Roteiro de luz nov dez 2015

ANO: 1 - Nº 3 - NOVEMBRO/DEZEMBRO.2015 - R$ 10,00

OS INTRÉPIDOS

ESPIRITUALISTAS NORTE-AMERICANOS 14ª URE

UMA FORÇA DO MOVIMENTO ESTADUAL ESPÍRITA

Passe em

Animais

Conheça o cuidado espiritual dos nossos pequenos grandes amigos

Editorial

“O ESPIRITISMO É TODA UMA CIÊNCIA, TODA UMA FILOSOFIA” ALLAN KARDEC, O LIVRO DOS MÉDIUNS

a

energia vital humana, aplicada regularmente nas casas espíritas para complementar tratamentos de saúde, começa também a ser dirigida a animais.

Os centros espíritas apoiam-se mutuamente sob o formato de uniões regionais. A 14ª URE apresenta seus propósitos de ação, e notícias.

Conhecer a história dos centros espíritas é apoiar a ação contínua das tarefas que nos dizem respeito- registramos o Centro Espírita Manoel Francisco da Luz. As manifestações espirituais coletivas fizeram florescer o Espiritualismo moderno, com seus lutadores perseverantes: os intrépidos norte-americanos.

Sumário 3 PASSE NOS ANIMAIS 7 O MAGNETISMO CURADOR 8 CENTRO ESPÍRITA MANOEL FRANCISCO DA LUZ 10 14ª URE - UNIÃO REGIONAL ESPÍRITA 11 OS INTRÉPIDOS ESPIRITUALISTAS NORTE-AMERICANOS

Roteiro de Luz É uma publicação independente com veiculação bimestral.

Diretor: Osvaldo Camargo Bräscher Colaboração: Lorraine Amorim Corrêa JP 4305SC Diagramação: UAW! Comunicação & Design Tiragem: 2.500 exemplares Impressão: Gráfica COAN Fale Conosco: roteiroluz@gmail.com Ouça a rádio espírita na internet

www.espiritismowebradio.com Acesse todas as edições anteriores da Revista Espírita Roteiro de Luz, pelo site:

www.roteirodeluz.com.br

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PASSE NOS

ANIMAIS O

Centro Espírita Caminho da Luz é uma das casas da região de Florianópolis que trabalha com realização de passe nos animais.

O CECAL foi fundado em 29 de novembro de 2004, tendo efetivado sua filiação à Federação Espírita Catarinense. A motivação de auxiliar no atendimento dos animais transformou-se no Projeto Francisco de Assis, iniciado em 28 de março de 2015. No último sábado de cada mês, às 09 horas, procede-se a recepção dos tutores e tutelados, como são chamados os donos de animais e seus respectivos companheiros.

Veja a localização do núcleo de atendimento de passe nos animais, situado à Rua Acary Margarida, 103, Bairro Canasvieiras, Florianópolis-SC. [ google maps http://cecalluz.wix.com/cecal#!contact/c24vq ]

Qual a motivação inicial de atender animais com o passe?

Intuitivamente, recebemos a orientação de iniciar uma atividade voltada para estes irmãos menores. A má compreensão em relação à questão espiritual dos animais e a constatação de que esses seres precisam ser auxiliados em seus processos evolutivos, tal qual nós somos auxiliados por Espíritos mais evoluídos do que nós, nos levou à materialização deste projeto e, consequentemente, nos utilizamos do recurso do passe. André Luiz nos orienta, no livro ‘Conduta Espírita’ (psicografia de Francisco Cândido Xavier) que, “em socorro aos animais doentes, usar os recursos terapêuticos possíveis, sem desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que aplique a seu próprio favor”. Desta forma, utilizamos este recurso terapêutico em seu benefício também.

A escolha do nome do projeto guarda relação específica com a postura proposta por Francisco de Assis?

Sem dúvida. A proximidade de Francisco de Assis com a natureza e com os animais talvez seja a característica mais conhecida dele. Francisco de Assis compreendeu que os animais são seres vindos do mesmo Pai e os tratou, fundamentalmente, com respeito e amor, e que temos o dever de ampará-los.

Como se estrutura funcionalmente a atividade do projeto de passe nos animais?

O passe neles acontece após uma palestra

breve de algum tema relacionado à questão espiritual dos animais. Cada animal entra na sala de passe acompanhado de seu tutor, onde recebe, de forma breve, a energia do passe.

Qual o comportamento dos animais durante as atividades?

Os animais ficam com seus tutores, que são os responsáveis por seu comportamento. De forma geral eles ficam muito tranquilos todo o tempo, inclusive nas palestras. Logico que já há, neste momento, o auxílio dos Espíritos zoófilos.

Tivemos poucas situações de desconforto e todas elas foram relacionadas a alguns animais que apresentam pouca socialização com outros.

