Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo - Exposição Coletiva

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Exposição Coletiva

Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo
Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo Exposição Coletiva 10 de novembro a 10 de dezembro de 2022 @gildaqueirozgaleria Rua Manaus 52, Sala 303, Santa Efigênia Belo Horizonte, MG - Brasil.

Artistas participantes

Ângela Costa

Bernadette Santiago

Denis Medeiros

Diva Dias

Djenane Vera

Eliane Maia

Enilda Felício

Jane Resek

Lidia Miquelão

Magaly Cabral

Marlucia Temponi

Pat Velloso

Regina Mota

Renan Florindo

SUMÁRIO Ângela Costa........................................................................................30 Bernadette Santiago..........................................................................44 Denis Medeiros....................................................................................56 Diva Dias ..............................................................................................68 Djenane Vera........................................................................................78 Eliane Maia...........................................................................................92 Enilda Felício......................................................................................118 Jane Resek.........................................................................................126 Lidia Miquelão...................................................................................136 Magaly Cabral....................................................................................162 Marlucia Temponi.............................................................................176 Pat Velloso.........................................................................................190 Regina Mota.......................................................................................204 Renan Florindo..................................................................................224 Texto curatorial..................................................................................12 Ficha técnica......................................................................................231

Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo

Exposição Coletiva

A convite da artista e galerista Gilda Queiroz, a artista plástica Lídia Miquelão articulou um grupo de ceramistas mineiros para pensar uma exposição coletiva. A exposição tomou o formato de celebração do modernismo, inspirada no poema “Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo” de Carlos Drummond de Andrade, conforme proposta curatorial de Simone Von Randow. Registramos ainda a preciosa colaboração da Curadora e Professora Celina Lage na finalização do projeto expográfico, a quem prestamos agradecimentos. O legado dos modernistas, sobretudo dos escritores Carlos Drummond de Andrade (1902/1987), Guimarães Rosa (1908/1967) e Pedro Nava (1903/1984) é evocado no sentido de releituras: criar à partir dos elementos de nossa identidade – brasileira e mineira. As peças criadas pelos artistas convidados remetem naturalmente aos elementos da geografia e cultura de Minas Gerais: serras, solo, vales, feridas históricas e sonhos poéticos. Expressam ainda boa dose de afeto e o preciosismo técnico de cada artista, em peças únicas.

Falar do Modernismo requer uma rápida digressão histórica. A era moderna é um período marcado pela aceleração do processo de produção; pela transformação da sociedade rural e agrícola para urbana e fabril; pela expansão da economia capitalista numa escala global. O Modernismo é a cultura relativa a este período, movimento que abrange manifestações sobre o modo de vida e mentalidade e como estas foram determinadas pela nova ordem econômica.

Sabemos que Karl Marx (1818/1883) é a maior e mais brilhante referência crítica a este sistema, sabemos também que os modernistas eram quase todos marxistas: estudiosos, praticantes. O “Manifesto Comunista” (1848) publicado por K. Marx e F. Engels (1820/1895) influenciou diretamente a Semana de Arte Moderna em 1922, bem como a elaboração do “Manifesto Antropófago” (1928) escrito por Oswald de Andrade (1890/1954). No poema “Eu etiqueta” (ANDRADE, C. D. Obra poética, Volumes 4-6. Lisboa: Publicações Europa-América, 1989), Drummond faz uma síntese poética do célebre manifesto comunista: uma crítica aberta ao consumo alienado e a anulação do sujeito pelo capital. No cinema, o filme “Tempos Modernos” escrito, dirigido e estrelado por Charles Chaplin (1889/1977), lançado nos Estados Unidos em 1936 mostra o personagem Little Tramp tentando sobreviver no moderno mundo industrializado. O filme é uma forte crítica ao capitalismo, ao nazifascismo e ao imperialismo, bem como aos maus-tratos que os trabalhadores recebiam na época desde a Revolução Industrial e durante a Grande Depressão. No final dos anos 50, surgiu em Nova York, uma corrente artística que se denominou "minimal art" como uma reação crítica à sociedade de consumo. No Brasil e no mundo, temos portanto, exemplos pontuais e significativos da crítica ao sistema através da linguagem artística.

Os artistas que compõe essa mostra e mais especificamente Denis Medeiros, Jane Resek e Pat Velloso apresentam peças que suscitam tais reflexões críticas. São peças que revelam a sofisticação do gesto humano primordial - criar ferramentas e objetos, num nível em que, ao utilitário são acrescidos outros valores: afetivo, estético, político. Quando o artista Denis Medeiros "propõe que suas peças possam se tornar herança de família,

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para enriquecer as vidas das pessoas com o calor que só vem das coisas feitas à mão”, fica clara a intenção política em seu processo criativo, contra o descarte e o consumo supérfluo. O minimalismo também favorece uma estética clean, de cores cruas e de alta durabilidade, como se pode apreciar nas peças da artista Jane Resek, seja pela escolha que faz dos materiais – argila granito rústica - para criação de peças rústicas em seu conceito: o totem, a moringa, os pratos. Peças robustas de linhas geométricas clássicas: o cone, a esfera, o círculo. A estética minimalista valoriza o autoconhecimento, pois revela as reais necessidades do sujeito, reconectando-o a si mesmo e à natureza, como é o relato da prática artística de Pat Velloso: “Busco sempre conhecer a alma do barro para trabalhá-lo de uma forma orgânica e natural. Através desse fazer, conheço um pouco mais de mim e do mundo. Através da cerâmica, me renovo, me transformo, me gratifico”. Assim, ao contrário do trabalho repetitivo e alienado e de um comportamento compulsivo consumista, os artistas Denis Medeiros, Jane Resek e Pat Velloso propõem um fazer artístico que envolve os aspectos lúdico, criativo e o despertar da consciência crítica: do artista e do público.

As artistas Diva Dias, Enilda Felicio, Lidia Miquelão, elegem a temática do feminino como parte de seu processo criativo e integram-se à categoria de artistas profissionais, herdeiras e continuadoras que são das conquistas e lutas travadas pelo movimento feminista no contexto da sociedade industrial até os dias atuais. É na sociedade moderna que a luta feminista ganhou a forma coletiva, ao ponto de transformar a condição das mulheres no âmbito global. As precárias condições de trabalho das mulheres na sociedade industrial são indicadas como estopim do movimento feminista. A luta pelo direito ao voto é outra grande frente de reivindicação que foi gradualmente sendo reconhecida: no Brasil, as mulheres conquistaram o direito ao voto à partir de 1932. Outro fato incontestável que revolucionou hábitos sexuais e ajudou a consolidar a emancipação da mulher, foi a criação, em 1960, nos EUA, da pílula anticoncepcional que chegou ao Brasil em 1962, e inicialmente era liberado somente para mulheres casadas e com a autorização dos maridos.

O impacto do movimento feminista começa por questionar a presença determinante de nomes masculinos na História da Arte e no mercado da arte. Por isso o espanto com a presença das mulheres artistas na Semana de Arte Moderna, em 1922. Cabe mencioná-las aqui: Anita Malfatti (1889/1964), Regina Gomide Graz (1897/1973), Zina Aita (1900/1967), Guiomar Novaes (1895/1979). Tarsila do Amaral (1886/1973) estava fora do Brasil à época da semana de arte moderna de 1922, mas quando retornou foi convidada a juntar-se ao movimento. Patrícia Rehder Galvão, conhecida como Pagu (1910/1962), foi uma escritora, poetisa, diretora, tradutora, desenhista, cartunista, jornalista e militante comunista, também não participou da Semana, mas integrou-se ao movimento antropofágico, sob a influência de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral e Olivia Penteado (1872/1934) que teve importante papel de mecenas do modernismo.

A ascensão artística dessas mulheres só foi possível se considerarmos o movimento feminista da passagem do século XIX para o XX. As mulheres tiveram papel central no Modernismo como protagonistas. A própria representação das mulheres da elite brasileira sofreu significativa mudança: os retratos femininos que ornavam as salas das fazendas e os salões dos casarões das cidades, mostravam as matriarcas de ares austeros no final do século XIX e com a nova estética iconográfica modernista, as mulheres passam a ser retratadas em toda a sua diversidade étnica, social, cultural. As lavadeiras, retirantes, camponesas, as damas de sociedade, as amas

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de leite e as prostitutas, enfim, toda a gama feminina passou a ser representada artisticamente.

