fig. 4). As rochas mais interessantes desta formação são calcários com tonalidades rosadas e abundantes fragmentos de crinóides. Trata-se sem dúvida de uma rocha única que, como tal pode ser valorizada comercialmente. Basta recordar que as cores cremes rosadas, mais ou menos acentuadas, são hoje em dia mundialmente muito apreciadas no comércio das rochas ornamentais (Fig. 5). Uma avaliação preliminar permite-nos afirmar que, apesar de não se encontrarem afloramentos in situ, as massas existentes carreadas sobre a Formação de Wailuli (constituída por xistos, arenitos, conglomerados datada do Triásico – Jurássico) são suficientes para sustentar durante décadas uma exploração de rochas ornamentais realmente diferentes. É claro que será necessário fazer um levantamento mais cuidado e direccionado para a quantificação de reservas. Outro factor a favor da exploração destas rochas relaciona-se com as acessibilidades que, para o território timorense, são boas. Existe uma estrada transitável desde Obrato até Laclo que é paralela às ocorrências destas rochas. Por outro lado a rede eléctrica do País, que agora se está a colocar sobre o terreno, também atravessa a área onde os grandes blocos ocorrem. Assim, em breve estará acessível uma fonte de energia próxima que possibilita a utilização de equipamentos modernos, mais eficientes no desmonte, corte e esquadrejamento destas massas de calcário. Para além dos blocos expostos, os trabalhos mineiros podem evidenciar alguma variabilidade textural e cromática, já perceptível nalgumas amostras colhidas, o que permitiria aumentar a oferta de matéria-prima. Por outro lado recordamos que a simples orientação das superfícies de corte, a favor (paralela à estratificação) ou ao contra (perpendicular à estratificação) só por si, origina texturas distintas a

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS

partir da mesma rocha. Por fim, a apetência destas rochas, tanto para fins ornamentais como industriais, deixa antever a génese de uma indústria sem produção de resíduos. Neste aspecto o planeamento e dimensionamento das unidades de produção é crucial para que desde logo os impactes sobre o meio-ambiente sejam minimizados ao máximo.

Fig. 4 – Bloco alóctone pouco fracturado com cerca de 4000m3, da Formação de Maubisse.

Fig. 5 – Pormenor do calcário com crinóides, da Formação de Maubisse.

Formação Wailuli Esta formação constituída por xistos, arenitos e conglomerados, datada do Triásico – Jurássico, à partida é destituída de interesse para fins ornamentais uma vez que não se encontram massas dimensionáveis. Apresenta importantes massas de gesso e localmente a alteração dos xistos origina argilas, que carecem de estudos com vista à sua utilização, tanto em olaria como para cerâmica estrutural. Em Manatuto existe mesmo a “Bili Bala Olaria” que artesanalmente já faz utilização destes materiais.


Documentos

Fig. 6 – Grupo de trabalho sobre os afloramentos de mármore a NW de Laclo. Em cima Luís Lopes e Hélio Cristóvão, em baixo Néné Cristóvão e Henrique Pereira.

Formação de Aileu Na área em estudo a Formação de Aileu (Série Metamórfica de Díli), de idade Pérmica, corresponde a uma sequência onde predominam as rochas básicas (gabros). A eles associam-se uma grande variedade de outras rochas (argilitos, xisto, filitos, serpentinitos, basaltos, mármores mais ou menos homo-

géneos, rochas calcossilicatadas, etc.). As rochas mais interessantes desta formação são os mármores (maiores ocorrências em Behau e a NW de Laclo – Figs. 6 e 7) embora ocorram outras rochas que podem ser interessantes como rocha ornamental e também industrial (gabros, serpentinitos, etc.). Em 18 de Maio de 2011, durante os trabalhos de campo, identificámos um horizonte com cerca de 50cm

