Revista PC guia 278 - 2019

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MADE IN PORTUGAL RICARDO DURAND

SAMSUNG GALAXY FOLD CUSTA 2000 EUROS A Samsung apresentou, no Bill Graham Civic Center, em São Francisco, a nova geração da Família Galaxy S. Mais a estrela da apresentação foi um smartphone com um ecrã dobrável, que custa quase dois mil euros. Os novos smartphones da Samsung têm um ecrã AMOLED com a particularidade de integrar a câmara frontal no próprio ecrã. Este ecrã utiliza o primeiro sensor de impressões digitais integrado ultra-sónico, mais rápido e preciso que os actuais sistemas ópticos. A grande novidade em termos de câmaras é a introdução de um novo sensor de 16 MP com o formato de grande angular. Este sensor estará disponível nos três equipamentos, bem como o já conhecido sensor de 12 MP de abertura variável f/1.5-2.4, e o sensor de 12MP de Zoom óptico de 2x, que só estará presente no S10 e S10 Plus. O processador é o Exynos 9820 de 8 nm oferece dois núcleos Mongoose a 2,7 GHz, dois núcleos Cortex A75 de 2,3 GHz e quatro núcleos Cortex A55 de 1,9 GHz. O que irá diferenciar os três equipamentos será a dimensão do ecrã, 5.8” no S10 e 6.1” no S10 e 6.4” no S10 Plus, bem como a capacidade da bateria (3100, 3400 e 4100 mAh) e as capacidades de memória RAM e de armazenamento. O Galaxy S 10e estará disponível com 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento, o S10 com 8 GB de RAM

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e 128/512 GB de armazenamento, e o S10 Plus com 8 GB de RAM com 128/512 GB, bem como 12 GB de RAM com 1 TB de armazenamento, tendo estes últimos um acabamento em cerâmica.

FOLD SEM DATA DE CHEGADA A PORTUGAL Os novos Galaxy estarão disponíveis a partir de 779 euros para o S10 e 929 euros para o S10 de 128 GB, 1179 euros para o S10 de 512 GB, 1029 euros para o S 10 Plus, 1279 euros para o S10 Plus de 512 GB e 1679 euros para o S10 Plus de 1 TB. Apesar destas três novidades, a estrela da apresentação foi o Galaxy Fold, o primeiro smartphone dobrável do mercado com um ecrã exterior de 4,6 polegadas e um ecrã interior de 7,3 polegadas. O Fold tem um processador Qualcomm Snapdragon 855 com oito núcleos, 12 GB de RAM e 512 GB de armazenamento. A bateria é de 4380 mAh e o sistema de câmaras é igual ao do S10 e S10 Plus. Não existe previsão de chegada a Portugal do Galaxy Fold, um smartphone que, nos Estados Unidos, irá custar mais de 1900 dólares.

Cortiça e Portugal: amor à primeira impressão

Ele é rolhas, ele é objectos de decoração, ele é roupa, ele é materiais de construção, ele é capas para telemóveis… sempre que se fala em cortiça, há todo um mundo de oportunidades que nos aparecem à frente e quase sempre com o nome de Portugal ao barulho. E não é para menos: segundo dados da Associação Portuguesa de Cortiça, 46% da produção mundial desta matéria-prima é portuguesa; mais, 32% da área mundial de montado de sobreiro (a árvore de onde é extraída a cortiça) está em Portugal. Depois de termos visto a Iki Mobile a usar cortiça para usar na traseira de um dos seus modelos de smartphones, a cortiça salta para uma utilização inesperada, pela mão de Tatiana Antunes, uma estudante do Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica da Universidade de Aveiro (UA). O projecto faz parte da sua tese de mestrado em Engenharia de Materiais e é uma solução «totalmente nova». A novidade é a impressão em 3D com este material, «cem por cento biodegradável», a partir de «resíduos de cortiça resultantes do fabrico de rolhas». Segundo Tatiana Antunes, a utilização de cortiça não só é uma «alternativa ecológica para qualquer impressora 3D» como também dá aos objetos impressos o toque, o odor e a cor que só este material pode dar: «O filamento apresenta tonalidades castanhas, tem um toque levemente rugoso e, durante o processo de impressão, emite um leve odor a cortiça», caracteriza a aluna. O filamento de cortiça usado pela aluna da UA foi desenvolvido com recurso a uma «matriz plástica biodegradável» com partículas de cortiça que são «parte de um resíduo resultante do processo de fabrico de rolhas», o que faz com que seja uma solução para reutilizar estes desperdícios. Tatiana Antunes lembra que esta é uma «alternativa aos filamentos sintéticos» disponíveis no mercado, cujos ingredientes plásticos «não são amigos do ambiente», que pode ser usada «para as mais diversas impressões» e cujo resultado são «objectos com uma excelente estética e qualidade, com a cor característica da cortiça». Este trabalho de Tatiana Antunes teve ainda o acompanhamento da investigadora Sara Silva, da Escola Superior Aveiro Norte, e da Amorim Cork Composites.


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O QUE VEM À REDE ALEX GAMELA Twitter: @alexgamela

Consciência, vende-se A publicidade usa emoções para vender um produto. Os refrigerantes são amizades (o tempo transforma-as em cervejas), os carros são símbolos de passagem à idade adulta e de liberdade, os perfumes… bem, ninguém percebe os perfumes, os anúncios são só gente demasiado nova à deriva em cenários urbanos com expressões faciais que parecem dizer ‘por favor, salvem-me’ ou ‘estou com dores de barriga’. Na era pré-Internet, a Benetton usou o choque social para vender roupa, com anúncios que, agora, parecem fofos contra o racismo ou a homofobia. O conceito manteve-se, mas em modo viral. Os publicitários mais ágeis pegam na polémica da época e fazem dela a sua cruzada. #MeToo, diz a Gillette, num anúncio para homens de barba rija. Estão mesmo preocupados com isso? Claro, se der lucro.

As condições de trabalho nos países em desenvolvimento são um tema social pouco sexy. O meio natural destas campanhas são as redes sociais, onde as emoções estão à beira de um clique de rato. Têm todo o mérito em chamar a atenção para problemas sociais importantes. Mas terão as marcas legitimidade para o fazer? A consciência moral agora é definida pelo marketing? Poderemos realmente acabar com a masculinidade tóxica, lâmina a lâmina? Talvez ajudem a mudar alguma coisa, embora não haja um anúncio da Benetton dedicado aos 1138 trabalhadores que morreram no colapso de uma das suas fábricas no Bangladesh. As condições de trabalho nos países em desenvolvimento são um tema social pouco sexy. As marcas não querem um mundo melhor, querem vender. E aí são muito inclusivos, porque o dinheiro não tem raça, credo, género ou orientação sexual. Apenas volume. É um negócio, não é uma missão. A publicidade vende felicidade. E paz de espírito aos guerreiros sociais que salvam o mundo com um like de cada vez.

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APPLE COMPRA STARTUP QUE DESENVOLVEU A HELLO BARBIE A empresa da maçã adquiriu a PullString, uma startup de inteligência artificial especializada em criar aplicações de conversação e software que usa voz, entre os quais o sistema que fez a boneca Barbie falar. Além disto, a PullString ajudou várias empresas a criar apps e fazer melhorias nos sistemas Alexa, da Amazon, e no Google Assistant. A PullString, que tem sede em São Francisco e foi criada por ex-colaboradores do estúdio de animação Pixar, poderá ser o novo “trunfo” da Apple para acelerar a integração da sua assistente Siri em novos dispositivos.

PORTUGUESES CRIAM PALHINHAS DE MASSA Numa altura em que já se sabe que as palhinhas de plástico serão proibidas na União Europeia a partir de 2021, dois portugueses, lançaram o projecto A Palhinha de Massa. Segundo os autores Luís Monteiro e Luís Mateus, a iniciativa visa «incentivar e contribuir para a redução drástica do consumo de palhinhas de plástico em Portugal». Feitas de sêmola de trigo, as palhinhas são comestíveis e 100% biodegradáveis, além de não terem açúcar, sal, corantes ou conservantes. As palhinhas, que são feitas em Itália, já estão à venda na loja online da marca em palhinhademassa.com e são usadas em diversos cafés, restaurantes e hotéis. M A F A L D A F R E I R E


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CONCEITO HUMANOIDE A N D R É G O N Ç A LV E S aconcept@humanoid.net

Ver para crer A inteligência artificial tem avançado tão rapidamente nos dois últimos anos, que seguramente, até ao final da próxima década, não seremos capazes de distinguir sensorialmente os conteúdos sintetizados digitalmente dos criados por um humano ou captados da realidade. Neste momento uma máquina já é capaz de produzir textos, imagens e vídeos com um nível de autenticidade e realismo que dificilmente conseguimos perceber que são falsos. Nestes conteúdos falsos, comumente chamados de deepfakes, podemos ver pessoas reais a dizerem e fazerem coisas que nunca aconteceram. Criar novas personalidades complexas indistinguíveis das reais. Ler novos livros de autores já falecidos ou ouvir o final de partituras de música clássica que foram deixadas inacabadas. Para experienciar, de uma forma simples, os estado da arte desta vertente da inteligência artificial convido-vos a visitar o site thispersondoesnotexist.com onde de cada vez que refrescamos a página vemos uma imagem produzida digitalmente de um rosto, que na maioria das vezes, somos incapazes de distinguir de uma foto real. O processo de criação de todos estes conteúdos baseia-se numa classe de algoritmos de inteligência artificial designados ‘redes generativas antagónicas’. No seu conceito mais básico, estas redes funcionam através do fornecimento de bases de dados massivas de conteúdos reais e relevantes, para aprendizagem por parte da máquina. No passo seguinte, o processamento divide-se em duas redes neurais, em que uma parte gera novos conteúdos, respeitando a integridade lógica dos dados fornecidos e o objectivo da nova criação, e a restante rede faz uma validação lógica do conteúdo. Uma espécie de teste de Turing infindável em que nem o sujeito, nem o juíz, são pessoas reais. A repetição exaustiva deste processo permite criar conteúdos capazes de passar a validação humana. Por essa razão, milhões de euros estão actualmente a ser investidos no desenvolvimento de soluções, que permitam verificar a autenticidade de um conteúdo. As mais promissoras soluções têm por base num sistema de autenticação apoiada numa blockchain. Um conjunto de registos cronologicamente ordenados que ganham a sua validade pelas concordância maioritária dos elementos que sustentam a cadeia. É realmente caricato que uma tecnologia desenvolvida para dar apoio às criptomoedas, num sistema de transações digitais irrastreável, possa ser a futura chave para certificar a nossa identidade.

PAYPAL JÁ PERMITE TRANSFERÊNCIAS GRATUITAS Segundo um estudo realizado pela Censuswide, que foi patrocinado pelo Paupal, em média, os portugueses emprestam entre ciquenta e cem euros, devem dez euros e têm a cobrar a mesma quantia. Curiosamente, a maior quantia que as pessoas devem e não recebem de volta é também de 10 euros e o grupo de pessoas que pede mais dinheiro emprestado é o dos parceiros e cônjuges. O estudo também concluiu que mais de 21% das pessoas consideram que é «difícil reaver dinheiro de amigos, familiares e colegas de trabalho» depois de terem tido despesas em actividades partilhadas, tais como comprar um presente, pagar uma viagem de grupo ou na compra de bilhetes para eventos. Em Portugal, as principais razões que as pessoas costumam utilizar para não pagarem aos seus credores são: por esquecimento (25,6%) e por não terem o dinheiro em mão nem acesso a uma caixa multibanco (16,8%). Para agilizar estes processos, e numa altura em que os bancos portugueses vão começar a cobrar comissões através da aplicação MBWay, o Paypal faz o movimento inverso e acaba de anunciar que a transferência de dinheiro entre particulares através da sua rede de pagamentos passou a ser gratuita entre utilizadores do serviço Paypal dentro da União Europeia. Assim, por exemplo, um utilizador português será capaz de enviar dinheiro para outros utilizadores do PayPal em França, Itália ou Espanha, sem qualquer custo associado. O registo na rede Paypal é gratuito e para o fazer basta ter um endereço de correio electrónico. Após a criação da conta, pode ligá-la a um cartão de crédito para poder fazer pagamentos seguros em todas as lojas online que tenham checkout Paypal. Outra das coisas que também é possível fazer com este serviço é transferir os fundos que tenhamos na carteira do serviço para uma conta bancária. P E D R O T R Ó I A

COR DOS OCEANOS VAI MUDAR DEVIDO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS O aquecimento global está a provocar mudanças nos microorganismos que vivem no mar, como é o caso do fitoplâncton, o que vai originar a alteração da cor dos oceanos. Esta é a conclusão de um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) que revela que, à medida que as alterações climáticas aumentam, as algas microscópicas estão a mudar e que por essa razão, em 2100, metade dos oceanos da Terra deverá ter outra cor. Stephanie Dutkiewicz, investigadora do departamento de Ciências Terrestres, Atmosféricas e Planetárias da entidade e uma das autoras do estudo, afirmou que as mudanças «vão também afectar a cadeia alimentar que é sustentada pelo fitoplâncton», o que poderá ser ainda mais grave que a alteração da cor dos oceanos. MAFALDA FREIRE

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TWITTER MANTÉM MENSAGENS QUE FORAM APAGADAS A rede social deixa que os utilizadores apaguem as ‘Mensagens Diretas’ (DM) mas, afinal, apenas desaparecem da conta já que ficam armazenadas durante anos, mesmo no casos de contas que estão suspensas. Os utilizadores conseguem ter acesso a todas as DM se fizerem o download do histórico dos seus dados em ‘Privacidade e segurança’ > ‘Ver os seus dados do Twitter’ > ’Baixar seus dados do Twitter’. O Twitter já veio dizer que está a «analisar a situação», mas não deu ainda qualquer informação sobre que medidas vai tomar em relação ao assunto.

HIDDEN SIDE DA LEGO JUNTA REALIDADE AUMENTADA AOS KITS

Pela primeira vez, vamos poder juntar a tecnologia de realidade aumentada a um kit LEGO. Basta apontar o smartphone com o jogo Hidden Side para uma construção e ver tudo a ganhar vida. A LEGO apresentou, na edição deste ano da American International Toy Fair de Nova Iorque, o jogo Hidden Side (‘Lado Escondido’, em tradução livre). Segundo a empresa, esta é a «primeira experiência de jogo que integra realidade aumentada, com construção física, para revelar um mundo escondido de brincadeiras interactivas». Os kits compatíveis com o jogo representam a cidade assombrada de Newsbury, onde estão a acontecer fenómenos sobrenaturais, ou seja, vai haver fantasmas e aparições, que apenas vão poder ser vistas com a ajuda do smartphone. À primeira vista, os sets (uma escola, um cemitério e um autocarro, por exemplo) parecem cenários normais, mas com a app Hidden Side é revelada uma «versão assombrada» dos cenários. Para que tudo funcione, é preciso comprar os sets LEGO e depois usar o smartphone com o jogo Hidden Side para fazer com que as construções ganhem vida. Ao apontar a câmara do telemóvel para os kits, aparecem animações no ecrã e aparecem os tais fantasmas e zonas novas nos cenários – o tal ‘lado escondido’ das construções LEGO. A colecção Hidden Side (com oito kits) chega em Agosto com preços entre os 19,99 e 129,99 euros; a app/jogo fica disponível na mesma altura, nas lojas da Apple e da Google e será gratuita. R I C A R D O D U R A N D

PRAIA DAS MAÇÃS PEDRO ANICETO aniceto@gmail.com

Escangalhamos-te o telemóvel? Não sei que bicho me mordeu. Há já algum tempo que me tenho sentido verdadeiramente incomodado com a vertigem tecnológica do consumo. Eu não era assim, mas alguma coisa se modificou em mim nos últimos anos, que me tem levado lentamente a tomar uma atitude proactiva face ao dispêndio de matérias-primas e uso indiscriminado de recursos naturais na indústria tecnológica. Esta última campanha de sensibilização para a redução do uso de plásticos faz com que hoje seja mais criterioso nas minhas escolhas. Também blasfemo bastante, mais quando me vejo livre de resíduos, porque a maioria deles são inevitáveis. Acabei de abrir uma embalagem de pilhas onde o único resíduo verdadeiramente biodegradável eram uns míseros centímetros quadrados de papel. O resto era pura, e simplesmente, uma imensidade de plástico que cada vez mais me incomoda deitar fora mesmo que num contentor de reciclagem (da qual, infelizmente, desconfio um bocado). Isto provoca-me uma série infindável de reflexões mais ou menos frustrantes sobre a obsolescência dos equipamentos que utilizamos. Tenho feito por me regrar. A maioria do parque informático que tenho a uso é de material recuperado (e não se tema pelo grau de avaria, porque continuo a ficar embasbacado com a velocidade com que se deitam coisas fora que, afinal de contas, só têm pequenas avarias ou imperfeições, mas que foram condenados ao destruidor por gente com demasiado dinheiro nas mãos…) Começa a ser verdadeiramente ridículo que equipamentos com seis anos deixem de ter peças garantidas para reparação. Não faz muito tempo, uma amiga confidenciou-me que um dos maiores construtores de automóveis lhe encolheu os ombros ao jeito de “tempos pena” quando ela precisou de um diferencial para um automóvel com dez anos. Não estamos a falar de um fabricante pequenino instalado num vão de escada. A obsolescência programada é um facto e já não uma teoria de conspiração. Mas há outra pior. A obsolescência percebida, esta mania de que as nossas máquinas já estão “lentas” ou “não satisfazem” pelo simples facto de já existir uma ou mais gerações de novos produtos que nos fazem “envelhecer imaginariamente” os produtos que usamos. Mas nisto, podemos (e devemos) ter tino…

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A 5.ª COLUNA ANDRÉ ROSA

Twitter: @alexgamela

Olá a todos. Este mês temos, finalmente, um texto aparentemente final dos artigos 11 e 13 da nova lei de copyright na União Europeia. Chegámos ao ponto em que o texto final é ainda pior do que foi inicialmente proposto. Neste novo texto apenas ficam excluídas as pequenas plataformas com menos de três anos de existência, com um “turnover” abaixo de dez milhões de euros e que tenham menos de cinco milhões de visitantes únicos. Falam, explicitamente, em prevenir o upload de trabalhos protegidos com direitos de autor sendo que estão à espera que os filtros automáticos sejam capazes de distinguir citações, críticas, reviews, caricaturas ou paródias. Em relação ao artigo 11, a própria Federação Internacional de Jornalistas já veio dizer que isto é brincar com os direitos dos próprios jornalistas (bit.ly/2SesmWi). Além disso, os defensores deste artigo continuam a tentar vender a ideia de que isto vai acabar com as fake news.

Enfim, se ao menos quem faz estas leis percebesse um pouco de tecnologia… Pois não vai, muito pelo contrário: vai piorar, porque se as googles e afins não pagarem as licenças para reproduzir as mesmas, vai haver menos divulgação e as fake news não estão sujeitas a isso - quem as faz, quer é que sejam virais. São precisos treze países votarem contra. Neste momento, sabemos que oito o farão; veremos se a pressão popular tem efeito. Deixo-vos aqui o link para o texto final completo para saberem o que ai vem: bit.ly/2SNz4Yr

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AMAZON ANUNCIA ESTRATÉGIA PARA CONCORRER COM A NETFLIX A directora dos Amazon Studios, Jennifer Salke, anunciou que a empresa vai começar a fazer, pelo menos, trinta produções anuais entre filmes e documentários com estreia directa no serviço de streaming Prime Video, em vez de no cinema. No caso das produções terem de passar no cinema, como é o caso das que forem concorrentes aos principais prémios cinematográficos como os Óscares, a diferença entre a estreia na sala e a passagem para o Prime Video vai ser mais curta: de três meses para duas semanas. A nova estratégia serve para «oferecer um melhor serviço de streaming aos clientes» e aumentar a concorrência face à Netflix.

HOMEM OU MÁQUINA? HARISH NATARAJAN DERROTOU INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DA IBM Depois de ter vencido humanos em diversos jogos, incluindo o Go, a IA não conseguiu repetir o feito num debate sobre como subsidiar o ensino pré-escolar. A inteligência artificial, conhecida como ‘Project Debater’ ou ‘Miss Debater’ não foi capaz de vencer o desafio que decorreu na conferência IBM Think, em São Francisco. Harish Natarajan, campeão europeu de debates, conseguiu sair vitorioso do confronto de argumentos que teve a duração de vinte e cinco minutos.

COTONETES DE PAPEL EVITAM 25 TONELADAS DE PLÁSTICO Os novos cotonetes do Pingo Doce, que usam papel em vez de plástico, vão permitir uma «redução de 25 mil quilos de plástico por ano» e contribuir, assim, para a redução da poluição causada por este material que se estima que represente «50% do lixo presente nos oceanos», revela a Jerónimo Martins, a empresa dona destes supermercados. O novo produto faz parte do projecto ‘Amar o Mar’, parte integrante da estratégia de responsabilidade social da empresa portuguesa. M A F A L D A F R E I R E



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HUAWEI P30 É LANÇADO EM MARÇO E FICA FORA DO MWC O #Facebook poderá ter de pagar uma multa recorde à Federal Trade Commission (FTC) por violação da privacidade dos utilizadores.