O foco do processo da artista Enilda Felicio está na figura humana, destacando os movimentos e sentimentos que contam suas histórias, não necessariamente a figura feminina, seria ingênuo pensar dessa forma. Mas faz toda diferença perceber que é o olhar feminino, é a mão de uma mulher que dá forma à argila. Aqui podemos fazer uma aproximação com a obra “Lugar de fala” (2019), popularizada pela pesquisadora Djamila Ribeiro (1980): segundo a autora, o grande desafio é que muitas vezes não ouvimos as vozes dos diferentes sujeitos, ou por estarem silenciadas, seja pelas relações de poder, seja pela incorporação da voz de outrem em seu lugar, como se o sujeito precisasse ser tutelado e isto lhe retira o direto de fala. O lugar de fala é atravessado pela categorias da classe social, racial e de gênero. Dessa forma a liberdade, o lugar de fala e de expressão artística foram direitos conquistados no interior do movimento feminista na sociedade moderna. Ao definir e escolher o que ela quer transmitir, a artista Enilda Felicio se apropria do direito de “fala”. Enquanto mulher, ela representa toda a categoria que antes ocupava um lugar social subalterno. É uma mulher que escolheu se posicionar na condição de artista, expressar seus sentimentos e sua visão de mundo através da arte.

Diva Dias, artista plástica e poeta, encontrou na cerâmica a materialidade para compor a poética do seu universo feminino. Ela participa da exposição com uma serie de esculturas, todas figuras femininas, com o título de “mulheres”. Ao longo dos séculos, a figura feminina manteve-se um dos modelos prediletos da arte, apesar do seu papel ter mudado radicalmente no decorrer dos mesmos. Da Vênus de Willendorf, estatueta de seios fartos, quadris largos, esculpida no Paleolítico e considerada por muitos arqueólogos como deusa da fertilidade, à obra Abaporu de Tarsila do Amaral, pode-se afirmar que na arte, um corpo nunca é só um corpo. Uma representação nunca é só uma representação. Tudo se interliga. Tudo tem significado para além do aparente, tanto em relação ao contexto sócio-cultural quanto com a subjetividade e visão estética do artista que cria. E conforme afirma Diva Dias : “Encantada, olhava distraída para as mãos, procurando não sei o que, em seus movimentos. Um dia soube que podiam moldar o barro. Venho caminhando nesta trilha, esbarrando em formas, brincando com as linhas, descobrindo movimentos que dizem coisas do coração, que eu mesma desconhecia” .

Temos portanto variáveis complexas que revelam, ao longo da História da arte, inovações no âmbito das técnicas e dos materiais e sobretudo, o ilimitado processo criativo que permite construir estórias e representações sempre novas.

A artista Lídia Miquelão atualmente concentra seu interesse em torno de pesquisas que envolvem tempos diversos e o feminino, buscando significados de registros históricos afetivos. Na prática, isso resulta em peças em que as técnicas de pintura, desenho, cerâmica e colagem estão sempre a serviço de despertar, evocar ou preservar experiências afetivas. A série "Maria são tantas" pode ser interpretada a partir do termo “sororidade”: uma concepção de irmandade feminina vinculada aos movimentos feministas contemporâneos que reorienta a percepção e atitude de uma mulher perante outra por meio da simpatia, acolhida e colaboração que abarcam desde situações simples do dia a dia até criação de projetos sistemáticos de apoio mútuo entre mulheres.

Em outras séries, as peças da artista Lidia Miquelão são intituladas: “Afetividade”, “Amorosidade” e “Casal”.

Podemos notar que não se trata de uma visão idealizada do amor, ao contrário, em seu fazer artístico, o amor é

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uma condição de resistência, pois o contexto da era moderna e pós-moderna em que vivemos tem sido fatal para nossa capacidade de amar. O pesquisador Zigmunt Baulman (1905/2017), em sua obra “Amor líquido” (2003), afirma que vivemos numa cultura consumista, que favorece o produto pronto para uso imediato, o prazer passageiro, a satisfação instantânea, ou a devolução do dinheiro. Herdeiro do pensamento de Karl Marx, ele reitera a condição do capitalismo em converter tudo em mercadoria, incluindo valores e sentimentos, que passam a ter livre circulação no mercado. Na trilogia “Amor Liquido” (2003), “Tempos Líquidos” (2007) e “A Cultura no mundo líquido moderno” (2011), o autor recorre à metáfora do estado líquido, pela sua condição física que muda de forma muito rapidamente sob a menor pressão, de forma análoga, o amor adquire na sociedade capitalista o mesmo padrão de bens de consumo e os indivíduos o mantêm enquanto eles trazem satisfação, mas os substituem por outras novidades que oferecem mais. Nas peças da artista Lídia Miquelão preparadas para esta exposição, os materiais usados são engobes, esmaltes, argila. A argila é uma matéria prima que misturada com a água adquire alta plasticidade, e submetidos ao fogo adquire maior resistência. Ao contrário da água, a argila em sua consistência material, provêm da terra e remete ao arquétipo de Gaia, figura mítica doadora da vida, que opera não como uma ação individual, isolada: é na conjugação dos outros elementos e na intencionalidade do sujeito (artista ) que ao aproximar os elementos terra, água, fogo, que surgir uma nova vida, uma nova peça. Militante da causa amorosa e do feminino, no campo estético e na vida, as obras de Lídia Miquelão expressam a natureza própria do amor que é expandir-se, compartilhar, conviver.

Em outra perspectiva, o movimento modernista brasileiro propôs a “revolução caraíba” e a antropofagia como referências para a arte brasileira, lançando assim as bases do ativismo artístico nacional. Passados 100 anos, o clamor pela revisão historiográfica relativa aos afro-descendentes se faz presente não só na nova LDB/10.639/2003 que incluiu o ensino de História da África nas escolas brasileiras, mas também no reconhecimento de todas as manifestações culturais e artísticas de matrizes africanas. Nesse contexto, podemos inserir as peças da artista Djenane Vera que trabalha o empoderamento através da representação de mulheres e imagens negras. Em suas peças a cor preta nunca será a simples preferência por um pigmento, é, sobretudo, um elemento de representatividade, de poder, de luz. A artista Dejnane Vera integra-se ao movimento estético e político que retoma mitologias e narrativas ancestrais da África, como forma de reconexão ao passado perante os conflitos identitários e raciais vividos no presente. Sua obra é atravessada por temas sociais, estéticos, étnicos e de gênero.

O caminho de busca da identidade proposto pelo modernismo também se manifesta como valorização da memória histórica e cultural. Aqui podemos afirmar sem dúvida que o escritor Pedro Nava (1903/1984) é a maior referência nacional nesse tema. É possível indicar um diálogo da pesquisa feita pela artista Regina Mota, através das séries "Alegorias", "Arqueológicas" e "Testemunhos", com o modernismo de Pedro Nava, que pertenceu a geração protagonista do movimento político e literário que propunha a ruptura com o passado. Entretanto, na proposta de construção de uma nova nacionalidade brasileira, essa geração resgatou a arte colonial mineira como a raiz da cultura brasileira. A obra artística de Pedro Nava é monumental. Autor de sete livros: Baú de Ossos,(1972) Balão Cativo (1973), Chão de Ferro(1976), Beira-Mar (1978), Galo das Trevas (1981), O Círio Perfeito(1983), Cera das Almas(2006), neles o autor traçou um painel memorialístico completo da cultura brasileira no século XX, incluindo costumes familiares e cultura popular.

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As peças da artista Regina Mota exploram os limites entre autobiografia e memorialismo. Através de diferentes meios de impressão ela cria gravuras em cerâmica. São registros, “Alegorias” de seu passado pessoal e coletivo. Com a série “Testemunhos”, constituída de 6 potes com transferência de imagens e textos/depoimentos dos atingidos pelo rompimento da barragem em Mariana, a artista revela-se uma típica memorialista: ao criar registros com os fragmentos do que restou, equaciona as dimensões do tempo presente, o desafio de ressignificar o passado e o compromisso ético de estabelecer um legado/alerta para o futuro.

Na série “Arqueológicas”, constituída de 4 peças - Dragão e Pássaros (1 e 2) a artista Regina Motta resgata excertos de gravura chinesa, fragmentos do incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Em Gilgamesh (3) ela trabalha a transferência de uma reprodução dos caracteres de escrita cuneiforme do povo assírio, fragmentos do livro mais antigo da História. E com a peça “visão do paraíso” (4) temos a reprodução e transferência em placa cerâmica de imagem do século XVI de Theodore de Bry (1528/1598), também um dos primeiros registros imagéticos da vida dos nativos brasileiros.

Essa aproximação entre a obra memorialista de Pedro Nava e as peças da artista plástica Regina Motta privilegiam o que o escritor Marcel Proust (1871/1822) denominou “la recherche du temps perdu”, obra que se tornou referência para Pedro Nava. Como afirmou Proust, “os verdadeiros paraísos são os que perdemos para sempre”, mas é na sua recriação, seguindo os caminhos da memória, que os reencontramos.

