uma pitada de saude

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DE


ÍNDICE Pág.

Índice ÍNDICE.......................................................................................................2 Índice..........................................................................................................2 Cuidados Básicos de Saúde......................................................................3 PRINCIPAIS ERROS ALIMENTARES......................................................8 Excesso de sal..........................................................................................9 Abuso de bebidas alcoólicas...................................................................10 Muita gordura...........................................................................................10 Pouco leite................................................................................................10 Excesso de comida

............................................................................11

Consumo insuficiente de vegetais e fruta................................................11 Esquecer o pequeno-almoço...................................................................11 Abuso de açúcar......................................................................................11 Distúrbios alimentares do século XXI .....................................................12 Os extremos: Gordura e Magreza...........................................................12 Anorexia...................................................................................................15 A anorexia em Portugal............................................................................17 Bulimia......................................................................................................18 Depoimento de uma pessoa depressiva.................................................20 Depressão................................................................................................21 RECEITAS...............................................................................................30 AURICULOTERAPIA...............................................................................35 MAGNETOTERAPIA................................................................................37 2


ARTE TERAPIA.......................................................................................38 CROMOTERAPIA....................................................................................39 IRIDOLOGIA............................................................................................40 BIODANÇA...............................................................................................41 AROMATERAPIA.....................................................................................42 ACUPUNCTURA......................................................................................43 A REFLEXOLOGIA..................................................................................44 HOMEOPATIA.........................................................................................45 QUIROPRAXIA........................................................................................46 MEDICINA ORTOMOLECULAR..............................................................48 TERAPIA FLORAL DE BACH..................................................................50 AYURVEDA..............................................................................................50 BIOENERGOLOGIA................................................................................51 Osteopatia................................................................................................52 Bibliografia................................................................................................53

Cuidados Básicos de Saúde Os cuidados básicos que se têm no dia-a-dia, assim como o seu não cumprimento, são da responsabilidade de cada um de nós. Assim, cada um de nós deve incumbir-se de assumir comportamentos diários relacionados com os seus cuidados essenciais de saúde, assim como daqueles que dele dependem. Por cuidados básicos de saúde entende-se a necessidade de respeitar e implementar comportamentos preventivos de aparecimento de doenças. Deverão estar incluídos os cuidados de: •

Prevenção de doenças;

Higiene;

Nutrição e/ou alimentação; 3


Exercício físico. A necessidade de praticar comportamentos saudáveis tem sido a

palavra de ordem.

Em termos de medicina preventiva devemos cumprir alguns dos seguintes cuidados: o nosso plano de vacinação deve estar devidamente actualizado; as consultas regulares ao dentista, de forma a proporcionar uma saúde e higiene oral apropriada devem ser cumpridas; a consulta médica em caso de sintomas anormais e persistentes é obrigatória; a consulta do médico de família para efectuar análises de rotina, de forma a manter o nosso historial clínico actualizado e para que os dados clínicos possam ser acedidos sempre que assim for necessário, também é uma das variáveis determinantes na prevenção das doenças.

Há doenças que exigem especial cuidado, por exemplo, as DST. No caso destas doenças, devem-se cumprir medidas preventivas pré estabelecidas, tais como: 4


Evitar práticas sexuais de alto risco;

Evitar contactos sexuais com múltiplos parceiros ou com alguém que os tenha;

Não efectuar acupunctura ou outros tratamentos, se não tiver a certeza

De que os materiais são esterilizados;

Não furar orelhas ou outras partes do corpo, se não tiver a certeza de que os materiais são esterilizados;

Usar preservativo em todo o tipo de relações sexuais;

Usar seringas e agulhas descartáveis;

Não devem ser partilhados: lâminas, escovas de dentes, tesoura e material de manicura.

No plano da higiene pessoal não esquecer a obrigatoriedade do banho diário, a lavagem dos dentes, pelo menos 2 vezes ao dia, lavar as mãos sempre que se vai e vem da casa de banho, sempre que se tosse ou espirra, antes de manusear e preparar alimentos; enfim, um sem fim de cuidados de higiene básicos e acessíveis, que visam diminuir o risco de propagação de micróbios e/ou elementos infecto-contagiosos, assim como eliminar o contacto com reagentes alérgicos. Quanto ao espaço que habitamos, evidentemente que não devemos descurar a limpeza da casa; mas devemos dar particular importância ao conforto e limpeza no interior da nossa casa, de forma a proporcionar bemestar e segurança, assegurando medidas eficazes contra o frio e a humidade, no sentido de prevenir gripes, constipações e reacções alérgicas, quer seja devido à humidade propriamente dita, quer por acumulação de ácaros, pós ou pólen.

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Outro dos cuidados basilares a ter em conta relaciona-se com a alimentação. A alimentação deve ser diversificada e equilibrada, respeitando a roda dos alimentos. Ao longo do dia é fundamental, que a alimentação disponível seja adequada: do pequeno-almoço devem constar os cereais, o leite e uma peça de fruta; a meio da manhã deve fazer-se uma pequena refeição, constituída por um iogurte ou uma fruta. O almoço, deve incluir uma sopa seguida de um prato de peixe ou carne, enquanto a sobremesa deve ser uma peça de fruta, excepcionalmente um doce A meio da tarde, repete-se um lanche ligeiro, uma fatia de pão ou um iogurte. O jantar deve ser a refeição mais leve, basta uma sopa ou uma salada, seguida de uma fruta. Não devemos descurar a qualidade da nossa alimentação: a da higiene pessoal na prevenção, na limpeza e desinfecção adequada e na manipulação dos alimentos de forma correcta leva a prevenir o aparecimento de intoxicações alimentares e contaminações bacterianas. O peixe e a carne devem ser devidamente limpos e acondicionados para posteriormente serem confeccionados; os legumes e frutas deverão ser preparados e consumidos de preferência frescos. Por fim, devemos implementar os seguintes princípios e rotinas na zona de preparação e confecção de alimentos: desinfectar zonas de processamento de comida e utensílios, limpar as instalações com frequência, lavar 6


constantemente as mãos, usar protecção se necessário, não fumar, tossir, espirrar, etc. e impedir pessoas doentes de entrar em contacto com os alimentos, que devem estar isolados (recipientes fechados) e devidamente armazenados. No que diz respeito á actividade física e aos desportos saudáveis, o exercício é essencial para a nossa saúde e bem-estar, constituindo um dos pilares para um estilo de vida saudável. A prática regular de actividade física e desporto beneficiam, física, social e mentalmente, toda a população, sendo também um meio de prevenção de doenças. Quais os benefícios da actividade física?

Reduz o risco de morte prematura;

Reduz o risco de morte por doenças cardíacas ou AVC:

Reduz o risco de vir a desenvolver doenças cardíacas, alguns tipos de cancro e diabetes tipo 2;

Ajuda a prevenir/reduzir a hipertensão, que afecta 1/5 da população adulta mundial;

Ajuda a controlar o peso e diminui o risco de se tornar obeso;

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Ajuda a prevenir/reduzir a osteoporose, reduzindo o risco de fractura do colo do fémur nas mulheres;

Reduz o risco de desenvolver dores lombares, pode ajudar o tratamento de situações dolorosas, nomeadamente dores lombares e dores nos joelhos;

Ajuda o crescimento e manutenção de ossos, músculos e articulações saudáveis;

Promove o bem-estar psicológico, reduz o stress, ansiedade e depressão;

Ajuda a prevenir e controlar comportamentos de risco

O mundo tem assistido a um aumento significativo das doenças cardiovasculares, cancro, diabetes e doenças respiratórias crónicas. Este aumento global, epidémico, está estritamente relacionado com alterações dos estilos de vida, nomeadamente o tabagismo, inactividade física (sedentarismo) e uma alimentação não saudável, resultado da escassez de tempo na vida moderna. A sensibilização através dos organismos responsáveis já começou a ser feita e a revelar alguns frutos, hoje, já é possível observar um grande número de pessoas a fazer as suas caminhadas diárias, a frequentarem ginásios e a sentirem os benefícios deste estilo de vida. O seu número não é, ainda, aquele que corresponde às necessidades das pessoas com problemas de saúde emergentes. Os cuidados básicos de saúde são muito importantes e da responsabilidade de cada individuo. Quer a nível da prevenção de doenças, higiene, alimentação e exercício físico regular. A intervenção e prática desses cuidados básicos, repercute-se numa vida mais plena e saudável.