A Bloomberg noticiou que a #Apple vai anunciar o seu serviço de streaming de vídeo no final de Março ou no início de Abril, que vai concorrer com plataformas como a Netflix.

O novo flagship da #LG vai ter tecnologia de reconhecimento facial que funciona em qualquer condição de luminosidade.

O banco JPMorgan vai lançar uma #criptomoeda própria chamada JPM Coin.

De acordo com o Mashable, a app iOS do #Twitter terá, em breve, novas funcionalidades, entre as quais, mensagens directas encriptadas e uma área de ‘amigos’.

A #Google vai lançar uma ferramenta para ajudar os utilizadores com problemas de audição. A aplicação transforma fala em texto, em tempo real.

A fabricante chinesa anunciou no Twitter que vai lançar oficialmente os novos flagships P30 e P30 Pro no dia 26 de Março, em Paris, e não em Barcelona, durante o MWC. Um ano após o lançamento da série P20, também na capital francesa, a Huawei marca o novo anúncio com o mote ‘Rules were made to be rewritten’ (as regras foram feitas para serem reescritas, em tradução livre). Para já, e de acordo com o vídeo partilhado com o tweet, é possível que os novos smartphones tenham funcionalidades de zoom melhoradas. Além disso, segundo diversas fontes, o painel traseiro do P30 deverá ter três câmaras, enquanto o do P30 Pro deve incluir quatro. Ambos devem vir com processadores octa-core Kirin 980 e bateria com carregamento rápido.

WINDOWS TIMELINE JÁ ESTÁ DISPONÍVEL COM O CHROME A funcionalidade ‘Timeline’ ou ‘Linha Cronológica’ (versão portuguesa) do Windows 10, que permite sincronizar a actividade e histórico de navegação entre vários computadores ou dispositivos móveis, já chegou ao Google Chrome. A extensão Web Activities permite ter acesso ao histórico da actividade em todos os equipamentos com

Windows 10 directamente na Timeline que está acessível na barra de tarefas ou usando a combinação de teclas ‘Windows + Tab’. Apesar de o Chrome já ter a possibilidade de partilhar o histórico de navegação, desta forma, a actividade é integrada directamente no sistema operativo.

O browser #Opera para Android vai passar a ter um serviço VPN (virtual private network) integrado.

Segundo o MacRumors, a Apple está a desenvolver um #MacBook Pro de dezasseis polegadas com novo design e um monitor 6K.

A China poderá estar a construir uma auto-estrada inteligente para carros autónomos com base na rede #5G.

Mensagens directas através da aplicação web do #Instagram? A rede social está a experimentar a funcionalidade e pode disponibilizá-la em breve. 14

Instale a extensão ‘Web Activities’ através da Chrome Web Store.


PUBLIREPORTAGEM

O PRAZER DE JOGAR COM WI-FI EM TODA A CASA

DJI REFORÇA FUNCIONALIDADE DE GEOFENCING PARA EVITAR ACIDENTES Depois do que aconteceu no aeroporto de Gatwick no Reino Unido, em que um drone da marca causou a interrupção do tráfego aéreo, a DJI anunciou que melhorou a opção de geofencing (‘vedação geográfica’, em tradução livre) que impede que os dispositivos voem em determinadas áreas. Até agora, o sistema No-Fly Zones, desenvolvido em parceria com a Altitude Angel, era bi-dimensional mas a fabricante já disse que zonas de exclusão vão passar a ser mais amplas, em forma de laço e 3D para evitar novos incidentes com drones perto dos aeroportos. O novo sistema da DJI, chamado Geospatial Environment Online (GEO) 2.0, vai ter três dimensões de áeras que variam conforme a dimensão dos aeroportos e estará disponível em 33 países europeus, entre os quais Portugal (que já estava coberto pelo serviço No-Fly Zones). A nova funcionalidade estará disponível no fim do mês e os utilizadores vão ter de fazer a actualização do firmware dos drones e da app DJI Go 4.

NISSAN DÁ NOVA VIDA ÀS BATERIAS DOS AUTOMÓVEIS ELÉCTRICOS

A fabricante de automóveis criou um sistema para reaproveitar as baterias que já não servem para veículos eléctricos e abastecer caravanas de campismo. As baterias são recicladas graças a um dispositivo que a Nissan desenvolveu chamado Roam que permite continuar a utilizar as unidades de iões de lítio dos primeiros modelos Leaf. Estes equipamentos, que foram criados em parceria com a empresa de campismo Opus, conseguem armazenar 700 Wh de electricidade, o que permite ligar pequenos aparelhos, luzes e o sistema de aquecimento das caravanas. Segundo a Nissan, em conjunto com um painel solar de 400 W, o sistema pode fornecer energia durante uma semana. A bateria do Roam pode ser recarregada em apenas uma hora se ligada a uma tomada eléctrica de 230 V. Para já o sistema é um protótipo e ainda não se sabe se vai avançar para produção. M A F A L D A F R E I R E

Não são os adversários ou o desafio natural dos bosses finais que mais aterrorizam os gamers, mas sim a alta latência que faz com que jogos online congelem, as personagens saltem pelo ecrã em frações de segundo e sejamos ultrapassados pelos outros jogadores sem que isso dependa de nós. Recupere a diversão em jogos online com a nova tecnologia da devolo, que oferece mais estabilidade, alcance e velocidade para os jogos de hoje – e amanhã. A nova gama Magic da devolo já chegou e, com ela, uma solução eficaz para combater as diferenças de velocidade, ou lag, que tantos jogadores experienciam nos seus PCs, consolas de jogos e dispositivos portáteis. Quando a imagem num jogo online congela, ou perdemos a ligação e somos expulsos do servidor, o motivo não é difícil de adivinhar: adivinh o sinal do router é demasiado fraco. Seja um jogador ocasional, aventureiro veterano ou aspirante a profissional dos Esports, todos concordam que o lag torna o gaming muito menos divertido.Por outro lado, os novos adaptadores powerline devolo Magic, com velocidades i até 2.400 Mbps e a nova tecnologia Wi-Fi Mesh, oferecem Wi-Fi em toda a casa, permitindo que recupere a baixa latência essencial para uma ligação estável e sessões de jogo mais prazerosas. Mais informação em www.devolo.pt/magic


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UE CHEGA A ACORDO COM O CONSELHO EUROPEU SOBRE A DIRECTIVA DOS DIREITOS DE AUTOR DIGITAIS

O acordo alcançado entre o Parlamento Europeu (PE) e o Conselho Europeu tem como objectivo assegurar que os direitos e obrigações da lei dos direitos de autor também se aplicam ao meio digital. YouTube, Facebook e Google News «são algumas das plataformas da Internet que serão directamente afectadas pela legislação», indica o PE em comunicado. Os legisladores garantem, assim, que a Internet «continua um espaço de liberdade de expressão». Resultado? Pequenos excertos de notícias, memes e GIF continuam a poder ser partilhados.

A Wikipedia e as plataformas de software de código aberto não serão afectados pela directiva. O acordo vai ainda fortalecer os direitos de negociação, nomeadamente de músicos, artistas e autores, bem como os editores de notícias, permitindo-lhes «alcançar melhores acordos de remuneração pelo uso do seu trabalho por plataformas da Internet». Os pequenos excertos de notícias (‘snippets’) poderão continuar a aparecer no Google News ou Facebook, desde que sejam «muito curtos». Mas o acordo inclui medidas para evitar que os agregadores de notícias abusem dessa excepção. O upload de conteúdos protegidos por direitos de autor em citações, críticas, caricaturas ou paródia está protegido, assegurando assim que os memes e GIF podem continuar a ser partilhados. O acordo terá agora de ser aprovado no Conselho Europeu, na Comissão de Assuntos Jurídicos e em sessão plenária do PE para que seja considerado válido. 16

QUEREMOS RESPOSTAS POR: RICARDO DURAND

Afinal, quem é a Honor? Uma marca própria ou está dependente da Huawei? E os clientes? São os mais jovens ou não? Como vai ser o futuro da marca em Portugal? Quando estivemos em Paris para a apresentação do View 20 não deixámos escapar Michael Pan ao nosso interrogatório. A PRIMEIRA PERGUNTA É O QUE TODA A GENTE QUER SABER: A HONOR É OU NÃO INDEPENDENTE DA HUAWEI? É QUE EM PORTUGAL TEMOS A NOÇÃO DE QUE SIM... A Honor teve origem no Grupo Huawei, é a nossa empresa-mãe, mas em 2018 começámos o nosso processo de independência. Por isso, a nossa estratégia, as nossas ideias, já vêm desde o princípio do ano passado. Nessa altura a marca já tinha um bom feedback dos clientes e então decidimos que devíamos avançar em nome próprio, com um ecossistema nosso. A Huawei está a focar-se no seu lado mais premium e a Honor quer focar-se em ser uma marca mais jovem. Temos a nossa equipa, temos a nossa estratégia, temos tudo o que é preciso para arrancar. Fazia todo o sentido fazer a divisão e sermos independentes. Na prática, a Huawei até pode ser vista como um competidor.

MAS QUEM É QUE TOMOU A DECISÃO DE DIVIDIR AS MARCAS: FOI A HUAWEI OU FORAM VOCÊS QUE ESTAVAM A SENTIR QUE ESTAVA NA HORA DE ENTRAR NO MERCADO POR VOSSA CONTA? Foi uma decisão da Huawei que chegou à conclusão que esta marca merecia ter uma equipa própria e uma estratégia diferente. Para isso, não podia continuar apenas a ser uma sub-marca, tinha valor para ser independente. Acho que o facto de termos feito dezasseis mil milhões de euros em 2018 também ajudou. O facto de sermos independentes também nos dá oportunidade de tomar decisões autónomas para desenvolver produtos e oferecer mais e melhor aos nossos clientes.

É UMA RELAÇÃO ESQUISITA: NASCERAM COM A HUAWEI, PARTILHAM ALGUMAS COISAS, MAS ATÉ PODEM SER RIVAIS. COMO É QUE SE LIDA COM ISSO? No que respeita ao produto, à promoção que fazemos e à estratégia de marketing, temos a nossa equipa, somos totalmente independentes. Mas sim,

M I C H A E L PA N Presidente da Honor para a Europa Ocidental

a logística e o desenvolvimento de tecnologia é partilhada com a Huawei - por exemplo, os smartphones das duas marcas usam o mesmo chipset. Mas não temos nenhum problema com isso: por um lado somos rivais, por outro colaboramos. Damo-nos todos bem.

A VERDADE É QUE LANÇARAM UM SMARTPHONE NOVO TÃO BOM OU MELHOR QUE O MATE 20 PRO, QUE CUSTAM MIL EUROS, POR QUASE METADE DO PREÇO. COMO É QUE CONSEGUEM ISSO? É uma boa pergunta com uma resposta simples: não gastamos os mesmos milhões que a Huawei em marketing. Logo, podemos reduzir os preços dos equipamentos, manter a qualidade e oferecer smartphones com um preço competitivo às gerações mais jovens, que podem não ter tanto poder de compra. Focamo-nos mais no digital, na Internet e não em ter grandes anúncios de TV ou noutros canais, que são muito caros. Esta é a nossa estratégia, achamos que é mais eficiente.

PORTUGAL TEM ALGUMA COISA ESPECIAL PARA A HONOR? COMO VÊEM O MERCADO? As pessoas em Portugal gostam muito de ver o smartphone nas lojas, de pegar e de experimentar. Noutros países, isto não se vê tanto, as pessoas compram online mesmo sem precisarem de ver as coisas na mão. Nós nascemos na Internet, somos uma e-brand, uma marca digital. Mas em cada país temos de adaptar a estratégia: nós começámos apenas a vender online, mas em Portugal temos de estar nas lojas. É a prova de que não se pode usar a mesma abordagem em todos os mercados. Mas nós não temos pressa… é um mercado novo para nós, por isso estamos a escolher com cuidado os nossos parceiros. Lá está, a Huawei gasta muito dinheiro em publicidade e entra facilmente em todo lado, assim, mas isso torna o produto deles mais caro. Nós queremos comunicar a nossa presença com cuidado, passo a passo, online e nas lojas.



03

HIGH-TECH GIRL MARIZA FIGUEIREDO

«ESTAS FIBRAS ELECTRÓNICAS VÃO PERMITIR QUE IMAGENS E SINAIS LUMINOSOS SEJAM MOSTRADOS PELO PRÓPRIO TECIDO» H E L E N A A LV E S INVESTIGADORA UNIVERSIDADE D E AV E I R O

COMO CHEGOU À ELECTRÓNICA TÊXTIL?

Sou formada em química, pela Universidade Coimbra, e doutorada pelo Instituto Superior Técnico, onde me especializei em semicondutores, metais e supercondutores orgânicos. Depois de me dedicar aos materiais com propriedades electrónicas, segui um percurso mais empenhado na sua utilização em aplicações electrónicas. Estive no Instituto de Telecomunicações em Lisboa, e na Universidade de Delft, na Holanda, onde havia um grande interesse por nanotecnologia e pelo grafeno, nos quais também me envolvi. De regresso a Portugal, integrei o INESC-MN, um dos institutos ligados à nanotecnologia em Portugal, já como investigadora independente. Nessa altura, tive de estabelecer uma linha de investigação própria, e foi quando comecei a trabalhar em electrónica têxtil, onde os meus conhecimentos em materiais, nanotecnologia e dispositivos electrónicos eram uma mais-valia e podia estabelecer relações com a Indústria, uma vez que a industria têxtil tem uma grande expressão em Portugal. Em 2015, integrei a Universidade de Aveiro, onde sou Investigadora Principal e estou ligada ao CICECO, o maior laboratório de materiais em Portugal. COMO SURGIU ESTE PROJECTO QUE VISA DESENVOLVER TECIDOS COM COMPONENTES ELECTRÓNICAS?

É um trabalho de colaboração que envolve a Universidade de Exeter, na Inglaterra, e a Centexbel, na Bélgica, que já tinha alcançado com sucesso fibras têxteis condutoras. Este projecto é uma continuação desse trabalho conjunto, onde se pretendia adicionar mais funcionalidades às fibras de forma a obter têxteis com a capacidade de se comportarem como dispositivos electrónicos. E O QUE TRAZ DE INOVAÇÃO ESTE PROJECTO?

E se a sua roupa funcionasse também como um ecrã? Helena Alves lidera a parte portuguesa de um projecto internacional que está a tornar real esta ideia, ao desenvolver uma nova técnica para incorporar eléctrodos de grafeno transparentes e flexíveis em materiais têxteis.

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Criámos dois novos componentes directamente em fibras têxteis: um interruptor sensível ao toque (como o touchscreen dos telemóveis) e um dispositivo que emite uma luz, que permitiram fazer um pequeno circuito eléctrico: um botão que liga um pequeno ecrã (só de uma cor). QUAIS AS PRINCIPAIS APLICAÇÕES DESTA INOVAÇÃO?

O desenvolvimento destes componentes permite criar têxteis electrónicos (roupas, tapetes, ou outros) vestíveis para uso em diversas situações, desde a visualização de informações simples até aos diagnósticos médicos. As roupas electrónicas hoje são fabricadas através da colagem de dispositivos nos próprios tecidos, tornando-os rígidos, susceptíveis de se estragarem com facilidade, para além de serem inestéticos e pouco resistentes (não podem ser lavados, por exemplo). Com materiais especiais e a nanotecnologia conseguimos fazer dispositivos tão pequenos que se tornam invisíveis aos nossos olhos. Estas fibras electrónicas com componentes leves e duráveis vão possibilitar que imagens e sinais luminosos sejam mostrados pelo próprio tecido.

MARIZA FIGUEIREDO High-Tech Girl (hightechgirlblog.com) hightechgirlblog@gmail.com

SERÁ QUE ALGUM DIA DEIXAREMOS DE ESCREVER À MÃO? Deixa bilhetes ou envia mensagens? Escreve cartas ou emails? Usa o telemóvel (ou tablet) ou caneta e papel para os seus apontamentos? A cada dia que passa usamos mais o teclado para escrever. Pelo menos este é o meu caso: a letra já não é o que era e quanto menos escrevo à mão menos quero fazê-lo. E sei que não estou só. Por este caminho, a pergunta que surge é: será que algum dia deixaremos por completo de escrever à mão? E será que isso nos afecta, e afectará, de alguma forma? São perguntas que não sei responder, mas ao pensar sobre o tema, recordei uma entrevista que fiz ao neurocirurgião Alexandre Castro Caldas sobre a importância da aprendizagem da leitura e da escrita para o desenvolvimento do cérebro humano. Aprender a representar a linguagem escrita através de símbolos faz com que os nossos cérebros se desenvolvam de uma maneira incrível. O próprio acto de escrever e a coordenação que implica envolvem ligações complexas no cérebro. É possível, então, que com os novos hábitos o nosso cérebro, e sobretudo o das novas gerações, possa vir a se desenvolver de uma forma diferente. Se isso será verdade e se será bom ou mau, só o tempo e os cientistas nos dirão.



04

INFOGRAFIA MAFALDA FREIRE

AASDASDASD A SEGURANÇA ONLINE DOS PORTUGUESES Os resultados do estudo da Google, realizado pela YouGov, sobre a actividade dos portugueses na Internet e as ameaças mais frequentes mostra que não temos muito cuidado com o nosso comportamento online.

QUAL O TIPO DE INFORMAÇÃO QUE MAIS SE PREOCUPA EM PROTEGER?

64% 14,2% 7,3% 4,5% Informação financeira

Informação pessoal

Momentos pessoais

3%

2,9% 2,4% 1,7%

Não sei

Não aplicável /Não estou preocupado em proteger qualquer informação

E-mails enviados a colegas, amigos, etc

Websites que visitei/Histórico de pesquisa on-line

Outros tipos de informação

FREQUÊNCIA DE ACTUALIZAÇÃO DAS PASSWORDS SIGN UP

25,1% 15,4% 13,5% 11,1% 10,9% 9,6%

Menos regular que uma vez a cada seis meses

Nunca

Uma vez a cada 6 meses

Uma vez a cada dois/três meses

Não sei /Não me lembro

Mais que uma vez por mês

UTILIZAÇÃO DE AUTENTICAÇÃO DE DOIS FACTORES

9,1%

Uma vez por mês

5,3%

Uma vez a cada 4/5 meses

ATAQUES COM OS QUAIS JÁ SE DEPAROU

50,3% 15,8% 15,4% 8,8% 6,9% 31,7% Phishing

45,1% 24,9% 21,9% 8,1% Utilizo em algumas das minhas contas

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Utilizo em todas as minhas contas

Não utilizo

Não sei

Vírus ou malware com acesso a informação pessoal que acabou por ser manipulada, roubada ou apagada

Acesso não autorizado à sua conta de e-mail ou redes sociais

Pagar online por algo (produto ou serviço) que não existia

Não sei/Não me lembro

Nenhuma destas

Fonte: YouGov e Google


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START-UP MAFALDA FREIRE

EMOTAI AJUDA JOGADORES A MELHORAR O DESEMPENHO NOME DA EMPRESA: EMOTAI QUANDO FOI CRIADA: ABRIL 2018 FUNDADORES: CAROLINA AMORIM, CARLOS MOREIRA E HUGO ALEXANDRE FERREIRA MISSÃO: MELHORAR O DESEMPENHO HUMANO SITE: EMOTAI.GG

A Emotai nasceu em 2018 mas a ideia para «criar um projecto relacionado com o uso de ondas cerebrais para aplicações fora do contexto clínico» surgiu antes, explicou a fundadora e CEO da empresa, Carolina Amorim. Hugo Alexandre Ferreira, que foi coordenador da tese de mestrado da responsável e de Carlos Moreira, concebeu a ideia e os três começaram a «pesquisar potenciais aplicações». Os investigadores do Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica de Lisboa estudaram o mercado dos eSports e aperceberam-se «da enorme pressão que os jogadores sentem para competir sempre ao mais alto nível». Assim, começaram a trabalhar numa solução que permitisse aos jogadores «melhorar o seu desempenho». O resultado é uma banda, para ser usada na cabeça, que recolhe informação das ondas cerebrais, e o ritmo cardíaco, para medir o stress, o foco e as emoções. A opção por esta área não estranha: a fundadora faz investigação em computação fisiológica ligada ao design, Hugo Ferreira trabalha no desenvolvimento de wearables e no reconhecimento de emoções com algoritmos de inteligência artificial e Carlos Moreira, actual CTO, está ligado ao desenvolvimento de interfaces cérebro-computador. O responsável técnico da startup até já criou um jogo multiplayer onde dois jogadores «cooperam para controlar uma nave espacial usando apenas os seus sinais cerebrais», revelou Carolina Amorim.

MEDIR PARA MELHORAR

A equipa da Emotai marcou presença no Web Summit.

Esta startup portuguesa desenvolveu uma solução para eSports que mede o stress, o foco e as emoções para ajudar os gamers a conseguirem melhorar o seu desempenho.