Qual é, em média, o número de animais atendidos a cada reunião mensal?

Nossa média tem sido de 15 animais.

Que diferentes tipos ou espécies de animais já foram atendidos?

Os mais comuns são os cachorros e os gatos, mas já tivemos porquinho da Índia e coelho.

Alguns animais visitantes do projeto são levados por seus tutores em caixinhas de transporte?

Sim, os gatos principalmente.

A Revista Espírita Roteiro de Luz entrevistou Mônica Scofano, coordenadora do projeto Francisco de Assis

Ainda sobre a aplicabilidade de fluidos humanos sobre animais, gostaríamos de citar Allan Kardec que registra, na Revista Espírita de agosto de 1861: “O Sr. Thiry, diz-se, magnetizou o seu cão.

A que resultado chegou? Matou-o, porquanto o infeliz animal morreu, depois de haver caído numa espécie de atonia, de langor, consequentes à sua magnetização. Com efeito, saturando-o de um fluido haurido numa essência superior à essência especial da sua natureza de cão, ele o esmagou, agindo sobre o animal à semelhança do raio, ainda que mais lentamente”.

Alguns animais visitam o projeto mais de uma vez?

Sim. Temos animais que frequentam desde o início e que comparecem mensalmente. São os mascotes de projeto.

Há algum caso de atendimento a animal muito adoecido?

Tivemos quatro casos muito interessantes. Kate, uma boxer idosa, que apresentou um sério problema neurológico e de articulações, inclusive já estava em estado de paralisia quase total. Recebeu o recurso do passe e da água fluidificada até o seu desencarne. Chanel, uma vira-lata de seis anos, da qual eu era tutora, teve câncer de fígado e eu ministrava passes regularmente nela, e durante o passe sempre orava pedindo que ela fosse aliviada em suas dores. Teve um desencarne suave nos braços de meu filho e eu. Major, um gato paralítico que gemia de dor e que, após alguns passes e frequência no projeto, apresentou uma melhora em suas dores, e sua tutora atribui totalmente ao recurso do passe. E também de Kimi, uma akita jovem, com tumor em duas tetas e que, neste caso, foi atendida à distância. Foi constatado, após cerca de 10 dias, o desaparecimento dos tumores, antes que o tratamento veterinário houvesse iniciado.

Mônica, sabendo-se que os magnetizadores ao tempo de Allan Kardec notabilizavam-se por longas aplicações fluídicas que poderiam prolongar-se por 20 minutos ou até uma hora, pode-se afirmar que o insucesso do tutor Thiry aplicando passes que levaram seu tutelado à morte, deve-se ao fato de o ter saturado de fluidos?

O passe nos animais difere um pouco do passe aplicado nas pessoas, porque possui uma energia mais sutil para que não afetem o perispírito do animal conforme o caso narrado acima. Existe, então, a atuação dos espíritos zoófilos na manipulação dessas energias doadas pelos médiuns passistas, no sentido de sutilizá-las para que atuem na matéria dos animais de forma equilibrada, fortalecendo e auxiliando na melhor receptividade do tratamento, por isso não é nociva ao animal. É preciso que tenhamos consciência da importância da atividade do passe porque os amigos espirituais não fazem todo o trabalho. Por isso a questão moral e ali-

mentar é importante, porque se nós ainda nos alimentamos de carne, o médium pode estar impregnado do magnetismo animal e a tarefa da espiritualidade será maior, para anular as energias mais pesadas para que eles não recebam uma irradiação impregnada da vibração negativa dos animais que foram abatidos. Como doar energias boas a um animal tendo no corpo resquício de outro animal, que pode ter sido abatido de forma violenta? Essas indagações são importantes, polêmicas, que mexem com nossos costumes, mas uma reflexão que estamos adiando e que precisamos de coragem e humildade para levar adiante.

Qual a duração aproximada da aplicação de passe nos animais?

A energização é procedida através de imposição de mãos ou de movimentação das mãos?

É mais curto do que nas pessoas. O tempo de uma prece breve e sentida.

Imposição de mãos, podendo, eventualmente, haver um leve deslizamento na direção de centros de força.

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Matéria

Capa

A questão 597 de O Livro dos Espíritos afirma que o animal “é também uma alma (...) inferior à do homem”.

O passe acalma e asserena a alma dos animais?

O princípio inteligente, ou espiritual, que habita o animal, tem a mesma origem e natureza do do homem, com a diferença de que o do animal está em fase de elaboração. Se o passe tem a possibilidade de acalmar e asserenar o homem, por que não teria ao animal? Não tenho a menor dúvida disso.

Considerando as possibilidades de eficácia do passe aplicado, o que se pode afirmar a respeito dos demais benefícios auferidos pelos animais?