PRINCIPAIS ERROS ALIMENTARES 8


Excesso de sal O sal necessário ao organismo é fornecido por uma alimentação equilibrada, tal como todos os outros minerais, não sendo necessário juntar mais sal à comida. O excesso de sal é responsável por doenças graves e muito comuns no nosso país, como a hipertensão arterial, acidentes vasculares cerebrais

(trombose

cerebral),

doenças

cardiovasculares

(enfarte

de

miocárdio), cancro de estômago, enxaquecas, etc.

A hipertensão arterial é o problema de Saúde Pública mais importante em Portugal, sendo responsável por elevado número de complicações cardiovasculares.

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Abuso de bebidas alcoólicas O consumo abusivo de bebidas alcoólicas traduz-se por alcoolismo agudo ou crónico e leva a situações patológicas graves, como a cirrose hepática, cancro da laringe, faringe, esófago e outros, elevação dos triglicerídeos no sangue, imunodeficiência, sendo potenciador de outras situações como a elevada sinistralidade laboral e rodoviária, diminuição das capacidades intelectuais e laborais, etc.

Muita gordura O excesso de gordura está associado a doenças crónicas e degenerativas, como: doença arteriosclerótica

e

as

suas

consequências

cardiovasculares (enfarte, angina de peito, trombose), obesidade, diabetes, hipercolesterolemia, carcinoma da mama e intestino e doenças cardíacas.

Pouco leite O consumo insuficiente de leite ou dos seus derivados pode ser responsável pelo desenvolvimento de osteopenia e osteoporose. Estas doenças caracterizam-se por um aumento do perigo de fracturas, podendo levar a imobilidade ou mesmo à morte.

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Excesso de comida As consequências deste erro são as referidas a propósito do abuso de gorduras, principalmente a obesidade e diabetes.

Consumo insuficiente de vegetais e fruta As consequências deste erro alimentar são: aumento da prevalência do cancro de intestino, prisão de ventre, problemas de funcionamento da vesícula biliar, obesidade, dislipidemia (colesterol e triglicerídeos elevados), deficiências de vitaminas e minerais, etc.

Esquecer o pequeno-almoço Não devemos estar mais de 3 horas e meia sem comer

e

tomar

sempre

o

pequeno-almoço

é

fundamental. As consequências mais graves são a baixa de atenção e aproveitamento escolar, perda de rendimento e elevada sinistralidade laboral e rodoviária por baixas de açúcar, excesso de apetite às horas de almoço e jantar, etc.

Abuso de açúcar O uso exagerado de açúcar leva a doenças relacionadas com a cárie dentária e periodontite (doença degenerativa das gengivas), perturbações do metabolismo dos hidratos de carbono e proteínas, obesidade e redução da qualidade nutricional da alimentação.

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Distúrbios alimentares do século XXI Os extremos: Gordura e Magreza

OBESIDADE A obesidade é uma doença e constitui um importante factor de risco para o aparecimento, desenvolvimento e agravamento de outras doenças. Há tantas pessoas obesas a nível mundial que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou esta doença como a epidemia global do século XXI. De acordo com a OMS, a obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectar a saúde. É uma doença crónica, com colossal

incidência

nos

países

desenvolvidos, atingindo homens e mulheres, independentemente da idade, implicando a diminuição da qualidade de vida e elevadas taxas de morbilidade e mortalidade.

Quais são os tipos de obesidade? Obesidade andróide, abdominal ou visceral aparece quando o tecido adiposo se acumula na metade superior do corpo, sobretudo no abdómen. É típica do homem obeso. A obesidade visceral está associada a complicações metabólicas, como por exemplo, a diabetes tipo 2, as doenças cardiovasculares, a hipertensão arterial, a doença coronária e a doença vascular cerebral, bem como à síndroma do 12


ovário poliquístico. A associação da obesidade a estas doenças está dependente da gordura intra-abdominal e não da gordura total do corpo.

Quais são os factores de risco? 1. Uma

dieta

hiperenergética, excesso

de

gorduras, de hidratos de carbono e de álcool, levando à acumulação de excesso de massa gorda. 2. A vida sedentária – relacionada com um grande número de horas frente à televisão, isto é sedentarismo e potencialmente aumento de massa gorda. 3. Quanto menor for o grau de informação, maior é a possibilidade de aparecimento da obesidade. 4. Factores genéticos - a presença de genes envolvidos no aumento do peso aumentam o risco para desenvolver obesidade, sobretudo se o meio permitir o seu desenvolvimento. 5. Gravidez e menopausa podem contribuir para o aumento do armazenamento da gordura na mulher com excesso de peso.

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Quais as consequências da obesidade? 1. Aparelho

cardiovascular

hipertensão

arterial,

arteriosclerose,

insuficiência cardíaca congestiva e angina de peito. 2. Complicações metabólicas – diabetes tipo 2 e gota. 3. Sistema pulmonar – dispneia (dificuldade em respirar) e fadiga, síndroma de insuficiência respiratória do obeso, apneia de sono (ressonar) e embolismo pulmonar. 4. Aparelho gastrointestinal – carcinoma do cólon. Para além das consequências expostas, a obesidade também provoca mudanças socioeconómicas e psicossociais, discriminação a diferentes níveis educativa, laboral e social; isolamento social; depressão e perda de auto-estima.

Há prevenção? Sim, uma dieta alimentar equilibrada, exercício físico regular, o assumir de um comportamento saudável.

A obesidade em Portugal Dos quatro milhões de obesos que existem em Portugal, um milhão são obesos graves e cerca de 380 mil portugueses sofrem de obesidade mórbida e considerada elevada.

Linha Saúde 24 Pode dar conselhos sobre obesidade: 808242424

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Anorexia

O que é a anorexia?

A

anorexia

é

o

comportamento

persistente que uma pessoa apresenta para manter o peso corporal abaixo dos níveis esperados para sua estatura, juntamente a uma percepção distorcida quanto ao seu próprio corpo, que leva a pessoa a ver-se como "gordo". Apesar das pessoas notarem que a magreza é chocante, o doente insiste em negar os factos, continua a emagrecer sem regras. O funcionamento mental poderá estar preservado, excepto quanto à imagem que tem de si mesmo e o comportamento irracional de emagrecimento continuam a existir, agravando o seu estado físico e emocional.

Aos

olhos

de

quem

não

conhece o problema é estranho como alguém "normal" pode considerar-se acima do peso estando muito abaixo. Não há explicação para o fenómeno mas deve ser encarado seriamente, pois

10%

dos

casos

requerem

internamento.

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Tipos de anorexia

Tipo

restritivo:

Durante

o

episódio

de

anorexia nervosa, o paciente não recorre a comportamentos de ingestão compulsiva ou purgativos, isto é, não ingere alimentos ou selecciona o tipo específico de alimentos (por exemplo, come exclusivamente fruta).

Tipo Ingestão Compulsiva / Purgativo: Durante o episódio de anorexia nervosa, o paciente recorre a comportamentos de ingestão compulsiva ou purgativos, como por exemplo, vómitos, laxantes ou diuréticos.

Quais as consequências da anorexia?

Muitas e graves, entre elas destacam-se: desnutrição

e

desidratação,

hipotensão

(diminuição da pressão arterial), anemia, redução da massa muscular, intolerância ao frio, paragem do ciclo menstrual, osteoporose, infertilidade, entre outros.

