Relatório Anual 2021

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AGÊNCIA

4262

1


Coopemg - Relatório Anual 2021

SUMÁRIO

2


3


4

Coopemg - Relatório Anual 2021


EQUIPE COOPEMG

5


Coopemg - Relatório Anual 2021

ANO NOVO SEDE NOVA

6


7


8

Coopemg - Relatório Anual 2021


9


10

Coopemg - Relatório Anual 2021


11


12

Coopemg - Relatório Anual 2021


13


R$ 14,01

R$ 12,45

R$ 8,36 R$ 4,57 R$ 0,73

Coopemg - Relatório Anual 2021

2017

14

2018

2019

2020

2021


51,77%

45,65%

50,45%

52,78%

38,70%

49,50%

54,20%

45,27%

52,94%

56,35%

49,30%

66,58% 53,84%

57,40%

53,01%

5,33%

2017 CCS

2018 CENTRAL

2019

2020

56,58%

2021

-1,28%

R$ 3,48

R$ 3,34

COOPEMG

82,43%

67,64%

R$ 9,10

R$ 3,52

R$ 2,14

-11,11%

R$ 1,17

R$ 8,09 80,89%

R$ 5,43

468,54%

11,57%

R$ 3,00

20,57%

R$ 40,53

R$ 0,53 2017

R$ 45,22 2017

2018

2019

2020

2021

72,48%

R$ 33,62 2018

2019

2020

2021

43,65%

R$ 19,49 R$ 13,57

2017

2018

2019

2020

2021

Cartões

46,13%

Cobrança bancária

23,10%

Consórcios

12,52%

Tarifas C/C

8,84%

Seguros

3,42%

SIPAG

1,48%

Previdência

0,05%

Outras

4,45%

72,90% 19,41% 7,69%

Rendas de operações de crédito

Outras receitas operacionais

Rendas de prestação de serviços

15


Equipe de Produtos e Serviços: Taysila, Fábio e Emily

101,01%

R$ 798,2

-2,48%

R$ 778,4 35,44%

R$ 397,1 269,64%

R$ 293,2 R$ 79,3

Coopemg - Relatório Anual 2021

2017

16

2018

2019

2020

2021


Em 2021 4.723 cooperados recebem o salário pela cooperativa.

R$27,6 milhões de salários transferidos.

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Viviane, Elisandra, Izabela, Roselayne, Elissandro, Eduardo, Ariane, Flávia e Luciana

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Agências Coopemg

Aplicativos Sicoob

Agências Sicoob

Net

Sicoob Net

ATM’s Sicoob Agência Virtual

(Central de Relacionamento)

Smart TV R$ 349.676.968,12

ATM’s Coopemg

R$ 186.276.629,27

Atendimento Digital

77.617

Banco 24 Horas

PAGAMENTOS

RECEBIMENTOS

Whatsapp

4.526 CANAIS CONVENCIONAIS

CANAIS DIGITAIS

2.401.339

34.504 CANAIS CONVENCIONAIS

CANAIS DIGITAIS

19


Equipe de Pessoa Jurídica: Magno e Daniel

Maquininha

SIPAG

Cobrança Boleto

Conta

Corrente

Participação

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nas sobras

20

Atendimento

personalizado

Equipe de Comunicação e Marketing: Elen, Rodrigo e Camila


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MODELO DE GESTÃO: COOPERATIVA X BANCO

BANCOS

COOPERATIVA

EMPRÉSTIMOS SUSPENSOS

EMPRÉSTIMOS PARA COOPERADOS

Desconto na folha

Atraso no repasse

ESTADO

Desconto

ESTADO

Atraso no repasse

$

SERVIDOR

FOCO NO LUCRO

EMPRÉSTIMO

BANCO Negativação do CPF do servidor

SERVIDOR

FOCO NO COOPERADO

COOPEMG

EMPRÉSTIMO

25


15,67% 51,95% R$ 341,58

R$ 295,30 69,16%

R$ 194,34 60,84%

R$ 114,89 R$ 71,43

86,02% - R$ 168.537.931,60 2017

2018

2019

2020

2021

13,98% - R$ 27.397.440,30

Empréstimos Disponível (caixa e Cecremge) Investimentos Outros ativos Outros valores e bens

Empréstimos

79,85%

Disponível (Caixa e Cecremge)

17,77%

Investimentos

1,24%

Outros ativos

0,87%

Outros valores e bens

0,27%

R$127,5 R$111,5

34,16%

34,91%

R$ 68,41

R$75,6 R$ 57,86 33,38%

R$47,6 R$ 37,86 29,44%

R$28,4 R$ 8,89

R$ 19,84

15,68%

R$ 195,94 Coopemg - Relatório Anual 2021

49,31%

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R$ 169,37 R$ 113,43 80,53%

R$ 67,39 R$ 37,33

2018

2019

2020

2018

Maiores depositantes

68,31%

2017

2017

2021

2019

2020

2021

Demais depositantes


23,61%

38,61%

R$ 168,54

R$ 136,35 31,11% 24,96%

33,90%

76,92%

34,69%

R$ 98,37 83,06%

23,81%

R$ 55,60 R$ 30,37

2017

2018

2019

2020

2021

2017

2018

2019

2020

2021

27


R$20,00

R$50,00

R$100,00

R$100,00

R$200,00

CAPITAL SOCIAL

- JUROS - TARIFAS

QUANTO MAIOR O CAPITAL SOCIAL, MAIS FORTE É A COOPERATIVA E MAIOR SÃO OS BENEFÍCIOS.

+ SERVIÇOS + RENDIMENTOS + SOBRAS

30.5

DISTRIBUIÇÃO DA CARTEIRA DE CRÉDITO Empréstimos 93,31%

12.441

MILHÕES EM CAPITAL SOCIAL

COOPERADOS ATIVOS

22.392

COOPERADOS CADASTRADOS

Crédito pessoal

2,19%

Financiamentos

2,28%

Capital de giro

0,80%

Cheque especial conta garantida

1,05%

Outros

0,32%

Adiantamento a depositante

0,03%

Títulos descontados

0,01%

29,50%

32,93%

0,40%

23,15%

R$ 30,53

R$ 23,57

R$ 17,73

R$ 12,68 R$ 10,29

2017

2018

2019

2020

2021

Coopemg - Relatório Anual 2021

93,31% Empréstimos 2,28% Financiamentos 2,19% Crédito Pessoal 1,05% Cheque especial e conta garantida 0,80% Capital de giro 0,32% Outros 0,03% Adiantamento a depositante 0,01% Títulos descontados

28


R$ 3.659.913,71

R$ 8.188.269,92

R$ 237.656.734,26

R$ 229.412.734,10

INAD 90 Carteira de crédito

Maiores devedores Demais devedores

R$ 13.749.445,08

64,95%

-2,13%

R$ 242,83 R$ 237,66 61,02%

62,73%

R$ 56,18

R$ 223.907.289,18

R$ 147,22

R$ 91,43

Níveis de D e H Níveis de AA a C

2017

2018

2019

2020

2021

R$ 8.019.430,10

R$ 237.656.734,26 Provisão Carteira de crédito total

29


30

Coopemg - Relatório Anual 2021


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Coopemg - Relatório Anual 2021


COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES MILITARES, POLÍCIA CIVIL E DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS LTDA. - SICOOB COOPEMG SICOOB COOPEMG CNPJ: 03.269.540/0001-63 BALANÇO PATRIMONIAL Em Reais 31/12/2021 341.580.323,11 422.591,85 340.297.004,55 101.481.895,04 101.481.895,04 236.898.684,59 1.916.424,92 (8.019.430,10) (7.501.721,40) (517.708,70) 6.158,58 927.674,60 5.298.760,57 3.511.073,76 74.478,30 (937.989,00) 341.580.323,11

31/12/2020 295.300.283,40 393.427,56 295.303.084,36 52.073.376,42 52.073.376,42 242.606.586,05 623.121,89 (6.994.473,14) (6.803.214,19) (191.258,95) 6.158,58 1.466.449,29 3.664.055,15 2.105.453,46 71.328,30 (715.200,16) 295.300.283,40

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEPÓSITOS Depósitos à Vista Depósitos Sob Aviso Depósitos à Prazo DEMAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Obrigações por Empréstimos e Repasses Outros Passivos Financeiros PROVISÕES OBRIGAÇÕES FISCAIS CORRENTES E DIFERIDAS OUTROS PASSIVOS

341.580.323,11 195.935.371,86 27.397.440,29 6.409,60 168.531.521,97 82.138.691,75 82.073.463,27 65.228,48 931.813,28 436.374,41 6.344.207,12

295.300.283,40 169.372.314,38 33.023.050,34 6.574,40 136.342.689,64 77.545.333,33 77.545.200,46 132,87 763.651,89 214.369,17 4.851.881,84

PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL RESERVAS DE SOBRAS SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

55.793.864,69 30.526.496,17 16.486.587,98 8.780.780,54 341.580.323,11

42.552.732,79 23.572.113,95 9.875.734,25 9.104.884,59 295.300.283,40

ATIVO DISPONIBILIDADES INSTRUMENTOS FINANCEIROS Relações Interfinanceiras Centralização Financeira Operações de Crédito Outros Ativos Financeiros (-) PROVISÕES PARA PERDAS ESPERADAS ASSOCIADAS AO RISCO DE CRÉDITO (-) Operações de Crédito (-) Outras ATIVOS FISCAIS CORRENTES E DIFERIDOS OUTROS ATIVOS INVESTIMENTOS IMOBILIZADO DE USO INTANGÍVEL (-) DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES TOTAL DO ATIVO

Notas

33


COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES MILITARES, POLÍCIA CIVIL E DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS LTDA. - SICOOB COOPEMG SICOOB COOPEMG CNPJ: 03.269.540/0001-63 DEMONSTRAÇÃO DAS SOBRAS OU PERDAS Em Reais Notas

2 º Sem. 2021 19.943.950,83 17.030.764,90 2.913.185,93

31/12/2021 37.913.550,03 34.012.178,73 3.901.371,30

31/12/2020 32.040.940,20 30.263.061,53 1.777.878,67

(10.267.481,59) (5.040.077,27) (3.230.382,07) (1.997.022,25)

(15.359.521,16) (7.255.073,74) (4.801.541,63) (3.302.905,79)

(10.285.010,34) (4.733.061,56) (1.948.794,75) (3.603.154,03)

9.676.469,24

22.554.028,87

21.755.929,86

(4.553.157,79) 1.660.737,33 186.663,80 (4.308.097,43) (2.607.550,98) (119.906,04) 2.078.810,06 (1.443.814,53)

(9.842.971,38) 3.044.066,73 433.915,52 (8.379.081,15) (5.260.718,71) (260.139,58) 3.137.522,30 (2.558.536,49)

(7.642.786,70) 2.904.547,92 618.444,98 (6.406.284,68) (4.434.511,56) (247.609,83) 2.018.273,05 (2.095.646,58)

(46.518,24) (46.518,24)

(57.488,82) (57.488,82)

(69.073,79) (69.073,79)

5.076.793,21

12.653.568,67

14.044.069,37

39.970,03 71.515,01 309,79 (31.854,77) -

67.152,30 113.555,57 696,76 (47.050,01) (50,02)

