Nbr 05125 1996 reator para lâmpada de vapor de mercúrio a alta pressão

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NBR 5125 Reator para lâmpada a vapor de mercúrio a alta pressão JUL 1996

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Especificação Origem: Projeto NBR 5125/1994 CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:034.08 - Comissão de Estudo de Reatores para Lâmpadas a Vapor de Mercúrio NBR 5125 - Ballasts for high pressure mercury vapour lamps - Specification Descriptor: Ballast Esta Norma substitui a NBR 5125/1980 Válida a partir de 30.08.1996 17 páginas

Palavra-chave: Reator

SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição ANEXO A - Reatores de referência ANEXO B - Lâmpadas de ensaio ANEXO C - Reator com base incorporada para relé ANEXO D - Figuras

NBR 5170 - Reator para lâmpada a vapor de mercúrio a alta pressão - Ensaios - Método de ensaio NBR 6146 - Invólucros de equipamentos elétricos Proteção - Especificação NBR 6323 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Especificação

3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.21.

1 Objetivo 3.1 Reator 1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis que os reatores para lâmpadas a vapor de mercúrio a alta pressão devem obedecer, de maneira a assegurar o desempenho correto das lâmpadas.

Equipamento auxiliar, ligado entre a rede e a lâmpada, com a finalidade de limitar a corrente da lâmpada ao seu valor especificado.

1.2 Esta Norma se aplica somente a reatores indutivos usados em corrente alternada senoidal e freqüência de 60 Hz, em circuitos paralelos, aéreos ou subterrâneos.

3.2 Reator integrado

1.3 Esta Norma não se aplica a autotransformadores (de dispersão ou não) e a reatores ferro-ressonantes.

3.3 Reator interno

Reator projetado para ser instalado no interior da luminária.

2 Documentos complementares

Reator projetado para ser instalado em local abrigado, separado da luminária.

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

3.4 Reator externo

NBR 5120 - Lâmpada a vapor de mercúrio a alta pressão destinada à iluminação - Especificação

Reator à prova de tempo, projetado para ser instalado separadamente da luminária.


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3.5 Reator subterrâneo

3.16 Rendimento do reator

Reator projetado para ser usado em instalações subterrâneas.

Razão entre a potência ativa nos terminais para lâmpada e a potência ativa absorvida da rede.

3.6 Reator de referência

3.17 Ensaio de tipo

Reator indutivo, especialmente projetado para servir de referência nos ensaios de reator e seleção de lâmpada de ensaio (nas condições do Anexo A). 3.7 Lâmpada de ensaio Lâmpada sazonada para ensaiar reatores (nas condições do Anexo B). 3.8 Tensão nominal de alimentação do reator Tensão para a qual o reator é projetado. 3.9 Corrente nominal de alimentação Corrente solicitada da rede pelo reator sob condição de tensão nominal e a lâmpada em regime estável de funcionamento.

Ensaio realizado em uma ou mais unidades fabricadas segundo um certo projeto, para demonstrar que este projeto satisfaz a certas condições especificadas. 3.18 Ensaio de rotina Ensaio realizado para verificar se o item ensaiado está em condições adequadas de funcionamento ou de utilização, de acordo com a respectiva especificação. Nota: Este ensaio pode ser realizado em cada uma das unidades fabricadas ou em uma amostra de cada lote de unidades fabricadas.

3.19 Ensaio de recebimento Ensaio contratual para demonstrar ao comprador que o produto ensaiado satisfaz às condições de sua especificação. 3.20 Temperatura de ensaio (te)

3.10 Corrente nominal de lâmpada Corrente mantida na lâmpada de ensaio pelo reator, sob condição de tensão nominal e em regime estável de funcionamento. 3.11 Corrente de calibração de um reator de referência

Temperatura do enrolamento para o ensaio de durabilidade térmica dos enrolamentos. 3.21 Reator com base incorporada para relé Reator tipo externo, provido no invólucro de uma base para relé fotoelétrico, conforme desenhos do Anexo C.

Valor da corrente para a calibração do reator de referência.

