Nbr 15210 1 2005 telha ondulada de fibrocimento sem amianto classificação

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NORMA BRASILEIRA

ABNT NBR 15210-1 Primeira edição 30.03.2005 Válida a partir de 29.04.2005

Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessórios Parte 1 – Classificação e requisitos Non-asbestos fibrecement corrugated sheets and their accessories Part 1 – Classification e requirements

Palavras-chave: Cimento Portland. Fibrocimento. Telha ondulada. Descriptors: Portland cement. Fibre-reinforced. Corrugated sheet. ICS 91.100.40

Número de referência ABNT NBR 15210-1:2005 12 páginas

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Sumário

Página

Prefácio......................................................................................................................................................................iiv 1

Objetivo ..........................................................................................................................................................1

2

Referências normativas ................................................................................................................................1

3

Definições.......................................................................................................................................................2

4

Símbolos, abreviaturas e unidades .............................................................................................................2

5 5.1 5.2 5.3

Requisitos gerais...........................................................................................................................................3 Composição geral..........................................................................................................................................3 Aspecto geral e acabamento........................................................................................................................3 Seção transversal ..........................................................................................................................................4

5.4 5.4.1 5.4.2

4 Classificação..................................................................................................................................................4 Classificação segundo a altura nominal da onda ......................................................................................4 Classificação segundo a carga mínima de ruptura à flexão .....................................................................5

6 6.1 6.2 6.2.1 6.2.2 6.2.3

Requisitos específicos..................................................................................................................................5 Generalidades ................................................................................................................................................5 Características ...............................................................................................................................................5 Características geométricas.........................................................................................................................5 Características mecânicas ...........................................................................................................................8 Características físicas...................................................................................................................................8

7

Marcação ........................................................................................................................................................9

8 8.1 8.2 8.3 8.4

Acessórios ...................................................................................................................................................10 Composição .................................................................................................................................................10 Aspecto geral e acabamento......................................................................................................................10 Características dimensionais.....................................................................................................................10 Marcação dos acessórios...........................................................................................................................10

9 9.1 9.1.1 9.1.2 9.2 9.3

Aceitação, recebimento e conformidade a esta Norma...........................................................................10 Ensaios de aceitação ..................................................................................................................................10 Ensaios de aceitação obrigatórios ............................................................................................................10 Ensaios de aceitação facultativos .............................................................................................................10 Ensaios de tipo ............................................................................................................................................10 Recebimento e conformidade à Norma.....................................................................................................11

Anexo A (informativo) Bibliografia ...........................................................................................................................12

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Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). A ABNT NBR 15210-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Produtos de Cimento Portland Reforçados por Fibras, Fios ou Filamentos (CE-18:600.18). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 30.07.2004, com o número de Projeto 18:600.18-001/1. Esta Norma, sob o título geral “Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessórios", tem previsão de conter as seguintes partes: ―

Parte 1: Classificação e requisitos;

Parte 2: Ensaios;

Parte 3: Amostragem e inspeção.

Esta Norma é baseada na ISO 9933:1995. Esta parte da ABNT NBR 15210 contém o anexo A, de caráter informativo.

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Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessórios Parte 1: Classificação e requisitos

1

Objetivo

1.1 Esta Norma prescreve os requisitos para aceitação das telhas onduladas de fibrocimento sem amianto, com comprimento maior que 0,9 m, e de seus acessórios. 1.2

2

As telhas onduladas de que trata esta Norma destinam-se ao uso como material de cobertura.

Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. ABNT NBR 5426:1985 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos – Procedimento ABNT NBR 5732:1991 – Cimento Portland comum – Especificação ABNT NBR 5733:1991 – Cimento Portland de alta resistência inicial – Especificação ABNT NBR 5735:1991 – Cimento Portland de alto-forno – Especificação ABNT NBR 5736:1991 – Cimento Portland pozolânico – Especificação ABNT NBR 5737:1992 – Cimento Portland resistente a sulfatos – Especificação ABNT NBR 11578:1991 – Cimento Portland composto – Especificação ABNT NBR 12989:1993 – Cimento Portland branco – Especificação ABNT NBR 13116:1994 – Cimento Portland de baixo calor de hidratação – Especificação ABNT NBR 15210-2:2005 – Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessórios – Parte 2: Ensaios ABNT NBR 15210-3:2005 – Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessórios – Parte 3: Amostragem e inspeção

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Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 3.1 fibrocimento sem amianto: Produto resultante da mistura homogênea de cimento Portland, agregados, adições ou aditivos com reforço de fibras, fios ou filamentos, com exceção de fibras de amianto. 3.2

ensaio de aceitação: Ensaio de verificação da conformidade do lote aos requisitos desta Norma.