A identidade paisagística de Minas no trabalho artístico de Eliane Maia ocupa um espaço central. Sua pesquisa privilegia a vegetação mineira em sua variação rica de espécies: mata atlântica, cerrado e campo rupestre. A artista cria peças cerâmicas com estampas de amostras da vegetação nativa e uso de corantes minerais, engobes, esmaltes cerâmicos, óxido de cobre, manganês, sobretudo o minério de ferro, abundante na região estudada. Parodiando o clássico poema “Confidência de Itabirano” (Drummond, Carlos. Sentimento do Mundo, 1940), Eliane Maia nasceu em Minas Gerais, ‘principalmente, nasceu no Serro... noventa por cento de ferro nas calçadas, oitenta por cento de ferro nas almas’ e inspiração total pelas montanhas. Como ela própria afirma “sua inspiração está nas cadeias das serras de Minas Gerais, que com os mais variados tons de verde e azul se perdem no horizonte com uma beleza comparável aos oceanos”. E aqui cabe retomar Guimarães Rosa em seu célebre texto dedicado a Minas Gerais: “Minas é a montanha, o espaço erguido, a constante emergência, a verticalidade esconsa, o esforço estático; a suspensa região — que se escala. Atrás de muralhas, caminhos retorcidos, ela começa, como um desafio de serenidade. Aguarda-nos amparada, dada em neblinas, coroada de frimas, aspada de epítetos: Alterosas” (ROSA, Guimarães. Minas são muitas, Revista Cruzeiro, 1957).

Em seu processo de criação, a artista plástica Eliane Maia revela uma postura crítica, pois tem consciência de que, por obra do capital minerário, essas paisagens na zona mineralógica correm sério risco de desaparecer. Suas peças, dedicadas à catalogação das plantas criam uma espécie de inventário que registram a identidade paisagística mineira. Montanhas, plantas e jardins suspensos ganham corpo, vida e resistência. Povoam seu imaginário e transbordam em sua arte.

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A arte sacra, tão singular em Minas, surge revisitada - barroco contemporâneo forjado pelas mãos de Ângela Costa, Bernadette Santiago, Marlucia Temponi, Magaly Cabral e Renan Florindo. Não nos referimos aqui ao Barroco delimitado ao período colonial, mas a uma exuberante profusão de formas quando se trata da identidade artística da América Latina. As peças da artista Ângela Costa, por exemplo, recebem títulos em grego, latim e português - Clausura; Eclesia; Miracula; Tellus; Mater e Deidades – peças que remetem a um universo mítico e sagrado, fundindo tempos remotos, termos arcaicos em um mix de culturas que se tornaram marcas do barroco e da identidade latino-americana: a miscigenação étnica, linguística e artística. A artista Bernandette Santiago tem se dedicado a trabalhar os recortes em suas peças na busca do contraste entre luzes e sombras, fazendo surgir a exuberância das flores e das cores. Os recortes revelam uma característica típica da estética barroca: a preferência pelo contraste, por estruturas dinâmicas e mesmo uma oposição a tudo o que parecia por demais estável ou linear, a todas as fronteiras rígidas, refletindo uma visão de mundo em perpétuo movimento e mudança. Características semelhantes podemos notar nas peças da artista Magaly Cabral, além dos traços de uma personalidade inquieta que se manifesta no seu processo criativo: o descontentamento quanto aos padrões sociais e estéticos que, apesar de não concordar, se sente obrigada a seguir. A artista Magaly Cabral afirma que “os joanetes, peitos caídos, gordura, calvície e desproporção em suas peças, é seu grito de liberdade”. Diante dessa dualidade entre dois mundos, típicas da estética barroca - o ideal e o real, o belo e o grotesco - a artista opera uma subversão pela via da ironia, do humor e da irreverencia artística.

Sinônimos, similitude e estilo anagrama são os termos usados pela artista Marlucia Temponi para referir-se à suas peças. A linguagem é um jogo. A arte é lúdica. No vasto elenco das figuras de linguagem, o anagrama é onde melhor se opera o jogo da linguagem: formar novas palavras pela simples alteração da ordem das letras: exemplo Amor/Roma. Como podemos transpor o anagrama para uma peça artística? Este é o jogo proposto pela artista Marlucia Temponi com o conjunto de 10 caixas com corações, onde em todas há a similitude da figura (coração) e a diferença da expressão contida em cada caixa. No livro “As palavras e as coisas” (1966), o filósofo Michel Foucault (1926/1984) dedica um capítulo a este tema (A prosa do mundo) e afirma que até o fim do século XVI, a semelhança desempenhou um papel importante no saber da cultura ocidental. Foi ela que, em grande parte, conduziu a exegese e a interpretação do mundo. A representação – na escrita, nas artes - se dava como repetição: sinônimos, similitudes, anagramas: teatro da vida ou espelho do mundo.

Artista e pesquisador, Renan Florindo resgata a rica simbologia da imagem do coração e como ela adquiriu sentidos diversos em várias culturas ao longo do tempo. Sua pesquisa artística e científica revela um aprofundamento que funde vida e arte e resultou na criação dos “Corações de Florin”: “O coração é ressignificado de simples bomba cardíaca, e surge como sede da emoção e sentimentos, em contrapartida ao raciocínio lógico da ciência. Experimentar o coração é também uma oportunidade de moldar as experiências da vida, fazendo-o pulsar em novas formas e florescer em ambientes hostis” .

A hostilidade, e, ao mesmo tempo, a potência próprias da vida a que o artista Renan Florindo se refere, sugere uma aproximação à dramaticidade vivida pelos personagens de Guimarães Rosa em várias obras. A dureza do sertão e a delicadeza; o medo e a coragem, o finito e o infinito, o bem e o mal. Sabemos que a obra de arte não

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cabe em apenas uma classificação, todavia é possível identificar elementos que fazem parte da estética barroca, e que, na obra de Guimarães Rosa se manifesta pela intensa elaboração no nível da linguagem, aspecto indicado por vários de seus estudiosos. As palavras são entalhadas meticulosamente gerando profusão de interpretações e sobreposição de sentidos. O tema do amor ocupa na obra poética de Guimaraes Rosa uma posição privilegiada. E o coração é sobretudo o símbolo do amor. Na obra “Grandes Sertões Veredas” (1956), o amor atinge extrema complexidade e compõe toda uma ideia erótica da vida. “Coração cresce de todo lado. Coração vige feito riacho colominhando por entre serras e varjas, matas e campinas. Coração mistura amores. Tudo cabe” (ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. José Olympio, 1956 p.259). O amor não se comanda, pois é o amor que comanda. Assim, o amor se manifesta como uma espontaneidade alegre e potente, na vida e na arte.

Com a exposição coletiva “Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo”, a Gilda Queiroz Galeria de Arte encerra a programação de 2022, ano marcado pelo retorno das atividades culturais pós pandemia, pela pautas do ativismo artístico e pelas comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna, que em Minas tornouse notória pela contribuição das artes literárias, sobretudo pelo conjunto das obras de Pedro Nava, de Carlos Drummond de Andrade e de Guimarães Rosa.

As artes plásticas em diálogo com a Literatura colocam em evidencia a força da arte em Minas Gerais, geografia que abrange culturas múltiplas e levou Guimarães Rosa à célebre afirmação: “Minas são muitas”. Pedro Nava encantou-se com a cultura e os ares modernos da capital: “Belo Horizonte: que lindo nome! (...) Fonte. Monte. Ponte” (NAVA, Pedro. Balão cativo. Ateliê, 2000. p. 85); e Drummond, numa perspectiva existencial: “tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo” expressão poética que deu nome à exposição, feita a muitas mãos, várias cabeças, corações pulsantes e muito sentimento.

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Simone Von Randow Belo Horizonte - Dezembro de 2022.
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ÂNGELA COSTA

Nascida em Dores do Indaiá, morou em Vila Samarco, Ouro Preto, onde tem o Atelier 6, e em BH, onde tem um estúdio. Graduada pela Escola de Belas Artes Guignard. Cursou 2 anos na FAAP, São Paulo. Cursou 1 ano na UFMG. Cursou gravura em metal no Museu Lasar Segall, São Paulo. Fez Especialização em gravura em metal e desenho pela Guignard. É pintora, gravadora, desenhista, muralista, ceramista, escultora e escritora Realizou exposições individuais em Mariana e Ouro Preto. Participou de exposições coletivas em BH, Mariana, Ouro Preto e Itabira. Participou, a convite da Ação Street, dos Modernos e Eternos em três edições. “Meus trabalhos são, em grande maioria, esculturas em argila. São seres, senhoras, santas, deusas, deidades. Saem de dentro de mim, da minha alma, das minhas mãos. São ligadas à terra, ao ânima coletivo”.

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@angelacosta.artista

CLAUSURA

Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, vidro. 46 cm x 34 cm x 16 cm. 2007.

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ECLESIA

Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, pigmento mineral. 2000.

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STELLAE

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Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, pigmento mineral, folha de ouro. 2000.

TELLUS

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Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, pigmento mineral, pasta dourada. 2000.

MATER

Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, pigmento mineral. 2000.

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DEIDADES (CONJUNTO 1)

Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, esmaltes. 2022.

Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, esmaltes. 2022.

Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, esmaltes. 2022.

Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, esmaltes. 2022.

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DEIDADES (CONJUNTO 2)

Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, esmaltes. 2022.

Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, esmaltes. 2022.

Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, esmaltes. 2022.

Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, esmaltes. 2022.

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DEIDADES (CONJUNTO 3)

Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, esmaltes. 2022.

Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, esmaltes. 2022.

Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, esmaltes. 2022.

Cerâmica, queima a 1200 °c. Argilas variadas, esmaltes. 2022.

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SEM TÍTULO

Cerâmica biscoito, pintura a frio, queima a 800°c.

Argilas variadas, tinta acrílica, caneta posca. 2022.

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SEM TÍTULO

Cerâmica biscoito, pintura a frio, queima a 800°c.

Argilas variadas, tinta acrílica, caneta posca. 2022.

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SEM TÍTULO

Cerâmica biscoito, pintura a frio, queima a 800°c.

Argilas variadas, tinta acrílica, caneta posca. 2022.

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@atelier.bs

@atelier bernadette santiago

BERNADETTE SANTIAGO

Iniciou sua trajetória artística desde muito nova, nasceu e cresceu em um ambiente no qual pode desenvolver a sensibilidade, como uma maneira especial de olhar a vida e o mundo.

É psicóloga e arte terapeuta, graduada em Decoração de Interiores pela FUMA e pós-graduada em Ensino e Pesquisa, no Campo da Arte e da Cultura pela Escola Guignard. Dedica-se à arte cerâmica há mais de 30 anos e participa da Feira de Cerâmica desde 2000.

Passou por vários processos de criação - pintura, xilogravura, desenho, etc. Mas de todas as artes, a que mais a encantou foi a cerâmica. Com ela pode experimentar o prazer de sentir a transformação da matéria prima, desde o barro até a química das cores, com a esmaltação e encontrou maior identidade na técnica de recorte, no jogo de luz e cores.

Mantêm seu atelier na cidade de Nova Lima, onde, além de produzir e vender suas obras, atua como professora ministrando cursos livres e profissionalizantes de modelagem e esmaltação em cerâmica: “Trabalhar com cerâmica é uma forma de sentir a transformação em vários aspectos. Eu me realizo quando vejo as formas que posso conseguir, e os efeitos de cores que os esmaltes proporcionam, cada fornada é uma surpresa indescritível. O barro me transmite várias emoções, parece um ser vivo, se molda conforme o estado de espírito do momento. Ele está sempre proporcionando à minha vida, novos rumos e novas “cores”, não só pelos poderes, qualidades, valores e propriedades, mas, pela substancia viva que é, pela energia e muitos outros elementos que renovam o meu ser”.

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SÃO FRANCISCO

Cerâmica, peça de torno, queima a 1200°c. Argila tabaco, esmalte. 38cm x 15 cm Ø. 2012.

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CAPELA SÃO FRANCISCO DA COLEÇÃO FLORES SÃO FLORES...

Cerâmica, peça de torno com interferência de recorte, queima a 1200°c.

Argila tabaco, esmalte fosco. 44 cm x 24 cm Ø. 2012.

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MEIA BOLA G DA COLEÇÃO FLORES SÃO FLORES...

Cerâmica, peça de placa com interferência de recorte, queima a 1200°c.

Argila tabaco, esmalte fosco. 12 cm x 45 cm Ø. 2022.

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MEIA BOLA M DA COLEÇÃO FLORES SÃO FLORES...

Cerâmica, peça de placa com interferência de recorte, queima a 1200°c.

Argila tabaco, esmalte fosco. 9 cm x 34 cm Ø. 2022.

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CAIXA DA COLEÇÃO FLORES SÃO FLORES...

Cerâmica, peça de torno com interferência de recorte, queima a 1200°c.

Argila tabaco com pintas, esmalte fosco. 11 cm x 19 cm Ø. 2018.

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CAIXA DA COLEÇÃO FLORES SÃO FLORES...

Cerâmica, peça de torno com interferência de recorte, queima a 1200°c.

Argila tabaco com pintas, esmalte fosco. 13 cm x 22 cm Ø. 2018.

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PAINEL DA COLEÇÃO FLORES SÃO FLORES...

Cerâmica, peça de placa com interferência de recorte, queima a 1200°c.

Argila tabaco com pintas, esmalte fosco, ferro. 55 cm x 45 cm x 1,5 cm. 2022.

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PAINEL DA COLEÇÃO FLORES SÃO FLORES...

Cerâmica, peça de placa com interferência de recorte, queima a 1200°c.

Argila tabaco com pintas, esmalte fosco, ferro. 90 cm x 22 cm x 1,5 cm. 2022.

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PAINEL DA COLEÇÃO FLORES SÃO FLORES...

Cerâmica, peça de placa com interferência de recorte, queima a 1200°c.

Argila tabaco com pintas, esmalte fosco, ferro. 4 cm x 36 cm Ø. 2022.

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DENIS MEDEIROS

Sua jornada com a fotografia teve início em 2006, através da publicidade. Ao acompanhar outros fotógrafos, seu olhar começou a buscar os pequenos detalhes. Mergulhando em todas as técnicas e possibilidades, se tornou obcecado. Busca transformar momento em eterno, pequeno em grande, ordinário em maravilhoso. A cerâmica veio mais tarde (entre uma fotografia e outra). Em 2018 sua primeira fornada foi vendida muito rapidamente. Visto o sucesso, procurou conhecimento e aperfeiçoamento. E toda aquela obsessão pelo detalhe voltou. A ideia é de que toda cerâmica Trocatapa possa se tornar herança de família para enriquecer as vidas das pessoas com o calor que só vem das coisas feitas à mão.

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VASO BRANCO

Cerâmica, torno, queima a 1200°c. Argila branca, porcelana, esmaltes.

16 cm x 16 cm x 16 cm. 2022.

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VASO BRANCO

Cerâmica, torno, queima a 1200°c. Argila branca, porcelana, esmaltes.

25 cm x 15 cm x 15 cm. 2022.

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VASO BRANCO

Cerâmica, torno, queima a 1200°c. Argila branca, porcelana, esmaltes.

25 cm x 15 cm x 15 cm. 2022.

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VASO PRETO

Cerâmica, torno,

a 1200°c.

24 cm x 17 cm x 17 cm. 2022.

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queima Argila branca, argila preta.

VASO TERRACOTA

Cerâmica, torno, queima a 1200°c. Argila branca, terracota. 24 cm x 12 cm x 12 cm. 2022.

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VASO TERRACOTA

Cerâmica, torno, queima a 1200°c. Argila branca, terracota.

21 cm x 14 cm x 14 cm. 2022.

62

VASO HOLANDÊS

Cerâmica, torno, queima a 1200°c. Argila recuperada, terracota holandesa.

23 cm x 14 cm x 14 cm. 2022.

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VASO HOLANDÊS

Cerâmica, torno, queima a 1200°c. Argila recuperada, terracota holandesa.

21 cm x 12 cm x 12 cm. 2022.

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VASO HOLANDÊS

Cerâmica, torno, queima a 1200°c. Argila recuperada, terracota holandesa.

21 cm x 14 cm x 14 cm. 2022.

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VASO HOLANDÊS

Cerâmica, torno, queima a 1200°c. Argila recuperada, terracota holandesa.

21 cm x 12 cm x 12 cm. 2022.

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DIVA DIAS

A Artista Diva Dias Encontrou na cerâmica a materialidade para compor a poética do seu universo feminino. Ela participa da exposição com uma série de esculturas, todas figuras femininas, sob o título de “mulheres”. Ao longo dos séculos, a figura feminina manteve-se um dos modelos prediletos da arte, apesar do seu papel ter mudado radicalmente no decorrer dos mesmos. Da Vênus de Willendorf, estatueta de seios fartos, quadris largos, esculpida no Paleolítico e considerada por muitos arqueólogos como deusa da fertilidade, à obra Abaporu de Tarsila do Amaral, pode-se afirmar que na arte, um corpo nunca é só um corpo. Uma representação nunca é só uma representação. Tudo se interliga. Tudo tem significado para além do aparente, tanto em relação ao contexto sócio-cultural quanto com a subjetividade e visão estética do artista que cria. São variáveis complexas que revelam inovações no âmbito das técnicas e dos materiais e sobretudo, o ilimitado processo criativo que permite construir estórias e representações sempre novas.

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SEM TÍTULO

Cerâmica, queima Bizen. Argila, óxido. 30 cm. 2022.

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UM PAPO

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Cerâmica, queima a 1200°c. Argila, madeira. 33 cm. 2021.

UM PAPO

Cerâmica, queima a 1200°c. Argila, madeira, concha, metal. 33 cm. 2021.

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SEM TÍTULO

Cerâmica, queima a 1200°c. Argila, óxido. 30 cm. 2020.