4 Condições gerais 3.12 Corrente de curto-circuito Corrente que circula através do enrolamento do reator, quando seus terminais para a lâmpada são curto-circuitados.

4.1 Identificação Todo reator deve apresentar uma identificação legível e indelével, compatível com a sua vida útil, na qual devem constar no mínimo as seguintes informações:

3.13 Invólucro

a) nome ou marca do fabricante;

Matéria que envolve o reator, dando-lhe proteção adequada ao uso para o qual foi projetado.

b) tipo (ver 3.2 a 3.5);

3.14 Temperatura máxima de operação do enrolamento do reator (Tw)

c) tipo de lâmpada a que se destina (mercúrio a alta pressão); d) potência da lâmpada, em W;

Temperatura do enrolamento do reator, declarada pelo fabricante como a máxima temperatura na qual o reator deve ter uma expectativa de vida em serviço de pelo menos 10 anos em operação contínua. 3.15 Elevação de temperatura do enrolamento do ∆t) reator (∆

e) tensão nominal de alimentação, em V; f) fator de potência (FP); g) corrente nominal de alimentação, em A; h) freqüência nominal, em Hz;

Elevação de temperatura do enrolamento do reator, declarada pelo fabricante, determinada conforme a NBR 5170.

i) número e data de fabricação (mês e ano);


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j) Tw e ∆t;

4.4.2.3 Os reatores sem correção de fator de potência de-

k) esquema ou indicação das ligações;

vem ser providos de dois cabos condutores, obedecendo à seguinte convenção de cores, para a ligação:

l) material do condutor do enrolamento. 4.2 Invólucro 4.2.1 Os reatores externos ou subterrâneos devem ser

providos de invólucro.

a) rede: vermelha; b) lâmpada: branca. 4.4.3 Bloco de conexão

não pode apresentar cavidade ou reentrância que permita o acúmulo de água.

Os blocos de conexão devem possuir seção transversal adequada para alojamento dos cabos condutores, de acordo com a Tabela 2.

4.2.3 O invólucro dos reatores externos, quando em chapa

4.4.4 Capacitores

de aço com baixo teor de carbono, deve ter uma espessura mínima de 1,2 mm. Deve apresentar, interna e externamente, acabamento anticorrosivo.

Devem ser de fácil substituição, não podendo estar aderidos ao enchimento do reator.

4.2.4 O invólucro, quando zincado, deve satisfazer às exi-

5 Condições específicas

4.2.2 O invólucro do reator, quando em posição de uso,

gências da NBR 6323. 4.3 Fixação 4.3.1 Nos reatores externos, a fixação deve ser feita atra-

vés de alça com o furo especificado no Anexo D. Como sugestão, são apresentadas as alternativas das Figuras 6-(a), 6-(b) e 6-(c) do Anexo D. 4.3.2 A alça de fixação deve ser fixada ao invólucro do

reator, devendo obedecer a 4.2.2, 4.3.3, 5.5, 5.6 e 5.7. 4.3.3 A alça de fixação deve suportar três vezes a massa do reator, sem apresentar deformação.

5.1 Características elétricas de funcionamento 5.1.1 Potência e corrente sob tensão nominal

O reator, quando submetido ao ensaio, deve limitar a potência e a corrente fornecidas à lâmpada a não menos que 92,5% para a potência e não mais que 115% para a corrente, dos valores correspondentes fornecidos à mesma lâmpada, quando ensaiada com o reator de referência. Ambos os reatores, o de referência e aquele sob ensaio, devem ter a mesma freqüência nominal e cada um deve ser ensaiado na sua tensão nominal.

4.4 Ligações

5.1.2 Linearidade

4.4.1 Reatores

Para a tensão de alimentação de 92% do valor da tensão nominal do reator, a potência fornecida por ele à lâmpada deve ser no mínimo 88% da potência fornecida à mesma lâmpada pelo reator de referência, quando alimentado com 92% de sua tensão nominal. Para a tensão de alimentação de 106% do valor da tensão nominal do reator, a potência fornecida por ele à lâmpada deve ser no máximo de 109% da potência fornecida à mesma lâmpada pelo reator de referência, quando alimentado com 106% de sua tensão nominal.