Benefícios a nível comportamental e de saúde. Casos de animais que apresentam um comportamento mais equilibrado e casos de animais cuja saúde comprometida apresenta melhora e até cura.

Com relação ao texto de Alphonse Bué anotado acima, gostaríamos de fazer-lhe duas perguntas: Houve algum animal que tenha a princípio relutado em receber o passe no Projeto Francisco de Assis?

Sim, claro. Não podemos esquecer que o instinto é predominante neles.

Os animais podem demonstrar uma agressividade que, na maioria das vezes, é resultado de um medo. Entrar em uma sala diferente, com pessoas que não são de seu convívio, que se aproximam através da imposição de mãos, pode ter um efeito reativo no animal. Já tivemos até uma ocasião em que um cachorro fez menção de morder um passista quando ele aproximou a mão. Mas uma coisa que não podemos esquecer é que ele entra com seu tutor, que sabe como acalmá-lo nessa hora e também que, muitas vezes, o comportamento do animal é o reflexo do seu tutor.

A questão 601 de O Livro dos Espíritos (Allan Kardec) afirma que “os animais estão sujeitos, como o homem, a uma lei progressiva”. De que modo os tutores podem colaborar para o ensejo de aprimoramento e progressodos seus tutelados animais?

Responderei de forma muito simples: ensinando a eles o amor. Animais que foram criados para a briga (como nos casos das rinhas), para o ataque, animais que sofreram maus tratos, foram abandonados, escravizados, torturados, enfim, que só conheceram o pior do homem, terão de ser reconduzidos ao aprendizado do amor.

É perceptível que alguns animais se mostrem reconhecidos pelo tratamento recebido?

Não sei se somos tão agradecidos e envolvidos nesta atividade, mas eu diria que sim, é perceptível. Temos alguns animais que já são tão familiares neste projeto que chegam com seus rabinhos abanando e parecem até fazer parte da equipe da recepção, ou seja, querem dar as boas vindas aos outros. Outros vêem nos lamber - que são os beijinhos que nos dão - como se dissessem: “que bom ver você novamente”. É muito, muito, muito, compensador!

Segundo o entendimento de que os animais também têm centros de força, em qual chacra é aplicada a energização?

Basicamente no chacra coronário (alto da cabeça), mas pode ser direcionado para outros chacras, dependendo da intuição do passista.

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Matéria

Capa PASSE EM CAMUNDONGOS

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inda sobre o tema do passe em animais, existem pesquisas científicas que comprovam a sua eficácia.

A dissertação de mestrado de Ricardo Monezi Julião de Oliveira demonstra os resultados da aplicação de energias sutis em pequenos animais. Denominada “Avaliação de efeitos da prática de impostação de mãos sobre os sistemas hematológico e imunológico de camundongos”, trata-se de uma dissertação apresentada no ano de 2003 à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Ciências, que conseguiu avaliar efeitos e mecanismos de terapias alternativas em animais de laboratório.

No experimento, a equipe de pesquisadores dividiu 60 camundongos com tumores em três grupos. Como necessário, estabelece-se em cada pesquisa amostral um ex-

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perimento denominado ‘controle’. O grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento. O grupo que recebeu a energia humana foi denominado grupo ‘impostação’, constituindo-se de animais com câncer. O grupo “controle-luva” recebeu imposição com um par de luvas preso a cabos de madeira; e o grupo “impostação” teve o tratamento tradicional sempre pelas mãos da mesma pessoa.

Tendo-se concluído os experimentos, os animais foram avaliados quanto a sua resposta imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas.

Fonte: http://www.amebrasil.org.br/html/Disserta__o_de_ Mestrado___Oliveira_RMJ.pdf visitado em 10.10.2815

O MAGNETISMO CURADOR azemos abaixo a reprodução de um trecho ro, e empreendi essa cura que, com grande contentamento do livro “Magnetismo Curador”, de Alphon- geral, foi coroada de pleno resultado: no fim de algumas se Bué (2ª edição, 1919, p. 74), que trata da semanas, a cadela estava tão viva e petulante, como a mais tentativa de aplicar energização humana so- esperta das de sua espécie. bre animais doentes.

