Relatos
Agências de comunicação devem recriar postura Abril/2008 número 15 A
RP Rodrigo Cogo Conrerp SP/PR 3674
rodrigo@mundorp.com.br
1. Fórum ABRACOM de Comunicação Empresarial As agências de comunicação corporativa mais antigas em funcionamento no Brasil têm em média 34 anos de idade. Mesmo tão recente, o setor já fatura R$ 850 milhões e emprega mais de 12 mil profissionais em 1100 empresas. Pra completar o panorama, cerca de 61,8% dos empresários da área apostam em expansão neste ano. Foi com esta constatação positiva que o 1. Fórum Abracom de Comunicação Empresarial teve início no Centro Britânico-Brasileiro em São Paulo/SP no dia 28 de abril de 2008, reunindo mais de 150 comunicadores de diversas origens. Para uma entidade que passou, em seis anos, de 56 para 290 associados, só há motivos pra comemoração. De toda maneira, seus dirigentes não se mostram nada acomodados. O temário do evento buscou instigar os gestores e jornalistas, publicitários e relações públicas (formação preponderante nas equipes) a afastarem-se de qualquer indício de tranqüilidade. Afinal, a observação atenta das tendências e a prontidão para a mudança são caminhos inadiáveis, ainda mais num mercado em profunda mudança, com um cidadão mais exigente e meios de interação mais eficazes e de alta repercussão. As empresas têm percebido a força e a importância do desenvolvimento das pessoas sob o ponto-de-vista da inteligência e do raciocínio. E adaptabilidade é uma palavrachave na sobrevivência das pessoas, das profissões e dos negócios. Foi assim que o professor Eugênio Mussak provocou a platéia logo no primeiro painel. O humano, diz ele, por conta da inteligência e das emoções, tende a tomar decisões baseadas na intensidade do prazer, e somente com a experiência vai dosando outras variáveis. “O
sistema límbico tem poucas variáveis e não embasa com eficiência a tomada de decisão”, alerta. A aplicação da inteligência, como capacidade de converter fenômenos abstratos em realidade, articulando percepção, compreensão, aprendizado e adaptação, traz a possibilidade de analisar melhor o ambiente. Ele discorreu sobre as inteligências lógicomatemática, visual, lingüística, musical, interpessoal, intrapessoal e espiritual as três últimas em alta consideração na atualidade por representarem a habilidade do relacionamento e da empatia com o mundo circundante. No universo empresarial, o grande desafio hoje seria aplicar a inteligência, baseada nos neurônios e em suas conexões (sinapses), para gerar variedade e qualidade de relacionamentos, com energia para garantir motivação, gerenciando estímulos sensoriais individuais de cada colaborador com os desafios coletivos. Por isso, ele sentencia: “a empresa que não tem preocupação com a cultura organizacional precisa se reinventar”, já que toda organização deve traçar objetivos e as
Mussak centrou fala na inteligência e no raciocínio
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