DSM V - parte 5

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Formulação Cultural

Entrevista de Formulação Cultural (EFC) – Versão do Informante

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(Continuação)

AS INSTRUÇÕES PARA O ENTREVISTADOR ESTÃO EM ITÁLICO.

ORIENTAÇÃO PARA O ENTREVISTADOR

FATORES CULTURAIS QUE AFETAM A CAPACIDADE DE LIDAR COM SITUAÇÕES DIFÍCEIS (SELF-COPING) E A BUSCA DE AJUDA NO PASSADO

CAPACIDADE DE LIDAR COM SITUAÇÕES DIFÍCEIS (SELF-COPING) Esclareça a capacidade de lidar com situações difíceis (self-coping) do indivíduo para o problema.

12. Às vezes, as pessoas têm formas variadas de lidar com problemas como [PROBLEMA]. O que [O INDIVÍDUO] fez por sua conta para enfrentar seu [PROBLEMA]?

BUSCA DE AJUDA NO PASSADO Investigue várias fontes de ajuda (p. ex., atendimento médico, tratamento de saúde mental, grupos de apoio, aconselhamento no trabalho, curandeirismo, aconselhamento religioso ou espiritual, outras formas de cura alternativas). Investigue quando necessário (p. ex., “Que outras fontes de ajuda ele usou?”). Esclareça a vivência e a apreciação do indivíduo em relação à ajuda anterior.

13. Frequentemente, as pessoas procuram ajuda em muitas fontes distintas, incluindo diferentes tipos de médicos, pessoas que ajudam ou curandeiros. No passado, que tipos de tratamento, ajuda, aconselhamento ou cura [O INDIVÍDUO] procurou para seu [PROBLEMA]? INVESTIGUE CASO ELE NÃO DESCREVA A UTILIDADE DA AJUDA RECEBIDA: Que tipos de ajuda ou tratamento foram mais úteis? E não úteis?

BARREIRAS Esclareça o papel das barreiras sociais à busca de ajuda e ao acesso a atendimento e problemas de adesão em tratamento anterior.

14. Alguma coisa impediu [O INDIVÍDUO] de obter a ajuda de que precisava?

Investigue detalhes quando necessário (p. ex., “O que atrapalhou?”).

INVESTIGUE QUANDO NECESSÁRIO: Por exemplo, dinheiro, compromissos profissionais ou familiares, estigma ou discriminação ou ausência de serviços que entendam sua língua ou origem?

FATORES CULTURAIS QUE AFETAM A BUSCA DE AJUDA ATUAL

PREFERÊNCIAS Esclareça as necessidades detectadas e as expectativas atuais de ajuda do indivíduo segundo o ponto de vista do informante. Investigue caso o informante liste apenas uma fonte de ajuda (p. ex., “Que outros tipos de ajuda seriam úteis para [O INDIVÍDUO] neste momento?”).

Agora, vamos falar sobre a ajuda de que [O INDIVÍDUO] precisa. 15. Que tipos de ajuda você acha que seriam mais úteis para ele neste momento para seu [PROBLEMA]?

Foque nas visões da rede social em relação à busca de ajuda.

16. Existem outros tipos de ajuda que a família dele, amigos ou outras pessoas sugeriram que seriam úteis para ele agora?

RELACIONAMENTO CLÍNICO-PACIENTE Investigue possíveis preocupações a respeito do clínico ou do relacionamento clínico-paciente, incluindo a percepção de racismo, barreiras de língua ou diferenças culturais que podem abalar a boa vontade, a comunicação ou a prestação do atendimento. Investigue detalhes quando necessário (p. ex., “De que maneira?”). Aborde as possíveis barreiras ao atendimento ou preocupações sobre o clínico ou sobre o relacionamento clínico-paciente levantadas anteriormente.

Às vezes, médicos e pacientes entendem-se mal porque provêm de origens diferentes ou têm expectativas diferentes. 17. Você se preocupou com isso e existe alguma coisa que possamos fazer para prestar [AO INDIVÍDUO] o atendimento de que ele precisa?


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Formulação Cultural

Conceitos Culturais de Sofrimento Conceitos culturais de sofrimento referem-se às formas como os grupos culturais vivenciam, entendem e comunicam sofrimento, problemas comportamentais ou emoções e pensamentos incômodos. Podem ser distinguidos três tipos principais de conceitos culturais. Síndromes culturais são grupos de sintomas e atribuições que tendem a ocorrer de forma concomitante entre indivíduos em grupos, comunidades ou contextos culturais específicos e que são reconhecidos localmente como padrões coerentes de experiência. O idioma cultural de sofrimento são formas de expressar sofrimento que podem não envolver síndromes ou sintomas específicos, mas que proporcionam formas coletivas e compartilhadas de experimentar e falar sobre preocupações pessoais ou sociais. Por exemplo, a conversa rotineira sobre “nervos” ou “depressão” pode se referir a formas amplamente variadas de sofrimento sem se enquadrar em um conjunto distinto de sintomas, síndrome ou transtorno. Explicações culturais ou causas percebidas são rótulos, atribuições ou características de um modelo explicativo que indicam um significado ou etiologia culturalmente reconhecida para sintomas, doença ou sofrimento. Esses três conceitos – síndromes, expressões idiomáticas e explicações – são mais relevantes para a prática clínica do que a antiga formulação da síndrome ligada à cultura. De forma específica, o termo síndrome ligada à cultura ignora o fato de que diferenças culturais clinicamente importantes com frequência envolvem explicações ou experiência de sofrimento em vez de configurações de sintomas culturalmente distintivas. Além disso, o termo ligada à cultura enfatiza de maneira excessiva a particularidade local e a distribuição limitada de conceitos culturais de sofrimento. A formulação atual reconhece que todas as formas de sofrimento são moldadas localmente, incluindo os transtornos do DSM. De acordo com essa perspectiva, muitos diagnósticos do DSM podem ser entendidos como protótipos operacionalizados que começaram como síndromes culturais e se tornaram amplamente aceitos como consequência de sua utilidade para a clínica e para a pesquisa. Entre os grupos, permanecem existindo diferenças modeladas culturalmente nos sintomas, nas maneiras de falar sobre sofrimento e nas causas percebidas localmente, as quais estão, por sua vez, associadas a estratégias para lidar com situações difíceis (coping) e a padrões de busca de ajuda. Conceitos culturais para sofrimento mental e emocional surgem de sistemas diagnósticos locais profissionais ou populares e podem também refletir a influência de conceitos biomédicos. Conceitos culturais apresentam quatro características centrais em relação à nosologia do DSM-5: • Raramente existe uma correspondência exata “um para um” de algum conceito cultural com uma entidade diagnóstica do DSM; a correspondência é mais provavelmente de “um para muitos” em cada uma das direções. Sintomas ou comportamentos que podem ser inclusos pelo DSM-5 em vários transtornos podem ser incorporados em um único conceito popular, e apresentações diversas que podem ser classificadas pelo DSM-5 como variantes de um único transtorno podem ser organizadas em vários conceitos distintos por um sistema diagnóstico nativo. • Conceitos culturais podem se aplicar a uma ampla faixa de gravidade, incluindo apresentações que não satisfazem os critérios do DSM para um transtorno mental. Por exemplo, um indivíduo com luto agudo ou uma situação social difícil pode usar a mesma expressão idiomática de sofrimento ou exibir a mesma síndrome cultural que outra pessoa com psicopatologia mais grave. • No uso comum, o mesmo termo cultural frequentemente denota mais de um tipo de conceito cultural. Um exemplo familiar pode ser o conceito de “depressão”, que pode ser usado para descrever uma síndrome (p. ex., transtorno depressivo maior), uma expressão idiomática de sofrimento (p. ex., como na expressão comum “Eu me sinto deprimido”) ou uma causa percebida (semelhante a “estresse”). • Assim como a cultura e o próprio DSM, os conceitos culturais podem mudar ao longo do tempo em resposta a influências tanto locais quanto globais.


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Conceitos culturais são importantes para o diagnóstico psiquiátrico por várias razões: • Para evitar erros diagnósticos: A variação cultural nos sintomas e nos modelos explicativos associada a esses conceitos culturais pode levar os clínicos a julgar mal a gravidade de um problema ou atribuir o diagnóstico errado (p. ex., explicações espirituais pouco familiares podem ser entendidas erroneamente como psicose). • Para obter informações clínicas úteis: As variações culturais nos sintomas e nas atribuições podem estar associadas a características particulares de risco, resiliência e resultado. • Para melhorar o vínculo clínico e a adesão: “Falar a língua do paciente”, tanto linguisticamente quanto em termos dos seus conceitos e metáforas dominantes, pode resultar em mais comunicação e satisfação, facilitar a combinação do tratamento e levar a maior permanência e adesão. • Para melhorar a eficácia terapêutica: A cultura influencia os mecanismos psicológicos do transtorno, os quais precisam ser compreendidos e abordados para melhorar a eficácia clínica. Por exemplo, cognições catastróficas culturalmente específicas podem contribuir para o aumento dos sintomas em ataques de pânico. • Para orientar a pesquisa clínica: Conexões localmente detectadas entre conceitos culturais podem ajudar a identificar padrões de comorbidade e substratos biológicos subjacentes. • Para esclarecer a epidemiologia cultural: Os conceitos culturais de sofrimento não são endossados uniformemente por todos em uma determinada cultura. A distinção das síndromes, expressões idiomáticas e explicações proporciona uma abordagem para o estudo da distribuição das características culturais da doença entre os contextos e regiões e ao longo do tempo. Também sugere perguntas sobre os determinantes culturais do risco, curso e resultado em contextos clínicos e da comunidade para melhorar a base de evidências da pesquisa cultural. O DSM-5 inclui informações sobre conceitos culturais visando melhorar a precisão do diagnóstico e a abrangência da avaliação clínica. A avaliação clínica dos indivíduos que se apresentam com esses conceitos culturais deve determinar se eles atendem aos critérios do DSM-5 para um transtorno especificado ou para um diagnóstico de outro trantorno especificado ou não especificado. Depois de o transtorno ser diagnosticado, os termos e explicações culturais devem ser inclusos nas formulações do caso; eles podem ajudar a esclarecer sintomas e atribuições etiológicas que de outra forma poderiam ser confusos. Indivíduos cujos sintomas não atendem aos critérios do DSM para um transtorno mental específico ainda podem esperar e requerer tratamento; isso deve ser avaliado de acordo com cada caso. Além da EFC e de seus módulos complementares, o DSM-5 contém as seguintes informações e ferramentas que podem ser úteis para integrar as informações culturais à prática clínica: • Dados nos critérios e no texto do DSM-5 para transtornos específicos: O texto inclui informações sobre as variações culturais em prevalência, sintomatologia, conceitos culturais associados e outros aspectos clínicos. É importante enfatizar que não existe uma correspondência exata de “um para um” no nível de categorias entre os transtornos do DSM e os conceitos culturais. O diagnóstico diferencial para os indivíduos deve, portanto, incorporar informações sobre a variação cultural com informações obtidas pela EFC. • Outras Condições que Podem Ser Foco de Atenção Clínica: Algumas das preocupações clínicas identificadas pela EFC podem corresponder a códigos V ou Z – por exemplo, problemas de aculturação, problemas na relação pai-filho ou mãe-filho ou problemas religiosos ou espirituais. • Glossário de Conceitos Culturais de Sofrimento: Localizado no Apêndice, esse glossário oferece exemplos de conceitos culturais de sofrimento bem estudados que ilustram a relevância da informação cultural para o diagnóstico clínico e algumas das inter-relações entre síndromes culturais, expressões idiomáticas de sofrimento e explicações causais.


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Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade A abordagem atual dos transtornos da personalidade aparece na Seção II deste Manual, e um modelo alternativo desenvolvido para o DSM-5 é apresentado aqui na Seção III. A inclusão de ambos os modelos no DSM-5 reflete a decisão do Conselho de Diretores da APA de preservar a continuidade com a prática clínica atual e ao mesmo tempo apresentar uma nova abordagem dos transtornos da personalidade que visa tratar de inúmeros pontos fracos da abordagem atual. Por exemplo, o paciente típico que atende os critérios para um transtorno da personalidade específico com frequência também atende critérios para outros transtornos da personalidade. Igualmente, outro transtorno da personalidade especificado ou não especificado é com frequência o diagnóstico correto (porém pouco informativo), no sentido de que os pacientes não tendem a apresentar padrões de sintomas que correspondem a somente um transtorno da personalidade. No modelo alternativo do DSM-5, os transtornos da personalidade são caracterizados por prejuízos no funcionamento da personalidade e por traços de personalidade patológicos. Os diagnósticos específicos de transtorno da personalidade que podem ser derivados desse modelo incluem os transtornos da personalidade antissocial, evitativa, borderline, narcisista, obsessivo-compulsiva e esquizotípica. Essa abordagem também inclui um diagnóstico de transtorno da personalidade – especificado pelo traço (TP-ET), que pode ser feito quando um transtorno da personalidade é considerado presente, mas os critérios para um transtorno específico não são satisfeitos.

Critérios Gerais para Transtorno da Personalidade Critérios Gerais para Transtorno da Personalidade As características essenciais de um transtorno da personalidade são: A. Prejuízo moderado ou grave no funcionamento da personalidade (self/interpessoal). B. Um ou mais traços de personalidade patológicos. C. Os prejuízos no funcionamento da personalidade e a expressão dos traços de personalidade do indivíduo são relativamente inflexíveis e difusos dentro de uma ampla faixa de situações pessoais e sociais. D. Os prejuízos no funcionamento da personalidade e a expressão dos traços de personalidade do indivíduo são relativamente estáveis ao longo do tempo, podendo seu início remontar no mínimo à adolescência ou ao começo da idade adulta. E. Os prejuízos no funcionamento da personalidade e a expressão dos traços de personalidade do indivíduo não são mais bem explicados por outro transtorno mental. F. Os prejuízos no funcionamento da personalidade e a expressão dos traços de personalidade do indivíduo não são unicamente atribuíveis aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica (p. ex., traumatismo craniano grave). G. Os prejuízos no funcionamento da personalidade e a expressão dos traços de personalidade do indivíduo não são mais bem entendidos como normais para o estágio do desenvolvimento de um indivíduo ou para seu ambiente sociocultural.

Um diagnóstico de transtorno da personalidade requer duas determinações: 1) uma avaliação do nível de prejuízo no funcionamento da personalidade, que é necessária para o Critério


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A; e 2) uma avaliação dos traços de personalidade patológicos, que é necessária para o Critério B. Os prejuízos no funcionamento da personalidade e a expressão dos traços de personalidade são relativamente flexíveis e difusos dentro de uma ampla faixa de situações pessoais e sociais (Critério C); são relativamente estáveis ao longo do tempo, podendo seu início remontar no mínimo à adolescência ou ao começo da idade adulta (Critério D); não são mais bem explicados por outro transtorno mental (Critério E); não são atribuíveis aos efeitos de uma substância ou a outra condição médica (Critério F); e não são mais bem entendidos como normais para o estágio do desenvolvimento de um indivíduo ou para seu ambiente sociocultural (Critério G). Todos os transtornos da personalidade da Seção III descritos pelo conjunto de critérios, assim como os TP-ET, por definição, satisfazem esses critérios gerais.

Critério A: Nível de Funcionamento da Personalidade Perturbações no funcionamento individual e interpessoal constituem o núcleo da psicopatologia da personalidade e, nesse modelo diagnóstico alternativo, são avaliadas em um continuum. O funcionamento individual envolve identidade e autodirecionamento; o funcionamento interpessoal envolve empatia e intimidade (ver a Tabela 1). A Escala do Nível de Funcionamento da Personalidade (ENFP; ver a Tabela 2, p. 775-778) utiliza cada um desses elementos para diferenciar cinco níveis de prejuízo, variando de pouco ou nenhum prejuízo (i.e., saudável funcionamento adaptativo – Nível 0) até algum prejuízo (Nível 1), prejuízo moderado (Nível 2), prejuízo grave (Nível 3) e prejuízo extremo (Nível 4). TABELA 1 Elementos do funcionamento da personalidade Si mesmo (Self): 1. Identidade: Vivência de si como único, com fronteiras claras entre si mesmo e os outros; estabilidade da autoestima e precisão da autoavaliação; capacidade para, e habilidade de regular, várias experiências emocionais. 2. Autodirecionamento: Busca de objetivos de curto prazo e de vida coerentes e significativos; utilização de padrões internos de comportamento construtivos e pró-sociais; capacidade de autorrefletir produtivamente. Interpessoal: 1. Empatia: Compreensão e apreciação das experiências e motivações das outras pessoas; tolerância em relação a perspectivas divergentes; entendimento dos efeitos do próprio comportamento sobre os outros. 2. Intimidade: Profundidade e duração do vínculo com outras pessoas; desejo e capacidade de proximidade; respeito mútuo refletido no comportamento interpessoal.

Prejuízo no funcionamento da personalidade prediz a presença de um transtorno da personalidade, e a gravidade do prejuízo prediz se um indivíduo apresenta mais de um transtorno da personalidade ou um dos transtornos da personalidade mais tipicamente graves. Um nível moderado de prejuízo no funcionamento da personalidade é necessário para o diagnóstico de um transtorno da personalidade; esse limiar está baseado em evidências empíricas de que o nível moderado de prejuízo maximiza a capacidade dos clínicos de identificar com precisão e eficiência uma patologia de transtorno da personalidade.

Critério B: Traços de Personalidade Patológicos Traços de personalidade patológicos estão organizados em cinco domínios amplos: Afetividade Negativa, Distanciamento, Antagonismo, Desinibição e Psicoticismo. Dentro dos cinco domínios de traços amplos encontram-se 25 facetas de traços específicas que foram desenvolvidas inicialmente a partir de uma revisão dos modelos de traços existentes e posteriormente por meio de pesquisas sucessivas com amostras de pessoas que procuraram serviços de saúde mental. A taxonomia completa dos traços é apresentada na Tabela 3 (ver p. 779-781). Os Critérios B para


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os transtornos da personalidade específicos compreendem subgrupos das 25 facetas de traços, baseados em revisões metanalíticas e dados empíricos sobre as relações dos traços com os diagnósticos de transtorno da personalidade do DSM-IV.

Critérios C e D: Difusão e Estabilidade Prejuízos no funcionamento da personalidade e traços de personalidade patológicos são relativamente difusos dentro de uma ampla faixa de contextos pessoais e sociais, visto que personalidade é definida como um padrão de percepção, relação e pensamento sobre o ambiente e si mesmo. O termo relativamente reflete o fato de que todas as personalidades, exceto as mais extremamente patológicas, mostram algum grau de adaptabilidade. O padrão nos transtornos da personalidade é mal-adaptativo e relativamente inflexível, o que leva a deficiências no funcionamento social, profissional ou em outros objetivos importantes, pois os indivíduos são incapazes de modificar seu pensamento ou comportamento, mesmo diante de evidências de que sua abordagem não está funcionando. Os prejuízos no funcionamento e os traços de personalidade também são relativamente estáveis. Os traços de personalidade – as disposições a se comportar ou sentir de determinadas maneiras – são mais estáveis do que as expressões sintomáticas dessas disposições, mas também podem mudar. Os prejuízos no funcionamento da personalidade são mais estáveis do que os sintomas.

Critérios E, F e G: Explicações Alternativas para a Patologia da Personalidade (Diagnóstico Diferencial) Em algumas ocasiões, o que parece ser um transtorno da personalidade pode ser mais bem explicado por outro transtorno mental, pelos efeitos de uma substância, por outra condição médica, por um estágio normal do desenvolvimento (p. ex., adolescência, velhice) ou pelo ambiente sociocultural do indivíduo. Quando outro transtorno mental está presente, o diagnóstico de um transtorno da personalidade não é feito se as manifestações do transtorno da personalidade são claramente uma expressão de outro transtorno mental (p. ex., se características de transtorno da personalidade esquizotípica estão presentes somente no contexto da esquizofrenia). Por sua vez, transtornos da personalidade podem ser diagnosticados com precisão na presença de outro transtorno mental, como o transtorno depressivo maior, e pacientes com outros transtornos mentais devem ser avaliados para transtornos da personalidade comórbidos porque estes com frequência impactam o curso de outros transtornos mentais. Portanto, sempre é apropriado avaliar o funcionamento da personalidade e os traços de personalidade patológicos que oferecem um contexto para outra psicopatologia.

Transtornos da Personalidade Específicos Esta seção inclui critérios diagnósticos para transtornos da personalidade antissocial, evitativa, borderline, narcisista, obsessivo-compulsiva e esquizotípica. Cada transtorno da personalidade é definido por prejuízos típicos no funcionamento da personalidade (Critério A) e traços de personalidade patológicos característicos (Critério B): • As características típicas do transtorno da personalidade antissocial são: falha em se adequar a um comportamento lícito e ético e egocêntrica e insensível falta de preocupação com os outros, acompanhada de desonestidade, irresponsabilidade, manipulação e/ou exposição a riscos. • As características típicas do transtorno da personalidade evitativa são: evitação de situações sociais e inibição nas relações interpessoais relacionadas a sentimentos de incapacidade e inadequação, preocupação ansiosa com avaliação negativa e rejeição e medo do ridículo ou constrangimento. • As características típicas do transtorno da personalidade borderline são: instabilidade da autoimagem, dos objetivos pessoais, das relações interpessoais e dos afetos, acompanhada de impulsividade, exposição a riscos e/ou hostilidade. • As características do transtorno da personalidade narcisista são: autoestima variável e vulnerável, com tentativas de regulação por meio da busca de atenção e aprovação, e grandiosidade declarada ou encoberta.


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• As características típicas do transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva são: dificuldades no estabelecimento e na manutenção de relacionamentos íntimos, associadas a perfeccionismo rígido, inflexibilidade e expressão emocional restrita. • As características típicas do transtorno da personalidade esquizotípica são: prejuízos na capacidade para estabelecer relações sociais e relacionamentos íntimos e excentricidades na cognição, na percepção e no comportamento que estão associadas a autoimagem distorcida e objetivos pessoais incoerentes e acompanhados por desconfiança e expressão emocional restrita. Os critérios A e B para os seis transtornos da personalidade específicos e para TP-ET são apresentados a seguir. Todos os transtornos da personalidade também satisfazem os critérios C até G dos Critérios Gerais para Transtorno da Personalidade.

Transtorno da Personalidade Antissocial As características típicas do transtorno da personalidade antissocial são falha em se adequar a um comportamento lícito e ético e egocêntrica e insensível falta de preocupação com os outros, acompanhada de desonestidade, irresponsabilidade, manipulação e/ou exposição a riscos. As dificuldades características são aparentes na identidade, no autodirecionamento, na empatia e/ ou na intimidade, conforme descrito a seguir, em conjunto com traços mal-adaptativos específicos nos domínios do Antagonismo e da Desinibição.

Critérios Diagnósticos Propostos A. Prejuízo moderado ou grave no funcionamento da personalidade, manifestado por dificuldades características em duas ou mais das seguintes quatro áreas: 1. Identidade: Egocentrismo; autoestima derivada de ganho, poder ou prazer pessoal. 2. Autodirecionamento: Definição de objetivos baseada na gratificação pessoal; ausência de padrões pró-sociais internos, associada a falha em se adequar ao comportamento lícito ou ao comportamento ético em relação às normas da cultura. 3. Empatia: Ausência de preocupação pelos sentimentos, necessidade ou sofrimento das outras pessoas; ausência de remorso após magoar ou tratar mal alguém. 4. Intimidade: Incapacidade de estabelecer relações mutuamente íntimas, pois a exploração é um meio primário de se relacionar com os outros, incluindo engano e coerção; uso de dominação ou intimidação para controlar outras pessoas. B. Seis ou mais dos sete traços de personalidade patológicos a seguir: 1. Manipulação (um aspecto do Antagonismo): Uso frequente de subterfúgios para influenciar ou controlar outras pessoas; uso de sedução, charme, loquacidade ou insinuação para atingir seus fins. 2. Insensibilidade (um aspecto do Antagonismo): Falta de preocupação pelos sentimentos ou problemas dos outros; ausência de culpa ou remorso quanto aos efeitos negativos ou prejudiciais das próprias ações sobre os outros; agressão; sadismo. 3. Desonestidade (um aspecto do Antagonismo): Desonestidade e fraudulência; representação deturpada de si mesmo; embelezamento ou invenção no relato de fatos. 4. Hostilidade (um aspecto do Antagonismo): Sentimentos de raiva persistentes ou frequentes; raiva ou irritabilidade em resposta a desprezo e insultos mínimos; comportamento maldoso, grosseiro ou vingativo. 5. Exposição a risco (um aspecto da Desinibição): Envolvimento em atividades perigosas, arriscadas e potencialmente prejudiciais de forma desnecessária e sem dar importância às consequências; propensão ao tédio e realização de atividades impensadas para contrapor ao tédio; falta de preocupação com as próprias limitações e negação da realidade do perigo pessoal. 6. Impulsividade (um aspecto da Desinibição): Ação sob o impulso do momento em resposta a estímulos imediatos; ação de caráter momentâneo sem um plano ou consideração dos resultados; dificuldade em estabelecer e seguir planos.


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7. Irresponsabilidade (um aspecto da Desinibição): Desconsideração por – e falha em honrar – obrigações financeiras e outras obrigações e compromissos; falta de respeito por – e falta de continuidade nas – combinações e promessas. Nota: O indivíduo tem no mínimo 18 anos de idade. Especificar se: Com características psicopáticas.

Especificadores. Uma variante distinta frequentemente denominada psicopatia (ou psicopatia “primária”) é marcada por ausência de ansiedade ou medo e por um estilo interpessoal audacioso que pode mascarar comportamentos mal-adaptativos (p. ex., fraudulência). Essa variante psicopática é caracterizada por baixos níveis de ansiedade (domínio da Afetividade Negativa) e retraimento (domínio do Distanciamento) e altos níveis de busca de atenção (domínio do Antagonismo). A intensa busca de atenção e o baixo retraimento capturam o componente de potência social (assertivo/dominante) da psicopatia, enquanto a baixa ansiedade captura o componente da imunidade ao estresse (estabilidade emocional/resiliência). Além das características psicopáticas, os especificadores dos traços e do funcionamento da personalidade podem ser usados para registrar outras características da personalidade que podem estar presentes no transtorno da personalidade antissocial, mas que não são necessárias para o diagnóstico. Por exemplo, traços de Afetividade Negativa (p. ex., ansiedade) não são critérios diagnósticos para transtorno da personalidade antissocial (ver o Critério B), mas podem ser especificados quando apropriado. Além do mais, embora seja necessário um prejuízo moderado ou grave no funcionamento da personalidade para o diagnóstico de transtorno da personalidade antissocial (Critério A), o nível de funcionamento da personalidade também pode ser especificado.

Transtorno da Personalidade Evitativa As características típicas do transtorno da personalidade evitativa são evitação de situações sociais e inibição nas relações interpessoais relacionadas a sentimentos de incapacidade e inadequação, preocupação ansiosa com avaliação negativa e rejeição e medo do ridículo ou constrangimento. As dificuldades características são aparentes na identidade, no autodirecionamento, na empatia e/ou na intimidade, conforme descrito a seguir, em conjunto com traços mal-adaptativos específicos nos domínios da Afetividade Negativa e do Distanciamento.

Critérios Diagnósticos Propostos A. Prejuízo moderado ou grave no funcionamento da personalidade, manifestado por dificuldades características em duas ou mais das seguintes quatro áreas: 1. Identidade: Baixa autoestima associada à autoavaliação como socialmente incapaz, sem atrativos pessoais ou inferior; sentimentos excessivos de vergonha. 2. Autodirecionamento: Padrões irrealistas de comportamento associados a relutância em buscar objetivos, assumir riscos pessoais ou participar de novas atividades que envolvam contato interpessoal. 3. Empatia: Preocupação e sensibilidade a crítica ou rejeição, associadas a inferência distorcida das perspectivas dos outros como negativas. 4. Intimidade: Relutância em envolver-se com pessoas a menos que esteja certo de ser benquisto; reciprocidade diminuída nos relacionamentos íntimos devido ao medo de passar vergonha ou ser ridicularizado. B. Três ou mais dos quatro traços de personalidade patológicos a seguir, um dos quais deve ser (1) Ansiedade: 1. Ansiedade (um aspecto da Afetividade Negativa): Sentimento intenso de nervosismo, tensão ou pânico, frequentemente em reação a situações sociais; preocupação com os efeitos negativos de experiências passadas desagradáveis e possibilidades futuras negativas; sentir-se temeroso, apreensivo ou ameaçado pela incerteza; medo de passar constrangimento.


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2. Retraimento (um aspecto do Distanciamento): Reserva nas situações sociais; evitação de contatos e atividades sociais; ausência de início de contato social. 3. Anedonia (um aspecto do Distanciamento): Falta de prazer, envolvimento ou energia em relação às experiências de vida; déficits na capacidade de sentir prazer ou se interessar pelas coisas. 4. Evitação da intimidade (um aspecto do Distanciamento): Evitação de relações próximas ou amorosas, de vínculos interpessoais e de relações sexuais íntimas.

Especificadores. É encontrada considerável heterogeneidade na forma de traços de personalidade adicionais entre indivíduos diagnosticados com transtorno da personalidade evitativa. Os especificadores dos traços e do nível de funcionamento da personalidade podem ser usados para registrar características adicionais da personalidade que podem estar presentes no transtorno da personalidade evitativa. Por exemplo, outros traços de Afetividade Negativa (p. ex., tendência à depressão, insegurança de separação, submissão, desconfiança, hostilidade) não são critérios diagnósticos para o transtorno da personalidade evitativa (ver o Critério B), mas podem ser especificados quando apropriado. Além do mais, embora seja necessário um prejuízo moderado ou grave no funcionamento da personalidade para o diagnóstico de transtorno da personalidade evitativa (Critério A), o nível de funcionamento da personalidade também pode ser especificado.

Transtorno da Personalidade Borderline As características típicas do transtorno da personalidade borderline são instabilidade da autoimagem, dos objetivos pessoais, das relações interpessoais e dos afetos, acompanhada por impulsividade, exposição a riscos e/ou hostilidade. As dificuldades características são aparentes na identidade, no autodirecionamento, na empatia e/ou na intimidade, conforme descrito a seguir, em conjunto com traços mal-adaptativos específicos no domínio da Afetividade Negativa e também do Antagonismo e/ou da Desinibição.

Critérios Diagnósticos Propostos A. Prejuízo moderado ou grave no funcionamento da personalidade, manifestado por dificuldades características em duas ou mais das seguintes quatro áreas: 1. Identidade: Autoimagem acentuadamente empobrecida, pouco desenvolvida ou instável, frequentemente associada a autocrítica excessiva; sentimentos crônicos de vazio; estados dissociativos sob estresse. 2. Autodirecionamento: Instabilidade nos objetivos, aspirações, valores ou planos de carreira. 3. Empatia: Capacidade comprometida de reconhecer os sentimentos e as necessidades das outras pessoas associada a hipersensibilidade interpessoal (i.e., propensão a se sentir menosprezado ou insultado); percepções seletivamente parciais dos outros em relação a atributos negativos ou vulnerabilidades. 4. Intimidade: Relações íntimas intensas, instáveis e conflitantes, marcadas por desconfiança, carência e preocupação ansiosa com abandono real ou imaginado; relações íntimas frequentemente encaradas em extremos de idealização e desvalorização e alternando entre envolvimento excessivo e retraimento. B. Quatro ou mais dos sete traços de personalidade patológicos a seguir, no mínimo um dos quais deve ser (5) Impulsividade, (6) Exposição a Riscos ou (7) Hostilidade: 1. Labilidade emocional (um aspecto da Afetividade Negativa): Experiências emocionais instáveis e frequentes alterações do humor; as emoções são facilmente provocadas, intensas e/ ou desproporcionais aos fatos e circunstâncias. 2. Ansiedade (um aspecto da Afetividade Negativa): Sentimentos intensos de nervosismo, tensão ou pânico, frequentemente em reação a estresses interpessoais; preocupação com os efeitos negativos de experiências desagradáveis passadas e possibilidades negativas futuras; sentir-se temeroso, apreensivo ou ameaçado pela incerteza; medo de desmoronar ou perder o controle. 3. Insegurança de separação (um aspecto da Afetividade Negativa): Medo de rejeição por – e/ou separação de – outras pessoas significativas, associado a temor de dependência excessiva e completa perda da autonomia.


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4. Tendência à depressão (um aspecto da Afetividade Negativa): Sentimentos frequentes de estar desanimado, infeliz e/ou sem esperança; dificuldade de recuperação de tais humores; pessimismo quanto ao futuro; vergonha difusa; sentimentos de desvalia; pensamentos de suicídio e comportamento suicida. 5. Impulsividade (um aspecto da Desinibição): Ação sob o impulso do momento em resposta a estímulos imediatos; ação momentânea sem um plano ou consideração dos resultados; dificuldade para estabelecer ou seguir planos; senso de urgência e comportamento de autoagressão sob estresse emocional. 6. Exposição a riscos (um aspecto da Desinibição): Envolvimento em atividades perigosas, arriscadas e potencialmente prejudiciais de forma desnecessária e sem consideração das consequências; falta de preocupação com as próprias limitações e negação da realidade do perigo pessoal. 7. Hostilidade (um aspecto do Antagonismo): Sentimentos persistentes ou frequentes de raiva; raiva ou irritabilidade em resposta a ofensas e insultos mínimos.

Especificadores. Os especificadores dos traços e do nível de funcionamento da personalidade podem ser usados para registrar características de personalidade adicionais que podem estar presentes no transtorno da personalidade borderline, mas que não são necessárias para o diagnóstico. Por exemplo, traços de Psicoticismo (p. ex., desregulação cognitiva e perceptiva) não são critérios diagnósticos para transtorno da personalidade borderline (ver o Critério B), mas podem ser especificados quando apropriado. Além do mais, embora seja necessário um prejuízo moderado ou grave no funcionamento da personalidade para o diagnóstico de transtorno da personalidade borderline (Critério A), o nível de funcionamento da personalidade também pode ser especificado.

Transtorno da Personalidade Narcisista As características típicas do transtorno da personalidade narcisista são autoestima variável e vulnerável, com tentativas de regulação por meio da busca de atenção e aprovação, e grandiosidade declarada ou encoberta. As dificuldades características são aparentes na identidade, no autodirecionamento, na empatia e/ou na intimidade, conforme descrito a seguir, em conjunto com traços mal-adaptativos específicos no domínio do Antagonismo.

Critérios Diagnósticos Propostos A. Prejuízo moderado ou grave no funcionamento da personalidade, manifestado por dificuldades características em duas ou mais das seguintes quatro áreas: 1. Identidade: Referência excessiva aos outros para regulação da autodefinição e da autoestima; autoapreciação exagerada inflada ou esvaziada ou oscilando entre os extremos; a regulação emocional espelha flutuações na autoestima. 2. Autodirecionamento: Definição dos objetivos baseada na obtenção de aprovação dos outros; padrões pessoais irracionalmente altos, visando ver-se como excepcional, ou muito baixos, com base em um senso de direito; com frequência sem consciência das próprias motivações. 3. Empatia: Prejuízo na capacidade de reconhecer ou de se identificar com os sentimentos e as necessidades das outras pessoas; excessivamente atento às reações dos outros, mas somente se percebidas como relevantes para si; superestimação ou subestimação do próprio efeito nos outros. 4. Intimidade: Relacionamentos em grande parte superficiais e que existem para servir à regulação da autoestima; reciprocidade restringida pelo pouco interesse nas experiências dos outros e pela predominância de uma necessidade de ganho pessoal. B. Ambos os traços de personalidade patológicos a seguir: 1. Grandiosidade (um aspecto do Antagonismo): Sentimentos de direito, declarados ou encobertos; egocentrismo; firmemente apegado à crença de ser melhor do que os outros; condescendente com os outros.


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Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade 2. Busca de atenção (um aspecto do Antagonismo): Tentativas excessivas de atrair e ser o foco da atenção dos outros; busca de admiração.

Especificadores. Os especificadores dos traços e do funcionamento da personalidade podem ser usados para registrar características de personalidade adicionais que podem estar presentes no transtorno da personalidade narcisista, mas que não são necessárias para o diagnóstico. Por exemplo, outros traços de Antagonismo (p. ex., manipulação, desonestidade, insensibilidade) não são critérios diagnósticos para o transtorno da personalidade narcisista (ver o Critério B), mas podem ser especificados quando estiverem presentes características antagonistas mais difusas (p. ex., “narcisismo maligno”). Outros traços de Afetividade Negativa (p. ex., tendência à depressão, ansiedade) podem ser especificados para registrar apresentações mais “vulneráveis”. Além do mais, embora seja necessário um prejuízo moderado ou grave no funcionamento da personalidade para o diagnóstico de transtorno da personalidade narcisista (Critério A), o nível de funcionamento da personalidade também pode ser especificado.

Transtorno da Personalidade Obsessivo-compulsiva As características típicas do transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva são dificuldades no estabelecimento e manutenção de relacionamentos íntimos associadas a perfeccionismo rígido, inflexibilidade e expressão emocional restrita. As dificuldades características são aparentes na identidade, no autodirecionamento, na empatia e/ou na intimidade, conforme descrito a seguir, em conjunto com traços mal-adaptativos específicos nos domínios da Afetividade Negativa e/ou do Distanciamento.

Critérios Diagnósticos Propostos A. Prejuízo moderado ou grave no funcionamento da personalidade, manifestado por dificuldades características em duas ou mais das seguintes quatro áreas: 1. Identidade: Percepção de si mesmo derivada predominantemente do trabalho ou da produtividade; experiência e expressão restritas de emoções fortes. 2. Autodirecionamento: Dificuldade na conclusão de tarefas e realização dos objetivos, associada a padrões internos de comportamento rígidos e exageradamente elevados e inflexíveis; atitudes excessivamente meticulosas e moralistas. 3. Empatia: Dificuldade em compreender e levar em consideração as ideias, os sentimentos ou os comportamentos das outras pessoas. 4. Intimidade: Relacionamentos vistos como secundários ao trabalho e à produtividade; rigidez e teimosia afetam negativamente as relações com as outras pessoas. B. Três ou mais dos quatros traços de personalidade patológicos a seguir, um dos quais deve ser (1) Perfeccionismo rígido: 1. Perfeccionismo rígido (um aspecto da extrema Meticulosidade [o polo oposto da Desibinição]): Insistência rígida para que tudo seja impecável, perfeito e sem erros ou faltas, incluindo o próprio desempenho e o dos outros; sacrifício de oportunidades para assegurar a correção em todos os detalhes; crença de que existe apenas uma forma certa de fazer as coisas; dificuldade para mudar de ideia e/ou ponto de vista; preocupação com detalhes, organização e ordem. 2. Perseverança (um aspecto da Afetividade Negativa): Persistência nas tarefas muito tempo depois que o comportamento deixou de ser funcional ou efetivo; continuação do mesmo comportamento apesar de fracassos repetidos. 3. Evitação da intimidade (um aspecto do Distanciamento): Evitação de relacionamentos íntimos ou amorosos, vínculos interpessoais e relações sexuais íntimas. 4. Afetividade restrita (um aspecto do Distanciamento): Pouca reação a situações emocionalmente estimulantes; experiência e expressão emocional restritas; indiferença e frieza.

Especificadores. Os especificadores dos traços e do funcionamento da personalidade podem ser usados para registrar características adicionais da personalidade que podem estar presentes no transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva, mas que não são necessárias para o diagnóstico.


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Por exemplo, outros traços de Afetividade Negativa (p. ex., ansiedade) não são critérios diagnósticos para o transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva (ver o Critério B), mas podem ser especificados quando apropriado. Além do mais, embora seja necessário um prejuízo moderado ou grave no funcionamento da personalidade para o diagnóstico de transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva (Critério A), o nível de funcionamento da personalidade também pode ser especificado.

Transtorno da Personalidade Esquizotípica As características típicas do transtorno da personalidade esquizotípica são prejuízos na capacidade para estabelecer relacionamentos sociais e íntimos e excentricidades na cognição, na percepção e no comportamento que estão associados a autoimagem distorcida e objetivos pessoais incoerentes e acompanhados de desconfiança e expressão emocional restrita. As dificuldades características são aparentes na identidade, no autodirecionamento, na empatia e/ou na intimidade, em conjunto com traços mal-adaptativos específicos nos domínios do Psicoticismo e do Distanciamento.

Critérios Diagnósticos Propostos A. Prejuízo moderado ou grave no funcionamento da personalidade, manifestado por dificuldades características em duas ou mais das seguintes quatro áreas: 1. Identidade: Fronteiras confusas entre si mesmo e os outros; autoconceito distorcido; expressão emocional frequentemente não congruente com o contexto ou com a experiência interna. 2. Autodirecionamento: Objetivos irrealistas ou incoerentes; sem um conjunto claro de padrões internos. 3. Empatia: Dificuldade acentuada em compreender o impacto dos próprios comportamentos nos outros; frequentes interpretações errôneas das motivações e dos comportamentos das outras pessoas. 4. Intimidade: Prejuízos marcantes no desenvolvimento de relacionamentos íntimos, associados a desconfiança e ansiedade. B. Quatro ou mais dos seis traços de personalidade patológicos a seguir: 1. Desregulação cognitiva e perceptiva (um aspecto do Psicoticismo): Processos de pensamento estranhos ou incomuns; pensamento ou discurso vago, circunstancial, metafórico, superelaborado ou estereotipado; sensações estranhas em várias modalidades sensoriais. 2. Crenças e experiências incomuns (um aspecto do Psicoticismo): Conteúdo do pensamento e visões da realidade que são encarados pelos outros como bizarros ou idiossincrásticos; experiências incomuns de realidade. 3. Excentricidade (um aspecto do Psicoticismo): Comportamento ou aparência estranhos, incomuns ou bizarros; dizer coisas incomuns ou inapropriadas. 4. Afetividade restrita (um aspecto do Distanciamento): Pouca reação a situações emocionalmente estimulantes; experiência e expressão emocionais restritas; indiferença e frieza. 5. Retraimento (um aspecto do Distanciamento): Preferência por estar sozinho a estar com outras pessoas; reticência em situações sociais; evitação de contatos e atividades sociais; falta de iniciativa de contato social. 6. Desconfiança (um aspecto do Distanciamento): Expectativas de – e sensibilidade aumentada a – sinais de más intenções ou dano interpessoal; dúvidas quanto à lealdade e à fidelidade das outras pessoas; sentimentos de perseguição.

Especificadores. Os especificadores de traços e o funcionamento da personalidade podem ser usados para registrar características de personalidade adicionais que podem estar presentes no transtorno da personalidade esquizotípica, mas que não são necessárias para o diagnóstico. Por exemplo, os traços de Afetividade Negativa (p. ex., tendência à depressão, ansiedade) não são critérios diagnósticos para o transtorno da personalidade esquizotípica (ver o Critério B), mas podem ser especificados quando apropriado. Além do mais, embora seja necessário um prejuízo moderado ou grave no funcionamento da personalidade para o diagnóstico de transtorno da personalidade esquizotípica (Critério A), o nível de funcionamento da personalidade também pode ser especificado.


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Transtorno da Personalidade – Especificado pelo Traço Critérios Diagnósticos Propostos A. Prejuízo moderado ou grave no funcionamento da personalidade, manifestado por dificuldades em duas ou mais das seguintes quatro áreas: 1. Identidade 2. Autodirecionamento 3. Empatia 4. Intimidade B. Um ou mais domínios de traços de personalidade patológicos OU facetas específicas de traços dentro dos domínios, considerando TODOS os domínios a seguir: 1. Afetividade Negativa (vs. Estabilidade Emocional): Experiências frequentes e intensas de altos níveis de uma ampla faixa de emoções negativas (p. ex., ansiedade, depressão, culpa/ vergonha, preocupação, raiva) e suas manifestações comportamentais (p. ex., autoagressão) e interpessoais (p. ex., dependência). 2. Distanciamento (vs. Extroversão): Evitação de experiência socioemocional, incluindo tanto afastamento das interações interpessoais, variando de interações cotidianas e casuais até amizades e relacionamentos íntimos, quanto experiência e expressão afetivas restritas, particularmente apresentando capacidade limitada de obtenção de prazer. 3. Antagonismo (vs. Afabilidade): Comportamentos que colocam o indivíduo em discordância com outras pessoas, incluindo senso exagerado de autoimportância e expectativa concomitante de tratamento especial, bem como antipatia insensível em relação aos outros, abrangendo tanto a falta de consciência das necessidades e sentimentos dos outros quanto disposição a usá-los a serviço do autoaprimoramento. 4. Desinibição (vs. Meticulosidade): Orientação para a gratificação imediata, levando a comportamento impulsivo guiado por pensamentos, sentimentos e estímulos externos atuais, sem levar em consideração o aprendizado passado ou consequências futuras. 5. Psicoticismo (vs. Lucidez): Exibição de uma ampla variedade de comportamentos e cognições estranhos, excêntricos ou incomuns culturalmente incongruentes, incluindo tanto processo (p. ex., percepção, dissociação) quanto conteúdo (p. ex., crenças).

Subtipos. Como as características da personalidade variam continuamente ao longo de múltiplas dimensões dos traços, um conjunto abrangente de expressões potenciais de TP-ET pode ser representado pelo modelo dimensional do DSM-5 das variantes dos traços de personalidade mal-adaptativos (ver a Tabela 3, p. 779-781). Assim, os subtipos são desnecessários para TP-ET, e, em vez disso, são fornecidos os elementos descritivos que constituem a personalidade, organizados em um modelo embasado empiricamente. Essa organização permite que os clínicos adaptem a descrição do perfil do transtorno da personalidade de cada indivíduo, considerando todos os cinco domínios amplos da variação dos traços de personalidade e lançando mão das características descritivas desses domínios quando necessário para caracterizar o indivíduo. Especificadores. As características de personalidade específicas dos indivíduos são sempre registradas levando-se em conta a avaliação do Critério B; assim, a combinação das características de personalidade de um indivíduo constitui diretamente os especificadores em cada caso. Por exemplo, dois indivíduos que são caracterizados por labilidade emocional, hostilidade e tendência à depressão podem diferir a tal ponto que o primeiro seja caracterizado adicionalmente por insensibilidade, enquanto o segundo não.

Algoritmos para Classificação do Transtorno da Personalidade A exigência do preenchimento de dois dos quatros Critérios A para cada um dos seis transtornos da personalidade foi baseada na maximização da relação desses critérios com seu transtorno


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da personalidade correspondente. Os limiares diagnósticos para os Critérios B também foram definidos empiricamente, para minimizar a mudança na prevalência dos transtornos do DSM-IV e a sobreposição com outros transtornos da personalidade e para maximizar as relações com o prejuízo funcional. Os conjuntos de critérios diagnósticos resultantes representam transtornos da personalidade clinicamente úteis com alta fidedignidade, em termos dos principais prejuízos no funcionamento da personalidade de graus variados de gravidade e agrupamentos de traços de personalidade patológicos.

Diagnóstico de Transtorno da Personalidade Os indivíduos que apresentam um padrão de prejuízo no funcionamento da personalidade e traços mal-adaptativos que correspondem a um dos seis transtornos da personalidade definidos devem ser diagnosticados com aquele transtorno da personalidade. Se um indivíduo também apresenta um ou até mesmo vários traços proeminentes que podem ter relevância clínica além daqueles requeridos para o diagnóstico (p. ex., ver o transtorno da personalidade narcisista), existe a opção de que estes sejam anotados como especificadores. Indivíduos cujo funcionamento da personalidade ou cujo padrão de traços é substancialmente diferente do de qualquer um dos seis transtornos da personalidade específicos devem ser diagnosticados com TP-ET. O indivíduo pode não satisfazer o número requerido de Critérios A e B e, assim, ter uma apresentação de sublimiar de um transtorno da personalidade; pode ter uma mistura de características de tipos de transtorno da personalidade ou alguns aspectos que são menos característicos de um tipo e mais precisamente considerados uma apresentação mista ou atípica. O nível específico de prejuízo no funcionamento da personalidade e os traços de personalidade patológicos que caracterizam a personalidade do indivíduo podem ser especificados por TP-ET, utilizando-se a Escala do Nível de Funcionamento da Personalidade (Tabela 2) e a taxonomia do traço patológico (Tabela 3). Os diagnósticos atuais de transtornos da personalidade paranoide, esquizoide, histriônica e dependente também são representados pelo diagnóstico de TP-ET; são definidos pelo prejuízo moderado ou grave no funcionamento da personalidade e podem ser especificados pelas combinações de traços de personalidade patológicos relevantes.

Nível de Funcionamento da Personalidade Assim como a maioria das tendências humanas, o funcionamento da personalidade está distribuído em um continuum. Essenciais para o funcionamento e a adaptação são as maneiras características dos indivíduos de pensar sobre e compreender a si mesmos e suas interações com os outros. Um indivíduo com funcionamento ótimo tem um mundo psicológico complexo, plenamente elaborado e bem integrado que inclui um autoconceito predominantemente positivo, volitivo e adaptativo; uma vida emocional rica, ampla e apropriadamente regulada; e a capacidade de se comportar como um membro produtivo da sociedade com relações interpessoais recíprocas e satisfatórias. No extremo oposto do continuum, um indivíduo com patologia da personalidade grave tem um mundo psicológico empobrecido, desorganizado e/ou conflituado que inclui um autoconceito fraco, obscuro e mal-adaptativo; propensão a emoções negativas e desreguladas; e capacidade deficiente para o funcionamento interpessoal e comportamento social adaptativo.

Definição Dimensional do Funcionamento Individual (Self) e Interpessoal A gravidade generalizada pode ser o preditor isolado mais importante da disfunção atual e prospectiva na avaliação da psicopatologia da personalidade. Os transtornos da personalidade são idealmente caracterizados por um continuum de gravidade generalizada da personalidade com especificação adicional de elementos de estilo, derivados dos agrupamentos de sintomas do trans-


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torno da personalidade e dos traços de personalidade. Ao mesmo tempo, a essência da psicopatologia da personalidade é o prejuízo nas ideias e nos sentimentos referentes ao próprio indivíduo e às relações interpessoais; essa noção é consistente com múltiplas teorias de transtorno da personalidade e suas bases de pesquisa. Os componentes da Escala do Nível de Funcionamento da Personalidade – identidade, autodirecionamento, empatia e intimidade (ver a Tabela 1) – são particularmente centrais na descrição de um continuum de funcionamento da personalidade. As representações mentais de si mesmo e das relações interpessoais são influenciadas reciprocamente e são inextricavelmente ligadas, afetam a natureza da interação com os profissionais de saúde mental e podem ter um impacto significativo na eficácia e nos resultados do tratamento, demonstrando a importância da avaliação do autoconceito característico de um indivíduo, bem como as visões de outras pessoas e relações. Embora o grau de perturbação no funcionamento individual e interpessoal esteja distribuído em um continuum, é útil levar em consideração o nível de prejuízo para a caracterização clínica e para o planejamento do tratamento e prognóstico.

Classificação do Nível de Funcionamento da Personalidade Para usar a Escala do Nível de Funcionamento da Personalidade (ENFP), o clínico escolhe o nível que melhor captura o grau de prejuízo geral atual do indivíduo no funcionamento da personalidade. A classificação é necessária para o diagnóstico de um transtorno da personalidade (prejuízo moderado ou grave) e pode ser usada para especificar a gravidade do prejuízo presente para um indivíduo com algum transtorno da personalidade em um determinado momento. A ENFP também pode ser utilizada como um indicador global de funcionamento da personalidade sem especificação de um diagnóstico de transtorno da personalidade ou em uma situação em que o prejuízo na personalidade seja sublimiar para o diagnóstico de um transtorno.

Traços de Personalidade Definição e Descrição O Critério B no modelo alternativo envolve avaliações de traços de personalidade que estão agrupados em cinco domínios. Um traço de personalidade é uma tendência de sentir, perceber, comportar-se e pensar de formas relativamente consistentes ao longo do tempo e nas situações em que o traço pode se manifestar. Por exemplo, indivíduos com um alto nível do traço de personalidade de ansiedade teriam tendência a sentirem-se ansiosos facilmente, inclusive nas circunstâncias em que a maioria das pessoas estaria calma e relaxada. Indivíduos com altos traços de ansiedade também perceberiam as situações como provocadoras de ansiedade mais frequentemente do que aqueles com níveis mais baixos do traço, e aqueles com o traço alto tenderiam a se comportar de modo a evitar situações que pensam que os deixariam ansiosos. Eles tenderiam, portanto, a pensar o mundo como mais provocador de ansiedade do que as outras pessoas. É importante ressaltar que indivíduos com nível alto no traço de ansiedade não seriam necessariamente ansiosos todo o tempo e em todas as situações. Os níveis de traços das pessoas também podem mudar e realmente mudam durante a vida. Algumas mudanças são muito gerais e refletem a maturação (p. ex., adolescentes geralmente têm traço mais alto de impulsividade do que adultos mais velhos), enquanto outras refletem as experiências de vida dos indivíduos. Dimensionalidade dos traços de personalidade. Todos os indivíduos podem ser localizados no espectro das dimensões dos traços; ou seja, os traços de personalidade aplicam-se a todos em diferentes graus em vez de estarem presentes ou ausentes. Além disso, os traços de personalidade, incluindo aqueles identificados especificamente no modelo da Seção III, existem em um espectro com dois polos opostos. Por exemplo, o oposto do traço de insensibilidade é a tendência a ser empático e bondoso, mesmo em circunstâncias em que a maioria das pessoas não se sentiria assim. Desse modo, embora na Seção III esse traço seja rotulado como insensibilidade, pois esse polo da dimensão é o foco primário, ele poderia ser descrito de forma integral como insensibilidade versus bondade. Além do mais, seu polo oposto pode ser reconhecido e pode não ser adaptativo


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em todas as circunstâncias (p. ex., indivíduos que, devido à bondade extrema, repetidamente permitem que pessoas inescrupulosas se aproveitem deles). Estrutura hierárquica da personalidade. Alguns termos relativos aos traços são bem específicos (p. ex., “loquaz”) e descrevem uma variedade limitada de comportamentos, enquanto outros são bastante amplos (p. ex., Distanciamento) e caracterizam uma ampla faixa de tendências de comportamento. As dimensões amplas de traços são chamadas de domínios, e as dimensões específicas de traços são chamadas de facetas. Os domínios dos traços de personalidade abrangem um espectro de facetas de personalidade mais específicas que tendem a ocorrer em conjunto. Por exemplo, retraimento e anedonia são facetas de traços específicas no domínio do traço de Distanciamento. Apesar de alguma variação transcultural nas facetas dos traços de personalidade, os domínios amplos que eles compreendem de forma coletiva são relativamente consistentes entre as culturas.

O Modelo de Traço de Personalidade O sistema de traços de personalidade da Seção III inclui cinco domínios amplos de variação dos traços de personalidade – Afetividade Negativa (vs. Estabilidade Emocional), Distanciamento (vs. Extroversão), Antagonismo (vs. Afabilidade), Desinibição (vs. Meticulosidade) e Psicoticismo (vs. Lucidez) – compreendendo 25 facetas de traços de personalidade específicas. A Tabela 3 oferece definições de todos os domínios e facetas da personalidade. Esses cinco domínios amplos são variantes mal-adaptativas dos cinco domínios do modelo de personalidade amplamente validado e replicado conhecido como “Big Five”, ou Modelo de Cinco Fatores da personalidade (MCF), e também são semelhantes aos domínios da Patologia da Personalidade Cinco (PSY-5). As 25 facetas específicas representam uma lista de facetas da personalidade escolhidas por sua relevância clínica. Embora o Modelo de Traço foque nos traços de personalidade associados à psicopatologia, existem traços de personalidade saudáveis, adaptativos e resilientes identificados como polos opostos desses traços, conforme observado nos parênteses anteriores (i.e., Estabilidade Emocional, Extroversão, Afabilidade, Meticulosidade e Lucidez). Sua presença pode mitigar grandemente os efeitos dos transtornos mentais e facilitar o enfrentamento e a recuperação de lesões traumáticas e outras doenças médica.

Distinguindo Traços, Sintomas e Comportamentos Específicos Embora os traços não sejam imutáveis e se alterem durante a vida, eles apresentam relativa consistência em comparação com sintomas e comportamentos específicos. Por exemplo, uma pessoa pode comportar-se impulsivamente em um momento específico por uma razão específica (p. ex., uma pessoa que raramente é impulsiva decide de forma repentina gastar uma grande quantidade de dinheiro em um item particular devido a uma oportunidade incomum de comprar algo de valor único), mas somente quando os comportamentos se agregam com o tempo e com as circunstâncias, de forma tal que um padrão de comportamento distingue-se entre os indivíduos, é que eles refletem traços. No entanto, é importante reconhecer, por exemplo, que mesmo pessoas que são impulsivas não estão agindo impulsivamente o tempo todo. Um traço é uma tendência ou disposição em relação a comportamentos específicos; um comportamento específico é um exemplo ou manifestação de um traço. De forma semelhante, os traços são distinguidos da maioria dos sintomas porque os sintomas tendem a surgir e desaparecer, enquanto os traços são relativamente mais estáveis. Por exemplo, os indivíduos com níveis mais elevados de tendência à depressão têm probabilidade maior de experimentar episódios distintos de um transtorno depressivo e de apresentar sintomas desses transtornos, como dificuldade de concentração. No entanto, mesmo os pacientes que têm propensão de traço para a tendência à depressão costumam flutuar entre episódios distinguíveis de perturbação do humor, e sintomas específicos, como a dificuldade de concentração, tendem a surgir e desaparecer em conjunto com os episódios específicos; portanto, eles não fazem parte da definição do traço. É importante observar, contudo, que tanto sintomas quanto traços são acessíveis à intervenção, e muitas intervenções voltadas para os sintomas podem afetar os padrões de mais longo prazo do funcionamento da personalidade que são capturados pelos traços de personalidade.


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Avaliação do Modelo de Traço de Personalidade da Seção III do DSM-5 A utilidade clínica do modelo multidimensional de traço de personalidade da Seção III reside em sua capacidade de focar a atenção em múltiplas áreas relevantes de variação da personalidade em cada paciente. Em vez de focar a atenção na identificação de somente um rótulo diagnóstico ótimo, a aplicação clínica do modelo de traço de personalidade da Seção III envolve a revisão de todos os cinco domínios amplos da personalidade retratados na Tabela 3. A abordagem clínica da personalidade é semelhante à bem conhecida revisão de sistemas na medicina clínica. Por exemplo, a queixa apresentada por um indivíduo pode focar em um sintoma neurológico específico, mas, durante uma avaliação inicial, os clínicos ainda revisam sistematicamente o funcionamento de todos os sistemas relevantes (p. ex., cardiovascular, respiratório, gastrintestinal), para que não seja perdida uma área importante que não esteja funcionando adequadamente e também para que não se perca a correspondente oportunidade para intervenção efetiva. O uso clínico do modelo de traço de personalidade da Seção III ocorre da mesma forma. Uma investigação inicial examina todos os cinco domínios amplos da personalidade. Essa revisão sistemática é facilitada pelo uso de instrumentos psicométricos formais concebidos para medir facetas e domínios específicos da personalidade. Por exemplo, o modelo de traço de personalidade é operacionalizado no Inventário de Personalidade para o DSM-5 (PID-5), o qual pode ser preenchido na sua forma de autorrelato pelos pacientes e na sua forma de relato do informante por aqueles que conhecem bem o paciente (p. ex., o cônjuge). Uma avaliação clínica detalhada envolveria a coleta de dados dos relatos do paciente e do informante em todas as 25 facetas do modelo de traço de personalidade. Entretanto, se isso não for possível, devido ao tempo ou a outras restrições, a avaliação focada no nível dos cinco domínios é uma opção clínica aceitável quando é necessário apenas um retrato geral (vs. detalhado) da personalidade de um paciente (ver o Critério B do TP-ET). No entanto, se os problemas baseados na personalidade são o foco do tratamento, então será importante avaliar as facetas dos traços dos indivíduos, bem como os domínios. Como os traços de personalidade estão distribuídos em um continuum na população, uma abordagem para fazer o julgamento de que um traço específico está elevado (e, portanto, está presente para fins diagnósticos) pode envolver a comparação dos níveis dos traços de personalidade dos indivíduos com os padrões da população e/ou julgamento clínico. Se um traço está elevado – isto é, os dados formais do teste psicométrico e/ou entrevista apoiam o julgamento clínico da elevação –, ele é considerado como contribuindo para satisfazer o Critério B dos transtornos da personalidade da Seção III.

Utilidade Clínica do Modelo Multidimensional do Funcionamento e Traços de Personalidade Os construtos de transtorno e de traço agregam valor um ao outro na predição de importantes variáveis antecedentes (p. ex., história familiar, história de abuso infantil), concomitantes (p. ex., prejuízo funcional, uso de medicação) e preditivas (p. ex., hospitalização, tentativas de suicídio). Os prejuízos no funcionamento da personalidade e os traços de personalidade patológicos no DSM-5 contribuem de maneira independente para as decisões clínicas quanto ao grau de incapacidade; aos riscos de autoagressão, violência e criminalidade; ao tipo e à intensidade do tratamento recomendado; e ao prognóstico – todos aspectos importantes da utilidade dos diagnósticos psiquiátricos. Particularmente, saber o nível de funcionamento da personalidade de um indivíduo e seu perfil de traços patológicos também fornece ao clínico uma base rica de informações e agrega valor ao planejamento do tratamento e à predição do curso e da evolução de muitos transtornos mentais além dos transtornos da personalidade. Assim, a avaliação do funcionamento da personalidade e dos traços de personalidade patológicos pode ser relevante, tenha o indivíduo um transtorno da personalidade ou não.


Intimidade

1 – Algum prejuízo

É capaz de estabelecer relacioApresenta certo compromenamentos duradouros na vida timento da capacidade de pessoal e comunitária, com levar em consideração e comalgumas limitações no grau de preender as experiências das profundidade e satisfação. outras pessoas; pode tender a ver os outros como tendo É capaz de formar e deseja formar expectativas irracionais ou relacionamentos íntimos e recíum desejo de controle. procos, mas pode ser inibido na Embora capaz de considerar e expressão significativa e por vecompreender diferentes perszes restrito se surgem emoções pectivas, resiste em fazer isso. intensas ou conflitos. A cooperação pode ser inibida por Tem consciência inconsistente padrões irrealistas; um pouco do efeito do próprio comporlimitado na capacidade de restamento nos outros. peitar ou responder às ideias, às emoções e aos comportamentos das outras pessoas.

Empatia

É excessivamente direcionado Tem percepção de si mesmo para os objetivos, um pouco relativamente intacta, com inibido quanto aos objetivos algum decréscimo na clareza ou conflituado quanto aos das fronteiras quando são objetivos. experimentadas fortes emoções e sofrimento mental. Pode ter um conjunto de paAutoestima diminuída ocasiodrões pessoais irrealistas ou nalmente, com autoapreciasocialmente inapropriados, ção excessivamente crítica limitando alguns aspectos da ou um tanto distorcida. satisfação. É capaz de refletir sobre expeEmoções fortes podem ser riências internas, mas pode enangustiantes, associadas a fatizar excessivamente um únirestrição na variação da exco tipo de autoconhecimento periência emocional. (p. ex., intelectual, emocional).

Autodirecionamento

É capaz de entender corretaMantém múltiplos relacionamenmente as experiências e motitos satisfatórios e duradouros vações das outras pessoas na na vida pessoal e comunitária. maioria das situações. Deseja e envolve-se em inúmeros Compreende e leva em consirelacionamentos afetivos, íntideração as perspectivas das mos e recíprocos. outras pessoas, mesmo que Esforça-se pela cooperação e benediscorde. fícios mútuos e responde com flexibilidade a uma variedade Está consciente do efeito das de ideias, emoções e comportapróprias ações sobre os outros. mentos das outras pessoas.

Identidade

INTERPESSOAL

0 – Pouco ou ne- Tem consciência contínua de Define e aspira a objetivos razoánhum prejuízo um self único; mantém fronveis baseados em uma avaliateiras apropriadas ao papel. ção realista das capacidades pessoais. Tem autoestima positiva consistente e autorregulada, Utiliza padrões de comportamencom autoapreciação precisa. to apropriados, alcançando satisfação em múltiplas esferas. É capaz de experimentar, tolerar e regular toda uma gama Consegue refletir sobre e dar um de emoções. significado construtivo à experiência interna.

Nível de prejuízo

SI MESMO (SELF)

TABELA 2 Escala do Nível de Funcionamento da Personalidade

Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade 775


2 – Prejuízo moderado

Nível de prejuízo Autodirecionamento

Intimidade

INTERPESSOAL

É hiperatento à experiência dos É capaz de formar e deseja formar relacionamentos na vida pesoutros, mas somente no que soal e comunitária, mas os víndiz respeito à relevância perculos podem ser em boa parte cebida para si mesmo. superficiais. É excessivamente autorreferenOs relacionamentos íntimos estão te; significativamente compredominantemente baseados prometido na capacidade de na satisfação das necessidades levar em consideração e comautorregulatórias e da autoespreender as experiências das tima, com uma expectativa outras pessoas e de consideirrealista de ser perfeitamente rar perspectivas alternativas. compreendido pelos outros. Em geral não tem consciência ou não está preocupado com Tende a não encarar as relações em termos recíprocos e coopera o efeito do próprio comporpredominantemente para gatamento nos outros ou faz nho pessoal. uma avaliação irrealista do próprio efeito.

Empatia

(Continuação)

Os objetivos são mais frequenteDepende exclusivamente dos mente um meio de obter aprooutros para definição da vação externa do que autogeraidentidade, com delineada e, assim, podem carecer de mento comprometido das coerência e/ou estabilidade. fronteiras. Os padrões pessoais podem ser Tem autoestima vulnerável irracionalmente altos (p. ex., controlada por preocupação necessidade de ser especial ou exagerada com a avaliação agradar aos outros) ou baixos externa, com um desejo de (p. ex. não consoante com os aprovação. Tem um sentivalores sociais predominantes). mento de imperfeição ou A satisfação está comprometiinferioridade, com autoapreda por um sentimento de falta ciação compensatória inflade autenticidade. da ou esvaziada. Regulação emocional depende Apresenta capacidade prejudicada de refletir sobre a experiênda avaliação externa posicia interna. tiva. Ameaças à autoestima podem gerar emoções fortes como raiva ou vergonha.

Identidade

SI MESMO (SELF)

TABELA 2 Escala do Nível de Funcionamento da Personalidade

776 Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade


3 – Prejuízo grave

Nível de prejuízo Autodirecionamento

Intimidade

INTERPESSOAL

Tem algum desejo de formar relaA capacidade de considerar e cionamentos na comunidade, compreender os pensamene a vida pessoal está presente, tos, sentimentos e comportamas a capacidade para vínculos mentos das outras pessoas é positivos e duradouros está sigsignificativamente limitada; nificativamente prejudicada. pode discernir aspectos muito específicos da experiência As relações estão baseadas em dos outros, particularmente uma forte crença na necessidavulnerabilidades e sofride absoluta de intimidade com mento. outro(s) e/ou expectativas de abandono ou abuso. SentimenÉ, em geral, incapaz de considetos quanto ao envolvimento rar perspectivas alternativas; íntimo com outros alternam altamente ameaçado por difeentre medo/rejeição e o desejo renças de opiniões ou pontos desesperado de conexão. de vista alternativos. Pouca reciprocidade: os outros É confuso sobre ou não tem são vistos primariamente em consciência do impacto das termos de como eles afetam o próprias ações sobre os ouindivíduo (negativa ou posititros; frequentemente desconvamente); os esforços cooperacertado pelos pensamentos e tivos são frequentemente perações dos outros, com motivaturbados devido à percepção de ções destrutivas com frequêndesprezo por parte dos outros. cia atribuídas erroneamente a outras pessoas.

Empatia

(Continuação)

Tem dificuldade em estabelecer Apresenta um senso fraco de e/ou atingir objetivos pesautonomia/domínio das prósoais. prias ações; experiência de falta de identidade ou vazio. Padrões internos para comA definição das fronteiras é portamento são obscuros ou pobre ou rígida: pode aprecontraditórios. A vida é expesentar superidentificação com rimentada como sem signifios outros, ênfase excessiva na cado ou perigosa. independência dos outros ou Tem capacidade significativaoscilação entre estes. mente comprometida de reA autoestima frágil é facilmente fletir sobre e compreender os influenciada pelos acontecipróprios processos mentais. mentos, e a autoimagem carece de coerência. A autoapreciação não apresenta nuanças: autoaversão, autoengrandecimento ou uma combinação ilógica e irrealista. As emoções podem ser rapidamente alteradas ou ser representadas por um sentimento crônico e inabalável de desesperança.

Identidade

SI MESMO (SELF)

TABELA 2 Escala do Nível de Funcionamento da Personalidade

Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade 777


4 – Prejuízo extremo

Nível de prejuízo Autodirecionamento

Intimidade

INTERPESSOAL

Tem incapacidade acentuada O desejo de associar-se está limide considerar e compreender tado devido ao profundo desina experiência e a motivação teresse ou à expectativa de ser dos outros. prejudicado. O envolvimento com os outros é distanciado, A atenção às perspectivas dos desorganizado ou consistenteoutros está praticamente mente negativo. ausente (a atenção é hipervigilante, focada na satisfação As relações são vistas quase exda necessidade e na evitação clusivamente em termos da sua do dano). capacidade de proporcionar conforto ou infligir dor e sofriAs interações sociais podem ser mento. confusas e desorientadas. O comportamento social/interpessoal não é recíproco; em vez disso, busca a satisfação das necessidades básicas ou escapar da dor.

Empatia

(Continuação)

Experiência de si mesmo como Apresenta diferenciação pobre único e senso de autonomia/ entre pensamentos e ações, domínio das próprias ações portanto a capacidade de estão praticamente ausentes definição dos objetivos está ou organizados em torno da gravemente comprometida, percepção de perseguição com objetivos irrealistas e externa. As fronteiras com incoerentes. os outros são confusas ou Os padrões internos para o ausentes. comportamento estão praticaApresenta autoimagem fraca ou mente ausentes. A satisfação distorcida facilmente ameagenuína é praticamente inconçada pelas interações com os cebível. outros; distorções significaÉ profundamente incapaz de tivas e confusão em torno da refletir construtivamente soautoapreciação. bre a própria experiência. As Emoções não congruentes com motivações pessoais podem o contexto ou a experiência não ser reconhecidas e/ou são interna. Ódio e agressão experimentadas como exterpodem ser os afetos dominas a si mesmo. nantes, embora possam ser rejeitados e atribuídos aos outros.

Identidade

SI MESMO (SELF)

TABELA 2 Escala do Nível de Funcionamento da Personalidade

778 Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade


Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade

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TABELA 3 Definições dos domínios e facetas dos traços do transtorno da personalidade do DSM-5 DOMÍNIOS (Polos Opostos) e Facetas Definições AFETIVIDADE NEGATIVA (vs. Estabilidade Emocional)

Frequentes e intensas experiências de altos níveis de uma ampla variedade de emoções negativas (p. ex., ansiedade, depressão, culpa/vergonha, preocupação, raiva) e suas manifestações comportamentais (p. ex., autoagressão) e interpessoais (p. ex., dependência).

Labilidade emocional

Instabilidade das experiências emocionais e do humor; as emoções são despertadas facilmente, são intensas e/ou desproporcionais em relação aos fatos e às circunstâncias.

Ansiedade

Sentimentos de nervosismo, tensão ou pânico em reação a diversas situações; preocupação frequente sobre os efeitos negativos de experiências passadas desagradáveis e possibilidades negativas futuras; sente-se temeroso e apreensivo quanto a incertezas; expectativa de que o pior aconteça.

Insegurança de separação

Medo de ficar sozinho devido a rejeição por – e/ou separação de – outras pessoas significativas, com base em uma falta de confiança na própria capacidade de cuidar de si mesmo, tanto física quanto emocionalmente.

