Trabalho final formação avaliação rui aparício

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Agrupamento de Escolas Ruy Belo

Centro de Formação de Escolas Novafoco

Trabalho Final do Curso de Formação: “Como tornar a avaliação interna consistente para que a avaliação externa seja complementar”

Formadora: Sandra Canário Ribeiro Formandos: Filipa Pires Flávio Moreira Olga Saúde Rui Aparício Abril 2016


Índice Introdução 1.º Missão e finalidades      

Cultura e clima de escola Participação e envolvimento Imagem externa Relação Escola/Família/Sociedade Sucesso Educativo Disciplina/Indisciplina

2.º Princípios Orientadores  Quadro axiológico de valores

4 5 5 5 6 7 8 9 10 10

3.º Dimensões

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4.º Referencialização

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5.º Operacionalização

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   

Organização/planificação do processo Dimensões avaliadas Metodologias de recolha e análise de dados Fontes de informação privilegiadas

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Referências bibliográficas

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Reflexão Individual

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“A avaliação reflecte a realidade das escolas e permite que os protagonistas se vejam com clareza e rigor. Da compreensão suscitada pela imagem contemplada, nascerá a decisão de corrigir um gesto, limpar o rosto, ou a realização duma operação mais complexa.” Santos Guerra, Miguel (2002)

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Introdução

O presente trabalho foi proposto no âmbito Curso de Formação Como tornar a avaliação interna consistente para que a avaliação externa seja complementar. No seio da União Europeia estão bastante presentes a Qualidade, a Avaliação e a Excelência. A pressão da opinião pública, a exigência da avaliação da qualidade do ensino e a obrigatoriedade de prestação de contas merecem especial atenção no mundo da Educação. As recomendações do Conselho da União Europeia e do Parlamento Europeu produzidas em 2001 destacam a necessidade de incentivar a autoavaliação das organizações escolares como método para promover a aprendizagem e melhorar as escolas. A avaliação interna das escolas, decorrente da Lei n.º 31/2002 de 20 de Dezembro, visa, “a partir de uma análise de diagnóstico”, “a criação de termos de referência para maiores níveis de exigência, bem como a identificação de boas práticas organizativas, de procedimentos e pedagogias relativas à escola e ao trabalho de educação, ensino e aprendizagem, que se constituem em modelos de reconhecimento, valorização, incentivo e dinamização educativa” (Lei n.º 31/2002). Esta dinâmica educativa constitui uma estratégia fundamental para a identificação dos pontos fracos e fortes do desempenho do Agrupamento. Pretende-se que este exercício coletivo de carácter formativo assente no diálogo e no confronto de perspectivas sobre o sentido da escola e da educação e ajude a desenvolver uma cultura de escola. Deste modo, o presente trabalho pretende diagnosticar as seguintes áreas de intervenção do projeto educativo do Agrupamento de Escolas Ruy Belo:   

Área de intervenção – Sucesso Escolar; Área de Intervenção – Indisciplina, absentismo e abandono escolar; Área de Intervenção – Gestão Organizacional/Formação.

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1.º Missão e finalidades  Cultura e clima de escola O Agrupamento de Escolas Ruy Belo é formado por três unidades de ensino, a saber: a E.B.2,3 de Ruy Belo (escola sede do agrupamento), e as escolas E.B.1/JI de Monte Abraão e E.B.1/JI de Monte Abraão 2. Nesta última funciona uma Unidade de Ensino Estruturado para alunos com perturbação do espectro do autismo. Tendo por base o tema do Projeto Educativo do agrupamento de Escolas Ruy Belo, “A escola somos nós”, que pretende que o agrupamento crie uma identidade e estabeleça um vínculo cognitivo e afetivo em todos os que nele se encontram, se projete para além da esfera geográfica em que se insere. Vínculo esse que deve perpetuar-se a partir das vivências propiciadas por todos os empreendedores educativos, tendo em conta a herança cultural, as aptidões, as motivações da população escolar e os recursos existentes. É fundamental ao ser humano sentir-se elemento participante de um todo. Este sentimento surge e desenvolve-se quando somos reconhecidos como pessoas únicas, portadoras de um percurso, de uma história. Urge, pois, propiciar à comunidade educativa oportunidades de contribuir para enriquecer a imagem de um agrupamento que deve ser a casa de todos e em que cada um tem o seu lugar.  Participação e envolvimento Para potenciar a criação da identidade de escola torna-se prioritário apostar em atividades de cariz desportivo, cultural e ambiental que promovam a oportunidade para o desenvolvimento da personalidade da criança/jovem, dos seus dons e aptidões na medida das suas potencialidades, cultivando-se, deste modo, o gosto pela escola. As vertentes desportiva, cultural e ambiental têm como objetivo principal motivar os alunos para que se empenhem no seu desenvolvimento progressivo, desenvolvendo espírito crítico e criativo, partindo das diferentes ideias e vivências. Pretende-se, ainda, melhorar o sucesso educativo, a promoção e visibilidade do 5


