Ano V N.º 46, Junho de 2007 - Preço: 1€ - Mensal
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Cerimónia “Barreiro Reconhecido” Barreiro comemorou o 23º aniversário da elevação a cidade
Presidente da Câmara Municipal do Barreiro no decorrer da sua intervenção na Cerimónia “Barreiro Reconhecido”
Emídio Esteves – Área do Associativismo ( a título póstumo)
Álvaro Marinho - Área do Desporto
Escola de Jazz do Barreiro – Área da Cultura
Lélio Quaresma Lobo – Área do Trabalho
Alves & Rui, Ldª – Área de Empresa
Junho de 2007
Hospital do Barreiro - Debate sobre o Futuro
“Formas construtivas de pressão poderão servir de argumento” . “Não podemos tolerar a ausência de respostas” O facto de o hospital estar há dezoito meses em gestão corrente, desde que em Janeiro de 2006 viu alterado o seu estatuto para Entidade Pública Empresarial, é uma questão que levanta preocupações, uma situação indefinida “com implicações a nível da saúde, não só no Barreiro mas nas zonas envolventes”, considera o deputado municipal Jorge Espírito Santo. podemos tolerar a ausência de respostas”. Câmara defende a constituição de uma Comissão Municipal para a Saúde
Ontem realizou-se um debate na Cooperativa Cultural Popular Barreirense (CCPB) sobre o futuro do Hospital Nossa Senhora do Rosário. O facto de o hospital estar há dezoito meses em gestão corrente, desde que em Janeiro de 2006 viu alterado o seu estatuto para Entidade Pública Empresarial, é uma questão que levanta preocupações, uma situação indefinida “com implicações a nível da saúde, não só no Barreiro mas nas zonas envolventes”, considera o deputado Jorge Espírito Santo. E na ausência de respostas da parte da tutela do hospital, a Comissão Permanente de Acção Educativa, Cultural e Social da Assembleia Municipal do Barreiro organizou um debate para informar a população e apelar à sua mobilização no sentido de mostrar o seu desagrado quanto a esta questão. Numa altura em que a criação do Centro Hospitalar Barreiro/Montijo parece ser uma realidade certa e em que se torna premente garantir a manutenção das valências no Barreiro, foi levantada a ideia da constituição de um grupo de reflexão que possa pensar num plano de acção para o hospital.
o encerramento às 24 horas das urgências de Ginecologia/Obstetrícia, Pediatria e Ortopedia no Hospital do Barreiro, assim como a sua transferência para o Hospital de Almada. Uma situação que Jorge Espírito Santo encara como sendo um “risco real”, ressalvando que a Administração Regional de Saúde não pronunciou ainda a sua decisão. Referiu que como o Hospital Garcia de Orta não tem no momento condições, nomeadamente em termos de recursos humanos, para manter uma urgência polivalente, em vez de “propor colaboração ou partilha de urgências” propôs o fecho das valências no Barreiro, local onde acrescenta: “serem garantidos os mínimos técnicos nessas urgências”. Perante esse pedido, o deputado questiona:”Teremos capacidade de influenciar essa decisão com 18 meses de gestão corrente?”. Uma questão que o preocupa, nomeadamente quando a decisão da Tutela aponta a passagem do Barreiro a urgência médico-cirúrgica.
“O Hospital do Barreiro ou ganha vida própria ou vai ser esmagado pelos dois pólos (Almada e Setúbal) ”
Com a saída do presidente do Conselho de Administração do Hospital do Barreiro, e daí a sua justificação para não comparecer no debate, e na ausência da nomeação de um Conselho de Administração, o deputado Jorge Espírito Santo fala de uma “cultura de silêncio” que se tem prolongado, na falta de respostas da parte do próprio Conselho de Administração do Hospital, ao que acrescenta: “não temos informação, ninguém nos deu e devia ter dado”. E essa ausência de informação persiste numa altura em que considera: “estarmos em risco de perder aquilo que é a caracterização original do Hospital Nossa Senhora do Rosário”, e quando, no seu entender, “temos capacidade de criar um pólo de excelência que inclua serviços de diferenciação tecnológica e técnica e que inclua ensino e investigação”. Valências que acredita serem muito importantes para atrair recursos humanos. Sustentando “Se não conseguirmos agora, não vamos conseguir”. Considerando que o impasse e a indefinição que se tem criado no hospital poderá ter consequências inclusivamente para o desenvolvimento do concelho, ao que acrescenta: “Não
Com a criação de um Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, previsto num protocolo assinado entre o ministério e o município do Montijo em Fevereiro passado, e que já foi anunciada pelo Ministério da Saúde, o debate veio levantar a questão de que em gestão corrente, o Hospital Nossa Senhora do Rosário corre o risco de se fragilizar, não tendo capacidade de tomar decisões estratégicas ou discutir o próprio desenvolvimento da sua instituição. “O Hospital do Barreiro ou ganha vida própria ou vai ser esmagado pelos dois pólos (Almada e Setúbal) ”, comenta Leonel Rodrigues. Garcia de Orta propôs encerramento às 24 horas de algumas urgências do Hospital do Barreiro No debate foi também dada a conhecer a recente informação de que o Hospital Garcia de Orta, em Almada, propôs à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
“Não podemos tolerar a ausência de respostas”
Em representação da Câmara Municipal do Barreiro, a vereadora Regina Janeiro, apesar de reconhecer que “a câmara não tem efectivamente ainda as competências na área da saúde”, refere que não deixa de intervir, fundamentalmente na área da prevenção. A respeito da questão que suscitou todo o debate, referiu que a partir do momento em que tiveram conhecimento de que a Direcção do Hospital tinha competências apenas para fazer gestão corrente, foi pedida uma audiência com o ministro da Saúde e que nessa circunstância lhes foi comunicado que a situação seria resolvida em breve, para além de lhes ter sido “colocado na mesa o Centro Hospitalar Barreiro/Montijo”. Como a situação ainda carece de solução, informa que a câmara vai pedir uma nova audiência ao ministro. Sublinhando: ”Defendemos que tudo o exista no hospital seja o mais rentabilizado possível” e adiantou que a câmara defende a constituição de uma Comissão Municipal para a Saúde, um grupo de reflexão constituído por elementos de diversos organismos, incluindo utentes. “O problema fundamental são as valências e as estratégias”, O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto, mostrou-se igualmente incomodado pela ausência de respostas, reforçando a posição deixada pela vereadora, a respeito da constituição de um grupo de reflexão que, no seu entender: “envolva as pessoas mais próximas do problema” de modo: “ a articular posições e gerir soluções”. Expressou ainda, a este respeito, a vontade de que a comissão estivesse organizada ainda em 2007 “e que fizesse pelo menos uma reunião” neste ano. Em relação ao Centro Hospitalar Barreiro/ Montijo, considera que, mais importante do que saber se será um hospital isolado ou com dois agrupamentos, “o problema fundamental são as valências e as estratégias”, ao que sublinha: ”das que querem retirar e que nós não queremos e das que se podem reforçar”. “Diferenciação no ramo oncológico e potencializar o que os outros hospitais não têm” Para falar da necessidade de haver um planeamento da parte da gestão de um hospital, na definição de valências e estratégias a seguir, esteve presente Leonel Rodrigues que começou por sublinhar que, nestas questões, o factor mais importante é o tempo: “Nunca se tem uma segunda oportunidade para se causar boa impressão”, comentou. Considerando fundamental que no futuro Centro Hospitalar Barreiro/Montijo se tenha em conta a não sobreposição de valências, assim como os 26 km que separam as duas cidades. Aludiu ainda para a necessidade de os hospitais se diferenciarem, ao que considerou: “Se o Hospital do Barreiro não se conseguir diferenciar irá competir com o Outão e o Garcia de Orta”. E nessa diferenciação fala de duas lógicas essenciais: “fazer melhor e fazer diferente” na procura de “nichos de mercado”. A respeito do Hospital do Barreiro, e dando o seu parecer técnico, aconselha a “diferenciação no ramo oncológico e tentar poten-
