Nbr eb 116 1991 dormente de concreto

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NOV./1991

EB-116

Dormente de concreto ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR EndereçoTelegráfico: NORMATÉCNICA

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Especificação

Origem: Projeto EB-116/91 CB-06 - Comitê Brasileiro do Equipamento e Material Ferroviário C E-06:002.02 - C om issão de Estudos G erais EB-116 - Concrete sleeper - Specification Descriptors: Concrete sleeper. Prestressed concrete Esta Norma substitui a EB-116/83 Palavras-chave: Dormente. Concreto. Concreto protendido

SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição

14 páginas

EB-4 - Agregados para concreto - Especificação EB-22 - Peneiras para ensaios com telas de tecido metálico - Especificação EB-583 - Aços para perfis laminados para uso estrutural - Especificação EB-780 - Fio de aço para concreto protendido Especificação

1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis a dormente de concreto (DC) para via férrea. 1.2 Esta Norma não se aplica a dormente longitudinal (longarina).

2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: CB-23 - Trilho Vignole - Classificação CB-54 - Fixação ferroviária - Classificação

EB-781 - Cordoalhas de aço para concreto protendido - Especificação EB-1348 - Calda de cimento para injeção - Especificação EB-2138 - Cimento Portland composto - Especificação MB-1 - Ensaio de cimento Portland - Método de ensaio MB-3 - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos de concreto - Método de ensaio

CB-115 - Dormente de concreto - Classificação

MB-4 - Material metálico - Determinação das propriedades mecânicas à tração - Método de ensaio

EB-2 - Cimento Portland de alta resistência inicial Especificação

MB-5 - Produto metálico - Ensaio de dobramento semiguiado - Método de ensaio

EB-3 - Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado - Especificação

MB-6 - Amostragem de agregados - Método de ensaio


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MB-7 - Agregado - Determinação da composição granulométrica - Método de ensaio

NB-847 - Aplicação de linhas em desenhos - Tipos de linhas - Larguras das linhas - Procedimento

MB-8 - Agregado - Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis - Método de ensaio

NB-848 - Indicação do estado de superfície em desenhos técnicos - Procedimento

MB-9 - Agregado - Determinação do teor de materiais pulverulentos - Método de ensaio

NB-849 - Equipamento e instalação fixa ferroviária Pintura - Sistema - Procedimento

MB-170 - Agregado - Determinação da abrasão Los Angeles - Método de ensaio

NB-877 - Representação convencional de partes roscadas em desenhos técnicos - Procedimento

MB-508 - Cimento Portland - Extração e preparação de amostras - Método de ensaio

NB-933 - Princípios gerais de representação em desenho técnico - Vistas e cortes - Procedimento

MB-784 - Fios, barras e cordoalhas de aço destinados a armaduras de protensão - Ensaio de relaxação isotérmica - Método de ensaio

NB-992 - Instalação, material e equipamento ferroviário - Condição local - Procedimento

MB-833 - Amostragem de concreto fresco produzido por betoneiras estacionárias - Método de ensaio MB-888 - Dormente de concreto monobloco - Determinação da resistência ao momento negativo no meio - Método de ensaio MB-896 - Dormente de concreto tipo misto - Determinação da resistência à flexão - Método de ensaio MB-1265 - Dormente de concreto - Determinação da resistência de ancoragem da fixação - Método de ensaio MB-1311 - Dormente de concreto - Determinação da resistência à abrasão - Método de ensaio MB-1382 - Dormente de concreto monobloco - Determinação da resistência ao momento positivo e carga oscilante - Método de ensaio MB-2673 - Concreto fresco - Determinação da massa específica e do teor de ar pelo método gravimétrico Método de ensaio NB-1 - Projeto e execução de obras de concreto armado - Procedimento NB-116 - Projeto de estruturas de concreto protendido - Procedimento NB-124 - Preparação de índice de publicações Procedimento

NB-1062 - Cotagem em desenho técnico - Procedimento NB-1087 - Folha de desenho - Leiaute e dimensões Procedimento NB-1184 - Apresentação da folha para desenho técnico - Procedimento NB-1390 - Material e equipamento ferroviário Homologação - Procedimento NB-9000 - Normas de gestão da qualidade e garantia da qualidade - Diretrizes para seleção e uso - Procedimento PB-274 - Via férrea - Bitola métrica - Padronização PB-275 - Via férrea - Bitola métrica - Padronização PB-276 - Via férrea - Bitola larga - Padronização PB-413 - Instalação fixa e equipamento ferroviário Projeto - Apresentação - Padronização PB-712 - Via férrea - Inclinação - Padronização TB-76 - Cimento - Terminologia TB-131 - Via permanente ferroviária - Terminologia TB-231 - Dormente de concreto - Terminologia TB-309 - Agregados - Terminologia TB-351 - Desenho técnico - Terminologia

NB-325 - Obra de concreto ferroviária - Cimento Recebimento e armazenamento - Procedimento

3 Definições

NB-329 - Obra de concreto ferroviária - Concreto Produção - Procedimento

Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos nas TB-76, TB-131, TB-231, TB-309 e TB-351.

NB-477 - Via férrea - Superelevação - Procedimento

4 Condições gerais

NB-806 - Emprego de escalas em desenho técnico Procedimento

4.1 Homologação

NB-846 - Execução de caracteres para escrita em desenhos técnicos - Procedimento

O DC é previamente homologado, de acordo com a NB-1390 e esta Norma que, em qualquer situação, prevalece sobre aquela.


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4.2 Projeto

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- inclinação das fiadas de trilhos, observada a PB-712;

4.2.1 Partes

- espaçamento entre dormentes, em mm; O projeto observa a PB-413 e é constituído por: - tipo de trilho, de acordo com a CB-23; a) elementos básicos (ver 4.2.2.); b) memorial descritivo e justificativo (ver 4.2.3); c) memorial de cálculo (ver 4.2.4); d) desenho (ver 4.2.5); e) especificação técnica (ver 4.2.6); f) índice alfabético, observada a NB-124. Nota: O projeto compreende o DC e a fixação.