59.629,23 4.770,42 69.960,48 32.441,68 (47.543,35) -

SOBRAS OU PERDAS ANTES DA TRIBUTAÇÃO E PARTICIPAÇÕES

5.116.763,24

12.720.720,97

14.103.698,60

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Imposto de Renda Sobre Atos Não Cooperados Contribuição Social Sobre Atos Não Cooperados

(213.850,43) (114.269,25) (99.581,18)

(269.791,31) (148.027,76) (121.763,55)

(96.183,84) (51.138,53) (45.045,31)

SOBRAS OU PERDAS DO PERÍODO ANTES DAS DESTINAÇÕES As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

4.902.912,81

12.450.929,66

14.007.514,76

INGRESSOS E RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de Crédito Ingressos de Depósitos Intercooperativos DISPÊNDIOS E DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de Captação no Mercado Operações de Empréstimos e Repasses Provisões para Perdas Esperadas Associadas ao Risco de Crédito RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTROS INGRESSOS E RECEITAS/DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS Ingressos e Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Tarifas Dispêndios e Despesas de Pessoal Outros Dispêndios e Despesas Administrativas Dispêndios e Despesas Tributárias Outros Ingressos e Receitas Operacionais Outros Dispêndios e Despesas Operacionais PROVISÕES Provisões/Reversões para Garantias Prestadas RESULTADO OPERACIONAL OUTRAS RECEITAS E DESPESAS Lucros em Transações com Valores e Bens Ganhos de Capital Outras Rendas Não Operacionais (-) Perdas de Capital (-) Outras Despesas Não Operacionais

COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES MILITARES, POLÍCIA CIVIL E DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS LTDA. - SICOOB COOPEMG

Coopemg - Relatório Anual 2021

SICOOB COOPEMG CNPJ: 03.269.540/0001-63 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Em Reais

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SOBRAS OU PERDAS DO PERÍODO ANTES DAS DESTINAÇÕES E DOS JUROS AO CAPITAL OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Notas

2 º Sem. 2021 4.902.912,81

31/12/2021 12.450.929,66

31/12/2020 14.007.514,76

-

-

-

4.902.912,81

12.450.929,66

14.007.514,76


COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES MILITARES, POLÍCIA CIVIL E DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS LTDA. - SICOOB COOPEMG SICOOB COOPEMG CNPJ: 03.269.540/0001-63 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Em Reais 2 º Sem. 2021 5.116.763,24 1.997.022,25 46.518,24 118.995,49 7.279.299,22

31/12/2021 12.720.720,97 (97.287,20) 3.302.905,79 57.488,82 227.415,62 16.211.244,00

31/12/2020 14.103.698,60 (141.051,99) 3.603.154,03 69.073,79 142.644,56 17.777.518,99

12.393.460,21 (1.146.202,06) 74.720,47

3.677.388,62 (1.540.739,02) 538.774,69

(96.826.959,03) (86.395,81) (6.158,58) (596.044,22)

5.967.964,86 (561,50) 7.442.717,94 (13.445.311,46) (49.402,81) 54.984,07 214.842,98 666.907,76 (1.245.092,97) (114.269,25) (99.581,18) 17.994.476,28

(5.625.610,05) (164,80) 32.188.832,33 4.528.262,81 65.095,61 110.672,57 222.005,24 1.492.325,28 (1.245.092,97) (148.027,76) (121.763,55) 50.353.203,00

17.961.985,49 740,72 37.976.718,57 29.538.029,29 (27.138,61) 3.414,23 (89.108,27) 954.866,10 (1.400.751,48) (51.138,53) (45.045,31) 5.084.533,55

Atividades de Investimentos Distribuição de Dividendos Distribuição de Sobras da Central Aquisição de Intangível Aquisição de Imobilizado de Uso Aquisição de Investimentos CAIXA LÍQUIDO APLICADO / ORIGINADO EM INVESTIMENTOS

(68.769,13) (814.674,59) (402.686,40) (1.286.130,12)

19.715,43 77.571,77 (135.978,66) (1.277.418,42) (1.634.705,42) (2.950.815,30)

52.221,44 88.830,55 (79.869,53) (1.013.630,56) (1.183.049,43) (2.135.497,53)

Atividades de Financiamentos Aumento por novos aportes de Capital Devolução de Capital à Cooperados Estorno de Capital Distribuição de sobras para associados Reversões de Fundos CAIXA LÍQUIDO APLICADO / ORIGINADO EM FINANCIAMENTOS

2.403.764,87 (1.221.057,67) (15.276,75) 687.676,27 1.855.106,72

4.970.926,84 (1.717.672,10) (192.877,34) (1.712.758,46) 687.676,27 2.035.295,21

4.040.948,15 (827.016,76) (56.367,48) (1.191.380,42) 1.966.183,49

AUMENTO / REDUÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

18.563.452,88

49.437.682,91

4.915.219,51

83.341.034,01 101.904.486,89 18.563.452,88

52.466.803,98 101.904.486,89 49.437.682,91

47.551.584,47 52.466.803,98 4.915.219,51

SOBRAS OU PERDAS ANTES DA TRIBUTAÇÃO E PARTICIPAÇÕES Distribuição de Sobras e Dividendos Provisões/Reversões para Perdas Esperadas Associadas ao Risco de Crédito Provisões/Reversões para Garantias Prestadas Depreciações e Amortizações SOBRAS OU PERDAS ANTES DA TRIBUTAÇÃO E PARTICIPAÇÕES AJUSTADO Aumento (redução) em ativos operacionais Operações de Crédito Outros Ativos Financeiros Ativos Fiscais Correntes e Diferidos Outros Ativos Aumento (redução) em passivos operacionais Depósitos à Vista Depósitos sob Aviso Depósitos à Prazo Obrigações por Empréstimos e Repasses Outros Passivos Financeiros Provisões Obrigações Fiscais Correntes e Diferidas Outros Passivos FATES - Atos Cooperativos Imposto de Renda Contribuição Social CAIXA LÍQUIDO APLICADO / ORIGINADO EM ATIVIDADES OPERACIONAIS

Modificações Líquidas de Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e Equivalentes de Caixa No Ínicio do Período Caixa e Equivalentes de Caixa No Fim do Período Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Notas

35


COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES MILITARES, POLÍCIA CIVIL E DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS LTDA. - SICOOB COOPEMG SICOOB COOPEMG CNPJ: 03.269.540/0001-63 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em Reais Notas Saldos em 31/12/2019

CAPITAL SUBSCRITO

CAPITAL A REALIZAR

RESERVA LEGAL

SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS

TOTAIS

18.670.849,33

(938.336,25)

4.823.855,56

5.423.417,38

27.979.786,02

Destinações das Sobras do Exercício Anterior: Constituição de Reservas

18b

0,00

0,00

1.550.000,00

(1.550.000,00)

0,00

Distribuição de sobras para associados

18a

2.682.036,96

0,00

0,00

(3.873.417,38)

(1.191.380,42)

Por Subscrição/Realização

18a

4.375.590,30

(334.642,15)

0,00

0,00

4.040.948,15

Por Devolução ( - )

18a

(827.016,76)

0,00

0,00

0,00

(827.016,76)

Estorno de Capital

18a

(56.367,48)

0,00

0,00

0,00

(56.367,48)

Sobras ou Perdas do Período

18c

0,00

0,00

0,00

14.007.514,76

14.007.514,76

Destinações das Sobras do Período:

18d

Movimentação de Capital:

Fundo de Reserva

18b

0,00

0,00

3.501.878,69

(3.501.878,69)

0,00

FATES - Atos Cooperativos

18d

0,00

0,00

0,00

(1.400.751,48)

(1.400.751,48)

Saldos em 31/12/2020

24.845.092,35

(1.272.978,40)

9.875.734,25

9.104.884,59

42.552.732,79

Saldos em 31/12/2020

24.845.092,35

(1.272.978,40)

9.875.734,25

9.104.884,59

42.552.732,79

Destinações das Sobras do Exercício Anterior: Constituição de Reservas

18b

0,00

0,00

3.498.121,31

(3.498.121,31)

0,00

Distribuição de sobras para associados

18a

3.894.004,82

0,00

0,00

(5.606.763,28)

(1.712.758,46)

Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização

18a

5.296.388,51

(325.461,67)

0,00

0,00

4.970.926,84

Por Devolução ( - )

18a

(1.717.672,10)

0,00

0,00

0,00

(1.717.672,10) (192.877,34)

Estorno de Capital

18a

(192.877,34)

0,00

0,00

0,00

Reversões de Fundos

18d

0,00

0,00

0,00

687.676,27

687.676,27

Sobras ou Perdas do Período

18c

0,00

0,00

0,00

12.450.929,66

12.450.929,66

Destinações das Sobras do Período:

18d

Fundo de Reserva

18b

0,00

0,00

3.112.732,42

(3.112.732,42)

0,00

FATES - Atos Cooperativos

18d

0,00

0,00

0,00

(1.245.092,97)

(1.245.092,97)

Saldos em 31/12/2021

32.124.936,24

(1.598.440,07)

16.486.587,98

8.780.780,54

55.793.864,69

Saldos em 30/06/2021

30.782.874,06

(1.423.808,34)

13.373.855,56

7.548.016,85

50.280.938,13

Movimentação de Capital: Por Subscrição/Realização

18a

2.578.396,60

(174.631,73)

0,00

0,00

2.403.764,87

Por Devolução ( - )

18a

(1.221.057,67)

0,00

0,00

0,00

(1.221.057,67) (15.276,75)

Estorno de Capital

18a

(15.276,75)

0,00

0,00

0,00

Reversões de Fundos

18d

0,00

0,00

0,00

687.676,27

687.676,27

Sobras ou Perdas do Período

18c

0,00

0,00

0,00

4.902.912,81

4.902.912,81

Destinações das Sobras do Período:

18d

Fundo de Reserva

18b

0,00

0,00

3.112.732,42

(3.112.732,42)

0,00

FATES - Atos Cooperativos

18d

0,00

0,00

0,00

(1.245.092,97)

(1.245.092,97)

32.124.936,24

(1.598.440,07)

16.486.587,98

8.780.780,54

55.793.864,69

Saldos em 31/12/2021

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Coopemg - Relatório Anual 2021

CTB-188

36

01/02/2022

15:04:45


COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES MILITARES, POLÍCIA CIVIL E DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS LTDA SICOOB COOPEMG NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31/12/2021 E 31/12/2020 1. Contexto Operacional A COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES MILITARES, POLÍCIA CIVIL E DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS LTDA. - SICOOB COOPEMG, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 19/01/1999, filiada à CCE CRÉD EST MG LTDA. SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB COOPEMG está sediado à Rua Diabase, nº 295, Bairro Prado. Belo Horizonte – Minas Gerais. CEP: 30.411-060 e não possui posto de atendimento. O SICOOB COOPEMG tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos. 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente aquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e sua emissão foi autorizada pela Diretoria Executiva em 21/01/2022. Em função do processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas e interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais são aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovadas pelo BACEN, naquilo que não confrontar com as normas por ele já emitidas anteriormente. Os pronunciamentos contábeis já aprovados, por meio das Resoluções do CMN, foram aplicados integralmente na elaboração destas Demonstrações Contábeis. 2.1 Mudanças nas Políticas Contábeis e Divulgação a) Mudanças em vigor O Banco Central emitiu a resolução 4.720 de 30 de maio de 2019, Circular 3.959 de 4 de setembro de 2019 e Resolução n°2, de 12 de agosto de 2020, as quais apresentam as premissas para elaboração das