Para a CEO o objectivo da empresa é claro: «Queremos melhorar o desempenho humano». Os fundadores da startup acreditam que «com biofeedback e prática» é possível «treinar o cérebro a reagir de uma maneira diferente em situações de stress muito elevado» e ter «capacidade de concentração» quando esta é mais «precisa». Desta forma, os utilizadores usam a banda enquanto estão a jogar e, depois, «recebem um relatório que correlaciona o seu estado emocional com o jogo». Isto permite «perceber o que estavam a sentir em cada momento e a controlar melhor as suas emoções em jogos futuros», além de «receber métricas do próprio jogo, como rácios kill/death», explicou Carolina Amorim. Mas a Emotai está também a trabalhar numa plataforma que vai «fornecer exercícios de concentração, respiração e meditação adaptados ao estado mental do jogador».

DIVERSIFICAR Apesar de a solução já ser capaz «de encontrar padrões relacionados com os processos cognitivos e as emoções» , a startup quer «melhorar os algoritmos recorrendo à IA», disse Carolina Amorim. A responsável acredita que isso «vai abrir portas a novos métodos de melhoria de desempenho e a uma melhor qualidade de vida, no geral». Por outro lado, a ferramenta tem potencial para outras áreas e, por isso, os fundadores já pensam em expandir a sua utilização, como esclareceu a fundadora da Emotai: «Queremos aplicar esta solução a todas as áreas que requerem um esforço mental muito grande. Depois do gaming estamos a planear entrar nos mercados de trading e na Fórmula 1».

A startup vai criar uma campanha de Kickstarter e quer lançar o produto final um ano depois, em Março de 2020. 22



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B O O

DEFEITOS ESPECIAIS

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RICARDO DURAND / Editor

Neste guia, o Gustavo Dias mostra-lhe como pode aproveitar um router antigo para criar uma rede mesh, para ter acesso à sua rede Wi-Fi doméstica em todos os cantos da casa.

30 / TRANSFERIR FICHEIROS DO WINDOWS PARA UM DISCO RÍGIDO, DE FORMA SIMPLES

34 / Nunca se questionaram sobre o que acontece nos bastidores, naqueles segundos desde o carregar no botão de energia do computador, até chegar ao sistema operativo? Fique a saber a lógica por trás de tudo e perceba como é que certos erros acontecem.

Está com pouco espaço no PC? A Mafalda Freire vai ajudá-lo a usar o RicNacs para identificar os ficheiros de maior dimensão e/ou que já não utiliza há muito tempo e a transferi-los, facilmente, para um disco externo.

08

32 / EDITAR VÁRIAS IMAGENS DE UMA SÓ VEZ

MACGUIA

36 / O mito de que os sistemas da Apple são à prova de bala é mesmo isso… um mito. E, como na Internet mais vale prevenir, que remediar, faça alguma coisa para reforçar a segurança iPhone ou no Mac: vamos começar pelo Apple ID.

Ainda é daquelas pessoas que pega em fotografias uma a uma para fazer sempre a mesma coisa, como mudar o tamanho sempre para o mesmo ou avivar as cores? Então, este guia feito pelo Ricardo Durand com o ImBatch é a solução que procura para automatizar este trabalho e torná-lo mais simples e rápido.

09 G U S TAVO D I A S

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26 / USE UM ROUTER ANTIGO PARA CRIAR UMA REDE MESH

RICARDO DURAND

No final de Janeiro, a SIC passou uma reportagem em três actos para imitar uma série, com direito a guião de telenovela e tudo. Eu conto rápido: Sofia Costa tinha encontrado Nuno Ramos no Facebook e enviou-lhe um pedido de amizade; ele começou a ficar apaixonado por ela, tentava marcar encontros e ela nunca podia - ou tinha morrido o pai ou estava fora a tratar um cancro. Durante um ano, Nuno Ramos passou dias a falar ao telefone com Sofia, com a mãe de Sofia, com a irmã de Sofia. Todas elas também falavam com a mãe de Nuno. Nuno passou mais de um ano a imaginar como seria beijar os lábios de Sofia. Os amigos de Sofia, juntavam-se todos no Facebook para falar com Nuno e comentar a relação. Mas, depois de Sofia morrer de cancro, convenientemente em Pamplona, viraram-se todos contra Nuno. Nuno estava arrasado psicologicamente: sofria por alguém que nunca tinha visto, em que nunca tinha tocado. No fundo, sofria por amor (e depois, por desgosto) por uma voz e por uma fotografia do Facebook. Há um pequeno plot twist no meio desta telenovela muito mexicana: todas as pessoas do lado de Sofia eram uma e única pessoa. Nuno tinha sido enganado, chantageado emocionalmente e, porque não, toureado, durante um ano por uma mulher que se fazia passar por Sofia, pela mãe, pela irmã e por mais uns seis amigos. Ainda não sei se a mulher que montou esta teia, fazendo-se passar por outras pessoas no Facebook para enganar Nuno, tem graves problemas ou é um génio da escrita de ficção. E,principalmente, se Nuno é o maior otário à face da terra ou se é a grande vítima da melhor série (perdão, reportagem) que passou na TV portuguesa nos últimos anos. Eu voto na primeira.

ANDRÉ PAULA

REDES EM SÉRIE

LINUX

DESCOMPLICÓMETRO

38 / A melhor forma de garantir a segurança dos dados dos seus dispositivos é através da utilização de sistemas de autenticação, sejam eles por impressão digital ou reconhecimento facial.



06

BOOT G U S TAVO D I A S

USE UM ROUTER ANTIGO PARA CRIAR UMA REDE MESH Neste guia, vamos mostra-lhe como pode aproveitar um router antigo para criar uma rede mesh e ter acesso à sua rede Wi-Fi doméstica em todos os cantos da casa.

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As redes domésticas mesh são apontadas como a solução perfeita para qualquer casa. Tecnicamente, uma rede mesh não é mais que ter diversos routers Wi-Fi espalhados pela casa, que funcionam de forma sincronizada como se se tratassem de uma só rede. Com este tipo de solução, desde que os dispositivos da rede mesh estejam devidamente localizados, vai conseguir ter um bom sinal em todas as divisões da casa, como no exterior, como na garagem ou jardim. O grande problema de ter uma rede mesh é o seu elevado: conjuntos de três unidades como o Asus Mesh Lyra e o Google WiFi custam perto de 350 euros.

JUNTAR O NOVO COM O ANTIGO É certo que o processo de sincronização entre dispositivos foi muito simplificado no caso dos kits Wi-Fi mesh, podendo os mesmos ser geridos através de aplicações móveis, que permitem ver quem está ligado, criar contas para visitas e bloquear o acesso à rede temporariamente. Para criar uma solução parecida, vamos usar o seu router actual (muito provavelmente de última geração, instalado pelo seu operador de Internet), e um router antigo, usando um sistema de powerline básico para a ligação eles.


1

REÚNA OS DISPOSITIVOS

Para demonstrar as possibilidades de uma rede mesh, decidimos recorrer a um router adicional da Asus, e a um conjunto de adaptadores PowerLine da D-Link de 500 mbps para ampliar o alcance do Vodafone Smart Router (o que temos na redacção). Este router, habitualmente colocado numa posição central ou na sala, onde estão os dispositivos mais exigentes em termos de largura de banda como as Smart TV e consolas, acaba por fazer com que a rede Wi-Fi tenha um sinal fraco nas restantes divisões da casa, especialmente se tiver muitas paredes entre o router e o dispositivo com o qual deseja aceder à Internet. Ao usar os adaptadores powerline para ligar o router antigo ao principal, deverá estudar correctamente a localização deste último, para que este fique numa posição central das áreas com menor alcance da rede Wi-Fi actual. Após ligar este router, tanto à rede através do adaptador powerline, como à corrente eléctrica, recomendamos que faça imediatamente um restauro para as definições de fábrica: carregue no botão de reset durante um determinado tempo. Neste caso, o router Asus precisa que o façamos durante sete segundos (normalmente costuma ser entre cinco e dez segundos). De seguida, tome nota do nome da sua rede Wi-Fi actual (SSID), pois irá precisar de usar esse dado para a configuração do router adicional. Poderá encontrar o SSID na lista de redes sem fios do seu computador ou nas definições wireless do seu dispositivo móvel.

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Uma rede mesh não é mais que ter diversos routers Wi-Fi espalhados pela casa, e sincronizados, como se se tratassem de uma só rede.

VERIFIQUE AS DEFINIÇÕES EXISTENTES

Num computador que esteja ligado ao seu router por Wi-Fi, clique no menu ‘Iniciar’ do Windows e escreva cmd, para abrir a linha de comandos. Aqui, deverá escrever ipconfig e carregar em ‘Enter’. A janela que se abre vai mostrar as propriedades da sua rede Wi-Fi, como o IP, Subnet e Gateway, sendo este último o endereço, por defeito, do seu router principal - o nosso Smart Router da Vodafone usa 192.168.1.1. Agora, deve escrever esta informação no campo de endereço de um browser para poder aceder à página de configuração do router principal, acedendo posteriormente às definições do Wi-Fi. Embora estejamos a usar um router da Vodafone, os menus dos router da Meo, Nos e Nowo utilizam as mesmas designações, embora tenham um visual distinto. Os dados de acesso ao painel de configuração do router estão habitualmente colocados no autocolante colado na traseira do router ou no manual de instruções do mesmo. Neste ecrã deverá aceder às definições avançadas, indo de seguida para a configuração do servidor DHCP, onde encontrará os endereços de IP inicial e o final, disponibilizados pelo router (no nosso caso, entre 192.168.1.64 e 192.168.1.253), valores esses que deverá registar para o passo seguinte, pois o router adicional terá de usar um endereço fixo entre esse intervalo de endereços IP. 27


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BOOT

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CONFIGURE O ROUTER ADICIONAL

Depois de verificadas as definições existentes na sua rede actual, está na altura de configurar o router adicional. A forma mais fácil será ligar um cabo de rede directamente desse router ao seu PC, visto que as definições, mesmo sendo as de fábrica, poderão ser incompatíveis com as da sua rede actual. Com a ligação directa de um cabo de rede do router ao PC está, assim, a evitar baralhar as configurações de rede do seu computador. Abrindo novamente a linha de comandos, verifique qual o endereço de IP da Gateway desta nova ligação, que será o endereço de acesso ao painel de controlo do router. Aqui, o router Asus está em 192.168.50.1 e, embora em muitos casos baste usar esse endereço para aceder ao menu de configuração do mesmo, neste caso foi necessário aceder ao endereço router.asus.com, utilizando os dados de acesso ‘admin’ como nome de utilizador e ‘admin’ como palavra passe, isto porque efectuámos o restauro das definições de fábrica. Assim que entrar no menu de configuração, deverá aceder às definições das ligações LAN para desactivar o serviço de DHCP, visto este estar já a ser feito pelo router principal.

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CONFIGURAR O ROUTER COMO PONTO DE ACESSO

Após a desactivação do serviço de DHCP, deverá iniciar a configuração para transformar o router adicional num ponto de acesso. Para tal, deverá perceber qual dos menus é o correcto, tendo em conta o seu router, de forma a alterar o modo de funcionamento para AccessPoint. No Asus, a opção estava no topo, em ‘Modo de Operação’: aqui, foi possível alterar o modo Wireless Router Mode para Access Point (AP) Mode. Após aprovar esta mudança, alguns routers iniciam, de forma automática, o modo AP, utilizando um endereço IP automático, atribuído pelo router principal. Contudo, recomendamos que atribua um endereço IP fixo para o router que está a ctuar como extensor de rede, para facilitar o acesso ao mesmo e, sempre que necessário, alterar configurações nos menus do mesmo. Em alguns routers, como os Belkin, antes de activar o modo AP, ele obriga-nos a indicar o endereço IP fixo para o próprio router. Noutros casos, deverá aceder ao menu adequado que, neste caso em particular, se encontra nas propriedades das portas LAN, com o endereço 192.168.1.252, visto este pertencer ao intervalo de endereços IP atribuídos pelo router principal, conforme comprovámos anteriormente no final do segundo passo deste guia.

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ALTERAR O NOME DA REDE

Numa verdadeira rede mesh, quando altera o acesso à rede Wi-Fi de um router para o outro, todo este processo acontece de forma automática, já que o sistema irá identificar onde se encontra o sinal mais forte. Esta solução recria outros casos do quotidiano, como o que acontece nos auto-rádios mais recentes, que conseguem actualizar as frequências à medida que vamos conduzindo, mantendo a estação que estávamos a ouvir. Já no caso da rede que acabámos de criar, não recomendamos a utilização do mesmo nome SSID para ambos os routers, pois o modo AP utilizado nem sempre consegue alternar de forma eficiente entre as redes Wi-Fi, tendo em conta a qualidade de sinal - é, assim, preferível atribuir um nome diferente, embora semelhante, para facilitar a identificação da sua rede quando precisar de se ligar à mesma. Com esta solução, o seu computador, ou outro dispositivo móvel, conseguirá adaptar-se de forma mais eficiente à rede com melhor qualidade de sinal. Para isso, no menu de configuração do seu router extensor, deverá aceder às propriedades da ligação wireless e alterar o nome da rede por defeito para outro parecido com o da rede principal. No nosso caso, visto usarmos a designação SSID ‘Deathstar’ no router principal , decidimos atribuir no router extensor o SSID ‘Deathstar_2’. Após aceitar esta alteração, o router irá reiniciar e terá a sua rede mesh low-cost pronta a usar. 28



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BOOT

MAFALDA FREIRE

TRANSFERIR FICHEIROS DO WINDOWS PARA UM DISCO RÍGIDO, DE FORMA SIMPLES Está com pouco espaço no PC? Use o RicNacs para identificar os ficheiros de maior dimensão e/ou que já não utiliza há muito tempo e a transferilos, facilmente, para um disco externo.

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Comece por fazer o download do RicNacs em bit.ly/2tkZYYu. Em seguida, instale o software e abra o programa. Use a combinação de teclas ‘Ctrl+O’ ou clique na opção ‘Choose Directory’ 1 para indicar qual o disco rígido que quer analisar para encontrar os ficheiros que ocupam mais espaço. No nosso caso é o ‘C:’ 2 mas poderá ter outro nome ou letra, por exemplo ‘D:’.

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1

O RidNacs começa, de imediato, a analisar o conteúdo do disco, o que num computador mais antigo, e/ou com um disco com muito espaço, pode demorar alguns minutos. Quando o processo terminar, poderá ver quais são as pastas que estão a ocupar mais espaço. Pode ignorar a coluna ‘Files’ 1 , já que a que realmente interessa verificar é a ‘Percent’ 2 . Seleccione os símbolos ‘+’ 3 para abrir as pastas e ver os ficheiros.

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Sempre que abrir uma pasta, o RidNacs vai organizar os conteúdos por ordem decrescente de utilização de espaço. No nosso caso, é bastante visível que a pasta ‘Arquivo PC Guia’ 1 é a que ocupa mais espaço, cerca de 40% do disco rígido.

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O programa gratuito RicNacs vai permitir-lhe identificar e localizar facilmente os ficheiros que já não usa e de grande dimensão.

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2 Agora que sabe em que sítio estão os ficheiros maiores, e que lhe estão a causar problemas de espaço, já pode resolver a situação. A primeira coisa a fazer é ver se estes ficheiros são importantes para o seu dia-a-dia ou se apenas acede aos mesmos de tempos a tempos, pelo que podem estar num disco externo. Para tal, escolha ‘Open directory with Explorer...’ 1 (pasta com seta).

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Na janela do ‘Explorador do Windows’, seleccione ‘Ver’, para ter o máximo de informação sobre cada ficheiro, e depois clique em ‘Detalhes’. Verifique a ‘Data’ para consultar quando é que esse ficheiro foi modificado pela última vez e carregue na seta em cima 1 para ordenar. Em alternativa, pode clicar na seta ao lado 2 e abrir o calendário para pesquisar apenas os ficheiros entre datas através da opção ‘Selecionar uma data ou um intervalo de datas’.

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Ligue um disco externo ao seu computador, entre no RidNacs e abra uma nova janela do ‘Explorador do Windows’ clicando na combinação de teclas ‘Ctrl+E’; aqui, seleccione o disco que ligou e crie uma pasta para colocar os ficheiros. Neste caso vamos chamá-la ‘Backup’. Este passo é também válido se tiver um NAS ou qualquer outro disco partilhado com o seu computador. Agora, escolha os ficheiros que quer mover na janela inicial do ‘Explorador do Windows’ e faça ‘arrastar e soltar’ para a nova janela para copiar os ficheiros. Se clicar na tecla ‘Shift’ enquanto arrasta os ficheiros, estes serão apagados da localização original após a cópia, libertando espaço no disco.

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Esta é uma ferramenta que deve usar com alguma frequência para ir verificando quais os ficheiros que consumem mais espaço para, depois, os transferir para outro disco. Agora que já usou o RidNacs uma vez, o seu disco rígido foi adicionado à lista de favoritos e será mais fácil repetir o processo de análise: basta clicar no ícone ‘Favorites’ 1 e no disco que pretende verificar.

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BOOT

RICARDO DURAND

EDITAR VÁRIAS IMAGENS DE UMA SÓ VEZ

Ainda é daquelas pessoas que pega em fotografias uma a uma para fazer sempre a mesma coisa, como mudar o tamanho sempre para o mesmo ou avivar as cores? Então o ImBatch é a ferramenta de que anda a procura para automatizar este trabalho e torná-lo mais simples e rápido.

O ImBatch é uma aplicação gratuita e pode ser descarregada no site highmotionsoftware.com. Logo do lado direito, tem um link com uma imagem em laranja com um link por baixo onde pode fazer o download. Depois de instalar o ImBatch, abra a app e arraste as imagens que quer editar para a área do lado esquerdo da janela, onde está a indicação ‘Solte os arquivos aqui’. Este software é compatível com 61 diferentes tipos de ficheiros, incluindo JPEG, PDF, PSD (PhotoShop) e até mesmo alguns RAW, os preferidos dos fotógrafos, pois são fotografias sem qualquer compressão e sem perda de informações. Assim que clicar numa imagem, já dentro do ImBatch, surge um preview em baixo que mostra quaisquer ajustes que forem feitos à mesma (se não aparecer, clique no ícone do olho, em cima). Pode alternar entre os separadores ‘Antes’ e ‘Depois’ para ver uma comparação directa entre as imagens.

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Aumente a janela de preview, para ver melhor as fotografias que vai editar - para isso, arraste o limite superior da mesma para cima. De seguida, clique em ‘Nova Tarefa’ e seleccione ‘Auto-realçar 1’ no submenu ‘Cores’ (escolha-o à esquerda). Isto vai puxar pelas cores da imagem de forma automática.

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Pode continuar a adicionar tarefas, enquanto vê os resultados na janela de preview, para ter a certeza de que a imagem fica de acordo com as suas expectativas. Clique nas várias imagens que tem na fila de batch, depois de adicionar às mesmas os vários ajustes, para ter a certeza de que está satisfeito com o resultado. Se for preciso remover uma tarefa, seleccione-a da lista à direita (o painel de sequência) e carregue no botão de apagar (‘Excluir tarefa seleccionada’) que está no topo. Para personalizar individualmente um ajuste, clique na designação do mesmo, e faça as mudanças que quiser na barra lateral que aparece mais à direita. Aqui, por exemplo, estamos a adicionar uma marca de água às nossas imagens.

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Quando acabar de editar as tarefas, clique em ‘Nova Tarefa’ e em ‘Salvar como’ no submenu ‘Salvar’. Para guardar as imagens originais, além das novas, com as edições que fizer, clique na caixa ‘Nome do arquivo’, no símbolo ‘+’ que está logo ao lado e depois seleccione ‘Data de modificação’ e ‘Full Date/Time’ no menu ‘Atributos do arquivo’. Isto vai fazer com que seja adicionada a data de modificação ao ficheiro de imagem que editou no ImBatch, assim que gravar uma cópia. Desta forma vai poder facilmente distinguir o ficheiro editado do original, numa pasta do computador.

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Para aplicar todas as mudanças de uma vez às imagens que tiver arrastado ao ImBatch, clique no ícone de ‘Play’, que está na barra de ferramentas principal, em cima (entretanto, muda para um símbolo de ‘Stop’, um quadrado vermelho, enquanto o processo estiver em andamento). O ImBatch mostra o progresso desta acção numa janela que se abre de imediato, para ter uma noção de quanto tempo vão demorar as edições. Se estiver a fazer isto para algumas dezenas (ou centenas de imagens), e se o seu PC for antigo e, por consequência, lento) tem aqui uma tarefa para demorar alguns minutos a concluir.

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Para guardar as tarefas que aplicou nestas imagens, e usá-las mais tarde noutras fotografias, clique no botão com o ícone de uma disquete, em cima, ao lado do botão de ‘Play’ - será criado um ficheiro BSV. Pode ainda ter uma pasta para que o ImBatch processe automaticamente as imagens que arrastar para lá: crie uma pasta no PC, por exemplo, no desktop, e dê-lhe um nome do género ‘Edições ImBatch’.