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DANÇA

Cerâmica, queima a 1200°c. Argila, óxido, metal. 30 cm. 2021.

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DANÇA

Cerâmica, queima a 1200°c. Argila, penas. 27 cm. 2022.

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FRANCESINHA

Cerâmica, queima a 1200°c. Argila, óxido, penas. 30 cm. 2021.

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Descaso

Cerâmica, queima a 1200°c. Argila, óxido, vidro. 25 cm. 2019.

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DJENANE VERA

@djenanevera

@vilaAtelie

Nascida em Belo Horizonte, é Licenciada em Desenho e Artes Plásticas pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Participou de vários cursos livres no Brasil: Casa Aristides; Erli fantini e na França: Chemins de Terre – Paris/França.

Trabalha com cerâmica há 15 anos e neste tempo de pesquisa as suas raízes se tornaram o foco, mulheres negras hoje são o forte do seu trabalho. Identidade e questões sociais perpassam a sua pesquisa em cerâmica. Participou de várias edições dos Festivais de Inverno. Mantêm-se constantemente atualizada, fazendo curso na área de produção, de literatura, dança, técnica em desenho; História da arte, Teatro. Adotou o lema em suas práticas artísticas: “Preto, tudo é preto e nas frestas deste preto entra luz”.

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LATINA

Tudo é preto, e nas frestas desse preto entra luz

Cerâmica, queima a 1240°c. Argila preta, esmaltes. 1 cm x 30 cm Ø. 2022.

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O AMOR, AH O AMOR...

Tudo é preto, e nas frestas desse preto entra luz Cerâmica, queima a 1240°c. Argila preta, esmaltes, madeira, placa de aço. 20 cm x 70 cm x 5 cm. 2019.

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SEXO, AH O SEXO...

Tudo é preto, e nas frestas desse preto entra luz Cerâmica, queima a 1240°c. Argila creme, esmaltes. 17 cm x 16 cm x 10 cm. 1999.

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JESUZINHO

Tudo é preto, e nas frestas desse preto entra luz Cerâmica, queima a 1240°c. Argila marfim, esmaltes. 8 cm x 6 cm x 7 cm. 2020.

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JESUZINHO

Tudo é preto, e nas frestas desse preto entra luz Cerâmica, queima a 1240°c. Argila marfim, esmaltes. 8 cm x 6 cm x 7 cm. 2020.

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OS 10 PASSOS DE JESUS

Tudo é preto, e nas frestas desse preto entra luz Cerâmica, queima a 1240°c. Argila creme, esmaltes, placa de ferro, tinta acrílica. 30 cm x 30 cm x 2 cm. 2020.

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OS 10 PASSOS DE JESUS

Tudo é preto, e nas frestas desse preto entra luz Cerâmica, queima a 1240°c. Argila creme, esmaltes, placa de ferro, tinta acrílica. 30 cm x 30 cm x 2 cm. 2020.

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OS 10 PASSOS DE JESUS

Tudo é preto, e nas frestas desse preto entra luz Cerâmica, queima a 1240°c. Argila creme, esmaltes, placa de ferro, tinta acrílica. 30 cm x 30 cm x 2 cm. 2020.

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OS 10 PASSOS DE JESUS

Tudo é preto, e nas frestas desse preto entra luz Cerâmica, queima a 1240°c. Argila creme, esmaltes, placa de ferro, tinta acrílica. 30 cm x 30 cm x 2 cm. 2020.

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OS 10 PASSOS DE JESUS

Tudo é preto, e nas frestas desse preto entra luz Cerâmica, queima a 1240°c. Argila creme, esmaltes, placa de ferro, tinta acrílica. 30 cm x 30 cm x 2 cm. 2020.

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OS 10 PASSOS DE JESUS

Tudo é preto, e nas frestas desse preto entra luz Cerâmica, queima a 1240°c. Argila creme, esmaltes, placa de ferro, tinta acrílica. 30 cm x 30 cm x 2 cm. 2020.

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BANHO PRETO

Tudo é preto, e nas frestas desse preto entra luz Cerâmica, queima a 1240°c. Argila preta, esmaltes, vidro, Resina epóxi.

18 cm x 20 cm x 5 cm. 2022.

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ELIANE MAIA

elianemaia.wix.com/ateliereliane

Eliane Maia nasceu em Serro, Minas Gerais. Hoje vive e trabalha em Belo Horizonte. Graduou-se em Desenho de Produto e Licenciouse em Desenho e Artes Plásticas pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), onde estudou modelagem e escultura em cerâmica. Fez curso de modelagem livre com Nancy Continentino e torno com Ângela Maciel. A principal característica de sua pesquisa e a moldagem de folhas naturais e pequenos ramos na argila, criando estampas com uso de corantes minerais, engobes, óxido de cobre, manganês e minério de ferro. Estes são aplicados diretamente nas peças, antes da queima. Realiza exposições temáticas, com pesquisas da variada vegetação mineira, onde encontramos espécies da mata atlântica, cerrado e campo rupestre. Sua inspiração está nas cadeias das serras de Minas Gerais, que com os mais variados tons de verde e azul se perdem no horizonte com uma beleza comparável aos oceanos. Como suporte para suas criações, faz os próprios moldes com isopor, papelão ou espuma.

@eliane_ceramica
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JARDINS DA SERRA - TRÍPTICO

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de vegetação cerrado, queima a 1200°c.

Argila, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro. 32 cm x 113 cm x 2,2 cm. 2011.

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JARDINS DA SERRA - TRÍPTICO 1/3

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de vegetação cerrado, queima a 1200°c.

Argila, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro. 27 cm x 35 cm x 2,2 cm. 2011.

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JARDINS DA SERRA - TRÍPTICO 2/3

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de vegetação cerrado, queima a 1200°c.

Argila, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro. 25 cm x 40,5 cm x 2,2 cm. 2011.

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JARDINS DA SERRA - TRÍPTICO 3/3

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de vegetação cerrado, queima a 1200°c.

Argila, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro. 31 cm x 41 cm x 2,2 cm. 2011.

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JARDINS DA SERRA - BÍPTICO

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de vegetação cerrado, queima a 1200°c.

Argila, engobe, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro.

27 cm x 91 cm x 2,3 cm. 2022.

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JARDINS DA SERRA - BÍPTICO 1/2

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de vegetação cerrado, queima a 1200°c.

Argila, engobe, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro.

26 cm x 46,5 cm x 2,3 cm. 2022.

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JARDINS DA SERRA - BÍPTICO 2/2

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de vegetação cerrado, queima a 1200°c.

Argila, engobe, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro.

27 cm x 48 cm x 2,3 cm. 2022.

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SUBMERSO I

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de vegetação rupestre, queima a 1200°c.

Argila, engobe, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro.

19,5 cm x 42 cm x 8,5 cm. 2010.

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JARDIM DA SERRA I

Cerâmica, modelagem com placa, queima a 1200°c.

Argila, engobe, minério de ferro. 20,5 cm x 31 cm x 9 cm. 2011.

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JARDINS DA SERRA II

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de vegetação rupestre, queima a 1200°c.

Argila, engobe, minério de ferro. 20 cm x 40 cm x 8 cm.

2011.

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Jardim da Serra III

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de vegetação do cerrado, queima Bizen a 1300°c. Argila, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro. 22,5 cm x 41 cm x 8 cm. 2011.

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JARDINS DA SERRA IV

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de vegetação do cerrado, queima Bizen a 1300°c. Argila, engobe, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro. 17 cm x 28,5 cm x 6,5 cm. 2011.

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JARDINS DA SERRA V

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de vegetação rupestre, queima a 1200°c.

Argila, engobe, minério de ferro. 20 cm x 37,5 cm x 8,5 cm. 2011.

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SEM TÍTULO

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de vegetação rupestre (verso), queima a 1200°c. Argila, engobe, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro.

22,5 cm x 42 cm x 9 cm. 2022.

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SEM TÍTULO

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de vegetação rupestre (verso), queima a 1200°c. Argila, engobe, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro. 11 cm x 24 cm x 5 cm. 2022.

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CUMBUCA PALENTEADO COLORIDA

Cerâmica, placa com palenteado, impressão de folhas naturais, queima a 1200°c.

Argila, engobe, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro.

12 cm x 27 cm Ø. 2018.

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CUMBUCA PALENTEADO

Cerâmica, placa com palenteado, impressão de folhas naturais, queima bizen a 1300°c.

Argila creme. 14 cm x 27 cm Ø. 2011.

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BACIA PALENTEADO

Cerâmica, placa com palenteado, impressão de folhas naturais, queima a 1200°c.

Argila, corantes minerais, minério de ferro. 12 cm x 39 cm Ø. 2018.

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SEM TÍTULO

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de folhas de Pau-Brasil, queima a 1200°c.

Argila, engobe, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro.