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS

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Documentos

de magnetite maciça intercalada nos gabros o que a somar aos níveis de cromite já conhecidos, indica elevado potencial em minérios metálicos desta formação geológica. O enquadramento geológico, cujo âmbito não cabe aqui referir, e os indícios de campo justificam o planeamento de uma campanha de prospecção com vista à localização de alvos para futuras minas de elementos metálicos (crómio, níquel, platinóides, terras raras, etc.). Relativamente aos mármores, estes ocorrem em lentículas e intercalados em rochas básicas, apresentam-se dobrados e estirados e com espessuras muito variáveis ao longo dos afloramentos. Até agora foi possível identificar duas sequências principais, uma textural e cromaticamente mais homogénea, a mais interessante como rocha ornamental, corresponde a mármores claros, por vezes brancos, com textura fina. À outra sequência corresponde uma fácies bandada com intercalações finas de filossilicatados, epidoto, vesuvianite e granadas (mármores impuros), de um modo geral são mais escuros e apresentam texturas mais grosseiras. As variações laterais de fácies são frequentes e embora alguns façam lembrar, por exemplo, os mármores de Viana do Alentejo, a reduzida possança destes níveis torna difícil, no imediato, a sua exploração para fins ornamentais. No clima tropical húmido de Timor os mármores comportam-se como rochas mais resistentes do que as que lhes são adjacentes e constituem relevos íngremes com declives muito acentuados, característica morfológica da costa norte de Timor, como a toponímia bem caracteriza no “Subão Grande” (grande subida). Desta característica resulta que as montanhas correspondem a estruturas dobradas em que os mármores correspondem às capas mais superficiais mas com espessuras relativamente modestas e cuja exploração se revela deveras difícil devido ao acentuado declive das encostas (Fig. 8). Ainda assim há evidências e registo da exploração dos mármores na região, mas apenas em blocos caídos, não se efectuou qualquer desmonte de rocha a partir dos afloramentos. A mão-de-obra local foi então utilizada havendo ainda trabalhadores com alguma experiência na transformação dos mármores em pequenos objectos de cantaria e escultura. 60

ROCHAS & EQUIPAMENTOS

Fig. 7 – Afloramento de mármore muito fracturado onde se destaca uma intrusão básica que denúncia a deformação sofrida pelas rochas, Formação de Aileu a NW de Laclo.

Fig. 8 – Afloramento de mármores sobre os gabros da Formação de Aileu, definindo uma crista com vertentes abruptas.

Segundo fomos informados no local por um antigo trabalhador, o Sr. Faustino, que agora é dono de um quiosque na estrada de Díli para Manatuto, próximo das antigas explorações de mármore, em 1988 duas empresas indonésias realizaram trabalho de prospecção tendo sido reconhecido algum potencial para produção de mármores para cantaria. Estes estudos viabilizaram um período de extracção de 1989 a 1999 (Fig. 9). No entanto o volume extraído limitou-se ao aproveitamento de blocos de grande dimensão que resultam da erosão e posterior queda até à base, dos afloramentos que ocorrem nas cristas dos montes com colinas de elevado declive que se observam desde a estrada. Os afloramentos de mármore mais acessíveis têm possanças reduzidas (até 5 metros), estão fracturados e apresentam heterogeneidades cromáticas e texturais que tornam a extracção difícil. Segundo o Sr. Faustino, uma das empresas que pertencia à filha do Presidente Suarto, de seu nome Batute, durante dois anos limitou-se a


Documentos

esquadrejar três blocos que não teriam mais de cem toneladas cada um. Reportou-nos mesmo que em certa ocasião a dona da exploração lhes fez uma visita para a qual foi preparada uma exposição de estatuária e cantaria ali produzida. Também nos referiu que os blocos de pequena dimensão, até 1,5m x 1,2m x 1,0 m, nunca foram exportados, tendo sido transformados na fábrica que então ali laborava e cujas ruinas ainda se podem observar. Este testemunho dá-nos uma boa imagem do que foi a extração dos mármores de Behau. Apesar desta heterogeneidade, à partida não se deve excluir o seu aproveitamento para fins ornamentais embora a sua comercialização em massa necessite de investimentos elevados que, para já não devem ser considerados. A produção de matéria-prima para consumo interno em cantaria e estatuária não requer grande investimento e pode ser posta em prática a curto prazo.