O que houve de particularmente tocante neste fato, foi “Os animais doentes possuem um olfato” particular a maneira pela qual o pobre animal acolhia os meus cuipara discernirem o que lhes pode fazer bem, e, dando dados: não somente fazia-me festa todas as vezes que me tréguas aos seus hábitos e às suas propensões, prestam-se via, mas prestava-se com uma boa vontade cômica a tomar facilmente a tudo que se exige deles para receberem os cui- todas as posições que eu julgava dever dar-lhe, como se dados que se lhes dispensa. Tive ocasião de verificar este compreendesse que eu lhe trazia a saúde. Quando comefato muitas vezes. çou a caminhar, por si mesma, vinha exigir a sua sessão, Conheci uma cachorrinha de raça escocesa, de nome procurando não esquecer o momento em que, como de Fly, tão detestavelmente brava, que costume, se a tratava. ninguém podia aproximar-se dela sem Confesso que, por meu lado eu toma“Curei muitos enfermos, correr o risco de receber uma dentada; va tal interesse no tratamento, que teria diz Aubin Gauthier; alguns atordoava com os seus latidos quando tido um verdadeiro remorso de faltar para renegaram-me, outros alguém chegava ou partia, e acompacom ela ao meu compromisso tácito. evitaram-me; a gratidão nhava-o até a porta com as mesmas deEfetivamente, experimenta-se uma para eles é um fardo; os monstrações; ninguém podia fazer-lhe verdadeira satisfação em magnetizar os animais, pelo contrário, uma carícia, principalmente quando ela animais, porque com eles tem-se imesão todos reconhecidos!” estava no colo da sua patroa. Este anidiatamente a prova da ação benéfica malzinho veio a cair doente, e como, do magnetismo; a plena confiança que “Os irracionais, já Sêneca apesar dos seus defeitos, fosse tratada mostram esses seres instintivos, anima e o havia dito, são mais com muito mimo, a sua indisposição induz a levar-lhes auxílio e socorro; não sensíveis aos benefícios despertou muitos cuidados. Tentei magse sofre da parte deles esses movimenque os homens!” netizá-la, a fim de acalmar as preocupatos de dúvida, hesitação e incredulidade ções da sua dona, que tinha por ela as encontrados nos homens que, mui freternuras de uma mãe; mas, conhecendo a índole do ani- qüentemente, pagam os vossos cuidados com a mais negra mal, dispus-me a isso com o maior receio. ingratidão.

Foi grande a minha admiração quando, em lugar da reConfesso que, por meu lado eu tomava tal interesse no cepção que esperava, notei que Fly deixava-se tocar, virar e tratamento, que teria tido um verdadeiro remorso de faltar revirar, como eu julgava conveniente, e desde esse momento para com ela ao meu compromisso tácito. dignou-se fazer-me um acolhimento alegre, como se guardasEfetivamente, experimenta-se uma verdadeira satisse reconhecimento pelo serviço que eu lhe havia prestado. fação em magnetizar os animais, porque com eles tem-se Tive ainda ocasião de tratar de uma cadela felpuda imediatamente a prova da ação benéfica do magnetismo; a que, em consequência da enfermidade dos cachorrinhos, plena confiança que mostram esses seres instintivos, anima ficara paralítica na parte posterior do tronco. O veteriná- e induz a levar-lhes auxílio e socorro; não se sofre da parte rio, tendo sido consultado, disse que o mal era incurável, deles esses movimentos de dúvida, hesitação e incredulicom grande desgosto da sua jovem dona, filha de um dos dade encontrados nos homens que, mui freqüentemente, meus bons amigos. Compadeci-me de seu grande desespe- pagam os vossos cuidados com a mais negra ingratidão”.

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Instituições

Espíritas

CENTRO ESPÍRITA

MANOEL FRANCISCO DA LUZ

o

Centro Espírita Manoel Francisco da Luz foi fundado em 29 de julho de 1963. É uma instituição filantrópico-religiosa, sem fins lucrativos, que visa divulgar e vivenciar o Espiritismo doutrina codificada por Allan Kardec.

O Centro possui um mentor espiritual, que apresentou-se ao grupo recém-formado, felicitando-o pelo objetivo digno de trabalhar com Jesus e identificando-se como guia espiritual daquele núcleo. Entenderam por bem os fundadores, chamar a instituição pelo nome desse espírito, Manoel Francisco da Luz. Seus traços biográficos indicam Lages/SC como local de nascimento, tendo vivido posteriormente no Rio de Janeiro e dedicado a sua vida ao atendimento de irmãos necessitados, exercitando a sublime caridade, inclusive prestando serviços gratuitamente no setor profissional em que se havia graduado.

O CEMFLUZ desenvolve suas atividades distribuídas em oito departamentos: Administrativo, de Assistência e Promoção Social, de Atendimento Espiritual, Comunicação, Doutrinário, Evangelização e Família, Livro, e Mediunidade.

ODepartamento de Administração

O Departamento Doutrinário

Visa, neste Centro, a tratar dos aspectos legais e administrativos imprescindíveis ao funcionamento da Casa.

Está coligada também ao Departamento de Administração a promoção de eventos sociais que visem à arrecadação de recursos financeiros para a instituição.

Organiza a escala de palestras e palestrantes, promovendo eventos de capacitação, formação e qualificação.

Mantém o setor de estudos, oportunizando grupos de estudos com monitores preparados, qualificados para a monitoria destes. Disponibiliza permanentemente aberto ao público o Grupo de Estudo de O Evangelho Segundo o Espiritismo, todas as terças-feiras às 20h.