cializar o que os outros hospitais não têm”. Advoga que essas decisões levam tempo a ser equacionadas, considerando: “no mínimo seis meses”. Para além dos pareceres técnicos, Leonel Rodrigues revelou a sua disponibilidade para integrar “qualquer grupo de reflexão não político” que pretenda analisar o plano hospitalar distrital. Reconfiguração dos centros de saúde – “vão ser dados mais poderes às pessoas que estão no terreno” O director do Centro de Saúde do Barreiro, Francisco Gouveia, pronunciou-se a respeito da constituição do Centro Hospitalar Barreiro/ Montijo, considerando: “pessoalmente acho que não é uma ameaça mas um desafio”. E aproveitou a posse da palavra para falar da reconfiguração que está a decorrer nos cuidados primários de saúde através da criação de unidades de saúde familiar (USF), o que pressupõe o surgimento de quatro agrupamentos de centros de saúde, sendo eles: Almada, Setúbal, Seixal e Barreiro. Considerando ser esta “uma direcção que muitos consideram positiva”, reconhece que “ainda é tempo de perceber se esse será o melhor caminho”. Revelando que: “Para a nossa zona será constituindo um agrupamento de centros de saúde”, que vão agrupar as áreas da Moita, Barreiro, Montijo e Alcochete, em substituição das “actuais sub-regiões”, esclarece. Um aumento de competências e uma nova forma de gestão “mais horizontal”, é assim que Francisco Gouveia caracteriza esta reforma, entendendo que “vão ser dados mais poderes às pessoas que estão no terreno”. Concluiu, referindo que o Centro Hospitalar Barreiro/Montijo terá “a mesma área de intervenção deste agrupamento de centros de saúde”. Centro Hospitalar Barreiro/Montijo – “que não sirva como arma de arremesso político” Na conferência de imprensa que se seguiu ao debate, o deputado Jorge Espírito Santo expressou o desejo de que o Centro Hospitalar Barreiro/Montijo sirva a população e que “não seja desvirtuado por interesses locais ou nacionais”, sublinhando: “que não sirva como arma de arremesso político”. E apela ainda ao envolvimento da população nesta questão, através de uma “reacção saudável”, de modo a mostrar o seu desagrado pelo que considera ser a “desqualificação do serviço de saúde”. Grupo de Reflexão – “Encontro valeu por esse caminho aberto” A respeito do contexto em que surgiu o protocolo que pressupôs a constituição do novo Centro Hospitalar, o deputado Humberto Candeias considera que resultou mais de uma reacção à mobilização da população do Montijo, perante o risco de perder o serviço de urgência, do que de uma “discriminação pensada” em relação ao concelho do Barreiro. Humberto Candeias quis ainda congratular a ideia que surgiu no debate, da constituição de um grupo de reflexão, comentando: “O encontro valeu por esse caminho aberto”. Um caminho onde “formas construtivas de pressão poderão servir de argumento”, rematou. Andreia Lopes Gonçalves
Junho de 2007
Carlos Humberto, Presidente da Câmara Municipal do Barreiro
Serviços da Autarquia vão ser transferidos para a Quimiparque No decorrer das comemorações do Dia da Cidade do Barreiro a Câmara Municipal do Barreiro promoveu um jantar com os trabalhadores do município, no decorrer do qual, Carlos Humberto, Presidente da Câmara Municipal do Barreiro disse a autarquia “chegou a um préacordo (e só não digo acordo, porque tem que passar pela reunião da Câmara) com a Quimiparque onde está definido que a estrutura do Parque Oficinal da Câmara Municipal do Barreiro, actualmente no Nicola, se localizem no Parque Empresarial”. Dentro de ano e meio serviços da CMB na Quimiparque Salientou o Presidente da Câmara Municipal do Barreiro que a deslocação para a Quimiparque dos serviços da Câmara Municipal do Barreiro, para além de todos os que, actualmente, funcionam nas instalações do Nicola, serão igualmente transferidos para a Quimiparque, os serviços que funcionam nas instalações na Rua Teresa Borges, dos chamados Pavilhões, vulgarmente conhecidos como “Câmara de Pau”, e, também alguns serviços que se encontram na Rua José Magro. Referiu, Carlos Humberto, Presidente da Câmara Municipal do Barreiro que as mudanças, agora anunciadas, serão concretizadas – “até aos fins do ano 2008, inicio do ano 2009, dado que são necessárias realizar obras de adaptação, assim como previamente elaborar o pro-
jecto. Mas penso que dentro de ano e meio os serviços da autarquia já estão a funcionar na Quimiparque”. Projecto de construção de Piscina Municipal Entretanto, na sua intervenção da Sessão “Barreiro Reconhecido”, divulgou que vai ser apresentada numa próxima reunião de Câmara, a proposta de abertura de concurso para adjudicação do projecto de construção da nova PISCINA MUNICIPAL DO BARREIRO Carlos Humberto, sublinhou que - “É pelo fazer e não pelo dizer que as ideias se transformam em coisas reais vivas” – salientou o Presidente da Câmara Municipal do Barreiro. “Por experiência da vida aprendemos que, mais que falar, o importante é concretizar” – referiu o autarca, acrescentando que – “é preciso muito trabalho para tornar as ideias reais”. “Temos que ser capazes de atrair aqueles que querem investir no Barreiro e fazer parcerias que conduzam à revitalização da nossa terra. É preciso saber gerir e aproveitar as oportunidades.” – salientou o Presidente da Câmara Municipal do Barreiro. Referiu o autarca que na antiga Escola Mendonça Furtado vai ser construída uma nova escola primária, assim como sublinhou que irá ser construído um novo Mercado Municipal, obras estão inseridas numa estratégia de revitalização do centro da cidade.
Galardão Barreiro Reconhecido No decorrer da sessão foram entregues as condecorações a trabalhadores da Câmara Municipal do Barreiro e o Galardão “Barreiro Reconhecido”, o qual foi entregue às seguintes entidades e personalidades:Emídio Esteves – Área do Associativismo; Desporto – Álvaro Marinho; Cultura – Escola de Jazz do Barreiro; Trabalho – Lélio Quaresma Lobo; Empresa – Alves & Rui, Ldª. De referir que este ano não foi entregue o Galardão na área da Resistência Antifascista.
Rotary Clube do Barreiro - 11º aniversário
Rotary tem ajudado diversas entidades do concelho Um dos objectivos do Rotary Clube do Barreiro é atrair mais jovens para o movimento Rotaracts, um movimento semelhante ao Rotary, que oferece à juventude de ambos os sexos, com idade entre os 18 e os 30 anos, a oportunidade de aumentar os seus conhecimentos e a experiência no mundo real. é assegurar a presença de “alguém ligado ao sector do ensino”, de modo a estreitar as suas relações com as escolas Secundárias do Barreiro. “No próximo ano lectivo a intenção é pedir audiências com os vários presidentes dos Conselhos Executivos e discutir ideias sobre aquilo que propomos fazer para dar continuidade a um programa que achamos que é muito importante para os jovens que é o intercâmbio com outros países”, afiançou Álvaro Gaspar. Relançar os Rotaracts permitindo aos jovens “sentir o espírito rotário”
O Rotary Clube do Barreiro comemorou, no dia 25 de Junho, mais um aniversário. Em ambiente de festa, vários rotários, família e convidados apagaram as velas de 11 anos de existência ao serviço da comunidade. Deixando o balanço do ano para a próxima reunião na qual também se elegerá a nova direcção, Álvaro Gaspar, presidente do Clube, referiu que esta “fase de passagem para a puberdade” foi particularmente difícil. “Viram-se menos presenças que o habitual e alguns companheiros saíram…”, explicou o rotário. Neste momento, o Rotary Clube do Barreiro conta com 27 membros mas já fez saber que uma das suas prioridades para o próximo ano
Neste sentido, um dos objectivos do Rotary Clube do Barreiro é atrair mais jovens para o movimento Rotaracts, um movimento semelhante ao Rotary, que oferece à juventude de ambos os sexos, com idade entre os 18 e os 30 anos, a oportunidade de aumentar os seus conhecimentos e a experiência no mundo real. No Barreiro, este movimento encontra-se desactivado e uma das pretensões de Álvaro Gaspar é relançar os Rotaracts permitindo a esta camada mais jovem “sentir o espírito rotário”, ou seja, atender às carências físicas e sociais das suas respectivas comunidades, promovendo assim, melhores relações entre os povos de todo mundo através da amizade e da prestação de serviços.