Os reatores devem ser providos de cabos condutores ou blocos de conexão para as ligações entre a rede e a lâmpada. 4.4.2 Cabos 4.4.2.1 Os cabos condutores devem ter uma tensão de

isolamento mínima de 0,6 kV/1 kV, temperatura mínima de serviço de 90oC e seção de acordo com a Tabela 1. A saída dos cabos condutores dos reatores externos, com invólucro metálico, deve ser feita através de buchas isolantes de passagem, e dos reatores subterrâneos deve ser à prova d’água. Quando o reator externo for provido de cabos condutores terminais, estes devem ser próprios para uso ao tempo. 4.4.2.2 Os reatores com alto fator de potência devem ser

providos no mínimo de três cabos condutores, obedecendo à seguinte convenção de cores, para a ligação:

5.1.3 Corrente de curto-circuito

A corrente de curto-circuito do reator não deve exceder os valores de corrente estabelecidos na Tabela 3, com a tensão de alimentação de 106% do seu valor nominal. 5.1.4 Fator de potência no reator

Para reator com fator de potência corrigido, este não deve ser inferior a 0,92 indutivo ou capacitivo.

a) rede: vermelha; 5.1.5 Corrente de alimentação

b) comum: preta; c) lâmpada: branca.

A corrente de alimentação medida não deve diferir de ± 10% da corrente declarada na identificação do reator.


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Tabela 1 - Seção dos cabos condutores para ligações Potência nominal de lâmpada

Seção mínima dos cabos de cobre (mm2)

(W) 80 125 250 400

1,5

700 BTA(A) 700 ATA(B) 1000 BTA(A) 1000 ATA(B) 2000 (A) (B)

2,5

BTA - baixa tensão de arco. ATA - alta tensão de arco.

Tabela 2 - Seção transversal para alojamento dos cabos condutores nos blocos de conexão

Seção transversal do alojamento (mm2)

Potência nominal de lâmpada (W)

Mínima

Máxima

80 125 250 400

1,6

3,0

2,6

3,5

700 1000 2000

Tabela 3 - Corrente máxima de curto-circuito

Potência nominal de lâmpada (W) 80 125 250 400 700 BTA(A) 700 ATA(B) 1000 BTA(A) 1000 ATA(B) 2000 (A) (B)

BTA - baixa tensão de arco. ATA - alta tensão de arco.

Corrente máxima de curto-circuito (A) 1,7 2,4 4,5 7,2 12,0 6,2 16,5 8,8 17,6


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5.1.6 Rendimento

5.5 Estanqueidade

O rendimento do reator não deve ser inferior aos valores estabelecidos na Tabela 4, quando ensaiado na sua tensão nominal de alimentação e com lâmpada de ensaio.

Os reatores subterrâneos devem ter grau de proteção IP-68 (ver NBR 6146). 5.6 Proteção contra chuva

5.2 Elevação de temperatura 5.2.1 A elevação de temperatura máxima (∆t) não deve

ultrapassar aquela marcada na identificação do reator, conforme 4.1. 5.2.2 A elevação de temperatura no compartimento do

capacitor não deve ultrapassar 45°C. 5.3 Resistência de isolamento A resistência de isolamento do reator não deve ser inferior a 2 MΩ, quando ensaiado com 500 Vcc, durante 1 min. 5.4 Tensão aplicada ao dielétrico Não deve ocorrer centelhamento ou perfuração da isolação do reator, quando aplicada uma tensão eficaz senoidal, de valor igual a duas vezes a tensão nominal de alimentação do reator mais 1000 V (no mínimo, 1500 V), e de freqüência 60 Hz, durante 1 min.