agrupamento, a união das três escolas que o integram e a respetiva notoriedade na área geográfica em que se inserem.  Imagem externa Monte Abraão é uma das mais antigas povoações do concelho e uma das freguesias recentemente criadas (24 de julho de 1997, através da Lei n.º 88/1997) que, juntamente com Queluz e Massamá, pertence à cidade de Queluz. Fica situada entre as freguesias Queluz, Belas e Massamá, e tem 1,89 km² de área. A sua população ronda os 40.000 habitantes (21 661,9 habitantes / km²) oriundos de diversas regiões do país e do estrangeiro, nomeadamente dos PALOP. O meio social caracteriza-se por ser heterogéneo e desenraizado. A escola apresenta os seguintes aspetos positivos:     

Competências/saberes diversificados do pessoal docente e não docente; Empenho e qualidade do trabalho docente; Bom relacionamento entre os elementos da comunidade escolar; Desempenho dos Diretores de Turma; Implementação de medidas de reforço educativo, tais como criação da sala de estudo, apoio ao estudo educativo pelo respetivo professor curricular em algumas disciplinas, integrado no horário dos alunos, para alunos que revelam maior índice de insucesso escolar, e apoio personalizado para alunos com necessidades

educativas especiais com PEI (programa educativo individual),  Mobilização dos recursos dos serviços técnico-pedagógicos em prol da integração psicossocial, orientação escolar e educação especial, face ao número crescente de alunos com necessidades educativas especiais;  Persistência da direção da escola na oferta dos Cursos Vocacionais, Percursos Curriculares Alternativos (PCA) assegurando uma diversidade de ofertas formativas e curriculares;  Plano tecnológico - Instalação de equipamentos multimédia (computadores e projetores) nas salas aula;  Melhoria da utilização das novas tecnologias para divulgação da informação interna e externa da escola, mediante o aperfeiçoamento da sua página e vários blogues.

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 Criação do Dia do Patrono aberto à comunidade, desenvolvendo um conjunto de atividades capazes de reforçar uma cultura de proximidade e a divulgação do trabalho realizado no agrupamento;  Diversidade de atividades curriculares e extracurriculares que promovem a vivência cultural, plural e crítica dos alunos (eventos culturais promovidos pelo centro de recursos, grupo coral, atividades de expressão dramática e dança...);  Intervenção da Direção;  Projeto TEIP;  Gabinete do GID e GAAF;  Serviço prestado pelas Bibliotecas no apoio às aprendizagens dos alunos, mas também como catalisadoras de atividades de enriquecimento cultural da comunidade escolar.

        

Em relação à sua imagem externa, são considerados como aspetos a melhorar: Sucesso educativo; Formação em contexto; Melhor articulação curricular entre departamentos; Envolvimento da comunidade educativa; Indisciplina/comportamento dos alunos; Segurança; Vigilância nos espaços exteriores; Oferta diversificada no âmbito das atividades de enriquecimento curricular. Criação de espaços de trabalho e de aulas.

 Relação Escola/Família/Sociedade O agrupamento está inserido num meio socioeconómico difícil, e num ambiente multicultural e heterogéneo, uma vez que recebe muitos jovens dos PALOP e de outras nacionalidades. Assim, mais pertinente se torna a promoção da adaptação, da oportunidade e do desenvolvimento de competências que prepare as crianças/jovens para uma vida adulta ativa numa sociedade cada vez mais exigente. Os alunos provêm, maioritariamente, das freguesias de Monte Abraão e Queluz, embora alguns venham, também, das de Massamá, Idanha e Belas. São oriundos de famílias do território nacional, da Europa não comunitária e dos PALOP, o que se traduz numa diversidade cultural bastante enriquecedora, mas que requer um esforço 7


