Territorios Imaginários - Rosana Ricalde 2012

Page 1

UNIVERSIdAdE FEdERAl dE JUIZ dE FORA

Ao propor o encontro entre a brandura das palavras e a rigidez dos mapas, Rosana Ricalde sugere uma cartografia que transcende o imaginário, pelas vias da poesia. Os jogos visuais, reunidos nestes Territórios Imaginários, confirmam a tênue linha que separa texto e imagem no intrincado universo das artes. Ao aportarem na casa de Murilo Mendes, esses espaços habilmente desenhados por Ricalde servem a muitos questionamentos. Baseados no livro As cidades invisíveis, obra-prima do escritor naturalizado italiano, Ítalo Calvino, os traçados da artista carioca não apenas remontam geografias de cidades diversas, como também nos levam a repensar na força da literatura, no vigor dos intercâmbios e nas possibilidades da produção plástica, temas de constantes reflexões do poeta juiz-forano. Atento às novas manifestações, a Universidade Federal de Juiz de Fora, através da Pró-reitoria de Cultura e do Museu de Arte Murilo Mendes, confirma, uma vez mais, sua aptidão em perceber e incentivar o contemporâneo, além de sua missão de guarda, preservação, pesquisa e comunicação de seus acervos. Artista que agrupa constelações, colore rios e mares, trança nomes e coisas, Rosana Ricalde nos apresenta uma nova geografia e nos desperta para o espaço museal, lugar de trânsito entre o contemplativo e o reflexivo. Universidade Federal de Juiz de Fora Pró-reitoria de Cultura Museu de Arte Murilo Mendes

1


2

TERRITÓRIOS IMAGINÁRIOS: Rosana Ricalde

Globo Marco Pólo, 2007 globo recoberto com frases do livro As Viagens de Marco Pólo 40x40x40cm

O movimento, a velocidade e os espaços urbanos foram alguns dos temas tratados pelas vanguardas do século XX. Mas esses temas, longe de serem esgotados, despertam cada vez mais o interesse e a curiosidade de teóricos e pensadores dos mais variados campos do conhecimento. E não é diferente com os artistas atuais. Todas as transformações, pelas quais passam as sociedades e as culturas contemporâneas, servem de material para o desenvolvimento do trabalho de muitos artistas que pensam a cotidianidade, entre eles Rosana Ricalde. Todos os dias milhões de pessoas cruzam o globo de um lado a outro por vários motivos: muitas por trabalho ou turismo e outras tantas fogem de conflitos ou dificuldades financeiras e buscam uma vida melhor em outra cidade ou país. A liberdade de ir e vir é um direito negado a muita gente pelas barreiras econômicas, políticas e sócioculturais. Quanto mais aumenta esse fluxo de pessoas e informações, através dos sistemas de transporte e dos meios de comunicação, mais se multiplicam as interações, não sem às vezes algum conflito, entre as mais diversas culturas. A mistura e a dissolução de fronteiras dinamizam as relações entre os indivíduos e as várias formas de produção cultural. Nesse rápido processo de intercâmbios tornam-se ainda mais profundas e instigantes as consequências das transformações entre as fronteiras geográficas e históricas, culturais e civilizatórias. Essas fronteiras hoje parecem modificadas, deslocadas, suprimidas ou recriadas. O indivíduo contemporâneo e as sociedades globalizadas são colocados diante de desafiadores dilemas e horizontes. Diante dessa realidade, é interessante recorrer à arte contemporânea, especificamente às obras da artista Rosana Ricalde, para ver outras maneiras de representação dos espaços através do objeto mapa. Esses mapas apresentam novas perspectivas, novas possibilidades de leituras, novas maneiras de ver o mundo. Tudo isso para que possamos refletir sobre nós mesmos diante dos fluxos e intercâmbios atuais. As cartografias, com seu apelo estético, são um importante referencial nas obras de Rosana Ricalde. Elas indicam um criativo itinerário traçado pela artista de suas próprias experiências de viagens e deslocamentos artístico-culturais. Os mapas, simples objetos da vida cotidiana, transformam-se em espaços ricos e repletos de nuances, prontos para serem explorados pela imaginação do espectador. As obras aqui apresentadas nos mostram diferentes mapas que se apropriam da cartografia oficial corrente e a deformam. Elas constróem mapas simbólicos que sugerem um novo sentido de lugar e criam novas relações entre os sujeitos e os espaços, seus entornos e suas representações. Cabe a nós refletir sobre nossa realidade presente, que vai muito além do desenho geopolítico que conhecemos e aceitamos hoje em dia. Através da arte múltiplos mapas são formados para nos indagar: Qual é o lugar da memória em nossas sociedades? Como se move o sujeito contemporâneo? O que podemos chamar de lugar? De que forma esses novos mapas nos ajudam, não só a imaginar, mas a realizar um mundo com menos barreiras e com mais tolerância? Os trabalhos de Ricalde suscitam essas e outras questões, mas também nos oferecem respostas.