Os reatores externos devem ter grau de proteção IP-33 (ver NBR 6146). 5.7 Ensaio de resistência à umidade Este ensaio destina-se exclusivamente aos reatores externos. O reator deve ser colocado em uma câmara climática por 48 h. Imediatamente após a retirada do reator da câmara, ele deve atender aos requisitos de 5.3 e 5.4. 5.8 Ensaio de durabilidade térmica dos enrolamentos (Tw) 5.8.1 O objetivo deste ensaio é comprovar o valor da tem-

peratura máxima de operação do enrolamento dos reatores (Tw), especificado pelo fabricante. O reator deve ser ensaiado em uma estufa com temperatura (te) conforme a NBR 5170.

Tabela 4 - Rendimento do reator

(A) (B)

Potência nominal da lâmpada (W)

Rendimento

80 125 250 400 700 BTA(A) 700 ATA(B) 1000 BTA(A) 1000 ATA(B) 2000

88 89 90 91 93 93 93 93 95

Tensão nominal de alimentação (V)

(%)

220 220 220 220 220 380 220 380 380

BTA - baixa tensão de arco. ATA - alta tensão de arco.

5.8.2 Após este ensaio, os reatores não podem mais ser

6 Inspeção

utilizados. 5.8.3 Antes do ensaio, o reator deve ser ligado normal-

mente à lâmpada apropriada e a corrente de descarga da lâmpada dever ser medida. 5.8.4 As condições térmicas (te) devem ser ajustadas de

acordo com o período de duração do ensaio, que pode ser de 30 dias ou 60 dias, conforme especificação do fabricante. 5.8.5 Após o ensaio, quando o reator voltar à temperatura

6.1 Ensaio de tipo 6.1.1 A aprovação de tipo deve ser efetuada nas instalações

do fabricante, ou em laboratórios aceitos em comum acordo entre fabricantes e usuários. 6.1.2 Os ensaios de tipo são os seguintes:

a) verificação visual e dimensional, conforme Capítulo 4;

ambiente, ele deve satisfazer os seguintes requisitos: a) com tensão nominal, o reator deve acender a mesma lâmpada e a corrente de descarga não deve exceder 115% do valor medido antes do ensaio (este ensaio serve para detectar possíveis alterações do reator); b) a resistência de isolação não deve ser inferior a 1 MΩ.

b) ensaio de características elétricas de funcionamento: - medição de potência da lâmpada; - medição de corrente da lâmpada; - medição de corrente de curto-circuito;


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- cálculo do fator de potência;

6.1.4 Os reatores para o ensaio de durabilidade térmica

- medição de corrente de alimentação;

do enrolamento devem diferir dos reatores normais de produção nos seguintes pontos:

- medição de potência de alimentação;

a) os cabos de ligação devem ser trocados por cabos compatíveis com a temperatura do ensaio;

- linearidade; - rendimento;

b) os capacitores, quando existirem, devem ser colocados fora da estufa, sendo, portanto, necessária a colocação de cabos extras para a sua ligação.

c) ensaio de elevação de temperatura; d) ensaio de resistência de isolamento;

6.2 Ensaios de rotina

e) ensaio de tensão aplicada ao dielétrico;

6.2.1 Os ensaios devem ser os citados nas alíneas a), b),

f) ensaio de estanqueidade;

c), d) e e) de 6.1.2.

g) ensaio de proteção contra chuva; 6.2.2 Deve ser mantido um registro dos ensaios de rotina nas instalações do fabricante.

h) ensaio de resistência à umidade; i) ensaio de durabilidade térmica do enrolamento.

6.3 Ensaios de recebimento 6.1.3 O fabricante deve fornecer três amostras para os

ensaios das alíneas a) a h), e sete amostras para o ensaio da alínea i).

Os ensaios de recebimento de reatores, bem como amostragem, devem estar de acordo com a Tabela 5.