Além de que é do interesse das populações locais, dado a criação de empregos que implica acrescida da experiência em trabalhar a pedra que alguns já possuem.

Fig. 9 – Pormenor do mármore claro explorado durante a ocupação indonésia, próximo de Behau.

granitrans

ROCHAS & EQUIPAMENTOS

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Documentos

Apontamento final Para além do petróleo, Timor Lorosae possui potencialidades na produção de outros georrecursos. O enquadramento geológico potencia a ocorrência de recursos minerais metálicos como os que atrás referimos, mas também, por exemplo, de ouro associado às fontes hidrotermais, como as que se podem encontrar na praia próximo de Tassitolo a oeste de Díli. Também os recursos não-metálicos, minerais e

rochas industriais e ornamentais apresentam potencialidades que importa explorar. Para tal é necessário um conhecimento detalhado da geologia que permita o ordenamento do território que só se pode estabelecer a partir da cartografia geológica de base. Perspectivando o futuro a Secretaria de Estado dos Recursos Naturais de Timor Leste está a promover este conhecimento, através da formação especializada dos seus quadros, com o apoio da Universidade de Évora.■

Bibliografia de referência: Audley-Charles, M.G. (1968) – The Geology of Portuguese Timor. Ph.D.F.G.S. Memoirs of the Geological Society of London nº 4, 76p. Carvalho, J. & Lisboa, J.V. (2003) - Breve panorâmica sobre os recursos geológicos não metálicos de Timor Leste. Ciências da Terra, Vol. Esp. 5, VI Congresso Nacional de Geologia, CD-Rom, pp. 71. Carvalho, J. & Lisboa, J.V. (2003) – Calcários ornamentais de Beheda (Timor Leste). Ciências da Terra, Vol. Esp. 5, VI Congresso Nacional de Geologia, CD-Rom, pp. 72. Carvalho, J.; Lisboa, J.V. (2003) – Timor - o potencial avaliado: breve panorâmica sobre os recursos geológicos, não metálicos, de Timor Leste. A Pedra, Outubro 2003, pp. 19-23. Leme, J.C.A. (1968) – Breve ensaio sobre a Geologia da Província de Timor. Curso de Geologia do Ultramar, vol. 1, Junta de Investigações do Ultramar, Lisboa, pp. 106-161.

Dragão

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS


Marble


R & E Buyers Guide

PLANT EQUIPMENT

CUT TO SIZE

QUARRY EQUIPMENT

TILES

LIMESTONE

SLABS

GRANITE

BLOCKS

MARBLE

DIAMOND TOOLS

SLATE

ABRASIVES

PORTUGUESE PAVEMENT

SERVICES

OTHER STONES

FAIRS

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ABRESSA GROUP

C. MATA EXPORT

Central: Barcelonès, 39 – Pol. Ind. del Ramassá 08520 Les Fraqueses del Vallés - Barcelona - Spain Tel.: (34) 93 846 58 75 Fax: (34) 93 846 80 29 E-mail: ae.abressa@abressa.com www.abressa.com

Casais Robustos - Apartado 67 2396-909 Minde Codex - Portugal Tel.: + 351 249 890 652 Fax: + 351 249 890 660 E-mail: cmata@cmataexport.com www.cmataexport.com

Back Cover

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AIREMÁRMORES – EXTRACÇÃO DE MÁRMORES, LDA.

CARRARA MARMOTEC

OFFICE AND FACTORY: Rua dos Arneiros – Ataíja de Cima 2460-712 Alcobaça – Portugal Tel.: + 351 262 508 501 | + 351 938 383 600 Fax: + 351 262 508 506 E-mail: geral@airemarmores.pt www.airemarmores.pt

CarraraFiere Srl Viale Galilei, 133 54033 Marina di Carrara (MS) - Italy Tel.: + 39 0585 787963 Fax: + 39 0585 787602 info@carraramarmotec.com www.carraramarmotec.com

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ANTÓNIO JACINTO FIGUEIREDO, LDA.