contínuo quer por parte dos docentes, quer por parte das famílias e das próprias crianças, visando a sua integração e o seu desenvolvimento escolar de modo compensador, e estruturante. Verifica-se que cerca de dois terços dos progenitores tem, apenas, a escolaridade obrigatória, mas revelam expectativas elevadas em relação ao grau de ensino que gostariam que os seus educandos obtivessem. Os pais e encarregados de educação são parceiros fundamentais na construção de uma escola de sucesso. O agrupamento reconhece que as famílias, nomeadamente os pais, são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos e considera o trabalho escolar como complemento do ambiente familiar. De um modo geral, os pais/encarregados de educação inserem-se num nível sócio profissional enquadrado no setor do comércio e serviços, embora também seja significativo o emprego no setor industrial. Quanto ao nível de escolaridade varia entre o 2.º e o 3.º ciclo.  Sucesso Educativo O processo de ensino/aprendizagem é condicionado por vários fatores, dos quais se salientam: a pouca atenção e ou concentração nas aulas, e consequente dificuldade na compreensão da explanação do professor; a falta de orientação no estudo, em casa, a que se alia o pouco tempo a este despendido; os problemas decorrentes de atitudes e comportamentos de indisciplina (provocados, por vezes, pela necessidade de integração no grupo); a dificuldade de aceitação de regras de conduta democraticamente estabelecidas. A percentagem e o número de alunos que transitaram com nível/classificação positiva a todas as disciplinas/áreas disciplinares estão espelhados no quadro que se segue.

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 Disciplina/Indisciplina Como já foi referido no ponto anterior, os problemas decorrentes de atitudes e comportamentos de indisciplina e a dificuldade de aceitação de regras de conduta democraticamente estabelecidas contribuem para o insucesso escolar. Estão previstas no Projeto Educativo as seguintes medidas: prevenir e combater a indisciplina; prevenir a conflitualidade; promover a inclusão dos alunos provenientes dos países estrangeiros; prevenir o absentismo; prevenir o abandono escolar;  desenvolver, nos alunos, a responsabilidade pela aceitação e cumprimento das     

regras de conduta, e do regulamento interno.

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2.º Princípios Orientadores  Quadro axiológico de valores De acordo com o tipo de parâmetro a medir (medição de quantidade ou ou grau de satisfação) é considerado um Ponto Forte (≥ 75%): 

Quando a soma das respostas de Muito Satisfeito e Satisfeito ou Sempre e Muitas vezes é igual ou superior a 75%. É considerado Ponto Fraco (≥ 75%):

Quando a soma das respostas de Pouco Satisfeito e Insatisfeito ou Algumas vezes e Nunca é igual ou superior a 75%. Se após a análise dos inquéritos, e verificada a inexistência de Pontos Fracos,

entendemos fazer referência a Pontos Menos Fortes. Considera-se Ponto Menos Forte quando a soma das respostas de Pouco Satisfeito e Insatisfeito ou Algumas vezes e Nunca é igual ou superior a 20 %.

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3.º Dimensões Tendo por base o modelo PAVE, projeto educativo do Agrupamento, o plano de melhorias, o projeto de intervenção da diretora, o projeto TEIP e as orientações dos órgãos de gestão, foram definidas as seguintes dimensões: a) Área de intervenção: Sucesso Escolar Qualidade da aprendizagem e do ensino:   

O ensino e aprendizagem são adequados? A qualidade do ensino de cada disciplina é monitorizada continuamente? Os critérios de avaliação e progressão são claros para todos?

Apoio às dificuldades de aprendizagem: 

As dificuldades de aprendizagem são detetadas atempadamente e de

 

forma correta? Há um apoio adequado aos alunos com dificuldades de aprendizagem? As dificuldades de aprendizagem são consequência de:…

A escola como local de aprendizagem:  

O currículo está adaptado às necessidades de aprendizagem? Os alunos veem os professores como alguém que os ajuda?

b) Área de Intervenção – Indisciplina, absentismo e abandono escolar A escola como local social  

Há um clima de respeito mútuo entre os alunos? A qualidade das relações entre os alunos e o restante pessoal é favorável à

  

aprendizagem? As regras são claras e aceites por todos? As recompensas e as sanções são aplicadas com equidade e justiça? Em termos gerais, o clima de escola facilita a aprendizagem dos alunos e o seu desenvolvimento?

c) Área de Intervenção – Gestão Organizacional/Formação A escola como desenvolvimento profissional

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A formação contínua proporcionada ao pessoal satisfaz as suas

necessidades e as da escola? Há apoio suficiente e eficaz para o pessoal docente que enfrenta dificuldades?

