Resumo da Influencer Conference São Paulo 2012

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Influencer Conference SP

A conferência: Desde 2010, já passou por Nova York, Londres, Berlim e em 2012, estreou em São Paulo e Mumbai

O conceito: Plataforma global de conteúdo que une disseminadores de gostos, inovadores e iconoclastas de diversas indústrias, incluindo arte e cultura, tecnologia, marketing, propaganda, filantropia e empreendedorismo, para discutir o escopo atual e futuro destes assuntos.


Influencer Conference São Paulo: Nosso papel

O papel da Zeitgeist Como curadores da primeira edição da Influencers Conference São Paulo, nossa responsabilidade era a a de encontrar pessoas e instituições que pudessem representar tendências dentro dos assuntos mais importantes para a conferência: empreendedorismo, cultura, tecnologia e filantropia.


Dia 1 - Inspire

InĂŞs Silva

Marcella

Maure Pessanha

The Why, When and Hows of Entrepreneurship

Facundo Guerra

An analysis of a changing city landscape through nightlife

Philip McKenzie

Rodrigo dos Reis

Influencer Conference

Entrepreneuring: Gen Y's Rock N' Roll

Matheus Ortega

Mundano

The DNA of social venturing: be simple and carry a big message


Dia 2 - Engage

Gabriel Borges

AndrĂŠ Tassinari

The new Brazilian way of doing businessÂ

Rodrigo Alonso

Non-siloed thinking applied to building organizations

Max Petrucci

Murilo Farah

How business-oriented toolset can be used to leverage social causes and spread the word


Dia 3 - Disrupt

Gilson Schwartz

AndrĂŠ GravatĂĄ

Marco Fisbhen

Future of learning

Mario Lapin

Guto Requena

Magu Bueno

New urbanism: citizen-centered urban spaces


Os porquês, comos e quandos do empreendedorismo ‣

A fala Inês Silva do Startup Pirates, Maure Pessanha da Artemísia, Marcella da Endeavor contam um pouco do histórico de suas organizações e do tipo de ajuda que podem oferecer a diversos tipos e tamanhos de novas empresas.

O contexto Num Brasil onde cerca de 60% dos estudantes pensam em empreender, o apoio e a formação ao empreendedorismo ainda são relativamente precários. Por isso, nosso objetivo com este painel foi demonstrar a existência e a eficácia de organizações de treinamento, mentoring, incentivo e suporte atuantes em vários níveis: para startups (Startup Pirates), negócios sociais (Artemísia) e empresas com grande potencial de impacto (Endeavor).


Influencer Conference

A fala Philip McKenzie, fundador da Influencer Conference, contou um pouco da proposta e da origem da conferência

O contexto No entendimento de Philip, a cultura de influenciadores, cada vez mais global e descentralizada geograficamente, tem uma importância crítica na disseminação de novas idéias transformadoras e que rompem as barreiras entre campos de conhecimento e um dos objetivos da InfluencerCon é identificar e conectar os pontos comuns em todas as cidades onde ela acontece.


Porque o empreendedorismo é o rock da geração Y?

A fala Rodrigo dos Reis, fundador da Zeitgeist, analisa algumas das transformações sociais e a evolução das formas que os jovens tentam mudar o mundo e o papel central do empreendedorismo nessa questão.

O contexto Os Y vivem em um mundo em que as linhas entre arte, negócios e causas estão cada vez mais tênues. A idéia de que não é mais necessário escolher entre mudar o mundo e ter dinheiro, ou ser empresário e artista ao mesmo tempo já tem massa crítica e exemplos concretos. Essa abordagem inclusiva, ao invés de um rompimento nas gerações anteriores, oferece um potencial transformador para a sociedade de dentro para fora, e como muitas iniciativas se inspiram na eficiência e pragmatismo da iniciativa privada, o empreendedorismo tem um papel crítico - e com o suporte e o financiamento aumentando, assim como o barateamento das tecnologias, esse fenômeno pode ser tão transformador quanto o Rock n Roll foi para os Baby Boomers.