- extensão da barra de trilhos, em m; - tipos de fixações adm issíveis, observada a C B -54; - superelevação máxima, em mm, observada a NB-477; - variação da superelevação, em mm; - tensão máxima admissível numa fibra extrema de uma seção transversal de trilho, em MPa;

4.2.2 Elementos básicos

- seção de lastro, em mm;

4.2.2.1 Os elementos indispensáveis à elaboração do pro-

- módulo da via, em MPa;

jeto são de natureza a: - máxima pressão do DC sobre o lastro, em MPa; a) caracterizar as ações a considerar (ver 5.1); - comprimento máximo do DC, em mm (ver 4.16); b) normas a aplicar. - largura máxima do DC, em mm (ver 4.16); 4.2.2.2 Para a caracterização das ações a considerar, o

comprador fornece: a) condições de tráfego:

- alturas m áxim a e m ínim a do D C , em m m (ver 4.16); - massa bruta máxima do DC (inclusive fixação), em kg;

- trem tipo; - diâmetro da roda nominal, em mm;

- extensão da parte média do DC, sem socaria, em mm;

- base rígida, em m;

c) condição de isolamento elétrico;

- carga por eixo máxima, nas fiadas de trilhos, em kN;

d) via útil esperada, do DC e respectiva fixação;

- velocidade máxima, em km/h; - densidade do tráfego, em núm ero de trens por dia; - unidade de tráfego, em tonelada-quilômetro bruta; - aceleração máxima, em m/s2;

e) condições agressivas do meio ambiente. 4.2.2.3 Para aplicação em via sem lastro, com terceiro trilho fixado no DC, com três ou quatro fiadas de trilhos (bitola mista), em aparelho de mudança de via (AMV), travessão, cruzamento e em obra de arte especial, outras condições devem ser fornecidas pelo comprador, mediante entendimento com o fornecedor.

- aceleração lateral não compensada, em m/s2;

4.2.3 Memorial descritivo e justificativo

- desaceleração máxima, em m/s2;

O memorial descritivo e justificativo contém a descrição do DC, com sua justificativa técnica.

- carga de impacto mínima (descarrilamento), em kN;

4.2.4 Memorial de cálculo

- coeficiente de impacto mínimo a considerar; b) condições da superestrutura: - bitola, em mm, observadas as PB-274, PB-275 e/ou PB-276;

4.2.4.1 Todo o cálculo necessário à determinação das ações (ver 5.1) e verificações dos estados limites são apresentados em seqüência lógica e com um desenvolvimento tal que facilmente possa ser entendido, interpretado e verificado, observadas:

a) concreto armado ................................ NB-1; - raio mínimo predominante, em via principal, em m;

b) concreto protendido .......................... NB-116.


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4.2.4.2 Sempre que possível, é iniciado com um esquema do sistema estrutural adotado, indicando dimensões (em mm), condições de apoio e ações consideradas, demonstrando a observância das condições estabelecidas. 4.2.4.3 A hipótese de cálculo e o método de verificação utilizado são indicados com suficiente clareza, observando-se que:

g) qualquer outro detalhe indispensável ao comprador. 4.2.6 Especificação técnica

A especificação técnica segue o detalhamento descrito na NB-1390. 4.2.7 Aceite

a) o símbolo não usual tem que ser bem definido; b) as notações são de acordo com as N B -1 e N B -116;

O projeto é submetido ao aceite do comprador que, por isso, não se solidariza com as responsabilidades técnicas do projetista.

c) a fórmula aplicada figura antes da introdução dos valores numéricos;

4.3 Condição local

d) a referência bibliográfica é precisa e completa.

A condição local para aplicação do DC é de acordo com a NB-992.

4.2.4.4 Se o cálculo é efetuado com auxílio de computador, é fornecida a indicação detalhada sobre:

4.4 Classificação O DC é classificado de acordo com a CB-115.

a) o programa utilizado,indicando nome, origem, método de cálculo, hipótese básica, fórmula, simplificação, referência bibliográfica, manual de utilização com o procedimento de entrada de dado e interpretação do relatório;

4.5 Material 4.5.1 Aço 4.5.1.1 O aço é de acordo com:

b) dado de entrada, modelo estrutural e descrição detalhada, acompanhada dos diagramas de solicitações e deslocamentos.

a) a armadura não protendida (CA-50) .... EB-3; b) a armadura de protensão:

4.2.4.5 O resultado do cálculo por computador, parte integrante do memorial de cálculo, é ordenado, completo e contém toda informação necessária à sua clara interpretação.

- cordoalha (CP-175 RB ou CP-190 RB) ............................... EB-781;

4.2.4.6 O memorial de cálculo informa a perda na proteção decorrente da deformação do aço e à retração do concreto.

c) barra de interligação: cantoneira (classe MR-250) (ou chapa dobrada) .................................................. EB-583.

4.2.5 Desenho

Em desenho, observadas as NB-806, NB-846, NB-847, NB-848, NB-877, NB-933, NB-1062, NB-1087 e NB-1184, apresenta-se todo elemento necessário à verificação de:

- fio .................................................... EB-780;

4.5.1.2 A qualidade do aço é certificada, de preferência, pelo seu produtor, sendo o certificado submetido ao aceite do comprador do DC. 4.5.1.3 O comprador pode proceder a outro sistema de controle da qualidade do aço.

a) forma e dimensão, em mm; 4.5.1.4 A cordoalha de aço é de sete fios.

b) montagem do conjunto dormente-fixação; 4.5.1.5 O aço é:

c) armação (tipo de aço, quantidade, bitola, forma, posição e espaçamento das barras ou cabos, tipos de emendas, raios mínimos do dobramento, cobrimento);

a) protegido contra corrosão do meio ambiente, inclusive por intempérie e/ou agressividade;

d) ancoragem: quando a transferência da proteção não for por aderência da cordoalha, o conjunto da ancoragem, nos topos do DC, tem de possuir resistência para absorver e transmitir sem deformações todos os esforços inerentes ao processo;

c) preservado sem alteração apreciável de seu estado, até sua utilização.

b) cuidadosamente separado, classificado e marcado, por suas características e origem;

4.5.1.6 Para sua utilização, o aço é isento de:

e) suporte para o terceiro trilho;

a) graxa;

f) forma, estanqueidade, tolerância de nivelamento, acabamento, posicionamento da armadura, elementos de ancoragem e componentes da fixação;

b) óleo; c) pintura;


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d) solo; e) qualquer outra substância nociva à sua aderência.