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Para criar esta acção no ImBatch, clique na opção ‘Ferramentas’ e depois em ‘Image Monitor’. Seleccione ‘Adicionar pasta…’ e adicione a pasta - neste caso, a ‘Edições ImBatch’. Em baixo, na parte ‘Tarefas Salvas’, escolha o ficheiro BSV com as tarefas que guardou no passo anterior. Depois, à direita, determine o espaço temporal (em segundos) em que o ImBatch vai analisar essa pasta para ver se existem fotos novas para editar. Active ainda a opção ‘Iniciar com o Windows’ (para que a aplicação abra cada vez que entrar no Windows) e, finalmente, carregue em ‘Ocultar & Iniciar monitoração’. Agora, sempre que arrastar imagens para esta pasta, o ImBatch vai aplicar de forma automática as tarefas que determinou anteriormente, gravando as novas imagens editadas e os ficheiros originais.

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LINUX ANDRÉ PAULA

COMO FUNCIONA O ARRANQUE DE UM SISTEMA OPERATIVO LINUX Nunca se questionaram sobre o que acontece nos bastidores, naqueles segundos desde o carregar no botão de energia do computador, até chegar ao sistema operativo? Bem, eu já e ajudou-me não só a ver a lógica por trás de tudo, como a perceber certos erros que podem acontecer. BIOS E UEFI A primeira coisa a trabalhar é a BIOS (Basic Imput/Output System), ou as actuais UEFI (Unified Extensible Firmware Interface), que começa a verificar o hardware (processador e memória, os periféricos como o rato e o teclado, etc). Este processo de reconhecimento de tudo o que mencionei é designado por ‘POST’ (Power ON SELF TEST) e o seu conjunto de instruções específicas está armazenado na motherboard - nas BIOS mais antigas, está guardado num chip físico chamado ‘ROM Chip’ e, nas actuais UEFI, em memória flash. Aqui, o objectivo é o de facilitar a sua actualização, acelerando todo o processo de arranque, a compatibilidade com arquitecturas de 32 e 64 Bits e a compatibilidade com o esquema de partições de disco GPT (Guid Partition Table), o que permite criar partições acima de 2 TB e ter melhorias

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de segurança. Depois deste processo, quem toma o controlo é o sistema operativo, através do Bootloader.

BOOTLOADER (GRUB2) É o programa responsável pelo arranque do sistema operativo e, em sistemas Linux, o mais comum é o Grub2 (Grand Unified Bootloader). Este, está armazenado no disco, no sector /boot/mrb (Master Boot Record) ou, em sistemas EFI, no sector /efi. Nesta fase do processo, o bootloader vai ver o hardware e os periféricos que foram reconhecidos pelo POST e ver a data e hora em que foram carregados no CMOS (Complementary Metal

Oxide Semiconductor), aquela pilha que está na motherboard e que permite que esta informação se mantenha gravada. Isto possibilita que, mesmo com o PC desligado, a informação não se perca e fique sempre actualizada e gravada, tendo a pilha como garantia.

KERNEL E INITRAMFS (INITIAL RAM FILE SYSTEM) O bootloader vai, então, correr o Kernel. Como é feito esse processo? Primeiro, examina o que vai enviar e para onde. Basicamente, procuraa a partição /boot e, assim que a encontra, o grub é configurado; de seguida, vemos no monitor as opções de escolha do sistema operativo. Depois, começa a segunda fase do processo: o Kernel é descarregado e passa a ser o sistema operativo a controlar o resto deste processo. Quando se fala em Kernel, fala-se de ‘Kernel Linux’. Este contém instruções para configurar a memória no PC, o hardware no sistema, arrancar processos, reconhecer dispositivos de armazenamento e algumas aplicações


REPARAR PROBLEMAS NO ARRANQUE EM LINUX O Boot-Repair-Disk é uma ferramenta que repara problemas frequentes no arranque do sistema, que regra geral estão relacionados com o bootloader (Grub). Aqui, temos opções avançadas para fazer backups das tabela de partições, de sectores boot, alterar os parâmetros de reparação padrão, reparar um sistema de arquivos e especificar o disco onde o Grub deve ser instalado.

INSTALAÇÃO:

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Usar uma pen de arranque com a distribuição instalada no disco ou outra;

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Abrir o terminal e escrever os seguintes comandos: sudo add-apt-repository ppa:yannubuntu/boot-repair (adiciona o repositório pessoal PPA - Personal Package Archive) sudo apt update (actualiza os repositórios) sudo apt install boot-repair (instala o programa)

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Regra geral, a reparação recomendada, resolve os problemas mais frequentes;

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Nas opções avançadas têm mais opções que podem usar, caso a primeira solução não resolva o problema.

necessárias para o boot inicial. Toda esta informação vai, de certa forma, validar a análise anteriormente feita entre o hardware do PC e aquilo que o sistema operativo consegue reconhecer posteriormente. Para isso, o primeiro programa que é executado pelo Kernel é o init mas, primeiro, é carregado temporariamente na memória RAM o sistema de ficheiros (initramfs) que inclui todos os programas e ficheiros binários com todas as acções necessárias para montar correctamente o sistema, começando com a sua base ou raiz root como: garantir as funcionalidades do kernel, localizar dispositivos, localizar/correr drivers e verificar erros existentes na raiz.

A IMPORTÂNCIA DO INIT Se todos estes pontos correrem bem, o que acontece é que a funcionalidade do initramfs,

que está a correr na RAM, deixa de ser executada e passa para a raiz do sistema que foi montada, iniciando o programa init, que corre na base root. Caso este último aspecto não corra bem, dá-se um dos erros mais comuns no boot de uma distribuição Linux: o erro de ‘init’, que indica que a montagem do sistema base (root) não correu bem. O que o init faz é fazer a montagem final de tudo na raiz root. Se faltar algum driver

de hardware, por exemplo, no processo do Kernel e do initramfs, então dá-se o erro. Se tudo correr bem, o Kernel corre este programa init que, por sua vez, vai correr processos para colocar o sistema em funcionamento. É claro que o Kernel, em si, também vai correr processos directamente, mas o init é um gestor de todos os processos que não correm directamente do Kernel. LINUXTECH.PT

CONCLUSÃO Como repararam, existe uma sequência lógica muito interessante em todo o processo de arranque. O que acontece naqueles segundos iniciais é importantíssimo. Por vezes, durante uma actualização ou numa correcção de partições, pode acontecer não conseguirem arrancar novamente o sistema. No guia deste mês sugiro uma aplicação que já me ajudou muitas vezes a reparar o arranque.

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08

MACGUIA RICARDO DURAND

DEFENDA-SE DE ATAQUES E REFORCE A SEGURANÇA DA SUA APPLE ID Recentemente, com o bug do Face Time, ficou provado que o macOS é um sistema com falhas, tal como o Windows ou outro qualquer. Este é só um exemplo de que todo o cuidado é pouco, mesmo com o ecossistema da Apple. Um dos primeiros passos a dar para ter toda a sua informação mais segura, quer seja no macOS, quer seja no iOS, é ter a sua Apple ID em segurança máxima.

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A melhor forma de começar a fazer isto é adicionar um segundo nível de verificação, para que tenha sempre a certeza de que os seus dados estão sempre seguros. A forma mais fácil de ligar a Autenticação de dois fatores é no site appleid.apple.com. Para já, a única coisa de que precisa para entrar na sua área de utilizador é o e-mail e a password da sua conta iCloud.

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Quando estiver dentro da área de gestão de conta, vá ao separador ‘Segurança’ e clique em ‘Começar’. Como esta pode ser a primeira vez que vai activar esta funcionalidade, é provável que tenha de esperar até três dias para que a Apple lhe conceda o acesso.

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O mito de que os sistemas da Apple são à prova de bala é mesmo isso… um mito. E, como na Internet mais vale prevenir, que remediar, faça alguma coisa para reforçar a segurança iPhone ou no Mac: vamos começar pelo Apple ID.

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Assim que receber o e-mail que confirma a inscrição na ‘Confirmação de dois Passos’, estará automaticamente elegível para ter esta forma de segurança nos seus dispositivos Apple que tenham conta iCloud.

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5

De volta à página Apple ID, volte a fazer o descrito no Passo 3. Agora, ser-lhe-á pedido que responda a duas perguntas de segurança para que possa fazer alterações na sua conta. depois disto.

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Logo que responda às perguntas, vai ter de fazer uma verificação de segurança com um código que a Apple lhe vai enviar para o telemóvel. Para isso indique o número do mesmo e, depois de receber a SMS, digite a senha numérica que recebeu na página Apple ID.


APP DO MÊS Unsplash

FOTOS PARA TODOS Vai poder enviar mais códigos de confirmação para outros iPhones, iPads ou iPods Touch que use com a sua conta. Basta clicar em ‘Confirmar’ à frente de cada terminal para que lhe seja atribuído um código; mesmo que não tenha um cartão SIM, recebe à mesma o código que aparece sob forma de uma notificação no centro do ecrã.

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Como forma de garantir que tem sempre acesso à sua conta, mesmo que se esqueça da password, a Apple gera-lhe uma chave de recuperação para usar como último recurso. Siga a sugestão da empresa: imprima-a ou anote-a, mas nunca a guarde no computador. Faça isto já antes de seguir para o próximo passo, já que a Apple lhe vai pedir para digitar esta chave.

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Agora, sim: chega finalmente a altura em que vai ter a confirmação em dois passos activada. Para terminar, basta que concorde com as condições da marca e que clique em ‘Ativar a confirmação em dois passos.’ A Apple vai enviar-lhe um e-mail onde oficializa que activou a confirmação em dois passos.

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A partir daqui, sempre que tentar usar a sua

10 conta iCloud nos vários terminais compatíveis, vai ter de usar um código que é enviado para um dos seus dispositivos de confiança.

A forma mais fácil de ligar a autenticação de dois fatores é no site appleid.apple.com.

O conhecido site que nos oferece imagens de stock gratuitas e livres de direitos tem também uma app para iOS. O Unsplash é o recurso perfeito para usar em projectos online ou mesmo em trabalhos escolares ou universitários. E, em forma de app, com possibilidade de descarregar fotos sem limites, dá-nos também grandes imagens para usarmos como wallpapers no iPad ou no iPhone. Basta procurar por uma palavra-chave, tocar em cima de uma imagem e na seta que está no canto inferior direito. E se se registar e tocar no símbolo ‘+’ que está no ecrã inicial também pode fazer upload das suas melhores fotos para a comunidade. Na sua área pessoal pode ainda guardar fotos marcadas como favoritas e criar colecções de imagens.

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Qualidade das fotos Interface Sem monetização de conteúdos PONTO FINAL O melhor repositório online e gratuito de fotografias tem uma app à altura, com um design minimalista e uma facilidade de uso assinalável.

TOP 3 Segurança MCAFEE SEGURANÇA MÓVEL Para estar mesmo seguro de que o iPhone fica a salvo de ataques ou de roubos, a app McAfee vai dar-lhe uma camada-extra de protecção. LASTPASS PASSWORD MANAGER Além de guardar as suas palavras-chave, a LastPass permite gerar senhas seguras e ainda guarda dados pessoais. ENCONTRAR iPHONE Esta app já vem com o iOS e não pode ser desinstalada, mas pode estar-lhe a passar ao lado. Use a Apple ID para entrar e saber sempre onde estão os seus dispositivos.

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DESCOMPLICÓMETRO G U S TAVO D I A S

SISTEMAS DE AUTENTICAÇÃO A melhor forma de garantir a segurança dos dados dos seus dispositivos é através da utilização de sistemas de autenticação, sejam eles por impressão digital ou reconhecimento facial. Se ainda usa soluções como passwords, código de utilizador ou um padrão para desbloquear os seus dispositivos, está na altura de para mudar para opções mais sólidas, como a leitura de impressões digitais ou o reconhecimento facial, para garantir a segurança dos seus dados. Actualmente, são poucos os smartphones, tablets e computadores que não trazem estas soluções de autenticação, em especial os dispositivos profissionais e empresariais, onde a segurança dos dados é prioritária.

IMPRESSÃO DIGITAL A autenticação por impressão digital é a solução mais utilizada, por tirar partido de um elemento único por utilizador, a impressão digital dos dedos. Existem, hoje, dois tipos de leitores de impressão digital massificados: os antiquados leitores ópticos e os modernos sensores capacitivos. Os leitores ópticos, muito utilizados nos antigos computadores portáteis empresariais, recorriam a um sensor de imagem que registava as irregularidades da superfície do dedo do utilizador. Porém, deixaram de ser usados por poderem ser facilmente enganados com uma fotografia de alta resolução da impressão digital. Estes sistemas foram substituídos pelos sensores capacitivos, mais compactos, razão pela qual

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proliferaram nos dispositivos móveis como smartphones e tablets. Estes reconhecem a superfície da impressão digital através da medição de pequenas descargas eléctricas, de acordo com as irregularidades de um dedo.

RECONHECIMENTO FACIAL Uma solução que tem vindo a crescer em popularidade são os sistemas de reconhecimento facial,

que começam a ser usados em computadores portáteis com Windows 10 (Windows Hello) e nos smartphones (como o Face ID, da Apple). Embora sejam de dispositivos e fabricantes distintos, estes sistemas de autenticação por reconhecimento facial utilizam o mesmo princípio de funcionamento: um sistema de projecção de imagem na cara do utilizador para criar profundidade, sendo o resultado captado pelas câmaras. No caso do Face ID , são projectados milhares de pontos que criam um esquema da face do utilizador, sendo o modelo tridimensional captado pela câmara de infravermelhos. Já no caso da Microsoft, é projectado uma luz infravermelha, sendo o resultado captado posteriormente pela câmara, que determina o modelo tridimensional da cara, através da medição de profundidade pelo sombreado do feixe de luz de infravermelhos. Em ambos os casos, a informação do modelo do utilizador está encriptada no próprio dispositivo, sendo impossível de aceder ao mesmo.


Condiçþes especiais para maiores de 23 anos

Licenciaturas Ano Letivo 2018|2019

Lisboa: Alameda das Linhas de Torres, 179 1750-142 | 218 436 670 | info@istec.pt Porto: Rua Dr. Alves da Veiga, 142 4000-072 | 225 193 220 | secretaria-porto@istec.pt








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APPS G U S TA V O D I A S

PROTEJA OS SEUS DADOS E DISPOSITIVOS Quer tenha um dispositivo Android ou Apple, será apenas uma questão de tempo até ser alvo de ataques de malware, que terão como finalidade o roubo de dados e, no limite, de identidade. Evite esses cenários com estas aplicações. APPLOCK

DUCKDUCKGO PRIVACY BROWSER

A AppLock é a solução mais simples para bloquear o acesso às aplicações instaladas no seu dispositivo: passa a ser obrigatório usar uma impressão digital ou desenhar um padrão para abrir uma app. Além disso, a AppLock permite ainda bloquear o acesso às mensagens, às redes de dados, às definições do dispositivo e à Play Store. Finalmente, pode ainda configurar a aplicação para bloquear as notificações de apps protegidas e activar o sistema de registo de intrusos, que tira uma selfie de quem inserir uma palavra-passe errada. DoMobile

Embora, no passado, o Ghostery tenha sido o nosso browser privado preferido, as recentes actualizações arruinaram a sua utilização, o que fez com que a nossa preferência passasse a ser o DuckDuckGo. Este browser permite aceder classificar páginas em termos de privacidade, bloqueando ao mesmo tempo o acesso de trackers de publicidade e activando a encriptação dos dados, sempre que possível. Nesta app, pode ainda eliminar todos os separadores e histórico de navegação através de um simples toque num botão. DuckDuckGo

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GLASSWIRE Esta continua a ser a app mais atractiva e simples de usar para analisar o consumo de dados do seu dispositivo, seja pela rede móvel, ou por Wi-Fi. Esta aplicação consegue revelar os dados através de gráficos actualizados em tempo real sobre os consumos das apps que estão a correr, mesmo as que estão em segundo plano, identificando, assim, a existência de aplicações desconhecidas, como malware. É também possível criar alertas de dados para evitar ultrapar os limites do seu plano. SecureMix

LOCALIZAR O MEU DISPOSITIVO Com esta app da Google pode localizar todos os seus dispositivos Android (smartphone, tablet e relógios) num mapa, com a indicação do estado da bateria e qual a ligação de rede Wi-Fi activa. Depois de encontrados, é possível reproduzir um sinal sonoro intenso no dispositivo ou aceder às funções de emergência, que permitem bloquear o equipamento, bem como apagar remotamente todo o seu conteúdo. Google

Não instale aplicações de fontes desconhecidas, pois estas podem esconder malware que irá comprometer os seus dados pessoais. LOOKOUT Embora existam inúmeras aplicações de segurança para Android, nenhuma é tão completa quanto o Lookout. Para tirar o máximo partido desta app tem de subscrever a versão Premium (2,49 euros/mês). Nesta vertente, terá acesso a uma ferramenta que lhe permite localizar, bloquear e apagar remotamente os seus dispositivos, bem como proteger o seu dispositivo de malware. A Lookout permite ainda receber informações de quebras de segurança de serviços ou aplicações que tenha instalados no seu dispositivo. Lookout

PREY A Prey é uma das melhores soluções antirroubo de dispositivos, sejam eles smartphones, tablets e PC, compatível com múltiplos sistemas operativos (Android, iOS, macOS, Windows e Linux, entre outros). Esta aplicação permite avisar assim que um dispositivo saia da sua área de actuação programada e gerar um histórico dos sítios por onde passou. Em caso de roubo, poderá localizá-lo, activar a captação de imagens e bloquear remotamente o mesmo (até três dispositivos). Se usar uma conta paga, poderá recuperar e eliminar dados remotamente. Prey


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APPS

TUNNELBEAR VPN Ao contrário de outras aplicações do género, o TunnelBear VPN permite uma utilização gratuita que pode chegar aos 500 MB por mês, sendo possível subscrever ao plano pago (mensal ou anual), que pode ser só para o seu dispositivo ou para um total de cinco (PC Windows, macOS, iOS, Android e extensões de browser). Toda a gestão é feita a partir de uma interface simples e intuitiva, composta pelo mapa mundo: é aqui que pode escolher o país que deseja usar para esconder o seu endereço IP. Tunnelbear

Evite a utilização de redes Wi-Fi públicas, visto estas serem a plataforma onde existem mais ataques de ransomware.

1PASSWORD Disponível não só para dispositivos móveis (Android e iOS), como para PC (Windows e Mac) e como extensão para browsers, a 1Password é uma das mais eficazes ferramentas de gestão de palavraspasse, acesso a sites, serviços e gestão de outros dados pessoais (como passaporte e cartões de crédito). Todos os dados são armazenados na aplicação, que utiliza uma encriptação local, evitando o acesso dos mesmos pela Internet. A 1Password é gratuita durante trinta dias e depois tem uma mensalidade de 2,99 euros. AgileBits

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HÁ UMA APP PARA TUDO

António Simplício simpliam@gmail.com

O tacho das taxinhas E assim se fere de morte um serviço (e uma app) de que os portugueses já fazem uso recorrente – o MB Way. A banca tradicional – e que o diz até é a DECO – tem este hábito. Habitua o consumidor a usar um serviço, em primeira instância gratuito, e mais à frente espeta-lhe com uma taxa de serviço. Foi notícia, este mês. Os bancos planeiam implementar, a partir de Maio, o valor das taxas de serviços das transações feitas através do serviço MB Way para valores que, em alguns casos, são quase pornográficas. O BCP e BPI lideraram a tabela da alarvidade: 1,34 e 1,35 euros por transação, respetivamente. Sendo que 27% das transações não ultrapassa os dez euros, percebe-se o negócio da China. Isto, curiosamente, acontece na altura em que a Paypal anuncia que vai no sentido contrário. Ou seja, vai abolir qualquer taxa no envio de dinheiro entre utilizadores, que era aplicada a quem usasse cartão de crédito ou débito. Melhor ainda: o MB Way está limitado aos bancos a operar em Portugal, mas, com o Paypal, pode enviar para qualquer pessoa na zona Euro. Em Novembro de 2018, o MB Way ultrapassou a barreira do milhão de utilizadores. O Paypal tem por esta altura cerca de setecentos mil utilizadores em Portugal. Quer adivinhar a tendência de crescimento de um e outro serviço, se estas condições assim se mantiverem? Entre o MB Way e, agora o Paypal, neste tipo de serviço fintech em Portugal, e por dimensão, será de mencionar a Revolut. A experiência, por ora, é diferente. É um cartão virtual e físico, operado a partir da app, mas com conceito de top up, ou seja, tem de o carregar com dinheiro – via cartão de crédito ou transferência bancária internacional – e não funciona na rede multibanco. Tem-se valido de quem viaja muito com taxas de câmbio mais favoráveis, não cobrando taxas de levantamento até 200 euros e, agora, nos pagamentos entre utilizadores. Para já, conta “apenas” com cerca de setenta mil utilizadores em Portugal, mas o interessante é que está prestes a ter licença bancária para operar na Europa e, poder assim, conceder crédito ou pagar juros pelos depósitos. Dêem-lhes tempo e espaço. Escrevo neste espaço há seis anos e, não terá havido um onde os pagamentos não fossem alvo de umas linhas. Mais: estou certo de que nos próximos seis anos haveremos de ver dar entrada neste sector da Google e/ou da Apple. Nessa altura voltamos a abordar ‘o tacho das taxinhas da banca tradicional’.


INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS

Pós-Graduação Virtualização e Cloud Computing 4ª Edição

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Início | setembro 2018

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MOTORMAIS G U S TAVO D I A S

Ford Focus 1.5 EcoBlue

A NOVA REFERÊNCIA? À semelhança do original de 1998, o novo Ford Focus promete ser a nova referência do segmento na tecnologia, nas motorizações eficazes e no comportamento dinâmico. Desde o lançamento do modelo original, já foram vendidas mais de dezasseis milhões de unidades - mais de 105 mil tiveram Portugal como destino. Estamos a falar num dos modelos mais importantes da Ford, razão pela qual a chegada da nova geração Focus é tão importante. Recorrendo a uma nova plataforma, este mais recente Focus viu o peso total reduzir significativamente, ao mesmo tempo que aumentou a rigidez estrutural (20%) e as dimensões, especialmente na habitualidade traseira: mais 78 mm no espaço para pernas e 60 ao nível dos ombros. Visualmente, o novo Focus poderá não ser deslumbrante, mas ao vivo, em especial com o nível de equipamento ST Line, rapidamente ficará convencido com o seu visual intrinsecamente desportivo.

REVOLUÇÃO INTERIOR Se, por fora, o novo Focus é muito diferente do anterior, por dentro parece que estramos num universo paralelo. As diferenças são assustadoras, para melhor, especialmente em termos de qualidade dos materiais, desenho e ergonomia de todo o habitáculo, especialmente na zona do tablier, graças à reorganização dos comandos do sistema de infoentretenimento, que conta com menos botões físicos, e do sistema de climatização. Onde fiquei com algumas dúvidas foi no pouco prático comando rotativo de regulação da caixa automática de oito velocidades. Já o sistema Ford SYNC, de terceira geração, conta agora com ecrãs tácteis de oito polegadas e pode vir equipado com um sistema de som Bang & Olufsen Play

de 675 W de potência, bem como compatibilidade com Apple CarPlay e Android Auto.

FEITO PARA CONDUZIR Embora a versão testada tenha vindo com a renovada motorização 1.5 EcoBlue de 120 cavalos, a nossa preferida é a 1.0 EcoBoost de 125 cavalos a gasolina, conforme comprovámos em Alicante, durante a apresentação internacional. Independentemente da motorização escolhida, poderá contar com um chassis afinado para um comportamento dinâmico de excepção, mesmo nas motorizações mais baixas, que implicam a utilização de um eixo traseiro rígido em vez da solução multibraços das versões mais potentes. Igualmente presentes estão os obrigatórios sistemas de ajuda à condução, como o de reconhecimento de sinais de trânsito, os faróis de máximos automáticos, sistema de detecção de obstáculos e cruise-control adaptativo que, quando associado com a caixa automática, adiciona o Stop&Go e o sistema de aviso de saída de faixa de rodagem com manutenção na faixa.

MOTORIZAÇÃO 1.5 TDCI POTÊNCIA 120 CV CONSUMO MÉDIO 4,4 L/100 KM SITE FORD.PT PREÇO €26 901 (DESDE)

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Honda Civic Sedan

SOLUÇÃO FAMILIAR O novo Civic Sedan passa a ser o veículo mais familiar da Honda, para quem não gosta de SUV. Com o fim da Civic Tourer e do Accord, o Honda CR-V tornou-se a única opção para quem procura um veículo familiar Honda… isto até a marca lançar o Civic Sedan, a única alternativa para quem ainda não se tenha convertido aos SUV. Face à versão de cinco portas, este automóvel não difere muito visualmente na secção dianteira, embora atrás o desenho seja totalmente diferente, com um visual mais comprido e esguio, solução essa que poderá não ser do agrado de todos. Porém, são inegáveis as qualidades oferecidas em termos de versatilidade, especialmente no espaço disponível, com a bagageira a receber um acréscimo de 99 litros (subiu de 420 para 519) de capacidade, face à versão de cinco portas. Ao volante, dificilmente encontrará diferenças em termos de conforto e de comportamento dinâmico, bem como na ergonomia, já que ambos partilham o mesmo habitáculo, bem diferente da solução utilizada nas últimas duas gerações: parecia que estávamos a bordo de uma nave espacial. O elevado nível de equipamento continua presente, como os bancos em pele aquecidos (incluindo traseiros), o carregamento de smartphone por indução e sistema de infoentretenimento compatível com Android Auto. Em termos de motorizações, o Civic Sedan está disponível apenas com o conhecido 1.6 i-DTEC diesel de 120 cavalos, e este 1.5 i-VTEC Turbo de 182 cavalos a gasolina. Este motor, quando associado à precisa caixa manual de seis velocidades, garante não só um andamento muito interessante, como é capaz de fazer médias de consumo abaixo dos 7 l/100 km, com um estilo de condução completamente despreocupado.

MOTORIZAÇÃO 1.5 I-VTEC TURBO CONSUMO MÉDIO 5,5 L /100 KM POTÊNCIA 182 CV SITE HONDA-AUTOMOVEIS.PT PREÇO €28 35079 (DESDE)

Volvo V60 D4

COMO MANDA A TRADIÇÃO Com a nova V60, a Volvo oferece todas as qualidades da V90 num formato mais compacto.

MOTORIZAÇÃO 2.0 DIESEL CONSUMO MÉDIO 4,5 L /100 KM POTÊNCIA 190 CV SITE VOLVOCARS.COM/PT PREÇO €53 119 (DESDE)

Se a Volvo V90 era uma das nossas carrinhas preferidas, especialmente na versão mais aventureira Cross Country, a V60, com o seu formato mais compacto e comportamento mais dinâmico, talvez tenha que me fazer render às evidências. Visualmente mais atraente, parece que com a V60 a Volvo conseguiu pegar em tudo o que criou com sucesso para a V90, mas numa proporção mais equilibrada, e honestamente, mais adequada às nossas estradas e ruas de Lisboa. Os elementos estilísticos partilhados são tantos que se torna difícil encontrar os elementos de personalidade que a Volvo criou só para a gama 60, como o feixe de luz diurna a sair fora da óptica para se aproximar ainda mais da grelha, algo que já tínhamos visto no SUV XC60. No interior, as diferenças são igualmente mínimas, embora este esteja visualmente mais semelhante ao XC60 que ao da V90, excepto na posição de condução, mais baixa e a contribuir para uma maior envolvência na condução. Como tal, não é de estranhar encontrarmos, praticamente, todas as soluções tecnológicas já conhecidas do XC90, XC60, S90 e V90. Temos, por exemplo, o sistema de infoentretenimento de grandes dimensões com formato de tablet na vertical, compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay, as colunas de som Harman Kardon de catorze altifalantes (600 W) ou Bowers & Wilkins de quinze (1100 W), bem como todas as soluções de ajuda à condução, como o Pilot Assist (condução semi-autónoma). As motorizações são, também elas, as mesmas, como este turbodiesel D4 de 190 cavalos, existindo ainda uma versão T8 híbrida Plug-In de 390 cv, que será muito procurada pelos baixos consumos (2,2 l/100km) e emissões (49 g/km). 61


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PLUG L U Í S A LV E S

CONCEITO O tema deste projecto é muito simples: uma caixa com base no jogo Assassin’s Creed Origins, com peças 3D personalizadas de raiz e pintura temática. Todas as modificações são básicas e fáceis de executar sem erros. A caixa utilizada é uma NZXT H700i em preto, um modelo ATX grande, com lateral em vidro temperado e uma frontal sem qualquer acessório - apenas com o nome da marca.

GRELHAS 3D Colocadas sobre as ventoinhas de fábrica da caixa, as grelhas 3D assumem o logótipo da saga, com um toque final para simular o efeito de desgaste provocado pelo tempo. A cor escolhida de filamento foi o preto, sendo que, posteriormente, foram pintadas a amarelo na camada intermédia e, na camada exterior, em cobre. Para o efeito de desgaste, no qual há remoção de parte da tinta, foram usadas lixas, limas, escovas de arame e outras ferramentas adstringentes para dar aspecto de dano com padrão o mais aleatório possível.

H700i ORIGINS: A IMPORTÂNCIA DOS DETALHES Um projecto de modding não precisa de ser megalómano, utilizar hardware super-poderoso ou exigir maquinação complexa. Por vezes, uma boa personalização nasce de um tema descomplicado, mas bem conseguido.

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FRONTAL Na frente, foi feito o corte com Dremel do interior do símbolo principal, permitindo assim ver para o interior da caixa e ver parte da iluminação em fita LED surtir efeito. O centro deste símbolo é em acrílico OPAL branco, para simular a esclera do olho.


ILUMINAÇÃO A iluminação deste projecto é simples, tendo sido utilizado o Smart Device já incluído na versão “i” desta caixa. Os efeitos empregues no CAM foram o candle light, que simula uma vela a arder, o de respiro lento e da cor fixa. As cores eleitas foram o cobre/laranja, o amarelo e o branco.

Luís Alves nickname Shuper’ Luu’

Projectos de Modding para 2019 O mês passado tive a oportunidade de expôr, para um público alargado, numa loja da especialidade da região Norte do País, o projecto baseado na caixa NZXT S340 Elite, sob o tema One Punch Man (bit.ly/2idpMAR).

SLEEVING Este é um dos extras que mais diferença faz no aspecto final do interior, ao preencher com cor e dinamismo um detalhe que, de outra forma, seria preto e simples, devido aos cabos de origem da fonte. A escolha recaiu sobre um kit básico de extensões da CableMod, na cor cobre, com cable combs (as peças que seguram os cabos em uni-sleeving) transparentes. A forma como o cabo da placa gráfica surge do midplate é um dos detalhes que consegue ser minimalista, mas muito eficiente.

Foi, assim, possível, não só partilhar um projecto meu, como demonstrar a utilização correcta de um sistema RGB, sem exagerar nos efeitos. Com o tema a assumir as cores branco, vermelho e amarelo, fazia todo o sentido aplicar esse mesmo esquema cromático na iluminação. Ao instalar o HUE2 com os acessórios Underglow e CableCombs, foi possível ter sincronização de todos os LED em série. Durante a escolha de efeitos, o de respiro, alternado entre cores, no modo mais lento, foi o eleito.

PEQUENOS DETALHES A modificação também contempla ajustes mais pequenos, como o topo do dissipador do CPU, que foi pintado para se enquadrar no tema, as tampas de 2,5” para SSD que têm o nome do projecto e o nickname do proprietário. Criei um Modding Video Series para este projecto, que poderão ver no meu canal de YouTube.

CONCLUSÃO Um projecto de fácil execução, com alterações de baixo custo e que reforçam a importância de um bom planeamento e de uma boa escolha de componentes. Será muito fácil imaginarem esta modificação adaptada a um tema do vosso agrado, talvez não de um jogo,mas de uma série ou filme. Fica o desafio!

Além do HUE2, recorri à utilização de um Kraken X72, o que, na prática, se traduz na aplicação de mais dois parâmetros na iluminação do interior da caixa. O único produto em falta foram as AER 2, mas para que as pudessemos utilizar seria necessário prescindir dos anéis com pintura personalizada. Em 2019 irei apostar em mais projectos com a possibilidade de aplicação de madeira, um dos materiais com o qual mais gosto de trabalhar. Vidro temperado foi também uma das minhas apostas no ano passado: em 2019 quero explorar esta técnica com novas gravações químicas. A utilização de refrigeração a água com tubo rígido é outra das propostas que quero pôr em prática e, com isso, fazer um guia completo para o Plug. Até ao próximo mês!

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TECHPORN PEDRO TRÓIA

GOOGLE PIXEL 3 XL Infelizmente, ainda não está à venda em Portugal, mas a última geração de smartphones Android de referência da Google são um êxito. Apresentados em Outrubro do ano passado, os Pixel 3 existem em dois modelos: o normal e o XL. Os dois têm o mesmo hardware, com excepção da bateria que na versão normal é de 2915 mAh e no XL é de 3430. A outra diferença é, obviamente, a dimensão do ecrã: o Pixel 3 tem 5,5 polegadas com (2160 x 1080) e o XL vai até às 6,3 polegadas (2960 x 1440). Nestes novos modelos de smartphones, a grande novidade é a aplicação de sistemas de inteligência artificial de formas que nunca tinham sido utilizadas antes, nomeadamente no campo da fotografia. A inteligência artificial traz funcionalidades como a ‘Night Vision’ (permite captar imagens em ambientes escuros com mais qualidade), a ‘Super Res Zoom’ (aumenta as capacidades de zoom da câmara, mantendo o mais possível a qualidade da imagem) e a ‘Top Shot’ (escolhe as melhores fotos entre uma sequências de imagens).

4 GB de memória RAM LPDDR 4X Micron 8JE77G9WGH (está instalada em cima do SoC Qualcomm Snapdragon 845) 64 GB de memória flash para armazenamento Skhynix H28S7Q302BMR Chip Pixel Visual Core da Google apenas para o processamento e melhoramento de imagem Transdutor RF Qualcomm SDR845 que possibilita a comunicação com as redes móveis Modem, amplificador de sinal e interface para antena Qualcomm QPM2622 e QPM2642 Qualcomm QET4100 40 MHz Chip de gestão de energia Qualcomm PMI8998

Chip de gestão de segurança Google H1C2M Titan M que controla o sensor de impressões digitais e a encriptação dos dados Controlador para carregamento sem fios IDT P9221 Qi CODEC áudio Qualcomm WCD9340 Aqstic que controla a reprodução e a gravação de áudio Chips de interface com antena e amplificação de sinal Qualcomm QDM3620, QDM3670 e QDM3671 Chip de gestão de carga da bateria Qualcomm PM845 Chip de regulação de energia Murata 1QB SS8601001 Amplificador de sinal Qualcomm QPM2635

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A grande novidade é a aplicação de sistemas de inteligência artificial de uma forma que nunca tinha sido utilizada antes.


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TECNOLOGIA EM MOVIMENTO GUSTAVO DIAS Chefe de Redacção

MOBILIDADE URBANA ERRADA

O conceito da nova mobilidade urbana, através da disponibilização de veículos partilhados, bicicletas e trotinetes eléctricas ao longo da cidade é muito interessante, mas não resolve os problemas em cidades como Lisboa. A cidade tem graves problemas de estacionamento, especialmente desde a intervenção da milícia organizada da Câmara Municipal de Lisboa, a EMEL, que se tem limitado a intervir de forma cosmética, em vez de resolver os problemas graves da cidade, com a sua falta de medidas de intervenção urbanísticas, que poderiam permitir um melhor aproveitamento dos espaços intervencionados. Depois temos a questão dos serviços de car sharing, como a DriveNow, com cerca de 250 automóveis, e a Emov com 150, automóveis esses que não vieram resolver os problemas reais da cidade de Lisboa, como a falta de estacionamento, que já existia para quem vive, efectivamente, num bairro lisboeta. Dou-vos um exemplo: uma viagem entre Telheiras e o Arco Cego (em Lisboa), perco mais tempo (e dinheiro) à procura de um lugar para estacionar um C-Zero da Emov, que durante a viagem em si. E não pense que um Uber, ou semelhante, resolve o problema, pois estudos realizados em cidades como Nova Iorque, Los Angeles, Chicago, Boston, Washington, Miami, Philadelphia, São Francisco e Seattle, viram a utilização do automóvel aumentar para percursos curtos, que poderiam (deveriam) ser feitos utilizando as redes de transportes públicos. Essa sim, deveria ser a revolução correcta da mobilidade urbana. 66

GADGETS

GOOGLE CHROMECAST

70 / INPHTECH SLIM GK7 Conheça o primeiro computador portátil de gaming português equipado com uma poderosa GeForce RTX 2070.

71 / ASUS ZENBOOK 14 72 / INSYS DOT.FORCE 74 / MICROSOFT SURFACE LAPTOP 2 O novo Surface Laptop 2 traz melhorias significativas em termos de desempenho, mas será isso o suficiente face à feroz concorrência no segmento?

76 / LENOVO YOGA BOOK C930 Um dos equipamentos mais inovadores dos últimos anos acaba de ser bastante melhorado. Conheça o renovado Lenovo Yoga Book.

77 / XIAOMI MI MIX 3 78 / ASUS GEFORCE RTX 2060 OC 80 / SYNOLOGY MR2200AC ACER PREDATOR X27 81 / HONOR VIEW 20 Com o novo View 20, a Honor tornou-se o primeiro fabricante a integrar a câmara frontal no ecrã. Será esta a nova tendência do futuro? Qual é o resultado?

82 / HANDS-ON SAMSUNG GALAXY S10 Novo ecrã com câmara frontal embutida, maior capacidade de memória, mais armazenamento e novas câmaras. Estas são apenas algumas das muitas novidades que descobrimos no novo Galaxy S10.

iROBOT ROOMBA I7+

CREATIVE SXFI AMP

ENERGY TOWER 2 STYLE OPORTO

SONY WF-SP700N


Ano Letivo 2018 | 2019

INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIAS AVANÇADAS

CTeSP Curso Técnico Superior Profissional

Informática de Gestão » Marketing » Aplicações de Gestão » Contabilidade e Gestão » Administração de Redes

Últimas Vagas !

istec.pt Lisboa: Alameda das Linhas de Torres, 179 1750-142 | 218 436 670 | info@istec.pt Porto: Rua Dr. Alves da Veiga, 142 4000-072 | 225 193 220 | secretaria-porto@istec.pt


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GADGETS

GOOGLE CHROMECAST

4

Chegou agora a Portugal, passados alguns meses do lançamento oficial, a mais recente versão do dispositivo de streaming Google Chromecast. Para quem não sabe, o Chromecast é um pequeno equipamento que se liga directamente à entrada HDMI do televisor (ou monitor) e que serve para fazer streaming de conteúdos vídeo e áudio através de uma ligação Wi-Fi. Por exemplo, se estiver a ver um vídeo do YouTube no seu smartphone, pode passá-lo para o ecrã do televisor através do Chromecast. O mesmo se passa com outras aplicações, como a Netflix. Esta nova versão tem, praticamente, as mesmas funcionalidades da anterior, com algumas novidades: imagem até uma resolução máxima de 1920 x 1080 (mas agora até 60 fps), mas ganhnovo hardware Wi-Fi (que lhe dá mais estabilidade) e conectividade Bluetooth. Do lado das perdas, está o imane que servia para prender a ficha HDMI ao dispositivo. P E D R O T R Ó I A store.google.com €39

iROBOT ROOMBA i7+

4

O que é melhor que um robô que lhe aspira a casa? Um robô que lhe aspira a casa e que se despeja sozinho. É isso mesmo que o Roomba i7+ faz. É capaz de aspirar a casa toda e, quando o depósito está cheio, vai despejar o lixo a uma base para que possa continuar a limpar sem que lhe tenha de pôr as mãos em cima. Além disto tudo, também é capaz de fazer um mapa da casa que, depois, pode ser usado para delimitar a área de limpeza através da aplicação para smartphones disponível para iOS e Android. PEDRO TRÓIA

irobot.com €899 (stand alone); €1199 (com base)

CREATIVE SXFI AMP

4.5

Há coisas que nunca se tem a mais: espaço em disco, polegadas no monitor e qualidade de som. O SXFI Amp da Creative Labs é o primeiro DAC para auscultadores que foi pensado para utilização com smartphones. É um pequeno objecto, pouco maior que uma pendrive, que tem de um lado uma entrada USB-C e, do outro, uma ligação jack de 3,5 mm para auscultadores. A ideia é melhorar a qualidade do som através de um chip conversor analógico/digital AKM AK4377, um dos melhores do mercado na sua classe, e também alterá-lo para dar ao utilizador a impressão de que os músicos estão a tocar à sua frente. Isto é conseguido através de um chip desenhado pela própria Creative Labs, que designa este efeito por ‘som holográfico’. Funciona? Sim, mas a qualidade do efeito depende muito dos auscultadores. Através da aplicação, o utilizador pode escolher o modelo dos seus phone, entre várias dezenas de marcas. Se esse modelo específico não existir, terá de pôr mãos à obra para encontrar a melhor equalização. O ponto contra é ainda não existir aplicação para iOS, por isso terá de fazer a personalização num PC ou num dispositivo Android. P E D R O T R Ó I A en.creative.com €149,99 (com oferta dos auscultadores Aurvana SE) 68


