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Empresário analisa cenário regional de startups

Em geral utilizam tecnologia como base para as suas operações. “Nem toda empresa digital é uma startup e nem toda startup precisa ser uma empresa digital”, explica Duarte. “Temos empresas que simplesmente seguem utilizando processos já existentes e outras, que trazem soluções mais inovadoras e disruptivas. São produtos fora do padrão, que trazem uma nova forma de entregar produtos ou serviços. Isto basta para caracterizar essas empresas como startups”.

Uma das características das startups é que seus produtos sejam escaláveis. Depois de testados e validados, esses produtos conquistam mercados e geram grande faturamento para essas empresas. “Elas conseguem vender mais sem precisar aumentar a sua operação e seus custos”.

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Os segmentos em que atuam acabam por dar diferentes identidades a essas startups. No caso do agronegócio, são as agritechs ou agtechs.

Uma startup cria, entrega, captura valor e gera dinheiro. Basicamente, há empresas que entregam direto para o consumidor final (B2C) e empresas que atendem outras empresas (B2B).

Recentemente, o empresário Leandro Duarte, CEO da Difere Energia, de São Gotardo, gravou entrevista para o podcast “‘100% Agro” falando sobre disrupção no agronegócio. O episódio é uma verdadeira aula sobre inovação, tratando de startups, notadamente as startups do agronegócio. O episódio estará disponível em breve.

As startups são empresas que atuam em diferentes áreas e mercados.

O termo startup surgiu no Vale do Silício, região de alta concentração de empresas de tecnologia, nos Estados Unidos. Nos anos 1990, época conhecida pelo fenômeno “Bolha da Internet”, foram criadas pequenas empresas que cresceram muito e hoje são as famosas big techs. “Essas empresas, como Google, Tesla e Facebook, tinham enorme potencial, mas não sabiam onde iriam chegar. Hoje, elas dominam o mercado”, lembra Duarte.

Em São Gotardo, existem exemplos isolados de startups, inclusive a própria Difere, que trabalha com energia fotovoltaica. Mas, Duarte lamenta a inexistência de um hub: um espaço onde empresas de inovação e tecnologia possam ter acesso a contatos, investidores, mentores e fornecedores, onde seus projetos ganhem visibilidade. Hubs assim existem, por exemplo, dentro da Universidade Federal de Viçosa, campus Rio Paranaíba, e em Patos de Minas.

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