4.5.4.3 No concreto protendido, observada a EB-1348:

a) a quantidade de sulfeto e sulfatado contida no aditivo é rigorosamente limitada;

4.5.1.7 O fio ou cordoalha de proteção é em bobina de diâmetro grande o suficiente para que permaneça reto após o desenrolamento, sem necessitar de retificação suplementar.

b) o emprego do nitrato e cloreto é proibido na calda de injeção e no dormente com aderência prévia.

4.5.1.8 É proibida a retificação do fio ou cordoalha do-

4.5.4.4 Quando previsto o emprego simultâneo de mais de um aditivo, tem-se de estar seguro da compatibilidade entre eles.

brado. 4.5.2 Cimento 4.5.2.1 O cimento é de acordo com as EB-1, EB-2, EB-208, EB-758, EB-903 e EB-2138. 4.5.2.2 No recebimento e armazenamento do cimento, é

4.5.4.5 O aditivo deve ser previamente diluído na água de amassamento, sendo homogeneizada antes de ser introduzida na betoneira. 4.5.4.6 Para os incorporadores de ar, deve-se ter cuidado para que o teor total de ar no concreto não ultrapasse 6%.

observada a NB-325. Notas: a) O acelerador de pega aumenta a retração. 4.5.2.3 A qualidade do cimento é certificada, de preferên-

cia, por seu produtor, sendo o certificado submetido ao aceite do comprador do DC.

b) O incorporador de ar diminui a resistência à compressão.

4.5.2.4 Se surgir dúvida quanto à qualidade do cimento, o

4.5.4.7 É proibido o uso de aditivo com data de validade vencida.

comprador pode fazer submetê-lo a novo controle. 4.5.2.5 O sistema de armazenamento do cimento é tal que

seja mantido inviolável e identificado. 4.5.2.6 É proibido o emprego de:

a) cimento empedrado; b) mistura de cimento; c) armazenagem a granel por mais de um mês. 4.5.3 Agregado 4.5.3.1 O agregado é de acordo com a EB-4, observando-

se:

4.5.5 Água 4.5.5.1 A água é potável ou outra reconhecidamente aceitável, considerando utilizações anteriores. 4.5.5.2 Admite-se água com pH entre 5,8 e 8,0 e com, no máximo:

a) matéria orgânica (expressa em oxigênio consumido) .................... 3 mg/L; b) resíduo sólido ..................................... 2000 mg/L; c) sulfato (expresso em íons S04) ........... 300 mg/L; d) cloreto (expresso em íons Cl) ............ 500 mg/L;

a) agregado miúdo - areia natural quartzosa, ou artificial, resultante do britamento de rocha estável e com menos de 3% de material pulverulento passando na peneira 200 (ver EB-22); b) agregado graúdo - pedra britada, oriunda de rocha sã e estável, com abrasão Los Angeles inferior a 40%.

e) açúcar ................................................. 5 mg/L. Notas: a) Os limites incluem as substâncias trazidas ao concreto pelo agregado, cimento e aditivo. b) Outra limitação (teor de ácido carbônico, outros sais ou impureza) pode ser estabelecida. 4.5.5.3 É proibido o emprego de água do mar.

4.5.3.2 Para sua utilização o agregado tem de se apresen-

tar isento de qualquer substância estranha e não ser reativo com o álcalis do cimento. 4.5.4 Aditivo 4.5.4.1 O emprego de aditivo é admitido mediante precaução, e na medida em que seja justificado por ensaio, que comprove que o produto acrescentado, na condição prevista, provoca o efeito desejado, sem contra-indicação (por exemplo: corrosão de armadura, barra de ligação ou outro elemento introduzido no concreto). 4.5.4.2 É proibido o emprego de aditivo à base de cloreto ou outro halogeneto.

4.5.6 Fixação 4.5.6.1 A fixação das fiadas de trilhos ao DC é através de sistema duplamente elástico (ver CB-54). 4.5.6.2 A fixação de suporte do terceiro trilho é conforme especificado pelo comprador. 4.5.7 Lubrificante e isolante

O lubrificante empregado no dispositivo de deslizamento e o isolante da armadura de protensão para evitar aderência são isentos de ingredientes que possam provocar corrosão.


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4.6 Fabricação

a) concreto armado ................................ NB-1;

4.6.1 Forma

b) concreto protendido ........................... NB-116.

4.6.1.1 A forma é concebida, principalmente, para:

a) dar ao DC a forma geométrica com as tolerâncias dimensionais (ver 4.16 e 5.3);

4.6.2.2 A armadura não protendida é confeccionada a frio, sobre gabaritos, de forma a permitir obter as formas e dimensões fixadas no projeto, não se admitindo emendas. 4.6.2.3 As espirais e os estribos são solidamente conso-

b) permitir a obtenção da textura superficial desejada (ver 4.17);

lidados de forma a impedir qualquer deslocamento durante a concretagem.

c) assegurar a estabilidade do concreto, até que adquira resistência suficiente, tornando-se auto-estável, protegendo-o contra choque mecânico;

4.6.2.4 A armadura é disposta e fixada exatamente no local previsto no projeto, de forma que não se desloque durante a concretagem.

d) limitar as perdas de água do concreto fresco;