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demonstrações financeiras obrigatórias e os procedimentos mínimos que devem ser levados na elaboração das demonstrações financeiras em 2020. As principais alterações em decorrência destes normativos: i) no Balanço Patrimonial, as contas estão dispostas baseadas na liquidez e na exigibilidade. A abertura de segregação entre circulante e não circulante está sendo divulgada apenas nas respectivas notas explicativas, como já adotado nas demonstrações contábeis de junho de 2021. Adoção de novas nomenclaturas e agrupamentos de itens patrimoniais, tais como: ativos financeiros, provisão para perdas associadas ao risco de crédito, passivos financeiros, ativos e passivos fiscais e provisões; ii) na Demonstração de Sobras ou Perdas a alteração consiste na apresentação de novas nomenclaturas das provisões para perdas associadas ao risco de crédito e destaque para as despesas de provisões; iii) os saldos do Balanço Patrimonial do período estão apresentados comparativamente com o final do exercício social imediatamente anterior e as demais demonstrações estão comparadas com os mesmos períodos do exercício anterior; iv) readequação da estrutura das notas explicativas em função da adoção de novas nomenclaturas e agrupamentos dos itens patrimoniais. b) Mudanças a serem aplicadas em períodos futuros Apresentamos abaixo um resumo sobre as novas normas que foram recentemente emitidas pelos órgãos reguladores, ainda a serem adotadas pela Cooperativa: Resolução CMN nº 4.817, de 29 de maio de 2020. A norma estabelece os critérios para mensuração e reconhecimento contábeis, pelas instituições financeiras, de investimentos em coligadas, controladas e controladas em conjunto, no Brasil e no exterior, inclusive operações de aquisição de participações, no caso de investidas no exterior, estabelece critérios de variação cambial; avaliação pelo método da equivalência patrimonial; investimentos mantidos para venda; e operações de incorporação, fusão e cisão. Essa Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2022. Resolução BCB nº 33, de 29 de outubro de 2020. A norma dispõe sobre os critérios para mensuração e reconhecimento contábeis de investimentos em coligadas, controladas e controladas em conjunto mantidos pelas administradoras de consórcio e pelas instituições de pagamento e os procedimentos para a divulgação em notas explicativas de informações relacionadas a esses investimentos pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Essa Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2022. Resolução CMN nº 4.872, de 27 de novembro de 2020. A norma dispõe sobre os critérios gerais para o registro contábil do patrimônio líquido das instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Essa Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2022.

Coopemg - Relatório Anual 2021

Resolução BCB nº 92, de 6 de maio de 2021. A norma dispõe sobre a estrutura do elenco de contas Cosif a ser observado pelas instituições financeiras e demais instituições a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Essa Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2022.

38

Resolução CMN nº 4.924, de 24 de junho de 2021. A norma dispõe sobre princípios gerais para reconhecimento, mensuração, escrituração e evidenciação contábeis pelas instituições financeiras e demais instituições a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Os Pronunciamentos Técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis abrangidos nessa norma são: CPC 00 - Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro; CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos; CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro; CPC 46 - Mensuração do Valor Justo; CPC 47 - Receita de Contrato com Cliente. Essa Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2022. A Cooperativa iniciou a avaliação dos impactos da adoção dos novos normativos. Eventuais impactos decorrentes da conclusão da avaliação serão considerados até a data de vigência de cada normativo.


2.2 Continuidade dos Negócios e Efeitos da Pandemia de COVID-19 “Novo Coronavírus” A Administração avaliou a capacidade de a Cooperativa continuar operando normalmente e está convencida de que possui recursos suficientes para dar continuidade a seus negócios no futuro. Mesmo com ineditismo da situação, tendo em vista a experiência da Cooperativa no gerenciamento e monitoramento de riscos, capital e liquidez, com auxílio das estruturas centralizadas do Sicoob, bem como as informações existentes no momento dessa avaliação, não foram identificados indícios de quaisquer eventos que possam interromper suas operações em um futuro previsível. A COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES MILITARES, POLÍCIA CIVIL E DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS LTDA. - SICOOB COOPEMG junto a seus associados, colaboradores e a comunidade estamos fazendo nossa parte para evitar a propagação do Novo Coronavírus, seguindo as recomendações e orientações do Ministério da Saúde, e adotando alternativas que auxiliam no cumprimento da nossa missão: • • • • • • • • • • • • • • • •

Cartazes com recomendações e orientações em todas as entradas, na agência e demais setores; Distribuição de máscaras de tecido de algodão duplo para todos os colaboradores; Dispenser com álcool em gel 70% nas mesas de todos os colaboradores; Vacinação contra a gripe para todos os colaboradores (tetravalente); Teste do Covid para todos os colaboradores de forma recorrente; Disposição de totem display/pedal com álcool em gel 70% para a entrada da agência, área administrativa e entrada de fornecedores e visitantes; Colocamos 70% do nosso quadro de funcionários para home office; Disponibilizamos os carros da cooperativa para ida/vinda de funcionários, evitando assim a utilização do transporte público; Ação “carona solidária”: ajuda de custo para combustível aos colaboradores solidários; Balcão de triagem de clientes com álcool 70% para higienização das mãos; Compra de termômetro para aferição de temperatura corporal dos colaboradores, cooperados, fornecedores e visitantes; Compra de mais aparelhos celulares e chips corporativo, para atender de forma virtual nossos cooperados a fim de evitar a presença física e aglomerações na agência; Tapetes sanitizantes para todas as entradas da agência, área administrativa e entrada de fornecedores; Encaminhamento imediato dos funcionários que apresentaram sintomas para a realização de testes de Covid-19, custeados pela cooperativa; Sinalização de distanciamento para nossos cooperados; Instalação de divisórias de acrílico/vidro em todas as mesas, como medida de proteção.

3. Resumo das Principais Práticas Contábeis a) Apuração do Resultado Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. De acordo com a Lei n° 5.764/71, o resultado é segregado em atos cooperativos, aqueles praticados entre as cooperativas e seus associados ou cooperativas entre si, para cumprimentos de seus objetivos estatutários, e atos não cooperativos aqueles que importam em operações com terceiros não associados.

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b) Estimativas Contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. c) Caixa e equivalentes de caixa Composto pelas disponibilidades, pela Centralização Financeira mantida na Central e por aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites e, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias a contar da data de aquisição. d) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Representam operações a preços fixos referentes às compras de títulos com compromisso de revenda e aplicações em depósitos interfinanceiros e estão demonstradas pelo valor de resgate, líquidas dos rendimentos a apropriar correspondentes a períodos futuros. e) Títulos e Valores Mobiliários A carteira está composta por títulos de renda fixa e renda variável, os quais são apresentados pelo custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data do Balanço, ajustados aos respectivos valores de mercado, conforme aplicável. f) Relações Interfinanceiras – Centralização Financeira Os recursos captados pela cooperativa que não tenham sido aplicados em suas atividades são concentrados por meio de transferências interfinanceiras para a cooperativa central, e utilizados pela cooperativa central para aplicação financeira. De acordo com a Lei nº 5.764/71, essas ações são definidas como atos cooperativos. g) Operações de crédito As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. h) Provisão para Perdas Associadas ao Risco de Crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

Coopemg - Relatório Anual 2021

As Resoluções CMN nº 2.697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

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i) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.


j) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição. k) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens. l) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. m) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. n) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis. o) Depósitos e Recursos de Aceite e Emissão de Títulos Os depósitos e os recursos de aceite e emissão de títulos são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata die. p) Outros Ativos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. q) Outros Passivos Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. r) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

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s) Provisões para demandas judiciais e Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. t) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz. u) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro tem incidência sobre os atos não cooperativos, situação prevista no caput do Art. 194 do Decreto 9.580/2018 (RIR2018). Entretanto, o resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação, sendo essa expressamente prevista no caput do art. 193 do mesmo Decreto. v) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). w) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2021 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. x) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: • Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

Coopemg - Relatório Anual 2021

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

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Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2021. 4. Caixa e Equivalente de Caixa O caixa e os equivalentes de caixa, apresentados na demonstração dos fluxos de caixa, estão constituídos por:


Descrição Caixa e depósitos bancários Relações interfinanceiras - centralização financeira TOTAL

31/12/2021 422.591,85 101.481.895,04 101.904.486,89

31/12/2020 393.427,56 52.073.376,42 52.466.803,98

(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15, rendimentos auferidos nos exercícios findos em 31/12/2021 e 31/12/2020 foram respectivamente R$3.901.371,30 e R$1.777.878,67, com taxa média de 101,59% e 101,83% do CDI nos respectivos períodos. 5. Operações de Crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade: 31/12/2021 Circulante Não Circulante Total 80.473,70 0,00 Adiantamento a Depositante 80.473,70 Empréstimos 43.212.889,83 188.151.707,01231.364.596,84 26.109,60 Títulos Descontados 0,00 26.109,60 Financiamentos 3.728.857,62 5.427.504,45 1.698.646,83 Total de Operações de Crédito 45.018.119,96 191.880.564,63236.898.684,59 (-) Provisões para Operações de Crédito (2.479.707,00) (5.022.014,40) (7.501.721,40)

31/12/2020 Circulante Não Circulante Total 68.276,05 0,00 68.276,05 42.886.649,65 195.299.190,03 238.185.839,68 45.979,00 0,00 45.979,00 1.594.240,57 2.712.250,75 4.306.491,32 44.595.145,27 198.011.440,78 242.606.586,05 (2.199.820,01) (4.603.394,18) (6.803.214,19)

TOTAL

42.395.325,26 193.408.046,60 235.803.371,86

Descrição

42.538.412,96 186.858.550,23229.396.963,19

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Nível / Percentual de Risco / Situação AA

-

Empréstimo / TD

Normal

0,5% Normal A B 1% Normal B 1% Vencidas C 3% Normal C 3% Vencidas D 10% Normal D 10% Vencidas E 30% Normal E 30% Vencidas F 50% Normal F 50% Vencidas G 70% Normal G 70% Vencidas H 100% Normal H 100% Vencidas Total Normal Total Vencidos Total Geral Provisões Total Líquido

Financiamentos

Total em 31/12/2021

Provisões 31/12/2021

Total em 31/12/2020

1.256.975,41

0,00

1.256.975,41

114.784.821,89 57.501.195,88 3.132.107,65 39.595.856,75 4.276.673,73 3.793.962,69 354.082,87 1.616.951,95 788.404,77 1.140.326,53 578.556,18 138.029,72 289.186,63 1.050.283,90 1.173.763,59 220.878.404,72 10.592.775,42 231.471.180,14

348.720,71 1.209.469,38 8.677,37 1.782.844,24 9.946,17 1.461.265,82 157.834,71 48.870,05 11.395,17 253.268,02 20.177,82 0,00 43.739,30 28.486,08 42.809,61 5.132.924,30 294.580,15 5.427.504,45

115.133.542,60 58.710.665,26 3.140.785,02 41.378.700,99 4.286.619,90 5.255.228,51 511.917,58 1.665.822,00 799.799,94 1.393.594,55 598.734,00 138.029,72 332.925,93 1.078.769,98 1.216.573,20 226.011.329,02 10.887.355,57 236.898.684,59

(7.015.386,78)

(486.334,62)

(7.501.721,40)

(6.803.214,19)