3.3 ensaio de tipo: Ensaio de verificação da conformidade aos requisitos desta Norma, de produtos novos ou modificados, cujas características não são conhecidas. 3.4 nível de qualidade aceitável (NQA): Nível de qualidade que, em um plano de amostragem, corresponde a uma probabilidade de aceitação especificada e relativamente elevada. De acordo com a ABNT NBR 5426, é o percentual máximo de peças defeituosas (ou o número máximo de defeitos por 100 unidades) que, para o controle por amostragem, pode ser considerado como satisfatório para a qualidade média da fabricação. 3.5 produto pronto: Produto em condições de ser expedido pelo fabricante, realizadas todas as fases do processo de fabricação, e que atenda aos requisitos desta Norma. 3.6

carga de ruptura à flexão: Carga máxima alcançada no decorrer do ensaio de flexão.

3.7

crista: Região mais alta na onda de uma telha.

3.8

cava: Região mais baixa na onda de uma telha.

3.9

flanco: Região que liga a crista e a cava de uma telha.

4

Símbolos, abreviaturas e unidades

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes símbolos, abreviaturas e unidades: a – Passo de onda, em milímetros c 1 , c 2 , c 3 – Comprimento da telha, em milímetros e, e 1 , e 2 – Espessura da telha, em milímetros d – Densidade aparente de amostra, em gramas por centímetro cúbico f – Flecha no ensaio de flexão, em milímetros f

0,2

– Flecha a 20% da carga especificada no ensaio de flexão, em milímetros

f

0,7

– Flecha a 70% da carga especificada no ensaio de flexão, em milímetros

f t – Variação da flecha entre 20% e 70% da carga especificada no ensaio de flexão, em milímetros h – Altura de onda, em milímetros h od – Altura de onda na borda descendente, em milímetros h om – Altura de onda na borda ascendente, em milímetros

l – Vão livre entre os apoios no ensaio de flexão, em metros

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l 1 , l 2 , l 3 – Largura da telha, em milímetros m - Massa aparente da amostra depois da secagem, na determinação da densidade aparente, em gramas s 1 – Desvio-padrão das amostras de média M 1 s 2 – Desvio-padrão das amostras de média M 2 w – Largura da telha no ensaio de flexão, em metros L – Relação entre a estimativa L 1 e a estimativa L s L i – Estimativa superior ao nível de confiança de 95% do resultado M 1 obtido no ensaio a água quente e no ensaio de imersão-secagem L s – Estimativa inferior ao nível de confiança de 95% do resultado M 2 obtido no ensaio a água quente e no ensaio de imersão-secagem M 1 – Média aritmética dos resultados de ensaio das amostras de controle (primeiro lote) no ensaio em água quente M 2 – Média aritmética dos resultados de ensaio das amostras depois do ensaio em água quente P – Carga de ruptura no ensaio de flexão, em newtons P c – Carga de ruptura à flexão por metro de largura, em newtons por metro V – Volume aparente, conforme determinação da massa volumétrica aparente, em centímetros cúbicos R 1 , R 2 , r – raios de curvatura das telhas, em milímetros

5 5.1

Requisitos gerais Composição geral

As telhas e acessórios de fibrocimento, objetos desta Norma, são essencialmente constituídos por cimento Portland, reforçados por fibras, fios ou filamentos, com exceção de fibras de amianto. O cimento Portland deve cumprir com os requisitos das ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736, ABNT NBR 5737, ABNT NBR 11578, ABNT NBR 12989 ou ABNT NBR 13116. Materiais compatíveis com o produto, como agregados, pigmentos ou aditivos, podem ser incorporados.