Rotary Clube do Barreiro tem ajudado diversas entidades do concelho Em declarações aos órgãos de Comunicação Social presentes, Álvaro Gaspar, destacou mais uma associação que entrará na lista dos apoios do Rotary Clube do Barreiro. A “Raríssimas”, associação que apoia doentes, famílias e amigos que convivem com as Doenças Raras, contará com “um forte apoio”, assegurou o presidente do movimento rotário barreirense. De relembrar é que a Rotary é uma organização internacional de profissionais e pessoas de negócios, líderes nas suas áreas de actuação, que prestam serviços humanitários e que ajudam a estabelecer a paz e a boa vontade no mundo e nas comunidades em que se inserem. Neste âmbito, o Rotary Clube do Barreiro tem ajudado diversas entidades do concelho como sejam as duas Corporações de Bombeiros do Barreiro, o Instituto dos Ferroviários, a Santa Casa de Misericórdia do Barreiro, o Hospital Nossa Senhora do Rosário, nomeadamente o serviço de Pediatria com o projecto “Saúde – brincando”, diversas escolas, entre muitas outras. Recentemente, celebrou também, dois protocolos de cooperação com a PERSONA e com a Associação Comunitária do Barreiro – Centro de Apoio Alimentar. Da parte do “Rostos” ficam os votos de um feliz aniversário e da continuação do bom trabalho. Ângela Tavares Belo
Junho de 2007
No Clube de Vela do Barreiro
Campeões da Europa Álvaro Marinho e Miguel Nunes prometem dar o melhor no Campeonato do Mundo A pouco tempo do início de mais um campeonato, desta vez o do mundo que decorrerá em Cascais, Álvaro Marinho não promete resultados, no entanto, por ser um campeonato realizado em Portugal, a dupla espera “estar ao mais alto nível”. “Prometemos dar o nosso melhor e acima de tudo poder satisfazer as pessoas que acreditam em nós e no nosso trabalho por aquilo que trabalhamos diariamente”, referiu Álvaro Marinho. Decorreu, no dia 27 de Junho, no bar do Clube de Vela do Barreiro, um cocktail seguido de uma conferência de imprensa na qual os campeões europeus de Vela da Classe 470, Álvaro Marinho e Miguel Nunes, foram homenageados, pelo troféu alcançado em Salónica, Grécia. Na homenagem realizada pelo Clube de Vela, estiveram igualmente presentes representantes da Câmara Municipal do Barreiro, da LBC Tanquipor e da Seth.pt, os três patrocinadores oficiais dos atletas olímpicos. Vitórias são um reflexo de um trabalho consistente e permanente de formação Carlos Humberto, Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, satisfeito com o feito alcançado pela dupla Álvaro Marinho e Miguel Nunes referiu que estas “vitórias são um reflexo de um trabalho consistente e permanente de formação, de intensificação e melhoria das suas condições físicas e desportivas”
sendo que “quando se trabalha, quando se empenha, quando se faz esforços, quando se tem uma metodologia para atingir estes objectivos mais cedo ou mais tarde eles são atingidos”, afirmou o edil. O autarca barreirense salientou que a ligação da cidade ao Tejo tem vindo a ser prejudicada, facto que é essencial reverter não só para que mais pessoas possam usufruir do rio mas para que se possa intensificar a presença dos desportos náuticos. Carlos Humberto aproveitou ainda para anunciar aos atletas a atribuição de medalhas do Barreiro Reconhecido, medalhas essas entregues no feriado municipal, dia 28 de Junho. Acreditámos que seria possível fazermos um bom resultado Agraciados também pelo Clube de Vela com duas salvas de prata, pelo título alcançado no inicio do mês de Junho, os atletas deixaram os votos de “que os velejadores barreirenses sigam a nossas pisadas e que um dia mais tarde estejamos nós desse lado a aplaudir os resultados que seguramente vão trazer”. Falando um pouco do campeonato, Álvaro Marinho assumiu que “correu muito bem”, contribuindo, para isso, os anos de navegação com que conta a dupla. “Há 10 anos a navegar juntos, eu e o Miguel acreditámos que seria possível fazermos um bom resultado”. Facto que se evidenciou desde o início da prova, relembrou o velejador. “Lideramos o campeonato desde o início” sendo que “a meio conseguimos ganhar uma vantagem considerável e ficámos mais tranquilos para alcançar a taça” A pouco tempo do início de mais um campeonato, desta vez o do mundo que decorrerá em Cascais, Álvaro Marinho não promete resultados, no entanto, por ser um campeonato realizado em Portugal, a dupla espera “estar ao mais alto nível”. “Prometemos dar o nosso melhor e acima de tudo poder satisfazer as pessoas que acreditam em nós e no nosso trabalho por aquilo que trabalhamos diariamente”, certificou. Os atletas olímpicos esperam “ver todos os barreirenses em Cascais”
impossível fazermos estes resultados e dedicarmonos inteiramente à vela”. Referindo-se ao campeonato do mundo, o atleta olímpico espera “ver todos os barreirenses em Cascais” para prestar o seu apoio, assegurando que “vai ser um espectáculo bonito” não só porque o “vento está a favor” mas pela “quantidade de barcos de barcos que vão competir.” Refira-se que a dupla portuguesa de Álvaro Marinho e Miguel Nunes do Team LBC Tanquipor / Cidade do Barreiro / Seth.pt. conquistaram o primeiro título europeu desde 1998, ano em que Hugo Rocha e Nuno Barreto alcançaram o título. Ângela Tavres Belo
Por seu lado, Miguel Nunes agradeceu o apoio dos patrocinadores, assegurando que “sem eles era-nos
Director António Sousa Pereira Redacção Cláudio Delicado, Rui Nobre, Luís Alcântara, Maria do Carmo Torres, Andreia Lopes Gonçalves e Angela Belo
Colunistas Manuela Fonseca, Ricardo Cardoso, Nuno Banza, António Gama (Kira); Carlos Alberto Correia, Pedro Estadão, Nuno Cavaco Departamento Relações Públicas Rita Sales Sousa Pereira
Departamento Gráfico Alexandra Antunes Departamento Informático Miguel Pereira Contabilidade Olga Silva Editor e Propriedade António de Jesus Sousa Pereira
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DIRECTOR: António Sousa Pereira N.º 67, Junho de 2007
Juvenal Silvestre – Presidente da Junta de Freguesia de Coina
Coina é a freguesia que tem mais perspectivas de crescimento a médio prazo
Marcha Popular de Coina
“A Marcha de Coina” foi inspirada no brasão e no passado fabril da freguesia
Em caixa Junho 2007 [2]
Juvenal Silvestre – presidente da Junta de Freguesia de Coina
“Necessitamos de ter boas acessibilidades para que a freguesia possa crescer”
Junta solicita à câmara a descentralização da Quinta do Peliche Juvenal Silvestre mostra preocupações com a urbanização da Quinta do Peliche, considerando que a esse respeito deviam estar mais adiantados, não só a nível de limpeza mas também de preservação das zonas verdes. Uma urbanização que está ainda em construção mas onde já habitam algumas pessoas e por ser uma zona próxima de um pinhal já fez com que, segundo conta, tivessem de pedir autorização ao seu proprietário para se proceder à intervenção de pequenas limpezas, de modo a acautelar as casas do perigo dos incêndios. Depois de as infra-estruturas estarem prontas desde finais de 2005, torna-se urgente a realização das obras para finalizar a urbanização e, é por isso, que solicita à câmara que passe para a junta a descentralização da urbanização, fundamentando: “para que possamos arranjar o resto, através de um acordo com a câmara para que nos forneça os funcionários ou que descentralize verbas”. Juvenal Silvestre é presidente da Junta de Freguesia de Coina há cinco anos e meio. O que diz ter começado numa brincadeira, pois numa altura em as pessoas andavam mais descontentes com o andamento da freguesia, houve uma cidadã que lhe disse: “Tu é que devias ir para presidente da junta” e essa brincadeira acabou por ganhar contornos mais sérios. Eram cada vez mais frequentes essas mensagens e assim, quando terminou a carreira de árbitro aos 45 anos, “façanha” que o ocupou durante 20 anos, resolveu aceitar o convite do partido Socialista. E tornou-se no presidente de junta. Hoje, considera que o que é mais premente para a freguesia de Coina é a aposta nas acessibilidades e que a construção da CRIPS se concretize, para que o desenvolvimento esperado para a região seja uma realidade: “Todos sabemos que a nível de concelho, Coina é a freguesia que tem mais perspectivas de crescimento, a médio prazo”. Mas para assegurar esse crescimento populacional também advoga que: “primeiro devemos criar condições para que as pessoas possam viver em Coina”. Importância da CRIPS para a expansão da freguesia Fala de Coina como uma zona sos-
segada, uma freguesia “semi-rural” onde as pessoas se conhecem umas às outras, mas em que predomina uma população mais envelhecida com carências económicas, o que diz tomar reflexo no poder de compra. Fixar a população mais jovem na vila é por isso uma questão que considera importante mas, para isso, diz ser necessário mais urbanizações e a resolução do problema de trânsito que assombra a localidade: “Necessitamos de ter boas acessibilidades para que a freguesia possa crescer”. E é assim que a construção da CRIPS, prevista para daqui a seis anos, adquire uma tão grande relevância, de modo a desviar o trânsito que atravessa a localidade e também servindo como um chamariz para novos casais que se queiram instalar. È o próprio presidente da junta que considera: “o que era realmente importante era a construção da CRIPS”. Após essa concretização, Juvenal Silvestre aponta para um maior desenvolvimento com o crescimento das urbanizações, sublinhando: “principalmente a urbanização da Quinta de São Vicente, que é para aí que a freguesia está devidamente preparada para receber muita gente”, o que diz estar previsto no Plano Director
Municipal (PDM) do Barreiro, onde consta espaço de habitação para cerca de doze mil pessoas. Rotunda dentro de Coina – “iria descongestionar o trânsito que existe dentro da freguesia” Relativamente a obras de maior vulto, fala das que, mesmo não estando directamente ligadas ao executivo da junta, também são importantes de serem referenciadas, como a obra levada a cabo pela SIMARSUL para a construção de uma estação elevatória para fazer o tratamento das águas residuais e a Rotunda da Fonte da Talha, uma obra que diz ter começado há cerca de uma semana e que considera fundamental para Coina, ou não fosse o trânsito o principal problema da localidade. Adiantou ainda que, neste sentido, que lhe foram transmitidas, pela Câmara Municipal do Barreiro, aquilo que considera serem “boas perspectivas” para a construção de uma rotunda dentro de Coina, mas acerca disso diz ainda não poder adiantar muito, porque ainda não há garantias da sua execução, mas não deixa de comentar: “Para nós seria uma obra também muito importante porque iria descongestionar o trânsito que existe dentro da freguesia”.