Submissão

Adaptação do próprio comportamento aos interesses reais ou percebidos e desejos dos outros, mesmo quando fazer isso contraria os próprios interesses, necessidades ou desejos.

Hostilidade

Sentimentos persistentes ou frequentes de raiva; raiva ou irritabilidade em resposta a desprezo e insultos mínimos; comportamento maldoso, grosseiro ou vingativo. Ver também Antagonismo.

Perseverança

Persistência nas tarefas ou em uma forma particular de fazer as coisas muito depois que o comportamento cessou de ser funcional ou efetivo; continuação do mesmo comportamento apesar de repetidos fracassos ou de claras razões para interrompê-lo.

Tendência à depressão

Ver Distanciamento.

Desconfiança

Ver Distanciamento.

Afetividade restrita (ausência de)

A ausência dessa faceta caracteriza baixos níveis de Afetividade Negativa. Ver Distanciamento para definição dessa faceta.

DISTANCIAMENTO (vs. Extroversão)

Evitação da experiência socioemocional, incluindo retraimento das interações interpessoais (variando de interações casuais cotidianas até amizades e relacionamentos íntimos) e experiência e expressão afetiva restritas, capacidade de obtenção de prazer particularmente limitada.

Retraimento

Preferência por estar sozinho a estar com outras pessoas; reticência nas situações sociais; evitação de contatos e atividades sociais; ausência de iniciativa no contato social.

Evitação da intimidade

Evitação de relacionamentos íntimos ou amorosos, vínculos interpessoais e relacionamentos sexuais íntimos.

Anedonia

Falta de prazer, envolvimento ou energia para as experiências de vida; déficits na capacidade de sentir prazer e ter interesse nas coisas.

Tendência à depressão

Sentimentos de estar desanimado, infeliz e/ou sem esperança; dificuldade de se recuperar desses humores; pessimismo quanto ao futuro; vergonha e/ou culpa difusas; sentimentos de desvalia; pensamentos de suicídio e comportamento suicida.


780

Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade

TABELA 3 Definições dos domínios e facetas dos traços do transtorno da personalidade do DSM-5 (Continuação) DOMÍNIOS (Polos Opostos) e Facetas Definições Afetividade restrita

Pouca reação a situações emocionalmente estimulantes; experiência e expressão emocionais restritas; indiferença e distanciamento em situações normalmente atraentes.

Desconfiança

Expectativas de – e sensibilidade a – sinais de más intenções ou dano interpessoal; dúvidas quanto à lealdade e à fidelidade dos outros; sentimentos de ser maltratado, usado e/ou perseguido pelos outros.

ANTAGONISMO (vs. Afabilidade)

Comportamentos que colocam o indivíduo em divergência com outras pessoas, incluindo um sentimento exagerado da própria importância e concomitante expectativa de tratamento especial, bem como antipatia insensível em relação aos outros, incluindo falta de consciência das necessidades e sentimentos das outras pessoas e disposição para usá-las a serviço do autocrescimento.

Manipulação

Uso de subterfúgios para influenciar ou controlar os outros; uso de sedução, charme, loquacidade ou comportamento insinuante para atingir seus fins.

Desonestidade

Desonestidade e fraudulência; representação deturpada de si mesmo; embelezamento ou invenção no relato de acontecimentos.

Grandiosidade

Acreditar que é superior aos outros e merece tratamento especial; egocentrismo; sentimentos de ter direitos; condescendência em relação aos outros.

Busca de atenção

Envolvimento em comportamento concebido para atrair a atenção e tornar-se o foco da atenção e admiração dos outros.

Insensibilidade

Ausência de preocupação pelos sentimentos ou problemas dos outros; ausência de culpa ou remorso quanto aos efeitos negativos ou prejudiciais das próprias ações sobre os outros.

Hostilidade

Ver Afetividade Negativa.

DESINIBIÇÃO (vs. Meticulosidade)

Orientação para a gratificação imediata, levando a comportamento impulsivo motivado por pensamentos, sentimentos e estímulos externos atuais, sem levar em consideração o aprendizado passado ou as consequências futuras.

Irresponsabilidade

Negligência com – ou falha em honrar – obrigações financeiras e outras obrigações ou compromissos; falta de respeito por – e falta de cumprimento de – combinações e promessas; negligência com a propriedade dos outros.

Impulsividade

Ação sob o impulso do momento em resposta a estímulos imediatos; agir momentaneamente sem um plano ou consideração dos resultados; dificuldade no estabelecimento e seguimento de planos; senso de urgência e comportamento de autoagressão sob angústia emocional.

Distratibilidade

Dificuldade de concentração e de foco nas tarefas; a atenção é facilmente desviada por estímulos externos; dificuldade na manutenção de comportamento focado nos objetivos, incluindo o planejamento e a conclusão das tarefas.

Exposição a riscos

Envolvimento em atividades perigosas, arriscadas e potencialmente prejudiciais, desnecessariamente e sem consideração quanto às consequências; falta de preocupação com as próprias limitações e negação da realidade de perigo pessoal; busca irresponsável dos objetivos, independentemente do nível de risco envolvido.


Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade

781

TABELA 3 Definições dos domínios e facetas dos traços do transtorno da personalidade do DSM-5 (Continuação) DOMÍNIOS (Polos Opostos) e Facetas Definições Perfeccionismo rígido (ausência de)

Insistência rígida em que tudo seja impecável, perfeito e sem erros ou faltas, incluindo o próprio desempenho e o dos outros; sacrifício de oportunidades para assegurar a correção em todos os detalhes; crença de que existe apenas uma maneira certa de fazer as coisas; dificuldade de mudar de ideia e/ou ponto de vista; preocupação com detalhes, organização e ordem. A ausência dessa faceta caracteriza baixos níveis de Desinibição.

PSICOTICISMO (vs. Lucidez)

Exibe uma ampla variedade de comportamentos e cognições estranhos, excêntricos ou incomuns culturalmente incongruentes, incluindo processo (p. ex., percepção, dissociação) e conteúdo (p. ex., crenças).

Crenças e experiências incomuns

Crença de ter habilidades incomuns, tais como leitura da mente, telecinesia, fusão de pensamento-ação, experiências incomuns de realidade, incluindo experiências semelhantes a alucinação.

Excentricidade

Comportamento, aparência e/ou discurso estranho, incomum ou bizarro; ter pensamentos estranhos e imprevisíveis; dizer coisas incomuns ou inapropriadas.

Desregulação cognitiva e perceptiva

Processos de pensamento e experiências estranhos ou incomuns, incluindo despersonalização, desrealização e experiências dissociativas; experiências em um estado misto de sono-vigília; experiências de controle do pensamento.


Pรกgina propositalmente deixada em branco


Condições para Estudos Posteriores Neste capítulo são apresentados conjuntos de critérios propostos para condições para as quais são encorajadas pesquisas futuras. Os itens específicos, os limiares e as durações contidos nesses conjuntos de critérios de pesquisa foram definidos por consenso de especialistas – informados por revisão da literatura, reanálise de dados e resultados dos ensaios de campo (field trials), quando disponíveis – e se propõem a oferecer uma linguagem comum para pesquisadores e clínicos interessados em estudar tais transtornos. Espera-se que essas pesquisas permitam que os profissionais da área compreendam melhor essas condições e instrumentem as decisões quanto à possível inclusão nas próximas edições do DSM. A Força-tarefa e os Grupos de Trabalho do DSM-5 submeteram cada um desses critérios propostos a uma cuidadosa revisão empírica e incentivaram amplos comentários dos que atuam na área, bem como do público em geral. A Força-tarefa determinou que havia evidências insuficientes para garantir a inclusão dessas propostas como diagnósticos oficiais de transtornos mentais na Seção II. Esses conjuntos de critérios propostos não se destinam ao uso clínico; somente os conjuntos de critérios e transtornos na Seção II do DSM-5 são reconhecidos oficialmente e podem ser utilizados para fins clínicos.

Síndrome de Psicose Atenuada Critérios Propostos A. Ao menos um dos seguintes sintomas está presente na forma atenuada, com teste de realidade relativamente intacto, e é de gravidade ou frequência suficiente para indicar atenção clínica: 1. Delírios. 2. Alucinações. 3. Discurso desorganizado. B. O(s) sintomas(s) deve(m) ter estado presente(s) ao menos uma vez por semana durante o último mês. C. O(s) sintoma(s) deve(m) ter iniciado ou piorado no último ano. D. O(s) sintoma(s) provoca(m) sofrimento e comprometimento suficientes a ponto de indicar atenção clínica ao indivíduo. E. O(s) sintoma(s) não é(são) mais bem explicado(s) por outro transtorno mental, incluindo um transtorno depressivo ou bipolar com características psicóticas e não é(são) atribuído(s) aos efeitos psicológicos de uma substância ou a outra condição médica. F. Os critérios para um transtorno psicótico nunca foram satisfeitos.

Características Diagnósticas Os sintomas psicóticos atenuados, conforme definido no Critério A, são do tipo psicose, mas abaixo do limiar para um transtorno psicótico completo. Comparados com os transtornos psicóticos, os sintomas são menos graves e mais transitórios, e o insight é relativamente preservado. Um diagnóstico de síndrome de psicose atenuada requer estado psicopatológico associado a comprometimento funcional em vez de traço psicopatológico de longa duração. A psicopatologia não progrediu até a gravidade psicótica completa. A síndrome de psicose atenuada é um transtorno baseado em patologia manifesta, função comprometida e sofrimento. As alterações nas experiências e no comportamento são observadas pelo indivíduo e/ou outros, sugerindo


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Condições para Estudos Posteriores

uma alteração no estado mental (i.e., os sintomas são de gravidade ou frequência suficiente para indicar atenção clínica) (Critério A). Os delírios atenuados (Critério A1) podem ter conteúdo de desconfiança/persecutório, incluindo ideias persecutórias de referência. O indivíduo pode ter uma atitude reservada, desconfiada. Quando os delírios são de gravidade moderada, o indivíduo encara as outras pessoas como não confiáveis e pode ser hipervigilante ou sentir más intenções nos outros. Quando os delírios são graves, mas ainda dentro da variante atenuada, a pessoa tem crenças fracamente organizadas quanto a perigo ou intenções hostis, porém os delírios não têm a natureza encapsulada que é necessária para o diagnóstico de um transtorno psicótico. Comportamento reservado pode interferir na coleta de informações na entrevista. O teste de realidade e a perspectiva podem ser inferidos por evidências não confirmatórias, mas a propensão a encarar o mundo como hostil e perigoso permanece forte. Os delírios atenuados podem ter conteúdo grandioso, apresentando-se como um senso de capacidade superior irreal. Quando os delírios são moderados, o indivíduo tem crenças de ser talentoso, influente ou especial. Quando graves, tem crenças de superioridade que com frequência afastam os amigos e preocupam os parentes. Pensamentos de ser especial podem levar a planos e investimentos irrealistas, embora a dúvida quanto a essas atitudes possa ser suscitada com questionamento e confrontação persistentes. Alucinações atenuadas (Critério A2) incluem alterações nas percepções sensoriais, em geral auditivas e/ou visuais. Quando as alucinações são moderadas, os sons e as imagens são frequentemente disformes (p. ex., sombras, rastros, halos, murmúrios, estrondos) e experimentados como incomuns ou intrigantes. Quando as alucinações são graves, essas experiências se tornam mais vívidas e frequentes (i.e., ilusões ou alucinações recorrentes que prendem a atenção e afetam o pensamento e a concentração). Essas anormalidades perceptuais podem perturbar o comportamento, mas o ceticismo quanto à sua realidade ainda pode ser induzido. A comunicação desorganizada (Critério A3) pode se manifestar como um discurso estranho (vago, metafórico, excessivamente elaborado, estereotipado), discurso sem foco (confuso, atrapalhado, muito rápido ou muito lento, palavras erradas, contexto irrelevante, fora do contexo) ou discurso tortuoso (circunstancial, tangencial). Quando a desorganização é moderadamente grave, o indivíduo costuma entrar em tópicos irrelevantes, mas responde facilmente a perguntas de clarificação. O discurso pode ser estranho, mas compreensível. No nível moderadamente grave, o discurso torna-se tortuoso e circunstancial, e quando a desorganização é grave, o indivíduo não consegue chegar ao ponto sem orientação externa (tangencial). No nível grave, pode ocorrer bloqueio do pensamento e/ou associações frouxas infrequentemente, em especial quando o indivíduo está sob pressão, mas perguntas organizadoras trazem de volta, de forma rápida, a estrutura e a organização da conversa. O indivíduo percebe que estão ocorrendo alterações no estado mental e/ou nos relacionamentos. Ele mantém um insight razoável quanto às experiências do tipo psicótico e em geral avalia que as percepções alteradas não são reais e que a ideação mágica não predomina. O indivíduo deve experimentar sofrimento e/ou desempenho comprometido no funcionamento social ou no desempenho de papéis (Critério D) e ele mesmo ou outras pessoas responsáveis devem notar as alterações e expressar preocupação, a ponto de ser buscado atendimento clínico (Critério A).

Características Associadas que Apoiam o Diagnóstico O indivíduo pode experimentar pensamento mágico, aberrações perceptuais, dificuldade de concentração, alguma desorganização no pensamento ou no comportamento, desconfiança excessiva, ansiedade, retraimento social e perturbação do sono-vigília. Frequentemente, são observados prejuízo na função cognitiva e sintomas negativos. Variáveis de neuroimagem distinguem coortes de pacientes com síndrome de psicose atenuada de coortes com controles normais, com padrões similares, porém menos graves aos observados na esquizofrenia. Entretanto, os dados de neuroimagem não são diagnósticos no nível individual.

Prevalência A prevalência da síndrome de psicose atenuada é desconhecida. Os sintomas do Critério A não são incomuns na população que não busca ajuda, variando de 8 a 13% para experiências aluci-


Condições para Estudos Posteriores 785 natórias e pensamento delirante. Parece haver uma pequena preponderância masculina para a síndrome de psicose atenuada.

Desenvolvimento e Curso O início da síndrome de psicose atenuada é geralmente da metade para o fim da adolescência ou início da idade adulta. Ela pode ser precedida por um desenvolvimento normal ou por evidências de cognição comprometida, sintomas negativos e/ou desenvolvimento social comprometido. Em coortes que buscam ajuda, 18% em um ano e 32% em três anos podem progredir em termos de sintomas e preencher os critérios para um transtorno psicótico. Em alguns casos, a síndrome pode se transformar em um transtorno depressivo ou bipolar com sintomas psicóticos, mas o desenvolvimento de um transtorno do espectro da esquizofrenia é mais frequente. Parece que o diagnóstico é mais bem aplicado a indivíduos entre 15 e 35 anos. O curso de longo prazo ainda não foi descrito para além dos 7 a 12 anos.

Fatores de Risco e Prognóstico Temperamentais. Os fatores que predizem o prognóstico da síndrome de psicose atenuada não foram caracterizados de forma definitiva, porém a presença de sintomas negativos, comprometimento cognitivo e funcionamento pobre está associada a piores resultados e aumenta o risco de progressão para psicose. Genéticos e fisiológicos. História familiar de psicose coloca o indivíduo com síndrome de psicose atenuada em risco aumentado para o desenvolvimento de um transtorno psicótico completo. Dados de imagem estrutural, funcional e neuroquímica estão associados ao risco aumentado de progressão para psicose.

Consequências Funcionais da Síndrome de Psicose Atenuada Muitos indivíduos podem experimentar comprometimentos funcionais. O comprometimento modesto a moderado no funcionamento social e no desempenho de papéis pode persistir mesmo com a redução dos sintomas. Uma porção substancial das pessoas com o diagnóstico irá melhorar ao longo do tempo; muitos continuam a ter sintomas leves e comprometimentos, e muitos outros terão recuperação completa.

Diagnóstico Diferencial Transtorno psicótico breve. Quando os sintomas da síndrome de psicose atenuada se manifestam inicialmente, podem lembrar os sintomas do transtorno psicótico breve. No entanto, na síndrome de psicose atenuada, os sintomas não cruzam o limiar da psicose, e o teste de realidade/insight permanece intacto. Transtorno da personalidade esquizotípica. O transtorno da personalidade esquizotípica, embora tenha características sintomáticas que são semelhantes às da síndrome de psicose atenuada, é um transtorno com traços relativamente estáveis que não satisfazem os aspectos estado-dependentes (Critério C) da síndrome de psicose atenuada. Além disso, é preciso uma gama mais ampla de sintomas para o transtorno da personalidade esquizotípica, embora nos estágios iniciais de apresentação ele possa se parecer com a síndrome de psicose atenuada. Transtorno depressivo ou bipolar. As distorções da realidade que estão temporariamente limitadas a um episódio de um transtorno depressivo maior ou transtorno bipolar e são descritivamente mais características daqueles transtornos não preenchem o Critério E para síndrome de psicose atenuada. Por exemplo, sentimento de baixa autoestima ou atribuições de pouca consideração pelos outros no contexto de um transtorno depressivo maior não se qualificam para síndrome de psicose atenuada comórbida.


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Condições para Estudos Posteriores

Transtornos de ansiedade. As distorções da realidade que estão temporariamente limitadas a um episódio de um transtorno de ansiedade e são descritivamente mais características de um transtorno de ansiedade não preenchem o Critério E para síndrome de psicose atenuada. Por exemplo, um sentimento de ser o foco de atenção não desejada no contexto do transtorno de ansiedade social não se qualificaria para síndrome de psicose atenuada comórbida. Transtorno bipolar tipo II. As distorções da realidade que estão temporariamente limitadas a um episódio de mania ou hipomania e são descritivamente mais características do transtorno bipolar não preenchem o Critério E para síndrome de psicose atenuada. Por exemplo, autoestima inflada no contexto de pressão na fala e diminuição na necessidade do sono não se qualificariam para síndrome de psicose atenuada comórbida. Transtorno da personalidade borderline. As distorções da realidade que são concomitantes com o transtorno da personalidade borderline e são descritivamente mais características dele não preenchem o Critério E para síndrome de psicose atenuada. Por exemplo, uma sensação de ser incapaz de experimentar sentimentos no contexto de um medo intenso de abandono real ou imaginado e automutilação recorrente não se qualificariam para síndrome de psicose atenuada comórbida. Reação de adaptação da adolescência. Os sintomas transitórios leves típicos do desenvolvimento normal e consistentes com o grau de estresse experimentado não se qualificam para síndrome de psicose atenuada. Ponto extremo de aberração perceptual e pensamento mágico na população não doente. Esta possibilidade diagnóstica deve ser fortemente considerada quando as distorções da realidade não estão associadas a sofrimento e comprometimento funcional e à necessidade de atendimento. Transtorno psicótico induzido por substância/medicamento. O uso de substância é comum entre indivíduos cujos sintomas satisfazem os critérios para síndrome de psicose atenuada. No entanto, quando os sintomas típicos de uma síndrome de psicose atenuada estão presentes mas estão temporalmente relacionados com episódios de uso de substância, o Critério E para essa síndrome pode não ser preenchido, e um diagnóstico de transtorno psicótico induzido por substância/medicamento pode ser preferido. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. História de comprometimento da atenção não exclui um diagnóstico atual de síndrome de psicose atenuada. O prejuízo prévio da atenção pode ser uma condição prodrômica ou um transtorno de déficit de atenção/hiperatividade comórbido.

Comorbidade Indivíduos com síndrome de psicose atenuada com frequência experimentam ansiedade e/ou depressão. Alguns irão progredir para outro diagnóstico, incluindo transtornos de ansiedade, depressivo, bipolar e da personalidade. Em tais casos, a psicopatologia associada ao diagnóstico de síndrome de psicose atenuada é reconceitualizada como a fase prodrômica de outro transtorno, não como uma condição comórbida.

Episódios Depressivos com Hipomania de Curta Duração Critérios Propostos Experiência ao longo da vida de ao menos um episódio depressivo maior que preenche os seguintes critérios: A. Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o mesmo período de duas semanas e representam uma mudança no funcionamento anterior; no mínimo um dos sintomas é (1) humor deprimido ou (2) perda de interesse ou prazer. (Nota: Não incluir sintomas que sejam claramente atribuíveis a outra condição médica.)


Condições para Estudos Posteriores 787 1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio ou sem esperança) ou por observação feita por outras pessoas (p. ex., parece choroso). (Nota: Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável.) 2. Acentuada diminuição de interesse ou prazer em todas, ou quase todas, as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias (conforme indicado por relato subjetivo ou por observação feita por outras pessoas). 3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex., uma mudança de mais de 5% do peso corporal em um mês) ou redução ou aumento no apetite quase todos os dias. (Nota: Em crianças, considerar insucesso em obter o ganho de peso esperado.) 4. Insônia ou hipersonia quase diária. 5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observável por outras pessoas, não meramente sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais lento). 6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias. 7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes) quase todos os dias (não meramente autorrecriminação ou culpa por estar doente). 8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão, quase todos os dias (por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas). 9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente, sem um plano específico, tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio. B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. C. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a outra condição médica. D. A perturbação não é mais bem explicada por transtorno esquizoafetivo e não está sobreposta a esquizofrenia, transtorno esquizofreniforme, transtorno delirante, outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico especificado ou transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado. Ao menos dois episódios ao longo da vida de períodos hipomaníacos que envolvem os critérios de sintomas requeridos adiante, mas que são de duração insuficiente (ao menos dois dias, porém menos do que quatro dias consecutivos) para satisfazer os critérios para um episódio hipomaníaco. Os critérios de sintomas são os seguintes: A. Um período distinto de humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável e atividade ou energia direcionada a objetivos persistentemente aumentada. B. Durante o período de perturbação do humor e de energia e atividade aumentadas, três (ou mais) dos seguintes sintomas persistiram (quatro se o humor for apenas irritável), representam uma alteração perceptível do comportamento habitual e estiveram presentes em um grau significativo: 1. Autoestima inflada ou grandiosidade. 2. Redução da necessidade de sono (p. ex., sente-se descansado após apenas três horas de sono). 3. Mais loquaz que o habitual ou pressão para continuar falando. 4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão acelerados. 5. Distratibilidade (i.e., atenção é desviada muito facilmente por estímulos externos insignificantes ou irrelevantes), conforme relatado ou observado. 6. Aumento da atividade dirigida a objetivos (seja sociais, no trabalho ou na escola, seja sexuais) ou agitação psicomotora. 7. Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial para consequências dolorosas (p. ex., envolvimento em surtos desenfreados de compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros insensatos). C. O episódio está associado a uma mudança inequívoca no funcionamento que não é característico do indivíduo quando assintomático. D. A alteração no humor e a mudança no funcionamento são observáveis por outras pessoas. E. O episódio não é suficientemente grave a ponto de causar prejuízo acentuado no funcionamento social ou profissional ou para necessitar de hospitalização. Existindo características psicóticas, por definição, o episódio é maníaco. F. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso, medicamento ou outro tratamento).


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Condições para Estudos Posteriores

Características Diagnósticas Os indivíduos com hipomania de curta duração experimentaram ao menos um transtorno depressivo maior, assim como ao menos dois episódios com duração de 2 a 3 dias em que foram preenchidos os critérios para um episódio de hipomania (exceto pela duração de sintomas). Esses episódios são de intensidade suficiente para serem classificados como um episódio hipomaníaco, mas não preenchem a duração exigida de quatro dias de duração. Sintomas estão presentes em um grau significativo, de forma que representam uma alteração perceptível em relação ao comportamento normal do indivíduo. Um indivíduo com história de um episódio hipomaníaco sindrômico e um episódio depressivo maior, por definição, tem um transtorno bipolar tipo II, independentemente da duração atual dos sintomas hipomaníacos.

Características Associadas que Apoiam o Diagnóstico Indivíduos que experimentaram tanto hipomania de curta duração quanto um episódio depressivo maior, com sua comorbidade aumentada com transtornos por uso de substâncias e história familiar maior de transtorno bipolar, assemelham-se mais àqueles com transtorno bipolar do que àqueles com transtorno depressivo maior. Também foram encontradas diferenças entre indivíduos com hipomania de curta duração e aqueles com transtorno bipolar sindrômico. O prejuízo no trabalho foi maior para indivíduos com transtorno bipolar sindrômico, assim como o número médio de episódios estimado. Aqueles com hipomania de curta duração podem exibir menor gravidade do que os com episódios hipomaníacos sindrômicos, incluindo menor labilidade no humor.

Prevalência A prevalência da hipomania de curta duração não é clara, uma vez que os critérios são novos e estabelecidos a partir desta edição do Manual. Usando-se critérios um pouco diferentes, no entanto, foi estimado que hipomania de curta duração ocorre em 2,8% da população (comparada com hipomania ou mania, em 5,5% da população). Hipomania de curta duração pode ser mais comum em indivíduos do sexo feminino, que podem apresentar mais características de depressão atípica.

Fatores de Risco e Prognóstico Genéticos e fisiológicos. História familiar de mania é duas a três vezes mais comum em indivíduos com hipomania de curta duração comparados à população em geral, porém é menos da metade daquela encontrada em indivíduos com história de mania ou hipomania sindrômica.

Risco de Suicídio Indivíduos com hipomania de curta duração apresentam taxas mais elevadas de tentativas de suicídio do que pessoas saudáveis, embora não tão altas quanto as taxas daquelas com transtorno bipolar sindrômico.

Consequências Funcionais da Hipomania de Curta Duração Os prejuízos funcionais associados especificamente à hipomania de curta duração ainda não foram determinados de forma completa. Entretanto, pesquisas sugerem que indivíduos com esse transtorno têm menor prejuízo no trabalho do que aqueles com transtorno bipolar sindrômico, porém mais transtornos por uso de substâncias comórbidos, particularmente transtorno por uso de álcool, do que pessoas com transtorno depressivo maior.


Condições para Estudos Posteriores 789

Diagnóstico Diferencial Transtorno bipolar tipo II. O transtorno bipolar tipo II é caracterizado por um período de pelo menos quatro dias de sintomas hipomaníacos, enquanto a hipomania de curta duração é caracterizada por períodos de 2 a 3 dias de sintomas hipomaníacos. Depois que um indivíduo experimentou um episódio hipomaníaco (quatro dias ou mais), o diagnóstico passa a ser e permanece sendo o de transtorno bipolar tipo II independentemente da duração dos períodos subsequentes de sintomas hipomaníacos. Transtorno depressivo maior. O transtorno depressivo maior também é caracterizado por pelo menos um episódio depressivo maior ao longo da vida. No entanto, a presença adicional de pelo menos dois períodos de 2 a 3 dias de sintomas hipomaníacos ao longo da vida leva a um diagnóstico de hipomania de curta duração em vez de transtorno depressivo maior. Transtorno depressivo maior com características mistas. Tanto o transtorno depressivo maior com características mistas quanto a hipomania de curta duração são caracterizados pela presença de alguns sintomas hipomaníacos e um episódio depressivo maior. Entretanto, o transtorno depressivo maior com características mistas tem características hipomaníacas presentes concomitantemente com um episódio depressivo maior, enquanto indivíduos com hipomania de curta duração experimentam hipomania subsindrômica e depressão maior sindrômica completa em momentos diferentes. Transtorno bipolar tipo I. O transtorno bipolar tipo I é diferenciado da hipomania de curta duração por ao menos um episódio maníaco ao longo da vida, que é mais longo (ao menos uma semana) e mais grave (causa maior prejuízo no funcionamento social) do que um episódio hipomaníaco. Um episódio (de qualquer duração) que envolva sintomas psicóticos ou necessite de hospitalização é, por definição, um episódio maníaco em vez de hipomaníaco. Transtorno ciclotímico. Enquanto o transtorno ciclotímico é caracterizado por períodos de sintomas depressivos e por períodos de sintomas hipomaníacos, a presença de um episódio depressivo maior ao longo da vida impede o diagnóstico de transtorno ciclotímico.

Comorbidade Hipomania de curta duração, semelhante aos episódios hipomaníacos completos, foi associada a taxas mais altas de transtornos de ansiedade e transtornos por uso de substâncias comórbidos do que as encontradas na população em geral.

Transtorno do Luto Complexo Persistente Critérios Propostos A. O indivíduo experimentou a morte de alguém com quem tinha um relacionamento próximo. B. Desde a morte, ao menos um dos seguintes sintomas é experimentado em um grau clinicamente significativo na maioria dos dias e persistiu por pelo menos 12 meses após a morte no caso de adultos enlutados e seis meses no caso de crianças enlutadas: 1. Saudade persistente do falecido. Em crianças pequenas, a saudade pode ser expressa em brincadeiras e no comportamento, incluindo comportamentos que refletem ser separado de e também voltar a unir-se a um cuidador ou outra figura de apego. 2. Intenso pesar e dor emocional em resposta à morte. 3. Preocupação com o falecido. 4. Preocupação com as circunstâncias da morte. Em crianças, essa preocupação com o falecido pode ser expressa por meio dos temas de brincadeiras e comportamento e pode se estender à preocupação com a possível morte de outras pessoas próximas a elas. C. Desde a morte, ao menos seis dos seguintes sintomas são experimentados em um grau clinicamente significativo na maioria dos dias e persistiram por pelo menos 12 meses após a morte, no caso de adultos enlutados, e seis meses no caso de crianças enlutadas:


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Sofrimento reativo à morte 1. Marcada dificuldade em aceitar a morte. Em crianças, isso depende de sua capacidade de compreender o significado e a continuidade da morte. 2. Experimentar incredulidade ou entorpecimento emocional quanto à perda. 3. Dificuldade com memórias positivas a respeito do falecido. 4. Amargura ou raiva relacionada à perda. 5. Avaliações desadaptativas sobre si mesmo em relação ao falecido ou à morte (p. ex., autoacusação). 6. Evitação excessiva de lembranças da perda (p. ex., evitação de indivíduos, lugares ou situações associados ao falecido; em crianças, isso pode incluir a evitação de pensamentos e sentimentos relacionados ao falecido).

Perturbação social/da identidade 7. 8. 9. 10.

Desejo de morrer a fim de estar com o falecido. Dificuldade de confiar em outros indivíduos desde a morte. Sentir-se sozinho ou isolado dos outros indivíduos desde a morte. Sentir que a vida não tem sentido ou é vazia sem o falecido ou a crença de que o indivíduo não consegue funcionar sem o falecido. 11. Confusão quanto ao próprio papel na vida ou senso diminuído quanto à própria identidade (p. ex., sentir que uma parte de si morreu com o falecido). 12. Dificuldade ou relutância em buscar interesses desde a perda ou em planejar o futuro (p. ex., amizades, atividades). D. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. E. A reação de luto é desproporcional ou inconsistente com as normas culturais, religiosas ou apropriadas à idade. Especificar se: Com luto traumático: Luto devido a homicídio ou suicídio com preocupações angustiantes persistentes referentes à natureza traumática da morte (frequentemente em resposta a lembranças da perda), incluindo os últimos momentos do falecido, grau de sofrimento e lesão mutiladora ou a natureza maldosa ou intencional da morte.

Características Diagnósticas O transtorno do luto complexo persistente é diagnosticado somente se ao menos 12 meses (seis meses em crianças) se passaram desde a morte de alguém com quem o enlutado tinha um relacionamento próximo (Critério A). Esse intervalo de tempo discrimina o luto normal do luto persistente. A condição envolve, em geral, uma saudade persistente do falecido (Critério B1), que pode estar associada a intenso pesar e choros frequentes (Critério B2) ou preocupação com o falecido (Critério B3). O indivíduo também pode estar preocupado com a maneira como a pessoa morreu (Critério B4). Seis sintomas adicionais são necessários, incluindo dificuldade acentuada de aceitar que o indivíduo morreu (Critério C1) (p. ex., preparando refeições para ele), descrença em que o indivíduo está morto (Critério C2), lembranças angustiantes do falecido (Critério C3), raiva com relação à perda (Critério C4), avaliações desadaptativas sobre si mesmo em relação ao falecido ou à morte (Critério C5) e evitação excessiva de lembranças da perda (Critério C6). Os indivíduos também podem relatar desejo de morrer porque desejam estar com o falecido (Critério C7); não confiar nos outros (Critério C8); sentir-se isolados (Critério C9); acreditar que a vida não tem sentido ou propósito sem o falecido (Critério C10); experimentar um senso diminuído de identidade no qual sentem que uma parte de si morreu ou foi perdida (Critério C11); ou ter dificuldade em se engajar em atividades, buscar relações ou planejar o futuro (Critério C12). O transtorno do luto complexo persistente requer sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento psicossocial (Critério D). A natureza e a gravidade do luto devem estar além das normas esperadas para o contexto cultural relevante, grupo religioso ou estágio


Condições para Estudos Posteriores 791 do desenvolvimento (Critério E). Embora haja variações em como o luto pode se manifestar, os sintomas do transtorno do luto complexo persistente ocorrem em ambos os gêneros e em grupos sociais e culturais diversos.

Características Associadas que Apoiam o Diagnóstico Alguns indivíduos com transtorno do luto complexo persistente experimentam alucinações (auditivas ou visuais) com o falecido em que temporariamente percebem sua presença (p. ex., vendo o falecido sentado na sua cadeira favorita). Também podem experimentar diversas queixas somáticas (p. ex., queixas digestivas, dor, fadiga), incluindo sintomas experimentados pelo falecido.

Prevalência A prevalência do transtorno do luto complexo persistente é de 2,4 a 4,8%. É mais prevalente em indivíduos do sexo feminino do que nos do sexo masculino.

Desenvolvimento e Curso O transtorno do luto complexo persistente pode ocorrer em qualquer idade, iniciando após a idade de 1 ano. Os sintomas em geral se iniciam nos primeiros meses após a morte, embora possa haver um atraso de meses, ou mesmo anos, antes que a síndrome completa apareça. Mesmo que respostas de pesar costumem aparecer imediatamente após o luto, tais reações não são diagnosticadas como transtorno do luto complexo persistente a menos que os sintomas persistam além de 12 meses (6 meses para crianças). Crianças pequenas podem experimentar a perda de um cuidador primário como traumática, dados os efeitos desorganizadores que a ausência do cuidador pode ter sobre a resposta de enfrentamento da criança. Nelas, o sofrimento pode ser expresso em brincadeiras e no comportamento, em regressões no desenvolvimento e em comportamento ansioso ou de protesto em momentos de separação e reunião. A angústia de separação pode ser predominante em crianças menores, e a angústia social/de identidade e o risco de depressão comórbida podem se manifestar de forma crescente em crianças maiores e adolescentes.

Fatores de Risco e Prognóstico Ambientais. O risco de transtorno do luto complexo persistente é aumentado pela maior dependência do falecido antes da morte e pela morte de uma criança. Problemas com o apoio de cuidadores aumentam o risco para crianças enlutadas. Genéticos e fisiológicos. O risco para o transtorno é aumentado quando o indivíduo enlutado é do sexo feminino.

Questões Diagnósticas Relativas à Cultura Os sintomas do transtorno do luto complexo persistente são observados entre os contextos culturais, porém as respostas de luto podem se manifestar de formas culturalmente específicas. O diagnóstico do transtorno requer que as respostas persistentes e graves vão além das normas culturais das respostas de luto e não sejam mais bem explicadas por rituais culturalmente específicos.

Risco de Suicídio Indivíduos com transtorno do luto complexo persistente frequentemente relatam ideação suicida.


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Consequências Funcionais do Transtorno do Luto Complexo Persistente O transtorno do luto complexo persistente está associado a déficits no trabalho e no funcionamento social e a comportamentos prejudiciais à saúde, tais como aumento do uso de tabaco e álcool. Também está associado a aumento acentuado nos riscos de condições médicas graves, incluindo doença cardíaca, hipertensão, câncer, deficiência imunológica e qualidade de vida reduzida.

Diagnóstico Diferencial Luto normal. O transtorno do luto complexo persistente distingue-se do luto normal pela presença de reações graves de luto que persistem por pelo menos 12 meses (ou seis meses em crianças) após a morte da pessoa próxima. O transtorno é diagnosticado somente quando persistem níveis graves de resposta de luto por ao menos 12 meses após a morte, interferindo na capacidade do indivíduo de funcionar. Transtornos depressivos. Transtorno do luto complexo persistente, transtorno depressivo maior e transtorno depressivo persistente (distimia) compartilham tristeza, choro e pensamento suicida. Enquanto o transtorno depressivo maior e o transtorno depressivo persistente podem compartilhar o humor deprimido com o transtorno do luto complexo persistente, este último é caracterizado por um foco na perda. Transtorno de estresse pós-traumático. Indivíduos que experimentam luto em consequência de morte traumática podem desenvolver tanto transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) quanto transtorno do luto complexo persistente. Ambas as condições podem envolver pensamentos intrusivos e evitação. Enquanto as intrusões no TEPT giram em torno do evento traumático, as memórias intrusivas no transtorno do luto complexo persistente são focadas em pensamentos a respeito de muitos aspectos do relacionamento com o falecido, incluindo aspectos positivos do relacionamento e sofrimento pela separação. Em indivíduos com o especificador de luto traumático do transtorno do luto persistente complexo, os pensamentos ou sentimentos angustiantes podem ser mais manifestamente relacionados à forma da morte, com fantasias angustiantes sobre o que aconteceu. Tanto o transtorno do luto complexo persistente quanto o TEPT podem envolver a evitação de lembranças dos eventos que provocam sofrimento. Enquanto a evitação no TEPT é caracterizada pela evitação consistente de estímulos internos e externos que lembram a experiência traumática, no transtorno do luto complexo persistente há também preocupação com a perda e a saudade do falecido, que está ausente no TEPT. Transtorno de ansiedade de separação. O transtorno de ansiedade de separação é caracterizado por ansiedade pela separação de figuras de apego atuais, enquanto o transtorno do luto complexo persistente envolve sofrimento pela separação de um indivíduo falecido.

Comorbidade Os transtornos comórbidos mais comuns com o transtorno do luto complexo persistente são transtorno depressivo maior, TEPT e transtornos por uso de substâncias. O TEPT é mais frequentemente comórbido com o transtorno do luto complexo persistente quando a morte ocorreu em circunstâncias traumáticas ou violentas.

Transtorno por Uso de Cafeína Critérios Propostos Um padrão problemático de uso de cafeína levando a prejuízo ou sofrimento clinicamente significativos, manifestado pela ocorrência de ao menos os primeiros três dos seguintes critérios no período de 12 meses:


Condições para Estudos Posteriores 793 1. Desejo persistente ou esforços fracassados em cortar ou controlar o uso de cafeína. 2. Uso continuado de cafeína apesar do conhecimento de ter um problema físico ou psicológico persistente ou recorrente que provavelmente foi causado ou exacerbado pela substância. 3. Abstinência, conforme manifestada por um dos seguintes: a. A síndrome de abstinência característica para cafeína. b. Cafeína (ou uma substância estreitamente relacionada) é ingerida para aliviar ou evitar sintomas de abstinência. 4. Cafeína é frequentemente ingerida em quantidades maiores ou por um período mais longo de tempo do que era pretendido. 5. Uso recorrente de cafeína, resultando em fracasso em cumprir as principais obrigações no trabalho, na escola ou em casa (p. ex., atrasos repetidos ou ausências ao trabalho ou à escola relacionados ao uso ou à abstinência da cafeína). 6. Uso continuado de cafeína apesar de problemas sociais ou interpessoais persistentes ou recorrentes causados ou exacerbados pelos efeitos da substância (p. ex., discussões com o cônjuge sobre as consequências do uso, problemas médicos, custos). 7. Tolerância, conforme definida por um dos seguintes: a. Necessidade de quantidades acentuadamente aumentadas de cafeína para alcançar o efeito desejado. b. Efeito acentuadamente diminuído com o uso continuado da mesma quantidade de cafeína. 8. Uma grande quantidade de tempo é gasta em atividades necessárias para obter cafeína, usar cafeína ou se recuperar dos seus efeitos. 9. Fissura ou forte desejo ou necessidade de usar cafeína.

Um diagnóstico de dependência de substância por uso de cafeína é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde na CID-10. Desde a publicação do DSM-IV, em 1994, uma quantidade considerável de pesquisas sobre dependência de cafeína foi publicada, e diversas revisões recentes apresentam uma análise atual dessa literatura. Existem, hoje, evidências suficientes para garantir a inclusão do transtorno por uso de cafeína como um diagnóstico de pesquisa no DSM-5 para estimular pesquisas adicionais. O algoritmo diagnóstico em elaboração proposto para o estudo do transtorno por uso de cafeína difere do dos outros transtornos por uso de substâncias, refletindo a necessidade de identificar apenas os casos que têm suficiente importância clínica para justificar a classificação como um transtorno mental. Um objetivo importante de incluir o transtorno por uso de cafeína nesta seção do DSM-5 é estimular pesquisas que irão determinar a confiabilidade, a validade e a prevalência do transtorno com base no esquema diagnóstico proposto, com particular atenção à associação do diagnóstico a prejuízos funcionais como parte do teste de validade. Os critérios propostos para o transtorno por uso de cafeína refletem a necessidade de um limiar diagnóstico mais alto do que aquele utilizado para os demais transtornos por uso de substâncias. Tal limiar tem o objetivo de evitar o diagnóstico em excesso do transtorno por uso de cafeína devido à alta taxa de uso diário habitual e não problemático da substância na população em geral.

Características Diagnósticas O transtorno por uso de cafeína é caracterizado pelo uso continuado da substância e pela falha em controlá-lo apesar das consequências físicas e/ou psicológicas negativas. Em um levantamento da população em geral, 14% dos usuários de cafeína preencheram o critério de uso apesar do dano, com a maioria relatando que um médico ou conselheiro os tinha aconselhado a parar ou a reduzir o uso da substância no último ano. Os problemas médicos e psicológicos atribuídos à cafeína incluíam problemas cardíacos, estomacais e urinários, além de queixas de ansiedade, depressão, insônia, irritabilidade e dificuldade para pensar. No mesmo levantamento, 45% dos usuários de cafeína relataram o desejo e esforços fracassados em controlar o uso da substância, 18% relataram abstinência, 8% relataram tolerância, 28% usavam mais do que o pretendido, e 50% relataram passar uma grande quantidade de tempo consumindo a substância. Além disso, 19% dos usuários relataram um forte desejo por cafeína ao qual não conseguiam resistir, e menos de 1% deles relataram que a substância tinha interferido nas atividades sociais.


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Entre aqueles que procuraram tratamento para abandonar o uso problemático de cafeína, 88% relataram ter feito sérias tentativas prévias para modificar o uso da substância, e 43% relataram terem sido aconselhados por um profissional médico a reduzir ou a eliminar a substância. Noventa e três por cento confirmaram sinais e sintomas que preenchiam os critérios do DSM-IV para dependência de cafeína, com os critérios mais comumente confirmados sendo abstinência (96%), desejo persistente ou esforços fracassados de controlar o uso (89%) e uso apesar do conhecimento dos problemas físicos ou psicológicos causados pela cafeína (87%). As razões mais comuns para querer modificar o uso de cafeína foram as relacionadas à saúde (59%) e um desejo de não ser dependente da substância (35%). A discussão do DSM-5 da abstinência de cafeína no capítulo da Seção II “Transtornos Relacionados a Substâncias e Transtornos Aditivos” fornece informações sobre as características do critério de abstinência. Está bem documentado que usuários habituais de cafeína podem experimentar uma síndrome de abstinência bem definida com abstinência aguda de cafeína, e muitos indivíduos dependentes da substância relatam seu uso continuado para evitar experimentar sintomas de abstinência.

Prevalência A prevalência do transtorno por uso de cafeína na população em geral não está clara. Com base em todos os sete critérios genéricos para dependência do DSM-IV-TR, 30% dos usuários atuais da substância podem ter preenchido os critérios do DSM-IV para um diagnóstico de dependência de cafeína, com a confirmação de três ou mais critérios de dependência, durante o último ano. Quando somente quatro dos sete critérios (os três critérios primários propostos anteriormente mais a tolerância) são usados, a prevalência parece cair para 9%. Assim, a prevalência esperada do transtorno por uso de cafeína entre usuários regulares da substância é provavelmente menor que 9%. Dado que em torno de 75 a 80% da população em geral consome cafeína regularmente, a prevalência estimada seria menor que 7%. Entre os bebedores regulares de cafeína em risco mais elevado de problemas por uso da substância (p. ex., estudantes do ensino médio e universitários, indivíduos em tratamento para drogas ou para dor que têm história recente de uso indevido de álcool ou droga ilícita), aproximadamente 20% podem ter um padrão de uso que preenche todos os três requisitos propostos no Critério A.

Desenvolvimento e Curso Indivíduos cujo padrão de uso preenche os critérios para um transtorno por uso de cafeína apresentaram ampla variação na ingestão diária da substância e eram consumidores de vários tipos de produtos com cafeína (p. ex., café, refrigerantes, chá) e de medicamentos. Um diagnóstico de transtorno por uso de cafeína demonstrou predizer prospectivamente maior incidência de reforço de cafeína e abstinência mais grave. Não foram realizadas pesquisas longitudinais ou transversais sobre o transtorno por uso de cafeína ao longo da vida. Ele foi identificado em adolescentes e adultos. As taxas de consumo de cafeína e o nível geral de consumo da substância tendem a aumentar com a idade até o início e a metade da década dos 30 anos e depois se estabilizam. Os fatores relacionados à idade para o transtorno por uso de cafeína são desconhecidos, embora seja crescente a preocupação relativa ao consumo excessivo da substância entre adolescentes e adultos jovens por meio do uso de bebidas energéticas cafeinadas.

Fatores de Risco e Prognóstico Genéticos e fisiológicos. As herdabilidades do uso pesado de cafeína, da tolerância e da abstinência da substância variam de 35 a 77%. Para uso de cafeína, uso de álcool e tabagismo, há um fator genético comum (uso de polissubstâncias) subjacente ao uso dessas três substâncias, sendo 28 a 41% dos efeitos herdáveis do uso (ou uso pesado) de cafeína compartilhados com álcool e fumo. Os transtornos por uso de cafeína e tabaco estão associados a – e são substancialmente influenciados por – fatores genéticos únicos a essas drogas lícitas. A magnitude da herdabilidade para os marcadores do transtorno por uso de cafeína parece ser similar à dos marcadores dos transtornos por uso de álcool e tabaco.


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Consequências Funcionais do Transtorno Por Uso de Cafeína O transtorno por uso de cafeína pode predizer maior consumo da substância durante a gestação. A abstinência de cafeína, uma característica-chave do transtorno por uso de cafeína, demonstrou produzir prejuízo funcional nas atividades diárias normais. A intoxicação pela substância pode incluir sintomas de náusea e vômito, bem como prejuízo das atividades normais. Perturbações significativas nas atividades diárias normais podem ocorrer durante a abstinência de cafeína.

Diagnóstico Diferencial Uso não problemático de cafeína. A distinção entre o uso não problemático de cafeína e o transtorno por uso de cafeína pode ser difícil de se estabelecer porque os problemas sociais, comportamentais ou psicológicos podem ser difíceis de serem atribuídos à substância, em especial no contexto de uso de outras substâncias. O uso pesado regular de cafeína que pode resultar em tolerância e abstinência é relativamente comum, o que por si só não deve ser suficiente para fazer um diagnóstico. Transtorno por uso de outro estimulante. Problemas relacionados ao uso de outros medicamentos ou substâncias estimulantes podem se assemelhar às características do transtorno por uso de cafeína. Transtornos de ansiedade. O uso pesado crônico de cafeína pode mimetizar o transtorno de ansiedade generalizada, e o consumo agudo da substância pode produzir e mimetizar ataques de pânico.

Comorbidade Pode haver comorbidade entre transtorno por uso de cafeína, consumo diário de cigarros e história pessoal ou familiar de transtorno por uso de álcool. As características do transtorno por uso de cafeína (p. ex., tolerância, abstinência de cafeína) podem estar positivamente associadas a diversos diagnósticos: depressão maior, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico, transtorno da personalidade antissocial e transtornos por uso de álcool, Cannabis e cocaína.

Transtorno do Jogo pela Internet Critérios Propostos Uso persistente e recorrente da internet para envolver-se em jogos, frequentemente com outros jogadores, levando a prejuízo clinicamente significativo ou sofrimento conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes sintomas em um período de 12 meses: 1. Preocupação com jogos pela internet. (O indivíduo pensa na partida anterior do jogo ou antecipa a próxima partida; o jogo pela internet torna-se a atividade dominante na vida diária.) Nota: Este transtorno é distinto dos jogos de azar pela internet, que estão inclusos no transtorno de jogo. 2. Sintomas de abstinência quando os jogos pela internet são retirados. (Esses sintomas são tipicamente descritos como irritabilidade, ansiedade ou tristeza, mas não há sinais físicos de abstinência farmacológica.) 3. Tolerância – a necessidade de passar quantidades crescentes de tempo envolvido nos jogos pela internet. 4. Tentativas fracassadas de controlar a participação nos jogos pela internet. 5. Perda de interesse por passatempos e divertimentos anteriores em consequência dos, e com a exceção dos, jogos pela internet. 6. Uso excessivo continuado de jogos pela internet apesar do conhecimento dos problemas psicossociais. 7. Enganou membros da família, terapeutas ou outros em relação à quantidade do jogo pela internet.


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8. Uso de jogos pela internet para evitar ou aliviar um humor negativo (p. ex., sentimentos de desamparo, culpa, ansiedade). 9. Colocou em risco ou perdeu um relacionamento, emprego ou oportunidade educacional ou de carreira significativa devido à participação em jogos pela internet. Nota: Somente os jogos pela internet que não são de azar estão inclusos neste transtorno. O uso da internet para atividades requeridas em um negócio ou profissão não está incluso; nem é pretendido que o transtorno inclua outro uso recreacional ou social da internet. Igualmente, os sites de sexo da internet estão excluídos. Especificar a gravidade atual: O transtorno do jogo pela internet pode ser leve, moderado ou grave, dependendo do grau de perturbação das atividades normais. Os indivíduos com transtorno do jogo pela internet menos grave podem exibir menos sintomas e menor perturbação em suas vidas. Aqueles com a forma grave do transtorno terão mais horas passadas no computador e perda mais grave de relacionamentos ou oportunidades na carreira ou escola.

Subtipos Não existem subtipos adequadamente pesquisados para o transtorno do jogo pela internet até o momento. O transtorno envolve mais frequentemente jogos específicos pela internet, mas também poderia envolver jogos computadorizados que não são jogados por meio dela, embora estes últimos tenham sido menos pesquisados. É provável que os jogos preferidos variem com o passar do tempo à medida que novos jogos são desenvolvidos e popularizados, e não está claro se os comportamentos e consequências associados ao transtorno variam de acordo com o tipo de jogo.

Características Diagnósticas O transtorno do jogo é atualmente o único transtorno não relacionado com substância proposto para inclusão junto aos transtornos relacionados a substâncias e transtornos aditivos do DSM-5. Entretanto, existem outros transtornos comportamentais que apresentam algumas semelhanças com os transtornos por uso de substâncias e transtorno do jogo para os quais a palavra adição é comumente usada em contextos não médicos, e a única condição com uma literatura considerável é o jogo compulsivo pela internet. O jogo pela internet foi definido como uma “adição” pelo governo chinês, e foi montado um sistema de tratamento. Relatos do tratamento dessa condição apareceram em publicações médicas, principalmente de países asiáticos e algumas nos Estados Unidos. O grupo de trabalho do DSM-5 examinou mais de 240 artigos e encontrou algumas semelhanças comportamentais do jogo pela internet com o transtorno do jogo e os transtornos por uso de substâncias. A literatura, porém, carece de uma definição-padrão a partir da qual sejam obtidos os dados de prevalência. Também falta uma compreensão das histórias naturais de casos, com ou sem tratamento. A literatura descreve muitas semelhanças subjacentes às adições a substâncias, incluindo aspectos de tolerância, abstinência, repetidas tentativas fracassadas de reduzir ou abandonar o uso e prejuízo no funcionamento normal. Além disso, as altas taxas de prevalência aparentes, tanto em países asiáticos quanto, em menor grau, no Ocidente, justificaram a inclusão desse transtorno na Seção III do DSM-5. O transtorno do jogo pela internet tem importância significativa para a saúde pública, e pesquisas adicionais podem eventualmente levar a evidências de que o transtorno (também em geral referido como transtorno por uso da internet, adição à internet ou adição a jogos) tem mérito como um transtorno independente. Assim como ocorre com o transtorno do jogo, é preciso que haja estudos epidemiológicos para determinar prevalência, curso clínico, possível influência genética e fatores biológicos potenciais baseados em, por exemplo, dados de neuroimagem. O transtorno do jogo pela internet é um padrão de jogo pela internet excessivo e prolongado que resulta em um grupo de sintomas cognitivos e comportamentais, incluindo a progressiva perda de controle sobre o jogo, tolerância e sintomas de abstinência, análogos aos sintomas dos transtornos por uso de substâncias. Como ocorre com os transtornos relacionados a substâncias, indivíduos com transtorno do jogo pela internet continuam a se sentar diante de um computador


Condições para Estudos Posteriores 797 e a se envolver em atividades de jogo apesar da negligência a outras atividades. Eles geralmente dedicam 8 a 10 horas ou mais por dia a essa atividade e ao menos 30 horas por semana. Caso sejam impedidos de usar um computador e retornar ao jogo, eles se tornam agitados e revoltados. Frequentemente permanecem longos períodos sem se alimentar ou dormir. Obrigações normais, como escola ou trabalho, ou obrigações familiares são negligenciadas. Essa condição é separada do transtorno do jogo envolvendo a internet porque o dinheiro não está em risco. A característica essencial do transtorno do jogo pela internet é a participação persistente e recorrente em jogos pelo computador, em geral jogos em grupo, por muitas horas. Tais jogos envolvem competição entre os grupos de jogadores (com frequência em diferentes regiões do globo, de modo que a duração das partidas é estimulada pela independência dos fusos horários), que participam de atividades complexas estruturadas, as quais incluem um componente significativo de interações sociais durante o jogo. Aspectos de equipe parecem ser uma motivação-chave. Tentativas de direcionar o indivíduo para o trabalho escolar ou atividades interpessoais encontram forte resistência. Assim, os objetivos pessoais, familiares ou vocacionais são negligenciados. Quando os indivíduos são questionados, as principais razões mais provavelmente dadas para usar o computador serão “evitar o tédio”, em vez de comunicação ou busca de informação. A descrição dos critérios relacionados a essa condição é adaptada de um estudo na China. Até que os critérios ideais e o limiar para o diagnóstico sejam determinados empiricamente, devem ser usadas definições conservadoras, de modo que os diagnósticos sejam confirmados pelo preenchimento de cinco ou mais dos nove critérios.

Características Associadas que Apoiam o Diagnóstico Não foram identificados tipos de personalidade consistentes associados ao transtorno do jogo pela internet. Alguns autores descrevem diagnósticos associados, como transtornos depressivos, transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) ou transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Indivíduos com jogo compulsivo pela internet demonstraram ativação cerebral em regiões específicas desencadeada pela exposição ao jogo pela internet, mas não limitada a estruturas do sistema de recompensa.

Prevalência A prevalência do transtorno do jogo pela internet não está clara, devido aos variados questionários, critérios e limiares empregados, mas parece ser mais alta em países asiáticos e em adolescentes do sexo masculino de 12 a 20 anos. Existe abundância de relatos de países asiáticos, especialmente China e Coreia do Sul, mas poucos da Europa e da América do Norte, dos quais as estimativas de prevalência são altamente variáveis. A prevalência ponto em adolescentes (15 a 19 anos) em um estudo asiático usando um limiar de cinco critérios foi de 8,4% para os indivíduos do sexo masculino e de 4,5% para os do feminino.

Fatores de Risco e Prognóstico Ambientais. A disponibilidade de computador com conexão à internet permite o acesso aos tipos de jogos com os quais o transtorno do jogo pela internet está mais frequentemente associado. Genéticos e fisiológicos. Adolescentes do sexo masculino parecem ter maior risco de desenvolvimento do transtorno do jogo pela internet, e tem sido especulado que a origem ambiental e/ou genética asiática é outro fator de risco, mas isso ainda não está claro.

Consequências Funcionais do Transtorno do Jogo pela Internet O transtorno do jogo pela internet pode levar a fracasso escolar, perda de emprego ou fracasso conjugal. O comportamento do jogo compulsivo tende a desestimular atividades sociais, escolares e familiares normais. Estudantes podem apresentar declínio nas notas e, por fim, fracasso na escola. As responsabilidades familiares podem ser negligenciadas.


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Diagnóstico Diferencial O uso excessivo da internet que não envolve os jogos on-line (p. ex., uso excessivo das mídias sociais, como o Facebook; assistir a pornografia on-line) não é considerado análogo ao transtorno do jogo pela internet, e pesquisas futuras sobre os demais usos excessivos da internet precisariam seguir diretrizes similares, conforme aqui sugerido. Os jogos de azar excessivos on-line podem se qualificar para um diagnóstico separado de transtorno do jogo.

Comorbidade A saúde pode ser negligenciada devido ao jogo compulsivo. Outros diagnósticos que podem estar associados ao transtorno do jogo pela internet incluem transtorno depressivo maior, TDAH e TOC.

Transtorno Neurocomportamental Associado a Exposição Pré-natal ao Álcool Critérios Propostos A. Exposição mais do que mínima ao álcool durante a gestação, incluindo exposição anterior ao reconhecimento da gravidez. A confirmação da exposição gestacional ao álcool pode ser obtida pelo autorrelato materno de uso da substância na gravidez, por registros médicos ou outros ou pela observação clínica. B. Funcionamento neurocognitivo prejudicado, conforme manifestado por um ou mais dos seguintes: 1. Prejuízo no desempenho intelectual global (i.e., QI igual ou menor que 70 ou um escore-padrão igual ou menor que 70 em uma avaliação abrangente do desenvolvimento). 2. Prejuízo na função executiva (p. ex., planejamento e organização pobres; inflexibilidade; dificuldade com inibição comportamental). 3. Prejuízo no aprendizado (p. ex., conquistas acadêmicas inferiores ao esperado para o nível intelectual; deficiência de aprendizado específica). 4. Prejuízo na memória (p. ex., problemas para lembrar informações aprendidas recentemente; cometer repetidamente os mesmos erros; dificuldade para lembrar instruções verbais longas). 5. Prejuízo no raciocínio visuoespacial (p. ex., desenhos ou construções desorganizados ou mal planejados; problemas em diferenciar esquerda e direita). C. Autorregulação prejudicada, manifestada por um ou mais dos seguintes: 1. Prejuízo na regulação do humor ou comportamento (p. ex., labilidade do humor; afeto negativo ou irritabilidade; explosões comportamentais frequentes). 2. Déficit de atenção (p. ex., dificuldade para direcionar a atenção; dificuldade em manter o esforço mental). 3. Prejuízo no controle de impulsos (p. ex., dificuldade de esperar a sua vez; dificuldade de seguir regras). D. Prejuízo no funcionamento adaptativo, manifestado por dois ou mais dos seguintes, um dos quais deve ser (1) ou (2): 1. Déficit na comunicação (p. ex., atraso na aquisição da linguagem; dificuldade de compreensão da linguagem falada). 2. Prejuízo na comunicação e interação sociais (p. ex., excessivamente amistoso com estranhos; dificuldade na leitura dos sinais sociais; dificuldade de compreender as consequências sociais). 3. Prejuízo nas habilidades de vida diária (p. ex., higiene pessoal, alimentação ou banho demorados; dificuldade de lidar com a agenda diária). 4. Prejuízo nas habilidades motoras (p. ex., desenvolvimento pobre da motricidade fina; atraso na aquisição dos marcos da motricidade ampla ou déficits persistentes no funcionamento motor amplo; déficits na coordenação e no equilíbrio). E. O início do transtorno (sintomas dos Critérios B, C e D) ocorre na infância.


Condições para Estudos Posteriores 799 F. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo e prejuízo no funcionamento social, acadêmico, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. G. O transtorno não é mais bem explicado pelos efeitos fisiológicos diretos associados ao uso pós-natal de uma substância (p. ex., medicamento, álcool ou outras drogas), por uma condição médica geral (p. ex., lesão cerebral traumática, delirium, demência), por outro teratógeno conhecido (p. ex., síndrome da hidantoína fetal), por uma condição genética (p. ex., síndrome de Williams, síndrome de Down, síndrome de Cornélia de Lange) ou por negligência ambiental.

O álcool é um teratógeno neurocomportamental, e a exposição pré-natal a ele tem efeitos teratogênicos no desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC) e na função subsequente. O transtorno neurocomportamental associado a exposição pré-natal ao álcool (em inglês, ND-PAE) é um novo termo descritivo, que se propõe a abranger a variação completa das deficiências no desenvolvimento associadas à exposição ao álcool in utero. As diretrizes diagnósticas atuais permitem que o ND-PAE seja diagnosticado tanto na ausência quanto na presença dos efeitos físicos da exposição pré-natal ao álcool (p. ex., dismorfismo facial necessário para um diagnóstico de síndrome alcoólica fetal).

Características Diagnósticas A característica essencial do ND-PAE é a manifestação de prejuízo no funcionamento neurocognitivo, comportamental e adaptativo associado a exposição pré-natal ao álcool. O prejuízo pode ser documentado com base em avaliações diagnósticas passadas (p. ex., avaliações psicológicas ou educacionais) ou em registros médicos, em relatos feitos pela pessoa ou por informantes e/ou na observação por um clínico. Um diagnóstico clínico de síndrome alcoólica fetal, incluindo dismorfismo facial especificamente relacionado ao álcool pré-natal e retardo no crescimento, pode ser usado como evidência de níveis significativos de exposição pré-natal ao álcool. Embora tanto estudos com animais quanto com humanos tenham documentado efeitos adversos de níveis mais baixos de ingestão de álcool, identificar quanta exposição pré-natal é necessária para impactar significativamente o neurodesenvolvimento permanece um desafio. Dados sugerem que pode ser necessária uma história de exposição gestacional mais do que mínima (p. ex., mais do que um consumo leve) antes e/ou após o reconhecimento da gravidez. Consumo leve é definido como 1 a 13 doses por mês durante a gestação com não mais do que duas dessas doses consumidas em uma única ocasião. Identificar um limiar mínimo de consumo durante a gestação irá requerer que seja considerada uma variedade de fatores que sabidamente afetam a exposição e/ou interagem para influenciar no desenvolvimento, incluindo o estágio de desenvolvimento pré-natal, tabagismo gestacional, genética materna e fetal e estado físico materno (i.e., idade, saúde e certos problemas obstétricos). Os sintomas do ND-PAE incluem acentuado prejuízo no desempenho intelectual global (QI) ou prejuízos neurocognitivos em qualquer das seguintes áreas: função executiva, aprendizado, memória e/ou raciocínio visuoespacial. Os prejuízos na autorregulação estão presentes e podem incluir prejuízo na regulação do humor ou do comportamento, déficit de atenção ou prejuízo no controle de impulsos. Por fim, os prejuízos no funcionamento adaptativo incluem déficits na comunicação e prejuízo na comunicação e nas interações sociais. Prejuízos em habilidades da vida diária (autocuidados) e nas habilidades motoras podem estar presentes. Como pode ser difícil obter uma avaliação precisa das habilidades neurocognitivas de crianças muito pequenas, é apropriado adiar um diagnóstico quando as crianças tiverem 3 anos de idade ou menos.

Características Associadas que Apoiam o Diagnóstico Características associadas variam dependendo da idade, do grau de exposição ao álcool e do ambiente do indivíduo. Um indivíduo pode ser diagnosticado com esse transtorno independentemente da origem socioeconômica ou cultural. Entretanto, uso parental corrente indevido de álcool/substâncias, doença mental parental, exposição a violência em casa ou na comunidade, negligência ou abuso, relações perturbadas com os cuidadores e falta de continuidade no cuidado médico ou de saúde mental estão frequentemente presentes.


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Condições para Estudos Posteriores

Prevalência As taxas de prevalência do ND-PAE são desconhecidas. Entretanto, as taxas de prevalência estimadas das condições clínicas associadas a exposição pré-natal ao álcool são de 2 a 5% nos Estados Unidos.

Desenvolvimento e Curso Entre as pessoas com exposição pré-natal ao álcool, as evidências de disfunção no SNC variam de acordo com o estágio do desenvolvimento. Embora aproximadamente a metade das crianças pequenas expostas ao álcool no período pré-natal apresente acentuado atraso no desenvolvimento nos primeiros 3 anos de vida, outras crianças afetadas pela exposição pré-natal ao álcool podem não exibir sinais de disfunção no SNC até a idade pré-escolar ou escolar. Além disso, os prejuízos nos processos cognitivos de ordem superior (i.e., função executiva), que estão frequentemente associados à exposição pré-natal ao álcool, podem ser mais facilmente avaliados em crianças maiores. Quando as crianças atingem a idade escolar, dificuldades de aprendizado, prejuízos na função executiva e problemas com funções de linguagem integrativa geralmente emergem de forma mais clara, e tanto déficits nas habilidades sociais quanto comportamento desafiador podem se tornar mais evidentes. Em particular, quando a escola e outras exigências se tornam mais complexas, déficits maiores são observados. Por isso, os anos escolares representam as idades em que um diagnóstico de ND-PAE seria mais provável.

Risco de Suicídio O suicídio é um resultado de alto risco, com taxas aumentando significativamente no fim da adolescência e início da idade adulta.

Consequências Funcionais do Transtorno Neurocomportamental Associado a Exposição Pré-natal ao Álcool A disfunção no SNC vista em indivíduos com ND-PAE frequentemente leva a decréscimos no comportamento adaptativo e a comportamento desadaptativo com consequências por toda a vida. Os indivíduos afetados pela exposição pré-natal ao álcool apresentam prevalência mais elevada de experiências escolares disruptivas, história de emprego fracas, problemas com a lei, confinamento (legal ou psiquiátrico) e condições de vida dependentes.

Diagnóstico Diferencial Transtornos que são atribuíveis aos efeitos fisiológicos associados ao uso pós-natal de uma substância, outra condição médica ou negligência ambiental. Outras considerações incluem os efeitos fisiológicos do uso pós-natal de substância, como um medicamento, álcool ou outras substâncias; transtornos devidos a outra condição médica, como lesão cerebral traumática ou outros transtornos neurocognitivos (p. ex., delirium, transtorno neurocognitivo maior [demência]); ou negligência ambiental. Condições genéticas e teratogênicas. Condições genéticas, como a síndrome de Williams, a síndrome de Down ou a síndrome de Cornélia de Lange, e outras condições teratogênicas, como a síndrome da hidantoína fetal e a fenilcetonúria materna, podem ter características físicas e comportamentais semelhantes. É necessário um exame cuidadoso da história de exposição pré-natal para esclarecer o agente teratogênico, e uma avaliação por um geneticista clínico pode ser necessária para distinguir as características físicas associadas a essas e a outras condições genéticas.


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Comorbidade Problemas de saúde mental foram identificados em mais de 90% das pessoas com história de exposição pré-natal significativa ao álcool. O diagnóstico comórbido mais comum é o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, mas pesquisas mostraram que pessoas com ND-PAE diferem nas características neuropsicológicas e na sua resposta a intervenções farmacológicas. Outros transtornos com alta probabilidade de comorbidade incluem o transtorno de oposição desafiante e o transtorno da conduta, mas a adequação desses diagnósticos deve ser pesada no contexto dos prejuízos significativos no funcionamento intelectual geral e na função executiva que estão frequentemente associados à exposição pré-natal ao álcool. Sintomas de humor, incluindo sintomas do transtorno bipolar e dos transtornos depressivos, foram descritos. História de exposição pré-natal ao álcool está associada a risco aumentado para posteriores transtornos por uso de tabaco, álcool e outras substâncias.

Transtorno do Comportamento Suicida Critérios Propostos A. Nos últimos 24 meses, o indivíduo fez uma tentativa de suicídio. Nota: Uma tentativa de suicídio é uma sequência autoiniciada de comportamentos por um indivíduo que, no momento do início, tinha a expectativa de que o conjunto de ações levaria à sua própria morte. (O “momento do início” é o momento em que ocorreu um comportamento que envolveu a aplicação do método.) B. O ato não preenche os critérios para autolesão não suicida – isto é, não envolve autolesão direcionada à superfície do corpo realizada para produzir alívio de um estado cognitivo/sentimento negativo ou para alcançar um estado de humor positivo. C. O diagnóstico não é aplicado a ideação suicida ou a atos preparatórios. D. O ato não foi iniciado durante um estado de delirium ou confusão. E. O ato não foi realizado unicamente por um objetivo político ou religioso. Especificar se: Atual: Não mais de 12 meses desde a última tentativa. Em remissão inicial: 12 a 24 meses desde a última tentativa.

Especificadores O comportamento suicida é frequentemente categorizado em termos da violência do método. Geralmente, overdoses com substâncias legais ou ilegais são consideradas não violentas, enquanto pular de alturas, ferir-se com arma de fogo e outros métodos são considerados violentos. Outra dimensão para classificação são as consequências médicas do comportamento, com as tentativas de alta letalidade sendo definidas como aquelas que requerem hospitalização, além da procura ao setor de emergência. Uma dimensão adicional considerada inclui o grau de planejamento versus impulsividade da tentativa, uma característica que pode ter consequências para a evolução médica de uma tentativa de suicídio. Se o comportamento suicida ocorreu 12 a 24 meses antes da avaliação, a condição é considerada em remissão inicial. Os indivíduos permanecem em maior risco para outras tentativas de suicídio e morte nos 24 meses após uma tentativa de suicídio, e o período de 12 a 24 meses após a ocorrência do comportamento é especificado como “remissão inicial”.

Características Diagnósticas A manifestação essencial do transtorno do comportamento suicida é uma tentativa de suicídio. Uma tentativa de suicídio é um comportamento que o indivíduo realizou com pelo menos alguma intenção de morrer. O comportamento pode ou não levar a lesão ou a consequências médicas sérias. Vários fatores podem influenciar as consequências médicas da tentativa de suicídio, in-


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Condições para Estudos Posteriores

cluindo mau planejamento, falta de conhecimento sobre a letalidade do método escolhido, baixa intencionalidade ou ambivalência ou intervenção casual de outras pessoas depois que o comportamento foi iniciado. Estes não devem ser considerados na atribuição do diagnóstico. Determinar o grau de intencionalidade pode ser desafiador. Os indivíduos podem não reconhecer a intenção, especialmente em situações em que fazer isso poderia resultar em hospitalização ou causar sofrimento a pessoas amadas. Marcadores de risco incluem grau de planejamento, incluindo a escolha de um momento e lugar para minimizar a chance de salvamento ou interrupção; o estado mental do indivíduo no momento do comportamento, com a agitação aguda sendo especialmente preocupante; alta recente de internação hospitalar; ou descontinuação recente de um estabilizador do humor, como lítio, ou de um antipsicótico, como clozapina, no caso de esquizofrenia. Exemplos de “desencadeantes” ambientais incluem conhecimento recente de um diagnóstico médico potencialmente fatal, como câncer, passar pela perda repentina e inesperada de um parente próximo ou parceiro, perda de emprego ou despejo de casa. Já comportamentos como falar com outras pessoas sobre eventos futuros ou preparar-se para assinar um seguro de vida são indicadores menos confiáveis. Para que os critérios sejam preenchidos, o indivíduo deve ter tido ao menos uma tentativa de suicídio. As tentativas de suicídio podem incluir comportamentos em que, após dar início à tentativa de suicídio, o indivíduo mudou de ideia ou alguém interferiu. Por exemplo, uma pessoa pode ter a intenção de ingerir determinada quantidade de medicamentos ou veneno, mas interromper ou ser impedida por outra pessoa antes de ingerir a quantidade completa. Se o indivíduo é dissuadido por outra pessoa ou muda de ideia antes de iniciar o comportamento, o diagnóstico não deve ser feito. O ato não deve preencher os critérios para autolesão não suicida – isto é, não deve envolver episódios repetidos de automutilação (ao menos cinco vezes nos últimos 12 meses) realizados para produzir alívio de um estado cognitivo/sentimento negativo ou para alcançar um estado de humor positivo. O ato não deve ter sido iniciado durante um estado de delirium ou confusão. Se o indivíduo se intoxicou deliberadamente antes de iniciar o comportamento, para reduzir a ansiedade antecipatória e minimizar a interferência no comportamento pretendido, deve ser feito o diagnóstico.