O Departamento de Assistência e Promoção Social Atende prioritariamente idosos e gestantes em condição de vulnerabilidade social, agregando à assistência material, por meio da doação de alimentos, roupas, agasalhos e enxovais para bebês, a assistência espiritual, que engloba palestras doutrinárias, passes, irradiações e atendimento fraterno.

O Departamento de Atendimento Espiritual É dividido em dois setores: de atendimento fraterno e de passes. É responsável pela oferta desses serviços ao público interessado, realizando as capacitações de todos os voluntários envolvidos nessas tarefas.

O Departamento de Comunicação Faz a comunicação dentro e fora da Casa Espírita, qualificando seareiros e interessados para o atendimento à demanda de publicações e divulgação de eventos. Auxilia os demais departamentos e setores com a organização de atividades públicas. Mantém o site e a página do Facebook, emails, listas, boletins, faixas e banners. Organiza e mantém organizados os murais, cartazes, quadros e demais itens de publicidade Espírita.

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O Departamento de Evangelização e da Família Cuida dos programas de evangelização da infância e da juventude, e para a família de uma forma geral. Possui atividades às segundas e aos sábados à noite, durante as palestras públicas, e um grupo de estudo mensal com temáticas relacionadas à família, que funciona todo terceiro sábado de cada mês, às 16h.

O Departamento do Livro Abrange dois setores: de Biblioteca e de Livraria, que estão disponíveis aos interessados nos horários das palestras públicas. Além da venda e empréstimo de obras espíritas, há também o troca-troca de livros espíritas usados.

O Departamento de Mediunidade É composto de dois setores, que são o Setor de Estudos e Introdução à Prática Mediúnica e o Setor de Reuniões Mediúnicas, responsabilizando-se pela orgarnização e gestão dos grupos de estudo e de prática da mediunidade do Centro Espírita.

VEJA OS HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO Centro Espírita Manoel Francisco da Luz, que fica na Rua Joaquim Nabuco, 1576, Bairro de Capoeiras, em Florianópolis/SC. Segunda-feira 20h

Passes, e palestra Obs.: Biblioteca, Livraria e Troca-troca de livros espíritas usados antes e após a palestra

Quarta-feira 14h 14h30

Palestra, passes Atendimento Fraterno e Assistência Geral a Idosos e Gestantes

19h

Palestra e Passes Obs.: Biblioteca, Livraria e Troca-troca de livros espíritas usados após a palestra

19h

Palestra e Passes

20h

Atendimento Fraterno Obs.: Biblioteca, Livraria e Troca-troca de livros espíritas usados antes e após a palestra

Sábado

O CEMFLUZ aceita doações de alimentos não perecíveis, artigos de enxovais para bebês, roupas, calçados e cobertores para as atividades assistenciais. Aceita também doações de livros Espíritas. Visite o site: www.cemfluz.org.br.

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14ª UNIÃO REGIONAL ESPÍRITA

UMA FORÇA NO MOVIMENTO ESTADUAL ESPÍRITA

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o mês de outubro, além do aniversário de nascimento de Allan Kardec festejamos também a assinatura do Pacto Áureo – 05/10/1949.

Este marco do Espiritismo moderno veio para unificar o Movimento Espírita, sonho antigo de nosso ilustre Bezerra de Menezes. O Pacto Áureo foi celebrado entre a Federação Espírita Brasileira e representantes de várias Federações e Uniões estaduais.

Hoje, passados 66 anos, ainda recebemos, comunicações do patrono da unificação Espírita no Brasil, Bezerra de Menezes, que pela psicofonia de Divaldo Franco, em várias oportunidades, vem nos lembrar da importância de estarmos unidos e unificados em torno do ideal Espírita.

Neste ideal de unificação, a 14ª União Regional Espírita desenvolve atividades federativas nas cidades de: Biguaçu, Florianópolis (Continente), Palhoça, São José, Santo Amaro da Imperatriz e Tijucas, além de Anitápolis, Angelina, Rancho Queimado, São Pedro de Alcântara e Três Riachos.

As Uniões Regionais tem a função de representar a FEC em todo o Estado bem como representar as Casas Federadas junto a FEC. Composta por presidente e vice-presidente eleitos em 2014, a 14ª URE/FEC tem um corpo de diretores para os departamentos Administrativo, Assistência e Promoção Social, Atendimento Espiritual, Difusão, Educação da Família Infância e Juventude, Estudo e Divulgação Doutrinária, Livro e Mediunidade, além de um secretário, secretárias e Tesoureiro. Entre titulares e adjuntos são, ao todo, 21 tarefeiros, sendo que 13 das 24 casas federadas estão representadas na diretoria.