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Como se previne a anorexia?

Combatendo a pressão cultural e os estereótipos relacionados com a associação entre o conceito de beleza e a magreza. É indispensável fornecer informações sobre

os

riscos das

dietas rigorosas e excessivas para chegar à silhueta "ideal".

A anorexia em Portugal

«Os números concretos da doença em Portugal ainda não são conhecidos, mas os especialistas estimam que uma em cada 250 portuguesas, entre os dez e os 17 anos, sofram de anorexia. Em declarações ao Portugal Diário, Adelaide Braga, da Associação dos Familiares e amigos dos Anorécticos e Bulímicos (AFAAB) afirmou que 70 por cento dos anorécticos atingem a cura, em 20 por cento dos casos a doença atinge o grau crónico e 5 por cento dos doentes acabam mesmo por morrer»

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Bulimia

O que é a bulimia?

Caracteriza-se por episódios recorrentes de "orgias alimentares", no qual o paciente come num curto espaço de tempo grande quantidade de alimentos como se estivesse com muita fome. De seguida, fica descontrolado e procura vomitar e/ou evacuar o que comeu, através de artifícios como medicações, com a finalidade de não ganhar peso.

Quais são os tipos de bulimia?

Tipo purgativo: durante o episódio de bulimia nervosa, o paciente recorre regularmente a vómitos auto-provocados e uso de laxantes.

Tipo não-Purgativo: durante o episódio de bulimia nervosa o paciente recorre a comportamentos desadequados, como jejum ou exercício físico, não recorrendo regularmente a vómitos ou laxantes.

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Como se previne a bulimia?

O mais importante é implementar atitudes e comportamentos de respeito absoluto pela saúde, condição base de uma existência equilibrada para qualquer pessoa, sobretudo em fase de desenvolvimento. Paralelamente, deve-se incidir sobre aspectos da educação das crianças e jovens (em casa, na escola, nos meios de comunicação de massas), no sentido de procurarem desenvolver

processos

de

auto-estima

que

estejam

estruturados

em

informação fidedigna.

Consequências da bulimia?

Hipertrofia das parótidas ou outras glândulas salivares, perda do esmalte dentário, cáries dentárias, piorreia ou outras doenças das gengivas, lacerações do palato e faringe. Diminuição dos reflexos, fraqueza muscular, falta de magnésio, arritmias cardíacas, hipotensão, distensão abdominal…

A bulimia em Portugal O número de casos de bulimia nervoso em Portugal é idêntico aos dos restantes países europeus. Os números, não são muito elevados mas são preocupantes. Através do estudo epidemiológico que, envolveu duas mil mulheres com idades entre os 15 e os 20 anos, foram detectados oito casos de anorexia nervosa e seis de bulimia nervosa. Foram ainda, diagnosticadas 53 situações de perturbação alimentar. Pedro Matos

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Depoimento de uma pessoa depressiva “Andava bem, feliz com a vida, os problemas não os sentia na pele. Era como se não existissem, pelo menos, era o que eu pensava. Estava tão enganada! Um dia acordei e a vida tinha perdido o sentido. Apetecia-me chorar e perguntava-me porquê, qual o sentido da vida, se alguém gostava de mim, se faria falta ou não interessava nada nem a ninguém o que eu sentia. Sentia-me frágil, inventava as doenças todas e mais algumas, ia para o trabalho mas não tinha forças para trabalhar, entrava em pânico total repentinamente e pensava que ia morrer. Não conseguia respirar, pensava eu, o que não era verdade, embora eu sentisse realmente isso. Consultei vários médicos, porque embora pensasse que queria morrer, tinha muito medo da morte. Enfim, não me sentia bem em nenhum lugar nem com ninguém, revolta-me contra tudo e contra todos. Fui a um neurologista que me passou uma medicação muito forte. O meu estado era grave, dormi durante um mês, vinte e quatro horas sobre vinte e quatro horas, apenas acordava quando o meu marido dava a medicação e pouco mais. Vivia como um vegetal. Num momento de maior lucidez, consultei outro médico e procurei um psiquiatra que analisou o meu estado depressivo e reformulou a medicação. Receitou-me doze comprimidos repartidos ao longo do dia e da noite, estes deixavam-me triste, apática, sem forças, sonolenta, inerte, mas sossegada. Esta situação demorou uns meses. Não me sentindo bem, resolvi mudar de psiquiatra e consultei outro. Passei a tomar dois comprimidos por dia. Senti-me muito melhor, ganhei força para trabalhar, alegria para conviver, apreciar a natureza, a vida. Durante anos tomei a mesma medicação, mas a minha força de vontade, a ajuda do psiquiatra e da minha família permitiu-me reduzir a medicação. Hoje só tomo um comprimido à noite para que a depressão esteja controlada e que esta não volte a ser impeditiva de apreciar o quanto este mundo é belo, e o que há de melhor que é a vida. ” Depois de tratar uma depressão, é possível voltar a ser feliz! Rosa Maria Coelho Lameira

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Depressão

A depressão é a principal causa de incapacidades e a segunda causa de perda de anos de vida saudáveis entre as 107 doenças e problemas de saúde mais relevantes. Os custos pessoais e sociais da doença são muito elevados. Uma em cada quatro pessoas em todo o mundo sofre, sofreu ou vai sofrer de depressão. Um em cada cinco utentes dos cuidados de saúde primários portugueses encontra-se deprimido no momento da consulta, a depressão encontra-se reconhecida no Plano Nacional de Saúde 2000-2010 como um problema primordial de saúde pública. A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza marcada ou prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como agradáveis e perda de energia ou enorme cansaço. É comum sentirmo-nos depressivos, sobretudo depois de vivermos experiências ou situações negativas (doença, morte, etc.). A depressão pode afectar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade, e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da depressão. Estima-se que esta doença esteja associada à perda de 850 mil vidas por ano, mais de 1200 mortes em Portugal. A depressão pode ser episódica, recorrente ou crónica, e conduz à diminuição substancial da capacidade do indivíduo em assegurar as suas responsabilidades do dia-a-dia. A depressão pode durar meses ou anos. Contudo, em cerca de 20 por cento dos casos torna-se uma doença crónica sem remissão. A tristeza e a depressão não são sinónimas. É normal que uma pessoa experimente sentimentos de tristeza face a determinadas circunstâncias da vida (por exemplo: morte de uma pessoa querida, divórcio, perda de trabalho, perda de saúde, mudança, etc.) A depressão é uma alteração muito grave do humor e pode causar danos enormes à pessoa acometida. 21


As relações interpessoais ficam comprometidas e podem levar a separações conjugais, perdas de relacionamentos com pessoas significativas em ligações de amizades ou profissionais. A capacidade de trabalhar fica alterada.

Tipos e subtipos de depressão •

Depressão secundária: Relacionada com perdas/lutos, doenças, uso de drogas. Surge em resposta a um stress identificável, doença física importante (tumores cerebrais, AVC, hipo ou hipertireoidismo, doença de Cushing, LES, etc.),

Depressão maior: Endógena, desencadeada por factores genéticos e caracterizada por sintomas intensos que são impeditivos de uma vida normal.

Depressão bipolar ou psicose maníaco-depressiva: É uma desordem primária, endógena e que se caracteriza por episódios depressivos alternados com fases de mania ou de humor normal, com estados de significativa mudança de humor do paciente (oscilações cíclicas do humor entre "altos" (mania) e "baixos" (depressão)).

Subtipos de Depressão

A depressão pode variar muito em relação a sintomas, história familiar, resposta ao tratamento e evolução. Alguns subtipos de depressão são claramente distintos, com implicações na escolha do tratamento e no prognóstico: depressão melancólica, atípica, sazonal, com sintomas psicóticos e a depressão pós-parto.

