A VIDA QUE VEM DAS ROCHAS A HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DA VIDA CONTADA PELOS FÓSSEIS
A VIDA QUE VEM DAS ROCHAS
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O Que S達o Fosseis?
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FOSSILIZAÇÃO Este processo desenvolve-se em quatro fases principais: 1- Quando morreram os animais, estes se depositam no fundo do mar ou lago, sendo rapidamente recobertos por sedimentos (argila, silte, areia); 2- Ao ficarem incorporados nos sedimentos sofreram os mesmos fenômenos de diagênese das rochas sedimentares, fossilizando os organismos; 3- As rochas onde os fósseis se encontram incorporados, sofrem modificações estruturais que fazem elevar alguns estratos (camadas); 4- Os fósseis, devido à erosão ou a outros fatores, aparecem na superfície alguns milhões de anos mais tarde.
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Os principais tipos de fossilização são:
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Os principais tipos de fossilização são:
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Os principais tipos de fossilização são: Mineralização - ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades de ossos, poros, canalículos e cavidades existentes nos organismos. Permineralização Substituição.
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ESCALA DO TEMPO GEOLÓGICO
‘Mãos a Obra’ - Saiba como os Paleontólogos trabalham.
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TÚNEL DO TEMPO
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PRÉ-CAMBRIANO
Hadeano 4,6b.a. - Formação do Sistema Solar. Terra Bola de Fogo.
Arqueano 4,0b.a.
Proterozóico 2,5b.a.
- Primeiros organismos Procariontes - Primeiras Cyanobacterias. - Formação dos primeiros Estromatólitos.
- Glaciação Huroniana - Primeiros Eukaryotas. - Terra Bola de Neve.
Ediacarano 600m.a.
- Primeiros corais, esponjas e anelídeos. - Fauna de Ediacara (surgimento e extinção).
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PALEOZÓICO
Cambriano 542m.a. - Explosão da Vida. Aparecimento dos principais filos de invertebrados ( Moluscos, Artropodes, Braquiópodes,...). - Surgimento das trilobitas e cefalópodes.
Ordoviciano 500m.a. - Primeiros peixes sem mandíbula. -Grande expansão de invertebrados com carapaças. - 1ª Extinção em Massa. (morte de 1/5 dos invertebrados)
Siluriano 444m.a. - Primeiras plantas terrestres. - Primeiros peixes com mandíbula.
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PALEOZÓICO
Devoniano 416m.a. - Primeiros anfíbios e insetos. Diversificação das plantas primitivas. - 2ª Extinção em Massa.
Carbonífero 359m.a. - Primeiros répteis. - Expansão das plantas - Formação de reservas de Carvão Mineral.
Permiano 299m.a. - Formação do supercontinente Pangea. - Insetos gigantes. - Extinção das trilobitas. - 3ª Extinção em Massa. (morte de 90% da vida marinha e 80% da vida terrestre)
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MESOZÓICO
Triássico 251m.a. - Primeiros mamíferos pterossauros, ictiossauros e dinossauros. - A Pangea começa a se fragmentar - 4ª Extinção em Massa. (morte de répteis, anfíbios e peixes primitivos)
Jurássico 200m.a. - Dinossauros dominam o planeta
Terra. - Primeiras aves.
Cretáceo 146m.a. - Primeiras plantas com flores. - Primeiros mamíferos placentários. - Formação do Petróleo. - 5ª Extinção em Massa ( Morte dos dinossauros, répteis voadores e aquáticos e amonoides).
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Terciário 65m.a. - Clima frio e seco. Australopitecus. - Homo habilis aparece. - Formação do istmo do Panamá. - Primeiros rinocerontes, gatos, camelos, diversificação dos cavalos, grandes símios e ursos. - Primeiros Aegyptopithecus. - Primeiros grandes mamíferos. - Primeiros cachorros, elefantes, baleias, morcegos e gelo na Antártica. - Clima tropical, irradiação dos mamíferos.
Quaternário 1,8m.a. - Fim da Era do Gelo e a expansão da civilização humana. - Evolução dos hominídeos. Início da Era do Gelo. - Extinção da Megafauna.