CO.FI.PLAST

Apartado 2, Estrada Nacional, 9 – Cruz da Moça 2715-951 Pêro Pinheiro – Portugal Tel.: + 351 219 270 100 | + 351 219 678 210 Fax: + 351 219 271 627 E-mail: commercial@ajfigueiredo.pt a.j.figueiredo@mail.telepac.pt www.afigueiredo.pt

ABRADIAM, LDA Estrada Nacional 378 - Rua Pinheiro Grande, Nº 8 2865-020 Fernão Ferro - Portugal Tel.: + 351 212 121 126 Fax: + 351 212 122 227 E-mail: abradiam@sapo.pt

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS



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CFM - PROJECTO E CONSTRUÇÃO DE MÁQUINAS, LDA.

DIAPOR – DIAMANTES DE PORTUGAL, S.A.

Av. Aviação Portuguesa, nº5 - Apartado 14 – Fação 2715-901 Pêro Pinheiro – Portugal Tel.: + 351 219 678 280 Fax: + 351 219 678 289 E-mail: geral@cfm-maquinas.pt www.cfm-maquinas.pt

Rua 8 – Zona Industrial de Rio Meão Apartado 412 – 4524-907 Rio Meão – Portugal Tel.: + 351 256 780 400 Fax: + 351 256 780 409 E-mail: geral@diapor.pt www.diapor.pt

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CONSTRUAL - CONSTRUTORA MECÂNICA, LDA.

DRAGÃO ABRASIVOS, LDA.

Av. da Aviação Portuguesa, nº5 - Apartado 14 - Fação 2715-901 Pêro Pinheiro – Portugal Tel.: + 351 219 678 280 Fax: + 351 219 678 289 E-mail: construal@construal.pt www.construal.pt

Rua Dragão Abrasivos, nº595 - Apartado 6 4536-904 Paços de Brandão - Portugal Tel.: + 351 227 442 007 Fax: + 351 227 448 739 E-mail: dragao@mail.telepac.pt www.dragaoabrasivos.pt

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DIAMOND SERVICE PORTUGUESA, LDA.

EQUIMÁRMORE - EQUIPAMENTOS P/ MÁRMORE, LDA.

Zona Industrial – Lote 2 – Apartado 61 EC Vila Viçosa - 7160-999 Vila Viçosa – Portugal Tel.: + 351 268 886 840 Fax: + 351 268 886 849 E-mail: diamondservice@diamondservice.pt www.diamondservice.pt

E.N. 9 – Apartado 22 2715-901 Pêro Pinheiro – Portugal Tel.: + 351 219 671 197 Fax: + 351 219 271 964 E-mail: comercial@equimarmore.pt

GRUPO FRAZÃO

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS


R & E Buyers Guide Pág. 67

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EZEQUIEL FRANCISCO ALVES, LDA.

GRANITRANS – TRANSFORMAÇÃO DE GRANITOS, LDA.

OFFICE AND FACTORY: Avª Marquês de Pombal, nº 247 Falimas – Morelena 2715-005 Pêro Pinheiro – Portugal Tel.: + 351 219 279 797 Fax: + 351 219 279 705 E-mail: efa.lda@mail.telepac.pt www.efa-marmoresrosa.com

Rua dos Serrados – Negrais 2715- 346 Pêro Pinheiro - Portugal Tel.: + 351 219 671 016 | + 351 219 677 127 Fax: + 351 219 670 801 E- mail: info@granitrans.pt www.granitrans.pt

Pág. 66 EXPOSALÃO - CENTRO DE EXPOSIÇÕES, S.A.

GRUPO FRAZÃO - EXTRACÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ROCHAS LDA.

Apartado 39 2441-951 Batalha - Portugal Tel.: + 351 244 769 480 Fax: 351 244 767 489 E-mail: info@exposalão.pt www.exposalão.pt

Zona Industrial Norte – Pé da Pedreira – Apartado 67 2026-901 Alcanede - Portugal Tel.: + 351 243 400 598 Fax: + 351 243 400 606 E-mail: grupofrazao@grupofrazao.com www.grupofrazao.com

Pág. 49

Pág. 29

FIGALJOR - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE GRANITOS E MÁRMORES,

GRUPO GALRÃO

S.A.