4.6.2.5 É proibido posicionar ou reposicionar a armadura

e) permitir o transporte do DC fresco do local de concretagem até o local de cura e endurecimento; f) facultar a marcação desejada (ver 4.11). 4.6.1.2 Em particular, a forma deve permitir:

a) o posicionamento correto da armadura e dos diversos componentes incorporados ao concreto; b) o lançamento adequado do concreto e seu acabamento, tal como projetado; c) o endurecimento natural ou, se for o caso, acelerado do concreto; d) a proteção do concreto fresco e a desmoldagem sem danos à estrutura do DC. 4.6.1.3 Salvo indicações em contrário, as arestas externas

aparentes do DC devem ser dotadas de chanfros em forma de triângulo isósceles, com os lados iguais medindo 20 mm. 4.6.1.4 A forma é dimensionada e executada de modo a apresentar rigidez para resistir, sem deslocamento ou deformação apreciável, às cargas e ações de qualquer natureza a que esteja exposta durante a sua utilização, notadamente as provocadas pelo lançamento e vibração do concreto. 4.6.1.5 A forma tem suas dimensões aferidas:

a) antes da primeira utilização; b) a cada seis meses de uso ininterrupto; c) sempre que passar mais de três meses sem utilização; d) sempre que for reparada (ver 6.3.1.2). 4.6.1.6 A forma tem identificação indelével.

durante a concretagem. 4.6.2.6 O suporte da armadura tem de resistir a todas as ações a que estejam submetidos no processo de fabricação, sem dar margem a fissuração ou infiltração, após o endurecimento do concreto, bem como a corrosão. 4.6.2.7 Para armadura longitudinal de proteção são previstos, no mínimo, quatro fios ou cordoalhas, com distribuição simétrica em relação ao plano vertical de simetria longitudinal do DC, devendo ficar o mais próximo da periferia dele. 4.6.2.8 A cobertura mínima do concreto da armadura é de:

a) na base ............................................... 30 mm; b) nas demais faces ................................ 20 mm. 4.6.2.9 As extremidades dos fios de proteção, na ancoragem no topo, são protegidas e impermeabilizadas com argamassa de cimento e areia, de resistência à compressão aos 28 dias de, no mínimo, 30 MPa. 4.6.3 Concretagem 4.6.3.1 O concreto empregado é dosado racionalmente e deve ter uma composição determinada experimentalmente a partir de ensaios realizados em condições tão próximas quanto possíveis das reais, a fim de garantir:

a) resistência mecânica requerida (ver 5.2); b) homogeneidade e compacidade satisfatórias, bem como o correto envolvimento da armadura e sua proteção (ver 4.6.2.8). 4.6.3.2 Em particular, o concreto protendido que precise atingir resistência elevada e o concreto do DC exposto a ambiente muito agressivo têm de ser objeto de estudo aprofundado. 4.6.3.3 O produtor submete ao aceite do comprador a ficha técnica do concreto, com:

4.6.1.7 Cada forma tem uma ficha de ocorrência na qual se registre as reparações, aferições e medições de CP.

a) curva granulométrica dos agregados;

4.6.2 Armadura

b) procedência;

4.6.2.1 A armadura é sem emenda e de acordo com:

c) massa específica (ver MB-2673);


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d) volume de vazio;

4.8 Unidade

e) dosagem do concreto em estudo;

A unidade de compra do DC é um dormente acabado, com respectiva fixação.

f) fator água-cimento; g) vibração (tempo, freqüência e amplitude); h) condições técnicas especiais e particulares da central; i) resultados dos ensaios de compressão e de tração. 4.6.3.4 A modificação de condições especificadas na ficha técnica aceita pelo comprador implica prévio aceite dela. 4.6.3.5 O concreto é produzido de acordo com a NB-329, sem prejuízo a esta Norma, sendo misturado em central gravimétrica, que possua controle automático de medida dos constituintes.

4.9 Designação A designação do DC é de acordo com a CB-115. 4.10 Pedido 4.10.1 Do pedido constam, pelo menos:

a) a quantidade (ver 4.8); b) a designação (ver 4.9); c) a exigência da homologação (ver 4.1); d) o cronograma de entrega;

4.6.3.6 A movimentação do concreto fresco é feita por processo mecânico, em quantidade compatível com o enchimento de número inteiro de formas.

e) o destino e transporte a utilizar;

4.6.3.7 É proibida a moldagem do DC com:

g) a referência a esta Norma.

a) concreto proveniente de duas partidas diferentes; b) em etapas, quando a anterior já tenha iniciado a pega.

f) o local dos ensaios (ver 6.4);

4.10.2 Quando for o caso, constam do pedido, também:

a) certificado (ver 4.7); b) condições ao transporte (ver 4.13.4).

4.6.3.8 A desmoldagem é efetuada com cuidado, sem

choque e de modo a não provocar qualquer deformação, fissura ou fratura do DC.

4.11 Marcação

4.6.3.9 No caso de desmoldagem por tombamento do

4.11.1 O DC é marcado, em baixo-relevo, na face superior e de forma permanente, durante a moldagem, com, pelo menos:

DCB, os dois blocos são desmoldados simultaneamente, proibida qualquer manipulação durante, pelo menos, 20 h da desmoldagem, salvo autorização especial do comprador. 4.6.3.10 É proibido todo ajuste ou retoque (colher de pedreiro, desempenadeira, ou outro meio) após a desmoldagem. 4.6.3.11 O encaixe da fixação deve estar limpo e bem

conformado, e todo elemento introduzido no concreto perfeitamente posicionado e limpo. 4.6.3.12 Todo DC que apresente defeito na desmoldagem

que possa resultar na sua rejeição pelo comprador é imediatamente destruído, podendo os elementos introduzidos no concreto, após convenientemente limpos e inspecionados com aprovação, serem reaproveitados. 4.6.3.13 No mais, é observada a NB-1.