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4.º Referencialização Tendo por base o modelo de avaliação adotado, tivemos a preocupação, na elaboração do inquérito, de formular todas as questões de acordo com os princípios da pertinência, da clareza e da abrangência, de modo a que os seus utilizadores pudessem, com o mínimo de dúvidas, dar respostas objetivas, segundo a experiência de cada um. O modelo de avaliação adotado, o PAVE - Perfil de Autoavaliação permite alguma flexibilidade na abordagem e é capaz de corresponder à escola que somos, pois identifica um conjunto de áreas na vida das escolas que podem ser consideradas o ponto de partida para a discussão sobre a qualidade e a eficácia, princípios que estão subjacentes às preocupações avaliativas. Definimos o perfil da autoavaliação a implementar, de cujo modelo retiramos os domínios Resultados e o Meio, uma vez que já têm sido escrutinados ao longo dos últimos anos. São objetivos gerais do projeto: 

Promover uma discussão séria e objetiva entre todos os grupos de atores, favorecendo a criação de uma cultura de avaliação mais profunda

Conseguir uma imagem da escola, tal como é vista por professores, alunos e pais;

Ajudar a identificar e a definir áreas prioritárias para avaliar com maior profundidade.

Elaborámos os inquéritos consubstanciados nas seguintes parâmetros de avaliação:     

Qualidade da aprendizagem e do ensino Apoio às dificuldades de aprendizagem. A escola como local de aprendizagem A escola como local social A escola como desenvolvimento profissional

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5.º Operacionalização  Organização/planificação do processo Elaborámos o nosso projeto ação para o presente ano lectivo. A Equipa considerou os seguintes procedimentos:  

1. Criação de Instrumentos para a recolha de informação: (abril 2016) Definição dos domínios de análise; Definição da dimensão da amostra para a aplicação dos inquéritos (alunos do 3.º e 4.º anos de escolaridade no 1.º ciclo, o 6.º ano de escolaridade para o 2.º ciclo e o 9.º ano de escolaridade para o 3.º ciclo; no caso dos pais/encarregados de educação em igual número e correspondente aos respetivos alunos; todos os Educadores de Infância e Professores do 1.º, 2.º e 3.º CEB); 2. Construção dos inquéritos para professores, pais/encarregados de educação e

 

alunos. (abril 2016): 3. Aplicação, recolha e tratamento de informação: (maio 2016) Aplicação dos instrumentos de recolha de informação; Recolha e tratamento estatístico da informação relativa aos Inquéritos; 4. Elaboração do relatório final da autoavaliação do Agrupamento. (julho 2016) 5. Elaboração/apresentação de um Plano de Eficácia e Melhoria. (setembro 2016) 6. Monitorização do Plano de Eficácia e Melhoria. (ano letivo 2016/2017)

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 Dimensões avaliadas PAVE - Perfil de Autoavaliação de Escola Área de intervenção1 – Sucesso Escolar Domínio: Ensino/Aprendizagem

Qualidade da aprendizagem e do ensino

Professores

O ensino e aprendizagem são adequados?

A qualidade do ensino de cada disciplina é monitorizada continuamente?

Que método de ensino utiliza:  Exposição oral.  Trabalho em grupo-turma (coletivo).  Trabalho de grupo.  Trabalho de pares  Trabalho individual  Diferentes modalidades em simultâneo. Em sala de aula utiliza:  Fichas de avaliação.  Fichas de trabalho. Questionários orais.  Trabalhos individuais/grupo  Trabalhos de casa - Registos organizados no caderno diário.  Registo de comportamentos e atitudes. Em grupo disciplinar/departamento participa/promove:  Na análise de resultados.  Sugestões de melhoria.  No trabalho colaborativo (Fichas conjuntas; troca de experiências/materiais…).

Alunos

Enc. de Educação

 O ensino que eu recebo dos meus professores corresponde ao que eu esperava?  Gosto do modo como os meus professores me ensinam?