Av. da Liberdae, 153 2715-004 Pêro Pinheiro – Portugal Tel.: + 351 219 270 302 Fax: + 351 219 279 912 E-mail: galrao@galrao.com www.galrao.com

Av. Liberdade, 168/170 – Apartado 1 2715-097 Pêro Pinheiro - Portugal Tel.: + 351 219 279 552 Fax: + 351 219 672 724 E-mail: geral.pp@figaljor.pt www.figaljor.pt

Pág. 41

Pág. 22

GH - INDÚSTRIAS ELECTROMECÂNICAS, S.A.

LUSOROCHAS ROCHAS ORNAMENTAIS LDA

Zona Industrial do Soeiro, Lote 9 4745-460 S. Mamede Coronado - Portugal Tel.: + 351 229 821 688 Fax: + 351 229 821 687 E-mail: geral@ghsa.com www.ghsa.com | www.pontesrolantes.pt

Casal de Silvérios - Pedra Furada 2715-358 Almargem do Bispo - Portugal Tel.: + 351 219 677 540 Fax: + 351 219 677 549 E-mail: info@lusorochas.com www.lusorochas.com

EZEQUIEL FRANCISCO ALVES,

ROCHAS & EQUIPAMENTOS

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R & E Buyers Guide

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Pág. 47

LUXIMAR – TRANSF. EXP. IMP. DE MÁRMORES E GRANITOS, LDA.

MOCAMAR – MÁRMORES DE ALCANEDE, LDA.

Alam. Henrique Pousão 15 7160-262 Vila Viçosa – Portugal Tel.: + 351 268 980 526 Fax: + 351 268 980 549 Parque Ind.: Tel.: + 351 268 999 280

Zona Industrial – Pé da Pedreira – Apartado 46 2025-161 Alcanede – Portugal Tel.: + 351 243 400 687 | 243 400 275 | 243 408 879 Fax: + 351 243 408 892 E-mail: mocamar@mail.telepac.pt www.mocamar.com.pt

Pág. 63 MARBLE

MOTA-ENGIL ROCHAS ORNAMENTAIS

IZFAS Sair Esref Bul. No:50 Kulturpark 35230 Izmir - Turkey Tel.: + 90 2324971229 Fax: + 90 2324971238 info@izmirfair.com.tr www.marble.izfas.com.tr

Zona Industrial de Estremoz 7100 Estremoz - Portugal Tel.: + 351 268 337 350 Fax: + 351 268 337 359 email: rochas.ornamentais@mota-engil.pt www.mota-engil.pt

V.C. Capa

Pág. 19

MARBRITO, S.A.

OCTÁVIO RABAÇAL MARTINS (ENG.º )

Apartado 54 EC. Vila Viçosa 7161-909 Vila Viçosa – Portugal Tel.: + 351 268 889 550 Fax: + 351 268 889 569 E-mail: marbrito@marbrito.com www.marbrito.com

Ex.-Assessor Principal do Instituto Geológico e Mineiro Av. Eng.º Arantes de Oliveira, 28 r/c Esq. 1900 Lisboa - Portugal

V. Capa

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MARFILPE – MÁRMORES E GRANITOS, S.A

POEIRAS - MÁQUINAS & FERRAMENTAS, LDA.

IC2 Casal da Amieira, Apartado 174 2440-001 Batalha - Portugal Tel.: + 351 244 768 030 | + 351 244 768 120 Fax: + 351 244 768 342 E-mail: geral@marfilpe.pt www.marfilpe.pt

Zona Industrial – Lote 1 e 2 – Apartado 50 7161-909 Vila Viçosa – Portugal Tel.: + 351 268 889 380 Fax: + 351 268 889 389 E-mail: poeira.lda@mail.telepac.pt www.poeiras-mf.pt

Pag. 15

Pág. 40

MARMOZ - COMPANHIA INDUSTRIAL DE MÁRMORES DE ESTREMOZ,

SEW EURO DRIVE PORTUGAL

LDA.