Tabela 5 - Procedimento para amostragem e critérios de aprovação para ensaios de recebimento de reatores para lâmpadas a vapor de mercúrio a alta pressão Ensaios

Verificação dimensional

Seção Atributo

Características elétricas

6.1.2-a)

6.1.2-b)

6.1.2-c), d), e)

Verificação do revestimento Resistência de isolamento de zinco por processo a frio não-destrutivo

Nível

Características de aquecimento e isolação

II

-Tensão aplicada ao dielétrico a quente -Elevação de temperatura -Resistência de isolamento a quente

I

S3

Amostragem

Dupla normal

Dupla normal

Dupla normal

NQA

4%

2,5%

2,5%

Tamanho do lote

Amostra

Amostra Ac(C)

Re(D)

Tam.(A) Seq.(B)

Amostra Ac

Tam. 5

Seq. -

Ac

Re Tam.

91 a

13

1

0

3

0

150

13

2

3

4

151 a

20

1

1

4

280

20

2

4

5

13

1

0

2

281 a

32

1

2

5

13

2

1

2

500

32

2

6

7

501 a

50

1

3

7

20

1

0

3

1200

50

2

8

9

20

2

3

4

Re

Seq.

1

5

-

0

1

/continua


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/continuação Ensaios

Verificação dimensional

Seção

Características elétricas

6.1.2-a)

Atributo

6.1.2-b)

6.1.2-c), d), e)

Verificação do revestimento Resistência de isolamento de zinco por processo a frio não-destrutivo

Nível

Características de aquecimento e isolação

II

-Tensão aplicada ao dielétrico a quente -Elevação de temperatura -Resistência de isolamento a quente

I

S3

Amostragem

Dupla normal

Dupla normal

Dupla normal

NQA

4%

2,5%

2,5%

Tamanho

Amostra

Amostra Ac(C)

do lote

Tam.(A) Seq.(B)

Amostra Ac

Re(D) Tam.

Re

Seq.

Tam.

Seq.

Ac

Re

1201 a

80

1

5

9

32

1

1

4

3200

80

2

12

13

32

2

4

5

13

1

0

1

3201 a

125

1

7

11

50

1

2

5

13

2

1

2

10000

125

2

18

19

50

2

6

7

10001 a

200

1

11

16

80

1

3

7

35000

200

2

26

27

80

2

8

9

(A)

Tam. - Tamanho.

(B)

Seq. - Seqüência: a segunda amostragem, correspondente ao algarismo 2, é usada quando o número de defeitos (ou falhas) da primeira amostragem é menor que Re e maior que Ac.

(C)

Ac - Aceitação: número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote.

(D)

Re - Rejeição: número de peças defeituosas (ou falhas) que implica a rejeição do lote.

Notas: a) Das peças submetidas ao ensaio de resistência de isolamento a frio, devem ser escolhidas as de valores menores para o ensaio de elevação de temperatura, as quais devem ser submetidas aos ensaios de resistência de isolamento e tensão aplicada ao dielétrico a quente. Os resultados devem ser compatíveis com os valores especificados em 5.3 e 5.4. b) Para os lotes de até 90 peças, deve haver comum acordo entre comprador e fabricante para o ensaio de recebimento. c) Nos lotes acima de 90 peças, para o ensaio de elevação de temperatura, três peças devem ser ensaiadas em estufa e o restante à temperatura ambiente. d) As quantidades de peças defeituosas encontradas na primeira e segunda amostras devem ser somadas. Se esta soma for igual ou menor que o segundo número de aceitação, o lote deve ser aceito. Sendo a soma igual ou maior que o segundo número de rejeição, o lote deve ser rejeitado. e) Para o ensaio de uniformidade do revestimento, devem ser separados dois invólucros vazios zincados. Estes invólucros devem ter a medida da espessura da camada de zinco correspondente às medidas do lote de produção.


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7 Aceitação e rejeição 7.1 Ensaio de tipo 7.1.1 Ensaio de durabilidade térmica de enrolamento

O reator é considerado aprovado se pelo menos seis dos sete reatores satisfizerem às alíneas a) e b) de 5.8.5. O reator é considerado reprovado, se mais de dois reatores falharem. No caso de falha de dois reatores, o ensaio deve ser repetido com mais sete reatores, não sendo permitida nenhuma falha. 7.1.2 Demais ensaios

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a) a h). Não havendo falha nos três reatores ensaiados, a aprovação do reator fica condicionada a 7.1.1. 7.1.2.1 No caso de uma ou mais falhas somente em um

reator, outros três devem ser ensaiados, não podendo apresentar falhas. Se mais de um reator apresentar falhas, o tipo de reator é considerado reprovado. 7.2 Ensaios de recebimento Os ensaios de recebimento devem ser conforme a Tabela 5.