 Gosto do modo como ensinam o meu educando?  O ensino que é dado ao meu educando corresponde às minhas expetativas?

 O professor de cada disciplina promove a autoavaliação e a reflexão sobre os meus resultados?  Verifico se possuo o material necessário para cada disciplina?  Reconheço a importância de fazer o trabalho de casa?  Preocupo-me em ter comportamentos e atitudes adequados que não prejudiquem o ambiente de aprendizagem?

 Tenho conhecimento dos momentos de avaliação do meu educando? (datas de fichas de avaliação; conteúdos a avaliar…)  Procuro saber os progressos do meu educando ao longo do processo de avaliação?  Consulto, periodicamente, o programa “Inovar” e a caderneta do aluno (para tomar conhecimento do comportamento do meu educando)?  Verifico se o meu educando possui o material necessário para cada disciplina?

1 De acordo com Projeto Educativo do Agrupamento 2013-2016

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Apoio às dificuldades de aprendizagem

Os critérios de avaliação e progressão são claros para todos?

 Os critérios de avaliação e progressão são entregues e explicados aos alunos?

As dificuldades de aprendizagem são detetadas atempadamente e forma correta? (articulação)

Para detetar dificuldades realiza/preenche/promove:  Fichas diagnósticas;  Fichas de referenciação SPO; EE; GAAF.  Ficha de conhecimentos não adquiridos.  Reuniões de articulação entre anos.  Reuniões de articulação entre disciplinas.  Reuniões de articulação entre ciclos.

Há um apoio adequado aos alunos com dificuldades de aprendizagem?

As dificuldades de aprendizagem são consequência de: …

 Estou informado sobre diferentes serviços de apoio que a escola oferece?  Estou satisfeito com o apoio dado pelos diferentes técnicos?  O apoio educativo responde às dificuldades de caráter temporário?  O apoio personalizado responde às dificuldades de caráter permanente?  O reforço e a consolidação das aprendizagens repercutem-se na melhoria das aprendizagens? As dificuldades de aprendizagem são consequência de:  Absentismo dos alunos?  Indisciplina dos alunos?

 Os professores da minha turma informam os alunos sobre os conteúdos a avaliar e os objetivos das disciplinas (matrizes)?  Tenho conhecimento dos critérios de avaliação e progressão de cada disciplina?

 Recebo orientação como devo estudar?  Sou informado(a) periodicamente sobre os progressos e dificuldades)?

 Estou satisfeito com o apoio dado pelos diferentes técnicos?  O apoio preocupa-se em responder sempre atempadamente às dificuldades que se te colocam?

As dificuldades de aprendizagem são consequência de:  Absentismo dos alunos?  Absentismo dos professores?

 Tenho conhecimento sobre os conteúdos a avaliar e os objetivos das disciplinas (matrizes)?  Tenho conhecimento dos critérios de avaliação e progressão de cada disciplina?  Recebo orientação como o(s) meu(s) educando(s) devem estudar?  Sou informado(a) periodicamente sobre os progressos e dificuldades do(s) meu(s) educando(s)?  Estou informado sobre diferentes serviços de apoio que a escola oferece?  O serviço de Psicologia e Orientação apoia os nossos filhos nas escolhas vocacionais?  O apoio educativo responde às dificuldades de caráter temporário?  O apoio personalizado responde às dificuldades de caráter permanente?  O reforço e a consolidação das aprendizagens repercutem-se na melhoria das aprendizagens? As dificuldades de aprendizagem são consequência de:  Absentismo dos alunos?  Absentismo dos professores?

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 Indisciplina dos alunos?  Má preparação prévia dos alunos?  Falta de interesse dos alunos?  Fraco envolvimento dos pais/encarregados de educação nas atividades da escola?  Fraco envolvimento dos pais/encarregados de educação no acompanhamento dos trabalhos dos seus educandos?  Falta de conservação de espaços e instalações?  Falta de recursos humanos?  Falta de recursos materiais?  Falta de apoio dos órgãos de gestão  Do meio socioeconómico?

    

    

O currículo está adaptado às necessidades dos alunos?

A escola como local de aprendizagem

Os alunos veem os professores como alguém que os ajuda?

 A oferta disponibilizada responde à necessidades dos alunos?

