beco da jerônimo

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Projeto arquitetônico VII

Isabella Magnanti

BECO DA JERÔNIMO


Partindo da premissa de que ambientes são o conjunto de condições oferecidas para que variadas relações aconteçam, busca-se criar mais condições para que novas relações de permanência aconteçam, além de auxiliar as já existentes. Assim, alguns fixos são criados, como banheiros, chuveiros e armários - que podem ser usados pelo público em geral, artistas que necessitem guardar seus pertences, vendedores ambulantes, moradores de rua - além de uma marcenaria/espaço para oficinas manuais e uma cozinha para outras oficinas e como apoio para diversas atividades. Se desenvolvendo através de uma estrutura modular em madeira, estes fixos se integram aos fluxos através de generosas aberturas e de mobiliários que ultrapassam os limites da edificaçāo. No local dos fluxos são conformados espaços, que podem ser apropriados de diferentes maneiras - seja apenas para esperar, para trabalhar, para realizar feiras e apresentações - que são ora cobertos por telas com vegetação, criando espaços sombreados. A ideia é que este espaço dos fluxos seja caracterizado pelos próprios usuários, através de oficinas coletivas na marcenaria para construção do mobiliário, da pintura das empenas cegas que cercam o terreno e da plantação das mudas nos canteiros e vasos. Através da particiação e da cocriação, os usuários se tornam ligados e pertencentes ao espaço.

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Como continuação e finalização do processo do atelier de projeto, tem-se materializadas as intenções de estimular experiências corporais e sensoriais da cidade para que ela seja sentida e vivida, e não vista como um simples cenário. A intervenção da etapa anterior, que foi realizada visando denunciar a falta de espaços de abrigo no centro, encontra meios de se materializar em algo maior. Na rua Jerônimo Coelho, em um terreno sem uso em meio aos prédios e correria do dia-a-dia, cria-se o Beco da Jerônimo: um recanto, um pequeno oásis de estar e compartilhamento nas ruas do centro da cidade. Aqui, o abrigo não é entendido necessariamente como uma área cobert ou fechada, mas sim como um espaço mais atrativo e acolhedor para que as pessoas possam se apropriar, da maneira que seus corpos acharem mais interessante nos variados momentos. Um espaço em que as pessoas sejam bem recebidas e possam realizar diversas atividades que muitas vezes não teriam espaço em outros locais do centro.

Mercado Público - Oficinas culinárias - Venda dos alimentos produzidos em feiras - Ocupação temporária de bares e restaurantes

Implantação Sem Escala - Feiras, apresentações, oficinas externas, estar

- Banheiros (incluso para PNE), fraldário, armários - Banheiros, chuveiros e armários no segundo andar - Marcenaria - Oficinas artísticas - Cursos variados - Estocagem de materiais

Esquema Planta Escala 1:200

- Recanto para estar e trabalhar coletivamente

- Entrada, espera e estar


“A revitalização acontece na cabeça das pessoa, ao se ligar que aquele espaço poderia ser outra coisa”

“Mais do que uma sociedade participativa queremos uma sociedade interativa”

“O sentimento de pertencer à cidade é um dos mais importantes para viver em sociedade”

“Ocupando o espaço público a gente se integra”

ESTRUTURA MODULAR Laje seca tipo painel wall (miolo de madeira serrada envolto por chapas cimentícias) com tratamento resistente à umidade

Peças de madeira pinus/eucalipto: - Pilares 15x15 e 18x18 - Vigas 15x30 e 8x16 Encaixes tipo andorinha

2,80 m 1,80 m

Paredes de drywall 12cm (perfis de alumínio e duas chapas de gesso acartonado resistentes à umidade em cada lado)


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Pavimento térreo Escala 1:150

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Primeiro Pavimento Escala 1:150


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Cobertura Escala 1:150

Vista Escala 1:150

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