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Diagnóstico da depressão

Pela avaliação clínica do doente, designadamente pela identificação e curso dos sintomas bem como pela presença de outras doenças e de medicação que possa estar a tomar, não existem meios complementares de diagnóstico específicos para a depressão, mas, tão pouco são necessários: o diagnóstico clínico é fácil e bastante preciso.

Tratamento da depressão

Faz-se

através

psicoterapêuticas,

ou

do da

uso

de

conjugação

medicamentos, das

duas.

de

As

intervenções

segundas

são

particularmente úteis nas situações ligeiras e reactivas às contrariedades da vida bem como em associação com medicamentos nas situações moderadas e graves. É difícil a pessoa deprimida escolher o que mais lhe convém sem ajuda médica, os medicamentos usados, são designados por antidepressivos. Estes medicamentos são a pedra basilar do tratamento das depressões moderadas e graves e das depressões crónicas, podendo ser úteis nas depressões ligeiras e não criam habituação nem alteram a personalidade da pessoa. Com a evolução da ciência e da farmacologia, estes medicamentos são cada vez mais eficazes no controlo e tratamento da depressão, nomeadamente por interferência com a acção de neurotransmissores, como a serotonina e a noradrenalina, no hipotálamo, a zona do cérebro responsável pelo humor (emoções).

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Sintomas da depressão

Devemos estar atentos a sintomas diversos: modificação do apetite (falta ou excesso de apetite); perturbações do sono (sonolência ou insónia); fadiga, cansaço e perda de energia; sentimentos de inutilidade, de falta de confiança e de auto-estima, sentimentos de culpa e sentimento de incapacidade; falta de concentração; preocupação com o sentido da vida e com a morte; desinteresse, apatia e tristeza; alterações do desejo sexual; irritabilidade; manifestação de sintomas físicos, como dor muscular, dor abdominal, enjoo.

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Prevenção e depressão

Como em todas as doenças, a prevenção é sempre a melhor abordagem, nomeadamente para as pessoas de risco, pois permite a interferência precoce de profissionais de saúde e impede o agravamento dos sintomas. Assim, se sofre de ansiedade e/ou ataques de pânico, não hesite em procurar ajuda médica especializada, pois muitas vezes são os primeiros sintomas de uma depressão, se apresenta queixas físicas sem que os exames de diagnóstico encontrem uma explicação então aborde o assunto com o seu médico assistente. A depressão é uma doença e tem de ser tratada imediatamente. Porquê? Porque esta doença desenvolve-se e pode colocar a vida do paciente em causa, considerando-se o próprio o seu pior inimigo. . Os sintomas variam de pessoa para pessoa. Contudo, se alguém apresenta, por um período maior que duas semanas cinco ou mais alguns dos sintomas da lista abaixo ou se os sintomas são tão graves que interferem na sua vida diariamente, podemos estar perante uma depressão clínica. Da lista destacam-se: a tristeza prolongada, a ´”sensação de vazio” e ataques de choro sem explicação, o dormir muito pouco ou dormir demasiado, a perda de apetite e de peso ou aumento de apetite e de peso, a perda de interesse ou prazer em actividades que antes eram agradáveis, a inquietação ou irritabilidade. Há, simultaneamente, sintomas físicos persistentes que não respondem ao tratamento, como dor de cabeça, dor crónica, prisão de ventre, problemas digestivos, dificuldades em guardar e relembrar informação, fadiga constante e falta de energia, sentimentos de culpa e inutilidade, são alguns dos sinais de que algo de grave se passa com a pessoa e esta deve ter em atenção a sua persistência. A depressão traz um risco de suicídio muito elevado, urge diagnosticar e actuar no sentido de retribuir ao paciente um bem-estar interior manifesto na vontade de viver e de ultrapassar as barreiras e os problemas inerentes ao estar vivo. 25


Factores implicados na depressão

1. Biológicos - As pessoas com depressão clínica podem ter excesso ou falta

de

algumas

substâncias

no

cérebro,

os

chamados

´´neurotransmissores``. As mudanças nestas substâncias podem causar ou contribuir para a depressão. 2. Cognitivos - Pessoas que tem um padrão negativo de pensamento pessoas que são pessimistas, que se preocupam excessivamente, que têm uma auto-estima baixa ou sentem que não controlam os acontecimentos da vida - são potenciais doentes depressivos. 3. Género - As mulheres têm maior possibilidade de desenvolver uma depressão que os homens. Isto pode estar ligado tanto aos factores biológicos (hormonais) como aos culturais ( o papel da mulher na nossa sociedade). 4. Medicamentos -Alguns medicamentos podem causar depressão e sabemos que a auto-medicação é uma prática rotineira e perigosa. 5. Genética - Os componentes genéticos da depressão visíveis em famílias onde a depressão ocorre frequentemente. 6. Situacionais - Dificuldades na vida, incluindo problemas financeiros, divórcio, morte de pessoas amadas, mudanças ou qualquer perda significativa pode contribuir para a depressão clínica. 7. Co-ocorrência - A depressão clínica ocorre ligada a outras doenças como: doença cardíaca, cancro, doença de Parkinson, doença de Alzheimer, diabetes e transtornos hormonais. Esta depressão é chamada de co-ocorrente e é importante que seja tratada ao mesmo tempo que a doença física.

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A depressão clínica pode acontecer em pessoas com outros transtornos mentais tais como os alimentares, os de ansiedade incluindo a síndrome do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo e síndrome de stress-pós-traumático. No sentido de resolver o problema da dor emocional provocada pela depressão clínica algumas pessoas resolvem ser médicas de si próprias, acumulando a medicação e o abuso de bebidas alcoólicas e até drogas ilegais.

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Curiosidades Vivemos

Diferença entre Psiquiatria e Psicologia

numa

sociedade de stress e agitação constantes. As preocupações acumulamse

e

preenchem

o

quotidiano. O sentimento é de vazio e o futuro é negro.

Que

fazer?

Aconselham-nos uma ida ao

psicólogo

psiquiatra.

ou

ao

Serão

o

mesmo? São as duas áreas que tratam de “doenças de malucos”?

Que verdade está por detrás destas questões?

A Psiquiatria lida com as doenças mentais em seres humanos através de: prevenção; diagnóstico; tratamento; reabilitação, entre outros. Entre as doenças destaco, por exemplo, doença bipolar; esquizofrenia; perturbação de ansiedade, assim como a depressão propriamente dita. O seu objectivo é reduzir a doença psíquica para a tratar. Para tal é necessário realizar uma avaliação completa da pessoa numa perspectiva bio-psico-social. A avaliação psiquiátrica, propriamente dita, envolve o exame do estado mental e a história clínica, no entanto, também podem ser utilizados testes psicológicos, neurológicos, exames de imagem e exames físicos que são combinados para se formular o diagnóstico psiquiátrico.

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O exame do estado mental (EEM) é o processo através do qual o psiquiatra e/ou psicólogo(a) observa e descreve de forma estruturada e sistematizada o actual estado mental do indivíduo através das seguintes categorias

comportamento;

discurso;

humor

e

afecto;

pensamento

(processo/forma e conteúdo); consciência; orientação, etc. A Psicologia é a ciência que estuda os processos mentais e o comportamento (humano e animal). Os psicólogos estudam vários conceitos, tais como; percepção; cognição; emoções; personalidade; comportamento; relações interpessoais. A Psicologia também se refere à aplicação do seu conhecimento a vários níveis da actividade humana, incluindo assuntos relacionados com a vida diária como: família; educação; trabalho, tratamento de problemas ou perturbações da saúde mental. A Psicologia envolve, ainda, muitas sub-áreas de estudo que se preocupam com: desenvolvimento humano; desporto; saúde; empresas; justiça; educação; media.

Os antidepressivos criam dependência?

