Trabalho de MIEC

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Mestrando Rui Miguel Lourenço Martins Carvalho Aparício

Mestrado em Ciências da Educação - Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores

Métodos de Investigação e Escrita Científica: Síntese Reflexiva

Professora: Professora Doutoranda Maria Fernanda Lopes

Lisboa


Métodos de Investigação e Escrita Científica

Março de 2012

Rui Aparício – Mestrado em Ciências da Educação - Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores

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ÍNDICE

1. Nota introdutória

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2. Contexto de participação 2.1.

Expectativas iniciais: Motivos de interesse na frequência do

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Módulo MIEC 3. Breve narrativa do módulo (síntese reflexiva englobando todos os pontos abordados na aula) 4. Apreciação crítica do módulo 4.1.

Metodologia utilizada

6

8

5. Conclusão 5.1.

Contributo da frequência do Módulo no desenvolvimento

8

profissional 6. Fontes de consulta 6.1.

Bibliográficas

6.2.

Eletrónicas

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“ […] aprendemos verdadeiramente quando o novo

conhecimento

foi

de

tal

maneira

integrado por nós e incluído na nossa experiência passada e presente que alterou o nosso comportamento e transformou a nossa perceção do mundo e dos outros” Maria Amália Medeiros in As Três Faces da Pedagogia 1975

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1.

NOTA INTRODUTÓRIA

Ser professor, numa sociedade em permanente mudança e transformada pela inovação científica, tecnológica e pedagógica, é uma profissão que obriga a uma constante atualização de conhecimentos, de práticas, de estratégias e de reflexão. Desde o ano letivo 2003/2004 que sou professor e desde então que procuro uma atualização dos meus conhecimentos e das minhas práticas. Frequentei ações de formação continua no âmbito da minha formação inicial (matemática e ciências da natureza) e o mestrado em ensino das ciências. Mas desde do ano letivo 2010/2011 que senti necessidade em adquirir formação na área da gestão e supervisão. Assim, frequentei na Escola Superior de Educação Almeida Garrett, a ação de formação: “Gestão Estratégica em Administração Escolar”. A experiência foi bastante interessante e aumentou o meu interesse por esta área das ciências da educação. A minha candidatura ao curso de mestrado em Ciências da Educação - Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores decorreu de forma natural ao interesse referido anteriormente. Segundo Vieira, Flávia e Moreira, Maria, a supervisão é definida “como teoria e prática de regulação de processos de ensino e de aprendizagem em contexto educativo formal”, sendo a sua focalização a sala de aula (Vieira e Moreira, 2011 pp. 11). Deste modo, penso que adquirindo competências na área da supervisão pedagógica poderei analisar e refletir sobre a minha atividade dentro da sala de aula e, assim, desenvolver um percurso profissional mais sustentado.

2.

CONTEXTO DE PARTICIPAÇÃO

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2.1.

EXPECTATIVAS INICIAIS: MOTIVOS DE INTERESSE NA FREQUÊNCIA DO MÓDULO MIEC

Estou a terminar a minha dissertação em didática das ciências, “As TIC no ensino das ciências”, onde adquirir um novo conjunto de ferramentas tecnológicas. Mas no final no ano letivo 2010/2011, após o processo da avaliação de desempenho docente senti necessidade de aprofundar conhecimentos na área da supervisão, uma vez que, para ser melhor professor, necessitava de desenvolver competências ao nível do planeamento, controlo, avaliação e atualização do desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Deste modo, o Mestrado em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores surgiu como resposta a esta necessidade. Quando tive acesso à calendarização do mestrado fiquei mais convencido de que tinha feito a opção correta, porque fazia todo o sentido iniciar o plano de estudos, com um módulo denominado Métodos de Investigação e Escrita Científica – MIEC, fazia todo o sentido. Assim, as minhas expectativas eram elevadas, apesar de este módulo ter apenas cinco horas. O meu interesse pelo módulo era elevado, uma vez que estava relacionado com o modo e métodos de escrita, suas regras e normas e como estas devem ser adotadas, ao longo de um trabalho de projeto de investigação. E como já referi, era muito importante iniciar um percurso de investigação com os itens necessários para a correta construção um projeto de investigação.