“Semana de Coina” – “As pessoas sentiram que foi feito alguma coisa por elas” Neste segundo ano do mandato, Juvenal Silvestre fala na importância da realização das chamadas “pequenas obras”, que em termos de significado para a população não se podem considerar pequenas mas sim de grande significado. Nesse âmbito, a passagem da comitiva camarária pela freguesia, no âmbito do “Roteiro das Freguesias” foi um momento também a destacar, pois permitiu a resolução de questões que eram, algumas delas, reivindicações antigas. Fala na lomba colocada em frente à Escola Básica 1ºCiclo de Coina de modo a travar o trânsito que ali passa, nas calçadas que foram reparadas, nas marcações para o estacionamento feitas na urbanização do Alto da Malhada, assim como a colocação dos aquedutos nas bermas da estrada. Um conjunto de obras que foi motivo suficiente para que o presidente da Junta de Coina considerasse que a “freguesia estava em festa”, ao que comenta: ” Nós sentimos que a população ficou satisfeita e quando disse que a freguesia estava em festa era nesse sentido, as pessoas sentiram que foi feito alguma coisa por elas”. O facto de a “Semana de
Perfil Junho 2007 [3] Coina” ter proporcionado momentos de convívio e de visita pela freguesia também é, no seu entender, fundamental: “Estamos sempre a aprender com as pessoas e, eu interpreto assim, nós somos responsáveis pela freguesia mas estamos sempre a aprender quando andamos a falar com a população.” AUGI de Covas de Coina – “já se anda a enrolar há muitos anos e depois as pessoas vão-se desmotivando porque não vêem a obra” A “Semana de Coina” proporcionou ainda a realização de três reuniões com os moradores da freguesia, de modo a que se debatessem os problemas mais prementes da população. Numa dessas reuniões falou-se da AUGI de Covas de Coina onde a Associação de Proprietários se queixava de que a situação nunca mais era resolvida. Da reunião resultou a marcação de um novo encontro, desta feita entre os técnicos da câmara e do projecto, contando com a presença do vereador Joaquim Matias e da Associação de Proprietários. Acerca desta questão, Juvenal Silvestre diz ter havido mais avanços pois no novo projecto foram apresentadas alterações que eram necessárias. “Um passo decisivo para que finalmente as coisas possam andar”, considera, de uma situação que, na sua opinião, “já se anda a enrolar há muitos anos e depois as pessoas vão-se desmotivando porque não vêem a obra”. Repavimentação do Caminho Municipal 1028 será equacionada no orçamento de 2008 A repavimentação do Caminho Municipal 1028 é outra questão que aguarda resolução mas sobre a qual, Juvenal Silvestre diz já ter falado com o presidente da Câmara do Barreiro e que lhes foi comunicado que essa obra será equacionado no orçamento de 2008. Mercado mensal – maior controlo e organização já para Janeiro de 2008 Da parte da junta diz que a grande prioridade se prende com a realização de obras nos traçados dos mercados, nomeadamente no mercado mensal, o que diz tratar-se de “uma grande fonte de receita para a freguesia”, ao que adianta: “porque dali saem muitas receitas para podermos fazer obras na freguesia”. Apesar disso, reconhece que existe alguma desorganização no seu funcionamento e que é nesse sentido que a junta pretende actuar, através de marcações no terreno para os vendedores e de um maior controlo na entrada dos vendedores no recinto, ao que esclarece:
“de modo a que só entre para o mercado quem tiver os cartões em dia”. Diz que a curto prazo pretendem vedar toda a zona do terreno para que em Janeiro de 2008 “já exista algum desse controlo, pelo menos em parte do terreno”. Alega ainda que estas mudanças não são para prejudicar ninguém mas sim para beneficiar o funcionamento do mercado. Necessidade de passeios pedonais No que diz respeito a obras pendentes, refere que a junta está a aguardar alguns projectos pedidos à câmara para poder avançar com as obras. As prioridades são a construção de passeios pedonais, de modo a precaver a segurança dos cidadãos. Fala na necessidade de um passeio entre o cruzamento da estrada 510 e a zona que chama de Antiga Fábrica do Plástico. Uma necessidade que já há muito é falada, ao que o presidente da junta esclarece: “porque há muitas pessoas que se deslocam a pé de Covas de Coina e vêem ao mercado e é perigoso não haver um passeio”. Outro passeio também necessário é no lado contrário dos Correios “para darmos acesso às pessoas que ali se deslocam”. “A nossa freguesia orgulha-se de ser uma das mais limpas do concelho do Barreiro” Em relação ao Protocolo de Delegação de Competências, assinado entre a Câmara Municipal do Barreiro e as juntas de freguesia do concelho, faz uma análise positiva, considerando que “as coisas estão a correr bem”. Relativamente ao acréscimo das competências da junta ao nível da gestão urbana, Juvenal Silvestre diz que se traduziu em bons resultados e, mesmo sob o perigo de ser considerado suspeito, não deixa de considerar: “a nossa freguesia orgulha-se de ser uma das mais limpas do concelho do Barreiro, senão a mais limpa”. Reconhece que as receitas que advêm do mercado mensal também lhe facilitam essa gestão, podendo ter mais funcionários a trabalhar na freguesia. Refere também que a questão da limpeza da vila constituiu uma prioridade e que, nesse sentido, têm sido feitas limpezas em Covas de Coina e na Quinta da Areia, o que diz não estar previsto no protocolo mas que não o deixaram de o fazer, considerando que “essa população também merece”. Também diz já ter falado com a câmara, em parceria com a Junta de Palhais e a de Santo António, para que em 2008 a situação dos monos seja resolvida através da existência de um carro para estas três freguesias: “Como estamos aqui mais longe, e os carros andam mais ali na zona
urbana, às vezes ficamos um bocadinho esquecidos”, comenta. “Prestar um serviço à população” – protocolo com o CEFP Ainda a respeito de protocolos, revela que a freguesia de Coina foi a primeira que aderiu ao protocolo com o Centro de Emprego e Formação Profissional do Barreiro (CEFP) de modo a facilitar a apresentação quinzenal das pessoas que estão a receber subsídios, que em vez de se deslocarem ao Barreiro o podem fazer na Junta de Freguesia de Coina. A entrada nesse protocolo diz ter sido com a intenção de: “prestar um serviço à população”. Inovações – empréstimos de cadeiras de rodas e prémio para o enxoval dos bebés Apesar de ter de dividir o tempo com o seu horário laboral enquanto chefe do Serviço de Limpeza na Câmara Municipal do Barreiro e com as solicitações a que está sujeito enquanto membro do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Juvenal Silvestre diz ser por gosto que exerce o cargo de presidente da junta. Nasceu em Coruche, mas já há 40 anos que está no concelho e, por isso, diz que já são muitos os laços que o prendem à freguesia. Conta que com dezassete anos já era dirigente na antiga colectividade Casca Viana em Coina e reconhece que essa ligação ao movimento associativo e ao desporto também pode ter tido um peso considerável no caminho a presidente de junta. A respeito ao envolvimento social com a população, diz ter trazido algumas inovações, como os empréstimos de cadeiras de rodas ou o prémio para o enxoval oferecido no nascimento dos bebés na freguesia. Alargar a ajuda de géneros alimentícios, da CATICA, a mais família da freguesia Juvenal Silvestre não esconde o orgulho que tem do associativismo em Coina, o que proporciona o convívio quer entre as crianças, quer entre os mais velhos. É nesse sentido que fala da associação CATICA que diz ter um papel muito importante na localidade, inclusivamente pela distribuição de géneros alimentícios pela população mais carenciada. Sobre esta questão, adianta que pretende ver alargada essa ajuda “a mais famílias com problemas dessa natureza”, e para isso diz já estar agendada uma reunião para a próxima semana com a associação. Não pode também deixar de falar de um acontecimento recente, as Marchas Populares, o que acabou por
revelar, o seu entender, o exemplo do “grande envolvimento e empenho por parte das pessoas” que se vive nas colectividades da região. O facto de a freguesia de Coina ter tido duas marchas é para si um motivo de grande alegria. O pendor mais rural que tem a freguesia, na sua opinião, talvez explique o grande envolvimento que existe entre as pessoas: “as pessoas participam, desabafam umas com as outras e às vezes dão uns concelhos e era isso que nós tínhamos antigamente nas colectividades”. Espírito de participação – “A festa também é minha e eu também quero contribuir com alguma coisa” Das Festas Populares de Coina, em Honra de Nossa Senhora dos Remédios, diz ser uma ocasião de festim dirigida especialmente para a população. “Brincar uns com os outros e conviver” é o mote que serve para as festas, um trabalho que Juvenal Silvestre diz ter começado em Março, mas que vale todo o esforço. Uma tradição que já há muitos anos está enraizada na comunidade e que, se em tempos era feita em princípios de Outubro, altura em que se terminava as searas e se faziam as colheitas, hoje foram antecipadas, no sentido de aproveitar o bom tempo de início do Verão. Na opinião do presidente de Junta de Coina, essas tradições são importantes de manter, pois acabam por ser uma forma de proporcionar distracção e convívio entre as pessoas. Com um orçamento que diz andar à volta dos nove mil euros, considerou importante ter um arraial, as ruas enfeitadas, uma quermesse e todos os requisitos que convêm a uma festa que se quer popular. Partindo do princípio de que “é fundamental dar-mos a cara”, Juvenal Silvestre conta que o executivo da junta marcou presença no peditório que fizeram para as festas, percorrendo as casas da freguesia, ao que sublinha: “O importante é irmos ao terreno e as pessoas falarem connosco”. Nessa ocasião diz ter verificado mais uma vez a vontade que as pessoas têm de participar. Desde ofertas de sacos de arroz, a garrafas de vinho, o que diz ter “visto” em comum era o pensamento de que: “A festa também é minha e eu também quero contribuir com alguma coisa”. Andreia Lopes Gonçalves