Não, se o tratamento for orientado por um profissional. Não criam dependência e os efeitos indesejáveis, os chamados efeitos colaterais dos medicamentos podem ser superados com ajustes de dosagem e outras medidas. É importante que a pessoa que toma antidepressivos não pare a medicação, não altere as doses e não inicie o uso de outros medicamentos sem autorização de seu médico.

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Os amigos e familiares podem ajudar a pessoa deprimida?

A supervisão e controlo do tratamento pelo médico, apoiado pela abertura comunicacional baseada na confiança e respeito, são contributos essenciais a uma recuperação eficaz. É muito importante a ajuda de amigos e familiares porque há muitas ideias feitas em relação aos problemas de ordem mental e a pessoa deprimida sente-se fracassada, como se tratasse de uma falha moral, de uma fraqueza de carácter. Ajudar a pessoa deprimida a aceitar e encarar de uma forma realística a sua condição, levando-a a encarar a doença como um momento da sua vida que irá ser resolvido, portanto, aconselhar o doente a não tomar grandes decisões quando se encontra negativo e destruidor (evitar decidir sobre situações de divórcio ou separação, mudanças de emprego, venda de propriedades, etc.). A família e os amigos devem evitar exigir que a pessoa faça aquilo que não pode.

RECEITAS Salada de Salmão Fumado com Ervas (4 doses) Tempo de Preparação: 10 minutos Tempo Total: 10 Minutos Preparação: Fácil Ingredientes: • •

1 Alface cortada em juliana; 400 Gramas de rúcula cortada;

150 Gramas de salmão fumado; 30


4 Vieiras cortadas em fatias;

100 Gramas de creme fraîche;

70 Gramas de ervas finas picadas (salsa, cebolinho, aneto);

Sal (q.b.);

Pimenta preta de moinho (q.b.). Preparação:

Coloque a alface e a rúcula numa tigela grande. À parte, misture o creme fraîche com as ervas finas picadas, tempere com sal e pimenta e deite o preparado na tigela. Misture até envolver e coloque a salada em 4 pratos. Por cima, coloque fatias de salmão fumado e salpique com as vieiras fatiadas. Informação Nutricional: Por dose: • • • • • • • • • • •

122 calorias; 7 Grs de gordura (3 gr. saturada, 1 monoinsaturada); 19 mg de colesterol; 6 Grs de hidratos de carbono; 10 Grs de proteínas; 3 Grs de fibras; 70% Dose Diária Recomendada de vitamina A; 35% DDR de vitamina C; 424 mg de sódio; 425 mg de potássio; 34% DDR de folatos.

Creme de Espargos (6 Doses) Tempo de Preparação: 35 Minutos Tempo Total: 50 Minutos Preparação: Fácil Ingredientes: • 2 Colheres de sopa de manteiga; 31


• • • • • • • • • • • • •

2 Colheres de sopa de azeite; 1 Cebola média, finamente picada; ½ Colher de chá de sal; ½ Colher de chá de caril em pó; ¼ Colher de chá de gengibre ralado; Sumo de ½ limão; 400 Gramas de batatas; 500 mL de caldo de legumes; 200 mL de leite de coco; 250 Gramas de espargos; 50 Gramas de creme fraîche; Sal (q.b.); Pimenta preta (q.b.).

Preparação: Derreta a manteiga e o azeite numa panela em lume médio, sem deixar queimar. Junte a cebola e o sal e deixe saltear até dourar, cerca de 5 minutos. Junte o caril em pó, o gengibre e as batatas cortadas aos cubos, mexendo ocasionalmente para misturar os sabores, por 10 minutos. Junte o caldo, o leite de coco e os espargos, e deixe cozinhar em lume médio, parcialmente coberto, até os legumes cozerem. Reduza a sopa a puré com uma misturadora e acerte o sal. Sirva. Misture o creme fraîche com o sumo de limão e a salsa e despeje uma colher de sopa deste preparado no centro do prato. Informação Nutricional por dose: • 204 calorias; • 12 Grs de gordura (5 gr. saturada, 4 monoinsaturada); • 13 mg de colesterol; • 20 Grs de hidratos de carbono; • 4 Grs de proteínas; • 3 Grs de fibras; • 442 mg de sódio; • 157 mg de potássio; • 16% DDR de folatos; • 35% Dose Diária Recomendada vitamina C; • 20% DDR de vitamina A. •

Frango de Lima e Coco com Ervilhas (2 Doses) Tempo de Preparação: 35 Minutos Tempo Total: 35 Minutos Preparação: Fácil 32


Ingredientes: • •

200 mL de leite de coco (light); 50 mL de sumo de lima;

2 Colheres de sopa de açúcar amarelo;

½ Colher de chá de sal;

200 Gramas de peito de frango;

800 Gramas de alface cortada em juliana;

200 Gramas de couve-roxa;

200 Gramas de ervilhas;

3 Colheres de sopa de coentros picados;

2 Colheres de sopa de cebola picada; Preparação:

Aqueça o forno a 200 graus. Misture o leite de coco, o sumo de lima, o açúcar e o sal num recipiente de ir ao forno. Transfira ¼ do molho para uma tigela larga e reserve. Coloque o peito de frango no recipiente para o forno e deixe alourar, cerca de 20 minutos. Vá regando o frango com o molho para envolver os sabores. Entretanto, junte a alface, a couve, as ervilhas, a cebola e os coentros na tigela com o molho reservado e misture bem. Divida os vegetais por dois pratos e coloque o peito de frango fatiado por cima. Reforce o tempero despejando uma colher de sopa do líquido onde o frango assou por cima de cada prato. • • • • • • • • • • • •

Informação Nutricional por dose: 186 Calorias; 3 Grs de gordura (1 gr. saturada, 0 monoinsaturada); 67 mg de colesterol; 14 Grs de hidratos de carbono; 28 Grs de proteínas; 4 Grs de fibras; 140% Dose Diária Recomendada de vitamina A; 120% DDR de vitamina C; 192 mg de sódio; 472 mg de potássio; 40% DDR de folatos; 15% DDR de ferro;

Bacalhau Assado no Forno com Chouriço e Feijão Branco (4 Doses) 33


Tempo de Preparação: 20 Minutos Tempo Total: 40 Minutos Preparação: Fácil Ingredientes: • •

1 Colher de chá de azeite; 1 Cebola média, finamente picada;

50 Gramas de chouriço em fatias;

1 Colher de chá de tomilho;

1 Tomate picado;

100 mL de vinho branco;

400 Gramas de feijão branco;

½ Colher de chá de sal;

4 Postas de bacalhau;

Pimenta preta de moinho (q.b.). Preparação:

Aqueça o forno a 210 graus. Aqueça o azeite numa frigideira larga em lume médio e salteie a cebola com o chouriço e o tomilho. Quando a cebola estiver translúcida e o chouriço já tiver libertado alguns odores, junte o tomate pelado e picado com metade do vinho branco e deixe cozinhar até o tomate desfazer e o vinho estar praticamente evaporado. Ao preparado, junte o feijão e o sal e retire do lume. Coloque o bacalhau num recipiente para ir ao forno e despeje o preparado de feijão e chouriço no recipiente, envolvendo bem. Deixe cozinhar por 30 minutos, com cuidado para o molho não secar. Informação Nutricional: Por dose: • • • • • • • • • • •

294 Calorias; 8 Grs de gordura (2 gr. saturada, 4 monoinsaturada); 67 mg de colesterol; 19 Grs de hidratos de carbono; 31 Grs de proteínas; 6 Grs de fibras; 565 mg de sódio; 514 mg de potássio; 20% Dose Diária Recomendada de folatos; 20% DDR de vitamina C; 15% DDR de vitamina A.