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3.

BREVE NARRATIVA DO MÓDULO

(SÍNTESE REFLEXIVA ENGLOBANDO TODOS OS PONTOS ABORDADOS NA AULA) O módulo MIEC iniciou-se pelas nove horas e quinze minutos do dia vinte e quatro de Março de dois mil e doze, dando início ao Mestrado em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores. A docente do módulo, a Professora Doutoranda Maria Lopes, apresentou e solicitou que cada um dos mestrandos também o fizesse. Foram apresentados os objetivos e as competências a desenvolver, nomeadamente, adquirir conhecimentos nos domínios dos métodos de investigação e escrita científica, como objetivo e a realização de um trabalho final de mestrado como competências a desenvolver. De seguida, foi-nos apresentado os conteúdos programáticos do módulo a metodologia e a avaliação. No que diz respeito à metodologia, foi-nos apresentada a metodologia do trabalho de projeto, nomeadamente a abordagem autobiográfica. A primeira tarefa proposta ao grupo: foi-nos pedido que escrevêssemos palavras que relacionadas com a autobiografia. O grupo onde estava inserido escreveu: “Reflexão sobre o Eu”. Dando continuação à abordagem autobiográfica, foi feito num trabalho de grupo, com análise do discurso proferido por Veiga (2010) – “Eu, professora: uma narrativa autobiográfica”, que refere o ciclo de vida desde as influências do meio familiar e social influenciaram a trajetória profissional da protagonista, que ao longo da carreira encontrou obstáculos e tensões, mas também reconhecimento e prémios que resultaram no seu enriquecimento pessoal e profissional. Registando-se que uma autobiografia inclui três dimensões: O conhecimento sobre si mesmo, o conhecimento sobre a sua atividade profissional e a descrição reflexiva sobre os momentos mais significativos do percurso profissional. Após a leitura do texto anterior analisamos o que refere Huberman (2007, pp. 31-62), O ciclo de vida profissional dos professores, que está dividido em sete fases: entrada na carreira, estabilização, diversificação, pôr-se em questão, serenidade e distanciamento afetivo, conservantismo e lamentações e desinvestimento. Estas sete fases interligam-se e complementam-se, não se revelando compartimentos estanques. No slide seguinte, a professora doutoranda Maria Lopes, apresentou-nos uma frase de Deshaies (1997, p. 19): “A ideia-chave se centra na formulação do problema como foco da metodologia da investigação científica. Sem problema, não há investigação”. Assim, deve ser feita a questão da investigação, os objetivos gerais, objetivos específicos e as questões parcelares. Posteriormente visualizou-se como elaborar uma autobiografia, seguindo a metodologia de investigação, as regras de escrita científica e as normas da American Psychological Association – APA. Para elaborar um trabalho de investigação é necessário Rui Aparício – Mestrado em Ciências da Educação - Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores

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um problema, fazer o seu desenvolvimento, nomeadamente a recolha/análise dos dados e elaborar uma conclusão de acordo com os resultados obtidos. A professora doutoranda Maria Lopes também referiu que, relação à escrita científica, é necessário considerar: a clareza na expressão, a consistência a utilização de uma linguagem com uso da 3ª pessoa do singular, o uso de parágrafos curtos e a utilização de citações ao longo do texto com as respetivas referências bibliográficas. Seguidamente iniciámos, em grupo, a análise de alguns parágrafos de três artigos sobre autobiografia. Os artigos foram: “Sobre o conceito de formação na abordagem (auto) biográfica”, Bragança (2011, p. 158), “O uso de narrativas autobiográficas no desenvolvimento profissional de professores”, Freitas & Galvão (2007, pp. 220-221) e “Narrativas autobiográficas de professores: um caminho para a compreensão do processo de formação” Saveli, (2006, pp. 95-96), de modo a elaborar uma síntese de cada um aplicando as regras da escrita científica.

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4.

APRECIAÇÃO CRÍTICA DO MÓDULO 4.1.