224.455.793,36

4.941.169,83

229.396.963,19

235.803.371,86

Provisões 31/12/2020

5.284.592,72 (575.667,71) (587.106,65) (31.407,85) (1.241.361,03) (128.598,60) (525.522,85) (51.191,76) (499.746,60) (239.939,98) (696.797,28) (299.367,00) (96.620,80) (233.048,15) (1.078.769,98) (1.216.573,20) (5.301.592,90) (2.200.128,50) (7.501.721,40)

123.800.713,18 60.828.343,99 2.212.496,98 37.387.939,04 2.105.915,87 3.874.596,11 679.834,62 2.312.268,34 324.453,15 748.669,44 211.985,62 430.673,43 211.255,71 732.866,19 1.459.981,66 235.400.662,44 7.205.923,61 242.606.586,05

(619.003,57) (608.283,44) (22.124,97) (1.121.638,17) (63.177,48) (387.459,61) (67.983,46) (693.680,50) (97.335,95) (374.334,72) (105.992,81) (301.471,40) (147.879,00) (732.866,19) (1.459.981,66) (4.838.737,60) (1.964.476,59) (6.803.214,19)

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento (em dia): Tipo Empréstimos Adiantamento a Depositantes Cheque Especial Conta Garantida Financiamentos Títulos Descontados TOTAL

Até 90 12.638.406,47 80.473,70 2.037.246,92 434.108,63 490.278,26 26.109,60 15.706.623,58

De 91 a 360 28.103.127,81 0,00 0,00 0,00 1.208.368,57 0,00 29.311.496,38

Acima de 360 188.151.707,01 0,00 0,00 0,00 3.728.857,62 0,00 191.880.564,63

Total 228.893.241,29 80.473,70 2.037.246,92 434.108,63 5.427.504,45 26.109,60 236.898.684,59

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d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica: Descrição Setor Privado - Serviços Pessoa Física TOTAL

Empréstimos/TD 2.187.301,13 229.283.879,01 231.471.180,14

Financiamento 154.466,45 5.273.038,00 5.427.504,45

31/12/2021 2.341.767,58 234.556.917,01 236.898.684,59

% da Carteira 1% 99% 100%

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Descrição Saldo inicial Constituições/Reversões no período Transferência para prejuízo no período Saldo Final

31/12/2021

31/12/2020

6.803.214,19 2.976.456,04 (2.277.948,83) 7.501.721,40

4.564.955,01 3.581.398,33 (1.343.139,15) 6.803.214,19

f) Concentração dos principais devedores: Descrição Maior Devedor 10 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores

31/12/2021 1.047.155,44 4.690.726,50 16.494.857,99

% Carteira Total 0,44% 1,97% 6,79%

31/12/2020 1.624.961,03 6.112.279,32 17.968.802,57

% Carteira Total 0,66% 2,48% 7,29%

g) Movimentação de créditos baixados como prejuízo: Descrição Saldo inicial Valor das operações transferidas no período Valor das operações recuperadas no período Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas Saldo Final

31/12/2021 3.813.977,77 2.277.948,83 (841.604,74) (9.661,60) 5.240.660,26

31/12/2020 3.203.616,43 1.343.139,15 (731.898,81) (879,00) 3.813.977,77

6. Outros Ativos Financeiros Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, os outros ativos financeiros, compostos por valores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, estavam assim compostos: 31/12/2021 Descrição Créditos por Avais e Fianças Honrados (a) Rendas a Receber (b) Títulos e Créditos a Receber (c) Devedores por Depósitos em Garantia TOTAL

Circulante 758.049,67 1.049.769,11 2.518,01 106.088,13 1.916.424,92

31/12/2020

Não Circulante

Circulante -

Não Circulante

225.626,72 289.987,14 2.366,06 105.141,97 623.121,89

Coopemg - Relatório Anual 2021

(a) O saldo de Avais e Fianças Honrados é composto, substancialmente, por operações oriundas de cartões de crédito vencidas de associados da cooperativa cedidos pelo BANCO SICOOB, em virtude de coobrigação contratual;

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(b) Em Rendas a Receber estão registrados: Rendas de Convênios (R$ 25.903,73), Rendas de Cartões (R$ 206.927,50) Rendas da Centralização Financeira a Receber da Cooperativa Central (R$ 800.031,72) e outros (R$ 16.906,16); (c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados: Valores a Receber de Tarifas (R$ 2.518,01); (d) Em Devedores por Depósito em Garantia, estão registrados depósitos judiciais relativos ao recolhimento da COFINS sobre Atos Cooperativos do SICOOB COOPEMG, sendo que o objeto da lide se estende às atividades

-


que envolvem atos ligados ao exercício exclusivo do cooperativismo, e o processo está aguardando julgamento de recurso da Fazenda Nacional (R$ 106.088,13); 6.1 Provisão para Perdas Esperadas Associadas ao Risco de Crédito Relativas a Outros Ativos Financeiros A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa foi apurada com base na classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999. Provisões para Perdas Associadas ao Risco de Crédito relativas a Outros Ativos Financeiros, por tipo de operação e classificação de nível de risco: Descrição Outros Créditos sem Características de Concessão de Crédito TOTAL Nível / Percentual de Risco / Situação E 0,3% Vencidas F 0,5% Vencidas G 0,7% Vencidas H 1% Vencidas Total Vencidos Total Geral Provisões Total Líquido

Avais e Fianças Honrados 116.726,53 266.014,21 85.418,28 289.890,65 758.049,67 758.049,67 (517.708,70) 240.341,16

Total em 31/12/2021 116.726,53 266.014,21 85.418,28 289.890,65 758.049,67 758.049,67 (517.708,70) 240.341,16

31/12/2021 31/12/2020 Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante (517.708,70) 0,00 (191.258,95) 0,00 (517.708,70) 0,00 (191.258,95) 0,00 Provisões 31/12/2021 (35.017,96) (133.007,11) (59.792,80) (289.890,65) (517.708,70) (517.708,70)

Total em 31/12/2020 16.385,38 22.966,41 38.049,42 148.225,51 225.626,72 225.626,72 (191.258,95) 34.367,80

Provisões 31/12/2020 (4.915,61) (11.483,21) (26.634,59) (148.225,51) (191.258,95) (191.258,95)

7. Outros Ativos Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, os outros ativos estavam assim compostos: 31/12/2021 Descrição Adiantamentos e Antecipações Salariais (a) Adiantamentos para Pagamentos de Nossa Conta (b) Pagamentos a Ressarcir Devedores Diversos – País (c) Material em Estoque Ativos não Financ Mantidos para Venda - Próprios (d) Ativos não Financ Mantidos para Venda – Recebidos (e) Despesas Antecipadas (f) TOTAL

Circulante 8.961,57 47.437,33 1.177,36 77.386,94 5.172,48 736.478,72 32.188,80 18.871,40 927.674,60

31/12/2020

Não Circulante

Circulante -

Não Circulante

3.777,15 1.500,00 673.549,16 4.759,00 736.478,72 32.188,80 14.196,46 1.466.449,29

-

(a) Refere-se ao adiantamento de férias no período; (b) Refere-se ao adiantamento do serviço de comunicação visual, confecção e instalação da fachada do imóvel da sede do Sicoob Coopemg; (c) Em dezembro 2021, houve pagamentos relativos à portabilidade de crédito em andamento de cooperados, conforme Resolução nº 4.292, de 20 de dezembro de 2013 do Banco Central do Brasil (R$3.952,07). Estão registrados também os valores de devolução e integralização de capital de cooperados desligados da SICOOB COOPEMG a serem regularizados após a AGO 2021 (R$23.836,91); valores de honras e avais não migrados de cooperados que estão inadimplentes com o produto cartão de credito do Bancoob, a mais de 79 dias e, como o risco do produto é do SICOOB COOPEMG, após esse período é emitido um instrumento de cessão de direitos creditórios, que permite o SICOOB COOPEMG a realizar a cobrança administrativa ou judicial, em 31/12/2021 o saldo era (R$26.619,56); processo de inventário de partilha espólio (R$9.551,23); valores de baixas de parcelas de empréstimo em duplicidade a ser regularizadas em (R$5.283,33); Os outros valores são julgados irrelevantes em relação ao montante recebido mensalmente (R$8.173,84);

45


(d) Em ativos não financeiros mantidos para venda - próprios estão registrados os bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Até o ano 2020 esses bens eram registrados na rubrica Bens Não de Uso Próprio e foram reclassificados, em 2021, por força da Carta Circular BCB nº 3.994/2019. Está registrado o valor referente ao imóvel adquirido através de leilão realizado em 30/05/2011, localizado à Rua dos Pampas, 294 – Prado, Belo Horizonte – MG, matrícula 62.368, registrado no 7º Oficio de Registro de Imóveis de Belo Horizonte - MG, inscrito sob o índice cadastral 104147020A001-4, na Prefeitura de Belo Horizonte. Reclassificado em maio/2015 para atender as Normas Básicas do BACEN COSIF 1.11.6 Circular 1273. O Conselho de Administração do SICOOB COOPEMG criou um comitê de obras, que ficou responsável por apresentar a viabilidade da construção da sede própria, bem como regularização da compra, recebimento da escritura, elaboração dos projetos, busca de parcerias e demais providências necessárias ao pleno cumprimento de suas atribuições. O SICOOB COOPEMG possui um laudo de avaliação do imóvel. Em junho de 2018, a Cooperativa obteve alvará de construção junto a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - PMBH com validade até 2022. Em caso de inviabilidade da construção, já foi aprovado na AGO de 2013, a venda do imóvel. e) Em ativos não financeiros mantidos para venda – recebidos, está registrado um veículo de Marca Chevrolet, Modelo Prisma 1.4 LT Ano/Modelo 2016/2017 avaliado em 56.413,00 (cinquenta seis mil e quatrocentos e treze reais) pela tabela FIPE, recebido como entrada de recuperação de prejuízo via dação de pagamento, sendo liquidada toda a operação de prejuízo, conforme Circular Sicoob Confederação 502 sobre procedimentos contábeis aplicáveis aos registros de recebimento e venda dos Bens Não de Uso (BNDU) e às determinações contidas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), em especial à Circular nº 909, de 11/1/1985 e Carta Circular nº 2.899, de 1º/3/2000, ambas do Banco Central do Brasil (BCB). Após todo o procedimento, o bem em questão tem a finalidade de venda. Esse processo foi assessorado pelo jurídico responsável do Sicoob Coopemg. f) Em Despesas Antecipadas, está registrado o pagamento de despesas com recarga de cartão vale transporte para empregados para apropriação posterior no valor de (R$10.013,43), prêmio de seguro de valores e patrimoniais (R$8.857,97). 8. Investimentos Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, o saldo de investimentos é substancialmente representado por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do BANCOOB e estão assim compostos: Descrição Participação em Cooperativa Central De Crédito Partic. Em Inst. Financ. Controlada Por Coop. Crédito TOTAL

31/12/2021 4.415.883,04 882.877,53 5.298.760,57

31/12/2020 2.886.809,15 777.246,00 3.664.055,15

9. Imobilizado de Uso Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, imobilizado de uso estava assim composto:

Coopemg - Relatório Anual 2021

Descrição

46

Imobilizado em Curso (a) Instalações Móveis e equipamentos de Uso Sistema de Comunicação Sistema de Processamento de Dados Sistema de Segurança Sistema de Transporte Benfeitorias em Imóveis de Terceiros (b) Total de Imobilizado de Uso (-) Depreciação Acumulada de Instalações (-) Depreciação Acum. Móveis e Equipamentos de Uso (-) Depreciação Acum. Veículos (-) Depreciação Benfeitorias em Imóveis de Terceiros Total de Depreciação de Imobilizado de Uso TOTAL