SONY WF-SP700N

ENERGY TOWER 2 STYLE OPORTO

4.5

Será preciso ser uma marca espanhola de tecnologia a dar nomes de cidades portuguesas a gadgets? Lembram-se da Laiq, a marca nacional de smartphones que tinha telemóveis com nome de cidades… mas nenhuma era portuguesa? Pois aqui está a antítese disso. Ok, não é um smartphone, é uma coluna de som, mas pelo menos há alguma inspiração lusa a fazer-se sentir em Madrid. O nome Oporto, a grafia castelhana e inglesa para a Cidade Invicta, faz-se ouvir com quase um metro de altura, uma espécie de Torre dos Clérigos da música com um tweeter de 5 W (1,5 polegadas) e dois full range, cada um com 15 W (4 polegadas). O corpo dos altifalantes é feito em madeira, o que também contribui para melhorar a qualidade de construção e, de forma consequente, do som. Uma das principais características é o facto de a Oporto se iluminar com uma cor diferente, no topo, sempre que o som sai de uma fonte diferente: Bluetooth, jack de 3,5 polegadas, cartão microSD, USB e rádio. Para fazer a gestão e regular as equalizações de som, a marca disponibiliza a app Energy Music, que pode ser descarregada para iOS e Android. Mas, como é habitual neste tipo de colunas, pode encontrar botões para fazer o controlo local: estão todos no topo da Oporto. Talvez a única falha seja não ter uma bateria, para que a possamos usar sem estar sempre ligada, num sítio, à tomada, à semelhança do que a marca faz com as versões Energy Music Box. energysistem.com/pt 64,90 €

4

Com os WF-SP700N, a Sony acredita ter criado os auscultadores sem fio perfeitos para desporto, à prova de salpicos e suor (IPX4) e estranhamente confortáveis, especialmente se usar os adaptadores de silicone, que garantem que os mesmos permanecem no lugar, mesmo durante uma corrida. O som consegue ser surpreendentemente bom, mesmo sem estarmos perante uns auscultadores com uma resposta de frequência muito ampla (20 Hz a 20 kHz); isto acontece graças à ajuda do sistema Extra Bass, que pode ser ajustado através da aplicação móvel Sony Auscultadores. Nesta app pode ainda activar e ajustar o sistema de cancelamento de ruído, que embora resulte numa redução efectiva do som ambiente, está longe de ser eficaz quanto o sistema dos WH-1000XM3. Porém, fará sentido correr na rua com um sistema de cancelamento de ruído ambiente, e arriscar não ouvir os perigos que possam aparecer pelo caminho? Onde estes SP700N deixaram algo a desejar foi na reduzida autonomia da bateria, cerca de três horas de reprodução de som. E atenção: caso não os desligue e os deixe em standby, corre o risco de, no dia seguinte, já não ter bateria para os usar. Outro ponto negativo é o preço pedido pelos mesmos, embora esse valor não seja muito diferente do pedido pelos AirPods, tendo estes Sony melhor qualidade de som, mais funcionalidades e um nível de conforto que está a anos-luz dos modelos da Apple. G U S T A V O D I A S sony.pt 200 €

O nome Oporto, a grafia castelhana e inglesa para a Cidade Invicta, faz-se ouvir com quase um metro de altura, uma espécie de Torre dos Clérigos da música. 69


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LAB

INPHTECH SLIM GK7 A INPHTech volta à carga no gaming, com o novo Slim GK7, um portátil ultrafino equipado com uma Nvidia GeForce RTX. Em Agosto passado testámos o Gaming Slim GK5 da INPHTech, um computador portátil que oferecia as funcionalidades e o desempenho de equipamentos semelhantes, mas que tendem a ser muito mais caros. Agora, chega-nos um novo equipamento, o novo Slim GK7, com uma gráfica Nvidia GeForce RTX 2070. Visualmente, este modelo é bastante parecido com o Slim GK5: tem um chassis relativamente estreito para um portátil equipado com componentes tão exigentes, um teclado e faixa frontal com iluminação LED RGB, bem como um enorme touchpad, que pode ser facilmente desligado para não interferir na acção de quem usa um rato de gaming. O teclado utiliza um mecanismo bastante peculiar, pois exige menos força que os mecânicos tradicionais. Isto implica também um menor ruído de funcionamento, resultando numa utilização bastante agradável no dia-a-dia. Só foi pena não existir uma diferenciação das teclas ‘WASD’, bem como a localização das teclas direccionais, que estão dissimuladas entre as restantes, o que faz com que seja frequente carregar nelasquando queremos usar outras, como o ‘Shift’ e o ‘Ctrl’ do lado direito.

MULTIMÉDIA DE TOPO O seu enorme ecrã FullHD 1080p de 17,3 polegadas tem a particularidade de ter uma moldura minúscula em redor do mesmo, bem como uma taxa de actualização de 144 Hz, ideal para utilizadores mais exigentes. É pena não ser compatível com a tecnologia Nvidia G-Sync, mas isso obrigaria a um aumento significativo de preço, devido aos elevados custos da certificação. Poderá pensar que a resolução FullHD é pouca para um ecrã destas dimensões, mas no nosso entender esta é a resolução ideal, pois evita que a placa gráfica utilizada seja “esmifrada” desnecessariamente, permitindo assim à Nvidia GeForce RTX 2070 brilhar. Caso tenha dúvidas sobre estas afirmações, basta ver os resultados obtidos nos benchmarks que fizemos, como os 17 097 pontos no 3D Mark Fire Strike, o melhor valor de sempre num computador portátil. 70

CONFIGURAÇÃO À ESCOLHA Se acha a GeForce RTX 2070 uma escolha exagerada (implica um acrésmico de 738 euros ao preço base do portátil) poderá escolher uma RTX 2060 para poupar 218 euros, ou uma GeForce GTX 1060 e GTX 1050 Ti; mas, acredite, não vai querer optar por nenhuma destas duas face às RTX disponíveis. Outra coisa que pode escolher é o tipo de memória: o equipamento que testámos vinha com dois módulos de 8 GB DDR4 a 2400 MHz, a melhor solução para tirar total partido do controlador de memória do processador usado. O CPU Intel Core i7-8750H é, precisamente, uma das coisas que não pode mudar neste modelo.

Voltando às personalizações, também é possível seleccionar o armazenamento (duas unidades M.2 PCIe e um SATA de 2,5 polegadas), bem como a controladora de rede sem fios e a versão do Windows 10, embora esta últma escolha não esteja incluída no preço final do equipamento. Falta apenas referir que a INPHTech tem em vigor uma campanha de desconto de 10%, o que permite reduzir significativamente o preço deste Slim GK7 de 2015 para uns mais agradáveis 1813,50 euros. G U S T A V O D I A S MEDIÇÕES

PREÇO QUALIDADE

9 10

Como é habitual, também este Slim GK7 teve um tratamento de optimização e aplicação de massa térmica Grizzly Kryonaut para garantir baixas temperaturas.

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

9

8

Distribuidor: INPHTech Site: inphtech.pt Preço: €2015 (€1813,50 com desconto de 10%) Desempenho impressionante Ecrã enorme Disposição do teclado CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS n Processador: Intel Core i7-8750H a 2,2 GHz (4,1 GHz Turbo Boost) n Memória: 16 GB DDR4 2500 MHz n Armazenamento: 256 GB SSD PCIe n Placa Gráfica: Nvidia GeForce RTX 2070 8GB n Ecrã: 17,3” IPS 144Hz (1920 x 1080) n Ligações: Gigabit Lan, HDMI 2.0, 2 x Mini DisplayPort 1.3, USB 2.0, 2 x USB 3.1 Gen1, USB 3.1 Type-C, leitor de cartões SD, jack 3,5 mm n Dimensões: 395 x 260 x 27 mm n Peso: 2,4 kg BENCHMARKS n PCMark 10: 5558 n PCMark 10 Productivity: 7262 n 3DMark Fire Strike: 17 097 n 3D Mark Sky Diver: 38 730 n FarCry 1080p Ultra: 101 fps n Shadow of Tomb Raider 1080p Highest DX12: 87 fps PONTO FINAL Com este Slim GK7, a INPHTech volta a demonstrar que não é preciso vender-se um órgão no mercado negro para se poder comprar um portátil com um desempenho equiparável a um computador desktop, preparado para lidar com todos os melhores jogos do momento.


1 ano de impressões GRÁTIS com o HP Instant Ink

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INSYS DOT.FORCE N9860EK1 O novo dot.FORCE é um portátil de gaming da Insys com um ecrã de 16 polegadas num chassis de… 15,6 polegadas. A Insys, marca de computadores da Inforlândia, está de regresso. Desta vez, a novidade é um conjunto de computadores portáteis para adeptos de videojogos, com características inovadoras, como os ecrãs de 16,1 polegadas em chassis equiparáveis ao de modelos com monitores de 15,6 polegadas, mais leves e finos que o habitual para equipamentos com este tipo de componentes. A tampa, em alumínio, mostra que, embora seja um equipamento de gaming, este Insys dot.FORCE tem imagem muito elegante e discreta. Segundo os responsáveis da marca, esta gama de portáteis irá receber, já a partir do próximo mês de Abril, as novas placas gráficas dedicadas Nvidia GeForce RTX 2060, RTX 2070 e RTX 2080. Para já, veja como se porta esta versão equipada com a gráfica de base, a já conhecida Nvidia GeForce GTX 1050 Ti de 4 GB de memória dedicada.

CHASSIS COMPLETO Recorrendo a um chassis Clevo, que se diferencia pela já referida tampa em alumínio, este portátil conta com a obrigatória iluminação LED RGB no teclado, teclado esse que, embora não seja mecânico, tem um tacto bastante agradável. Porém, como no caso do modelo da INPHTech, não traz qualquer tipo de diferenciação nas teclas ‘WASD’ nem nas setas direcionais. De resto, este chassis tem a particularidade de, conforme já foi dito, trazer um ecrã de 16,1 polegadas num chassis preparado para displays de 15,6, o que levou a que a moldura em torno do ecrã fosse mais estreita que o habitual. Este ecrã IPS tem

uma resolução máxima FullHD 1080p e uma taxa de actualização de 144 Hz, ideal para uma maior fluidez da imagem reproduzida. O Insys dot.FORCE destaca-se ainda pelo elevado número de ligações disponíveis: HDMI 2.0, Mini DisplayPort 1.3 e 1.2, o que garante a possibilidade de termos um total de quatro monitores activos, incluindo o do portátil. Além destas, há ainda ligações Gigabit Lan, USB 2.0, USB 3.1 Gen1 e USB 3.1 Gen2 Type-C.

GRÁFICA LIMITADORA? A configuração é feita com um processador Intel Core i7-8750H Hexa-Core de 2,2 GHz (até 4,1 GHz em modo Turbo Boost), dois módulos de memória de 8 GB DDR4 a 2400 MHz cada (o que permite explorar o Dual Channel no controlador de memória deste processador), uma unidade principal SSD Crucial MX500 de 500 GB e um disco rígido SATA de 1 TB, bem como a já referida placa gráfica-base desta série de portáteis, a GeForce GTX 1050 Ti. Esta combinação de componentes revelou um bom desempenho nos testes, embora tenhamos sentido que a placa gráfica foi o elemento

A Insys decidiu incluir um tapete de rato personalizado da marca .FORCE, bem como um rato de gaming USB, com sensor óptico Avago 3050 de 2400 dpi. 72

com maior limitação, sendo recomendável que, em jogos como o FarCry 5 reduza ligeiramente as definições gráficas, caso contrário não conseguirá tirar total partido do excelente ecrã de 144 Hz. Isto só nos leva a desejar experimentar as versões deste dot. FORCE equipadas com as GeForce RTX, assim que estiverem disponíveis. Falta apenas referir que o preço pedido de 1449 euros não inclui a promoção de lançamento, que reduz o preço final para 1399. G U S T A V O D I A S MEDIÇÕES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO QUALIDADE

8 7

8

8

Distribuidor: Inforlândia Site: insys.pt Preço: €1449 (€1399 em promoção) Chassis discreto e robusto Desempenho geral Desempenho da gráfica limitativo FICHA TÉCNICA n Processador: Intel Core i7-8750H a 2,2 GHz (4,1 GHz Turbo Boost) n Memória: 16 GB DDR4 2400 MHz n Armazenamento: 500 GB SSD PCIe + 1 TB HDD SATA n Placa Gráfica: Nvidia GeForce GTX 1050 Ti 4 GB n Ecrã: 16,1” IPS 144Hz (1920 x 1080) n Ligações: Gigabit Lan, HDMI 2.0, 2 x Mini DisplayPort, 2 x USB 3.1 Gen1, USB 2.0, USB 3.1 Gen2 Type-C, leitor de cartões SD, jack 3,5 mm n Dimensões: 378 x 267 x 26,9 mm n Peso: 2,3 kg BENCHMARKS n PCMark 10: 4798 n PCMark 10 Productivity: 6908 n 3DMark Fire Strike: 6863 n 3D Mark Sky Diver: 21 800 n FarCry 1080p Ultra: 43 fps n Shadow of Tomb Raider 1080p Highest DX12: 31 fps PONTO FINAL Para um equipamento de entrada de gama na linha de portáteis de gaming da Insys, este dot.FORCE comportou-se de forma exemplar, embora tenhamos ficado com a impressão de que a placa gráfica escolhida tenha limitado o desempenho gráfico do computador.


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LAB

MICROSOFT SURFACE LAPTOP 2 Se o Surface Pro 6 é a referência dos tablets Windows do mercado, a Microsoft espera que o novo Surface Laptop 2 o seja nos portáteis. Terá conseguido? Na edição passada ficámos com um sabor agridoce relativamente à nova geração daquele que ainda é o melhor tablet Windows do mercado, o Surface Pro 6. Embora seja, efectivamente, mais rápido e o novo acabamento em preto o torne ainda mais elegante, esperávamos encontrar novidades naquele que sempre foi o seu calcanhar de Aquiles: as poucas ligações disponíveis e desactualizadas. Infelizmente essa situação repete-se com o novo Surface Laptop 2. Visualmente, é quase idêntico ao modelo original, existindo apenas uma entrada USB 3.0, uma Mini DisplayPort e uma saída para auscultadores, não existindo ainda ligações USB 3.1 (Gen1 e Gen2) mais recentes, nem USB Type-C. De resto, o chassis em alumínio continua impressionantemente fino, sendo este complementado pela agradável superfície têxtil (em alcantara), pelo touchpad preciso e pelo renovado teclado, que é significativamente mais silencioso que o anterior, embora as teclas mantenham o curso.

TRABALHO OU LAZER? Igualmente intacto está o ecrã táctil de 13,5 polegadas, já utilizado pelo anterior Surface Laptop, que oferece uma excelente qualidade de imagem com a sua resolução de 2256 x 1504. Esta combinação difere muito da habitualmente encontrada em ultrabooks de dimensões semelhantes, por culpa do formato de ecrã - 3:2 no caso deste Surface Laptop. Embora isto seja proveitoso

para trabalhos gráficos, utilizando a opcional Microsoft Surface Pen, tanto para escrever como desenhar, acaba por ser menos útil e prático para quem queira usar o ecrã para tarefas do quotidiano (como dividir o display entre uma página Web e um documento de texto), bem como para ver de filmes. De referir que, embora no Surface Laptop original a Microsoft tenha optado por usar o Windows 10 S (apenas permite a instalação de aplicações através da loja Windows), este novo Surface recorre ao Windows 10 Home, que nos permite instalar tudo o que quiser, sem precisar de estarmos a converter o sistema operativo original para o Windows 10 Pro.

MEDIÇÕES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO QUALIDADE

7

DESEMPENHO ACTUALIZADO Face ao modelo original, a Microsoft anuncia um aumento de desempenho que pode chegar aos 85%, isto porque o único teste com resultados comparáveis aos utilizados no teste do Surface Laptop original registou um aumento de “apenas” 50%, com o 3DMark Cloudgate a revelar 8855 pontos, face aos anteriores 5867 pontos.

A actualização do processador foi o suficiente para garantir mais de 50% de aumento de desempenho face ao modelo original. 74

Este aumento significativo de desempenho deve-se à utilização da nova geração de processadores Intel, tendo o modelo de testes vindo equipado com um Core i5-8250U Quad-Core (pode escolher o opcional Core i7-8650U), significativamente mais potente que o anterior Core i5-7200U Dual-Core. De resto encontrará a já habitual controladora Intel UHD Graphics 620, integrada nos processadores Intel, bem como 8 ou 16 GB de memória RAM, e entre 128, 256, 512 GB e 1 TB de armazenamento em formato SSD. G U S T A V O D I A S

6,2

8

6

Distribuidor: Microsoft Site: microsoft.com/pt-pt Preço: €1499 Qualidade de construção Desempenho geral Ligações limitadas FICHA TÉCNICA n Processador: Intel Core i5-8250U a 1,6 GHz n Memória: 8 GB DDR3 n Armazenamento: 256 GB SSD PCIe NVMe n Placa Gráfica: Intel UHD Graphics 620 n Ecrã: 13,5” táctil (2256 x 1504) n Ligações: USB 3.0, Mini DisplayPort, jack 3,5 mm n Dimensões: 308,1 x 223,3 x 14,5 mm n Peso: 1,252 kg BENCHMARKS n PCMark 10: 3505 n PCMark 10 Productivity: 5476 n PCMark 8 Home Battery: 368 minutos n 3D Mark Cloudgate: 8 855 PONTO FINAL O novo Surface Laptop 2 recebeu a obrigatória actualização de componentes no interior, garantindo um desempenho significativamente superior, mas continua limitado em termos de ligações, tal como verificámos com o Surface Pro 6.



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LAB

LENOVO YOGA BOOK C930 Com este novo computador portátil, a Lenovo consegue corrigir quase todos os defeitos do modelo original… mas com um custo elevado. Sempre achei o Yoga Book original como um dos dispositivos mais inovadores dos últimos anos, mas essa inovação tinha alguns problemas que me levaram a adiar (constantemente) a compra. Aparentemente, os engenheiros da Lenovo leram as minhas queixas, bem como as de milhares de utilizadores, e decidiram lançar esta nova versão, bastante melhorada, mas que tem como principal ponto negativo o aumento significativo do preço: de 599 para 1299 euros. Porém, isto acaba por se justificar tendo em conta todas as novidades introduzidas neste novo modelo, como a obrigatória actualização dos componentes utilizados (que, no seu antecessor, eram semelhantes aos de um tablet Android de baixo custo): agora estão em linha com os de um tablet Windows ultra-portátil.

o feedback do premir das teclas, através de uma vibração. Este ecrã pode ainda transformar-se num bloco de notas digital, bem como num leitor de eBooks, garantindo desta maneira até treze horas de leitura contínua. No topo da base deste ecrã secundário encontra-se um sensor de impressões digitais capacitivo, compatível com a tecnologia Microsoft Hello. E, tudo isto, num chassis ultrafino que ocupa apenas 9,9 mm quando fechado (4 mm, aberto), graças à utilização de um impressionante mecanismo na dobradiça, com uma precisão que parece a de um relógio suíço, e que abre o Yoga Book quando são dados dois toques na tampa.

SEMELHANÇAS EXTERNAS

Além das melhorias significativas em ambos os ecrãs, é no interior que encontrámos as maiores alterações, pois se antes encontrávamos um mero processador Intel Atom X5-Z8550 de baixo desempenho (e baixo consumo energético), agora a Lenovo equipou o Yoga Book C930 com um poderoso Intel Core i5-7Y54 de 7.ª geração, que tem a particularidade de dispensar o uso de ventoinhas para a dissipação do calor gerado pelo mesmo. A este processador juntam-se 4 GB de memória RAM DDR3 de baixo consumo energético, e 256 GB de armazenamento em formato SSD, existindo um leitor de cartões MicroSD para expansão. Estas alterações permitiram aumentar significativamente o desempenho, face ao modelo Yoga Book original, tendo sido registados valores não muito distantes dos obtidos com outros ultrabooks com processadores que seriam, à partida, significativamente superiores. Onde este Yoga Book C930 voltou a falhar, tal como o original, foi na autonomia registada durante os nossos testes, ficando bastante aquém das dez horas anunciadas.

O novo Yoga Book destaca-se por usar um ecrã táctil principal com 10,8 polegadas (2560 x 1600, muito superior ao anterior) e um segundo ecrã eInk, também ele de 10,8 polegadas com resolução FullHD (1920 x 1080), que tem a particularidade de emular um teclado físico, com maior dimensão e maior espaçamento entre as teclas que o original, simulando igualmente

DESEMPENHO MELHORADO

G U S TAVO D I A S

76

Para tirar total partido de ambos os ecrãs, a Lenovo incluiu uma caneta que comunica por Bluetooth e oferece 4096 níveis de pressão.

MEDIÇÕES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO QUALIDADE

7 4,6

9

6

Distribuidor: Lenovo Site: lenovo.com/pt Preço: €1299 Qualidade de construção Funcionalidades inovadoras Preço FICHA TÉCNICA n Processador: Intel Core i5-7Y54 a 1,1 GHz n Memória: 4 GB DDR3 n Armazenamento: 256 GB SSD n Placa Gráfica: Intel HD Graphics 615 n Ecrã: 10,8” táctil IPS (2560 x 1600) n Ligações: 2 x USB 3.1 Gen1 Type-C n Dimensões: 179,4 x 260,4 x 9,9 mm n Peso: 775 gr BENCHMARKS n PCMark 10: 2637 n PCMark 10 Productivity: 4510 n PCMark 8 Home Battery: 288 minutos n 3D Mark Cloudgate: 4 882 PONTO FINAL Com as alterações introduzidas, tanto em termos de funcionalidades como de desempenho, o Yoga Book C930 tornou-se um produto muito melhor. Só é pena a diferença de preço ser tão significativa.