X

Má preparação prévia dos alunos? Má qualidade do ensino? Falta de interesse dos alunos? Fraco envolvimento dos pais/encarregados de educação nas atividades da escola? Fraco envolvimento dos pais/encarregados de educação no acompanhamento dos seus educandos? Falta de conservação de espaços e instalações? Falta de recursos humanos? Falta de recursos materiais? Falta de apoio dos órgãos de gestão? Do meio socioeconómico?

 A oferta disponibilizada responde à necessidades dos alunos?  Tenho confiança nos meus professores?  Sinto que os meus professores:  Estão disponíveis?  Estão motivados?  Sabem ouvir?  Promovem a minha autoconfiança e o espírito de resiliência?  Os professores têm em conta o meu estilo de aprendizagem?

 Indisciplina dos alunos?     

    

Má preparação prévia dos alunos? Má qualidade do ensino? Falta de interesse dos alunos? Fraco envolvimento dos pais/encarregados de educação nas atividades da escola? Fraco envolvimento dos pais/encarregados de educação no acompanhamento dos seus educandos? Falta de conservação de espaços e instalações? Falta de recursos humanos? Falta de recursos materiais? Falta de apoio dos órgãos de gestão? Do meio socioeconómico?

 A oferta disponibilizada responde à necessidades dos alunos?

 Tenho confiança nos professores do(s) meu(s) filho(s)?

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Área de Intervenção – Indisciplina, absentismo e abandono escolar

Há um clima de respeito mútuo entre os alunos?

 Os alunos sentem-se à vontade para reclamar ou dar opiniões?  As regras de disciplina da escola favorecem a convivência democrática e cívica?  As regras de disciplina da escola incutem o respeito pelos outros?  As regras de disciplina da escola incutem o respeito pela preservação do ambiente?  Os conflitos são resolvidos com justiça e de forma pedagógica?  Os professores estimulam a participação democrática dos alunos no seu dia-a-dia, dentro e fora da escola?

 Sentem-se à vontade para reclamar ou dar opiniões?  As regras de disciplina da escola favorecem a convivência democrática e cívica?  As regras de disciplina da escola incutem o respeito pelos outros?  As regras de disciplina da escola incutem o respeito pela preservação do ambiente?  Os conflitos são resolvidos com justiça e de forma pedagógica?  Os professores estimulam a participação democrática dos alunos no seu dia-a-dia, dentro e fora da escola?

A qualidade das relações entre os alunos e o restante pessoal é favorável à aprendizagem?

 Há uma boa relação entre os alunos e os professores?  Há uma boa relação entre os alunos e os assistentes operacionais?  Há uma boa relação entre os alunos e os técnicos especializados?

 Tenho confiança no pessoal docente e no pessoal não docente da escola?  Sinto-me respeitado pelo pessoal não docente da escola?

As regras são claras e aceites por todos?

 As regras são claras e aceites por todos?  Se respondeu não, porquê?

 As regras são claras e aceites por todos?  Se respondeu não, porquê?

A escola como local social

As recompensas e as sanções são aplicadas com equidade e justiça? Em termos gerais, o clima de escola facilita

 As recompensas e as sanções são

aplicadas com equidade e justiça?  Se respondeu não, porquê?  Como considera em termos gerais, o

 Os alunos sentem-se à vontade para reclamar ou dar opiniões?  As regras de disciplina da escola favorecem a convivência democrática e cívica?  As regras de disciplina da escola incutem o respeito pelos outros?  As regras de disciplina da escola incutem o respeito pela preservação do ambiente?  Os conflitos são resolvidos com justiça e de forma pedagógica?  Os professores estimulam a participação democrática dos alunos no seu dia-a-dia, dentro e fora da escola?  Tenho confiança nos professores do(s) meu(s) filho(s)?  Tenho confiança no pessoal não docente da escola?  Tenho uma boa relação com os professores do(s)  meu(s) filho(s)?  As regras são claras e aceites por todos?  Se respondeu não, porquê?

 A Direção sabe gerir, com justiça, os conflitos que surgem nesta escola?

 A Direção sabe gerir, com justiça, os conflitos que surgem nesta escola?

 As regras de disciplina da escola

 As regras de disciplina da escola

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a aprendizagem dos alunos e o seu desenvolvimento?

clima de escola facilita a aprendizagem dos alunos e o seu desenvolvimento?  Se respondeu não, porquê?

favorecem a boa convivência entre todos?  A escola diminui os casos de indisciplina?

favorecem a boa convivência entre todos?  A escola diminui os casos de indisciplina?