Taxa Depreciação 10% 10% 20% 20% 10% 20%

31/12/2021

31/12/2020

744.348,55 375.372,84 467.535,67 39.979,98 908.763,66 72.445,35 164.640,00 737.987,71 3.511.073,76 (84.674,62) (674.832,26) (110.009,60) (723,43) (870.239,91)

655.324,01 197.548,14 293.353,69 39.979,98 720.409,74 34.197,90 164.640,00 0,00 2.105.453,46 (61.389,70) (512.714,03) (77.081,60) 0,00 (651.185,33)

2.640.833,85

1.454.268,13


(a) As imobilizações em curso referem-se a reforma em imóveis de terceiros que serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passaram a ser depreciadas. (b) Refere-se à transferência dos gastos com benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros, para a sede da agência do Sicoob Coopemg conforme art. 5º da Resolução 4535/2016 do Conselho Monetário Nacional. 10. Intangível Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, os ativos intangíveis estavam assim compostos: Descrição Sistemas De Processamento De Dados Licenças E Direitos Autorais E De Uso Total de Intangível (-) Amort. Acum. De Ativos Intangíveis Total de Amortização de ativos Intangíveis TOTAL

31/12/2021

31/12/2020

51.123,00 23.355,30 74.478,30 (67.749,09) (67.749,09) 6.729,21

51.123,00 20.205,30 71.328,30 (64.014,83) (64.014,83) 7.313,47

11. Depósitos Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, os depósitos estavam assim compostos: Descrição Depósito à Vista Depósito Sob Aviso Depósito a Prazo TOTAL

31/12/2021 Circulante Não Circulante 27.397.440,29 0,00 6.409,60 0,00 168.115.499,74 416.022,23 195.519.349,63 416.022,23

31/12/2020 Circulante Não Circulante 33.023.050,34 0,00 6.574,40 0,00 136.342.689,64 0,00 169.372.314,38 0,00

(a) Valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade. (b) Valores pactuados para disponibilidade em prazos pré-estabelecidos, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré-fixada. Suas remunerações pós-fixadas são calculadas com base no critério de “pro rata temporis”; já as remunerações pré-fixadas são calculadas e registradas pelo valor futuro, com base no prazo final das operações, ajustadas, na data da demonstração financeiras, pelas despesas a apropriar registradas em conta redutora de depósitos a prazo. Os depósitos mantidos na Cooperativa estão garantidos, até o limite de R$ 250.000,00 por CPF ou CNPJ, pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), que é uma reserva financeira constituída pelas cooperativas de crédito, regida pelo Banco Central do Brasil, conforme determinação da Resolução CMN nº 4.284/13. O registro do FGCoop, conforme regulamentado, passa a ser em “Dispêndios de captação no mercado”. c) Concentração dos principais depositantes: Descrição Maior Depositante 10 Maiores Depositantes 50 Maiores Depositantes

31/12/2021 47.678.014,69 68.410.791,87 96.930.727,99

% Carteira Total 24,55% 35,22% 49,90%

31/12/2020

% Carteira Total

33.071.559,63 57.862.798,64 80.361.816,10

19,64% 34,36% 47,72%

d) Despesas com operações de captação de mercado: Descrição Despesas de Depósitos de Aviso Prévio Despesas de Depósitos a Prazo Despesas de Contribuição ao Fundo Garantidor de Créditos TOTAL

2º sem/21 (410,77) (4.899.666,67) (139.999,83) (5.040.077,27)

31/12/2021 (807,47) (6.985.111,86) (269.154,41) (7.255.073,74)

2º sem/20 (388,80) (2.058.626,21) (120.792,48) (2.179.807,49)

31/12/2020 (740,72) (4.512.590,21) (219.730,63) (4.733.061,56)

47


12. Repasses Interfinanceiros / Obrigações por Empréstimos e Repasses São demonstrados pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados. a) Obrigações por Empréstimos e Repasses: Instituições

Taxa

Cooperativa Central

120%

Bancoob

100%

Vencimento De 04/03/2022 a 17/04/2026 De 20/11/2024 a 16/06/2025

TOTAL

31/12/2021 Circulante Não Circulante

31/12/2020 Circulante Não Circulante

20.391.734,63

43.612.024,91

1.967.638,69

49.844.228,27

5.425.839,69

12.643.864,04

1.442.594,97

24.290.738,53

25.817.574,32

56.255.888,95

3.410.233,66

74.134.966,80

b) Despesas de Repasses Interfinanceiros / Obrigações por Empréstimos e Repasses: Descrição Banco Cooperativo Sicoob S.A. - Banco Sicoob Cooperativa Central Outras Instituições TOTAL

2º sem/21 (801.339,61) (2.429.042,46) 0,00 (3.230.382,07)

31/12/2021 (801.339,61) (2.429.042,46) (1.571.159,56) (4.801.541,63)

2º sem/20 (494.905,29) (453.369,23) 0,00 (948.274,52)

31/12/2020 (494.905,29) (453.369,23) (1.000.520,23) (1.948.794,75)

13. Outros Passivos Financeiros Os recursos de terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior repasse aos associados, por sua ordem, em 31 de dezembro de 2021 e 2020, estavam assim compostos: Descrição Cobrança E Arrecadação de Tributos e Assemelhados TOTAL

31/12/2021 Circulante 65.228,48 65.228,48

31/12/2020 Circulante 132,87 132,87

Em Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados temos registrados os valores a repassar relativos a tributos: Operações de crédito - IOF (R$64.519,27); operações com títulos e valores mobiliários (R$709,21). 14. Instrumentos Financeiros O SICOOB COOPEMG opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos à vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos. Nos períodos findos em 31 de dezembro de 2021 e 2020, a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. 15. Provisões

Coopemg - Relatório Anual 2021

Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, o saldo de provisões estava assim composto:

48

Descrição Provisão Para Garantias Financeiras Prestadas (a) Provisão Para Contingências (b) TOTAL

31/12/2021 31/12/2020 Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante 447.986,45 16.405,22 396.608,04 10.294,81 467.421,61 0,00 0,00 356.749,04 915.408,06 16.405,22 396.608,04 367.043,85


(a) Refere-se à provisão para garantias financeiras prestadas, apurada sobre o total das coobrigações concedidas pela singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016. A provisão para garantias financeiras prestadas é apurada com base na avaliação de risco dos cooperados beneficiários, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999. Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais:

Descrição Coobrigações Prestadas TOTAL

31/12/2021 16.598.442,27 16.598.442,27

31/12/2020 13.659.695,28 13.659.695,28

(b) Provisão para Contingências - Demandas Judiciais Para fazer face às eventuais perdas que possam advir de questões judiciais e administrativas, a Cooperativa, considerando a natureza, a complexidade dos assuntos envolvidos e a avaliação de seus assessores jurídicos, mantém como provisão para contingências tributárias, trabalhistas e cíveis, classificados como de risco de perda provável, em montantes considerados suficientes para cobrir perdas em caso de desfecho desfavorável. Na data das demonstrações contábeis, a Cooperativa apresentava os seguintes passivos e depósitos judiciais relacionados às contingências:

Descrição COFINS (a) Outras Contingências (b) TOTAL

31/12/2021 31/12/2020 Provisão para Provisão para Demandas Depósitos Judiciais Depósitos Judiciais Demandas Judiciais Judiciais 106.088,13 106.088,13 105.260,24 105.141,97 361.333,48 0,00 251.488,80 0,00 467.421,61 106.088,13 356.749,04 105.141,97

COFINS - Quando do advento da Lei nº 9.718/1998, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de 31/12/2021, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia. Segundo a assessoria jurídica do SICOOB COOPEMG, existem processos judiciais nos quais a cooperativa figura como polo passivo, os quais foram classificados com risco de perda possível, totalizando R$ 177 Mil. Essas ações abrangem, basicamente, processos cíveis. O cenário de imprevisibilidade do tempo de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na jurisprudência dos tribunais, torna incertos os prazos ou os valores esperados de saída. 16. Obrigações Fiscais, Correntes e Diferidas Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, o saldo de Obrigações Fiscais, Correntes e Diferidas estava assim composto: Descrição Provisão para Impostos e Contribuições s/Lucros Impostos e Contribuições s/ Serviços de Terceiros Impostos e Contribuições sobre Salários Outros TOTAL

31/12/2021 Circulante 165.138,20 15.929,67 213.978,27 41.328,27 436.374,41

31/12/2020 Circulante 7.980,61 2.134,87 134.714,89 69.538,80 214.369,17

17. Outros Passivos Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, o saldo de outros passivos estava assim composto:

49


Descrição Sociais e Estatutárias (a) Obrigações de Pagamento em Nome de Terceiros (b) Provisao Para Pagamentos a Efetuar (c) Credores Diversos - País (d) TOTAL

31/12/2021 3.973.960,52 182.250,89 1.173.750,51 1.014.245,20 6.344.207,12

31/12/2020 2.534.163,85 60.206,51 1.567.998,54 689.512,94 4.851.881,84

(a) A seguir a composição do saldo de passivos sociais e estatutárias e os respectivos detalhamentos: Descrição Resultado de Atos com Associados (a.1) Sobras Liquidas a Distribuir Cotas de Capital a Pagar (a.2) TOTAL

31/12/2021 2.131.886,81 8.070,58 1.834.003,13 3.973.960,52

31/12/2020 1.564.184,12 8.070,58 961.909,15 2.534.163,85

(a.1) O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e percentual das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971. No exercício de 2021, a reversão dos dispêndios de FATES e Fundos Voluntários passou a ocorrer apenas no encerramento anual, após as destinações legais e estatutárias, de acordo com a Interpretação Técnica Geral (ITG) 2004 – Entidade Cooperativa e a revogação do texto original da NBC T 10.8.2.8. (a.2) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro social; (b) As Obrigações de Pagamento em Nome de Terceiros referem-se aos beneficiários de instituições privadas, sem fins lucrativos, cooperadas, que procedem a crédito em nome dos beneficiários mediante utilização de contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos, “conta-salário”, conforme prevê resolução 3.402/06 do Conselho Monetário Nacional.

Coopemg - Relatório Anual 2021

(c) Em Provisão para Pagamentos a Efetuar temos registradas provisão de Férias (R$ 283.180,36) e encargos (R$ 99.548,65); salários (R$ 157.478,46); honorários (R$ 47.261,52); Participação nos Lucros e Resultados (PLR) conforme acordo coletivo, elaborado em conjunto com o Sindicato da Categoria (Sintracoop/MG) (R$ 88.982,58); despesas compensação (R$ 9.190,35); Seguros Prestamista (R$ 65.149,81); despesas com cartões (R$ 42.959,22); despesas com rateios SICOOB (R$64.777,13); serviços de consultoria (R$18.307,04); aluguel de imóvel (R$44.083,76); contribuição FGCOOP (R$23.000,00); serviços com correios e telégrafos (R$4.078,39); assistência médica (R$23.596,48); aluguel de equipamentos (R$1.352,45); locação/licenças de uso (R$12.551,35); serviços de consulta e proteção ao crédito/Monitoramento (R$7.548,58); despesas com água/energia (R$9.078,16); alimentação (R$8.125,62); serviços de moto frete (R$3.981,85); auditoria (R$2.966,25); comunicações (R$9.729,09); serviços de assessoria jurídica (R$9.728,22); suporte técnico de informática (R$ 3.276,97); serviços alienação de veículos (R$ 5.741,84); serviços de armazenamento e depósito (R$ 2.882,10); serviços de transporte de valores (R$ 2.782,19); materiais diversos (R$ 7.888,00); brindes (R$ 64.220,00); despesas da reforma (R$ 22.638,74) e outras despesas (R$28.051,53).