34


Laranja em Canela (4 Dose) Tempo de Preparação: 10 Minutos Tempo Total: 10 Minutos Preparação: Fácil Ingredientes: • •

4 Laranjas; 2 Colheres de sopa de sumo de laranja;

2 Colheres de sopa de sumo de limão;

1 Colher de sopa de açúcar;

¼ Colher de chá de canela em pó. Preparação:

Com a ajuda de uma faca afiada, descasque as laranjas e corte às rodelas. Disponha as rodelas em 4 pratos. Junte o sumo de limão e de laranja, o açúcar e a canela. Despeje o molho sobre as rodelas de laranja. Informação Nutricional: Por dose: • • • • • • • •

85 Calorias; 0 Grs de gordura (0 gr. saturada, 0 monoinsaturada); 0 mg de colesterol; 21 Grs de hidratos de carbono; 1 Grs de proteínas; 3 Grs de fibras; 259 mg de sódio; 150% Dose Diária Recomendada de vitamina C.

AURICULOTERAPIA

35


Na auriculoterapia é utilizada a mesma técnica da acupunctura, mas esta centra-se no pavilhão auricular para efectuar estímulos reflexos sobre o Sistema Nervoso Central. Segundo Paul Nogier há uma ligação entre determinadas regiões da orelha e órgãos, ou seja, se acontecer algum problema com um órgão, como por exemplo o pulmão, uma zona específica da orelha será afectada. Assim, um estímulo na região auricular afectada também se reflectirá no órgão. O tratamento pela auriculoterapia tem

Mapa Auricular

como objectivo fomentar o equilíbrio do paciente e o seu bem-estar. Na auriculoterapia podem ser tratadas as seguintes doenças: alergias, asma, ansiedade, bronquite, coluna, distúrbios hormonais, hipertensão, insónia, paralisia facial, stress, sinusite, entre outras.

Tânia Costa

36


MAGNETOTERAPIA

A magnetoterapia é uma medicina alternativa que consiste numa terapia centrada na aplicação externa de ímans que geram e difundem energia; esta vai actuar no corpo humano por indução. Os estímulos do corpo são executados através de constantes e rápidas descargas eléctricas, sem provocar dor, que vão actuar no corpo humano, nas zonas com algum distúrbio, alterando a sua fisiologia e harmonizando os impulsos dos nervos. Os benefícios da magnetoterapia são: •

Intensa activação da circulação de sangue;

Regulação do sistema nervoso,

Uma melhor actividade e desempenho mentais,

A aceleração da regeneração óssea em fracturas,

O alívio da rigidez dos músculos,

Prevenção do enfarte e do derrame cerebral,

Correcção da pressão arterial,

Combate às dores, em geral.

Tânia Costa 37


ARTE TERAPIA

A arte terapia é uma medicina alternativa que serve de recurso expressivo para unir as partes internas e externas de cada indivíduo. É uma forma de arte livre unida ao processo terapêutico que atribui a esta medicina alternativa uma técnica especial. A arte terapia é um tratamento psicológico, que usa vários tipos de linguagens plásticas, poéticas e musicais, entre outras, para aumentar a auto estima, tratar o stress, experiências traumáticas, aprender a desfrutar do prazer entre outras. Este tipo de tratamento origina uma relação entre o doente, o objecto de arte do doente e o terapeuta. Este tipo de tratamento tem como principal objectivo que o doente expresse coisas

internas

e,

algumas

das

vezes,

inconscientes e barradas por algum motivo, demonstrando assim sentimentos e atitudes até então desconhecidos. Esta

medicina

alternativa

retira

o

potencial do homem e reestrutura a autoestima afectada, corrige a parte psicológica até então afectada. Basicamente a arte terapia é uma maneira simples, directa e criativa para a resolução de conflitos internos.

38


José Carlos Ferreira Fonseca

CROMOTERAPIA

A Cromoterapia é uma medicina alternativa reconhecida pela OMS desde 1976, que utiliza as cores para a cura de doenças. A Cromoterapia é utilizada desde civilizações antigas e tem como objectivo harmonizar o corpo. A Cromoterapia é baseada em sete cores do espectro solar. Ela utiliza um pequeno bastão do tamanho de um lápis com uma lâmpada na ponta; este é colocado na zona do corpo que apresenta alguma disfunção, a cerca de 5 centímetros da pele, e ali fica por cerca de 3 minutos. Os utilizadores entendem que cada cor tem uma capacidade terapêutica e uma vibração específica. Eles entendem que o vermelho tem propriedades estimulantes, o azul acalma, o amarelo provoca alegria e o verde é repousante, com efeitos mais ou menos intensos, dependendo da tonalidade. Por

fim,

a

Cromoterapia

trata algumas doenças como a hepatite o mal de Parkinson, bronquite, anemia, disfunções orgânicas, queda de cabelo, entre outras.

39


José Carlos Ferreira Fonseca

IRIDOLOGIA A iridologia é uma terapia alternativa que analisa padrões, cores e outras características da íris (a íris é a porção amarelo-esverdeada ao redor da pupila transparente), proporcionando um diagnóstico das condições gerais de saúde e de doenças. Esta terapia supõe que as alterações na íris reflectem doenças específicas

em

órgãos,

no

entanto,

esses

pressupostos

não

estão

comprovados cientificamente. Na década de 80, nalguns estudos em que participaram vários iridologistas que tinham por missão diagnosticar diversos pacientes, entre eles, saudáveis e outros já com patologias identificadas, a maioria dos diagnósticos foi incorrecta e não houve concordância sobre os mesmos. Vantagens: •

O exame iridológico não é invasivo.

Iridologistas têm uma visão holística da saúde e procuram descobrir desequilíbrios que predispõem ao aparecimento de doenças, podendo recomendar hábitos saudáveis.

Os estudos realizados seriam insuficientes para descartar a prática, que tem mais de um século de existência.

Desvantagens: •

A iridologia é um método diagnóstico sem qualquer comprovação científica de eficácia e com evidências científicas suficientes que demonstram a sua ineficácia;

A íris é uma estrutura que praticamente não se altera durante a vida do ser humano, sendo um dos objectos mais estudados da biometria por essa característica.

40


Pedro Fernandes

BIODANÇA A biodança é «a dança da vida» que resulta de uma articulação entre a dança e a psicologia. Esta terapia não encara a dança unicamente no sentido estético, mas possui um carácter introspectivo. A biodança tem como objectivo a libertação de sentimentos reprimidos no interior do ser humano, nomeadamente, a paz, a fraternidade, a confiança e o amo, com o intuito de promover a saúde, a alegria de viver, entre outros. Surgiu na década de 1960 pelo antropólogo Rolando difundida

e

psicólogo

Toro

Araneda

em

diversos

chileno e

está

países,

incluindo países da América Latina, Europa, Canadá, Japão e África do Sul.

Os principais elementos da biodança são: •

Vitalidade – é vista como fonte e expansão da energia vital profunda e do impulso existencial.

Sexualidade – é vista amplamente como o desenvolvimento do contacto sensível e progressivo natural.

Criatividade – é vista como o desenvolvimento da capacidade de renovação do ser e de renascimento interior.

Afectividade – é tratada como pesquisa e obtenção da nutrição emocional oriunda da expressão afectiva espontânea, com os outros e por extensão com a natureza.

Transcendência – é segundo a evolução da consciência e o desenvolvimento da consciência como ser participante e integrante da harmonia cósmica.

41


Pedro Fernandes

AROMATERAPIA

A aromaterapia é uma técnica natural milenar que se baseia no uso de extractos de plantas e óleos aromáticos para promover o bem-estar e o relaxamento. Os benefícios de um tratamento com aromaterapia vêm dos aromas agradáveis das essências, que actuam rapidamente sobre o sistema nervoso central, estimulando a produção ou a inibição da produção de hormonas,

secreções

e

mediadores

químicos

que

determinam

modificações no organismo, influenciando o humor, a disposição, o temperamento e o estado de espírito. Os óleos são usados em massagens, vaporizadores, preparação de ambientes ou banhos, trabalhando o olfacto, o toque e o contacto dos óleos essenciais que libertam as propriedades das plantas medicinais sobre a pele. A aromaterapia torna-se muitas vezes a forma de tratamento mais indicada para aliviar o stress, a depressão, a insónia, a tensão prémenstrual

e

as

pequenas

lesões

e

ferimentos.