Os três reatores apresentados como amostra devem ser submetidos aos ensaios pertinentes de 6.1.2, alíneas

/ANEXO A


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ANEXO A - Reatores de referência A-1 Condições gerais

A-1.3.5 Elevação de temperatura

A-1.1 Identificação

A-1.3.5.1 Para reatores até 125 W (inclusive)

O reator de referência deve apresentar uma identificação durável, na qual devem constar no mínimo as seguintes informações: a) reator de referência;

Quando o reator é operado com corrente nominal, à temperatura ambiente de (25 ± 5)°C, a elevação de temperatura não deve exceder 25°C, quando determinada pelo método de variação de resistência.

b) nome ou marca do fabricante;

A-1.3.5.2 Para reatores acima de 125 W (exclusive)

c) tipo de lâmpada a que se destina (mercúrio a alta pressão);

Os reatores de referência para estas potências não necessitam atender aos requisitos térmicos de A-1.3.5.1, pois a variação do fator de potência devido ao aumento de temperatura em uso normal tem pequena influência no desempenho de lâmpadas de potências mais altas. Portanto, reatores de produção normal, adequadamente escolhidos, calibrados e que obedeçam às exigências deste Anexo podem ser utilizados como reatores de referência.

d) potência nominal, em W; e) corrente nominal, em A; f) tensão nominal de alimentação, em V; g) razão tensão/corrente, em Ω; h) fator de potência (Cosϕ ou FP);

A-1.4 Ensaios

i) freqüência nominal, em Hz. A-1.4.1 Execução dos ensaios

A-1.2 Características de construção A-1.2.1 O reator de referência deve ser do tipo série, in-

dutivo, com ou sem resistor adicional, podendo-se incluir valores indutivos e resistivos da fiação do circuito e das bobinas de corrente dos instrumentos de medição. A-1.2.2 Não é permitida a colocação de objetos ou fontes

magnéticas a menos de 25 mm de qualquer face do reator. A-1.3 Características de funcionamento

Para a execução dos ensaios que seguem, deve ser obedecida a NBR 5170. A-1.4.2 Medições da razão tensão/corrente e linearidade

O amperímetro e o voltímetro devem ser ligados como mostra a Figura 4 do Anexo D. O voltímetro não deve desviar mais de 3% da corrente de calibração e o amperímetro não deve provocar queda de tensão maior que 3% da tensão de lâmpada. Nenhuma correção deve ser feita para a corrente desviada pelo voltímetro.

A-1.3.1 Tensão nominal de alimentação

A tensão nominal de alimentação do reator de referência em série com a lâmpada especificada deve estar de acordo com o valor especificado na Tabela 6. A-1.3.2 Razão tensão/corrente

Razão entre a tensão medida nos terminais do reator de referência, pela corrente de calibração, quando pelo reator de referência circula a corrente de calibração.

A-1.4.3 Determinação do fator de potência A-1.4.3.1 Somente um instrumento deve estar no circuito

em cada momento. O wattímetro deve ser do tipo baixo fator de potência e RMS verdadeiro, não mais de 20%, para deflexão total. Os instrumentos devem ser ligados de acordo com a Figura 5 do Anexo D, devendo ser escolhida a ligação (X ou Z) de menor perda. Todavia, em ambos os casos, a correção própria para o instrumento deve ser feita em instrumentos eletrodinâmicos.

A-1.3.3 Linearidade

Para qualquer valor de corrente entre 50% a 115% do valor da corrente de calibração, a razão tensão/corrente do reator de referência não deve apresentar desvio superior a ± 3% do valor em Ω especificado na Tabela 6.

A-1.4.3.2 Os instrumentos digitais, com baixo fator de potência e RMS verdadeiro, podem ficar ligados ao circuito simultaneamente, devido às suas perdas serem desprezíveis.