4.7 Certificado Mediante entendimento entre comprador e fornecedor, é fornecido pelo fabricante, sem prejuízo a 4.5.1.2 e 4.5.1.3, certificado que indique:

a) marca do fabricante e da fábrica (caso o fabricante tenha mais de uma); b) marca do comprador; c) data de fabricação mediante o algarismo representativo do mês e os dois últimos algarismos representativos do ano; d) modelo; e) tipo de trilho, de acordo com a CB-23, e mediante apenas os respectivos algarismos. 4.11.2 Pilha

Na armazenagem, cada pilha de DC é marcada mediante tabuleta de (500 x 300) mm, em caracteres na cor branca, sobre fundo na cor preta, com: a) modelo; b) turno de fabricação;

a) as características do DC;

c) quantidade de DC;

b) os resultados obtidos nos ensaios (ver 6.4).

d) marca do comprador.


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des, através de dispositivo tipo alicate, com proteção de borracha nas superfícies de contato deste com o DC (ver Figura 1) ou outro (ver Figura 2).

4.12 Acondicionamento O DC não é acondicionado. 4.13 Movimentação e estocagem 4.13.1 Toda e qualquer movimentação de DC é feita por

processo mecânico que garanta a sua indeformabilidade, independente da sua idade. 4.13.1.1 A elevação do DC é feita pelas suas extremida-

4.13.1.2 A movimentação é isenta de golpe, queda, impac-

to ou outra ocorrência que possa danificar o DC. 4.13.2 A área para estocagem do DC tem de ser limpa, drenada e capaz de resistir ao peso dos DC, sem sofrer recalques diferenciais.

Figura 1 - Dispositivo tipo alicate para elevação de DC

Figura 2 - Dispositivo para elevação simultânea de vários DC


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4.13.2.1 A fábrica deve ter um pátio para armazenagem

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4.14 Direito

de, no mínimo, dois meses de produção. 4.13.3 Tão logo a cura permita, o DC pode ser empilhado

em local de fácil acesso ao equipamento de movimentação.

O fornecedor dá garantia ao comprador contra toda e qualquer reclamação de terceiro quanto aos direitos de projeto, fabricação e/ou marca. 4.15 Garantia

4.13.3.1 Cada pilha contém apenas DC de um mesmo

modelo, mesma bitola, mesmo tipo de fixação, destinado a um mesmo comprador e de um mesmo turno de fabricação. 4.13.3.2 Os DC são dispostos num mesmo sentido, com a

face superior voltada para cima. 4.13.3.3 Cada pilha pode conter até dez camadas de DC,

4.15.1 O DC e seus inseridos são garantidos, no mínimo, até 31 de dezembro do ano N + 10, sendo N o ano de fabricação, contra defeito de projeto e/ou fabricação, independente dos resultados da inspeção do comprador no recebimento (ver 4.15.5). 4.15.1.1 Os demais elementos de fixação têm sua garantia

de acordo com as especificações que lhe são próprias.

desde que não apresente recalques diferenciais e é marcada de acordo com 4.11.2.

4.15.1.2 Se um dado inserido tiver garantia superior, atra-

4.13.3.4 São interpostos sarrafos de madeira com

4.15.1.3 A garantia não se encerrará enquanto não houver

(100 x 100) mm, no mínimo, e resistência equivalente à da peroba, entre cada camada de DC, para impedir o contato direto entre elas.

a aceitação definitiva do DC (ver 7.1); 4.15.1.4 O fabricante do DC garante o DC, seus inseridos

4.13.3.5 As pilhas são afastadas entre si ou de qualquer

e fixações, por ele fornecidos, independente de ser ou não o fabricante de tais elementos.

vés de especificação que lhe é própria, prevalece a maior.

obstáculo fixo de, pelo menos, 500 mm. 4.13.4 O DC é transportado em vagão aberto ou em car-

reta, após a assinatura de termo (ver 7.1) pelo comprador e fabricante. 4.13.4.1 Na arrumação são observadas as condições de

4.13.3, ao empilhamento, que lhe sejam aplicáveis. 4.13.4.2 O DC é embarcado, conforme especificar o comprador no pedido:

a) com os conjuntos de fixação montados, na configuração para transporte, com exceção da placa amortecedora, que observa o acondicionamento da especificação que lhe for própria; b) com os componentes de fixação soltos e acondicionados conforme especificações que lhes são próprias. 4.13.4.3 A autorização para embarque do DC só pode ser

4.15.2 Durante a garantia, toda unidade que apresentar falha imputável ao fornecedor é posta a sua disposição, mediante notificação por escrito, para fins de comprovação dela, sem prejuízo de sua retirada da via, caso a ferrovia entenda ser isso indispensável. 4.15.2.1 Sempre que possível, o DC em questão deve per-

manecer na via até que seja comprovada a falha pelo fornecedor. 4.15.2.2 Caso seja retirado da via, a ferrovia o guarda o

mais próximo possível do local de onde foi retirado, até que seja comprovada a origem da falha. 4.15.2.3 O prazo máximo para a comprovação da falha pe-

lo fornecedor é conforme acordo entre comprador e fornecedor. 4.15.3 A parte defeituosa é recolocada pelo fornecedor no menor prazo comprovadamente exeqüível, nunca superior a 90 dias, a contar do recebimento da notificação da falha (ver 4.15.2).

dada após a cura com: 4.15.3.1 O comprador pode optar por indenização equi-

a) 28 dias de idade;

valente em lugar da reposição.

b) outro prazo, quando utilizado procedimento de cura acelerada, a juízo do comprador.

4.15.4 No caso de substituições de mais de 2% da quantidade aplicada, o fornecedor deve reembolsar a ferrovia pelos ônus das substituições.

4.13.4.4 Em 24 h deve ser possível carregar 3000 DC. 4.13.5 A movimentação e a estocagem nas instalações do fabricante são feitas por ele.

4.15.5 No caso de atraso na reposição de unidade com falha ou de falha de natureza continuada persistente, de responsabilidade do fornecedor, a contagem de prazo de garantia pode ser suspensa pelo comprador.

4.13.6 Em hipótese alguma o DC é:

4.16 Geometria

a) movimentado mediante amarra de corda ou cabo; b) forçado por ferramenta ou equipamento que possa lhe provocar golpe ou choque.