Uma análise da evolução de São Paulo através da vida noturna

A fala Facundo Guerra, ex dono do Vegas, e atual dono do Lions Nightclub, do Z Carniceria, do Volt e do Cine Jóia falou sobre as mudanças na cultura e no consumo de entretenimento ao longo de sua trajetória empreendedora.

O contexto Desde o início do Vegas, a primeira casa noturna de Facundo aberta em 2005, quando a cena eletrônica em SP ainda era forte, migramos para um contexto mais divido com outros gêneros, e uma inédita rotatividade dos temas das noites, estreada no Vegas, que foi um dos locais responsáveis pelo processo de gentrificação da área conhecida como Baixo Augusta - o que reforça a idéia global de que partes mal-vistas ou sem valor de uma determinada cidade, quando ocupadas por jovens e artistas tendem a subir rapidamente de valor. Outra transformação importante uma nova valorização dos shows, reflexo de uma nova relação com a música, implicando em espaço e público para shows menores. Essa mudança possibilitou a abertura e o sucesso do Cine Jóia, conexão de São Paulo com tendências globais e artistas em ascenção, ao contrário de só grandes shows de artistas pré-estabelecidos. De seus aprendizados, Facundo demonstrou como a da vida noturna passa a ser uma extensão das redes sociais.


O DNA da missão social: Simplicidade e uma grande mensagem

A fala Matheus Ortega e Mundano contaram como uma mensagem simples, transmitida através da arte, pode trazer transformação social genuína.

O contexto As revoluções tanto de Matheus quando de Mundano começaram com o simples: empatia pelo sofrimento do próximo e usar a arte como uma linguagem universal, capaz de transmitir a mensagem e mobilizar. O que vai além no trabalho deles é que a arte é um meio e não um fim para que se mobilizem esforços. A música de Matheus foi o primeiro passou que culminou na construção de uma escola de música no Haiti, devastado pelos terremotos, sem infraestrutura ou esperança. O grafite de Mundano nas carroças trouxe visibilidade para os carroceiros, que mesmo tendo um papel crítico na sociedade não tem reconhecimento e são marginalizados, assim como para todo o programa de auxílio, que além de atrair a atenção das pessoas e ocupar o espaço público, conseguiu trazer melhoras verdadeiras às suas condições.


O novo jeito brasileiro de se fazer negócios

A fala Gabriel Borges, fundador da Likestore e sócio da Ampfy e André Tassinari, sócio da Garoa, trocam experiências sobre como as transformações recentes (inclusão social, acesso à informação, etc.) do país trouxeram oportunidades e desafiam algumas convicções sobre a cultura do consumidor brasileiro.

O contexto A Likestore, social commerce baseado no Facebook complementa perfeitamente o histórico cultural do brasileiro de microempreendedorismo, inclusive em paralelo a outros trabalhos, respeitando as particularidades dos brasileiros com pagamentos (boletos, parcelas, etc.) e dando aos usuários uma ferramenta simples para criar lojas online. A Garoa é uma marca de moda trendless e que rompe com o modelo clássico de cópia do que está funcionando fora do país. O sucesso dos dois empreendimentos reforça a importância das muitas oportunidades presentes no digital, adaptando e facilitando comportamentos que já existem e também a existência de espaço para marcas ousadas que não miram nos públicos de sempre, apostando no desejo de auto-expressão, que cresce frente a predominância histórica da necessidade de pertencimento dos brasileiros.


O pensamento sem fronteiras na construção de organizações

A fala Rodrigo Rubido Alonso, do Instituto Elos, conta a história de como a organização foi formada e se desenvolveu e porque foi crítico que eles não se enxergassem nem como empresa nem como ONG.