A-1.3.4 Fator de potência

A-1.4.4 Medição de elevação de temperatura

O fator de potência efetivo do reator de referência (razão do consumo próprio em watt para os volt-ampéres do reator), medido conforme A-1.4.3, à corrente de calibração especificada, não deve exceder os limites indicados na Tabela 6.

A resistência em série ou paralelo, necessária ao ajuste das características elétricas do reator de referência, deve estar inserida no circuito durante o período de aquecimento, mas não considerada na medição inicial e final da resistência para o cálculo da temperatura do enrolamento.


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Tabela 6 - Características elétricas, à freqüência nominal de 60 Hz, dos reatores de referência Potência nominal

Tensão nominal

(W)

(A) (B)

(V)

Corrente de calibração

Razão tensão/ corrente

(A)

(Ω ± %)

Fator de potência

80

220

0,80

206 ± 0,5

0,075 ± 0,005

125

220

1,15

134 ± 0,5

0,075 ± 0,005

250

220

2,15

71 ± 0,5

0,075 ± 0,005

400

220

3,25

45 ± 0,5

0,075 ± 0,005

700 BTA(A)

220

5,45

26,7 ± 0,5

0,040 ± 0,002

700 ATA(B)

460

2,80

112 ± 0,5

0,075 ± 0,005

1000 BTA(A)

220

8,00

18,2 ± 0,5

0,075 ± 0,005

1000 ATA(B)

460

4,00

80 ± 0,5

0,075 ± 0,005

2000

380

8,00

28 ± 0,5

0,040 ± 0,002

BTA - baixa tensão de arco. ATA - alta tensão de arco.

/ANEXO B


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ANEXO B - Lâmpadas de ensaio B-1 Características

B-2 Seleção e operação de lâmpadas de ensaio

Uma lâmpada que foi submetida ao regime de sazonamento por no mínimo 100 h é considerada uma lâmpada de ensaio se, quando em operação, através de um reator de referência específico, com temperatura ambiente de (25 ± 5)°C e sob as condições especificadas em B-2, seus valores de corrente, tensão e potência não excederem ± 3% do valor nominal, estabelecido na NBR 5120.

As lâmpadas de ensaio devem ser operadas sob abrigo, contra correntes de ar, na temperatura ambiente de (25 ± 5)°C e na posição para a qual ela foi projetada. As lâmpadas projetadas para operarem em qualquer posição devem, neste ensaio, ser operadas na posição vertical, com o soquete para cima.

/ANEXO C


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ANEXO C - Reator com base incorporada para relé

Unid.: mm

Nota: O formato do invólucro é apenas orientativo

Figura 1 - Reator com base incorporada para relé


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Unid.: mm

Nota: O dispositivo de fixação deve permitir girar a base em ± 180°, em relação ao corpo do equipamento, ao qual é fixada, e prendê-la em qualquer posição.

Figura 2 - Reator com base embutida para relé


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14 C贸pia impressa pelo sistema CENWin em 09/05/2005

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Unid.: mm

Figura 3 - Base

/ANEXO D


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ANEXO D - Figuras

Figura 4 - Circuito para medição da razão tensão/corrente e linearidade do reator de referência

Figura 5 - Circuito para a determinação do fator de potência

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Notas: a) Material: chapa de aço ABNT 1010#11 (3,03 mm nominal). b) Tolerância geral: ± 0,5 mm. d) Dimensões em milímetros.

Figura 6-(a) - Alternativa 1

Notas: a) Material: chapa de aço ABNT 1010#11 (1,89 mm nominal). b)Tolerância geral: ± 0,5 mm. d) Dimensões em milímetros.

Figura 6-(b) - Alternativa 2

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Notas: a) Material: chapa de aço ABNT 1010#11 (3,03 mm nominal). b)Tolerância geral: ± 0,5 mm. d) Dimensões em milímetros.

Figura 6-(c) - Alternativa 3 Figura 6 - Alça lateral de fixação

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