3


A delicadeza das formas, a objetividade da linguagem, a simplicidade dos materiais, são elementos chave e constantes na obra da artista. O mapa para pensar o cotidiano. Países, cidades, mares e rios tornam-se territórios de um espaço/tempo particular, próprio de uma paisagem cheia de novas possibilidades. Através da criação de novos territórios para conhecer, novos espaços para morar e novos caminhos para percorrer, as plantas de Ricalde, baseadas no livro de Ítalo Calvino, As Cidades Invisíveis, recriam os mapas de diversas cidades do mundo com frases extraídas do livro. A artista acredita que o autor via por outro prisma as cidades que realmente existem e, com seus traçados e espaços, são uma mescla entre realidade e imaginação. A série de imagens produzida por Ricalde nos recorda a importância do imaginário no espaço físico da cidade. A artista consegue concretizar a fantasia e a contemporaneidade em seus mapas, que são criados e recriados como novos objetos que possibilitam múltiplas leituras e interpretações dos espaços propostos. Ricalde nos convida a perambular pelas ruas de suas cidades-ilhas, a imaginar o que há na próxima esquina e a percorrer sem rumo os caminhos contados por Calvino. A fragilidade e a similaridade aparente dos mapas, desenhados com palavras sobre o papel, escondem a força das histórias e dos sonhos contidos nas paisagens cotidianas e nas experiências físicas e sensoriais de cada indivíduo. Os trabalhos de Ricalde, aqui apresentados, sugerem um novo sentido de lugar, onde as fronteiras se movem e os limites desenham uma realidade imaginada. Mais do que representações de territórios reais, as obras expostas criam uma relação, um diálogo entre o território, seu entorno e o imaginário individual e coletivo. Esse diálogo estabelecido entre as poéticas visuais das obras apresentadas desperta uma nova maneira de olhar as geografias e a cotidianeidade, de uma forma simples e delicada. Águas e terras, astros e constelações têm uma estreita relação com os espaços os quais habitamos, pois não só despertam a imaginação, como também representam, através da palavra e do fragmento, o permanente fluxo de sensações e um ir e vir constante de conexões e intercambios. O traçado construido pela artista consegue transformar a fuidez de mares e rios em continentes ou ilhas, em placas e territórios concretos que flutuam à deriva. O espaço entre as águas adquire a forma de caminhos por onde se pode passar de forma mais fuida e menos caótica. Mas nada é o que parece ser. As ondas e as marés estão em constante movimento, em mudanças ininterruptas e sempre instáveis. Seguem o sabor dos ventos e do humor dos deuses, conectando oriente e ocidente. Nas linhas desenhadas por Ricalde convivem, sem antagonismos ou dicotomias, a força e a fragilidade, a brutalidade e a calma. Os territórios imaginários de Rosana Ricalde são capazes de nos tirar do contexto habitual e dar a ele outra dimensão. Nos possibilitam mapear outros caminhos, outras visões de lugar, de espaço, de nós mesmos, pois nada é meramente o que parece ser e tudo sugere o outro lado das coisas. Mariana Lopes Bretas Curadora