Registos Junho 2007 [4]
MARCHA POPULAR DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO DE COINA
Azáfama do Batalhão do Primeiro Andar
AQUI VAI COINA FELIZ A MARCHAR A criatividade de quem viveu por dentro o dia a dia da Marcha Popular do Movimento Associativo de Coina, está expresso nestas quadras populares… Vai grande azáfama no primeiro andar Todas as noites até madrugar Umas a cores outras a cortar Uma passa a ferro para entrelar
Quando por fim decidem parar É porque venceu o bocejar Já lá vai um mês sem intervalar Mas ninguém está a desmoralizar
Fazem-se moldes de modo a ficar A roupa ao jeito de quem a usar Uma a fechar faixas e a outra a virar E o tecido vermelho está a acabar
Pelo contrário vai agora começar A equipa dos arcos e a de pintar Chegou mais gente ao primeiro andar É um batalhão de impressionar
A nossa “patroa” sempre a organizar Aqueles papeis para se poder sentar O modelo da manga vai ter que mudar Aquelas tiras não vão funcionar
Jovens ou não, é vê-los a chegar Todos os dias para trabalhar Primeiro um grupo que vai pintar Brasões que as saias irão levar Do cetim azul, vá de recortar Ondas do rio e pô-las a brilhar O prédio da quinta vai a engalanar Os arcos que os homens vão transportar
De vez em quando alguém vem provar E se for preciso á que desmanchar Mais um alfinete para segurar A saia no sítio e no espelho mirar Há quem se olhe e fique a gostar E outros fartam-se de refilar Quando a madrugada vem a chegar Alguém se lembra de perguntar -Já estamos fartas de trabalhar -Quando é que são horas de despegar? Ninguém faz caso de reclamar Então a solução é...aguentar
E o tecido amarelo não vai chegar Colando musgo, dá para disfarçar E afinal o verde até vai resultar Estuda-se a maneira de iluminar Para que o prédio desfile a brilhar A chaminé vai, ter que deitar Fumos as cores para impressionar E preciso alguém para os ligar Um amigo da terra, vem ajudar Chega o maestro; para ensaiar Os fados que na festa, se irão cantar Como o trabalho não pode parar Todos decidem cantarolar Coisa bonita a até de louvar Confraterniza-se no primeiro andar
Armações de arame, é preciso tapar Cose-se o tecido, para o esticar Há uma queixa; de um dedo a sangrar E com dedal, não se vão ajeitar
Para além do batalhão do primeiro andar Outro há; de que é preciso falar Esse sim; Foi visto a marchar Dia após dia até o passo acertar
Reparando no arco, deu para notar Que as janelas, não estão no lugar São retiradas, para voltar a colar O trabalho de pintura, vai se estragar
Vão alinhadinhos, elas a gingar Eles por sua vez levam um pau no ar Alguém incentiva, “têm que cantar”! E cantam em coro sem desafinar
O verde para a base, não está a agradar
Quem comanda a “tropa” vá de apitar
E há uma voz, sempre a refilar Os “velhos” com os novos andam a implicar Lá vai a “patroa” a todos acalmar A “cantadeira” tem que parar Ao menos no refrão para descansar Quando já estava, tudo a resultar Aquela Avenida decidiu “estreitar” A ensaiadora tem que reformular Todo o esquema para lá encaixar Faz-se um intervalo para descansar E a malta nova decidiu dispersar Ficam os mais velhos a comentar Acham que alguém os anda a gozar Novamente a “patroa” vai ter que falar Com as duas partes e reconciliar E no dia que os músicos vierem tocar Lá estavam todos no seu lugar Vieram uns “ senhores” para apreciar E até um repórter para fotografar Á volta do ringue ouve-se comentar A marcha deste ano faz arrepiar E novamente se ouve cantar AQUI VAI COINA FELIZ A MARCHAR
Registos Junho 2007 [5]
“Coina a Marchar”
Marcha Popular de Coina O desfile das Marchas Populares do Movimento Associativo do Barreiro realizou-se nos dias 23 de Junho, na Rua Miguel Bombarda e Av. Alfredo da Silva, e 30 de Junho, no Parque da Cidade, contou com a presença da Marcha Popular do Movimento Associativo de Coina. “A Marcha de Coina” foi inspirada no brasão e no passado fabril da freguesia sendo este o terceiro ano consecutivo que marcou presença no centro da cidade. A Marcha de Coina contou com 50 marchantes de todas as idades (dos 4 aos 80 anos). A letra da música foi uma adaptação de uma marcha que já existia , da autoria do grupo, e a música resulta de um arranjo feito por Pedro Araújo e Mário Rui. A madrinha da marcha foi a Marlene e as mascotes o João e a Mariana.
I
II
Venham daí
A nossa gente
Escutem com atenção
É alegre e divertida
Esta é a voz
Gosta de Sol
Que nos sai do coração
E aproveita bem a vida
Vamos Cantar
Cá estamos nós
E dizer alegremente
Com a nossa animação
Somos da terra da água
P’ra dizer a todos vós
Nasce cá constantemente
Não somos de Coina em vão
Refrão
Refrão
Aqui vai Coina
Temos lezírias
É a nossa Freguesia
E os alvos arreiros
E vai feliz
A fazer vidro
A marchar com alegria
Fomos nós os pioneiros
Somos o sul
Vila singela
Do concelho do Barreiro
De tradição cultural
Não temos um rio azul
Não há outra assim chamada
Mas o nosso é o primeiro
No mapa de Portugal
Festas Populares de Coina
Divertimento, distracção e convívio é o que manda a tradição nas festas de Coina Uma festa que o presidente da Junta de Freguesia de Coina, Juvenal Silvestre, considera ser um momento importante, ao que comenta: “porque as pessoas trabalham uma vida inteira e acho que também merecem três ou quatro dias de divertimento e de desabafo”. Juvenal Silvestre chama-lhe de festas populares porque são direccionadas à população. Divertimento, distracção e convívio são as palavras de ordem. O primeiro dia foi com a “prata da casa”, através da actuação do Grupo de Danças “Estrelinhas” do Estrelas Areenses e da actuação do grupo de Danças Modernas do União de Coina “Contraste”, seguindo-se o tradicional “bailarico”. As celebrações religiosas estão marcadas para Domingo, com a missa e a recitação do terço na Igreja de Coina, terminando com a procissão em honra de Nossa Senhora dos Remédios que percorre as principais ruas da vila, acompanhadas pelo que Juvenal Silvestre diz ser “um orgulho” para a freguesia, a Banda do União Recreativa de Cultura e Desporto de Coina. No Domingo, as festividades são encerradas com a actuação da cantora Micaela e com o também tradicional fogo de artifício.
Enraizadas na freguesia As festas Populares de Coina já há muito que estão enraizada na freguesia. Noutros tempos faziam-se em finais de Setembro, princípios de Outubro, quando se terminavam a searas e se faziam as colheitas, hoje foram antecipadas, para aproveitar o início do Verão e é nesse sentido que o presidente da junta lança o seu pedido: “Que o bom tempo nos ajude” e que, à semelhança dos anos anteriores, se junte à comunidade as pessoas que passam na freguesia depois de uma ida à praia e aproveitam para parar e se distrair.” Dia 7 de Julho – Sábado 16h30 – Apresentação, da Câmara Municipal do Barreiro, do primeiro número dos “Cadernos do Associativismo”, intitulado “Movimento Associativo de Coina – Memórias e Estórias“ na União Recreativa de Cultura e Desporto de Coina
17h30 – Largada de Toiros 21h30 – Grande desfile das Marchas Populares 22h30 – Actuação da famosa banda “AIPOD” (Ex. Arte e Som) (3 horas de espectáculo) Dia 8 de Julho – Domingo 10h00 – 5º Grande Prémio de Atletismo 11h00 – Missa Solene em honra de Nossa Senhora dos Remédios 12h00 – Almoço aberto à população da freguesia (sardinhada) no Parque de Merendas em Coina 17h00 – Recitação do Terço na Igreja de Coina 17h30 – Procissão em honra de Nossa Senhora dos Remédios pelas ruas da vila, acompanhada pela banda da União Recreativa de Cultura e Desporto de Coina 18h30 – Largada de Toiros 21h30 – Actuação do grupo de Hip-Hop do
CATICA, “MGBOOS” 22h30 – Espectáculo com “Micaela” 00h00 – Encerramento das festas com grandioso fogo de artifício
(Com)perspectivas Junho 2007 [6]
MGBOOS – CATICA
O Hip-Hop e os jovens à “deriva” regra é dançar e cumprir um esquema”. “Cada dança conta uma história, uma mensagem daquela faixa etária”, concluiu. Paixão especial pela dança Os MGBOOS, nome que adoptaram há cerca de 2 anos atrás, quando outros núcleos de hip-hop começaram a aparecer significa Mega Grupo e define-se pela variedade multi- cultural resultante de diferentes estilos e performances. De facto, como o professor Eduardo Silva refere: “o nosso toque pessoal é esse mesmo, não trabalhamos só o hip-hop trabalhamos outras vertentes como Street Reggaeton, Rnb, House, Ragga, Urban Dance, Locking e Kuduro”. O professor considera que são jovens muito talentosos e descreve os MGO Hip-Hop emergiu na década de 70, nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque tendo-se tornado parte integrante da cultura Pop moderna durante a década de 80. Nestes subúrbios, verdadeiros guetos, enfrentavam-se todo tipo de problemas: pobreza, violência, racismo, tráfico de drogas, carências de educação, de infra-estruturas, entre muitos outros, sendo na rua que os jovens encontravam o único espaço de lazer. Neste contexto, nasceram diferentes manifestações artísticas de rua, tais como a música, a dança, a poesia e a pintura, as quatro principais componentes do Hip-Hop. Actualmente, o Hip-Hop encontrase amplamente propagado mundo fora, sendo uma forma de expressão aplaudida e seguida por muitos jovens de todas as idades e estratos sociais. Nesta viagem ao mundo do Hip Hop, vamos conhecer o grupo de dança Hip-Hop do CATICA, um grupo que atrai e continua a atrair cada vez mais jovens e que conta já com um grande currículo de espectáculos. Hip Hop insere-se na valência de CATL O Centro Comunitário de Coina (CATICA) é uma instituição social que visa apoiar a população necessitada, compreendendo não só freguesias do concelho do Barreiro mas também muitas dos concelhos vizinhos. Desta forma, possui uma transversalidade de repostas que abrange todos os estratos sociais dispondo de várias valências: creche, pré-escolar, CATL (ATL e Centro de Jovens), serviço domiciliário, centro de dia e ainda soluções ao nível do apoio familiar.