4.16.1 O DC tem forma e dimensão simétricas em relação ao eixo longitudinal (exceto o DC com apoio para terceiro trilho) e sem quina viva (ver 4.6.1.3), de acordo com o projeto aceito pelo comprador e observada a Tabela.


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Tabela - Limite à dimensão nominal do DC Unid.: mm Largura Bitola

Comprimento

1

Altura

Base

Apoio

Parte central

máxima

mínima(A)

mínima

Apoio máxima

2

3

4

5

6

-

210

153

225

1

Métrica

2000 (mín.)

2

Normal

2300 a 2400

330

200

-

254

3

Larga

2400 a 2900

320

160

(B)

300

(A)

Na projeção do eixo das fiadas de trilhos.

(B)

85% da altura no apoio.

4.16.2 A inclinação dos apoios dos trilhos é de acordo com a PB-712.

j) rebarba na aresta que prejudique o assentamento; k) carepa ou corrosão na barra de ligação;

4.17 Acabamento l) outro defeito prejudicial ao seu uso. 4.17.1 As faces dos DC são brutas, resultantes da desmol-

dagem, devendo apresentar: a) superfície regular e limpa; b) apoio dos trilhos plano e liso;

4.19 Instrumentação 4.19.1 Dois jogos completos dos gabaritos indispensáveis às verificações do comprador (dormente e fixações) lhes são fornecidos pelo fabricante.

c) superfície inferior plana, áspera e/ou ranhurada, sendo a ranhura resultante de moldagem;

4.19.1.1 O comprador, estando de acordo com eles, neles

d) entalhe limpo, desobstruído e isento de nata de cimento.

4.19.1.2 O recebimento é decidido mediante o gabarito

4.17.1.1 A barra de ligação é pintada por sistema de pintu-

4.19.2 O gabarito é substituído pelo fornecedor, sempre que o comprador julgar isso indispensável.

ra ou recebe outro tratamento superficial, que a garanta contra a corrosão, observada a NB-849. 4.17.2 Nenhuma operação para dissimular defeito é

permitida. 4.18 Defeito O DC é isento de: a) irregularidade da mesa; b) poro; c) nincho;

faz colocar sua marca (ver 6.3.5).

marcado pelo comprador.

4.19.3 Os demais instrumentos necessários às verificações do comprador na fábrica, devidamente aferidos, são colocados à disposição do comprador pelo fabricante. 4.19.3.1 Para protensão, um dinamômetro tem de ser

disponível. 4.19.3.2 O comprador pode rejeitar o instrumento que

julgue insatisfatório. 4.20 Registro 4.20.1 O fabricante mantém à disposição do comprador registro diário, contendo:

d) retoque ou outro indício de procedimento de correção de falha de fabricação, não autorizado por esta Norma e/ou pelo comprador;

a) resultados do seu controle da qualidade;

e) trinca;

c) cronograma da produção futura.

f) rachadura;

b) produção diária e acumulada;

4.20.2 Ao controle da qualidade da matéria-prima o fabricante efetua, pelo menos, as determinações de:

g) escamação; a) cimento, observada a MB-508: h) lasca; i) deformação;

- finura, pega, expansibilidade e resistência à compressão, de acordo com a MB-1;


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b) agregado miúdo, observada a MB-6:

nâmico para assimilar a carga móvel à carga estática é determinado pela fórmula de Schramm:

- granulometria, de acordo com a MB-7; k=1+ - teor de argila em torrões, de acordo com a MB-8;

100000

1,5 V3

-

,

10000000

sendo V a velocidade máxima em km/h.

- teor de material pulverulento, de acordo com a MB-9; c) agregado graúdo, observada a MB-6:

4,5 V2

Tabela - coeficiente dinâmico V km/h

α

V km/h

α

- abrasão Los Angeles, de acordo com a MB-170;

0

1,000

60

1,130

120

1,389

- material pulverulento, de acordo com a MB-9;

5

1,001

65

1,148

125

1,410

10

1,004

70

1,170

130

1,431

15

1,010

75

1,190

135

1,451

20

1,017

80

1,211

140

1,470

- dobramento, de acordo com a MB-5;

25

1,026

85

1,233

145

1,488

- relaxação, de acordo com a MB-784;

30

1,036

90

1,255

150

1,506

35

1,049

95

1,278

155

1,523

40

1,062

100

1,300

160

1,538

45

1,077

105

1,322

170

1,564

50

1,094

110

1,345

180

1,583

55

1,111

115

1,368

200

1,600

- granulometria, de acordo com a MB-7;

d) água: - análise química; e) aço de protensão:

f) aço para barra de interligação: resistência à tração, de acordo com a MB-4, sendo uma verificação para as primeiras 1000 barras e outra para cada lote de 5000 barras; g) aço para outro fim: resistência à tração, para cada bobina, de acordo com a MB-4.

5 Condições específicas 5.1 Ação a considerar

V km/h

α

Nota: Para V maior que 200 km/h, adotar 1,6.

No cálculo é considerada toda ação que possa produzir esforço ou deformação importante, a saber:

- força centrífuga: considerada atuando no centro de gravidade do veículo;

a) ação permanente: ação que pode ser considerada como constante ao longo da vida útil do DC:

- força lateral: força devida à pressão de guia, equiparada a uma força horizontal móvel, aplicada na altura da linha de bitola normal ao eixo da via, com um valor característico igual a 20% da maior carga por eixo;

- peso próprio: admite-se a massa específica de 24 kN/m3 para o concreto simples e 25 kN/m3 para o concreto armado ou protendido; - peso do trilho, fixação e acessório: a carga referente ao dormente, trilho, fixação e acessório deve ser considerada, no mínimo, igual a 8 kN/m de via;

- efeito da aceleração e da desaceleração: força longitudinal devida à frenagem (desaceleração) ou à tração (aceleração), considerada aplicada no plano de rolamento e igual ao maior dos seguintes valores:

- força de protensão: conforme a NB-116;

. 15% da carga móvel para frenagem;

- variação de temperatura: força longitudinal ocasionada por variações térmicas, principalmente nas barras de trilhos;

. 25% da carga por eixo motor para aceleração;

- deformação imposta; b) ação variável, ação de caráter transitório e compreendido:

c) ação excepcional: ação cuja ocorrência se dá em circunstância anormal a critério do comprador (calo na roda, choque no descarrilamento). 5.2 Resistência 5.2.1 Armadura não protendida

- peso por roda, em kN (carga estática vertical); - efeito dinâmico da carga estática: na falta de outro valor fixado pelo comprador, o coeficiente di-

Adota-se para resistência à tração (fyk) do fio ou barra de aço para armadura não protendida a resistência mínima de escoamento da categoria do aço empregado.