METODOLOGIA UTILIZADA

Penso que as cinco horas de trabalho proporcionaram a análise sobre os conceitos da narrativa autobiográfica e métodos de investigação permitindo uma consolidação sobre as investigações quantitativa e qualitativa. A apresentação da professora doutoranda Maria Lopes sobre as normas APA esclareceram as minhas dúvidas sobre a aplicação destas normas na realização de um trabalho. O modo como a professora doutoranda Maria Lopes promoveu o trabalho de grupo, permitiu a diversidade de opiniões o que facilitou o esclarecimento de dúvidas. A professora teve sempre presente, tanto ao nível da transmissão de conhecimentos como no poio aos grupos de trabalho. Sempre que solicitada, respondia às questões colocadas, fazendo sugestões e para um melhor esclarecimento usava a sua experiência de vida.

5.

5.1.

CONCLUSÃO

CONTRIBUTO DA FREQUÊNCIA DO MÓDULO NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

Com certeza que a frequência deste módulo permitiu esclarecer dúvidas sobre as metodologias de investigação e as regras da escrita científica. Mas permitiu refletir sobre o nosso percurso profissional, ou seja como a autobiografia nos permitir consolidar a nossa profissão e nos dá “pistas” para o passo seguinte da nossa carreira. Em termos de avaliação, penso que dezoito valores será uma nota justa, uma vez em que fui assíduo e pontual e cumpri os prazos definidos na aula. Participei no trabalho de grupo expressando as minhas ideias e opiniões. Na realização da síntese reflexiva, fui empenhado, li e apliquei a informação fornecida e cumpri os prazos estabelecidos.

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6.

FONTES DE CONSULTA

6.1. Bibliográficas  Altet, M. (2000). Análise das práticas dos professores e das situações pedagógicas. Coleção Ciências da Educação Século XXI, n.º 5. Porto Editora. Porto.  Medeiros, Maria Amália. (1975). As Três Faces da Pedagogia. Lisboa, Livros Horizonte.  Primo, J. e Mateus, D. (2008). Normas para a elaboração e apresentação de teses de doutoramento. (Versão 4). Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia. Lisboa. 6.2. Eletrónicas Bragança, I. F. S. (2011). Sobre o conceito de formação na abordagem

(auto)biográfica. (pp. 157-164). Acedido em 25 de março de 2012, em http://revistaseletronicas.pucrs.br/faced/ojs/index.php/faced/article/view/8700/6352 Breve resumo das Normas APA. 5ª Edição. Acedido em 24 de março de 2012.

http://portal.esars.pt/joomla/phocadownload/normas%20apa.pdf Freitas, D. e Galvão, C. (2007), O uso de narrativas autobiográficas no

desenvolvimento profissional de professores. (pp. 219-233). Acedido em 25 de março de 2012, em http://www.cienciasecognicao.org/pdf/v12/m347196.pdf Galli, S. (2010). Métodos de investigação e escrita científica. Curso de Mestrado

em Ciências da Educação na Especialidade de Administração Escolar. Escola Superior de Educação Almeida Garrett. Acedido em 28 de março de 2012, em http://www.slideshare.net/viviprof/aula1arquivoalunos Normas para a apresentação de referências bibliográficas. Acedido em 24 de

março

de

2012,

em

http://redepsicologia.com/formatacao-escrita-citacoes-

referencias-bibliograficas-segundo-normas-apa Oliveira, E. e Sousa, A. (2010). Metodologias de investigação científica. Acedido

 em

28

de

março

de

2012,

em

http://paginas.fe.up.pt/~eol/PRODEI/mic1011_files/apresentaMIC.pdf 

Saveli, E. L. (2006). Narrativas autobiográficas de professores: um caminho para a compreensão do processo de formação. (pp. 94-105). Acedido em 26 de março de 2012, em http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=2677043

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Veiga, I. P. A.. (2011). Eu, professora: uma narrativa autobiográfica. (pp. 183191).

Acedido

em

26

de

março

de

2012,

em

http://redalyc.uaemex.mx/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=193514392011

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