XIAOMI MI MIX 3 Com o novo Mi Mix 3, a Xiaomi conseguiu criar o verdadeiro smartphone full screen. Agama Mi Mix da Xiaomi sempre foi conhecida por apresentar um dos maiores rácios de ecrã do mercado, ao utilizar apenas uma pequena moldura na parte inferior para alojar a câmara frontal. No novo Mi Mix 3, a marca chinesa optou por recuperar uma solução usada em tempos para esconder (literalmente) essa câmara por detrás do ecrã. Isto faz com que o painel frontal seja ocupado maioritariamente pelo display, com um rácio de 93,4% e molduras muito finas em todas as faces do mesmo. Para tal, a Xiaomi optou pela utilização de um mecanismo deslizante, solução essa que só foi utilizada pela BlackBerry nos últimos quatro anos, e neste caso apenas para esconder o teclado QWERTY físico. Recorrendo a um conjunto de poderosos ímanes, é necessária alguma força para poder forçar o mecanismo que ao deslizar para baixo, revela um flash LED e o duplo sensor de imagem, constituído por um sensor principal de 24 MP e um secundário de 2 MP, tendo este último a função de desfocagem do fundo da imagem. Existem soluções similares, como o Lenovo Z5 Pro (não vendido em Portugal), ou o Oppo Find X e o Vivo NEX, que utilizam um mecanismo de recolha do módulo dos sensores de imagem.

ROBUSTO Embora esta solução tenha obrigado a um aumento da espessura do equipamento, não podemos dizer que os 8,5 mm sejam um valor demasiado elevado, já que outros

Para tirar partido do sistema Quick Charge sem fios, a Xiaomi oferece um carregador wireless de 10 W.

smartphones topo de gama conseguem ser mais espessos, como o Huawei Mate 20 Pro com os seus 8,6 mm. De resto, encontrará um painel traseiro em vidro, praticamente idêntico ao do Mi Mix 2S, com as extremidades arredondadas, sensor de impressões digitais ao centro e, no topo, o sistema de duplo sensor fotográfico traseiro, composto por sensores de 12 MP com abertura f/1.8, com um deles servir para fazer o efeito de zoom óptico 2x. A qualidade de imagem destes é bastante boa, superior ao anterior Mi Mix 2S e ao Pocophone F1, estando incluído o já obrigatório assistente de inteligência artificial e um modo nocturno capaz de resultados convincentes.

DESEMPENHO No Mi Mix 3 encontramos o já conhecido Snapdragon 845 que, em conjunto com os 6 GB de memória RAM, garante resultados elevadíssimos de desempenho, ao nível dos melhores que tivemos em teste: Sony Xperia XZ3 e Asus ROG Phone. Em termos

de armazenamento, este smartphone está limitado a 128 GB, não existindo forma de expandir esse valor. O facto de a estrutura traseira ser mais estreita obrigou à utilização de uma bateria de menor capacidade (3200 mAh) que o habitual, mas a excelente eficiência energética do processador, em conjunto com a utilização de um ecrã AMOLED, permitiu atingir um valor respeitável no teste de autonomia do PCMark, com a vantagem de ser compatível, não só com carregamento rápido de 18 W (Qualcomm Quick Charge 4+, USB-C), como com o carregador sem fios de 10W fornecido. G U S TAVO D I A S

MEDIÇÕES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO QUALIDADE

8,5

6,2

9

8 Distribuidor: jp.di Site: mi.com/en Preço: €499,90 Construção Desempenho Preço Não permite expandir armazenamento FICHA TÉCNICA n Processador: Qualcomm Snapdragon 845 (4 x 2,8 GHz + 4 x 1,7 GHz) n Memória: 6 GB n Armazenamento: 128 GB n Câmaras: 12 MP f/1.8 + 12 MP f/1.8 (traseira), 24 MP f/2.2 + 2 MP (frontal) n Ecrã: 6,39” AMOLED (2340 x 1080), 403 ppi n Bateria: 3200 mAh n Dimensões: 157,9 x 74,7 x 8,5 mm n Peso: 218 gr BENCHMARK n Antutu: 294 855 n 3D Mark Ice Storm Unlimited: 64 530 40 359 n PCMark 8 Work 2.0: 10 625 n PCMark 8 2.0 Autonomia: 618 minutos PONTO FINAL Este Mi Mix 3 surpreende com seu visual único e elevada qualidade de construção, características às quais podemos associar um excelente desempenho e uma respeitável autonomia, mesmo tendo a bateria mais “curta” dos topos de gama actuais.

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ASUS ROG STRIX RTX 2060 OC Com a chegada da GeForce RTX 2060, a arquitectura Turing chega ao mainstream. Resta saber se o upgrade vale a pena. À semelhança do que tem acontecido com as anteriores gerações de processadores gráficos (GPU) da Nvidia, também a nova GeForce RTX recebeu a versão mais acessível da série 60, baseada na arquitectura e GPU da RTX 2070, que conhecemos na edição 275 da PCGuia. Tal como esta, a Nvidia aproveitou a GPU TU106,uma versão simplificada da GPU TU104 utilizada pelas RTX 2080 que, por sua vez, é baseada na mais complexa GPU TU102 da RTX 2080 Ti. Em relação a estes modelos, a RTX 2060 utiliza apenas trinta núcleos RT e 240 núcleos Tensor, o que limita o número de núcleos CUDA a apenas 1920, face aos 2304 da RTX 2070. Isto obrigou a reduzir, igualmente, a largura de banda de comunicação entre a GPU e as memórias, sendo agora utilizado um barramento de apenas 192 bits, curiosamente o mesmo utilizado pela sua antecessora, a GeForce GTX 1060. Esta redução obrigou a que a quantidade de memória máxima compatível tenha diminuído dos 8 para os 6 GB.

1060 COM RAYTRACING? Poder-se-á dizer que esta RTX 2060 é uma

espécie de GTX 1060 compatível com RayTracing, mas isso seria limitador para o que esta placa pode oferecer, até porque as diferenças entre esta e a RTX 2070 são bem menores que as encontradas no passado entre a GTX 1070 e 1060. Estamos a falar numa redução de unidades de processamento de apenas 17%, ou seja, continuamos a contar com 83% do suposto potencial total da RTX 2070, aplicado a uma redução no preço superior a duzentos euros, o que nos parece um bom negócio. A RTX 2060 tem ainda a particularidade de ser a placa gráfica mais barata do mercado com RayTracing, solução essa que, embora esteja ainda a dar os primeiros passos (a lista de jogos compatíveis é mínima), acredita-se que vá ser o futuro dos videojogos, tal como aconteceu com o FullScreen Anti-Aliasing, e o Bump Mapping.

OVERCLOCK DE ORIGEM Por se tratar de uma versão com overclock de origem, é normal encontrarmos o já conhecido sistema de dissipação, anteriormente designado por DirectCU II, que conta com um complexo dissipador de calor

Este modelo da Asus traz a tecnologia Asus FanConnect II, que permite ligar duas ventoinhas à caixa, que irão reagir de acordo com a temperatura da GPU.

e três ventoinhas de baixo ruído, estando estas acompanhadas por um sistema de iluminação RGB personalizável, através da norma Asus Aura Sync. Tudo isto serve para servir de base a uma GPU com 1395 MHz de velocidade de relógio, que pode atingir os 1860 MHz, quando utilizado o modo Boost. Já as memórias, embora em menor quantidade, funcionam exactamente à mesma velocidade da RTX 2070 que testámos na PCGuia 275, ou seja, 14 000 MHz, velocidade essa só possível graças à utilização das rapidíssimas memórias GDDR6. E em relação ao desempenho? Os resultados obtidos falam por sim. G U S T A V O D I A S MEDIÇÕES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO QUALIDADE

8.5 8,5

10

7

Distribuidor: Asus Site: asus.com/pt Preço: €497 Desempenho Preço Preparada para o futuro (RayTracing) FICHA TÉCNICA n GPU: TU106 n Núcleos Stream: 1920 n Velocidade de relógio: 1395 MHz (1860 MHz Boost) n Interface: PCI Express 3.0 n Memória: 6 GB GDDR6 n Velocidade da memória: 14 000 MHz n Interface de memória: 192-bit n Resolução máxima: 7680 x 4320 n Entradas: 2 x HDMI 2.0b, 2 x DisplayPort 1.4 BENCHMARK n 3DMark FireStrike: 15 509 n 3DMark Time Spy: 7986 n FarCry 5 1080p Ultra: 104 n Shadow of The Tomb Raider 1080p Highest DX12: 89 PONTO FINAL Se quer estar preparado para o futuro, mas ficar-se pela resolução FullHD 1080p, esta GeForce RTX 2060 OC tem tudo para ser a sua próxima aquisição, fruto do bom desempenho demonstrado e do preço, mais adequado que o da RTX 2070.

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SYNOLOGY MR2200AC O mais recente produto Mesh a passar pela PCGuia é o MR2200AC da Synology, uma marca mais conhecida pelos sistemas de armazenamento NAS. Ao contrário de outros fabricantes, a Synology optou por um design que dá prioridade à função em relação à forma: à primeira vista, o MR2200AC parece um tablet preto, montado num suporte fixo, que o mantém numa posição vertical, o que lhe permite ter uma boa propagação de sinal. Na parte de trás está uma entrada USB 3.0 que serve para partilhar impressoras ou discos na rede. Existem também duas ligações RJ-45 gigabit - uma para ligar o equipamento ao router e outra para ligar a outro MR2200AC, se quiser montar uma interligação por cabo entre os pontos de acesso, ou ligar qualquer outro hardware à rede. A estrela desta proposta da Synology é mesmo o software. Ao ter ido buscar muito à evolução constante do software que usa nos seus routers e NAS, a Synology conseguiu integrar um software que, não sendo excessivamente complicado de configurar, não deixa de ser completo. Além da configuração básica, em que se pode criar uma rede com vários MR2200AC ou com um router da Synology, é possível configurar acessos por tipo de utilizador (como por exemplo definir limites de horário e de sites a que a as crianças da casa podem aceder) ou configurar redes para convidados. Ainda no campo do software, estes pontos de acesso são dos primeiros a serem certificados para a norma de segurança Wi-Fi WPA 3, que torna os acessos não autorizados muitos mais difíceis. Depois de tudo configurado fizemos um conjunto de testes para determinar o desempenho do MR2200AC na nossa redacção. Utilizámos um Macbook e o Speedtest.net para medir a velocidade do acesso à rede e também copiámos alguns ficheiros entre dois computadores: um ligado ao MR2200AC e outro ligado por cabo à rede. No primeiro cenário registámos uma velocidade média de 696 Mbps no download e de 129 no upload (a nossa ligação à Internet é de 1 Gbps/200 Mbps). No caso da transferência de ficheiros atingimos 400 Mbps no download e 397 no upload. PEDRO TRÓIA

FUNCIONALIDADES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

9

9

Distribuidor: Cloud-IT Site: cloud-it.pt Preço: €147 Versatilidade Facilidade de configuração Embora eficaz, o design faz com que não fique bem em qualquer lado FICHA TÉCNICA n Normas de ligação sem fios: IEEE 802.11a/b/g/n/ac n Memória: 256 MB n Ligações: 2 x R-45 Gigabit, USB 3.0 PONTO FINAL O Synology MR2200AC é uma proposta muito interessante para todos os que tiverem problemas de recepção Wi-Fi em casa. A qualidade do hardware e do software são muito boas; a configuração é simples e versátil.

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Este monitor é para aqueles que não querem compromissos no que respeita à qualidade de imagem. Tem um painel de 27 polegadas, resolução 4K (3840 x 2160), HDR 10, Nvidia G-Sync, 4 ms de tempo de resposta, compatibilidade total da norma sRGB e ainda pode funcionar a 144 Hz. No campo das ligações, tem HDMI, DisplayPort, cinco entradas USB 3.0 e saída/ entrada de áudio de 3,5 mm. Como se percebe, a Acer usou tudo aquilo que há de melhor na tecnologia de monitores actual, a que se juntam a qualidade de montagem e materiais. Do lado esquerdo estão entradas USB e, do lado direito, estão os botões que servem para navegar pelos menus do sistema de configuração. A configuração é, precisamente, um dos problemas deste monitor, isto porque há tantas opções que a navegação é um pouco complexa. Isto é amplificado pelo forma como os botões estão instalados na peça traseira: quando isto acontece, obriga o utilizador a um exercício de tentativa e erro. Experimentámos o Acer Predato X27 com alguns títulos, como Shadow of the Tomb Raider e Far Cry 5 e podemos dizer que se trata de um dos monitores que já testámos. O sistema G-Sync faz com que a imagem do monitor sincronize com aquilo que a gráfica está a emitir, fazendo com que haja movimentos muito suaves e sem imperfeições. Mas, para tirar partido a sério deste X27, tem de ter um computador com “artilharia” suficiente, nomeadamente uma placa gráfica capaz de alimentar o painel 4K sem interrupções. G U S T A V O D I A S QUALIDADE DE IMAGEM

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO QUALIDADE

9

8

8

8

PREÇO QUALIDADE

9 10

ACER PREDATOR X 27

Distribuidor: Acer Site: Acer.com Preço: €1999 Qualidade de imagem Velocidade Preço

Menus

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS n Ecrã: 27” 4K (3840 x 2160) n Tecnologia: IPS (178° x 178°) n Entradas: HDMI, DisplayPort, 5 x USB, jack 3,5 mm n Tempo de resposta: 4 ms GTG n Brilho: 600 cd/m²,252 kg855 PONTO FINAL Este monitor é a expressão máxima da tecnologia de imagem para jogos, mas o preço de certeza que vai assustar mesmo os mais corajosos. A navegação pelos menus necessita de algum trabalho.


HONOR VIEW 20 A Honor quer afirmar-se como uma marca em nome próprio, depois de se ter separado da Huawei. Este smartphone é um dos primeiros filhos desta “revolução” chinesa. Para muitos de nós, a Honor é aquela marca sub-chinesa da Huawei para jovens cujos smartphones apenas estão à venda online. Para quem ainda pensa assim, há novidades: em 2019, a Honor quer valer por si e começou um processo de separação da Huawei que a torna, hoje, autónoma para tomar as suas próprias decisões e seguir uma estratégia própria de marketing e vendas. Para começar este caminho a solo, a Honor conta com um smartphone que ainda vive muito à sombra da Huawei e em que alguns detalhes nos deixaram confusos sobre se esta “divisão de poderes” é assim tão clara.

HONOR POR FORA, HUAWEI POR DENTRO No evento de apresentação do Honor View 20 em Paris, onde estivemos presentes a convite da marca, foi-nos dito pelos responsáveis (pode ler uma entrevista com o presidente para a Europa Ocidental no nosso Queremos Respostas - página 16) que era tempo de novos voos e que a marca já tinha valor para se apresentar ao mercado per si. Mas, assim que configuramos o smartphone e nos pomos a explorar as aplicações vemos, por exemplo, que a “ex-casa-mãe” ainda está muito presente. Por exemplo, temos de ter uma conta Huawei para nos registarmos no telefone, a loja de aplicações alternativa ao Google Play é a AppGallery, cujo ícone é um saco com o logótipo da… Huawei e até existe a aplicação de apoio ao cliente HiCare cujos dados são controlados pela… Huawei Tech Portugal. Portanto, há muita Huawei a viver na Honor, para o bem e para o mal.

CÂMARA DE TOPO Para o bem, aquilo que mais nos interessa, isto nota-se nas tecnologias usadas pelo View 20.

Tal como acontece com o Mate 20 Pro, também este telemóvel está carregado de hardware popularizado pela Huawei, com o processador Kirin 980 a ser a estrela da companhia. A câmara, apesar de não ter a assinatura da Leica, como acontece com o seu meio-irmão, tem sensivelmente o mesmo desempenho e consegue óptimas fotografias, especialmente em condições de luz mais fracas: a abertura de f1.8 ajuda a explicar os bons resultados. Mas, falar de fotografia no View 20 é falar de um sistema chamado TOF (time of flight) que permite gravar um objecto, pressionando de forma contínua o botão do disparo, para conseguirmos ter um modelo em três dimensões de um objecto: um bom gimmick para os fãs de tecnologia.

de também ser um dos únicos smartphones disponíveis do momento em que a câmara de selfies está incrustada no ecrã, no topo superior esquerdo, e não num notch, como acontece com vários modelos. É uma solução visualmente agradável e dá a este modelo uma aparência futurística, uma vez que faz com que o ecrã ocupe toda a parte frontal, com quase 86% da superfície dedicada ao display. R I C A R D O D U R A N D

O FORTNITE E O “BURACO” NO ECRÃ

FICHA TÉCNICA n Processador: Kirin 980 n Memória: 8 GB n Armazenamento: 256 GB n Câmaras: 48 MP dual (traseira) TOF + 25 MP (frontal) n Ecrã: 6,4” IPS LCD (1080 x 2310), 398 ppi n Bateria: 4000 mAh n Dimensões: 156,9 x 75,4 x 8,1 mm n Peso: 180 gr

O que a Honor manteve, depois da separação da Huawei, foi o seu ADN jovem - aliás, a marca quer ser a primeira a nível mundial entre o público mais novo e aliou-se a uma das modas teen do momento: o jogo Fortnite. Quem fizer o download do jogo da Epic Games com o View 20 tem direito a uma skin exclusiva, a Honor Guard, em azul e há ainda mais uma boa novidade para os gamers: este smartphone corre o jogo a 60 fps, o que também acaba por ser um grande bombom para os fãs deste jogo. Outro dos principais destaques do Honor View 20 é o facto

A Honor tem aqui um smartphone que ainda vive muito à sombra da Huawei: alguns detalhes deixaram-nos confusos sobre se esta “divisão de poderes” é assim tão clara.

MEDIÇÕES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO QUALIDADE

8 7,28

7,75

9

Distribuidor: Honor Site: hihonor.com Preço: €669,99 Câmara Preço Design Apps Huawei

BENCHMARK n AnTuTu: 282 063 n 3D Mark Ice Storm Unlimited: 64 530 n PCMark 8 Work: 7685 n PCMark 8 Autonomia: 694 minutos PONTO FINAL Se o Mate 20 da Huawei era um telefone cheio das melhores tecnologias disponíveis na altura do seu lançamento, o Honor View 20 lhe não fica atrás. Este smartphone é um verdadeiro “tanque” high-tech com um detalhe que vai agradar a muitos, sejam jovens ou não: ser tão bom como o Mate 20 e custar metade.

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HANDS-ON

G U S TAVO D I A S , E M S ÃO F R A N C I S C O *

SAMSUNG GALAXY S10 Novo ecrã com câmara frontal embutida, maior capacidade de memória, mais armazenamento e novas câmaras. Estes são apenas algumas das muitas novidades que descobrimos no novo Galaxy S10. Foi em São Francisco, na Califórnia, que a Samsung revelou os três novos smartphones da família Galaxy S, os novos S10, S10e e S10+; nesta ocasião, conseguimos experimentar o primeiro destes três novos modelos. Começando pelo elemento que mais se destaca, o novo ecrã Infinity-O tem um enorme rácio ecrã/corpo, graças à recolocação da câmara frontal no interior do ecrã, tal como acontece com o Honor View 20 (testes na página 81). Esta solução permitiu reduzir a moldura superior do ecrã ao mínimo, evitando assim o irritante entalhe. O resultado é agradável, graças à reduzida dimensão ocupada no ecrã pela câmara. Embora a Samsung tenha anunciado que o display foi melhorado, não registei diferenças significativas face ao do Galaxy S9. Igualmente importante é a incorporação do novo sensor de impressões digitais ultrassónico no próprio ecrã (como a Huawei já tinha feito com o Mate 20 Pro). Este novo

recurso é significativamente mais rápido e preciso que o sistema óptico utilizado por modelos rivais, mas que tem como contrapartida o facto de não ser compatível com películas de ecrã, daí trazer uma compatível já colocada de fábrica.

CÂMARAS A TRIPLICAR No campo das câmaras, embora não tenha sido possível explorarmos todo o potencial das mesmas, continuamos a contar com o já conhecido sensor principal de 12 MP com abertura variável f/1.5-2.4, bem como um secundário de 12 MP f/2.4 para o zoom óptico de 2x (só no S10 e S10 Plus). A esta dupla, junta-se um terceiro sensor de 16 MP f/2.2 grande angular, que capta imagens a 123 graus, uma abertura muito próxima da usada pelo olho humano. Este sensor permite ainda gravar vídeo 4K com uma estabilização de imagem extremamente eficaz, ao nível da conseguida pelas câmaras

de acção. A câmara frontal também foi melhorada, permitindo agora escolher o ponto de focagem, e captar vídeo 4K, tal como a traseira.