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(d) Os saldos em Credores Diversos - País referem-se aos saldos credores de ex-cooperados que se desligaram em anos anteriores e não sacaram os saldos da conta corrente, temos o controle extracontábil que permite o acompanhamento e conciliação mensal, em 2021 o saldo era de (R$139.710,76); Débitos efetuados, mediante autorização, na folha de pagamento dos colaboradores do SICOOB COOPEMG para repasse a entidade autorizada (R$19.646,81); mensalidade do Sicoob Central Cecremge (R$37.952,68). O procedimento de baixa das operações consignadas é realizado manualmente. O setor financeiro encaminha mensalmente para a contabilidade o relatório do processamento das baixas, conciliando os valores recebidos via consignação em folha de pagamento, com as operações vincendas no mês, no entanto existem pendências relativas a esse procedimento que se encontram contabilizadas em credores diversos na rubrica outros (R$ 12.645,35); O saldo de (R$1.800,90), refere-se aos títulos de cobrança pagos ao final do mês, sua


regularização será no início de janeiro de 2022. Saldo remanescente de (R$312.536,42), refere-se às operações de portabilidades que terão o processo de baixa efetuado em janeiro de 2022. O retardo da baixa das operações ocorre, uma vez que, o processo submete-se às demandas de outras instituições (A cooperativa está trabalhando para tornar o processo eletrônico e evitar as diferenças, inclusive a melhoria está em fase de testes no setor tecnologia da informação do SICOOB CENTRAL CECREMGE). Em pendências a regularizar o saldo refere-se aos valores de honra de avais e fianças honrados (R$ 10.685,42); devolução de capital (R$ 4.864,88); recebimento de recurso do sinistro (R$ 155.253,52); repasse da assessoria jurídica (R$ 25.155,98); diferença nas transitórias de cartões a serem regularizadas em janeiro de 2022 (R$ 276.402,02) e outros (R$ 17.590,46). 18. Patrimônio Líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes. Descrição Capital Social Associados

31/12/2021

31/12/2020 30.526.496,17 12.441

23.572.113,95 12.388

b) Fundo de Reserva Representada pelas destinações das sobras definidas em Estatuto Social, no percentual de 25%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades. c) Sobras Acumuladas As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 26/02/2021, os cooperados deliberaram pela destinação das sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2020 da seguinte forma: • 38% para Fundo de Reserva, no valor de R$ 3.498.121,31; • 43% para Conta Capital, no valor de R$ 3.894.004,82; • 19% para Conta Corrente, no valor de R$ 1.712.758,46. d) Destinações Estatutárias e Legais A sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação: Descrição Sobra líquida do exercício Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES Sobra líquida, base de cálculo das destinações Destinações estatutárias Reserva legal - 25% Fundo de assistência técnica, educacional e social - 10% Reversão de Utilização de Recursos do Fates no ano de 2021 Sobra à disposição da assembleia Geral

2021 12.450.929,66 12.450.929,66

2020 14.007.514,76 14.007.514,76

(3.112.732,42) (1.245.092,97) 687.676,27 8.780.780,54

(3.501.878,69) (1.400.751,48) 9.104.884,59

51


19. Resultado de Atos Não Cooperativos O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição: Resultado de atos não cooperativos

2021

RESULTADO DE ATOS COM NÃO ASSOCIADOS - ANTES DO IRPJ/CSLL

2020

299.700,45

300.554,14

(-) Despesa de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica

(148.027,76)

(51.138,53)

(-) Despesa de Contribuição Social sobre o Lucro

(121.763,55)

(45.045,31)

TOTAL

(269.791,31)

(96.183,84)

29.909,14

204.370,30

AJUSTES DO RESULTADO COM NÃO ASSOCIADOS

RESULTADO COM NÃO ASSOCIADOS DEDUZIDO DAS DESPESAS DE IRPJ/CSLL Total de receitas de vendas com associados RESULTADO DE ATOS COM NÃO ASSOCIADOS CONF. ART. 87 DA LEI 5.764/71

(507.234,27)

(804.482,48)

(89.518,99)

(600.112,18)

20. Receitas de Operações de Crédito Descrição Rendas de Adiantamentos a Depositantes Rendas de Empréstimos Rendas de Direitos Creditórios Descontados Rendas de Financiamentos Rendas de Créditos Por Avais E Fianças Honrados Recuperação De Créditos Baixados Como Prejuízo TOTAL

2º sem/21 28.480,22 16.003.959,64 6.227,98 477.715,02 110.966,73 403.415,31 17.030.764,90

31/12/2021 56.278,35 32.004.918,54 13.497,95 892.142,89 161.512,33 883.828,67 34.012.178,73

31/12/2020 52.441,78 28.397.545,11 18.476,26 831.955,54 159.477,92 803.164,92 30.263.061,53

2º sem/21 (5.040.077,27) (3.230.382,07) 378.699,54 0,00 (1.932.626,90) (443.094,89) (10.267.481,59)

31/12/2021 (7.255.073,74) (4.801.541,63) 501.976,01 0,00 (3.230.996,06) (573.885,74) (15.359.521,16)

31/12/2020 (4.733.061,56) (1.948.794,75) 2.475.783,76 80.421,07 (5.870.589,87) (288.768,99) (10.285.010,34)

21. Dispêndios e Despesas da Intermediação Financeira Descrição Despesas De Captação Despesas De Obrigações Por Empréstimos E Repasses Reversões de Provisões para Operações de Crédito Reversões de Provisões para Outros Créditos Provisões para Operações de Crédito Provisões para Outros Créditos TOTAL

22. Ingressos e Receitas de Prestação de Serviços Descrição Rendas de Cobrança Rendas de Outros Serviços TOTAL

2º sem/21 722.093,45 938.643,88 1.660.737,33

31/12/2021 1.123.728,45 1.920.338,28 3.044.066,73

31/12/2020 1.258.683,05 1.645.864,87 2.904.556,92

23. Rendas de Tarifas

Coopemg - Relatório Anual 2021

Descrição Rendas de Pacotes de Serviços - PF Rendas de Serviços Prioritários - PF Rendas de Serviços Diferenciados - PF Rendas de Tarifas Bancárias - PJ TOTAL

52

2º sem/21 118,80 66.490,48 35.512,20 84.542,32 186.663,80

31/12/2021 237,60 169.195,68 71.503,10 192.979,14 433.915,52

31/12/2020 108,90 386.548,72 62.509,00 169.278,36 618.444,98

24. Dispêndios e Despesas de Pessoal Descrição Despesas de Honorários - Conselho Fiscal Despesas de Honorários - Diretoria e Conselho de Administração Despesas de Pessoal - Benefícios Despesas de Pessoal - Encargos Sociais Despesas de Pessoal - Proventos

2º sem/21 31/12/2021 31/12/2020 (74.031,42) (143.740,86) (164.186,56) (889.885,66) (1.582.722,10) (1.231.114,69) (750.890,37) (1.446.597,09) (773.537,82) (650.610,79) (1.274.240,89) (980.713,36) (1.923.744,24) (3.890.574,28) (3.224.339,67)


Despesas de Pessoal - Treinamento Despesas de Remuneração de Estagiários TOTAL

(2.251,00) (16.683,95) (4.308.097,43)

(4.930,00) (36.275,93) (8.379.081,15)

(4.143,00) (28.249,58) (6.406.284,68)

25. Outros Dispêndios e Despesas Administrativas Descrição Despesas de Água, Energia e Gás Despesas de Aluguéis Despesas de Comunicações Despesas de Manutenção e Conservação de Bens Despesas de Material Despesas de Processamento de Dados Despesas de Publicações Despesas de Seguros Despesas de Serviços do Sistema Financeiro Despesas de Serviços de Terceiros Despesas de Serviços de Vigilância e Segurança Despesas de Serviços Técnicos Especializados Despesas de Transporte Despesas de Viagem ao Exterior Despesas de Viagem no País Despesas de Amortização Despesas de Depreciação Outras Despesas Administrativas TOTAL

2º sem/21 (41.426,58) (298.684,98) (99.931,84) (14.837,00) (17.688,03) (378.017,53) (4.394,52) (22.474,71) (689.629,98) (74.698,98) (1.743,47) (207.821,60) (43.808,25) 0,00 (1.045,80) (70.721,20) (48.274,29) (592.352,22) (2.607.550,98)

31/12/2021 (82.493,58) (591.321,80) (192.952,78) (33.596,06) (66.375,00) (765.949,19) (16.779,04) (45.843,16) (1.452.892,81) (161.641,68) (3.255,12) (408.874,86) (103.246,91) 0,00 (2.716,94) (136.562,92) (90.852,70) (1.105.364,16) (5.260.718,71)

31/12/2020 (66.281,17) (519.589,88) (146.123,47) (4.889,65) (49.858,93) (634.799,43) 0,00 (35.311,84) (1.634.831,77) (179.257,97) (2.867,73) (309.364,55) (102.010,66) (815,62) (5.262,49) (78.769,23) (63.875,33) (600.601,84) (4.434.511,56)

26. Outros Ingressos e Receitas Operacionais Descrição Recuperação de Encargos e Despesas Dividendos Distribuição de sobras da central Outras rendas operacionais Rendas oriundas de cartões de crédito e adquirência TOTAL

2º sem/21 31/12/2021 31/12/2020 1.280.976,16 1.606.186,47 722.704,17 0,00 19.715,43 52.221,44 0,00 77.571,77 88.830,55 4.099,93 5.989,69 11.932,15 793.733,97 1.428.058,94 1.142.584,74 2.078.810,06 3.137.522,30 2.018.273,05

27. Outros Dispêndios e Despesas Operacionais Descrição Operações de Crédito - Despesas de Descontos Concedidos em Renegociações Outras Despesas Operacionais Desconto/Cancelamento de Tarifas Contrib. ao Fundo de Ressarc. de Fraudes Externas Contrib. ao Fundo de Ressarc. de Perdas Operacionais Dispêndios de Assistência Técnica, Educional e Social TOTAL

2º sem/21 31/12/2021 31/12/2020 (795,22) (7.508,74) (13.409,81) (929.961,18) (1.829.027,80) (2.063.811,52) (2.517,84) (3.828,49) (2.975,07) (16.991,02) (27.374,23) (11.458,60) 0,00 (3.120,96) (3.991,58) (493.549,27) (687.676,27) 0,00 (1.443.814,53) (2.558.536,49) (2.095.646,58)

28. Despesas com Provisões Descrição Provisões/Reversões para Garantias Prestadas Provisões para Garantias Prestadas Reversões de Provisões para Garantias Prestadas TOTAL

2º sem/21 (46.518,24) (161.693,85) 115.175,61 (46.518,24)

31/12/2021 (57.488,82) (250.196,08) 192.707,26 (57.488,82)

31/12/2020 (69.073,79) (465.081,85) 396.008,06 (69.073,79)