Desenvolvimento e Curso O comportamento suicida pode ocorrer em qualquer momento durante a vida, mas é raramente encontrado em crianças com menos de 5 anos. Em crianças pré-púberes, o comportamento com frequência consistirá em um ato (p. ex., sentar em um parapeito) que os pais proibiram devido ao risco de acidente. Aproximadamente 25 a 30% das pessoas que tentam suicídio continuarão a cometer mais tentativas. Existe variabilidade significativa em termos de frequência, método e letalidade das tentativas. Entretanto, isso não é diferente do que é observado em outras doenças, como o transtorno depressivo maior, no qual a frequência do episódio, seu subtipo e o prejuízo para um determinado episódio podem variar significativamente.

Questões Diagnósticas Relativas à Cultura O comportamento suicida varia na frequência e na forma entre as culturas. As diferenças culturais podem se dever à disponibilidade do método (p. ex., envenenamento com pesticidas em países em desenvolvimento; ferimentos com arma de fogo no sudoeste dos Estados Unidos) ou à presença de síndromes culturalmente específicas (p. ex., ataques de nervios, que em alguns grupos de latinos podem levar a comportamentos que se parecem muito com tentativas de suicídio ou podem facilitar tentativas de suicídio).

Marcadores Diagnósticos Anormalidades laboratoriais consequentes à tentativa de suicídio são frequentemente evidentes. O comportamento suicida que leva a perda sanguínea pode ser acompanhado por anemia, hipotensão ou choque. Overdoses podem ocasionar coma ou obnubilação e anormalidades laboratoriais associadas, tais como desequilíbrio hidreletrolítico.


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Consequências Funcionais do Transtorno do Comportamento Suicida Podem ocorrer condições médicas (p. ex., lacerações ou trauma ósseo, instabilidade cardiopulmonar, aspiração de vômito e sufocação, insuficiência hepática consequente ao uso de paracetamol) como consequência do comportamento suicida.

Comorbidade O comportamento suicida é visto no contexto de uma variedade de transtornos mentais, mais comumente transtorno bipolar, transtorno depressivo maior, esquizofrenia, transtorno esquizoafetivo, transtornos de ansiedade (em particular transtorno de pânico associado a conteúdo catastrófico e TEPT associado a flashbacks), transtornos por uso de substâncias (especialmente transtorno por uso de álcool), transtorno da personalidade borderline, transtorno da personalidade antissocial, transtornos alimentares e transtornos de adaptação. Ele é raramente manifestado por indivíduos sem patologia discernível, a menos que seja realizado em função de uma condição médica dolorosa, por razões políticas ou religiosas com a intenção de chamar a atenção para o martírio ou por parceiros em um pacto suicida, situações nas quais ambos são excluídos desse diagnóstico, ou quando os que informam desejam esconder a natureza do comportamento.

Autolesão Não Suicida Critérios Propostos A. No último ano, o indivíduo se engajou, em cinco ou mais dias, em dano intencional autoinfligido à superfície do seu corpo provavelmente induzindo sangramento, contusão ou dor (p. ex., cortar, queimar, fincar, bater, esfregar excessivamente), com a expectativa de que a lesão levará somente a um dano físico menor ou moderado (i.e., não há intenção suicida). Nota: A ausência de intenção suicida foi declarada pelo indivíduo ou pode ser inferida por seu engajamento repetido em um comportamento que ele sabe, ou aprendeu, que provavelmente não resultará em morte. B. O indivíduo se engaja em comportamento de autolesão com uma ou mais das seguintes expectativas: 1. Obter alívio de um estado de sentimento ou de cognição negativos. 2. Resolver uma dificuldade interpessoal. 3. Induzir um estado de sentimento positivo. Nota: O alívio ou resposta desejada é experimentado durante ou logo após a autolesão, e o indivíduo pode exibir padrões de comportamento que sugerem uma dependência em repetidamente se envolver neles. C. A autolesão intencional está associada a pelo menos um dos seguintes: 1. Dificuldades interpessoais ou sentimentos ou pensamentos negativos, tais como depressão, ansiedade, tensão, raiva, angústia generalizada ou autocrítica, ocorrendo no período imediatamente anterior ao ato de autolesão. 2. Antes do engajamento no ato, um período de preocupação com o comportamento pretendido que é difícil de controlar. 3. Pensar na autolesão que ocorre frequentemente, mesmo quando não é praticada. D. O comportamento não é socialmente aprovado (p. ex., piercing corporal, tatuagem, parte de um ritual religioso ou cultural) e não está restrito a arrancar casca de feridas ou roer as unhas. E. O comportamento ou suas consequências causam sofrimento clinicamente significativo ou interferência no funcionamento interpessoal, acadêmico ou em outras áreas importantes do funcionamento. F. O comportamento não ocorre exclusivamente durante episódios psicóticos, delirium, intoxicação por substâncias ou abstinência de substâncias. Em indivíduos com um transtorno do neu-


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Condições para Estudos Posteriores rodesenvolvimento, o comportamento não faz parte de um padrão de estereotipias repetitivas. O comportamento não é mais bem explicado por outro transtorno mental ou condição médica (p. ex., transtorno psicótico, transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, síndrome de Lesch-Nyhan, transtorno do movimento estereotipado com autolesão, tricotilomania [transtorno de arrancar o cabelo], transtorno de escoriação [skin-picking]).

Características Diagnósticas A característica essencial da autolesão não suicida é o comportamento repetido do próprio indivíduo de infligir lesões superficiais, embora dolorosas, à superfície do seu corpo. Em geral, o propósito é reduzir emoções negativas, como tensão, ansiedade e autocensura, e/ou resolver uma dificuldade interpessoal. Em alguns casos, a lesão é concebida como uma autopunição merecida. O indivíduo frequentemente relatará uma sensação imediata de alívio que ocorre durante o processo. Quando o comportamento ocorre de forma frequente, pode estar associado a um senso de urgência e fissura, com o padrão comportamental resultante lembrando a adição. Os ferimentos infligidos podem se tornar mais profundos e mais numerosos. A lesão é mais frequentemente infligida com uma faca, agulha, lâmina ou outro objeto afiado. Locais comuns para lesão incluem a área frontal das coxas e o lado dorsal do antebraço. Uma única sessão de lesão pode envolver uma série de cortes paralelos superficiais – separados por 1 ou 2 centímetros – em um local visível ou acessível. Os cortes resultantes com frequência irão sangrar e eventualmente deixarão um padrão de cicatrizes característico. Outros métodos utilizados incluem fincar uma agulha ou faca de ponta afiada em uma área, em geral na parte superior do braço; infligir uma queimadura superficial com a ponta de um cigarro aceso; ou queimar a pele esfregando repetidamente uma borracha. O envolvimento em autolesão não suicida com múltiplos métodos está associado a psicopatologia mais grave, incluindo tentativas de suicídio. A grande maioria dos indivíduos que se engajam em autolesão não suicida não busca atendimento clínico. Não se sabe se isso reflete a frequência do envolvimento no transtorno, porque o relato preciso é visto como estigmatizante ou porque os comportamentos são experimentados de forma positiva pelo indivíduo que se engaja neles, que não está motivado para receber tratamento. Crianças pequenas podem fazer experiências com esses comportamentos, mas não sentir um alívio. Nesses casos, os jovens costumam relatar que o procedimento é doloroso ou causa sofrimento e podem, então, descontinuar a prática.

Desenvolvimento e Curso A autolesão não suicida inicia-se com mais frequência no começo da adolescência e pode continuar por muitos anos. A internação hospitalar devida a autolesão não suicida atinge um pico entre os 20 e os 29 anos de idade e depois diminui. No entanto, pesquisas que examinaram a idade na hospitalização não forneceram informações sobre a idade de início do comportamento, e são necessárias pesquisas prospectivas para delinear a história natural da autolesão não suicida e os fatores que promovem ou inibem seu curso. Os indivíduos frequentemente tomam conhecimento do comportamento por recomendação ou observação de outra pessoa. Pesquisas demonstraram que quando um indivíduo que se envolve em autolesão não suicida é admitido em uma unidade de internação, outras pessoas podem começar a se envolver em tal comportamento.

Fatores de Risco e Prognóstico As taxas de prevalência de autolesão não suicida em indivíduos dos sexos masculino e feminino estão mais próximas entre si do que no transtorno do comportamento suicida, em que a proporção entre indivíduos dos sexos feminino e masculino é de aproximadamente 3:1 ou 4:1. Duas teorias de psicopatologia – com base em análises de comportamento funcionais – foram propostas: na primeira, baseada na teoria da aprendizagem, o reforço positivo ou negativo mantém o comportamento. O reforço positivo pode resultar do fato de o indivíduo sentir a au-


Condições para Estudos Posteriores 805 topunição como merecida, com o comportamento induzindo um estado prazeroso ou relaxado ou gerando a atenção e a ajuda de outra pessoa significativa, ou como uma expressão de raiva. O reforço negativo resulta de regulação do afeto e redução de emoções desagradáveis ou da evitação de pensamentos angustiantes, incluindo pensamento sobre suicídio. Na segunda teoria, a autolesão não suicida é considerada uma forma de autopunição, em que as ações autopunitivas são realizadas para compensar atos que causaram sofrimento ou dano a outros.

Consequências Funcionais da Autolesão Não Suicida O ato de se cortar pode ser realizado com instrumentos compartilhados, levantando a possibilidade de doenças transmissíveis pelo sangue.

Diagnóstico Diferencial Transtorno da personalidade borderline. Conforme indicado, a autolesão não suicida foi por muito tempo considerada um “sintoma” do transtorno da personalidade borderline, embora avaliações clínicas abrangentes tenham encontrado que a maioria dos indivíduos com autolesão não suicida tem sintomas que também preenchem critérios para outros diagnósticos, com os transtornos alimentares e transtornos por uso de substâncias sendo especialmente comuns. Historicamente, a autolesão não suicida foi considerada patognomônica do transtorno da personalidade borderline. Ambas as condições estão associadas a vários outros diagnósticos. Embora com frequência associado, o transtorno da personalidade borderline não é invariavelmente encontrado em indivíduos com autolesão não suicida. As duas condições diferem em vários aspectos. Indivíduos com transtorno da personalidade borderline com frequência manifestam comportamentos perturbados agressivos e hostis, enquanto a autolesão não suicida está mais associada a fases de proximidade, comportamentos colaborativos e relacionamentos positivos. Em um nível mais fundamental, existem diferenças no envolvimento de sistemas diferentes de neurotransmissores, mas estas não serão aparentes ao exame clínico. Transtorno do comportamento suicida. A diferenciação entre autolesão não suicida e transtorno do comportamento suicida é baseada no objetivo declarado do comportamento como sendo um desejo de morrer (transtorno do comportamento suicida) ou, na autolesão não suicida, experimentar alívio conforme descrito nos critérios. Dependendo das circunstâncias, os indivíduos podem fazer relatos por conveniência, e vários estudos relatam altas taxas de declaração de falsas intenções. Pessoas com história de episódios frequentes de autolesão não suicida aprenderam que uma sessão de cortes, embora dolorosa, é, no curto prazo, em grande parte benigna. Uma vez que indivíduos com autolesão não suicida podem e de fato tentam e cometem suicídio, é importante verificar a história passada de comportamento suicida e obter informações de outras pessoas referentes a alguma alteração no humor e na exposição a estresse. A probabilidade de intenção suicida tem sido associada ao uso de múltiplos métodos anteriores de autolesão. Em um estudo de follow-up de casos de “autolesão” em indivíduos do sexo masculino tratados em um dos vários centros de emergência geral no Reino Unido, estes estavam significativamente mais propensos a cometer suicídio do que outros indivíduos adolescentes originados na mesma coorte. Estudos que examinaram a relação entre autolesão não suicida e transtorno do comportamento suicida são limitados por serem retrospectivos e por não conseguirem verificar o método usado de fato durante “tentativas” prévias. Uma proporção significativa daqueles que se engajam em autolesão não suicida respondeu positivamente quando questionada se já haviam-se cortado (ou seu meio preferido de autolesão) com intenção de morrer. É razoável concluir que a autolesão não suicida, embora não apresentando alto risco para suicídio quando manifestada inicialmente, é uma forma especialmente perigosa de comportamento de autolesão. Tal conclusão também é apoiada por um estudo multicêntrico de adolescentes deprimidos que haviam previamente apresentado falha na resposta à medicação antidepressiva, o qual observou que aqueles com autolesão não suicida prévia não respondiam à terapia cognitivo-comportamental, e por um estudo que encontrou que a autolesão não suicida é um preditor de uso/ abuso de substâncias.


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Condições para Estudos Posteriores

Tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo). A tricotilomania é um comportamento nocivo restrito a arrancar os próprios cabelos, mais comumente do couro cabeludo, das sobrancelhas ou dos cílios. O comportamento ocorre em “sessões” que podem durar horas. É mais provável que ocorra durante um período de relaxamento ou distração. Autolesão estereotipada. A autolesão estereotipada, que pode incluir bater com a cabeça, morder-se ou autoagressão, está em geral associada a intensa concentração ou a condições de baixa estimulação externa, podendo estar relacionada também a atraso do desenvolvimento. Transtorno de escoriação (skin-picking). O transtorno de escoriação ocorre principalmente em indivíduos do sexo feminino e costuma ser voltado a beliscar uma área da pele considerada de má aparência ou apresentando uma mancha, geralmente no rosto ou no couro cabeludo. Como ocorre na autolesão não suicida, o beliscar é com frequência precedido por um impulso e é vivenciado como prazeroso, mesmo que o indivíduo se dê conta de que está se machucando. Este transtorno não está associado ao uso de nenhum instrumento.


APÊNDICE Destaques das Modificações do DSM-IV para o DSM-5 ......................................... 809 Glossário de Termos Técnicos.................................................................................. 817 Glossário de Conceitos Culturais de Sofrimento ..................................................... 833 Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC) ....................................................................... 839 Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC) ............... 863 Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC) ............. 877 Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5 ..................................................... 897 Índice ........................................................................................................................ 917


Pรกgina propositalmente deixada em branco


Destaques das Modificações do DSM-IV para o DSM-5 As modificações feitas nos critérios diagnósticos e nos textos do DSM-5 são resumidas neste capítulo na mesma ordem em que aparecem na classificação do DSM-5. Essa descrição abreviada tem a intenção de orientar os leitores apenas para as modificações mais significativas em cada categoria de transtorno. Uma descrição mais extensa de quase todas as modificações (p. ex., exceto pequenas modificações para maior clareza em palavras ou texto) está disponível on-line (www.psychiatry.org/dsm5, em inglês). Também deve ser observado que a Seção I contém uma descrição das modificações pertinentes à organização dos capítulos no DSM-5, ao sistema multiaxial e à introdução de avaliações dimensionais.

Transtorno do Neurodesenvolvimento O termo retardo mental foi usado no DSM-IV. No entanto, deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) é o termo que passou a ser de uso comum nas duas últimas décadas entre profissionais da Medicina, da Educação e outros profissionais e pelo público leigo e grupos de apoio. Os critérios diagnósticos enfatizam a necessidade de uma avaliação tanto da capacidade cognitiva (quociente de inteligência – QI) quanto do funcionamento adaptativo. A gravidade é determinada pelo funcionamento adaptativo, e não pelo escore do QI. Os transtornos da comunicação, que foram recentemente denominados no DSM-IV de transtorno fonológico e tartamudez, respectivamente, incluem o transtorno da linguagem (que combina o transtorno da linguagem expressiva e o transtorno misto da linguagem receptivo-expressiva anteriores), o transtorno da fala (anteriormente transtorno fonológico) e o transtorno da fluência com início na infância (anteriormente tartamudez). Também está incluso o transtorno da comunicação social (pragmática), uma nova condição envolvendo dificuldades persistentes nos usos sociais da comunicação verbal e não verbal. O transtorno do espectro autista é um novo transtorno do DSM-5 que engloba o transtorno autista (autismo), o transtorno de Asperger, o transtorno desintegrativo da infância, o transtorno de Rett e o transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação do DSM-IV. Ele é caracterizado por déficits em dois domínios centrais: 1) déficits na comunicação social e interação social e 2) padrões repetitivos e restritos de comportamento, interesses e atividades. Várias modificações foram feitas para os critérios diagnósticos do transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade (TDAH). Foram acrescentados exemplos aos itens dos critérios para facilitar a aplicação ao longo da vida; a descrição da idade de início foi modificada (de “alguns sintomas de hiperatividade/ impulsividade ou sintomas de desatenção que causaram prejuízo estavam presentes antes dos 7 anos” para “diversos sintomas de desatenção ou hiperatividade/impulsividade estavam presentes antes dos 12 anos”); os subtipos foram substituídos por especificadores de apresentação que mapeiam diretamente os subtipos anteriores; um diagnóstico comórbido com o transtorno do espectro autista é permitido agora; e foi feita uma modificação no limiar dos sintomas para adultos, para refletir as evidências substanciais de prejuízo clinicamente significativo do TDAH, com o ponto de corte de cinco sintomas em vez dos seis requeridos para TDAH em pessoas mais jovens, tanto para desatenção quanto para hiperatividade e impulsividade. O transtorno específico da aprendizagem combina os diagnósticos do DSM-IV de transtorno da leitura, transtorno da matemática, transtorno da expressão escrita e transtorno da aprendizagem sem outra especificação. Os déficits de aprendizagem nas áreas de leitura, expressão escrita e matemática estão codificados como especificadores separados. É feito o reconhecimento, ao longo do texto, de que tipos específicos de déficits da leitura são descritos internacionalmente de várias formas como dislexia e tipos específicos de déficits em matemática como discalculia.


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Destaques das Modificações do DSM-IV para o DSM-5

Os seguintes transtornos motores estão inclusos no DSM-5: transtorno do desenvolvimento da coordenação, transtorno de movimento estereotipado, transtorno de Tourette, transtorno de tique motor ou vocal persistente (crônico), transtorno de tique transitório, outro transtorno de tique especificado e transtorno de tique não especificado. Os critérios para tique foram padronizados em todos esses transtornos nesse capítulo.

Espectro da Esquizofrenia e Outros Transtornos Psicóticos Foram feitas duas modificações no Critério A para esquizofrenia: 1) a eliminação da atribuição especial a delírios bizarros e alucinações auditivas de primeira linha de Schneider (p. ex., duas ou mais vozes conversando entre si), levando à necessidade de pelo menos dois sintomas do Critério A para um diagnóstico de esquizofrenia, e 2) inclusão da exigência de que pelo menos um dos sintomas do Critério A deva ser delírios, alucinações ou discurso desorganizado. Os subtipos de esquizofrenia do DSM-IV foram eliminados devido a sua estabilidade diagnóstica limitada, baixa confiabilidade e pouca validade. Em vez disso, é inclusa uma abordagem dimensional para classificar a gravidade dos sintomas centrais da esquizofrenia na Seção III do DSM-5 para capturar a importante heterogeneidade no tipo de sintoma e gravidade que se manifesta entre os indivíduos com transtornos psicóticos. O transtorno esquizoafetivo é reconceitualizado como um diagnóstico longitudinal em vez de transversal – mais comparável a esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno depressivo maior, que são unidos por essa condição – e requer que um episódio maior de humor esteja presente durante a maior parte da duração total do transtorno após o Critério A ter sido preenchido. O Critério A para o transtorno delirante não apresenta mais a exigência de que os delírios não sejam bizarros; é incluso agora um especificador para delírios do tipo bizarro para dar continuidade ao DSM-IV. Os critérios para catatonia são descritos uniformemente no DSM-5. Além disso, a catatonia pode ser diagnosticada com um especificador (para transtornos depressivo, bipolar e psicótico, incluindo esquizofrenia), no contexto de uma condição médica conhecida ou como um outro diagnóstico especificado.

Transtorno Bipolar e Transtornos Relacionados Os critérios diagnósticos para transtorno bipolar incluem, agora, alterações no humor e alterações na atividade ou energia. O diagnóstico do DSM-IV de transtorno bipolar tipo I, episódios mistos – requerendo que o indivíduo satisfaça simultaneamente todos os critérios para mania e episódio depressivo maior – é substituído por um novo especificador “com características mistas”. As condições particulares podem agora ser diagnosticadas como outro transtorno bipolar e transtorno relacionado especificado, incluindo categorização para indivíduos com história passada de um transtorno depressivo maior cujos sintomas satisfazem todos os critérios para hipomania, exceto pelo critério de duração (i.e., o episódio dura apenas 2 ou 3 dias em vez dos 4 dias consecutivos ou mais exigidos). Uma segunda condição constituindo outra variante de outro transtorno bipolar e transtorno relacionado especificado é quando poucos sintomas de hipomania estão presentes, não satisfazendo os critérios para a síndrome bipolar tipo II completa, embora a duração, no mínimo 4 dias consecutivos, seja suficiente. Por fim, tanto neste capítulo quanto no capítulo “Transtornos Depressivos” é descrito o especificador “com sintomas ansiosos”.

Transtornos Depressivos Para abordar questões relacionadas aos potenciais diagnósticos e tratamentos em excesso do transtorno bipolar em crianças, um novo diagnóstico, transtorno disruptivo da desregulação do humor, é incluso para crianças até 18 anos que exibem irritabilidade persistente e episódios frequentes de descontrole comportamental extremo. O transtorno disfórico pré-menstrual é agora promovido do Apêndice B, “Conjuntos de Critérios e Eixos Propostos para Estudos Adicionais”, no DSM-IV, para o corpo principal do DSM-5. O que foi referido como distimia no DSM-IV agora se enquadra na categoria do transtorno depressivo persistente, o qual inclui o transtorno depressivo maior e o transtorno distímico prévio. A coexistência dentro de um episódio depressivo maior de pelo menos três sintomas maníacos (insuficientes para satisfazer os critérios para um episódio maníaco) é agora reconhecida pelo especificador “com características mistas”. No DSM-IV, havia um critério de exclusão para um episódio depressivo maior que era aplicado a sintomas depressivos que durassem menos de dois meses após a morte de uma pessoa


Destaques das Modificações do DSM-IV para o DSM-5 811 amada (i.e., a exclusão do luto). Essa exclusão é omitida no DSM-5 por várias razões, incluindo o reconhecimento de que o luto é um estressor psicossocial grave que pode precipitar um episódio depressivo maior em um indivíduo vulnerável, geralmente iniciando logo após a perda, e pode acrescentar um risco adicional para sofrimento, sentimentos de desvalia, ideação suicida, problemas de saúde e funcionamento interpessoal e laboral pior. Foi fundamental remover a afirmativa de que o luto geralmente dura apenas dois meses, quando tanto os médicos quanto os conselheiros para luto reconhecem que a duração é mais comumente de 1 a 2 anos. Uma nota de rodapé detalhada substituiu a exclusão mais simplista do DSM-IV para auxiliar os clínicos a fazer a distinção crítica entre os sintomas característicos do luto e aqueles de um transtorno depressivo maior. Por fim, foi acrescentado um novo especificador para indicar a presença de sintomas mistos tanto no transtorno bipolar quanto nos transtornos depressivos.

Transtornos de Ansiedade O capítulo sobre os transtornos de ansiedade não inclui mais o transtorno obsessivo-compulsivo (que está agora no novo capítulo “Transtorno Obsessivo-compulsivo e Transtornos Relacionados”) ou o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e o transtorno de estresse agudo (que estão no novo capítulo “Transtornos Relacionados a Trauma e a Estressores”). As modificações nos critérios para fobia específica e transtorno de ansiedade social (fobia social) incluem a supressão da exigência de que os indivíduos acima de 18 anos reconheçam que a sua ansiedade é excessiva ou irracional. Em vez disso, a ansiedade deve ser desproporcional ao perigo ou ameaça real na situação, depois de levar em conta os fatores de contexto cultural. Além disso, a duração de seis meses é agora estendida para todas as idades. Os ataques de pânico podem agora ser listados como um especificador que é aplicável a todos os transtornos do DSM-5. O transtorno de pânico e a agorafobia não estão juntos no DSM-5. Assim, os antigos diagnósticos de transtorno de pânico com agorafobia, transtorno de pânico sem agorafobia e agorafobia sem história de transtorno de pânico são agora substituídos por dois diagnósticos, transtorno de pânico e agorafobia, cada um com critérios separados. O especificador “generalizado” para o transtorno de ansiedade social foi suprimido e substituído por um especificador “somente desempenho”. O transtorno de ansiedade de separação e o mutismo seletivo são agora classificados como transtornos de ansiedade. A redação dos critérios está modificada para representar mais adequadamente a expressão dos sintomas de ansiedade de separação na idade adulta. Além disso, em contraste com o DSM-IV, os critérios diagnósticos não especificam mais que o início deva ser antes dos 18 anos, e a afirmação sobre a duração – “geralmente durando seis meses ou mais” – foi acrescentada para adultos para minimizar o diagnóstico em excesso de medos transitórios.

Transtorno Obsessivo-compulsivo e Transtornos Relacionados O capítulo “Transtorno Obsessivo-compulsivo e Transtornos Relacionados” é novo no DSM-5. Os novos transtornos incluem transtorno de acumulação, transtorno de escoriação (skin-picking), transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado induzido por substância/medicamento e transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado devido a outra condição médica. O diagnóstico do DSM-IV de tricotilomania é agora denominado tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo) e foi movido da classificação do DSM-IV de transtornos do controle de impulsos não classificados em outro local para transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados no DSM-5. O especificador do DSM-IV “com insight pobre” para o transtorno obsessivo-compulsivo foi refinado para permitir uma distinção entre indivíduos com insight bom ou razoável, com insight pobre e com “insight ausente/ crenças delirantes” do transtorno obsessivo-compulsivo (i.e., a completa convicção de que as crenças do transtorno obsessivo-compulsivo são verdadeiras). Especificadores de insight análogos foram incluídos para o transtorno dismórfico corporal e o transtorno de acumulação. Um “especificador relacionado a tique” para o transtorno obsessivo-compulsivo também foi acrescentado porque a presença de um transtorno de tique comórbido pode ter implicações clínicas importantes. Um especificador de “dismorfia muscular” para o transtorno dismórfico corporal é acrescentado para refletir uma literatura crescente sobre a validade diagnóstica e a utilidade clínica de fazer essa distinção em indivíduos com transtorno


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Destaques das Modificações do DSM-IV para o DSM-5

dismórfico corporal. A variante delirante do transtorno dismórfico corporal (que identifica indivíduos que estão completamente convencidos de que seus defeitos ou falhas percebidos têm aparência verdadeiramente anormal) não é mais codificada como transtorno delirante, tipo somático, e transtorno dismórfico corporal; no DSM-5, essa apresentação é designada somente como transtorno dismórfico corporal com o especificador insight ausente/crenças delirantes. Os indivíduos também podem ser diagnosticados com outro transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado especificado, que pode incluir condições como transtorno do comportamento repetitivo focado no corpo e ciúme obsessivo, ou transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado não especificado.

Transtornos Relacionados a Trauma e a Estressores Para um diagnóstico de transtorno de estresse agudo, os eventos traumáticos qualificadores são agora explícitos quanto a se são experimentados diretamente, testemunhados ou experimentados indiretamente. Além disso, o Critério A2 do DSM-IV referente à reação subjetiva ao evento traumático (p. ex., experimentar “medo, impotência ou horror”) foi eliminado. Os transtornos de adaptação são reconceitualizados como um leque heterogêneo de síndromes de resposta ao estresse que ocorrem após a exposição a um evento ansiogênico (traumático ou não traumático), em vez de uma categoria residual para indivíduos que exibem sofrimento clinicamente significativo, mas cujos sintomas não satisfazem os critérios para um transtorno mais específico (como no DSM-IV). Os critérios do DSM-5 para TEPT diferem significativamente dos critérios do DSM-IV. O critério do estressor (Critério A) é mais explícito no que se refere aos eventos que se qualificam como experiências “traumáticas”. Além disso, o Critério A2 do DSM-IV (reação subjetiva) foi eliminado. Enquanto havia três dimensões de sintomas no DSM-IV – revivência, evitação/entorpecimento e excitabilidade aumentada –, existem agora quatro grupos de sintomas no DSM-5, porque o grupo da evitação/entorpecimento está dividido em dois grupos distintos: evitação e alterações negativas persistentes nas cognições e no humor. Esta última categoria, que conserva a maior parte dos sintomas de entorpecimento do DSM-IV, também inclui sintomas novos ou reconceitualizados, como os estados emocionais negativos persistentes. O grupo final – alterações na excitabilidade e reatividade – conserva a maior parte dos sintomas de excitabilidade aumentada do DSM-IV. Também inclui comportamento irritável ou explosões de raiva e comportamento indiferente ou autodestrutivo. O TEPT é agora sensível ao nível de desenvolvimento, na medida em que os limiares diagnósticos foram diminuídos para crianças e adolescentes. Além disso, critérios separados foram acrescentados para crianças de menos de 6 anos com esse transtorno. O diagnóstico na infância de transtorno de apego reativo do DSM-IV tinha dois subtipos: inibido e desinibido. No DSM-5, esses subtipos são definidos como transtornos distintos: transtorno de apego reativo e transtorno de interação social desinibida.

Transtornos Dissociativos As principais modificações nos transtornos dissociativos no DSM-5 incluem as seguintes: 1) a desrealização é inclusa no nome e na estrutura de sintomas do que era previamente chamado de transtorno de despersonalização (transtorno de despersonalização/desrealização); 2) fuga dissociativa é agora um especificador da amnésia dissociativa em vez de um diagnóstico separado; e 3) os critérios para transtorno dissociativo de identidade foram modificados para indicar que os sintomas de ruptura da identidade podem ser relatados e também observados e que lacunas na lembrança de eventos podem ocorrer no dia a dia, e não apenas nos eventos traumáticos. Além disso, experiências de possessão patológica em algumas culturas são inclusas na descrição de ruptura da identidade.

Transtorno de Sintomas Somáticos e Transtornos Relacionados No DSM-5, os transtornos somatoformes são agora referidos como transtorno de sintomas somáticos e transtornos relacionados. A classificação do DSM-5 reduz o número desses transtornos e subcategorias


Destaques das Modificações do DSM-IV para o DSM-5 813 para evitar sobreposição problemática. Os diagnósticos de transtorno de somatização, hipocondria, transtorno doloroso e transtorno somatoforme indiferenciado foram removidos. Os indivíduos previamente diagnosticados com transtorno de somatização em geral terão sintomas que irão satisfazer os critérios do DSM-5 para transtorno de sintomas somáticos, mas somente se eles tiverem os pensamentos, sentimentos e comportamentos desadaptativos que definem o transtorno, além dos seus sintomas somáticos. Como a distinção entre o transtorno de somatização e o transtorno somatoforme indiferenciado foi arbitrária, eles estão fundidos no DSM-5 como transtorno de sintomas somáticos. Os indivíduos previamente diagnosticados com hipocondria que têm alta ansiedade acerca da saúde, mas nenhum sintoma somático, receberiam um diagnóstico no DSM-5 de transtorno de ansiedade de doença (a menos que sua ansiedade acerca da saúde fosse mais bem explicada por um transtorno de ansiedade primário, como o transtorno de ansiedade generalizada). Alguns indivíduos com dor crônica seriam apropriadamente diagnosticados como tendo transtorno de sintomas somáticos, com dor predominante. Para outros, fatores psicológicos que afetam outras condições médicas ou um transtorno de adaptação seriam mais apropriados. Fatores psicológicos que afetam outras condições médicas é um novo transtorno mental no DSM-5, anteriormente listado no capítulo do DSM-IV “Outras Condições Que Podem Ser Foco de Atenção Clínica”. Esse transtorno e o transtorno factício estão inclusos no transtorno de sintomas somáticos e transtornos relacionados porque os sintomas somáticos são predominantes nos dois transtornos e ambos são encontrados mais frequentemente em contextos médicos. As variantes dos fatores psicológicos que afetam outras condições médicas são removidas em favor do diagnóstico-chave. Os critérios para transtorno conversivo (transtorno de sintomas neurológicos funcionais) foram modificados para enfatizar a importância essencial do exame neurológico e em reconhecimento de que os fatores psicológicos relevantes podem não ser demonstráveis no momento do diagnóstico. Outro transtorno de sintomas somáticos especificado, outro transtorno de ansiedade de doença especificado e pseudociese são, agora, os únicos exemplares da classificação de outro transtorno de sintomas somáticos e transtorno relacionado especificado.

Transtornos Alimentares Devido à eliminação do capítulo do DSM-IV-TR “Transtornos Geralmente Diagnosticados Pela Primeira Vez na Infância ou na Adolescência”, esse capítulo descreve vários transtornos encontrados na seção do DSM-IV “Transtornos da Alimentação da Primeira Infância”, tais como pica e transtorno de ruminação. A categoria do DSM-IV de transtorno da alimentação da primeira infância foi renomeada como transtorno alimentar restritivo/evitativo, e os critérios estão significativamente ampliados. Os critérios diagnósticos essenciais para anorexia nervosa estão conceitualmente inalterados em relação ao DSM-IV, com uma exceção: a exigência de amenorreia está eliminada. Como no DSM-IV, os indivíduos com esse transtorno precisam estar, segundo o Critério A, com um peso corporal significativamente baixo para seu estágio do desenvolvimento. A redação do critério está modificada para maior clareza, e é apresentada no texto uma orientação referente a como julgar se um indivíduo está no peso ou significativamente abaixo dele. No DSM-5, o Critério B é ampliado para incluir não só o medo claramente expresso de ganho de peso como também o comportamento persistente que interfere no ganho de peso. A única modificação nos critérios do DSM-IV para bulimia nervosa é uma redução na frequência média mínima de compulsão alimentar e do comportamento compensatório inapropriado de duas para uma vez por semana. A pesquisa extensa que se seguiu à divulgação dos critérios preliminares para o transtorno de compulsão alimentar no Apêndice B do DSM-IV documentou a utilidade e a validade clínicas desse transtorno. A única diferença significativa dos critérios preliminares é que a frequência média mínima de episódios de compulsão alimentar requerida para diagnóstico é de uma vez por semana durante os últimos três meses, idêntica ao critério de frequência para a bulimia nervosa (em vez de pelo menos dois dias por semana durante seis meses, no DSM-IV).

Transtornos da Eliminação Não houve modificações significativas nessa classe diagnóstica do DSM-IV para o DSM-5. Os transtornos desse capítulo foram anteriormente classificados como transtornos diagnosticados pela primeira vez na infância ou adolescência no DSM-IV e existem agora como uma classificação independente no DSM-5.


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Transtornos do Sono-Vigília No DSM-5, os diagnósticos do DSM-IV denominados transtornos do sono relacionados a outro transtorno mental e transtorno do sono devido a uma condição médica geral foram removidos, e em seu lugar é fornecida maior especificação das condições coexistentes para cada transtorno do sono-vigília. O diagnóstico de insônia primária foi renomeado como transtorno de insônia para evitar a diferenciação entre insônia primária e secundária. O DSM-5 também distingue a narcolepsia – agora que se sabe que está associada à deficiência de hipocretina – de outras formas de hipersonolência (transtorno de hipersonolência). Por fim, ao longo da classificação do DSM-5 dos transtornos do sono-vigília, os critérios pediátricos e desenvolvimentais e o texto são integrados onde a ciência existente e as considerações da utilidade clínica o permitem. Os transtornos do sono relacionados à respiração são divididos em três transtornos relativamente distintos: apneia e hipopneica obstrutivas do sono, apneia central do sono e hipoventilação relacionada ao sono. Os subtipos de transtornos do ritmo circadiano do sono são ampliados para incluir o tipo fase do sono avançada e o tipo sono-vigília irregular, enquanto o tipo jet lag foi removido. O uso dos diagnósticos anteriores “sem outra especificação” no DSM-IV foi reduzido pela promoção do transtorno comportamental do sono REM e da síndrome das pernas inquietas a transtornos independentes.

Disfunções Sexuais No DSM-5, foram acrescentadas algumas disfunções sexuais específicas do gênero, e, para indivíduos do sexo feminino, os transtornos do desejo e excitação sexuais foram combinados em um único transtorno: transtorno do interesse/excitação sexual feminino. Todas as disfunções sexuais (exceto disfunção sexual induzida por substância/medicamento) requerem agora uma duração mínima de aproximadamente seis meses e critérios de gravidade mais precisos. O transtorno da dor gênito-pélvica/penetração foi acrescentado ao DSM-5 e representa uma fusão do vaginismo e da dispareunia, os quais eram altamente comórbidos e difíceis de distinguir. O diagnóstico de transtorno de aversão sexual foi removido devido ao seu uso raro e à ausência de pesquisas que o apoiem. Existem agora apenas dois subtipos de disfunções sexuais: ao longo da vida versus adquirido e generalizado versus situacional. Para indicar a presença e o grau dos correlatos médicos e outros correlatos não médicos, as seguintes características associadas foram acrescentadas ao texto: fatores do parceiro, fatores do relacionamento, fatores de vulnerabilidade individual, fatores culturais e religiosos e fatores médicos.

Disforia de Gênero Disforia de gênero é uma nova classe diagnóstica no DSM-5 e reflete uma modificação na conceitualização das características definidoras do transtorno, enfatizando o fenômeno de “incongruência de gênero” em vez da identificação transgênero per se, como era o caso no transtorno de identidade de gênero no DSM-IV. A disforia de gênero inclui conjuntos de critérios separados: para crianças e para adultos e adolescentes. Para os critérios de adolescentes e adultos, o Critério A prévio (identificação transgênero) e o Critério B (aversão ao próprio gênero) estão fundidos. Na redação do critério, “o outro sexo” é substituído por “o outro gênero” (ou “algum gênero alternativo”). Gênero, em vez de sexo, é usado sistematicamente porque o conceito de “sexo” é inadequado quando se refere a indivíduos com um transtorno do desenvolvimento sexual. Nos critérios para crianças, “forte desejo de pertencer ao outro gênero” substitui o antigo “desejo repetidamente afirmado de pertencer... ao outro sexo” para capturar a situação de algumas crianças que, em um ambiente coercitivo, podem não verbalizar o desejo de pertencer ao outro gênero. Para crianças, o Critério A1 (“forte desejo de pertencer ao outro gênero ou insistência de que um gênero é o outro...”) é agora necessário (mas não suficiente), o que torna o diagnóstico mais restritivo e conservador. A divisão em subtipos com base na orientação sexual é removida porque a distinção não é mais considerada clinicamente útil. Foi acrescentado um especificador pós-transição para identificar os indivíduos que se submeteram a pelo menos um procedimento ou tratamento médico para favorecer a atribuição do novo gênero (p. ex., tratamento com hormônios transexuais). Embora o conceito de pós-transição seja modelado no conceito de remissão completa ou parcial, o termo remissão apresenta implicações em termos da redução de sintomas que não se aplicam diretamente à disforia de gênero.


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Transtornos Disruptivos, do Controle de Impulsos e da Conduta O capítulo “Transtornos Disruptivos, do Controle de Impulsos e da Conduta” é novo no DSM-5 e combina transtornos que foram previamente inclusos no capítulo “Transtornos Diagnosticados Inicialmente na Primeira Infância ou Adolescência” (i.e., transtorno desafiador de oposição; transtorno da conduta; e transtorno do comportamento disruptivo sem outra especificação, agora classificados como transtornos disruptivos, do controle de impulsos e da conduta especificados e não especificados) e no capítulo “Transtornos do Controle de Impulsos Não Classificados em Outro Local” (i.e., transtorno explosivo intermitente, piromania e cleptomania). Esses transtornos são todos caracterizados por problemas no autocontrole emocional e comportamental. Notadamente, o TDAH é com frequência comórbido com os transtornos desse capítulo, mas está listado com os transtornos do neurodesenvolvimento. Devido a sua íntima associação com o transtorno da conduta, o transtorno da personalidade antissocial está listado tanto nesse capítulo quanto no capítulo “Transtornos da Personalidade”, no qual está descrito em detalhes. Os critérios para o transtorno de oposição desafiante estão agora agrupados em três tipos: humor irritado/irritável, comportamento argumentativo/desafiador e vingativo. Além disso, foi removido o critério de exclusão para transtorno da conduta. Os critérios para transtorno da conduta incluem um especificador de características descritivas para os indivíduos que preenchem todos os critérios para o transtorno, mas também apresentam emoções pró-sociais limitadas. A modificação principal no transtorno explosivo intermitente está no tipo de explosões de agressividade que deve ser considerado: o DSM-IV requeria agressão física, enquanto no DSM-5 a agressão verbal e a agressão física não destrutiva/não prejudicial também satisfazem os critérios. O DSM-5 também fornece critérios mais específicos definindo a frequência necessária para satisfazer os critérios e especifica que as explosões de agressividade são impulsivas e/ou baseadas na raiva por natureza e devem causar sofrimento acentuado, comprometimento no funcionamento profissional ou interpessoal ou estar associadas a consequências negativas financeiras ou legais. Além disso, uma idade mínima de 6 anos (ou nível de desenvolvimento equivalente) é agora exigida.

Transtornos Relacionados a Substâncias e Transtornos Aditivos Um ponto de partida importante com relação aos manuais diagnósticos passados é que o capítulo sobre os transtornos relacionados a substâncias foi ampliado para incluir o transtorno do jogo. Outra modificação importante é que o DSM-5 não separa os diagnósticos de abuso e dependência de substância do DSM-IV. Em vez disso, são oferecidos critérios para transtorno por uso de substância, acompanhados por critérios para intoxicação, abstinência, transtornos induzidos por substâncias e transtornos relacionados a substâncias não especificados, quando relevante. Dentro dos transtornos por uso de substância, o critério do DSM-IV de problemas legais recorrentes relacionados a substâncias foi removido do DSM-5, e um novo critério – fissura, ou um forte desejo ou necessidade de usar uma substância – foi acrescentado. Além disso, o limiar para o diagnóstico do transtorno por uso de substância no DSM-5 é estabelecido em dois ou mais critérios, em contraste com um limiar de um ou mais critérios para o diagnóstico de abuso de substância no DSM-IV e de três ou mais critérios para dependência no DSM-IV. Abstinência de Cannabis e abstinência de cafeína são transtornos novos (este último estava no Apêndice B do DSM-IV, “Conjuntos de Critérios e Eixos Propostos para Estudos Adicionais”). A gravidade dos transtornos por uso de substância no DSM-5 é baseada no número de critérios preenchidos. O especificador do DSM-IV para um subtipo fisiológico está eliminado do DSM-5, assim como o diagnóstico de dependência de múltiplas substâncias do DSM-IV. Remissão inicial de um transtorno por uso de substância do DSM-5 é definida por ao menos 3, porém menos de 12 meses sem preencher os critérios para o transtorno por uso de substância (exceto fissura), e remissão sustentada é definida por ao menos 12 meses sem preencher os critérios (exceto fissura). Novos especificadores adicionais do DSM-5 incluem “em ambiente protegido” e “em terapia de manutenção”, conforme a situação justificar.


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Transtornos Neurocognitivos Os diagnósticos do DSM-IV de demência e transtorno amnésico são incluídos sob a entidade recentemente denominada transtorno neurocognitivo maior (TNM). O termo demência não é excluso do uso nos subtipos etiológicos, em que esse termo é padrão. Além disso, o DSM-5 agora reconhece um nível menos grave de comprometimento cognitivo, TNM leve, o qual é um novo transtorno que permite o diagnóstico de síndromes menos incapacitantes que podem, no entanto, ser foco de preocupação e tratamento. São fornecidos critérios diagnósticos para esses dois transtornos, seguidos pelos critérios diagnósticos para subtipos etiológicos diferentes. No DSM-IV, foram designados diagnósticos individuais para demência do tipo Alzheimer, demência vascular e demência induzida por substância, enquanto os outros transtornos neurodegenerativos foram classificados como demência devido a outra condição médica, com HIV, traumatismo craniano, doença de Parkinson, doença de Huntington, doença de Pick, doença de Creutzfeldt-Jakob e outras condições médicas especificadas. No DSM-5, o TNM maior ou leve devido a doença de Alzheimer e o TNM maior ou leve vascular foram mantidos, enquanto novos critérios separados são agora apresentados para TNM maior ou leve frontotemporal, TNM com corpos de Lewy e TNMs devidos a lesão cerebral traumática, substância/medicamento, infecção por HIV, doença por príon, doença de Parkinson, doença de Huntington, outra condição médica e etiologias múltiplas, respectivamente. TNM não especificado também está incluso como um diagnóstico.

Transtornos da Personalidade Os critérios para transtornos da personalidade na Seção II do DSM-5 não se modificaram em relação ao DSM-IV. Uma abordagem alternativa para o diagnóstico de transtornos da personalidade foi desenvolvida para o DSM-5 para estudo adicional e pode ser encontrada na Seção III (ver “Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade”). Para os critérios gerais para transtorno da personalidade, apresentados na Seção III, foi desenvolvido um critério revisado do funcionamento da personalidade (Critério A) com base em uma revisão da literatura de medidas clínicas confiáveis de prejuízos centrais para a patologia da personalidade. Um diagnóstico de transtorno da personalidade – especificado pelo traço, baseado no prejuízo moderado ou mais grave no funcionamento da personalidade e na presença de traços de personalidade patológicos, substitui o transtorno da personalidade sem outra especificação e fornece um diagnóstico muito mais informativo para indivíduos que não são idealmente descritos como tendo um transtorno da personalidade específico. Uma ênfase maior no funcionamento da personalidade e em critérios baseados nos traços aumenta a estabilidade e as bases empíricas dos transtornos. O funcionamento da personalidade e os traços de personalidade também podem ser avaliados, o indivíduo tendo ou não um transtorno da personalidade – uma característica que fornece informações clinicamente úteis sobre todos os indivíduos.

Transtornos Parafílicos Uma modificação abrangente do DSM-IV é a adição dos especificadores de curso “em ambiente protegido” e “em remissão completa” aos conjuntos de critérios diagnósticos para todos os transtornos parafílicos. Esses especificadores são acrescentados para indicar modificações importantes no status de um indivíduo. No DSM-5, as parafilias não são transtornos mentais ipso facto. Existe uma distinção entre parafilias e transtornos parafílicos. Um transtorno parafílico é uma parafilia que atualmente está causando sofrimento ou comprometimento ao indivíduo ou uma parafilia cuja satisfação implicou dano pessoal, ou risco de dano, a outras pessoas. Uma parafilia é uma condição necessária, mas não suficiente, para ter um transtorno parafílico, e uma parafilia por si só não justifica ou requer automaticamente intervenção clínica. A distinção entre parafilias e transtornos parafílicos foi implementada sem que fosse feita nenhuma mudança na estrutura básica dos critérios diagnósticos como eles existiam desde o DSM-III-R. A modificação proposta para o DSM-5 é a de que os indivíduos que satisfazem o Critério A e o Critério B sejam agora diagnosticados como tendo um transtorno parafílico. Não seria dado um diagnóstico aos indivíduos cujos sintomas satisfazem o Critério A, mas não o Critério B – ou seja, aos indivíduos que têm uma parafilia, mas não um transtorno parafílico.


Glossário de Termos Técnicos adição(ões) a não substância Transtorno comportamental (também denominado adição comportamental) não relacionado a nenhuma substância de abuso, mas que compartilha algumas características com a adição induzida por substância. afetividade negativa Experiências frequentes e intensas de altos níveis de uma ampla faixa de emoções negativas (p. ex., ansiedade, depressão, culpa/vergonha, preocupação, raiva) e suas manifestações comportamentais (p. ex., autoagressão) e interpessoais (p. ex., dependência). A Afetividade Negativa é um dos cinco DOMÍNIOS DE TRAÇOS DE PERSONALIDADE patológicos definidos na Seção III “Modelo Alternativo do DSM-5 para Transtornos da Personalidade”. afeto Um padrão de comportamentos observáveis que expressa um estado emocional subjetivamente vivenciado (emoção). Exemplos de afeto incluem tristeza, euforia e raiva. Diferentemente de humor, que se refere a um “clima” emocional difuso e constante, afeto refere-se a alterações mais flutuantes no “clima” emocional. O que é considerado a faixa normal da expressão do afeto varia consideravelmente, tanto dentro quanto entre as diferentes culturas. As perturbações no afeto incluem embotado

Redução significativa da intensidade da expressão emocional.

inadequado Discordância entre a expressão afetiva e o conteúdo do discurso ou das ideias. lábil Variabilidade anormal do afeto com mudanças repetidas, rápidas e abruptas na expressão do afeto. plano

Ausência ou quase ausência de quaisquer sinais de expressão afetiva.

restrito ou constrito

Leve redução na abrangência e intensidade da expressão emocional.

afeto restrito Pouca reação a situações emocionalmente excitantes; experiência e expressão emocionais constritas; indiferença e distanciamento em situações geralmente atraentes. O afeto restrito é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade DISTANCIAMENTO. agitação psicomotora Atividade motora excessiva associada a um sentimento de tensão interna. A atividade é geralmente improdutiva e repetitiva e consiste em comportamentos como vaguear, remexer-se, torcer as mãos, puxar as roupas e incapacidade de ficar sentado quieto. agnosia Perda da capacidade de reconhecer objetos, pessoas, sons, formas ou odores que ocorre na ausência de prejuízo do sentido específico ou perda significativa da memória. alogia Empobrecimento do pensamento inferido pela observação da fala e do comportamento relativo à linguagem. As respostas a perguntas podem ser breves e concretas, e a quantidade de fala espontânea pode ser restrita (denominada pobreza da fala). Às vezes, a fala é adequada em quantidade, mas transmite poucas informações por ser excessivamente concreta, abstrata, repetitiva ou estereotipada (denominada pobreza do conteúdo).

LETRAS MAIÚSCULAS indicam termos encontrados em outro lugar neste glossário. As definições do glossário foram informadas pelos Grupos de Trabalho do DSM-5, por fontes da internet publicamente disponíveis e por glossários para transtornos mentais anteriormente publicados (Organização Mundial da Saúde e American Psychiatric Association).


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Glossário de Termos Técnicos

alucinação Experiência semelhante a uma percepção que apresenta a clareza e o impacto de uma verdadeira percepção, mas que ocorre sem estimulação externa do órgão sensorial relevante. As alucinações devem ser diferenciadas das ILUSÕES, nas quais um estímulo externo real é percebido erroneamente ou mal interpretado. A pessoa pode ter ou não ter insight para a natureza inverídica da alucinação. Um indivíduo com alucinações pode reconhecer que está tendo uma falsa experiência sensorial, enquanto outro pode estar convicto de que a experiência está baseada na realidade. O termo alucinação não se aplica costumeiramente às falsas percepções que ocorrem durante os sonhos enquanto o indivíduo adormece (hipnagógicas) ou quando desperta (hipnopômpicas). Experiências alucinatórias transitórias podem ocorrer em pessoas sem um transtorno mental. auditiva

Alucinação envolvendo a percepção de sons, mais habitualmente vozes.

congruente com o humor Ver CARACTERÍSTICAS PSICÓTICAS CONGRUENTES COM O HUMOR. geométrica Alucinações visuais envolvendo formas geométricas como túneis e funis, espirais, treliças ou teias de aranha. gustativa Alucinação envolvendo a percepção de paladar (geralmente desagradável). incongruente com o humor Ver CARACTERÍSTICAS PSICÓTICAS INCONGRUENTES COM O HUMOR. olfativa Alucinação envolvendo a percepção de odor, tal como de borracha queimada ou de peixe em decomposição. somática Alucinação envolvendo a percepção de uma experiência física localizada dentro do corpo (p. ex., uma sensação de eletricidade). Uma alucinação somática deve ser distinguida de sensações físicas que surgem de uma condição médica geral ainda não diagnosticada, da preocupação hipocondríaca com sensações físicas normais ou de uma alucinação tátil. tátil Alucinação envolvendo a percepção de toque ou da presença de algo sob a pele. As alucinações táteis mais comuns envolvem a sensação de choques elétricos e formigamento (a sensação de algo rastejando sobre ou sob a pele). visual Alucinação envolvendo a visão, que pode consistir de imagens com forma, como pessoas, ou de imagens sem forma, como lampejos de luz. As alucinações visuais devem ser diferenciadas das ILUSÕES, que são percepções errôneas de estímulos externos reais. amnésia Incapacidade de recordar informações autobiográficas importantes que é inconsistente com o esquecimento comum. anedonia Ausência de prazer, envolvimento ou energia para as experiências da vida; déficits na capacidade de sentir prazer e de se interessar pelas coisas. A anedonia é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade DISTANCIAMENTO. anosognosia Condição na qual uma pessoa com uma doença parece não ter conhecimento da existência desta. ansiedade Antecipação apreensiva de perigo ou desgraça futuros acompanhada por um sentimento de preocupação, sofrimento e/ou sintomas somáticos de tensão. O foco do perigo antevisto pode ser interno ou externo. ansiosidade Sentimentos de nervosismo ou tensão em reação a diversas situações; preocupação frequente quanto aos efeitos negativos de experiências desagradáveis passadas e possiblidades negativas futuras; sentimento de medo e apreensão relacionado à incerteza; expectativa de que aconteça o pior. A ansiosidade é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade AFETIVIDADE NEGATIVA. antagonismo Comportamentos que colocam um indivíduo em conflito com outras pessoas, como um sentimento exagerado da própria importância com uma concomitante expectativa de tratamento especial, bem como uma antipatia insensível em relação aos outros, abrangendo o desconhecimento das necessidades e sentimentos dos outros e uma disposição para usar as


Glossário de Termos Técnicos 819 pessoas a serviço do próprio crescimento. O antagonismo é um dos cinco DOMÍNIOS DE TRAÇOS DE PERSONALIDADE amplos definidos na Seção III “Modelo Alternativo do DSM-5 para os Transtornos da Personalidade”. ataques de pânico Períodos definidos de início súbito de intenso medo ou terror, frequentemente associado a sensações de catástrofe iminente. Durante esses ataques, ocorrem sintomas como falta de ar ou sensações de sufocamento; palpitações ou taquicardia; dor ou desconforto torácico; asfixia; e medo de ficar louco ou de perder o controle. Os ataques de pânico podem ser inesperados, nos quais o início do ataque não está associado a um desencadeante óbvio e ocorre “vindo do nada”, ou pode ser esperado, no qual o ataque de pânico está associado a um desencadeante óbvio, tanto interno quanto externo. atenção Capacidade de concentrar-se de modo estável em um estímulo ou em uma atividade particular. Uma perturbação da atenção pode ser manifestada por fácil DISTRATIBILIDADE ou dificuldade em terminar as tarefas ou concentrar-se no trabalho. autodirecionamento, autodireção Busca de objetivos de vida coerentes e significativos de curto e longo prazos; utilização de padrões internos de comportamento construtivos e pró-sociais; capacidade de autorrefletir produtivamente. autoginefilia Excitação sexual de um indivíduo do sexo masculino com a ideia ou imagem de ser uma mulher. avidez por alimentos específicos Desejo irresistível por tipos especiais de alimentos. avolia Incapacidade de iniciar e persistir em atividades direcionadas para um objetivo. Quando suficientemente grave para ser considerada patológica, a avolia é difusa e impede que a pessoa conclua muitos tipos diferentes de atividades (p. ex., trabalho, objetivos intelectuais, cuidados pessoais). busca de atenção Envolvimento em comportamento concebido para atrair a atenção e tornar-se foco da atenção e admiração dos outros. A busca de atenção é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade ANTAGONISMO. características psicóticas pensamento formal.

Aspectos caracterizados por delírios, alucinações e transtorno do

características psicóticas congruentes com o humor Delírios ou alucinações cujo conteúdo é inteiramente consistente com temas típicos de um humor deprimido ou maníaco. Se o humor é deprimido, o conteúdo dos delírios ou alucinações envolve temas de inadequação pessoal, culpa, doença, morte, niilismo ou punição merecida. O conteúdo do delírio pode incluir temas de perseguição caso estes estejam baseados em conceitos autodepreciativos, tais como punição merecida. Se o humor é maníaco, o conteúdo dos delírios ou alucinações envolve temas de exaltação do próprio valor, poder, conhecimento ou identidade ou um relacionamento especial com uma divindade ou uma pessoa famosa. O conteúdo do delírio pode incluir temas de perseguição caso estes estejam baseados em conceitos como exagerar o valor ou merecer castigo. características psicóticas incongruentes com o humor Delírios ou alucinações cujo conteúdo não é consistente com os temas típicos de um humor deprimido ou maníaco. No caso da depressão, os delírios ou alucinações não envolvem temas de inadequação pessoal, culpa, doença, morte, niilismo ou merecer castigo. No caso da mania, os delírios ou alucinações não envolvem temas de exaltação do próprio valor, poder, conhecimento ou identidade ou um relacionamento especial com uma divindade ou pessoa famosa. careta (fazer caretas) Expressões faciais estranhas e inadequadas não relacionadas à situação (conforme visto em indivíduos com catatonia). catalepsia

Indução passiva de uma postura mantida contra a gravidade. Comparar com FLEXI-

BILIDADE CÉREA.


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cataplexia Episódios de perda bilateral súbita do tônus muscular resultando em queda do indivíduo, frequentemente em associação com intensas emoções, tais como riso, raiva, medo ou surpresa. ciclagem rápida Termo que se refere ao transtorno bipolar, caracterizado pela presença de pelo menos quatro episódios de humor nos 12 meses anteriores que satisfazem os critérios para um episódio maníaco, hipomaníaco ou depressivo maior. Os episódios são demarcados por remissões parciais ou completas de pelo menos dois meses ou por uma mudança para um episódio da polaridade oposta (p. ex., de um episódio depressivo maior para um episódio maníaco). O especificador da ciclagem rápida pode ser aplicado ao transtorno bipolar tipo I ou bipolar tipo II. coma Estado de perda completa da consciência. compulsão Comportamentos (p. ex., lavar as mãos, ordenar, verificar) ou atos mentais (p. ex., rezar, contar, repetir palavras em silêncio) repetitivos que o indivíduo se sente impelido a realizar em resposta a uma obsessão ou de acordo com regras que devem ser aplicadas rigidamente. Os comportamentos ou atos mentais visam impedir ou reduzir ansiedade ou sofrimento ou impedir algum evento ou situação temida; no entanto, esses comportamentos ou atos mentais não estão conectados de um modo realista com aquilo que se propõem neutralizar ou impedir ou são claramente excessivos. condição intersexuais Condição na qual os indivíduos apresentam indicadores biológicos conflitantes ou ambíguos de sexo. crenças e experiências incomuns Crença de que a pessoa tem habilidades incomuns, tais como leitura da mente, telecinesia ou FUSÃO PENSAMENTO-AÇÃO; experiências incomuns de realidade, incluindo experiências alucinatórias. Em geral, as crenças incomuns não são mantidas no mesmo nível de convicção dos DELÍRIOS. As crenças e experiências incomuns são uma faceta do domínio do traço de personalidade PSICOTICISMO. delírio Falsa crença baseada em uma inferência incorreta acerca da realidade externa que é firmemente mantida não obstante o que quase todo mundo acredita e apesar de provas incontestáveis e óbvias em contrário. A crença não é habitualmente aceita por outros membros da cultura ou subcultura da pessoa (i.e., ela não é parte da fé religiosa). Quando uma falsa crença envolve um juízo de valor, ela é considerada um delírio apenas quando o juízo é tão extremo a ponto de desafiar a credibilidade. A convicção delirante pode às vezes ser inferida a partir de uma ideia supervalorizada (situação na qual o indivíduo tem uma crença ou ideia irracional, mas não a sustenta tão firmemente como ocorre em um delírio). Os delírios são subdivididos de acordo com seu conteúdo. Os tipos mais comuns são listados a seguir: bizarro Delírio que envolve um fenômeno que a cultura da pessoa consideraria fisicamente impossível. ciúme delirante Delírio de que o parceiro sexual é infiel. congruente com o humor Ver CARACTERÍSTICAS PSICÓTICAS CONGRUENTES COM O HUMOR. de referência Delírio em que fatos, objetos ou outras pessoas ao redor são percebidos como tendo um significado particular e incomum. Esses delírios são geralmente de conteúdo negativo ou pejorativo, mas também podem ser grandiosos. Um delírio de referência difere de uma ideia de referência, na qual a falsa crença não é mantida tão firmemente nem é organizada tão completamente como uma verdadeira crença. de ser controlado Delírio no qual sentimentos, impulsos, pensamentos ou ações são vivenciados como estando sob o controle de alguma força externa em vez de estarem sob o controle do próprio indivíduo. erotomaníaco Delírio de que outra pessoa, geralmente de posição mais elevada, está apaixonada pelo indivíduo.


Glossário de Termos Técnicos 821 grandioso Delírio de valor, poder, conhecimento ou identidade inflados ou de ter um relacionamento especial com uma divindade ou pessoa famosa. incongruente com o humor Ver CARACTERÍSTICAS PSICÓTICAS INCONGRUENTES COM O HUMOR. inserção de pensamentos ridos em sua mente.

Delírio de que certos pensamentos não são seus, mas estão inse-

irradiação do pensamento Delírio de que os próprios pensamentos estão sendo transmitidos em voz alta, de modo que podem ser percebidos por outros. persecutório Delírio no qual o tema central é de que o indivíduo (ou alguém próximo a ele) está sendo atacado, perseguido, trapaceado, assediado ou vítima de uma conspiração. somático Delírio cujo conteúdo principal diz respeito à aparência ou ao funcionamento do próprio corpo. tipo misto SOMÁTICO)

Delírios de mais de um tipo (p. ex., EROTOMANÍACO, GRANDIOSO, PERSECUTÓRIO, nos quais não predomina nenhum tema.

desconfiança Expectativas de – e sensibilidade a – sinais de má intenção ou dano interpessoal; dúvidas quanto à lealdade e à fidelidade dos outros; sentimentos de ser maltratado, usado e/ ou perseguido pelos outros. A desconfiança é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade DISTANCIAMENTO. designação de gênero A designação inicial como masculino ou feminino, que comumente ocorre ao nascimento e é posteriormente referida como “gênero de nascimento”. desinibição Orientação para a gratificação imediata, levando a comportamento impulsivo motivado por pensamentos, sentimentos e estímulos externos atuais, sem consideração pelo aprendizado passado ou pelas consequências futuras. O PERFECCINISMO RÍGIDO, o polo oposto desse domínio, reflete restrição excessiva dos impulsos, evitação do risco, excesso de responsabilidade, perfeccionismo excessivo e comportamento rígido, governado por regras. A desinibição é um dos cinco DOMÍNIOS DE TRAÇOS DE PERSONALIDADE patológicos definidos na Seção III “Modelo Alternativo do DSM-5 para Transtornos da Personalidade”. desorientação Confusão acerca da hora, do dia da semana, da data ou da estação do ano (tempo); do local onde o indivíduo está (lugar); ou de quem ele próprio é (pessoa). despersonalização Sentimento de estar distanciado, como se fosse um observador externo, dos próprios processos mentais, corpo ou ações (p. ex., sentir-se como em um sonho; um sentimento de irrealidade de si mesmo, alterações perceptivas; anestesia emocional e/ou física; distorções temporais; sentimento de irrealidade). desrealização Sentimento de estar distanciado, como se fosse um observador externo, do ambiente ao seu redor (p. ex., os indivíduos ou objetos são vivenciados como irreais, oníricos, nebulosos, sem vida ou distorcidos visualmente). desregulação cognitiva e perceptiva Processos de pensamento e experiências estranhas ou incomuns, incluindo DESPERSONALIZAÇÃO, DESREALIZAÇÃO e DISSOCIAÇÃO; experiências mistas do estado de sono-vigília; e experiências de controle do pensamento. A desregulação cognitiva e perceptiva é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade PSICOTICISMO. disartria Transtorno da produção do som da fala devido a prejuízo estrutural ou motor que afeta o aparelho articulatório. Tais transtornos incluem palato fendido, transtornos musculares, transtornos dos nervos cranianos e paralisia cerebral afetando estruturas bulbares (i.e., transtornos dos neurônios motores inferiores e superiores). discinesia

Distorção dos movimentos voluntários, com atividade muscular involuntária.

disforia (humor disfórico) Condição em que uma pessoa vivencia sentimentos intensos de depressão, insatisfação e, em alguns casos, indiferença com o mundo à sua volta.


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disforia de gênero Sofrimento que acompanha a incongruência entre o gênero vivenciado e expresso e o gênero designado ou de nascimento. dissociação A cisão de grupos de conteúdos mentais da percepção consciente. A dissociação é um mecanismo central dos transtornos dissociativos. O termo também é usado para descrever a separação de uma ideia do seu significado emocional e do afeto, conforme visto no afeto inadequado na esquizofrenia. Frequentemente resultado de um trauma psíquico, a dissociação pode permitir que o indivíduo mantenha lealdade a duas verdades contraditórias, ao mesmo tempo que permanece inconsciente da contradição. Uma manifestação extrema de dissociação é o transtorno dissociativo de identidade, no qual uma pessoa pode exibir várias personalidades independentes, cada uma sem o conhecimento das outras. dissonias Transtornos primários do sono ou vigília, caracterizados por INSÔNIA ou HIPERSONIA como sintoma principal. As dissonias são transtornos na quantidade, na qualidade ou no tempo de sono. Comparar com PARASSONIAS. distanciamento Evitação de experiência socioemocional, incluindo RETRAIMENTO das interações interpessoais (variando de interações casuais e cotidianas até amizades e relacionamentos íntimos [i.e., EVITAÇÃO DA INTIMIDADE]) e AFETO RESTRITO, particularmente capacidade limitada de sentir prazer. O distanciamento é um dos cinco DOMÍNIOS DE TRAÇOS DE PERSONALIDADE patológicos definidos na Seção III “Modelo Alternativo do DSM-5 para Transtornos da Personalidade”. distimia Presença, enquanto deprimido, de dois ou mais dos seguintes sintomas: 1) pouco apetite ou apetite excessivo, 2) insônia ou hipersonia, 3) baixa energia ou fadiga, 4) baixa autoestima, 5) dificuldade de concentração ou dificuldade de tomar decisões ou 6) sentimentos de desesperança. distonia

Alteração do tônus muscular.

distratibilidade Dificuldade de manter a concentração e de focar nas tarefas; a atenção é facilmente distraída por estímulos externos; dificuldade de manter comportamento focado nos objetivos, incluindo planejamento e conclusão de tarefas. A distratibilidade é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade DESINIBIÇÃO. domínios de traços de personalidade Na taxonomia dimensional da Seção III “Modelo Alternativo do DSM-5 para Transtornos da Personalidade”, os traços de personalidade são organizados em cinco domínios amplos: AFETIVIDADE NEGATIVA, DISTANCIAMENTO, ANTAGONISMO, DESINIBIÇÃO e PSICOTICISMO. Dentro desses cinco domínios amplos de traços, estão 25 facetas dos traços de personalidade (p. ex., IMPULSIVIDADE, PERFECCIONISMO RÍGIDO). ecolalia Repetição patológica, tipo papagaio, e aparentemente sem sentido (“fazer eco”) de uma palavra ou frase recém-falada por outra pessoa. ecopraxia

Imitação dos movimentos de outra pessoa.

embotamento afetivo Ver AFETO. empatia Compreensão e apreciação das vivências e motivações dos outros; tolerância de perspectivas diferentes; entendimento dos efeitos do próprio comportamento nos outros. episódio (episódico) Duração de tempo especificada durante a qual o paciente desenvolveu ou experimentou sintomas que satisfazem os critérios diagnósticos para um determinado transtorno mental. Dependendo do tipo de transtorno mental, episódio pode denotar um determinado número de sintomas ou uma gravidade ou frequência especificada de sintomas. Os episódios podem ser diferenciados, ainda, como um episódio único (primeiro) ou uma recorrência ou recaída de múltiplos episódios, quando apropriado. estereotipias, comportamentos/movimentos estereotipados Movimentos repetitivos, anormalmente frequentes e não direcionados para um objetivo, e comportamento motor não funcional aparentemente motivado (p. ex. apertar as mãos ou abanar, balançar o corpo, bater a cabeça, morder-se).