22 cm x 22 cm x 1,5 cm. 2018.

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SEM TÍTULO

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de folhas de Pau-Brasil, queima a 1200°c.

Argila, engobe, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro.

22 cm x 22 cm x 1,5 cm. 2018.

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SEM TÍTULO

Cerâmica, modelagem com placa, impressão de folhas de Pau-Brasil, queima a 1200°c.

Argila, engobe, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro.

28 cm x 28 cm x 2 cm. 2018.

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AMOSTRAS DA SERRA

Cerâmica, modelagem com placas, impressões de vegetação da serra do curral, queima a 1200°c. Argila, esmaltes cerâmicos, corantes minerais, minério de ferro. 18 cm x 18 cm x 3 cm. 2011.

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ENILDA FELÍCIO ARAÚJO

@enilda.felicio enildaceramica.com

Nasceu no interior de Minas e é formada em Engenharia de Agrimensura. Atualmente mora em Belo Horizonte, onde trabalha com escultura de cerâmica e pintura. O foco predominante em sua arte é a figura humana, destacando seus movimentos e sentimentos que contam suas histórias. É escultora e pintora autodidata.

Fez sua primeira exposição de cerâmica em 2001 na VW Recreio BH, junto com a pintora Márcia Tupynambá. Participou da 1a Feira de Cerâmica de Nova Lima (2006); da 1ª e 2ª Mostra de Cerâmica em Ouro Preto (2006 e 2007) e da Exposição coletiva “Cerâmica Poesia da Terra” no Col. Loyola em BH (2014). Participa anualmente da Feira de Cerâmica de BH.

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SEM TÍTULO

Cerâmica, escultura espatulada, queima a 1240°c.

Argila creme, chamote. 25 cm x 19 cm x 25 cm. 2021.

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SEM TÍTULO

Cerâmica, escultura espatulada, queima a 1240°C.

Argila creme, chamote. 13 cm x 30 cm x 14 cm. 2021.

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SEM TÍTULO

Cerâmica, escultura espatulada, queima a 1240°C.

Argila branca, chamote. 30 cm x 17 cm x 24 cm. 2021.

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SEM TÍTULO

Cerâmica, escultura espatulada, queima a 1240°C.

Argila creme, chamote, vidro. 37 cm x 09 cm x 09 cm. 2021.

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SEM TÍTULO

Cerâmica, escultura espatulada, queima a 1240°C.

Argila creme, chamote, vidro. 34 cm x 09 cm x 09 cm. 2021.

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SEM TÍTULO

Cerâmica, escultura espatulada, queima a 1240°C.

Argila creme, chamote, vidro. 34 cm x 09 cm x 09 cm. 2021.

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JANE RESEK

Jane Resek formou-se na Escola Guignard e especializou-se em cerâmica. Mantém seu atelier de forma dinâmica, aberto para vendas de objetos de decoração, utilitários, esculturas e oferece cursos. Está sempre se renovando, buscando novas técnicas em cursos em Belo Horizonte e em São Paulo.

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@janeresek
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MANDALA - 3 PEÇAS

Cerâmica, queima a 1240°c. Argila, engobe, óxidos. 40 cm Ø. 2022.

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MORINGA RÚSTICA

Cerâmica com textura, queima a 1240˚c. Argila granito.

30 cm x 30 cm x 38 cm. 2022.

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TOTEN

Cerâmica com textura, queima a 1240˚c. Argila granito. 58 cm. 2022.

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TOTEN

Cerâmica com textura, queima a 1240˚c. Argila granito. 58 cm. 2022.

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TOTEN

Cerâmica com textura, queima a 1240˚c. Argila granito. 58 cm. 2022.

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TOTEN

Cerâmica, queima a 1240˚c. Argilas variadas. 150 cm. 2022.

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Iniciou seus estudos acadêmicos em artes plásticas na Fundação Escola Guignard (atualmente UEMG) de 1978 a 1988, com ênfase em pintura, desenho de criação e cerâmica. Na trajetória como estudante de artes plásticas na Guignard, ficou entre os 9 artistas premiados na Segunda Mostra Interna em 1982.

Morou de 1994 a 1995 nos Estados Unidos, Rochester (NY), tendo frequentado Creative Workshops, cursos de Clay Technique e Advanced Oil Painting, na Memorial Art Gallery – University of Rochester.

Participou de várias oficinas nos Festivais de Inverno da UFMG, nos anos 1998, 1999, 2000, 2001 e 2002, com os artistas: Mário Zavagli, Fernando Velloso, Clébio Maduro, José Alberto Nemer, Marco Túlio Resende, Paulo Whitaker e Leda Catunda.

Morou de 2008 a 2009 em Leiden, Holanda, tendo como proposta uma imersão no universo das artes da Europa principalmente Holanda, França e Itália. Na oportunidade, se dedicou ao desenho e à colagem, fazendo por volta de 80 trabalhos, inspirados nas experiências vividas. No retorno ao Brasil, continuou a participar de atividades artísticas tais como seminários, congresso, leilões, bazares, cursos diversos, feiras de cerâmica de Minas Gerais, várias exposições coletivas e individuais.

Atualmente, seu interesse gira em torno de pesquisas que envolvem tempos diversos, o feminino, buscando significados de registros históricos afetivos. Os resultados contam sua trajetória inserida no mundo contemporâneo, onde se coloca como espectadora, registrando narrativas próprias do universo das artes visuais, aliadas a um outro universo ligado aos sentimentos e sensações, resultado desta união de experiências na arte e na vida.

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LÍDIA MIQUELÃO @lidiamiquelao
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DA SÉRIE EXPERIMENTOS COM PIGMENTOS DIVERSOS SOBRE CERÂMICA

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 6,5 cm Ø. (1/6). 2017.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 6,5 cm Ø. (2/6). 2017.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 6,5 cm Ø. (3/6). 2017.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 6,5 cm Ø. (4/6). 2017.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 6,5 cm Ø. (5/6). 2017.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 6,5 cm Ø. (6/6). 2017.

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DA SÉRIE EXPERIMENTOS COM PIGMENTOS DIVERSOS SOBRE CERÂMICA

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 6,5 cm Ø. (1/6). 2017.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 8 cm Ø. (2/6). 2017.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 6,5 cm Ø. (3/6). 2017.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 6,5 cm Ø. (4/6). 2017.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 8 cm Ø. (5/6). 2017.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 6,5 cm Ø. (6/6). 2017.

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DA SÉRIE EXPERIMENTOS COM PIGMENTOS DIVERSOS SOBRE CERÂMICA

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 6,5 cm Ø. (1/4). 2017.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 6,5 cm Ø. (2/4). 2017.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 8 cm Ø. (3/4). 2017.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 8 cm Ø. (4/4). 2017.

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DA SÉRIE EXPERIMENTOS COM PIGENTOS DIERSOS SOBRE CERÂMICA

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 6,5 cm Ø. (1/3). 2017.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 6,5 cm Ø. (2/3). 2017.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, pigmentos diversos. 7 cm Ø. (3/3). 2017.

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DO CONJUNTO HABITANTES DO CANAL

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes. 15 cm Ø. (1/2). 2021.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes. 6 cm Ø. (2/2). 2021.

142

DO CONJUNTO PÁSSAROS

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes. 6 cm Ø. (1/2). 2021.

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes. 15 cm Ø. (2/2). 2021.

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AFETIVIDADE

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Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes. 18 cm Ø. 2021.

DA SÉRIE MARIAS SÃO TANTAS...

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes. 22,5 cm x 19,5 cm. 2020.

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DA SÉRIE MARIAS SÃO TANTAS...

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes. 18 cm Ø. 2021.
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DA SÉRIE MARIAS SÃO TANTAS...

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes.

16 cm x 20 cm. 2020.

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DA SÉRIE MARIAS SÃO TANTAS...

Cerâmicas, pintura, queima a 1200°c. Argilas diversas, engobes, esmaltes, metal oxidado. 28 cm x 38 cm. 2019.

148

DA SÉRIE MARIAS SÃO TANTAS...

Cerâmicas, pintura, queima a 1200°c. Argilas diversas, engobes, esmaltes, metal oxidado. 38 cm x 38 cm. 2019.

149

DA SÉRIE MARIAS SÃO TANTAS...

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes.

11 cm x 23 cm. 2020.

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AMOROSIDADE

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Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes. 19 cm x 26 cm. 2019.

MENINA

152
Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes. 15 cm x 7 cm. 2016.
153

MENINAS

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes. 13 cm Ø. 2010.

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RAPAZES

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes. 12 cm Ø. 2017.

155

FAMÍLIA

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Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes. 21 cm x 19 cm. 2016.

CASAL

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Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes. 24 cm x 25 cm. 2020.

DA SÉRIE MEMÓRIAS AFETIVAS

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes. 35 cm Ø. 2001.

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DA SÉRIE MEMÓRIAS AFETIVAS

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes. 19 cm x 27 cm. 2016.