5.2

Aspecto geral e acabamento

As telhas podem ser produzidas em sua coloração natural ou receber pigmentos na massa durante sua produção, ou ainda receber revestimentos aderentes coloridos ou não em sua superfície. A superfície que fica exposta às intempéries deve ser lisa. As bordas das telhas devem ser retas e paralelas. As telhas podem ter canto(s) pré-cortado(s) ou furos para facilitar a montagem e fixação.

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5.3

Seção transversal

As ondulações das telhas são definidas por seu passo (a) e sua altura (h). Exemplos de cortes transversais de telhas onduladas são dados na figura 1.

Figura 1 — Exemplos de cortes transversais de telhas onduladas

5.4 5.4.1

Classificação Classificação segundo a altura nominal da onda

As telhas são classificadas segundo altura nominal da onda, conforme tabela 1. Tabela 1 — Classificação das telhas onduladas

4

h

Classe

Descrição

A

Ondas pequenas

15 ≤ h ≤ 25

B

Ondas médias

25 < h ≤ 40

C

Ondas grandes

40 < h ≤ 60

D

Ondas muito grandes

60 < h ≤ 150

mm

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5.4.2

Classificação segundo a carga mínima de ruptura à flexão

Cada classe de telha deve respeitar o valor da carga mínima de ruptura à flexão estipulado na tabela 2. Tabela 2 — Carga mínima de ruptura à flexão por metro de largura da telha, de acordo com categoria e classe Carga de mínima de ruptura à flexão N/m

Categoria

Classes 1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

A (15 ≤ h ≤ 25)

600

B (25 < h ≤ 40)

-

C (40 < h ≤ 60)

-

-

-

-

-

D (60 < h ≤ 150)

-

-

-

-

-

800 1 000 1 400

800 1 000 1 400 2 000 2 500 3 300

2 500 3 300 4 250 -

-

4 250 5 600

7 400

NOTAS 1 Algumas categorias podem apresentar mais de uma espessura nominal 2 Para todas as classes, não deve haver caminhamento direto sobre as telhas.

6

Requisitos específicos

6.1

Generalidades

Em todos os ensaios e verificações constantes nesta Norma, os resultados são considerados satisfatórios se atenderem às especificações.

6.2 6.2.1

Características Características geométricas

As dimensões nominais devem ser definidas pelo fabricante. 6.2.1.1 Largura A largura da telha deve ser determinada pela média aritmética de l 1 , l 2 e l 3 , como representa a figura 2, em conformidade com o estabelecido na ABNT NBR 15210-2, devendo obedecer às tolerâncias estabelecidas na tabela 3.

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Figura 2 — Exemplo de determinação da largura e do comprimento de uma telha Tabela 3 — Tolerâncias dimensionais Limite ou intervalo

Tolerância

mm

mm

a ≤ 75

± 1,5

75 < a ≤ 180

±2

180 < a ≤ 260

± 2,5

260 < a

± 3

15 ≤ h ≤ 40

±2

40 < h ≤ 150

±3

Comprimento da telha (c)

> 900

± 10

Largura da telha (l)

---

+ 10 e -5

Espessura nominal da telha (e)

---

± 10%, desde que ≤ ± 0,6 mm

Esquadro da telha

---

≤ 10

Dimensão

Passo da onda (a)

Altura da onda (h)

6.2.1.2 Comprimento O comprimento da telha deve ser determinado pela média aritmética de c 1 , c 2 e c 3 , como representa a figura 2, em conformidade com o estabelecido na ABNT NBR 15210-2, devendo obedecer às tolerâncias estabelecidas na tabela 3.

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6.2.1.3 Espessura A espessura das telhas pode: ―

ser constante em toda a largura do perfil (tipo A da figura 3);

variar de maneira regular em uma mesma seção transversal da cava à crista das telhas, no caso das telhas onduladas (tipo B da figura 3);

As espessuras individuais devem ser medidas conforme a ABNT NBR 15210-2. Os resultados individuais da espessura da telha e também a média aritmética dos seis pontos medidos devem cumprir com o especificado nas tabelas 3 e 4.