Glossário de Termos Técnicos 823 estresse Padrão de respostas específicas e não específicas que uma pessoa dá a eventos/estímulos que perturbam seu equilíbrio e sobrecarregam ou excedem sua capacidade de enfrentamento. estressor Qualquer fator emocional, físico, social, econômico ou outro que perturba o equilíbrio fisiológico, cognitivo, emocional ou comportamental normal de um indivíduo. estressor psicológico Qualquer evento vital ou mudança na vida que pode estar associado temporalmente (e talvez causalmente) ao início, à ocorrência ou à exacerbação de um transtorno mental. estressor traumático Qualquer evento (ou eventos) que pode causar ou representar ameaça de morte, lesão séria ou violência sexual a um indivíduo, um membro da família próximo ou um amigo íntimo. estupor Ausência de atividade psicomotora, que pode variar de uma relação não ativa com o ambiente até a completa imobilidade. euforia Condição mental e emocional na qual uma pessoa experimenta sentimentos intensos de bem-estar, euforia, felicidade, excitação e alegria. evitação Ato de manter-se afastado de circunstâncias relacionadas a estresse; uma tendência a driblar sinais, atividades e situações que relembram o indivíduo de um acontecimento estressante vivenciado. evitação da intimidade Evitação de relacionamentos íntimos ou amorosos, vínculos interpessoais e relações sexuais íntimas. A evitação da intimidade é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade DISTANCIAMENTO. excentricidade Comportamento, aparência e/ou fala estranha, incomum ou bizarra, com pensamentos estranhos e imprevisíveis; dizer coisas incomuns ou inadequadas. A excentricidade é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade PSICOTICISMO. excitação

Estado fisiológico e psicológico de estar vigilante ou reativo aos estímulos.

experiência de gênero As maneira únicas e pessoais por meio das quais os indivíduos vivenciam seu gênero no contexto dos papéis de gênero propostos pelas suas sociedades. explosão de raiva Explosão emocional geralmente associada a crianças ou a indivíduos em sofrimento emocional e comumente caracterizada por teimosia, choro, gritos, desafio, discurso raivoso, resistência a tentativas de pacificação e, em alguns casos, agressões. O controle físico pode ser perdido, a pessoa pode ser incapaz de ficar parada e, mesmo que o “objetivo” da pessoa seja atingido, ela pode não se acalmar. exposição a riscos Envolvimento em atividades perigosas, arriscadas e potencialmente prejudiciais à pessoa e sem considerar as consequências; falta de preocupação com as próprias limitações e negação da realidade do perigo pessoal; busca imprudente dos objetivos, independentemente do nível de risco envolvido. Assumir riscos é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade DESINIBIÇÃO. expressão de gênero As maneiras específicas pelas quais os indivíduos exercem os papéis de gênero propostos nas suas sociedades. facetas dos traços de personalidade Componentes específicos da personalidade que compõem os cinco domínios amplos dos traços de personalidade na taxonomia dimensional da Seção III “Modelo Alternativo do DSM-5 para Transtornos da Personalidade”. Por exemplo, o domínio amplo do antagonismo tem as seguintes facetas componentes: MANIPULAÇÃO, FALSIDADE, GRANDIOSIDADE, BUSCA DE ATENÇÃO, INSENSIBILIDADE e HOSTILIDADE. fadiga Um estado (também chamado de exaustão, cansaço, letargia, abatimento, languidez, lassidão e apatia) geralmente associado a enfraquecimento ou esgotamento dos recursos físicos e/ou mentais, variando desde um estado geral de letargia até uma sensação específica de


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queimação nos músculos induzida pelo trabalho. A fadiga física leva a uma incapacidade de continuar funcionando no nível normal de atividade do indivíduo. Embora difundido na vida diária, esse estado costuma torna-se particularmente perceptível durante exercícios pesados. A fadiga mental, em contrapartida, manifesta-se com mais frequência como SONOLÊNCIA. fala repetitiva Repetições morfologicamente heterogêneas da fala. falsidade Desonestidade e fraudulência; representação deturpada de si; embelezamento ou invenção no relato de eventos. A desonestidade é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade ANTAGONISMO. falta de sociabilidade Iniciativa reduzida para a interação com outras pessoas. fase residual Período após um episódio de esquizofrenia que teve remissão parcial ou completa, mas no qual podem permanecer alguns sintomas, e podem predominar sintomas como indiferença, problemas de concentração e afastamento das atividades sociais. fatigabilidade

Tendência a ficar facilmente fatigado. Ver também FADIGA.

flashback Estado dissociativo durante o qual aspectos de um evento traumático são vivenciados como se estivessem ocorrendo naquele momento. flexibilidade cérea Resistência constante, mesmo que leve, a ser posicionado pelo examinador. Comparar com CATALEPSIA. fobia Medo persistente de um objeto, atividade ou situação específica (i.e., o estímulo fóbico) desproporcional ao perigo real representado por um objeto ou situação específica que resulta em uma necessidade imperiosa de evitá-los. Se não pode ser evitado, o estímulo fóbico é tolerado com sofrimento acentuado. fuga de ideias Um fluxo quase contínuo de fala acelerada com mudanças abruptas de um tópico para outro que estão geralmente baseadas em associações, estímulos que causam distração ou jogos de palavras. Quando a condição é grave, a fala pode ser desorganizada e incoerente. funcionamento da personalidade Modelos cognitivos de si e dos outros que moldam padrões de envolvimento emocional e de vínculo com as outras pessoas. fusão pensamento-ação Tendência a tratar pensamentos e ações como equivalentes. gênero O papel público vivido (e em geral reconhecido legalmente) como menino ou menina, homem ou mulher. Os fatores biológicos são vistos como contribuintes na interação com os fatores sociais e psicológicos para o desenvolvimento do gênero. grandiosidade Acreditar ser superior aos outros e merecedor de tratamento especial; egocentrismo; sentimentos de poder; condescendência com os outros. A grandiosidade é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade ANTAGONISMO. hiperacusia

Percepção auditiva aumentada.

hiperfogia Alimentar-se muito rapidamente. hiperoralidade

Condição na qual objetos inapropriados são colocados na boca.

hipersexualidade

Impulso mais forte do que o habitual de ter atividade sexual.

hipersonia Sonolência excessiva, evidenciada por sono noturno prolongado, dificuldade para manter um estado de vigília durante o dia ou episódios indesejados de sono durante o dia. Ver também SONOLÊNCIA. hipervigilância Estado aumentado de sensibilidade sensorial acompanhado por uma intensidade exagerada de comportamentos cujo propósito é detectar ameaças. A hipervigilância também é acompanhada por um estado de ansiedade aumentada que pode causar exaustão. Outros sintomas incluem excitação anormalmente aumentada, resposta aumentada aos estímulos e varredura contínua do ambiente à procura de ameaças. Na hipervigilância, existe um rastreamento permanente do ambiente à procura de visões, sons, pessoas, comportamentos,


Glossário de Termos Técnicos 825 odores ou qualquer outra coisa que relembre ameaça ou trauma. O indivíduo se coloca em estado de alerta para ter certeza de que o perigo não está por perto. A hipervigilância pode levar a inúmeros padrões comportamentais obsessivos, bem como a dificuldades na interação social e nos relacionamentos. hipomania Anormalidade do humor parecida com a mania, porém de menor intensidade. Ver também MANIA. hipopneia te baixo.

Episódios de respiração excessivamente fraca e um ritmo respiratório anormalmen-

hostilidade Sentimentos de raiva persistentes ou frequentes; raiva ou irritabilidade em resposta a desprezo e insultos mínimos; comportamento maldoso, grosseiro ou vingativo. A hostilidade é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade ANTAGONISMO. humor Emoção difusa e constante que matiza a percepção do mundo. Exemplos comuns de humor incluem depressão, euforia, raiva e ansiedade. Em contraste com o afeto, que se refere a alterações mais flutuantes no “clima” emocional, o humor refere-se a um “clima” emocional mais difuso e constante. Os tipos de humor incluem: disfórico Humor desagradável, como tristeza, ansiedade ou irritabilidade. elevado Sensação exagerada de bem-estar, euforia ou excitação. Uma pessoa com humor elevado pode descrever uma sensação de “euforia”, “êxtase”, de “estar nas nuvens” ou “no topo do mundo”. eutímico Humor na faixa “normal”, que implica a ausência de humor deprimido ou elevado. expansivo Falta de restrição na expressão dos próprios sentimentos, frequentemente com supervalorização da própria importância. irritável Facilmente aborrecido e com raiva. ideação paranoide Ideação, de proporção menor que delirante, envolvendo suspeitas ou a crença de que o indivíduo está sendo assediado, perseguido ou injustamente tratado. ideia supervalorizada Crença irracional e persistente que é mantida com intensidade menor do que delirante (i.e., a pessoa é capaz de reconhecer a possibilidade de que a crença não seja verdadeira). A crença não é comumente aceita pelos outros membros da cultura ou subcultura da pessoa. ideias de referência O sentimento de que incidentes casuais e eventos externos têm um significado particular e incomum específico para a pessoa. Uma ideia de referência deve ser distinguida de um DELÍRIO DE REFERÊNCIA, no qual existe uma crença que é mantida com convicção delirante. ideias suicidas (ideação suicida) Pensamentos sobre autoagressão, com a consideração ou o planejamento de possíveis técnicas para causar a própria morte. identidade Experiência de si mesmo como único, com fronteiras claras entre si e os outros; estabilidade da autoestima e precisão da autoavaliação; capacidade e habilidade de regular várias experiências emocionais. identidade de gênero Uma categoria da identidade social que se refere à identificação de um indivíduo como masculino, feminino ou, ocasionalmente, alguma outra categoria além de masculino ou feminino. ilusão Percepção errônea ou interpretação incorreta de um estímulo externo real, como ouvir o farfalhar de folhas secas como se fosse o som de vozes. Ver também ALUCINAÇÃO. impulsividade Agir sob o impulso do momento em resposta a estímulos imediatos; agir momentaneamente sem um plano ou sem considerar os resultados; dificuldade de estabelecer e seguir planos; um sentimento de urgência e comportamento de autoagressão quando sob sofri-


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mento emocional. A impulsividade é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade DESINIBIÇÃO. incoerência Fala ou pensamento essencialmente incompreensível para os outros porque as palavras ou expressões são reunidas sem uma conexão lógica ou significativa. Essa perturbação ocorre dentro das frases, em contraste com o descarrilamento, no qual a perturbação ocorre entre as frases. Esse termo foi referido ocasionalmente como uma “salada de palavras” para transmitir o grau de desorganização linguística. Construções levemente não gramaticais ou usos idiomáticos característicos de uma origem regional ou cultural particular, falta de instrução ou baixo nível de inteligência não devem ser considerados incoerência. O termo geralmente não é aplicado quando existem evidências de que a perturbação na fala se deve a uma afasia. insegurança de separação Medo de ficar sozinho devido a rejeição e/ou separação de pessoas significativas, com base em falta de confiança na própria capacidade de cuidar de si, tanto física quanto emocionalmente. A insegurança de separação é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade AFETIVIDADE NEGATIVA. insensibilidade Falta de preocupação com os sentimentos ou problemas dos outros; ausência de culpa ou remorso quanto aos efeitos negativos ou prejudiciais das próprias ações nos outros. A insensibilidade é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade ANTAGONISMO. insônia Queixa subjetiva de dificuldade em conciliar ou manter o sono ou de um sono de má qualidade. intimidade Profundidade e duração da conexão com os outros; desejo e capacidade para a proximidade; mutualidade do respeito refletida no comportamento interpessoal. irresponsabilidade Desconsideração por – e falha em honrar – obrigações financeiras e outras obrigações ou compromissos; falta de respeito por – e falta de cumprimento de – combinações e promessas; descuido com as propriedades dos outros. A irresponsabilidade é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade DESINIBIÇÃO. labilidade emocional Instabilidade das experiências emocionais e do humor; emoções que são facilmente despertadas, intensas e/ou desproporcionais aos fatos e circunstâncias. A labilidade emocional é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade AFETIVIDADE NEGATIVA. letargia Estado de atividade mental diminuída, caracterizado por lentidão, sonolência, inatividade e estado de alerta reduzido. luto O estado de ter perdido por morte alguém com quem o indivíduo tinha uma relação de intimidade. Esse estado inclui várias reações de pesar e dor. macropsia A percepção visual de que os objetos são maiores do que realmente são. Comparar com MICROPSIA. maneirismo fala.

Estilo individual peculiar e característico de movimento, ação, pensamento ou

mania Estado mental de humor elevado, expansivo ou irritável e um nível persistentemente aumentado de atividade ou energia. Ver também HIPOMANIA. manipulação Uso de subterfúgios para influenciar ou controlar os outros; uso da sedução, charme, eloquência ou atitude insinuante para atingir seus objetivos. A manipulação é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade ANTAGONISMO. mecanismo de defesa Mecanismos que fazem a mediação da reação do indivíduo a conflitos emocionais e a estressores externos. Alguns mecanismos de defesa (p. ex., projeção, cisão e atuação) são quase invariavelmente mal-adaptativos. Outros (p. ex., supressão, negação) podem ser mal-adaptativos ou adaptativos, dependendo da sua gravidade, inflexibilidade e do contexto no qual ocorrem.


Glossário de Termos Técnicos 827 medidas psicométricas Instrumentos padronizados, tais como escalas, questionários, testes e avaliações, que são concebidos para medir o conhecimento humano, habilidades, atitudes ou traços de personalidade. medo Resposta emocional a ameaça ou perigo percebido como iminente associada ao impulso de fugir ou lutar. melancolia (melancólico) Estado mental caracterizado por depressão muito grave. micropsia A percepção visual de que os objetos são menores do que realmente são. Comparar com MACROPSIA. movimento rápido dos olhos (REM) Sinal comportamental da fase do sono durante a qual é provável que o indivíduo esteja vivenciando uma atividade mental onírica. mutismo

Nenhuma, ou muito pouca, resposta verbal (na ausência de afasia conhecida).

narcolepsia Transtorno do sono caracterizado por períodos de extrema sonolência e frequentes lapsos de sono durante o dia (ataques de sono). Estes devem ter ocorrido pelo menos três vezes por semana durante os últimos três meses (na ausência de tratamento). negativismo Oposição a sugestão ou conselho; comportamento oposto ao apropriado a uma situação específica ou contra os desejos de outros, incluindo resistência direta aos esforços a serem movimentados. obsessão Pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são vivenciados, em algum momento durante a perturbação, como intrusivos e indesejados e que na maioria dos indivíduos causam acentuada ansiedade ou sofrimento. O indivíduo tenta ignorar ou suprimir esses pensamentos, impulsos ou imagens ou neutralizá-los com algum outro pensamento ou ação (i.e., executando uma compulsão). padrão sazonal Um padrão da ocorrência de um transtorno mental específico em determinadas estações do ano. parassonias Transtornos do sono envolvendo comportamentos ou eventos psicológicos anormais que ocorrem durante o sono ou transições entre o sono e a vigília. Comparar com DISSONIAS. pensamento mágico A crença errônea de que os próprios pensamentos, palavras ou ações causarão ou evitarão um desfecho específico, de um modo que desafia as leis habitualmente conhecidas de causa e efeito. O pensamento mágico pode fazer parte do desenvolvimento infantil normal. pensamentos acelerados Estado no qual a mente traz à tona de forma incontrolável pensamentos e lembranças aleatórias e alterna entre eles muito rapidamente. Por vezes, os pensamentos estão relacionados, com um pensamento levando a outro; outras vezes, eles são completamente aleatórios. Uma pessoa que experimenta um episódio de pensamentos acelerados não tem controle sobre eles e é incapaz de focar em um único tópico ou de dormir. perfeccionismo rígido Insistência rígida em que tudo seja sem falhas, perfeito ou sem erros, incluindo o próprio desempenho e o dos outros; sacrifício de oportunidades para assegurar a correção de cada detalhe; crença de que existe apenas uma maneira certa de fazer as coisas; dificuldade de mudar de ideia e/ou ponto de vista; preocupação com detalhes, organização e ordem. A falta de perfeccionismo rígido é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade DESINIBIÇÃO. perseverança Persistência em tarefas ou em uma forma particular de fazer as coisas muito tempo depois que o comportamento deixou de ser funcional ou efetivo; continuação do mesmo comportamento apesar de repetidos fracassos ou de claras razões para parar. A perseveração é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade AFETIVIDADE NEGATIVA.


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personalidade Padrões duradouros de perceber, relacionar-se e pensar envolvendo o ambiente ao redor e a si mesmo. TRAÇOS DE PERSONALIDADE são aspectos proeminentes da personalidade que são exibidos de formas relativamente consistentes ao longo do tempo e nas várias situações. Os traços de personalidade influenciam o funcionamento individual e interpessoal. Dependendo da sua gravidade, os prejuízos no funcionamento da personalidade e na expressão dos traços de personalidade podem refletir a presença de um transtorno da personalidade. pica Ingestão persistente de substâncias não nutritivas que não são alimentos durante um período de pelo menos um mês. A ingestão de substâncias não nutritivas que não são alimentos é inadequada ao nível de desenvolvimento do indivíduo (uma idade mínima de 2 anos é sugerida para o diagnóstico). O comportamento alimentar não faz parte de uma prática que tem apoio ou que é comum do ponto de vista cultura ou social. polissonografia A polissonografia (PSG), também conhecida como estudo do sono, é um teste multiparamétrico usado no estudo do sono e como uma ferramenta diagnóstica na medicina do sono. O resultado do teste é denominado polissonograma, também abreviado como PSG. O PSG monitora muitas funções corporais, incluindo o cérebro (eletrencefalografia), os movimentos dos olhos (eletro-oculografia), a atividade muscular ou ativação da musculatura esquelética (eletromiografia) e o ritmo cardíaco (eletrocardiografia). postura patológica Manutenção espontânea e ativa de uma postura contra a gravidade (como visto na catatonia). A postura anormal também pode ser um sinal de certas lesões no cérebro ou na medula espinal, incluindo as seguintes: opistótono

As costas estão rígidas e arqueadas, e a cabeça está jogada para trás.

postura descerebrada Os braços e as pernas estão retos e rígidos, os dedos apontam para baixo, e a cabeça está arqueada para trás. postura descorticada O corpo está rígido, os braços estão rígidos e dobrados, os punhos estão apertados, e as pernas estão retas. Uma pessoa afetada pode alternar entre diferentes posturas conforme a condição se altera.

pragmática da linguagem A compreensão e o uso da linguagem em um determinado contexto. Por exemplo, a advertência “Olhe as suas mãos”, quando dada a uma criança que está suja, tem a intenção não somente de fazê-la olhar para suas mãos, mas também comunica a advertência “Não suje nada”. preocupação Pensamentos desagradáveis ou desconfortáveis que não podem ser controlados conscientemente pela tentativa de voltar a atenção para outros assuntos. A preocupação é com frequência persistente, repetitiva e desproporcional ao tópico que é motiva (pode ser mesmo devido a uma banalidade). pressão de fala Fala aumentada em quantidade, acelerada e difícil ou impossível de interromper. Em geral alta e enfática. Frequentemente, a pessoa fala sem qualquer estimulação social, podendo continuar falando sem que ninguém esteja escutando. pródromo Um sinal ou sintoma precoce ou premonitório de um transtorno. pseudociese Falsa crença de estar grávida que está associada a sinais objetivos e sintomas relatados de gravidez. psicoticismo Exibição de uma ampla gama de comportamentos e cognições estranhos, excêntricos ou incomuns culturalmente incongruentes, incluindo processo (p. ex., percepção, dissociação) e conteúdo (p. ex., crenças). O psicoticismo é um dos cinco DOMÍNIOS DE TRAÇOS DE PERSONALIDADE definidos na Seção III “Modelo Alternativo do DSM-5 para Transtornos da Personalidade”. redesignação de gênero Mudança de gênero que pode ser médica (hormônios, cirurgia) ou legal (reconhecimento do governo) ou ambas. No caso de intervenções médicas, frequentemente referidas como redesignação de sexo.


Glossário de Termos Técnicos 829 REM no início do sono Ocorrência da fase do sono de movimento rápido dos olhos (REM) poucos minutos após adormecer. Geralmente avaliado por um TESTE MÚLTIPLO DE LATÊNCIA DO SONO polissonográfico. resposta de sobressalto (ou “reação de sobressalto”) Reação involuntária (reflexa) a um estímulo súbito inesperado, tal como um som alto ou um movimento brusco. retardo psicomotor Lentificação generalizada dos movimentos e da fala. retraimento social Preferência por estar sozinho a estar com os outros; reticência em situações sociais; EVITAÇÃO de contatos e atividades sociais; falta de iniciativa nos contatos sociais. O afastamento social é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade DISTANCIAMENTO. ritmos biológicos Ver RITMOS CIRCADIANOS. ritmos circadianos Variações cíclicas na função fisiológica e bioquímica, no nível de atividade sono-vigília e no estado emocional. Os ritmos circadianos têm um ciclo de aproximadamente 24 horas, os ritmos ultradianos têm um ciclo menor do que 1 dia, e os ritmos infradianos têm um ciclo que pode durar semanas ou meses. ruminação (transtornos de ruminação) Regurgitação repetida do alimento por um período de pelo menos um mês. O alimento regurgitado pode ser mastigado novamente, engolido novamente ou cuspido. Nos transtornos de ruminação, não há evidências de que uma condição gastrintestinal ou outra condição médica associada (p. ex., refluxo gastroesofágico) seja suficiente para justificar a regurgitação repetida. sexo Indicação biológica de masculino e feminino (compreendida no contexto da capacidade reprodutiva), tal como cromossomos sexuais, gônadas, hormônios sexuais e genitália interna e externa não ambígua. sinal Manifestação objetiva de uma condição patológica. Os sinais são observados pelo examinador, em vez de relatados pelo indivíduo afetado. Comparar com SINTOMA. síndrome Agrupamento de sinais e sintomas baseado na sua ocorrência frequente em conjunto que pode sugerir patogênese subjacente, curso, padrão familiar ou seleção do tratamento comum. síndrome das pernas inquietas Necessidade de movimentar as pernas, geralmente acompanhada ou causada por sensações desconfortáveis ou desagradáveis nesses membros (para a síndrome das pernas inquietas pediátrica, a descrição desses sintomas deve ser nas próprias palavras da criança). Os sintomas começam ou pioram durante períodos de descanso ou inatividade e são aliviados parcial ou totalmente pelo movimento; são piores pela manhã ou à noite do que durante o dia ou ocorrem somente à noite/fim da tarde. síndrome da descontinuação de antidepressivo Um conjunto de sintomas que pode ocorrer após cessação abrupta ou redução acentuada na dose de um medicamento antidepressivo que foi tomado continuamente por pelo menos 1 mês. síndrome do comer noturno Episódios recorrentes de comer noturno, manifestados por comer após acordar do sono ou consumo excessivo de alimento após a refeição matinal. Existe consciência e lembrança de comer. O comer noturno não é mais bem justificado por influências externas, tais como alterações no sono-vigília do indivíduo, ou por normas sociais locais. sinestesia Condição em que a estimulação de uma via sensorial ou cognitiva leva a experiências automáticas e involuntárias em uma segunda via sensorial ou cognitiva. sintoma Manifestação subjetiva de uma condição patológica. Os sintomas são relatados pelo indivíduo afetado em vez de observados pelo examinador. Comparar com SINAL. sintoma de conversão Perda ou alteração no funcionamento motor ou sensorial voluntário, com ou sem prejuízo aparente da consciência. O sintoma não é completamente explicado por


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uma condição neurológica ou outra condição médica ou pelos efeitos diretos de uma substância e não é produzido intencionalmente ou fingido. sintomas mistos O especificador “com características mistas” é aplicado a episódios de humor durante os quais estão presentes sintomas sublimiares do polo oposto. Embora esses sintomas “mistos” sejam relativamente simultâneos, eles também podem ocorrer justapostos no tempo como crescimentos e diminuições dos sintomas individuais do polo oposto (i.e., sintomas depressivos durante episódios hipomaníacos ou maníacos, e vice-versa). sofrimento psicológico Uma variedade de sintomas e experiências da vida interna de uma pessoa que são comumente perturbadores, confusos e fora do comum. sonambulismo Episódios repetidos de levantar-se da cama durante o sono e perambular, geralmente ocorrendo durante o primeiro terço do episódio maior do sono. Durante o sonambulismo, a pessoa tem um olhar vazio e fixo, dificilmente responde aos esforços dos outros de se comunicarem com ela e pode ser acordada apenas com grande dificuldade. sonolência Estado de quase sono, forte desejo de dormir ou dormir por períodos incomumente longos. A sonolência apresenta dois significados distintos: tanto o estado habitual, que precede o adormecer, quanto a condição crônica, que envolve estar naquele estado independentemente de um ritmo circadiano. Comparar com HIPERSONIA. submissão Adaptação do próprio comportamento aos interesses reais ou percebidos e aos desejos dos outros, mesmo quando fazer isso é contrário aos próprios interesses, necessidades ou desejos. A submissão é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade AFETIVIDADE NEGATIVA. subsindrômico Abaixo de um nível ou limiar especificado necessário para qualificar uma condição particular. Condições subsindrômicas (formes frustes) são condições médicas que não satisfazem todos os critérios para um diagnóstico – por exemplo, porque os sintomas são em menor número ou menos graves do que uma síndrome definida – mas que, no entanto, podem ser identificadas e relacionadas à síndrome “completa”. suicídio

O ato de causar a própria morte de forma intencional.

tendência à depressão Sentimentos de estar intensamente triste, infeliz e/ou sem esperança. Alguns pacientes descrevem ausência de sentimentos e/ou disforia; dificuldade de recuperação de tais humores; pessimismo quanto ao futuro; vergonha e/ou culpa difusa; sentimentos de autoestima inferior; e pensamentos de suicídio e comportamento suicida. A tendência à depressão é uma faceta do domínio amplo do traço de personalidade DISTANCIAMENTO. tentativa de suicídio Tentativa de acabar com a própria vida, a qual pode levar à morte. terrores noturnos Episódios recorrentes de despertar abrupto do sono com terror, geralmente ocorrendo durante o primeiro terço do episódio maior do sono e começando com um grito de pânico. Existem medo intenso e sinais de excitação autonômica, tais como midríase, taquicardia, respiração rápida e sudorese, durante cada episódio. teste múltiplo de latência do sono Avaliação polissonográfica do período de início do sono, com vários ciclos curtos de sono-vigília avaliados durante uma única sessão. O teste mede repetidamente o tempo de início do sono durante o dia (“latência do sono”) e a ocorrência e o tempo para início da fase do sono do movimento rápido dos olhos. tique

Movimento motor ou vocalização involuntário, súbito, rápido, recorrente, não rítmico.

tolerância Situação que ocorre com o uso continuado de uma droga em que um indivíduo precisa de maiores dosagens para alcançar o mesmo efeito. traço de personalidade Tendência a se comportar, sentir, perceber e pensar de maneiras relativamente consistentes ao longo do tempo e nas várias situações em que o traço pode ser manifestado.


Glossário de Termos Técnicos 831 transexual Um indivíduo que busca, ou se submeteu a, uma transição social de masculino para feminino ou de feminino para masculino, o que, em muitos casos, mas não em todos, também pode envolver uma transição somática por meio de tratamento com hormônios e cirurgia genital transexual (“cirurgia para redesignação de sexo”) transgênero O espectro amplo dos indivíduos que transitória ou permanentemente se identificam com um gênero diferente do seu gênero de nascimento. transtorno da personalidade – especificado pelo traço Na Seção III “Modelo Alternativo do DSM-5 para Transtornos da Personalidade”, uma categoria diagnóstica proposta para uso quando um transtorno da personalidade é considerado presente, mas os critérios para um transtorno específico não são satisfeitos. O transtorno da personalidade – especificado pelo traço (TP-ET) é definido pelo prejuízo significativo no funcionamento da personalidade, conforme medido pela Escala do Nível de Funcionamento da Personalidade e um ou mais DOMÍNIOS DE TRAÇOS DE PERSONALIDADE ou FACETAS DOS TRAÇOS DE PERSONALIDADE patológicos. O TP-ET é proposto na Seção III do DSM-5 para estudo adicional como uma possível substituição futura de outro transtorno da personalidade especificado e transtorno da personalidade não especificado. transtorno do pesadelo Ocorrências repetidas de sonhos prolongados, extremamente disfóricos e bem lembrados que costumam envolver esforços para evitar ameaças à sobrevivência, à segurança ou à integridade física e que geralmente ocorrem durante a segunda metade do episódio de sono maior. Ao acordar dos sonhos disfóricos, o indivíduo rapidamente fica orientado e alerta. transtorno de purgação Transtorno alimentar caracterizado por comportamento purgativo recorrente para influenciar o peso ou a forma física, como vômitos, mau uso de laxantes, diuréticos ou outros medicamentos, na ausência de compulsão alimentar. transtorno do desenvolvimento sexual Condição de desvios somáticos inatos significativos do trato reprodutivo em relação ao padrão e/ou discrepâncias entre os indicadores biológicos de masculino e feminino.


Pรกgina propositalmente deixada em branco


Glossário de Conceitos Culturais de Sofrimento Ataque de nervios Ataque de nervios (“ataque de nervos”) é uma síndrome que ocorre entre indivíduos de origem latina caracterizada por sintomas de perturbação emocional intensa, incluindo ansiedade aguda, raiva ou sofrimento; gritos e berros descontrolados; ataques de choro; tremores; calor no tórax irradiando-se para a cabeça; agressividade física e verbal. Experiências dissociativas (p. ex., despersonalização, desrealização, amnésia), episódios de desmaio ou semelhantes a convulsões, além de gestos suicidas, são proeminentes em alguns ataques, porém ausentes em outros. Um dos aspectos centrais do ataque de nervios é uma sensação de descontrole. Os ataques ocorrem frequentemente como resultado direto de um evento estressante relacionado à família, como a notícia da morte de um parente próximo, conflitos conjugais ou parentais, ou em função de presenciar um acidente envolvendo um familiar. Para uma minoria dos indivíduos, nenhum evento social em particular desencadeia seus ataques; em vez disso, sua vulnerabilidade à perda de controle advém da experiência acumulada de sofrimento. Não foi observada uma relação direta entre o ataque de nervios e qualquer transtorno psiquiátrico específico, embora diversos transtornos, incluindo transtorno de pânico, outro transtorno dissociativo especificado ou transtorno dissociativo não especificado e transtorno conversivo, tenham sobreposição sintomática com o ataque. Em amostras comunitárias, o ataque de nervios está associado a ideação suicida, incapacidade e utilização de serviços psiquiátricos ambulatoriais, depois do ajuste para diagnósticos psiquiátricos, exposição traumática e outras covariáveis. Entretanto, alguns ataques representam expressões normais de sofrimento agudo (p. ex., em um funeral) sem sequelas clínicas. O termo ataque de nervios pode se referir também a um idioma de sofrimento que inclui algum paroxismo similar a um acesso de emoção (p. ex., riso histérico) e pode ser usado para indicar um episódio de perda de controle em resposta a um estressor intenso. Condições relacionadas em outros contextos culturais: Indisposição no Haiti, “apagão” no sul dos Estados Unidos e desavença nas Antilhas. Condições relacionadas no DSM-5: Ataque de pânico, transtorno de pânico, outro transtorno dissociativo especificado ou transtorno dissociativo não especificado, transtorno conversivo (de sintomas neurológicos funcionais), transtorno explosivo intermitente, outro transtorno de ansiedade especificado ou transtorno de ansiedade não especificado, outro transtorno relacionado a trauma e a estressores especificado ou não especificado.

Síndrome de dhat Síndrome de dhat é um termo criado no sul da Ásia mais de meio século atrás para designar apresentações clínicas comuns de pacientes jovens do sexo masculino que atribuíam seus sintomas diversos à perda de sêmen. A despeito do nome, não se trata de uma síndrome bem definida, e sim de uma explicação cultural de sofrimento para pacientes com queixas de sintomas diversos, tais como ansiedade, fadiga, fraqueza, perda de peso, impotência, outras múltiplas queixas somáticas e humor depressivo. O aspecto central é ansiedade e sofrimento relacionados à perda de dhat na ausência de qualquer disfunção fisiológica identificável. O dhat foi identificado por pacientes como uma secreção esbranquiçada observada na defecação ou na micção. As ideias a respeito dessa substância estão


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relacionadas ao conceito de dhatu (sêmen), descrito no sistema de medicina hindu, Ayurveda, como um dos sete fluidos corporais essenciais cujo equilíbrio é necessário para manter a saúde. Embora a síndrome de dhat tenha sido formulada como um guia cultural para a prática clínica local, foram observadas ideias correlatas acerca dos efeitos nocivos da perda de sêmen na população em geral, sugerindo uma disposição cultural para explicar problemas de saúde e sintomas por meio da referência à síndrome de dhat. Pesquisas em ambientes de assistência médica geraram estimativas diversas da prevalência da síndrome (p. ex., 64% dos homens atendidos em clínicas psiquiátricas na Índia com queixas sexuais; 30% dos homens atendidos em clínicas de medicina geral no Paquistão). Apesar de a síndrome de dhat ser mais comumente associada a homens jovens de origens socioeconômicas mais baixas, homens de meia-idade também podem ser afetados. Preocupações semelhantes acerca de secreções vaginais esbranquiçadas (leucorreia) também foram associadas a uma variante do conceito em mulheres. Condições relacionadas em outros contextos culturais: Koro no sudoeste da Ásia, particularmente em Cingapura, e shen-k’uei (“deficiência renal”) na China. Condições relacionadas no DSM-5: Transtorno depressivo maior, transtorno depressivo persistente (distimia), transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de sintomas somáticos, transtorno de ansiedade de doença, transtorno erétil, ejaculação prematura (precoce), outra disfunção sexual especificado ou disfunção sexual não especificada, problema acadêmico.

Khyâl cap “Ataques de khyâl” (khyal cap), ou “ataques de vento”, é uma síndrome encontrada entre cambojanos nos Estados Unidos e no Camboja. Sintomas comuns incluem os de ataques de pânico, como tontura, palpitações, falta de ar e extremidades frias, bem como outros sintomas de ansiedade e excitação autonômica (p. ex., zumbido e dor no pescoço). Ataques de khyâl incluem cognições catastróficas centradas na preocupação de que khyâl (uma substância similar ao vento) possa surgir no corpo – em conjunto com o sangue – e desencadear uma série de efeitos graves (p. ex., comprimir os pulmões, causando falta de ar e asfixia; penetrar no crânio, causando zumbido, tontura, visão borrada e uma síncope fatal). Ataques de khyâl podem ocorrer subitamente, mas com frequência são desencadeados por preocupações, pelo ato de levantar-se (i.e., hipotensão ortostática), por odores específicos com associações negativas e por situações agorafóbicas, como entrar em lugares cheios de gente ou andar de carro. Ataques de khyâl normalmente satisfazem os critérios de ataques de pânico e podem assemelhar-se à experiência de outros transtornos de ansiedade e relacionados a trauma e a estressores. Ataques de khyâl podem estar associados a incapacidade considerável. Condições relacionadas em outros contextos culturais: Laos (pen lom), Tibete (srog rlung gi nad), Sri Lanka (vata) e Coreia (hwa byung). Condições relacionadas no DSM-5: Ataque de pânico, transtorno de pânico, transtorno de ansiedade generalizada, agorafobia, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno de ansiedade de doença.

Kufungisisa Kufungisisa (“pensar demais” em Shona) é um idioma de sofrimento e uma explicação cultural entre os Shona do Zimbábue. Como explicação cultural, é considerado causador de ansiedade, depressão e problemas somáticos (p. ex., “meu coração está doendo porque penso demais”). Como idioma de sofrimento psicossocial, é indicativo de dificuldades interpessoais e sociais (p. ex., problemas conjugais, não ter dinheiro para cuidar dos filhos). Kufungisisa envolve ruminação de pensamentos angustiantes, particularmente preocupações. O kufungisisa está associado a uma série de psicopatologias, incluindo sintomas de ansiedade, preocupação excessiva, ataques de pânico, sintomas depressivos e irritabilidade. Em um estudo de uma amostra comunitária aleatória, dois terços dos casos identificados por uma medida de psicopatologia geral eram dessa queixa.


Glossário de Conceitos Culturais de Sofrimento 835 Em muitas culturas, “pensar demais” é considerado prejudicial à mente e ao corpo, podendo causar sintomas específicos, como cefaleia e tontura. “Pensar demais” também pode ser um componente-chave de síndromes culturais, como “fadiga mental”, na Nigéria. No caso da fadiga mental, “pensar demais” é atribuído principalmente ao estudo excessivo, considerado prejudicial particularmente ao cérebro, com sintomas que incluem sensações de calor ou formigamento na cabeça. Condições relacionadas em outros contextos culturais: “Pensar demais” é um idioma de sofrimento e uma explicação cultural comum em muitos países e grupos étnicos. Foi descrito na África, no Caribe e na América Latina, bem como entre grupos do leste asiático e americanos nativos. Condições relacionadas no DSM-5: Transtorno depressivo maior, transtorno depressivo persistente (distimia), transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno do luto complexo persistente (ver “Condições para Estudos Posteriores”).

Maladi moun Maladi moun (literalmente “doença causada por humano”, também conhecida como “doença enviada”) é uma explicação cultural em comunidades haitianas para diversos transtornos médicos e psiquiátricos. Nesse modelo explanatório, inveja e maldade interpessoais fazem as pessoas atingirem seus inimigos enviando doenças como psicose, depressão, insucesso acadêmico ou social e incapacidade de cumprir as atividades da vida diária. O modelo etiológico considera que a doença pode ser causada por inveja e ódio alheios, provocados pelo sucesso econômico da vítima em virtude de um emprego novo ou uma aquisição cara. Presume-se que o ganho de uma pessoa cause perda para outra, de maneira que o sucesso ostensivo torna uma pessoa vulnerável ao ataque. Atribuir o rótulo de “doença enviada” depende mais do modo de início do quadro e do status social do que dos sintomas apresentados. O início agudo de novos sintomas ou uma mudança comportamental abrupta levantam suspeitas de um ataque espiritual. Uma pessoa atraente, inteligente ou rica é percebida como especialmente vulnerável, e até mesmo crianças pequenas e saudáveis encontram-se em risco. Condições relacionadas em outros contextos culturais: Preocupações a respeito de doenças (em geral doenças físicas) causadas por inveja ou conflitos sociais são comuns entre culturas e com frequência expressas na forma de “mau-olhado” (p. ex., em espanhol, mal de ojo, em italiano, mal’occhiu). Condições relacionadas no DSM-5: Transtorno delirante do tipo persecutório; esquizofrenia com sintomas paranoides.

Nervios Nervios (“nervos”) é um idioma de sofrimento comum entre latinos nos Estados Unidos e na América Latina. Nervios refere-se a um estado geral de vulnerabilidade a experiências de vida estressantes e a circunstâncias de vida difíceis. O termo nervios inclui uma ampla gama de sintomas de sofrimento emocional, perturbação somática e incapacidade funcional. Os sintomas mais comumente atribuídos a nervios incluem cefaleias e “dores no cérebro” (tensão cervical occipital), irritabilidade, perturbações estomacais, dificuldades de sono, nervosismo, choro fácil, incapacidade de concentrar-se, tremores, sensações de formigamento e mareos (marejamento, tontura com exacerbações ocasionais do tipo vertigem). Nervios é um idioma de sofrimento amplo que abrange uma faixa de gravidade desde casos sem nenhum transtorno mental até apresentações que se assemelham a transtornos de adaptação, de ansiedade, depressivos, dissociativos, de sintomas somáticos ou psicóticos. “Ser nervoso desde a infância” parece ser um traço e pode preceder o transtorno de ansiedade social, enquanto “estar doente dos nervos” está mais relacionado do que outras formas de nervios a problemas psiquiátricos, especialmente dissociação e depressão. Condições relacionadas em outros contextos culturais: Nevra entre gregos na América do Norte, nierbi entre sicilianos na América do Norte e nerves entre brancos nos Apalaches norte-americanos e Newfoundland (Terra Nova, uma grande ilha canadense).


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Condições relacionadas no DSM-5: Transtorno depressivo maior, transtorno depressivo persistente (distimia), transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de ansiedade social, outro transtorno dissociativo especificado ou transtorno dissociativo não especificado, transtorno de sintomas somáticos, esquizofrenia.

Shenjing shuairuo Shenjing shuairuo (“fraqueza do sistema nervoso” em Mandarim Chinês) é uma síndrome cultural que integra categorias conceituais da medicina tradicional chinesa com o diagnóstico ocidental de neurastenia. Na segunda edição revisada do Chinese Classification of Mental Disorders (Classificação Chinesa de Transtornos Mentais [CCMD-2-R]), shenjing shuairuo é definido como uma síndrome composta por três dentre cinco grupos de sintomas não hierárquicos: fraqueza (p. ex., fadiga mental), emoções (p. ex., sentir-se contrariado), excitação (p. ex., exacerbação de recordações), dor nervosa (p. ex., cefaleia) e sono (p. ex., insônia). Fan nao (sentir-se contrariado) é uma forma de irritabilidade misturada a aflição e sofrimento acerca de pensamentos conflitantes e desejos não satisfeitos. A terceira edição do CCMD mantém shenjing shuairuo como um diagnóstico somatoforme de exclusão. Os principais desencadeantes de shenjing shuairuo incluem estressores relacionados ao trabalho ou à família, perda de prestígio (mianzi, lianzi) e uma sensação aguda de fracasso (p. ex., no desempenho acadêmico). Shenjing shuairuo está associado a conceitos tradicionais de fraqueza (xu) e a desequilíbrios de saúde relacionados a deficiências de uma essência vital (p. ex., a depleção de qi [energia vital] subsequente à sobrecarga ou à estagnação de qi em virtude de preocupações excessivas). Na interpretação tradicional, shenjing shuairuo resulta quando os canais corporais (jing) que conduzem as forças vitais (shen) tornam-se desregulados em virtude de diversos estressores sociais e interpessoais, tais como a incapacidade de mudar uma situação crônica de frustração ou angústia. Vários transtornos psiquiátricos estão associados a shenjing shuairuo, principalmente transtornos do humor, de ansiedade e de sintomas somáticos. Entretanto, em clínicas médicas na China, até 45% dos pacientes com shenjing shuairuo não satisfazem os critérios de nenhum transtorno do DSM-IV. Condições relacionadas em outros contextos culturais: Idiomas e síndromes do espectro da neurastenia estão presentes na Índia (ashaktapanna) e no Japão (shinkei-suijaku), entre outros cenários. Outras condições, como síndrome da fadiga mental, síndrome de esgotamento e síndrome da fadiga crônica, também estão fortemente relacionadas. Condições relacionadas no DSM-5: Transtorno depressivo maior, transtorno depressivo persistente (distimia), transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de sintomas somáticos, transtorno de ansiedade social, fobia específica, transtorno de estresse pós-traumático.

Susto Susto (“susto”) é uma explicação cultural para sofrimento e azar prevalente entre alguns latinos nos Estados Unidos e entre pessoas no México, na América Central e na América do Sul. Não é reconhecido como uma categoria de doença entre latinos no Caribe. Susto é um mal atribuído a um evento assustador que faz a alma deixar o corpo e resulta em infelicidade e doença, bem como em dificuldades de funcionamento em papéis sociais importantes. Os sintomas podem surgir a qualquer momento, desde dias até anos depois da experiência de susto. Em casos extremos, susto pode resultar em morte. Não existem sintomas definidores específicos para susto; entretanto, sintomas relatados com frequência por pessoas com susto incluem perturbações do apetite, sono inadequado ou excessivo, sono ou sonhos agitados, sentimentos de tristeza, desvalia ou sujeira, sensibilidade interpessoal e falta de motivação para fazer as coisas. Sintomas somáticos que acompanham susto podem incluir mialgias e dores, frio nas extremidades, palidez, cefaleia, dor de estômago e diarreia. Os eventos desencadeantes são diversos e incluem fenômenos naturais, animais, situações interpessoais e agentes sobrenaturais, entre outros.


Glossário de Conceitos Culturais de Sofrimento 837 Três tipos sindrômicos de susto (conhecido como cibih na linguagem local dos zapotecas, um antigo povo mexicano) foram identificados, cada qual com relações diferentes com diagnósticos psiquiátricos. Um susto interpessoal caracterizado por sentimentos de perda, abandono e não ser amado pela família, com sintomas concomitantes de tristeza, autoimagem negativa e ideação suicida, parecia estar fortemente relacionado ao transtorno depressivo maior. Quando o susto resultava de um evento traumático com um papel determinante nos sintomas e no processamento emocional da experiência, o diagnóstico de transtorno de estresse pós-traumático parecia mais apropriado. O susto caracterizado por diversos sintomas somáticos recorrentes – que levavam a pessoa a procurar assistência de saúde de diversos profissionais – era, então, considerado mais associado a um transtorno de sintomas somáticos. Condições relacionadas em outros contextos culturais: Conceitos etiológicos e configurações sintomáticas similares são encontrados em todo o mundo. Na região andina, susto é conhecido como espanto. Condições relacionadas no DSM-5: Transtorno depressivo maior, transtorno de estresse pós-traumático ou outro transtorno relacionado a trauma e a estressores especificado e transtorno relacionado a trauma e a estressores não especificado, transtornos de sintomas somáticos.

Taijin kyofusho Taijin kyofusho (“transtorno do medo interpessoal” em japonês) é uma síndrome cultural caracterizada por ansiedade e evitação de situações interpessoais em razão de pensamento, sentimento ou convicção de que a aparência pessoal e as próprias atitudes nas interações sociais são inadequadas ou ofensivas aos outros. Nos Estados Unidos, a variante envolve ter um odor corporal ofensivo e é conhecida como síndrome de referência olfativa. Indivíduos com taijin kyofusho tendem a se concentrar no impacto de seus sintomas e comportamentos nos outros. Variantes incluem preocupações importantes acerca do rubor facial (eritrofobia), ter um odor corporal ofensivo (síndrome de referência olfativa), fixar os olhos nas outras pessoas de forma inapropriada (demasiado ou muito pouco contato visual), expressão facial ou movimentos corporais rígidos ou estranhos (p. ex., rigidez, tremores) ou deformidade corporal. Taijin kyofusho é um conceito mais amplo do que o transtorno de ansiedade social no DSM-5. Além de ansiedade de desempenho, taijin kyofusho inclui duas formas relacionadas à cultura: um “tipo sensível”, com sensibilidade e ansiedade social extremas acerca de interações interpessoais, e um “tipo ofensivo”, no qual a principal preocupação é ofender os outros. Dessa forma, como uma categoria, taijin kyofusho inclui síndromes com aspectos de transtorno dismórfico corporal, bem como transtorno delirante. As preocupações podem ter um caráter delirante, sendo refratárias a medidas simples de tranquilização e contraexemplos. Os sintomas típicos de taijin kyofusho ocorrem em contextos culturais específicos e, até certo ponto, com ansiedade social mais grave pelas culturas. Síndromes semelhantes são encontradas na Coreia e em outras sociedades que enfatizam fortemente a manutenção autoconsciente de um comportamento social apropriado em relações interpessoais hierárquicas. Sintomas similares a taijin kyofusho também foram descritos em outros contextos culturais, incluindo Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia. Condições relacionadas em outros contextos culturais: Taein kong po na Coreia. Condições relacionadas no DSM-5: Transtorno de ansiedade social, transtorno dismórfico corporal, transtorno delirante, transtorno obsessivo-compulsivo, síndrome de referência olfativa (um tipo de outro transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado especificado). A síndrome de referência olfativa está relacionada especificamente à variante jikoshu-kyofu de taijin kyofusho, cujo sintoma central é a preocupação de que a pessoa emite um odor corporal ofensivo. Essa apresentação é vista em diversas culturas fora do Japão.


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Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC) Os códigos do CID-9-MC deverão ser usados para finalidades de codificação nos Estados Unidos até 30 de setembro de 2014. Os códigos do CID-10-MC passarão a ser usados a partir de 1º de outubro de 2014.

CID-9-MC

CID-10-MC

291.81

292.0 292.0 292.0 292.0

292.0 292.0 292.0

F10.232 F10.239 F15.23 F15.93 F12.288 F14.23

F11.23 F19.239

292.0

F13.232 F13.239 F17.203

995.81 995.81

T74.11XD T74.11XA

995.81 995.81

T76.11XD T76.11XA

995.54 995.54

T74.12XD T74.12XA

995.54 995.54

T76.12XD T76.12XA

995.82 995.82

T74.31XD T74.31XA

Transtorno, condição ou problema Abstinência de álcool Com perturbações da percepção Sem perturbações da percepção Abstinência de anfetamina ou outro estimulante Abstinência de cafeína Abstinência de Cannabis Abstinência de cocaína Abstinência de estimulantes (ver abstinência de anfetamina ou cocaína para códigos específicos) Abstinência de opioides Abstinência de outra substância (ou substância desconhecida) Abstinência de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos Com perturbações da percepção Sem perturbações da percepção Abstinência de tabaco Abuso físico de adulto por não cônjuge ou não parceiro confirmado Consulta de seguimento Consulta inicial Abuso físico de adulto por não cônjuge ou não parceiro suspeitado Consulta de seguimento Consulta inicial Abuso físico infantil confirmado Consulta de seguimento Consulta inicial Abuso físico infantil suspeitado Consulta de seguimento Consulta inicial Abuso psicológico de adulto por não cônjuge ou não parceiro confirmado Consulta de seguimento Consulta inicial


840 Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC)

CID-9-MC

CID-10-MC

995.82 995.82

T76.31XD T76.31XA

995.82 995.82

T74.31XD T74.31XA

995.82 995.82

T76.31XD T76.31XA

995.51 995.51

T74.32XD T74.32XA

995.51 995.51

T76.32XD T76.32XA

995.83 995.83

T74.21XD T74.21XA

995.83 995.83

T76.21XD T76.21XA

995.53 995.53

T74.22XD T74.22XA

995.53 995.53 333.99 333.99 V65.49 300.22 V62.4 300.12 300.13 307.1

T76.22XD T76.22XA G25.71 G25.71 Z70.9 F40.00 Z60.5 F44.0 F44.1 F50.02 F50.01

780.57 327.21 786.04 327.23 315.8 V60.2 307.51 293.89

G47.37 G47.31 R06.3 G47.33 F88 Z59.6 F50.2 F06.1

Transtorno, condição ou problema Abuso psicológico de adulto por não cônjuge ou não parceiro suspeitado Consulta de seguimento Consulta inicial Abuso psicológico de cônjuge ou parceiro confirmado Consulta de seguimento Consulta inicial Abuso psicológico de cônjuge ou parceiro suspeitado Consulta de seguimento Consulta inicial Abuso psicológico infantil confirmado Consulta de seguimento Consulta inicial Abuso psicológico infantil suspeitado Consulta de seguimento Consulta inicial Abuso sexual de adulto por não cônjuge ou não parceiro confirmado Consulta de seguimento Consulta inicial Abuso sexual de adulto por não cônjuge ou não parceiro suspeitado Consulta de seguimento Consulta inicial Abuso sexual infantil confirmado Consulta de seguimento Consulta inicial Abuso sexual infantil suspeitado Consulta de seguimento Consulta inicial Acatisia aguda induzida por medicamento Acatisia tardia Aconselhamento sexual Agorafobia Alvo de discriminação ou perseguição adversa (percebida) Amnésia dissociativa Amnésia dissociativa, Com fuga dissociativa Anorexia nervosa Tipo compulsão alimentar purgativa Tipo restritivo Apneia central do sono Apneia central do sono comórbida com uso de opioides Apneia central do sono tipo idiopática Respiração de Cheyne-Stokes Apneia e hipopneia obstrutivas do sono Atraso global do desenvolvimento Baixa renda Bulimia nervosa Catatonia associada a outro transtorno mental (especificador de catatonia)


Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC) 841

CID-9-MC

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

293.89

F06.1

312.32 V71.01 V71.02 V62.5 V61.29

F63.3 Z72.811 Z72.810 Z65.0 Z62.898

318.1 317 318.0 318.2 319

F72 F70 F71 F73 F79

293.0 293.0 292.81

F05 F05

Catatonia não especificada (codificar primeiro 781.99 [R29.818] outros sintomas envolvendo os sistemas nervoso e musculoesquelético) Cleptomania Comportamento antissocial adulto Comportamento antissocial de criança ou adolescente Condenação em processo cível ou criminal sem prisão Criança afetada por sofrimento na relação dos pais Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) Grave Leve Moderada Profunda Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) não especificada Delirium Delirium devido a múltiplas etiologias Delirium devido a outra condição médica Delirium induzido por medicamento (para códigos do CID-10-MC, ver substâncias específicas) Delirium por abstinência de substância (ver códigos de substâncias específicas) Delirium por intoxicação por substância (ver códigos de substâncias específicas) Delirium induzido por anfetamina (ou outro estimulante) Delirium induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Delirium induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Delirium não especificado Delirium por abstinência de álcool Delirium por abstinência de opioide Delirium por abstinência de outra substância (ou substância desconhecida) Delirium por abstinência de sedativo, hipnótico ou ansiolítico Delirium por abstinência de substância (ver substâncias específicas para códigos) Delirium por intoxicação por álcool Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Delirium por intoxicação por anfetamina (ou outro estimulante) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Delirium por intoxicação por Cannabis Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso

780.09 291.0 292.0 292.0

F15.921 F19.921 F13.921 R41.0 F10.231 F11.23 F19.231

292.0

F13.231

291.0 F10.121 F10.221 F10.921 292.81 F15.121 F15.221 F15.921 292.81 F12.121 F12.221 F12.921


842 Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC)

CID-9-MC

CID-10-MC

292.81 F14.121 F14.221 F14.921 292.81 F16.121 F16.221 F16.921 292.81

292.81

F18.121 F18.221 F18.921 F11.921 F11.121 F11.221 F11.921

292.81 F19.121 F19.221 F19.921 292.81 F16.121 F16.221 F16.921 292.81 F13.121 F13.221 F13.921

V62.89

Z64.4

V60.89 V62.4 333.85 302.85 302.6 302.6 291.89

Z59.2 Z60.3 G24.01 F64.1 F64.2 F64.9 F10.181 F10.281 F10.981

Transtorno, condição ou problema Delirium por intoxicação por cocaína Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Delirium por intoxicação por fenciclidina Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Delirium por intoxicação por inalantes Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Delirium por intoxicação por opioides Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Delirium por intoxicação por outra substância (ou substância desconhecida) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Delirium por intoxicação por outro alucinógeno Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Delirium por intoxicação por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Delirium por intoxicação por substância (ver substâncias específicas para códigos) Desentendimento com provedor de assistência social, inclusive oficial de condicional, gerente de caso ou assistente social Desentendimento com vizinho, locatário ou locador Dificuldade de aculturação Discinesia tardia Disforia de gênero em adolescentes e adultos Disforia de gênero em crianças Disforia de gênero não especificada Disfunção sexual induzida por álcool Com transtorno por uso, leve Com transtorno por uso, moderado ou grave Sem transtorno por uso


Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC) 843

CID-9-MC

CID-10-MC

292.89 F15.181 F15.281 F15.981 292.89 F14.181 F14.281 F14.981 292.89 F11.181 F11.281 F11.981 292.89 F19.181 F19.281 F19.981 292.89 F13.181 F13.281 F13.981

302.70 333.72 333.72 V61.8 302.75 302.74 307.7 307.6

F52.9 G24.02 G24.09 Z62.29 F52.4 F52.32 F98.1 F98.0

295.90 V62.4 V62.22 V60.2 316

F20.9 Z60.4 Z65.5 Z59.4 F54

300.29 300.29 300.29 300.29

F40.228 F40.218 F40.298

300.29

F40.233 F40.231 F40.232 F40.230 F40.248

Transtorno, condição ou problema Disfunção sexual induzida por anfetamina (ou outro estimulante) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Disfunção sexual induzida por cocaína Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Disfunção sexual induzida por opioide Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Disfunção sexual induzida por outra substância (ou substância desconhecida) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Disfunção sexual induzida por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Disfunção sexual induzida por substância/medicamento (ver substâncias específicas para códigos) Disfunção sexual não especificada Distonia aguda induzida por medicamento Distonia tardia Educação longe dos pais Ejaculação prematura (precoce) Ejaculação retardada Encoprese Enurese Especificador de ataque de pânico Esquizofrenia Exclusão ou rejeição social Exposição a desastre, guerra ou outras hostilidades Falta de alimento adequado ou de água potável para consumo Fatores psicológicos que afetam outras condições médicas Fobia específica Ambiente natural Animal Outro Sangue-injeção-ferimentos Medo de ferimentos Medo de injeções e transfusões Medo de outros cuidados médicos Medo de sangue Situacional


844 Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC)

CID-9-MC

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

V62.89

R41.83

327.25 327.24 327.26 V15.59 V62.22 V63.9

G47.35 G47.34 G47.36 Z91.5 Z91.82 Z75.3

V63.8 303.00

Z75.4

Funcionamento intelectual borderline Hipoventilação relacionada ao sono Hipoventilação alveolar central congênita Hipoventilação idiopática Hipoventilação relacionada ao sono comórbida História pessoal de autolesão História pessoal de preparação militar Indisponibilidade ou inacessibilidade de instalações de atendimento de saúde Indisponibilidade ou inacessibilidade de outras agências de ajuda Intoxicação por álcool Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Intoxicação por anfetamina ou outro estimulante Intoxicação por anfetamina ou outro estimulante, Com perturbações da percepção Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Intoxicação por anfetamina ou outro estimulante, Sem perturbações da percepção Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Intoxicação por cafeína Intoxicação por Cannabis Intoxicação por Cannabis, Com perturbações da percepção Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Intoxicação por Cannabis, Sem perturbações da percepção Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Intoxicação por estimulantes (ver intoxicação por anfetamina ou cocaína para códigos específicos) Intoxicação por fenciclidina Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Intoxicação por inalantes Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Intoxicação por opioides

F10.129 F10.229 F10.929 292.89

F15.122 F15.222 F15.922

305.90 292.89

F15.129 F15.229 F15.929 F15.929

F12.122 F12.222 F12.922 F12.129 F12.229 F12.929

292.89 F16.129 F16.229 F16.929 292.89 F18.129 F18.229 F18.929 292.89


Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC) 845

CID-9-MC

CID-10-MC

F11.122 F11.222 F11.922 F11.129 F11.229 F11.929 292.89 F19.129 F19.229 F19.929 292.89 F16.129 F16.229 F16.929 292.89 F13.129 F13.229 F13.929 292.89 F14.122 F14.222 F14.922

V62.82 V60.1 V60.9 310.1 313.23 V15.81

F14.129 F14.229 F14.929 Z63.4 Z59.1 Z59.9 F07.0 F94.0 Z91.19

347.00 347.00 347.01 347.10 347.00

G47.419 G47.419 G47.411 G47.429 G47.419

995.85 995.85

T74.01XD T74.01XA

Transtorno, condição ou problema Intoxicação por opioides, Com perturbações da percepção Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Intoxicação por opioides, Sem perturbações da percepção Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Intoxicação por outra substância (ou substância desconhecida) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Intoxicação por outros alucinógenos Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Intoxicação por sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Intoxicação por uso de cocaína Intoxicação por uso de cocaína, Com perturbações da percepção Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Intoxicação por uso de cocaína, Sem perturbações da percepção Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Luto sem complicações Moradia inadequada Moradia ou problema econômico não especificado Mudança de personalidade devido a outra condição médica Mutismo seletivo Não adesão a tratamento médico Narcolepsia Ataxia cerebelar dominante autossômica, surdez e narcolepsia Narcolepsia autossômica dominante, obesidade e diabetes tipo 2 Narcolepsia com cataplexia, porém sem deficiência de hipocretina Narcolepsia secundária a outra condição médica Narcolepsia sem cataplexia, porém com deficiência de hipocretina Negligência de cônjuge ou parceiro confirmada Consulta de seguimento Consulta inicial


846 Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC)

CID-9-MC

CID-10-MC

995.85 995.85

T76.01XD T76.01XA

995.52 995.52

T74.02XD T74.02XA

995.52 995.52 V61.8 V60.0 302.6 302.79 V15.49

T76.02XD T76.02XA Z63.8 Z59.0 F64.8 F52.8 Z91.49

V62.83

Z69.82

V65.49

Z69.81

V62.83

Z69.021

V61.22

Z69.011

V61.21

Z69.020

V61.21

Z69.010

V15.41

Z62.810

V61.12

Z69.12

V61.11

Z69.11

V15.42

Z91.411

V62.83

Z69.021

V61.22

Z69.011

V61.21

Z69.020

V61.21

Z69.010

V15.42

Z62.811

Transtorno, condição ou problema Negligência de cônjuge ou parceiro suspeitada Consulta de seguimento Consulta inicial Negligência infantil confirmada Consulta de seguimento Consulta inicial Negligência infantil suspeitada Consulta de seguimento Consulta inicial Nível de expressão emocional alto na família Os sem-teto Outra disforia de gênero especificada Outra disfunção sexual especificada Outra história pessoal de trauma psicológico Outras circunstâncias relacionadas a abuso de adulto por não cônjuge ou não parceiro Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso de adulto não cônjuge ou não parceiro Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso de adulto não cônjuge ou não parceiro Outras circunstâncias relacionadas a abuso físico infantil Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso infantil parental Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso infantil por um dos pais História pessoal (história anterior) de abuso físico na infância Outras circunstâncias relacionadas a abuso psicológico de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso psicológico de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso psicológico de cônjuge ou parceiro História pessoal (história anterior) de abuso psicológico de cônjuge ou parceiro Outras circunstâncias relacionadas a abuso psicológico infantil Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso psicológico infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso psicológico infantil parental Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso psicológico infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso psicológico infantil por um dos pais História pessoal (história anterior) de abuso psicológico na infância


Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC) 847

CID-9-MC

CID-10-MC

V62.83

Z69.021

V61.22

Z69.011

V61.21

Z69.020

V61.21

Z69.010

V15.41

Z62.810

V61.12

Z69.12

V61.11

Z69.11

V15.42

Z91.412

V62.83

Z69.021

V61.22

Z69.011

V61.21

Z69.020

V61.21

Z69.010

V15.42

Z62.812

V61.12

Z69.12

V61.11

Z69.11

V15.41

Z91.410

V61.12

Z69.12

V61.11

Z69.81

V15.41

Z91.410

V65.40 780.09 V62.89 V62.29 307.59 296.89

Z71.9 R41.0 Z65.8 Z56.9 F50.8 F31.89

Transtorno, condição ou problema Outras circunstâncias relacionadas a abuso sexual infantil Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso sexual infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso sexual infantil parental Consulta em serviços de saúde mental de vítimas de abuso sexual infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso sexual infantil por um dos pais História pessoal (história anterior) de abuso sexual na infância Outras circunstâncias relacionadas à negligência de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de negligência de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de vítima de negligência de cônjuge ou parceiro História pessoal (história anterior) de negligência de cônjuge ou parceiro Outras circunstâncias relacionadas à negligência infantil Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de negligência infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de negligência infantil parental Consulta em serviços de saúde mental de vítima de negligência infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de vítima de negligência infantil por um dos pais História pessoal (história anterior) de negligência na infância Outras circunstâncias relacionadas à violência física contra cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de violência física de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de vítima de violência física de cônjuge ou parceiro História pessoal (história anterior) de violência física de cônjuge ou parceiro Outras circunstâncias relacionadas à violência sexual de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de violência sexual de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de vítima de violência sexual de cônjuge ou parceiro História pessoal (história anterior) de violência sexual de cônjuge ou parceiro Outro aconselhamento ou consulta Outro delirium especificado Outro problema relacionado a circunstâncias psicossociais Outro problema relacionado a emprego Outro transtorno alimentar especificado Outro transtorno bipolar e transtorno relacionado especificado


848 Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC)

CID-9-MC

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

301.89 300.09 314.01 780.54 780.52 300.89

F60.89 F41.8 F90.8 G47.19 G47.09 F45.8

307.20 311 312.89

F95.8 F32.8 F91.8

300.15 298.8

F44.89 F28

333.99 315.8 780.59 300.9 294.8 300.3

G25.79 F88 G47.8 F99 F06.8 F42

302.89 309.89

F65.89 F43.8

995.20 995.20 995.20 V15.89 332.1 332.1 V40.31 307.52

T50.905D T50.905A T50.905S Z91.89 G21.11 G21.19 Z91.83

Outro transtorno da personalidade especificado Outro transtorno de ansiedade especificado Outro transtorno de déficit de atenção/hiperatividade especificado Outro transtorno de hipersonolência especificado Outro transtorno de insônia especificado Outro transtorno de sintomas somáticos e transtorno relacionado especificado Outro transtorno de tique especificado Outro transtorno depressivo especificado Outro transtorno disruptivo, do controle de impulsos ou da conduta especificado Outro transtorno dissociativo especificado Outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico especificado Outro transtorno do movimento induzido por medicamento Outro transtorno do neurodesenvolvimento especificado Outro transtorno do sono-vigília especificado Outro transtorno mental especificado Outro transtorno mental especificado devido a outra condição médica Outro transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado especificado Outro transtorno parafílico especificado Outro transtorno relacionado a trauma e a estressores especificado Outros efeitos adversos dos medicamentos Consulta de seguimento Consulta inicial Sequelas Outros fatores de risco pessoais Parkinsonismo induzido por neuroléptico Parkinsonismo induzido por outro medicamento Perambulação associada a algum transtorno mental Pica Em adultos Em crianças Piromania Pobreza extrema Possível transtorno neurocognitivo maior com corpos de Lewy Possível transtorno neurocognitivo maior devido a degeneração lobar frontotemporal Possível transtorno neurocognitivo maior devido à doença de Alzheimer Possível transtorno neurocognitivo vascular maior Prisão ou outro encarceramento Problema acadêmico ou educacional Problema de relacionamento com irmão

312.33 V60.2 331.9 331.9

F50.8 F98.3 F63.1 Z59.5 G31.9 G31.9

331.9 331.9 V62.5 V62.3 V61.8

G31.9 G31.9 Z65.1 Z55.9 Z62.891


Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC) 849

CID-9-MC

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

V61.20 V62.9

Z62.820 Z65.9

V62.9 V62.21 V62.89 V60.6 V60.3 V69.9 V62.89 V61.7 V62.5 V61.5 V62.5

Z60.9 Z56.82 Z60.0 Z59.3 Z60.2 Z72.9 Z65.8 Z64.0 Z65.2 Z64.1 Z65.3

294.11 294.10

F02.81 F02.80

294.11 294.10

F02.81 F02.80

294.11 294.10

F02.81 F02.80

290.40 290.40 V61.03 V60.2 V65.2 333.94

F01.51 F01.50 Z63.5 Z59.7 Z76.5 G25.81

995.29 995.29 995.29 333.92 278.00 V61.10 307.50 307.59

T43.205D T43.205A T43.205S G21.0 E66.9 Z63.0 F50.9 F50.8

Problema de relacionamento entre pais e filhos Problema não especificado relacionado a circunstâncias psicossociais não especificadas Problema não especificado relacionado ao ambiente social Problema relacionado à condição atual de preparação militar Problema relacionado à fase da vida Problema relacionado a moradia em instituição especial Problema relacionado a morar sozinho Problema relacionado ao estilo de vida Problema religioso ou espiritual Problemas relacionados à gravidez indesejada Problemas relacionados à libertação da prisão Problemas relacionados a múltiplas gestações Problemas relacionados a outras circunstâncias legais Provável transtorno neurocognitivo maior com corpos de Lewy (codificar em primeiro lugar 331.82 [G31.83] doença com corpos de Lewy) Com perturbação comportamental Sem perturbação comportamental Provável transtorno neurocognitivo maior devido a degeneração lobar frontotemporal (codificar em primeiro lugar 331.19 [G31.09] doença frontotemporal) Com perturbação comportamental Sem perturbação comportamental Provável transtorno neurocognitivo maior devido à doença de Alzheimer (codificar em primeiro lugar 331.0 [G30.9] doença de Alzheimer) Com perturbação comportamental Sem perturbação comportamental Provável transtorno neurocognitivo vascular maior Com perturbação comportamental Sem perturbação comportamental Ruptura da família por separação ou divórcio Seguro social ou previdência social insuficientes Simulação Síndrome das pernas inquietas Síndrome de descontinuação de antidepressivos Consulta de seguimento Consulta inicial Sequelas Síndrome neuroléptica maligna Sobrepeso ou obesidade Sofrimento na relação com o cônjuge ou parceiro íntimo Transtorno alimentar não especificado Transtorno alimentar restritivo/evitativo


850 Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC)

CID-9-MC

CID-10-MC

293.83 F06.33 F06.34 F06.33 291.89 F10.14 F10.24 F10.94 292.84 F15.14 F15.24 F15.94 292.84 F14.14 F14.24 F14.94 292.84 F16.14 F16.24 F16.94 292.84 F19.14 F19.24 F19.94 292.84 F16.14 F16.24 F16.94 292.84 F13.14 F13.24 F13.94

296.80

F31.9

296.54 296.56 296.55 296.53

F31.5 F31.76 F31.75 F31.4

Transtorno, condição ou problema Transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra condição médica Com características maníacas Com características mistas Com episódio tipo maníaco ou hipomaníaco Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por álcool Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por anfetamina (ou outro estimulante) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por cocaína Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por fenciclidina Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por outro alucinógeno Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por substância/ medicamento (ver substâncias específicas para códigos) Transtorno bipolar e transtorno relacionado não especificado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente depressivo Com características psicóticas Em remissão completa Em remissão parcial Grave


Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC) 851

CID-9-MC

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

296.51 296.52 296.50 296.40 296.46 296.45 296.40

F31.31 F31.32 F31.9 F31.0 F31.74 F31.73 F31.9

296.44 296.46 296.45 296.43 296.41 296.42 296.40 296.7 296.89 293.89 301.13 327.42 300.11

F31.2 F31.74 F31.73 F31.13 F31.11 F31.12 F31.9 F31.9 F31.81 F06.1 F34.0 G47.52

Leve Moderado Não especificado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente hipomaníaco Em remissão completa Em remissão parcial Não especificado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente maníaco Com características psicóticas Em remissão completa Em remissão parcial Grave Leve Moderado Não especificado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente não especificado Transtorno bipolar tipo II Transtorno catatônico devido a outra condição médica Transtorno ciclotímico Transtorno comportamental do sono REM Transtorno conversivo (transtorno de sintomas neurológicos funcionais) Com anestesia ou perda sensorial Com ataques ou convulsões Com fraqueza ou paralisia Com movimento anormal Com sintoma de fala Com sintoma sensorial especial Com sintomas de deglutição Com sintomas mistos Transtorno da comunicação não especificado Transtorno da comunicação social (pragmática) Transtorno da conduta Início não especificado Tipo com início na adolescência Tipo com início na infância Transtorno da dor gênito-pélvica/penetração Transtorno da eliminação especificado Com sintomas fecais Com sintomas urinários Transtorno da eliminação não especificado Com sintomas fecais Com sintomas urinários Transtorno da fala Transtorno da fluência com início na idade adulta

307.9 315.39

F44.6 F44.5 F44.4 F44.4 F44.4 F44.6 F44.4 F44.7 F80.9 F80.89

312.89 312.82 312.81 302.76

F91.9 F91.2 F91.1 F52.6

787.60 788.39

R15.9 N39.498

787.60 788.30 315.39 307.0

R15.9 R32 F80.0 F98.5


852 Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC)

CID-9-MC

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

315.35 315.32 301.7 301.83 301.6 301.20 301.22 301.82 301.50 301.9 301.81 301.4 301.0 300.3 300.7 309.21 293.84 300.02 291.89

F80.81 F80.2 F60.2 F60.3 F60.7 F60.1 F21 F60.6 F60.4 F60.9 F60.81 F60.5 F60.0 F42 F45.21 F93.0 F06.4 F41.1

Transtorno da fluência com início na infância (gagueira) Transtorno da linguagem Transtorno da personalidade antissocial Transtorno da personalidade borderline Transtorno da personalidade dependente Transtorno da personalidade esquizoide Transtorno da personalidade esquizotípica Transtorno da personalidade evitativa Transtorno da personalidade histriônica Transtorno da personalidade não especificado Transtorno da personalidade narcisista Transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva Transtorno da personalidade paranoide Transtorno de acumulação Transtorno de ansiedade de doença Transtorno de ansiedade de separação Transtorno de ansiedade devido a outra condição médica Transtorno de ansiedade generalizada Transtorno de ansiedade induzido por álcool Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por anfetamina (ou outro estimulante) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por cafeína Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por Cannabis Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por cocaína Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por fenciclidina Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por inalante Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso

F10.180 F10.280 F10.980 292.89 F15.180 F15.280 F15.980 292.89 F15.180 F15.280 F15.980 292.89 F12.180 F12.280 F12.980 292.89 F14.180 F14.280 F14.980 292.89 F16.180 F16.280 F16.980 292.89 F18.180 F18.280 F18.980


Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC) 853

CID-9-MC

CID-10-MC

292.89 F11.188 F11.288 F11.988 292.89 F19.180 F19.280 F19.980 292.89 F16.180 F16.280 F16.980 292.89 F13.180 F13.280 F13.980

300.00 300.23 313.89 307.51

F41.9 F40.10 F94.1 F50.8

314.01 314.00 314.01 314.01 300.6 698.4 308.3 309.81 307.44 780.54 307.42 780.52 313.89 307.3 313.81 300.01 307.53 300.82 300.82

F90.2 F90.0 F90.1 F90.9 F48.1 L98.1 F43.0 F43.10 F51.11 G47.10 F51.01 G47.00 F94.2 F98.4 F91.3 F41.0 F98.21 F45.1 F45.9

Transtorno, condição ou problema Transtorno de ansiedade induzido por opioides Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por outro alucinógeno Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por substância/medicamento (ver substâncias específicas para códigos) Transtorno de ansiedade não especificado Transtorno de ansiedade social (fobia social) Transtorno de apego reativo Transtorno de compulsão alimentar Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade Apresentação combinada Apresentação predominantemente desatenta Apresentação predominantemente hiperativa/impulsiva Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade não especificado Transtorno de despersonalização/desrealização Transtorno de escoriação (skin-picking) Transtorno de estresse agudo Transtorno de estresse pós-traumático Transtorno de hipersonolência Transtorno de hipersonolência não especificado Transtorno de insônia Transtorno de insônia não especificado Transtorno de interação social desinibida Transtorno de movimento estereotipado Transtorno de oposição desafiante Transtorno de pânico Transtorno de ruminação Transtorno de sintomas somáticos Transtorno de sintomas somáticos e transtorno relacionado não especificado


854 Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC)

CID-9-MC

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

307.22 307.20 307.21 307.23 297.1 293.83

F95.1 F95.9 F95.0 F95.2 F22

Transtorno de tique motor ou vocal persistente (crônico) Transtorno de tique não especificado Transtorno de tique transitório Transtorno de Tourette Transtorno delirante Transtorno depressivo devido a outra condição médica Com características depressivas Com episódio do tipo depressivo maior Com características mistas Transtorno depressivo induzido por álcool Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por anfetamina (ou outro estimulante) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por cocaína Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por fenciclidina Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por inalante Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por opioide Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por outro alucinógeno Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso

F06.31 F06.32 F06.34 291.89 F10.14 F10.24 F10.94 292.84 F15.14 F15.24 F15.94 292.84 F14.14 F14.24 F14.94 292.84 F16.14 F16.24 F16.94 292.84 F18.14 F18.24 F18.94 292.84 F11.14 F11.24 F11.94 292.84 F19.14 F19.24 F19.94 292.84 F16.14 F16.24 F16.94 292.84 F13.14 F13.24 F13.94


Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC) 855

CID-9-MC

CID-10-MC

296.34 296.36 296.35 296.33 296.31 296.32 296.30

F33.3 F33.42 F33.41 F33.2 F33.0 F33.1 F33.9

296.24 296.26 296.25 296.23 296.21 296.22 296.20 311 300.4 625.4 300.7 296.99 312.9

F32.3 F32.5 F32.4 F32.2 F32.0 F32.1 F32.9 F32.9 F34.1 N94.3 F45.22 F34.8 F91.9

300.14 300.15 302.71 315.4 299.00 298.9

F44.81 F44.9 F52.0 F82 F84.0 F29

302.72 312.31 302.83 315.9 302.73 307.47 302.84 291.82

F52.22 F63.0 F65.51 F89 F52.31 F51.5 F65.52 F10.182 F10.282 F10.982

292.85 F15.182 F15.282 F15.982

Transtorno, condição ou problema Transtorno depressivo induzido por substância/medicamento (ver substâncias específicas para códigos) Transtorno depressivo maior, Episódio recorrente Com características psicóticas Em remissão completa Em remissão parcial Grave Leve Moderado Não especificado Transtorno depressivo maior, Episódio único Com características psicóticas Em remissão completa Em remissão parcial Grave Leve Moderado Não especificado Transtorno depressivo não especificado Transtorno depressivo persistente (distimia) Transtorno disfórico pré-menstrual Transtorno dismórfico corporal Transtorno disruptivo da desregulação do humor Transtorno disruptivo, do controle de impulsos ou da conduta não especificado Transtorno dissociativo de identidade Transtorno dissociativo não especificado Transtorno do desejo sexual masculino hipoativo Transtorno do desenvolvimento da coordenação Transtorno do espectro autista Transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado Transtorno do interesse/excitação sexual feminino Transtorno do jogo Transtorno do masoquismo sexual Transtorno do neurodesenvolvimento não especificado Transtorno do orgasmo feminino Transtorno do pesadelo Transtorno do sadismo sexual Transtorno do sono induzido por álcool Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno do sono induzido por anfetamina (ou outro estimulante) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso


856 Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC)

CID-9-MC

CID-10-MC

292.85 F15.182 F15.282 F15.982 292.85 F12.188 F12.288 F12.988 292.85 F14.182 F14.282 F14.982 292.85 F11.182 F11.282 F11.982 292.85 F19.182 F19.282 F19.982 292.85 F13.182 F13.282 F13.982

292.85 780.59 302.72

F17.208 G47.9 F52.21

315.2 315.00 315.1

F81.81 F81.0 F81.2

295.70 295.70 295.40 302.4 312.34 300.19

F25.0 F25.1 F20.81 F65.2 F63.81 F68.10

302.81 302.89

F65.0 F65.81

Transtorno, condição ou problema Transtorno do sono induzido por cafeína Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno do sono induzido por Cannabis Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno do sono induzido por cocaína Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno do sono induzido por opioides Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno do sono induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno do sono induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno do sono induzido por substância/medicamento (ver substâncias específicas para códigos) Transtorno do sono induzido por tabaco Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno do sono-vigília não especificado Transtorno erétil Transtorno específico da aprendizagem Com prejuízo na expressão escrita Com prejuízo na leitura Com prejuízo na matemática Transtorno esquizoafetivo Tipo bipolar Tipo depressivo Transtorno esquizofreniforme Transtorno exibicionista Transtorno explosivo intermitente Transtorno factício (inclui transtorno factício autoimposto, transtorno factício imposto a outro) Transtorno fetichista Transtorno frotteurista


Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC) 857

CID-9-MC

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

300.9 294.9 331.83 331.83 331.83 331.83 331.83 331.83 331.83 331.83 331.83 331.83 291.89

F99 F09 G31.84 G31.84 G31.84 G31.84 G31.84 G31.84 G31.84 G31.84 G31.84 G31.84

Transtorno mental não especificado Transtorno mental não especificado devido a outra condição médica Transtorno neurocognitivo leve com corpos de Lewy Transtorno neurocognitivo leve devido a degeneração lobar frontotemporal Transtorno neurocognitivo leve devido à doença de Alzheimer Transtorno neurocognitivo leve devido à doença de Huntington Transtorno neurocognitivo leve devido à doença de Parkinson Transtorno neurocognitivo leve devido à doença do príon Transtorno neurocognitivo leve devido a infecção por HIV Transtorno neurocognitivo leve devido a lesão cerebral traumática Transtorno neurocognitivo leve devido a múltiplas etiologias Transtorno neurocognitivo leve devido a outra condição médica Transtorno neurocognitivo leve induzido por álcool Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo leve induzido por inalante Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo leve induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo leve induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo maior devido à doença de Huntington (codificar em primeiro lugar 333.4 [G10] doença de Huntington) Com perturbação comportamental Sem perturbação comportamental Transtorno neurocognitivo maior devido à doença do príon (codificar em primeiro lugar 046.79 [A81.9] doença do príon) Com perturbação comportamental Sem perturbação comportamental Transtorno neurocognitivo maior devido a infecção por HIV (codificar em primeiro lugar 042[B20] infecção por HIV) Com perturbação comportamental Sem perturbação comportamental Transtorno neurocognitivo maior devido a lesão cerebral traumática (codificar em primeiro lugar 907.0 efeito tardio de lesão intracraniana sem fratura do crânio [S06.2X9S lesão cerebral traumática difusa, com perda de consciência de duração não especificada, sequela]) Com perturbação comportamental Sem perturbação comportamental

F10.288 F10.988 292.89 F18.188 F18.288 F18.988 292.89 F19.188 F19.288 F19.988 292.89 F13.288 F13.988

294.11 294.10

F02.81 F02.80

294.11 294.10

F02.81 F02.80

294.11 294.10

F02.81 F02.80

294.11 294.10

F02.81 F02.80


858 Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC)

CID-9-MC

CID-10-MC

294.11 294.10

F02.81 F02.80

294.11 294.10 291.1

F02.81 F02.80

F10.26 F10.96 291.2 F10.27 F10.97 292.82 F18.17 F18.27 F18.97 292.82 F19.17 F19.27 F19.97 292.82 F13.27 F13.97

331.9

G31.9

294.11 294.10 799.59 331.83 300.3 294.8

F02.81 F02.80 R41.9 G31.84 F42 F06.8

300.3

F42

Transtorno, condição ou problema Transtorno neurocognitivo maior devido a múltiplas etiologias Com perturbação comportamental Sem perturbação comportamental Transtorno neurocognitivo maior devido a outra condição médica Com perturbação comportamental Sem perturbação comportamental Transtorno neurocognitivo maior induzido por álcool, Tipo amnéstico confabulatório Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo maior induzido por álcool, Tipo não amnéstico confabulatório Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo maior induzido por inalante Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo maior induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo maior induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo maior ou leve induzido por substância/ medicamento (ver substâncias específicas para códigos) Transtorno neurocognitivo maior possivelmente devido à doença de Parkinson Transtorno neurocognitivo maior provavelmente devido à doença de Parkinson (codificar em primeiro lugar 332.02 [G20] doença de Parkinson) Com perturbação comportamental Sem perturbação comportamental Transtorno neurocognitivo não especificado Transtorno neurocognitivo vascular leve Transtorno obsessivo-compulsivo Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado devido a outra condição médica Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado induzido por substância/medicamento (ver substâncias específicas para códigos) Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado não especificado


Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC) 859

CID-9-MC

CID-10-MC

292.89 F15.188 F15.288 F15.988 292.89 F14.188 F14.288 F14.988 292.89

302.9 302.2 292.89

F19.188 F19.288 F19.988 F65.9 F65.4 F16.983

303.90 305.00 303.90

F10.20 F10.10 F10.20

304.30 305.20 304.30

F12.20 F12.10 F12.20

304.20 305.60 304.20

F14.20 F14.10 F14.20

304.60 305.90 304.60

F16.20 F16.10 F16.20

304.60 305.90 304.60

F18.20 F18.10 F18.20

304.00 305.50 304.00

F11.20 F11.10 F11.20

Transtorno, condição ou problema Transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados induzido por anfetamina (ou outro estimulante) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados induzido por cocaína Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno parafílico não especificado Transtorno pedofílico Transtorno persistente da percepção induzido por alucinógenos Transtorno por uso de álcool Grave Leve Moderado Transtorno por uso de Cannabis Grave Leve Moderado Transtorno por uso de cocaína Grave Leve Moderado Transtorno por uso de estimulantes (ver transtorno por uso de anfetamina ou cocaína para códigos específicos) Transtorno por uso de fenciclidina Grave Leve Moderado Transtorno por uso de inalantes Grave Leve Moderado Transtorno por uso de opioides Grave Leve Moderado


860 Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC)

CID-9-MC

CID-10-MC

304.90 305.90 304.90

F19.20 F19.10 F19.20

304.40 305.70 304.40

F15.20 F15.10 F15.20

304.50 305.30 304.50

F16.20 F16.10 F16.20

304.10 305.40 304.10

F13.20 F13.10 F13.20

304.40 305.70 304.40

F15.20 F15.10 F15.20

305.1 305.1 305.1 298.8

F17.200 Z72.0 F17.200 F23

293.82 293.81 291.9

F06.0 F06.2 F10.159 F10.259 F10.959

292.9 F15.159 F15.259 F15.959 292.9 F12.159 F12.259 F12.959 292.9 F14.159 F14.259 F14.959

Transtorno, condição ou problema Transtorno por uso de outra substância (ou substância desconhecida) Grave Leve Moderado Transtorno por uso de outro estimulante ou estimulante não especificado Grave Leve Moderado Transtorno por uso de outros alucinógenos Grave Leve Moderado Transtorno por uso de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos Grave Leve Moderado Transtorno por uso de substância tipo anfetamina Grave Leve Moderado Transtorno por uso de tabaco Grave Leve Moderado Transtorno psicótico breve Transtorno psicótico devido a outra condição médica Com alucinações Com delírios Transtorno psicótico induzido por álcool Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por anfetamina (ou outro estimulante) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por Cannabis Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por cocaína Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso


Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC) 861

CID-9-MC

CID-10-MC

292.9 F16.159 F16.259 F16.959 292.9 F18.159 F18.259 F18.959 292.9 F19.159 F19.259 F19.959 292.9 F16.159 F16.259 F16.959 292.9 F13.159 F13.259 F13.959

292.9 292.9 292.9 292.9

F16.99 F15.99 F12.99 F15.99

292.9 292.9 292.9 292.9

F14.99 F16.99 F18.99 F11.99 F19.99

292.9

F13.99

292.9 309.9 291.9 302.3 302.82

F17.209 F43.9 F10.99 F65.1 F65.3

Transtorno, condição ou problema Transtorno psicótico induzido por fenciclidina Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por inalantes Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por outro alucinógeno Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Com transtorno por uso, Leve Com transtorno por uso, Moderado ou grave Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por substância/medicamento (ver substâncias específicas para códigos) Transtorno relacionado a alucinógenos não especificado Transtorno relacionado à cafeína não especificado Transtorno relacionado a Cannabis não especificado Transtorno relacionado a estimulantes não especificado Transtorno relacionado a anfetamina ou outro estimulante não especificado Transtorno relacionado a cocaína não especificado Transtorno relacionado a feniciclidina não especificado Transtorno relacionado a inalantes não especificado Transtorno relacionado a opioides não especificado Transtorno relacionado a outra substância (ou substância desconhecida) não especificado Transtorno relacionado a sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos não especificado Transtorno relacionado a tabaco não especificado Transtorno relacionado a trauma e a estressores não especificado Transtorno relacionado ao álcool não especificado Transtorno transvéstico Transtorno voyeurista


862 Listagem Alfabética dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC e CID-10-MC)

CID-9-MC

CID-10-MC

309.24 309.0 309.28 309.3 309.4 309.9

F43.22 F43.21 F43.23 F43.24 F43.25 F43.20

307.46 307.46

F51.3 F51.4

307.45 307.45 307.45 307.45 307.45 307.45 333.1 312.39

G47.21 G47.22 G47.20 G47.23 G47.24 G47.26 G25.1 F63.3

995.81 995.81

T74.11XD T74.11XA

995.81 995.81

T76.11XD T76.11XA

995.83 995.83

T74.21XD T74.21XA

995.83 995.83 V62.89 V62.89

T76.21XD T76.21XA Z65.4 Z65.4

Transtorno, condição ou problema Transtornos de adaptação Com ansiedade Com humor deprimido Com misto de ansiedade e depressão Com perturbação da conduta Com perturbação mista das emoções e da conduta Não especificado Transtornos de despertar do sono não REM Tipo sonambulismo Tipo terror no sono Transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano Tipo fase de sono atrasada Tipo fase de sono avançada Tipo não especificado Tipo sono-vigília irregular Tipo sono-vigília não de 24 horas Tipo trabalho em turnos Tremor postural induzido por medicamento Tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo) Violência física de cônjuge ou parceiro confirmada Consulta de seguimento Consulta inicial Violência física de cônjuge ou parceiro suspeitada Consulta de seguimento Consulta inicial Violência sexual de cônjuge ou parceiro confirmada Consulta de seguimento Consulta inicial Violência sexual de cônjuge ou parceiro suspeitada Consulta de seguimento Consulta inicial Vítima de crime Vítima de terrorismo ou tortura


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC) Os códigos do CID-9-MC deverão ser usados para codificação nos Estados Unidos até 30 de setembro de 2014. CID-9-MC

Transtorno, condição ou problema

278.00 290.40 290.40 291.0 291.0 291.1 291.2 291.81 291.82 291.89 291.89 291.89 291.89 291.89 291.9 291.9 292.0 292.0 292.0 292.0 292.0 292.0 292.0 292.0 292.0 292.0 292.0 292.81 292.81 292.81 292.81 292.81 292.81

Sobrepeso ou obesidade Provável transtorno neurocognitivo vascular maior, Com perturbação comportamental Provável transtorno neurocognitivo vascular maior, Sem perturbação comportamental Delirium por intoxicação por álcool Delirium por abstinência de álcool Transtorno neurocognitivo maior induzido por álcool, Tipo amnéstico confabulatório Transtorno neurocognitivo maior induzido por álcool, Tipo não amnéstico confabulatório Abstinência de álcool Transtorno do sono induzido por álcool Transtorno de ansiedade induzido por álcool Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por álcool Transtorno depressivo induzido por álcool Transtorno neurocognitivo leve induzido por álcool Disfunção sexual induzida por álcool Transtorno psicótico induzido por álcool Transtorno relacionado ao álcool não especificado Abstinência de anfetamina ou outro estimulante Abstinência de cafeína Abstinência de Cannabis Abstinência de cocaína Abstinência de opioides Delirium por abstinência de opioide Abstinência de outra substância (ou substância desconhecida) Delirium por abstinência de outra substância (ou substância desconhecida) Abstinência de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos Delirium por abstinência de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos Abstinência de tabaco Delirium por intoxicação por anfetamina (ou outro estimulante) Delirium por intoxicação por Cannabis Delirium por intoxicação por cocaína Delirium por intoxicação por inalante Delirium induzido por medicamento Delirium por intoxicação por opioide


864

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC)

CID-9-MC

Transtorno, condição ou problema

292.81 292.81 292.81 292.81 292.82 292.82

Delirium por intoxicação por outro alucinógeno Delirium por intoxicação por outra substância (ou substância desconhecida) Delirium por intoxicação por fenciclidina Delirium por intoxicação por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Transtorno neurocognitivo maior induzido por inalantes Transtorno neurocognitivo maior induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Transtorno neurocognitivo maior induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por anfetamina (ou outro estimulante) Transtorno depressivo induzido por anfetamina (ou outro estimulante) Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por cocaína Transtorno depressivo induzido por cocaína Transtorno depressivo induzido por inalantes Transtorno depressivo induzido por opioides Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por outro alucinógeno Transtorno depressivo induzido por outro alucinógeno Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Transtorno depressivo induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por fenciclidina Transtorno depressivo induzido por fenciclidina Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Transtorno depressivo induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Transtorno do sono induzido por anfetamina (ou outro estimulante) Transtorno do sono induzido por cafeína Transtorno do sono induzido por Cannabis Transtorno do sono induzido por cocaína Transtorno do sono induzido por opioides Transtorno do sono induzido por outras substâncias (ou substâncias desconhecidas) Transtorno do sono induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Transtorno do sono induzido por tabaco Transtorno de ansiedade induzido por anfetamina (ou outro estimulante) Transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados induzido por anfetamina (ou outro estimulante) Disfunção sexual induzida por anfetamina (ou outro estimulante) Intoxicação por anfetamina ou outro estimulante Transtorno de ansiedade induzido por cafeína Transtorno de ansiedade induzido por Cannabis Intoxicação por Cannabis Transtorno de ansiedade induzido por cocaína Transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados induzido por cocaína Disfunção sexual induzida por cocaína Intoxicação por cocaína Transtorno persistente da percepção induzido por alucinógenos Transtorno de ansiedade induzido por inalantes

292.82 292.84 292.84 292.84 292.84 292.84 292.84 292.84 292.84 292.84 292.84 292.84 292.84 292.84 292.84 292.85 292.85 292.85 292.85 292.85 292.85 292.85 292.85 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC) 865

CID-9-MC

Transtorno, condição ou problema

292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89

Transtorno neurocognitivo leve induzido por inalantes Intoxicação por inalantes Transtorno de ansiedade induzido por opioides Disfunção sexual induzida por opioides Intoxicação por opioides Transtorno de ansiedade induzido por outro alucinógeno Intoxicação por outros alucinógenos Transtorno de ansiedade induzido por outras substâncias (ou substâncias desconhecidas) Transtorno neurocognitivo leve induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Disfunção sexual induzida por outras substâncias (ou substâncias desconhecidas) Intoxicação por outra substância (ou substância desconhecida) Transtorno de ansiedade induzido por fenciclidina Intoxicação por fenciclidina Transtorno de ansiedade induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Transtorno neurocognitivo leve induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Disfunção sexual induzida por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Intoxicação por sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos Transtorno psicótico induzido por anfetamina (ou outro estimulante) Transtorno psicótico induzido por Cannabis Transtorno psicótico induzido por cocaína Transtorno psicótico induzido por inalantes Transtorno psicótico induzido por outro alucinógeno Transtorno psicótico induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Transtorno psicótico induzido por fenciclidina Transtorno psicótico induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Transtorno relacionado à cafeína não especificado Transtorno relacionado à Cannabis não especificado Transtorno relacionado a alucinógenos não especificado Transtorno relacionado a inalantes não especificado Transtorno relacionado a opioides não especificado Transtorno relacionado a outra substância (ou substância desconhecida) não especificado Transtorno relacionado à fenciclidina não especificado Transtorno relacionado a sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos não especificado Transtorno relacionado a estimulantes não especificado Transtorno relacionado ao tabaco não especificado Delirium devido a outra condição médica Delirium devido a múltiplas etiologias Transtorno psicótico devido a outra condição médica, Com delírios Transtorno psicótico devido a outra condição médica, Com alucinações Transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra condição médica Transtorno depressivo devido a outra condição médica Transtorno de ansiedade devido a outra condição médica Catatonia associada a outro transtorno mental (especificador de catatonia)

292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.89 292.9 292.9 292.9 292.9 292.9 292.9 292.9 292.9 292.9 292.9 292.9 292.9 292.9 292.9 292.9 292.9 292.9 292.9 293.0 293.0 293.81 293.82 293.83 293.83 293.84 293.89


866

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC)

CID-9-MC

Transtorno, condição ou problema

293.89 293.89

Transtorno catatônico devido a outra condição médica Catatonia não especificada (codificar primeiro 781.99 outros sintomas envolvendo os sistemas nervoso e musculoesquelético) Transtorno neurocognitivo maior devido a outra condição médica, Sem perturbação comportamental Transtorno neurocognitivo maior devido a infecção por HIV, Sem perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 042 infecção por HIV) Transtorno neurocognitivo maior devido à doença de Huntington, Sem perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 333.4 doença de Huntington) Transtorno neurocognitivo maior devido a múltiplas etiologias, Sem perturbação comportamental Transtorno neurocognitivo maior provavelmente devido à doença de Parkinson, Sem perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 332.02 doença de Parkinson) Transtorno neurocognitivo maior devido à doença do príon, Sem perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 046.79 doença do príon) Transtorno neurocognitivo maior devido a lesão cerebral traumática, Sem perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 907.0 efeito tardio de lesão intracraniana sem fratura do crânio) Provável transtorno neurocognitivo maior devido a degeneração lobar frontotemporal, Sem perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 331.19 doença frontotemporal) Provável transtorno neurocognitivo maior devido à doença de Alzheimer, Sem perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 331.0 doença de Alzheimer) Provável transtorno neurocognitivo maior com corpos de Lewy, Sem perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 331.82 doença com corpos de Lewy) Transtorno neurocognitivo maior devido a outra condição médica, Com perturbação comportamental Transtorno neurocognitivo maior devido a infecção por HIV, Com perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 042 infecção por HIV) Transtorno neurocognitivo maior devido à doença de Huntington, Com perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 333.4 doença de Huntington) Transtorno neurocognitivo maior devido a múltiplas etiologias, Com perturbação comportamental Transtorno neurocognitivo maior provavelmente devido à doença de Parkinson, Com perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 332.02 doença de Parkinson) Transtorno neurocognitivo maior devido à doença do príon, Com perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 046.79 doença do príon) Transtorno neurocognitivo maior devido a lesão cerebral traumática, Com perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 907.0 efeito tardio de lesão intracraniana sem fratura do crânio) Provável transtorno neurocognitivo maior devido a degeneração lobar frontotemporal, Com perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 331.19 doença frontotemporal) Provável transtorno neurocognitivo maior devido à doença de Alzheimer, Com perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 331.0 doença de Alzheimer) Provável transtorno neurocognitivo maior com corpos de Lewy, Com perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar 331.82 doença com corpos de Lewy) Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado devido a outra condição médica

294.10 294.10 294.10 294.10 294.10 294.10 294.10

294.10

294.10 294.10 294.11 294.11 294.11 294.11 294.11 294.11 294.11

294.11

294.11 294.11 294.8


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC) 867

CID-9-MC

Transtorno, condição ou problema

294.8 294.9 295.40 295.70 295.70 295.90 296.20 296.21 296.22 296.23 296.24 296.25 296.26 296.30 296.31 296.32 296.33 296.34 296.35 296.36 296.40 296.40 296.40 296.41 296.42 296.43 296.44

Outro transtorno mental especificado devido a outra condição médica Transtorno mental não especificado devido a outra condição médica Transtorno esquizofreniforme Transtorno esquizoafetivo, Tipo bipolar Transtorno esquizoafetivo, Tipo depressivo Esquizofrenia Transtorno depressivo maior, Episódio único, Não especificado Transtorno depressivo maior, Episódio único, Leve Transtorno depressivo maior, Episódio único, Moderado Transtorno depressivo maior, Episódio único, Grave Transtorno depressivo maior, Episódio único, Com características psicóticas Transtorno depressivo maior, Episódio único, Em remissão parcial Transtorno depressivo maior, Episódio único, Em remissão completa Transtorno depressivo maior, Episódio recorrente, Não especificado Transtorno depressivo maior, Episódio recorrente, Leve Transtorno depressivo maior, Episódio recorrente, Moderado Transtorno depressivo maior, Episódio recorrente, Grave Transtorno depressivo maior, Episódio recorrente, Com características psicóticas Transtorno depressivo maior, Episódio recorrente, Em remissão parcial Transtorno depressivo maior, Episódio recorrente, Em remissão completa Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente hipomaníaco Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente hipomaníaco, Não especificado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente maníaco, Não especificado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente maníaco, Leve Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente maníaco, Moderado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente maníaco, Grave Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente maníaco, Com características psicóticas Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente hipomaníaco, Em remissão parcial Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente maníaco, Em remissão parcial Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente hipomaníaco, Em remissão completa Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente maníaco, Em remissão completa Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente depressivo, Não especificado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente depressivo, Leve Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente depressivo, Moderado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente depressivo, Grave Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente depressivo, Com características psicóticas Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente depressivo, Em remissão parcial Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente depressivo, Em remissão completa Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente não especificado Transtorno bipolar e transtorno relacionado não especificado Transtorno bipolar tipo II Outro transtorno bipolar e transtorno relacionado especificado

296.45 296.45 296.46 296.46 296.50 296.51 296.52 296.53 296.54 296.55 296.56 296.7 296.80 296.89 296.89


868

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC)

CID-9-MC

Transtorno, condição ou problema

296.99 297.1 298.8 298.8 298.9 299.00 300.00 300.01 300.02 300.09 300.11 300.12 300.13 300.14 300.15 300.15 300.19

Transtorno disruptivo da desregulação do humor Transtorno delirante Transtorno psicótico breve Outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico especificado Transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado Transtorno do espectro autista Transtorno de ansiedade não especificado Transtorno de pânico Transtorno de ansiedade generalizada Outro transtorno de ansiedade especificado Transtorno conversivo (transtorno de sintomas neurológicos funcionais) Amnésia dissociativa Amnésia dissociativa, Com fuga dissociativa Transtorno dissociativo de identidade Outro transtorno dissociativo especificado Transtorno dissociativo não especificado Transtorno factício (inclui transtorno factício autoimposto, transtorno factício imposto a outro) Agorafobia Transtorno de ansiedade social (fobia social) Fobia específica, Animal Fobia específica, Sangue-injeção-ferimentos Fobia específica, Ambiente natural Fobia específica, Outro Fobia específica, Situacional Transtorno de acumulação Transtorno obsessivo-compulsivo Outro transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado especificado Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado não especificado Transtorno depressivo persistente (distimia) Transtorno de despersonalização/desrealização Transtorno dismórfico corporal Transtorno de ansiedade de doença Transtorno de sintomas somáticos Transtorno de sintomas somáticos e transtorno relacionado não especificado Outro transtorno de sintomas somáticos e transtorno relacionado especificado Outro transtorno mental especificado Transtorno mental não especificado Transtorno da personalidade paranoide Transtorno ciclotímico Transtorno da personalidade esquizoide Transtorno da personalidade esquizotípica Transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva Transtorno da personalidade histriônica Transtorno da personalidade dependente Transtorno da personalidade antissocial

300.22 300.23 300.29 300.29 300.29 300.29 300.29 300.3 300.3 300.3 300.3 300.4 300.6 300.7 300.7 300.82 300.82 300.89 300.9 300.9 301.0 301.13 301.20 301.22 301.4 301.50 301.6 301.7


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC) 869

CID-9-MC

Transtorno, condição ou problema

301.81 301.82 301.83 301.89 301.9 302.2 302.3 302.4 302.6 302.6 302.6 302.70 302.71 302.72 302.72 302.73 302.74 302.75 302.76 302.79 302.81 302.82 302.83 302.84 302.85 302.89 302.89 302.9 303.00 303.90 303.90 304.00 304.00 304.10 304.10 304.20 304.20 304.30 304.30 304.40 304.40 304.40 304.40 304.50 304.50 304.60

Transtorno da personalidade narcisista Transtorno da personalidade evitativa Transtorno da personalidade borderline Outro transtorno da personalidade especificado Transtorno da personalidade não especificado Transtorno pedofílico Transtorno transvéstico Transtorno exibicionista Disforia de gênero em crianças Outra disforia de gênero especificada Disforia de gênero não especificada Disfunção sexual não especificada Transtorno do desejo sexual masculino hipoativo Transtorno erétil Transtorno do interesse/excitação sexual feminino Transtorno do orgasmo feminino Ejaculação retardada Ejaculação prematura (precoce) Transtorno da dor gênito-pélvica/penetração Outra disfunção sexual especificada Transtorno fetichista Transtorno voyeurista Transtorno do masoquismo sexual Transtorno do sadismo sexual Disforia de gênero em adolescentes e adultos Transtorno frotteurista Outro transtorno parafílico especificado Transtorno parafílico não especificado Intoxicação por álcool Transtorno por uso de álcool, Moderado Transtorno por uso de álcool, Grave Transtorno por uso de opioides, Moderado Transtorno por uso de opioides, Grave Transtorno por uso de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, Moderado Transtorno por uso de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, Grave Transtorno por uso de cocaína, Moderado Transtorno por uso de cocaína, Grave Transtorno por uso de Cannabis, Moderado Transtorno por uso de Cannabis, Grave Transtorno por uso de substância tipo anfetamina, Moderado Transtorno por uso de substância tipo anfetamina, Grave Transtorno por uso de outro estimulante ou estimulante não especificado, Moderado Transtorno por uso de outro estimulante ou estimulante não especificado, Grave Transtorno por uso de outros alucinógenos, Moderado Transtorno por uso de outros alucinógenos, Grave Transtorno por uso de inalantes, Moderado


870

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC)

CID-9-MC

Transtorno, condição ou problema

304.60 304.60 304.60 304.90 304.90 305.00 305.1 305.1 305.1 305.20 305.30 305.40 305.50 305.60 305.70 305.70 305.90 305.90 305.90 305.90 307.0 307.1 307.20 307.20 307.21 307.22 307.23 307.3 307.42 307.44 307.45 307.45 307.45 307.45 307.45 307.45 307.46 307.46 307.47 307.50 307.51 307.51 307.52 307.53 307.59 307.59

Transtorno por uso de inalantes, Grave Transtorno por uso de fenciclidina, Moderado Transtorno por uso de fenciclidina, Grave Transtorno por uso de outra substância (ou substância desconhecida), Moderado Transtorno por uso de outra substância (ou substância desconhecida), Grave Transtorno por uso de álcool, Leve Transtorno por uso de tabaco, Leve Transtorno por uso de tabaco, Moderado Transtorno por uso de tabaco, Grave Transtorno por uso de Cannabis, Leve Transtorno por uso de outros alucinógenos, Leve Transtorno por uso de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, Leve Transtorno por uso de opioides, Leve Transtorno por uso de cocaína, Leve Transtorno por uso de substância tipo anfetamina, Leve Transtorno por uso de outro estimulante ou estimulante não especificado, Leve Intoxicação por cafeína Transtorno por uso de inalantes, Leve Transtorno por uso de outra substância (ou substância desconhecida), Leve Transtorno por uso de fenciclidina, Leve Transtorno da fluência com início na idade adulta Anorexia nervosa Outro transtorno de tique especificado Transtorno de tique não especificado Transtorno de tique transitório Transtorno de tique motor ou vocal persistente (crônico) Transtorno de Tourette Transtorno do movimento estereotipado Transtorno de insônia Transtorno de hipersonolência Transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano, Tipo fase de sono avançada Transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano, Tipo fase de sono atrasada Transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano, Tipo sono-vigília irregular Transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano, Tipo sono-vigília não de 24 horas Transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano, Tipo trabalho em turnos Transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano, Tipo não especificado Transtornos de despertar do sono não REM, Tipo terror no sono Transtornos de despertar do sono não REM, Tipo sonambulismo Transtorno do pesadelo Transtorno alimentar não especificado Transtorno de compulsão alimentar Bulimia nervosa Pica Transtorno de ruminação Transtorno alimentar restritivo/evitativo Outro transtorno alimentar especificado


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC) 871

CID-9-MC

Transtorno, condição ou problema

307.6 307.7 307.9 308.3 309.0 309.21 309.24 309.28 309.3 309.4 309.81 309.89 309.9 309.9 310.1 311 311 312.31 312.32 312.33 312.34 312.39 312.81 312.82 312.89 312.89 312.9 313.23 313.81 313.89 313.89 314.00

Enurese Encoprese Transtorno da comunicação não especificado Transtorno de estresse agudo Transtorno de adaptação, Com humor deprimido Transtorno de ansiedade de separação Transtornos de adaptação, Com ansiedade Transtornos de adaptação, Com misto de ansiedade e depressão Transtornos de adaptação, Com perturbação da conduta Transtornos de adaptação, Com perturbação mista das emoções e da conduta Transtorno de estresse pós-traumático Outro transtorno relacionado a trauma e a estressores especificado Transtornos de adaptação, Não especificado Transtorno relacionado a trauma e a estressores não especificado Mudança de personalidade devido a outra condição médica Outro transtorno depressivo especificado Transtorno depressivo não especificado Transtorno do jogo Cleptomania Piromania Transtorno explosivo intermitente Tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo) Transtorno da conduta, Tipo com início na infância Transtorno da conduta, Tipo com início na adolescência Transtorno da conduta, Início não especificado Outro transtorno disruptivo, do controle de impulsos ou da conduta especificado Transtorno disruptivo, do controle de impulsos ou da conduta não especificado Mutismo seletivo Transtorno de oposição desafiante Transtorno de interação social desinibida Transtorno de apego reativo Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, Apresentação predominantemente desatenta Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, Apresentação combinada Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, Apresentação predominantemente hiperativa/impulsiva Outro transtorno de déficit de atenção/hiperatividade especificado Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade não especificado Transtorno específico da aprendizagem, Com prejuízo na leitura Transtorno específico da aprendizagem, Com prejuízo na matemática Transtorno específico da aprendizagem, Com prejuízo na expressão escrita Transtorno da linguagem Transtorno da fluência com início na infância (gagueira) Transtorno da comunicação social (pragmática) Transtorno da fala Transtorno do desenvolvimento da coordenação

314.01 314.01 314.01 314.01 315.00 315.1 315.2 315.32 315.35 315.39 315.39 315.4


872

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC)

CID-9-MC

Transtorno, condição ou problema

315.8 315.8 315.9 316 317 318.0 318.1 318.2 319 327.21 327.23 327.24 327.25 327.26 327.42 331.83 331.83 331.83 331.83 331.83 331.83 331.83 331.83 331.83 331.83 331.83 331.9 331.9 331.9 331.9 331.9 332.1 332.1 333.1 333.72 333.72 333.85 333.92 333.94 333.99 333.99 333.99 347.00 347.00 347.00 347.01

Atraso global do desenvolvimento Outro transtorno do neurodesenvolvimento especificado Transtorno do neurodesenvolvimento não especificado Fatores psicológicos que afetam outras condições médicas Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual), Leve Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual), Moderada Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual), Grave Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual), Profunda Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) não especificada Apneia central do sono, Apneia central do sono tipo idiopática Apneia e hipopneia obstrutivas do sono Hipoventilação relacionada ao sono, Hipoventilação idiopática Hipoventilação relacionada ao sono, Hipoventilação alveolar central congênita Hipoventilação relacionada ao sono, Hipoventilação relacionada ao sono comórbida Transtorno comportamental do sono REM Transtorno neurocognitivo leve devido a degeneração lobar frontotemporal Transtorno neurocognitivo leve devido à doença de Alzheimer Transtorno neurocognitivo leve devido a outra condição médica Transtorno neurocognitivo leve devido a infecção por HIV Transtorno neurocognitivo leve devido à doença de Huntington Transtorno neurocognitivo leve com corpos de Lewy Transtorno neurocognitivo leve devido a múltiplas etiologias Transtorno neurocognitivo leve devido à doença de Parkinson Transtorno neurocognitivo leve devido à doença do príon Transtorno neurocognitivo leve devido a lesão cerebral traumática Transtorno neurocognitivo vascular leve Transtorno neurocognitivo maior possivelmente devido à doença de Parkinson Possível transtorno neurocognitivo maior devido a degeneração lobar frontotemporal Possível transtorno neurocognitivo maior devido à doença de Alzheimer Possível transtorno neurocognitivo maior com corpos de Lewy Possível transtorno neurocognitivo vascular maior Parkinsonismo induzido por neuroléptico Parkinsonismo induzido por outro medicamento Tremor postural induzido por medicamento Distonia aguda induzida por medicamento Distonia tardia Discinesia tardia Síndrome neuroléptica maligna Síndrome das pernas inquietas Acatisia aguda induzida por medicamento Outro transtorno do movimento induzido por medicamento Acatisia tardia Ataxia cerebelar dominante autossômica, surdez e narcolepsia Narcolepsia autossômica dominante, obesidade e diabetes tipo 2 Narcolepsia sem cataplexia, porém com deficiência de hipocretina Narcolepsia com cataplexia, porém sem deficiência de hipocretina


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC) 873

CID-9-MC

Transtorno, condição ou problema

347.10 625.4 698.4 780.09 780.09 780.52 780.52 780.54 780.54 780.57 780.59 780.59 786.04 787.60 787.60 788.30 788.39 799.59 995.20 995.20 995.20 995.29 995.29 995.29 995.51 995.51 995.51 995.51 995.52 995.52 995.52 995.52 995.53 995.53 995.53 995.53 995.54 995.54 995.54 995.54 995.81 995.81

Narcolepsia secundária a outra condição médica Transtorno disfórico pré-menstrual Transtorno de escoriação (skin-picking) Delirium não especificado Outro delirium especificado Outro transtorno de insônia especificado Transtorno de insônia não especificado Outro transtorno de hipersonolência especificado Transtorno de hipersonolência não especificado Apneia central do sono, Apneia central do sono comórbida com uso de opioides Outro transtorno do sono-vigília especificado Transtorno do sono-vigília não especificado Apneia central do sono, Respiração de Cheyne-Stokes Transtorno da eliminação especificado, Com sintomas fecais Transtorno da eliminação não especificado, Com sintomas fecais Transtorno da eliminação não especificado, Com sintomas urinários Transtorno da eliminação especificado, Com sintomas urinários Transtorno neurocognitivo não especificado Outros efeitos adversos dos medicamentos, Consulta inicial Outros efeitos adversos dos medicamentos, Consulta de seguimento Outros efeitos adversos dos medicamentos, Sequelas Síndrome de descontinuação de antidepressivos, Consulta inicial Síndrome de descontinuação de antidepressivos, Consulta de seguimento Síndrome de descontinuação de antidepressivos, Sequelas Abuso psicológico infantil confirmado, Consulta inicial Abuso psicológico infantil confirmado, Consulta de seguimento Abuso psicológico infantil suspeitado, Consulta inicial Abuso psicológico infantil suspeitado, Consulta de seguimento Negligência infantil confirmada, Consulta inicial Negligência infantil confirmada, Consulta de seguimento Negligência infantil suspeitada, Consulta inicial Negligência infantil suspeitada, Consulta de seguimento Abuso sexual infantil confirmado, Consulta inicial Abuso sexual infantil confirmado, Consulta de seguimento Abuso sexual infantil suspeitado, Consulta inicial Abuso sexual infantil suspeitado, Consulta de seguimento Abuso físico infantil confirmado, Consulta inicial Abuso físico infantil confirmado, Consulta de seguimento Abuso físico infantil suspeitado, Consulta inicial Abuso físico infantil suspeitado, Consulta de seguimento Abuso físico de adulto por não cônjuge ou não parceiro confirmado, Consulta inicial Abuso físico de adulto por não cônjuge ou não parceiro confirmado, Consulta de seguimento Abuso físico de adulto por não cônjuge ou não parceiro suspeitado, Consulta inicial Abuso físico de adulto por não cônjuge ou não parceiro suspeitado, Consulta de seguimento

995.81 995.81


874

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC)

CID-9-MC

Transtorno, condição ou problema

995.81 995.81 995.81 995.81 995.82

Violência física de cônjuge ou parceiro confirmada, Consulta inicial Violência física de cônjuge ou parceiro confirmada, Consulta de seguimento Violência física de cônjuge ou parceiro suspeitada, Consulta inicial Violência física de cônjuge ou parceiro suspeitada, Consulta de seguimento Abuso psicológico de adulto por não cônjuge ou não parceiro confirmado, Consulta inicial Abuso psicológico de adulto por não cônjuge ou não parceiro confirmado, Consulta de seguimento Abuso psicológico de adulto por não cônjuge ou não parceiro suspeitado, Consulta inicial Abuso psicológico de adulto por não cônjuge ou não parceiro suspeitado, Consulta de seguimento Abuso psicológico de cônjuge ou parceiro confirmado, Consulta inicial Abuso psicológico de cônjuge ou parceiro confirmado, Consulta de seguimento Abuso psicológico de cônjuge ou parceiro suspeitado, Consulta inicial Abuso psicológico de cônjuge ou parceiro suspeitado, Consulta de seguimento Abuso sexual de adulto por não cônjuge ou não parceiro confirmado, Consulta inicial Abuso sexual de adulto por não cônjuge ou não parceiro confirmado, Consulta de seguimento Abuso sexual de adulto por não cônjuge ou não parceiro suspeitado, Consulta inicial Abuso sexual de adulto por não cônjuge ou não parceiro suspeitado, Consulta de seguimento Violência sexual de cônjuge ou parceiro confirmada, Consulta inicial Violência sexual de cônjuge ou parceiro confirmada, Consulta de seguimento Violência sexual de cônjuge ou parceiro suspeitada, Consulta inicial Violência sexual de cônjuge ou parceiro suspeitada, Consulta de seguimento Negligência de cônjuge ou parceiro confirmada, Consulta inicial Negligência de cônjuge ou parceiro confirmada, Consulta de seguimento Negligência de cônjuge ou parceiro suspeitada, Consulta inicial Negligência de cônjuge ou parceiro suspeitada, Consulta de seguimento História pessoal (história anterior) de abuso físico na infância História pessoal (história anterior) de abuso sexual na infância História pessoal (história anterior) de violência física de cônjuge ou parceiro História pessoal (história anterior) de violência sexual de cônjuge ou parceiro História pessoal (história anterior) de negligência na infância História pessoal (história anterior) de abuso psicológico na infância História pessoal (história anterior) de negligência de cônjuge ou parceiro História pessoal (história anterior) de abuso psicológico de cônjuge ou parceiro Outra história pessoal de trauma psicológico História pessoal de autolesão Não adesão a tratamento médico Outros fatores de risco pessoais Perambulação associada a algum transtorno mental Os sem-teto Moradia inadequada Pobreza extrema Seguro social ou previdência social insuficientes

995.82 995.82 995.82 995.82 995.82 995.82 995.82 995.83 995.83 995.83 995.83 995.83 995.83 995.83 995.83 995.85 995.85 995.85 995.85 V15.41 V15.41 V15.41 V15.41 V15.42 V15.42 V15.42 V15.42 V15.49 V15.59 V15.81 V15.89 V40.31 V60.0 V60.1 V60.2 V60.2


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC) 875

CID-9-MC

Transtorno, condição ou problema

V60.2 V60.2 V60.3 V60.6 V60.89 V60.9 V61.03 V61.10 V61.11 V61.11

Falta de alimento adequado ou de água potável para consumo Baixa renda Problema relacionado a morar sozinho Problema relacionado a moradia em instituição especial Desentendimento com vizinho, locatário ou locador Moradia ou problema econômico não especificado Ruptura da família por separação ou divórcio Sofrimento na relação com o cônjuge ou parceiro íntimo Consulta em serviços de saúde mental de vítima de negligência de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso psicológico de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de vítima de violência física de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de vítima de violência sexual de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de negligência de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso psicológico de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de violência física de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de violência sexual de cônjuge ou parceiro Problema de relacionamento entre pais e filhos Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso infantil por um dos pais Consulta em serviços de saúde mental de vítima de negligência infantil por um dos pais Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso psicológico infantil por um dos pais Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso sexual infantil por um dos pais Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de vítima de negligência infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso psicológico infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso infantil parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de negligência infantil parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso psicológico infantil parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso sexual infantil parental Criança afetada por sofrimento na relação dos pais Problemas relacionados a múltiplas gestações Problemas relacionados a gravidez indesejada Nível de expressão emocional alto na família Problema de relacionamento com irmão Educação longe dos pais Problema relacionado a condição atual de preparação militar Exposição a desastre, guerra ou outras hostilidades História pessoal de preparação militar Outro problema relacionado a emprego

V61.11 V61.11 V61.12 V61.12 V61.12 V61.12 V61.20 V61.21 V61.21 V61.21 V61.21 V61.21 V61.21 V61.21 V61.22 V61.22 V61.22 V61.22 V61.29 V61.5 V61.7 V61.8 V61.8 V61.8 V62.21 V62.22 V62.22 V62.29


876

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-9-MC)

CID-9-MC

Transtorno, condição ou problema

V62.3 V62.4 V62.4 V62.4 V62.5 V62.5 V62.5 V62.5 V62.82 V62.83 V62.83

Problema acadêmico ou educacional Dificuldade de aculturação Exclusão ou rejeição social Alvo de discriminação ou perseguição adversa (percebida) Condenação em processo cível ou criminal sem prisão Prisão ou outro encarceramento Problemas relacionados a outras circunstâncias legais Problemas relacionados à libertação da prisão Luto sem complicações Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de negligência infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso psicológico não parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso sexual infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso de adulto não cônjuge ou não parceiro Funcionamento intelectual borderline Desentendimento com provedor de assistência social, inclusive oficial de condicional, gerente de caso ou assistente social Outro problema relacionado a circunstâncias psicossociais Problema relacionado à fase da vida Problema religioso ou espiritual Vítima de crime Vítima de terrorismo ou tortura Problema não especificado relacionado ao ambiente social Problema não especificado relacionado a circunstâncias psicossociais não especificadas Indisponibilidade ou inacessibilidade de outras agências de ajuda Indisponibilidade ou inacessibilidade de instalações de atendimento de saúde Simulação Outro aconselhamento ou consulta Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso de adulto não cônjuge ou não parceiro Aconselhamento sexual Problema relacionado ao estilo de vida Comportamento antissocial adulto Comportamento antissocial da criança ou adolescente

V62.83 V62.83 V62.83 V62.89 V62.89 V62.89 V62.89 V62.89 V62.89 V62.89 V62.9 V62.9 V63.8 V63.9 V65.2 V65.40 V65.49 V65.49 V69.9 V71.01 V71.02


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC) Os códigos do CID-10-MC deverão ser usados para codificação nos Estados Unidos a partir de 1º de outubro de 2014. CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

E66.9 F01.50 F01.51 F02.80

Sobrepeso ou obesidade Provável transtorno neurocognitivo vascular maior, Sem perturbação comportamental Provável transtorno neurocognitivo vascular maior, Com perturbação comportamental Transtorno neurocognitivo maior devido a outra condição médica, Sem perturbação comportamental Transtorno neurocognitivo maior devido a infecção por HIV, Sem perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar B20 infecção por HIV) Transtorno neurocognitivo maior devido à doença de Huntington, Sem perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar G10 doença de Huntington) Transtorno neurocognitivo maior devido a múltiplas etiologias, Sem perturbação comportamental Transtorno neurocognitivo maior provavelmente devido à doença de Parkinson, Sem perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar G20 doença de Parkinson) Transtorno neurocognitivo maior devido à doença do príon, Sem perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar A81.9 doença do príon) Transtorno neurocognitivo maior devido a lesão cerebral traumática, Sem perturbação comportamental (codificar primeiro S06.2X9S lesão cerebral traumática difusa com perda de consciência de duração não especificada, sequela) Provável transtorno neurocognitivo maior devido a degeneração lobar frontotemporal, Sem perturbação comportamental (codificar primeiro G31.09 doença frontotemporal) Provável transtorno neurocognitivo maior devido à doença de Alzheimer, Sem perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar G30.9 doença de Alzheimer) Provável transtorno neurocognitivo maior com corpos de Lewy, Sem perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar G31.83 doença com corpos de Lewy) Transtorno neurocognitivo maior devido a outra condição médica, Com perturbação comportamental Transtorno neurocognitivo maior devido a infecção por HIV, Com perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar B20 infecção por HIV) Transtorno neurocognitivo maior devido à doença de Huntington, Com perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar G10 doença de Huntington) Transtorno neurocognitivo maior devido a múltiplas etiologias, Com perturbação comportamental Transtorno neurocognitivo maior provavelmente devido à doença de Parkinson, Com perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar G20 doença de Parkinson)

F02.80 F02.80 F02.80 F02.80 F02.80 F02.80

F02.80 F02.80 F02.80 F02.81 F02.81 F02.81 F02.81 F02.81


878

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC)

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

F02.81

Transtorno neurocognitivo maior devido à doença do príon, Com perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar A81.9 doença do príon) Transtorno neurocognitivo maior devido a lesão cerebral traumática, Com perturbação comportamental (codificar primeiro S06.2X9S lesão cerebral traumática difusa com perda da consciência de duração não especificada, sequela) Provável transtorno neurocognitivo maior devido a degeneração lobar frontotemporal, Com perturbação comportamental (codificar primeiro G31.09 doença frontotemporal) Provável transtorno neurocognitivo maior devido à doença de Alzheimer, Com perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar G30.9 doença de Alzheimer) Provável transtorno neurocognitivo maior com corpos de Lewy, Com perturbação comportamental (codificar em primeiro lugar G31.83 doença com corpos de Lewy) Delirium devido a outra condição médica Delirium devido a múltiplas etiologias Transtorno psicótico devido a outra condição médica, Com alucinações Catatonia associada a outro transtorno mental (especificador de catatonia) Transtorno catatônico devido a outra condição médica Catatonia não especificada (codificar primeiro R29.818 outros sintomas envolvendo os sistemas nervoso e musculoesquelético) Transtorno psicótico devido a outra condição médica, Com delírios Transtorno depressivo devido a outra condição médica, Com características depressivas Transtorno depressivo devido a outra condição médica, Com episódio do tipo depressivo maior Transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra condição médica, Com características maníacas Transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra condição médica, Com episódio tipo maníaco ou hipomaníaco Transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra condição médica, Com características mistas Transtorno depressivo devido a outra condição médica, Com características mistas Transtorno de ansiedade devido a outra condição médica Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado devido a outra condição médica Outro transtorno mental especificado devido a outra condição médica Mudança de personalidade devido a outra condição médica Transtorno mental não especificado devido a outra condição médica Transtorno por uso de álcool, Leve Delirium por intoxicação por álcool, Com transtorno por uso, Leve Intoxicação por álcool, Com transtorno por uso, Leve Transtorno bipolar e relacionado induzido por álcool, Com transtorno por uso, Leve Transtorno depressivo induzido por álcool, Com transtorno por uso, Leve Transtorno psicótico induzido por álcool, Com transtorno por uso, Leve Transtorno de ansiedade induzido por álcool, Com transtorno por uso, Leve Disfunção sexual induzida por álcool, Com transtorno por uso, Leve Transtorno do sono induzido por álcool, Com transtorno por uso, Leve Transtorno por uso de álcool, Moderado Transtorno por uso de álcool, Grave Delirium por intoxicação por álcool, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Intoxicação por álcool, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Delirium por abstinência de álcool

F02.81

F02.81 F02.81 F02.81 F05 F05 F06.0 F06.1 F06.1 F06.1 F06.2 F06.31 F06.32 F06.33 F06.33 F06.34 F06.34 F06.4 F06.8 F06.8 F07.0 F09 F10.10 F10.121 F10.129 F10.14 F10.14 F10.159 F10.180 F10.181 F10.182 F10.20 F10.20 F10.221 F10.229 F10.231


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC) 879

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

F10.232 F10.239 F10.24

Abstinência de álcool, Com perturbações da percepção Abstinência de álcool, Sem perturbações da percepção Transtorno bipolar e relacionado induzido por álcool, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno depressivo induzido por álcool, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno psicótico induzido por álcool, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno neurocognitivo maior induzido por álcool, Tipo confabulatório amnéstico, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno neurocognitivo maior induzido por álcool, Tipo não confabulatório amnéstico, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno de ansiedade induzido por álcool, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Disfunção sexual induzida por álcool, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno do sono induzido por álcool, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno neurocognitivo leve induzido por álcool, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Delirium por intoxicação por álcool, Sem transtorno por uso Intoxicação por álcool, Sem transtorno por uso Transtorno bipolar e relacionado induzido por álcool, Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por álcool, Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por álcool, Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo maior induzido por álcool, Tipo confabulatório amnéstico, Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo maior induzido por álcool, Tipo confabulatório não amnéstico, Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por álcool, Sem transtorno por uso Disfunção sexual induzida por álcool, Sem transtorno por uso Transtorno do sono induzido por álcool, Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo leve induzido por álcool, Sem transtorno por uso Transtorno relacionado ao álcool não especificado Transtorno por uso de opioides, Leve Delirium por intoxicação por opioide, Com transtorno por uso, Leve Intoxicação por opioides, Com perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Leve Intoxicação por opioides, Sem perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Leve Transtorno depressivo induzido por opioides, Com transtorno por uso, Leve Disfunção sexual induzida por opioides, Com transtorno por uso, Leve Transtorno do sono induzido por opioides, Com transtorno por uso, Leve Transtorno de ansiedade induzido por opioides, Com transtorno por uso, Leve Transtorno por uso de opioides, Moderado Transtorno por uso de opioides, Grave Delirium por intoxicação por opioides, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Intoxicação por opioides, Com perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Intoxicação por opioides, Sem perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Abstinência de opioides Delirium por abstinência de opioides Transtorno depressivo induzido por opioides, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Disfunção sexual induzida por opioides, Com transtorno por uso, Moderado ou grave

F10.24 F10.259 F10.26 F10.27 F10.280 F10.281 F10.282 F10.288 F10.921 F10.929 F10.94 F10.94 F10.959 F10.96 F10.97 F10.980 F10.981 F10.982 F10.988 F10.99 F11.10 F11.121 F11.122 F11.129 F11.14 F11.181 F11.182 F11.188 F11.20 F11.20 F11.221 F11.222 F11.229 F11.23 F11.23 F11.24 F11.281


880

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC)

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

F11.282 F11.288

Transtorno do sono induzido por opioides, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno de ansiedade induzido por opioides, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Delirium induzido por opioides Delirium por intoxicação por opioides, Sem transtorno por uso Intoxicação por opioides, Com perturbações da percepção, Sem transtorno por uso Intoxicação por opioides, Sem perturbações da percepção, Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por opioides, Sem transtorno por uso Disfunção sexual induzida por opioides, Sem transtorno por uso Transtorno do sono induzido por opioides, Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por opioides, Sem transtorno por uso Transtorno relacionado a opioides não especificado Transtorno por uso de Cannabis, Leve Delirium por intoxicação por Cannabis, Com transtorno por uso, Leve Intoxicação por Cannabis, Com perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Leve Intoxicação por Cannabis, Sem perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Leve Transtorno psicótico induzido por Cannabis, Com transtorno por uso, Leve Transtorno de ansiedade induzido por Cannabis, Com transtorno por uso, Leve Transtorno do sono induzido por Cannabis, Com transtorno por uso, Leve Transtorno por uso de Cannabis, Moderado Transtorno por uso de Cannabis, Grave Delirium por intoxicação por Cannabis, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Intoxicação por Cannabis, Com perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Intoxicação por Cannabis, Sem perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno psicótico induzido por Cannabis, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno de ansiedade induzido por Cannabis, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno do sono induzido por Cannabis, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Abstinência de Cannabis Delirium por intoxicação por Cannabis, Sem transtorno por uso Intoxicação por Cannabis, Com perturbações da percepção, Sem transtorno por uso Intoxicação por Cannabis, Sem perturbações da percepção, Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por Cannabis, Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por Cannabis, Sem transtorno por uso Transtorno do sono induzido por Cannabis, Sem transtorno por uso Transtorno relacionado a Cannabis não especificado Transtorno por uso de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, Leve Delirium por intoxicação por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Leve Intoxicação por sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, Com transtorno por uso, Leve Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Leve Transtorno depressivo induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Leve Transtorno psicótico induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Leve

F11.921 F11.921 F11.922 F11.929 F11.94 F11.981 F11.982 F11.988 F11.99 F12.10 F12.121 F12.122 F12.129 F12.159 F12.180 F12.188 F12.20 F12.20 F12.221 F12.222 F12.229 F12.259 F12.280 F12.288 F12.288 F12.921 F12.922 F12.929 F12.959 F12.980 F12.988 F12.99 F13.10 F13.121 F13.129 F13.14 F13.14 F13.159


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC) 881

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

F13.180

Transtorno de ansiedade induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Leve Disfunção sexual induzida por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Leve Transtorno do sono induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Leve Transtorno por uso de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, Moderado Transtorno por uso de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, Grave Delirium por intoxicação por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Intoxicação por sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Delirium por abstinência de sedativo, hipnótico ou ansiolítico Abstinência de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, Com perturbações da percepção Abstinência de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, Sem perturbações da percepção Transtorno bipolar e relacionado induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno depressivo induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno psicótico induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno neurocognitivo maior induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno de ansiedade induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Disfunção sexual induzida por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno do sono induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno neurocognitivo leve induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Delirium induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico Delirium por intoxicação por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Sem transtorno por uso Intoxicação por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Sem transtorno por uso Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo maior induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Sem transtorno por uso Disfunção sexual induzida por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Sem transtorno por uso Transtorno do sono induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo leve induzido por sedativo, hipnótico ou ansiolítico, Sem transtorno por uso Transtorno relacionado a sedativo, hipnótico ou ansiolítico não especificado

F13.181 F13.182 F13.20 F13.20 F13.221 F13.229 F13.231 F13.232 F13.239 F13.24 F13.24 F13.259 F13.27 F13.280 F13.281 F13.282 F13.288 F13.921 F13.921 F13.929 F13.94 F13.94 F13.959 F13.97 F13.980 F13.981 F13.982 F13.988 F13.99


882

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC)

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

F14.10 F14.121 F14.122 F14.129 F14.14

Transtorno por uso de cocaína, Leve Delirium por intoxicação por cocaína, Com transtorno por uso, Leve Intoxicação por cocaína, Com perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Leve Intoxicação por cocaína, Sem perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Leve Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por cocaína, Com transtorno por uso, Leve Transtorno depressivo induzido por cocaína, Com transtorno por uso, Leve Transtorno psicótico induzido por cocaína, Com transtorno por uso, Leve Transtorno de ansiedade induzido por cocaína, Com transtorno por uso, Leve Disfunção sexual induzida por cocaína, Com transtorno por uso, Leve Transtorno do sono induzido por cocaína, Com transtorno por uso, Leve Transtorno obsessivo-compulsivo e relacionado induzido por cocaína, Com transtorno por uso, Leve Transtorno por uso de cocaína, Moderado Transtorno por uso de cocaína, Grave Delirium por intoxicação por cocaína, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Intoxicação por cocaína, Com perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Intoxicação por cocaína, Sem perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Abstinência de cocaína Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por cocaína, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno depressivo induzido por cocaína, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno psicótico induzido por cocaína, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno de ansiedade induzido por cocaína, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Disfunção sexual induzida por cocaína, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno do sono induzido por cocaína, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno obsessivo-compulsivo e relacionado induzido por cocaína, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Delirium por intoxicação por cocaína, Sem transtorno por uso Intoxicação por cocaína, Com perturbações da percepção, Sem transtorno por uso Intoxicação por cocaína, Sem perturbações da percepção, Sem transtorno por uso Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por cocaína, Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por cocaína, Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por cocaína, Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por cocaína, Sem transtorno por uso Disfunção sexual induzida por cocaína, Sem transtorno por uso Transtorno do sono induzido por cocaína, Sem transtorno por uso Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado induzido por cocaína, Sem transtorno por uso Transtorno relacionado a cocaína não especificado Transtorno por uso de substância do tipo anfetamina, Leve Transtorno por uso de outro estimulante ou estimulante não especificado, Leve Delirium por intoxicação por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Leve Intoxicação por anfetamina ou outro estimulante, Com perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Leve

F14.14 F14.159 F14.180 F14.181 F14.182 F14.188 F14.20 F14.20 F14.221 F14.222 F14.229 F14.23 F14.24 F14.24 F14.259 F14.280 F14.281 F14.282 F14.288 F14.921 F14.922 F14.929 F14.94 F14.94 F14.959 F14.980 F14.981 F14.982 F14.988 F14.99 F15.10 F15.10 F15.121 F15.122


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC) 883

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

F15.129

Intoxicação por anfetamina (ou outro estimulante), Sem perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Leve Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Leve Transtorno depressivo induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Leve Transtorno psicótico induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Leve Transtorno de ansiedade induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Leve Transtorno de ansiedade induzido por cafeína, Com transtorno por uso, Leve Disfunção sexual induzida por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Leve Transtorno do sono induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Leve Transtorno do sono induzido por cafeína, Com transtorno por uso, Leve Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Leve Transtorno por uso de substância do tipo anfetamina, Moderado Transtorno por uso de substância do tipo anfetamina, Grave Transtorno por uso de outro estimulante ou estimulante não especificado, Moderado Transtorno por uso de outro estimulante ou estimulante não especificado, Grave Delirium por intoxicação por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Intoxicação por anfetamina (ou outro estimulante), Com perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Intoxicação por anfetamina (ou outro estimulante), Sem perturbações da percepção, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Abstinência de anfetamina (ou outro estimulante) Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno depressivo induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno psicótico induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno de ansiedade induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno de ansiedade induzido por cafeína, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Disfunção sexual induzida por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno do sono induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno do sono induzido por cafeína, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Delirium induzido por anfetamina (ou outro estimulante) Delirium por intoxicação por anfetamina (ou outro estimulante), Sem transtorno por uso Intoxicação por anfetamina (ou outro estimulante), Com perturbações da percepção, Sem transtorno por uso

F15.14 F15.14 F15.159 F15.180 F15.180 F15.181 F15.182 F15.182 F15.188 F15.20 F15.20 F15.20 F15.20 F15.221 F15.222 F15.229 F15.23 F15.24 F15.24 F15.259 F15.280 F15.280 F15.281 F15.282 F15.282 F15.288 F15.921 F15.921 F15.922


884

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC)

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

F15.929

Intoxicação por anfetamina (ou outro estimulante), Sem perturbações da percepção, Sem transtorno por uso Intoxicação por cafeína Abstinência de cafeína Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por cafeína, Sem transtorno por uso Disfunção sexual induzida por anfetamina (ou outro estimulante), Sem transtorno por uso Transtorno do sono induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Sem transtorno por uso Transtorno do sono induzido por cafeína, Sem transtorno por uso Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado induzido por anfetamina (ou outro estimulante), Sem transtorno por uso Transtorno relacionado a anfetamina (ou outro estimulante) não especificado Transtorno relacionado à cafeína não especificado Transtorno por uso de outros alucinógenos, Leve Transtorno por uso de fenciclidina, Leve Delirium por intoxicação por outro alucinógeno, Com transtorno por uso, Leve Delirium por intoxicação por fenciclidina, Com transtorno por uso, Leve Intoxicação por outros alucinógenos, Com transtorno por uso, Leve Intoxicação por fenciclidina, Com transtorno por uso, Leve Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por outro alucinógeno, Com transtorno por uso, Leve Transtorno depressivo induzido por outro alucinógeno, Com transtorno por uso, Leve Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por fenciclidina, Com transtorno por uso, Leve Transtorno depressivo induzido por fenciclidina, Com transtorno por uso, Leve Transtorno psicótico induzido por outro alucinógeno, Com transtorno por uso, Leve Transtorno psicótico induzido por fenciclidina, Com transtorno por uso, Leve Transtorno de ansiedade induzido por outro alucinógeno, Com transtorno por uso, Leve Transtorno de ansiedade induzido por fenciclidina, Com transtorno por uso, Leve Transtorno por uso de outros alucinógenos, Moderado Transtorno por uso de outros alucinógenos, Grave Transtorno por uso de fenciclidina, Moderado Transtorno por uso de fenciclidina, Grave Delirium por intoxicação por outro alucinógeno, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Delirium por intoxicação por fenciclidina, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Intoxicação por outros alucinógenos, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Intoxicação por fenciclidina, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por outro alucinógeno, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno depressivo induzido por outro alucinógeno, Com transtorno por uso, Moderado ou grave

F15.929 F15.93 F15.94 F15.94 F15.959 F15.980 F15.980 F15.981 F15.982 F15.982 F15.988 F15.99 F15.99 F16.10 F16.10 F16.121 F16.121 F16.129 F16.129 F16.14 F16.14 F16.14 F16.14 F16.159 F16.159 F16.180 F16.180 F16.20 F16.20 F16.20 F16.20 F16.221 F16.221 F16.229 F16.229 F16.24 F16.24


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC) 885

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

F16.24

Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por fenciclidina, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno depressivo induzido por fenciclidina, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno psicótico induzido por outro alucinógeno, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno psicótico induzido por fenciclidina, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno de ansiedade induzido por outro alucinógeno, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno de ansiedade induzido por fenciclidina, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Delirium por uso de fenciclidina, Sem transtorno por uso Intoxicação por outros alucinógenos, Sem transtorno por uso Intoxicação por fenciclidina, Sem transtorno por uso Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por outro alucinógeno, Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por outro alucinógeno, Sem transtorno por uso Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por fenciclidina, Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por fenciclidina, Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por outro alucinógeno, Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por fenciclidina, Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por outro alucinógeno, Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por fenciclidina, Sem transtorno por uso Transtorno persistente da percepção induzido por alucinógenos Transtorno relacionado a alucinógenos não especificado Transtorno relacionado a fenciclidina não especificado Transtorno por uso de tabaco, Moderado Transtorno por uso de tabaco, Grave Abstinência de tabaco Transtorno do sono induzido por tabaco, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno relacionado a tabaco não especificado Transtorno por uso de inalantes, Leve Delirium por intoxicação por inalante, Com transtorno por uso, Leve Intoxicação por inalantes, Com transtorno por uso, Leve Transtorno depressivo induzido por inalantes, Com transtorno por uso, Leve Transtorno psicótico induzido por inalantes, Com transtorno por uso, Leve Transtorno neurocognitivo maior induzido por inalantes, Com transtorno por uso, Leve Transtorno de ansiedade induzido por inalantes, Com transtorno por uso, Leve Transtorno neurocognitivo leve induzido por inalantes, Com transtorno por uso, Leve Transtorno por uso de inalantes, Moderado Transtorno por uso de inalantes, Grave Delirium por intoxicação por inalantes, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Intoxicação por inalantes, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno depressivo induzido por inalantes, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno psicótico induzido por inalantes, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno neurocognitivo maior induzido por inalantes, Com transtorno por uso, Moderado ou grave

F16.24 F16.259 F16.259 F16.280 F16.280 F16.921 F16.929 F16.929 F16.94 F16.94 F16.94 F16.94 F16.959 F16.959 F16.980 F16.980 F16.983 F16.99 F16.99 F17.200 F17.200 F17.203 F17.208 F17.209 F18.10 F18.121 F18.129 F18.14 F18.159 F18.17 F18.180 F18.188 F18.20 F18.20 F18.221 F18.229 F18.24 F18.259 F18.27


886

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC)

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

F18.280

Transtorno de ansiedade induzido por inalantes, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno neurocognitivo leve induzido por inalantes, Com transtorno por uso, Moderado ou grave Delirium por intoxicação por inalantes, Sem transtorno por uso Intoxicação por inalantes, Sem transtorno por uso Transtorno depressivo por uso de inalantes, Sem transtorno por uso Transtorno psicótico por uso de inalantes, Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo maior induzido por inalantes, Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por inalantes, Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo leve induzido por inalantes, Sem transtorno por uso Transtorno relacionado a inalantes não especificado Transtorno por uso de outra substância (ou substância desconhecida), Leve Delirium por intoxicação por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Leve Intoxicação por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Leve Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Leve Transtorno depressivo induzido por outra substâncias (ou substâncias desconhecidas), Com transtorno por uso, Leve Transtorno psicótico induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Leve Transtorno neurocognitivo maior induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Leve Transtorno de ansiedade induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Leve Disfunção sexual induzida por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Leve Transtorno do sono induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Leve Transtorno neurocognitivo leve induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Leve Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Leve Transtorno por uso de outra substância (ou substância desconhecida), Moderado Transtorno por uso de outra substância (ou substância desconhecida), Grave Delirium por uso de outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Intoxicação por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Delirium por abstinência de outra substância (ou substância desconhecida) Abstinência de outra substância (ou substância desconhecida) Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno depressivo induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno psicótico induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Moderado ou grave

F18.288 F18.921 F18.929 F18.94 F18.959 F18.97 F18.980 F18.988 F18.99 F19.10 F19.121 F19.129 F19.14 F19.14 F19.159 F19.17 F19.180 F19.181 F19.182 F19.188 F19.188 F19.20 F19.20 F19.221 F19.229 F19.231 F19.239 F19.24 F19.24 F19.259


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC) 887

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

F19.27

Transtorno neurocognitivo maior induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno de ansiedade induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Disfunção sexual induzida por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno do sono induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno neurocognitivo leve induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Com transtorno por uso, Moderado ou grave Delirium induzido por outra substância (ou substância desconhecida) Delirium induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Sem transtorno por uso Intoxicação por outra substância (ou substância desconhecida), Sem transtorno por uso Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Sem transtorno por uso Transtorno depressivo induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Sem transtorno por uso Transtorno psicótico induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo maior induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Sem transtorno por uso Transtorno de ansiedade induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Sem transtorno por uso Disfunção sexual induzida por outra substância (ou substância desconhecida), Sem transtorno por uso Transtorno do sono induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Sem transtorno por uso Transtorno neurocognitivo leve induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Sem transtorno por uso Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado induzido por outra substância (ou substância desconhecida), Sem transtorno por uso Transtorno relacionado a outra substância (ou substância desconhecida) não especificado Transtorno esquizofreniforme Esquizofrenia Transtorno da personalidade esquizotípica Transtorno delirante Transtorno psicótico breve Transtorno esquizoafetivo, Tipo bipolar Transtorno esquizoafetivo, Tipo depressivo Outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico especificado Transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente hipomaníaco Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente maníaco, Leve Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente maníaco, Moderado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente maníaco, Grave Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente maníaco, Com características psicóticas

F19.280 F19.281 F19.282 F19.288 F19.288 F19.921 F19.921 F19.929 F19.94 F19.94 F19.959 F19.97 F19.980 F19.981 F19.982 F19.988 F19.988 F19.99 F20.81 F20.9 F21 F22 F23 F25.0 F25.1 F28 F29 F31.0 F31.11 F31.12 F31.13 F31.2


888

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC)

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

F31.31 F31.32 F31.4 F31.5

Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente depressivo, Leve Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente depressivo, Moderado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente depressivo, Grave Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente depressivo, Com características psicóticas Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente hipomaníaco, Em remissão parcial Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente maníaco, Em remissão parcial Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente hipomaníaco, Em remissão completa Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente maníaco, Em remissão completa Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente depressivo, Em remissão parcial Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente depressivo, Em remissão completa Transtorno bipolar tipo II Outro transtorno bipolar e transtorno relacionado especificado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente depressivo, Não especificado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente hipomaníaco, Não especificado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente maníaco, Não especificado Transtorno bipolar tipo I, Episódio atual ou mais recente, Não especificado Transtorno bipolar e transtorno relacionado não especificado Transtorno depressivo maior, Episódio único, Leve Transtorno depressivo maior, Episódio único, Moderado Transtorno depressivo maior, Episódio único, Grave Transtorno depressivo maior, Episódio único, Com características psicóticas Transtorno depressivo maior, Episódio único, Em remissão parcial Transtorno depressivo maior, Episódio único, Em remissão completa Outro transtorno depressivo especificado Transtorno depressivo maior, Episódio único, Não especificado Transtorno depressivo não especificado Transtorno depressivo maior, Episódio recorrente, Leve Transtorno depressivo maior, Episódio recorrente, Moderado Transtorno depressivo maior, Episódio recorrente, Grave Transtorno depressivo maior, Episódio recorrente, Com características psicóticas Transtorno depressivo maior, Episódio recorrente, Em remissão parcial Transtorno depressivo maior, Episódio recorrente, Em remissão completa Transtorno depressivo maior, Episódio recorrente, Não especificado Transtorno ciclotímico Transtorno depressivo persistente (distimia) Transtorno disruptivo da desregulação do humor Agorafobia Transtorno de ansiedade social (fobia social) Fobia específica, Animal Fobia específica, Ambiente natural Fobia específica, Medo de sangue Fobia específica, Medo de injeções e transfusões Fobia específica, Medo de outros cuidados médicos Fobia específica, Medo de ferimentos Fobia específica, Situacional