42


António Pedro Matos

ACUPUNCTURA

A acupunctura faz parte da medicina tradicional chinesa e a sua origem remonta cerca de 3000 anos a.C. e provém do conhecimento dos sábios da Antiga China. Através do uso de agulhas finíssimas colocadas em pontos seleccionados do corpo, consegue-se restabelecer o fluxo energético que circula nos meridianos e promover uma harmonia energética, o que equivale a saúde. É útil em qualquer doença, não importa a sua localização, oferecendo auxílio, de uma maneira ou de outra, em todas as faixas etárias e independentemente do sexo, podendo ainda ser facilmente associada a outras modalidades terapêuticas podendo diminuir o uso de medicamentos.

António Pedro Matos

43


António Pedro Matos

A REFLEXOLOGIA A reflexologia nasceu na China há cerca de 5000 anos. Passou por diversas fases e foi praticada de várias maneiras ao longo dos anos, diferindo em estilo e localização dos pontos, consoante o terapeuta. É uma terapia que se baseia no princípio da existência de reflexos nos pés e nas mãos relativos a órgãos do corpo; um estímulo sobre estes reflexos poderá provocar alterações na fisiologia dos mesmos órgãos para que os mesmos regressem a um estado de equilíbrio. As principais áreas reflexas trabalhadas são: as mãos, os pés, as orelhas, a coluna, a face e o crânio. Nos pés existem pontos que reflectem a situação da saúde do corpo humano por inteiro. Estimulam-se estas áreas para tentar aliviar dores e distúrbios em várias partes do corpo. A reflexologia consiste na aplicação de uma pressão específica nos chamados pontos reflexos do corpo. Esses pontos localizados nos pés possuem ligações com os nossos órgãos vitais e, por esse motivo, quando massajados resultam em curas e prevenções de doenças que estão relacionadas com eles. Uma massagem feita no ponto certo do pé pode equivaler a uma intervenção cirúrgica. A reflexologia não cura as doenças, estimula a energia vital em pontos específicos ajudando a que o organismo se auto-recupere. A pressão exercida no ponto correcto do pé relaxa o corpo, descontrai músculos e vasos sanguíneos, melhora a circulação, estimula a produção de endorfina e serotonina, que são uma espécie de analgésico que o próprio corpo produz contra sensações de dor. A reflexologia pode auxiliar na cura de inúmeras doenças. Os tratamentos só são efectivos após um mínimo de dez sessões, com uma semana de intervalo entre cada uma. A reflexologia é eficaz no combate a úlceras, gastrites, prisão de ventre, má digestão, tratamento de infecções, asma, bronquites, tendinites e reumatismo. 44


Rosa Maria Coelho Lameira

HOMEOPATIA

Samuel Hahnemann foi um médico do século XVIII (1755-1843) que, insatisfeito com a imprecisão e a ineficácia dos remédios da sua época, decidiu começar a fazer experiências, acabando por criar a homeopatia. Esta baseiase em dois princípios: o da similitude (este princípio diz que para curar uma doença é necessário dar ao doente um remédio que, quando administrado num indivíduo saudável lhe provocaria os sintomas dessa doença) e o princípio da diluição infinitesimal (este diz que quanto mais diluída for a substância maior eficácia tem). A homeopatia centra-se no princípio de que aquilo que provoca a doença também a cura; assim a homeopatia usa doses mínimas de substâncias para curar doenças. As doses usadas são tão baixas que há quem diga que já não existe qualquer partícula dessa substância no medicamento final, mas o que se verifica é que ele mesmo assim é eficaz. A comprovar esta situação está a forte expansão e reconhecimento que a homeopatia está a ter em todo o lado. A homeopatia baseia-se no facto de que é suficiente mostrar ao corpo uma determinada substância para estimular nele as suas defesas contra essa doença, sendo assim ideal para todas as pessoas que não se querem sujeitar à tomada de medicamentos farmacêuticos ou que não os podem tomar devido aos seus efeitos colaterais.

45


Rosa Maria Coelho Lameira

QUIROPRAXIA A quiropraxia é uma medicina alternativa, ou complementar, que focaliza no diagnóstico,

tratamento

e

prevenção

de

problemas mecânicos do sistema músculoesquelético e seus efeitos nas funções do sistema nervoso e saúde geral. Quiropraxia enfatiza a terapia manual incluindo

ajustes

na

espinha

e

outras

manipulações das articulações e tecidos moles.

Tradicionalmente

a

quiropraxia

é

baseada

na

premissa

que

subluxações vertebrais ou disfunções das articulações da espinha podem interferir com o sistema nervoso e resultar em muitos problemas de saúde diferentes. Os quiropraxistas usam uma combinação de tratamentos que são prescrevidos de acordo com as necessidades individuais do paciente. O programa de tratamento do quiropraxista pode incluir ajustes na espinha, terapia nos tecidos moles, exercícios físicos e aconselhamento para saúde e estilo de vida. A quiropraxia foi fundada em 1895 nos Estados Unidos por D.D. Palmer e é praticada em mais de 100 países. Desde o começo a quiropraxia vem sendo objecto de controvérsia na comunidade médica e científica, particularmente a respeito do enfoque metafísico exposto pelos seus fundadores. Tal controvérsia existe também entre os quiropraxistas, sendo que alguns enfatizam o enfoque neuro-músculo-esquelético no seu currículo educacional, afastando-se das explicações metafísicas originais para aquelas que parecem mais citadas. Em 1889 o médico americano Heinrich Matthey começou uma campanha contra aqueles que praticavam medicina sem os mesmos cursos e certificados dos médicos. D.D. Palmer, fundador da quiropraxia, insistiu que sua técnica não precisava da mesma formação que a medicina convencional e foi condenado em 1906 por praticar medicina sem 46


licença. Desde então, médicos e cientistas têm criticado a quiropraxia pela sua falta de comprovação científica. A quiropraxia pode ser considerada de modo geral segura, quando realizadas apropriadamente por alguém com habilidade para realizar as técnicas, porém, complicações podem ocorrer. O procedimento terapêutico principal da quiropraxia, a manipulação da espinha, envolve impulsos direitos para mover a articulação acima da sua amplitude de movimento fisiológica sem exceder o seu limite anatómico. A manipulação da espinha pode ocasionar efeitos adversos como dores novas, piora da dor e rigidez na região afectada. Estima-se que esses efeitos adversos ocorram entre 34-55% dos pacientes, desaparecendo em 24 horas em 80% deles. Em ocasiões raras a manipulação da espinha, particularmente da parte superior,

pode

complicações invalidez

resultar que

permanente

em

ocasionem ou

morte.

Devido à raridade, a incidência desse tipo de complicação é desconhecida. A

contra-indicação

absoluta

da

manipulação da espinha aplica-se a pacientes com problemas como artrite reumatóide e articulações instáveis. Existe contra-indicação relativa para pacientes com osteoporose.

