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MAR 1995
NBR 5640
Telha estrutural de fibrocimento ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA
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Especificação Origem: Projeto NBR 5640/1994 CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:002.30 - Comissão de Estudo de Telha Estrutural de Fibrocimento NBR 5640 - Structural fiber cement tile - Specification Descriptor: Fiber cement tile Esta Norma substitui a NBR 5640/1977 Válida a partir de 02.05.1995 Palavra-chave: Telha
SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição
1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis para o recebimento de telhas estruturais de fibrocimento a serem empregadas em coberturas e fechamentos laterais, conforme a NBR 5639.
2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 5639 - Emprego de chapas estruturais de cimento-amianto - Procedimento
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3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 e 3.2. 3.1 Telha estrutural de fibrocimento Elemento com qualquer perfil, que suporta carga não infeiror a 2 kN, para peças de largura útil inferior a 0,70 m, ou não inferior a 2,5 kN, para peças de largura útil igual ou superior a 0,70 m, quando a telha for colocada isoladamente sobre dois apoios, em um vão mínimo de 4,00 m, conforme a NBR 5641. Nota: Nesta Norma é adotado como fator de conversão o valor arredondado 1 N = 0,1 kgf ou 1 kgf = 10 N, em lugar do valor exato 1 kgf = 9,806 65 N.
3.2 Largura útil Distância entre dois pontos de igual posição relativa no perfil e pertencentes a um mesmo plano perpendicular ao comprimento da telha, considerados, após a montagem, em duas telhas consecutivas.
NBR 5641 - Chapas estruturais de cimento-amianto - Determinação da resistência à flexão - Método de ensaio
4 Condições gerais
NBR 5642 - Telha de fibrocimento - Verificação da impermeabilidade - Método de ensaio
4.1.1 As telhas de fibrocimento a que se refere esta Norma
NBR 6470 - Telha de fibrocimento - Determinação da absorção de água - Método de ensaio
4.1 Material
são fabricadas com uma mistura íntima e homogênea, em presença de água, composta essencialmente por cimento Portland e fibras de amianto, podendo ser complementada com a adição de outros componentes.
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NBR 5640/1995
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4.1.2 As telhas podem ser fornecidas na cor natural, com ou sem revestimento incolor, ou coloridas por adição de pigmentos na mistura ou aplicação de pintura.
0,70 m, ou não inferior a 2,5 kN, para peças de largura útil igual ou superior a 0,70 m, quando colocada isoladamente sobre dois apoios, em um vão mínimo de 4,00 m.
4.2 Aparência geral
5.2 Impermeabilidade
4.2.1 As telhas devem apresentar as superfícies das faces regulares e uniformes.
A telha submetida ao ensaio de impermeabilidade não pode apresentar vazamentos ou formação de gotas na face oposta à da ação da água, sendo tolerado o aparecimento de manchas de umidade.
4.2.2 As telhas podem apresentar variações de cor, quando ocasionadas por diversos tipos de cimento empregados.
5.3 Absorção de água
4.2.3 As telhas não devem apresentar fissuras, quebras,
caroços ou remendos.
A telha submetida ao ensaio de absorção de água deve apresentar teor igual ou inferior a 37%.
4.3 Dimensões 4.3.1 O comprimento, a largura e a espessura devem ser os constantes no catálogo dos fabricantes.
6 Inspeção
4.3.2 Devem permitir a utilização dos perfis em vãos de uso de 4,00 m a 5,50 m, para telhas de largura útil inferior a 0,70 m, e de 4,00 m a 7,00 m, para telhas de largura útil igual ou superior a 0,70 m.
Toda partida deve ser dividida pelo fabricante em lotes, cujos tamanhos são limitados em 6.3 e 6.4. A inspeção das telhas de cada lote deve ser feita em local determinado por acordo entre fornecedor e comprador, desde que neste local haja os recursos necessários para a completa verificação dos pontos estabelecidos nesta Norma.