Cada departamento da URE desenvolve atividades oferecendo capacitação, consultoria e assessoria para as Casas em seus departamentos, além de promover eventos.

Deste trabalho organizado coordenado e cadenciado foi possível desenvolver atividades conjuntas que isoladamente seriam impossíveis.

Dentre elas, destacamos o Projeto Consolador. Nasci-

do por solicitação de espíritas trabalhadores do Hospital Regional de São José e visando atender dispositivo constitucional, a 14ª URE foi convidada a ocupar o espaço denominado “Capela” onde passaram a ser desenvolvidas atividades de palestra e passes em 4 horários semanais (segundas, terças, quartas, quintas e sextas-feiras).

Um manual específico para atendimento foi desenvolvido para o trabalho e mais de 75 irmãos receberam treinamento para as atividades. Destes, mais de 50 permanecem em atividade atualmente.

Iniciado em 2013, o projeto já atendeu a mais de duas mil pessoas somente na “Capela”, sendo ainda oferecidos passes no leito e irradiação. Além disso, são disponibilizados exemplares de O Evangelho Segundo o Espiritismo em local apropriado para consulta.

O público, dividido entre funcionários e internados (com familiares), tem demonstrado motivadora e crescente participação. Vários irmãos de outras cidades têm a oportunidade de conhecer a Doutrina Libertadora em momentos de sofrimento e angústia, despertando o ser para realidades maiores.

O Projeto Consolador foi organizado e preparado pela 14ª URE e apresentado aos presidentes das Casas Federadas, que aprovaram e apoiaram a solicitação da sociedade, entendendo que esta demanda vem atender a uma das Diretrizes do Plano de Trabalho para o Movimento Espírita Brasileiro, organizado pela Federação Espírita Brasileira.

Este trabalho congrega a maioria das Casas Federadas, que cedem trabalhadores que de vontade vêm contribuindo para a divulgação da Doutrina e para consolo de nossos irmãos nos momento em que a prova se apresenta mais angustiosa.

A escala de trabalho, especialmente elaborada para essa finalidade, reúne trabalhadores de casas diferentes, oportunizando a troca de impressões, experiências, confraternização e solidariedade, além de apoio recíproco para o desenvolvimento da tarefa, o que tem contribuído sobremaneira para a unificação dos Espiritas.

Mais informações podem ser encontradas no site da 14ª URE: www.ure14sc.org.br.

Curta também a página no Facebook: www.facebook.com/ure14sc.

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OS INTRÉPIDOS

Contexto

ESPIRITUALISTAS NORTE-AMERICANOS

a

pós as seguidas semanas em que um espírito buscou comunicar-se continuadamente através de pancadas no soalho e nas paredes de madeira da casa alugada pela família Fox em Hydesville, um livro foi escrito contendo os testemunhos assinados de dezenas de pessoas dentre aqueles que presenciaram as manifestações. Seu autor prometeu pagar 50 dólares – uma pequena fortuna em abril de 1848 – a quem provasse ter sido esse fenômeno realizado por mão humana, mas os fatos permaneceram incontestes.

Os jornais de Nova York e de outros Estados da nação norte-americana, ávidos por novidades, reportaram sobre o espírito que continuadamente buscava denunciar o nome de seu assassino. Os artigos publicados ensinavam o método de colher respostas dos espíritos utilizando-se da repetição do alfabeto soletrado por alguém em voz alta.

E os espíritos produziram batidas em diferentes

Histórico

cidades naquele mesmo ano, e variadas comunicações foram colhidas.

No mesmo mês de abril de 1848, o jornal New York Evening Post relata, no dia 27: As ocorrências fantasmagóricas que por algum tempo assustaram o bom povo de Hydesville, no Condado de Wayne, e também da localidade vizinha, continua sendo a maravilha do dia. Parece que o misterioso ruído foi ouvido por semanas seguidas, trazendo grande terror aos ocupantes da casa. Na noite de 30 de Março as pancadas tornaram-se muito mais altas do que antes, e a família foi subitamente despertada pelo aterrorizante grito de uma das jovens Fox que afirmou sentir as mãos enregaladas do fantasma tocaram seu rosto. Imediatamente os ruídos começaram a ser ouvidos. A família disse ao fantasma que se ele fosse um espírito, desse três pancadas na madeira. O misterioso visitante confirmou, fazendo com que o sangue gelasse nas veias dos ocupantes da casa.

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Contexto

Histórico A OPOSIÇÃO COMEÇOU BEM CEDO

J

á em 17 de maio do mesmo ano, o jornal Geneva Courier, de Nova York publica um texto em contrário à realidade das manifestações:

Até agora não tínhamos feito menção às ridículas novidades que têm sido divulgadas por várias semanas na cidade de Arcadia, relatando a ação de um espírito que estaria produzindo ruídos na casa de John D. Fox e que viraram as cabeças de muita gente, ensejando que algumas pessoas considerem a inquestionabilidade dos fatos. Um livreto, contendo diversas declarações e depoimentos, foi escrito pela pessoa que, segundo se diz, relatou o grotesco caso em Canandaigua, e que rapidamente se esgotou, com o que podemos supor trará futuramente, ao seu compilador, lembranças agradáveis.