F31.73 F31.73 F31.74 F31.74 F31.75 F31.76 F31.81 F31.89 F31.9 F31.9 F31.9 F31.9 F31.9 F32.0 F32.1 F32.2 F32.3 F32.4 F32.5 F32.8 F32.9 F32.9 F33.0 F33.1 F33.2 F33.3 F33.41 F33.42 F33.9 F34.0 F34.1 F34.8 F40.00 F40.10 F40.218 F40.228 F40.230 F40.231 F40.232 F40.233 F40.248


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC) 889

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

F40.298 F41.0 F41.1 F41.8 F41.9 F42 F42 F42 F42 F43.0 F43.10 F43.20 F43.21 F43.22 F43.23 F43.24 F43.25 F43.8 F43.9 F44.0 F44.1 F44.4

Fobia específica, Outra Transtorno de pânico Transtorno de ansiedade generalizada Outro transtorno de ansiedade especificado Transtorno de ansiedade não especificado Transtorno de acumulação Transtorno obsessivo-compulsivo Outro transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado especificado Transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno relacionado não especificado Transtorno de estresse agudo Transtorno de estresse pós-traumático Transtornos de adaptação não especificado Transtornos de adaptação, Com humor deprimido Transtornos de adaptação, Com ansiedade Transtornos de adaptação, Com misto de ansiedade e depressão Transtornos de adaptação, Com perturbação da conduta Transtornos de adaptação, Com perturbação mista das emoções e da conduta Outro transtorno relacionado a trauma e a estressores especificado Transtorno relacionado a trauma e a estressores não especificado Amnésia dissociativa Amnésia dissociativa, Com fuga dissociativa Transtorno conversivo (transtorno de sintomas neurológicos funcionais), Com movimento anormal Transtorno conversivo (transtorno de sintomas neurológicos funcionais), Com sintomas de fala Transtorno conversivo (transtorno de sintomas neurológicos funcionais), Com sintomas de deglutição Transtorno conversivo (transtorno de sintomas neurológicos funcionais), Com fraqueza ou paralisia Transtorno conversivo (transtorno de sintomas neurológicos funcionais), Com ataques ou convulsões Transtorno conversivo (transtorno de sintomas neurológicos funcionais), Com anestesia ou perda sensorial Transtorno conversivo (transtorno de sintomas neurológicos funcionais), Com sintoma sensorial especial Transtorno conversivo (transtorno de sintomas neurológicos funcionais), Com sintomas mistos Transtorno dissociativo de identidade Outro transtorno dissociativo especificado Transtorno dissociativo não especificado Transtorno de sintomas somáticos Transtorno de ansiedade de doença Transtorno dismórfico corporal Outro transtorno de sintomas somáticos e transtorno relacionado especificado Transtorno de sintomas somáticos e transtorno relacionado não especificado Transtorno de despersonalização/desrealização Anorexia nervosa, Tipo restritivo Anorexia nervosa, Tipo compulsão alimentar purgativa

F44.4 F44.4 F44.4 F44.5 F44.6 F44.6 F44.7 F44.81 F44.89 F44.9 F45.1 F45.21 F45.22 F45.8 F45.9 F48.1 F50.01 F50.02


890

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC)

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

F50.2 F50.8 F50.8 F50.8 F50.8 F50.9 F51.01 F51.11 F51.3 F51.4 F51.5 F52.0 F52.21 F52.22 F52.31 F52.32 F52.4 F52.6 F52.8 F52.9 F54 F60.0 F60.1 F60.2 F60.3 F60.4 F60.5 F60.6 F60.7 F60.81 F60.89 F60.9 F63.0 F63.1 F63.3 F63.2 F63.81 F64.1 F64.2 F64.8 F64.9 F65.0 F65.1 F65.2 F65.3 F65.4 F65.51 F65.52

Bulimia nervosa Transtorno alimentar restritivo/evitativo Transtorno de compulsão alimentar Outro transtorno alimentar especificado Pica, Em adultos Transtorno alimentar não especificado Transtorno de insônia Transtorno de hipersonolência Transtornos de despertar do sono não REM, Tipo sonambulismo Transtornos de despertar do sono não REM, Tipo terror no sono Transtorno do pesadelo Transtorno do desejo sexual masculino hipoativo Transtorno erétil Transtorno do interesse/excitação sexual feminino Transtorno do orgasmo feminino Ejaculação retardada Ejaculação prematura (precoce) Transtorno da dor gênito-pélvica/penetração Outra disfunção sexual especificada Disfunção sexual não especificada Fatores psicológicos que afetam outras condições médicas Transtorno da personalidade paranoide Transtorno da personalidade esquizoide Transtorno da personalidade antissocial Transtorno da personalidade borderline Transtorno da personalidade histriônica Transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva Transtorno da personalidade evitativa Transtorno da personalidade dependente Transtorno da personalidade narcisista Outro transtorno da personalidade especificado Transtorno da personalidade não especificado Transtorno do jogo Piromania Tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo) Cleptomania Transtorno explosivo intermitente Disforia de gênero em adolescentes e adultos Disforia de gênero em crianças Outra disforia de gênero especificada Disforia de gênero não especificada Transtorno fetichista Transtorno transvéstico Transtorno exibicionista Transtorno voyeurista Transtorno pedofílico Transtorno do masoquismo sexual Transtorno do sadismo sexual


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC) 891

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

F65.81 F65.89 F65.9 F68.10

Transtorno frotteurista Outro transtorno parafílico especificado Transtorno parafílico não especificado Transtorno factício (inclui transtorno factício autoimposto, transtorno factício imposto a outro) Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual), Leve Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual), Moderada Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual), Grave Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual), Profunda Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual) não especificada Transtorno da fala Transtorno da linguagem Transtorno da fluência com início na infância (gagueira) Transtorno da comuniçação social (pragmática) Transtorno da comunicação não especificado Transtorno específico da aprendizagem, Com prejuízo na leitura Transtorno específico da aprendizagem, Com prejuízo na matemática Transtorno específico da aprendizagem, Com prejuízo na expressão escrita Transtorno do desenvolvimento da coordenação Transtorno do espectro autista Atraso global do desenvolvimento Outro transtorno do neurodesenvolvimento especificado Transtorno do neurodesenvolvimento não especificado Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, Apresentação predominantemente desatenta Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, Apresentação predominantemente hiperativa/impulsiva Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, Apresentação combinada Outro transtorno de déficit de atenção/hiperatividade especificado Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade não especificado Transtorno da conduta, Tipo com início na infância Transtorno da conduta, Tipo com início na adolescência Transtorno de oposição desafiante Outro transtorno disruptivo, do controle de impulsos ou da conduta especificado Transtorno da conduta, Início não especificado Transtorno disruptivo, do controle de impulsos ou da conduta não especificado Transtorno de ansiedade de separação Mutismo seletivo Transtorno de apego reativo Transtorno de interação social desinibida Transtorno de tique transitório Transtorno de tique motor ou vocal persistente (crônico) Transtorno de Tourette Outro transtorno de tique especificado Transtorno de tique não especificado Enurese Encoprese Transtorno de ruminação

F70 F71 F72 F73 F79 F80.0 F80.2 F80.81 F80.89 F80.9 F81.0 F81.2 F81.81 F82 F84.0 F88 F88 F89 F90.0 F90.1 F90.2 F90.8 F90.9 F91.1 F91.2 F91.3 F91.8 F91.9 F91.9 F93.0 F94.0 F94.1 F94.2 F95.0 F95.1 F95.2 F95.8 F95.9 F98.0 F98.1 F98.21


892

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC)

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

F98.3 F98.4 F98.5 F99 F99 G21.0 G21.11 G21.19 G24.01 G24.02 G24.09 G25.1 G25.71 G25.71 G25.79 G25.81 G31.84 G31.84 G31.84 G31.84 G31.84 G31.84 G31.84 G31.84 G31.84 G31.84 G31.84 G31.9 G31.9 G31.9 G31.9 G31.9 G47.00 G47.09 G47.10 G47.19 G47.20 G47.21 G47.22 G47.23 G47.24 G47.26 G47.31 G47.33 G47.34 G47.35 G47.36

Pica, Em crianças Transtorno do movimento estereotipado Transtorno de fluência, Tipo com início na idade adulta Outro transtorno mental especificado Transtorno mental não especificado Síndrome neuroléptica maligna Parkinsonismo induzido por neuroléptico Parkinsonismo induzido por outro medicamento Discinesia tardia Distonia aguda induzida por medicamento Distonia tardia Tremor postural induzido por medicamento Acatisia aguda induzida por medicamento Acatisia tardia Outro transtorno do movimento induzido por medicamento Síndrome das pernas inquietas Transtorno neurocognitivo leve devido a degeneração lobar frontotemporal Transtorno neurocognitivo leve devido à doença de Alzheimer Transtorno neurocognitivo leve devido a outra condição médica Transtorno neurocognitivo leve devido a infecção por HIV Transtorno neurocognitivo leve devido à doença de Huntington Transtorno neurocognitivo leve com corpos de Lewy Transtorno neurocognitivo leve devido a múltiplas etiologias Transtorno neurocognitivo leve devido à doença de Parkinson Transtorno neurocognitivo leve devido à doença do príon Transtorno neurocognitivo leve devido a lesão cerebral traumática Transtorno neurocognitivo vascular leve Transtorno neurocognitivo maior possivelmente devido à doença de Parkinson Possível transtorno neurocognitivo maior devido a degeneração lobar frontotemporal Possível transtorno neurocognitivo maior devido à doença de Alzheimer Possível transtorno neurocognitivo maior com corpos de Lewy Possível transtorno neurocognitivo vascular maior Transtorno de insônia não especificado Outro transtorno de insônia especificado Transtorno de hipersonolência não especificado Outro transtorno de hipersonolência especificado Transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano, Tipo não especificado Transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano, Tipo fase de sono atrasada Transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano, Tipo fase de sono avançada Transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano, Tipo sono-vigília irregular Transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano, Tipo sono-vigília não de 24 horas Transtornos do sono-vigília do ritmo circadiano, Tipo trabalho em turnos Apneia central do sono, Apneia central do sono tipo idiopática Apneia e hipopneia obstrutivas do sono Hipoventilação relacionada ao sono, Hipoventilação idiopática Hipoventilação relacionada ao sono, Hipoventilação alveolar central congênita Hipoventilação relacionada ao sono, Hipoventilação relacionada ao sono comórbida


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC) 893

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

G47.37 G47.411 G47.419 G47.419 G47.419 G47.429 G47.52 G47.8 G47.9 L98.1 N39.498 N94.3 R06.3 R15.9 R15.9 R32 R41.0 R41.0 R41.83 R41.9 T43.205A T43.205D T43.205S T50.905A T50.905D T50.905S T74.01XA T74.01XD T74.02XA T74.02XD T74.11XA T74.11XA T74.11XD

Apneia central do sono, Apneia central do sono comórbida com uso de opioide Narcolepsia com cataplexia, porém sem deficiência de hipocretina Ataxia cerebelar dominante autossômica, surdez e narcolepsia Narcolepsia austossômica dominante, obesidade e diabetes tipo 2 Narcolepsia sem cataplexia, porém com deficiência de hipocretina Narcolepsia secundária a outra condição médica Transtorno comportamental do sono REM Outro transtorno do sono-vigília especificado Transtorno do sono-vigília não especificado Transtorno de escoriação (skin-picking) Transtorno da eliminação especificado, Com sintomas urinários Transtorno disfórico pré-menstrual Apneia central do sono, Respiração de Cheyne-Stokes Transtorno da eliminação especificado, Com sintomas fecais Transtorno da eliminação não especificado, Com sintomas fecais Transtorno da eliminação não especificado, Com sintomas urinários Outro delirium especificado Delirium não especificado Funcionamento intelectual borderline Transtorno neurocognitivo não especificado Síndrome de descontinuação de antidepressivos, Consulta inicial Síndrome de descontinuação de antidepressivos, Consulta de seguimento Síndrome de descontinuação de antidepressivos, Sequelas Outros efeitos adversos dos medicamentos, Consulta inicial Outros efeitos adversos dos medicamentos, Consulta de seguimento Outros efeitos adversos dos medicamentos, Sequelas Negligência de cônjuge ou parceiro confirmada, Consulta inicial Negligência de cônjuge ou parceiro confirmada, Consulta de seguimento Negligência infantil confirmada, Consulta inicial Negligência infantil confirmada, Consulta de seguimento Abuso físico de adulto por não cônjuge ou não parceiro confirmado, Consulta inicial Violência física de cônjuge ou parceiro confirmada, Consulta inicial Abuso físico de adulto por não cônjuge ou não parceiro confirmado, Consulta de seguimento Violência física de cônjuge ou parceiro confirmada, Consulta de seguimento Abuso físico infantil confirmado, Consulta inicial Abuso físico infantil confirmado, Consulta de seguimento Abuso sexual de adulto por não cônjuge ou não parceiro confirmado, Consulta inicial Violência sexual de cônjuge ou parceiro confirmada, Consulta inicial Abuso sexual de adulto por não cônjuge ou não parceiro confirmado, Consulta de seguimento Violência sexual de cônjuge ou parceiro confirmada, Consulta de seguimento Abuso sexual infantil confirmado, Consulta inicial Abuso sexual infantil confirmado, Consulta de seguimento Abuso psicológico de adulto por não cônjuge ou não parceiro confirmado, Consulta inicial Abuso psicológico de cônjuge ou parceiro confirmado, Consulta inicial

T74.11XD T74.12XA T74.12XD T74.21XA T74.21XA T74.21XD T74.21XD T74.22XA T74.22XD T74.31XA T74.31XA


894

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC)

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

T74.31XD

Abuso psicológico de adulto por não cônjuge ou não parceiro confirmado, Consulta de seguimento Abuso psicológico de cônjuge ou parceiro confirmado, Consulta de seguimento Abuso psicológico infantil confirmado, Consulta inicial Abuso psicológico infantil confirmado, Consulta de seguimento Negligência de cônjuge ou parceiro suspeitada, Consulta inicial Negligência de cônjuge ou parceiro suspeitada, Consulta de seguimento Negligência infantil suspeitada, Consulta inicial Negligência infantil suspeitada, Consulta de seguimento Abuso físico de adulto por não cônjuge ou não parceiro suspeitado, Consulta inicial Violência física de cônjuge ou parceiro suspeitada, Consulta inicial Abuso físico de adulto por não cônjuge ou não parceiro suspeitado, Consulta de seguimento Violência física de cônjuge ou parceiro suspeitada, Consulta de seguimento Abuso físico infantil suspeitado, Consulta inicial Abuso físico infantil suspeitado, Consulta de seguimento Abuso sexual de adulto por não cônjuge ou não parceiro suspeitado, Consulta inicial Violência sexual de cônjuge ou parceiro suspeitada, Consulta inicial Abuso sexual de adulto por não cônjuge ou não parceiro suspeitado, Consulta de seguimento Violência sexual de cônjuge ou parceiro suspeitada, Consulta de seguimento Abuso sexual infantil suspeitado, Consulta inicial Abuso sexual infantil suspeitado, Consulta de seguimento Abuso psicológico de adulto por não cônjuge ou não parceiro suspeitado, Consulta inicial Abuso psicológico de cônjuge ou parceiro suspeitado, Consulta inicial Abuso psicológico de adulto por não cônjuge ou não parceiro suspeitado, Consulta de seguimento Abuso psicológico de cônjuge ou parceiro suspeitado, Consulta de seguimento Abuso psicológico infantil suspeitado, Consulta inicial Abuso psicológico infantil suspeitado, Consulta de seguimento Problema acadêmico ou educacional Problema relacionado a condição atual de preparação militar Outro problema relacionado a emprego Os sem-teto Moradia inadequada Desentendimento com vizinho, locatário ou locador Problema relacionado a moradia em instituição especial Falta de alimento ou de água potável para consumo Pobreza extrema Baixa renda Seguro social ou previdência social insuficientes Moradia ou problema econômico não especificado Problema relacionado à fase da vida Problema relacionado a morar sozinho Dificuldade de aculturação Exclusão ou rejeição social

T74.31XD T74.32XA T74.32XD T76.01XA T76.01XD T76.02XA T76.02XD T76.11XA T76.11XA T76.11XD T76.11XD T76.12XA T76.12XD T76.21XA T76.21XA T76.21XD T76.21XD T76.22XA T76.22XD T76.31XA T76.31XA T76.31XD T76.31XD T76.32XA T76.32XD Z55.9 Z56.82 Z56.9 Z59.0 Z59.1 Z59.2 Z59.3 Z59.4 Z59.5 Z59.6 Z59.7 Z59.9 Z60.0 Z60.2 Z60.3 Z60.4


Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC) 895

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

Z60.5 Z60.9 Z62.29 Z62.810 Z62.810 Z62.811 Z62.812 Z62.820 Z62.891 Z62.898 Z63.0 Z63.4 Z63.5 Z63.8 Z64.0 Z64.1 Z64.4

Alvo de discriminação ou perseguição adversa (percebida) Problema não especificado relacionado ao ambiente social Educação longe dos pais História pessoal (história anterior) de abuso físico na infância História pessoal (história anterior) de abuso sexual na infância História pessoal (história anterior) de abuso psicológico na infância História pessoal (história anterior) de negligência na infância Problema de relacionamento entre pais e filhos Problema de relacionamento com irmão Criança afetada por sofrimento na relação dos pais Sofrimento na relação com cônjuge ou parceiro íntimo Luto sem complicações Ruptura da família por separação ou divórcio Nível de expressão emocional alto na família Problemas relacionados a gravidez indesejada Problemas relacionados a múltiplas gestações Desentendimento com provedor de assistência social, inclusive oficial de condicional, gerente de caso ou assistente social Condenação em processo cível ou criminal sem prisão Prisão ou outro encarceramento Problemas relacionados à libertação da prisão Problemas relacionados a outras circunstâncias legais Vítima de crime Vítima de terrorismo ou tortura Exposição a desastre, guerra ou outras hostilidades Outro problema relacionado a circunstâncias psicossociais Problema religioso ou espiritual Problema não especificado relacionado a circunstâncias psicossociais não especificadas Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso infantil por um dos pais Consulta em serviços de saúde mental de vítima de negligência infantil por um dos pais Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso psicológico infantil por um dos pais Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso sexual infantil por um dos pais Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso infantil parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de negligência infantil parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso psicológico infantil parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso sexual infantil parental Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de vítima de negligência infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso psicológico infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso sexual infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de negligência infantil não parental

Z65.0 Z65.1 Z65.2 Z65.3 Z65.4 Z65.4 Z65.5 Z65.8 Z65.8 Z65.9 Z69.010 Z69.010 Z69.010 Z69.010 Z69.011 Z69.011 Z69.011 Z69.011 Z69.020 Z69.020 Z69.020 Z69.020 Z69.021 Z69.021


896

Listagem Numérica dos Diagnósticos do DSM-5 e Códigos (CID-10-MC)

CID-10-MC

Transtorno, condição ou problema

Z69.021

Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso psicológico infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso sexual infantil não parental Consulta em serviços de saúde mental de vítima de negligência de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso psicológico de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de vítima de violência física de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de negligência de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso psicológico de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de violência física de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de violência sexual de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de vítima de abuso de adulto não cônjuge ou não parceiro Consulta em serviços de saúde mental de vítima de violência sexual de cônjuge ou parceiro Consulta em serviços de saúde mental de perpetrador de abuso de adulto não cônjuge ou não parceiro Aconselhamento sexual Outro aconselhamento ou consulta Transtorno por uso de tabaco, Leve Comportamento antissocial de criança ou adolescente Comportamento antissocial adulto Problema relacionado ao estilo de vida Indisponibilidade ou inacessibilidade de instalações de atendimento de saúde Indisponibilidade ou inacessibilidade de outras agências de ajuda Simulação Não adesão a tratamento médico História pessoal (história anterior) de violência física de cônjuge ou parceiro História pessoal (história anterior) de violência sexual de cônjuge ou parceiro História pessoal (história anterior) de abuso psicológico de cônjuge ou parceiro História pessoal (história anterior) de negligência de cônjuge ou parceiro Outra história pessoal de trauma psicológico História pessoal de autolesão História pessoal de preparação militar Perambulação associada a algum transtorno mental Outros fatores de risco pessoais

Z69.021 Z69.11 Z69.11 Z69.11 Z69.12 Z69.12 Z69.12 Z69.12 Z69.81 Z69.81 Z69.82 Z70.9 Z71.9 Z72.0 Z72.810 Z72.811 Z72.9 Z75.3 Z75.4 Z76.5 Z91.19 Z91.410 Z91.410 Z91.411 Z91.412 Z91.49 Z91.5 Z91.82 Z91.83 Z91.89


Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5 Conselho de Administração da APA – Comitês de Revisão Comitê de Revisão Científica (SRC) Kenneth S. Kendler, M.D. (Presidente) Robert Freedman, M.D. (Copresidente) Dan G. Blazer, M.D., Ph.D., M.P.H. David Brent, M.D. (2011–) Ellen Leibenluft, M.D. Sir Michael Rutter, M.D. (–2011) Paul S. Summergrad, M.D. Robert J. Ursano, M.D. (–2011) Myrna Weissman, Ph.D. (2011–) Joel Yager, M.D. Jill L. Opalesky M.S. (Apoio Administrativo)

Comitê de Revisão da Clínica e Saúde Pública (CPHC) John S. McIntyre, M.D. (Presidente) Joel Yager, M.D. (Copresidente) Anita Everett M.D. Cathryn A. Galanter, M.D. Jeffrey M. Lyness, M.D. James E. Nininger, M.D. Victor I. Reus, M.D. Michael J. Vergare, M.D. Ann Miller (Apoio Administrativo)

Comitê de Supervisão Carolyn Robinowitz, M.D. (Presidente) Mary Badaracco, M.D. Ronald Burd, M.D. Robert Freedman, M.D. Jeffrey A. Lieberman, M.D. Kyla Pope, M.D. Victor I. Reus, M.D. Daniel K. Winstead, M.D. Joel Yager, M.D.

Comitê de Revisão da Assembleia da APA do DSM-5 Glenn A. Martin, M.D. (Presidente) R. Scott Benson, M.D. (Orador da Assembleia) William Cardasis, M.D. John M. de Figueiredo, M.D. Lawrence S. Gross, M.D. Brian S. Hart, M.D. Stephen A. McLeod Bryant, M.D.

Gregory A. Miller, M.D. Roger Peele, M.D. Charles S. Price, M.D. Deepika Sastry, M.D. John P.D. Shemo, M.D. Eliot Sorel, M.D.

Grupo de Coordenação do DSM-5 Dilip V. Jeste, M.D. (Presidente) R. Scott Benson, M.D. Kenneth S. Kendler, M.D. Helena C. Kraemer, Ph.D. David J. Kupfer, M.D. Jeffrey A. Lieberman, M.D. Glenn A. Martin, M.D. John S. McIntyre, M.D. John M. Oldham, M.D. Roger Peele, M.D. Darrel A. Regier, M.D., M.P.H. James H. Scully Jr., M.D. Joel Yager, M.D. Paul S. Appelbaum, M.D. (Consultor) Michael B. First, M.D. (Consultor)

Revisão de Pesquisa de Campo do DSM-5 Robert D. Gibbons, Ph.D. Craig Nelson, M.D.

Revisão Forense do DSM-5 Paul S. Appelbaum, M.D. Lama Bazzi, M.D. Alec W. Buchanan, M.D., Ph.D. Carissa Cabán Alemán, M.D. Michael Champion, M.D. Jeffrey C. Eisen, M.D. Elizabeth Ford, M.D. Daniel T. Hackman, M.D. Mark Hauser, M.D. Steven K. Hoge, M.D., M.B.A. Debra A. Pinals, M.D. Guillermo Portillo, M.D. Patricia Recupero, M.D., J.D. Robert Weinstock, M.D. Cheryl Wills, M.D. Howard V. Zonana, M.D.


898

Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5

Membros da Última APA do DSM-5 Erin J. Dalder-Alpher Kristin Edwards Leah I. Engel

Lenna Jawdat Elizabeth C. Martin Rocio J. Salvador

Consultores dos Grupos de Trabalho TDAH e Transtornos do Comportamento Disruptivo Emil F. Coccaro, M.D. Deborah Dabrick, Ph.D. Prudence W. Fisher, Ph.D. Benjamin B. Lahey, Ph.D. Salvatore Mannuzza, Ph.D. Mary Solanto, Ph.D. J. Blake Turner, Ph.D. Eric Youngstrom, Ph.D.

Transtornos de Ansiedade, do Espectro Obsessivo-compulsivo, Pós-traumáticos e Dissociativos Lynn E. Alden, Ph.D. David B. Arciniegas, M.D. David H. Barlow, Ph.D. Katja Beesdo-Baum, Ph.D. Chris R. Brewin, Ph.D. Richard J. Brown, Ph.D. Timothy A. Brown, Ph.D. Richard A. Bryant, Ph.D. Joan M. Cook, Ph.D. Joop de Jong, M.D., Ph.D. Paul F. Dell, Ph.D. Damiaan Denys, M.D. Bruce P. Dohrenwend, Ph.D. Brian A. Fallon, M.D., M.P.H. Edna B. Foa, Ph.D. Martin E. Franklin, Ph.D. Wayne K. Goodman, M.D. Jon E. Grant, J.D., M.D. Bonnie L. Green, Ph.D. Richard G. Heimberg, Ph.D. Judith L. Herman, M.D. Devon E. Hinton, M.D., Ph.D. Stefan G. Hofmann, Ph.D. Charles W. Hoge, M.D. Terence M. Keane, Ph.D. Nancy J. Keuthen, Ph.D. Dean G. Kilpatrick, Ph.D. Katharina Kircanski, Ph.D. Laurence J. Kirmayer, M.D. Donald F. Klein, M.D., D.Sc. Amaro J. Laria, Ph.D. Richard T. LeBeau, M.A. Richard J. Loewenstein, M.D. David Mataix-Cols, Ph.D. Thomas W. McAllister, M.D.

Harrison G. Pope, M.D., M.P.H. Ronald M. Rapee, Ph.D. Steven A. Rasmussen, M.D. Patricia A. Resick, Ph.D. Vedat Sar, M.D. Sanjaya Saxena, M.D. Paula P. Schnurr, Ph.D. M. Katherine Shear, M.D. Daphne Simeon, M.D. Harvey S. Singer, M.D. Melinda A. Stanley, Ph.D. James J. Strain, M.D. Kate Wolitzky Taylor, Ph.D. Onno van der Hart, Ph.D. Eric Vermetten, M.D., Ph.D. John T. Walkup, M.D. Sabine Wilhelm, Ph.D. Douglas W. Woods, Ph.D. Richard E. Zinbarg, Ph.D. Joseph Zohar, M.D.

Transtornos da Infância e Adolescência Adrian Angold, Ph.D. Deborah Beidel, Ph.D. David Brent, M.D. John Campo, M.D. Gabrielle Carlson, M.D. Prudence W. Fisher, Ph.D. David Klonsky, Ph.D. Matthew Nock, Ph.D. J. Blake Turner, Ph.D.

Transtornos Alimentares Michael J. Devlin, M.D. Denise E. Wilfley, Ph.D. Susan Z. Yanovski, M.D.

Transtornos do Humor Boris Birmaher, M.D. Yeates Conwell, M.D. Ellen B. Dennehy, Ph.D. S. Ann Hartlage, Ph.D. Jack M. Hettema, M.D., Ph.D. Michael C. Neale, Ph.D. Gordon B. Parker, M.D., Ph.D., D.Sc. Roy H. Perlis, M.D. M.Sc. Holly G. Prigerson, Ph.D. Norman E. Rosenthal, M.D. Peter J. Schmidt, M.D.


Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5 899 Mort M. Silverman, M.D. Meir Steiner, M.D., Ph.D. Mauricio Tohen, M.D., Dr.P.H., M.B.A. Sidney Zisook, M.D.

Mary V. Seeman, M.D.

Transtornos Neurocognitivos

Transtornos de Stan E. Althof, Ph.D. Richard Balon, M.D. John H.J. Bancroft, M.D., M.A., D.P.M. Howard E. Barbaree, Ph.D., M.A. Rosemary J. Basson, M.D. Sophie Bergeron, Ph.D. Anita L. Clayton, M.D. David L. Delmonico, Ph.D. Domenico Di Ceglie, M.D. Esther Gomez-Gil, M.D. Jamison Green, Ph.D. Richard Green, M.D, J.D. R. Karl Hanson, Ph.D. Lawrence Hartmann, M.D. Stephen J. Hucker, M.B. Eric S. Janus, J.D. Patrick M. Jern, Ph.D. Megan S. Kaplan, Ph.D. Raymond A. Knight, Ph.D. Ellen T.M. Laan, Ph.D. Stephen B. Levine, M.D. Christopher G. McMahon, M.B. Marta Meana, Ph.D. Michael H. Miner, Ph.D., M.A. William T. O’Donohue, Ph.D. Michael A. Perelman, Ph.D. Caroline F. Pukall, Ph.D. Robert E. Pyke, M.D., Ph.D. Vernon L. Quinsey, Ph.D. M.Sc. David L. Rowland, Ph.D., M.A. Michael Sand, Ph.D., M.P.H. Leslie R. Schover, Ph.D., M.A. Paul Stern, B.S, J.D. David Thornton, Ph.D. Leonore Tiefer, Ph.D. Douglas E. Tucker, M.D. Jacques van Lankveld, Ph.D. Marcel D. Waldinger, M.D., Ph.D.

Jiska Cohen-Mansfield, Ph.D. Vladimir Hachinski, M.D., C.M., D.Sc. Sharon Inouye, M.D., M.P.H. Grant Iverson, Ph.D. Laura Marsh, M.D. Bruce Miller, M.D. Jacobo Mintzer, M.D., M.B.A. Bruce Pollock, M.D., Ph.D. George Prigatano, Ph.D. Ron Ruff, Ph.D. Ingmar Skoog, M.D., Ph.D. Robert Sweet, M.D. Paula Trzepacz, M.D.

Transtornos do Neurodesenvolvimento Ari Ne’eman Nickola Nelson, Ph.D. Diane Paul, Ph.D. Eva Petrova, Ph.D. Andrew Pickles, Ph.D. Jan Piek, Ph.D. Helene Polatajko, Ph.D. Alya Reeve, M.D. Mabel Rice, Ph.D. Joseph Sergeant, Ph.D. Bennett Shaywitz, M.D. Sally Shaywitz, M.D. Audrey Thurm, Ph.D. Keith Widaman, Ph.D. Warren Zigman, Ph.D.

Personalidade e Transtornos da Personalidade Eran Chemerinski, M.D. Thomas N. Crawford, Ph.D. Harold W. Koenigsberg, M.D. Kristian E. Markon, Ph.D. Rebecca L. Shiner, Ph.D. Kenneth R. Silk, M.D. Jennifer L. Tackett, Ph.D. David Watson, Ph.D.

Transtornos Psicóticos Kamaldeep Bhui, M.D. Manuel J. Cuesta, M.D., Ph.D. Richard Douyon, M.D. Paolo Fusar-Poli, Ph.D. John H. Krystal, M.D. Thomas H. McGlashan, M.D. Victor Peralta, M.D., Ph.D. Anita Riecher-Rössler, M.D.

Transtornos Identidade Sexual e Gênero

Transtornos do Sono-Vigília Donald L. Bliwise, Ph.D. Daniel J. Buysse, M.D. Vishesh K. Kapur, M.D., M.P.H. Sanjeeve V. Kothare, M.D. Kenneth L. Lichstein, Ph.D. Mark W. Mahowald, M.D. Rachel Manber, Ph.D. Emmanuel Mignot, M.D., Ph.D. Timothy H. Monk, Ph.D., D.Sc. Thomas C. Neylan, M.D. Maurice M. Ohayon, M.D., D.Sc., Ph.D. Judith Owens, M.D., M.P.H. Daniel L. Picchietti, M.D. Stuart F. Quan, M.D.


900

Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5

Thomas Roth, Ph.D. Daniel Weintraub, M.D. Theresa B. Young, Ph.D. Phyllis C. Zee, M.D., Ph.D.

Transtornos de Sintomas Somáticos Brenda Bursch, Ph.D. Kurt Kroenke, M.D. W. Curt LaFrance, Jr., M.D., M.P.H. Jon Stone, M.B., Ch.B., Ph.D. Lynn M. Wegner, M.D.

Transtornos Relacionados a Substâncias Raymond F. Anton, Jr., M.D. Deborah A. Dawson, Ph.D. Roland R. Griffiths, Ph.D. Dorothy K. Hatsukami, Ph.D. John E. Helzer, M.D. Marilyn A. Huestis, Ph.D. John R. Hughes, M.D. Laura M. Juliano, Ph.D. Thomas R. Kosten, M.D. Nora D. Volkow, M.D.

Grupos de Estudos do DSM-5 e Outros Colaboradores Abordagens do Desenvolvimento e do Ciclo de Vida Christina Bryant, Ph.D. Amber Gum, Ph.D. Thomas Meeks, M.D. Jan Mohlman, Ph.D. Steven Thorp, Ph.D. Julie Wetherell, Ph.D.

Hans (J.G.B.M.) Rohlof, M.D. Cecile Rousseau, M.D. Mitchell G. Weiss, M.D., Ph.D.

Interface Psiquiatria/Medicina Geral Daniel L. Coury, M.D. Bernard P. Dreyer, M.D. Danielle Laraque, M.D. Lynn M. Wegner, M.D.

Questões Transculturais e de Gênero Neil K. Aggarwal, M.D., M.B.A., M.A. Sofie Bäärnhielm, M.D., Ph.D. José J. Bauermeister, Ph.D. James Boehnlein, M.D., M.Sc. Jaswant Guzder, M.D. Alejandro Interian, Ph.D. Sushrut S. Jadhav, M.B.B.S., M.D., Ph.D. Laurence J. Kirmayer, M.D. Alex J. Kopelowicz, M.D. Amaro J. Laria, Ph.D. Steven R. Lopez, Ph.D. Kwame J. McKenzie, M.D. John R. Peteet, M.D.

Deficiência e Incapacidade Prudence W. Fisher, Ph.D. Martin Prince, M.D., M.Sc. Michael R. Von Korff, Sc.D.

Instrumentos de Avaliação e Diagnóstico Prudence W. Fisher, Ph.D. Robert D. Gibbons, Ph.D. Ruben Gur, Ph.D. John E. Helzer, M.D. John Houston, M.D., Ph.D. Kurt Kroenke, M.D.

Outros Colaboradores/Consultores TDAH e Transtornos do Comportamento Disruptivo

Transtornos da Infância e Adolescência

Patrick E. Shrout, Ph.D. Erik Willcutt, Ph.D.

Grace T. Baranek, Ph.D. Colleen Jacobson, Ph.D. Maria Oquendo, M.D. Sir Michael Rutter, M.D.

Transtornos de Ansiedade, do Espectro Obsessivo-compulsivo, Pós-traumáticos e Dissociativos Etzel Cardiña, Ph.D. Richard J. Castillo, Ph.D. Eric Hollander, M.D. Charlie Marmar, M.D. Alfonso Martínez-Taboas, Ph.D. Mark W. Miller, Ph.D. Mark H. Pollack, M.D. Heidi S. Resnick, Ph.D.

Transtornos Alimentares Nancy L. Zucker, Ph.D.

Transtornos do Humor Keith Hawton, M.D., Ph.D. David A. Jobes, Ph.D. Maria A. Oquendo, M.D. Alan C. Swann, M.D.


Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5 901

Transtornos Neurocognitivos J. Eric Ahlskog, M.D., Ph.D. Allen J. Aksamit, M.D. Marilyn Albert, Ph.D. Guy Mckhann, M.D. Bradley Boeve, M.D. Helena Chui, M.D. Sureyya Dikmen, Ph.D. Douglas Galasko, M.D. Harvey Levin, Ph.D. Mark Lovell, Ph.D. Jeffery Max, M.B.B.Ch. Ian McKeith, M.D. Cynthia Munro, Ph.D. Marlene Oscar-Berman, Ph.D. Alexander Troster, Ph.D.

Transtornos do Neurodesenvolvimento Anna Barnett, Ph.D. Martha Denckla, M.D. Jack M. Fletcher, Ph.D. Dido Green, Ph.D. Stephen Greenspan, Ph.D. Bruce Pennington, Ph.D. Ruth Shalev, M.D. Larry B. Silver, M.D. Lauren Swineford, Ph.D. Michael Von Aster, M.D.

Personalidade e Transtornos da Personalidade Patricia R. Cohen, Ph.D. Jaime L. Derringer, Ph.D. Lauren Helm, M.D. Christopher J. Patrick, Ph.D. Anthony Pinto, Ph.D.

Transtornos Psicóticos Scott W. Woods, M.D.

Transtornos de Identidade Sexual e Gênero Alan J. Riley, M.Sc. Ray C. Rosen, Ph.D.

Transtornos do Sono-Vigília Jack D. Edinger, Ph.D. David Gozal, M.D. Hochang B. Lee, M.D. Tore A. Nielsen, Ph.D. Michael J. Sateia, M.D. Jamie M. Zeitzer, Ph.D.

Transtornos de Sintomas Somáticos Chuck V. Ford, M.D. Patricia I. Rosebush, M.Sc.N., M.D.

Transtornos Relacionados a Substâncias Sally M. Anderson, Ph.D. Julie A. Kable, Ph.D. Christopher Martin, Ph.D. Sarah N. Mattson, Ph.D. Edward V. Nunes, Jr., M.D. Mary J. O’Connor, Ph.D. Heather Carmichael Olson, Ph.D. Blair Paley, Ph.D. Edward P. Riley, Ph.D. Tulshi D. Saha, Ph.D. Wim van den Brink, M.D., Ph.D. George E. Woody, M.D.

Espectros Diagnósticos e Harmonização DSM/CID Bruce Cuthbert, Ph.D.

Abordagens do Desenvolvimento e do Ciclo de Vida Aartjan Beekman Ph.D. Alistair Flint, M.B. David Sultzer, M.D. Ellen Whyte, M.D.

Questões Transculturais e de Gênero Sergio Aguilar-Gaxiola, M.D., Ph.D. Kavoos G. Bassiri, M.S. Venkataramana Bhat, M.D. Marit Boiler, M.P.H. Denise Canso, M.Sc. Smita N. Deshpande, M.D., D.P.M. Ravi DeSilva, M.D. Esperanza Diaz, M.D. Byron J. Good, Ph.D. Simon Groen, M.A. Ladson Hinton, M.D. Lincoln I. Khasakhala, Ph.D. Francis G. Lu, M.D. Athena Madan, M.A. Anne W. Mbwayo, Ph.D. Oanh Meyer, Ph.D. Victoria N. Mutiso, Ph.D., D.Sc. David M. Ndetei, M.D. Andel V. Nicasio, M.S.Ed. Vasudeo Paralikar, M.D., Ph.D. Kanak Patil, M.A. Filipa I. Santos, H.B.Sc. Sanjeev B. Sarmukaddam, Ph.D., M.Sc. Monica Z. Scalco, M.D., Ph.D. Katie Thompson, M.A. Hendry Ton, M.D., M.Sc. Rob C.J. van Dijk, M.Sc. William A. Vega, Ph.D. Johann M. Vega-Dienstmaier, M.D. Joseph Westermeyer, M.D., Ph.D.


902

Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5

Interface Psiquiatria / Medicina Geral

Outras Condições que Podem ser Foco de Atenção Clínica

Daniel J. Balog, M.D. Charles C. Engel, M.D., M.P.H. Charles D. Motsinger, M.D.

William E. Narrow, M.D., M.P.H., Presidente Roger Peele, M.D. Lawson R. Wulsin, M.D. Charles H. Zeanah, M.D. Prudence W. Fisher, Ph.D., Assessor Stanley N. Caroff, M.D., Colaborador/Consultor James B. Lohr, M.D., Colaborador/Consultor Marianne Wambolt, Ph.D., Colaborador/Consultor

Deficiência e Incapacidade Cille Kennedy, Ph.D.

Instrumentos de Avaliação e Diagnóstico Paul J. Pikonis, Ph.D.

Grupo de Pesquisa do DSM-5 Allan Donner, Ph.D.

Revisores do Comitê Clínico e de Saúde Pública Kenneth Altshuler, M.D. Pedro G. Alvarenga, M.D. Diana J. Antonacci, M.D. Richard Balon, M.D. David H. Barlow, Ph.D. L. Jarrett Barnhill, M.D. Katja Beesdo-Baum, Ph.D. Marty Boman, Ed.D. James Bourgeois, M.D. David Braff, M.D. Harry Brandt, M.D. Kirk Brower, M.D. Rachel Bryant-Waugh, Ph.D. Jack D. Burke Jr., M.D., M.P.H. Brenda Bursch, Ph.D. Joseph Camilleri, M.D. Patricia Casey, M.D. F. Xavier Castellanos, M.D. Eran Chemerinski, M.D. Wai Chen, M.D. Elie Cheniaux, M.D., D.Sc. Cheryl Chessick, M.D, J. Richard Ciccone, M.D. Anita H. Clayton, M.D. Tihalia J. Coleman, Ph.D. John Csernansky, M.D. Manuel J. Cuesta M.D., Ph.D. Joanne L. Davis, M.D. David L. Delmonico, Ph.D. Ray J. DePaulo, M.D. Dimitris Dikeos, M.D. Ina E. Djonlagic, M.D. C. Neill Epperson, M.D. Javier I. Escobar, M.D., M.Sc. Spencer Eth, M.D. David Fassler, M.D. Giovanni A. Fava, M.D. Robert Feinstein, M.D. Molly Finnerty, M.D. Mark H. Fleisher, M.D. Alessio Florentini, M.D. Laura Fochtmann, M.D.

Marshal Forstein, M.D. William French, M.D. Maximillian Gahr, M.D. Cynthia Geppert, M.D. Ann Germaine, Ph.D. Marcia Goin, M.D. David A. Gorelick, M.D., Ph.D. David Graeber, M.D. Cynthia A. Graham, Ph.D. Andreas Hartmann, M.D. Victoria Hendrick, M.D. Merrill Herman, M.D. David Herzog, M.D. Mardi Horowitz, M.D. Ya-fen Huang, M.D. Anthony Kales, M.D Niranjan S. Karnik, M.D., Ph.D. Jeffrey Katzman, M.D. Bryan King, M.D. Cecilia Kjellgren, M.D. Harold W. Koenigsberg, M.D. Richard B. Krueger, M.D. Steven Lamberti, M.D. Ruth A. Lanius, M.D. John Lauriello, M.D. Anthony Lehman, M.D. Michael Linden, M.D. Mark W. Mahowald, M.D. Marsha D. Marcus, Ph.D. Stephen Marder, M.D. Wendy Marsh, M.D. Michael S. McCloskey, Ph.D. Jeffrey Metzner, M.D. Robert Michels, M.D. Laura Miller, M.D. Michael C. Miller, M.D. Frederick Moeller, M.D. Peter T. Morgan, M.D., Ph.D. Madhav Muppa, M.D. Philip Muskin, M.D. Joachim Nitschke, M.D. Abraham Nussbaum, M.D.


Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5 903 Ann Olincy, M.D. Mark Onslow, Ph.D. Sally Ozonoff, Ph.D. John R. Peteet, M.D. Ismene L. Petrakis, M.D. Christophe M. Pfeiffer, M.D. Karen Pierce, M.D. Belinda Plattner, M.D. Franklin Putnam, M.D. Stuart F. Quan, M.D. John Racy, M.D. Phillip Resnick, M.D. Michele Riba, M.D. Jerold Rosenbaum, M.D. Stephen Ross, M.D. Lawrence Scahill, M.S.N., Ph.D. Daniel Schechter, M.D. Mary V. Seeman, M.D. Alessandro Serretti, M.D. Jianhua Shen, M.D. Ravi Kumar R. Singareddy, M.D.

Ingmar Skoog, M.D., Ph.D. Gary Small, M.D. Paul Soloff, M.D. Christina Stadler, M.D., Ph.D. Nada Stotland, M.D. Neil Swerdlow, M.D. Kim Tillery, Ph.D. David Tolin, Ph.D. Jayne Trachman, M.D. Luke Tsai, M.D. Ming T. Tsuang, M.D., Ph.D. Richard Tuch, M.D. Johan Verhulst, M.D. B. Timothy Walsh, M.D. Michael Weissberg, M.D. Godehard Weniger, M.D. Keith Widaman, Ph.D. Thomas Wise, M.D. George E. Woods, M.D. Kimberly A. Yonkers, M.D. Alexander Young, M.D.

Pesquisas de Campo do DSM-5 em Centros Clínicos Acadêmicos—Amostras de Adultos David Geffen School of Medicine, University of California, Los Angeles Investigador Helen Lavretsky, M.D., Investigador principal

Referenciando e Entrevistando Clínicos Jessica Brommelhoff, Ph.D. Xavier Cagigas, Ph.D. Paul Cernin, Ph.D. Linda Ercoli, Ph.D. Randall Espinoza, M.D.

Helen Lavretsky, M.D. Jeanne Kim, Ph.D. David Merrill, M.D. Karen Miller, Ph.D. Christopher Nunez, Ph.D.

Coordenadores de Pesquisa Natalie St. Cyr, M.A., Coordenadora-chefe de pesquisa Nora Nazarian, B.A. Colin Shinn, M.A.

Centre for Addiction and Mental Health, Toronto, Ontario, Canada Investigadores Bruce G. Pollock, M.D., Ph.D., Investigador-chefe R. Michael Bagby, Ph.D., Investigador principal Kwame J. McKenzie, M.D., Investigador principal Tony P. George, M.D., Coinvestigador Lena C. Quilty, Ph.D., Coinvestigador Peter Voore, M.D., Coinvestigador

Referenciando e Entrevistando Clínicos Donna E. Akman, Ph.D. R. Michael Bagby, Ph.D. Wayne C. V. Baici, M.D. Crystal Baluyut, M.D. Eva W. C. Chow, M.D., J.D., M.P.H. Z. J. Daskalakis, M.D., Ph.D. Pablo Diaz-Hermosillo, M.D.

George Foussias, M.Sc., M.D. Paul A. Frewen, Ph.D. Ariel Graff-Guerrero, M.D., M.Sc., Ph.D. Margaret K. Hahn, M.D. Lorena Hsu, Ph.D. Justine Joseph, Ph.D. Sean Kidd, Ph.D. Kwame J. McKenzie, M.D. Mahesh Menon, Ph.D. Romina Mizrahi, M.D., Ph.D. Daniel J. Mueller, M.D., Ph.D. Lena C. Quilty, Ph.D. Anthony C. Ruocco, Ph.D. Jorge Soni, M.D. Aristotle N. Voineskos, M.D., Ph.D. George Voineskos, M.D. Peter Voore, Ph.D. Chris Watson, Ph.D.


904

Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5

Referenciando Clínicos Ofer Agid, M.D. Ash Bender, M.D. Patricia Cavanagh, M.D. Sarah Colman, M.D. Vincenzo Deluca, M.D. Justin Geagea, M.D. David S. Goldbloom, M.D. Daniel Greben, M.D. Malati Gupta, M.D. Ken Harrison, M.D. Imraan Jeeva, M.D. Joel Jeffries, M.B. Judith Laposa, Ph.D. Jan Malat, M.D. Shelley McMain, Ph.D. Bruce Pollock, M.D., Ph.D. Andriy V. Samokhvalov, M.D., Ph.D.

Martin Strassnig, M.D. Albert H. C. Wong, M.D., Ph.D.

Coordenadores de Pesquisa Gloria I. Leo, M.A., Coordenadora-chefe de pesquisa Anissa D. Bachan, B.A. Bahar Haji-Khamneh, M.A. Olga Likhodi, M.Sc. Eleanor J. Liu, Ph.D. Sarah A. McGee Ng, B.B.A.

Outros Membros do Grupo de Pesquisa Susan E. Dickens, M.A., Coordenadora-chefe de pesquisa Sandy Richards, B.Sc.N., Gerente de pesquisa de esquizofrenia

Dallas VA Medical Center, Dallas, Texas Investigadores Carol S. North, M.D., M.P.E., Investigador principal Alina Suris, Ph.D., A.B.P.P., Investigador principal

Referenciando e Entrevistando Clínicos Barry Ardolf, Psy.D. Abila Awan, M.D. Joel Baskin, M.D. John Black, Ph.D. Jeffrey Dodds, Ph.D. Gloria Emmett, Ph.D. Karma Hudson, M.D. Jamylah Jackson, Ph.D., A.B.P.P. Lynda Kirkland-Culp, Ph.D., A.B.P.P. Heidi Koehler, Ph.D., A.B.P.P. Elizabeth Lewis, Psy.D. Aashish Parikh, M.D. Reed Robinson, Ph.D. Jheel Shah, M.D. Geetha Shivakumar, M.D. Sarah Spain, Ph.D., A.B.P.P.

Lisa Thoman, Ph.D. Lia Thomas, M.D. Jamie Zabukovec, Psy.D. Mustafa Zaidi, M.D. Andrea Zartman, Ph.D.

Fontes Gerais de Referência Robert Blake, L.M.S.W. Evelyn Gibbs, L.M.S.W. Michelle King-Thompson, L.M.S.W.

Coordenadores de Pesquisa Jeannie B. Whitman, Ph.D., Coordenadora-chefe de pesquisa Sunday Adewuyi, M.D. Elizabeth Anderson, B.A. Solaleh Azimipour, B.S. Carissa Barney, B.S. Kristie Cavazos, B.A. Robert Devereaux, B.S. Dana Downs, M.S., M.S.W. Sharjeel Farooqui, M.D. Julia Smith, Psy.D. Kun-Ying H. Sung, B.S.

School of Medicine, The University of Texas San Antonio, San Antonio, Texas Investigador Mauricio Tohen, M.D., Dr.P.H., M.B.A., Investigador principal

Referenciando e Entrevistando Clínicos Suman Baddam, Psy.D. Charles L. Bowden, M.D.

Nancy Diazgranados, M.D., M.S. Craig A. Dike, Psy.D. Dianne E. Dunn, Psy.D., M.P.H. Elena Gherman, M.D. Jodi M. Gonzalez, Ph.D. Pablo Gonzalez, M.D. Phillip Lai, Psy.D. Natalie Maples-Aguilar, M.A., L.P.A. Marlon P. Quinones, M.D.


Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5 905 Jeslina J. Raj, Psy.D. David L. Roberts, Ph.D. Nancy Sandusky, R.N., F.P.M.H.N.P.-B.C., D.N.P.-C. Donna S. Stutes, M.S., L.P.C. Mauricio Tohen, M.D., Dr.PH, M.B.A. Dawn I. Velligan, Ph.D. Weiran Wu, M.D., Ph.D.

Referenciando Clínicos Albana Dassori, M.D. Megan Frederick, M.A. Robert Gonzalez, M.D.

Uma Kasinath, M.D. Camis Milam, M.D. Vivek Singh, M.D. Peter Thompson, M.D.

Coordenadores de Pesquisa Melissa Hernandez, B.A., Coordenadora-chefe de pesquisa Fermin Alejandro Carrizales, B.A. Martha Dahl, R.N., B.S.N. Patrick M. Smith, B.A. Nicole B. Watson, M.A.

Michael E. DeBakey VA Medical Center and the Menninger Clinic, Houston, Texas (Joint Study Site) Michael E. DeBakey VA Medical Center Investigador

Referenciando Clínicos

Laura Marsh, M.D., Investigador principal

Sara Allison, M.D. Leonard Denney, L.C.S.W. Catherine Flores, L.C.S.W. Nathalie Marie, M.D. Christopher Martin, M.D. Sanjay Mathew, M.D. Erica Montgomery, M.D. Gregory Scholl, P.A. Jocelyn Ulanday, M.D., M.P.H.

Referenciando e Entrevistando Clínicos Shalini Aggarwal, M.D. Su Bailey, Ph.D. Minnete (Helen) Beckner, Ph.D. Crystal Clark, M.D. Charles DeJohn, M.D. Robert Garza, M.D. Aruna Gottumakkla, M.D. Janet Hickey, M.D. James Ireland, M.D. Mary Lois Lacey, A.P.R.N. Wendy Leopoulos, M.D. Laura Marsh, M.D. Deleene Menefee, Ph.D. Brian I. Miller, Ph.D. Candy Smith, Ph.D. Avila Steele, Ph.D. Jill Wanner, Ph.D. Rachel Wells, Ph.D. Kaki York-Ward, Ph.D.

Coordenadores de Pesquisa Sarah Neely Torres, B.S., Coordenadora-chefe de pesquisa Kathleen Grout, M.A. Lea Kiefer, M.P.H. Jana Tran, M.A.

Assistentes de Pesquisa Voluntários Catherine Clark Linh Hoang

Menninger Clinic Investigador Efrain Bleiberg, M.D., Investigador principal

Referenciando e Entrevistando Clínicos Jennifer Baumgardner, Ph.D. Elizabeth Dodd Conaway, L.C.S.W., B.C.D. Warren Christianson, D.O. Wesley Clayton, L.M.S.W. J. Christopher Fowler, Ph.D. Michael Groat, Ph.D. Edythe Harvey, M.D. Denise Kagan, Ph.D. Hans Meyer, L.C.S.W.

Segundo Robert-Ibarra, M.D. Sandhya Trivedi, M.D. Rebecca Wagner, Ph.D. Harrell Woodson, Ph.D. Amanda Yoder, L.C.S.W.

Referenciando Clínicos James Flack, M.D. David Ness, M.D.

Coordenadores de Pesquisa Steve Herrera, B.S., M.T., Coordenadora-chefe de pesquisa Allison Kalpakci, B.A.


906

Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5

Mayo Clinic, Rochester, Minnesota Investigadores Mark A. Frye, M.D., Investigador principal Glenn E. Smith, Ph.D., Investigador principal Jeffrey P. Staab M.D., M.S., Investigador principal

Referenciando e Entrevistando Clínicos Osama Abulseoud, M.D. Jane Cerhan, Ph.D. Julie Fields, Ph.D. Mark A. Frye, M.D. Manuel Fuentes, M.D. Yonas Geda, M.D. Maria Harmandayan, M.D. Reba King, M.D. Simon Kung, M.D. Mary Machuda, Ph.D. Donald McAlpine, M.D. Alastair McKean, M.D. Juliana Moraes, M.D. Teresa Rummans, M.D.

James R. Rundell, M.D. Richard Seime, Ph.D. Glenn E. Smith, Ph.D. Christopher Sola, D.O. Jeffrey P. Staab M.D., M.S. Marin Veldic, M.D. Mark D. Williams, M.D. Maya Yustis, Ph.D.

Coordenadores de Pesquisa Lisa Seymour, B.S., Coordenadora-chefe de pesquisa Scott Feeder, M.S. Lee Gunderson, B.S. Sherrie Hanna, M.A., L.P. Kelly Harper, B.A. Katie Mingo, B.A. Cynthia Stoppel, A.S.

Outros Membros do Estudo Anna Frye Andrea Hogan

Perelman School of Medicine, University of Pennsylvania, Philadelphia, Pennsylvania Investigadores Mahendra T. Bhati, M.D., Investigadora principal Marna S. Barrett, Ph.D., Coinvestigador Michael E. Thase, M.D., Coinvestigador

Referenciando e Entrevistando Clínicos Peter B. Bloom, M.D. Nicole K Chalmers L.C.S.W. Torrey A. Creed, Ph.D. Mario Cristancho, M.D. Amy Cunningham, Psy.D. John P. Dennis, Ph.D. Josephine Elia, M.D. Peter Gariti, Ph.D., L.C.S.W. Philip Gehrman, Ph.D. Laurie Gray, M.D. Emily A.P. Haigh, Ph.D. Nora J. Johnson, M.B.A., M.S., Psy.D. Paulo Knapp, M.D. Yong-Tong Li, M.D. Bill Mace, Ph.D. Kevin S. McCarthy, Ph.D. Dimitri Perivoliotis, Ph.D. Luke Schultz, Ph.D. Tracy Steen, Ph.D. Chris Tjoa, M.D. Nancy A. Wintering, L.C.S.W.

Referenciando Clínicos Eleanor Ainslie, M.D.

Kelly C. Allison, Ph.D. Rebecca Aspden, M.D. Claudia F. Baldassano, M.D. Vijayta Bansal, M.D. Rachel A. Bennett, M.D. Richard Bollinger, Ph.D. Andrea Bowen, M.D. Karla Campanella, M.D. Anthony Carlino, M.D. Noah Carroll, M.S.S. Alysia Cirona, M.D. Samuel Collier, M.D. Andreea Crauciuc, L.C.S.W. Pilar Cristancho, M.D. Traci D’Almeida, M.D. Kathleen Diller, M.D. Benoit Dubé, M.D. Jon Dukes, M.S.W. Lauren Elliott, M.D. Mira Elwell, B.A. Mia Everett, M.D. Lucy F. Faulconbridge, Ph.D. Patricia Furlan, Ph.D. Joanna Goldstein, L.C.S.W. Paul Grant, Ph.D. Jillian Graves, L.C.S.W. Tamar Gur, M.D., Ph.D. Alisa Gutman, M.D., Ph.D. Nora Hymowitz, M.D. Sofia Jensen, M.D. Tiffany King, M.S.W. Katherine Levine, M.D.


Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5 907 Alice Li, M.D. Janet Light, L.C.S.W. John Listerud, M.D., Ph.D. Emily Malcoun, Ph.D. Donovan Maust, M.D. Adam Meadows, M.D. Michelle Moyer, M.D. Rebecca Naugle, L.C.S.W. Cory Newman, Ph.D. John Northrop, M.D., Ph.D. Elizabeth A. Ellis Ohr, Psy.D. John O’Reardon, M.D. Abraham Pachikara, M.D. Andrea Perelman, M.S.W. Diana Perez, M.S.W. Bianca Previdi, M.D. J. Russell Ramsay, Ph.D. Jorge Rivera-Colon, M.D. Jan Smedley, L.C.S.W. Katie Struble, M.S.W. Aita Susi, M.D. Yekaterina Tatarchuk, M.D. Ellen Tarves, M.A. Allison Tweedie, M.D. Holly Valerio, M.D.

Thomas A. Wadden, Ph.D. Joseph Wright, Ph.D. Yan Xuan, M.D. David Yusko, Psy.D.

Coordenadores de Pesquisa Jordan A. Coello, B.A., Chefe de pesquisa Eric Wang, B.S.E.

Assistentes de Pesquisa Voluntários/Internos Jeannine Barker, M.A., A.T.R. Jacqueline Baron Kelsey Bogue Alexandra Ciomek Martekuor Dodoo, B.A. Julian Domanico Laura Heller, B.A. Leah Hull-Rawson, B.A. Jacquelyn Klehm, B.A. Christina Lam Dante Proetto, B.S. Molly Roy Casey Shannon

Stanford University School of Medicine, Stanford, California Investigadores Carl Feinstein, M.D., Investigador principal Debra Safer, M.D., Investigador principal

Referenciando e Entrevistando Clínicos Kari Berquist, Ph.D. Eric Clausell, Ph.D. Danielle Colborn, Ph.D. Whitney Daniels, M.D. Alison Darcy, Ph.D. Krista Fielding, M.D. Mina Fisher, M.D. Kara Fitzpatrick, Ph.D. Wendy Froehlich, M.D. Grace Gengoux, Ph.D. Anna Cassandra Golding, Ph.D. Lisa Groesz, Ph.D. Kyle Hinman, M.D. Rob Holaway, Ph.D. Matthew Holve, M.D. Rex Huang, M.D. Nina Kirz, M.D. Megan Klabunde, Ph.D. John Leckie, Ph.D. Naomi Leslie, M.D. Adrianne Lona, M.D. Ranvinder Rai, M.D. Rebecca Rialon, Ph.D. Beverly Rodriguez, M.D., Ph.D. Debra Safer, M.D. Mary Sanders, Ph.D.

Jamie Scaletta, Ph.D. Norah Simpson, Ph.D. Manpreet Singh, M.D. Maria-Christina Stewart, Ph.D. Melissa Vallas, M.D. Patrick Whalen, Ph.D. Sanno Zack, Ph.D.

Referenciando Clínicos Robin Apple, Ph.D. Victor Carrion, M.D. Carl Feinstein, M.D. Christine Gray, Ph.D. Antonio Hardan, M.D. Megan Jones, Psy.D. Linda Lotspeich, M.D. Lauren Mikula, Psy.D. Brandyn Street, Ph.D. Violeta Tan, M.D. Heather Taylor, Ph.D. Jacob Towery, M.D. Sharon Williams, Ph.D.

Coordenadores de Pesquisa Kate Arnow, B.A., Coordenadora-chefe de pesquisa Nandini Datta, B.S. Stephanie Manasse, B.A.

Assistentes de Pesquisa Voluntários/Internos Arianna Martin, M.S. Adriana Nevado, B.A.


908

Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5

Children’s Hospital Colorado, Aurora, Colorado Investigador Marianne Wamboldt, M.D., Investigadora principal

Referenciando e Entrevistando Clínicos Galia Abadi, M.D. Steven Behling, Ph.D. Jamie Blume, Ph.D. Adam Burstein, M.D. Debbie Carter, M.D. Kelly Caywood, Ph.D. Meredith Chapman, M.D. Paulette Christian, A.P.P.M.H.N. Mary Cook, M.D. Anthony Cordaro, M.D. Audrey Dumas, M.D. Guido Frank, M.D. Karen Frankel, Ph.D. Darryl Graham, Ph.D. Yael Granader, Ph.D. Isabelle Guillemet, M.D. Patrece Hairston, Ph.D. Charles Harrison, Ph.D. Tammy Herckner, L.C.S.W. Cassie Karlsson, M.D. Kimberly Kelsay, M.D. David Kieval, Ph.D. Megan Klabunde, Ph.D. Jaimelyn Kost, L.C.S.W. Harrison Levine, M.D. Raven Lipmanson, M.D. Susan Lurie, M.D. Asa Marokus, M.D. Idalia Massa, Ph.D. Christine McDunn, Ph.D. Scot McKay, M.D. Marissa Murgolo, L.C.S.W. Alyssa Oland, Ph.D. Lina Patel, Ph.D. Rheena Pineda, Ph.D. Gautam Rajendran, M.D. Diane Reichmuth, Ph.D Michael Rollin, M.D.

Marlena Romero, L.C.S.W. Michelle Roy, Ph.D. Celeste St. John-Larkin, M.D. Elise Sannar, Ph.D. Daniel Savin, M.D. Claire Dean Sinclair, Ph.D. Ashley Smith, L.C.S.W. Mindy Solomon, Ph.D. Sally Tarbell, Ph.D. Helen Thilly, L.C.S.W. Sara Tlustos-Carter, Ph.D. Holly Vause, A.P.P.M.H.N Marianne Wamboldt, M.D. Angela Ward, L.C.S.W. Jason Williams, Ph.D. Jason Willoughby, Ph.D. Brennan Young, Ph.D.

Referenciando Clínicos Kelly Bhatnagar, Ph.D. Jeffery Dolgan, Ph.D. Jennifer Eichberg, L.C.S.W. Jennifer Hagman, M.D. James Masterson, L.C.S.W. Hy Gia Park, M.D. Tami Roblek, Ph.D. Wendy Smith, Ph.D. David Williams, M.D.

Coordenadores de Pesquisa Laurie Burnside, M.S.M., C.C.R.C., Coordenadorachefe de pesquisa Darci Anderson, B.A., C.C.R.C. Heather Kennedy, M.P.H. Amanda Millar, B.A. Vanessa Waruinge, B.S. Elizabeth Wallace, B.A.

Assistentes de Pesquisa Voluntários/Internos Wisdom Amouzou Ashley Anderson Michael Richards Mateya Whyte

Baystate Medical Center, Springfield, Massachusetts Investigadores Bruce Waslick, M.D., Investigadora principal Cheryl Bonica, Ph.D., Coinvestigador John Fanton, M.D., Coinvestigador Barry Sarvet, M.D., Coinvestigador

Referenciando e Entrevistando Clínicos Julie Bermant, R.N., M.S.N., N.P. Cheryl Bonica, Ph.D. Jodi Devine, L.I.C.S.W. William Fahey, Ph.D. John Fanton, M.D.


Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5 909 Noreen McGirr, L.I.C.S.W. Sarah Marcotte, L.C.S.W. Patricia Rogowski, R.N., C.N.S.

Stephane Jacobus, Ph.D. Barry Sarvet, M.D. Peter Thunfors, Ph.D. Bruce Waslick, M.D. Vicki Weld, L.I.C.S.W. Sara Wiener, L.I.C.S.W. Shadi Zaghloul, M.D.

Coordenadores de Pesquisa

Referenciando Clínicos Sarah Detenber, L.I.C.S.W. Gordon Garrison, L.I.C.S.W. Jacqueline Humpreys, L.I.C.S.W.

Julie Kingsbury, C.C.R.P., Coordenadora-chefe de pesquisa Brenda Martin, B.A.

Assistentes de Pesquisa Voluntários/Internos Liza Detenber

New York State Psychiatric Institute, New York, N.Y., Weill Cornell Medical College, Payne Whitney and Westchester Divisions, New York and White Plains, N.Y., and North Shore Child and Family Guidance Center, Roslyn Heights, N.Y. (Joint Study Site) Investigador Prudence W. Fisher, Ph.D., Investigador principal

Coordenadores de Pesquisa Julia K. Carmody, B.A., Coordenadora-chefe de pesquisa

Zvi R. Shapiro, B.A., Coordenadora-chefe de pesquisa

Voluntários Preeya Desai Samantha Keller Jeremy Litfin, M.A. Sarah L. Pearlstein, B.A. Cedilla Sacher

New York State Psychiatric Institute

Michele Cohen, L.C.S.W. Eduvigis Cruz-Arrieta, Ph.D. Miriam Ehrensaft, Ph.D. Laurence Greenhill, M.D. Schuyler Henderson, M.D., M.P.H. Sharlene Jackson, Ph.D. Lindsay Moskowitz, M.D. Sweene C. Oscar, Ph.D. Xenia Protopopescu, M.D. James Rodriguez, Ph.D. Gregory Tau, M.D. Melissa Tebbs, L.C.S.W. Carolina Velez-Grau, L.C.S.W. Khadijah Booth Watkins, M.D.

Matthew Ehrlich, M.D. Eve Friedl, M.D. Clare Gaskins, Ph.D. Alice Greenfield, L.C.S.W. Liora Hoffman, M.D. Kathleen Jung, M.D. Karimi Mailutha, M.D., M.P.H. Valentina Nikulina, Ph.D. Tal Reis, Ph.D. Moira Rynn, M.D. Jasmine Sawhney, M.D. Sarajbit Singh, M.D. Katherine Stratigos, M.D. Oliver Stroeh, M.D. Russell Tobe, M.D. Meghan Tomb, Ph.D. Michelle Tricamo, M.D.

Referenciando Clínicos

Coordenadores de Pesquisa

George Alvarado, M.D. Alison Baker, M.D. Elena Baron, Psy.D. Lincoln Bickford, M.D., Ph.D. Zachary Blumkin, Psy.D. Colleen Cullen, L.C.S.W. Chyristianne DeAlmeida, Ph.D.

Angel A. Caraballo, M.D. Erica M. Chin, Ph.D. Daniel T. Chrzanowski, M.D. Tess Dougherty, B.A. Stephanie Hundt, M.A. Moira A. Rynn, M.D. Deborah Stedge, R.N.

Referenciando e Entrevistando Clínicos


910

Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5

Weill Cornell Medical College, Payne Whitney and Westchester Divisions Referenciando e Entrevistando Clínicos Archana Basu, Ph.D. Shannon M. Bennett, M.D. Maria De Pena-Nowak, M.D. Jill Feldman, L.M.S.W. Dennis Gee, M.D. Jo R. Hariton, Ph.D. Lakshmi P. Reddy, M.D. Margaret Yoon, M.D.

Referenciando Clínicos Margo Benjamin, M.D. Vanessa Bobb, M.D. Elizabeth Bochtler, M.D. Katie Cave, L.C.S.W. Maalobeeka Gangopadhyay, M.D.

Jodi Gold, M.D. Tejal Kaur, M.D. Aaron Krasner, M.D. Amy Miranda, L.C.S.W. Cynthia Pfeffer, M.D. James Rebeta, Ph.D. Sharon Skariah, M.D. Jeremy Stone, Ph.D. Dirk Winter, M.D.

Coordenadores de Pesquisa Alex Eve Keller, B.S., Coordenador-chefe de pesquisa Nomi Bodner (voluntário) Barbara L. Flye, Ph.D. Jamie S. Neiman (voluntário) Rebecca L. Rendleman, M.D.

North Shore Child and Family Guidance Center Referenciando e Entrevistando Clínicos Casye Brachfeld-Launer, L.C.S.W. Susan Klein Cohen, Ph.D. Amy Gelb, L.C.S.W.-R. Jodi Glasser, L.C.S.W. Elizabeth Goulding-Tag, L.C.S.W. Deborah B. Kassimir, L.C.S.W. Margo Posillico Messina, L.C.S.W. Andréa Moullin-Heddle, L.M.S.W. Lisa Pineda, L.C.S.W. Elissa Smilowitz, L.C.S.W.

Referenciando Clínicos Regina Barros-Rivera, L.C.S.W.-R. Diretor Executivo Assistente Maria Christiansen, B.S. Amy Davies-Hollander, L.M.S.W.

Eartha Hackett, M.S.Ed., M.Sc., B.Sc. Bruce Kaufstein, L.C.S.W.-R, Diretor de serviços clínicos Kathy Knaust, L.C.S.W. John Levinson, L.C.S.W.-R, B.C.D. Andrew Maleckoff, L.C.S.W., Diretor Executivo/ CEO Sarah Rosen, L.C.S.W.-R, A.C.S.W. Abigail Rothenberg, L.M.S.W. Christine Scotten, A.C.S.W. Michelle Spatano, L.C.S.W.-R. Diane Straneri, M.S., R.N., C.S. Rosara Torrisi, L.M.S.W. Rob Vichnis, L.C.S.W.

Coordenadores de Pesquisa Toni Kolb-Papetti, L.C.S.W. Sheena M. Dauro (voluntário)

DSM-5 Field Trials Pilot Study, Johns Hopkins Medical Institution, Baltimore, Maryland Amostras Adultas Community Psychiatry Outpatient Program, Department of Psychiatry and Behavioral Sciences Main Campus Investigadores Bernadette Cullen, M.B., B.Ch., B.A.O., Investigador principal Holly C. Wilcox, Ph.D., Principal Investigator

Referenciando e Entrevistando Clínicos Bernadette Cullen, M.B., B.Ch., B.A.O.

Shane Grant, L.C.S.W.-C. Charee Green, L.C.P.C. Emily Lorensen, L.C.S.W.-C. Kathleen Malloy, L.C.P.C. Gary Pilarchik, L.C.S.W.-C Holly Slater, L.C.P.C. Stanislav Spivak, M.D. Tarcia Spencer Turner, L.C.P.C. Nicholas Seldes Windt, L.C.S.W.-C.


Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5 911

Coordenadores de Pesquisa

Alison Newcomer, M.H.S.

Mellisha McKitty, B.A.

Amostras Pediátricas Child and Adolescent Outpatient Program, Department of Psychiatry and Behavioral Sciences Bayview Medical Center Investigadores Joan P. Gerring, M.D., Investigador principal Leslie Miller, M.D., Investigador principal Holly C. Wilcox, Ph.D., Coinvestigador

Referenciando e Entrevistando Clínicos Shannon Barnett, M.D. Gwen Condon, L.C.P.C. Brijan Fellows, L.C.S.W.-C. Heather Garner, L.C.S.W.-C. Joan P. Gerring, M.D.