DESEMPENHO MELHORADO No campo do software, o S10 está mais completo e intuitivo que os modelos anteriores da Samsung: agora, sempre que possível, é aplicado o sistema de inteligência artificial na câmara, que permite identificar até trinta categorias distintas, optimizando as definições da imagem. Tudo isto é possível graças à utilização do novo processador Exynos 9820, que inclui uma NPU (Unidade de Processamento Neural), e promete resultados nos bechmarks superiores a todos os smartphones que testámos até hoje, na PCGuia - mas vamos ter de esperar pela próxima edição para correr os testes e verificar se isto vai mesmo acontecer. Este processador está acompanhado, no caso do Galaxy S10, por 8 GB de memória RAM e 128 ou 512 GB de espaço para armazenamento, sendo possível ampliar esse mesmo espaço recorrendo a um cartão MicroSD. Distribuidor: Samsung Site: samsung.pt Preço: €939 (128 GB) Qualidade de construção Desempenho Câmaras eficazes Preço FICHA TÉCNICA n Processador: Samsung Exynos 9820 (2 x 2,7 GHz + 2 x 1,3 GHz + 4 x 1,9 GHz) n Memória: 8 GB n Armazenamento: 128 GB n Câmaras: 12 MP f/1.5-2.4 + 12 MP f/2.4 + 16 MP f/2.2(traseira), 10 MP f/1.9 (frontal) n Ecrã: 6,1” Dynamic AMOLED (3040 x 1440), 550 ppi n Bateria: 3400 mAh n Dimensões: 149,9 x 70,4 x 7,8 mm n Peso: 157 gr PONTO FINAL Embora ainda não seja uma versão final, igual à que estará à venda em Portugal, a partir de 8 de Março, ficámos com uma boa impressão daquele que deverá ser o smartphone mais desejado do mercado. *A PCGUIA viajou para São Francisco a convite da Samsung.

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LOOTER 149,99€

ARIAC 289,99€

YARU 129,99€

REGGER 179,99€

| CADEIRAS GAMING


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PLAY

De volta à Rússia pós-apocaliptica, na maior aventura de sempre. Em Metro Exodus, Artyom, o nosso herói, procura sobreviventes do holocausto atómico que atingiu a Rússia e mais propriamente Moscovo anos antes. Este acontecimento forçou os sobreviventes a refugiarem-se na rede de metro para fugirem à radiação e aos mutantes que, entretanto, surgiram e tomaram a cidade. Artyom e os seus companheiros encontram um comboio que os vai levar numa viagem pela Rússia em busca de um novo sítio para viver, livre de radiação e da violência em que caiu a humanidade.

PERSONAGENS COM CONTEXTO Em Metro Exodus, a construção das personagens é feita através dos inúmeros monólogos (no caso de Anna, a mulher de Artyom) ou de diálogos entre os vários companheiros do protagonista, que o jogador pode presenciar. Um dos aspectos que serve para dar mais contexto à história é o rádio instalado no comboio e que podemos sintonizar para ouvir as histórias de pessoas que sobreviveram ao holocausto e conseguiram refazer as suas vidas no mundo destruído. Este jogo

é orgulhosamente single-player numa altura em que a regra é multi-player e ainda bem que é. A história merece. Segundo os editores, Metro Exodus é o primeiro jogo desta série que se passa num mundo aberto. Exodus é um jogo em que existem algumas (poucas) missões secundárias que podem, ou não, ser cumpridas; mas os mapas, apesar de serem gigantescos, deixam um travo de linearidade que não se encontra noutros jogos de mundo aberto. Tal como em Metro 2033 e Metro Last Light, também em Metro Exodus a 4A Games teve um trabalho excelente de tratamento gráfico das cenas, com o uso de modelos tridimensionais e de texturas de altíssima qualidade em, praticamente, todos os elementos, desde o cenário, até às próprias personagens, sejam elas principais ou secundárias. O som também não foi esquecido e tem um papel muito importante no desenrolar da história. Cada arma tem um som diferente que é afectado pelo ambiente.

NO PC É QUE É! Apesar de a distribuidora nos ter enviado a versão para Xbox One, usámos a de PC para

fazer esta review, porque este é o primeiro jogo a tirar real partido da nova tecnologia de RayTracing por hardware presente na mais recente geração de placas gráficas da Nvidia. As diferenças entre a versão Xbox e a versão PC não podiam ser maiores: a forma como a luz é renderizada está muito próxima da realidade: quando está escuro, fica mesmo escuro, não só para nós, mas também para os nossos inimigos. Se ligarmos todas as funcionalidades gráficas da RTX ficamos com uma obra de arte, mas é realmente necessário um PC com muita potência de processamento para se conseguir jogar confortavelmente, com frame rates decentes. Ainda assim, é uma experiência que aconselhamos vivamente, pois, pela primeira vez, temos um jogo completo que parece uma cut-scene pré-renderizada, de tão bons que os gráficos estão. Apesar de todas estas proeza, no final do segundo mapa as mãos de Artyom desapareceram devido a um bug. P E D R O T R Ó I A JOGABILIDADE

LONGEVIDADE GRÁFICOS

SOM

9 9

8

10

10

Editora: 4 A Games Distribuidora: Ecoplay Plataforma: Xbox One, PS4, Windows Site: metrothegame.com Preço: €69,99 (Xbox One, PS4), €59,99 (PC Windows) História

Gráficos

Alguns bugs

PONTO FINAL Mais uma vez, fica provado que, para se ter um excelente jogo, não é necessário que seja multiplayer - antes pelo contrário. A história de Metro Exodus agarra o jogador, a jogabilidade é excelente e os gráficos estão acima da média. Só é preciso ter computador para tirar partido deles.

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Os zombies e o G-Virus estão de volta à PS com o estilo de jogo dos anos noventa. E isso pode ser mau e bom ao mesmo tempo.

Vamos direitinhos ao assunto: o remake de Resident Evil 2 para PS4 é bom, muito bom. O jogo é uma viagem na memória de quem jogou o original, que saiu em 1998, e vai dar-nos mais sustos que muitos filmes de terror, em que a produção gastou rios de dinheiro para nos fazer dar jump scares em vão. O conceito de Resident Evil e a história base não mudaram: continuamos a ter de fazer o nosso caminho entre a esquadra de polícia de Raccon City até aos laboratórios da Umbrella, a defrontar vários zombies, monstros e um boss final - tal como todos os jogos dos anos noventa tinham.

TUDO NA TERCEIRA PESSOA E SEM INVENÇÕES A jogabilidade deste reboot de Resident Evil 2 tem uma pequena-grande diferença em relação ao original: enquanto o jogo dos anos noventa tinha uma visão de câmara bloqueada às salas, corredores e áreas onde estavam (tipo uma CCTV estática), em 2019 temos uma vista na terceira pessoa, como qualquer grande jogo que saiu nos últimos anos: Mad Max, God of War, Red Dead Redemption 2, já para não falar dos remakes de Tomb Raider, curiosamente o jogo que, a meio dos nineties, deu o pontapé de saída

para este tipo de jogabilidade em títulos 3D. Aqui não há cá vista na primeira pessoa (já anda aí um mod para PC, cuidado) como em RE7 - e ainda bem.

PROCURAR E ENCONTRAR Esta mudança feita pela Capcom é ouro sobre azul num jogo que envelheceu muito bem: a verdade é que as histórias de zombies continuam na moda, muito por culpa de séries como Z Nation e, claro, a mais recente magnum opus do género: The Walking Dead. É curioso perceber (ou, melhor, querer acreditar) que os criadores da série puderam ter-se baseado nos velhinhos Resident Evil para criar o seu mundo de zombies e como as personagens se movimentam: por exemplo, quem viu alguns episódios da série da AMC viu que Rick e os amigos tinham de vasculhar casas e lojas à procura de curativos e balas. Pois, é essa mesma uma das tradições que se mantêm neste reboot: ir de sala em sala à procura dessas coisas. E como o nosso inventário está limitado, temos de fazer escolhas em relação ao que temos de levar.

RESIDENT EVIL 2 PREVIU A CLOUD Tal como no jogo original, existem arcas onde podemos guardar tudo e que vão aparecendo um pouco por todas as áreas do jogo. Como estão sincronizadas (uma espécie de cloud dos anos noventa), tudo o que tivermos metido numa, aparecerá em todas. Será que o Dropbox se inspirou em Resident Evil? Outra das coisas que muda e que afecta de forma determinante a jogabilidade são os níveis de dificuldade existentes: no mais

básico, podemos gravar as vezes que quisermos, sempre que encontrarmos uma máquina de escrever (tal com em 1998); se arriscarmos no mais avançado, além de resistirmos menos a ataques de inimigos, temos de encontrar rolos de tinta para as máquinas de escrever para podermos gravar o nosso progresso. Depois, é explorar bem tudo, e ter um bloco de notas para ir apontando pistas que vão servir para abrir cadeados, cofres e resolver enigmas. E sim, continua a ser impossível dar um tiro nas portas para as abrir à força ou saltar gradeamentos ou armários para passar para o outro lado. Há coisas que, mesmo com uma evolução de vinte anos, não mudam. RICARDO DURAND

JOGABILIDADE

LONGEVIDADE GRÁFICOS

SOM

9 9

9

9

9

Editora: Capcom Distribuidora: Ecoplay Plataforma: PS4 Site: residentevil2.com Preço: €69,99 Gráficos História Ambientes Enigmas que não fazem sentido Dar tiros na cabeça não mata um zombie PONTO FINAL Com um excelente ambiente, atmosfera assustadora e uma jogabilidade que roça a perfeição, o reboot de Resident Evil 2 é uma das grandes surpresas do ano. É um jogo que nos sai da pele, que nos afecta e que nos envolve. Coitados de alguns jogos mais actuais, saídos em 2018, ao pé deste....

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PLAY

Sharkoon Skiller SGH3

Steelseries Arctis 3 Bluetooth Estes auscultadores para jogos foram desenhados para serem compatíveis com todas as plataformas de jogos que existem hoje em dia, desde o PC até à Nintendo Switch. Essencialmente, os Arctis 3 Bluetooth são iguais a todos os outros Arctis: têm os mesmos altifalantes de 40 mm, um microfone retráctil e o mesmo sistema de ajuste do aro à cabeça, que utiliza um elástico. Como o nome indica, os Arctis 3 Bluetooth podem ser ligados a uma consola ou computador através desta tecnologia sem fios, mas dentro da caixa também encontra cabos USB e um analógico com jack de 3,5 mm. A Steelseries afirma que este headset pode ser usado com a Nintendo Switch e fazer tudo o que se consegue fazer em todos os outros sistemas de jogos. Todos sabemos que a Nintendo limita bastante as capacidades da sua consola e, entre uma dessas limitações, está o facto de não ser compatível com headsets (ou quaisquer outros tipos de auscultadores) através de Bluetooth. A Steelseries resolveu o problema através de um recuso duplo: o cabo analógico de 3,5 mm liga-se à Switch na entrada respectiva e o Bluetooh funciona através de um smartphone e da app da Nintendo, que permite falar com outros jogadores. Não é perfeito, mas funciona. Este sistema também pode ser utilizado noutras plataformas e permite, por exemplo, ouvir música enquanto jogamos. Ao contrário de outros modelos Arctis, este não tem sistema de iluminação LED, mas, como outros modelos da marca, também estes têm uma qualidade de construção muitíssimo boa e são bastante confortáveis de utilizar durante longos períodos de tempo. Onde os Arctis brilham é na qualidade de som: os graves são poderosos sem se sobreporem muito aos outros sons e os agudos não são muito sibilantes. P E D R O T R Ó I A

FUNCIONALIDADES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO / QUALIDADE

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EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

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Distribuidor: FraggerzStuff Contacto: fraggerzstuff.pt Preço: €129,99 Versatilidade Qualidade de som Preço FICHA TÉCNICA n Resposta de frequência: 20 – 22 000 Hz n Impedância: 32 Ohm n Diâmetro dos altifalantes: 40 mm n Ligações: Bluetooth 4.1, USB e jack 3,5 mm n Peso: 315 gr n Autonomia: 1680 minutos PONTO FINAL Os Arctis 3 Bluetooth oferecem uma solução criativa para um problema que foi criado por uma empresa que tem uma das consolas mais bem-sucedidas da actualidade. Isto dá-lhes uma versatilidade que não encontra noutros modelos de headsets para jogos. A qualidade de montagem e de som são muito boas e a única coisa a dizer é que podiam ser um nadinha mais baratos.

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Quem disse que um bom headset para jogar tinha de custar uma fortuna? A Sharkoon fez-nos chegar o Skiller SGH3, compatível com PC, PS4 e Xbox, que custa cerca de sessenta euros. Além dos auscultadores, há um extensor para o cabo que inclui um comando, que permite controlar o volume e ligar/desligar o microfone amovível. Se o seu computador não tiver entradas de áudio suficientes, pode utilizar o dongle USB que irá fazer as vezes de uma placa de som dedicada. A qualidade de construção do Skiller SGH3 está alguns furos acima do que se espera, para um headset deste valor. A estrutura é toda em metal e tem um sistema que permite ajustar os altifalantes automaticamente à posição das orelhas do utilizador. As almofadas são em espuma normal, revestidas com um material que tem a mesma textura da pele. Os cabos são braided, mas o controlo de volume tem um aspecto algo barato, o que contrasta com a qualidade e design dos auscultadores, propriamente ditos. A qualidade do som não é má, mas os graves estão algo ausentes; contudo, não é nada que não se resolva com uns toques no equalizador, para realçar essas frequências. No campo do conforto de utilização, como estes Sharkoon são leves, depois de quase um dia de utilização, quase não se dá por eles. P E D R O T R Ó I A

Distribuidor: Sharkoon Site: sharkoon.com Preço: €60 Preço Leveza Os graves são algo fracos FICHA TÉCNICA n Resposta de frequência: 20 Hz - 20 000 Hz n Impedância: 32 Ohm n Diâmetro dos altifalantes: 53 mm n Ligações: jack 3,5 mm n Peso: 320 gr PONTO FINAL Se procura uns auscultadores para jogar que o isolem do barulho ambiente, para que se consiga isolar do mundo sem ter de gastar muito dinheiro, os Sharkoon Skiller SGH3 são uma boa opção. A qualidade de som é adequada e fazem exactamente o que diz na caixa.


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PLAY MOBILE Paulo Miranda

Edi to r do si te fo n ep lay.n et paulo.miranda@foneplay.net

ANGRY BIRDS DREAM BLAST

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Os pássaros furiosos estão de volta numa típica mecânica de juntar peças iguais. O jogo traz mais de cem níveis onde o objectivo é rebentar três ou mais bolhas da mesma cor para cumprir as missões indicadas, que vão desde recolher um número específico de bolhas, guiar um ovo até à parte inferior do ecrã ou estourar balões de porcos, entre muitas mais. Ao rebentar quatro ou mais bolhas é possível contar com a ajuda dos Angry Birds para intensificar as explosões. O número de movimentos é limitado, por isso é preciso pensar bem antes de fazer qualquer jogada.

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ALIEN: BLACKOUT

8 EDITORA D3PA PARA ANDROID E iOS PREÇO €5,49

Novo jogo da conhecida saga Alien, exclusivo para smartphones, que coloca o jogador no papel de Amanda Ripley, filha da protagonista da série, no cinema, enquanto tenta sobreviver a bordo de uma estação espacial onde um letal xenomorfo a irá perseguir a ela e a toda a tripulação. Trata-se de um jogo de estratégia e sobrevivência onde a nossa personagem terá de guiar a tripulação para que esta conclua tarefas em diferentes localizações, evitando ser apanhada pelo xenomorfo. A história e o ambiente aterrorizante irão manter os jogadores agarrados por muitas horas.

GOLDEN AXE CLASSICS

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A SEGA decidiu juntar os três jogos Golden Axe num mesmo pacote. Originalmente lançado em 1989, este clássico coloca o jogador no papel de um bárbaro, anão ou amazona enquanto desbravam caminho usando a sua arma e muita magia para aniquilar os inúmeros adversários que lhes surgem de todos os lados. No final será preciso defrontar o grande vilão numa batalha épica. Os controlos virtuais permitem mover a personagem e atacar, saltar ou usar a magia, sendo possível gravar o progresso a qualquer momento. O jogo é grátis, mas inclui publicidade.

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HANG LINE: THE ADVENTURE

7 EDITORA UBISOFT PARA ANDROID E iOS PREÇO GRATUITO

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Temos aqui um jogo divertido cujo objectivo é escalar uma montanha até ao topo salvando, pelo caminho, todas as pessoas que se perderam. A mecânica é simples: basta tocar no ecrã para lançar o gancho e a corda nessa direcção. O jogo requer reflexos rápidos para evitar os inúmeros perigos que o destemido alpinista irá encontrar pelo caminho, como avalanches, pedras que caiem e, inclusive, animais selvagens que o querem como refeição. Existem diversos níveis e dezenas de personagens para salvar, assim como vários power-ups para facilitar a missão.



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SLEEP

MAFALDA FREIRE

MARÇO/2019

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1 DE MARÇO DE 2008

NETSCAPE É DESCONTINUADO

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A America Online anuncia o fim daquele que foi o primeiro browser comercial do mundo. O Netscape foi ultrapassado pelo Internet Explorer da Microsoft, mas parte do seu código continua a ser usado, já que está na base do Firefox da Mozilla.

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5 DE MARÇO 1995

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LANÇAMENTO DO YAHOO! O motor de busca da Yahoo! foi oficialmente lançado neste dia. Com o crescimento do Google, a ferramenta de pesquisa perdeu relevância, mas, mesmo assim, mantêm-se como o terceiro motor de busca mais usado no mundo.

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17 DE MARÇO DE 1988

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APPLE PROCESSA MICROSOFT POR VIOLAÇÃO DE COPYRIGHT A marca da maçã inicia um processo contra a Microsoft por violação de direitos de autor, no sistema operativo Windows. A Apple acabaria por perder a acção judicial em 1995.

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DEPARTAMENTO DE ARTE Director de Arte: Rui Lisboa Paginação, ilustração e arte de capa (facebook.com/rui.lisboa) DEPARTAMENTO DE PUBLICIDADE Directora comercial: Cristina Magalhães cmagalhaes@pcguia.fidemo.pt Estatuto editorial disponível em: pcguia.pt/estatuto-editorial/ ASSINATURAS JMToscano - Comunicação e Marketing, Lda., Rua Rodrigues Sampaio, Nº 5, 2795-175 Linda-a-Velha Telefone: +351 214 142 909 assinaturas@jmtoscano.com jmtoscano.com Novas assinaturas e apoio ao assinante loja.pcguia.pt / apoio.cliente@fidemo.pt DISTRIBUIÇÃO VASP, Soc. de Transportes e distribuição Lda. MLP, Media Logistics Park, Quinta do Grajal, Venda Seca, 2739-511 Agualva-Cacém. Telef: 214 337 000 PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO Lidergraf | Sustainable printing Lidergraf | Delegação Sul Edifício Diogo Cão, Doca de Alcântara Norte, 1350-352 Lisboa, Portugal Tiragem média: 22 000 exemplares Periodicidade: Mensal PVP(Cont.): €3,8O

21 DE MARÇO DE 2006

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O PRIMEIRO TWEET DO MUNDO Jack Dorsey, co-fundador do Twitter, envia a primeira mensagem da rede social. O tweet dizia: «inviting co-workers».

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Proprietário / Editora: Fidemo, Soc. de Media Lda.

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Director-Geral: Vasco Taveira vascotaveira@pcguia.fidemo.pt

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31 DE MARÇO DE 1999

COMPRIMIDO AZUL OU VERMELHO? Este foi o dia em que The Matrix chegou às salas de cinema. Quem não se lembra da famosa frase: «Take the red pill—you stay in Wonderland, and I show you how deep the rabbit hole goes». O filme, que ganhou quatro Óscares, conseguiu receitas de 410 milhões de euros.

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REDACÇÃO Director: Pedro Tróia ptroia@pcguia.fidemo.pt Chefe de Redacção: Gustavo Dias gdias@pcguia.fidemo.pt Editor: Ricardo Durand rdurand@pcguia.fidemo.pt Redacção: Mafalda Freire Colaboradores: Luís Vedor Cronistas: Alexandre Gamela, André Gonçalves, Pedro Aniceto, André Rosa, António Simplício Secretária de Redacção: Lurdes Marujo lurdesmarujo@pcguia.fidemo.pt

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Sede, Redacção, Publicidade e Administração: Azinhaga da Torre do Fato 7 B - Escritório 1 1600 - 774 Lisboa / Telef: +351 214 193 988

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Detentores de 5% ou mais do Capital social: Vasco Taveira e Pedro Tróia

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Capital Social: 15000€ Cont: 509 808 859 Depósito legal: 411536/16 Registo na E.R.C.: nº 119 452 Marca registada no INPI: 479 435

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Administração/Gerência: Vasco Taveira, Pedro Tróia

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