O grupo de Hip Hop insere-se na valência de CATL (Centro de Actividades de Tempos Livres) e encontra-se dividida em duas fracções, uma composta por crianças do 1º ciclo integrada nas actividades de ATL e outra compostas por jovens, a partir do 2º ciclo, integrados em actividades extra curriculares fora do horário habitual de ATL. Esta última conta actualmente com 43 jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 22 sendo, na sua grande maioria, composto por adolescentes entre os 15 e os 18 anos de idade. Cada dança conta uma história Um dos objectivos da instituição é contribuir para um melhor desenvolvimento pessoal e social dos jovens, proporcionando-lhes, igualmente, um factor de integração na comunidade. “Não tenho dúvidas que influencia muito estas crianças e jovens”, afirmou Laura Pinto, membro da direcção e responsável pelo grupo de Hip-Hop. E a explicação é simples: “O Hip-Hop tem tudo a ver com jovens porque é extremamente liberal” e prossegue: “O Hip-Hop nasceu nas ruas com grupos de jovens desocupados e incompreendidos, nasceu naqueles jovens que estavam à deriva e todos os jovens nestas idades andam à deriva por natureza”, comenta a responsável entre risos. Laura Pinto considera o Hip-Hop como um medley de danças, de estilos, uma dança muito espontânea em que a própria imagem irreverente é extremamente apelativa. “A maioria deles não se veste assim, acaba por ser o outro lado destes jovens. É o sitio é a hora é o local onde não há regras a única
BOOS como um grupo que tem uma “paixão especial pela dança”. No site do grupo pode ler-se que o MGBOOS é um palco onde a comunicação entre público e performer se torna única, como se de uma fusão se tratasse, pois além de entreter e contagiar o público, fá-lo parte integrante do espectáculo”. Muitos dos alunos já se tornaram professores e actualmente dão o seu contributo para a expansão do grupo. Um elevado nível de qualidade O grupo de Hip-Hop do CATICA, existente há 8 anos, tem crescido consideravelmente ao longo dos tempos, tendo atingido um elevado nível de qualidade, facto que o torna tão requisitado. Este ano já realizaram para lá de 60 apresentações um pou-
(Com)perspectivas Junho 2007 [7] Um projecto social à comunidade barreirense
co por todo o país e até ao final do mês de Julho contam com a agenda preenchida. “Este ano, pela primeira vez, tivemos que recusar convites, já não tínhamos agenda”, confessou Laura Pinto. Apesar de se deslocarem com frequência, a dirigente do CATICA revela que a maior dificuldade se prende com a falta de condições para assegurar o transporte nas deslocações, um problema com que se têm deparado constantemente. Ainda assim os bons resultados não são comprometidos e no Campeonato Europeu que se realizou nos dias 5 e 6 de Maio, em Barcelona, conseguiram assegurar o 8º e o 9º lugar nos Juvenis e o 8º lugar nos seniores. No Campeonato Nacional decorrido a 26 Maio, no Entroncamento conseguiram o 1º lugar nas classes de Juniores e Juvenis e o 2º lugar noutra classe de Juvenis e também nos Seniores.
Ainda de revelar é a vertente social que assumem repetidamente, mostrando o lado solidário e dando um especial sentido ao incutir valores que caracteriza a actividade do CATICA. Recentemente organizaram um espectáculo no Auditório Municipal Augusto Cabrita com o propósito de auxiliar outras instituições sociais de jovens, no qual o custo da entrada teve como valor simbólico, de 1 kg em géneros alimentares. Também em Setúbal deram o seu contributo para a angariação de fundos que possibilitasse a vinda para Portugal de uma menina guiniense a precisar de uma operação cirúrgica. Participaram em diversos eventos de relevância um pouco por todo o país, de destacar a Gala das 7 Maravilhas do Mundo, produzida por Felipe La Féria .
Os MGBOOS CATICA encerram o ano lectivo a 31 de Julho, no entanto, já são muitos projectos para a próxima temporada. Ainda este verão farão, excepcionalmente, uma noite de espectáculo nas Festas do Barreiro, no dia 15 de Agosto e no 16 de Setembro representarão uma vez mais o Barreiro, Sesimbra e Moita com os núcleos existentes nestes locais, no espectáculo anual da Área Metropolitana de Lisboa. A 29 de Setembro, como abertura do ano lectivo, realizarão no pavilhão da Escola Básica 2 + 3 Quinta Nova da Telha, o Barreiro Dance, uma Convenção de Hip-Hop que compreenderá aulas e apresentações de dança nos vários estilos que actualmente trabalham. As inscrições já se encontram disponíveis no site www.barrei-
rodance.mgboos.com. Ainda no campo das novidades, é a celebração, já no mês de Setembro, de um protocolo com o Sport Lisboa e Benfica tendo em vista a criação do núcleo MGBOOS SLB. Sem pormenores, o “Rostos” sabe também que em Setembro, um projecto social à comunidade barreirense irá ser iniciado. Ficamos à espera de mais detalhes. Entretanto, o Grupo Hip-Hop do CATICA poderá ver-se já no domingo numa actuação nas festas de Coina e até ao final do mês todos os interessados em ver estes jovens talentos a actuar podem aceder ao site www. mgboos.com Ângela Tavares Belo
Câmara Municipal do Barreiro
Lança “Cadernos do Associativismo – Movimento Associativo de Coina – Memórias e Estórias” A Câmara Municipal do Barreiro vai lançar o primeiro número dos “Cadernos do Associativismo”, intitulado “Movimento Associativo de Coina – Memórias e Estórias“. A sessão de apresentação desta edição inaugural terá lugar nas instalações da União Recreativa de Cultura e Desporto de Coina, no, dia 7 de Julho, pelas 16,30 horas.
Nesta iniciativa está prevista a presença do Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto de Carvalho, da Vereadora responsável pelo Departamento de Acção Sócio-Cultural, Regina Janeiro, e do Presidente da Junta de Freguesia de Coina, Juvenal Silvestre. Este “Caderno” inclui apontamentos
históricos sobre o Catica – Centro de Assistência à Terceira Idade de Coina e Arredores, Grupo Desportivo e Recreativo Covas de Coina, Grupo Desportivo Estrelas Areenses e União Recreativa de Cultura e Desporto de Coina. Estes “Cadernos”, dedicados a cada uma das freguesias, resultam de um
trabalho de monografias sobre o Movimento Associativo. Não pretendem ser um estudo histórico, nem avaliar o processo de evolução do Movimento Associativo. São, apenas, uma recolha documental e uma abordagem de memórias. A próxima edição será dedicada à freguesia de Palhais.
Limite Junho 2007 [8]
Fotoreportagem As Festas de Coina 2007 arrancaram num ambiente caloroso, marcado pela força da juventude – “As Estrelinhas” e o “Constraste” – dois grupos que animaram a noite de abertura, para além da voz de Dina Rodrigues. Foi uma noite animada, onde todos estiveram divertidos e num animado convívio. Aqui fica um registo.
Jornada conjunta entre APVE, CMB e S. Energia
Promove debate sobre Mobilidade Sustentável em Centros Urbanos “O Barreiro conseguiu inverter definitivamente uma abordagem incipiente e inconsequente que vinha a fazer às questões ambientais ao longo dos últimos 30 anos”, referiu o vereador Bruno Vitorino, salientando, que existe ainda “um largo caminho pela frente”. Nuno Banza, Administrador-Delegado da Agência Local de Energia do Barreiro/Moita - S. Energia, reconhece que “a nível local há muito poucas iniciativas que, de forma concertada, sustentável e consequente, permitam começar a implementar uma estratégia de gestão de energia, uma estratégia de energética que vise um objectivo ambientalmente mais correcto”. A Biblioteca Municipal do Barreiro recebeu, dia 27 de Junho, a Assembleia-Geral da APVE (Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico) à qual se seguiu uma conferência de imprensa onde foram abordadas as actividades desenvolvidas pela APVE e as linhas de acção para o corrente ano assim como a contribuição que os veículos eléctricos podem dar para a construção de sinergias no âmbito da mobilidade sustentável em centros urbanos. Foi igualmente anunciada a organização de Jornada conjunta entre a Câmara Municipal do Barreiro e Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico. O Barreiro conseguiu inverter a abordagem às questões ambientais Bruno Vitorino, vereador do ambiente, em representação da Câmara Municipal do Barreiro reafirmou a disponibilidade para estabelecer parcerias estratégicas com todo o tipo de entidade que ajudem a definir uma orientação estratégica para a área do ambiente no município do Barreiro, afirmando que “as matérias do ambiente em geral e da sustentabilidade local em particular devem merecer a maior atenção”. “O Barreiro conseguiu inverter definitivamente uma abordagem incipiente e inconsequente que vinha a fazer às questões ambientais ao longo dos últimos 30 anos”, referiu o vereador, salientando, no entanto, que existe ainda “um largo caminho pela frente”. Plano Municipal de Ambiente um instrumento territorial De modo a “construir hoje um melhor Barreiro amanhã”, Bruno Vitorino considera que ter que existir um plano transversal que inclua não só a autarquia mas “os agentes locais, os agentes económicos, toda a chamada sociedade civil”, plano esse que passa por “pensar a nível global mas agir a nível local”. Segundo o autarca é isso que o município tem tentado fazer através do Plano Municipal de Ambiente que se assume como “um instrumento efectivo territorial
e de gestão ambiental que irá projectar a cidade nos seus objectivos essenciais do ambiente e ornamento do território” propiciando “uma cidade moderna com qualidade de vida e em que a mobilidade é também um factor preponderante”; através do Plano Estratégico para a Mata Nacional da Machada e para o Sapal do Rio Coina que visa garantir não só a preservação do ponto de vista ambiental e paisagístico mas que permita também o pleno usufruto do espaço; e através da criação da Agência Local de Energia. “Há tudo para fazer na área das energias” “Há tudo para fazer na área das energias”, assumiu o vereador do Ambiente que abonou que “a partir de Setembro teremos já no terreno coisas concretas para iniciar o nosso trabalho”. Bruno Vitorino reforçou uma vez mais o interesse num trabalho conjunto com APVE, sendo que “pode vir a ter resultados já a curto prazo através colaboração e das iniciativas previstas para a semana europeia da modalidade”. Um passo em frente na estratégia para o Barreiro e para a Moita Nuno Banza, Administrador-Delegado da Agência Local de Energia do Barreiro/Moita considera que iniciativas como esta são “um passo em frente na estratégia que prevê para o Barreiro e para a Moita um melhor desempenho ambiental”. E se por um lado é patente que “o contexto internacional há muito que justifica esta tomada de medidas que permitam inverter o paradigma energético que a sociedade moderna criou”, por outro lado, o representante da S. Energia reconhece que “a nível local há muito poucas iniciativas que, de forma concertada, sustentável e consequente, permitam começar a implementar uma estratégia de gestão de energia, uma estratégia de energética que vise um objectivo ambientalmente mais correcto”.