Anna Gonzaga, M.D. Debra Jenkins, L.C.S.W.-C. Paige N. Johnston, L.C.P.C. Brenda Memel, D.N.P., R.N. Leslie Miller, M.D. Ryan Moore, L.C.S.W.-C. Shauna Reinblatt, M.D. Monique Vardi, L.C.P.C.

Coordenadores de Pesquisa Mellisha McKitty, B.A. Alison Newcomer, M.H.S.

Pesquisas de Campo em Contextos da Prática Clínica de Rotina: Pesquisadores Colaboradores Archil Abashidze, M.D. Francis R. Abueg, Ph.D. Jennifer Louise Accuardi, M.S. Balkozar S. Adam, M.D. Miriam E. Adams, Sc.D., M.S.W., L.I.C.S.W. Suzanna C. Adams, M.A. Lawrence Adler, M.D. Rownak Afroz, M.D. Khalid I. Afzal, M.D. Joseph Alimasuya, M.D. Emily Allen, M.S. Katherine A. Allen, L.M.F.T., M.A. William D. Allen, M.S. Jafar AlMashat, M.D. Anthony T. Alonzo, D.M.F.T. Guillermo Alvarez, B.A., M.A. Angela Amoia-Lutz, L.M.F.T. Krista A. Anderson, M.A., L.M.F.T. Lisa R. Anderson, M.Ed., L.C.P.C. Pamela M. Anderson, L.M.F.T. Shannon N. Anderson, M.A., L.P.C., N.C.C. Eric S. Andrews, M.A. Vicki Arbuckle, M.S., Enfermagem (N.P.) Namita K. Arora, M.D. Darryl Arrington, M.A. Bearlyn Y. Ash, M.S. Wylie J. Bagley, Ph.D. Kumar D. Bahl, M.D. Deborah C. Bailey, M.A., M.S., Ph.D. Carolyn Baird, D.N.P., M.B.A., R.N.-B.C., C.A.R.N.-A.P., I.C.C.D.P.D. Joelle Bangsund M.S.W. Maria Baratta, M.S.W., Ph.D. Stan Barnard, M.S.W. Deborah Barnes, M.S.

Margaret L. Barnes, Ph.D. David Barnum, Ph.D. Raymond M. Baum, M.D. Edward Wescott Beal, M.D. Michelle Beaudoin, M.A. Ernest E. Beckham, Ph.D. Lori L. Beckwith, M.Ed Emmet Bellville, M.A. Randall E. Bennett, M.A. Lynn Benson, Ph.D. Robert Scott Benson, M.D. Linda Benton, M.S.W. Ditza D. Berger, Ph.D. Louise I. Bertman, Ph.D. Robin Bieber, M.S., L.M.F.T. Diana M. Bigham, M.A. David R. Blackburn, Ph.D. Kelley Blackwell, L.M.F.T. Lancia Blatchley, B.A., L.M.F.T. Stacey L. Block, L.M.S.W., A.C.S.W. Karen J. Bloodworth, M.S., N.C.C., L.P.C. Lester Bloomenstiel, M.S. Christine M. Blue, D.O. Marina Bluvshtein, Ph.D. Callie Gray Bobbitt, M.S.W., L.C.S.W. Moses L. Boone, Jr., L.M.S.W., B.C.D. Steffanie Boudreau-Thomas, M.A.-L.P.C. Jay L. Boulter, M.A. Aaron Daniel Bourne, M.A. Helen F. Bowden, Ph.D. Aryn Bowley-Safranek, B.S., M.S. Elizabeth Boyajian, Ph.D. Beth K. Boyarsky, M.D. Gail M. Boyd, Ph.D. Jeffrey M. Brandler, Ed.S., C.A.S., S.A.P.


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Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5

Sandra L. Branton, Ed.D. Karen J. Brocco-Kish, M.D. Kristin Brooks, P.M.H.N.P. Ann Marie Brown, M.S.W. Philip Brown, M.S.W. Kellie Buckner, Ed.S. Richard Bunt, M.D. Neil F. Buono, D.Min. Janice Bureau, M.S.W., L.C.S.W. Kimlee Butterfield, M.S.W. Claudia Byrne, Ph.D. Quinn Callicott, M.S.W., L.C.S.W. Alvaro Camacho, M.D., M.P.H. Sandra Cambra, Ph.D. Heather Campbell, M.A. Nancy Campbell, Ph.D., M.S.W. Karen Ranee Canada, L.M.F.T. Joseph P. Cannavo, M.D. Catherine F. Caporale, Ph.D. Frederick Capps, Ph.D., M.S. Rebecca J. Carney, M.B.A., M.A., L.M.H.C. Kelly J. Carroll, M.S.W. Richard W. Carroll, Ph.D., L.P.C., A.C.S. Sherry Casper, Ph.D. Joseph A. Catania, L.I.S.W.S., L.C.D.C. III Manisha P. Cavendish, Ph.D. Kenneth M. Certa, M.D. Shambhavi Chandraiah, M.D. Calvin Chatlos, M.D. Daniel C. Chen, M.D. Darlene Cheryl, M.S.W. Matthew R. Chirman, M.S. Carole A. Chisholm, M.S.W. Shobha A. Chottera, M.D. Joseph Logue Christenson, M.D. Pamela Christy, Psy.D. Sharon M. Freeman Clevenger, Ph.D., P.M.H.C.N.S.-B.C. Mary Ann Cohen, M.D. Mitchell J. Cohen, M.D. Diego L. Coira, M.D. Melinda A. Lawless Coker, Psy.D. Carol Cole, M.S.W., L.C.S.W. Caron Collins, M.A., L.M.F.T. Wanda Collins, M.S.N. Linda Cook Cason, M.A. Ayanna Cooke-Chen, M.D., Ph.D. Heidi B. Cooperstein, D.O. Ileana Corbelle, M.S.W. Kimberly Corbett, Psy.D. Angelina Cordova, M.A.Ed. Jennifer Carol Cox, L.P.C. Sheree Cox, M.A., R.N., N.C.C., D.C.C., L.M.H.C. William Frederick Cox, M.D. Sally M. Cox, M.S.Ed. Debbie Herman Crane, M.S.W. Arthur Ray Crawford, III, Ph.D.

Roula Creighton, M.D. John R. Crossfield, L.M.H.C. Sue Cutbirth, R.N., M.S.N, C.S., P.M.H.N.P. Marco Antonio Cuyar, M.S. Rebecca Susan Daily, M.D. Lori S. Danenberg, Ph.D. Chan Dang-Vu, M.D. Mary Hynes Danielak, Psy.D. Cynthia A. Darby, M.Ed., Ed.S. Douglas Darnall, Ph.D. Christopher Davidson, M.D. Doreen Davis, Ph.D., L.C.S.W. Sandra Davis, Ph.D., L.M.H.C., N.C.C. Walter Pitts Davis, M.Th. Christian J. Dean, Ph.D. Kent Dean, Ph.D. Elizabeth Dear, M.A. Shelby DeBause, M.A. Rebecca B. DeLaney, M.S.S.W., L.C.S.W., B.C.D. John R. Delatorre, M.A. Frank DeLaurentis, M.D. Eric Denner, M.A., M.B.A. Mary Dennihan, L.M.F.T. Kenny Dennis, M.A. Pamela L. Detrick, Ph.D., M.S., F.N.P.-B.C., P.M.H.N.P.-B.C., R.N.-B.C., C.A.P., G.C.A.C. Robert Detrinis, M.D. Daniel A. Deutschman, M.D. Tania Diaz, Psy.D. Sharon Dobbs, M.S.W., L.C.S.W. David Doreau, M.Ed. Gayle L. Dosher, M.A. D’Ann Downey, Ph.D., M.S.W. Beth Doyle, M.A. Amy J. Driskill, M.S., L.C.M.F.T. James Drury, M.D. Brenda-Lee Duarte, M.Ed. Shane E. Dulemba, M.S.N. Nancy R. G. Dunbar, M.D. Cathy Duncan, M.A. Rebecca S. Dunn, M.S.N., A.R.N.P. Debbie Earnshaw, M.A. Shawna Eddy-Kissell, M.A. Momen El Nesr, M.D. Jeffrey Bruce Elliott, Psy.D. Leslie Ellis, Ph.D. Donna M. Emfield, L.C.P.C. Gretchen S. Enright, M.D. John C. Espy, Ph.D. Renuka Evani, M.B.B.S., M.D. Heather Evans, M.S.Ed, L.P.C.N.C.C. Cesar A. Fabiani, M.D. Fahim Fahim, M.D. Samuel Fam, M.D. Edward H. Fankhanel, Ph.D., Ed.D. Tamara Farmer, M.S.N, A.R.N.P. Farida Farzana, M.D.


Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5 913 Philip Fast, M.S. Patricia Feltrup-Exum, M.A.M.F.T. Hector J. Fernandez-Barillas, Ph.D. Julie Ferry, M.S.W., L.I.C.S.W. Jane Fink, Ph.D., M.S.S.A. Kathy Finkle, L.P.C.M.H. Steven Finlay, Ph.D. Rik Fire, M.S.W., L.C.S.W. Ann Flood, Ph.D. Jeanine Lee Foreman, M.S. Thyra Fossum, Ph.D. Karen S. Franklin, L.I.C.S.W. Sherre K. Franklin, M.A. Helen R. Frey, M.A., E.D. Michael L. Freytag, B.S., M.A. Beth Gagnon, M.S.W. Patrice L.R. Gallagher, Ph.D. Angela J. Gallien, M.A. Robert Gallo, M.S.W. Mario Galvarino, M.D. Vladimir I. Gasca, M.D. Joshua Gates, Ph.D. Anthony Gaudioso, Ph.D. Michelle S. Gauthier, A.P.R.N., M.S.N, P.M.H.N.P.-B.C. Rachel E. Gearhart, L.C.S.W. Stephen D. Gelfond, M.D. Nancy S. Gerow, M.S. Michael J. Gerson, Ph.D. Susan M. A. Geyer, L.M.S.W. Lorrie Gfeller-Strouts, Ph.D. Shubu Ghosh, M.D. Richard Dorsey Gillespie, M.Div. Stuart A. Gitlin, M.S.S.A. Jeannette E. Given, Ph.D. Frances Gizzi, L.C.S.W. Stephen I. Glicksman, Ph.D. Martha Glisky, Ph.D. Sonia Godbole, M.D. Howard M. Goldfischer, Psy.D. Mary Jane Gonzalez-Huss, Ph.D. Michael I. Good, M.D. Dawn Goodman-Martin, M.A.-L.M.H.C. Robert Gorkin, Ph.D., M.D. Jeff Gorski, M.S.W. Linda O. Graf, M.Ed., L.C.P.C. Ona Graham, Psy.D. Aubrie M. Graves, L.M.S.W., C.A.S.A.C. Howard S. Green, M.D. Karen Torry Green, M.S.W. Gary Greenberg, Ph.D. Marjorie Greenhut, M.A. James L. Greenstone, Ed.D., J.D. Raymond A. Griffin, Ph.D. Joseph Grillo, Ph.D. Janeane M. Grisez, A.A., B.A. Lawrence S. Gross, M.D. Robert J. Gross, M.D.

Sally J. Grosscup, Ph.D. Philip A. Grossi, M.D. Gabrielle Guedet, Ph.D. Nicholas Guenzel, B.A., B.S., M.S.N. Mary G. Hales, M.A. Tara C. Haley, M.S., L.M.F.T. John D. Hall, M.D. Amy Hammer, M.S.W. Michael S. Hanau, M.D. Linda K.W. Hansen, M.A., L.P. Genevieve R. Hansler, M.S.W. Mary T. Harrington, L.C.S.W. Lois Hartman, Ph.D. Steven Lee Hartsock, Ph.D., M.S.W. Victoria Ann Harwood, M.S.W., L.C.S.W. Rossi A. Hassad, Ph.D., M.P.H. Erin V. Hatcher, M.S.N. Richard L. Hauger, M.D. Kimberly M. Haverly, M.A. Gale Eisner Heater, M.S., M.F.T. Katlin Hecox, M.A. Brenda Heideman, M.S.W. Melinda Heinen, M.Sc. Marie-Therese Heitkamp, M.S. Melissa B. Held, M.A. Jessica Hellings, M.D. Bonnie Helmick-O’Brien, M.A., L.M.F.T. MaLinda T. Henderson, M.S.N, F.P.M.H.N.P. Gwenn Herman, M.S.W. Martha W. Hernandez, M.S.N, A.P.R.N., P.M.H.C.N.S. Robin L. Hewitt, M.S. Kenneth Hoffman, Ph.D. Patricia E. Hogan, D.O. Peggy Holcomb, Ph.D. Garland H. Holloman, Jr., M.D. Kimberly Huegel, M.S.W., L.C.S.W. Jason Hughes, L.P.C.-S., N.C.C. Jennifer C. Hughes, Ph.D., M.S.W., L.I.S.W.-S. Michelle K. Humke, M.A. Judith G. Hunt, L.M.F.T. Tasneem Hussainee, M.D. Sharlene J. Hutchinson, M.S.N. Muhammad Ikram, M.D. Sunday Ilechukwu, M.D., D.Psy. Cli. Douglas H. Ingram, M.D. Marilynn Irvine, Ph.D. Marjorie Isaacs, Psy.D. Raymond Isackila, Ed.S., P.C.C.-S., L.I.C.D.C. Mohammed A. Issa, M.D. John L. Jankord, M.A. Barbara P. Jannah, L.C.S.W. C. Stuart Johnson, M.S. Dawn M. Johnson, M.A. Deanna V. Johnson, M.S., A.P.R.N., B.C. Eric C. Johnson, M.F.T. Joy Johnson, Ph.D., L.C.S.W. Willard Johnson, Ph.D.


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Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5

Xenia Johnson-Bhembe, M.D. Vann S. Joines, Ph.D. Margaret Jones, Psy.D. Patricia Jorgenson, M.S.W. Steven M. Joseph, M.D. Taylere Joseph, M.A. Jeanette M. Joyner-Craddock, M.S.S.W. Melissa Kachapis, M.A. Charles T. Kaelber, M.D. Aimee C. Kaempf, M.D. Peter Andrew Kahn, M.D. Robert P. Kahn-Rose, M.D. Maher Karam-Hage, M.D. Todd H. Kasdan, M.D. Karen Kaufman, M.S., L.M.F.T. Rhesa Kaulia, M.A., M.F.T. Debbie Lynn Kelly, M.S.N, P.M.H.N.P.-B.C. W. Stephen Kelly, Ph.D. Selena Kennedy, M.A. Judith A. Kenney, M.S., L.P.C. Mark Patrick Kerekes, M.D. Alyse Kerr, M.S., N.C.C., N.A.D.D.-C.C., L.P.C. Karen L. Kerschmann, L.C.S.W. Marcia Kesner, M.S. Ashan Khan, Ph.D. Shaukat Khan, M.D. Audrey Khatchikian, Ph.D. Laurie B. Kimmel, M.S.W. Jason H. King, Ph.D. Nancy Leigh King, M.S.W., L.C.S.W., L.C.A.S. Kyle Kinne, M.S.C Cassandra M. Klyman, M.D. David R. Knapp, L.C.S.W. Margaret Knerr, M.S. Michael R. Knox, Ph.D. Carolyn Koblin, M.S. Valerie Kolbert, M.S., A.R.N.P.-B.C. Heather Koontz, M.S.W. Faye Koop, Ph.D., L.C.M.F.T. Fern M. Kopakin, M.S.W., L.C.S.W. Joel Kotin, M.D. Sharlene K. Kraemer, M.S.E. Marjorie Vego Krausz, M.A., Ed.D. Nancy J. Krell, M.S.W. Mindy E. Kronenberg, Ph.D. Dwayne Kruse, M.S., M.F.T. Ajay S. Kuchibhatla, M.D. Shubha N. Kumar, M.D. Helen H. Kyomen, M.D., M.S. Rebecca M. Lachut, M.Ed., Ed.S. Alexis Lake, M.S.S. Ramaswamy Lakshmanan, M.D. Brigitta Lalone, L.C.S.W.-R John W. Lancaster, Ph.D. Patience R. Land, L.I.C.S.W., M.S.W., M.P.A. Amber Lange, M.A., Ph.D. Jeff K. Larsen, M.A. Nathan E. Lavid, M.D. Michelle Leader, Ph.D.

Stephen E. Lee, M.D. Cathryn L. Leff, Ph.D., L.M.F.T. Rachael Kollar Leombruno, L.M.F.T. Arlene I. Lev, M.S.W., L.C.S.W.-R Gregory K. Lewis, M.A.-L.M.F.T. Jane Hart Lewis, M.S. Melissa S. Lewis, M.S.W., L.I.C.S.W. Norman Gerald Lewis, F.R.A.N.Z.C.P. Robin Joy Lewis, Ph.D. Ryan Michael Ley, M.D. Tammy R. Lias, M.A. Russell F. Lim, M.D. Jana Lincoln, M.D. Ted Lindberg, L.M.S.W., L.M.F.T., M.S.W. Peggy Solow Liss, M.S.W. Andrea Loeb, Psy.D. William David Lohr, M.D. Mary L. Ludy, M.A., L.M.H.C., L.M.F.T. Nathan Lundin, M.A., L.P.C. Veena Luthra, M.D. Patti Lyerly, L.C.S.W. Denise E. Maas, M.A. Silvia MacAllister, L.M.F.T. Nicola MacCallum, M.S., M.F.C. Terapia Colin N. MacKenzie, M.D. Cynthia Mack-Ernsdorff, Ph.D. John R. Madsen-Bibeau, M.S., M.Div Christopher J. Maglio, Ph.D. Deepak Mahajan, M.D. Debra Majewski, M.A. Harish Kumar Malhotra, M.D. Pamela Marcus, R.N., M.S. Mary P. Marshall, Ph.D. Flora Lynne Martin, M.A., L.P.C., A.D.C. Robert S. Martin, M.D. Jennifer L. Martinez, M.S. Ninfa Martinez-Aguilar, M.A., M.F.T. Emily Martinsen, M.S.W. Farhan A. Matin, M.D. Janus Maybee, P.M.H.N.P. Karen Mazarin-Stanek, M.A. Eben L. McClenahan, M.D., M.S. Jerlyn C. McCleod, M.D. Susan E. McCue, M.S.W., L.C.S.W. Kent D. McDonald, M.S. Daniel McDonnell, M.S.N, P.M.H.-N.P. Robert McElhose, Ph.D. Lisa D. McGrath, Ph.D. Mark McGrosky, M.S.W. Katherine M. McKay, Ph.D. Darren D. McKinnis, M.S.W. Mona McNelis-Broadley, M.S.W., L.C.S.W. Rick McQuistion, Ph.D. Susan Joy Mendelsohn, Psy.D. Barbara S. Menninga, M.Ed. Hindi Mermelstein, M.D., F.A.P.M. Rachel B. Michaelsen, M.S.W.


Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5 915 Thomas F. Micka, M.D. Tonya Miles, Psy.D. Matthew Miller, M.S. Michael E. Miller, M.D. Noel Miller, L.M.S.W., M.B.A., M.P.S. Kalpana Miriyala, M.D. Sandra Moenssens, M.S. Erin Mokhtar, M.A. Robert E. Montgomery, M.Ed. Susan Moon, M.A. Theresa K. Moon, M.D. David B. Moore, B.A., M.Div., M.S.S.W., Ph.D. Joanne M. Moore, M.S. Peter I. M. Moran, M.B.B.Ch. Anna Moriarty, M.P.S., L.P.C., L.M.H.C. Richard Dean Morris, M.A. Michael M. Morrison, M.A. Carlton E. Munson, Ph.D. Timothy A. Murphy, M.D. Beth L. Murphy, Psy.D. Melissa A. Myers, M.D. Stefan Nawab, M.D. Allyson Matney Neal, D.N.P. Steven Nicholas, M.A. Aurelian N. Niculescu, M.D. Earl S. Nielsen, Ph.D. Terry Oleson, Ph.D. Julianne R. Oliver, B.S., M.S., Ph.D. Robert O. Olsen, M.D. Amy O’Neill, M.D. Oscar H. Oo, Psy.D., A.B.P.P. Laurie Orlando, J.D., M.A. Jill Osborne, M.S., Ed.S. Kimberly Overlie, M.S. L. Kola Oyewumi, Ph.D. Zachary J. Pacha, M.S.W. Suzette R. Papadakis, M.S. Amanda C. Parsons, M.A., L.P.C.C. Lee R. Pate, B.A., M.A. Eric L. Patterson, L.P.C. Sherri Paulson, M.Ed., L.S.C.W. Peter Dennis Pautz, B.A., M.S.W. Malinda J. Perkins, M.S.W., L.C.S.W. Eleanor F. Perlman, M.S.W. Deborah K. Perry, M.S.W. Amanda Peterman, L.M.F.T. Shawn Pflugardt, Psy.D. Robert J. Dean Phillips, M.S. Laura Pieper, M.S.W., L.C.S.W. Lori D. Pink, M.S.W., B.C.D Michael G. Pipich, M.S., L.M.F.T. Cynthia G. Pizzulli, M.S.W., Ph.D. Kathy C. Points, M.A. Marya E. Pollack, M.D., M.P.H. Sanford E. Pomerantz, M.D. Eva Ponder, M.S.W., Psy.D. Ernest Poortinga, M.D. David Post, M.D.

Laura L. Post, M.D., Ph.D., J.D. Patrick W. Powell, Ed.D. Beth M. Prewett, Psy.D. Robert Price, D.C.C., M.Ed. John Pruett, M.D. Aneita S. Radov, M.A. Dawn M. Raffa, Ph.D. Kavitha Raja, M.D. Ranjit Ram, M.D. Mohamed Ibrahim Ramadan, M.D., M.S. Christopher S. Randolph, M.D. Nancy Rappaport, M.Ed. John Moir Rauenhorst, M.D. Laurel Jean Rebenstock, L.M.S.W. Edwin Renaud, Ph.D. Heather J. Rhodes, M.A. Jennifer S. Ritchie-Goodline, Psy.D. Daniel G. Roberts, M.A. Brenda Rohren, M.A., M.F.S., L.I.M.H.P., L.A.D.C., M.A.C. Donna G. Rolin-Kenny, Ph.D., A.P.R.N., P.M.H.C.N.S.-B.C. Sylvia E. Rosario, M.Ed. Mindy S. Rosenbloom, M.D. Harvey A. Rosenstock, M.D. Thalia Ross, M.S.S.W. Fernando Rosso, M.D. Barry H. Roth, M.D. Thomas S. Rue, M.A., L.M.H.C. Elizabeth Ruegg, L.C.S.W. Diane Rullo, Ph.D. Angie Rumaldo, Ph.D. Eric Rutberg, M.A., D.H.Ed. Joseph A. Sabella, L.M.H.C. Kemal Sagduyu, M.D. Adam H. Saltz, M.S.W. Jennifer A. Samardak, L.I.S.W.-S. George R. Samuels, M.A., M.S.W. Carmen Sanjurjo, M.A. John S. Saroyan, Ed.D. Brigid Kathleen Sboto, M.A., M.F.T. Lori Cluff Schade, M.S. Joan E. Schaper, M.S.N. Rae J. Schilling, Ph.D. Larry Schor, Ph.D. Donna J. Schwartz, M.S.W., L.I.C.S.W. Amy J. Schwarzenbart, P.M.H.-C.N.S., B.C., A.P.N.P. John V. Scialli, M.D. Chad Scott, Ph.D., L.P.C.C. Sabine Sell, M.F.T. Minal Shah, N.S., N.C.C., L.P.C. Lynn Shell, M.S.N. Dharmesh Navin Sheth, M.D. S. Christopher Shim, M.D. Marta M. Shinn, Ph.D. Andreas Sidiropoulos, M.D., Ph.D. Michael Siegell, M.D.


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Consultores e Outros Colaboradores do DSM-5

Michael G. Simonds, Psy.D. Gagandeep Singh, M.D. Melissa Rae Skrzypchak, M.S.S.W., L.C.S.W. Paula Slater, M.D. William Bill Slaughter, M.D., M.A. Aki Smith, Ph.D. Deborah L. Smith, Ed.M. Diane E. Smith, M.A., L.M.F.T. James S. Sommer, M.S. J. Richard Spatafora, M.D. Judy Splittgerber, M.S.N., C.S., N.P. Thiruneermalai T.G. Sriram, M.D. Martha W. St. John, M.D. Sybil Stafford, Ph.D. Timothy Stambaugh, M.A. Laura A. Stamboni, M.S.W. Carol L. R. Stark, M.D. Stephanie Steinman, M.S. Claudia M. Stevens, M.S.W. Jennifer Boyer Stevens, Psy.D. Dominique Stevens-Young, M.S.W., L.C.S.W. Kenneth Stewart, Ph.D. Daniel Storch, M.D. Suzanne Straebler, A.P.R.N. Dawn Stremel, M.A., L.M.F.T. Emel Stroup, Psy.D. John W. Stump, M.S., L.M.F.T. Thomas G. Suk, M.A. Elizabeth Sunzeri, M.S. Linnea Swanson, M.A., Psy.D. Patricia Swanson, M.A. Fereidoon Taghizadeh, M.D. Bonnie L. Tardif, L.M.H.C., N.C.C., B.C.P.C.C. Joan Tavares, M.S.W. Ann Taylor, M.S.W. Dawn O’Dwyer Taylor, Ph.D. Chanel V. Tazza, L.M.H.C. Martha H. Teater, M.A. Clark D. Terrell, M.D. Mark R. Thelen, Psy.D. Norman E. Thibault, M.S., Ph.D. Tojuana L. Thomason, Ph.D. Paula Thomson, Psy.D. D. Chadwick Thompson, M.A. Susan Thorne-Devin, A.M. Jean Eva Thumm, M.A.P.C., M.A.T., L.M.F.T., B.C.C. James E. Tille, Ph.D., D.Min. Jacalyn G. Tippey, Ph.D. Saraswathi Tirumalasetty, M.D. Jacqueline A. Torrance, M.S. Terrence Trobaugh, M.S. Louisa V. Troemel, Psy.D., L.M.F.T.

Susan Ullman, M.S.W. Jennifer M. Underwood, M.S.W., L.C.S.W. Rodney Dale Veldhuizen, M.A. Michelle Voegels, B.S.N., M.S.N., B.C. Wess Vogt, M.D. R. Christopher Votolato, Psy.D. John W. Waid, Ph.D. Christa A. Wallis, M.A. Dominique Walmsley, M.A. Bhupinder Singh Waraich, M.D. Joseph Ward, N.C.C., L.P.C. M.Ed. Robert Ward, M.S.W. Marilee L. M. Wasell, Ph.D. Gannon J. Watts, L.P.C.-S., L.A.C., N.C.C., N.C.S.C., A.A.D.C., I.C.A.A.D.C. Sheila R. Webster, M.A., M.S.S.A. Burton Weiss, M.D. Dennis V. Weiss, M.D. Jonathan S. Weiss, M.D. Richard Wendel, Ph.D. Paul L. West, Ed.D. Kris Sandra Wheatley, M.A., L.P.C., N.C.C. Leneigh White, M.A. Danny R. Whitehead, L.I.C.S.W. Jean Whitinger, M.A. Peter D. Wilk, M.D. Vanessa Wilkinson, L.P.C. Tim F. Willia, M.S., M.A.Ed., L.P.C. Cathy E. Willis, M.A., L.M.F.T., C.A.D.C. Jeffery John Wilson, M.D. Jacquie Wilson, M.Ed. David D. Wines, M.S.W. Barbara A. Wirebaugh, M.S.W. Daniel L. Wise, Ph.D. Christina Wong, M.S.W., L.C.S.W. Susanna Wood, M.S.W., L.C.S.W. Linda L. Woodall, M.D. Leoneen Woodard-Faust, M.D. Sheryl E. Woodhouse, L.M.F.T. Gregory J. Worthington, Psy.D. Tanya Wozniak, M.D. Kimberly Isaac Wright, M.A. Peter Yamamoto, M.D. Maria Ruiza Ang Yee, M.D. Michael B. Zafrani, M.D. Jafet E. Gonzalez Zakarchenco, M.D. John Zibert, Ph.D. Karen Zilberstein, M.S.W. Cathi Zillmann, C.P.N.P., N.P.P. Gerald A. Zimmerman, Ph.D. Michele Zimmerman, M.A., P.M.H.C.N.S.-B.C. Judith A. Zink, M.A.

Vanderbilt University REDCap Team Paul Harris, Ph.D. Sudah Kashyap, B.E. Brenda Minor

Jon Scherdin, M.A. Rob Taylor, M.A. Janey Wang, M.S.


Índice

Números de páginas em negrito referem-se a tabelas. Abstinência de álcool, 499–501 características associadas que apoiam o diagnóstico, 500 características diagnósticas, 500 comorbidade, 501 consequências funcionais da, 501 critérios diagnósticos, 499–500 desenvolvimento e curso, 501 diagnóstico diferencial, 501 especificadores, 500 fatores de risco e prognóstico, 501 marcadores diagnósticos, 501 prevalência, 501 Abstinência de cafeína, 506–508 características associadas que apoiam o diagnóstico, 507 características diagnósticas, 506–507 comorbidade, 508 consequências funcionais da, 508 critérios diagnósticos, 506 desenvolvimento e curso, 507 diagnóstico diferencial, 508 fatores de risco e prognóstico, 507–508 prevalência, 507 questões diagnósticas relativas à cultura, 508 Abstinência de Cannabis, 517–519 características diagnósticas, 518 critérios diagnósticos, 517–518 desenvolvimento e curso, 518 diagnóstico diferencial, 519 fatores de risco e prognóstico, 519 Abstinência de estimulantes, 484, 569–570 características associadas que apoiam o diagnóstico, 570 critérios diagnósticos, 569 diagnóstico diferencial, 570 Abstinência de opioides, 484, 547–549 características associadas que apoiam o diagnóstico, 549 características diagnósticas, 548 critérios diagnósticos, 547–548 desenvolvimento e curso, 549 diagnóstico diferencial, 549 prevalência, 549

Abstinência de outra substância (ou substância desconhecida), 583–585 características diagnósticas, 583–584 comorbidade, 584–585 consequências funcionais da, 584–585 critérios diagnósticos, 583–584 desenvolvimento e curso, 583–584 diagnóstico diferencial, 584–585 prevalência, 583–584 questões diagnósticas relativas à cultura, 583– 584 Abstinência de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, 484, 557–560 características associadas que apoiam o diagnóstico, 559 características diagnósticas, 558 critérios diagnósticos, 557–558 diagnóstico diferencial, 559–560 marcadores diagnósticos, 559 prevalência, 559 Abstinência de substância, 481, 485–487 achados laboratoriais associados, 486–487 álcool, 499–501 cafeína, 506–508 Cannabis, 517–519 delirium devido a, 598 desenvolvimento e curso, 487 duração dos efeitos, 486 estimulantes, 484, 569–570 múltiplas substâncias, 486 opioides, 484, 547–549 outra substância (ou substância desconhecida), 583–585 procedimentos de registro, 487 sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, 484, 557–560 tabaco, 484, 575–576 via de administração e velocidade dos efeitos da substância, 486 Abstinência de tabaco, 484, 575–576 características associadas que apoiam o diagnóstico, 575 características diagnósticas, 575 consequências funcionais da, 576 critérios diagnósticos, 575


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Índice

desenvolvimento e curso, 576 diagnóstico diferencial, 576 fatores de risco e prognóstico, 576 marcadores diagnósticos, 576 prevalência, 576 Abuso de cônjuge ou parceiro, psicológico, 721–722 Abuso e negligência, 22, 717–722 problemas de maus-tratos e negligência de adultos, 720–722 problemas de maus-tratos e negligência infantil, 717–719 Abuso físico cônjuge ou parceiro, 720 infantil, 717–718 não cônjuge ou não parceiro, 722 Abuso psicológico abuso de cônjuge ou parceiro, 721–722 infantil, 719 não cônjuge ou não parceiro, 722 Abuso sexual cônjuge ou parceiro, 720 infantil, 718 não cônjuge ou não parceiro, 722 Acatisia, induzida por medicamentos, 22 aguda, 711–712 tardia, 712–713 Acesso a atendimento médico ou outro atendimento de saúde, problemas relacionados a, 726 Acidente vascular cerebral, 46, 73, 117 transtorno bipolar e, 146, 147 transtornos depressivos e, 164, 167, 181–182 Adição. Ver Transtornos relacionados a substâncias e transtornos aditivos Agorafobia, 190, 217–222 características associadas que apoiam o diagnóstico, 219–220 características diagnósticas, 218–220 comorbidade, 221–222 consequências funcionais da, 220–221 critérios diagnósticos, 217–219 desenvolvimento e curso, 219–221 diagnóstico diferencial, 220–222 fatores de risco e prognóstico, 220–221 prevalência, 219–220 questões diagnósticas relativas ao gênero, 220– 221 Alucinações, 87–88 auditivas, 87, 103, 116, 122 gustativas, 116 hipnagógicas, 87 hipnopômpicas, 88 olfativas, 116, 118 tátil, 116 visual, 102, 103, 104, 116, 118

Âmbito forense, 25 American Psychiatric Association (APA), 5–7 Amnésia dissociativa, 291, 298–302 características associadas que apoiam o diagnóstico, 299 características diagnósticas, 298–299 comorbidade, 302 consequências funcionais, 300 critérios diagnósticos, 298 desenvolvimento e curso, 299 diagnóstico diferencial, 300–302 fatores de risco e prognóstico, 299–300 prevalência, 299 questões diagnósticas relativas à cultura, 300 risco de suicídio, 300 Anorexia nervosa, 329, 338–345 atípica, 353–354 características associadas que apoiam o diagnóstico, 341 características diagnósticas, 339–340 comorbidade, 344–345 consequências funcionais da, 343 critérios diagnósticos, 338–339 desenvolvimento e curso, 341–342 diagnóstico diferencial, 344 fatores de risco e prognóstico, 342 marcadores diagnósticos, 342–343 prevalência, 341 questões diagnósticas relativas à cultura, 342 risco de suicídio, 343 subtipos, 339 APA (American Psychiatric Association), 5–7 Apneia central do sono, 383–387 características associadas que apoiam o diagnóstico, 385–386 características diagnósticas, 384–386 comorbidade, 386–387 consequências funcionais da, 386–387 critérios diagnósticos, 383–385 desenvolvimento e curso, 385–386 diagnóstico diferencial, 386–387 especificadores, 384–385 fatores de risco e prognóstico, 385–386 marcadores diagnósticos, 385–386 prevalência, 385–386 subtipos, 384–385 Apneia e hipopneia obstrutivas do sono, 378–384 características associadas que apoiam o diagnóstico, 379–380 características diagnósticas, 379–380 comorbidade, 383–384 consequências funcionais da, 381–382 critérios diagnósticos, 378–379 desenvolvimento e curso, 379–381


Índice diagnóstico diferencial, 381–384 especificadores, 378–380 fatores de risco e prognóstico, 380–382 marcadores diagnósticos, 381–382 prevalência, 379–380 questões diagnósticas relativas à cultura, 381– 382 questões diagnósticas relativas ao gênero, 381– 382 relação com a Classificação internacional dos distúrbios do sono, 383–384 Aprimoramentos online, 17 Arrancar o cabelo. Ver Tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo) Ataque de nervios, 14, 211–213, 233–234, 833 Ataque de pânico, 189, 190, 208–209, 214–218 características, 214–216 características associadas, 215–216 comorbidade, 217–218 consequências funcionais do, 217–218 desenvolvimento e curso, 215–217 diagnóstico diferencial, 217–218 em idosos, 210–212, 215–217 especificador de, 214–218 esperado vs. inesperado, 215–216 fatores de risco e prognóstico, 216–217 marcadores diagnósticos, 216–217 noturno, 209, 215–216 prevalência, 215–216 questões diagnósticas relativas à cultura, 216– 217 questões diagnósticas relativas ao gênero, 216– 217 risco de suicídio e, 215–216 sintomas, 214–215 Atraso global do desenvolvimento, 31, 41 Autolesão não suicida, 803–805 características diagnósticas, 804 consequências funcionais da, 805 critérios propostos, 803 desenvolvimento e curso, 804 diagnóstico diferencial, 805–806 fatores de risco e prognóstico, 804 Bulimia nervosa, 329, 345–350 características associadas que apoiam o diagnóstico, 347 características diagnósticas, 345–347 comorbidade, 349–350 consequências funcionais da, 349 critérios diagnósticos, 345 de baixa frequência e/ou duração limitada, 353–354 desenvolvimento e curso, 347–348 diagnóstico diferencial, 349

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fatores de risco e prognóstico, 348 marcadores diagnósticos, 348 prevalência, 347 questões diagnósticas relativas à cultura, 348 questões diagnósticas relativas ao gênero, 348 risco de suicídio, 349 Catatonia, 89, 119–121 associada a outro transtorno mental (especificador de catatonia), 119–120 características diagnósticas, 120 critérios diagnósticos, 119–120 não especificada, 89, 121 CID. Ver Classificação internacional de doenças CIDS-2. Ver Classificação internacional dos distúrbios do sono, 2ª edição CIF (Classificação internacional de funcionamento, incapacidade e saúde), 21, 734 Ciúme obsessivo, 264 Classificação internacional de doenças (CID), 21 processo de revisão para a CID-11, 6, 10, 11–12 utilização dos códigos da CID-9-MC e da CID-10-MC, 12, 16–17, 22–24, 29 Classificação Internacional de Funcionamento, Incapacidade e Saúde (CIF), 21, 734 Classificação internacional dos distúrbios do sono, 2ª edição (CIDS-2), relação do DSM-5 com a, 361–362 apneia e hipopneia obstrutivas do sono, 383–384 hipoventilação relacionada ao sono, 390–391 narcolepsia, 378–379 síndrome das pernas inquietas, 413–414 transtorno comportamental do sono REM, 410– 411 transtorno de hipersonolência, 372–373 transtorno de insônia, 368 transtorno do pesadelo, 407–408 transtorno do sono induzido por substância/ medicamento, 420–421 transtorno do sono-vigília do ritmo circadiano, 398–399 Cleptomania, 461, 478–480 características associadas que apoiam o diagnóstico, 478–479 características diagnósticas, 478–479 comorbidade, 478–479 consequências funcionais da, 478–479 critérios diagnósticos, 478–479 desenvolvimento e curso, 478–479 diagnóstico diferencial, 478–479 fatores de risco e prognóstico, 478–479 prevalência, 478–479 Comorbidade, 5 Compulsões, 235–236, 239. Ver também Transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados


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Índice

Conceitos culturais de sofrimento, 750, 758, 759, 833–837 Condições para estudos posteriores, 7, 11, 24, 783–806 autolesão não suicida, 803–805 episódios depressivos com hipomania de curta duração, 786–789 síndrome de psicose atenuada, 783–786 transtorno do comportamento suicida, 801–803 transtorno do jogo pela Internet, 795–798 transtorno do luto complexo persistente, 789–792 transtorno neurocomportamental associado à exposição pré-natal ao álcool, 798–801 transtorno por uso de cafeína, 792–795 Corpos de Lewy, transtorno neurocognitivo maior ou leve com, 591, 602–603, 618–621 características associadas que apoiam o diagnóstico, 619 características diagnósticas, 619 comorbidade, 621 consequências funcionais do, 620 critérios diagnósticos, 618–619 desenvolvimento e curso, 619–620 diagnóstico diferencial, 620 fatores de risco e prognóstico, 620 marcadores diagnósticos, 620 prevalência, 619 Crimes ou interação com o sistema legal, problemas relacionados a, 725 Critério para relevância clínica, 21 Critérios diagnósticos, 21, 29 critérios propostos para condições para estudos posteriores, 11, 783 formulação de caso e, 19 revisão de, 6–10 subtipos e especificadores, 21–22 validadores, 5, 9, 11, 12, 20 Deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual), 31, 33–41 atraso global do desenvolvimento, 31, 41 características associadas que apoiam o diagnóstico, 38 características diagnósticas, 37–38 codificação e registro, 33 comorbidade, 40 critérios diagnósticos, 33 deficiência intelectual não especificada, 41 desenvolvimento e curso, 38–39 diagnóstico diferencial, 39–40 especificadores do nível de gravidade, 33, 34–36 fatores de risco e prognóstico, 39 marcadores diagnósticos, 39 prevalência, 38 questões diagnósticas relativas à cultura, 39 questões diagnósticas relativas ao gênero, 39 relação com outras classificações, 40–41

Definição de um transtorno mental, 20 Delírio, 87, 89, 90–93 bizarro, 87, 91 ciumento, 90, 91 com episódios significativos de humor sobrepostos, 122 de controle, 87 de referência, 87 erotomaníacos, 87, 90 grandioso, 87, 90 não bizarro, 87 niilista, 87 persecutório, 87, 90–91 somático, 87, 90, 92 tipo misto, 91 tipo não especificado, 91 Delirium, 591, 596–602 abstinência de substância, 597–599 características associadas que apoiam o diagnóstico, 599–600 características diagnósticas, 598–600 consequências funcionais do, 600–601 critérios diagnósticos, 596–598 desenvolvimento e curso, 599–601 devido a múltiplas etiologias, 597 devido a outra condição médica, 597 diagnóstico diferencial, 600–601 especificado, outro, 601–602 especificadores, 598–599 fatores de risco e prognóstico, 600–601 induzido por medicamento, 597–599 intoxicação por substância, 596–598 marcadores diagnósticos, 600–601 não especificado, 601–602 prevalência, 599–600 procedimentos de registro, 598–599 Delirium devido a abstinência de substância, 597–599 Delirium induzido por medicamento, 597–599 Delirium por intoxicação por substância, 596–598 Demência, 591. Ver também Transtornos neurocognitivos Depressão breve recorrente, 183 Desorganização do pensamento (discurso), 88 Diagnóstico, 5–6 abordagem dimensional ao, 5, 8, 9, 12–13, 17 categórico, 5, 8, 12, 13, 19, 20 critério para relevância clínica, 21 critérios diagnósticos e descritores, 21 cultura e, 14–16, 749–759 de outras condições que podem ser alvo de atenção clínica, 20, 22, 29, 715–727 de transtornos do movimento induzidos por medicamento, 20, 22, 29, 709–714 definição de um transtorno mental, 20 elementos de um, 21–24


Índice medidas de avaliação e monitoramento, 23–24, 733–748 no âmbito forense, 25 principal, 22–24 procedimentos de codificação e registro, 12, 16–17, 22–24, 29 provisório, 23–24 utilidade clínica, 20 Diferença de gênero, 15–16 Discinesia tardia, 22, 712–713 Disforia de gênero, 451–460 características associadas que apoiam o diagnóstico, 454–455 características diagnósticas, 453–455 comorbidade, 459–460 consequências funcionais da, 457–459 critérios diagnósticos, 452–454 desenvolvimento e curso, 454–457 em associação com um transtorno de desenvolvimento sexual, 456–457 sem um transtorno de desenvolvimento sexual, 455–457 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 814–815 diagnóstico diferencial, 459 especificada, outra 460 especificadores, 453–454 fatores de risco e prognóstico, 456–458 marcadores diagnósticos, 457–458 não especificado, 460 prevalência, 454–455 questões diagnósticas relativas à cultura, 457– 458 Disfunção sexual induzida por substância, 423, 446–450 características associadas que apoiam o diagnóstico, 448–450 características diagnósticas, 448–449 consequências funcionais da, 450 critérios diagnósticos, 446–448 desenvolvimento e curso, 449–450 diagnóstico diferencial, 450 prevalência, 449–450 procedimentos de registro, 447–449 questões diagnósticas relativas à cultura, 449– 450 questões diagnósticas relativas ao gênero, 449– 450 Disfunções sexuais, 423–450 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 814 disfunção sexual induzida por substância, 423, 446–450 disfunção sexual não especificada, 423, 450 ejaculação prematura (precoce), 423, 443–447 ejaculação retardada, 423, 424–426

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outra disfunção sexual especificada, 423, 450 subtipos, 423 transtorno da dor gênito-pélvica/penetração, 423, 437–441 transtorno do desejo sexual masculino hipoativo, 423, 440–444 transtorno do interesse/excitação sexual feminino, 423, 433–437 transtorno do orgasmo feminino, 423, 429–432 transtorno erétil, 423, 426–429 Dismorfia muscular, 236, 243, 245 Distimia. Ver Transtorno depressivo persistente (distimia) Distonia, induzida por medicamentos, 22 aguda, 711–712 tardia, 712–713 Doença de Alzheimer, transtorno neurocognitivo maior ou leve devido à, 591, 602–603, 611–614 características associadas que apoiam o diagnóstico, 612 características diagnósticas, 612 comorbidade, 613–614 consequências funcionais do, 613–614 critérios diagnósticos, 611–612 desenvolvimento e curso, 612–613 diagnóstico diferencial, 613–614 fatores de risco e prognóstico, 613 marcadores diagnósticos, 613 prevalência, 612 questões diagnósticas relativas à cultura, 613 Doença de Creutzfeldt-Jakob. Ver Doença do príon, transtorno neurocognitivo maior ou leve devido à Doença de Huntington, 81–82, 117, 181, 182 transtorno neurocognitivo maior ou leve devido à, 591, 603–604, 638–641 características associadas que apoiam o diagnóstico, 639 características diagnósticas, 639 consequências funcionais da, 640 critérios diagnósticos, 638–639 desenvolvimento e curso, 639–640 diagnóstico diferencial, 640–641 fatores de risco e prognóstico, 640 marcadores diagnósticos, 640 prevalência, 639 Doença de Parkinson do sono-vigília e, 372–373, 383–384, 395–396, 413–414, 421–422 transtorno comportamental do sono REM, 361, 408–411 transtorno neurocognitivo maior ou leve devido à, 591, 603–604, 636–638 características associadas que apoiam o diagnóstico, 637 características diagnósticas, 637 comorbidade, 638


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Índice

critérios diagnósticos, 636–637 desenvolvimento e curso, 637 diagnóstico diferencial, 638 fatores de risco e prognóstico, 637 marcadores diagnósticos, 637–638 prevalência, 637 transtornos de ansiedade e, 203, 205–207, 218– 219, 221–222 transtornos depressivos e, 181, 182 Doença do príon, transtorno neurocognitivo maior ou leve devido à, 591, 603–604, 633–636 características diagnósticas, 635 critérios diagnósticos, 633–635 desenvolvimento e curso, 635 diagnóstico diferencial, 636 fatores de risco e prognóstico, 636 marcadores diagnósticos, 636 prevalência, 635 DSM, história do, 5, 6 DSM-5 aprimoramentos online, 17 considerações sobre o desenvolvimento e o ciclo vital, 13 destaques das modificações do DSM-IV para o, 809–817 disforia de gênero, 814–815 disfunções sexuais, 814 espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos, 810 transtorno bipolar e transtornos relacionados, 810 transtorno do neurodesenvolvimento, 809–810 transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados, 811–812 transtornos alimentares, 813 transtornos da eliminação, 813 transtornos da personalidade, 816 transtornos de ansiedade, 811 transtornos de sintomas somáticos e transtornos relacionados, 812–813 transtornos depressivos, 810–811 transtornos disruptivos, do controle de impulsos e da conduta, 815 transtornos dissociativos, 812 transtornos do sono-vigília, 814 transtornos parafílicos, 816 transtornos relacionados a substâncias e transtornos aditivos, 815–816 transtornos relacionados a traumas e estressores, 812 diferenças de gênero, 15–16 estrutura organizacional, 10–11, 13 glossário de termos técnicos, 817–831 harmonização com a CID-11, 11–12 outro transtorno mental especificado ou não especificado, 15–17, 19–20, 707–708

processo de revisão do, 5, 6–10 propostas para revisões, 7 revisão especializada, 8–10 revisão pública e profissional, 8 testes de campo do, 7–8 questões culturais, 14–16, 749–759 sistema multiaxial, 16–17 utilização do, 19–24 definição de um transtorno mental, 20–21 elementos de um diagnóstico, 21–24 ferramentas de avaliação e monitoramento, 23–24, 733–748 formulação de caso, 19–20 procedimentos de codificação e registro, 12, 16–17, 22–24, 29 utilização forense do, 25 Educação familiar, problemas relacionados à, 715–716 EFC. Ver Entrevista de Formulação Cultural Ejaculação prematura (precoce), 423, 443–447 características associadas que apoiam o diagnóstico, 444–445 características diagnósticas, 444–445 comorbidade, 446–447 consequências funcionais da, 445–446 critérios diagnósticos, 443–445 desenvolvimento e curso, 444–446 diagnóstico diferencial, 445–447 fatores de risco e prognóstico, 445–446 marcadores diagnósticos, 445–446 prevalência, 444–445 questões diagnósticas relativas à cultura, 445–446 questões diagnósticas relativas ao gênero, 445– 446 Ejaculação retardada, 423, 424–426 características associadas que apoiam o diagnóstico, 424–425 características diagnósticas, 424 comorbidade, 426 consequências funcionais da, 425 critérios diagnósticos, 424 desenvolvimento e curso, 425 diagnóstico diferencial, 425–426 fatores de risco e prognóstico, 425 prevalência, 425 questões diagnósticas relativas à cultura, 425 Elementos de um diagnóstico, 21–24 Encoprese, 355, 357–360 características associadas que apoiam o diagnóstico, 358–359 características diagnósticas, 358–359 comorbidade, 359–360 critérios diagnósticos, 357–359 desenvolvimento e curso, 359–360 diagnóstico diferencial, 359–360 fatores de risco e prognóstico, 359–360


Índice marcadores diagnósticos, 359–360 prevalência, 359–360 subtipos, 358–359 ENFP (Escala do Nível de Funcionamento da Personalidade), 772, 775–778 Entrevista de Formulação Cultural (EFC), 17, 24, 749, 750–757 domínios de avaliação, 751 indicações para a, 751 módulos suplementares, 751 Versão do Informante, 755–757 Enurese, 355–358 características associadas que apoiam o diagnóstico, 356 características diagnósticas, 355–356 comorbidade, 356 consequências funcionais da, 356 critérios diagnósticos, 355 desenvolvimento e curso, 356 diagnóstico diferencial, 356 fatores de risco e prognóstico, 356 prevalência, 356 questões diagnósticas relativas à cultura, 356 questões diagnósticas relativas ao gênero, 356 subtipos, 355 Episódio depressivo maior em transtorno bipolar e transtornos relacionados outro transtorno bipolar e transtorno relacionado especificado, 148 transtorno bipolar tipo I, 125–126, 129 transtorno bipolar tipo II, 133–134, 135–136 Episódio maníaco em transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra condição médica, 146 em transtorno bipolar tipo I, 124, 127–129 Episódio ou sintomas hipomaníacos em transtorno bipolar e transtornos relacionados episódios depressivos com hipomania de curta duração, 786–789 outro transtorno bipolar e transtorno relacionado especificado, 148 transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra condição médica, 146 transtorno bipolar tipo I, 124–125, 129 transtorno bipolar tipo II, 132–133, 135–136 transtorno ciclotímico, 139–140 Episódios depressivos com hipomania de curta duração, 786–789 características associadas que apoiam o diagnóstico, 788 características diagnósticas, 788 comorbidade, 789 consequências funcionais dos, 788 critérios propostos, 786–787 diagnóstico diferencial, 788–789 fatores de risco e prognóstico, 788

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prevalência, 788 risco de suicídio, 788 Episódios ou sintomas depressivos em transtorno bipolar e transtornos relacionados outro transtorno bipolar e transtorno relacionado especificado, 148 transtorno bipolar tipo I, 125–126, 129 transtorno bipolar tipo II, 133–134, 135–136 transtorno ciclotímico, 139, 140 Escala de Avaliação de Incapacidade da Organização Mundial da Saúde 2.0 (WHODAS), 16–17, 21, 734, 745–748 escore adicional e orientação para interpretação para usuários do DSM-5, 745–746 frequência de uso, 746 instruções para pontuação da WHODAS fornecidas pela OMS, 745 Escala de Avaliação Global do Funcionamento (GAF), 16–17 Escala do Nível de Funcionamento da Personalidade (ENFP), 772, 775–778 Escala GAF (Avaliação Global do Funcionamento), 16–17 Escala Transversal de Sintomas de Nível 1 do DSM-5, 734–736 pontuação e interpretação, 734–736 versão autoaplicável para adultos, 734, 735, 738–739 versão para pais/responsáveis, 734, 736, 740–741 Escala Transversal de Sintomas de Nível 2 do DSM-5, 734, 735, 736, 737 Escalas de gravidade, 733, 742 frequência de uso, 742 Gravidade das Dimensões de Sintomas de Psicose avaliada pelo Clínico, 742–744 pontuação e interpretação, 742 Escalas tranversais de sintomas, 733–741 Escala Transversal de Sintomas de Nível 1 do DSM-5, 734–736, 738–741 Escala Transversal de Sintomas de Nível 2 do DSM-5, 734, 735, 736, 737 frequência de uso das, 737 Especificadores, 21–22 Especificadores para transtorno bipolar e transtornos relacionados, 149–154 Especificadores para transtornos depressivos, 184–188 Espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos, 87–122 avaliação de sintomas classificados pelo clínico e fenômenos clínicos relacionados em psicoses, 89–90 características essenciais dos, 87–88 alucinações, 87–88 comportamento motor grosseiramente desorganizado ou anormal, 88


924

Índice

delírios, 87 desorganização do pensamento (discurso), 88 sintomas negativos, 88 catatonia, 88, 89, 119–121 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 810 esquizofrenia, 87, 99–105 outro transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico especificado, 122 transtorno (da personalidade) esquizotípico, 87, 89, 90 transtorno delirante, 89, 90–93 transtorno do espectro da esquizofrenia e outro transtorno psicótico não especificado, 122 transtorno esquizoafetivo, 89–90, 105–110 transtorno esquizofreniforme, 89, 96–99 transtorno psicótico breve, 89, 94–96 transtorno psicótico devido a outra condição médica, 89, 115–118 transtorno psicótico induzido por substância/ medicamento, 89, 110–115 Espectros diagnósticos, 6, 9, 12 Esquizofrenia, 87, 99–105 características associadas que apoiam o diagnóstico, 101–102 características diagnósticas, 87–88, 100–101 com catatonia, 88, 100 comorbidade, 105 consequências funcionais da, 104 desenvolvimento e curso, 102–103 diagnóstico diferencial, 104–105 fatores de risco e prognóstico, 103 prevalência, 102 questões diagnósticas relativas à cultura, 103 questões diagnósticas relativas ao gênero, 103–104 risco de suicídio, 104 Estupor ou coma dissociativo, 292 Explicações culturais ou causas percebidas, 14, 758 Fatores psicológicos que afetam outras condições médicas, 309, 310, 322–325 características diagnósticas, 322–324 comorbidade, 324–325 consequências funcionais dos, 323–324 critérios diagnósticos, 322–323 desenvolvimento e curso, 323–324 diagnóstico diferencial, 323–325 prevalência, 323–324 questões diagnósticas relativas à cultura, 323– 324 Fobia específica, 189–190, 197–202 características associadas que apoiam o diagnóstico, 199 características diagnósticas, 198–199 comorbidade, 202

consequências funcionais do, 201 critérios diagnósticos, 197–198 desenvolvimento e curso, 199–200 diagnóstico diferencial, 201–202 especificadores, 198 fatores de risco e prognóstico, 200 prevalência, 199 questões diagnósticas relativas à cultura, 201 risco de suicídio, 201 Formulação clínica de caso, 19–20 cultural, 749–759 Ver também Formulação cultural Formulação cultural, 749–759 definições relativas à, 749 importância diagnóstica da, 758–759 plano de, 749–750 relação com a nosologia do DSM-5, 758 Gagueira. Ver Transtorno na fluência da fala com início na infância (gagueira) Glossário de termos técnicos, 817–831 Gravidade das Dimensões de Sintomas de Psicose avaliada pelo Clínico, 742–744 Hipocondria, 310, 315–319. Ver também Transtorno de ansiedade de doença Hipoventilação relacionada ao sono, 387–391 características associadas que apoiam o diagnóstico, 387–389 comorbidade, 389–391 consequências funcionais da, 389–390 critérios diagnósticos, 387–388 desenvolvimento e curso, 388–389 diagnóstico diferencial, 389–390 fatores de risco e prognóstico, 388–389 marcadores diagnósticos, 389–390 prevalência, 388–389 questões diagnósticas relativas ao gênero, 389– 390 relação com a Classificação internacional dos distúrbios do sono, 390–391 subtipos, 387–388 Idioma cultural de sofrimento, 14, 758 Infecção por HIV, transtorno neurocognitivo maior ou leve devido à, 591, 603–604, 631–634 características associadas que apoiam o diagnóstico, 632–633 características diagnósticas, 631–632 comorbidade, 633–634 consequências funcionais do, 633–634 critérios diagnósticos, 631–632 desenvolvimento e curso, 632–633 diagnóstico diferencial, 633–634 fatores de risco e prognóstico, 632–633 marcadores diagnósticos, 633–634 prevalência, 632–633


Índice Intoxicação, 481, 485–487 achados laboratoriais associados, 486–487 álcool, 497–499 associada ao uso de múltiplas substâncias, 486 cafeína, 503–506 Cannabis, 516–517 delirium por, 598 desenvolvimento e curso, 487 duração dos efeitos, 486 estimulantes, 567–569 fenciclidina, 527–529 inalantes, 538–541 opioides, 546–547 outra substância (ou substância desconhecida), 581–582 outros alucinógenos, 529–530 procedimentos de registro para, 487 sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, 556–557 via de administração e velocidade dos efeitos da substância, 486 Intoxicação por álcool, 497–499 características associadas que apoiam o diagnóstico, 497–499 características diagnósticas, 497 comorbidade, 499 consequências funcionais da, 499 critérios diagnósticos, 497 desenvolvimento e curso, 498–499 diagnóstico diferencial, 499 fatores de risco e prognóstico, 498–499 marcadores diagnósticos, 499 prevalência, 498–499 questões diagnósticas relativas à cultura, 498– 499 questões diagnósticas relativas ao gênero, 498– 499 Intoxicação por cafeína, 503–506 características associadas que apoiam o diagnóstico, 504 características diagnósticas, 504 comorbidade, 506 consequências funcionais da, 505 critérios diagnósticos, 503–504 desenvolvimento e curso, 505 diagnóstico diferencial, 505 fatores de risco e prognóstico, 505 prevalência, 505 Intoxicação por Cannabis, 516–517 características diagnósticas, 516–517 consequências funcionais da, 517 critérios diagnósticos, 516 diagnóstico diferencial, 517 especificadores, 516 prevalência, 517

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Intoxicação por estimulantes, 567–569 características associadas que apoiam o diagnóstico, 568 características diagnósticas, 568 critérios diagnósticos, 567–568 diagnóstico diferencial, 568–569 Intoxicação por fenciclidina, 527–529 características diagnósticas, 528 consequências funcionais da, 528 critérios diagnósticos, 527–528 diagnóstico diferencial, 528–529 marcadores diagnósticos, 528 prevalência, 528 Intoxicação por inalantes, 538–541 características associadas que apoiam o diagnóstico, 539–540 características diagnósticas, 538–539 consequências funcionais da, 539–540 critérios diagnósticos, 538–539 diagnóstico diferencial, 539–541 prevalência, 539–540 questões diagnósticas relativas ao gênero, 539– 540 Intoxicação por opioides, 546–547 características diagnósticas, 547 critérios diagnósticos, 546–547 diagnóstico diferencial, 547 especificadores, 547 Intoxicação por outra substância (ou substância desconhecida), 581–582 características diagnósticas, 581 comorbidade, 582 consequências funcionais da, 582 critérios diagnósticos, 581 desenvolvimento e curso, 581–582 diagnóstico diferencial, 582 prevalência, 581 Intoxicação por outros alucinógenos, 529–530 características diagnósticas, 529 consequências funcionais da, 530 critérios diagnósticos, 529 diagnóstico diferencial, 530 prevalência, 530 risco de suicídio, 530 Intoxicação por sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, 556–557 características associadas que apoiam o diagnóstico, 557 características diagnósticas, 556–557 critérios diagnósticos, 556 diagnóstico diferencial, 557 prevalência, 557 Jikoshu-kyofu, 264


926

Índice

Khyâl cap, 211–213, 233–234, 834 Koro, 264 Kufungisisa, 14, 834–836 Lesão cerebral traumática amnésia dissociativa e, 298, 299, 301 classificações da gravidade de, 625, 625–626 transtorno bipolar e, 146 transtorno de acumulação, 247, 250 transtorno neurocognitivo maior ou leve devido a, 591, 602–603, 624–627, 625–626 características associadas que apoiam o diagnóstico, 625 características diagnósticas, 625 comorbidade, 626–627 consequências funcionais da, 626–627 critérios diagnósticos, 624 desenvolvimento e curso, 625–626 diagnóstico diferencial, 626–627 especificadores, 625 fatores de risco e prognóstico, 625–627 marcadores diagnósticos, 626–627 prevalência, 625 transtornos depressivos e, 181 transtornos do neurodesenvolvimento e, 38, 39, 44, 73 transtornos psicóticos e, 99, 117 transtornos relacionados a traumas e estressores e, 280, 281, 284–287 Luto, 125–126, 134, 155, 161, 194 complexo persistente, 289–290, 789–792 Maladi moun, 14, 835–836 Medidas de avaliação, 23–24, 733–748 Escala de Avaliação de Incapacidade da Organização Mundial da Saúde (WHODAS), 16–17, 21, 734, 745–748 escalas de gravidade, 733, 742 frequência de uso, 742 gravidade das dimensões de sintomas de psicose avaliada pelo clínico, 742–744 pontuação e interpretação, 742 escalas transversais de sintomas, 733–741 Escala Transversal de Sintomas de Nível 1, 734–736, 738–741 Escala Transversal de Sintomas de Nível 2, 734, 735, 736, 737 frequência de uso das, 737 Mudança de personalidade devido a outra condição médica, 645, 682–684 características associadas que apoiam o diagnóstico, 683 características diagnósticas, 683 critérios diagnósticos, 682 diagnóstico diferencial, 683–684 subtipos, 683

Mutismo seletivo, 189, 195–197 características associadas que apoiam o diagnóstico, 195–196 características diagnósticas, 195 comorbidade, 197 consequências funcionais do, 196–197 critérios diagnósticos, 195 desenvolvimento e curso, 196 diagnóstico diferencial, 197 fatores de risco e prognóstico, 196 prevalência, 196 questões diagnósticas relativas à cultura, 196 Não adesão a tratamento médico, 22, 726–727 Narcolepsia, 361, 372–379 características associadas que apoiam o diagnóstico, 374–376 características diagnósticas, 374–375 comorbidade, 377–379 consequências funcionais da, 376–377 critérios diagnósticos, 372–374 desenvolvimento e curso, 375–376 diagnóstico diferencial, 376–378 fatores de risco e prognóstico, 375–377 marcadores diagnósticos, 376–377 prevalência, 375–376 questões diagnósticas relativas à cultura, 376–377 relação com a Classificação internacional dos distúrbios do sono, 378–379 subtipos, 373–375 Negligência cônjuge ou parceiro, 721 infantil, 718–719 Nervios, 835–836 Obesidade, 22 do sono-vigília e, 413–414 apneia e hipopneia obstrutivas do sono, 379–383 hipersonolência, 372–378 hipoventilação relacionada ao sono, 387–390 transtornos alimentares e, 329, 344, 348, 351–354 Organização Mundial da Saúde (OMS), 6, 23–24 Classificação internacional de doenças (CID), 21 processo de revisão para a CID-11, 6, 10, 11–12 utilização dos códigos da CID-9-MC e da CID-10-MC, 12, 16–17, 22–24, 29 Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), 21, 734 Outras circunstâncias da história pessoal, 726 Outras condições que podem ser foco da atenção clínica, 20, 22, 29, 715–727 abuso e negligência, 717–722 problemas de maus-tratos e negligência de adultos, 720–722 problemas de maus-tratos e negligência infantil, 717–719


Índice não adesão a tratamento médico, 726–727 outras circunstâncias da história pessoal, 726 outras consultas de serviços de saúde para aconselhamento e opinião médica, 725 outros problemas relacionados ao ambiente social, 724–725 problemas de moradia e econômicos, 723–724 problemas de relacionamento, 715–717 outros problemas relacionados a grupo de apoio primário, 716–717 problemas relacionados à educação familiar, 715–716 problemas educacionais ou profissionais, 723 problemas relacionados a acesso ao atendimento médico ou outro atendimento de saúde, 726 problemas relacionados a crimes ou interação com o sistema legal, 725 problemas relacionados a outras circunstâncias psicossociais, pessoais e ambientais, 725 Outras consultas de serviços de saúde para aconselhamento e opinião médica, 725 Outro transtorno mental especificado, 15–17, 19, 708 devido a outra condição médica, 707 Outros problemas relacionados a grupo de apoio primário, 716–717 Outros problemas relacionados ao ambiente social, 724–725 Outros transtornos mentais, 707–708 outro transtorno mental especificado, 15–17, 19, 708 outro transtorno mental especificado devido a outra condição médica, 707 transtorno mental não especificado, 15–17, 19–20, 708 transtorno mental não especificado devido a outra condição médica, 708 Parassonias, 361, 399–411 transtorno comportamental do sono REM, 361, 407–411 transtorno de despertar do sono não REM, 361, 399–405 transtorno do pesadelo, 361, 404–408 Parkinsonismo induzido por neuroléptico, 709 induzido por outro medicamento, 709 Perturbação da identidade devido a persuasão coercitiva prolongada e intensa, 306 Pica, 329–331 características associadas que apoiam o diagnóstico, 330 características diagnósticas, 330 comorbidade, 331 consequências funcionais da, 331 critérios diagnósticos, 329–330 desenvolvimento e curso, 330

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diagnóstico diferencial, 331 fatores de risco e prognóstico, 330 marcadores diagnósticos, 331 prevalência, 330 questões diagnósticas relativas à cultura, 331 questões diagnósticas relativas ao gênero, 331 Piromania, 461, 476–478 características associadas que apoiam o diagnóstico, 476–478 características diagnósticas, 476–477 comorbidade, 477–478 critérios diagnósticos, 476–477 desenvolvimento e curso, 477–478 diagnóstico diferencial, 477–478 prevalência, 477–478 questões diagnósticas relativas ao gênero, 477–478 Problemas de maus-tratos e negligência de adultos, 720–722 abuso de adulto por não cônjuge ou não parceiro, 722 abuso psicológico de cônjuge ou parceiro, 721–722 negligência de cônjuge ou parceiro, 721 violência sexual de cônjuge ou parceiro, 720 violência física de cônjuge ou parceiro, 720 Problemas de maus-tratos e negligência infantil, 717–719 abuso físico infantil, 717–718 abuso psicológico infantil, 719 abuso sexual infantil, 718 negligência infantil, 718–719 Problemas de moradia, 723–724 Problemas de relacionamento, 22, 715–717 outros problemas relacionados a grupo de apoio primário, 716–717 problemas relacionados à educação familiar, 715–716 Problemas econômicos, 724 Problemas educacionais, 723 Problemas profissionais, 723 Problemas relacionados a acesso a atendimento médico ou outro atendimento de saúde, 726 Problemas relacionados a crimes ou interação com o sistema legal, 725 Problemas relacionados à educação familiar, 715–716 Problemas relacionados a outras circunstâncias psicossociais, pessoais e ambientais, 725 Procedimentos de codificação e registro, 12, 16–17, 22–24, 29 Pseudociese, 310, 327–328 Questões culturais, 14–16, 749–759 em disforia de gênero, 457–458 em disfunções sexuais, 423 disfunção sexual induzida por substância, 449–450 ejaculação prematura (precoce), 445–446


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Índice

ejaculação retardada, 425 transtorno da dor gênito-pélvica/penetração, 439–440 transtorno do desejo sexual masculino hipoativo, 442–443 transtorno do interesse/excitação sexual feminino, 435–436 transtorno do orgasmo feminino, 432 transtorno erétil, 428 em enurese, 357–358 em espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos esquizofrenia, 103 transtorno delirante, 93 transtorno esquizoafetivo, 108–109 transtorno psicótico breve, 95 em sono-vigília apneia e hipopneia obstrutivas do sono, 381– 382 narcolepsia, 376–377 transtorno do pesadelo, 406–407 transtorno do sono induzido por substância/ medicamento, 418–419 transtorno do sono-vigília do ritmo circadiano, tipo fase do sono avançada, 394–395 em transtorno bipolar e transtornos relacionados transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra condição médica, 147 transtorno bipolar tipo I, 130 em transtorno de sintomas somáticos e transtornos relacionados fatores psicológicos que afetam outras condições médicas, 323–324 transtorno conversivo (transtorno de sintomas neurológicos funcionais), 320–321 transtorno de ansiedade de doença, 317–318 transtorno de sintomas somáticos, 313–314 em transtorno do comportamento suicida, 802 em transtorno fetichista, 701–702 em transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados transtorno de acumulação, 250 transtorno dismórfico corporal, 245 transtorno obsessivo-compulsivo, 240 tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo), 253 em transtornos alimentares anorexia nervosa, 342 bulimia nervosa, 348 pica, 331 transtorno alimentar restritivo/evitativo, 336 transtorno de compulsão alimentar, 352–353 em transtornos da personalidade, 648 transtorno da personalidade antissocial, 662 transtorno da personalidade borderline, 665– 666

transtorno da personalidade dependente, 677 transtorno da personalidade esquizoide, 654 transtorno da personalidade esquizotípica, 657 transtorno da personalidade evitativa, 674 transtorno da personalidade histriônica, 668 transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva, 681 transtorno da personalidade paranoide, 651 em transtornos de ansiedade ataque de pânico, 216–217 fobia específica, 201 mutismo seletivo, 196 transtorno de ansiedade de separação, 193–194 transtorno de ansiedade generalizada, 224–225 transtorno de ansiedade social (fobia social), 205–206 transtorno de pânico, 211–213 em transtornos depressivos transtorno depressivo maior, 166 transtorno disfórico pré-menstrual, 173 em transtornos disruptivos, do controle de impulsos e da conduta transtorno da conduta, 474–475 transtorno de oposição desafiante, 465 transtorno explosivo intermitente, 468–469 em transtornos dissociativos amnésia dissociativa, 300 transtorno de depersonalização/desrealização, 304–305 transtorno dissociativo de identidade, 295 em transtornos do neurodesenvolvimento deficiência intelectual (transtorno do desenvolvimento intelectual), 39 transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, 62 transtorno do desenvolvimento da coordenação, 76–77 transtorno do espectro autista, 57 transtorno do movimento estereotipado, 79–80 transtorno específico da aprendizagem, 72–73 transtornos de tique, 83–84 em transtornos neurocognitivos, 608–609 devido à doença de Alzheimer, 613 em transtornos relacionados a substâncias e transtornos aditivos abstinência de cafeína, 508 abstinência de outra substância (ou substância desconhecida), 580 intoxicação por álcool, 498–499 transtorno do jogo, 588–589 transtorno por uso de álcool, 495 transtorno por uso de Cannabis, 514 transtorno por uso de estimulantes, 565 transtorno por uso de fenciclidina, 522 transtorno por uso de inalantes, 536 transtorno por uso de opioides, 544–545