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DA SÉRIE MEMÓRIAS AFETIVAS

Cerâmica, pintura, queima a 1200°c. Argila, engobes, esmaltes.

23 cm x 30 cm 15 cm. 2016.

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MAGALY CABRAL

“A arte sempre esteve presente em minha vida por meio de minha mãe e Tias, que pintavam quadros e porcelana em um estilo clássico, mas até a minha aposentadoria nunca tinha experimentado nada nesta área. Com a oportunidade de um curso de cerâmica oferecido pela prefeitura de Belo Horizonte, MG, fui e me encantei com o contato com a argila, pude sentar e brincar deixando a imaginação fluir.

Como uma eterna rebelde, aproveito a cerâmica para expressar meu descontentamento quanto aos padrões sociais e estéticos, que apesar de não concordar me sinto obrigada a seguir. Os joanetes, peitos caídos, gordura, calvície, surgem como meu grito de liberdade.

Meu primeiro professor, o santeiro Gentil, trouxe os santos e anjos, que surgiram fortes e constantes, em especial São Francisco de Assis, que está sempre acompanhado de animais e insetos nem sempre amados. Os animais da minha região também estão presentes.

O encontro com pedaços de madeira, metais, peças que para muitos seriam lixo, são para mim o início de um trabalho. As possibilidades são inúmeras e o resultado apesar de nem sempre ser bonito é como uma poesia, minha poesia.

A queima de buraco é a minha técnica preferida, talvez porque ofereça pouco controle sobre o resultado e é bem rústica. Assim, meu trabalho é feito de surpresas. O encontro do material, a escultura, a queima, a montagem como um quebra cabeça, resultando em uma surpresa final, a peça finalizada”.

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magalycabral.ceramica

ENAMORADOS - SÉRIE ARTE DO ENCONTRO

Cerâmica, queima de buraco. Argila, madeira, metal (facão de cana).

75 cm x 30 cm x 7 cm. 2017.

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CORRIDA PARA O SUCESSO - SÉRIE ARTE DO ENCONTRO

Cerâmica, queima de buraco. Argila, metal (registro hidráulico).

39 cm x 50 cm x 5 cm. 2019.

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SONHADOR - SÉRIE ARTE DO ENCONTRO

Cerâmica, queima de buraco. Argila, madeira, metal. 40 cm x 88 cm x 16 cm. 2019.

O
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CELACANTO - SÉRIE ARTE DO ENCONTRO

Cerâmica, queima de buraco. Argila, madeira, metal. 33 cm x 34 cm x 10 cm. 2017.

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BAILARINA - SÉRIE ARTE DO ENCONTRO

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Cerâmica, queima de buraco. Cerâmica, madeira e metal. 55 cm x 29 cm x 16 cm. 2019.

UM SÓ - SÉRIE ARTE DO ENCONTRO

Cerâmica, queima de buraco. Argila, madeira, metal (enxada).

28 cm x 14 cm x 11 cm. 2019.

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UM SÓ - SÉRIE ARTE DO ENCONTRO

Cerâmica, queima de buraco. Argila, madeira, metal (enxada).

28 cm x 14 cm x 11 cm. 2019.

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SÔ CARLOS E AS SANDÁLIAS HAVAIANAS

Cerâmica, queima de buraco. Argila, sandállias Havaianas. 24 cm x 21 cm x 26 cm. 2019.

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DESCANSANDO

Cerâmica, queima de buraco. Argila, madeira. 26 cm x 20 cm x 17 cm. 2019.

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DAMA NUA

Cerâmica, queima de buraco. Argila. 44 cm x 16 cm x 16 cm. 2018.

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CATIVO

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Cerâmica, queima de buraco. Cerâmica, metal. 40 cm x 30 cm x 17 cm. 2019.
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MARLUCIA TEMPONI

Nascida em Matutina, MG, veio para Belo Horizonte, ainda muito jovem, para estudar e trabalhar. Sempre sonhou cursar artes, mas só realizou esse sonhos após os 30 anos de idade, embora sempre estivesse exercendo alguma linguagem das artes plásticas. Se formou pela Escola Guignard, onde também fez Pós Graduação em Arte e Contemporaneidade.

Em 2008 foi premiada no salão de artes de Novo Hamburgo, no RS.

Participou de vários Festivais de Inverno entre 1998 e 2012, ministrando cursos e oficinas. Participou de várias exposições coletivas com pintura e cerâmica, uma delas com sapatos em cerâmica em Nova York.

A última exposição foi em 2019 com o nome AVESSO, na Associação de Medicina de Minas Gerais

Em seu atelier, em atividade há 22 anos, traz para seu trabalho as lembranças e as marcas deixadas ao longo do caminho percorrido.

Participa, desde 2012, de um grupo de pesquisa: Cultura do Barro, coordenado por João Cristelli e Adel Souki, ligado à UFMG.

Atualmente se dedica a pesquisas em esmaltes e ministra cursos e workshops em seu atelier e outros locais para onde é convidada.

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@Marlucia_Temponi
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AVESSO

Cerâmica, queima a 1300°c, tipo Bizen, terceira queima com ouro líquido.

Argila terracota, argila creme, chamote, ouro liquido. 4 cm x 58 cm Ø. 2019.

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AVESSO

Cerâmica, queima a 1300°c, tipo Bizen, terceira queima com ouro líquido.

Argila terracota, argila creme, chamote, ouro liquido. 4 cm x 58 cm Ø. 2019.

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SINÔNIMOS

Cerâmica, queima a 1300°c, tipo Bizen. Argila terracota, argila creme, chamote. 20 cm x 20 cm x 9 cm. 2022.

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SINÔNIMOS

Cerâmica, queima a 1300°c, tipo Bizen. Argila terracota, argila creme, chamote. 20 cm x 20 cm x 9 cm. 2022.

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SINÔNIMOS

Cerâmica, queima a 1300°c, tipo Bizen. Argila terracota, argila creme, chamote. 20 cm x 20 cm x 9 cm. 2022.

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SINÔNIMOS

Cerâmica, queima a 1300°c, tipo Bizen. Argila terracota, argila creme, chamote. 20 cm x 20 cm x 9 cm. 2022.

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SINÔNIMOS

Cerâmica, queima a 1300°c, tipo Bizen. Argila terracota, argila creme, chamote. 20 cm x 20 cm x 9 cm. 2022.

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SINÔNIMOS

Cerâmica, queima a 1300°c, tipo Bizen. Argila terracota, argila creme, chamote. 20 cm x 20 cm x 9 cm. 2022.

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SINÔNIMOS

Cerâmica, queima a 1300°c, tipo Bizen. Argila terracota, argila creme, chamote, vidro. 20 cm x 20 cm x 9 cm. 2022.

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SINÔNIMOS

Cerâmica, queima a 1300°c, tipo Bizen. Argila terracota, argila creme, chamote, vidro. 20 cm x 20 cm x 9 cm. 2022.

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SINÔNIMOS

Cerâmica, queima a 1300°c, tipo Bizen. Argila terracota, argila creme, chamote, vidro. 20 cm x 20 cm x 9 cm. 2022.

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@patvelloso.ceramica

PAT VELLOSO

Bióloga de formação e ceramista por vocação, as formas e elementos da natureza são a inspiração para transformar a argila bruta em peças únicas e exclusivas. Busco sempre conhecer a alma do barro para trabalhálo de uma forma orgânica e natural. Através desse fazer, cria-se um processo de autoconhecimento e conhecimento do mundo em torno. Através da cerâmica, me renovo, me transformo, me gratifico.

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SEGREDO

Kurinuki com texturização, queima a 1200°c. Argila, esmalte de vitrificação.

7 cm x 5 cm x 6 cm. 2022.

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LAÇOS

Acordelado, queima a 1200°c. Argila e sisal. 88 cm. 2021.

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ORIGENS

Modelagem com placas, queima a 1200°c. Argila, esmalte de vitrificação, óxido de ferro. 24 cm x 26 cm. 2022.

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ORIGENS

Modelagem com placas, queima a 1200°c. Argila, esmalte de vitrificação, óxido de ferro.

32 cm x 27 cm. 2022.

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CASA DE BICHO

Modelagem com placas e texturização, queima a 1200°c. Argila. 44 cm x 60 cm Ø. 2022.

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TOCO

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Modelagem com placas, queima a 1200°c. Argila. 30 cm x 32 cm Ø. 2022.

CUIA PAU E PEDRA

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Modelagem com placas, queima a 1200°c. Argila, sisal, cipó. 9 cm x 19 cm Ø. 2021.

CASA DE FLOR

Modelagem com placas, queima a 1200°c. Argila. 14 cm x 28 cm Ø. 2022.

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OFERENDA

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Modelagem com placas, queima a 1200°c. Argila, cisal, madeira. 45 cm x 30 x 10 cm. 2021.