O contexto O Instituto Elos, que surgiu de um coletivo de estudantes de arquitetura que queriam mudar o mundo é um exemplo visionário de um modelo para instituições contemporâneas que tem tanto fins sociais quanto lucrativos. A partir do idealismo de de seus fundadores de impactar a sociedade, estruturaram uma metodologia para abordagem das comunidades que eles desejavam ajudar. Criaram também um programa de preparação de empreendores sociais, o Guerreiros Sem Armas, e dessa rede que criaram, conseguiram gerar demanda para um dos produtos que gera renda para todo o resto: as formações corporativas. Esses dois aspectos, o de se enxergar de forma mais geral e menos específica, rompendo rótulos e de criar a rede para depois se preocupar em monetizar, hoje absolutamente normal no mundo das mídias sociais por exemplo, aconteceram na década de 90, muito a frente de seu tempo.


Como usar as ferramentas de negócios para promover causas

A fala Max Petrucci da Garage Interactive e Murilo Farah da Benfeitoria dividem suas experiências sobre a utilização das ferramentas de negócio (no caso publicidade digital e relações públicas) para informações e esforços de interesse social.

O contexto Num contexto onde o desenvolvimento econômico é indissociável do desenvolvimento humano e ambiental, a integração entre a comunicação de interesse público e interesse privado faz cada vez mais sentido e é uma via capaz de beneficiar todos os envolvidos. A Garage Interactive partiu da idéia de tentar mudar, através da escolha de um novo símbolo, a percepção social que temos da 3a idade, condescendente e pouco representativa da realidade muitas vezes, trazendo este debate para o âmbito público, visibilidade para a agência e mesmo potencial de apoio a essa causa por grandes instituições. A Benfeitoria, uma plataforma online que combina crowdfunding e crowdsourcing para apoiar projetos de interesse social e se sustenta com o suporte de pessoas e instituições interessadas em apoiar causas, já carrega essa idéia em seu DNA.


O futuro do aprendizado ‣

A fala Gilson Schwartz, André Gravatá, Marco Fisbhen e Mário Lapin discorrem sobre seus projetos, que cada um a sua forma, tocam melhorias e avanços importantes na área da educação.

O contexto A revolução na educação, área relativamente pouco afetada nas últimas décadas pelo avanço tecnológico, parece finalmente ter ganhado massa crítica. Dos vários esforços sendo pensados e já aplicados nessa área, destacamos a integração tanto de games quanto de mecânicas dos games a ferramentas mais tradicionais como forma de aumentar o engajamento, em duas abordagens diferentes. Gilson Schwarz, mencionou o Conflitos Globais, game sobre geopolítica, pioneiro em engajamento cívico. Mario Lapin, além de contar sobre o desenvolvimento do Autopolis, fez um paralelo sobre como a evolução do aprendizado se relaciona com o estudo das células tronco: a possibilidade de oferecer soluções individualizadas ao invés de tamanho único - funcionar para a maioria é bastante diferente de funcionar para todos. Marco Fisbhen falou sobre como o acesso a conteúdo escolar online de alta qualidade e a preços acessíveis para estudantes de baixa renda pode transformar sua performance nos exames de entrada na universidade. André falou sobre o trabalho de pesquisa de melhores práticas de escolas inovadoras ao redor do mundo e de idéias gerais que podem ajudar a trazer as mudanças tão necessárias


Novo urbanismo e o futuro das cidades ‣

A fala Guto Requena e Maria Augusta Bueno, do Studio X, uma rede de análise e colaboração na arquitetura ao redor do mundo, falam sobre trabalhos e idéias sendo feitos para melhorar o espaço urbano

O contexto Boa parte do contexto urbano e da arquitetura, originalmente estandartes do espírito de uma época e pensados como expressão de um governo, de um regime ou do poder de uma corporação estão se tornando também mais humanos, mais centrados nos usuários e mais participativos. Muito das falas de Guto e Maria Augusta cobriram esforços nestas direções, assim como movimentos como a tomada do espaço público pelos cidadãos, a criação de grupos multidisciplinares para discutir idéias e melhoramentos sobre as cidades, redes estruturadas ao redor de microintervenções urbanas e um esforço generalizado de tornar as decisões sobre a forma em que as cidades se estruturam mais parte do debate público.


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