Ao que tudo indica, os ruídos misteriosos eram produzidos por uma cama antiga, que, ao ser colocada em uma determinada posição, permitia-se obter uma movimentação que ao atingir a parede, causava o som de uma vibração. O sr. John Fox, velha raposa [fox em inglês é raposa] deve estar perto de perder sua pele. Um cão ladrão de ovelhas ainda é mais digno do que ele.

O Corinthian Hall – a primeira grande demonstração pública O jornal ‘New York Weekly Tribune’, no dia 8 de dezembro de 1849 publica o relato de uma reunião de espiritualistas, que culminou com a decisão da realização de uma grande exposição dos ruídos espirituais em sessão dirigida ao grande público. (fonte: livro Revelações Singulares, Capron, 1850) Duas semanas após termos começado a nos reunir com algumas pessoas que recebiam ditados de um comunicante invisível, recebemos uma mensagem que alertava sobre a im-

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portância de que o tema fosse amplamente divulgado e que havia chegado o momento de permitir-se que o grande público investigasse tudo, em relação a algo que acabaria por tornar-se conhecido de todos os homens, convocando-nos a providenciarmos medidas imediatas que facultassem a investigação pública. Foram então dadas instruções minuciosas pelos espíritos, as quais foram total e rigorosamente seguidas.

O objetivo central era proporcionar uma investigação pública com a finalidade de limpar o nome daquelas pessoas que por dois anos vinham sendo acusadas de fraude e engodo.

Assim, na noite de 14 de Novembro de 1849, uma palestra foi realizada no Corinthian Hall, na cidade de Rochester, quando se relatou toda a história do surgimento e desenvolvimento das manifestações. Enquanto se procedia esse relato ao público, ruídos foram ouvidos com bastante nitidez por todas as pessoas no Salão.

Após a palestra, uma comissão foi escolhida pelo público, composta por quatro pessoas. A comissão relatou que “o som no chão perto das duas senhoras foi ouvido claramente, tendo parte do comitê ouvido ruídos na parede atrás deles”. Que “uma série de perguntas foram feitas, e foram respondidas por pancadas, tendo também os mesmos sons sido ouvidos em variados lugares dentro do salão”.

BENJAMIN FRANKLIN SE COMUNICA EM UM CÍRCULO ESPIRITUALISTA Benjamin Franklin (1706-1790), inventor, jornalista, cientista e diplomata, mostrou-se, como espírito, extremamente interessado e envolvido na campanha do movimento espiritualista. Uma experiência levada a efeito em um dos círculos espiritualistas registra a presença dessa eminente figura, no ambiente em que constavam vários médiuns: as jovens da família Fox - na presença das quais produziam-se ruídos diversos -, e uma clarividente além de outra sensitiva que auxiliavam na ‘canalização’ de instruções espirituais.

A experiência a que estamos nos referindo foi publicada pelo jornal Daily Magnet, em 23 de fevereiro de 1850, no espaço reservado à Carta ao Editor: Nós, abaixo assinados, reunimo-nos na casa do Sr. Draper na sexta-feira dia 15 último, por volta das 16 horas, para uma sessão do círculo e tendo solicitado instruções perguntamos à clarividente:

Quais são as instruções de Benjamin Franklin?

Resposta: Rápido, magnetizem a Sra Draper.

Isso foi feito, e ela, agora magnetizada, afirmou: Ele diz que nós nos atrasamos, mas ele vai nos perdoar desta vez; temos que ser mais pontuais nas próximas vezes.

Os acompanhantes foram divididos da seguinte forma: o Sr. Jervis, Sr. Jones, Sra. Fox, Sra. Brown e Catharine Fox em um quarto de dormir, e com duas portas fechadas.

A Sra Draper, Sra Jervis, Sr. Draper, Sr. Willets, e Margareth Fox, ficariam na sala de estar. Ruídos diferentes e muito graves foram ouvidos pelos acompanhantes de cada recinto, semelhantes aos sons do telégrafo elétrico. Esses ruídos eram tão diferentes que a senhorita Fox ficou alarmada e perguntou: Mas o que é isso?

A Sra. Draper, que tinha sido magnetizada, sorriu e respondeu: Benjamin Franklin está testando as baterias.