TRILOGIA

Modelagem com placas e texturização, queima a 1220°c. Argila. 15 cm x 38 cm Ø. 2021.

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@regina.mota07

REGINA PAULA MOTA

Fui professora durante 32 anos nas Universidades, (Católica e Federal). Em 2009, participei do Festival de Inverno de Diamantina, fazendo uma oficina de desenho, e tive a certeza de que era isso que eu queria fazerobservar, registrar formas, ter tempo para me aperfeiçoar em processos artísticos. Antes mesmo de me aposentar, me preparei para o vestibular da UEMG, para o Curso de Artes Plásticas da Escola Guignard. Durante 6 anos, encontrei novos amigos, meus colegas e professores, e experimentei todas as técnicas, com habilitação em Pintura, Desenho, Cerâmica e Serigrafia. Ainda nesse período, comecei a frequentar o Atelier de Cerâmica de Inês Antonini, aprendendo mais sobre queimas, e processos artísticos de produção cerâmica. Hoje tenho o meu atelier e ali compartilho experiências com colegas ceramistas e outros artistas, o que é muito rico e gratificante. Desde a Escola Guignard, venho pesquisando técnicas e formas de impressão e transferência de imagem em cerâmica, e oferecendo oficinas presenciais e online.

Participei de exposições coletivas na Galeria da Escola Guignard (2016, 2018) ALMG (2016) e na Galeria Nello Nuno (Arqueologia da Destruição-2017).

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SÉRIE TESTEMUNHOS

-Imagens e depoimentos dos atingidos pelo rompimento da barragem em Mariana/2015.

Transferência de imagens e textos sobre cerâmica queima a 1220°c.

Barbotina, xerox, aço. Potes: 16 cm x 11 cm Ø. Estantes: 15 cm x 60 cm x15 cm. 2016. 205

SÉRIE TESTEMUNHOS 1/6

Transferência de imagens e textos sobre cerâmica, queima a 1220°c. Barbotina, xerox. 16 cm x 11 cm Ø. 2016.

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SÉRIE TESTEMUNHOS 2/6

Transferência de imagens e textos sobre cerâmica, queima a 1220°c. Barbotina, xerox. 16 cm x 11 cm Ø. 2016.

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SÉRIE TESTEMUNHOS 3/6

Transferência de imagens e textos sobre cerâmica, queima a 1220°c. Barbotina, xerox. 16 cm x 11 cm Ø. 2016.

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SÉRIE TESTEMUNHOS 4/6

Transferência de imagens e textos sobre cerâmica, queima a 1220°c. Barbotina, xerox. 16 cm x 11 cm Ø. 2016.

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SÉRIE TESTEMUNHOS 5/6

Transferência de imagens e textos sobre cerâmica, queima a 1220°c. Barbotina, xerox. 16 cm x 11 cm Ø. 2016.

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SÉRIE TESTEMUNHOS 6/6

Transferência de imagens e textos sobre cerâmica, queima a 1220°c. Barbotina, xerox. 16 cm x 11 cm Ø. 2016.

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MAPA DO BRASIL

- Vaso de cerâmica com colagem de gravura retratando a vida dos nativos no século XVI.

Cerâmica, transferência de imagens sobre argila com engobe, queima a 1220°c.

Argila preta, engobe. 19 cm x 19 cm Ø. 2022.

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VISÃO DO PARAISO

– Reprodução de imagem do século XVI, registrando a vida dos nativos brasileiros.

Transferência de gravura sobre cerâmica, pintura, queima a 1270°c. Argila, óxidos.

23 cm x 19 cm x 06 mm. 2019.

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À TOSHIKO

Cerâmica, impressão de imagens sobre argila, queima a 1220°c. Argila, baixo esmalte.

02 cm x 25 cm Ø. (1/2). 2022.

Cerâmica, impressão de imagens sobre argila, queima a 1220°c. Argila, baixo esmalte. 02 cm x 25 cm Ø. (2/2). 2022.

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PEIXES

Cerâmica, queima a 1220°c . Paper clay, engobe seco. 02 cm x 23 cm Ø. 2018.

CAMINHOS

Cerâmica, pintura, queima a 1220°c. Paper clay, terra sigilata, oxido. óxido. 01 cm x 23 cm Ø. 2018.

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SÉRIE ARQUEOLÓGICAS - PÁSSAROS 1/3.

- Excertos de Gravura Chinesa de restos do incêndio do Museu Nacional (2018).

Foto litogravura em cerâmica, monoqueima a 1220°c.

Paper clay/porcelana, xerox, óxidos. 25 cm x 32 cm x 1 cm. 2022.

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SÉRIE ARQUEOLÓGICAS - DRAGÃO 2/3

- Excertos de Gravura Chinesa de restos do incêndio do Museu Nacional (2018).

Foto litogravura em cerâmica, monoqueima a 1220°c.

Paper clay/porcelana, xerox, óxidos. 25 cm x 32 cm x 1 cm. 2022.

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SÉRIE ARQUEOLÓGICAS - GILGAMESH 2/3

- Caracteres de escrita cuneiforme, gravado no barro, do mais antigo livro dos Assírios/Suméria (séc. VII a.C.).

Foto litogravura em cerâmica, monoqueima a 1220°c.

Argila branca, xerox, óxidos. 25 cm x 32 cm x 1 cm. 2022.

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ALEGORIAS 1/3

Impressão serigráfica sobre placa cerâmica, queima a gás a 1250°c.

Argila, tinta cerâmica, Engobe. 25 cm x 32 cm x 1 cm. 2018.

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ALEGORIAS 2/3

Impressão serigráfica sobre placa cerâmica, queima a gás a 1250°c.

Argila, tinta cerâmica, Engobe. 25 cm x 32 cm x 1 cm. 2018.

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ALEGORIAS 3/3

Impressão serigráfica sobre placa cerâmica, queima a gás a 1250°c.

Argila, tinta cerâmica, Engobe. 25 cm x 32 cm x 1 cm. 2018.

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RENAN FLORINDO

@renanflorindo

Renan Florindo deixou a vida pacata na zona rural, em Iúna, interior do Espírito Santo e optou por cursar Farmácia, na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A arte sempre esteve presente em sua vida, o primeiro contato com ela foi aos 4 anos, com a modelagem em plastinina; alguns anos depois, veio o biscuit, também conhecido como porcelana fria.

Renan Florindo é um artista capixaba autodidata. Atualmente, reside em Brumadinho, onde realiza seu principal trabalho, os Corações de Florim, exibindo a bomba cardíaca transmutada e ressignificada, materializando a emoção e abrindo um canal de comunicação acerca da empatia e de sua importância no cotidiano.

Cardiopoiesis e Estudos Corpóreos expõem a transição entre materiais utilizados por Renan Florindo, da porcelana fria (biscuit) para a argila. Um novo mundo de possibilidades se abre para o artista, que mantem a premissa de uma arte ligada à ciência, construindo e ressignificando símbolos que remetem ao corpo e à mente.

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ESTUDOS COPÓREOS I

Cerâmica, queima em baixa temperatura. Argila creme, esmaltes.

24 cm x 11 cm x 11 cm. 2019.

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ESTUDOS COPÓREOS II

Cerâmica, queima em baixa temperatura. Argila creme, esmaltes.

16 cm x 11,5 cm x 12 cm. 2019.

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CARDIOPOIESIS I

Cerâmica, queima em alta temperatura. Argila creme, esmaltes.

24 cm x 30 cm x 21 cm. 2019.

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CARDIOPOIESIS II

Cerâmica, queima em baixa temperatura. Argila creme, esmaltes.

8 cm x 12,5 cm x 12 cm. 2019.

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CARDIOPOIESIS III

Cerâmica, queima em baixa temperatura. Argila creme, esmaltes.

11,5 cm x 20 cm x 12 cm. 2019.

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Gilda Queiroz Galerista.

Lídia Miquelão Artista convidada.

Simone Von Randow

Curadoria, expografia, produção geral, produção gráfica, texto curatorial.

Celina Lage

Curadora convidada.

Rômulo Rodrigues

Expografia, fotografia, montagem, produção gráfica.

Geraldo Peixoto Montagem.

Manoel Hagen

Assistente de mídia.

Vander Macciel Fotografia.

Denis Medeiros Fotografia.

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Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo Exposição Coletiva

Ângela Costa

Bernadette Santiago

Denis Medeiros

Djenane Vera

Diva Dias

Eliane Maia

Enilda Felício Araújo

Jane Resek

Lídia Miquelão

Magaly Cabral

Marlucia Temponi

Regina Paula Mota

Renan Florindo

Pat Velloso

Abertura 09/11/22 - 19hrs às 22hrs

Visitação 10/11/22 à 10/12/22 - 14hrs às 19hrs

Gilda Queiroz Galeria de Arte

Rua Manaus, 52 Sala 303

Bairro Santa Efigenia - BH

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