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5.2.2 Compressão e tração

5.3.2 Defeito

O concreto tem como mínimas as seguintes resistências:

Admite-se:

a) compressão (fck) aos 28 dias .............. 45 MPa; b) compressão admissível no concreto devido unicamente à força de protensão .......................... 12 MPa; c) compressão por ocasião da transferência da protensão ................ A MPa; d) tração (na flexão) (fctk7) aos sete dias ....................................... 5 MPa. A = valor a ser fixado no projeto.

a) irregularidade na mesa de até 1 mm, que deve ser esmerilada; b) lasca, conforme especificada pelo comprador, e desde que o recobrimento da ferragem seja superior a 10 mm; c) bolha achatada e rasa. 5.4 Abrasão A perda do DC com a abrasão é de, no máximo, 2% com 300 h.

5.2.3 Momento fletor

5.5 Ancoragem da fixação

Mediante entendimento entre comprador e fornecedor, e fixado o momento fletor máximo no DC protendido, sem que apresente fissura visível com lupa iluminada e ampliação de dez vezes:

O elemento inserido tem de resistir, sem se deslocar, deformar permanentemente e sem fissurar o DC:

a) negativo no meio do DC; b) positivo no apoio da fiada de trilhos. 5.3 Tolerância 5.3.1 Dimensional

São admitidas as seguintes tolerâncias e/ou afastamentos dimensionais máximos: a) comprimento ............................... ± 6 mm; b) largura, em qualquer ponto ........ ± 3 mm; c) altura, em qualquer ponto .......... (+ 6 e - 3) mm; d) bitola ........................................... (+ 2 e - 1) mm; e) inclinação do apoio dos trilhos ..... (1:15 a 1:25) ou (1:35 a 1:45); f) dimensão do apoio dos trilhos .... ± 1 mm; g) nivelamento entre os apoios dos trilhos ................................... 3 mm; h) empeno transversal (torção) ....... ± 1 %; i) entre eixo dos apoios das fiadas dos trilhos ........................ ± 1 mm; j) centro do DC em relação ao eixo da via ................................... 12 mm; k) inclinação dos inseridos ............. ± 1º; l) entalhe para fixação: - profundidade ................................ (+ 0,5 e - 00) mm; - raio ................................................ (+ 1 e - 0) mm;

a) à força de arrancamento na vertical ..... 60 kN; b) ao torque, em torno do eixo vertical ....... 350 N.m. 5.6 Retensão da fixação 5.6.1 Longitudinal

O caminhamento do trilho com uma força longitudinal de 10,8 kN é de, no máximo, 6,4 mm, sem falha da fixação e do DC. 5.6.2 Lateral 5.6.2.1 O deslocamento lateral do trilho com uma carga de 186 kN a 30° com a horizontal é de, no máximo, 3,2 mm, sem falha da fixação e do DC. 5.6.2.2 A rotação do trilho, calculada pela diferença entre o alargamento da bitola e a translação do trilho, com uma carga de 93 kN, é de, no máximo, 6,3 mm, sem falha da fixação e do DC.

5.7 Impedância A impedância elétrica entre as fiadas de trilhos, para vias que exijam isolamento elétrico entre elas, é de, no mínimo, 20000 ohm, por dormente, com corrente alternada, de 10V e 60 Hz. 5.8 Impacto O DC tem de resistir, sem perda de sua integridade estrutural, conservando a bitola e não apresentando danos que comprometam o seu desempenho, a duas quedas verticais (para cada ponto) de uma massa de 5 kN, de uma altura de 750 mm, sobre: a) ponto situado a 250 mm, a partir do centro do apoio das fiadas dos trilhos, em direção ao centro do DC; b) ponto situado a 150 mm, contados a partir da parte extrema do dormente.

- comprimento ................................ (+ 2 e - 1) mm;

5.9 Curto-circuito

- entre eixos .................................... (± 0,5) mm.

Os inseridos da fixação de uma das fiadas de trilhos (por


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exemplo: chumbador) não podem ficar em curto-circuito com os da outra.

6.3.2 A bitola é verificada:

6.1 Generalidades

a) por meio de pré-montagem, com três DC, dois pedaços de trilhos e as fixações a serem utilizadas em medição com régua de bitola, com exatidão de 0,1 mm;

6.1.1 É facultado ao comprador o direito para realizar a

b) na via pronta.

6 Inspeção

inspeção que julgar necessária, tanto na fase de fabricação quanto na de controle da qualidade, de manipulação, de estocagem e de expedição, sem prejuízo à atividade normal do fabricante. 6.1.1.1 À devida programação da inspeção, o fornecedor apresenta ao comprador o cronograma de produção, com a antecedência previamente com ela combinada.

6.3.3 A inclinação dos apoios das fiadas dos trilhos é ve-

rificada no eixo longitudinal do DC, com gabarito abrangendo-as simultaneamente. 6.3.3.1 A verificação de dim ensão é com exatidão de 1 m m . 6.3.4 O empeno transversal (torção) entre os apoios dos

trilhos é verificado com gabarito. 6.1.2 A inspeção de insumo e/ou acessórios é de acordo

com as especificações que lhes são próprias (ver 4.5).

6.3.5 Somente gabaritos e outros instrumentos aceitos

pelo comprador são válidos às suas verificações (ver 4.19). 6.1.3 O fabricante coloca, na fábrica, à disposição do com-

prador, escritórios iluminados, limpos e climatizados, fechados à chave.