4.3.3 Admitem-se as seguintes tolerâncias em relação às dimensões nominais constantes no catálogo dos fabricantes:
6.1 Inspeção geral
a) comprimento: ± 15 mm;
As exigências quanto à aparência geral, conforme 4.2, e quanto à marcação, conforme 4.4, das telhas devem ser verificadas no lote inteiro.
b) espessura: - 1 mm e + 2 mm. 4.4 Marcação
6.2 Amostra
As telhas devem ser marcadas conforme a legislação específica em vigor.
As amostras de cada lote devem ser escolhidas aleatoriamente pelo comprador, na quantidade fixada em 6.3 e 6.4.
4.5 Unidade de compra A unidade de compra é a telha.
6.3 Inspeção por medição direta
5 Condições específicas 5.1 Resistência à flexão
6.3.1 As exigências quanto às dimensões das telhas, con-
A telha submetida ao ensaio de flexão deve suportar carga não inferior a 2 kN, para peças de largura útil inferior a
forme 4.3, são verificadas por dupla amostragem, sendo que o tamanho das amostras deve ser igual e obedecer à Tabela 1.
Tabela 1 - Número de telhas do lote e de amostras para aceitação e rejeição na inspeção por medição direta
Unidades defeituosas Amostra Lote
1ª amostra
(telhas)
1ª
2ª
Número de aceitação
1ª + 2ª amostras
Número de rejeição
Número de aceitação
Número de rejeição
de 281 a
500
13
13
03
07
08
09
de 501 a
1200
20
20
05
09
12
13
de1201 a
3200
32
32
07
11
18
19
de 3201 a 10000
50
50
11
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6.3.2 A espessura da telha é medida pela média aritmética
6.4 Inspeção por ensaios
de seis medições, executadas em três pontos diferentes de cada extremidade, sendo um deles na base (eixo longitudinal da peça), um na aba de recobrimento e o outro na aba oposta.
6.4.1 As amostras devem ser submetidas aos ensaios de
resistência à flexão, impermeabilidade e absorção de água, de acordo com as NBR 5641, NBR 5642 e NBR 6470, respectivamente.
6.3.3 O comprimento e a largura da telha são medidos
6.4.2 As exigências quanto às condições específicas das
pelas respectivas médias aritméticas de três medições para cada uma das grandezas. Estas medições devem ser tomadas no meio e nas extremidades da telha.
telhas (ver Capítulo 5) são verificadas por dupla amostragem, sendo os tamanhos das amostras definidos na Tabela 2.
Tabela 2 - Número de telhas do lote e de amostras para aceitação e rejeição na inspeção por ensaio
Unidades defeituosas Amostra Lote
1ª amostra
(telhas)
1ª + 2ª amostras
1ª
2ª
Número de aceitação
Número de rejeição
Número de aceitação
1200
3
3
0
2
1
2
de 1201 a 10000
5
5
0
3
3
4
de
281 a
Número de rejeição
Nota: Nos lotes inferiores a 280 telhas, são dispensados os ensaios de recebimento. 6.4.3 Os ensaios descritos em 6.4.1 devem ser executados individualmente para cada telha da amostra.
comparativamente aos números estabelecidos nas Tabelas 1 e 2.
7 Aceitação e rejeição
7.3.1 Para que um lote seja aceito na primeira amostra, é
7.1 As telhas que forem rejeitadas na inspeção geral devem ser retiradas do lote. 7.2 Para reduzir o tempo da inspeção geral, a partir de acordo entre fornecedor e comprador, pode-se transformá-la em inspeção por dupla amostragem. Neste caso, se houver reprovação do lote, o fornecedor pode solicitar a inspeção total, com rejeição das telhas defeituosas. 7.3 Na inspeção por medição direta e na inspeção por ensaio, o lote pode ser aceito na primeira ou na segunda amostra, conforme o posicionamento dos resultados,
necessário que o número de unidades defeituosas nela encontrado seja inferior ou igual ao seu número de aceitação. 7.3.2 Para que um lote seja aceito na segunda amostra, é
necessário que ocorra o seguinte: a) o número de unidades defeituosas encontrado na primeira amostra deve ser maior que o seu número de aceitação e menor que o seu número de rejeição; b) o número de unidades defeituosas encontrado na primeira e na segunda amostras deve ser inferior ou igual ao seu número de aceitação.