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Herança de Minas, herança de família

NATÁLIA PERSI FARIA, JORNALISTA

Jornalista renomado e apreciador da natureza, Demóstenes Romano Filho, que em meados dos anos 90 morava em Belo Horizonte mas mantinha a Fazenda Boi Parido, em Oliveira/MG, teve a ideia de produzir cachaça após um encontro com Roberto Rodrigues, ex-Ministro da Agricultura. Acatar o desafio do amigo foi fácil, uma vez que Demóstenes e sua esposa Beatriz também eram grandes apreciadores de uma boa cachaça.

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De valores familiares muito sólidos, o casal se preocupou com cada etapa da criação da cachaça da família, focados em produzir um produto ético, que respeitasse a ter- uma forte bagagem cultural e considerada uma herança do povo mineiro, a bebida ainda era associada à marginalidade ou à exageros. Produzir e disseminar uma cachaça para o bem foi, desde o primeiro momento, uma missão. Assim, nasceu a Cachaça da Fazenda Boi Parido, um aguardente de altíssima qualidade, amadurecido em barris de carvalho e fortemente enraizado aos valores da família Romano.

Seu curioso nome chamou atenção e fez fãs em todo país. De produção artesanal, foi vendida e divulgada pelos próprios consumidores. Ganhou um rótulo robusto, rústico como o seu

Valores familiares sólidos estão na origem da Cachaça Boi Parido (Foto: Acervo da Empresa) que a cachaça, mas toda uma experiência sensorial, adicionando à bebida um saquinho de juta que envolvia um copinho de bambu para o consumo de

Completando 30 anos em 2023, a Cachaça da Fazenda Boi Parido caminha para novos desafios, agora sob a tutela dos sucessores Bené e Gabriel

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