Encontrar soluções de mobilidade integradas e alternativas Nuno Banza relembra o estudo do inglês Nicholas Stern que, apesar de não prever com completa certeza as consequências das alterações climáticas, “aponta para alterações significativas na superfície da terra, perda de muitas vidas e globalmente um custo 5 a 20 vezes superior àquele que seria preciso para intervir nestas questões”. Revelou ainda que as medições da qualidade do ar, referentes aos dois concelhos, reflectem uma utilização muito intensa do transporte individual e que se está a espelhar na qualidade do ar das duas cidades. Segundo o engenheiro do ambiente, “todas estas questões empurram-nos para uma necessidade de encontrar soluções de mobilidade integradas e alternativas” pelo que assume que a responsabilidade é grande. A S. energia irá, neste sentido, “consolidar num futuro próximo uma estratégia do ponto de vista ambiental muito mais positiva e muito mais segura para os dois concelhos”. S. Energia vai funcionar no Barreiro De relembrar é que A S. Energia, que vai funcionar no Barreiro, é constituída pelas Câmaras Municipais do Barreiro e Moita, Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal (SIMARSUL), Fadesa Portugal, AMARSUL, Transportes Sul do Tejo, PLURICOOP, ADENE, QUIMIPARQUE, Instituto Politécnico de Setúbal e COMIMBA e que pretende, entre outras questões, actuar ao nível da gestão da procura de energia, da eficiência energética e da melhoria do aproveitamento dos recursos endógenos. Nunca nos podemos dissociar das novas tecnologias Robert Stussi, Presidente da Associação Portuguesa (e Europeia) do Veículo Eléctrico, também consultor, investigador e especialista em transportes e mobilidade urbana
com projectos na Europa, nomeadamente em Portugal, em África, na América Latina e no Canadá adiantou o conjunto de linhas de acção para o corrente ano assim como explicou a contribuição que os veículos eléctricos podem dar para a construção de sinergias no âmbito da mobilidade sustentável em centros urbanos. O presidente da APVE apelou à mudança de hábitos da população, afirmando a APVE como uma “peça tecnológica” que, em conjunto com outras entidades, poderá contribuir para uma melhor utilização destas novas tecnologias. “Nunca nos podemos dissociar das novas tecnologias mas podemos melhorar”, concluiu. Política de transportes e mobilidade sustentável A Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico (APVE) é uma associação sem fins lucrativos, de âmbito nacional, criada em 1999, que tem como missão a promoção de uma ampla utilização de veículos com propulsão eléctrica, (a Bateria, Híbrido e a Pilha de Combustível) integrada numa política de transportes e mobilidade sustentável. Para a prossecução do seu objecto social a APVE tem como objectivo estratégico desenvolver actividades nos domínios da divulgação, informação, técnica e demonstração e regulamentação e normalização de veículos eléctricos. Ângela Tavares Belo
Junho de 2007
Concurso de Gastronomia Ribeirinha do Barreiro
Restaurante Grelhador-Mor vencedor do ano 2007 No decorrer da entrega dos prémios do Concurso de Gastronomia Ribeirinha de 2007, que se realizou, ontem, Feriado Municipal, no Auditório Municipal Augusto Cabrita, foi conhecido o vencedor - Restaurante Grelhador-Mor. De registar que em 2º e 3º lugares ficaram o restaurante Leão d’Ouro e “A Foca” respectivamente. Participaram neste iniciativa, oito restaurantes. ano para ano” e afirmou tratar-se de um estimulo para todos os participantes face às obstáculos diários, impedindo a estagnação e dando azo à criatividade e à saudável competição na procura pela qualidade. Este reconhecido Chefe de cozinha felicitou concorrentes e não concorrentes pela persistência da divulgação da cozinha barreirense e mostrou desde já a sua disponibilidade para participar numa próxima edição deste concurso. Iniciativa pretende apoiar a restauração do Barreiro
No Concurso de Gastronomia Ribeirinha de 2007 participaram oito restaurantes: “A foca”, “A Passagem”, “Cá-Cá”, “Casa Velha”, “Grelhador–Mor”, “Leão d’ouro”, casa de pasto “O Cortador” e “Zeppelin”, tendo como júris o Chefe Silva, consagrado cozinheiro; Carlos Humberto Carvalho, Presidente da Câmara Municipal do Barreiro (CMB); Celeste Cavaleiro, representante da Região de Turismo da Costa Azul; Jorge Paulino, da Associação de Comércio do Barreiro e Moita; João Santos, da CMB e Cristina Ameixa, da Divisão de Desenvolvimento Económico da CMB. O primeiro prémio foi
entregue ao Restaurante “Grelhador-Mor”, seguindo-se os restaurantes “Leão d’Ouro” e “A Foca” em segundo e terceiro lugares respectivamente. Foram ainda entregues aos restaurantes “A passagem” e “Zeppelin”, duas menções honrosas por mérito e qualidade. Concurso tem melhorado sempre de ano para ano O Chefe Silva, num breve discurso, salientou a importância deste concurso que como disse “tem melhorado sempre de
7º OPEN CIDADE do BARREIRO com participação de cerca de 100 jogadores O 7º OPEN CIDADE do BARREIRO em Ténis, decorreu no âmbito das comemorações do “Dia da Cidade do Barreiro”, com a participação de cerca de 100 jogadores. A prova foi apoiada pela Câmara Municipal do Barreiro e organizada pela ACADEMIA TENIS PARQUE. De referir que na prova deste ano, os muitos barreirenses presentes, que assistiram aos jogos, puderam ver actuar, entre outros jogadores de grande qualidade, os nºs 1 nacionais: Katia Rodrigues e Hugo Anão. O Director Técnico da Academia Ténis Parque, Professor Pedro Cabanas, é um dos animadores da modalidade no concelho do Barreiro.
O Presidente da Câmara Municipal do Barreiro Carlos Humberto de Carvalho, referiu que esta iniciativa pretende “apoiar a restauração do Barreiro” e que seria positivo que mais restaurantes participassem no concurso não só pelo objectivo de ganhar mas “para se auto-valorizarem, procurarem novos sabores, novos pratos e novas experiências”, sendo este, um importante contributo para se afirmarem como profissionais e para a promoção das suas casas. Salientou ainda a qualidade dos pratos apresentados no concurso, assumindo o “compromisso de ter um novo concurso mais alargado, mais participado, com mais qualidade e também mais divulgado” no próximo ano. Segundo o autarca, “quanto mais divulgado for, maior o êxito” contribuindo para uma maior actividade económica. “Com mais actividade económica
cresce o emprego e com mais emprego há desenvolvimento e com desenvolvimento há uma melhor qualidade de vida”, sistematizou o edil barreirense. O município encontra-se numa fase que consideramos como um salto qualitativo “O município encontra-se numa fase que consideramos como um salto qualitativo e quantitativo muito importante que pode vir a marcar o Barreiro das próximas décadas”, disse Carlos Humberto referindo-se não só à nova ponte mas também à intervenção da zona Ribeirinha entre a Verderena e Santo André referente ao programa Pólis e à reabilitação da muralha da Avenida Bento Gonçalves. Aproveitando o contexto para revelar alguns pormenores sobre as obras na zona Ribeirinha, o édil assegurou que até finais do ano ou meados do outro o processo estará concluído, o que permitirá uma maior “harmonia entre o Tejo e a cidade”. Relativamente à muralha da Avenida da Praia, como é conhecida, a APL (Associação do Porto de Lisboa) irá avançar no decorrer do verão às obras que visam um alargamento do passeio marginal em, pelo menos dois metros e à construção de uma ciclovia, numa obra que comportará um investimento de cerca de dois milhões de euros. Ângela Tavares Belo
Aluno do Barreiro - David Leite das Neves Vence Prémio ISEG 2007 Santander Totta No âmbito das comemorações do Dia do ISEG e do Antigo Aluno realizou-se a Cerimónia de Apresentação Pública e Entrega do Prémio ISEG 2007 SANTANDER TOTTA. O Prémio visou galardoar os 3 melhores trabalhos originais, realizados a título individual por alunos do 10º, 11º e 12º ano do Ensino Secundário, no âmbito dos programas de economia e disciplinas afins. Dos 50 trabalhos entregues pelas escolas secundarias, o Júri seleccionou os 2 melhores de cada um dos anos. Após apresentação por parte dos 6 alunos finalistas entre os vencedores do Prémio ISEG 2007 Santander Totta registou-se a distinção ao nível do 12º Ano, ao aluno David Leite das Neves da Escola Secundária Alfredo da Silva com o trabalho intitulado “Responsabilidade Social Empresarial - Um Pilar da Sustentabilidade”, professora proponente Prof.ª Dr.ª Ana Maria Paulino.