4

As Cidades Invisíveis – Vaticano, 2011 planta desenhada com frases do livro As Cidades Invisíveis. 150x150cm

5


As Cidades Invisíveis – Mapa Mundi, 2011 Mapa Mundi feito com planos de diversas cidades de cada continente, desenhadas com frases do livro As Cidades Invisíveis. 300x600cm

6

As Cidades Invisíveis – São Paulo, 2011 planta desenhada com frases do livro As Cidades Invisíveis. 150x150cm

7


8

Atlas Mar, 2007/2009 atlas com a terra retirada de todas as pรกginas 42x70x7cm

Atlas Terra, 2007 atlas recortado deixando apenas as partes de terra 42x70x7cm

9


10

As Cidades Invisíveis, 2011 Instalação feita com Planta da cidade de Lisboa, feita com o livro As Cidades Invisíveis, a planta tem o desenho atual da cidade, saindo de atlas com planta antiga da cidade. 200x300cm

As Viagens de Marco Pólo, 2009 Desenho feito livro de mesmo nome recortado em uma linha contínua 113x160x5cm

11


12

MarĂ­tmo, 2009 pintura e desenho sobre tela 130x200x5cm

MarĂ­tmo, 2009 pintura e desenho sobre tela 130x200x5cm

13


14

Marítmo, 2012 pintura e desenho sobre tela, tríptico com cada módulo medindo 150x100x5cm

15


Conchas, 2010 Desenhos de conchas em diversas cores sobre papel vegetal sobreposto, montagem em backlight. 50x100cm

16

s/ tĂ­tulo, 2011 desenho de conchas sobre papel pintado 21 folhas

17


18

O Fio de Ariadne, 2011 Rolo feito com tiras do livro As Mil e Uma noites. 30x30x30cm

As Mil e Uma Noites, 2012 Labirinto feito com tiras do livro As Mil e Uma Noites. Colagem sobre papel. 150x150cm

19


20

R O S A N A R I C A LD E : V E R B O - I M A G E M

As Mil e Uma Noites, 2011 (detalhe) Labirinto feito com tiras do livro As Mil e Uma Noites. Colagem sobre papel. 80x80cm

Constelações, mapas, oceanos...tudo que habita o universo e seus quatro elementos ali se converte em palavras. Elas são fio-condutor e linha gráfica. O sentido original da palavra desenho, hoje lembrado com insistência crescente, – disegno / desígnio – ganha aqui outra realidade: o designar é um projetar (seja no sentido de articular quanto de antever) e um nomear, indicar o que as coisas são. Os desenhos e objetos de Rosana Ricalde fazem isso a todo o instante. Levam-nos a cogitar se as imagens que formam não existiriam como um verbo, isto é, elemento de ligação e sentido aglutinador das torrentes de frases e palavras. De fato, quando lembrados seus “desenhos-textos” surgidos por volta de 2006, estabelecia-se uma unidade indissolúvel entre os mares e seus nomes, não só pela morfologia crispada da escrita, mas por ela tanto representar quanto ser literalmente a coisa representada (a tinta líquida a repousar sobre o leito do papel). Posteriormente, seus mapas, feitos à base de uma cartografia afetiva – mais do que um mapa feito de memória, era feito por memórias – eram como desenhos-cegos, viagens feitas de olhos fechados nos quatro cantos da folha, cujo percurso investia aqueles trajetos de um significado que talvez fosse apenas um indício do quanto o correr do lápis ou da ponta da caneta viviam mais uma vez aquele duplo acima mencionado intrínseco à natureza do desenho. Qual o limite entre palavra e imagem? Talvez, a partir dos trabalhos da artista, ele se afirme justamente no que se estabelece como linha de junção. Se as palavras formam literalmente imagens ou se estas últimas se espraiam em textos, o fato é que nas duas situações explicita-se o mecanismo do vislumbre de algo que parece não caber nos limites da forma. Não se trata de procurarmos aí uma negação dela, mas de considerarmos sua força-motriz como irradiadora. Assim como na suas constelações, ou no reflexo do espelho, no qual nossa face é “legendada” por um poema, deparamo-nos com uma outra perspectiva – “não aquela geométrica (...), mas sentimental”, para parafrasearmos uma passagem célebre de Oswald de Andrade – que, em se tratando de, afinal de contas, uma perspectiva, nos atravessa e nos faz olhar para além, para aquilo que só se consegue enxergar projetando na forma o que ela não expõe de imediato. Talvez caiba aqui conjeturar o interesse da artista por esses temas que sempre evocam o sentimento do infinito. Em outra ocasião, indicara o quanto havia uma correspondência íntima e profunda entre a vastidão inesgotável destes lugares de deslimite com a língua (principalmente quando essa extravasa toda a sua dimensão poética), situações nas quais somos imperativamente convocados à aventura. Acrescentaria a isso o sentimento não só fundador, mas generosa e genuinamente curioso ali envolvido. Afinal de contas, se essas imagens indicam como fazemos real e inteligível o mundo – seja o globo terrestre, as projeções cartográficas ou os mapas astronômicos – a ponto de restituirmos a palavra poética sua força original, as mesmas só se validam naquilo que, além de requererem também de nós um desejo especulativo (passarmos a ver aquilo que passou a existir graças a sua consecução como imagem), solicitam, para sua validade, serem percebidas, redescobertas sempre de outro modo; que se busque nelas algo capaz de escapar delas mesmas, assim como outrora, quando se viam nas estrelas os destinos. Não se trata de transcendência, mas de exercício poético contínuo, um desejo de não conformar a visualidade à banalidade bruta, instrumentalizada e alienante do olhar passivo. Guilherme Bueno (Rio de Janeiro 1975) Historiador e crítico de arte. Atualmente diretor do Museu de Arte Contemporânea (MAC) - Niteroi