29. Outras Receitas e Despesas Descrição Lucro em Transações com Valores de Bens Ganhos de Capital Outras Rendas não Operacionais (-) Perdas de Capital (-) Outras Despesas não Operacionais TOTAL

2º sem/21 0,00 71.515,01 309,79 (31.854,77) 0,00 39.970,03

31/12/2021 0,00 113.555,57 696,76 (47.050,01) (50,02) 67.152,30

31/12/2020 4.770,42 69.960,48 32.441,68 (47.543,35) 0,00 59.629,23

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30. Resultado Não Recorrente Com base na aplicação da premissa contábil adotada, conforme definição da Resolução BCB n.º 2/2020, e nos critérios internos complementares a este normativo, não houve registros referentes a resultado não recorrente no exercício de 2021. 31. Partes Relacionadas São consideradas partes relacionadas, para fins de Demonstrativos Contábeis e Notas Explicativas, as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas, conforme Resolução CMN nº 4.693/2018. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. a) Montante das operações ativas e passivas realizadas em 2021: No quadro abaixo são apresentados os saldos de operações ativas liberadas e de operações passivas captadas durante o período de 2021. Montante das Operações Ativas P.R. – Sem vínculo de Grupo Econômico TOTAL Montante das Operações Passivas

Valores % em Relação à Carteira Total Provisão de Risco 461.997,85 0,3066% 974,95 461.997,85 974,95 0,3066% 4.234.029,91

1,6649%

PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO EXERCÍCIO DE 31/12/2021 Empréstimos e Financiamentos 0,3222% 1,6649% Aplicações Financeiras

b) Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2021: No quadro abaixo são apresentados os saldos das operações ativas e passivas atualizados em 31/12/2021. Natureza da Operação de Valor da Operação de PCLD (Provisão para Crédito Crédito Liquidação Duvidosa) Cheque Especial 20.310,22 Empréstimos 523.803,29

Coopemg - Relatório Anual 2021

Natureza dos Depósitos Depósitos a Vista Depósitos a Prazo

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Crédito

de % da Operação de Crédito em Relação à Carteira Total 1.171,52 0,9711% 5.893,34 0,2288%

Valor do Depósito % em Relação á Carteira Total 146.732,18 3.935.941,91

Taxa Média - % 0,5381% 2,3353%

0% 0,7579%

c) Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade: Natureza das Operações Ativas e Passivas Taxas Média Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas a.m. Prazo médio (a.m) Empréstimos 122,85% 53,06% Aplicação Financeira - Pré Fixada (% CDI) 49,95% 9,07% Aplicação Financeira - Pós Fixada (% CDI) 10229,58% 89,35%


Conforme Política de Crédito do Sistema Sicoob, as operações realizadas com membros de órgãos estatutários e pessoas ligadas a estes são aprovadas em âmbito do Conselho da Administração ou, quando delegada formalmente, pela Diretoria Executiva, bem como são alvo de acompanhamento especial pela administração da cooperativa. As taxas aplicadas seguem o normativo vigente à época da concessão da operação. d) As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Natureza da Operação de Crédito Empréstimos

Garantias Prestadas 101.113,95

e) As coobrigações prestadas pela Cooperativa a partes relacionadas foram as seguintes: Submodalidade Bacen 1513 Beneficiários de Outras Coobrigações

31/12/2021

31/12/2020 196.714,58

158.710,96

f) Em 2021, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma: BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO EXERCÍCIO DE 2021 (R$) EXERCÍCIO DE 2020 (R$) Descrição 2º sem/21 31/12/2021 2º sem/20 31/12/2020 INSS Diretoria/Conselheiros (174.655,48) (313.327,43) (113.481,28) (245.785,68) Honorários - Diretoria e Conselho de Administração (889.885,66) (1.582.722,10) (590.431,11) (1.231.114,69)

g) O Capital Social apresentado pela Cooperativa a partes relacionadas foi: 31/12/2021 373.501,36

31/12/2020 1.626,60

32. Cooperativa Central A COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES MILITARES, POLÍCIA CIVIL E DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS LTDA. - SICOOB COOPEMG, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à CCE CRÉD EST MG LTDA. SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CECREMGE, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB COOPEMG responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. Saldos das transações da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CECREMGE: Descrição Ativo - Relações Interfinanceiras - Centralização Financeira Ativo - Investimentos Total das Operações Ativas Passivo - Obrigações por Empréstimos e Repasses Total de Operações Passivas

31/12/2021 31/12/2020 101.481.895,04 52.073.376,42 4.415.883,04 2.886.809,15 105.897.778,08 54.960.185,57 64.003.759,54 51.811.866,96 64.003.759,54 51.811.866,96

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Saldos das Receitas e Despesas da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CECREMGE: Descrição Ingressos de Depósitos Intercooperativos Total das Receitas Rateio de Despesas da Central Total das Despesas

2º sem/21 31/12/2021 2º sem/20 31/12/2020 2.913.185,93 3.901.371,30 725.299,66 1.777.878,67 2.913.185,93 3.901.371,30 725.299,66 1.777.878,67 (189.404,08) (299.313,07) (88.644,36) (182.918,45) (189.404,08) (299.313,07) (88.644,36) (182.918,45)

33. Gerenciamento de Risco A estrutura de gerenciamento de riscos do Sicoob é realizada de forma centralizada pelo Centro Cooperativo Sicoob (CCS), com base nas políticas, estratégias, nos processos e limites, busca identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar os riscos inerentes às suas atividades. A Política Institucional de Gestão Integrada de Riscos e Política Institucional de Gerenciamento de Capital, bem como as diretrizes de gerenciamento de riscos e de capital são aprovados pelo Conselho de Administração do CCS. O gerenciamento integrado de riscos abrange, no mínimo, os riscos de crédito, mercado, variação das taxas de juros, liquidez, operacional, socioambiental e gestão de continuidade de negócios e assegura, de forma contínua e integrada, que os riscos sejam administrados de acordo com os níveis definidos na Declaração de Apetite por Riscos (RAS). O processo de gerenciamento de riscos é segregado e a estrutura organizacional envolvida garante especialização, representação e racionalidade, existindo adequada disseminação de informações e da cultura de gerenciamento de riscos no Sicoob. São adotados procedimentos para o reporte tempestivo aos órgãos de governança, de informações em situação de normalidade e de exceção em relação às políticas de riscos, e programas de testes de estresse para avaliação de situações críticas, que consideram a adoção de medidas de contingência. A estrutura centralizada de gerenciamento de riscos e de capital é compatível com a natureza das operações e a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição aos riscos das entidades do Sicoob, e não desonera as responsabilidades das cooperativas. 33.1 Risco operacional As diretrizes para gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Gerenciamento do Risco Operacional, aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração do CCS, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob.

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O processo de gerenciamento de risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, documentação e armazenamento de informações de perdas operacionais e de recuperação de perdas operacionais, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.

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As perdas operacionais são comunicadas à área Risco Operacional e GCN – Gestão de Continuidade de Negócio, que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles. Os resultados são apresentados à Diretoria e ao Conselho de Administração do CCS. A metodologia de alocação de capital utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico.


33.2 Risco de Crédito As diretrizes para gerenciamento do risco de crédito encontram-se registradas na Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Crédito, aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração do CCS, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob. O CCS é responsável pelo gerenciamento do risco de crédito do Sicoob, atuando na padronização de processos, metodologias de análise de risco de contrapartes e operações e monitoramento dos ativos que envolvem o risco de crédito. Para mitigar o risco de crédito, o CCS dispõe de modelos de análise e de classificação de riscos com base em dados quantitativos e qualitativos, a fim de subsidiar o processo de cálculo do risco e de limites de crédito da contraparte, visando manter a boa qualidade da carteira. O CCS realiza testes periódicos de seus modelos garantindo a aderência à condição econômico-financeira da contraparte. Realiza, ainda, o monitoramento da inadimplência da carteira e o acompanhamento das classificações das operações de acordo com a Resolução CMN 2.682/1999. A estrutura de gerenciamento de risco de crédito prevê: a) fixação de políticas e estratégias incluindo limites de riscos; b) validação dos sistemas, modelos e procedimentos internos; c) estimação (critérios consistentes e prudentes) de perdas associadas ao risco de crédito, bem como comparação dos valores estimados com as perdas efetivamente observadas; d) acompanhamento específico das operações com partes relacionadas; e) procedimentos para o monitoramento das carteiras de crédito; f) identificação e tratamento de ativos problemáticos; g) sistemas, rotinas e procedimentos para identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar a exposição ao risco de crédito; h) monitoramento e reporte dos limites de apetite por riscos; i) informações gerenciais periódicas para os órgãos de governança; j) área responsável pelo cálculo do nível de provisão para perdas esperadas associadas ao risco de crédito; k) modelos para avaliação do risco de crédito de contraparte, de acordo com a operação e com o público envolvido, que levam em conta características específicas dos entes, bem como questões setoriais e macroeconômicas; l) aplicação de testes de estresse identificando e avaliando potenciais vulnerabilidades da Instituição; m) limites de crédito para cada contraparte e limites globais por carteira ou por linha de crédito; n) avaliação específica de risco em novos produtos e serviços. As normas internas de gerenciamento do risco de crédito incluem a estrutura organizacional e normativa, os modelos de classificação de risco de tomadores e de operações, os limites globais e individuais, a utilização de sistemas computacionais e o acompanhamento sistematizado contemplando a validação de modelos e conformidade dos processos.

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33.3 Risco de Mercado e Variação das Taxas de Juros O risco de mercado é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação de valores de mercado de instrumentos detidos pela instituição, e inclui os riscos da variação das taxas de juros, dos preços das ações, da variação cambial e dos preços de mercadorias (commodities). O Sicoob dispõe de área especializada para gerenciamento do risco de mercado e de variação das taxas de juros (IRRBB), com objetivo de assegurar que o risco das entidades do Sicoob seja administrado de acordo com os níveis definidos na Declaração de Apetite por Riscos (RAS) e com as diretrizes previstas nas políticas e manuais institucionais. As diretrizes para gerenciamento dos riscos de mercado e de variação das taxas de juros encontram-se registradas na Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Mercado, aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração do CCS, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob. A estrutura de gerenciamento dos riscos de mercado e de variação das taxas de juros do Sicoob é compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição aos riscos das entidades do Sicoob. Os instrumentos de gerenciamento do risco de mercado e do IRRBB utilizados são: a) acompanhamento, por meio da apreciação de relatórios periódicos remetidos aos órgãos de governança, comitês e a alta administração, que evidenciem, no mínimo: a.1) abordagem do valor em risco (VaR): avaliação da perda máxima estimada da carteira para um determinado horizonte de tempo, em condições normais de mercado, dado intervalo de confiança. a.2) abordagens de valor econômico (EVE): avaliações do impacto de alterações nas taxas de juros sobre o valor presente dos fluxos de caixa dos instrumentos classificados na carteira bancária da instituição; a.3) abordagens de resultado de intermediação financeira (NII): avaliações do impacto de alterações nas taxas de juros sobre o resultado de intermediação financeira da carteira bancária da instituição; a.4) limites máximos do risco de mercado e do IRRBB; a.5) aplicação de cenários de estresse; a.6) definição de planos de contingência. b) elaboração de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de gerenciamento do risco de mercado.

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Para as parcelas de risco de mercado da carteira de negociação RWAjur1, RWAjur2, RWAjur3, RWAjur4, RWAcam, RWAcom e RWAacs são utilizadas metodologias padronizadas, de acordo com os normativos do Banco Central do Brasil.