Figura 3 – Variações permitidas para a espessura das telhas Tabela 4 — Espessura Categorias

6.2.1.4

Espessura mínima mm

A

3,5

B

3,5

C

4,5

D

5,5

Número de ondas

Deve ser considerado o número de ondas inteiras da telha. 6.2.1.5 Passo (a) Cada um dos resultados obtidos na medição do passo, de acordo com a ABNT NBR 15210-2, deve cumprir com as tolerâncias especificadas na tabela 3.

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6.2.1.6 Altura da onda (h) Cada resultado da altura da onda corresponde à média de três medições efetuadas conforme ABNT NBR 15210-2 e deve obedecer às tolerâncias estabelecidas na tabela 3. 6.2.1.7 Esquadro Os resultados, em milímetros, obtidos da medição realizada conforme a ABNT NBR 15210-2 devem ser comparados ao valor especificado na tabela 3. 6.2.1.8 Altura da borda As exigências relativas à altura das bordas se aplicam unicamente às telhas que têm de um lado borda ascendente e do outro borda descendente. As tolâncias para a altura das bordas devem ser estabelecidas quando se verifica a necessidade de garantir a estanqueidade do telhado. 6.2.1.9 Tolerâncias dimensionais As tolerâncias estabelecidas na tabela 3 se aplicam às dimensões nominais fornecidas pelo fabricante. 6.2.2

Características mecânicas

6.2.2.1 Generalidades Outras características mecânicas, não incluídas nesta Norma, podem ser objeto de ensaio do material em função do tipo de aplicação pretendida para a telha, em comum acordo entre produtor e consumidor. 6.2.2.2 Carga de ruptura à flexão A carga mínima de ruptura à flexão por metro de largura da telha, segundo sua classe e espessura nominal, determinada conforme a ABNT NBR 15210-2, deve cumprir com os valores estabelecidos na tabela 2. 6.2.2.3 Flecha O aumento da flecha, f t , conseqüente da aplicação de carga no intervalo de 20% (f 0,2 ) a 70% (f 0,7 ) da carga de ruptura à flexão (ver tabela 2) não deve ser superior ao valor convencional, f, fornecido pela equação seguinte: f = 0,7 x10 −3

l2 h

f t = f 0,7 - f 0,2 Esta especificação não se aplica a produtos com espessura nominal menor ou igual a 5 mm (ver tabela 4). 6.2.3

Características físicas

6.2.3.1 Generalidades Outras características físicas, não incluídas nesta Norma, podem ser objeto de ensaio do material em função do tipo de aplicação pretendida para a telha, em comum acordo entre produtor e consumidor.

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Exceto para o disposto em 6.2.3.3, as características físicas devem ser determinadas sobre os produtos prontos, antes de um eventual revestimento. É necessário especificar se os resultados se aplicam aos materiais revestidos ou não. Um defeito próprio ao revestimento não constitui um defeito do produto. 6.2.3.2 Permeabilidade No ensaio de permeabilidade, conforme a ABNT NBR 15210-2, pode aparecer umidade na superfície inferior da telha, mas em nenhum caso deve haver formação de gotas de água. 6.2.3.3 Densidade aparente A densidade aparente, determinada conforme a ABNT NBR 15210-2, deve ser igual ao valor nominal estabelecido pelo fabricante ± 10%. 6.2.3.4 Água quente O ensaio deve ser realizado de acordo com o estabelecido na ABNT NBR 15210-2. A relação L, determinada no ensaio de água quente, deve ser maior ou igual a 0,7. 6.2.3.5 Imersão - Secagem O ensaio deve ser realizado de acordo com o estabelecido na ABNT NBR 15210-2. A relação L, determinada no ensaio de imersão-secagem, deve ser maior ou igual a 0,7. 6.2.3.6 Calor - Chuva O ensaio deve ser realizado de acordo com o estabelecido na ABNT NBR 15210-2. Após o ensaio de calor-chuva não são admitidas fissuras e delaminações que provoquem vazamentos.

7

Marcação

Todas as telhas devem ter uma marcação legível e indelével, permitindo identificar: a) fabricante; b) data de fabricação; c) espessura; d) classe segundo a altura de onda; e) conformidade a esta Norma; f) informações facultativas (por exemplo: “não contém amianto” e “consultar manual do fabricante”).

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Acessórios

8.1

Composição

A composição dos acessórios deve ser a mesma das telhas.