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FÓSSEIS TÚNEL DO TEMPO
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FÓSSEIS TÚNEL DO TEMPO
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FÓSSEIS TÚNEL DO TEMPO
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A Bacia Sedimentar do Araripe corresponde atualmente a um planalto isolado, a Chapada do Araripe, que se estende por uma extensão de 250 km por 75 km, na região limítrofe do Ceará, Pernambuco e Piauí, no interior da região nordeste, possuindo o mais importante depósito de fósseis do Brasil. A Formação Santana, a mais importante da Chapada do Araripe, é uma unidade estratigráfica que representa, pela qualidade e quantidade fabulosa de seus fósseis, a mais representativa formação do Cretáceo Inferior (aproximadamente 110 milhões de anos atrás) em todo o mundo. Esta formação tem espessura de cerca de 200 metros, que compreendem diversos tipos de rochas, incluindo arenitos, siltitos, folhelhos, calcários e evaporitos (gipsita e halita), de considerável importância econômica. As localidades fossilíferas ocorrem praticamente em toda a volta do planalto, expostas pela erosão de suas escarpas. As
principais cidades da Chapada do Araripe são: Santana do Cariri, Crato, Nova Olinda, Barbalha e Jardim no Ceará, Araripina e Exu em Pernambuco e Caldeirão Grande no Piauí. Os fósseis são representados especialmente por peixes magnificamente preservados em calcários laminados e concreções calcárias. Mas a Formação Santana possui, ainda, a mais fantástica e variada fauna de reptéis voadores, os pterossauros, no mundo. Já foram identificados: quelônios (tartarugas), répteis (crocodilos), artrópodes (aranhas, escorpiões), insetos (moscas, baratas, grilos, libélulas, besouros, percevejos, etc), crustáceos (caranguejos), moluscos (gastrópodes, bivalves, cefalópodes), equinódes (ouriços-domar, bolachas-do-mar) e foraminíferos, além de grande quantidade de vegetais (folhas, sementes, troncos, resinas, flores e até frutos) e algas (estromatólitos).
ESCALA ESTRATIGRÁFICA DA CHAPADA DO ARARIPE
AMBIENTES DEPOSICIONAIS DO ARARIPE
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INFORMAÇÕES GEOLÓGICAS
A VIDA QUE VEM DAS ROCHAS
Angaturama limai Kellner & Campos, 1996 CHARLES DARWIN (1809-1882)
CRETÁCEO INFERIOR, A 110 MILHÕES DE ANOS A.C. NA CHAPADA DO ARARIPE, CEARÁ
A VIDA QUE VEM DAS ROCHAS
Araripesuchus gomesii Price, 1959
CRETÁCEO INFERIOR, A 110 MILHÕES DE ANOS A.C. NA CHAPADA DO ARARIPE, CEARÁ
CARL VON LINNÉ (1707-1778)
A VIDA QUE VEM DAS ROCHAS
GEORGES CUVIER (1769-1832)
Santanaraptor placidus Kellner, 1999
CRETÁCEO INFERIOR, A 110 MILHÕES DE ANOS A.C. NA CHAPADA DO ARARIPE, CEARÁ
A VIDA QUE VEM DAS ROCHAS
PETER WILHELM LUND (1801-1880)
Mirischia asymmetrica Naish et al., 2004
CRETÁCEO INFERIOR, A 108 MILHÕES DE ANOS A.C. NA CHAPADA DO ARARIPE, CEARÁ
A VIDA QUE VEM DAS ROCHAS
JEAN-BAPTISTE DE LAMARCK (1744-1829)
Tapejara wellnhoferi (Kellner, 1989)
CRETÁCEO INFERIOR, A 108 MILHÕES DE ANOS A.C. NA CHAPADA DO ARARIPE, CEARÁ
A VIDA QUE VEM DAS ROCHAS
Tupuxuara longicristatus (Kellner & Campos, 1988)
CRETÁCEO INFERIOR, A 110 MILHÕES DE ANOS A.C. NA CHAPADA DO ARARIPE, CEARÁ
LOUIS AGASSIZ (1807-1873)
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Anhanguera santanae (Wellnhofer, 1985)
KARL FRIEDERICH PHILIPP VON MARTIUS (1794-1868)
CRETÁCEO SUPERIOR, A112 MILHÕES DE ANOS A.C. NA CHAPADA DO ARARIPE, CEARÁ
JOHANN BAPTISTE VON SPIX (1781-1826)
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A VIDA QUE VEM DAS ROCHAS
LibĂŠlula
Araripegomphus cretacicus
Grilo
Araripegryllus camposi
A VIDA QUE VEM DAS ROCHAS
Mosca
Besouro
Cretaceosimulium araripense
Oxycheilopsis cretacicus
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Percevejo
Aranha
Cratopelocoris carpinteroi
Cretaraneus martinsnetoi
A VIDA QUE VEM DAS ROCHAS
Barata
Samambaia
Mesoblattina limai
Ruffordia goepperti
A VIDA QUE VEM DAS ROCHAS
Tartaruga
Araripemys barretoi
A VIDA QUE VEM DAS ROCHAS
Axelrodichthys araripensis
Peixe Celacanto
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Neoproscinetes penalvai Peixe
Rhinobatos beurleni
Raia
A VIDA QUE VEM DAS ROCHAS
Peixe
Peixes
Tharrhias araripis
Dastilbe elongatus
A VIDA QUE VEM DAS ROCHAS A HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO DA VIDA CONTADA PELOS FÓSSEIS
Agradecimentos: Todas as instituições e pessoas envolvidas no desenvolvimento deste projeto. Agradecemos também a todos os funcionários da Adesaf e do Museu Joias da Natureza, pelo apoio e confiança no trabalho desenvolvido.