CENTENÁRIO: José J. Veiga HOMENAGEM PÓSTUMA: Hardi filho
INFORM AT I VO
Editorial SALIPI: SEM TEMPO PARA ACABAR Kássio Gomes Realizar o Salão do Livro do Piauí tem sido um desafio cada vez maior a cada ano. Primeiro porque o evento cresce e com ele todas as suas demandas. Segundo pelo fato de ainda carecer, quase que exclusivamente, da sempre boa vontade dos órgãos institucionais para a sua plena execução. Cumprir todas as etapas da maior festa literária do Estado é, portanto, uma tarefa árdua; mas prazerosa.
durante todo o processo de formatação do evento. Que assim seja, por muito tempo. Agradecemos a todos os setores da UFPI em nome do Magnífico Reitor, Prof. Dr. José Arimateia Dantas Lopes, sempre sereno e prático nas demandas impostas pelo evento e da Prof.ª Dr.ª Jacqueline Lima Dourado que se doa além da conta para que as coisas aconteçam dentro do previsto. Os nossos agradecimentos se estendem aos deputados Wilson Brandão (Estadual) e Assis Carvalho (Federal) pelas
Este ano o SALIPI enfrentou os seus maiores obstáculos desde que foi criado em 2003. Cambaleou, mas foi amparado por parceiros de primeira hora que não permitiram que a 13ª edição do evento caísse no esquecimento. Entre eles citamos o Governo do Estado do Piauí, a Prefeitura Municipal de Teresina e demais órgãos atrelados aos dois poderes, além da CDL/Teresina que pela segunda vez patrocinou o lançamento do SALIPI em grande estilo. A demonstração de carinho dos piauienses de todos os cantos do país, principalmente através das redes sociais, não deixam dúvidas sobre o valor inestimável do SALIPI para a nossa cultura. Seria um prejuízo sem tamanho não realizá-lo, mesmo que com sua estrutura mínima. Isso não quer dizer, porém, que o evento perdeu qualidade e brilho, muito pelo contrário, ganhou ânimo e coragem, pois tem a certeza de que não é um barco à deriva em busca de um porto para se ancorar. Esse porto existe, avistamo-lo no público que não permitiu que fôssemos uma voz perdida em meio à tempestade. Logo estaremos em terra firme, lembrando “que tudo vale a pena, se a alma não é pequena” como sentenciou Fernando Pessoa. O SALIPI permanece na UFPI, não por uma questão de comodidade física apenas. É incontestável que o espaço é mais confortável, sobretudo para as crianças, foco primordial do evento e para os portadores de deficiência que por um motivo ou outro encontravam limitações na praça; mas por ter com quem dividir a responsabilidade de sua realização. A UFPI não é apenas uma parceira sazonal que acolhe o SALIPI em sua casa, mas peça indispensável
indicações de emendas parlamentares para o SALIPI 2015. Que estas ações possam se ampliar em eventos futuros. Da parte dos Quixotes não podemos deixar de lembrar que o SALIPI só acontece pelo desprendimento dos diretores e coordenadores Edilva Barbosa, Luiz Romero, Jasmine Malta e Cineas Santos e de colaboradores incansáveis como a Lanna e a Samya Almeida, o Geraldo Millares, o poeta-embaixador Salgado Maranhão, a professora Laís Romero e o Dr. Gisleno Feitosa. Todos voluntários e igualmente sonhadores que mergulham no mundo dos livros e da leitura com o entusiasmo de quem tenta algo novo a cada dia. É com esse sentimento e a certeza de que a “leitura (realmente) nutre a inteligência”, que começamos o 13º SALIPI e o 18º Seminário Língua Viva. Que os livros nos guiem por esses 10 dias de encantamento da arte e da cultura.
“A leitura nutre a inteligência.” (Sêneca)