8.2

Aspecto geral e acabamento

Os acessórios são elementos de forma particular, adaptados às telhas, que completam o telhado nas bordas, laterais, junções e ao nível da cumeeira, ou que asseguram certas funções (ventilação, luz natural, por exemplo). Os acessórios devem apresentar as bordas bem acabadas. Podem ser fabricados na sua cor natural ou coloridos; as superfícies podem ser revestidas ou tratadas.

8.3

Características dimensionais

Os acessórios devem apresentar características geométricas e tolerâncias apropriadas à utilização.

8.4

Marcação dos acessórios

A marcação deve possibilitar a identificação do fabricante e da data de fabricação.

9

Aceitação, recebimento e conformidade a esta Norma

9.1

Ensaios de aceitação

Os ensaios de aceitação têm como objetivo estabelecer se o lote de produtos atende às especificações desta Norma. Os ensaios de aceitação estabelecidos na ABNT NBR 15210-2 devem ser efetuados sobre o produto pronto. Os níveis de amostragem e os critérios de aceitação para verificação dos requisitos de carga de ruptura na flexão são definidos pela ABNT NBR 15210-3 e os limites dos parâmetros devem atender a um NQA de 4%. 9.1.1

Ensaios de aceitação obrigatórios

Devem obrigatoriamente ser determinadas as características geométricas do material, de acordo com o estabelecido na seção 5 do ABNT NBR 15210-2:2005, as características mecânicas de acordo com a seção 6 da ABNT NBR 15210-2:2005 e a permeabilidade conforme 7.1 da ABNT NBR 15210-2:2005. 9.1.2

Ensaios de aceitação facultativos

É facultativa a determinação ABNT NBR 15210-2:2005.

9.2

da

densidade

aparente,

determinada

conforme

7.2

da

Ensaios de tipo

Ensaios de aceitação de um produto novo ou de uma alteração na formulação de um produto ou do procedimento de fabricação. Recomenda-se a realização dos ensaios de tipo a cada cinco anos.

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Os ensaios de tipo estão a seguir relacionados e são detalhados na ABNT NBR 15210-2: ― carga de ruptura à flexão; ― flecha, se for o caso; ― permeabilidade; ― envelhecimento acelerado por imersão em água quente; ― envelhecimento acelerado por imersão - secagem; ― envelhecimento acelerado por calor - chuva.

9.3

Recebimento e conformidade à Norma

Para os ensaios de recepção, os produtos devem atender às exigências de 6.2.1.9, 6.2.2.2. e 6.2.3.2. Os planos de amostragem da ABNT NBR 15210-3 prescrevem um NQA de 4% e um nível de inspeção S3, permitindo garantir que no caso de uma série contínua de lotes, 95% dos produtos satisfazem as exigências de carga de ruptura na flexão. É possível usar outros métodos, com a condição de que sejam consagrados em outras normas e que permitam obter ao menos o mesmo nível de qualidade.

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Anexo A (informativo) Bibliografia

ISO 390:1993 - Products in fibre-reinforced cement - Sampling and inspection ISO 393-1:1983 - Asbestos-cement products - Part 1: Corrugated sheets and fittings for roofing and cladding ISO 393-2:1986 - Asbestos-cement products - Part 2: Asbestos-cement-cellulose corrugated sheets and fittings for roofing and cladding ISO 2602:1980 - Statistical interpretation of test results - Estimation of the mean - Confidence interval ISO 2859-1:1999 - Sampling procedures for inspection by attributes - Part 1: Sampling schemes indexed by acceptance quality limit (AQL) for lot-by-lot inspection ISO 3951:1989 - Sampling procedures and charts for inspection by variables for percent nonconforming ISO 8422:1991 - Sequential sampling plans for inspection by attributes ISO 8423:1991 - Sequential sampling plans for inspection by variables for percent nonconforming (known standard deviation) ISO 9383:1995 - Products in fibre-reinforced cement - Short corrugated or asymmetrical section sheets and fittings for roofin ISO 9933:1995 - Products in fibre-reinforced cement - Long corrugated or asymmetrical section sheets and fittings for roofing and cladding NF-EN 494:1994 - Plaques profilées en fibres-ciment et accessoires pour couvertures. Spécifications du produit et méthodes d'essai

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