21


22

s/título, 2011 sÊrie de pinturas redondas sobre madeira mapas celestes imaginårios diâmetros diversos

23


24

Mar da Lua, 2011 Pintura e desenho sobre tela 200x200cm

Mar da Lua, 2011 Pintura e desenho sobre tela 200x200cm

25


Tsunami, 2011 desenho sobre as duas faces de caixa de acrĂ­lico 50x100x7cm Tsunami, 2011 Pintura e desenho sobre papel 32x168cm

26

27


Mar Azul - 2011/2012 Impress達o e desenho sobre papel pintado 24x160cm Os 7 mares, 2010 Fotografias da areia de 7 praias, utilizando moldes infantis para fazer esculturas na areia. 20x30cm cada foto

28

29


– Portugal; Ya sé leer - Centro de Arte Contemporáneo Wilfredo Lam – Havana – Cuba; Entre Abierto – Bienal de Cuenca, Cuenca – Equador; Estratégias para Luzes Acidentais - Galeria Luciana Brito. 2010 Arsenal – Galeria Baró, São Paulo – SP; Paisagens Transpostas – Murilo de la Greca , Recife – PE ; 3°Prêmio CNI-SESI Marcantonio Vilaça para as artes plásticas – MAM RJ, MAC USP; O Lugar da Linha – MAC Niterói, RJ; Novas Aquisições 2007-2010 Coleção Gilberto Chateaubriand – MAM - RJ; Sala de Jogos Centro Cultural Banco do Nordeste – Souza e Fortaleza – CE; Rosana Ricalde, Niterói 16/12/1971 rosanaricalde@yahoo.com.br rosanaricalde@gmail.com FORMAÇÃO 1994 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Belas Artes Bacharelado em Gravura; EXPOSIÇÕES - EXHIBITIONS 2012 Paço Imperial - Rio de Janeiro – RJ (individual_Solo Show); Museu de Arte Murilo Mendes, Juiz de Fora – MG (individual_Solo Show); Galeria 3+1 – Lisboa – Portugal (individual_Solo Show); Carpe Diem – Lisboa – Portugal (individual_Solo Show); Reverberação - Cosmocopa arte contemporânea – Rio de janeiro RJ; “Cuba /Brasil – Entre Trópicos” – Espaço Caixa Cultural, Rio de Janeiro – RJ; Otra Generación – Galeria Blanca Soto – Madri; The Storytellers: Narratives in International Contemporary Art Stenersen Museum – Oslo – Norway. Acervo Aberto - CCBN, Fortaleza CE. 2011 A Beleza e A Verdade - Galeria Cosmocopa - Rio de Janeiro – RJ (individual_Solo Show); O Livro das Questões - Baró Galeria – São Paulo – SP (individual_Solo Show); As Cidades Invisíveis – Miami Basel – EUA ; Palavras Compartilhadas – SESC Vitória – ES (individual_Solo Show); Acervo Transparente - Cosmocopa arte contemporânea – Rio de Janeiro; Passante pelo Mundo – Paulo Reis e a Cª – Quase Galeria – Espaço T – Porto – Portugal; ‘MAPPAMUNDI’ - Museu Colecção Berardo Centro Cultural de Belém