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São realizados testes de estresse, com o objetivo de inferir a possibilidade de perdas resultantes de oscilações bruscas nos preços dos ativos, possibilitando a adoção de medidas preventivas. O sistema de mensuração, monitoramento e controle dos riscos de mercado e de variação das taxas de juros adotado pelo Sicoob baseia-se na aplicação de ferramentas amplamente difundidas, fundamentadas nas melhores práticas de gerenciamento de risco, abrangendo a totalidade das posições das entidades do Sicoob.


33.4 Risco de Liquidez O risco de liquidez é a possibilidade da entidade não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, incluindo as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas, e/ou a possibilidade da entidade não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu valor elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado. O Sicoob dispõe de área especializada para gerenciamento do risco liquidez, com objetivo de assegurar que o risco das entidades seja administrado de acordo com os níveis definidos na Declaração de Apetite por Riscos (RAS) e com as diretrizes previstas nas políticas e manuais institucionais. As diretrizes para gerenciamento do risco de liquidez encontram-se registradas na Política Institucional de Gerenciamento da Centralização Financeira e Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Liquidez, aprovadas pela Diretoria e pelo Conselho de Administração do CCS, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob. A estrutura de gerenciamento do risco de liquidez é compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição aos riscos das entidades do Sicoob. O gerenciamento do risco de liquidez das entidades do Sicoob atende aos aspectos e padrões previstos nos normativos emitidos pelos órgãos reguladores, aprimorados e alinhados permanentemente as boas práticas de gestão. Os instrumentos de gerenciamento do risco de liquidez utilizados são: a) acompanhamento, por meio da apreciação de relatórios periódicos remetidos aos órgãos de governança, comitês e alta administração que evidenciem, no mínimo: limite mínimo de liquidez; fluxo de caixa projetado; aplicação de cenários de estresse; definição de planos de contingência. b) elaboração de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de gerenciamento do risco de liquidez; c) existência de plano de contingência contendo as estratégias a serem adotadas para assegurar condições de continuidade das atividades e para limitar perdas decorrentes do risco de liquidez. São realizados testes de estresse em diversos cenários, com o objetivo de identificar eventuais deficiências e situações atípicas que possam comprometer a liquidez das entidades do Sicoob. 33.5 Risco Socioambiental As diretrizes para gerenciamento do risco socioambiental encontram-se registradas na Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental (PRSA), aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração do CCS, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob. O processo de gerenciamento do risco socioambiental consiste na avaliação dos potenciais impactos socioambientais negativos, inclusive em relação ao risco de reputação, para a elegibilidade das operações:

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a) setores de atuação de maior exposição ao risco socioambiental; b) linhas de empréstimos e financiamentos de maior exposição ao risco socioambiental; c) valor de saldo devedor em operações de crédito de maior exposição ao risco socioambiental. As propostas de contrapartes autuadas por crime ambiental são analisadas por alçada específica. O Sicoob não realiza operações com contrapartes que constem no cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravo ou infantil. 33.6 Gerenciamento de Capital O gerenciamento de capital das cooperativas é um processo contínuo e com postura prospectiva, que tem por objetivo avaliar a necessidade de capital de suas instituições, considerando os objetivos estratégicos do Sicoob para o horizonte mínimo de três anos. As diretrizes para o monitoramento e controle contínuo do capital estão contidas na Política Institucional de Gerenciamento de Capital do Sicoob, à qual todas as instituições aderiram formalmente. O processo do gerenciamento de capital é composto por um conjunto de metodologias que permitem às instituições identificar, avaliar e controlar as exposições relevantes, de forma a manter o capital compatível com os riscos incorridos. Dispõe, ainda, de um plano de capital específico, prevendo metas e projeções de capital que consideram os objetivos estratégicos, as principais fontes de capital e o plano de contingência, e adicionalmente, são realizadas simulações de eventos severos e condições extremas de mercado, cujos resultados e impactos na estrutura de capital são apresentados à Diretoria e ao Conselho de Administração. 33.7 Gestão de Continuidade de Negócios As diretrizes para a gestão de continuidade de negócios encontram-se registradas na Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios, aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração do CCS, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob. O processo de gestão de continuidade de negócios se desenvolve com base nas seguintes atividades: a) identificação da possibilidade de paralisação das atividades; b) avaliação dos impactos potenciais (resultados e consequências) que possam atingir a entidade, provenientes da paralisação das atividades; c) definição de estratégia de recuperação para a possibilidade da ocorrência de incidentes; d) continuidade planejada das operações (ativos, inclusive pessoas, sistemas e processos), considerando procedimentos para antes, durante e após a interrupção;

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e) transição entre a contingência e o retorno à normalidade (saída do incidente).

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O CCS realiza a Análise de Impacto (AIN) para identificação dos processos críticos sistêmicos, com o objetivo de definir estratégias para a continuidade desses processos e, assim resguardar o negócio de interrupções prolongadas que possam ameaçar sua continuidade. O resultado da AIN é baseado nos impactos financeiro, legal e imagem. São elaborados, anualmente, os Planos de Continuidade de Negócios contendo os principais procedimentos a serem executados para manter as atividades em funcionamento em momentos de contingência. Os Planos de Continuidade de Negócios são classificados em: plano de continuidade operacional (PCO) e Plano de recuperação de desastre (PRD).


estes nos Planos de Continuidade de Negócios para validar a sua efetividade. contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores indep Não Auditado

35. Índice de Basileia Anualmente são realizados testes nos Planos de Continuidade de Negócios para validar a sua efetividade. a de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banc o e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR), apurado nos 34. Seguros Contratados Não Auditado a sua natureza, não fazem parte do–escopo de auditoria das demonstrações nº. 4.192, de 01/03/2013, compatível os riscos suas atividades, sendo apres Anualmente são realizados testes nos Planos de Continuidade de Negócios paracom validar a suade efetividade. e, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. limites: A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas 34. Segurospela Contratados – Não Auditado Descrição 31/12/2021 de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações Patrimônio de referência (PR) 52.722. consequentemente, foram Ativos examinadas pelos nossos auditores cuja independentes. A contábeis, Cooperativa adota política de não contratar seguros de do diversas modalidades, cobertura é considerada Ponderados pelo Risco (RWA) 227.341. demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central Brasil devem Índice de Basiléia (mínimo % 2 Administração e agentes fazer 11%) face à ocorrência de sinistros. As premissas o valor do suficiente Patrimôniopela de Referência (PR), apurado seguradores nos termos dapara Resolução CMN Imobilizado para cálculo do limite 2.640. 35. Índice de Basileia de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações mpatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo cálculo dos Índice de imobilização (limite 50%) % contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, o valor do Patrimônio de Referência 35. Índicepermanentemente, de Basileia Descrição 31/12/2021 31/12/2020(PR), apurado nos termos da Resolução CMN nº. 4.192, de 01/03/2013, compatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo BELO cálculoHORIZONTE-MG, dos 52.722.572,88 40.144.391,26 WA) 227.341.573,48 214.466.197,45 limites: As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem 23,19%

%

18,71%

manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos da Resolução CMN 2.640.833,85 1.454.268,13 Descrição 31/12/2021 31/12/2020 nº. 4.192, de 01/03/2013, compatível com os riscos apresentado abaixo cálculo dos 5,01% de suas atividades, 3,62% sendo Patrimônio de referência (PR) 52.722.572,88 40.144.391,26 limites: Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) Índice de Basiléia (mínimo 11%) % Descrição Imobilizado para cálculo do limite BELO HORIZONTE-MG, Patrimônio referência (limite (PR) 50%) % Índice de de imobilização Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) Índice de Basiléia (mínimo 11%) % Imobilizado para cálculo do limite Índice de imobilização (limite 50%) %

ALFREDO GOES JUNIOR DIRETOR FINANCEIRO

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227.341.573,48 214.466.197,45 23,19% 18,71% ALFREDO GOES JUNIOR 2.640.833,85 1.454.268,13 JANEIRO DE 2021. 31/12/2021 DIRETOR31/12/2020 FINANCEIRO 52.722.572,88 40.144.391,26 5,01% 3,62% 227.341.573,48 214.466.197,45 23,19% 18,71% 2.640.833,85 1.454.268,13 BELO HORIZONTE-MG,5,01% 21 DE JANEIRO DE 2021. 3,62%

ANA MARIA DA CRUZ ADMINISTRATIVA BELO HORIZONTE-MG,DIRETORA 21 DE JANEIRO DE 2021. ALFREDO GOES JUNIOR DIRETOR FINANCEIRO

ANA MARIA DA CRUZ DIRETORA ADMINISTRATIVA

ALFREDO GOES JUNIOR DIRETOR FINANCEIRO

LUCILENE ALMEIDA GOMES DA COSTA CONTADOR 083319/O

ANA MARIA DA CRUZ DIRETORA ADMINISTRATIVA LUCILENE ALMEIDA GOMES DA COSTA ANA MARIA DA CRUZ CONTADOR 083319/O DIRETORA ADMINISTRATIVA LUCILENE ALMEIDA GOMES DA COSTA CONTADOR 083319/O LUCILENE ALMEIDA GOMES DA COSTA CONTADOR 083319/O

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PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, da Polícia Civil e da Secretaria da Educação do Estado de Minas Gerais Ltda. – SICOOB COOPEMG, tendo em vista o resultado das reuniões do exercício de 2021, assim determinado pelo artigo 57, Inciso I do Estatuto Social, após examinadas as demonstrações financeiras e contábeis, incluindo o Balanço encerrado em 31 de dezembro de 2021, concluíram que estas foram elaboradas de acordo com a legislação vigente, refletindo as operações realizadas. Assim sendo, somos do parecer que as demonstrações contábeis referidas apresentam adequadamente em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicadas às instituições pelo Banco Central do Brasil, em conformidade com o Relatório de Auditoria sobre as demonstrações contábeis, datada de 01 de fevereiro de 2022, Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa – CNAC e que as mesmas sejam aprovadas pela Assembléia Geral Ordinária. Belo Horizonte, 04 de fevereiro de 2022.

Maria Ana Correa Schiavo Conselheira Coordenadora Efetiva

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Manoel Messias Luiz Almeida Conselheiro Efetivo

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Cleberson Pereira Santos Conselheiro Efetivo


RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração, à Administração e aos Cooperados da Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Polícia Civil e da Secretaria da Educação do Estado de Minas Gerais Ltda. - SICOOB COOPEMG Belo Horizonte - MG Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Polícia Civil e da Secretaria da Educação do Estado de Minas Gerais Ltda. - SICOOB COOPEMG, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2021 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do SICOOB COOPEMG em 31 de dezembro de 2021, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB). Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à cooperativa, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor A administração da Cooperativa é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com o nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos controles internos que ela

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determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a cooperativa continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a cooperativa ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da cooperativa são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional, e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: Identificamos e avaliamos o risco de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, e conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. Obtemos o entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da cooperativa.

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Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

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Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza significativa em relação a eventos ou circunstâncias que possam levantar dúvida significativa em relação a capacidade de continuidade operacional da cooperativa. Se concluirmos que existe incerteza significativa devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a cooperativa a não mais se manter em continuidade operacional.


Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte/MG 1 de fevereiro de 2022.

Elisângela de Cássia Lara Contador CRC MG 086.574/O

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