Índice transtorno por uso de outra substância (ou substância desconhecida), 580 transtorno por uso de outros alucinógenos, 526 transtorno por uso de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, 554 transtorno por uso de tabaco, 574 em transtornos relacionados a trauma e estressores transtorno de apego reativo, 267 transtorno de estresse agudo, 285–286 transtorno de estresse pós-traumático, 278 transtornos de adaptação, 288–289 Reações dissociativas agudas a eventos estressantes, 306–307 Respiração de Cheyne-Stokes, 383–387. Ver também Apneia central do sono Risco de suicídio amnésia dissociativa e, 300 anorexia nervosa e, 343 ataques de pânico e, 215–216 bulimia nervosa e, 349 episódios depressivos com hipomania de curta duração e, 788 esquizofrenia e, 104 fobia específica e, 201 intoxicação por outros alucinógenos e, 530 transtorno bipolar tipo I e, 131 transtorno bipolar tipo II e, 137–138 transtorno de ansiedade de separação e, 193–194 transtorno de estresse pós-traumático e, 278 transtorno de pânico e, 212–213 transtorno depressivo devido a outra condição médica e, 182 transtorno depressivo induzido por substância/ medicamento e, 180 transtorno depressivo maior e, 164, 167 transtorno dismórfico corporal, 245 transtorno disruptivo da desregulação do humor e, 158 transtorno dissociativo de identidade e, 295 transtorno do luto complexo persistente e, 791 transtorno esquizoafetivo e, 109 transtorno neurocomportamental associado à exposição pré-natal ao álcool e, 800 transtorno obsessivo-compulsivo e, 240 transtorno por uso de opioides e, 544–545 transtorno psicótico devido a outra condição médica e, 118 Shenjing shuairuo, 835–837 Shubo-kyofu, 264 Síndrome da descontinuação de antidepressivos, 22, 712–714 características diagnósticas, 713–714 comorbidade, 714 desenvolvimento e curso, 713–714

929

diagnóstico diferencial, 713–714 prevalência, 713–714 Síndrome das pernas inquietas (SPI), 361, 410–414 características associadas que apoiam o diagnóstico, 411–412 características diagnósticas, 411–412 comorbidade, 413–414 consequências funcionais da, 412–414 critérios diagnósticos, 410–411 desenvolvimento e curso, 411–413 diagnóstico diferencial, 413–414 fatores de risco e prognóstico, 412–413 marcadores diagnósticos, 412–413 prevalência, 411–412 questões diagnósticas relativas ao gênero, 412–413 relação com a Classificação internacional dos distúrbios do sono, 413–414 Síndrome de dhat, 833–834 Síndrome de Down, 38, 40, 44, 53 Síndrome de psicose atenuada, 122, 783–786 características associadas que apoiam o diagnóstico, 784 características diagnósticas, 783–784 comorbidade, 786 consequências funcionais da, 785 critérios propostos, 783 desenvolvimento e curso, 785 diagnóstico diferencial, 785–786 fatores de risco e prognóstico, 785 prevalência, 784–785 Síndrome de referência olfativa, 246, 264, 837 Síndrome de Rett, 33, 38, 51, 53, 56, 57, 79–81 Síndrome do comer noturno, 354 Síndrome ligada à cultura, 14, 758 Síndrome neuroléptica maligna, 22, 709–712 características diagnósticas, 710 desenvolvimento e curso, 710 diagnóstico diferencial, 711–712 fatores de risco e prognóstico, 711–712 Síndromes culturais, 14, 758 “Skin picking”. Ver Transtorno de escoriação (“skin-picking”) Sonambulismo, 399–404. Ver também Transtorno de despertar do sono não REM Sono-Vigília, 361–422 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 814 narcolepsia, 361, 372–379 outro transtorno do sono-vigília especificado, 421–422 parassonias, 399–411 transtorno comportamental do sono REM, 361, 407–411 transtorno do pesadelo, 361, 404–408 transtornos de despertar do sono não REM, 361, 399–405


930

Índice

relação com a Classificação internacional dos distúrbios do sono, 361–362 (Ver também Transtorno específico do sono-vigília) síndrome das pernas inquietas, 361, 410–414 transtorno de hipersonolência, 361, 368–372–373 especificado, outro, 421–422 não especificado, 421–422 transtorno de insônia, 361, 362–368 especificado, outro, 420–421 não especificado, 420–422 transtorno do sono induzido por substância/ medicamento, 413–421 transtorno do sono-vigília do ritmo circadiano, 361, 390–399 tipo fase do sono atrasada, 391–393 tipo fase do sono avançada, 393–395 tipo sono-vigília irregular, 394–397 tipo sono-vigília não de 24 horas, 396–398 tipo trabalho em turnos, 397–399 transtorno do sono-vigília não especificado, 422 transtornos do sono relacionados à respiração, 361, 378–391 apneia central do sono, 383–387 apneia e hipopneia obstrutivas do sono, 378– 384 hipoventilação relacionada ao sono, 387–391 SPI. Ver Síndrome das pernas inquietas Susto, 836–837 Tabagismo. Ver Transtornos relacionados ao tabaco Taijin kyofusho, 205–206, 837 TDAH. Ver Transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade TEPT. Ver Transtorno de estresse pós-traumático Termos técnicos, glossário de, 817–831 Terrores no sono, 399–404. Ver também Transtornos de despertar do sono não REM TNCs. Ver Transtornos neurocognitivos TOC. Ver Transtorno obsessivo-compulsivo Tolerância ao efeito de substâncias, 484 Transe dissociativo, 292, 307 Transtorno alimentar restritivo/evitativo, 329, 334–338 características associadas que apoiam o diagnóstico, 335 características diagnósticas, 334–335 comorbidade, 338 consequências funcionais do, 336 critérios diagnósticos, 334 desenvolvimento e curso, 335–336 diagnóstico diferencial, 336–338 fatores de risco e prognóstico, 336 marcadores diagnósticos, 336 questões diagnósticas relativas à cultura, 336 questões diagnósticas relativas ao gênero, 336

Transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra condição médica, 123, 145–147 características associadas que apoiam o diagnóstico, 146 características diagnósticas, 146 comorbidade, 147 consequências funcionais do, 147 critérios diagnósticos, 145–146 desenvolvimento e curso, 146–147 diagnóstico diferencial, 147 marcadores diagnósticos, 147 questões diagnósticas relativas à cultura, 147 questões diagnósticas relativas ao gênero, 147 Transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por substância/medicamento, 123, 142–145 características associadas que apoiam o diagnóstico, 144–145 características diagnósticas, 144–145 comorbidade, 146 critérios diagnósticos, 142–143 desenvolvimento e curso, 144–145 diagnóstico diferencial, 145 marcadores diagnósticos, 145 prevalência, 144–145 procedimentos de registro, 143–145 Transtorno bipolar e transtornos relacionados, 123–154 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 810 especificadores, 149–154 outro transtorno bipolar e transtorno relacionado especificado, 123, 148 transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra condição médica, 123, 145–147 transtorno bipolar e transtorno relacionado induzido por substância/medicamento, 123, 142–145 transtorno bipolar e transtorno relacionado não especificado, 149 transtorno bipolar tipo I, 123–132 transtorno bipolar tipo II, 123, 132–139 transtorno ciclotímico, 123, 139–141 Transtorno bipolar tipo I, 123–132 características associadas que apoiam o diagnóstico, 129 características diagnósticas, 127–129 comorbidade, 132 consequências funcionais do, 131 critérios diagnósticos, 123–127 desenvolvimento e curso, 130 diagnóstico diferencial, 131–132 fatores de risco e prognóstico, 130 prevalência, 130 questões diagnósticas relativas à cultura, 130 questões diagnósticas relativas ao gênero, 130 risco de suicídio, 131


Índice Transtorno bipolar tipo II, 123, 132–139 características associadas que apoiam o diagnóstico, 136 características diagnósticas, 135–136 comorbidade, 139 consequências funcionais do, 137–138 critérios diagnósticos, 132–135 desenvolvimento e curso, 136–137 diagnóstico diferencial, 137–139 fatores de risco e prognóstico, 137 prevalência, 136 questões diagnósticas relativas ao gênero, 137 risco de suicídio, 137–138 Transtorno catatônico devido a outra condição médica, 120–121 características associadas que apoiam o diagnóstico, 121 características diagnósticas, 121 critérios diagnósticos, 120–121 diagnóstico diferencial, 121 Transtorno ciclotímico, 123, 139–141 características diagnósticas, 140 comorbidade, 141 critérios diagnósticos, 139–140 desenvolvimento e curso, 140–141 diagnóstico diferencial, 141 fatores de risco e prognóstico, 141 prevalência, 140 Transtorno comportamental do sono REM, 361, 407–411 características associadas que apoiam o diagnóstico, 408–409 características diagnósticas, 408–409 comorbidade, 410–411 consequências funcionais do, 409–410 critérios diagnósticos, 407–409 desenvolvimento e curso, 408–410 diagnóstico diferencial, 409–411 fatores de risco e prognóstico, 409–410 marcadores diagnósticos, 409–410 prevalência, 408–409 relação com a Classificação internacional dos distúrbios do sono, 410–411 Transtorno conversivo (transtorno de sintomas neurológicos funcionais), 309, 310, 318–322 características associadas que apoiam o diagnóstico, 319–321 características diagnósticas, 319–320 comorbidade, 321–322 consequências funcionais do, 321–322 critérios diagnósticos, 318–320 desenvolvimento e curso, 320–321 diagnóstico diferencial, 321–322 fatores de risco e prognóstico, 320–321 prevalência, 320–321 questões diagnósticas relativas à cultura, 320–321 questões diagnósticas relativas ao gênero, 320–321

931

Transtorno da comunicação social (pragmática), 31, 47–49 características associadas que apoiam o diagnóstico, 48–49 características diagnósticas, 48–49 critérios diagnósticos, 47–49 desenvolvimento e curso, 48–49 diagnóstico diferencial, 49 fatores de risco e prognóstico, 48–49 Transtorno da conduta, 32, 461, 469–476 características associadas que apoiam o diagnóstico, 472–474 características diagnósticas, 472–473 comorbidade, 475–476 consequências funcionais do, 474–475 critérios diagnósticos, 469–472 desenvolvimento e curso, 473–474 diagnóstico diferencial, 474–476 especificadores, 471–473 fatores de risco e prognóstico, 473–475 prevalência, 473–474 questões diagnósticas relativas à cultura, 474–475 questões diagnósticas relativas ao gênero, 474– 475 subtipos, 471–472 Transtorno da dor gênito-pélvica/penetração, 423, 437–441 características associadas que apoiam o diagnóstico, 438–439 características diagnósticas, 437–439 comorbidade, 440–441 consequências funcionais do, 439–440 critérios diagnósticos, 437 desenvolvimento e curso, 439–440 diagnóstico diferencial, 440–441 fatores de risco e prognóstico, 439–440 prevalência, 438–439 questões diagnósticas relativas à cultura, 439–440 questões diagnósticas relativas ao gênero, 439– 440 Transtorno da fala, 31, 44–45 características associadas que apoiam o diagnóstico, 44 características diagnósticas, 44 critérios diagnósticos, 44 desenvolvimento e curso, 44–45 diagnóstico diferencial, 45 Transtorno da fluência com início na infância (gagueira), 31, 45–47 características associadas que apoiam o diagnóstico, 46 características diagnósticas, 46 consequências funcionais do, 47 critérios diagnósticos, 45–46 desenvolvimento e curso, 46–47 diagnóstico diferencial, 47 fatores de risco e prognóstico, 47


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Índice

Transtorno da linguagem, 31, 42–44 características associadas que apoiam o diagnóstico, 43 características diagnósticas, 42 comorbidade, 44 critérios diagnósticos, 42 desenvolvimento e curso, 43 diagnóstico diferencial, 43 fatores de risco e prognóstico, 43 Transtorno da personalidade antissocial, 461, 476–477, 645, 646, 659–663 características associadas que apoiam o diagnóstico, 660–661 características diagnósticas, 659–660 critérios diagnósticos, 659 critérios e características no modelo alternativo do DSM-5 para os transtornos da personalidade, 763, 764–765 desenvolvimento e curso, 661 diagnóstico diferencial, 662–663 fatores de risco e prognóstico, 661–662 prevalência, 661 questões diagnósticas relativas à cultura, 662 questões diagnósticas relativas ao gênero, 662 Transtorno da personalidade borderline, 645, 646, 663–666 características associadas que apoiam o diagnóstico, 665 características diagnósticas, 663–664 critérios diagnósticos, 663 critérios e características no modelo alternativo do DSM-5 para os transtornos da personalidade, 763, 766–767 desenvolvimento e curso, 665 diagnóstico diferencial, 666 fatores de risco e prognóstico, 665 prevalência, 665 questões diagnósticas relativas à cultura, 665–666 questões diagnósticas relativas ao gênero, 666 Transtorno da personalidade dependente, 645, 646, 675–678 características associadas que apoiam o diagnóstico, 677 características diagnósticas, 675–677 critérios diagnósticos, 675 desenvolvimento e curso, 677 diagnóstico diferencial, 677–678 prevalência, 677 questões diagnósticas relativas à cultura, 677 questões diagnósticas relativas ao gênero, 677 Transtorno da personalidade esquizoide, 645, 646, 652–655 características associadas que apoiam o diagnóstico, 653–654 características diagnósticas, 653 critérios diagnósticos, 652–653

desenvolvimento e curso, 654 diagnóstico diferencial, 654–655 fatores de risco e prognóstico, 654 prevalência, 654 questões diagnósticas relativas à cultura, 654 questões diagnósticas relativas ao gênero, 654 Transtorno da personalidade esquizotípica, 87, 89, 90, 645, 646, 655–659 características associadas que apoiam o diagnóstico, 657 características diagnósticas, 656–657 critérios diagnósticos, 655–656 critérios e características no modelo alternativo do DSM-5 para os transtornos da personalidade, 764, 769–770 desenvolvimento e curso, 657 diagnóstico diferencial, 658–659 fatores de risco e prognóstico, 657 prevalência, 657 questões diagnósticas relativas à cultura, 657 questões diagnósticas relativas ao gênero, 658 Transtorno da personalidade evitativa, 645, 646, 672–675 características associadas que apoiam o diagnóstico, 673–674 características diagnósticas, 673 critérios diagnósticos, 672–673 critérios e características no modelo alternativo do DSM-5 para os transtornos da personalidade, 763, 765–766 desenvolvimento e curso, 674 diagnóstico diferencial, 674–675 prevalência, 674 questões diagnósticas relativas à cultura, 674 questões diagnósticas relativas ao gênero, 674 Transtorno da personalidade histriônica, 645, 646, 667–669 características associadas que apoiam o diagnóstico, 668 características diagnósticas, 667–668 critérios diagnósticos, 667 diagnóstico diferencial, 669 prevalência, 668 questões diagnósticas relativas à cultura, 668 questões diagnósticas relativas ao gênero, 668 Transtorno da personalidade narcisista, 645, 646, 669–672 características associadas que apoiam o diagnóstico, 671 características diagnósticas, 670–671 critérios diagnósticos, 669–670 critérios e características no modelo alternativo do DSM-5 para os transtornos da personalidade, 763, 767–768 desenvolvimento e curso, 671 diagnóstico diferencial, 671–672


Índice prevalência, 671 questões diagnósticas relativas ao gênero, 671 Transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva, 645, 646, 678–682 características associadas que apoiam o diagnóstico, 680–681 características diagnósticas, 679–680 critérios diagnósticos, 678–679 critérios e características no modelo alternativo do DSM-5 para os transtornos da personalidade, 764, 768–769 diagnóstico diferencial, 681–682 prevalência, 681 questões diagnósticas relativas à cultura, 681 questões diagnósticas relativas ao gênero, 681 Transtorno da personalidade paranoide, 645, 646, 649–652 características associadas que apoiam o diagnóstico, 650–651 características diagnósticas, 649–650 critérios diagnósticos, 649 desenvolvimento e curso, 651 diagnóstico diferencial, 652 fatores de risco e prognóstico, 651 prevalência, 651 questões diagnósticas relativas à cultura, 651 Transtorno de acumulação, 235, 236, 247–251 características associadas que apoiam o diagnóstico, 249 características diagnósticas, 248–249 comorbidade, 251 consequências funcionais do, 250 critérios diagnósticos, 247 desenvolvimento e curso, 249 diagnóstico diferencial, 250–251 especificadores, 248 fatores de risco e prognóstico, 249 prevalência, 249 questões diagnósticas relativas à cultura, 250 questões diagnósticas relativas ao gênero, 250 Transtorno de ansiedade de doença, 309, 310, 315–319 breve, 327–328 características associadas que apoiam o diagnóstico, 316–317 características diagnósticas, 315–317 comorbidade, 318–319 consequências funcionais do, 317–318 critérios diagnósticos, 315–316 diferencial diagnóstico, 317–319 fatores de risco e prognóstico, 316–318 prevalência, 316–317 questões diagnósticas relativas à cultura, 317– 318 sem comportamentos excessivos relacionados à saúde, 327–328

933

Transtorno de ansiedade de separação, 189, 190–195 características associadas que apoiam o diagnóstico, 192 características diagnósticas, 191–192 comorbidade, 195 consequências funcionais do, 193–194 critérios diagnósticos, 190–191 desenvolvimento e curso, 192–194 diagnóstico diferencial, 194–195 fatores de risco e prognóstico, 193–194 prevalência, 192 questões diagnósticas relativas à cultura, 193–194 questões diagnósticas relativas ao gênero, 193– 194 risco de suicídio, 193–194 Transtorno de ansiedade devido a outra condição médica, 190, 230–233 características associadas que apoiam o diagnóstico, 231–232 características diagnósticas, 230–232 critérios diagnósticos, 230–231 desenvolvimento e curso, 231–232 diagnóstico diferencial, 231–233 marcadores diagnósticos, 231–232 prevalência, 231–232 Transtorno de ansiedade generalizada, 190, 222–228 características associadas que apoiam o diagnóstico, 223–224 características diagnósticas, 222–224 comorbidade, 226–228 consequências funcionais do, 225–226 critérios diagnósticos, 222–223 desenvolvimento e curso, 223–225 diagnóstico diferencial, 225–228 fatores de risco e prognóstico, 224–225 prevalência, 223–224 questões diagnósticas relativas à cultura, 224–225 questões diagnósticas relativas ao gênero, 224– 226 Transtorno de ansiedade induzido por substância/ medicamento, 190, 226–231 características associadas que apoiam o diagnóstico, 228–230 características diagnósticas, 228–229 critérios diagnósticos, 226–228 diagnóstico diferencial, 229–231 marcadores diagnósticos, 229–230 prevalência, 229–230 procedimentos de registro, 227–229 Transtorno de ansiedade social (fobia social), 190, 202–208 características associadas que apoiam o diagnóstico, 204 características diagnósticas, 203–204 comorbidade, 208 consequências funcionais do, 206


934

Índice

critérios diagnósticos, 202–203 desenvolvimento e curso, 205–206 diagnóstico diferencial, 206–207 especificadores, 203 fatores de risco e prognóstico, 205–206 prevalência, 204 questões diagnósticas relativas à cultura, 205–206 questões diagnósticas relativas ao gênero, 204, 206 Transtorno de apego reativo, 265–268 características associadas que apoiam o diagnóstico, 266 características diagnósticas, 266 comorbidade, 268 consequências funcionais do, 267 critérios diagnósticos, 265–266 desenvolvimento e curso, 266 diagnóstico diferencial, 267–268 fatores de risco e prognóstico, 267 prevalência, 266 questões diagnósticas relativas à cultura, 267 Transtorno de aprendizagem. Ver Transtorno específico da aprendizagem Transtorno de compulsão alimentar, 329, 350–354 características associadas que apoiam o diagnóstico, 351 características diagnósticas, 350–351 comorbidade, 353–354 consequências funcionais do, 352–353 critérios diagnósticos, 350 de baixa frequência e/ou duração limitada, 353–354 desenvolvimento e curso, 352–353 diagnóstico diferencial, 352–354 fatores de risco e prognóstico, 352–353 prevalência, 351 questões diagnósticas relativas à cultura, 352–353 Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), 11, 32, 59–66 características associadas que apoiam o diagnóstico, 61 características diagnósticas, 61 comorbidade, 65 consequências funcionais do, 63 critérios diagnósticos, 59–61 desenvolvimento e curso, 61 diagnóstico diferencial, 63–65 fatores de risco e prognóstico, 62 outro transtorno de déficit de atenção/hiperatividade especificado, 65–66 prevalência, 61 questões diagnósticas relativas à cultura, 62 questões diagnósticas relativas ao gênero, 63 sintomas de TDAH induzidos por medicação, 65 transtorno de déficit de atenção/hiperatividade não especificado, 66

Transtorno de despersonalização/desrealização, 291, 302–306 características associadas que apoiam o diagnóstico, 303 características diagnósticas, 302–303 comorbidade, 306 consequências funcionais do, 304–305 critérios diagnósticos, 302 desenvolvimento e curso, 303–305 diagnóstico diferencial, 305–306 fatores de risco e prognóstico, 304–305 prevalência, 303 questões diagnósticas relativas à cultura, 304– 305 Transtorno de escoriação (“skin-picking”), 235, 236, 254–257 características associadas que apoiam o diagnóstico, 255–256 características diagnósticas, 254–256 comorbidade, 257 consequências funcionais do, 256 critérios diagnósticos, 254 desenvolvimento e curso, 255–256 diagnóstico diferencial, 256 fatores de risco e prognóstico, 255–256 marcadores diagnósticos, 255–256 prevalência, 255–256 Transtorno de estresse agudo, 265, 280–287 características associadas que apoiam o diagnóstico, 283–285 características diagnósticas, 281–283 consequências funcionais do, 285–286 critérios diagnósticos, 280–281 desenvolvimento e curso, 284–285 diagnóstico diferencial, 285–287 fatores de risco e prognóstico, 284–286 prevalência, 284–285 questões diagnósticas relativas à cultura, 285– 286 questões diagnósticas relativas ao gênero, 285– 286 Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), 265, 271–280 características associadas que apoiam o diagnóstico, 276 características diagnósticas, 274–276 comorbidade, 280 consequências funcionais do, 278–279 critérios diagnósticos, 271–274 desenvolvimento e curso, 276–277 diagnóstico diferencial, 279–280 fatores de risco e prognóstico, 277–278 prevalência, 276 questões diagnósticas relativas à cultura, 278 questões diagnósticas relativas ao gênero, 278 risco de suicídio, 278


Índice Transtorno de hipersonolência, 361, 368–373 características associadas que apoiam o diagnóstico, 370–371 características diagnósticas, 369–371 comorbidade, 372–373 consequências funcionais do, 371–372 critérios diagnósticos, 368–369 desenvolvimento e curso, 370–371 diagnóstico diferencial, 371–373 especificado, outro, 421–422 fatores de risco e prognóstico, 370–372 marcadores diagnósticos, 371–372 não especificado, 421–422 prevalência, 370–371 relação com a Classificação internacional dos distúrbios do sono, 372–373 Transtorno de insônia, 361, 362–368 características associadas que apoiam o diagnóstico, 364 características diagnósticas, 363–364 classificação com a Classificação internacional dos distúrbios do sono, 368 comorbidade, 368 consequências funcionais do, 367 critérios diagnósticos, 362–363 desenvolvimento e curso, 365 diagnóstico diferencial, 367–368 especificado, outro, 420–421 fatores de risco e prognóstico, 366 leve, 420–421 marcadores diagnósticos, 366–367 não especificado, 420–422 prevalência, 364–365 questões diagnósticas relativas ao gênero, 366 restrito a sono não reparador, 420–421 Transtorno de interação social desinibida, 265, 268–270 características associadas que apoiam o diagnóstico, 269 características diagnósticas, 269 consequências funcionais do, 270 critérios diagnósticos, 268–269 desenvolvimento e curso, 269–270 diagnóstico diferencial, 270 fatores de risco e prognóstico, 270 prevalência, 269 Transtorno de oposição desafiante, 32, 461, 462–466 características associadas que apoiam o diagnóstico, 464 características diagnósticas, 463 comorbidade, 466 consequências funcionais do, 465 critérios diagnósticos, 462–463 desenvolvimento e curso, 464 diagnóstico diferencial, 465 especificadores, 463

935

fatores de risco e prognóstico, 464 prevalência, 464 questões diagnósticas relativas à cultura, 465 Transtorno de pânico, 190, 208–215 características associadas que apoiam o diagnóstico, 210 características diagnósticas, 209 consequências funcionais do, 212–213 critérios diagnósticos, 208–209 desenvolvimento e curso, 210–212 diagnóstico diferencial, 212–214 fatores de risco e prognóstico, 211–212 marcadores diagnósticos, 212–213 prevalência, 210 questões diagnósticas relativas à cultura, 211–213 questões diagnósticas relativas ao gênero, 210– 213 risco de suicídio, 212–213 Transtorno de purgação, 353–354 Transtorno de ruminação, 329, 332–333 características associadas que apoiam o diagnóstico, 332–333 características diagnósticas, 332 comorbidade, 333 consequências funcionais do, 333 critérios diagnósticos, 332 desenvolvimento e curso, 333 diagnóstico diferencial, 333 fatores de risco e prognóstico, 333 prevalência, 333 Transtorno de sintomas somáticos, 309–316 características associadas que apoiam o diagnóstico, 312–313 características diagnósticas, 311–313 comorbidade, 314–316 critérios diagnósticos, 311 desenvolvimento e curso, 312–314 diagnóstico diferencial, 314–315 fatores de risco e prognóstico, 313–314 prevalência, 312–313 questões diagnósticas relativas à cultura, 313–314 Transtorno de sintomas somáticos breve, 327–328 Transtorno de sintomas somáticos e transtornos relacionados, 309–328 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 812–813 fatores psicológicos que afetam outras condições médicas, 309, 310, 322–325 outro transtorno de sintomas somáticos e transtorno relacionado especificado, 309, 310, 327–328 transtorno conversivo (transtorno de sintomas neurológicos funcionais), 309, 310, 318–322 transtorno de ansiedade de doença, 309, 310, 315–319 transtorno de sintomas somáticos, 309–316


936

Índice

transtorno de sintomas somáticos e transtornos relacionados não especificado, 309, 310, 327–328 transtorno factício, 309, 310, 324–327 Transtorno de sintomatologia neurológica funcional. Ver Transtorno conversivo Transtorno de Tourette, 32. Ver também Transtornos de tique características diagnósticas, 81–83 consequências funcionais do, 84–85 critérios diagnósticos, 81–82 fatores de risco e prognóstico, 83–84 prevalência, 83–84 Transtorno delirante, 89–93 características associadas que apoiam o diagnóstico, 92 características diagnósticas, 92 consequências funcionais do, 93 critérios diagnósticos, 90–91 desenvolvimento e curso, 92–93 prevalência, 92 questões diagnósticas relativas à cultura, 93 sintomas delirantes em parceiro de pessoa com, 122 subtipos, 91–92 Transtorno depressivo devido a outra condição médica, 155, 180–183 características associadas que apoiam o diagnóstico, 181 características diagnósticas, 181 comorbidade, 183 consequências funcionais do, 182 critérios diagnósticos, 180–181 desenvolvimento e curso, 181–182 diagnóstico diferencial, 182–183 fatores de risco e prognóstico, 182 marcadores diagnósticos, 182 questões diagnósticas relativas ao gênero, 182 risco de suicídio, 182 Transtorno depressivo induzido por substância/ medicamento, 155, 175–180 características diagnósticas, 177–178 comorbidade, 180 critérios diagnósticos, 175–176 desenvolvimento e curso, 178 diagnóstico diferencial, 179–180 fatores de risco e prognóstico, 178–179 marcadores diagnósticos, 179 prevalência, 178 procedimentos de registro, 176–177 risco de suicídio, 179 Transtorno depressivo maior, 155, 160–168 características associadas que apoiam o diagnóstico, 164–165 características diagnósticas, 162–164 comorbidade, 168 consequências funcionais do, 167 critérios diagnósticos, 160–162

desenvolvimento e curso, 165–166 diagnóstico diferencial, 167–168 fatores de risco e prognóstico, 166 prevalência, 165 questões culturais relativas à cultura, 166 questões diagnósticas relativas ao gênero, 167 risco de suicídio, 164, 167 Transtorno depressivo persistente (distimia), 155, 168–171 características diagnósticas, 169–170 comorbidade, 171 consequências funcionais do, 170 critérios diagnósticos, 168–169 desenvolvimento e curso, 170 diagnóstico diferencial, 170–171 fatores de risco e prognóstico, 170 prevalência, 170 Transtorno disfórico pré-menstrual, 155, 171–175 características associadas que apoiam o diagnóstico, 173 características diagnósticas, 172–173 comorbidade, 175 consequências funcionais do, 174 critérios diagnósticos, 171–172 desenvolvimento e curso, 173 diagnóstico diferencial, 174–175 fatores de risco e prognóstico, 173 marcadores diagnósticos, 173–174 prevalência, 173 procedimentos de registro, 172 questões diagnósticas relativas à cultura, 173 Transtorno dismórfico corporal, 235, 236, 242–247 características associadas que apoiam o diagnóstico, 244 características diagnósticas, 243–244 comorbidade, 247 consequências funcionais do, 245 critérios diagnósticos, 242–243 desenvolvimento e curso, 244 diagnóstico diferencial, 245–247 fatores de risco e prognóstico, 245 prevalência, 244 questões diagnósticas relativas à cultura, 245 questões diagnósticas relativas ao gênero, 245 risco de suicídio, 245 Transtorno disruptivo da desregulação do humor, 155, 156–160 características diagnósticas, 156–157 comorbidade, 160 consequências funcionais, 158 critérios diagnósticos, 156 desenvolvimento e curso, 157 diagnóstico diferencial, 158–160 fatores de risco e prognóstico, 157–158 prevalência, 157 questões diagnósticas relativas à cultura, 158 risco de suicídio, 158


Índice Transtorno dissociativo de identidade, 291–298 características associadas que apoiam o diagnóstico, 294 características diagnósticas, 292–294 comorbidade, 297–298 consequências funcionais do, 295–296 critérios diagnósticos, 292 desenvolvimento e curso, 294 diagnóstico diferencial, 296–298 fatores de risco e prognóstico, 294–295 prevalência, 294 questões diagnósticas relativas à cultura, 295 questões diagnósticas relativas ao gênero, 295 risco de suicídio, 295 Transtorno do comportamento repetitivo focado no corpo, 235, 263–264 Transtorno do comportamento suicida, 801–803 características diagnósticas, 801–802 comorbidade, 803 consequências funcionais do, 802 critérios propostos, 801 desenvolvimento e curso, 802 especificadores, 801 marcadores diagnósticos, 802 questões diagnósticas relativas à cultura, 802 Transtorno do desejo sexual masculino hipoativo, 423, 440–444 características associadas que apoiam o diagnóstico, 441–443 características diagnósticas, 441–442 comorbidade, 443–444 critérios diagnósticos, 440–442 desenvolvimento e curso, 442–443 diagnóstico diferencial, 443–444 fatores de risco e prognóstico, 442–443 prevalência, 442–443 questões diagnósticas relativas à cultura, 442– 443 questões diagnósticas relativas ao gênero, 442– 444 Transtorno do desenvolvimento da coordenação, 32, 74–78 características associadas que apoiam o diagnóstico, 75–76 características diagnósticas, 74–76 comorbidade, 76–77 consequências funcionais do, 76–77 critérios diagnósticos, 74–75 desenvolvimento e curso, 75––77 diagnóstico diferencial, 76–78 fatores de risco e prognóstico, 76–77 prevalência, 75–76 questões diagnósticas relativas à cultura, 76–77 Transtorno do espectro autista, 31–32, 50–59 características associadas que apoiam o diagnóstico, 55 características diagnósticas, 53–55

937

comorbidade, 58–59 consequências funcionais do, 57 critérios diagnósticos, 50–51 desenvolvimento e curso, 55–56 diagnóstico diferencial, 57–58 especificadores, 51–53, 52 fatores de risco e prognóstico, 56–57 prevalência, 55 procedimentos para registro, 51 questões diagnósticas relativas à cultura, 57 questões diagnósticas relativas ao gênero, 57 Transtorno do interesse/excitação sexual feminino, 423, 433–437 características associadas que apoiam o diagnóstico, 434–435 características diagnósticas, 433–434 comorbidade, 436–437 consequências funcionais do, 436 critérios diagnósticos, 433 desenvolvimento e curso, 435 diagnóstico diferencial, 436 fatores de risco e prognóstico, 435 prevalência, 435 questões diagnósticas relativas à cultura, 435–436 questões diagnósticas relativas ao gênero, 436 Transtorno do jogo, 481, 585–590 características associadas que apoiam o diagnóstico, 587–588 características diagnósticas, 586–588 comorbidade, 589–590 consequências funcionais do, 589–590 critérios diagnósticos, 585–587 desenvolvimento e curso, 587–589 diagnóstico diferencial, 589–590 especificadores, 586–587 fatores de risco e prognóstico, 588–589 prevalência, 587–588 questões diagnósticas relativas à cultura, 588– 589 questões diagnósticas relativas ao gênero, 588– 589 Transtorno do jogo pela Internet, 795–798 características associadas que apoiam o diagnóstico, 797 características diagnósticas, 796–797 comorbidade, 798 consequências funcionais, 797 critérios propostos, 795–796 diagnóstico diferencial, 797–798 fatores de risco e prognóstico, 797 prevalência, 797 subtipos, 796 Transtorno do luto complexo persistente, 289–290, 789–792 características associadas que apoiam o diagnóstico, 791 características diagnósticas, 790–791


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Índice

comorbidade, 792 consequências funcionais do, 792 critérios propostos, 789–790 desenvolvimento e curso, 791 diagnóstico diferencial, 792 fatores de risco e prognóstico, 791 prevalência, 791 questões diagnósticas relativas à cultura, 791 risco de suicídio, 791 Transtorno do masoquismo sexual, 685, 694–696 características associadas que apoiam o diagnóstico, 694–695 características diagnósticas, 694–695 comorbidade, 695–696 consequências funcionais do, 695–696 critérios diagnósticos, 694–695 desenvolvimento e curso, 695–696 diagnóstico diferencial, 695–696 prevalência, 694–695 Transtorno do movimento estereotipado, 32, 77–81 características diagnósticas, 78–80 comorbidade, 80–81 critérios diagnósticos, 77–79 desenvolvimento e curso, 79–80 diagnóstico diferencial, 79–81 especificadores, 78–79 fatores de risco e prognóstico, 79–80 prevalência, 79–80 procedimentos de registro, 78–79 questões diagnósticas relativas à cultura, 79–80 Transtorno do orgasmo feminino, 423, 429–432 características associadas que apoiam o diagnóstico, 430–431 características diagnósticas, 430 comorbidade, 432 consequências funcionais do, 432 critérios diagnósticos, 429–430 desenvolvimento e curso, 431 diagnóstico diferencial, 432 fatores de risco e prognóstico, 431–432 marcadores diagnósticos, 432 prevalência, 431 questões diagnósticas relativas à cultura, 432 Transtorno do pensamento formal, 88 Transtorno do pesadelo, 361, 404–408 características associadas que apoiam o diagnóstico, 405–406 características diagnósticas, 404–406 comorbidade, 407–408 consequências funcionais do, 406–407 critérios diagnósticos, 404–405 desenvolvimento e curso, 405–406 diagnóstico diferencial, 406–408 fatores de risco e prognóstico, 405–406 marcadores diagnósticos, 406–407 prevalência, 405–406

questões diagnósticas relativas à cultura, 406– 407 questões diagnósticas relativas ao gênero, 406– 407 relação com a Classificação internacional dos distúrbios do sono, 407–408 Transtorno do sadismo sexual, 685, 695–698 características associadas que apoiam o diagnóstico, 696–697 características diagnósticas, 696–697 comorbidade, 697–698 critérios diagnósticos, 695–696 desenvolvimento e curso, 697–698 diagnóstico diferencial, 697–698 prevalência, 696–697 Transtorno do sono induzido por substância/medicamento, 413–421 características associadas que apoiam o diagnóstico, 416–419 características diagnósticas, 416–417 comorbidade, 420–421 consequências funcionais do, 419–420 critérios diagnósticos, 413–416 desenvolvimento e curso, 418–419 diagnóstico diferencial, 419–421 fatores de risco e prognóstico, 418–419 marcadores diagnósticos, 419–420 procedimentos de registro, 415–417 questões diagnósticas relativas à cultura, 418– 419 questões diagnósticas relativas ao gênero, 418– 419 relação com a Classificação internacional dos distúrbios do sono, 420–421 Transtorno do sono-vigília do ritmo circadiano, 361, 390–399 critérios diagnósticos, 390–392 relação com a Classificação internacional dos distúrbios do sono, 398–399 tipo fase do sono atrasada, 391–393 características associadas que apoiam o diagnóstico, 391–392 características diagnósticas, 391–392 comorbidade, 392–393 consequências funcionais do, 392–393 desenvolvimento e curso, 391–392 diagnóstico diferencial, 392–393 fatores de risco e prognóstico, 392–393 marcadores diagnósticos, 392–393 prevalência, 391–392 tipo fase do sono avançada, 393–395 características associadas que apoiam o diagnóstico, 393–394 características diagnósticas, 393–394 comorbidade, 394–395 consequências funcionais do, 394–395 desenvolvimento e curso, 393–394


Índice diagnóstico diferencial, 394–395 especificadores, 393–394 fatores de risco e prognóstico, 394–395 marcadores diagnósticos, 394–395 prevalência, 393–394 questões diagnósticas relativas à cultura, 394–395 tipo sono-vigília irregular, 394–397 características associadas que apoiam o diagnóstico, 395–396 características diagnósticas, 394–396 comorbidade, 396–397 consequências funcionais do, 395–396 desenvolvimento e curso, 395–396 diagnóstico diferencial, 395–396 fatores de risco e prognóstico, 395–396 marcadores diagnósticos, 395–396 prevalência, 395–396 tipo sono-vigília não de 24 horas, 396–398 características associadas que apoiam o diagnóstico, 396–397 características diagnósticas, 396–397 comorbidade, 397–398 consequências funcionais do, 397–398 desenvolvimento e curso, 396–397 diagnóstico diferencial, 397–398 fatores de risco e prognóstico, 396–398 marcadores diagnósticos, 397–398 prevalência, 396–397 tipo trabalho em turnos, 397–399 características diagnósticas, 397–398 comorbidade, 398–399 consequências funcionais do, 398–399 desenvolvimento e curso, 398–399 diagnóstico diferencial, 398–399 fatores de risco e prognóstico, 398–399 marcadores diagnósticos, 398–399 prevalência, 397–398 Transtorno erétil, 423, 426–429 características associadas que apoiam o diagnóstico, 427 características diagnósticas, 427 comorbidade, 429 consequências funcionais do, 428 critérios diagnósticos, 426–427 desenvolvimento e curso, 427–428 diagnóstico diferencial, 428–429 fatores de risco e prognóstico, 428 marcadores diagnósticos, 428 prevalência, 427 questões diagnósticos relativas à cultura, 428 Transtorno específico da aprendizagem, 32, 66–75 características associadas que apoiam o diagnóstico, 70–71 características diagnósticas, 68–71 comorbidade, 72, 74–75 consequências funcionais do, 73

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critérios diagnósticos, 66–68 desenvolvimento e curso, 70–72 diagnóstico diferencial, 73–75 fatores de risco e prognóstico, 72 prevalência, 70–71 procedimentos de registro, 68 questões diagnósticas relativas à cultura, 72–73 questões diagnósticas relativas ao gênero, 73 Transtorno esquizoafetivo, 89–90, 105–110 características associadas que apoiam o diagnóstico, 107 características diagnósticas, 106–107 comorbidade, 110 consequências funcionais do, 109 critérios diagnósticos, 105–106 desenvolvimento e curso, 108 diagnóstico diferencial, 109–110 fatores de risco e prognóstico, 108 prevalência, 107–108 questões diagnósticas relativas à cultura, 108–109 risco de suicídio, 109 Transtorno esquizofreniforme, 89, 96–99 características associadas que apoiam o diagnóstico, 98 características diagnósticas, 97–98 consequências funcionais do, 98 critérios diagnósticos, 96–97 desenvolvimento e curso, 98 diagnóstico diferencial, 98–99 diagnóstico provisório, 97 fatores de risco e prognóstico, 98 prevalência, 98 Transtorno exibicionista, 685, 689–691 características diagnósticas, 689–690 comorbidade, 691 consequências funcionais do, 691 critérios diagnósticos, 689 desenvolvimento e curso, 690 diagnóstico diferencial, 691 especificadores, 689 fatores de risco e prognóstico, 690–691 prevalência, 690 questões diagnósticas relativas ao gênero, 691 subtipos, 689 Transtorno explosivo intermitente, 461, 466–470 características associadas que apoiam o diagnóstico, 467–468 características diagnósticas, 466–468 comorbidade, 469–470 consequências funcionais, 468–469 critérios diagnósticos, 466 desenvolvimento e curso, 467–468 diagnóstico diferencial, 468–470 fatores de risco e prognóstico, 467–469 prevalência, 467–468 questões diagnósticas relativas à cultura, 468–469 questões diagnósticas relativas ao gênero, 468–469


940

Índice

Transtorno factício, 309, 310, 324–327 características associadas que apoiam o diagnóstico, 325–327 características diagnósticas, 325–326 critérios diagnósticos, 324–326 desenvolvimento e curso, 326–327 diagnóstico diferencial, 326–327 imposto a outro, 310, 325–326, 338 prevalência, 326–327 procedimentos para registro, 325–326 Transtorno fetichista, 685, 700–703 características associadas que apoiam o diagnóstico, 701–702 características diagnósticas, 701–702 comorbidade, 702–703 consequências funcionais do, 701–703 critérios diagnósticos, 700–701 desenvolvimento e curso, 701–702 diagnóstico diferencial, 702–703 especificadores, 701–702 questões diagnósticas relativas à cultura, 701– 702 questões diagnósticas relativas ao gênero, 701– 702 Transtorno frotteurista, 685, 691–695 características diagnósticas, 692 comorbidade, 693–695 critérios diagnósticos, 691–692 desenvolvimento e curso, 693 diagnóstico diferencial, 693 especificadores, 692 fatores de risco e prognóstico, 693 prevalência, 692–693 questões diagnósticas relativas ao gênero, 693 Transtorno mental não especificado, 15–17, 19–20, 708 devido a outra condição médica, 708 Transtorno neurocognitivo frontotemporal maior ou leve, 591, 602–603, 613–618 características associadas que apoiam o diagnóstico, 616 características diagnósticas, 615–616 consequências funcionais do, 617 critérios diagnósticos, 613–615 desenvolvimento e curso, 616 diagnóstico diferencial, 617–618 fatores de risco e prognóstico, 616 marcadores diagnósticos, 616–617 prevalência, 616 Transtorno neurocognitivo maior ou leve, induzido por substância/medicamento, 591, 602–603, 626–632 características associadas que apoiam o diagnóstico, 629–630 características diagnósticas, 628–630 comorbidade, 631–632 consequências funcionais do, 630–631

critérios diagnósticos, 626–629 desenvolvimento e curso, 630–631 diagnóstico diferencial, 630–631 fatores de risco e prognóstico, 630–631 marcadores diagnósticos, 630–631 prevalência, 629–630 procedimentos de registro, 628–629 Transtorno neurocognitivo vascular, maior ou leve, 591, 602–603, 621–624 características associadas que apoiam o diagnóstico, 622 características diagnósticas, 621–622 comorbidade, 624 consequências funcionais do, 623 critérios diagnósticos, 621 desenvolvimento e curso, 623 diagnóstico diferencial, 623–624 fatores de risco e prognóstico, 623 marcadores diagnósticos, 623 prevalência, 622–623 Transtorno neurocomportamental associado à exposição pré-natal ao álcool, 798–801 características associadas que apoiam o diagnóstico, 799 características diagnósticas, 799 comorbidade, 800–801 consequências funcionais do, 800 critérios propostos, 798–799 desenvolvimento e curso, 800 diagnóstico diferencial, 800 prevalência, 800 risco de suicídio, 800 Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), 235–242 características associadas que apoiam o diagnóstico, 238–239 características diagnósticas, 238 comorbidade, 243 consequências funcionais do, 241–242 critérios diagnósticos, 237 desenvolvimento e curso, 239 diagnóstico diferencial, 242–243 especificadores, 236, 238 fatores de risco e prognóstico, 239–240 prevalência, 239 questões diagnósticas relativas à cultura, 240 questões diagnósticas relativas ao gênero, 239, 240 risco de suicídio, 240 Transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados, 235–264 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 811–812 obsessões e compulsões, 235–236, 239 outro transtorno obsessivo-compulsivo especificado e transtornos relacionados, 235, 236, 263–264 transtorno de acumulação, 235, 236, 247–251


Índice transtorno de escoriação (“skin-picking”), 235, 236, 254–257 transtorno dismórfico corporal, 235, 236, 242–247 transtorno obsessivo-compulsivo, 235–242 transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados devido a outra condição médica, 235, 236, 260–263 transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados induzido por substância/medicamento, 235, 236, 257–260 transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados não especificado, 235, 236 tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo), 235, 236, 251–254 Transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados devido a outra condição médica, 235, 236, 260–263 características associadas que apoiam o diagnóstico, 262 características diagnósticas, 261–262 critérios diagnósticos, 260–261 desenvolvimento e curso, 262 diagnóstico diferencial, 262–263 marcadores diagnósticos, 262 Transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados induzido por substância/medicamento, 235, 236, 257–260 características associadas que apoiam o diagnóstico, 259 características diagnósticas, 259 critérios diagnósticos, 257–258 diagnóstico diferencial, 259–260 prevalência, 259 procedimentos de registro, 258–259 Transtorno pedofílico, 685, 697–701 características associadas que apoiam o diagnóstico, 698–699 características diagnósticas, 698–699 comorbidade, 700–701 critérios diagnósticos, 697–699 desenvolvimento e curso, 699–700 diagnóstico diferencial, 700–701 fatores de risco e prognóstico, 699–700 marcadores diagnósticos, 699–700 prevalência, 698–699 questões diagnósticas relativas ao gênero, 699– 700 Transtorno persistente da percepção induzido por alucinógeno, 531–532 características associadas que apoiam o diagnóstico, 531 características diagnósticas, 531 comorbidade, 532 consequências funcionais, 532 critérios diagnósticos, 531 desenvolvimento e curso, 532 diagnóstico diferencial, 532

941

fatores de risco e prognóstico, 532 prevalência, 531 Transtorno por uso de álcool, 490–497 características associadas que apoiam o diagnóstico, 492–493 características diagnósticas, 492 comorbidade, 496–497 consequências funcionais do, 496 critério diagnóstico, 490–491 desenvolvimento e curso, 493–494 diagnóstico diferencial, 496 especificadores, 492 fatores de risco e prognóstico, 494 marcadores diagnósticos, 495–496 prevalência, 493 questões diagnósticas relativas à cultura, 494– 495 Transtorno por uso de cafeína, 792–795 características diagnósticas, 793–794 comorbidade, 795 consequências funcionais do, 794–795 critérios propostos, 792–793 desenvolvimento e curso, 794 diagnóstico diferencial, 795 fatores de risco e prognóstico, 794 prevalência, 794 Transtorno por uso de Cannabis, 509–516 características associadas que apoiam o diagnóstico, 512 características diagnósticas, 510–512 comorbidade, 515–516 consequências funcionais, 514–515 critérios diagnósticos, 509–510 desenvolvimento e curso, 513 especificadores, 510 fatores de risco e prognóstico, 513–514 marcadores diagnósticos, 514 prevalência, 512 questões diagnósticas relativas à cultura, 514 Transtorno por uso de estimulantes, 561–567 características associadas que apoiam o diagnóstico, 563–564 características diagnósticas, 563 comorbidade, 566–567 consequências funcionais do, 566 critérios diagnósticos, 561–562 desenvolvimento e curso, 564–565 diagnóstico diferencial, 566 especificadores, 563 fatores de risco e prognóstico, 565 marcadores diagnósticos, 565–566 prevalência, 564 questões diagnósticas relativas à cultura, 565 Transtorno por uso de fenciclidina, 520–523 características associadas que apoiam o diagnóstico, 522 características diagnósticas, 521–522


942

Índice

consequências funcionais do, 522 critérios diagnósticos, 520–521 diagnóstico diferencial, 523 especificadores, 521 fatores de risco e prognóstico, 522 marcadores diagnósticos, 522 prevalência, 522 questões diagnósticas relativas à cultura, 522 questões diagnósticas relativas ao gênero, 522 Transtorno por uso de inalantes, 533–539 características associadas que apoiam o diagnóstico, 535 características diagnósticas, 535 comorbidade, 538–539 consequências funcionais do, 537 critérios diagnósticos, 533–534 desenvolvimento e curso, 536 diagnóstico diferencial, 537 especificadores, 535 fatores de risco e prognóstico, 536 marcadores diagnósticos, 536–537 prevalência, 535–536 questões diagnósticas relativas à cultura, 536 questões diagnósticas relativas ao gênero, 536 Transtorno por uso de opioides, 541–547 características associadas que apoiam o diagnóstico, 543–544 características diagnósticas, 542–543 comorbidade, 546–547 consequências funcionais do, 544–546 critérios diagnósticos, 541–543 desenvolvimento e curso, 543–544 diagnóstico diferencial, 545–547 especificadores, 542–543 fatores de risco e prognóstico, 543–545 marcadores diagnósticos, 544–545 prevalência, 543–544 questões diagnósticas relativas à cultura, 544– 545 questões diagnósticas relativas ao gênero, 544– 545 risco de suicídio, 544–545 Transtorno por uso de outra substância (ou substância desconhecida), 577–580 características associadas que apoiam o diagnóstico, 579 características diagnósticas, 579 comorbidade, 580 critérios diagnósticos, 577–578 desenvolvimento e curso, 580 diagnóstico diferencial, 580 especificadores, 578 fatores de risco e prognóstico, 580 marcadores diagnósticos, 580 prevalência, 579 questões diagnósticas relativas à cultura, 580

Transtorno por uso de outros alucinógenos, 523–527 características associadas que apoiam o diagnóstico, 525 características diagnósticas, 524–525 comorbidade, 527 consequências funcionais do, 527 critérios diagnósticos, 523–524 desenvolvimento e curso, 525–526 diagnóstico diferencial, 527 especificadores, 524 fatores de risco e prognóstico, 526 marcadores diagnósticos, 526 prevalência, 525 questões diagnósticas relativas à cultura, 526 questões diagnósticas relativas ao gênero, 526 Transtorno por uso de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, 550–556 características associadas que apoiam o diagnóstico, 553 características diagnósticas, 552–553 comorbidade, 555–556 consequências funcionais do, 555 critérios diagnósticos, 550–552 desenvolvimento e curso, 553–554 diagnóstico diferencial, 555 especificadores, 552 fatores de risco e prognóstico, 554 marcadores diagnósticos, 554–555 prevalência, 553 questões diagnósticas relativas à cultura, 554 questões diagnósticas relativas ao gênero, 554 Transtorno por uso de tabaco, 571–574 características associadas que apoiam o diagnóstico, 573 características diagnósticas, 572–573 comorbidade, 574 consequências funcionais do, 574 critérios diagnósticos, 571–572 desenvolvimento e curso, 573 especificadores, 572 fatores de risco e prognóstico, 573–574 marcadores diagnósticos, 574 prevalência, 573 questões diagnósticas relativas à cultura, 574 Transtorno psicótico breve, 94–96 características associadas que apoiam o diagnóstico, 95 características diagnósticas, 94–95 consequências funcionais, 95 critérios diagnósticos, 94 desenvolvimento e curso, 95 diagnóstico diferencial, 96 duração, 89, 94, 99 fatores de risco e prognóstico, 95 prevalência, 95 questões diagnósticas relativas à cultura, 95


Índice Transtorno psicótico devido a outra condição médica, 89, 115–118 características associadas que apoiam o diagnóstico, 116 características diagnósticas, 116 comorbidade, 118 consequências funcionais do, 118 critérios diagnósticos, 115–116 desenvolvimento e curso, 117 diagnóstico diferencial, 118 especificadores, 116 fatores de risco e prognóstico, 117 marcadores diagnósticos, 117 prevalência, 116–117 risco de suicídio, 118 Transtorno psicótico induzido por substância/medicamento, 89, 110–115 características associadas que apoiam o diagnóstico, 113 características diagnósticas, 112–113 consequências funcionais do, 114 critérios diagnósticos, 110–111 desenvolvimento e curso, 114 diagnóstico diferencial, 114–115 marcadores diagnósticos, 114 prevalência, 113 procedimentos de registro, 112 Transtorno tipo dismórfico corporal com defeitos reais, 263 Transtorno tipo dismórfico corporal sem comportamentos repetitivos, 263 Transtorno transvéstico, 685, 702–705 características associadas que apoiam o diagnóstico, 703–704 características diagnósticas, 703–704 comorbidade, 704–705 consequências funcionais do, 704–705 critérios diagnósticos, 702–703 desenvolvimento e curso, 703–705 diagnóstico diferencial, 704–705 especificadores, 703–704 prevalência, 703–704 Transtorno voyeurista, 685–688 características diagnósticas, 687 comorbidade, 688 critérios diagnósticos, 686–687 desenvolvimento e curso, 688 diagnóstico diferencial, 688 especificadores, 687 fatores de risco e prognóstico, 688 prevalência, 687–688 questões diagnósticas relativas ao gênero, 688 Transtornos alimentares, 329–354 anorexia nervosa, 329, 338–345 bulimia nervosa, 329, 345–350 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 813

943

outro transtorno alimentar especificado, 353–354 pica, 329–331 transtorno alimentar não especificado, 354 transtorno alimentar restritivo/evitativo, 329, 334–338 transtorno de compulsão alimentar, 329, 350–354 transtorno de ruminação, 329, 332–333 Transtornos cognitivos. Ver Transtornos neurocognitivos Transtornos da comunicação, 31, 41–49 não especificado, 49 social (pragmática), 47–49 transtorno da fala, 44–45 transtorno da fluência com início na infância (gagueira), 45–47 transtorno da linguagem, 42–44 Transtornos da eliminação, 355–360 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 813 encoprese, 355, 357–360 enurese, 355–358 outro transtorno da eliminação especificado, 359–360 transtorno da eliminação não especificado, 360 Transtornos da personalidade, 645–684 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 816 Grupo A, 646, 649–659 transtorno da personalidade esquizoide, 645, 646, 652–655 transtorno da personalidade esquizotípica, 87, 89, 90, 645, 646, 655–659 transtorno da personalidade paranoide, 645, 646, 649–652 Grupo B, 646, 659–672 transtorno da personalidade antissocial, 461, 476–477, 645, 646, 659–663 transtorno da personalidade borderline, 645, 646, 663–666 transtorno da personalidade histriônica, 645, 646, 667–669 transtorno da personalidade narcisista, 645, 646, 669–672 Grupo C, 646, 672–682 transtorno da personalidade dependente, 645, 646, 675–678 transtorno da personalidade evitativa, 645, 646, 672–675 transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva, 645, 646, 678–682 mudança de personalidade devido a outra condição médica, 645, 682–684 outro transtorno da personalidade especificado, 645–646, 684 transtorno da personalidade, 646–649 características diagnósticas, 647 critérios, 646–647


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Índice

desenvolvimento e curso, 647–648 diagnóstico diferencial, 648–649 questões diagnósticas relativas à cultura, 648 questões diagnósticas relativas ao gênero, 648 transtorno da personalidade não especificado, 645–646, 684 Transtornos da personalidade: modelo alternativo do DSM-5, 761–781 algoritmos para classificação do, 771 critérios gerais para transtorno da personalidade, 761–763 Critério A: nível de funcionamento da personalidade, 762, 762 Critério B: traços de personalidade patológicos, 762–763 Critérios C e D: difusão e estabilidade, 763 Critérios E, F e G: explicações alternativas para a patologia da personalidade, 763 diagnóstico de, 771 nível de funcionamento da personalidade, 762, 762, 771–772 avaliação do Modelo de Traço de Personalidade, 774 classificação do Nível de Funcionamento da Personalidade, 772, 775–778 definição dimensional do funcionamento individual e interpessoal, 772 definição e descrição, 772–773 definições dos domínios e facetas dos traços do transtorno da personalidade, 779–781 dimensionalidade dos traços de personalidade, 772–773 distinguindo traços, sintomas e comportamentos específicos, 773–774 estrutura hierárquica da personalidade, 773 Modelo de Traço de Personalidade, 773 traços de personalidade, 772–774 utilidade clínica do modelo multidimensional do funcionamento e traços de personalidade, 774 transtornos da personalidade específicos, 763–771 transtorno da personalidade – especificado pelo traço, 761, 770–771 transtorno da personalidade antissocial, 763, 764–765 transtorno da personalidade borderline, 763, 766–767 transtorno da personalidade esquizotípica, 764, 769–770 transtorno da personalidade evitativa, 763, 765–766 transtorno da personalidade narcisista, 763, 767–768 transtorno da personalidade obsessivo-compulsiva, 764, 768–769

Transtornos de adaptação, 265, 286–290 características diagnósticas, 287–288 comorbidade, 289–290 consequências funcionais do, 288–289 critérios diagnósticos, 286–288 desenvolvimento e curso, 287–288 diagnóstico diferencial, 288–290 fatores de risco e prognóstico, 288–289 prevalência, 287–288 questões diagnósticas relativas à cultura, 288–289 Transtornos de ansiedade, 189–264 agorafobia, 190, 217–222 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 811 especificador de ataque de pânico, 214–218 fobia específica, 189–190, 197–202 mutismo seletivo, 189, 195–197 outro transtorno de ansiedade especificado, 233–234 transtorno de ansiedade de separação, 189, 190–195 transtorno de ansiedade devido a outra condição médica, 190, 230–233 transtorno de ansiedade generalizada, 190, 222–228 transtorno de ansiedade induzido por substância/medicamento, 190, 226–231 transtorno de ansiedade não especificado, 233– 234 transtorno de ansiedade social (fobia social), 190, 202–208 transtorno de pânico, 190, 208–215 Transtornos de despertar do sono não REM, 361, 399–405 características associadas que apoiam o diagnóstico, 400–402 características diagnósticas, 400–401 comorbidade, 403–404 consequências funcionais do, 402–403 critérios diagnósticos, 399–400 desenvolvimento e curso, 401–402 diagnóstico diferencial, 402–404 fatores de risco e prognóstico, 401–402 marcadores diagnósticos, 402–403 prevalência, 401–402 questões diagnósticas relativas ao gênero, 401–402 relação com a Classificação internacional dos distúrbios do sono, 404–405 Transtornos de tique, 32, 81–85 características diagnósticas, 81–83 comorbidade, 83–85 consequências funcionais, 84–85 critérios diagnósticos, 81–82 desenvolvimento e curso, 83–84 diagnóstico diferencial, 84–85


Índice especificadores, 81–82 fatores de risco e prognóstico, 83–84 outro transtorno de tique especificado, 85 prevalência, 83–84 questões diagnósticas relativas à cultura, 83–84 questões diagnósticas relativas ao gênero, 83–85 transtorno de tique não especificado, 85 Transtornos depressivos, 155–188 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 810–811 especificadores, 184–188 outro transtorno depressivo especificado, 155, 183–184 transtorno depressivo devido a outra condição médica, 155, 180–183 transtorno depressivo induzido por substância/ medicamento, 155, 175–180 transtorno depressivo maior, 155, 160–168 transtorno depressivo não especificado, 155, 184 transtorno depressivo persistente (distimia), 155, 168–171 transtorno disfórico pré-menstrual, 155, 171–175 transtorno disruptivo da desregulação do humor, 155, 156–160 Transtornos disruptivos, do controle de impulsos e da conduta, 461–480 cleptomania, 461, 478–480 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 815 outro transtorno disruptivo, do controle de impulso ou da conduta especificado, 461, 479–480 outro transtorno disruptivo, do controle de impulso ou da conduta especificado, 480 piromania, 461, 476–478 transtorno da personalidade antissocial, 461, 476–477, 645, 646, 659–663 transtorno da conduta, 461, 469–476 transtorno de oposição desafiante, 461–466 transtorno explosivo intermitente, 461, 466–470 Transtornos dissociativos, 291–307 amnésia dissociativa, 291, 298–302 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 812 outro transtorno dissociativo especificado, 292, 306–307 transtorno de despersonalização/desrealização, 291, 302–306 transtorno dissociativo de identidade, 291–298 transtorno dissociativo não especificado, 307 Transtornos do movimento induzidos por medicamentos e outros efeitos adversos de medicamentos, 20, 22, 29, 709–714 acatisia aguda induzida por medicamento, 22, 711–712 acatisia tardia, 712–713

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discinesia tardia, 22, 712–713 distonia aguda induzida por medicamento, 711–712 distonia tardia, 712–713 outro transtorno do movimento induzido por medicamento, 712–713 outros efeitos adversos dos medicamentos, 712–714 parkinsonismo induzido por neuroléptico, 709 parkinsonismo induzido por outro medicamento, 709 síndrome da descontinuação de antidepressivos, 22, 712–714 síndrome neuroléptica maligna, 22, 709–712 tremor postural induzido por medicamento, 712–713 Transtornos do neurodesenvolvimento, 11, 13, 31–86 deficiências intelectuais, 31, 33–41 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 809–810 especificadores, 32–33 outro transtorno do neurodesenvolvimento especificado, 86 transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, 11, 32, 59–66 transtorno do espectro autista, 31–32, 50–59 transtorno do neurodesenvolvimento não especificado, 86 transtorno específico da aprendizagem, 32, 66–75 transtornos da comunicação, 31, 41–49 transtornos de tique, 32, 81–85 transtornos motores, 32, 74–85 Transtornos do sono relacionados à respiração, 361, 378–391 apneia central do sono, 383–387 apneia e hipopneia obstrutivas do sono, 378–384 hipoventilação relacionada ao sono, 387–391 Transtornos externalizantes, 13 Transtornos fóbicos agorafobia, 190, 217–222 fobia específica, 189–190, 197–202 transtorno de ansiedade social (fobia social), 190, 202–208 Transtornos induzidos por substâncias, 481, 485–490 intoxicação e abstinência de substância, 481, 485–487 Ver também Intoxicação; Abstinência de substância achados laboratoriais associados, 486–487 associado ao uso de múltiplas substâncias, 486 desenvolvimento e curso, 487 duração dos efeitos, 486 procedimentos de registro para, 487 via de administração e velocidade dos efeitos da substância, 486 relacionados a alucinógenos, 527–533 relacionados à cafeína, 503–508


946

Índice

relacionados à Cannabis, 516–519 relacionados a inalantes, 538–541 relacionados a opioides, 546–549 relacionados a outras substâncias (ou substâncias desconhecidas), 581–586 relacionados a sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, 556–560 relacionados ao álcool, 497–503 relacionados ao tabaco, 575–576 transtornos mentais induzidos por substância/ medicamento, 481, 487–490 características, 488–489 consequências funcionais dos, 490 desenvolvimento e curso, 489 procedimentos de registro para, 490 Transtornos internalizantes, 13 Transtornos mentais cultura e, 14–16, 749–759 definição de um, 20 critério para relevância clínica, 21 no âmbito forense, 25 gênero e, 15–16 Transtornos motores do neurodesenvolvimento, 32, 74–85 transtorno do desenvolvimento da coordenação, 74–78 transtorno do movimento estereotipado, 77–81 transtornos de tique, 81–85 Transtornos neurocognitivos (TNCs), 591–643 delirium, 591, 596–602 delirium não especificado, 601–602 outro delirium especificado, 601–602 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 816 domínios neurocognitivos, 592, 593–595 transtorno neurocognitivo maior ou leve, 591, 601–643 características associadas que apoiam o diagnóstico, 607–608 características diagnósticas, 606–608 comorbidade, 610–611 consequências funcionais do, 610 critérios diagnósticos, 601–606 desenvolvimento e curso, 607–609 diagnóstico diferencial, 610 especificadores, 605–607 fatores de risco e prognóstico, 608–609 marcadores diagnósticos, 608–610 prevalência, 607–608 questões diagnósticas relativas à cultura, 608–609 questões diagnósticas relativas ao gênero, 608–609 subtipos, 591, 602–604, 605–606, 611–643 transtorno neurocognitivo frontotemporal maior ou leve, 591, 602–603, 613–618

transtorno neurocognitivo maior ou leve, induzido por substância/medicamento, 591, 602–603, 626–632 transtorno neurocognitivo maior ou leve com corpos de Lewy, 591, 602–603, 618–621 transtorno neurocognitivo maior ou leve devido à doença de Alzheimer, 591, 602–603, 611–614 transtorno neurocognitivo maior ou leve devido à doença de Huntington, 591, 603–604, 638–641 transtorno neurocognitivo maior ou leve devido à doença de Parkinson, 591, 603–604, 636–638 transtorno neurocognitivo maior ou leve devido à doença do príon, 591, 603–604, 633–636 transtorno neurocognitivo maior ou leve devido à infecção por HIV, 591, 603–604, 631–634 transtorno neurocognitivo maior ou leve devido a lesão cerebral traumática, 591, 602–603, 624–627, 625–626 transtorno neurocognitivo maior ou leve devido a múltiplas etiologias, 591, 603–604, 642–643 transtorno neurocognitivo maior ou leve devido a outra condição médica, 591, 603–604, 641–642 transtorno neurocognitivo não especificado, 591, 603–604, 643 transtorno neurocognitivo vascular maior ou leve, 591, 602–603, 621–624 Transtornos parafílicos, 685–706 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 816 outro transtorno parafílico especificado, 705–706 transtorno do masoquismo sexual, 685, 694–696 transtorno do sadismo sexual, 685, 695–698 transtorno exibicionista, 685, 689–691 transtorno fetichista, 685, 700–703 transtorno frotteurista, 685, 691–695 transtorno parafílico não especificado, 705–706 transtorno pedofílico, 685, 697–701 transtorno transvéstico, 685, 702–705 transtorno voyuerista, 685, 686–688 Transtornos por uso de substâncias, 481, 483–485 características, 483–484 gravidade e especificadores, 484 procedimentos de registro, 485 tolerância e abstinência, 484 transtorno por uso de álcool, 490–497 transtorno por uso de cafeína, 792–795 transtorno por uso de Cannabis, 509–516 transtorno por uso de estimulantes, 561–567 transtorno por uso de fenciclidina, 520–523 transtorno por uso de inalantes, 533–539 transtorno por uso de opioides, 541–547


Índice transtorno por uso de outra substância (ou substâncias desconhecidas), 577–580 transtorno por uso de outros alucinógenos, 523–527 transtorno por uso de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, 550–556 transtorno por uso de tabaco, 571–574 Transtornos psicóticos. Ver Espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos Transtornos relacionados a alucinógenos, 481, 520–533 diagnósticos associados a, 482 intoxicação por fenciclidina, 527–529 intoxicação por outros alucinógenos, 529–530 outros transtornos induzidos por alucinógenos, 532–533 outros transtornos induzidos por fenciclidina, 532 transtorno persistente da percepção induzido por alucinógeno, 531–532 transtorno por uso de fenciclidina, 520–523 transtorno por uso de outros alucinógenos, 523–527 transtorno relacionado a alucinógenos não especificado, 533 transtorno relacionado a fenciclidina não especificado, 533 Transtornos relacionados à cafeína, 481, 503–509 abstinência à cafeína, 506–508 diagnósticos associados ao, 482 intoxicação por cafeína, 503–506 outros transtornos induzidos por cafeína, 508 transtorno relacionado à cafeína não especificado, 509 Transtornos relacionados à Cannabis, 481, 509–519 abstinência à Cannabis, 484, 517–519 diagnósticos associados aos, 482 intoxicação por Cannabis, 516–517 outros transtornos induzidos por Cannabis, 519 transtorno por uso de Cannabis, 509–516 transtorno relacionado à Cannabis não especificado, 519 Transtornos relacionados a estimulantes, 481, 561–570 abstinência de estimulantes, 484, 569–570 diagnósticos associados aos, 482 intoxicação por estimulantes, 567–569 outros transtornos induzidos por estimulantes, 570 transtorno por uso de estimulantes, 561–567 transtorno relacionado a estimulantes não especificado, 570 Transtornos relacionados à fenciclidina, 481 diagnósticos associados aos, 482 intoxicação por fenciclidina, 527–529

947

outros transtornos induzidos por fenciclidina, 532 transtorno por uso de fenciclidina, 520–523 transtorno relacionado à fenciclidina não especificado, 533 Transtornos relacionados a inalantes, 481, 533–541 diagnósticos associados a, 482 intoxicação por inalante, 538–541 outros transtornos induzidos por inalantes, 540–541 transtorno por uso de inalantes, 533–539 transtorno relacionado a inalantes não especificado, 540–541 Transtornos relacionados a opioides, 481, 540–550 abstinência de opioides, 484, 547–549 diagnósticos associados aos, 482 intoxicação por opioides, 546–547 outros transtornos induzidos por opioides, 549 transtorno por uso de opioides, 541–547 transtorno relacionado a opioides não especificado, 550 Transtornos relacionados a outras substâncias (ou a substâncias desconhecidas), 577–586 abstinência de outra substância (ou substância desconhecida), 583–585 diagnósticos associados aos, 482 intoxicação por outra substância (ou substância desconhecida), 581–582 transtorno por uso de outra substância (ou substância desconhecida), 577–580 transtorno relacionado a outra substância (ou substância desconhecida) não especificado, 585–586 transtornos induzidos por outra substância (ou substância desconhecida), 584–586 Transtornos relacionados a sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, 481, 550–560 abstinência de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, 484, 557–560 diagnósticos associados aos, 482 intoxicação por sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, 556–557 outros transtornos induzidos por sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, 560 transtorno por uso de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, 550–556 transtorno relacionado a sedativos hipnóticos ou ansiolíticos não especificado, 560 Transtornos relacionados a substâncias e transtornos aditivos, 481–590 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 815 transtorno do jogo, 481, 585–590 transtornos relacionados a substâncias, 481–586 classes de substâncias em, 481 diagnósticos associados a classes de substâncias, 482


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Índice

transtornos induzidos por substâncias, 481, 485–490 transtornos por uso de substâncias, 481, 483– 485, 490–586 transtornos relacionados a alucinógenos, 520–533 transtornos relacionados à cafeína, 503–509 transtornos relacionados à Cannabis, 509–519 transtornos relacionados a estimulantes, 561–570 transtornos relacionados a inalantes, 533–541 transtornos relacionados a opioides, 540–550 transtornos relacionados a outras substâncias (ou substâncias desconhecidas), 577–586 transtornos relacionados a sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos, 550–560 transtornos relacionados ao álcool, 490–503 transtornos relacionados ao tabaco, 571–577 Transtornos relacionados a trauma e a estressores, 265–290 destaques das modificações do DSM-IV para o DSM-5, 812 outro transtorno relacionado a trauma e a estressores especificado, 289–290 transtorno de adaptação, 265, 286–290 transtorno de apego reativo, 265–268 transtorno de estresse agudo, 265, 280–287 transtorno de estresse pós-traumático, 265, 271–280 transtorno de interação social desinibida, 265, 268–270 transtorno não especificado relacionado a trauma e a estressores, 290 Transtornos relacionados ao álcool, 481, 490–503 abstinência de álcool, 484, 499–501 diagnóstico associado aos, 482 intoxicação por álcool, 497–499

outros transtornos induzidos por álcool, 502–503 características, 502 desenvolvimento e curso, 502–503 transtorno por uso de álcool, 490–497 transtorno relacionado ao álcool não especificado, 503 Transtornos relacionados ao tabaco, 481, 571–577 abstinência de tabaco, 484, 575–576 diagnósticos associados aos, 482 outros transtornos induzidos por tabaco, 576 transtorno por uso de tabaco, 571–574 transtorno relacionado ao tabaco não especificado, 577 Transtornos similares ao de adaptação, 289–290 Tremor postural induzido por medicamento, 712–713 Tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo), 235, 236, 251–254 características associadas que apoiam o diagnóstico, 252 características diagnósticas, 251–252 comorbidade, 254 consequências funcionais da, 253 critérios diagnósticos, 251 desenvolvimento e curso, 253 diagnóstico diferencial, 253–254 fatores de risco e prognóstico, 253 marcadores diagnósticos, 253 prevalência, 252 questões diagnósticas relativas à cultura, 253 Trúng gió, 211–213 Violência de cônjuge ou parceiro física, 720 sexual, 720


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