ROTEIRO DE LUZ

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Contexto

Histórico

Logo veio o sinal para falarmos o alfabeto em voz alta, e então a seguinte comunicação foi recebida letra por letra nessa sala: ‘Agora estou pronto, meus amigos. Haverá grandes mudanças no século XIX. Coisas que agora parecem sombrias e misteriosas para vocês, serão colocadas diante dos seus olhos.

Mistérios serão revelados. O mundo será iluminado. Eu assino o meu nome Benjamin Franklin. Não vão para a outra sala.

Depois de esperar alguns minutos, o Sr. Jervis veio à nossa sala, dizendo que ele foi instruído pelos sons para vir e comparar as anotações dele com as nossas. Ele anotou o seguinte: PERGUNTA: Será que estamos prontos?

RESPOSTA: Afirmativamente.

Ocorreu então o sinal para falarmos o alfabeto, e obtivemos a seguinte comunica¬ção. “Haverá grandes mudanças no século XIX. Coisas que ago¬ra parecem sombrias e misteriosas para vocês, serão colocadas diante dos seus olhos. Mistérios serão revelados. O mundo será iluminado. Eu assino o meu nome Benjamin Franklin. Vá até a sala de estar e compare as anotações”.

O sr. Jervis voltou para seus acompanhantes, e por ordem alfabética foi escrito, “agora todos vão para a sala de estar.” As notas foram então comparadas em presença de todo o círculo.

Benjamin Franklin é homenageado na nota de 100 dólares

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Pergunta: Existe algo mais do Doutor Franklin?

Resposta: Eu acho que já dei provas suficientes por hoje.

Pergunta: Não seria melhor manter este assunto privado?

Resposta: . Não, eles devem ser publicados.

Pergunta: Em que jornal?

Resposta . No Jornal Democrat ou no Jornal Magnet.

Pergunta: Quem deve prepará-lo para publicação?

Resposta: George Willets.

Hora e local foram então designados para os mesmos acompanhantes se encontrarem novamente, tendo sido acrescentadas mais duas pessoas ao grupo.

Nós assinamos nossos nomes não como participantes, mas como testemunhas. Se o nosso testemunho não for merecer crédito, acuse-o e rejeite-o. Se resolverem levar este assunto ao público – que é nosso juiz e nossos jurados - afirmamos de antemão que nós estamos interessados, mais do que qualquer pessoa, em saber qual é o seu veredito.

Reverendo Asabel Jervis; Edward Jones; Rachel Draper Mary Brown; Nathaniel Draper; George Willets Mary Jervis; Margaret Fox; Rochester, February, 23, 1850.

Contexto

Histórico

MESAS MOVENTES EM CLEVELAND

A

s Irmãs Fox estiveram em Cleveland, realizando sessões onde cobravam 1 dólar por pessoa. O jornal Buchanan’s, em 18 de março de 1850 relata uma das primeiras ocorrências de mesas moventes de que se tem notícia: “Outra ocorrência notória se deu, desta vez com J.M. Sterling, da cidade de Cleveland, que escreveu a este Buchanan’s Journal of Man depois de uma sessão com as Irmãs Fox, e diz ter testemunhado movimentos de uma mesa, com causa atribuída a espíritos: Tendo expressado com convicção o meu desejo de testemunhar um teste de movimentação da mesa, uma das senhoritas perguntou em voz alta aos espíritos: “Vocês irão satisfazer o desejo deste cavalheiro produzindo movimentação na mesa?”

Imediatamente percebi um movimento de tremor na mesa, que se mexeu uns 50 centímetros de onde eu estava para a direção das jovens, desequilibrando-as. Dei-me por satisfeito com o que vi, e despedi-me delas”.

Kate e Maggie

O CODIFICADOR DO ESPIRITISMO NOTICIA O SURGIMENTO DOS FENÔMENOS NOS ESTADOS UNIDOS

A

llan Kardec, tendo iniciado a Codificação do Espiritismo em 1855, noticia, em seu livro “O Espiritismo na sua expressão mais simples” a ocorrência das manifestações espirituais coletivas nos Estados Unidos, antes do surgimento da doutrina espírita: “Nos Estados Unidos da América, por volta de 1848, a atenção pública foi atraída para diversos fenômenos estranhos, que consistiam em ruídos, pancadas e movimentos de objetos, sem causa conhecida”. Muitas vezes esses fenômenos se produziam espontaneamente, com

persistência e intensidade singulares; mas, também se observou que ocorriam mais particularmente sob a influência de certas pessoas, “que foram designadas pelo nome de médiuns e que, de algum modo, os podiam provocar à vontade, o que permitia a repetição das experiências”. (O Espiritismo na sua expressão mais simples e outros opúsculos de Allan Kardec, tradução de Evandro Noleto Bezerra, FEB, 2006).

Não podemos deixar de anotar também, o fato de que Allan Kardec registrou, no texto referido acima, ter a palavra ‘médium’ surgido nos Estados Unidos.

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