30

2009 O Navegante – Galeria Arte em Dobro, Rio de Janeiro/RJ (individual_ Solo Show); Mundo Flutuante – Galeria Baró Cruz, São Paulo/SP (individual_Solo Show); O Percurso da Palavra – Centro Cultural Banco do Nordeste, Fortaleza/ CE(individual_Solo Show); Palavras Compartilhadas – SESC São Paulo, SESC Pernambuco, SESC Paraíba, SESC Tocantins (individual_Solo Show); Cartas e Trajetos – Usina Cultural Energisa, João Pessoa – PB; Nova Arte Nova, Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo – SP; 2008 Mar de Papel – Galeria 3+1, Lisboa – Portugal (individual_Solo Show); O Contrato do Desenhista – Plataforma revólver, Lisboa – Portugal; Entre Oceanos – Memorial da América Latina, São Paulo – SP; Sessão Criativa Brasil / Japão 2008 – Museu Municipal de Kawasaki, Kawasaki – Japão; Nova Arte – Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo – SP; V Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe – São Tomé; Eko Susak 2008 / Festival Internacional de ecocultura, Ilha de Susak – Croácia; Parangolé: Fragmentos desde los 90 en Brasil, Portugal y España – Museu Pátio Herreriano, Valladolid – Espanha. 2007 Cidades Ocultas – Galeria Arte em Dobro, Rio de Janeiro/RJ(individual_ Solo Show); Jardines Móviles (em parceria com Felipe Barbosa) – La Casa Del Lago – Universidad Autônoma de México, Cidade do México/ México(individual_Solo Show); Entre a Palavra e a Imagem – Museu da Cidade de Lisboa – Portugal / Centro Cultural Vila Flor, Guimarães/Portugal; Novas Aquisições 2006-2007 Coleção Gilberto Chateaubriand – Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro/RJ.

2006 Todos os Nomes – Galeria Amparo 60, Recife/PE(individual_Solo Show); Horizonte Azul – Galeria Mínima, Rio de Janeiro/RJ(individual_Solo Show); 2005 Móvel Mar - Galeria Casa Triângulo, São Paulo/SP(individual_Solo Show); Poesia DES-Regrada Castelinho do Flamengo, Rio de Janeiro/ RJ(individual_Solo Show); In site 05 – trienal internacional (em parceria com Felipe Barbosa), San Diego/Estados Unidos // Tijuana/México; Homo Ludens – Itaú Cultural, São Paulo/SP; Amalgames Brésiliens – 18 artistes contemporains du Brésil – Musée del L’hôtel-Dieu de Mantes-la-Jolie, Mantes-la-Jolie/França; Novas aquisições – Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife/ PE; Projéteis de Arte Contemporânea – FUNARTE, Rio de Janeiro / Carreau du Temple – Espaço Brasil, Paris/França; Novas Aquisições – Museu de Arte Contemporânea Dragão do Mar, Fortaleza/CE; Perambulações, Rotterdam/Holanda. 2004 Palavra Matéria Escultórica – Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Niterói/RJ(individual_Solo Show); Programa de Exposições Centro Cultural São Paulo, São Paulo/ SP(individual_Solo Show); Exercício da Possibilidade – Centro Universitário Maria Antônia, São Paulo/SP(individual_Solo Show); Trienal Poligráfica de San Juan, San Juan/Porto Rico; Coletiva do Programa de Exposições – Centro Cultural São Paulo, São Paulo/SP;