Área de Intervenção – Gestão Organizacional/Formação

A escola como desenvolvimento profissional

A formação contínua proporcionada ao pessoal satisfaz as suas necessidades e as da escola? Há apoio suficiente e eficaz para o pessoal docente que enfrenta dificuldades?

 A formação contínua proporcionada ao pessoal satisfaz as suas necessidades e as da escola?  Se respondeu não, porquê?

X

X

 Há apoio suficiente e eficaz para o pessoal docente que enfrenta dificuldades?  Se respondeu não, porquê?

X

X

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Metodologias de recolha e análise de dados O inquérito por questionário é uma técnica de observação não participante que se apoia numa sequência de perguntas ou interrogações escritas que se dirigem a um conjunto de indivíduos (inquiridos), que podem envolver as suas opiniões, as suas representações, as suas crenças ou várias informações factuais sobre eles próprios ou o seu meio. O inquérito por questionário distingue-se da entrevista, porque a aplicação do inquérito exclui em alguns casos a relação de comunicação oral entre inquiridor e inquirido (entrevistado), característica da situação de entrevista - é o que se passa nos questionários de administração direta (ou autoadministrados), em que o próprio inquirido regista as suas respostas. Só nos inquéritos de administração indireta, nos quais é o inquiridor quem formula as perguntas e regista as respostas do inquirido, se estará numa situação semelhante à da entrevista. Esta técnica é adequada ao estudo extensivo de grandes conjuntos de indivíduos (normalmente através da medida de certos atributos de uma sua amostra representativa), mas tem importantes limitações quanto ao grau de profundidade da informação recolhida. As respostas dos questionários são de resposta curta do tipo escala de Likert. Este tipo de escala de resposta é usada habitualmente em questionários, e é a escala mais usada em pesquisas de opinião. Ao responderem a um questionário baseado nesta escala, os inquiridos especificam seu nível de concordância com uma afirmação. Para a análise de dados irá ser seguido o modelo quantitativo usando um programa de tratamento de dados (Excell ou Spss), uma vez que os dados recolhidos são de natureza quantitativa.  Fontes de informação privilegiadas Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Ruy Belo Projeto de Intervenção da Diretora Plano de Melhorias Inquéritos

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Referências bibliográficas

Azevedo, J. (2007). Avaliação das escolas: fundamentar modelos e operacionalizar processos. In Conselho Nacional da Educação, Avaliação das escolas modelos e processos. Lisboa: Comissão Nacional de Educação Macbeath, J.; Schratz, M.; Meuret, D.; Jakobsen, L. (2005). A História de Serena – Viajando rumo a uma Escola melhor. Porto: ASA Edições, SA. Santos Guerra, Miguel (2002). Entre Bastidores. O lado oculto da organização escola. Porto: Asa. Lei n.º 31/2002, de 20 de Dezembro – Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino Não superior. Plano de Melhorias do Agrupamento Ruy Belo Projeto de Intervenção da diretora do Agrupamento Ruy Belo Projeto Educativo do Agrupamento Ruy Belo Projeto Teip do Agrupamento Ruy Belo

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Reflexão Individual 

Reflexão sobre o trabalho desenvolvido Inscrevi-me nesta ação de formação por convite da Senhora Diretora do

Agrupamento de Escolas Ruy Belo e porque os objetivos definidos e os conteúdos divulgados iam ao encontro das minhas necessidades formativas, uma vez que pertenço ao grupo de autoavaliação do agrupamento. Ao grupo de autoavaliação, foi-nos pedido o registo dos aspetos positivos da organização e do funcionamento do agrupamento, identificar as áreas mais problemáticas e os aspetos a melhorar, e, na sequência deste trabalho, propor aos vários órgãos estratégias de melhoria e soluções mais adequadas para os problemas encontrados. Atualmente existe a necessidade de incentivar a autoavaliação das organizações escolares como método para promover a aprendizagem e melhorar as escolas. Durante a ação concluiu-se que um processo de autoavaliação tem por objetivos:  Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da organização da escola e dos seus níveis de eficiência e eficácia;  Assegurar o sucesso educativo baseado numa política de qualidade, exigência e responsabilidade;  Incentivar ações e processos de melhoria da qualidade, do funcionamento e dos resultados da escola;  Garantir a credibilidade do desempenho da escola;  Atingir a certificação dos padrões de qualidade da escola. Um processo de autoavaliação também pretende dar continuidade ao seu processo de melhoria contínua de um agrupamento de escolas, ficando este a par dos seus pontos fortes e das fragilidades que possam existir, para que as possa analisar e corrigir os eventuais desvios face ao planeado, como por exemplo, no seu projeto educativo. Nesta formação definiram-se inicialmente e de forma clara os objetivos e os critérios de avaliação a atingir pelos formandos.