Junho de 2007
Na Cooperativa Cultural
Apresentação do livro “Etna no vendaval da Perestroika” “Um livro de espanto e de esperança” “Um livro de espanto e de esperança” foram estas palavras que a professora Manuela Fonseca utilizou para expressar a sua opinião em relação à obra e, estendendo os elogios aos autores da obra, acrescentou: “como um homem e uma mulher da história fizeram tão bem a ficção que se cruza com a vida”. Ontem, foi apresentado, na sede da Cooperativa Cultural Popular Barreirense, o livro “Etna no vendaval da Perestroika”, escrito a quatro mãos pelos autores Ana Catarina Almeida e Miguel Urbano Rodrigues. “Um livro de espanto e de esperança” foram estas palavras que a professora Manuela Fonseca utilizou para expressar a sua opinião em relação à obra e, estendendo os elogios aos autores da obra, acrescentou: “como um homem e uma mulher da história fizeram tão bem a ficção que se cruza com a vida”. A ideia do livro “nasceu” numa visita às ruínas do Teatro Romano A escritora portuense Ana Catarina de Almeida explicou que a ideia do livro “nasceu” de uma visita a Mérida, nas ruínas do Teatro Romano, em Setembro de 2005, enquanto os dois autores, de gerações diferentes, trocavam palavras à luz do tema do Império Romano, discutindo as ideias da ambição do poder e do fim dos impérios. Pela experiência da autora que se licenciou na Ucrânia, onde viveu entre os anos de 85 e 91, o escritor e jornalista Miguel Urbano Rodrigues lançou-lhe um desafio, para que, com base no conhecimento que a autora tinha da vida de uma geração de estudantes portugueses que estudaram nas universidades soviéticas, se lançassem na escrita de um livro. E assim nasceu o primeiro romance português que tem como tema central o sistema político e social que destruiu a União Soviética, ao que Miguel Urbano Rodrigues chama de “ terramoto”.
“Etna é a síntese das várias raparigas que estudaram nas universidades soviéticas” Numa escrita que joga com a primeira e a terceira pessoa do singular, assim se desenrola a história de uma mulher, Etna, uma “personagem vulcânica”, nas palavras de Ana Catarina de Almeida. E os capítulos foram sendo escritos de forma aleatória, como refere a autora. E a vida de uma estudante portuguesa, em terras soviéticas, era composta, uma história que se inicia em 85 e que se prolonga pela actualidade passando por Kiev, Leninegrado, China e ruínas da Pérsia antiga. Quanto à escolha do nome para a personagem, conta a autora, surgiu pela necessidade de encontrar uma denominação que não coincidisse com nenhuma estudante portuguesa. Ao que Miguel Urbano Rodrigues acrescenta: “Etna é a síntese das várias raparigas que estudaram nas universidades soviéticas”. Para o capítulo final os dois autores acordaram ir até ao Irão A respeito da escrita, Ana Catarina de Almeida diz ter-se empenhado nas questões do quotidiano, de modo a traçar o ambiente que se viveu na União Soviética. Quanto a Miguel Urbano Rodrigues, diz ter-se debruçado mais sobre as questões da História. Fazendo com que se chegasse a dois planos, a visão de Etna e de outro estudantes vistos de fora e a visão do interior do aparelho político. Para o capítulo final, a autora conta que os dois autores acordaram em ir até ao Irão, o que tem uma explicação “uma vez que tinha sido na
antiga Pérsia que surgiu a ideia de Estado Universal há 2500 anos”. “Iluminar o lado positivo e o lado negativo” da Queda do império Soviético Miguel Urbano Rodrigues diz que na composição da “estória” de Etna houve a preocupação de procurar “iluminar o lado positivo e o lado negativo”, daquilo que considera ter sido um acontecimento trágico para a Humanidade: A queda do Império Soviético, que se para alguns representava a ameaça, também era visto como uma esperança, considera o autor, ao que comenta: “A vida teve de mudar”. “É positivo estar numa terra, como o Barreiro, cujos trabalhadores têm desempenhado um papel importante nas lutas sociais”
O autor acabou por se mostrar um pouco descontente relativamente à apreciação dos críticos, considerando que a “crítica se silenciou” relativamente ao livro, acrescentando que apenas um órgão de comunicação social se debruçou sobre ele, numa crítica que, na sua opinião, lhe pareceu “uma torrente de insultos”. As razões para tal mudez, no seu ponto de vista, resultam do facto de “ser incómodo forçar as pessoas a reflectir sobre determinados acontecimentos da humanidade”. Relativamente à apresentação do livro no Barreiro, Miguel Urbano Rodrigues referiu: ”é positivo estar numa terra, como o Barreiro, cujos trabalhadores têm desempenhado um papel importante nas lutas sociais”. Comentando: “que bom seria que a consciência social e cívica que se vive no Barreiro fosse seguida noutros locais”.
Festa da Ginástica no Ginásio do FC Barreirense O Sarau do Futebol Clube Barreirense decorreu no passado dia 22 de Junho, uma “Festa da Ginástica” que contou com mais de 250 ginastas provenientes de vários clubes e associações desportivas do distrito de Setúbal e concelho do Barreiro. O Futebol Clube Barreirense marcou presença com cerda de uma centena de ginastas. A abertura do Sarau foi abrilhantada com a actuação do Grupo de atletas que representará oficialmente o Futebol Clube Barreirense e Portugal no evento mundial “Gymnaestrada” que se realizará, este ano, na Áustria de 8 a 14 de Julho.
De sublinhar que o Programa do Sarau de Encerramento da época desportiva do Futebol Clube Barreirense foi vasto e de grande qualidade. “Os nossos parabéns a todos os ginastas, em especial aos do nosso Clube, pelos bons resultados. classificativos obtidos durante esta época e, que se continue a trabalhar em prol da ginástica da nossa cidade e concelho.” – são palavras de Graça Dias e Paulo Figueiredo, Colaboradores da Secção de Ginástica do Futebol Clube Barreirense.
Andreia Lopes Gonçalves
Marchas Populares do Barreiro
“O povo tomou conta do Parque da Cidade” . Um final em apoteose que envolveu todos os marchantes num convívio exemplar “O povo de facto tomou conta do Parque da Cidade, as Marchas terminaram, sem dúvida, da melhor forma. Estamos todos de parabéns, fundamentalmente, as associações e as colectividades que se empenharam e realizaram este bonito espectáculo. Parabéns às colectividades” – salientou Carlos Humberto, Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, no final do desfile das Marchas Populares do Movimento Associativo do Barreiro, que decorreu ontem, no Parque da Cidade. As Marchas Populares do Movimento Associativo do Barreiro proporcionaram, ontem, uma noite de festa e muita animação no Parque da Cidade. Foram milhares de pessoas que assistiram, a pé firme, ao desfilar das seis marchas que, este ano, integraram esta iniciativa integrada nas comemorações do Dia da Cidade. O recinto estava com uma decoração simples e bonita, criando o indispensável ambiente popular para receber as Marchas Populares do Movimento Associativo do concelho do Barreiro. Ninguém arredou pé até ao desfile da última marcha e no final foram muitos os populares que se juntaram ao convívio entre os marchantes, num ambiente festivo, salutar e solidário.
Desfile com cerca de 300 marchantes O desfile das Marchas Populares do Movimento Associativo começou com a Marcha dos meninos e meninas do CATICA de Coina que, mais uma vez, deram o seu melhor trazendo o sorriso e brincadeira de crianças para o Centro do Parque da Cidade. Desfilaram, ainda, a Marcha Popular de Coina ( com a participação do Grupo Covas de Coina, Grupo Estrelas Areenses e União de Coina), ainda as Marchas do Unidos da Recosta (freguesia da Verderena); “Os Leças” ( freguesia do Alto do Seixalinho), “Os Penicheiros” ( freguesia do Barreiro) e a Marcha da Freguesia de Santo André ( com a parti-
cipação do Grupo “O Independente”, Futebol Clube Quinta da Lomba e Recreativo da Quinta da Lomba). No final do desfile foram entregues lembranças e diplomas de participação a todas as Marchas e também para os cerca de 300 marchantes, pelo Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto, pelos Vereadores Regina Janeiro e João Soares e por João Fernando, Presidente em exercício da Assembleia Municipal do Barreiro. Um final em apoteose solidária A festa findou em apoteose com todas as Marchas a desfilar em conjunto e num verdadeira romaria popular, onde se brincou, dançou e os Marchantes trocaram entre si os pares e conviveram, ocupando todo o recinto do Parque da Cidade, num baile popular, onde o entusiasmo e alegria, coroaram dias de trabalho voluntário e dedicação para dar vida às Marchas Populares do Barreiro, uma tradição retomada no ano 2002 e que, de ano para ano, tem vindo a ganhar novo fulgor, pelas associações que abraçam o projecto e se dedicam a dar vida a este projecto realização conjunta do Movimento Associativo e a Câmara Municipal do Barreiro. O povo de facto tomou conta do Parque da Cidade O Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, no final comentou para o “Rostos” que – “O povo de facto tomou conta do Parque da Cidade, as Marchas terminaram, sem dúvida, da melhor forma. Estamos to-
dos de parabéns, fundamentalmente, as associações e as colectividades que se empenharam e realizaram este bonito espectáculo. Parabéns às colectividades”