E.N. 234 - Luso 3050-901 Mealhada- Portugal Tel.: + 351 231 209 670 Fax: + 351 231 203 685 E-mail: infosew@sew-eurodrive.pt www.sew-eurodrive.pt

Apartado 54 7160-999 Vila Viçosa – Portugal Tel.: + 351 268 889 550 Fax: + 351 268 889 569 E-mail: marmoz@marmoz.com www.marmoz.com

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS


Equimรกrmore


R & E Buyers Guide

Pág. 71 STONE+TEC

VARIOGRAMA

NurnbergMesse GmbH Messezentrum 90471 Nurnberg Tel.: + 49 (0) 9 11. 86 06-49 69 Fax: + 49 (0) 9 11. 86 06-82 28 E-mail: visitorservice@nuernbergmesse.de www.stone-tec.com

Largo do Corpo Santo, nº6 - 1º 1200-129 Lisboa – Portugal Tel.: + 351 213 241 090 Fax: + 351 213 241 099 E-mail: info@variograma.com www.variograma.com

Pag. 43

Pág. 25

STONETECH

VISA CONSULTORES de Geologia Aplicada e Engenharia do Ambiente, S.A.

CIEC Exhibition Company, Ltd. 1/F, General Service Building6 East Beisanhuan Road Beijing 100028 - China Tel.: + 86 1084600335 Fax: + 86 1084600325 E-mail: sunying@ciec.com.cn www.stonetech.org.cn

LISBOA

Pág. 11

Pág. 53

TWO - TOTAL WEB OUTPUT

VITÓRIA STONE FAIR

Rua Castilho, nº1, 3º Dto 1250-069 Lisboa - Portugal Tel.: + 351 213 161 253 E-mail: info@two.pt www.two.pt

Milanez & Milaneze Av. José Rato, 1117 - Bairro de Fátima 29160 - 790 Serra ES - Brazil Tel.: + 55 2734340617 Fax: + 55 2734340601 E-mail: info@vitoriastonefair.com.br www.milanezmilaneze.com.br

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URMAL – JOAQUIM DUARTE URMAL & FILHOS, LDA.

WIRES ENGINEERING

Apartado 16 2716 Pêro Pinheiro – Portugal Tel.: + 351 219 677 580 Fax: + 351 219 279 172 E-mail: urmal@urmal.com www.urmal.com

ABRADIAM, LDA Estrada Nacional 378 - Rua Pinheiro Grande, nº8 2865-020 Fernão Ferro - Portugal Tel.: + 351 212 121 126 Fax: + 351 212 122 227 E-mail: abradiam@sapo.pt

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Pag. 17

URMI - Unidade de Reparações de Máquinas Industriais, S.A.

XIAMEN INTERNATIONAL STONE FAIR

Parque Industrial da Beijoca Rua do Rio, 24 - Estrada Nacional 250 - 1 (Km 6,6) 2725-524 Mem Martins - Portugal Tel.: + 351 219 266 800 Fax: + 351 219 266 820 E-mail: urmi.sa@urmi.pt www.urmi.pt

Xiamen Jinhongxin Exhibition Co., Ltd. Xiamen International Conference and Exhibition Center Xiamen P.C.361008 - China Tel.: + 86 5925959612 Fax: + 86 5925959611 E-mail: info@stonefair.org.cn www.stonefair.org.cn

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ROCHAS & EQUIPAMENTOS

PORTO

Rua Alto da Terrugem, n.º 2 Rua Júlio Dinis, n.º247 - 5º 2770-012 Paço de Arcos Escritório E3 - 4050-324 Porto Tel.: + 351 214 461 420 Tel.: + 351 226 007 580 Fax: + 351 214 461 421 Fax: + 351 226 007 581 E-mail: geral@visaconsultores.com www.visaconsultores.com


Variograma


Ant贸nio Jacinto Figueiredo




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