Barbosa), Rio de Janeiro/RJ; Arte: Sistemas e Redes – Museu da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE;; Vertentes da Produção Contemporânea – Instituto Itaú Cultural, São Paulo/SP; Pupilas Dilatadas – Fundação Joaquim Nabuco, Recife/PE; Sobre(a)ssaltos – Itaú Cultural, Belo Horizonte/MG; Rumos da Nova Arte Contemporânea Brasileira 2001/2003 – Fundação Clóvis Salgado / Palácio das Artes, Belo Horizonte/MG; 2001 Vento Contentamento – Galeria do Centro de Artes UFF, Niterói/ RJ(individual_Solo Show); Verba Volant, Scripta Manent – Espaço Maria Martins, Rio de Janeiro/ RJ(individual_Solo Show); Prêmio Interferências Urbanas 3ª Edição (tem parceria com Felipe Barbosa), Rio de Janeiro/RJ; 1ª Edição Zona franca – Fundição Progresso, Rio de Janeiro/RJ. 2000 7º Salão Victor Meirelles, Paraná/SC; Prêmio Interferências Urbanas 2ª Edição (em parceria com Felipe Barbosa ), Rio de Janeiro/RJ; Prêmio TRANSURB interferências Urbanas 1ª Edição ( em parceria com Felipe Barbosa), Rio de Janeiro/RJ; Atrocidades Maravilhosas – Intervenções Urbanas, Rio de Janeiro/RJ; Residências Artísticas São Tomé e Príncipe - V Bienal de Arte e Cultura 2008; Ilha de Susak, Croácia - Eko Susak 2008; Roterdam, Holanda – Perambulações 2005.

2003 Casa de Cultura da América Latina, Brasília/DF(individual_Solo Show); MAD 03 – 2° Encontro Internacional de Arte Experimental de Madri (trabalho em parceria com Felipe Barbosa) X Salão da Bahia, Salvador; Palavra Extrapolada – Mostra SESC Latinidades – Sesc Pompéia, São Paulo/SP; Palavras + – SESC Copacabana, Rio de Janeiro/RJ; Repentes Visuais – Mostra SESC Latinidades, São Paulo/SP; Projeto INClassificados – Espaço Bananeiras, SESC Niterói - Barra Mansa – Friburgo - Petrópolis; 2002 Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho – Castelinho do Flamengo, Rio de Janeiro/RJ(individual_Solo Show); I Bienal Ceará América de Ponta-Cabeça, Fortaleza/CE; IX Salão de Arte da Bahia, Salvador/BA; Prêmio de Interferências Urbanas 4ª Edição (em parceria com Felipe

31


cREdITOS UNIVERSIdAdE FEdERAl dE JUIZ dE FORA Reitor Henrique Duque de Miranda Chaves Filho Vice-reitor Henrique Duque de Miranda Chaves Filho Pró-reitor de cultura José Alberto Pinho Neves curadoria Mariana Bretas Expografia e Montagem Frederico Lopes Paulo Alvarez Fotos Felipe Barbosa Textos Mariana Lopes Bretas Guilherme Bueno Projeto Gráfico Gabriel Rezende Apoio

Agradecimentos Felipe Barbosa, Guilherme Bueno, Anna Irene Ricalde, Aparecida Conceição, Nei Souza, Lourdes Souza, Álvaro Figueiredo, Maria Alice Figueiredo, Lin Lima, José Alberto Pinho Neves, Teresa Gonçalves, Darlan Lula, Paulo Alvarez, Gabriel Miranda, Gabriel Rezende, Darío Martín, Galeria Cosmocopa Arte Contemporânea, Baró Galeria, Galeria 3+1, funcionários do MAMM/ UFJF, nossa família e amigos.

Realização

32


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.