47


António Costa

MEDICINA ORTOMOLECULAR

A medicina Ortomolecular constitui um ramo da chamada medicina alternativa (sem base científica) no qual se acredita que as doenças são resultado de desequilíbrios químicos. Assim, os tratamentos ortomoleculares buscam a restauração dos níveis de vitaminas e minerais considerados ideais no organismo. Este conceito de medicina foi apresentada por Linus Pauling (duas vezes laureado com o Prémio Nobel) em 1956.O termo «ortomolecular» significa equilíbrio molecular. Linus Pauling considerava que a saúde ocorre justamente quando as moléculas do nosso organismo estão em equilíbrio constante, e a doença é o rompimento deste equilíbrio. A medicina ortomolecular tem como objectivo restabelecer o equilíbrio químico do organismo, estudar as suas interacções bioquímicas e actuar para manter o equilíbrio das moléculas, das células, dos órgãos e sistemas que o compõem. A medicina ortomolecular baseia-se na teoria da toxicidade dos radicais livres. Quando respiramos, parte do oxigénio não absorvido pelo corpo é transformado em radicais livres, ou seja, em átomos com um electrão não emparelhado. Para doar esse electrão, estes átomos unem-se às moléculas do corpo, causando desequilíbrios na sua constituição (oxidação), que podem causar muitos males físicos, quando a capacidade de produção de antioxidantes do organismo não é suficiente para compensar o processo de oxidação das moléculas. Neste sentido, a medicina molecular é uma medicina preventiva, que pode contribuir em muito para

48


retardar e amenizar o envelhecimento e as sequelas do processo degenerativo das células. Para entendermos como isto se dá, podemos partir de uma analogia. O organismo é uma máquina que está permanentemente produzindo-se. Durante este processo de produção podem surgir falhas, seja na chegada de matériaprima (vitaminas, minerais, etc.), seja na própria integração de todo e qualquer sistema que compõe a máquina. Estes sistemas devem trabalhar de forma harmoniosa, como uma engrenagem. Estas engrenagens são os sistemas : NEUROENDÓCRINO, PSÍQUICO E IMUNITÁRIO. Qualquer falha nalgum ponto ou mecanismo desta máquina (ser humano) compromete toda a produção (vida), surgindo os defeitos (doença). Por exemplo: uma pessoa deprimida tem mais hipóteses de apresentar infecções recorrentes, já que uma falha no sistema psíquico leva consequentemente a alterações no sistema imunitário. O equilíbrio metabólico obtém-se suprindo as necessidades do organismo em elementos adequados para uma reordenação bioquímica. O papel principal neste equilíbrio cabe às vitaminas, aos sais minerais, aos aminoácidos, aos ácidos gordos essenciais e, quando necessário, a algumas hormonas. Esses mesmos elementos, empregues no tratamento de várias doenças, são considerados medicamentos ortomoleculares, por serem substâncias

que

obrigatoriamente

fazem

parte

do

organismo humano, sendo, portanto,

oferecidos

matérias-primas

que

como o

organismo

utiliza

para

satisfazer

as

suas

necessidades básicas. A alimentação inadequada, o fumo, o álcool, a radiação, a poluição, a exposição prolongada ao sol, também contribuem para gerar radicais livres, que, em excesso, podem vencer os mecanismos de defesa naturais das células e provocar o stress oxidativo, em que milhões de células são danificadas e deixam de cumprir a sua função. 49


António Costa

TERAPIA FLORAL DE BACH Esta terapia foi criada pelo Dr. Edward Bach no séc. XVIX. A terapia floral realiza tratamentos com remédios preparados a partir de flores, arbustos ou

árvores

silvestres,

com

o

intuito

de

restabelecer o equilíbrio emocional do paciente e de facultar o auto-conhecimento. A

terapia

floral

proporciona

alívio,

descanso, entendimento, entre outros.

Patrícia Oliveira

AYURVEDA A Ayurveda foi desenvolvida na Índia há muitos anos. Ayurveda significa, em sânscrito, Ciência (veda) da vida (ayur). Esta terapia assegura que é possível ter um corpo saudável através da alimentação e que cada ser humano é aquilo que é capaz de digerir ( "você é o que você consegue digerir"). Nesta terapia, a massagem também é utilizada para restaurar o equilíbrio físico, psíquico e energético. A massagem ayurvédica actua ora no sistema linfático ora no sistema circulatório ora no sistema energético. Esta terapia é reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde. É aconselhada no tratamento das seguintes doenças: dependência química, alergias, stress, fadiga, depressão, fibromialgia, bloqueios emocionais, problemas musculares e de coluna, lembrando que na Ayurveda não se trata a enfermidade, mas sim o indivíduo. Patrícia Oliveira 50


BIOENERGOLOGIA Bioenergologia é uma palavra de origem grega: bio significa vida, en-ergo tem como significado energia e logos é estudo. A bioenergologia é o estudo das energias de vida. Foi criada

com

o

intuito

de

observar,

comprovar,

sistematizar e catalogar a manifestação das energias que podem ser vitalizadoras ou mortais, quando utilizadas inadvertidamente. A Bioenergologia procura abordar o assunto de forma séria e científica, pois muitos utilizam o conceito de energia sem fundamento. Assim, procura demonstrar de que forma plantas, fungos, bactérias, animais e seres humanos reagem a diferentes tipos de energia; também aborda conceitos como energia orgônica (A 'Energia Orgônica' foi o termo desenvolvido pelo Dr. Wilhelm Reich para descrever a energia universal e substâncias da vida em si.) e o funcionamento de três formas de bioenergias (energias vitais e letais). A bioenergopatia seria a disfunção da energia que promoveria a vida no ser humano, podendo-se então requerer a possibilidade da criação de um sistema terapêutico capaz de detectar e corrigir as disfunções bioenergéticas, que juntas seriam as causadoras de doenças. Alega-se que a bioenergopatia tem obtido resultados efectivos no tratamento e prevenção de vários distúrbios bioenergéticos, que se traduziriam no físico como doenças, em particular, cancro, sida, diabetes, estados depressivos, outras doenças do sistema imunológico, situações de stress sem repercussão clínica e muitas outras. Apesar dessas alegações não há nenhuma comprovação publicada em revistas científicas que corrobore tal causalidade ou que a bioenergopatia seja capaz de prevenir ou tratar quaisquer doenças.

Sandra Pereira 51


Osteopatia A osteopatia deriva das palavras gregas osteon (osso) e pathos (doença). A sua origem data do século XIX, a partir da investigação do médico norte-americano, Andrew Taylor Still, (18281917), que em 1874 estabelece a relação entre a alteração estrutural (músculo-esquelética) e o resto do corpo como elemento chave na saúde. É um tratamento manual e natural, uma vez que o corpo possui uma capacidade de cura e reequilíbrio. A função do osteopata é tratar, através das mãos, as disfunções somáticas e estruturais do corpo. O osteoapata actua no aparelho da locomoção, coluna vertebral, articulações, músculos, ligamentos, entre outros. A osteopatia é recomendada nos seguintes casos: dores nas costas, nas cervicalgias, torcicolos, neuralgia cervicobraquial, dorsalgias, lombalgias, ciática,

lesões

desportivas,

stress,

irritabilidade,

dores

de

cabeça.

É um meio para reencontrar uma postura adequada e movimentos sem dor, ajustando o equilíbrio interno e eliminando tensões; visa uma harmonia holística do corpo, proporcionando bem-estar. A osteopatia actua na prevenção de vários distúrbios, sendo ainda eficaz como complemento a práticas psicológicas e médicas. É um meio de sentirmos o corpo e entrarmos em contacto com as suas tensões e desequilíbrios. A

osteopatia

possui

também

algumas

contra-indicações,

nomeadamente, os reumatismos inflamatórios, cancro, fracturas, vertigens por insuficiência vertebro-basilar, osteoporose avançadas, AVC, trombose, entre outros.

As técnicas utilizadas são: 52


técnicas estruturais: manipulação da disfunção vertebral com impulso de pequena ou alta velocidade.

técnicas funcionais: no tratamento de compressão nervosa com a técnica de pontos gatilhos (gate-control).

técnicas rítmicas e miotensivas: bombeios, estiramentos e facilitação neuro-muscular.

técnicas de relaxamento: relaxamento muscular, massagem dos tecidos para libertar contracturas, espasmos e tensões faciais.

Sandra Pereira

Bibliografia 53


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