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A troca de saberes e de experiências durante o processo, nas sessões presenciais, permitiu delinear objetivos, estratégias e metodologias, buscando a maximização da eficácia e adequação do projeto em desenvolvimento. Foi criado nesta formação um espaço em que os momentos de reflexão acerca do que se pratica escola, promoveram a ligação entre as competências adquiridas e a implementação da sua utilização. Salientou-se também a importância do acompanhamento do processo e dos resultados do projeto a desenvolver. A execução do trabalho final desta formação surgiu como uma dimensão natural, procurando claramente uma estruturação em torno do projeto a desenvolver, o que resultou num acréscimo de influência e de alcance dos saberes adquiridos, assim dinamizados pela troca de opiniões entre formador e formandos, consolidando competências e promovendo a reflexão através da partilha. Nunca é excessivo sublinhar que coexistiu, nesta ação de formação, uma partilha dos saberes adquiridos, das dúvidas, das reticências e da diversidade das opiniões, foram notáveis, consubstanciando assim o espírito de uma formação. Esta ficou centrada no resultado da riqueza dos debates e da gestão do grupo. As estratégias utilizadas ao longo das diferentes sessões pareceram-me terem sido adequadas tanto em termos de seleção como de implementação, com o necessário equilíbrio entre a componente prática e a teórica. Quanto aos meios utilizados, considerou-se a sua utilização adequada ao bom desempenho global da formação. Direi que formação teve o mérito de dotar-me com conhecimentos e ferramentas que me permitem encaram o processo de autoavaliação de uma maneira mais objetiva. Os conteúdos abordados e discutidos ao longo das sessões permitiram elaborar o trabalho final que consiste num plano de trabalho para a equipa de autoavaliação do agrupamento. 

Reflexão sobre a importância da formação no desenvolvimento profissional do professor Saliento como aspetos mais positivos da formação, os seguintes:

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 A boa estrutura das sessões - A metodologia utilizada, partindo de aspetos mais gerais, atingindo, progressivamente aspetos mais concretos contribuiu para que a realização das tarefas propostas estivessem, devidamente enquadradas;  A qualidade dos recursos disponibilizados - A bibliografia proposta, os textos elaborados pela formadora foram bons pontos de referência para o desenvolvimento das atividades;  A pertinência das tarefas propostas - Na sua generalidade, proporcionaram desafios para a reflexão sobre a temática. As tarefas foram também um incentivo ao rigor e à qualidade, estimulando-me a ultrapassar as dificuldades, que por vezes surgiam, nomeadamente o tempo disponível para as realizar;  A interação entre os formandos – Considero que a atitude do grupo foi sempre construtiva com intervenções valorativas que nos incentivaram a continuar e nos acrescentaram conhecimento; Como constrangimentos desta ação de formação saliento o facto de serem apenas vinte cinco horas. Todos os conteúdos abordados poderiam, levar-nos a muitas mais horas de discussão e reflexão sobre a autoavaliação das escolas. Termino referindo que esta ação foi uma formação de sucesso que superou as minhas expectativas e as atividades desenvolvidas incentivaram-me para continuar a investir na formação contínua e incrementar um trabalho continuado cada vez mais exigente, sério, inovador e motivador para os alunos comunidade educativa. Agradeço à nossa formadora, Sandra Canário Fonseca, pela sua dedicação, o seu entusiasmo, a sua sabedoria, a sua partilha e a sua disponibilidade, nesta ação de formação que foi uma mais valia para todos nós. A todos os colegas deste grupo de trabalho, agradeço a sua partilha e o seu contributo na minha formação.

O Formando Rui Miguel Lourenço Martins Carvalho Aparício

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