6.3.6 Somente a amostra e/ou lote não rejeitados de a-

6.2 Plano 6.2.1 Mediante entendimento entre comprador e fornece-

6.3.6.1 Se uma dimensão não satisfizer, mais dez amostras podem ter seu aspecto, forma e dimensão verificados.

dor é estabelecido o plano de inspeção do comprador, com:

6.4 Ensaios

cordo com estas verificações são submetidos a ensaios.

a) etapa;

6.4.1 Generalidades

b) número de amostras a cada verificação;

6.4.1.1 Além dos ensaios indispensáveis ao controle da qualidade que o fabricante faz rotineiramente, observada a NB-9000, o comprador faz efetuar ensaios de recebimento por sua iniciativa e conta.

c) instalação e instrumentação necessárias; d) local dos ensaios; e) outra facilidade. 6.2.2 A amostragem é aleatória, por turno e, pelo menos:

a) diária - concreto retirado na boca do alimentador e de uma mesma amassada, para moldagem imediata com dez corpos-de-prova (CP) (ver a e b), de 6.4.2.1 e 6.4.4), observada a MB-833; b) semanal - dez DC acabados de cada modelo de fixação, numerados de 1 a 10. 6.2.2.1 A amostra é marcada pelo comprador de forma

6.4.1.2 Quando fornecedor e comprador não chegam a acordo quanto ao resultado de ensaio, prevalece o resultado de ensaio procedido por instituição governamental ou privada, esta escolhida de comum acordo pelas partes. 6.4.2 Obrigatório 6.4.2.1 Homologação (protótipo)

Na homologação são realizadas obrigatoriamente as verificações de: a) resistência à compressão do concreto, de acordo com a MB-3 em, no mínimo:

indelével. 6.2.3 O lote para homologação é de, no mínimo, 20 DC

- dois CP cilíndricos, com a idade correspondente ao momento da transferência de protensão;

acabados. 6.3 Aspecto, forma e dimensão 6.3.1 Antes de qualquer verificação, todas as amostras de

- dois CP cilíndricos (altura de 300 mm e diâmetro de 150 mm), com a idade de 28 dias;

cada lote são submetidas às verificações de aspecto, forma e dimensão.

b) resistência à tração na flexão no concreto em, no mínimo, dois CP constituídos por vigotas de (150 x 150 x 700) mm, com a idade de sete dias;

6.3.1.1 A verificação dimensional deve ser procedida de forma que, no máximo, em uma semana, sejam verificados DC provenientes de todas as formas em utilização.

c) resistência ao momento positivo nos apoios do trilho, de acordo com a MB-896, em, no mínimo, um CP (dormente nº 1) por lote;

6.3.1.2 A forma do DC que não satisfizer às condições de aspecto, forma e dimensão é retirada, só podendo ser utilizada após reparada e aferida.

d) resistência ao momento negativo nos apoios do trilho, de acordo com a MB-896, em, no mínimo, um CP (dormente nº 1) por lote;


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e) resistência ao momento positivo no centro do dormente, de acordo com a MB-1382, em, no mínimo, um CP (dormente nº 1) por lote; f) resistência ao momento negativo do centro do dormente, de acordo com a MB-888, em, no mínimo, um CP (dormente nº 1) por lote; g) resistência à carga oscilante, de acordo com a M B -1382, em, no mínimo, um CP (dormente nº 1) por lote; h) resistência dos elementos de protensão, em, no mínimo, um CP (dormente nº 1) por lote;

r) desempenho em serviço; s) de posição da armadura. 6.4.2.2 Recebimento (série)

Ao recebimento são realizadas obrigatoriamente as verificações de a a r, de 6.4.2.1. 6.4.3 Facultativos

Mediante entendimento entre comprador e fornecedor, outro ensaio pode ser realizado. 6.4.4 Reensaio

i) resistência à sobrecarga em, no mínimo, um CP (dormente nº 1) por lote; j) resistência de ancoragem da fixação, de acordo com a MB-1265, em, no mínimo, um CP (dormente nº 2) por lote; k) resistência de suspensão da fixação em, no mínimo, um CP (dormente nº 2) por lote; l) resistência dinâmica da fixação em, pelo menos, um CP (dormente nº 8) por lote; m) resistência longitudinal da fixação em, pelo menos, um CP (dormente nº 8) por lote; n) resistência lateral da fixação em, pelo menos, um CP (dormente nº 8) por lote; o) impedância em, pelo menos, um CP (dormente nº 2) por lote; p) resistência ao choque em, pelo menos, um CP (dormente nº 3) por lote; Notas: a) Os CP cilíndricos e prismáticos são produzidos em formas metálicas e indeformáveis, fornecidas pelo fabricante, e vibrados em condições idênticas às da fabricação do DC, sendo marcados com data e horário de moldagem. b) Os dormentes nº 9 e 10 são reservas técnicas.

q) resistência à abrasão, de acordo com a MB-1311 em, pelo menos, quatro CP (dormente n os 4, 5, 6 e 7) por lote;

6.4.4.1 Compressão

A verificação de resistência à compressão do concreto pode ser refeita em novos ensaios, realizados com mais dois CP cilíndricos submetidos a um período adicional de cura acelerada. 6.4.4.2 Momento no apoio

A verificação de resistência ao momento no apoio também pode ser refeita em novos ensaios, realizados em mais cinco CP, do mesmo lote.

7 Aceitação e rejeição 7.1 Aceitação A aceitação ao recebimento do lote que atenda plenamente a esta Norma é: a) provisória - sem a aprovação de comportamento na via; b) definitiva - um ano após a colocação em serviço, satisfeito o comportamento na via. 7.2 Rejeição 7.2.1 É rejeitado o lote que não atenda plenamente a esta Norma. 7.2.1.1 No caso de reexame, de acordo com 6.3.6.1 ou de reensaio, de acordo com 6.4.4, se um CP não atender a esta Norma o lote é rejeitado.


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